segurança pública nos municípios paulistas

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Este estudo contém instrumentos de orientação para a construção de ações inovadoras em segurança pública no estado, com foco na gestão municipal e nas inter- relações estabelecidas para o desenvolvimento da política. Apresenta os resultados de pesquisas realizadas e contempla a caracterização dos municípios relacionada às dimensões de sua atuação na área de segurança pública e por fim destaca

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Governo do Estado de São Paulo Geraldo Alckmin

Secretaria da Segurança PúblicaFernando Grella Vieira

Secretaria de Planejamento e Desenvolvimento RegionalJulio Semeghini

Fundação Prefeito Faria Lima – CepamLobbe Neto

Cepam

Coordenação Técnica | Fábio Salomão

Equipe Técnica | Isabete Gabriel da Silva e Sílvia Rodrigues Bio

Colaboração | Alfredo Sant’Anna Júnior, João Luís Anselmo, Josefina De Léo Ballanotti, Juarez Nunes Mota,

Júlio César Carreiro, Márcia Dias, Maria do Carmo Meirelles Toledo Cruz e Sílvia Maura Trazzi Seixas

Estagiários | Rodrigo Sanchez de Queiroz Camarinha e Rômulo Augustus Falcão

Produção Editorial

Coordenação | Adriana Caldas, MTB 23.878

Editoração de Texto e Revisão | Eva Célia Barbosa e Vanessa Umbelina

Direção de Arte | Michelle Nascimento

Chefia de Arte | Carlos Papai

Assistência de Arte | Janaina Alves Cruz da Silva

Estagiária | Amanda Dourado Bueno

Tiragem | xx mil

Secretaria da Segurança Pública

Responsáveis Técnicos | Joyce Luziara Corrêa e Valdir Assef Júnior

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SÃO PAULO, 2013

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O estado de São Paulo tem os indicadores criminais mais baixos do Brasil. O combate à criminalidade é, contudo, uma batalha que se vence todos os dias. Isso se faz com a capacitação e fortes investimentos em tecnologia e inteligência policial. E tudo fica mais fácil quando existe a soma estratégica de forças entre União, estado e municípios.

Dentro desse contexto, o competente trabalho desenvolvido pelo Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal (Cepam) cumpre papel de extrema importân-cia, levando ao gestor municipal um detalhamento do cenário encontrado em sua ci-dade e região.

Os dados comparativos e estatísticos permitem uma reavaliação das políticas municipais de segurança, seus avanços e equívocos. A tabulação desses números oferece condi-ções para que o município crie medidas eficientes em parceria com as forças estaduais e sempre sintonizadas ao planejamento federal de investimentos na área.

É, sem dúvida, um documento para ser profundamente estudado, e suas orientações devem ser colocadas em prática. Parabéns a todos que participaram deste trabalho que se configura como uma importante ação dentre nossos permanentes esforços para levar mais segurança ao povo paulista.

Boa leitura!

Geraldo Alckmin

Governador do Estado de São Paulo

_ A P R E S E N T A Ç Ã O

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Com a iniciativa da Secretaria Estadual de Segurança Pública de realizar esta pesquisa, tivemos a oportunidade de conhecer um pouco mais sobre a organização da segurança pública nos municípios.

Esse diagnóstico possibilita refletir sobre o que vem sendo realizado pelos municípios, bem como traçar novas diretrizes, ações e projetos, de maneira a aumentar a sinergia entre o estado e o Poder Público local, tornando os resultados mais eficazes.

Nós do Cepam, que há 45 anos trabalhamos pelo fortalecimento dos municípios, esperamos, com este trabalho, contribuir para o desenvolvimento de políticas que melhorem a qualidade de vida dos cidadãos paulistas.

Lobbe NetoPresidente do Cepam

A transparência, a integração e o controle social, por meio da participação da sociedade civil, são premissas fundamentais para a boa condução dos programas de Estado que visam dar resposta aos anseios principais da população. Esses são os imperativos categóricos que devem dar o diapasão na questão da segurança.

Nesse sentido, o papel dos municípios é fundamental. Em que pese a Constituição Federal consagrar aos estados e à União as principais ações de combate à violência e à criminalidade, as cidades, por meio dos agentes públicos municipais e de suas comunidades, têm um papel de extrema importância, o de colaborar com a prevenção, com sugestões e políticas públicas complementares que auxiliem as polícias a cumprirem seu mister com mais eficiência.

Foi pela observação de tais quesitos que lançamos agora, em parceria com o Cepam, esta importante publicação que visa propiciar a todos os municípios ferramentas técnicas que favorecerão a integração com o Estado no campo da segurança. Não tenho dúvida de que tal iniciativa terá, em larga medida, a melhoria da qualidade de vida como dividendo principal.

Fernando Grella VieiraSecretário de Estado da Segurança Pública

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_ N O T A P R é V I A

Nas duas últimas décadas, o Brasil tem vivenciado intenso envolvimento de seus municípios no desen-volvimento e na execução de políticas públicas de segurança e de prevenção à violência e à criminalidade.

A estrutura do sistema de segurança pública no País está organizada sob a responsabilidade constitucional do governo estadual (art. 144 da Constituição Federal de 1988), cabendo ao município ações de prevenção que agreguem outras políticas públicas, como as de inclusão social e o desenvolvimento de ações voltadas ao cotidiano do munícipe. Porém, a elevação dos índices de criminalidade, ocorrida a partir dos anos 1980, instigou pressões sociais sobre as autoridades municipais, isto é, sobre prefeitos e vereadores, quanto à necessidade de fortalecer a participação municipal.

Como resposta a essa realidade, muitos municípios iniciaram um novo modelo de participação no sistema de segurança pública, com a estruturação de organismos e ampliação de suas funções. Isso pode ser cons-tatado desde 1988, ano em que 129 novos municípios do estado de São Paulo estabeleceram a guarda civil municipal. Atualmente, segundo pesquisa publicada pela Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Esta-tística (IBGE)1, 188 municípios possuem guarda civil, o que representa aproximadamente 30% dos municípios do estado. Na mesma direção, ações do governo federal, por intermédio da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp), fortalecem a atuação municipal por meio de programas e transferência de recursos.

No entanto, a crescente participação municipal demonstra multiplicidade nas atuações. Considera-se funda-mental que a Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP/SP) tenha conhecimento das iniciativas e esforços empreendidos na esfera municipal, de maneira que identifique possibilidades de coope-ração e articulação de ações, bem como eventuais sobreposições de esforços, preservando e aprimorando as competências e atribuições das instituições envolvidas, sem ferir ou subverter os princípios constitucionais.

Presume-se que as discussões e os estudos relacionados à segurança pública no Brasil necessitam ser ampliados, e também que as três esferas de governo e a sociedade civil estejam integradas. Este estudo contém um instrumento de orientação quanto à possibilidade de construção de ações inovadoras em segu-rança pública no estado de São Paulo.

Dividido em três partes, a primeira apresenta o resultado da ampla pesquisa documental realizada e contempla a caracterização dos municípios do estado relacionada às múltiplas dimensões de sua atuação na área de segurança pública.

A segunda etapa é fruto da pesquisa amostral de campo, realizada com os gestores municipais da área de segurança, cujo resultado permitiu identificar as percepções dos responsáveis pela política de segurança, com foco na gestão municipal e nas inter-relações estabelecidas para o desenvolvimento da política.

Por último destaca-se, com base na pesquisa documental e de campo, as ações e sugestões passíveis de serem adotadas pelo governo do estado de São Paulo. Dentre as diversas ações identificadas, são sugeridas aquelas consideradas prioritárias, na opinião dos gestores municipais entrevistados, pela conjuntura em que se encontram, o que facilitaria sua execução pela estrutura e organização existentes.

1 Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais – Perfil dos municípios brasileiros (2009), 2010.

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INTRODUÇÃO

REFERÊNCIAS

ANEXOS

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA 111

Pesquisa amostral qualitativa 113

Resultados obtidos 115

Aspectos gerais 116

Guarda civil municipal – Estatuto e certificado de registro no Dird 123

Planejamento e gestão 125

Participação e controle social 145

Desempenho da gestão municipal 151

Percepção dos gestores 159

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 23Dados criminológicos 33Segurança pública, considerando a regionalização 48Segurança pública, considerando o porte populacional dos municípios 93

INTRODUÇÃO 111_

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5_

S U M Á R I O

NOTA PRéVIA APRESENTAÇÃO

CONSIDERAÇÕES FINAIS 171

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

REFERÊNCIAS

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA 111

Pesquisa amostral qualitativa 113

Resultados obtidos 115

Aspectos gerais 116

Guarda civil municipal – Estatuto e certificado de registro no Dird 123

Planejamento e gestão 125

Participação e controle social 145

Desempenho da gestão municipal 151

Percepção dos gestores 159

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO 23Dados criminológicos 33Segurança pública, considerando a regionalização 48Segurança pública, considerando o porte populacional dos municípios 93

NOTAS METODOLÓGICAS 17 _2

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NOTA PRéVIA

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O Escritório das Nações Unidas sobre Drogas e Crime (Unodoc) aponta, no Estudo Global sobre Homicídios – 2011, que, em 2009, aconteceram 43.909 homicídios no Brasil (dados disponibilizados pelo Ministério da Justiça), resultando em uma taxa de 22,7 assas-sinatos a cada 100 mil habitantes.

Como decorrência, o País ocupa o terceiro lugar no ranking de homicídios na América do Sul, ficando atrás apenas da Colômbia (49, a cada 100 mil habitantes) e da Venezuela (33,4, a cada 100 mil pessoas). O estudo divulga que houve declínio no número de cri-mes ocorridos nas principais metrópoles brasileiras, no período de 1995 a 2008, mas que a taxa de homicídios no País como um todo se manteve estável.

O Unodoc mostra, ainda, que há clara relação entre criminalidade e desenvolvimento. Se, por um lado, o crescimento econômico contribui para a redução dos crimes violen-tos, a exemplo do que acontece com a América do Sul, nos últimos 15 anos, ou com a elevação das taxas de homicídios, em alguns países, durante a crise financeira que en-globou o mundo em 2008/2009; por outro, países com disparidade nos níveis de renda ficam mais sujeitos a crimes violentos do que aqueles com distribuição equitativa.

Assim, o estudo conclui que a criminalidade crônica é, ao mesmo tempo, causa e con-sequência da pobreza, da insegurança e do subdesenvolvimento, pois diminui as possi-bilidades de negócios, deteriora o capital humano e desestabiliza a sociedade. Indica que a temática da violência e, consequentemente, de sua contrapartida da segurança, tem ganhado crescente importância na agenda de instituições e governos.

Breve histórico da segurança pública, no Brasil, revela que a história das guardas muni-cipais se confunde com a própria história da Nação. Em diversos períodos, essa “força armada” destaca-se como origem de novas instituições, de acordo com o momento político vigente, guardando, em várias ocasiões, a característica inicial de estar direta-mente vinculada à comunidade, e de ser reflexo dos anseios da população citadina.

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INTRODUÇÃO

Nos últimos anos, parece ter se ampliado o tratamento dado à questão da seguran-ça pública, tanto conceitual quanto administrativamente. De problema estritamen-te policial, também passa a ser de ordem multidisciplinar, envolvendo diversos ór-gãos e níveis de governo.

A partir do final dos anos 80, há crescente envolvimento do governo federal e das instâncias municipais em questões afetas à segurança pública, adicionado à atua-ção dos governos estaduais prevista na Constituição Federal brasileira de 1988. Essa preocupação cresce, principalmente, pelo grave momento enfrentado no pe-ríodo, decorrente dos altos índices de violência.

A Constituição Federal de 1988 concede autonomias político-administrativa e finan-ceira aos municípios, além de estabelecer a descentralização de algumas compe-tências sobre os serviços de utilidade pública (como saúde, educação, cultura, as-sistência e desenvolvimento social) e sobre o ordenamento urbanístico.

No campo da segurança pública, a Constituição prevê a possibilidade de os municí-pios constituírem guardas municipais destinadas à proteção de seus bens, servi-ços e instalações, mas não especifica a forma de organização, funcionamento ou as atribuições das corporações. Desde então, prospera o debate sobre elas, com diversas propostas para alteração do Texto constitucional.

Proposição de mudança consiste na Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 534, em tramitação no Congresso Nacional desde 2002, que dispõe sobre a am-pliação da competência das guardas municipais.

Com a participação municipal ampliada, os governantes locais passaram a repen-sar sua política urbana e as instituições destinadas à preservação das condições de segurança pública. Diante dos novos desafios impostos para construir a participa-ção municipal no sistema, demandou-se nova abordagem, considerando que os municípios efetivamente possuem um papel eficaz a desempenhar.

Observado o crescimento da importância dada pelas Administrações municipais à temática, em 1990, é realizado, em Pelotas (RS), o I Congresso Nacional das Guar-das Municipais, com a finalidade de fortalecer o intercâmbio e propor o aperfeiço-amento legislativo dessas instituições. Desde então, têm sido realizados congres-sos anualmente.

No período em que os municípios ampliam os debates por todo o Brasil, o governo federal inicia forte participação na política nacional de segurança pública. A Senasp

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surge em 1997, com a responsabilidade de formular, induzir, pactuar e monitorar a Política Nacional de Segurança Pública, respeitando o pacto federativo. Essa políti-ca foi traduzida no Plano Nacional de Segurança Pública (PNSP), lançado em 2000.

Em 2009, a Senasp realiza a 1a Conferência Nacional de Segurança Pública, envol-vendo gestores, trabalhadores da área e demais segmentos da sociedade civil, para discutir o modelo vigente e construir um novo paradigma para a área. A conferência logrou realizar grande mobilização nacional em torno da temática.

A etapa estadual (em São Paulo) foi concluída em julho de 2009, após as preparató-rias realizadas em diversas cidades do estado, mobilizando 4,7 mil pessoas.

Em 14 de fevereiro de 2001, o governo federal, com a Lei 10.201 (posteriormente alterada pela Lei 10.746, de 2003), cria o Fundo Nacional de Segurança Pública (FNSP), com o objetivo de “apoiar projetos na área de segurança pública e de pre-venção à violência, enquadrados nas diretrizes do Programa de Segurança Pública para o Brasil do governo federal”.

Dentre os objetivos específicos do fundo, está o apoio a projetos de qualificação e equipamento, das forças de segurança pública; aos sistemas de informações, inteli-gência e estatísticas de segurança; à modernização técnica e científica da polícia; a programas de polícia comunitária; e programas de prevenção ao delito e à violência.

Paralelamente à alteração do FNSP, em 2003, é criado, ainda, pelo governo federal, o Sistema Único de Segurança Pública (Susp), que prevê a junção de esforços entre a União, estados e municípios, com o objetivo de modernizar e melhorar a qualida-de do atendimento por parte dessas instituições, e desenvolver ações para reduzir o sentimento de insegurança no País.

Com a criação da Senasp, do FNSP e do Susp, o governo federal apoia a participação municipal por meio da legitimação dos órgãos e do fortalecimento de sua atuação.

Medidas que visam à prevenção da criminalidade e da violência começam a ser desenvolvidas, pelos municípios, por intermédio de projetos que incidem em sua atuação, como a qualificação e formação dos guardas municipais, melhoria dos equipamentos e das infraestruturas, o desenvolvimento e a modernização de siste-mas de informações, inteligência e estatísticas, entre outros.

Presume-se que a postura do governo federal, que condiciona seu apoio aos municí-pios que mantenham guarda municipal ou realizem ações de policiamento comunitário ou, ainda, criem Conselhos de Segurança Pública, estimule ainda mais a participação.

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INTRODUÇÃO

A nova gestão em segurança pública adotada pelos municípios promove a visibili-dade da realidade local e percepção dos problemas. Porém, diante do cenário de participação municipal sem diretrizes estabelecidas e pactuadas entre as três esfe-ras de governo, principalmente com os governos estaduais, que assumiram histori-camente essa responsabilidade legal, os esforços serão ínfimos, se considerados os desafios decorrentes dos altos índices de violência e criminalidade. O distancia-mento entre os governos dificulta o planejamento de macroações de segurança, uma vez que se perde a capacidade de avaliar como estão organizados e estrutura-dos em relação à política própria.

O entendimento de que iniciativas municipais contribuem para o aprimoramento das ações torna-se fundamental para a melhoria da qualidade de vida no meio urba-no. Como o foco na segurança municipal tem se multiplicado, passa a ser impres-cindível a identificação das dinâmicas locais que incentivem ou desestimulem a criação e o funcionamento das suas estruturas.

Há que se observar se existe um padrão dessas dinâmicas, dos recursos destina-dos e das atribuições desempenhadas pelos municípios. Essa atuação e a interface com outros níveis de governo vão contribuir para a construção de um cenário mais amplo, que permita a observação de inter-relações e o esclarecimento dos aspec-tos gerenciais mais relevantes para a promoção da segurança pública.

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As fontes dos índices, das taxas e dos dados utilizados neste trabalho foram:

a. Dados e indicadores demográficos: Censo Demográfico de 2010, realizado pelo IBGE;

b. Indicadores socioeconômicos: Índice Paulista de Responsabilidade Social (IPRS) de 2010, elaborado pela Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados (Seade);

c. Indicadores criminológicos: número absoluto de homicídios intencionais, e de roubos e furtos de veículos, e população flutuante, de autoria da Secretaria de Segurança Pública do estado de São Paulo (SSP/SP);

d. Dados sobre o aparato de segurança existente nos municípios: oriundos do Perfil dos Municípios Brasileiros de 2009, do IBGE;

e. Existência de presídios ou cadeias públicas (ano de 2011), presença de organização policial militar, civil e científica (ano de 2011): obtidos da SSP/SP;

f. Unidades da Fundação Centro de Atendimento Socioeducativo ao Adolescente (Casa) nos municípios e dados sobre o cumprimento de medidas socioeducativas por jovens em conflito com a lei, referentes ao ano de 2010: informados pela Fundação Casa;

g. Transferência de recursos financeiros do governo federal para as prefeituras dos mu-nicípios paulistas (Susp e Pronasci – referentes aos anos de 2008/2009/2010): dados disponibilizados pela Controladoria-Geral da União (CGU) no Portal da Transparência do governo federal.

O IPRS compõe-se de um conjunto de indicadores setoriais que mensuram as condições atuais dos municípios em termos de riqueza, escolaridade e longevidade. Além de sinteti-zar a situação no que diz respeito a essas três dimensões, a combinação de tais indicadores gera uma tipologia que classifica os 645 municípios em cinco grupos, com características

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NOTAS METODOLÓGICAS

similares de riqueza, longevidade e escolaridade. Essa tipologia permite detectar a situação de cada um nas três dimensões consideradas (Anexo A).

Com os dados relativos ao número absoluto de homicídios dolosos e de roubos e furtos de veículos, considerando como população de cada localidade as pessoas residentes mais a população flutuante, foram calculadas as respectivas taxas anu-ais de delitos a cada 100 mil habitantes. Na taxa anual de roubo e furto de veículos, foi desconsiderada a evolução da frota.

A pesquisa sobre o Perfil dos Municípios Brasileiros de 2009, do IBGE, compreen-de informações (ano-base de 2008) relativas à gestão municipal de segurança pú-blica, como a existência de órgão gestor municipal responsável pela segurança pú-blica, de guarda civil municipal, de Conselho Municipal de Segurança, de Plano de Segurança Municipal, de Fundo Municipal de Segurança e de órgãos de controle; além de informações sobre a estruturação das guardas municipais e suas ações. Neste trabalho, na análise comparativa, foram utilizados dois tipos de agrupamen-tos: por regionalização e porte populacional. A regionalização é a mesma estabele-cida pela SSP-SP, que divide o estado em 11 macrorregiões (Quadro 1).

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Quadro 1: Divisão das macrorregiões do estado utilizada no estudo

Macrorregião Unidade Responsável

M1 – São José dos Campos Deinter/CPI São José dos Campos

M2 – Campinas Deinter/CPI Campinas

M3 – Ribeirão Preto Deinter/CPI Ribeirão Preto

M4 – Bauru Deinter/CPI Bauru

M5 – São José do Rio Preto Deinter/CPI São José do Rio Preto

M6 – Santos Deinter/CPI Santos

M7 – Sorocaba Deinter/CPI Sorocaba

M8 – Presidente Prudente Deinter/CPI Presidente Prudente

M9 – Piracicaba Deinter/CPI Piracicaba

M10 – Macro São Paulo Demacro/CPM São Paulo

M11 – Capital Decap/CPC Capital

Departamentos de Polícia Judiciária de São Paulo – Interior (Deinter)/Comandos de Policiamento do Interior (CPI), Departamento de Polícia Judiciária da Macro São Paulo (Demacro)/Comando de Poli-ciamento Metropolitano (CPM), Departamento de Polícia Judiciária da Capital (Decap)/Comando de Policiamento da Capital (CPC).

Fonte: SSP/SP

Elaboração: Cogepp/Cepam

Com relação aos portes populacionais, os municípios foram agrupados em quatro

categorias, que consideram a população total:

a. Porte P (pequeno) – população até 25 mil habitantes;

b. Porte M (médio) – população de 25.001 a 100 mil habitantes;

c. Porte G (grande) – população de 100.001 a 300 mil habitantes;

d. Porte MG (muito grande) – população acima de 300 mil habitantes.

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NOTAS METODOLÓGICAS

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A apresentação do perfil do estado de São Paulo está organizada em três eixos de análise: a síntese socioeconômica; em seguida, a contextualização das estruturas munici-pais existentes; e os órgãos estaduais voltados à segurança pública.

O estado de São Paulo, segundo o Censo de 2010 (IBGE), possui 41.262.199 habitantes, que ocupam 645 municípios. Esse contingente populacional distribui-se desigualmente pelo território. Enquanto na capital (São Paulo) concentram-se 11.253.503 habitantes (27% da população total do estado), a maioria dos municípios (67%) tem até 25 mil habitantes (porte P) e apenas 3% têm população que supera 300 mil habitantes (porte MG).

A maioria dos municípios com população de porte MG está localizada na Região Metropo-litana de São Paulo, representando 42,8% do total desse porte e totalizando 20,4% da população do estado.

O IPRS do estado de São Paulo indica que quase um quarto de seus municípios (22%) apresenta boas condições de vida (IPRS 1 e IPRS 2). A região que concentra o maior número de municípios com IPRS 1 é a M3 – Ribeirão Preto, com 11 municípios. Nesse grupo de IPRS 1,61% dos municípios tem mais de 100 mil habitantes (portes G e MG). Além disso, o indicador mostra que mais de um quarto dos municípios no estado (28%) oferece condições aceitáveis de vida (IPRS 3).

É possível observar, na Figura 1, que os municípios com boas condições de vida estão em sua maioria ao longo das rodovias Presidente Dutra e Anhanguera-Bandeirantes, área co-nhecida como eixo da riqueza do estado.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 1: Municípios classificados no grupo 1 do IPRS

IPRS 1 (61)

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.Elaboração: Cogepp/Cepam

Entretanto, 50% dos municípios paulistas apresentam condições de vida conside-radas ruins, com baixo níveis de riqueza, escolaridade e longevidade (IPRS 4 e IPRS 5). A macrorregião com maior índice de municípios, com IPRS 5, é a M7 – Sorocaba, como pode ser observado na Figura 2.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 2: Municípios classificados no grupo 5 do IPRS

IPRS 5 (114)

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.Elaboração: Cogepp/Cepam

De acordo com os dados da pesquisa do IBGE1, sobre as estruturas municipais na área de segurança pública, 225 (34,9%) municípios do estado de São Paulo possuíam órgão gestor próprio de segurança pública, e 188 municípios (29,1%) contavam com guarda civil municipal. A Figura 3 ilustra a distribuição dessas estruturas no estado.

1 Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais – Perfil dos municípios brasileiros (2009), 2010.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 3: Municípios que apresentam órgão gestor de segurança e guarda civil municipal

Órgão gestor (225)

Guarda municipal (188)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.Elaboração: Cogepp/Cepam

Apenas 77 dos municípios do estado (11,9%) apresentaram Conselho Municipal de Segurança Pública. Durante a aplicação da pesquisa amostral de campo, foi possí-vel observar, em alguns casos, que o gestor municipal identificou como conselho municipal a existência de Conselhos Comunitários de Segurança (Consegs), órgão este da SSP.

Dentre aqueles que apresentaram mais de uma estrutura de segurança pública, a maior incidência é de municípios com órgão gestor de segurança e guarda civil, representando 45% do total (Gráfico 1).

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 1: Percentagem de municípios com estrutura, segundo sua composição organizacional

7%

19%

5%

2%

45%

3%

19% Só Guarda Municipal

Só Orgão Gestor de Segurança

Só Conselho Municipal de Segurança

Guarda e conselho

Guarda e Orgão Gestor

Orgão e Conselho

Orgão Gestor + Conselho + Guarda Municipal

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

A relação entre a existência de estrutura municipal de segurança pública e a popula-ção pode ser observada no fato de a maioria dos municípios com estrutura de segu-rança, qualquer que seja ela, estar enquadrada nos portes P e M, representando 74,2% dos que possuem a estrutura (Gráfico 2). Isso pode indicar a crescente movi-mentação e atenção dos municípios de pequeno porte populacional em relação à política municipal de segurança pública.

Os dados indicaram que apenas um município de porte MG (maior que 300 mil habi-tantes) não possuía nenhuma estrutura municipal de segurança pública. No porte G, 80% apresenta alguma estrutura municipal de segurança.

Mais de 80% dos municípios do estado com estrutura de segurança pública estão nos grupos 1 e 2 do IPRS. É possível observar que há forte relação entre o desenvolvimento da política municipal de segurança pública e o desenvolvimento socioeconômico.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 2: Composição de estrutura organizacional, segundo o porte populacional

11

33

10

4

27

2

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611

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98

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0 1

23

1

17

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0 1 0 0

6

0

13

20

0

20

40

60

80

100

120

Só Guarda Municipal

Só Orgão Gestor de Segurança

Só Conselho Municipal de

Segurança

Guarda e conselho

Guarda e Orgão Gestor

Orgão e Conselho Orgão Gestor + Conselho +

Guarda Municipal

Estrutura

até 25.000 hab. 25.001 a 100.000 hab. 100.001 a 300.000 hab. acima de 300.000 hab.

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Foram identificados 40,3% dos municípios no estado de São Paulo com pelo menos uma das estruturas consideradas no estudo (guarda civil municipal, órgão gestor, ou conselho municipal de segurança pública). Observa-se que há forte concentração de municípios com estrutura de segurança na mesma faixa em que se encontra a maio-ria dos municípios do estado com IPRS 1 e nos portes populacionais M e MG.

Para compreender melhor a gestão, também foram analisados os dados sobre a existência de plano e de fundo municipal para a segurança pública, além de identi-ficar os recursos federais transferidos aos municípios.

A partir dessas informações, observou-se atuação ainda incipiente dos municípios em relação aos planos próprios de segurança pública. Apenas 80 dos municípios do estado (12,4%) possuem plano municipal. Destes, a maior incidência está na região M10, com 20% dos municípios, e nos portes G e MG, com 45% daqueles com plano municipal.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

A transferência de recursos financeiros federais está vinculada a um dos papéis da política nacional de segurança pública, ou seja, o de indutor da capacidade institu-cional nos municípios. O critério de seleção do último edital publicado pela Senasp, em 2011, no âmbito do programa Susp, exigia que os municípios tivessem plano municipal de segurança pública instituído, guarda municipal, ou ações de policia-mento comunitário, ou, ainda, formassem Conselho de Segurança Pública.

Embora essas condicionalidades sejam muitas vezes interpretadas como fatores que restringem o acesso dos municípios aos recursos federais, uma vez que já é conhecida a dificuldade das equipes locais em elaborar projetos que atendam às exigências dos editais, sua existência pode também contribuir para o desenvolvi-mento da política municipal.

Conforme exposto, foram escolhidos para análise, em razão de sua relevância, os programas Pronasci e Susp. No período entre os anos de 2008 e 2010, 45 municí-pios do estado de São Paulo (6,9% do total) estabeleceram convênio com o Minis-tério da Justiça e receberam recursos. Dentre estes, 27 (4,2%) firmaram convênio via Pronasci e 21 (3,3%) por meio da Susp, da Senasp. Três municípios receberam recursos dos dois programas (Diadema, Suzano e São Paulo). Cabe ressaltar que 81,2% dos municípios conveniados possuíam estruturas de segurança pública es-tabelecidas, possivelmente em função dos citados critérios e exigências para a celebração de convênios.

Conforme exposto na Figura 4, os municípios paulistas que estabeleceram convê-nio pelo Pronasci, em sua maioria (85,1%), têm mais de 100 mil habitantes, estão no grupo de IPRS 1 e 2, (77,7%) e concentrados na região M10 (66,6%).

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 4: Municípios que apresentam estrutura de segurança e convênio com o governo federal

Senasp/Susp (21)

Pronasci (27)

Estrutura (260)

Fonte: CGU. Portal da Transparência do Governo FederalElaboração: Cepam/Cogepp

Apenas dois municípios conveniados não possuíam estrutura municipal e ambos estão instalados na região M10 (Santana de Parnaíba e Suzano).

Dentre os municípios paulistas que acessaram recursos via Susp, aproximadamente um terço está localizado na M2, enquanto que, nas macrorregiões M4 e M8, nenhum município recebeu transferência via Susp nos anos considerados.

Para ilustrar o aparato de segurança estadual mantido pelo governo estadual nos municípios, foi identificada a existência dos seguintes órgãos: delegacias seccio-nais, batalhão de polícia militar, Centros de Detenção Provisória (CDP), unidades da Fundação Casa e unidades penitenciárias.

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A SSP tem delegacia seccional instalada em 62 municípios, ou seja, em cerca de 10% das localidades e batalhão da polícia militar em 63 cidades. Esses órgãos governamentais atuam em todas as macrorregiões, e mais de 65% delas possuí-am população nos portes G e MG e 68,8% apresentavam IPRS 1 e IPRS 2.

Figura 5: Municípios com batalhão da PM e delegacia seccional

Batalhão PM (63)

Delegacia seccional (62)

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

No estado, há 28 municípios com CDP, 48 com unidade da Fundação Casa e 49 com unidade penitenciária, que representam, respectivamente, 4%, 7% e 8% do total. Observa-se que essas instituições têm sede em municípios de todas as ma-crorregiões, com exceção da M7 – Sorocaba, que não possui CDP. Entretanto, ve-rifica-se que a distribuição delas não é proporcional ao número de municípios de cada macrorregião, como será detalhado posteriormente.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Na Figura 6, é apresentado o mapa dos municípios que têm CDP, unidades da Fun-dação Casa e penitenciária, em cada macrorregião.

Figura 6: Municípios que possuem CDP, penitenciária e Fundação Casa

Fundação Casa (46)

Penitenciária (49)

CDP (28)

Fontes: Fundação Casa/2011 e Secretaria da Administração Penitenciária (SAP)/2011Elaboração: Cepam/Cogepp

Nesta análise, destacam-se as macrorregiões de Presidente Prudente e Bauru, onde mais se concentram penitenciárias, totalizando 47%. Por outro lado, são as duas regiões que menos possuem municípios com estrutura própria de segurança pública, pois, juntas, não chegam a 10% do total de municípios com estrutura. Uma hipótese seria de que a presença efetiva do Estado supriria a necessidade de atua-ção municipal.

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DADOS CRIMINOLÓGICOS

A SSP/SP acompanha e publica informações detalhadas de diversos tipos de deli-tos cometidos em seu território, em períodos definidos, o que possibilita que seja elaborado abrangente panorama de como está a segurança de sua população. Como exposto pela SSP/SP, os dados devem ser interpretados sempre com pru-dência, pois estão sujeitos a uma série de variáveis: eles são, antes, um retrato do processo social de notificação de crimes do que a reprodução fiel do universo cri-minal de determinado local. Para que um crime entre nas estatísticas oficiais, são necessárias três etapas sucessivas: o crime deve ser detectado, notificado às au-toridades policiais e, por último, registrado no Boletim de Ocorrência (BO).

Com a finalidade de captar de forma mais completa o contexto em que as Adminis-trações municipais vêm desenvolvendo suas ações, julgou-se importante conhecer o nível de criminalidade vivenciado nos diversos municípios. Com esse intento, optou-se por identificar a situação em cada um com relação a dois tipos de delitos (que possuem motivações e dinâmicas diferentes, segundo especialistas): homicí-dios dolosos e roubos ou furtos de veículos.

O primeiro deles é classificado como delito contra a pessoa (que representa o mais alto grau de violência). O segundo pertence ao grupo de delitos contra o patrimônio. Foram analisados, para os dois tipos, o número absoluto de ocorrências e a respec-tiva taxa a cada 100 mil habitantes. Para o cálculo da taxa, foi utilizado o somatório da população residente com a população flutuante (fornecida pela SSP), com vistas a não penalizar municípios com grande afluxo de turistas, trabalhadores, etc. A aná-lise é feita cotejando-se os dados referentes aos anos de 2008 e 2010 e ainda os dados de 2001, quando se tratou do estado.

Vem sendo amplamente divulgado pela grande imprensa que o estado de São Paulo está baixando sistematicamente a criminalidade. Dados divulgados pela SSP indicam que o número absoluto de homicídios dolosos despencou de 12.475 ocor-rências, em 2001, para 4.432 casos, em 2008 e, ainda, para 4.320, em 2010. Por conseguinte, houve queda de 65%, nesse período de dez anos, e de 3%, entre 2008 e 2010.

No tocante aos roubos ou furtos de veículos, verificou-se queda no número absoluto de delitos, nesse período, mas em menor magnitude do que a relativa aos homicídios

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

dolosos (na taxa anual de roubo e furto de veículos, foi desconsiderada a evolução da frota). Em 2001, ocorreram 214.948 casos, passando para 159.124, em 2008, e che-gando, em 2010, a 169.382.

A redução foi de 21%, no período de dez anos, entretanto, chama a atenção o cres-cimento de 6% registrado no período entre 2008 e 2010, com um pico de 177.196 ocorrências em 2009, podendo significar apenas um “soluço”, como observa a SSP.

Considerando-se a taxa de homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes, houve, igualmente, uma queda vertiginosa. Em 2001, era de 33,23, passando para 10,77, em 2008, e, para 10,47, em 2010. Nesse caso, a queda foi de 68% em uma década.

A taxa de roubos e furtos de veículos sofreu queda, passando de 572,55 a cada 100 mil habitantes, em 2001, para 386,79, em 2008, e, ainda, para 410,60, em 2010. Nesse caso, houve uma queda de 28% na década, mas também um crescimento de 6% entre 2008 e 2010.

No Brasil, a taxa de homicídios dolosos tem sido de 25 crimes a cada 100 mil habitantes. Não é sem causa que o estado de São Paulo (e suas Administrações Públicas estadual e/ou municipais) tem sido exitoso no combate à criminalidade, e tomado como referência positiva – a exemplo da menção da Unodoc no estudo mencionado anteriormente – e objeto de estudo, como indica o texto para discus-são Quadro de Hipóteses para o Declínio dos Homicídios em São Paulo, publicado pelo Instituto Jones dos Santos Neves. Desagregando-se os dados regionais, observa-se que houve queda nos homicídios dolosos, tanto no número absoluto quanto na taxa a cada 100 mil, na M10, M11 e, ainda, na M7; e ligeira queda no caso de roubos e furtos de veículos na M2 (Gráfico 4). Ou seja, a queda no núme-ro de homicídios nesse período foi um fenômeno ligado à Região Metropolitana de São Paulo.

Na análise da situação apresentada pelo interior do estado, percebe-se que, exce-ção feita à M7, todas as demais macrorregiões apresentaram aumento no número de homicídios dolosos. O maior crescimento foi apresentado pelas regiões M5, M4, M9 e M3.

Comparando-se o número absoluto de roubos e furtos de veículos ocorridos em 2010 e em 2008, tem-se que houve um crescimento generalizado desses delitos no território estadual, com exceção para a M2, que apresentou irrisória redução, en-quanto que as macrorregiões M8, M3, M4 e M5 tiveram o maior crescimento. Apesar dessas macrorregiões terem apresentado maior crescimento na quantidade

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do delito, dada a modesta participação no total de ocorrências, o impacto do au-mento no estado não causa influência expressiva.

Gráfico 3: Variação no percentual de delitos, considerando as macrorregiões (entre 2010 e 2008)

-30,00%

-20,00%

-10,00%

0,00%

10,00%

20,00%

30,00%

40,00%

50,00%

M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10 M11 ESTADO

Nº de homicídios dolosos Taxa de homicídios dolosos Nº de roubos e furtos de veículos Taxa de roubos e furtos de veículos

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

Apesar da redução na criminalidade registrada na Região Metropolitana de São Paulo e do crescimento no interior, verifica-se mudança na contribuição relativa de cada macrorregião para o total do estado. Observa-se que houve contribuição diferenciada de cada macrorregião para o total de delitos. Vê-se que, juntas, as macrorregiões M10 e M11 responderam por quase 60% dos homicídios dolosos registrados no es-tado, em 2008, e aproximadamente 50% desses em 2010. Maior contribuição ainda ocorreu quanto aos roubos e furtos de veículos no estado, pois totalizaram quase 70% dos delitos.

Sobressai que a M10 teve a maior contribuição no número de homicídios dolosos em 2008 e no número de roubos e furtos de veículos tanto em 2008 quanto em 2010. No outro extremo, aparece a M8, com participação insignificante no número de homicídios e praticamente inexistente nos roubos e furtos de veículos e a M4 no caso de roubos e furtos de veículos (Gráfico 4).

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 4: Contribuição de cada macrorregião para o total de homicídios dolosos e de roubos e furtos de veículos no estado

0%

10%

20%

30%

40%

50%

60%

70%

80%

90%

100%

Homicídios dolosos (2008)

Homicídios dolosos (2010)

Roubos e furtos de veículos (2008)

Roubos e furtos de veículos (2010)

M11

M10

M9

M8

M7

M6

M5

M4

M3

M2

M1

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

O Gráfico 4 igualmente mostra que foi alterada a participação relativa de cada ma-crorregião para cada delito, se cotejados os dados de 2010 e 2008. Ocorreu queda acentuada na participação da Região Metropolitana de São Paulo no número de homicídios dolosos e pequena no caso dos roubos e furtos de veículos.

No caso dos homicídios dolosos, fica clara a queda acentuada obtida pela M10 e ainda pela M11. No tocante aos roubos e furtos de veículos, houve pouca queda na participação da M11 e da M2.

É interessante verificar o comportamento dos municípios segundo algumas tipolo-gias, como o porte e sua localização no estado. Com esse intento, foi feita uma análise de acordo com o porte e as macrorregiões. Dividindo o total de homicídios

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dolosos, tem-se que o número médio de crimes por município foi de 6,87, em 2008, caindo para 6,70, em 2010. Comparando o número absoluto de ocorrências de cada município com o número absoluto médio de homicídios dolosos, tem-se que, em 2008, 85% dos municípios paulistas apresentaram número absoluto de ocorrências inferior ao número absoluto médio por município do estado e 43% não registrou nenhum crime. Em 2010, o percentual de municípios onde não ocorreu crime caiu para 41%, assim como foi para 84% aqueles que apresentaram número e ocorrên-cias abaixo da média.

Comparando a taxa de homicídios dolosos, em cada grupo de 100 mil habitantes de cada município, com a taxa do Estado, verifica-se que, em 2008, 73% dos municí-pios paulistas tinham taxa inferior à do estado (10,77) e 72% compatível com o que preconiza a Organização Mundial da Saúde (OMS), que considera epidêmica a taxa com valor igual ou superior a 10.

Já em 2010, o percentual de municípios com taxa abaixo da registrada no estado (10,47) caiu para 69% e para 63%, dentre aqueles compatíveis com o que propõe a OMS. Esse resultado sugere que a redução da criminalidade pode não estar acon-tecendo de forma homogênea em todos os municípios.

Agrupando os municípios segundo os quatro portes definidos para a finalidade des-te trabalho, é possível concluir que houve aumento de homicídios no grupo com porte P e maior ainda dentre os pertencentes ao grupo de porte M. Essa análise será melhor detalhada quando forem analisados os dados segundo o porte popula-cional. Uma vez que em algumas macrorregiões (a exemplo da M5 ou M8) prevale-cem municípios com portes P e M, cabe a indagação sobre onde está ocorrendo redução ou aumento da criminalidade no estado.

No intuito de obter resposta para essa questão, foi analisada a ocorrência de homi-cídios dolosos e, ainda, de roubos ou furtos de veículos nas diversas macrorregiões. Levando em conta o número absoluto de homicídios dolosos ocorridos em cada macrorregião, nos anos de 2008 e 2010, constata-se que a M10 foi a única em que ocorreu aumento tanto do percentual de municípios em que não houve nenhum re-gistro de crime quanto daqueles que apresentaram quantidade inferior à média, de-notando que a redução desse tipo de delito ocorreu em maior quantidade de locali-dades, bem como pode ter havido redução na quantidade de delitos em algumas, tal qual ocorreu na M11.

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Nas demais macrorregiões, em síntese, a situação encontrada é a seguinte:

a. Na M2 e na M5, houve aumento no percentual de municípios onde não ocorreu nenhum crime, mas o percentual com quantidade de delitos abaixo do número mé-dio por município do estado denota que houve redução dos delitos em alguns lo-cais, mas crescimento do número em outros. Na M7, ocorreu o inverso do exposto anteriormente, para as M2 e M5.

b. Na M8 e na M9, o percentual de municípios onde não ocorreram nenhum delito caiu, todavia permaneceu inalterado o de municípios com número de crimes abaixo do nú-mero médio do estado, denotando que houve um espalhamento da ocorrência desse delito no território. Inversamente ocorreu na M1.

c. Nas M3, M4 e na M6, caiu tanto o percentual de municípios onde não ocorreu nenhum delito, bem como o percentual com número de delitos inferior ao registro médio do estado, significando que aumentou a quantidade de locais onde ocorreu esse delito, bem como pode ter crescido o número de crimes em alguns.

Nos mapas das Figuras 7 e 8, constam os municípios com índice de homicídios maior do que a média do estado, para os anos de 2008 e 2010.

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Figura 7: Municípios com número de homicídios maior do que a média do estado – 2008

Municípios (94)

Maior que a média estadual (6,87) – 2008

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

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Figura 8: Municípios com número de homicídios maior do que a média do estado – 2010

Municípios (108)

Maior que a média estadual (6,7) – 2010

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

O número absoluto de homicídios ganha significado quando considerada a po-pulação do município. Assim, é interessante a análise da taxa de homicídios que estabelece essa proporção projetada para um grupo de 100 mil habitantes.

Focando a taxa de homicídios dolosos ocorridos nos municípios de cada macrorre-gião, nos anos de 2008 e 2010, verifica-se que a observação feita para o percentual de municípios sem a ocorrência de delito é válida.

Somente as M7, M10 e M11 apresentaram aumento no percentual de municípios com taxa inferior à do estado (10,77 e 10,47 respectivamente), nas demais, o per-centual caiu. A M3 e a M8 registraram as maiores quedas nesse percentual.

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A SSP/SP alerta que a mera comparação de taxas de homicídios dolosos pode dei-xar a impressão de que em muitas pequenas localidades a violência é maior, mas é preciso atenção porque, em razão da pequena população que estas possuem, a ocorrência de um evento ocasional tem mais impacto no cálculo da taxa. É conve-niente, portanto, a relativização desses resultados, considerando-se a média de ocorrências em períodos de tempo mais longos. Essa situação foi identificada em Nazaré Paulista (três períodos seguidos), em Santa Cruz da Esperança, Barra do Turvo e Ipeúna (dois anos).

Ainda considerando o segundo tipo de delito – roubos e furtos de veículos –, será realizada uma análise detalhada, da mesma forma como foi feita com os homicí-dios dolosos.

Na comparação entre o número absoluto de ocorrências havidas em cada município com o número absoluto médio por município do estado, constata-se que, em 2008, em 91% dos municípios, o número absoluto de delitos foi inferior à média, por município do esta-do (246,70), incluindo 15% deles, em que não foi registrada nenhuma ocorrência. Em 2010, o percentual de municípios em que não ocorreu nenhum delito caiu ligeiramente, os que registraram número médio abaixo subiram ligeiramente, mas, com o cálculo arre-dondado, estes permaneceram em 91% e 15%, respectivamente. São Paulo registrou o maior número de delitos nos dois anos.

Nas Figuras 9 e 10, os mapas retratam esse cenário e permitem verificar quais municípios estão com índices maiores de homicídios do que a taxa do estado, para os anos de 2008 e 2010.

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Figura 9: Municípios com taxa de homicídios dolosos acima da taxa do estado – 2008

Municípios (172)

Maior que a taxa estadual – 2008

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

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Figura 10: Municípios com taxa de homicídios dolosos acima da registrada no estado – 2010

Municípios (203)

Maior que a taxa estadual – 2010

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

Cotejando-se a taxa de roubos e furtos a cada 100 mil habitantes, observa-se que, em 2008, 96% dos municípios do estado apresentaram número de roubos e furtos abaixo da taxa do estado (386,79) e que esse percentual subiu para 97%, em 2010. O Município de São Caetano do Sul apresentou a maior taxa, tanto em 2008 quanto em 2010. Esses resultados indicam ter havido aumento no número absoluto de roubos e furtos de veículos no estado. No entanto, esse tipo de delito não ocorre na mesma intensidade em todos os municípios (Figuras 11 e 12).

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 11: Municípios com número de furto e roubo de veículos acima da média do estado – 2008

Municípios (61)

Maior que a média estadual – 2010

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

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Figura 12: Municípios com número de furto e roubo de veículos acima da média do estado – 2010

Municípios (59)

Maior que a média estadual – 2010

Fonte: SSP/SPElaboração: Cepam/Cogepp

Analisando o número absoluto de roubos e furtos de veículos, bem como a taxa res-pectiva, considerando-se o porte dos municípios, nota-se a situação exposta a seguir.

No grupo de municípios com porte P, todos tiveram número absoluto de ocorrências abaixo do número médio do estado (246,70), incluídos 22% sem a ocorrência desse tipo de delito e, igualmente, com taxa de roubos e furtos de veículos a cada 100 mil habitantes abaixo da taxa estadual (386,74), tanto em 2008 quanto em 2010. Em 2008, dentre os municípios com esse porte, Cordeirópolis foi o que apresentou o

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

maior número absoluto de ocorrências e Holambra o que obteve a maior taxa. Em 2010, Jarinu registrou a maior quantidade de delitos e Cordeirópolis a maior taxa.

No grupo dos municípios com porte M, em 2008, 96% registrou número absoluto de ocorrências abaixo do número médio estadual (246,70), porém, dentre seus 139 integrantes, apenas em um município não houve nenhum delito. Considerando a taxa a cada 100 mil habitantes, 95% deles apresentaram taxa de delitos inferior à do estado (386,70). Em 2010, em todos houve ocorrência de delito, mas o percen-tual de municípios com número abaixo da média subiu ligeiramente para 97% e de municípios com taxa inferior, para 98%.

Em 2008, dentre os municípios desse porte, Mogi-Mirim foi o que apresentou maior quantidade de roubos e furtos de veículos e Artur Nogueira o que apresentou a maior taxa. Em 2010, Arujá teve a maior quantidade e a maior taxa desse delito.

No grupo dos municípios com porte G, tanto em 2008 quanto em 2010, em todas as localidades houve registro de roubos e furtos de veículos. Em 2008, 37% tiveram número abaixo da média estadual (246,70) e 83% apresentaram taxa desse delito inferior (386,79), situação mantida em 2010.

São Caetano do Sul deteve a maior quantidade de roubos e furtos de veículos, bem como a maior taxa, em todos os anos considerados.

No grupo de municípios com porte MG, tanto em 2008 quanto em 2010, todos apresentaram número absoluto de roubos e furtos de veículos acima do número médio do estado (262,61). No entanto, dentre eles, 52% apresentaram taxa desse delito abaixo da taxa estadual, em 2008 (386,79) e em 2010 (410,60).

São Paulo registrou a maior quantidade de roubos e furtos de veículos, em 2008 e 2010; enquanto que Santo André apresentou a maior taxa, em 2008, e Campinas, em 2010. Essa análise aponta que os roubos e furtos de veículos têm mais incidên-cia quanto maior é o porte do município. O resultado é compatível com o que de-fende a literatura: quanto maior é a cidade, maior é a quantidade desse bem circu-lando em seu território e mais as relações interpessoais são impessoais, facilitando a ação dos agressores.

Porém, é preciso cautela nessa interpretação, uma vez que nesse tipo de delito pode haver subnotificação, principalmente onde há dificuldade de acesso a uma delegacia.

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Como prevalecem cidades de menor porte, em algumas macrorregiões, e de maior porte, em outras, é interessante averiguar a distribuição espacial das ocorrências de roubos e furtos de veículos no território paulista. Com esse objetivo, a análise levou em conta o número absoluto de roubos e furtos de veículos que aconteceram nos municípios de cada macrorregião, nos anos de 2008 e 2010.

No ano de 2008, excetuando-se a M2, a M9 e a M10, em todas as demais regiões há localidades em que não foi registrado nenhum roubo ou furto de veículos. Em 2010, exceção feita para a M2 e M9, todas as demais tiveram municípios sem ne-nhum roubo ou furto de veículo (inclusive na M10).

Comparando o número absoluto de roubos e furtos de veículos de 2010 com 2008, o percentual de municípios nos quais não ocorreu nenhum delito aumentou, nas M3, M7 e M10; caiu, na M1, e permaneceu igual nas demais. Por outro lado, obte-ve-se o percentual de municípios com número desse delito abaixo do número mé-dio do estado; cresceu na M2 e na M9; caiu na M3, na M4 e permaneceu igual nas demais. É interessante ressaltar que a totalidade dos municípios da M5, M7 e M8 apresentou quantidade de delitos abaixo do número médio do estado.

Na comparação, de 2010 com 2008, da taxa de roubos e furtos de veículos a cada 100 mil habitantes, nota-se que, na M7 e na M9, aumentou o percentual de municí-pios com taxa inferior à taxa estadual (386,79, em 2008, e 410,60, em 2010); na M5, houve redução no percentual dos municípios, enquanto nas demais a situação per-maneceu igual.

A totalidade dos municípios componentes da M8 apresentou taxa desse delito infe-rior à do estado, em ambos os anos, assim como a quase totalidade dos municípios das M4, M5 e M7.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

SEGURANÇA PÚBLICA, CONSIDERANDO A REGIONALIzAÇÃO

Neste item, serão caracterizadas as 11 macrorregiões adotadas pela SSP/SP para regionalizar sua atuação.

As macrorregiões em pauta englobam número distinto de municípios, totalizando um contingente populacional igualmente diferenciado. O Anexo B apresenta a quan-tidade de municípios e a população total de cada uma das macrorregiões. A percen-tagem da população do estado que cada uma das macrorregiões possui pode ser visualizada no Gráfico 5.

Gráfico 5: Percentagem de população por macrorregião

0%

5%

10%

15%

20%

25%

30%

%

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

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Dentre as macrorregiões, apenas a M2, a M6, a M10 e, evidentemente, a M11, possuíam número médio de habitantes por município superior à média estadual como um todo (63.972 habitantes), conforme pode ser visualizado na tabela do Anexo G.

M1 – São José dos Campos

A M1 compõe-se de 39 municípios, representando 6% do total do estado; todos in-tegrantes da Região Administrativa (RA) de São José dos Campos. O Anexo H apre-senta o rol dos municípios componentes dessa macrorregião com alguns dados e indicadores que serão apreciados neste trabalho. Possui 2.264.594 habitantes, que correspondem a 5% da população do estado.

Mais da metade (59%) de seus municípios são de porte P. Somados aos de porte M, chegam a 85%, ligeiramente abaixo do percentual do estado. Apenas São José dos Campos, sede regional do Deinter e do CPI, tem porte MG (acima de 300 mil habi-tantes), conforme pode ser visualizado no Gráfico 6.

Gráfico 6: Número de municípios distribuídos por porte populacional na M1

2310

5

1

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

A RA de São José dos Campos é considerada a terceira mais dinâmica do estado, do ponto de vista econômico, atrás apenas da Região Metropolitana de São Paulo e da RA de Campinas. É cortada pela Rodovia Presidente Dutra, que liga São Paulo ao Rio de Janeiro.

O setor de serviços e o industrial são os que mais contribuem para o Valor Adicio-nado (VA) da região. No setor de serviços, destaca-se o turismo. Na região, estão situados os Municípios de Aparecida (turismo religioso), Campos do Jordão (turismo de inverno), Ubatuba, Caraguatatuba e São Sebastião (turismo de verão), que se constituem em importantes destinos turísticos, atraindo grande contingente de visitantes.

O setor industrial é diversificado, incluindo os ramos automotivo, farmacêutico, quí-mico, têxtil, de autopeças, telecomunicações, eletroeletrônicos, metalurgia básica, petróleo e aeroespacial.

Em São José dos Campos, localiza-se o Instituto Técnico de Aeronáutica (ITA), ligado ao Centro Técnico Aeroespacial (CTA), o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), a Empresa Brasileira de Aeronáutica S. A. (Embraer) e muitas outras empre-sas do setor aeronáutico, que constituem o maior polo nacional de alta tecnologia, relacionado com a pesquisa, o desenvolvimento e a produção aeroespacial.

A maioria dos municípios (64%) apresenta IPRS 4 ou 5, denotando condições de vida ruim. Cabe ressaltar que possui o maior percentual de municípios com IPRS 5, dentre todas as macrorregiões.

Entrementes, cerca de um terço dos seus municípios (36%) apresenta IPRS 1 ou 2, indicando que tem boas condições de vida, conforme pode ser visualizado no Gráfico 7.

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Gráfico 7: Número de municípios em cada grupo de IPRS na M1

4

10

0

11

14 Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Com relação às estruturas de segurança pública, a região apresenta apenas 6,9% do total de municípios com estrutura própria no estado. Dos municípios da região, 18 (46,2%) possuíam estrutura municipal, dos quais 15 (38,4%) com órgão gestor mu-nicipal de segurança, 11 (28,2%) com guarda civil municipal, e 6 (15,3%) apresenta-ram conselho municipal. Os Municípios de São José dos Campos, Cruzeiro e Cam-pos do Jordão são os únicos com as três estruturas próprias de segurança pública.

Dos 15 municípios com órgão gestor, dez (66,6%) possuíam porte P e 12 (80%) estavam enquadrados nos IPRS 1 e 2. Os Municípios de Taubaté, Lorena, Jambeiro e Lavrinhas apresentaram apenas o órgão gestor municipal. Daqueles que apresen-taram guarda civil municipal (11), 81,8% tiveram suas guardas formadas a partir de 1988, e todos os municípios com guarda apresentaram também o órgão gestor. Apenas o Município de Aparecida possui guarda e estava no Grupo de IPRS 4. Já dentre os municípios com conselho, Bananal e Paraibuna possuem apenas o conse-lho como estrutura municipal.

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Figura 13: Municípios da M1 com órgão gestor e guarda civil municipal

Órgão gestor (225)

Guarda municipal (188)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

O Município de Aparecida é o único com plano municipal de segurança pública e que firmou convênio com a Senasp durante o triênio em estudo. Dentre os 39 mu-nicípios, há delegacia seccional de polícia em seis e batalhão da Polícia Militar (PM) sediado em cinco deles.

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Figura 14: Municípios na M1 com delegacia seccional e batalhão da PM

Delegacia seccional (6)

Batalhão (5)

Fonte: SSP/SP.

Nessa macrorregião, há instalados CDPs, unidades da Fundação Casa e unidades penitenciárias. O percentual de municípios, na região, com CDP e penitenciária não passa de 5%, já a Fundação Casa está presente em 10% das localidades.

Os Municípios de São José dos Campos, Jacareí, Caraguatatuba e Taubaté apresentam unidades da Fundação Casa; todos são sedes de batalhão da PM, e apenas Jacareí não apresenta CDP. Como características, esses quatro municípios possuíam mais de 100 mil habitantes (portes M e MG) e todos registram IPRS 1 ou 2.

São José dos Campos foi a cidade com o maior número absoluto de homicídios dolosos, tanto em 2008 como em 2010. Canas foi o município com a maior taxa de homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes, em 2008, enquanto que Lagoinha apresentou a maior taxa desse delito, em 2010.

Com relação a furto e roubo de veículos, São José dos Campos apresentou maior número absoluto, em 2008 e 2010; porém, apresentou a maior taxa desse delito, em 2008, enquanto Jacareí mostrou a maior taxa, em 2010.

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M2 – Campinas

A M2 engloba 38 municípios (6% do estado), todos pertencentes à RA de Campi-nas. Engloba 3.306.396 habitantes (8% da população total). Campinas, Holambra, Indaiatuba, Itatiba, Jaguariúna, Paulínia, Pedreira, Santo Antônio de Posse, Valinhos e Vinhedo também compõem a RA de Campinas. Enquanto que Cabreúva, Campo Limpo Paulista, Itupeva, Jarinu, Jundiaí, Louveira e Várzea Paulista formam a recém-criada Aglomeração Urbana de Jundiaí.

O Anexo I apresenta o rol dos municípios dessa macrorregião com alguns dados e indicadores que serão apreciados neste trabalho.

Excetuando a M10 e a M11, essa macrorregião é a que apresenta o menor percen-tual de municípios de porte P (39%). Esse percentual, somado aos de porte M, re-sulta em 76%, portanto, abaixo do registrado pelo estado, significando que a área concentra municípios de maior porte. Apenas Jundiaí e Campinas têm porte MG, conforme pode ser visualizado no Gráfico 8.

Gráfico 8: Distribuição dos municípios pelo porte populacional na M2

15

14

7

2

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Essa macrorregião concentra 75%, ou mais, de sua população vivendo na área ur-bana, característica semelhante ao registrado no estado, e, ainda, quase a metade (42%) dos municípios com praticamente a totalidade morando na área urbana.

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A RA de Campinas apresenta economia diversificada e complexa em seu conjunto. Os setores que mais contribuem para seu VA são o de serviços e o industrial.

Possui o terceiro maior parque industrial do País, composto de indústrias de ramos tradicionais e também de alta densidade tecnológica, como indústrias automotiva, têxtil, metalúrgica, alimentícia, petroquímica, eletrônica e farmacêutica, de Tecnolo-gia da Informação e Comunicação (TIC) e de química fina. Muitas dessas empresas formam articuladas cadeias produtivas.

Em Paulínia, encontra-se a maior refinaria do Brasil – a Refinaria do Planalto Paulista (Replan), da Petróleo Brasileiro S. A. (Petrobras) – responsável por 20% da produção nacional (2006). Em Campinas, Hortolândia e Jaguariúna, baseia-se um polo de alta tecnologia. Americana, Nova Odessa e Santa Bárbara d’Oeste abrigam o polo têxtil; Santa Gertrudes, Artur Nogueira, Pedreira e Porto Ferreira possuem um polo cera-mista; e Limeira, Jundiaí e Mogi-Mirim o de papel e celulose.

O setor de serviços da região também é diversificado e moderno, com destaque para os complexos universitários, as ciências da vida, as redes educacionais, os serviços bancários, serviços de logística, o comércio de grande porte e especializa-do, os setores de turismo, alimentação e hotelaria. Na região, há diversas cidades com vocação turística, a exemplo de Atibaia, Águas de Lindoia, Águas de São Pedro, Amparo, Lindoia, Serra Negra, Vinhedo e Itupeva, sedes de importantes empreendi-mentos de lazer. Muitas dessas cidades formam os circuitos turísticos das frutas e de ciência e tecnologia. Campinas sedia a Universidade Estadual de Campinas (Uni-camp), a Pontifícia Universidade Católica (PUC) e outras instituições educacionais. Dessa forma, a cidade constitui-se em importante centro de pesquisa, inovação, ensino e oferta de serviços de saúde.

Além disso, a região possui a maior concentração de instituições de Pesquisa e Desenvolvimento (P&D) fora das grandes capitais brasileiras, dentre as quais se destacam: a Fundação Centro Tecnológico para a Informática (CTI), o Instituto Agro-nômico de Campinas (IAC), o Instituto Tecnológico de Alimentos (Ital), o Laboratório Nacional de Luz Síncroton (LNLS), o Instituto de Zootecnia, em Nova Odessa. Pos-sui, igualmente, um Parque Científico e Tecnológico.

O setor agropecuário da região é diversificado, constituindo-se por produção agríco-la tradicional, produção para nichos sofisticados do mercado urbano, para a agroin-dústria e oferta de serviços especializados.

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Destacam-se as produções de cana-de-açúcar e de álcool, açúcar e biodiesel. Ainda chama a atenção a produção de laranja (para a indústria), a produção de frangos, a fruticultura e a produção de flores, em Holambra. A propósito, o Veiling Holambra é o maior centro de comercialização de plantas e flores da América Latina. Na região, localiza-se o Aeroporto de Viracopos.

Mais da metade dos municípios (53%) dessa macrorregião apresenta IPRS 1, ou IPRS 2, indicando que propiciam boas condições de vida. Porém, a outra metade deles, em sua maioria, tem IPRS 4 ou 5, o que mostra que apresentam condições de vida não satisfatórias, conforme pode ser visualizado no Gráfico 9.

Gráfico 9: Distribuição dos municípios em cada grupo de IPRS na M2

8

12

2

8

8

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

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A Figura 15 relaciona o porte P ao IPRS 1, na região.

Figura 15: Mapa dos municípios com porte P e IPRS 1 na M2

25.001 a 100.000 (14)

IPRS 1 (8)

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Nessa macrorregião, dos 29 municípios com estrutura, apenas Pinhalzinho não apresentava órgão gestor, mesmo com a criação de sua guarda civil municipal, em 2008. Todos os municípios locais com mais de 100 mil habitantes tinham estrutura de segurança estabelecida.

Do total de municípios com órgão gestor, 20 têm até 100 mil habitantes e possuem IPRS 1 e 2. Já dos municípios com conselho municipal, dez apresentaram a unidade estabelecida, todos com órgão gestor e guarda civil municipal.

A região apresentou a segunda maior concentração de municípios – 14 (17,5%) – com plano municipal de segurança do estado, atrás apenas da RM de São Paulo e é a maior a receber recursos da Senasp. Foram sete municípios a firmar convênio, ou seja, 33,3% do total do estado. Porém, apenas Valinhos e Indaiatuba tinham plano municipal. O convênio Pronasci foi firmado com os Municípios de Jundiaí e Campinas, os únicos com população acima de 300 mil habitantes na região.

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Figura 16: Municípios com plano municipal, fundo municipal e convênio com a Senasp/Susp na M2

Plano municipal (14)

Senasp / Susp (7)

Fundo muncipal (5)

Fontes: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.CGU. Portal da Transparência do Governo Federal

Nessa macrorregião, quatro municípios sediam delegacia seccional de polícia e ba-talhão da PM e apresenta o menor percentual de municípios abrigando unidade penitenciária, apenas uma. A Fundação Casa e os CDPs estão instalados em cinco e três municípios, respectivamente.

Na região, destacam-se o Município de Campinas, sede da macrorregião, e o Municí-pio de Indaiatuba, pelo desenvolvimento da política municipal de segurança pública.

Campinas apresentou a maior quantidade de homicídios dolosos e Nazaré Paulista a maior taxa desse delito, tanto em 2008 quanto em 2010.

Relativamente aos roubos e furtos de veículos, Campinas apresentou tanto o maior número desse delito quanto a maior taxa, em 2008 e 2010.

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M3 – Ribeirão Preto

A M3 reúne 93 municípios (14% do estado) que somam 3.325.900 habitantes (8% da população). Os municípios pertencem às RAs de Barretos, Central, de Franca e Ribeirão Preto. O Anexo J apresenta os municípios da macrorregião com os respec-tivos dados e indicadores. Quase a totalidade (94%) tem porte P e M, superando o percentual do estado. Somente Ribeirão Preto e Franca têm porte MG, como ilus-trado no Gráfico 10.

Gráfico 10: Distribuição dos municípios por porte populacional na M3

60

24

4 2

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

A RA de Ribeirão Preto representa importante força econômica do interior paulista. Os setores de serviços e industrial são os mais importantes para a formação do seu VA.

O setor de serviços é diversificado, comportando rede comercial atacadista e vare-jista de abrangência regional, polo de assistência à saúde (com destaque para o Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo – HC-USP), ciências da vida, serviços aeroportuários, turismo de negócios, ensino universitário (sobressaindo-se a USP), dentre outros.

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A RA Central, por sua vez, tem como setores relevantes o de serviços e o indus-trial. O setor de serviços tem sua importância associada às relações com a agroin-dústria, oferecendo serviços de comercialização, transporte, armazenagem, pes-quisa e ensino superior.

O Município de Araraquara adquire relevância, sediando a produção de açúcar e ál-cool, suco de laranja, empresas de metal-mecânica, metalúrgica, têxtil, vestuário, etc. Possui unidade da Universidade Paulista Júlio de Mesquita Filho (Unesp).

Com a instalação de uma planta industrial da Embraer em seu território, o Municí-pio de Gavião Peixoto, ao lado de Araraquara, tornou-se conhecido nacionalmente, e trouxe reflexos econômicos positivos para toda a região. A unidade da Fundação para o Remédio Popular (Furp), instalada em Américo Brasiliense para produzir re-médios genéricos, igualmente causou impacto positivo na área.

A região também abriga o Arranjo Produtivo Local (APL) de enxovais (Ibitinga) e de bichos de pelúcia (Tabatinga).

Outro município de destaque na região é São Carlos, que concentra inúmeras em-presas de base tecnológica, em áreas como automação, informática, tecnologia da informação, instrumentação eletrônica, mecânica de precisão, química fina e ótica.

A cidade é importante centro de ciência e tecnologia do País, tendo sido agraciado com o título federal de Capital Nacional da Tecnologia e do Conhecimento, em razão de abrigar, em seu território, conceituadas instituições como a USP, a Universidade Federal de São Carlos (UFSCar), a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) e o Parque Ecotecnológico Damha e de ser a cidade brasileira com a maior densidade de profissionais com doutorado (um para cada 180 habitantes).

Na RA de Barretos, sobressaem os setores de serviços e industrial, em sinergia com a agropecuária. Destacam-se a produção de cana-de-açúcar e de soja, a citri-cultura, pecuária de corte e de leite. A indústria da região está ligada aos segmen-tos de produção de alimentos e bebidas, articulando-se ao setor agropecuário e possuindo marcante perfil exportador (de commodities), que se concentra em Be-bedouro, Guaíra, Olímpia, Barretos e Colina.

Interessante articulação entre o setor de serviços com a nova forma de ser do rural local fez surgir um inovador mercado turístico, cujo maior ícone é a Festa do Peão Boiadeiro, que fomenta ainda atividades ligadas à confecção de artigos country. Na região, também ocorre o turismo de saúde e bem-estar, ligado às fontes termais (em Olímpia).

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Na RA de Franca, o setor mais importante é o de serviços, em termos de geração do VA. Isso pode ser explicado pelas cadeias de comercialização e logística de produtos agrícolas e industriais (pelo fato de abrigar estação aduaneira) e pelas redes de lojas de comércio especializado em calçados, que se articulam em torno do cluster de cal-çados de Franca.

O setor industrial tem como destaque o polo calçadista de Franca, integrado por cerca de 500 empresas. Trata-se do segundo maior polo do País e o primeiro na produção de calçados masculinos, que atraiu para a região curtumes, indústrias de borracha, proces samento de couros e de colas. O principal produto agropecuário da região é a cana-de-açúcar, que abastece a indústria de alimentos, bebidas e usinas de açúcar e álcool. O segundo produto agrícola da região é o café, famoso por sua qualidade.

Mais da metade dos municípios dessa macrorregião (53%) apresenta IPRS 4 ou 5 e apenas 20% deles mostram IPRS 1 e 2.

Com relação ao indicador socioeconômico, com 11 municípios, é a macrorregião que apresentou o maior número de municípios com IPRS 1, representando 18% do total no estado de São Paulo nessa classificação. Como citado anteriormente, faz parte do eixo da riqueza do estado (Gráfico 11).

Gráfico 11: Distribuição dos municípios em cada grupo de IPRS na M3

11

9

2436

13

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

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Figura 17: Municípios com porte P e IPRS 1 na M3

25.001 a 100.000 (27)

IPRS 1 (11)

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Na macrorregião, dos 47 municípios com estrutura de segurança, 87,7% têm portes P e M. Do total de 42 municípios com órgão gestor, 16 (38%) não tinham guarda muni-cipal e apenas o Município de Barretos, com população maior do que 100 mil habitan-tes, não apresentava órgão gestor. Os municípios que possuem guarda civil municipal totalizaram 29, dos quais Borborema, Cajobi e Monte Alto não têm órgão gestor.

A macrorregião é a que apresentou o maior número de municípios com conselho municipal; no estado, são 18,2% do total. Os Municípios de Cristais Paulista e Du-mont apresentaram apenas conselho municipal.

O plano municipal de segurança foi desenvolvido em 12 municípios. A maior quan-tidade de municípios com fundo municipal para a segurança pública está localizada

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nessa região, com 26,7% do total. Miguelópolis e Itápolis apresentaram plano mu-nicipal de segurança, mas não possuíam estrutura. Somente Jaboticabal, Franca e Ribeirão Preto firmaram convênio com a Senasp. Jaboticabal não possuía guarda civil municipal e Ribeirão Preto é o único com plano municipal. O convênio com o programa Pronasci foi firmado pelos Municípios de Araraquara e São Carlos. Os dois possuíam as três estruturas de segurança pública municipal, além de plano e fundo municipais de segurança pública.

Figura 18: Municípios com guarda civil municipal, conselho municipal, fundo municipal e órgão gestor de segurança pública na M3

Fundo municipal (8)

Guarda municipal (29)

Conselho (14)

Órgão gestor (42)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Essa macrorregião tem o segundo maior número de municípios com delegacia sec-cional de polícia (8); entretanto, atinge menos de 10% dos municípios de sua região.

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Os batalhões da PM aparecem em seis localidades. Essa macrorregião tem o segun-do menor percentual de municípios com unidades penitenciárias. O percentual de CDPs é inferior ao encontrado no Estado e, ao lado da M10, é a região com maior quantidade de Fundação Casa, em oito municípios.

É formada por municípios com boas condições socioeconômicas e significativa par-ticipação na área da segurança pública. Ribeirão Preto foi a cidade que apresentou o maior número de homicídios dolosos, em 2008 e em 2010, enquanto que Santa Cruz da Esperança registrou a maior taxa desse delito em ambos os anos.

No que se refere aos roubos e furtos de veículos, Ribeirão Preto teve o maior núme-ro desse delito; todavia, Ribeirão registrou a maior taxa apenas em 2008, uma vez que, em 2010, foi a vez de Sertãozinho alcançar a maior taxa.

M4 – Bauru

A M4 engloba 89 municípios (14% do estado), pertencentes às RAs de Bauru e Marília e somam 1.989.922 habitantes, isto é, 5% da população paulista. O Anexo k traz o rol dos municípios dessa macrorregião com os respectivos dados e indicado-res. Essa macrorregião também conta com a maioria (96%) de municípios com portes P e M. Apenas Jaú, Marília e Ourinhos têm porte G e Bauru é o único com porte MG, conforme pode ser visualizado no Gráfico 12.

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Gráfico 12: Distribuição dos municípios por porte populacional na M4

até 25.000

72

13

3

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

1

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

A RA de Bauru localiza-se na parte central do estado. Pelo fato de estar em um entron-camento rodo-hidroferroviário (que facilita o acesso a todas as regiões do estado), tem condição privilegiada para o comércio, as comunicações e o transporte. É atravessada pelo Gasoduto Bolívia-Brasil e, dessa forma, conta com disponibilidade de energia. A economia é fortemente baseada na agroindústria, apoiando-se em ramos mais tradi-cionais, como o têxtil, mobiliário e de produção de bebidas e alimentos.

No setor agropecuário, ganha destaque a produção de cana-de-açúcar, carne bovina e laranja. Em Lins, Lençóis Paulista e Bauru, a avicultura mostra-se importante. Par-ticularidade da região é a sericicultura (criação do bicho-da-seda), principalmente desenvolvida em Duartina. No setor industrial, destacam-se o polo calçadista de Jaú – especializado em sapatos femininos – e diversas usinas de produção de álcool.

Em Bauru, localiza-se renomada instituição dedicada à pesquisa e ao tratamento de anomalias craniofaciais congênitas, o Hospital de Reabilitação de Anomalias Cranio-faciais, mantido pela USP.

Na RA de Marília, o processo de industrialização está vinculado à dinâmica agro-pecuária local. O Município de Marília é cognominado de Capital Nacional do Ali-mento, pois se destaca como sede de importantes indústrias do setor alimentí-cio. No município, localiza-se a Coca-Cola e uma das maiores fabricantes de esquadrias de metal.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Na região, ocorreu interessante integração entre os setores industrial e agropecuá-rio, fazendo surgir uma indústria de máquinas e equipamentos destinados a este último. O Município de Pompeia sedia importante fabricante de máquinas agrícolas, exportadas para mais de 60 países.

O setor agropecuário abrange a produção de cana-de-açúcar, carne bovina e ovos, que, em boa parte, é absorvida pela indústria alimentícia local. Marília concentra serviços de saúde e educação, contando, inclusive, com uma unidade da Unesp.

Mais da metade dos municípios da região apresentam IPRS 4 ou 5. É a macrorre-gião que possui o segundo menor percentual de municípios com IPRS 1 ou 2 (4%), significando que expressivo percentual tem IPRS 3, conforme pode ser visualizado no Gráfico 13.

Somente Pedrinhas Paulista e Bauru apresentaram IPRS 1 e Bocaina e Lins pos-suem IPRS 2.

Gráfico 13: Distribuição dos municípios em cada grupo de IPRS na M4

2 2

35

31

19

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Dentre os 89 municípios componentes da macrorregião, somente 14 possuíam es-trutura municipal de segurança pública. Destaca-se Bauru, sede regional, perten-cente ao grupo de IPRS 1 e o único com porte MG, no estado de São Paulo, que informou não ter estrutura municipal de segurança pública.

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A M4 é uma região atípica no estado com relação às ações municipais na área de se-gurança pública. De todos os municípios com porte G e MG, Marília tinha apenas o órgão gestor de segurança municipal, sem guarda, enquanto que Jaú possuía a guar-da civil municipal e o conselho municipal, sem o órgão gestor de segurança estabele-cido. Os outros dois municípios no porte não apresentaram nenhuma estrutura.

A região possuía oito municípios com órgão gestor municipal de segurança, todos com IPRS 3, 4 ou 5 e sete deles com portes P e M.

Guardas civis apareceram em apenas seis municípios da região, todos com índice de IPRS 3 ou 4 e apenas Jaú entre os portes G e MG.

Dois municípios apresentaram órgão gestor e guarda civil municipal. São eles Para-guaçu Paulista e Florínea. E foram os únicos municípios da região com plano munici-pal de segurança estabelecido. Nenhum apresentou fundo municipal de segurança. O conselho municipal apareceu em Assis, Promissão e Jaú. A Figura 19 ilustra a es-truturação dos municípios da região.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 19: Municípios com órgão gestor, guarda civil municipal e portes populacionais G e MG na M4

Órgão gestor (8)

Guarda municipal (6)

100.001 a 300.000 (3)

Acima de 300.000 (1)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Se considerada a premissa que indica o alto grau de influência que os municípios-sede das regiões (mais populosos e ricos) têm em relação ao desenvolvimento da política pública das demais localidades, pode-se supor que a região apresenta o menor percen-tual de cidades com estrutura própria de segurança, pois seu município-sede não pos-sui nenhuma estrutura específica.

Essa macrorregião tem menos de 8% de seus municípios sediando delegacia seccional e batalhão da PM, incluindo os quatro com portes G e MG, além de baixo percentual de municípios com CDPs e de unidades da Fundação Casa insta-ladas em seus territórios. Todavia, é a segunda região com maior número de peni-tenciária, com nove instalações.

Nesta macrorregião, Bauru registrou o maior número de homicídios dolosos, em 2008, bem como em 2010. Oscar Bressane foi a cidade com a maior taxa desse delito, em 2008 e, em 2010, foi Ubirajara.

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Com relação aos delitos de roubo e furto de veículos, Bauru registrou a maior quan-tidade, em 2008 e 2010; já Assis e Bauru registraram a maior taxa, em 2008 e em 2010, respectivamente.

M5 – São José do Rio Preto

A M5 é integrada pelo maior número de municípios, dentre as 11, uma vez que se compõe de 139 (22% do estado), distribuídos pela RA de Araçatuba ou de São José do Rio Preto. Mesmo agrupando grande número de municípios, sua população atin-ge 2.173.514 habitantes, o que representa 5% da população do estado. Os municí-pios dessa macrorregião, com os respectivos dados e indicadores, constam no Anexo L.

Como as demais macrorregiões, a maioria (97%) de seus municípios tem portes P e M, e é aquela com o maior percentual com o primeiro porte, no estado. Somente Birigui, Catanduva e São José do Rio Preto tinham porte G e São José do Rio Preto era o único com porte MG. No Gráfico 14, observa-se a distribuição dos municípios por porte populacional na região.

Gráfico 14: Distribuição dos municípios por porte populacional na M5

87

74

44

6

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Na RA de São José do Rio Preto, prepondera a produção agropecuária integrada à atividade industrial. O setor agropecuário é diversificado, com produção expressiva de cana-de-açúcar, carne bovina e laranja. A pecuária leiteira foi responsável por quase um quinto da produção estadual de leite tipo C. A região também é a maior produtora de laranja de mesa e para indústria do estado e, também, de látex, pois conta com amplos seringais cultivados.

Houve grande expansão do setor sucroalcooleiro na região, secundada apenas pe-las regiões de Ribeirão Preto e Araçatuba. Estimulada pela produção de látex, regis-trou a instalação de indústrias de produtos de borracha.

A indústria, além dos setores já mencionados, relaciona-se com a produção de mó-veis, produtos de metal, material de transporte e tecidos. Os Municípios de Miras-sol, Votuporanga e vizinhos são importantes polos produtores de móveis.

O setor de serviços abrange o comércio varejista, a revenda de veículos, o comér-cio de implementos agrícolas, os serviços pessoais, entre outros.

Essa região tem pouco mais da metade de seus municípios com IPRS 3 e, ainda, 36% deles com IPRS 4 ou 5. Isso significa que pequeno percentual de seus muni-cípios tem IPRS 1 ou 2, denotando que propiciam boas condições de vida à sua população. Ainda possui o segundo menor percentual de municípios com IPRS 5, dentre as macrorregiões (Gráfico 15).

Gráfico 15: Distribuição dos municípios em cada porte populacional na M5

123

3

12 1

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

A M5 possui apenas 15 (10,8%) municípios com órgão gestor de segurança, e as guardas civis apareceram em 14 (5,8%). Todos os municípios com mais de 100 mil habitantes apresentaram as duas estruturas. Nesse caso, mais uma vez relaciona-se a estruturação da política municipal de segurança pública ao perfil socioeconômi-co, pois municípios de pequeno porte populacional tendem a não estruturar a segu-rança pública local.

Figura 20: Municípios com órgão gestor, guarda civil municipal e porte P na M5

Órgão gestor (15)

Guarda municipal (14)

até 25.000 (123)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

O conselho municipal apareceu em oito municípios da região, todos com população até 25 mil habitantes, menos Araçatuba. Nesse caso, percebe-se o contrário. A maioria dos municípios com conselho tem menor porte populacional.

Quatro municípios apresentaram plano municipal de segurança pública, e todos têm órgão gestor municipal e guarda civil estabelecidos em seu território. Potirendaba e Suzanápolis, além dessas características, possuíam fundo municipal de segurança.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Apenas Urupês firmou convênio com o governo federal, via Senasp, e o município não apresentava nenhuma estrutura de segurança pública.

Essa macrorregião, apesar de ter a segunda maior quantidade de delegacia seccional, devido ao grande número de municípios que a possui, as unidades existem em menos de 10% deles. O batalhão da PM está estabelecido em apenas cinco municípios.

É baixo o percentual de municípios que abriga CDPs, unidades da Fundação Casa e unidades penitenciárias. Os Municípios de Fernandópolis, Catanduva e São José do Rio Preto são os únicos com batalhão de polícia militar e sedes de delegacia sec-cional. Unidades de penitenciária aparecem em Lavínia, Valparaíso, Riolândia, An-dradina, Mirandópolis e Avanhandava, todos com população até 100 mil habitantes. A Fundação Casa tem sedes em Fernandópolis, Mirassol, Araçatuba e no Município de São José do Rio Preto, que é o único com CDP.

Nessa macrorregião, o Município de São José do Rio Preto teve o maior número de ocorrências de homicídios dolosos, em 2008 e em 2010. Santópolis do Aguapeí foi a cidade que apresentou a maior taxa, em 2008, enquanto que Brejo Alegre regis-trou a maior, em 2010.

Considerando-se os roubos e furtos de veículos, também foi o município que teve o maior número e a maior taxa desse delito, tanto em 2008 quanto em 2010.

M6 – Santos

A M6 reúne 24 municípios – o segundo menor número –, que significa apenas 4% do estado. Seus componentes pertencem à RA de Registro ou à de Santos, en-quanto que Bertioga, Cubatão, Guarujá, Itanhaém, Mongaguá, Peruíbe, Praia Gran-de, Santos e São Vicente formam a Região Metropolitana da Baixada Santista a qual, por sua vez, faz parte da macrometrópole paulista. Os municípios dessa ma-crorregião constam do Anexo M.

Essa macrorregião possui 1.937.702 habitantes, o que significa 5% da população pau-lista. Diferentemente do que se observa no estado, apenas a metade (50%) dos municípios dessa macrorregião têm porte P, portanto, abaixo do percentual estadual.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Entretanto, somados ao percentual dos classificados com porte M, atinge 79% dos municípios.

Somente São Vicente e Santos possuem mais de 300 mil habitantes como popula-ção residente, mas há municípios que chegam a ter população de até 1 milhão de habitantes na alta temporada (Gráfico 16).

Gráfico 16: Distribuição dos municípios por porte populacional na M6

12

7

3

2

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009

Essa macrorregião apresenta densidade demográfica de 123,5 habitantes por qui-lômetro quadrado, portanto, inferior à densidade do estado. Vários municípios apre-sentam significativa população flutuante, desconsiderada no cálculo da densidade demográfica, mas que pode impactar nos indicadores criminológicos.

Sob a ótica econômica, a macrorregião apresenta situação díspar. Por um lado, encontram-se os municípios que integram a Região Metropolitana da Baixada Santista e fazem parte da macrometrópole paulista, que concentra grande par-te da produção industrial; por outro, têm-se os municípios que pertencem ao Vale do Ribeira, região que abriga a maior área de conservação ambiental, que é pouco industrializada.

A economia da Região Metropolitana da Baixada Santista é caracterizada por multi-facetado setor de serviços e um setor industrial complexo.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

O Porto de Santos (um dos complexos portuários da América Latina) e as indústrias do polo petroquímico e siderúrgico instaladas em Cubatão ocupam papel determi-nante no desenvolvimento da região.

O setor de serviços é o segundo mais importante, no que diz respeito à formação do VA, porém vital para a geração de empregos.

No setor de serviços, a região destaca-se graças à atividade turística, ao setor de logística e transportes (é um centro nacional), à prestação de serviços para as gran-des empresas, à atividade imobiliária e ao comércio varejista, dentre outros. Na atualidade, a região está em meio à expectativa de desenvolvimento e transforma-ção, em razão da descoberta do Pré-Sal.

Por sua vez, a Região de Registro tem economia totalmente condicionada pela pre-sença de diversas áreas de preservação ambiental que limitam as atividades indus-triais. Dessa feita, as atividades econômicas preponderantes são a agropecuária, de extração mineral e vegetal e o setor de serviços.

Mais da metade dos municípios (54%) dessa macrorregião apresenta IPRS 4 ou 5. Porém, mais de um terço de seus municípios (385) tem IPRS 1 ou 2 (Gráfico 17).

Gráfico 17: Distribuição dos municípios em cada grupo de IPRS na M6

2

8

16

7

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Todos os municípios com IPRS 2, exceto Cubatão, tinham estrutura municipal de segurança pública. Nove tinham órgão gestor de segurança. Sete deles possuem também guarda civil municipal. Todas as guardas foram criadas após o ano de 1988. É possível observar a concentração dos municípios com estrutura, na faixa nordeste da região, próxima à capital do estado.

Figura 21: Municípios com guarda civil municipal e órgão gestor na M6

Órgão gestor (9)

Guarda municipal (7)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

O conselho municipal aparece em três municípios. Iguape não possui nenhuma outra estrutura municipal. Somente Santos e São Vicente têm as três estruturas de segurança. Como característica, são os únicos com população maior do que 300 mil habitantes, na região.

Guarujá, Santos, São Vicente, Cubatão e Praia Grande apresentaram plano munici-pal de segurança pública, possuem índices de IPRS 1 ou 2, e são os únicos com população maior do que 100 mil habitantes na região. Praia Grande e Cubatão tam-bém têm o fundo municipal de segurança pública, destacando-se que Cubatão não apresenta nenhuma estrutura municipal. Guarujá é o único município que firmou convênio com o Pronasci e Santos o único que firmou convênio com a Senasp.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Na pesquisa de campo, observou-se diálogo e articulação entre os municípios da região, que possuem estrutura municipal de segurança, mantida por intermé-dio da Agência Metropolitana da Baixada Santista (Agem), e da câmara temática de segurança.

Essa macrorregião é a que apresenta maior percentual de municípios com delega-cia seccional (17%), além da M11.

A macrorregião chama a atenção por apresentar o maior percentual de localidades (25%) com unidade da Fundação Casa. Também tem um percentual de municípios sediando CDPs superior ao estado. Quanto ao percentual de municípios com unida-de penitenciária, está abaixo do estadual, com apenas uma unidade.

A região possui o segundo maior número de batalhão da PM, em relação à quanti-dade de municípios que a compõem, com seis batalhões e quatro sedes de delega-cia seccional. Registro, Itanhaém e Santos apresentam as duas corporações.

Há Unidade da Fundação Casa em Itanhaém, Santos, Guarujá, Praia Grande, Peruíbe e São Vicente, todos municípios com estrutura própria. E também CDP, em Praia Grande e São Vicente, município este que é o único com penitenciária na região.

Guarujá registrou o maior número de crimes dolosos, em 2008, e São Vicente, em 2010. Porém, os municípios que apresentaram a maior taxa de homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes foram Sete Barras, em 2008, e Barra do Turvo, em 2010.

Santos destacou-se quanto à ocorrência de roubos e furtos de veículos, em 2008 e 2010, pois apresentou o maior número e igualmente a maior taxa desse delito.

M7 – Sorocaba

A M7 é formada por 78 municípios (12% do estado), todos pertencentes à RA de Sorocaba, totalizando 2.799.727 habitantes, que representam 7% da população pau-lista. O rol dos municípios desta macrorregião está no Anexo N. Também tem a maio-ria de seus municípios com portes P e M (91%). Sorocaba é o único município com população acima de 300 mil habitantes. Apenas Salto, Tatuí, Itapetininga, Votorantim, Botucatu e Itu registram população maior do que 100 mil habitantes (Gráfico 18).

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 18: Percentual dos municípios por porte populacional na M7

64,1%

26,9%

7,7%1,3%

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009

Essa macrorregião apresenta o segundo menor percentual (75%) de municípios com população na área urbana. Por um lado, o percentual de municípios com quase a totalidade da população na área urbana é menor do que o encontrado no estado, por outro, o percentual com menos da metade da população na área urbana é maior do que o do estado. Localiza-se nela o Município de Quadra, com a segunda menor taxa de urbanização (26%).

A RA de Sorocaba tem economia diversificada. Os setores industrial e de serviços são os mais importantes para a formação do VA e absorção de mão de obra. Os setores industrial e de serviços estão concentrados no Município de Sorocaba e em seu entorno, ao contrário da atividade agropecuária, que aparece espalhada em todo o seu território.

A indústria regional, diferentemente do que acontece em outras RAs, não registra muitos complexos agroindustriais, com exceção do importante parque da indústria madeireira, atrelado às atividades de reflorestamento.

Além disso, o setor vem atraindo ramos mais complexos e, na atualidade, compor-ta desde setores tradicionais, como os de fiação e tecelagem, até de componentes aeronáuticos, material de transportes e químico.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

O fortalecimento e a diversificação do setor industrial dinamizaram e sofisticaram o setor de serviços, atraindo uma rede de empresas prestadoras de serviços. Com-plementam o setor de serviços, o comércio varejista, a Administração Pública e o ensino superior.

Botucatu possui um câmpus universitário da Unesp que mantém um Hospital das Clínicas, de referência estadual. Sorocaba igualmente possui câmpus de diversas instituições de ensino, incluindo da Pontifícia Universidade Católica (PUC). A ativi-dade turística tem seu espaço na economia local.

A região é a segunda mais importante do estado, na produção agropecuária. Des-taca-se pela produção de cana-de-açúcar, carne bovina, produção de leite, carne suína, aves, ovos, citros, frutas, hortaliças, cebola, alho, batata, feijão e milho, den-tre outros produtos. Há um movimento para substituir culturas tradicionais por no-vas atividades agropecuárias, como agricultura orgânica, fruticultura, produção de cogumelos, flores, reflorestamento. Os Municípios de Itapetininga e Itaberá desta-cam-se na atividade de reflorestamento, o que contribui para tornar o estado de São Paulo um dos maiores produtores nacionais de lenha e madeira em tora, desti-nada, esta última, para a indústria de papel e celulose.

Na região, localiza-se o Aeroporto Estadual de Sorocaba, importante polo de manu-tenção de aviões. Além disso, em Conchas, há um porto fluvial, na Hidrovia Tietê-Paraná, que facilita a saída de mercadorias para o Centro-Oeste e Sul do Brasil e é importante meio de integração com o Mercado Comum do Sul (Mercosul).

Essa macrorregião tem pouco menos da metade de seus municípios (42%) com IPRS 4 ou 5, e apresenta o segundo maior percentual de municípios com IPRS 5. Mesmo assim, conta com 18% de municípios com IPRS 1 ou 2 (Gráfico 19).

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Gráfico 19: Percentual dos municípios em cada grupo de IPRS na M7

9,0%

9,0%

11,5%

39,7%

30,8%Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Apenas dois municípios com mais de 100 mil habitantes não apresentaram estrutu-ra de segurança pública. Destaca-se por ser a segunda região com mais estrutura municipal de segurança, e a que mais tem municípios com índice de IPRS 5 no estado de São Paulo.

A segunda região do estado em número de municípios com estrutura própria de segurança pública, com 15,4% do total no estado, é também a segunda em repre-sentação em sua região, com 51,3% dos municípios. Votorantim, Piraju, Pilar do Sul, Bom Sucesso de Itararé, Ribeirão Branco, Pratânia, Nova Campina e Capão Bonito não possuíam guarda civil municipal e órgão gestor. Dos municípios da re-gião, 37,3% apresentou guarda civil estabelecida e, destes, Apiaí, Campina do Mon-te Alegre e Cesário Lange não possuíam órgão gestor.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 22: Municípios com guarda civil municipal, órgão gestor e índices de IPRS 5 na M7

Órgão gestor (34)

Guarda municipal (29)

IPRS 5 (24)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

A região reunia 13 municípios com conselho municipal, perfazendo 16,8% do estado. Desses, Arandu, Itaporanga e Paranapanema, com população de até 25 mil habitan-tes, apresentaram apenas essa estrutura.

Plano municipal foi identificado em 12 municípios, todos com órgão gestor de seguran-ça e apenas o Município de Boituva apresentava o fundo municipal para a segurança.

Sorocaba foi o único município a firmar convênio com o Pronasci. O Município de Capela do Alto, com população de aproximadamente 15 mil habitantes e IPRS 4, foi o único a firmar convênio com a Senasp.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

O Município de Alumínio, o único com IPRS 1, não apresentava nenhuma estrutura. Tatuí, com população maior do que 100 mil, era o único com IPRS 5 e as três estru-turas de segurança pública.

O percentual de municípios com delegacia seccional é inferior a 7% da região. O batalhão da PM está instalado em sete municípios.

Nenhum município dessa macrorregião abriga CDPs, percentual inferior ao do estado, mas possui unidade da Fundação Casa. O percentagem daqueles que possuíam unidade penitenciária supera ligeiramente o do estado. A região tem sete municípios com penitenciária em seu território e cinco com Fundação Casa, representando, respectivamente, 14,2% e 10,6% do total com essa característica no estado. Itapetininga é o único com Fundação Casa e penitenciária.

Sorocaba foi a cidade com o maior número de homicídios dolosos, em 2008 e em 2010. Entretanto, Areiópolis registrou a maior taxa desse delito, em 2008, e Arandu, em 2010.

Sorocaba também apresentou o maior número de roubos e furtos de veículos, em 2008 e em 2010 e, ainda, a maior taxa desse delito, em 2010. Itu apresentou a maior taxa, em 2008.

M8 – Presidente Prudente

A M8 é composta por 54 municípios, que representam 8% do estado, participantes da RA de Marília ou de Presidente Prudente. É a menos populosa, dentre as ma-crorregiões, com 837.680 habitantes, que representam apenas 2% da população do estado. O Anexo O apresenta o rol dos municípios componentes dessa macrorre-gião com alguns dados e indicadores apreciados neste trabalho.

Essa macrorregião caracteriza-se por integrar municípios de menor porte. Isso pode ser constatado ao verificar-se que, praticamente a totalidade de seus municípios (98%), tem portes P e M. Também apresenta o segundo maior percentual de muni-cípios com porte P, no estado, e apenas um município com porte G e nenhum de porte MG (Gráfico 20). Presidente Prudente é o único município da região na faixa com mais de 100 mil habitantes.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 20: Percentual dos municípios por porte populacional na M8

87,0%

11,1%

1,9% 0,0%

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

A economia da RA de Presidente Prudente é baseada na produção agropecuária integrada à atividade industrial, mas o setor de serviços é importante na absorção de mão de obra.

A atividade industrial relaciona-se com a fabricação de produtos alimentícios, álcool combustível, artefatos de couro e calçados. As principais indústrias alimentícias, localizadas em Presidente Prudente, têm parte constituída por frigoríficos que aten-dem aos mercados interno e externo e aos produtores de leite tipo C. Em Presiden-te Prudente e Presidente Venceslau, encontram-se muitos exportadores de carne.

A atividade agropecuária está relacionada com o cultivo da cana-de-açúcar e a pe-cuária de leite e de corte. Apesar do avanço da cana, a região possui um dos maio-res rebanhos bovinos de corte do País.

Na região, estão instaladas as usinas hidrelétricas de Porto Primavera (no Rio Para-ná), Rosana, Taquaruçu e Capivara (no Rio Paranapanema). O setor de serviços re-gional constitui-se por comércio varejista, forte presença da Administração Pública, serviços de saúde, educação, reparação de veículos automotores, dentre outros. Na área de educação superior, além de diversas instituições privadas, destacam-se câmpus da Unesp em Presidente Prudente, Dracena e Rosana.

A dinâmica econômica da RA de Marília foi abordada na M4 – Bauru.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Apenas 2% de seus municípios têm IPRS 1 ou 2 (o menor dentre as macrorregi-ões), enquanto que a maior parte tem IPRS 3 (52%). Ainda apresenta percentual grande de municípios com IPRS 4 (Gráfico 21).

Gráfico 21: Percentual dos municípios nos grupos de IPRS na M8

1,9%0,0%

51,9%37,0%

9,3%

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

A região apresenta o menor número de municípios com estrutura de segurança pública, proporcional ao total. Nove municípios possuíam órgão gestor local. Ape-nas Irapuru e Rancharia tinham guarda civil própria.

O conselho municipal apareceu em dois municípios e ambos não possuíam guarda civil, apenas órgão gestor. Nenhuma localidade da região desenvolveu plano de segurança pública ou criou um fundo municipal. Da mesma forma, nenhum firmou convênio com o governo federal durante os anos em estudo. Igualmente, menos de 10% dos municípios da macrorregião têm delegacia seccional de polícia e batalhão da PM, porém todos têm penitenciária.

A macrorregião chama a atenção, pois um em cada quatro de seus municípios sedia unidade prisional. Quanto aos CDPs e à unidade da Fundação Casa, apresenta percen-tual bem inferior ao do estado. Todos os municípios com mais de 25 mil habitantes tinham penitenciária instalada. A região tinha quatro municípios-sede de batalhão de polícia militar e da delegacia seccional. Apenas um não tinha presídio em seu territó-rio. O CDP apareceu somente em um município, assim como a Fundação Casa.

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 23: Municípios da M8 com guarda civil municipal, órgão gestor e penitenciária

Órgão gestor (9)

Guarda municipal (2)

Penitenciária (14)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Observa-se pouca estrutura municipal de segurança na região. Por outro lado, é a que mais apresenta penitenciária instalada e municípios de porte P. Nesse caso, é possí-vel relacionar a estrutura municipal ao perfil socioeconômico, e também à forte pre-sença de estrutura estadual, que pode suprir a necessidade de estrutura municipal.

Nessa macrorregião, Presidente Prudente apresentou o maior número de homicídios dolosos, bem como de roubos e furtos de veículos, tanto em 2008 quanto em 2010.

Já considerando a taxa de cada um desses delitos, Presidente Prudente só apre-sentou a maior taxa de roubos e furtos de veículos em 2010. A maior taxa de homi-cídios dolosos a cada 100 mil habitantes foi apresentada por Estrela do Norte, em 2008, e Flora Rica, em 2010, e a de roubos e furtos de veículos, por Sandovalina, em 2008.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

M9 – Piracicaba

A M9 é integrada por 52 municípios (8% do estado), todos da RA de Campinas, além de Americana, Artur Nogueira, Cosmópolis, Engenheiro Coelho, Hortolândia, Monte Mor, Nova Odessa, Santa Bárbara d’Oeste e Sumaré, que também integram a RM de Campinas. A M9 surgiu em agosto de 2006, com a finalidade de melhor gerenciar a área central do estado, transferindo do Deinter-2 Campinas a adminis-tração e operacionalidade das Delegacias Seccionais de Americana, Casa Branca, Limeira, Rio Claro, São João da Boa Vista e Piracicaba.

O Anexo P apresenta os municípios componentes dessa macrorregião com alguns dados e indicadores que serão apreciados neste trabalho. A M9 possui 2.942.789 habitantes, representando 7% da população paulista. Essa região concentra o maior percentual de municípios com porte M (35%), dentre todas. Mesmo assim, tem a metade de seus municípios (50%) com porte P.

Somente Piracicaba registra população maior do que 300 mil habitantes na re-gião e sete municípios enquadram-se no porte entre 100 mil e 300 mil habitantes (Gráfico 22).

Gráfico 22: Percentual dos municípios por porte populacional na M9

50,0%

34,6%

13,5%1,9%

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Page 88: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Uma vez que os municípios que compõem a macrorregião pertencem à RA de Cam-pinas e alguns deles, ainda, à RM de Campinas, a dinâmica econômica foi abordada na M2 – Campinas.

Essa macrorregião apresenta grande disparidade entre os municípios que a inte-gram, uma vez que, por um lado, tem o segundo maior percentual de municípios (17%) com IPRS 1, dentre as macrorregiões, que, somado ao percentual de municí-pios com IPRS 2, totaliza 37%. Por outro lado, apresenta o segundo maior percentu-al (33%) de municípios com IPRS 5, dentre as macrorregiões, que, somado ao per-centual de municípios com IPRS 4, alcança 50% de seus municípios (Gráfico 23).

Gráfico 23: Percentual dos municípios nos grupos de IPRS na M9

17,3%

19,2%

13,5%17,3%

32,7%Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Dentre os municípios da macrorregião, 36 apresentaram estrutura municipal de segurança pública, totalizando 69,2% com essa característica. Órgão gestor muni-cipal de segurança pública apareceu em 32 (61,5%) dos municípios. Com 34 muni-cípios possuindo guarda civil municipal, é a região que mais conta com a estrutura, incorporando 18,1% de todo o estado. O conselho municipal apareceu em apenas seis municípios.

Page 89: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 24: Municípios da M9 com guarda civil municipal, órgão gestor e plano municipal de segurança

Órgão gestor (32)

Guarda municipal (28)

Plano (11)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Com 11 municípios com plano municipal, representa 21,2% da região e responde por 13,8% com essa característica no estado. Ainda no estado, 16,7% dos municí-pios apresentaram fundo municipal. Somente dois firmaram convênio com o Pro-nasci, o que representa 7,4% do total do estado e quatro firmaram convênio com o Senasp. Como segunda maior área no estado, responde por 19% dos convênios firmados. Monte Mor é um dos três municípios conveniados com a Senasp sem possuir nenhuma estrutura própria de segurança.

Neste caso, há uma relação maior entre os municípios que possuem plano mu-nicipal por reflexo da inter-relação na macrorregião do que pela investida do go-verno federal nessa aplicação, por causa das exigências para acessar o recurso. O percentual de locais com delegacia seccional de polícia e batalhão da PM su-pera ligeiramente 10% deles, pois 11,5% dos municípios da região possuem ambas as estruturas.

Page 90: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Essa macrorregião apresenta baixo percentual de municípios com CDPs, unida-des da Fundação Casa e unidades penitenciárias, só superando o do estado quan-to ao CDP.

Três municípios possuíam penitenciária, e um deles nenhuma estrutura municipal de segurança pública. CDP e Fundação Casa apareceram em três municípios, todos com mais de 100 mil habitantes e dois deles com as duas estruturas estaduais.

Na Macrorregião 9, Sumaré foi o município com maior número de homicídios dolo-sos nos dois anos, enquanto que Monte Mor foi a cidade detentora da maior taxa deste delito, em 2008, e Ipeúna, em 2010.

Piracicaba teve o maior número de roubos e furtos de veículos em ambos os anos. Artur Nogueira e Americana registraram a maior taxa desse delito, respectivamente, em 2008 e em 2010.

M10 – Macro São Paulo

A M10 compõe-se de 38 municípios pertencentes à RM de São Paulo, mas, apesar de representarem apenas 6% dos municípios paulistas, contêm 8.430.472 habitan-tes, isto é, 20% da população paulista. Nesta pesquisa, como estabelecido pela SSP, a capital do estado foi analisada separadamente, portanto, não integra a M10. O rol dos municípios constituintes dessa macrorregião consta do Anexo Q.

A região mantém proximidade e relação conurbada com a capital de São Paulo e pela grande população de seus municípios.

Caracteriza-se por ter municípios maiores: 29% com porte M, 39% com porte G e, ainda, 24% com porte MG. Mesmo assim, possui 8% com porte P (Gráfico 24).

Page 91: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

89

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 24: Percentual dos municípios por porte populacional na M10

8%

29%

39%

24%

até 25.000

25.001 a 100.000

100.001 a 300.000

acima de 300.000

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

A macrorregião é superada apenas pela M11, no que diz respeito à densidade demográfica apresentada, com 1.312,34 habitantes por quilômetro quadrado. Mesmo assim, essa densidade é quase quatro vezes menor que a apresentada por aquela macrorregião.

A quase totalidade de seus municípios (97%) tem, no mínimo, 75% de sua popula-ção vivendo na área urbana. Há diversos com a totalidade da população vivendo na área urbana, superando inclusive a capital. E apenas um município tem menos do que esse percentual de população na área urbana.

A maioria dos municípios dessa macrorregião (68%) tem IPRS 1 ou 2. É a que con-centrava maior percentual de municípios com IPRS 1.

Apenas Ferraz de Vasconcelos tem IPRS 5, que representava 0,9% dos municípios com esse indicador (Gráfico 25).

Page 92: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

90

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 25: Percentual dos municípios nos grupos de IPRS na M10

21%

47%

8%

21%

3%

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Na M10, 84,2% dos municípios apresentaram órgão gestor municipal de segurança pública e 73,7% tinham guarda civil municipal constituída, representando 14,9% do estado. Já o conselho municipal apareceu em apenas 28,9% dos municípios.

A região concentra a maior quantidade de cidades com plano municipal de segurança pública, com 20% do total do estado e 42,1% dos que integram a região. Por outro lado, apenas cinco (13,2%) dos seus municípios tinham fundo municipal para a segurança pública.

A M10 foi a que mais firmou convênio com o governo federal, via Pronasci, e 66,7% dos convênios estabelecidos no estado tiveram como foco os municípios da região.

Já com a Senasp, apenas Diadema e Suzano firmaram convênio, representando 9,5% do total no estado. Dos municípios que receberam recurso, Suzano e Santana de Parnaíba não possuíam estrutura própria de segurança pública estabelecida.

Page 93: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

91

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Figura 25: Municípios da M10 com guarda civil municipal e órgão gestor

Órgão gestor (32)

Guarda municipal (28)

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009

A região possui a maior quantidade de delegacias seccionais e batalhões da PM no estado, representando 14,5% e 22,2%, respectivamente.

Apresenta o maior percentual de municípios com CDP (mais de 35% do estado). Igualmente, tem alto percentual de locais com unidade da Fundação Casa, com 16,7% do estado. Somente o percentual de municípios com unidade penitenciária fica abaixo, com dois municípios.

Apenas Guarulhos e Franco da Rocha tinham instalado em seus territórios peniten-ciária, representando 4,1% dos municípios com essa estrutura no estado.

Na M10, Guarulhos apresentou a maior quantidade de homicídios dolosos, em 2008 e em 2010. Já Pirapora do Bom Jesus foi a cidade detentora da maior taxa desse delito, em 2008, e Juquitiba, em 2010.

No que diz respeito aos roubos e furtos de veículos, a cidade de Santo André con-centrou o maior número, em 2008, e São Bernardo do Campo, em 2010; porém, foi São Caetano do Sul que apresentou a maior taxa desse delito nesses anos.

Page 94: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

92

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

M11 – Capital

A M11 é a que engloba o menor número de municípios, pois é integrada apenas pela capital. Entrementes, é a que detém o maior contingente populacional (27%), totalizando 11.253.503 habitantes, e também o mais populoso município do Brasil.

Pelas características singulares da capital de São Paulo, optamos, nesta pesquisa, por incluir os dados e informações da cidade de São Paulo apenas como referência.

O rol dos municípios constituintes dessa macrorregião consta do Anexo R. Apesar dessa macrorregião ser integrada por um dos municípios mais extensos do estado (São Paulo), apresenta a maior densidade demográfica, com 7.387,69 habitantes por quilômetro quadrado.

Curiosamente, o Município de São Paulo ainda conserva quase 1% de sua popula-ção vivendo fora da área urbana. Tomado no conjunto, tem IPRS 1, entretanto, aná-lises feitas dentro do governo estadual apontam que há disparidade nas condições de vida apresentadas em diferentes sub-regiões da cidade.

A capital possui instaladas em seu território todas as estruturas estaduais conside-radas no estudo.

Tem como características, no desenvolvimento das políticas públicas na cidade de São Paulo, não só na segurança pública, dimensões e proporções incomparáveis com outros municípios do estado. Criada em 15 de setembro de 1986, pelo prefeito Jânio da Silva Quadros, a Guarda Civil Metropolitana conta com efetivo de mais de 7 mil guardas. Além da presença maciça na área de segurança pública, todas as instituições que a integram no estado de São Paulo têm sede na capital.

Page 95: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

SEGURANÇA PÚBLICA, CONSIDERANDO O PORTE POPULACIONAL DOS MUNICíPIOS

Nesta seção, apresenta-se uma síntese da análise realizada, considerando os portes populacionais. As informações a seguir mencionadas já foram citadas anteriormente, porém ilustram um breve perfil dentro dos portes estabelecidos.

Porte P – até 25 mil habitantes

A maioria dos municípios do estado de São Paulo tem população com até 25 mil habitantes, representando 67% do total. A maior concentração dos 431 municípios do estado nesse porte está na M5 – São José do Rio Preto, que acolhe 123 (88,4%) dos municípios de sua região (Gráfico 26).

Page 96: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

94

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 26: Quantidade de municípios de porte P divididos pelas macrorregiões

2315

60

72

123

12

50 47

26

3 00

20

40

60

80

100

120

140

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Os municípios com esse perfil populacional, em sua maioria, apresentaram o indi-cador socioeconômico nos Grupos 3 e 4 de IPRS, uma indicação de riqueza como característica. Apenas 4,4% dos municípios neste porte estão no grupo 1 de IPRS, que indica condição integrada entre alta riqueza, alta/média longevidade e alta/mé-dia escolaridade (Gráfico 27).

Page 97: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

95

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 27: Distribuição dos municípios de porte P em cada grupo de IPRS

1918

147

159

88

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Com relação às estruturas próprias de segurança pública, 95 municípios (22%) no porte possuíam alguma estrutura. A maior parte, ou seja, 70 municípios (73,8%), apresentava órgão gestor. Pouco mais da metade dos municípios com estrutura possuía guarda municipal, com 53%.

A existência de plano municipal foi constatada em 14 municípios do porte, o que representa 17,5% do total com plano no estado de São Paulo. Mesmo sem estrutu-ra municipal estabelecida, quatro possuíam plano de segurança.

Apenas cinco municípios firmaram convênio com o Ministério da Justiça, no perío-do, entre 2008 e 2010, e Pirapora do Bom Jesus, da M10, é o único conveniado com o Pronasci (Gráfico 28).

Page 98: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

96

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 28: Quantidade de municípios no porte P em relação ao estado, segundo alguns indicadores do estudo

95

70

50

144

24

1 4

260

225

188

80

30

77

27 21

estrutura orgão guarda plano fundo conselho pronasci senasp

Porte P

Estado

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Com relação às estruturas estaduais de segurança pública, 25 municípios do porte P possuíam penitenciária. Isso significa o alarmante percentual de 51% do total de municípios com penitenciárias. A grande concentração com essa característica está na M8, que aloca 35,7%. Apenas dois municípios apresentaram CDP, todos sem estrutura municipal estabelecida; três apresentaram Fundação Casa e, dentre eles, Irapuru, na macrorregião de Presidente Prudente, era o único com estrutura e guar-da civil municipal instaladas (Gráfico 29).

Page 99: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

97

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 29: Quantidade de municípios do porte P em relação ao estado, considerando as estruturas estaduais do estudo

25

3 2

49 48

28

presídio casa cdp

Porte P

Estado

Fonte: SSP/SP

É possível concluir que mesmo os municípios pequenos já manifestam atenção à segurança. Em campo, pôde-se observar algumas localidades no porte preocupa-das com a violência, o tráfico e consumo de drogas, a migração do crime pela ação contundente de municípios próximos, e a necessidade de adequar a política local às novas demandas sociais e ao crescimento populacional.

Porte M – 25.001 a 100 mil habitantes

O porte M engloba 21,5% dos municípios do estado de São Paulo e a maior inci-dência ocorre na M3, com 19,4% do total. Sem incluir a Decap/CPC, a macrorregião que menos apresenta esse porte no estado é a M8, com 4,3% do total de municí-pios, representando 11,1% dos que compõem a região (Gráfico 30).

Page 100: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

98

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 30: Percentual de municípios no porte M, divididos pelas macrorregiões estabeleci-das no estudo

7,2%

10,1%

19,4%

9,4%

8,6%5,0%

15,1%

4,3%

12,9%

7,9% 0,0%M1 - São José dos Campos

M2 - Campinas

M3 - Ribeirão Preto

M4 - Bauru

M5 - São José do Rio Preto

M6 - Santos

M7 - Sorocaba

M8 - Presidente Prudente

M9 - Piracicaba

Demacro/CPM

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009

Dos municípios com esse porte populacional, 27,3% possuem IPRS 4, porém, em relação ao total do estado, é o porte que mais apresenta IPRS 2 no estado, com 42,2% do total de municípios (Gráfico 31).

Gráfico 31: Distribuição dos municípios no porte M, divididos por grupos de IPRS

9,4%

25,2%

20,9%

27,3%

17,3%

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Page 101: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

99

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

É o porte que tem a maior quantidade de municípios com estrutura própria de segu-rança pública no estado, com 37,7%, e alcançando surpreendentes 70% dentre to-dos os que o compõem.

A maioria (64%) são municípios com órgão gestor. A guarda civil municipal con-centra mais de 40% do total do estado. Apenas em 15,5% dos municípios há conselho municipal.

O porte M é o que mais concentra municípios com plano municipal de segurança, com 43,2% do total no estado. Já o fundo municipal aparece em apenas 7,2% dos municípios com o mesmo porte populacional.

Apenas Guararema, Embu-Guaçu e Vargem Grande Paulista receberam recurso via Pronasci, todos da RM de São Paulo, do grupo IPRS 2 e com órgão gestor municipal estabelecido.

Já em relação à Senasp, é o porte que mais firmou convênio, com 33,3% dos mu-nicípios no estado, porém, isso representa apenas 5,0% do total no porte popula-cional (Gráfico 32).

Gráfico 32: Quantidade de municípios no porte M em relação ao estado, considerando alguns indicadores do estudo

98 8978

3210

213 7

260

225

188

80

30

77

27 21

Porte M

Estado

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Com relação às estruturas estaduais de segurança pública, é o segundo porte que

Page 102: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

100

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

mais concentrava penitenciárias no estado, com 22,4% do total, abrangendo 7,9% dos municípios no porte. Apenas 6,5% de seus municípios sediavam Fundação Casa e apenas Socorro, na M2, possuía CDP com esse perfil (Gráfico 33).

Gráfico 33: Quantidade de municípios no porte M em relação ao estado, considerando as estru-turas estaduais do estudo

119

1

49 48

28

presídio casa cdp

Porte M

Estado

Fonte: SSP/SP

É possível indicar a necessidade de atenção aos municípios com esse porte popu-lacional. Claramente, não se pode tratá-los em igualdade com os que têm popula-ção acima de 300 mil habitantes, porém, a atuação desses municípios chama a atenção, pois desenvolvem a política municipal de segurança pública. Os recursos destinados pelo Susp, em sua maior parte, concentraram-se nesse porte populacio-nal. Nos resultados da pesquisa amostral de campo, será melhor ilustrada a atua-ção dos municípios com até 100 mil habitantes.

Page 103: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Porte G – 100.001 a 300 mil habitantes

Classificam-se no porte G apenas 8,3% dos municípios do estado de São Paulo. A região que mais concentra municípios desse porte é a Demacro/CPM, com 27,8%, seguida das M2 e M9, com 13% cada uma (Gráfico 34).

Gráfico 34: Percentual de municípios no porte G, divididos pelas macrorregiões estabeleci-das no estudo

9,3%

13,0%

7,4%

5,6%

5,6%

5,6%11,1%

1,9%

13,0%

27,8%

M1 - São José dos Campos

M2 - Campinas

M3 - Ribeirão Preto

M4 - Bauru

M5 - São José do Rio Preto

M6 - Santos

M7 - Sorocaba

M8 - Presidente Prudente

M9 - Piracicaba

Demacro/CPM

Fonte: SSP/SP

Os municípios com porte G apresentaram bons índices de IPRS; 75,9% indicaram IRPS 1 ou 2. Apenas Tatuí e Ferraz de Vasconcelos apresentaram IPRS 5; os dois com órgão gestor municipal e guarda civil estabelecida (Gráfico 35).

Page 104: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

102

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 35: Distribuição dos municípios com porte G, divididos entre os grupos de IPRS

35,2%

40,7%

11,1%

9,3%3,7%

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

A estrutura municipal foi indicada em 87% dos municípios no porte G. A maior par-te apresentava órgão gestor municipal de segurança (85,2%), em seguida, guarda civil municipal (75,9%), e conselho, em 35,2% dos municípios.

O plano municipal foi identificado em 42,6% dos municípios que compõem o porte G. Quanto ao fundo municipal, é o perfil populacional que mais apresentou a característica, com 36,7% dos municípios.

O porte G também é o que mais se beneficiou de recursos do Pronasci, em con-vênios com 51,9% dos municípios, agregando 25,9% dos classificados no porte. Já o convênio via Senasp, transferiu recursos para apenas 7,4% dos seus municí-pios (Gráfico 36).

Page 105: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Gráfico 36: Quantidade de municípios no porte G em relação ao estado, considerando alguns indicadores do estudo

47 46 4123

1119 14

4

260

225

188

80

30

77

27 21

estrutura orgão guarda plano fundo conselho pronasci senasp

Porte G

Estado

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Os municípios desse porte populacional possuíam o menor número de penitenciá-rias, com apenas 12,2%, porém é o perfil populacional que mais apresentou Funda-ção Casa. Já o CDP aparece em 14,8% dos municípios. Apenas sete municípios não possuíam ação de segurança pública estruturada, e três deles pertencem à M10.

Grande parte dos que têm estrutura está organizada em secretarias exclusivas ou em conjunto com a política de transporte ou defesa social. Na pesquisa de campo, obser-vou-se que a demanda dos municípios desse porte é diferente dos municípios do porte M. Em sua maioria, já não buscam só o reconhecimento, pois acreditam que já está estabelecida, mas sim a gestão da política. Querem melhorias de infraestatura, equipamentos, formação e treinamento, e integração com as ações das forças poli-ciais, para, assim, fortalecer a atuação municipal na área da segurança pública.

Page 106: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

104

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Porte MG – Mais do que 300 mil habitantes

Os municípios com porte populacional maior do que 300 mil habitantes represen-tam apenas 9,4% dos municípios do estado de São Paulo, porém, a soma de sua população chega a mais de 50% do total do estado. A M8 é a única no estado que não apresenta nenhum município com população acima de 300 mil habitantes. A Demacro/CPM é a região que mais concentra municípios no porte, com 42,9% do total no estado de São Paulo (Gráfico 37).

Gráfico 37: Percentual de municípios no porte MG, divididos pelas macrorregiões estabelecidas no estudo

4,8%9,5%

9,5%

4,8%

4,8%

9,5%

4,8%0,0%

4,8%

42,9%

4,8%M1 - São José dos Campos

M2 - Campinas

M3 - Ribeirão Preto

M4 - Bauru

M5 - São José do Rio Preto

M6 - Santos

M7 - Sorocaba

M8 - Presidente Prudente

M9 - Piracicaba

Demacro/CPM

Decap/CPC

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

A maioria dos municípios no porte MG apresentam IPRS 1 ou 2, totalizando 85,7% dos municípios no perfil. No estado, nenhum município no porte apresenta IPRS 5 (Gráfico 38).

Page 107: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Gráfico 38: Distribuição dos municípios com porte MG, divididos entre os grupos de IPRS

47,6%

38,1%

4,8%

9,5% 0,0%

Grupo 1

Grupo 2

Grupo 3

Grupo 4

Grupo 5

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Os municípios com esse perfil populacional agregam a maior proporção entre os que apresentaram estrutura própria de segurança. Apenas Bauru não possuía ne-nhuma estrutura municipal de segurança; 95,2% apresentou órgão gestor munici-pal e, desse grupo, apenas Carapicuíba não apresentou também guarda civil muni-cipal; enquanto que 61,9% dos municípios manifestaram a existência de conselho municipal de segurança.

O plano municipal foi identificado em 52,4% dos locais com porte MG e o fundo municipal consta em 23,8%.

Recursos do Pronasci foram transferidos a 42,9% dos municípios no perfil e 28,6% firmou convênio com a Senasp. Diadema e São Paulo foram os únicos que firmaram convênio com ambos (Gráfico 39).

Page 108: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

106

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 39: Quantidade de municípios no porte MG em relação ao estado, considerando alguns indicadores do estudo

20 20 1911 5

13 9 6

260

225

188

80

30

77

27 21

estrutura orgão guarda plano fundo conselho pronasci senasp

Porte MG

Estado

Fonte: Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais. 2009.

Todos os municípios-sede de Deinter/CPI possuíam porte MG. No estado, menos Pre-sidente Prudente, sede de macrorregião, atinge pouco mais de 200 mil habitantes.

As penitenciárias têm unidades em apenas 33,3% dos municípios no porte, porém, a Fundação Casa e o CDP apareceram em 81%. Carapicuíba é o único no porte que não apresentou nenhuma das três estruturas estaduais em estudo (Gráfico 40).

Page 109: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Gráfico 40: Quantidade de municípios no porte MG em relação ao estado, considerando as estruturas estaduais do estudo

7

17 17

49 48

28

presídio casa cdp

Porte MG

Estado

Fonte: SSP/SP

Vale destacar, para análise, a posição do Município de Bauru, em relação aos demais que integram esse porte. Como o único que não possui a política de segurança pública, na entrevista de campo, justifica a posição como sendo responsabilidade do estado e defende a participação municipal nas ações das outras políticas públicas, com foco na prevenção e na valorização e fortalecimento da atuação estadual.

Page 110: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

108

PERFIL GERAL DO ESTADO DE SÃO PAULO

Page 111: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

109

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

_ P E S Q U I S A D E C A M P O A M O S T R A L Q U A L I T A T I V A

Page 112: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

4

Page 113: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

Para que a amostra de municípios selecionados para a pesquisa qualitativa representasse um referencial mínimo da gestão institucionalizada de segu-rança pública municipal, procedeu-se inicialmente à constituição do universo da pesquisa.

Tal universo abrangeu todos os municípios do estado, os quais, com base nos dados iniciais coletados, apresentaram duas características: a existência de es-trutura de segurança pública municipal e a presença de alguns órgãos estaduais da área de segurança.

Foi considerado município com estrutura de segurança pública municipal, todo aquele que declarou possuir órgão gestor e/ou guarda municipal constituída e/ou conselho municipal de segurança, segundo os dados de 2009 da Fundação IBGE2. Foram identificados 260 municípios com essa característica.

Além desse critério, que identificou a existência de estrutura de segurança pública municipal, incorporou-se ao universo de estudo outros municípios que apresentassem características capazes de suscitar o desenvolvimento de uma política de segurança pública e, de certa forma, justificassem a existência de ações de segurança pública no âmbito do município.

Com base nesse segundo critério, foram incluídos no universo da pesquisa os municípios com presídios e CDPs instalados em seu território, considerando o impacto que essas estruturas estaduais podem causar; agregaram-se também os municípios-sede do Departamento de Polícia Judiciária de São Paulo e Interior e Comandos de Policiamento do Interior, juntamente com aqueles que sediam Bata-lhão Territorial da Polícia Militar e Delegacias Seccionais da Polícia Civil; finalmente, foram inseridos todos os municípios da RM de São Paulo, independentemente dos

2 Fundação IBGE. Pesquisa de informações básicas municipais – Perfil dos municípios brasileiros (2009), 2010.

_ P E S Q U I S A D E C A M P O A M O S T R A L Q U A L I T A T I V A

Page 114: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

112

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

critérios adotados, pois considerou-se que a dinâmica territorial de tais municípios resulta, em grande parte, de suas relações com a metrópole, e não pode ser com-preendida e analisada isoladamente.

O universo da pesquisa resultou, então, em 308 municípios do estado de São Paulo, o que representa 47,7% do total do estado. Os Gráficos 41 e 42 ilustram a represen-tatividade do universo em relação ao conjunto de municípios do estado.

Gráfico 41: Caracterização do universo de pesquisa, segundo o porte populacional

431

139

5421

54

114

5321

até 25.000 hab. 25.001 a 100.000 hab.

100.001 a 300.000 hab.

acima de 300.000 hab.

Estado

Universo

Page 115: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

113

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Gráfico 42: Caracterização do universo de pesquisa segundo as macrorregiões

39 38

93 89

139

24

78

54 52

38

1

2129

49

2330

12

44

23

38 38

1

Estado

Universo

PESQUISA AMOSTRAL QUALITATIVA

Essa etapa teve por objetivo agregar informações qualitativas sobre a gestão munici-pal de segurança pública, por meio de entrevistas presenciais com os gestores públi-cos em uma amostra de 46 municípios, selecionados aleatoriamente entre os inte-grantes do universo da pesquisa (Quadros 2 e 3). A seleção aleatória foi organizada de forma a garantir que houvesse, sempre que possível, pelo menos um município de cada um dos portes de população adotados, em todas as macrorregiões.

Page 116: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

114

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 2: Amostra de municípios selecionados para pesquisa qualitativa, macrorregião (1 a 5), segundo o porte populacional

Porte Populacional

M1 M2 M3 M4 M5

P Potim Estiva GerbiCajuru Álvaro de

Carvalho SuzanápolisSeverínia

MCaçapava

Louveira Cravinhos Tupã FernandópolisUbatuba

G Guaratinguetá Itatiba Araraquara Ourinhos Catanduva

MG São José dos Campos Jundiaí Franca Bauru São José do

Rio Preto

Total 5 4 5 4 4

Quadro 3: Amostra de municípios selecionados para pesquisa qualitativa, por macrorregião (6 a 10), segundo o porte populacional

Porte Populacional

M6 M7 M8 M9 M10

P Pedro de Toledo

Angatuba Nantes Águas de São Pedro

Pirapora do Bom JesusArandu Pauliceia

M ItanhaémAraçoiaba da Serra Rancharia

AguaíArujá

São Manuel Leme

G Guarujá Votorantim Presidente Prudente

Santa Bárbara d’Oeste

Cotia

MG São Vicente Sorocaba PiracicabaDiademaSanto André

Total 4 6 4 5 5

Page 117: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

115

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

A coleta de dados foi realizada por meio de entrevistas presenciais apoiadas em roteiro estruturado (Anexo S) elaborado com base nas dimensões do estudo.

A partir do pressuposto de que a gestão municipal da segurança pública será traduzi-da, ou não, pela existência de estrutura organizacional/administrativa municipal e/ou estadual; pelo acesso a convênios e outros repasses estaduais e/ou federais; e pela capacidade de a Administração municipal em financiar a gestão com recursos pró-prios, a pesquisa de campo abordou três eixos: Estrutura municipal; Recursos finan-ceiros; e Estrutura estadual, organizados em grupos de análise: aspectos gerais; pla-nejamento e execução; participação e controle social.

Considerando que o desempenho da gestão municipal tende a ter maior peso na efeti-vidade das ações, a pesquisa de campo abordou, também, aspectos relativos às parce-rias estabelecidas, às boas práticas e aos problemas enfrentados pelos gestores.

Finalmente, buscou-se captar, nas entrevistas, a percepção dos gestores com relação à temática da segurança pública no contexto municipal, por meio de perguntas abertas.

Conforme já detalhado nos relatórios parciais, as visitas aos 46 municípios foram realizadas durante os meses de julho e agosto de 2011, por seis pesquisadores.

Todas as entrevistas foram agendadas com antecedência, a partir de contato prévio do Cepam com os dirigentes municipais, que indicaram os respectivos gestores a serem contatados. Esse procedimento garantiu que as entrevistas fossem realiza-das sempre com os gestores de segurança pública dos municípios e muitas vezes com o prefeito e equipe. As entrevistas foram conduzidas por técnicos do Cepam, especialistas em gestão de políticas públicas.

RESULTADOS OBTIDOS

O roteiro estruturado que apoiou as entrevistas, composto por 31 questões, gerou 73 registros, apresentados e comentados a seguir, segundo os seguintes grupos de análise: Aspectos gerais; Planejamento e gestão; Participação e controle social; Percepção dos gestores municipais; e Desempenho da gestão municipal.

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116

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

ASPECTOS GERAIS

Neste grupo, foi analisada a estrutura que o município dispõe/provê para a gestão da segurança pública em seu território, seja por meio de órgão municipal responsá-vel pela segurança pública e/ou pela guarda civil municipal (com estatuto próprio; registrada no Departamento de Identificação e Registros Diversos – Dird) ou ainda pela disponibilização de infraestrutura ao estado.

Nenhum desses aspectos é excludente, em relação aos demais, ou seja, todos podem ocorrer aleatoriamente, não havendo nenhuma condição concorrente ou condicionante para a existência de qualquer um.

Partiu-se do pressuposto de que a ocorrência desses aspectos, isolada ou combi-nada entre si, pode demonstrar o grau de organização ou de institucionalização da política municipal de segurança pública.

Em alguns casos, o município não apenas constitui sua própria guarda, mas avança na sua organização, elaborando um estatuto próprio que permite melhor estruturar suas atribuições e funcionamento; ao registrá-la no Dird, legitima e consolida sua existência em relação às demais esferas de governo. Ainda, em outros casos, cujo contexto institucional, ou social, não demanda ou mesmo não permite a criação de uma estrutura municipal, a gestão local insere-se na política de segurança, apoian-do ou garantindo condição melhor para a atuação de outras esferas da segurança pública (estado ou União) no território municipal.

Ocorre também situação em que a Administração municipal se vê obrigada a dispor de recursos próprios (financeiros, materiais, e/ou humanos) para viabilizar o aparato de segurança estadual e/ou federal no município, para que estas tenham condições de atender às demandas locais.

Atualmente, existe convênio com a polícia militar para que o município supra a infraestrutura necessária ao corpo de bombeiros.

Nos Quadros 4 e 5 verifica-se que, em 15, dos 46 municípios visitados, não há órgão municipal responsável pela segurança pública.

Page 119: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

117

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Dentre os 31 municípios visitados que têm órgão gestor responsável, em 17 (mais da metade) já existe secretaria municipal, exclusiva, em sete deles; e conjun-ta com outra(s) política(s) em dez municípios.

Cinco municípios possuem um setor responsável. Em três, são subordinados a outra secretaria e, em dois, subordinados diretamente ao Gabinete do prefeito.

Nos outros nove municípios, a própria guarda civil municipal é o órgão municipal responsável pela segurança pública. Em sete, as unidades estão ligadas diretamen-te ao gabinete e em dois subordinadas a uma secretaria.

Quadro 4: Número de municípios com órgão próprio de segurança pública e respectiva subordinação, por macrorregião e pelo total de municípios visitados

MacrorregiãoSecretaria exclusiva

Secretaria conjunta

Setor ligado ao gabinete

Setor ligado a secretaria

GM ligada ao gabinete

GM ligada a uma secretaria

Não tem

M1 (5*) 2 1 2

M2 (4*) 1 2 1

M3 (5*) 2 2 1

M4 (4*) 4

M5 (4*) 1 1 2

M6 (4*) 2 2

M7 (6*) 1 2 1 2

M8 (4*) 1 1 2

M9 (5*) 3 2

M10 (5*) 2 2 1

46 7 10 2 3 7 2 15

*Total de municípios visitados, por macrorregiãoFonte: Cepam

Page 120: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

118

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 5: Número de municípios com órgão próprio responsável pela segurança pública, por tipo de órgão e por porte populacional

PorteSecretaria exclusiva

Secretaria conjunta

Setor gabinete

Setor secretaria

GM gabinete

GM secretaria

Não tem

P (13*) 0 1 0 0 4 0 8

M (13*) 1 5 2 0 1 1 3

G (10*) 2 2 0 2 1 0 3

MG (10*) 4 2 0 1 1 1 1

46 7 10 2 3 7 2 15

Fonte: Cepam*Número de municípios visitados, por porte

Como era de se esperar, a maioria dos municípios que não tem órgão municipal possui porte P, enquanto que, em apenas um, há secretaria conjunta, e nos demais é a própria guarda municipal. Os municípios de porte MG apresentam a maior inci-dência de secretarias exclusivas; já a secretaria conjunta está mais presente nos municípios de porte M. As guardas civis municipais subordinadas ao gabinete do prefeito são a maioria, nos municípios de porte P.

Quanto ao fornecimento de infraestrutura para outras esferas da segurança pública presentes no município – polícia militar, polícia civil, bombeiros e polícia federal – apenas um município pequeno, na M4, declarou não oferecê-la (Quadro 6). Aqui, há que se considerar o convênio para manutenção do corpo de bombeiros, da opera-ção delegada, operação verão e outras ações pontuais.

Page 121: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

119

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 6: Número de municípios que declararam fornecer infraestrutura às polícias civil, militar, federal e corpo de bombeiros, por macrorregião e por porte

Mac

rorre

gião SIM NÃO Número de

municípios visitados por macrorregião

Na macrorregião

Nos portes Na macrorregião

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 5 1 2 1 1 0 0 0 0 0 5

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 5 2 1 1 1 0 0 0 0 0 5

M4 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4

M5 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M6 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M7 6 2 2 1 1 0 0 0 0 0 6

M8 4 2 1 1 0 0 0 0 0 0 4

M9 5 1 2 1 1 0 0 0 0 0 5

M10 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5

sim/não 45 12 13 10 10 1 1 0 0 0 46

% sim/não 97,8% 2,2% 100,0%

Fonte: Cepam

Nos Quadros 7, 8 e 9, verifica-se qual infraestrutura é mais demandada por institui-ção e por macrorregião.

No Quadro 7, observa-se que a maior demanda de infraestrutura é por Recursos Humanos (RH) para a polícia civil; no caso dos bombeiros, vale lembrar mais uma vez a existência de convênio com o município. Para a polícia federal, a demanda é muito pequena para todos os tipos. Entre a polícia militar e a civil, exceto no caso de RH, as maiores demandas são da polícia militar, e, ainda, excetuando a manuten-ção de veículos e cessão de viaturas. As demais demandas são equivalentes.

Assim, é possível inferir que o funcionamento das estruturas regionalizadas de se-gurança pública do estado, no que se refere à infraestrutura, é bastante dependen-te dos governos locais. É interessante aprofundar essa análise, buscando os moti-vos que justificariam essa dependência, questionando, por exemplo: Seria apenas

Page 122: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

120

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

falta de recursos do estado? Qual seria a visão dos gestores estaduais sobre a ca-pacidade de suas unidades regionais? Qual o grau de importância/prioridade que essas agências têm nas diretrizes desses órgãos?

Quadro 7: Número de municípios que fornecem infraestrutura, por tipo de demanda e instituição

Inst

ituiç

ão

Com

bust

ível

RH Man

uten

ção

de v

eícu

los

Espa

ço p

ara

a in

stal

ação

da

s un

idad

es

Out

ras

desp

esas

cor

rent

es

Cess

ão d

e vi

atur

as

Alim

enta

ção

Mat

eria

l de

escr

itóri

o

Hos

peda

gem

e m

orad

ia

Polícia Militar 10 11 12 28 17 6 16 12 6

Polícia Civil 15 30 7 22 15 1 12 10 4

Bombeiro 23 15 23 17 17 13 20 13 1

Polícia Federal 1 5 0 4 2 1 1 2 1

Fonte: Cepam

Verifica-se, no Quadro 8, que, no caso da polícia militar, a maior demanda é por espaço para instalação de unidades; isso ocorre em todas as macrorregiões. Em seguida, é também significativa a demanda de ‘outras despesas correntes’ e de ‘alimentação’, exceto na M4. A manutenção de veículos não ocorre nas Macros 2 e 4; onde há menor demanda de infraestrutura por parte dos órgãos estaduais. Seria importante investigar o motivo: se falta de articulação, falta de envolvimento dos governos locais com a segurança pública, ou ainda alto investimento estadual de recursos nas regiões.

Page 123: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

121

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 8: Número de municípios que fornecem infraestrutura à polícia militar, por macrorre-gião e tipo de demanda

Mac

rorr

egiã

o

Com

bust

ível

RH Man

uten

ção

de v

eícu

los

Espa

ço p

/ a in

stal

ação

da

s un

idad

es

Out

ras

desp

esas

cor

rent

es

Cess

ão d

e vi

atur

as

Alim

enta

ção

Mat

eria

l de

escr

itóri

o

Hos

peda

gem

e m

orad

ia

M1 1 3 2 2 2 2

M2 2 2 1 2

M3 2 1 1 3 1 2 2 3

M4 1 1 1 1

M5 1 1 3 2 1 1 1 1

M6 2 4 4 1 3 2

M7 2 2 2 4 2 3 3 2

M8 2 2 1 2 1 1 1 1

M9 1 1 3 1 2

M10 1 3 1 4 3 1

PM 10 11 12 28 17 6 16 12 6

Fonte: Cepam

No Quadro 9, nota-se que, no caso da polícia civil, a única demanda de infraes-trutura em todas as macrorregiões é a de ‘espaço para instalação de unidades’. Somente na M2 ocorre a cessão de viaturas; combustível e RH não são deman-dados apenas na M5, enquanto que ‘outras despesas correntes’ não são deman-dadas apenas na M4. Por outro lado, a demanda de RH pela polícia civil consta no maior número de municípios.

Page 124: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

122

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 9: Número de municípios que fornecem infraestrutura à polícia civil, por macrorre-gião e por tipo de demanda

Mac

rorr

egiã

o

Com

bust

ível

RH Man

uten

ção

de v

eícu

los

Espa

ço p

/ a in

stal

ação

das

uni

dade

s

Out

ras

desp

esas

cor

rent

es

Cess

ão d

e vi

atur

as

Alim

enta

ção

Mat

eria

l de

escr

itóri

o

Hos

peda

gem

e m

orad

ia

M1 1 3 2 2 2 1 2 1

M2 1 3 1 1 1 2

M3 2 2 1 3 1 2 2

M4 1 2 1

M5 1 1 1

M6 2 2 2 2 2 2

M7 2 5 1 5 2 2 3

M8 2 3 1 2 2 2 2

M9 2 5 1 3 1

M10 2 5 1 2 3 1 1

PC 15 30 7 22 15 1 12 10 4

Fonte: Cepam

Em relação à polícia federal, os resultados são muito pouco significativos; apenas na M10 há uma pequena incidência, que é menor ainda nas M2, M3, M4 e M7; seria necessário investigar se esse padrão se mantém nos demais municípios do estado. Por outro lado, na M4 ocorre o contrário das demais macrorregiões.

Page 125: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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GUARDA CIVIL MUNICIPAL – ESTATUTO E CERTIFICADO DE REGISTRO NO DIRD

Dentre os 46 municípios visitados, 15 não possuíam guardas civis municipais.

Nas macrorregiões M2, M9 e M10 há guarda civil municipal. Já na M4, ao contrário, nenhum município visitado possuía a guarda, até a data da pesquisa de campo.

Das 31 cidades com guarda civil municipal, mais de 80% tinha estatuto próprio. E, no porte M, todas as guardas civis municipais possuíam o documento (Quadro 10).

Quadro 10: Número de municípios onde a guarda civil municipal possui estatuto próprio, por porte e por macrorregião

Mac

rorr

egão

SIM NÃO Total de municípios com guarda civil municipal visitados, por região

Na macrorregião

Nos portes

Na macrorregião

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 3 sg 2 sg 1 0 sg 0 sg 0 3

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 3 1 sg 1 1 1 1 sg 0 0 4

M4 0 sg sg sg sg 0 sg sg sg sg 0

M5 2 sg sg 1 1 0 sg sg 0 0 2

M6 1 sg 1 0 0 2 sg 0 1 1 3

M7 3 0 2 sg 1 1 1 0 sg 0 4

M8 1 sg 1 sg 0 0 sg 0 sg 0 1

M9 4 1 2 0 1 1 0 0 1 0 5

M10 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5

sim/não 26 4 10 4 8 5 2 0 2 1 31

% sim/não 83,9% 16,1% 100,0%

Sg = sem guarda civil municipalFonte: Cepam

Page 126: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

124

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quanto ao certificado de registro para funcionamento, no Dird, mais de 20% das guardas civis municipais não o apresentavam; destacam-se os municípios de porte MG, nos quais 1/3 das guardas também não o possuíam (Quadro 11).

Quadro 11: Municípios onde a guarda municipal possui certificado de registro no Dird para funcionamento, por porte e por macrorregião

Mac

rorr

egão

SIM NÃO Total de municípios com guarda civil municipal visitados, por macrorregião

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 1 sg 1 sg 0 2 sg 1 sg 1 3

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 3 1 sg 1 1 1 1 sg 0 0 4

M4 0 sg sg sg sg 0 sg sg sg sg 0

M5 1 sg sg 1 0 1 sg sg 0 1 2

M6 1 sg 0 1 0 2 sg 1 0 1 3

M7 3 0 2 sg 1 1 1 0 sg 0 4

M8 1 sg 1 sg 0 0 sg 0 sg 0 1

M9 5 1 2 1 1 0 0 0 0 0 5

M10 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5

sim/não 24 4 8 6 6 7 2 2 0 3 31

% sim/não 77,4% 22,6% 100,0%

Sg = sem guarda civil municipalFonte: Cepam

Page 127: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

PLANEJAMENTO E GESTÃO

O pressuposto de análise para esse grupo refere-se à capacidade de gestão dos municípios, que pode ser verificada por meio de suas ações de planejamento, as quais possibilitarão o gerenciamento da segurança pública municipal, uma vez que não é possível fazê-lo se não houver um planejamento, mesmo que incipiente, des-ses instrumentos.

Nas entrevistas, buscou-se averiguar se o município desenvolve ou participa de programas/projetos de segurança pública; se realiza ações com outros municípios da região, e de que forma.

Também verificou-se se o município possui convênios e com quais agentes; se des-tina recursos próprios para a gestão da segurança; se gerencia a informação munici-pal com periodicidade, integrada a outros sistemas e acessível a vários usuários.

Questionou-se sobre as metas/prioridades do município até o final de 2012.

Quanto às guardas civis municipais, buscou-se investigar se existia um Plano de Carreira, Cargos e Remuneração (PCCR), se são oferecidos treinamento e capacita-ção periódicos e realizados concursos recentes ou em previsão.

E, por fim, se as ações da guarda civil municipal são registradas em banco de dados.

Quanto à existência de programas e projetos, mais de 70% dos municípios da amostra desenvolvem ou participam de programas e projetos de segurança. Isso ocorre em todas as macrorregiões, com destaque para as M2, M6 e M10, onde todos responderam possuí-los. Apenas na M3 esse percentual cai para 40%, e na M7 e M8 ficam em 50%. Se observados os portes, nota-se que a maior incidência encontra-se nos grupos G e MG (Quadro 12).

A existência de programas ou projetos de segurança nos municípios, portanto, já é uma realidade, e há demanda nesse sentido.

Page 128: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

126

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 12: Número de municípios que desenvolve ou participa de programas e projetos de segurança pública

Mac

rorr

egão SIM NÃO Total de

municípios visitados por região

Na região

Nos portesNa região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 4 1 1 1 1 1 0 1 0 0 5

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 2 0 1 1 0 3 2 0 0 1 5

M4 3 1 1 1 0 1 0 0 0 1 4

M5 3 1 0 1 1 1 0 1 0 0 4

M6 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M7 3 0 1 1 1 3 2 1 0 0 6

M8 2 1 0 1 0 2 1 1 0 0 4

M9 3 1 0 1 1 2 0 2 0 0 5

DEMACRO 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5

sim/não 33 8 7 10 8 13 5 6 0 2 46

% sim/não 71,7% 28.3% 100%

Fonte: Cepam

Foram declarados 69 programas e projetos: 12 estaduais; 9 federais e 48 munici-pais (Quadro 13).

Page 129: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

127

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 13: Programas desenvolvidos divididos por macrorregiões

Macro Programa Iniciativa Objetivo

M1

Proger Estadual Prevenção

Educativos Municipal Prevenção e educação

Curso guarda cidade Municipal Preparar os guardas

Agente de cidadania Municipal Curso e trabalhoAnti-pichação Municipal Reprimir a pichaçãoEducativos Municipal Prevenção e educação

M2

Palestras Municipal EducativoPalestras sobre uso de cerol Municipal Prevenir acidentes

Palestras sobre uso de drogas Municipal Prevenir o uso de drogas

Susp Federal Prevenir violência e criminalidade

Anjo da Guarda Municipal Prevenção do uso de entorpecentes e outros delitos nas escolas

Educação para a Não Violência (Educavi) Municipal Educação para prevenção da violência

Susp Federal Melhorar condições de atuaçãoSeus filhos em boas mãos Municipal Segurança dentro e fora das escolasMutirão de limpeza de cursos d’água Municipal Preservar meio ambiente

Palestras sobre meio ambiente Municipal Conscientizar sobre o meio ambiente

Combate ao tráfico de entorpecentes Municipal Prevenção e combate ao uso de drogas

Guarda comunitária Federal Aproximação da população

Divisão Florestal Municipal Conscientização sobre preservação am-biental e fiscalização e repressão ao ilícito

Canil Municipal Atendimento ao público (apresentações eventualmente no Proerd)

Reeducação e assistência ao próximo Municipal Recolher e assistir a população em

situação de rua

M3 Sempre alerta Municipal Ronda, coordenar trânsito escolaPronasci Federal Videomonitoramento

M4

Proerd Estadual Trânsito Estadual Ordenar fiscalizaçãoProerd Estadual Palestras e cartilhas

CER Municipal Convivência e lazer no período extra classe, ocupar o tempo

Jepom Municipal Cursos de formação e capacitação profissional

(continua)

Page 130: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

128

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 13: Programas desenvolvidos divididos por macrorregiões (continuação)

Macro Programa Iniciativa Objetivo

M5

Proerd Estadual PreventivoTráfico de pessoas Federal Violência contra idoso Municipal Contra pedofilia Municipal Conseg Municipal Educação no trânsito Municipal Projeto da escola Municipal

Crimes cibernéticos Municipal

Pedofilia Municipal

M6

Educação preventiva Municipal

Proerd Estadual Drogas

CER Municipal Ocupar o tempo vago das crianças e adolescentes com atividades

Proerd Estadual Proerd Estadual Palestras sobre segurança e drogasOficinas esculturas Municipal As modalidades básicas

Força tarefa Municipal Fiscalização, som alto, bebidas a menores, vig. sanitária

M7

Educativos Estadual PreventivoProger Estadual PreventivoDiversos Municipal EducativoCidadania Municipal Preventivo

M8Proerd Municipal Prevenção contra as drogasProerd Municipal Prevenção contra as drogasAtividade delegada Estadual Aumentar as ações de segurança pública

M9

Escolar Municipal Maior efetivo, ronda escolarAmbiental Municipal Coordenação técnicaPatrulha rural Municipal Patrulhamento de áreas ruraisDefesa pessoal mirim Municipal Técnica de aprox. defesa socialCidade mirim Municipal Educação de trânsitoNavegando Municipal Barco para passearInstalação de câmeras Estadual VideomonitoramentoCerol não! Municipal Guarda municipal palestra

(continua)

Page 131: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

129

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 13: Programas desenvolvidos divididos por macrorregiões (continuação)

Macro Programa Iniciativa Objetivo

M10

Protejo (Pronasci) Federal Reintegração na sociedade

Projeto Educando Municipal Palestras sobre segurança - semelhante Proerd

Remu Municipal Ronda municipal escolar

Anjos da guarda Municipal Combate ao uso de entorpecentes e palestras educativas

Bolsa formação (Pronasci) Federal Capacitação

Romo Municipal Roda com motocicleta e deslocamento de trânsito

Programas diversos Municipal prevenção e educação

Criação do GGI-M (Pronasci) Federal Integração e articulação dos operado-

res de segurança pública

Instalação de videomonitoramento Federal Aumentar a capacidade de vigilância e

policiamento

Contra o crack Municipal Divulgação do projeto e quando detec-tado encaminhado p/ clínica

A maioria dos gestores entrevistados, dos municípios de portes P e M, declarou que não realizava ações com outros municípios, fato que se inverte, nos portes G e MG; porém, apenas na M2 todos responderam sim (Quadro 14).

Page 132: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

130

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 14: Número de municípios que realizam ações com outros municípios da região, por macrorregião e por porte

Mac

rorr

egiã

o SIM NÃO Total de municípios visitados por macrorregião

Na macro

Nos portesNa macro

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 1 0 0 0 1 4 1 2 1 0 5

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 1 1 0 0 0 4 1 1 1 1 5

M4 1 0 0 1 0 3 1 1 0 1 4

M5 1 0 0 1 0 3 1 1 0 1 4

M6 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4

M7 5 1 2 1 1 1 1 0 0 0 6

M8 0 0 0 0 0 4 2 1 1 0 4

M9 2 0 0 1 1 3 1 2 0 0 5

M10 3 1 0 0 2 2 0 1 1 0 5

sim/não 21 4 4 6 7 25 9 9 4 3 46

% sim/não 45,7% 54,3% 100,0%

Fonte: Cepam

As ações com outros municípios envolviam principalmente os programas de capa-citação e reuniões para troca de informações entre os comandantes de guardas municipais, mas nem sempre de forma sistemática; ocorria mais estruturadamente entre os municípios das regiões metropolitanas, nos quais os consórcios, conse-lhos e as agências fomentavam, organizavam e eram referência para a troca de in-formações e ações conjuntas. Alguns municípios declararam como conjunta a ces-são de infraestrutura e efetivo, em situações esporádicas, como, por exemplo, eventos oficiais.

Page 133: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

131

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 15: Total de municípios com convênio para desenvolver ações de segurança municipal, por macrorregião e porte

Mac

rorr

egiã

o SIM NÃO Total de municípios visitados por região

Na macro

Nos portesNa macro

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 4 1 1 1 1 1 0 1 0 0 5

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 3 0 1 1 1 2 2 0 0 0 5

M4 3 1 0 1 1 1 0 1 0 0 4

M5 0 0 0 0 0 4 1 1 1 1 4

M6 2 0 0 1 1 2 1 1 0 0 4

M7 2 0 1 0 1 4 2 1 1 0 6

M8 2 1 1 0 0 2 1 0 1 0 4

M9 3 0 1 1 1 2 1 1 0 0 5

M10 4 1 0 1 2 1 0 1 0 0 5

sim/não 27 5 6 7 9 19 8 7 3 1 46

% sim/não 58,7% 41,3% 100,0%

Fonte: Cepam

Quase 60% dos municípios visitados possuíam convênio (Quadro 15); na M2, todos tinham; já na M5, nenhum; a menor incidência está entre localidades de porte P.

O principal agente entre os municípios que possuíam convênio era o governo fede-ral, e o principal objetivo dos convênios era a capacitação de integrantes da guarda civil municipal (Quadro 16).

Page 134: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

132

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 16: Convênios firmados pelos municípios e seus objetivos, por macrorregiões

O município possui convênio?

Agentes Objeto

Macrorregião Gov Fed Gov Est Mun ONGs Capacitação Estruturação Oficinas prev Outro

M1 (1:5) M1 M1 M1 M1 M1 x x M2 (3:4) M2

M2 x x x x x Infoseg/Infocrim

M2 x x x x x M2 x x x TrânsitoM3 (2:5) M3 M3

M3 x x x Seg. eventos

M3 x x x

M3 M4 (2:4) M4 x x M4 M4 x x M4 M5 (0:4) M5 M5 M5 M5 M6 (1:4) M6 x x M6 M6 M6 M7 (2:6) M7 M7 x x x x M7 M7 M7 x x M7

(continua)

Page 135: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

133

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 16: Convênios firmados pelos municípios e seus objetivos, por macrorregiões (continuação)

Agentes Objeto

Macrorregião Gov Fed Gov Est Mun ONGs Capacitação Estruturação Oficinas prev Outro

M7 (2:6) M7 M7 x x x x M7 M7 M7 x x M7 M8 (3:4) M8 x x M8 M8 x x

M8 x x x Equip/uniformes

M9 (1:5) M9 M9 M9 x x Trânsito M9 M9 M10 (3:5) M10 M10 x x M10 M10 x x x x M10 x x x Total 11 8 3 1 14 8 6 5

O município possui convênio?

Agentes Objeto

Macrorregião Gov Fed Gov Est Mun ONGs Capacitação Estruturação Oficinas prev Outro

É importante frisar que, na maioria, os convênios com o governo estadual citados pelos gestores referem-se ao corpo de bombeiros, operação delegada e operação verão.

A pergunta relativa à destinação de recursos próprios no orçamento municipal, não foi encaminhada com antecedência e sim feita sempre no momento da entrevista; e foi aplicada exclusivamente aos gestores da área de segurança pública municipal. Isto é, não houve solicitação para que esses dados fossem levantados previamente pelo setor financeiro das prefeituras.

O objetivo, mais do que investigar se houve destinação de recursos, foi verificar se o gestor conhecia essa informação. Dessa forma, é possível que haja municípios em situação diferente daquela declarada pelo gestor, nesse quesito.

Page 136: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

134

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Com esse procedimento, foi possível perceber que a gestão da segurança pública municipal ainda ocorre, em boa parcela de municípios, de forma isolada dos demais setores da prefeitura. Na maior parte das visitas, não pareceu ser costumeiro – nem simples – o gestor ter acesso, com facilidade e rapidez, a esse tipo de informação. No mais das vezes, havia ciência da existência de recursos, mas poucos gestores souberam responder, sem consulta ao setor financeiro, o montante.

Assim, considerando a resposta imediata, 74% dos gestores declararam que o mu-nicípio destinou recursos próprios para a gestão da segurança pública (Quadro 17); apenas nas M4 e M8 a situação inverteu-se; assim como no porte P, o percentual é pouco maior, entre os que não destinaram recursos próprios para a gestão.

Quadro 17: Número de municípios que afirmaram ter destinado recursos próprios para a

gestão da segurança pública municipal em 2010 e 2011

Mac

rorr

egiã

o SIM NÃO Total de municípios visitados por região

Na região

Nos portesNa região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 3 0 2 0 1 2 1 0 1 0 5

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 3 1 0 1 1 2 1 1 0 0 5

M4 1 0 1 0 0 3 1 0 1 1 4

M5 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4

M6 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4

M7 6 2 2 1 1 0 0 0 0 0 6

M8 1 0 1 0 0 3 2 0 1 0 4

M9 5 1 2 1 1 0 0 0 0 0 5

M10 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5

sim/não 34 6 12 7 9 12 7 1 3 1 46

% sim/não 73,9% 26,1% 100,0%

Fonte: Cepam

Nota-se que o gerenciamento da informação está vinculado ao porte populacional. No conjunto, pouco mais de 50% dos municípios declararam fazê-la (Quadro 18), enquanto que nas M4, M5 e M8 esses são a minoria. Quase a metade desses municípios declarou que divulgava a informação diariamente. E o órgão responsá-vel pela gestão era principalmente a guarda civil municipal.

Page 137: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

135

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 18: Número de municípios que fazem a gestão das informações de segurança pública municipal, por macrorregião e por porte populacional

Mac

rorr

egiã

o SIM NÃO Total de municípios visitados por macrorregião

Na região

Nos portesNa região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 3 0 2 0 1 2 1 0 1 0 5

M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4

M3 3 2 0 1 0 2 0 1 0 1 5

M4 1 0 1 0 0 3 1 0 1 1 4

M5 1 0 0 1 0 3 1 1 0 1 4

M6 2 0 0 1 1 2 1 1 0 0 4

M7 3 1 1 0 1 3 1 1 1 0 6

M8 1 0 1 0 0 3 2 0 1 0 4

M9 2 0 1 1 0 3 1 1 0 1 5

M10 4 1 1 0 2 1 0 0 1 0 5

sim/não 24 5 8 5 6 22 8 5 5 4 46

% sim/não 52,2% 47,8% 100,0%

Fonte: Cepam

A integração do sistema de informação da segurança pública é pouca; apenas três municípios (entre os 24 que fazem a gestão) declararam fazê-la. Entre os portes G e MG, nenhum município a faz.

De maneira geral, não havia ainda, entre os municípios visitados, de forma muito clara, uma abordagem gerencial no que se refere à produção, ao registro, comparti-lhamento e à divulgação das informações.

Quase 80% dos municípios declararam ter metas definidas até o final de 2012; a menor incidência aparece no porte P; já nas M1, M3 e M10, todos têm metas (Quadro 19).

Page 138: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

136

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 19: Número de municípios que declararam possuir metas/prioridades em relação à segurança pública até o final de 2012, por macrorregião e por porte populacional

Mac

rorr

egiã

o SIM NÃO Total de municípios visitados por região

Na região

Nos portesNa região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 5 1 2 1 1 0 0 0 0 0 5

M2 3 1 1 0 1 1 0 0 1 0 4

M3 5 2 1 1 1 0 0 0 0 0 5

M4 2 0 1 1 0 2 1 0 0 1 4

M5 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4

M6 3 1 1 0 1 1 0 0 1 0 4

M7 5 1 2 1 1 1 1 0 0 0 6

M8 2 0 1 1 0 2 2 0 0 0 4

M9 3 1 0 1 1 2 0 2 0 0 5

DEMACRO 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5

sim/não 36 8 11 8 9 10 5 2 2 1 46

% sim/não 78,3% 21,7% 100,0%

Fonte: Cepam

No Quadro 20, verifica-se que a maioria dos municípios tem como meta a instala-ção de sistemas de videomonitoramento; somada às metas de estruturação das guardas, nota-se que o foco no resultado da gestão ainda não se traduz fortemente na formulação de metas e prioridades. Nesse sentido, observa-se que apenas oito municípios fazem referência direta à melhoria dos índices e de ocorrências. Eviden-cia-se que as metas voltadas à estruturação e melhoria de equipamentos otimizam os resultados da gestão. Mas, o que se quer apontar aqui é o modelo gerencial que ainda persiste, fazendo com que, muitas vezes, embora exista a preocupação com o resultado, este fique em segundo plano.

Page 139: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

137

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 20: Número de municípios que possuem metas e prioridades até o final de 2012, por tipo de objetivo e por macrorregião

Objetivos principais das metas e prioridades até o final de 2012

M1 M2 M3 M4 M5 M6 M7 M8 M9 M10

Videomonitoramento = 15/36 3 3 1 4 2 2

Estruturar GM = 9/36 1 1 1 1 1 2 2

Melhorar índices e ocorrências = 8/36 1 2 1 1 1 1 1

Outros = 4 1 2 1

Fonte: Cepam

O PCCR é realidade em pouco mais da metade das guardas civis municipais, com maior incidência nos municípios de portes G e MG (Quadro 21).

Quadro 21: Existência de PCCR nos municípios, por macrorregião e por porte populacional

Mac

rorr

egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios com guarda civil municipal visitados por região

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 2 sg 1 sg 1 1 sg 1 sg 0 3M2 1 0 0 1 0 3 1 1 0 1 4M3 0 0 sg 0 0 4 2 sg 1 1 4M4 0 sg sg sg sg 0 sg sg sg sg 0M5 2 sg sg 1 1 0 sg sg 0 0 2M6 3 sg 1 1 1 0 sg 0 0 0 3M7 1 0 0 sg 1 3 1 2 sg 0 4M8 0 sg 0 sg 0 1 sg 1 sg 0 1M9 4 1 1 1 1 1 0 1 0 0 5DEMACRO 4 0 1 1 2 1 1 0 0 0 5sim/não 17 1 4 5 7 14 5 6 1 2 31% sim/não 54,8% 45,2% 100,0%

Sg = sem guarda civil municipalFonte: Cepam

Page 140: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

138

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Dentre as 31 guardas civis municipais existentes nos municípios visitados, perto de 80% delas receberam algum tipo de treinamento, entre 2010 e 2011 (Quadro 22). Destaque para os de porte G, categoria em que todos realizaram treinamento. Entre os de porte M, na M1, a guarda civil municipal de uma cidade não recebeu treina-mento, em 2010/2011. Apenas na M4 não houve nenhum treinamento.

Quadro 22: Municípios em que os funcionários da guarda municipal participaram de cursos ou programas de treinamento e de qualificação em 2010 e 2011

Mac

rorr

egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios com guarda civil municipal visitados por região

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 2 sg 1 sg 1 1 sg 1 sg 0 3M2 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4M3 3 1 sg 1 1 1 1 sg 0 0 4M4 0 sg sg sg sg 0 sg sg sg sg 0M5 2 sg sg 1 1 0 sg sg 0 0 2M6 1 sg 0 1 0 2 sg 1 0 1 3M7 4 1 2 sg 1 0 0 0 sg 0 4M8 1 sg 1 sg 0 0 sg 0 sg 0 1M9 4 1 2 1 0 1 0 0 0 1 5DEMACRO 4 1 0 1 2 1 0 1 0 0 5sim/não 24 4 7 6 7 7 2 3 0 2 31% sim/não 77,4% 22,6% 100,0%

Sg = sem guarda civil municipal Fonte: Cepam

No Quadro 23, constam os cursos oferecidos nos últimos três anos, em cada ma-crorregião. As M6 e M8 não informaram quais ofereceram. As diferentes naturezas dos cursos foram agrupadas e estão apresentadas no Quadro 24, juntamente com a carga horária, o número de participantes e a instituição responsável.

Page 141: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

139

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 23: Treinamento e qualificação para os funcionários da guarda municipal, em 2010 e 2011: três últimos cursos, por macrorregião

Macrorregião Curso

M1

M1

Requalificação (legislação, atuação, direitos humanos)

Guarda cidadã

M2

Curso de formação

Curso de formação

Requalificação

Instrução e formação

Arcabouço legal da segurança pública

Abordagem

M3

Prevenção de incêndios

Qualidade no atendimento

Direção de motocicletas

Defesa penal

Inspeção veicular

Vans escolares

Bombeiros

Reciclagem, atendimento ao público

M5

Primeiros socorros

Atualização jurídica

Curso de tiro

Primeiros socorros

Antienchente - defesa civil

M7

Gerenciamento de crises

Primeiros socorros

Contenções táticas

Policiamentos comunitário e escolar

Mediação de conflitos

Capacitação profissional

Armamento e tiro

(continua)

Page 142: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

140

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 23: Treinamento e qualificação para os funcionários da guarda municipal, em 2010 e 2011: três últimos cursos, por macrorregião (continuação)

Macrorregião Curso

M9

Combate a incêndios

Curso de tiro

Brigadista

Tiro prática

Direito/operacional/sociologia

Requalificação

M10

Bolsa formação

Requalificação

Requalificação

Requalificação (bolsa formação)

Requalificação

Combate a drogas

Fonte: Cepam

Page 143: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

141

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 24: Tipo de curso, carga horária, número de participantes e instituição responsável

CursoCarga Horária

No de Participantes

Instituição

CURS

OS, T

REIN

AMEN

TOS

E/OU

REC

ICLA

GEM

LiderançaGerenciamento de crises 96 20 Interno

Mediação de conflitos 40 300 Interna

Atendimento a vítimas

Primeiros socorros 8 20 BombeirosPrimeiros socorros 40 93 ConsultoriaPrimeiros socorros

Treinamento

Bombeiros 8 5 BombeirosBrigadista 48 BombeirosCombate a incêndios 8 9 Bombeiros

Prevenção de incêndios 8 40 Corpo de bombeiros

Tiro

Armamento e tiro 48 368 Interna

Curso de tiro 60 15 Guarda municipal

Curso de tiro 100 93 Polícia federal

Tiro prática 120 Empresa

Capacitação técnica

Abordagem 240 63 Academia da GM

Antienchente - defesa civil Corpo de

bombeiros

Combate a drogas 720 Denarc

Contenções táticas 8 20 Interno

Direção de motocicletas 10 30 Concessionária de motos

Inspeção veicular 8 11 Privada

Vans escolares 24 3 Detran

(continua)

Page 144: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

142

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 24: Tipo de curso, carga horária, número de participantes e instituição responsável (continuação)

CursoCarga Horária

No de Participantes

Instituição

CURS

OS, T

REIN

AMEN

TOS

E/OU

REC

ICLA

GEM

Curso de formação e reciclagem profissional

Arcabouço legal da segurança pública 240 63 Academia da

GM Atualização jurídica 93 ConsultoriaBolsa formação 200 60 Senasp - EADCapacitação profissional 80 368 InternaCurso de formação 470 11 Guarda municipal Curso de formação 612 9 Guarda municipal Defesa penal 1 59 PrivadaDireito/operacional/sociologia 154

Guarda cidadã 80 Guardas capacitados

Instrução e formação 80 270 Guarda municipal Policiamento comunitário escolar 480 18 Guarda

municipal Qualidade no atendimento 6 50 Consultor

Reciclagem, atendimento ao público 8 18 Comandante

Requalificação 80 430 Empresa contratada

Requalificação 80 70 Guarda municipal Requalificação 40 25 Guarda municipal

Requalificação 80 150 Empresa contratada

Requalificação 36 720 Empresa contratada

Requalificação (Bolsa formação) 40 23 Guarda municipal

Fonte: Cepam

Foi possível perceber a dificuldade na qualificação e no treinamento da guarda civil municipal. Nos casos em que os municípios recebem recurso federal, em sua maio-ria, contratam empresas de segurança privada que ministram o curso com base no conteúdo programático estabelecido pela Senasp, porém, cada qual com seu méto-do. Em outros casos, observou-se a disponibilização, pelas forças policiais, de ins-trutores e infraestrutura, até mesmo de maneira informal. Os que possuem escola

Page 145: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

143

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

de formação para guarda civil municipal, oferecem sua infraestrutura para outros municípios da mesma região.

A realização de concurso público para as guardas civis municipais, nos próximos dois anos, está prevista em menos da metade delas (Quadro 25); e a menor inci-dência ocorre entre os municípios de porte P.

Quadro 25: Previsão de concurso para os próximos dois anos para a guarda civil municipal, por macrorregião e por porte populacional

Mac

rorr

egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios com guarda civil municipal visitados por região

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 1 sg 1 sg 0 2 sg 1 sg 1 3M2 2 0 0 1 1 2 1 1 0 0 4M3 2 0 sg 1 1 2 2 sg 0 0 4M4 0 sg sg sg sg 0 sg sg sg sg 0M5 1 sg sg 0 1 1 sg sg 1 0 2M6 0 sg 0 0 0 3 sg 1 1 1 3M7 2 0 1 sg 1 2 1 1 sg 0 4M8 0 sg 0 sg 0 1 sg 1 sg 0 1M9 3 0 1 1 1 2 1 1 0 0 5M10 2 1 1 0 0 3 0 0 1 2 5sim/não 13 1 4 3 5 18 5 6 3 4 31% sim/não 41,9% 58,1% 100%

Sg = sem guarda civil municipal Fonte: Cepam

Nos últimos dois anos, menos da metade das guardas civis municipais realizaram concurso público (Quadro 26).

Page 146: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

144

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 26: Municípios que realizaram concurso nos últimos dois anos, por macrorregião e por porte populacional

Mac

rorr

egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios com guarda civil municipal visitados por região

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 1 sg 0 sg 1 2 sg 2 sg 0 3M2 3 1 0 1 1 1 0 1 0 0 4M3 2 1 sg 0 1 2 1 sg 1 0 4M4 0 sg sg sg sg 0 sg sg sg sg 0M5 1 sg sg 1 0 2 sg sg 0 1 2M6 2 sg 1 0 1 2 sg 0 1 0 3M7 2 1 1 sg 0 3 0 1 sg 1 4M8 1 sg 1 sg 0 0 sg 0 sg 0 1M9 0 0 0 0 0 5 1 2 1 1 5M10 3 0 0 1 2 2 1 1 0 0 5sim/não 15 3 3 3 6 16 3 7 3 3 31% sim/não 48,4% 51,6% 100%

Sg = sem guarda civil municipalFonte: Cepam

Nos 31 municípios com guardas civis municipais visitados, quase 70% registravam suas ações em banco de dados (Quadro 27).

Page 147: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

145

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 27: Ações da guarda municipal registradas em banco de dados, por macrorregião e por porte populacional

Mac

rorr

egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios com guarda civil municipal visitados por região

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 2 sg 1 sg 1 1 sg 1 sg 0 3M2 3 1 1 1 0 1 0 0 0 1 4M3 1 0 sg 0 1 3 2 sg 1 0 4M4 0 sg sg sg sg 0 sg sg sg sg 0M5 2 sg sg 1 1 0 sg sg 0 0 2M6 2 sg 0 1 1 1 sg 1 0 0 3M7 3 1 1 sg 1 1 0 1 sg 0 4M8 1 sg 1 sg 0 0 sg 0 sg 0 1M9 3 0 2 1 0 2 1 0 0 1 5M10 4 1 1 1 1 1 0 0 0 1 5sim/não 21 3 7 5 6 10 3 3 1 3 31% sim/não 67,7% 32,3% 100,0%

Sg = sem guarda civil municipalFonte: Cepam

PARTICIPAÇÃO E CONTROLE SOCIAL

O pressuposto desse grupo de análise é de que a gestão da segurança pública pode ser mais eficaz e efetiva no alcance de seus resultados, ao contar com a participação dos demais setores do governo municipal, uma vez que as ações integradas otimizam também os recursos necessários para sua implementação. Porém, essa participação não se dá apenas internamente, mas sim com mecanismos que permitam o controle social, de forma que a comunidade possa ter canais de comunicação e informação com o Poder Público, consolidando a gestão pública transparente e responsável.

Page 148: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

146

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Considerando que a gestão da segurança pública municipal é fato relativamente recente nos municípios, os aspectos abordados neste grupo limitaram-se ao envol-vimento de outros órgãos municipais ou intermunicipais (secretarias, departamen-tos, conselhos, consórcios, fórum) na gestão da segurança; à divulgação de infor-mações; à participação de organizações da sociedade civil na gestão e à participação da sociedade no planejamento das ações de segurança pública municipal.

No Quadro 28, nota-se que, nas macrorregiões e nos portes, a participação de outros órgãos na gestão municipal é semelhante à falta de participação. Mas é possível destacar a M10, e os municípios do porte G, com incidências superiores.

Quadro 28: Número de municípios que declararam haver participação de outros órgãos munici-pais ou intermunicipais na gestão de segurança municipal, por macrorregião e por porte

Mac

rorr

egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios visitados por macrorregião

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 2 1 0 1 0 3 0 2 0 1 5M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4M3 3 1 1 1 0 2 1 0 0 1 5M4 1 0 1 0 0 3 1 0 1 1 4M5 3 1 0 1 1 1 0 1 0 0 4M6 2 0 0 1 1 2 1 1 0 0 4M7 3 0 1 1 1 3 2 1 0 0 6M8 1 0 0 1 0 3 2 1 0 0 4M9 2 0 0 1 1 3 1 2 0 0 5M10 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5sim/não 26 5 5 9 7 20 8 8 1 3 46% sim/não 56,5% 43,5% 100,0%

Fonte: Cepam

Quanto à abrangência territorial das ações dos órgãos envolvidos na gestão da se-gurança (Quadro 29), a maioria é municipal.

Page 149: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

147

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 29: Órgãos que participam da gestão municipal

Mac

rorr

egiã

o Órgãos envolvidos segundo a abrangência territorial das ações, por macrorregião

Municipal Regional Estadual Federal

M1Secr. Educação Secr. Assistência Social

M2 Secr. Educação Corgems - Campinas GGI-M

M3GGI Corgems Bombeiro Secr. Educação PM e PC

M4 Conseg Aminap

M5

Secr. Esporte Apatru Secr. Educação Secr. Assistência Social Conseg

M6

GGI Agem PM Setor de Trânsito PC Conseg Vig. San. Conselho Tutelar

M7

Secr. Educação

Secr. Esporte Secr. Cultura Secr. Meio Ambiente Secr. Cidadania Secr. Juventude

M8 Conseg reg PM Min. Público PC PF

M9

Secr. Meio Ambiente Corgems Secr. Educação Conseg Comuse

M10

Secr. Educação GGII PM

Secr. Assistência Social GGI-M PC Defesa Social e Defesa Civil Consórcio Bombeiro Consem e Conseg GGI

Page 150: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

148

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

São poucas aquelas de outros municípios da região. E a participação de órgãos es-taduais e federais aparece de forma tímida. Interessante que, na M8, não há envol-vimento de órgãos municipais, mas apenas nessa macrorregião é que foi declarada a existência de órgãos federais. Para além do âmbito municipal, a participação cir-cunscreve-se praticamente aos conselhos de segurança, comunitários ou munici-pais, e intermunicipais, aos gabinetes regionais de gestão integrada, e a instâncias de gestão das áreas metropolitanas.

Dentre os 24 municípios que declararam fazer a gestão da informação, pouco mais de 60% divulga os dados (Quadro 30). Entre os de porte P, 100% afirmaram haver divul-gação, enquanto nos demais portes o percentual manteve-se em torno de 50%.

A divulgação dos dados é feita, principalmente, em jornais da região e sites da prefeitura. Rádio e tevê, relatórios internos, ou rede interna, foram citados por poucos municípios.

Quadro 30: Número de municípios que declararam divulgar os dados, por macrorregião e por porte

Mac

rorr

egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios visitados por macrorregião que declararam fazer gestão da informação

Na macro

Nos portes

Na macro

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 1 0 1 0 0 2 0 1 0 1 3M2 3 1 1 1 0 1 0 0 0 1 4M3 3 2 0 1 0 0 0 0 0 0 3M4 0 0 0 0 0 1 0 1 0 0 1M5 1 0 0 1 0 0 0 0 0 0 1M6 1 0 0 0 1 1 0 0 1 0 2M7 2 1 0 0 1 1 0 1 0 0 3M8 1 0 1 0 0 0 0 0 0 0 1M9 1 0 1 0 0 1 0 0 1 0 2M10 2 1 0 0 1 2 0 1 0 1 4sim/não 15 5 4 3 3 9 0 4 2 3 24% sim/não 62,5% 37,5% 100,0%

Fonte: Cepam

Page 151: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

149

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

A participação da sociedade civil organizada na gestão municipal é significativa, ultrapassando os 70% (Quadro 31); apenas no porte P é inferior a 50%. E nos mu-nicípios com mais de 100 mil habitantes é de quase 100%.

Quanto ao tipo de instituição, sobressaem-se os Consegs, embora todas as outras tenham presença significativa (Quadro 31). Observou-se a importância da participa-ção social, mas há necessidade de reformular e fortalecer a atuação dos Consegs. Para 2013, a relação com os Consegs e o fortalecimento dessas entidades são uma das principais prioridades da SSP/SP.

Quadro 31: Número de municípios que declararam existir participação de organizações da sociedade civil na gestão da segurança pública municipal, por macrorregião e por porte

Mac

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SIM NÃOTotal de municípios visitados por macrorregião

Na macro

Nos portes

Na macro

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 3 0 1 1 1 2 1 1 0 0 5M2 2 0 1 0 1 2 1 0 1 0 4M3 3 1 0 1 1 2 1 1 0 0 5M4 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4M5 3 0 1 1 1 1 1 0 0 0 4M6 3 1 0 1 1 1 0 1 0 0 4M7 5 1 2 1 1 1 1 0 0 0 6M8 3 1 1 1 0 1 1 0 0 0 4M9 4 0 2 1 1 1 1 0 0 0 5M10 4 1 1 1 1 1 0 0 0 1 5sim/não 33 5 10 9 9 13 8 3 1 1 46% sim/não 71,7% 28,3% 100,0%

Fonte: Cepam

Verifica-se, ainda, no Quadro 32, que a participação direta da população é de pouco mais de 30%, o que se inverte apenas nos municípios de porte MG e na M8.

Page 152: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

150

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 32: Número de municípios onde a população participa diretamente na elaboração do planejamento das ações de segurança pública municipal, por macrorregião e por porte

Mac

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o

SIM NÃOTotal de municípios visitados por macrorregião

Na macro

Nos portes

Na macro

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 0 0 0 0 0 5 1 2 1 1 5M2 1 0 1 0 0 3 1 0 1 1 4M3 2 0 0 1 1 3 2 1 0 0 5M4 1 0 1 0 0 3 1 0 1 1 4M5 2 0 0 1 1 2 1 1 0 0 4M6 1 0 0 0 1 3 1 1 1 0 4M7 2 0 1 0 1 4 2 1 1 0 6M8 3 1 1 1 0 1 1 0 0 0 4M9 2 0 1 0 1 3 1 1 1 0 5M10 2 1 0 0 1 3 0 1 1 1 5sim/não 16 2 5 3 6 30 11 8 7 4 46% sim/não 34,8% 65,2% 100,0%

Fonte: Cepam

O instrumento mais frequentemente utilizado para viabilizar essa participação é a reunião (Quadro 33), o que demonstra a baixa incidência de instrumentos que faci-litem a participação.

Page 153: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

151

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 33: Instrumentos/procedimentos utilizados pelos municípios onde há participação direta da população, por macrorregião

MacrorregiãoConsulta pública

OficinasAudiências públicas

Fóruns Reuniões Outros

M1 (0:5)* M2 (1:4)* x M3 (2:5)* x x M4 (1:4)* x x x M5 (2:4)* x M6 (1:4)* x x x M7 (2:6)* x x x M8 (3:4)* x Conseg

M9 (2:5)* x x M10 (1:5)* Informal

*Número de municípios que responderam sim na macrorregião/(quantidade de municípios na macrorregião)Fonte: Cepam

DESEMPENhO DA GESTÃO MUNICIPAL

O desempenho da gestão municipal foi investigado considerando que a articulação com órgãos de segurança, assim como a busca de espaços de inter-relação com demais esferas para implementar ações de segurança podem conferir melhorias no desempenho e, portanto, nos resultados da gestão municipal; e, sob essa ótica, a pesquisa de campo verificou se as equipes locais têm avançado nesses aspectos.

Também averiguou qual o nível de dificuldade na gestão relacionada a fatores inter-nos e externos; a existência de projetos inovadores, que podem representar parte dos esforços dos gestores na busca de soluções; e, por fim, foi solicitado que os gestores relatassem se houve avanços nos últimos dois anos em seus municípios na área da segurança pública.

Page 154: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

152

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

A maioria dos municípios visitados (87%) declarou que há algum tipo de articulação entre estado e município (Quadro 34). Isso pode ser indício de gestões participati-vas e integradoras, mas também pode apenas decorrer de necessidades e compe-tências complementares, não significando proatividade das equipes.

Quadro 34: Municípios que realizaram articulação entre os diversos órgãos de segurança do município e do estado

Mac

rorr

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o

SIM NÃOTotal de municípios visitados por região

Na macro

Nos portes

Na macro

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 4 0 2 1 1 1 1 0 0 0 5M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4M3 4 2 0 1 1 1 0 1 0 0 5M4 3 1 1 1 0 1 0 0 0 1 4M5 3 1 0 1 1 1 0 1 0 0 4M6 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4M7 6 2 2 1 1 0 0 0 0 0 6M8 3 1 1 1 0 1 1 0 0 0 4M9 4 0 2 1 1 1 1 0 0 0 5DEMACRO 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5sim/não 40 10 11 10 9 6 3 2 0 1 46% sim/não 87,0% 13,0% 100,0%

Fonte: Cepam

No Quadro 35, é possível verificar, por macrorregião, o tipo de articulação que os municípios vêm realizando. Nota-se que a integração política, a pactuação de estra-tégias e o compartilhamento de informações, bem como o compartilhamento de estruturas (reunião para eventos) figuram entre as ações mais importantes.

Page 155: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

153

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 35: Municípios que fazem articulação, por tipo realizado, por macrorregião

Mac

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ção

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Tota

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io

M1

x x x x 4x 1x x x x x x x x x x 10x x x x x 5

M2

x x x x x x 6x x x x x x x x x x 10x x x x x x x x x x x x x 13x x x x x x x x x x x x x x 14

M3

x x x x x x x x x 9 x 1x x x x x x x 7 x x x x x x 6

M4 x 1x x x 3x x 2

M5 x x x x 4x x x x x x x x 8x x x x x 5

M6

x x x x x x x x x 9x x x x x x x x 8 x x 2x x x x x x x x 8

M7

x x x x x x 6x x x x x x x x x 9x x x x x 5 x x x x x x 6x x x x x x x x x x 10x x 2

(continua)

Page 156: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

154

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Mac

rorr

egiã

o

Inte

graç

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ca

Pact

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Capa

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regi

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Cria

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ma

únic

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Sist

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Inst

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serv

atór

io

Art

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ação

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s ba

ses

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es C

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icíp

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M8x x x x x 5x x x x x x x x x 9x x x x x x x 7

M9

x x x x x 5 x x x 3x x x x x x x 7x x x x x x 6

M10

x x x x 4x x x x x x x x x 9x x x x x x x x x x x 11x x x x x x 6x x x x x x 6

Total 31 34 18 32 16 6 7 32 5 13 7 12 17 19 3

Mais de 70% dos municípios declararam haver espaço de articulação entre as es-feras de governo; a menor incidência ocorre entre os pequenos, e na Macro 8 (Quadro 36).

Quadro 35: Municípios que fazem articulação, por tipo realizado, por macrorregião (continuação)

Page 157: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

155

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 36: Existência de espaços de articulação com outros órgãos municipais/estaduais/federais para implementação da política municipal de segurança pública

Mac

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egiã

o

SIM NÃOTotal de municípios visitados por região

Na região

Nos portes

Na região

Nos portes

P M G MG P M G MG

M1 3 0 1 1 1 2 1 1 0 0 5M2 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4M3 4 2 1 1 0 1 0 0 0 1 5M4 2 0 1 1 0 2 1 0 0 1 4M5 3 1 1 0 1 1 0 0 1 0 4M6 4 1 1 1 1 0 0 0 0 0 4M7 3 0 1 1 1 3 2 1 0 0 6M8 1 0 0 1 0 3 2 1 0 0 4M9 4 0 2 1 1 1 1 0 0 0 5DEMACRO 5 1 1 1 2 0 0 0 0 0 5sim/não 33 6 10 9 8 13 7 3 1 2 46% sim/não 71,8% 28,2% 100,0%

Fonte: Cepam

Quanto ao tipo de órgão envolvido, a polícia militar é a mais citada, seguida pela polí-cia civil e pela defesa civil; os Consegs também foram bastante citados (Quadro 37).

Page 158: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

156

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 37: Número de municípios, por macrorregião, por tipo de órgão com o qual realiza articulação para implementar a política

Mac

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egiã

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Políc

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Políc

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M1 3 3 3 2 1 3 2 2 1 3 2 3 3 5

M2 4 4 3 4 2 3 3 1 2 2 2 4 4

M3 4 4 2 3 4 3 3 4 4 4 4 4 2 1 1 5

M4 2 2 2 1 2 1 1 1 2 2 1 1 1 4

M5 3 3 2 1 1 2 2 1 1 2 2 1 1 4

M6 3 4 4 3 2 3 4 1 2 3 4 2 1 4

M7 3 3 3 2 2 2 3 3 3 3 3 1 6

M8 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 1 4

M9 3 3 3 3 2 2 2 1 1 3 2 1 5

M10 3 3 3 4 3 3 4 2 3 3 2 3 1 1 2 5

Total 29 30 26 22 18 24 25 12 12 22 21 26 19 3 8

Fonte: Cepam

A maioria dos municípios declarou alto nível de dificuldade, principalmente para obter recursos financeiros (Quadro 38).

Page 159: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

157

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 38: Total de municípios, segundo o nível de dificuldade na gestão, por situação apresentada

Nível de dificuldade enfrentado na gestão da segurança municipal

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eg

nenhum (o) 16 19 22 15 32 35 41 34 39 22 36 34

baixo (x) 4 5 5 6 6 7 1 3 0 8 0 0

médio (xx) 11 12 10 7 2 0 0 1 2 3 0 1

alto (xxx) 9 3 2 12 2 1 1 4 2 3 2 3

Fonte: Cepam

O relacionamento com a polícia científica e com o Ministério da Justiça foi aponta-do como o mais fácil, seguido pelas polícias, bombeiros, Conseg e SSP/SP.

Dos 46 municípios visitados, 18 declararam não possuir projetos inovadores. Os outros 26 listaram as principais ações que desenvolvem, mas que não necessaria-mente podem ser classificadas como inovadoras. No Quadro 39, destacam-se algu-mas que, se não representam inovação num contexto mais amplo, traduzem o es-forço empreendido pelos gestores locais para realizá-las.

Page 160: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

158

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 39: Ação ou projeto inovador na área de segurança, desenvolvido pelo município: destaques

Criação do Gabinete de Gestão Integrada (GGI) municipal, porque fomentou a integração dos diversos órgãos operadores da segurança pública.

Premiação para os guardas municipais: láurea de mérito pessoal.

Criação de políticas em educação, esporte e cultura, com o objetivo de tirar as crianças da rua e mantê-las em ambiente adequado para o próprio desenvolvimento.

Projeto Seus Filhos em Boas Mãos.

Lei municipal que obriga o locador a solicitar antecedentes criminais do locatário em contratos de aluguel de casas de veraneio (temporada).

Gabinete de Gestão Integrada (GGI).

Projeto Navegando, de defesa pessoal mirim: Brincar para Produzir Proximidade com o Guarda.

Projeto Anjos da Guarda: instalação do canil, pois os cães facilitam o rastreamento de drogas e pessoas. Sistema de videomonitoramento.

Patrulhamento comunitário com base móvel.

COI (2000) projeto integrado de forças de segurança que permeiam áreas de saúde, social, defesa civil, concessionárias de água e energia.

Projeto Jepom: Atende jovens dispensados, vulneráveis, que atuam 5 horas/dia em ações e campanhas sociais de saúde, trânsito, turísticos e culturais. Todos os jovens do programa recebem bolsa-auxílio.

Fonte: Cepam

Com relação aos avanços conquistados pelos municípios na área de segurança, nos últimos dois anos, 14 gestores declararam não ter havido nenhum avanço; 21 ges-tores citaram as melhorias obtidas na infraestrutura e na aquisição de novos equi-pamentos; e apenas 11 gestores apontaram a melhoria dos índices de violência em seu município.

Não há = 14

Infraestrutura e equipamentos = 21

Índices = 11

Page 161: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

159

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Entre os municípios de portes P, M e G, o foco principal foi a infraestrutura e os equipamentos; apenas entre os municípios do porte MG o foco se inverte, e a ên-fase fica para a melhoria dos índices de violência.

PERCEPÇÃO DOS GESTORES

Nesse grupo, foram analisadas questões relativas à percepção dos gestores em relação a alguns pontos considerados essenciais, como, por exemplo, se ele é sen-sível e está preocupado com o contexto social e o institucional no âmbito da segu-rança pública municipal.

Assim, foram agrupadas as respostas sobre a visão dos gestores relacionada à atuação do município, ao impacto que estruturas estaduais (às vezes federais) de segurança, fixadas no território municipal, causam no local; quais atividades consi-deram que devam ser assumidas pelo município; quais os desafios da área; suas visões para os próximos dez anos e, ainda, o que consideram que poderia ser feito para melhorar a situação atual. Por fim, algumas considerações gerais.

A maioria dos gestores tem visão positiva da atuação do seu município, dando ên-fase para o trabalho integrado, tanto no local quanto com as demais esferas. Alguns dão mais ênfase à necessidade de melhoria das guardas, ao mesmo tempo em que consideram positiva sua atuação. E há, ainda, aqueles que enfatizaram as dificulda-des, apontando para as limitações relativas aos recursos financeiros e de equipa-mentos (Quadro 40), A ênfase positiva incide principalmente entre os gestores dos municípios de portes G e MG.

Page 162: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

160

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 40: Atuação municipal, segundo os gestores

Mac

rorr

egiã

o

Ênfase na dificuldade institucional

Ênfase nas condições da GCM

Ênfase nos aspectos positivos

M1

A legislação não define com clareza a atuação das guardas. Precária no município, não possui estrutura de segurança.

Colocaria as guardas como força auxiliar das polícias, desde que preparadas para tal.

Exemplar, parceria com as polícias. Satisfatória. A políti-ca de segurança em conjunto com outras esferas de gover-no vem se mostrando positiva.

M2

O município tem cumprido com suas atribuições legais; avançou muito, porém precisa ampliar as ações.

Atende todas as ocorrências. Oferece apoio às instituições de segurança. Atuação forte, integrada com outros municí-pios da região, sensível dimi-nuição da criminalidade.

M3

Falta investimento do município e do Estado. Difícil ter eficácia no trabalho da guarda.

Atuação positiva dentro das condições que pos-suíam. Tem vagas para guarda municipal, mas ninguém na ativa.

Integração entre secretarias; poucas ocorrências em rela-ção à região. Excelentes bom-beiros, guarda civil, ambiental e rodoviária. Atuação boa com PM/ Civil.

M4 Deixa a desejar.

Hoje é modesta, mas recentemente foram adotados mecanismos para estruturação da Política Municipal de Segurança Pública.

Desempenho da polícia é bom. Diálogo c/ polícia e bombeiros.

M5

Conflito de relaciona-mento entre o pessoal administrativo da PM e a GCM. A PM e a Polícia Civil não têm condições para fazer a segurança do município.

Necessidade de ampliar a GM, para suprir a deficiência do Estado. A segurança é totalmente feita pelas Polícias Mili-tar e Civil.

Relacionamento muito bom. GCM veio somar com órgãos estaduais.

M6

Como articulador entre as forças policiais e os municí-pios. Tem priorizado as ações de prevenção primária.

(continua)

Page 163: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

161

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Mac

rorr

egiã

o

Ênfase na dificuldade institucional

Ênfase nas condições da GCM

Ênfase nos aspectos positivos

M7

O Estado é ausente no município com relação às políticas de seg. pública. Os guardas municipais são mal preparados; falta educação administrativa.

Média sintonia entre os guardas e as forças policiais.

Ótima. Avançado estágio de integração policial. Trabalho integrado estabilizou os índi-ces de violência.

M8 Falta a criação da Secretaria Segurança Pública.

Vê com bons olhos! O muni-cípio colabora com o Estado. Videomonitoramento em par-ceria com a Polícia Militar.

M9Salários defasados. Não conseguiram autoriza-ção para porte de arma.

“Deveríamos estar à frente”. Investimento que é possível.

Boa. Positiva. Guarda auxilia as forças policiais, articulado com PM, bombeiros bem equipados.

M10

Atuação da GCM abaixo do que deseja; precarie-dade dos equipamentos; inadequada formação inicial dos profissionais; insuficiência de recur-sos financeiros.

Melhor se a guarda fosse armada. O muni-cípio tem que auxiliar o Estado nas funções de segurança.

População se sente segura com a GM. Ótima articulação com as forças policiais. Ne-cessário - o município tem poder de polícia administrati-va; 2007 começou o Pronasci com repasses de recursos, enquadrando o município na política nacional. Resultados positivos. Avanços.

No Quadro 41, verifica-se que somente em relação à presença de cadeias e presí-dios o impacto negativo é maior do que o positivo nas macrorregiões. No entanto, a presença das polícias por si só tende a ser vista de forma positiva, mas quando a estrutura não cumpre seu papel, o efeito é contrário, causando significativo impac-to negativo no município.

Quadro 40: Atuação municipal, segundo os gestores (continuação)

Page 164: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

162

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 41: Impacto causado no município pela presença das estruturas, por macrorregião

Organização policial militar

DelegaciaDelegacia da mulher

Fundação Casa

Presídio sem Cadeias

Polícia federal

CiretranDelegacia do idoso

Mac

rorr

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Posi

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Neg

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M1 5 3 4 3 3 2 1 1 3 1

M2 4 1 4 1 2 1 1

M3 4 2 3 1 2 1 1 3 1 1

M4 4 2 2 2 2 2 2 1 2 1

M5 4 1 4 2 1 1 1 1 1

M6 3 3 2 4 2 1 2 2 1 2

M7 4 3 5 3 2 1 1 1 1

M8 4 2 3 2 2 2 1 3

M9 2 2 2 1 2 2 1 1 3

M10 4 2 3 2 2 1 2 2

Total 38 21 32 21 20 7 10 6 7 17 2 6 4

Fonte: Cepam

As justificativas sobre a natureza do impacto, se positivo ou negativo, estão siste-matizadas nos Quadros 42 e 43.

Page 165: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

163

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 42: Impacto das estruturas estaduais na segurança municipal

Positivo Negativo

Orga

niza

ção

polic

ial m

ilita

r

Presença, atuação, atendimento rápido (12)

Melhorar falta, diminuição, pouco efetivo (14)

Sensação de segurança (12)

Falta gestão nas ações (7): não cumpre o seu objetivo, não toma atitude forte, demora no atendimento, não tem ronda escolar, sem patrulha rural. Muda o co-mando, muda a relação com o município

Integração com município e população (7) Concessão pró-labore pela PM

Preventivo (4) Deveria ser batalhão, subordinado à Americana

Efetivo maior (2) Integração da PM com PC

Centraliza os recursos, recebe as viaturas

Fund

ação

Cas

a

Adolescente perto da família, inserção do jovem (3)

Provoca sensação de insegurança na população (2)

Atende necessidades da população (2)

Prevenção à criminalidade Traz muita família de preso

Recuperação Onera o efetivo da PM e o sistema de Saúde

Pres

ídio

s/Ca

deia

s

Presos próximos da família (3) Traz problemas sociais com a vinda das famílias (5)

Preso em flagrante já prende na hora, sem deslocamento Mal localizado, na área central (5)

Atende necessidades da população Aumento da criminalidade (3)

Mutirões nas praças e escolas

Ônus : Fugas, só 4 celas e 2 carcereiros, ocupa o efetivo da PC e da PM, aumenta mortalidade, sistema de saúde e infraes-trutura insuficiente, sem emprego

Indulto causa preocupação

Ninguém quer o preso perto de casa

(continua)

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PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Positivo Negativo

Dele

gaci

a

Sensação de segurança e atendimento à população (15)

falta delegado e o horário de funciona-mento não é bom (5)

Integração com o conseg Falta de efetivo (10)

Bom relacionamento com a gm Quando não cumpre seu objetivo

Relação boa com o delegado não tem atividade proativa

Delegacias especializadasAtendimento descortês, que dificulta a absorção de funcionários da GM cedidos ao retornarem

Delegacia é descentralizada Documentação, BO, atendimento a população

Localização da delegacia (central)

Cumpre com suas finalidades

Ser sede melhora muito, investigador muito bom

Soluciona os conflitos e investiga no município

Apuração dos delitos munic. e inibe o crime organizado

Quantidade de distritos especializados

Dele

gaci

a da

m

ulhe

r

Atendimento especial à violência contra a mulher (13) Baixo efetivo, não tem plantão (3)

Sensação de segurança (4) Não tem delegado, espera a ocorrência

Junto com distrito policial

Fonte: Cepam

Quadro 42: Impacto das estruturas estaduais na segurança municipal (continuação)

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 43: Impacto positivo ou negativo de outras estruturas

Positivo Negativo

Polícia federalCombate ao tráfico de drogas Preventivo - tráfico de drogas

Ciretran

Recurso do emplacamento fica no município

Bom, proximidade da população Regulariza o trânsito Carros adaptados

Delegacia do Idoso Ações contra a violência que sofre o idoso

Delegacia Federal Passaporte Regional Vem para Cá Civil Investigador Combate ao tráfico IML Estar no município Base Rodoviária Triagem na entrada do município

Fonte: Cepam

Entre as atividades que os gestores consideram que devam ser implementadas, assumidas ou compartilhadas pelo município, na área de segurança pública, as mais rejeitadas são aquelas voltadas para: Atividade Egresso - Liberdade Assistida; Código de Posturas; e Descarte de Resíduos. As demais, em geral, já vêm sendo, de alguma maneira, assumidas pelos municípios (Quadro 44).

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166

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Quadro 44: Atividades que o gestor considera que devam ser implementadas, assumi-das ou compartilhadas, pelo município – número de municípios que responderam sim, por atividade e macrorregião

Mac

rorr

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íduo

s

M1 5 5 5 5 2 5 5 5 4 3 5 3 5

M2 4 4 4 4 2 4 4 3 4 2 3 2 3

M3 5 4 4 4 1 4 4 4 4 2 2 1 1

M4 2 1 4 3 2 3 3 3 3 1 3 1 2

M5 3 3 4 3 3 3 3 3 1 2

M6 4 4 4 4 1 4 4 4 4 2 3 2 3

M7 5 4 5 5 3 5 5 4 4 5 5 5 4

M8 3 1 3 3 2 3 2 2 2 3 3 3 3

M9 5 5 5 5 1 5 5 5 5 3 4 3 2

M10 4 4 4 4 3 4 4 4 4 2 3 2 2

Total 40 35 42 40 17 40 39 37 37 23 32 24 25

Fonte: Cepam

Quanto aos desafios da área de segurança pública municipal, os gestores enfatiza-ram principalmente o enfrentamento de questões sociais, violência e drogas; a estruturação das polícias e as necessárias articulação e integração figuraram como o segundo; em seguida, aparece a melhoria da estrutura das guardas civis munici-pais. Interessante notar que a falta de recursos foi citada poucas vezes, o que pode indicar que nem sempre o recurso é o fator primordial para um bom resultado (Quadro 45).

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Quadro 45: Desafios da área de segurança pública municipal na visão do gestor

Sem resposta = 4

Estruturação das polícias/articulação e integração = 12

Questões sociais, violência, drogas = 20

Recursos = 3

Estrutura/melhorias para a guarda municipal = 7

Fonte: Cepam

Nos municípios de porte P, a mesma proporção se manteve, porém, a estrutura das guardas e os recursos são ainda menos importantes. Da mesma maneira acontece nos municípios de porte M, apenas aumentando um pouco a ênfase nos recursos.

No porte G, a ênfase está na estrutura das guardas civis municipais; já nos municí-pios muito grandes (porte MG), os recursos nem são citados, e retornam as ques-tões sociais, a violência e as drogas como os desafios a enfrentar.

Sobre os possíveis cenários da segurança pública municipal, os gestores, em sua maioria, acreditam que haverá melhora do efetivo das polícias e das guardas, assim como dos equipamentos; e que os índices de criminalidade diminuirão. No âmbito institucional, a maioria vê o crescimento da municipalização, não necessariamente como algo ruim, mas como tendência inevitável, como tem ocorrido com outras políticas sociais. Por outro lado, há aqueles que afirmam que a tendência será a de piorar a situação atual. Ainda há uma minoria que defende ser, a segurança pública, área de responsabilidade do estado (Quadro 46).

Quadro 46: A segurança pública municipal daqui há dez anos, na visão do gestor

Municipalização = 11

Tendência a piorar = 8

Tendência de melhorar efetivo, equipamentos e índices = 22

Responsabilidade do Estado = 2

Não sabe; Não respondeu = 3

Fonte: Cepam

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PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

No que se refere às ações para melhorar a situação da segurança pública municipal, os gestores colocam vários fatores no mesmo patamar de importância: capacitação das guardas municipais; ampliação do efetivo do estado; melhoria dos recursos e ampliação da estrutura das polícias e das guardas civis municipais; e a gestão inte-grada e participativa (Quadro 47).

Quadro 47: O que pode ser feito para melhorar a situação da segurança pública municipal, na opinião dos gestores

Formação; capacitação de guardas municipais = 9

Ampliar efetivo = 10

Melhoria de recursos e estrutura das polícias e da GM = 12

Gestão integrada/participativa = 9

Ações pontuais/específicas = 5

Não respondeu = 1

Fonte: Cepam

Por fim, a parceria entre município, estado e sociedade, assim como gestões mais estratégicas e com alto desempenho, são apontados por pelo menos a metade dos gestores entrevistados como o melhor caminho no enfrentamento das questões ligadas à segurança pública (Quadro 48).

Quadro 48: Considerações finais dos gestores municipais

Nenhuma; Não respondeu = 20

Apoio/parceria entre estado/municípios/comunidade, para superar dificuldades, problemas políticos, melhorar comunicação = 10

Deficiências que poderiam ser solucionadas por gestões mais estratégicas e com melhor desempenho = 14

Análises de conjuntura = 2

Fonte: Cepam

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PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA5

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Com o recrudescimento da violência e da criminalidade ocorridos no Brasil nas últimas décadas, a segurança passou a situar-se entre as principais preocupações da opinião pública, devido aos impactos negativos causados em outras áreas, como saúde e qualidade de vida, além das sérias barreiras que impõem aos pro-cessos de desenvolvimento.

A atual preocupação com o tema pode ser constatada pelo que foi apontado na pesquisa Retratos da Sociedade Brasileira: Segurança Pública, divulgada em outu-bro de 2011, e realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) – Ibope, no período de 28 a 31 de julho de 2011, com eleitores maiores de 16 anos. Dentre 23 problemas apontados, a segurança pública e a questão das drogas são considera-das como o segundo e terceiro principais. Também identificou que, para a maioria da população, as drogas e a segurança pública estão fortemente correlacionadas e, dessa forma, se tomadas conjuntamente, passam a ser o principal problema brasi-leiro, suplantando a saúde.

Em função da relevância do tema para a opinião pública e a magnitude dos impac-tos gerados na sociedade, assistiu-se sua crescente incorporação nas agendas po-lítica e governamental, bem como nas preocupações acadêmicas.

As instituições da área de segurança pública, por seu lado, têm como missão o enfrentamento da violência e da criminalidade, fenômenos considerados comple-xos e com múltiplas causas e, em decorrência dessa compreensão, seu enfrenta-mento na visão de diversos especialistas e instituições (como a Organização das Nações Unidas – ONU), idealmente, precisa encerrar um conjunto de políticas pú-blicas que valorize a prevenção e o combate às causas. Para que essas políticas públicas sejam mais eficazes em sua formulação e implementação, devem integrar e articular ações e tomada de decisões em diferentes níveis de governo, indepen-dentemente de ser iniciativa pública ou da sociedade civil.

Na Constituição Federal de 1988, os municípios, reconhecidos como entes da fede-ração, responsabilizam-se pelas mais diversas políticas públicas. A razão desse fato

_ C O N S I D E R A Ç Õ E S F I N A I S

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172

CONSIDERAÇÕES FINAIS

decorre da percepção de que as pessoas nascem, vivem e morrem em bairros dos municípios, local onde os problemas acontecem, assim como o desenvolvimento.

Nos últimos anos, o governo federal tem destacado e realçado a necessidade de integrar ações de combate ao crime a às drogas. Os programas, na área de segu-rança, vêm demonstrando que compreenderam a necessidade de envolvimento direto dos municípios, ente federativo mais próximo do cidadão, na implementação de políticas de segurança, e os incluíram como entes passíveis de receberem re-cursos federais, subsidiados por diretrizes e orientações.

Este estudo confirma as previsões que indicavam a atuação na área de municípios com grande porte populacional ou daqueles com boas condições econômicas. Den-tre os 75 municípios paulistas com mais de 100 mil habitantes, quase 90% atuam efetivamente, e entre aqueles com os melhores indicadores socioeconômicos uti-lizados neste estudo, mais de 80% possuem estrutura municipal.

No entanto, destaca-se a crescente participação entre as cidades de médio e pe-queno porte populacional que, juntas, totalizaram 193 municípios no Estado com estrutura municipal. Naquelas em que se aplicou a pesquisa de campo, constatou-se que uma das causas para a participação foi o fato de ser condicionante fixada pelo Ministério da Justiça para acessarem recursos federais.

No que se refere à condição regional, os municípios que atuam na área concen-tram-se no eixo da riqueza do estado. Evidentemente, a faixa onde se concentram os municípios com as melhores condições socioeconômicas também concentra os que mais atuam na segurança pública.

Da mesma forma, na região onde os municípios com maior porte populacional não atuam na segurança pública, constatou-se menor presença de municípios atuantes.

Ainda que comprovado o profuso número de municípios atuantes, na gestão da política municipal, ainda é preciso avançar. Reduzido número faz a gestão por meio de planos municipais, ou até mesmo por diagnósticos municipais. Planos e diagnósticos são im-portantes ações que podem contribuir para uma atuação sistêmica e integrada.

Nos municípios em que os gestores preocupam-se com a gestão, há também a adoção de alguns instrumentos organizacionais, aumento da participação da socie-dade civil, a instituição de fundos municipais de segurança, a criação de observató-rios de segurança pública, o estabelecimento de gabinete de gestão integrada, e maior integração com as forças policiais locais.

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

A pesquisa de campo apontou que as prefeituras entendem como desejável a inte-gração com o governo estadual para formular e implementar políticas na área. Os gestores municipais indicam a necessidade de diálogo mais próximo; de uma estru-tura estadual que permita a participação nas ações a serem tomadas em seu terri-tório. A maioria não deseja substituir a atuação estadual, mas participar efetiva-mente dentro das diretrizes estabelecidas e discutidas entre municípios e governo do estado.

É importante, para o governo estadual, fortalecer sua atuação na área, com vistas a sedimentar os resultados altamente positivos já alcançados e, se possível, am-pliá-los. Segundo a SSP/SP, em 2012, foi concluída, pela primeira vez na história recente, a estabilização da taxa de homicídios abaixo de 10/100 mil, fora, portanto, da zona considerada epidêmica, pela Organização Mundial da Saúde (OMS).

Com o objetivo de firmar as condições de atuação do governo estadual, sugerem-se medidas que podem ser adotadas ou coordenadas pela SSP. Essas sugestões resultam do estudo realizado com base nos indicadores analisados e na aplicação da pesquisa de campo que considera a percepção dos gestores de segurança pú-blica municipal.

1. Formular e implementar programa de governo, a exemplo dos governos estadu-ais do Espírito Santo3 e do Rio Grande do Sul4 , com as seguintes características:

a. Estabelecer diretrizes e ações conjuntas com as guardas civis municipais, por meio de diálogos permanentes e definição de modelos de atuação dentro do que está previsto na lei;

b. Estabelecer a ação integrada com prefeituras, sociedade civil e governo federal, nas macrorregiões e municipalidades;

c. Promover encontros regionais com foco na aproximação e na ampliação de diálogo e discussões sobre o tema;

d. Articular a política de segurança pública com outras políticas públicas estaduais que in-centivem os municípios a fazerem o mesmo;

3 O governo espírito-santense está desenvolvendo o programa Estado Presente em Defesa da Vida (Anexo AB).4 O governo gaúcho desenvolve o Programa Estadual de Segurança com Cidadania (Proesci/RS) (Anexo AC).

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174

CONSIDERAÇÕES FINAIS

e. Criar uma instância colegiada regional (conselho, fórum, ou outra equivalente), ou fortalecer as existentes, que conte com a participação de representantes das prefeituras e das secretarias estaduais setoriais, nas macrorregiões de segurança (ou em sub-regiões, dentro das macrorregiões integradas por muitos municípios), com a competência de levantar demandas da sociedade civil; identificar e discutir os problemas; propor planos estratégicos regionais de segurança; construir agenda integradora regional (com rol de projetos prioritários de interesse comum, com a partilha de responsabilidades e definição de compromissos de atuação, integrando ações policiais com sociais, de combate à violência e à criminalidade, bem como de prevenção); propor prioridades para composição do Plano Plurianual (PPA) e da Lei Orçamentária Anual (LOA) estaduais. Inclusive, pode ser criado um gabinete de gestão integrada macrorregional nos moldes estabelecidos pela Senasp, contem-plando e respeitando as realidades regionais;

f. Reformular os Conselhos Comunitários de Segurança, incorporando, dentre suas finalidades, auscultar as demandas da sociedade civil; identificar e discutir problemas locais; propor planos estratégicos municipais de segurança; construir agenda integra-dora local (com rol de projetos prioritários de interesse comum, com a partilha de responsabilidades e definição de compromissos de atuação que integre ações poli-ciais com sociais, de combate à violência e à criminalidade, bem como de preven-ção); propor prioridades para integração no PPA e LOA estaduais e/ou municipais;

g. Incentivar e apoiar a formação de consórcios públicos integrados pelo governo estadual e prefeituras para executar em conjunto ações como: montagem de esco-las para formação e/ou capacitação continuada de guardas municipais, agentes de segurança noturnos e agentes de segurança comunitária (guarda de ruas); e/ou compartilhar as instalações das academias de polícia com a mesma finalidade; ins-talar centrais integradas de videomonitoramento regionais ou microrregionais e de comunicação; criar observatórios de segurança com efetivo compartilhamento de informações, entre os vários entes.

2. Integrar as ações de informação e comunicação, disponibilizando o acesso ao Sis-tema de Informações Criminais (Infocrim) para os municípios; integrar os rádios de comunicação, o acesso à rede de videomonitoramento municipal, dentre outros.

3. Delegar, para as prefeituras, a competência de autorizar o funcionamento, contro-lar e fiscalizar a atuação de guardas noturnos particulares e de guardas de rua (Agente de Segurança Comunitária), assim como divulgar, para a sociedade civil, as compe-tências, responsabilidades e os requisitos legais para a atuação desses profissionais (padronizar uniforme, manuais de instrução, dentre outras questões).

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175

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

4. Ampliar a implementação do Programa Educacional de Resistência às Drogas (Proerd) ou Jovens Brasileiros em Ação (JBA) nas escolas estaduais e municipais, por meio de parceria com os municípios para a preparação e formação da guarda civil municipal e/ou de outros órgãos ou entidades da prefeitura.

5. Reestruturar a Divisão de Registros Diversos (DRD) do Dird, de forma que uma unidade administrativa centralize todas as ações realizadas com a participação municipal, tais como:

a. Autorização de funcionamento, controle e fiscalização das guardas municipais;

b. Criação e atuação da instância colegiada regional (conselho, fórum ou outra equivalente);

c. Estabelecimento de parcerias com as prefeituras para a delegação de competên-cia para a execução das atividades de autorização do funcionamento, controle e fiscalização de guardas noturnos particulares e guardas de rua (agentes de seguran-ça comunitária), assim como capacitação dos órgãos competentes municipais;

d. Formação de consórcios públicos com a participação da SSP e prefeituras para a execução de ações de interesse comum.

6. Valorizar, destacar e premiar as boas práticas de atuação municipal e regional na área de segurança pública, de forma que sirva de modelo a outros municípios e aperfeiçoe a atuação municipal.

7. Difundir nos municípios a nova atuação das forças policiais com foco na polícia comunitária embasada na experiência japonesa e estabelecer a participação dos municípios nesse novo modelo.

8. Apoiar a capacitação e formação dos gestores municipais de segurança pública, bem como a implantação e elaboração de planos municipais de segurança pública.

Page 178: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

176

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

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Page 182: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

180

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA

Page 183: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

_ A N E X O S

Anexo A: Tipologia dos agrupamentos pelo IPRS

Grupos Categorias Descrições sintética

Grupo 1

Alta riqueza, alta longevidade e média escolaridadeReúne municipios com elevado nivel de rique-za e bons indicadores sociais

Alta riqueza, alta longevidade e alta escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e média escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e alta escolaridade

Grupo 2

Alta riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade Engloba municípios com bons niveis de riqueza, que não se refletem nos indicadores sociais os quais se situam aquém dos registrados pelos municípios pertencetes ao Grupo 1

Alta riqueza, baixa longevidade e média escolaridade

Alta riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade

Alta riqueza, média longevidade e baixa escolaridade

Alta riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade

Grupo 3

Baixa riqueza, alta longevidade e alta escolaridade Compões-se de mu-nicípios com nivel de riqueza baixo, mas com bons indicadores nas dimensões escolaridade e longevidade

Baixa riqueza, alta longevidade e média escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e alta escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e média escolaridade

Grupo 4

Baixa riqueza, baixa longevidade e média escolaridadeAjunta municípios que apresentam baixa rique-za e niveis intermediá-rios de longevidade e/ou escolaridade

Baixa riqueza, baixa longevidade e alta escolaridade

Baixa riqueza, média longevidade e baixa escolaridade

Baixa riqueza, alta longevidade e baixa escolaridade

Grupo 5 Baixa riqueza, baixa longevidade e baixa escolaridade

Compôe-se de locali-dades tradicionalmente pobres, com baixos niveis de riqueza longe-vidade e escolaridade

Fonte: Fundação Seade. IPRS de 2010.

Page 184: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

182

ANEXOS

Anexo B: Quantidade de municípios e população total de cada macrorregião

Macrorregião Municípios População

Quantidade % sobre Estado Quantidade % sobre Estado

M 1 – São José dos Campos 39 6,0% 2.264.594 5,5%

M 2 – Campinas 38 5,9% 3.306.396 8,0%

M 3 – Ribeirão Preto 93 14,4% 3.325.900 8,1%

M 4 - Bauru 89 13,8% 1.989.922 4,8%

M 5 – São José do Rio Preto 139 21,6% 2.173.514 5,3%

M 6 - Santos 24 3,7% 1.937.702 4,7%

M 7 - Sorocaba 78 12,1% 2.799.727 6,8%

M 8 – Presidente Prudente 54 8,4% 837.680 2,0%

M 9 - Piracicaba 52 8,1% 2.942.789 7,1%

M 10 – Macro São Paulo 38 5,9% 8.430.472 20,4%

M 11 – Capital 1 0,2% 11.253.503 27,3%

TOTAL 645 100,0% 41.262.199 100,0%

Fonte: Fundação IBGE. Censo de 2010.

Anexo C: Distribuição dos municípios por macrorregião e porte

MacrorregiãoQuantidade de municípios

Distribuição por porte

P M G MG

M1 - São José dos Campos 39 23 10 5 1

M2 - Campinas 38 15 14 7 2

M3 - Ribeirão Preto 93 60 27 4 2

M4 - Bauru 89 72 13 3 1

M5 - São José do Rio Preto 139 123 12 3 1

M6 - Santos 24 12 7 3 2

M7 - Sorocaba 78 50 21 6 1

M8 - Presidente Prudente 54 47 6 1 0

M9 - Piracicaba 52 26 18 7 1

M10 - Macro São Paulo 38 3 11 15 9

M11 - Capital 1 0 0 0 1

Estado 645 431 139 54 21

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Page 185: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

183

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo D: Densidade demográfica das macrorregiões

Macrorregião Densidade populacionalComparação com estado (166,25 hab/km²)

M1- São José dos Campos 139,95 Menor

M2 - Campinas 341,87 Maior

M3 - Ribeirão Preto 85,13 Menor

M4 - Bauru 58,01 Menor

M5 - São José do Rio Preto 49,39 Menor

M6 - Santos 123,50 Menor

M7 - Sorocaba 70,49 Menor

M8 - Presidente Prudente 34,63 Menor

M9 - Piracicaba 168,91 Maior

M10 - Macro São Paulo 1312,34 Maior

M11 - Capital 7387,69 Maior

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo E: Percentual da população total que vive na área urbana

% população área urbana

EstadoM1 - São José dos Campos

M2 - Campinas M3 - Ribeirão Preto M4 - Bauru

Quant % Quant % Macro/Estado Quant % Macro/

Estado Quant % Macro/Estado Quant % Macro/

Estado

95 - 100 160 24,8 14 35,9 Maior 16 42,1 Maior 36 38,7 Maior 15 16,9 Menor

75 - 94.9 362 56,1 12 30,8 Menor 15 39,5 Menor 48 51,6 Menor 59 66,3 Maior

50 - 74,9 97 15,1 7 17,9 Maior 5 13,2 Menor 9 9,7 Menor 14 15,7 Maior

Abaixo 50 26 4 6 15,4 Maior 2 5,2 Maior 0 0 Menor 1 1,12 Menor

Total 645 100 39 100 38 100 93 100 89 100

(continua)

Page 186: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

184

ANEXOS

% população área urbana

EstadoM5 - São José do Rio Preto

M6 - Santos M7 - SorocabaM8 - Presidente Prudente

Quant % Quant % Macro/Estado Quant % Macro/

Estado Quant % Macro/Estado Quant % Macro/

Estado

95 - 100 160 24,8 12 8,6 Menor 10 41,7 Maior 8 10,3 Menor 4 7,4 Menor

75 - 94.9 362 56,1 109 78,4 Maior 3 12,5 Menor 37 47,4 Menor 41 75,9 Maior

50 - 74,9 97 15,1 16 11,5 Menor 9 37,5 Maior 23 29,5 Maior 6 11,1 Menor

Abaixo 50 26 4 2 1,5 Menor 2 8,3 Maior 10 12,8 Maior 3 5,6 Maior

Total 645 100 139 100 24 100 78 100 54 100

% população área urbana

Estado M9 - PiracicabaM10 - Macro São Paulo

M11 - Capital

Quant % Quant % Macro/Estado Quant % Macro/

Estado Quant % Macro/Estado

95 - 100 160 24,8 15 28,8 Maior 29 79,3 Maior 1 100 Maior

75 - 94.9 362 56,1 30 57,7 Maior 8 21,1 Menor 0 Menor

50 - 74,9 97 15,1 6 11,6 Menor 1 2,6 Menor 0 Menor

Abaixo 50 26 4 1 1,9 Menor 0 0 Menor 0 Menor

Total 645 100 52 100 38 100 1 100

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo E: Percentual da população total que vive na área urbana (continuação)

Page 187: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

185

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo F: Distribuição dos municípios por macrorregião e IPRS

MacrorregiãoQuant. de Municípios

IPRS 1 IPRS 2 IPRS 3 IPRS 4 IPRS 5

M1 - São José dos Campos 39 4 10 0 11 14

M2 - Campinas 38 8 12 2 8 8

M3 - Ribeirão Preto 93 11 9 24 36 13

M4 - Bauru 89 2 2 35 31 19

M5 - São José do Rio Preto 139 8 7 74 44 6

M6 - Santos 24 1 8 1 6 7

M7 - Sorocaba 78 7 7 9 31 24

M8 - Presidente Prudente 54 1 0 28 20 5

M9 - Piracicaba 52 9 10 7 9 17

M10 - Macro São Paulo 38 8 18 3 8 1

M11 - Capital 1 1 0 0 0 0

Total 645 60 83 183 204 114

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo G: Número médio de habitantes comparado com o número médio de habitantes do estado

Macrorregião No habitantes / municípiosComparação com estado

(63.972)M1- São José dos Campos 58.067 Menor

M2 - Campinas 87.010 Maior

M3 - Ribeirão Preto 35.762 Menor

M4 - Bauru 22.359 Menor

M5 - São José do Rio Preto 15.637 Menor

M6 - Santos 80.738 Maior

M7 - Sorocaba 35.894 Menor

M8 - Presidente Prudente 15.513 Menor

M9 - Piracicaba 56.592 Menor

M10 - Macro São Paulo 221.855 Maior

M11 - Capital 11.253.503 Maior

Fonte: Fundação IBGE. Censo de 2010

Page 188: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

186

ANEXOS

Anexo H: Municípios que compõem a M1 – São José dos Campos

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Aparecida 35.007 Grupo 4 Secretaria exclusiva Sim Não Não Sim SimArapeí 2.493 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoAreias 3.696 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoBananal 10.223 Grupo 4 Não possui estrutura Não Sim Não Não

Caçapava 84.752 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Cachoeira Paulista

30.091 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Campos do Jordão

47.789 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Não Não

Canas 4.385 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Caraguatatuba 100.840 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Não Sim Não Não Sim Sim Sim

Cruzeiro 77.039 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Não Não Sim

Cunha 21.866 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuaratinguetá 112.072 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não Não SimIgaratá 8.831 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIlhabela 28.196 Grupo 1 Não possui estrutura Sim Não Não NãoJacareí 211.214 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Jambeiro 5.349 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Lagoinha 4.841 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Lavrinhas 6.590 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Lorena 82.537 Grupo 5 Secretaria exclusiva Não Não Não Não Sim

Monteiro Lobato 4.120 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Natividade da Serra

6.678 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Paraibuna 17.388 Grupo 4 Não possui estrutura Não Sim Não Não (continua)

Page 189: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

187

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Pindamonhan-gaba

146.995 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não

Piquete 14.107 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoPotim 19.397 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não SimQueluz 11.309 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoRedenção da Serra

3.873 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Roseira 9.599 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoSanta Branca 13.763 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoSão José dos Campos

629.921 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim

São Luís do Paraitinga

10.397 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

São Sebastião 73.942 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não SimSilveiras 5.792 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoTaubaté 278.686 Grupo 1 Secretaria exclusiva Não Não Não Não Sim Sim Sim SimTremembé 40.984 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Ubatuba 78.801 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo H: Municípios que compõem a M1 – São José dos Campos (continuação)

Page 190: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

188

ANEXOS

Anexo I: Municípios que Compõem a M2 – Campinas

Mun

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Águas de Lindoia

17.266 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Amparo 65.829 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Sim Não Sim

Atibaia 126.603 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Sim SimBom Jesus dos Perdões

19.708 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Bragança Paulista

146.744 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Sim Não Não Sim Sim Sim

Cabreúva 41.604 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Sim

Campinas 1.080.113 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim SimCampo Limpo Paulista

74.074 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Sim

Estiva Gerbi 10.044 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim

Holambra 11.299 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Não

Indaiatuba 201.619 Grupo 1 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Sim Sim Sim

Itapira 68.537 Grupo 5 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Sim

Itupeva 44.859 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Eexecutivo

Sim Não Não Sim

Jaguariúna 44.311 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Sim NãoJarinu 23.847 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoJoanópolis 11.768 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Jundiaí 370.126 Grupo 1 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Lindoia 6.712 Grupo 4Secretaria em conjunto com outra política

Não Não Não Não

(continua)

Page 191: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

189

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Louveira 37.125 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Mogi-Guaçu 137.245 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não Sim SimMogi-Mirim 86.505 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não Sim Sim

Monte Alegre do Sul

7.152 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Morungaba 11.769 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não SimNazaré Paulista 16.414 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPaulínia 82.146 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não SimPedra Bela 5.780 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoPedreira 41.558 Grupo 4 Secretaria exclusiva Sim Sim Não SimPinhalzinho 13.105 Grupo 5 Não possui estrutura Sim Não Não Não

Piracaia 25.116 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Santo Antônio de Posse

20.650 Grupo 4 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Sim

Serra Negra 26.387 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Socorro 36.686 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim

Tuiuti 5.930 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Valinhos 106.793 Grupo 1 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Sim Sim

Vargem 8.801 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoVárzea Paulista 107.089 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Sim

Vinhedo 63.611 Grupo 1 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Sim Não Não

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo I: Municípios que Compõem a M2 – Campinas (continuação)

Page 192: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

190

ANEXOS

Anexo J: Municípios que Compõem a M3 – Ribeirão Preto

Mun

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Altair 3.815 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoAltinópolis 15.607 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoAmérico Brasiliense

34.478 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Aramina 5.152 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoAraraquara 208.662 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim SimBarretos 112.101 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim Sim

Barrinha 28.496 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Sim Sim

Batatais 56.476 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim

Bebedouro 75.035 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Sim Não Sim

Boa Esperança do Sul

13.645 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não Não

Borborema 14.529 Grupo 4 Não possui estrutura Sim Não Não NãoBrodowski 21.107 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoBuritizal 4.053 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoCajobi 9.768 Grupo 4 Não possui estrutura Sim Não Não Não

Cajuru 23.371 Grupo 4Setor subordinado diretamente à chefia do executivo

Sim Não Não Não

Cândido Rodrigues

2.668 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Cássia dos Coqueiros

2.634 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Colina 17.371 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoColômbia 5.994 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não NãoCravinhos 31.691 Grupo 4 Secretaria exclusiva Não Não Sim Não

(continua)

Page 193: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

191

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Cristais Paulista 7.588 Grupo 4 Não possui estrutura Não Sim Não Não

Descalvado 31.056 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Sim Não Não

Dobrada 7.939 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Dourado 8.609 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoDumont 8.143 Grupo 3 Não possui estrutura Não Sim Não Não

Embaúba 2.423 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Fernando Prestes

5.534 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Franca 318.640 Grupo 3Secretaria em conjunto com outra política

Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim

Gavião Peixoto 4.419 Grupo 1 Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não

Guaíra 37.404 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim

Guará 19.858 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuaraci 9.976 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuariba 35.486 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuatapará 6.966 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Ibaté 30.734 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Ibitinga 53.158 Grupo 4Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Igarapava 27.952 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIpuã 14.148 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoItápolis 40.051 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não SimItirapuã 5.914 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoItuverava 38.695 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

(continua)

Anexo J: Municípios que Compõem a M3 – Ribeirão Preto (continuação)

Page 194: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

192

ANEXOS

Mun

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Jaborandi 6.592 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Jaboticabal 71.662 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Sim Não Não Sim

Jardinópolis 37.661 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoJeriquara 3.160 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoLuís Antônio 11.286 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não Não

Matão 76.786 Grupo 1 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Sim Não Sim

Miguelópolis 20.451 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não SimMonte Alto 46.642 Grupo 3 Não possui estrutura Sim Não Não SimMonte Azul Paulista

18.931 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Morro Agudo 29.116 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Motuca 4.290 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Nova Europa 9.300 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Nuporanga 6.817 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Olímpia 50.024 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoOrlândia 39.781 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não Não

Patrocínio Paulista

13.000 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Pedregulho 15.700 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Não Não

Pirangi 10.623 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Pitangueiras 35.307 Grupo 4Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Sim

(continua)

Anexo J: Municípios que Compõem a M3 – Ribeirão Preto (continuação)

Page 195: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Pontal 40.244 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Não Não

Porto Ferreira 51.400 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Sim Sim

Pradópolis 17.377 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoRestinga 6.587 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoRibeirão Bonito 12.135 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoRibeirão Corrente

4.273 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Ribeirão Preto 604.682 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Rifaina 3.436 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Rincão 10.414 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Sales Oliveira 10.568 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Santa Cruz da Esperança

1.953 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Santa Ernestina 5.568 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Santa Lúcia 8.248 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoSanta Rita do Passa Quatro

26.478 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Santa Rosa de Viterbo

23.862 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Santo Antônio da Alegria

6.304 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

São Carlos 221.950 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Sim Sim sim Sim Sim Sim

(continua)

Anexo J: Municípios que Compõem a M3 – Ribeirão Preto (continuação)

Page 196: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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São Joaquim da Barra

46.512 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Sim Não Não Sim

São José da Bela Vista

8.406 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

São Simão 14.346 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim

Serra Azul 11.256 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim

Serrana 38.878 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Não

Sertãozinho 110.074 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Não Sim Sim Sim

Severínia 15.501 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Tabatinga 14.686 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Taiaçu 5.894 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Taiúva 5.447 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Taquaral 2.726 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoTaquaritinga 53.988 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Terra Roxa 8.505 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Trabiju 1.544 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoViradouro 17.297 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoVista Alegre do Alto

6.886 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não Não

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo J: Municípios que Compõem a M3 – Ribeirão Preto (continuação)

Page 197: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo K: Municípios que compõem a M4 – Bauru

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Agudos 34.524 Grupo 3Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não

Álvaro de Carvalho

4.650 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Alvinlândia 3.000 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoArco-Íris 1.925 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoArealva 7.841 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoAssis 95.144 Grupo 3 Não possui estrutura Não Sim Não Não Sim Sim SimAvaí 4.959 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBalbinos 3.702 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não SimBariri 31.593 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoBarra Bonita 35.246 Grupo 4 Não possui estrutura Sim Não Não NãoBastos 20.445 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBauru 343.937 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim SimBernardino de Campos

10.775 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Bocaina 10.859 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não SimBorá 805 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBoraceia 4.268 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoBorebi 2.293 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoCabrália Paulista

4.365 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Cafelândia 16.607 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoCampos Novos Paulista

4.539 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Cândido Mota 29.884 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoCanitar 4.369 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoChavantes 12.114 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoCruzália 2.274 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoDois Córregos 24.761 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoDuartina 12.251 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoEchaporã 6.318 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

(continua)

Page 198: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Espírito Santo do Turvo

4.244 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Fernão 1.563 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Florínia 2.829 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim

Gália 7.011 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoGarça 43.115 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoGetulina 10.765 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não SimGuaiçara 10.670 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuaimbê 5.425 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuarantã 6.404 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoHerculândia 8.696 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIacanga 10.013 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoIacri 6.419 Grupo 4 Não possui estrutura Sim Não Não NãoIbirarema 6.725 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoIgaraçu do Tietê 23.362 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIpaussu 13.663 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoItaju 3.246 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoItapuí 12.173 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoJaú 131.040 Grupo 3 Não possui estrutura Sim Sim Não Não Sim SimJúlio Mesquita 4.430 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoLençóis Paulista 61.428 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoLins 71.432 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim SimLucianópolis 2.249 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Lupércio 4.353 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Lutécia 2.714 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoMacatuba 16.259 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoMaracaí 13.332 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Marília 216.745 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim

Mineiros do Tietê

12.038 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

(continua)

Anexo K: Municípios que compõem a M4 – Bauru (continuação)

Page 199: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Marília 216.745 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim

Mineiros do Tietê

12.038 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Ocauçu 4.163 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoÓleo 2.673 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoOriente 6.097 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoOscar Bressane 2.537 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoOurinhos 103.035 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim SimPalmital 21.186 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Paraguaçu Paulista

42.278 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim Sim

Parapuã 10.844 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPaulistânia 1.779 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPederneiras 41.497 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoPedrinhas Paulista

2.940 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não Não

Pirajuí 22.704 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não SimPiratininga 12.072 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPlatina 3.192 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPompeia 19.964 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPongaí 3.481 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPresidente Alves 4.123 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPromissão 35.674 Grupo 5 Não possui estrutura Não Sim Não NãoQuatá 12.799 Grupo 4 Não possui estrutura Sim Não Não NãoQueiroz 2.808 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Quintana 6.004 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Reginópolis 7.323 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não SimRibeirão do Sul 4.446 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoRinópolis 9.935 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

(continua)

Anexo K: Municípios que compõem a M4 – Bauru (continuação)

Page 200: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Sabino 5.217 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Salto Grande 8.787 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoSanta Cruz do Rio Pardo

43.921 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

São Pedro do Turvo

7.198 Grupo 3 Não possui estrutura não Não Não Não

Tarumã 12.885 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoTimburi 2.646 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoTupã 63.476 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não SimUbirajara 4.427 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Uru 1.251 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Vera Cruz 10.769 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo K: Municípios que compõem a M4 – Bauru (continuação)

Page 201: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo L: Municípios que compõem a M5 – São José do Rio Preto

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Adolfo 3.557 Grupo 3 Não possui estrutura Sim Sim Não NãoAlto Alegre 4.102 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoÁlvares Florence 3.897 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoAmérico de Campos

5.706 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Andradina 55.334 Grupo 4Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não Sim Sim Sim

Aparecida d'Oeste

4.450 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Araçatuba 181.579 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Sim Sim Sim SimAriranha 8.547 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não NãoAspásia 1.809 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoAuriflama 14.202 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Avanhandava 11.310 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Sim Não Não Sim

Bady Bassitt 14.603 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBálsamo 8.160 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBarbosa 6.593 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoBento de Abreu 2.674 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBilac 7.048 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBirigui 108.728 Grupo 3 Secretaria exclusiva Sim Não Não NãoBraúna 5.021 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoBrejo Alegre 2.573 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoBuritama 15.418 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoCardoso 11.805 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoCastilho 18.003 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Catanduva 112.820 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim Sim

Catiguá 7.127 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoCedral 7.972 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoClementina 7.065 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

(continua)

Page 202: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Coroados 5.238 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoCosmorama 7.214 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoDirce Reis 1.689 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoDolcinópolis 2.096 Grupo 3 Não possui estrutura Sim Não Não NãoElisiário 3.120 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoEstrela d'Oeste 8.208 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoFernandópolis 64.696 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim SimFloreal 3.003 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoGabriel Monteiro

2.708 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Gastão Vidigal 4.193 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoGeneral Salgado 10.669 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoGlicério 4.565 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuapiaçu 17.869 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuaraçaí 8.435 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuarani d'Oeste 1.970 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuararapes 30.597 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Guzolândia 4.754 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Ibirá 10.896 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIcém 7.462 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIlha Solteira 25.064 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não Não SimIndiaporã 3.903 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIpiguá 4.463 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não NãoIrapuã 7.275 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoItajobi 14.556 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoItapura 4.357 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoJaci 5.657 Grupo 4 Não possui estrutura Não Sim Não NãoJales 47.012 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não SimJosé Bonifácio 32.763 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoLavínia 8.779 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não SimLourdes 2.128 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoLuiziânia 5.030 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

(continua)

Anexo L: Municípios que compõem a M5 – São José do Rio Preto (continuação)

Page 203: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Macaubal 7.663 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoMacedônia 3.664 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoMagda 3.200 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoMarapoama 2.633 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não NãoMarinópolis 2.113 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Mendonça 4.640 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Meridiano 3.855 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoMesópolis 1.886 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoMira Estrela 2.820 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Mirandópolis 27.483 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não Sim

Mirassol 53.792 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não Sim

Mirassolândia 4.295 Grupo 3 Não possui estrutura Sim Sim Não NãoMonções 2.132 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoMonte Aprazível 21.746 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoMurutinga do Sul

4.186 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Neves Paulista 8.772 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoNhandeara 10.725 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoNipoã 4.274 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoNova Aliança 5.891 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoNova Canaã Paulista

2.114 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Nova Castilho 1.125 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoNova Granada 19.180 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoNova Independência

3.068 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Nova Luzitânia 3.441 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Novais 4.592 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim

(continua)

Anexo L: Municípios que compõem a M5 – São José do Rio Preto (continuação)

Page 204: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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Novo Horizonte 36.593 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Sim Não SimOnda Verde 3.884 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não NãoOrindiúva 5.675 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não NãoOuroeste 8 405 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPalestina 11.051 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPalmares Paulista

10.934 Grupo 5 Não possui estrutura Sim Não Não Não

Palmeira d'Oeste

9.584 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Paraíso 5.898 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não NãoParanapuã 3.815 Grupo 3 Não possui estrutura Não Sim Não NãoParisi 2.032 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPaulo de Faria 8.589 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPedranópolis 2.558 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPenápolis 58.510 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPereira Barreto 24.962 Grupo 4 Não possui estrutura Não Sim Não Não

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo L: Municípios que compõem a M5 – São José do Rio Preto (continuação)

Page 205: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

203

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo M: Municípios que compõem a M6 – Santos

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Barra do Turvo 7.729 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Bertioga 47.645 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Cajati 28.372 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoCananeia 12.226 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoCubatão 118.720 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Sim SimEldorado 14.641 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoGuarujá 290.752 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Sim Sim Sim SimIguape 28.841 Grupo 4 Não possui estrutura Não Sim Não NãoIlha Comprida 9.025 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não NãoIporanga 4.299 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Itanhaém 87.057 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não Sim Sim Sim

Itariri 15.471 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoJacupiranga 17.208 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não SimJuquiá 19.246 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoMiracatu 20.592 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoMongaguá 46.293 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não NãoPariquera-Açu 18.446 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Pedro de Toledo 10.204 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Peruíbe 59.773 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não Sim

Praia Grande 262.051 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Sim Sim Sim Sim SimRegistro 54.261 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim SimSantos 419.400 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim SimSão Vicente 332.445 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim SimSete Barras 13.005 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Page 206: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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ANEXOS

Anexo N: Municípios que compõem a M7 – Sorocaba

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Ibiúna 71.217 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Sim

Iperó 28.300 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim

Itaberá 17.858 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoItaí 24.008 Grupo 2 Não possui estrutura Não Não Não Não SimItaóca 3.228 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Itapetininga 144.377 Grupo 4Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim

Itapeva 87.753 Grupo 5 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Não Sim Sim Sim

Itapirapuã Paulista

3.880 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Itaporanga 14.549 Grupo 3 Não possui estrutura Não Sim Não Não

Itararé 47.934 Grupo 4Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Não

Itatinga 18.052 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Itu 154.147 Grupo 1 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Sim Sim

Jumirim 2.798 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Laranjal Paulista 25.251 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Não Não

Mairinque 43.223 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Sim

Manduri 8.992 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Nova Campina 8.515 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Paranapanema 17.808 Grupo 2 Não possui estrutura Não Sim Não NãoPardinho 5.582 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPereiras 7.454 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPiedade 52.143 Grupo 4 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não

(continua)

Page 207: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

205

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Pilar do Sul 26.406 Grupo 4 Secretaria exclusiva Não Sim Não Sim

Piraju 28.475 Grupo 3Secretaria em conjunto com outra política

Não Sim Não Não

Porangaba 8.326 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Porto Feliz 48.893 Grupo 1 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Não

Pratânia 4.599 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Quadra 3.236 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoRibeira 3.358 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Ribeirão Branco 18.269 Grupo 5 Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não

Ribeirão Grande 7.422 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoRiversul 6.163 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Salto 105.516 Grupo 1 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Não

Salto de Pirapora

40.132 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

São Manuel 38.342 Grupo 4 Secretaria exclusiva Sim Não Não SimSão Miguel Arcanjo

31.450 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

São Roque 78.821 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim

Sarapuí 9.027 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoSarutaiá 3.622 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoSorocaba 586.625 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não Sim Sim Sim Sim Sim SimTaguaí 10.828 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoTapiraí 8.012 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoTaquarituba 22.291 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoTaquarivaí 5.151 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Tatuí 107.326 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Não Não

(continua)

Anexo N: Municípios que compõem a M7 – Sorocaba (continuação)

Page 208: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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ANEXOS

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Tietê 36.835 Grupo 3Secretaria em conjunto com outra política

Sim Sim Não Sim

Torre de Pedra 2.254 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Votorantim 108.809 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Não Não Não Sim Sim

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo O: Municípios que compõem a M8 – Presidente Prudente

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Adamantina 33.797 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não SimAlfredo Marcondes

3.891 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Álvares Machado

23.513 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Anhumas 3.738 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoCaiabu 4.072 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoCaiuá 5.039 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não SimDracena 43.258 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim SimEmilianópolis 3.020 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

(continua)

Anexo N: Municípios que compõem a M7 – Sorocaba (continuação)

Page 209: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

207

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Estrela do Norte 2.658 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoEuclides da Cunha Paulista

9.585 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Flora Rica 1.752 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoFlórida Paulista 12.848 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não SimIepê 7.628 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoIndiana 4.825 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoInúbia Paulista 3.630 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoIrapuru 7.789 Grupo 5 Não possui estrutura Sim Não Não Não Sim SimJoão Ramalho 4.150 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoJunqueirópolis 18.726 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não SimLucélia 19.882 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não SimMarabá Paulista 4.812 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não SimMariápolis 3.916 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoMartinópolis 24.219 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não SimMirante do Paranapanema

17.059 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Monte Castelo 4.063 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Nantes 2.707 Grupo 3Setor subordinado a outra secretaria

Não Sim Não Não

Narandiba 4.288 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Nova Guatapo-ranga

2.177 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Osvaldo Cruz 30.917 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não SimOuro Verde 7.800 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPacaembu 13.226 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não SimPanorama 14.583 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Pauliceia 6.339 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Piquerobi 3.537 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoPirapozinho 24.694 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoPracinha 2.858 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

(continua)

Anexo O: Municípios que compõem a M8 – Presidente Prudente (continuação)

Page 210: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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ANEXOS

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Presidente Bernardes

13.570 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Presidente Epitácio

41.318 Grupo 4Setor subordinado a outra secretaria

Não Sim Não Não

Presidente Prudente

207.610 Grupo 1 Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim

Presidente Venceslau

37.910 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim Sim

Rancharia 28.804 Grupo 4Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Não

Regente Feijó 18.494 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoRibeirão dos Índios

2.187 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Rosana 19.691 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Sagres 2.395 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoSalmourão 4.818 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoSandovalina 3.699 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoSanta Mercedes 2.831 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoSanto Anastácio 20.475 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoSanto Expedito 2.803 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoSão João do Pau d'Alho

2.103 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Taciba 5.714 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Tarabai 6.607 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Teodoro Sampaio

21.386 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não

Tupi Paulista 14.269 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo O: Municípios que compõem a M8 – Presidente Prudente (continuação)

Page 211: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

209

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo P: Municípios que compõem a M9 – Piracicaba

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Aguaí 32.148 Grupo 5 Não possui estrutura Sim Não Não NãoÁguas da Prata 7.584 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não NãoÁguas de São Pedro

2.707 Grupo 1 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Americana 210.638 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Analândia 4.293 Grupo 1 Não possui estrutura Sim Não Não Não

Araras 118.843 Grupo 1 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Artur Nogueira 44.177 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Brotas 21.580 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Caconde 18.538 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não NãoCapivari 48.576 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não

Casa Branca 28.307 Grupo 4Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não Sim Sim

Charqueada 15.085 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Conchal 25.229 Grupo 5 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não

Cordeirópolis 21.080 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Corumbataí 3.874 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Cosmópolis 58.827 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim

Divinolândia 11.208 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Elias Fausto 15.775 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim

(continua)

Page 212: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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ANEXOS

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Engenheiro Coelho

15.721 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não Não

Espírito Santo do Pinhal

41.907 Grupo 4 Não possui estrutura Sim Não Não Não

Hortolândia 192.692 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Sim Sim Sim SimIpeúna 6.016 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não NãoIracemápolis 20.029 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não NãoItirapina 15.524 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Itobi 7.546 Grupo 5 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Não Não

Leme 91.756 Grupo 5 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Sim

Limeira 276.022 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Sim Não Sim Sim

Mococa 66.290 Grupo 5 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

Mombuca 3.266 Grupo 5 Não possui estrutura Sim Sim Não NãoMonte Mor 48.949 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não SimNova Odessa 51.242 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

Piracicaba 364.571 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Pirassununga 70.081 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Não Sim

Rafard 8.612 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Não Sim

Rio Claro 186.253 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Não Não Não Não Sim Sim Sim Sim

Rio das Pedras 29.501 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não SimSaltinho 7.059 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não NãoSanta Bárbara d'Oeste

180.009 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Sim

(continua)

Anexo P: Municípios que compõem a M9 – Piracicaba (continuação)

Page 213: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

211

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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Santa Cruz da Conceição

4.002 Grupo 5 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Sim Sim

Santa Cruz das Palmeiras

29.932 Grupo 5 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Não

Santa Gertrudes 21.634 Grupo 3 Secretaria exclusiva Sim Não Sim SimSanta Maria da Serra

5.413 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Santo Antônio do Jardim

5.943 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não

São João da Boa Vista

83.639 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim

São José do Rio Pardo

51.900 Grupo 4Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não

São Pedro 31.662 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não SimSão Sebastião da Grama

12.099 Grupo 5 Não possui estrutura não Não Não Não

Sumaré 241.311 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Não Sim Sim

Tambaú 22.406 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Tapiratiba 12.737 Grupo 3Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Torrinha 9.330 Grupo 5 Não possui estrutura Não Não Não Não

Vargem Grande do Sul

39.266 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo P: Municípios que compõem a M9 – Piracicaba (continuação)

Page 214: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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ANEXOS

Anexo Q: Municípios que compõem a M10 – Macro São Paulo

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Arujá 74.905 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Sim Não Sim

Barueri 240.749 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não Sim SimBiritiba-Mirim 28.575 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Caieiras 86.529 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim

Cajamar 64.114 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Sim SimCarapicuíba 369.584 Grupo 4 Secretaria exclusiva Não Não Não Não Sim SimCotia 201.150 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não

Diadema 386.089 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Embu das Artes 240.230 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim Sim

Embu-Guaçu 62.769 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Sim Sim

Ferraz de Vasconcelos

168.306 Grupo 5 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Sim Não Sim Sim Sim

Francisco Morato

154.472 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Franco da Rocha 131.604 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Guararema 25.844 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não Sim

Guarulhos 1.221.979 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Não Sim Sim Sim Sim Sim SimItapecerica da Serra

152.614 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Não Não Sim Sim Sim Sim

Itapevi 200.769 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não Sim

Itaquaquecetuba 321.770 Grupo 4 Secretaria exclusiva Sim Não Não Sim Sim Sim

(continua)

Page 215: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

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SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

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unic

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ia S

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onal

Peni

ntec

iari

a

Cade

ias

dete

nção

pro

visó

ria

Fund

ação

Cas

a

Jandira 108.344 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Sim Sim SimJuquitiba 28.737 Grupo 1 Não possui estrutura Não Não Não Não

Mairiporã 80.956 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Não

Mauá 417.064 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não Sim Sim SimMogi das Cruzes 387.779 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Não Sim Sim Sim

Osasco 666.740 Grupo 1 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Pirapora do Bom Jesus

15.733 Grupo 4Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Não Não Sim Sim

Poá 106.013 Grupo 3 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Não SimRibeirão Pires 113.068 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não NãoRio Grande da Serra

43.974 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Não Não Não

Salesópolis 15.635 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não

Santa Isabel 50.453 Grupo 3Setor subordinado a outra secretaria

Não Não Não Não

Santana de Parnaíba

108.813 Grupo 3 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim

Santo André 676.407 Grupo 1 Secretaria em conjunto com outra política

Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

São Bernardo do Campo

765.463 Grupo 2 Setor subordinado diretamente à Chefia do Executivo

Sim Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim

São Caetano do Sul

149.263 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Sim

São Lourenço da Serra

13.973 Grupo 2 Secretaria em conjunto com outra política

Não Não Não Não

Suzano 262.480 Grupo 4 Não possui estrutura Não Não Não Não Sim Sim Sim SimTaboão da Serra 244.528 Grupo 2 Secretaria exclusiva Sim Não Não Sim Sim SimVargem Grande Paulista

42.997 Grupo 2 Setor subordinado a outra secretaria

Sim Não Não Sim Sim

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo Q: Municípios que compõem a M10 – Macro São Paulo (continuação)

Page 216: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

214

ANEXOS

Anexo R: Municípios que compõem a M11 – Capital

Mun

icíp

io

Popu

laçã

o 20

10

IPRS

201

0

A41

9 - O

GRS

PM

A44

8 - G

M

Cons

elho

Fund

o m

unic

ipal

Plan

o

Conv

ênio

Pro

nasc

i

Susp

8/9

/10

Mun

icíp

ios-

sede

de

Dei

nter

/CPI

Bat

alhã

o

Del

egac

ia S

ecci

onal

Peni

ntec

iari

a

Cade

ias

dete

nção

pro

visó

ria

Fund

ação

Cas

a

São Paulo 11.253.503 Grupo 1 Secretaria exclusiva Sim Sim Não Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim Sim

Fonte: Cepam/Cogepp 2011

Anexo S: Roteiro de Pesquisa de Campo

Introdução

Prezado(a) senhor(a), este questionário foi elaborado pela Fundação Prefeito Faria Lima – Cepam – Centro de Estudos e Pesquisas de Administração Municipal.

Utilizaremos este questionário como um instrumento de coleta de dados para a pesquisa: Identificação das Ações Municipais de Segurança Pública no Estado de São Paulo.

Nesse projeto pretendemos realizar um levantamento das ações de segurança pú-blica providas pelos municípios paulistas. O estudo não visa a ressaltar casos indi-viduais, mas realizar um diagnóstico da gestão municipal, a fim de verificar o seu nível de atuação e identificar os principais entraves ao seu fortalecimento institucio-nal, com o intuito de subsidiar políticas públicas federais, regionais e locais, que possam favorecer o aprimoramento da governabilidade, da transparência e da eficá-cia da ação pública municipal.

Page 217: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

215

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

As informações aqui obtidas serão utilizadas somente pela equipe técnica respon-sável pela pesquisa, respeitando o anonimato do respondente, e os resultados se-rão publicados na forma de estudos técnicos.

IDENTIFICAçÃO DO MUNICíPIO

Nome do município: ____________________________________________________

Prefeito: ___________________________________ Primeiro mandato? Sim □ Não □

IDENTIFICAçÃO DO(S) RESPONSÁVEL(EIS) PELA INFORMAçÃO – ENTREVISTADA(S)

Nome completo: _________________________________________________________

Função: ____________________________________Órgão: _____________________

Telefone: __________________________________E-mail: ______________________

Nome completo: _________________________________________________________

Função: ____________________________________Órgão: _____________________

Telefone: __________________________________E-mail: ______________________

A. ATUALIZAçÃO DOS DADOS LEVANTADOS – FICHA ANEXA

B. PREENCHIMENTO DO QUESTIONÁRIO

C. MATERIAL DE APOIO COM INFORMAçÕES MUNICIPAIS

Page 218: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

216

ANEXOS

QUESTIONÁRIO

1. Como o senhor(a) vê a atuação do seu município na área de segurança pública?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

2. Qual(is) órgão(s) municipal(ais) é(são) responsável(eis) pela segurança pública no seu município? A quem está(ão) subordinado(s)?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

3. O município desenvolve ou participa de programas/projetos de segurança pública?

Sim □ Não □

Se sim, relacione-os na tabela abaixo:

ProgramaIniciativa

(federal/estadual/municipal)

BeneficiáriosSetores

envolvidosObjetivo

4. Outros órgãos municipais ou intermunicipais (secretarias, departamentos, conselhos, consórcios, fórum) participam da gestão de segurança municipal?

Sim □ Não □

Se sim, indique o órgão respectivo e a natureza da ação desenvolvida:

_______________________________________________________________________

Page 219: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

217

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

5. O município realiza articulação entre os diversos órgãos de segurança do município e do estado:

Sim □ Não □

Se sim, como:

□ Integração política

□ Pactuação de estratégias

□ Capacitação da guarda municipal por outros órgãos municipais ou estaduais

□ Compartilhamento de informações

□ Capacitação conjunta

□ Padronização de registros de ocorrência

□ Compartilhamento de plataformas e tecnologias de gestão

□ Reunião para eventos e comemorações

□ Criação de uma única base de registro padronizada

□ Sistema de comunicação integrada via rádio ou celular

□ Instalação de Observatório de Segurança Pública

□ Articulação com outras bases de informações (Infocrim – governo estadual, Infoseg, governo federal, Datasus, Ministério da Saúde, etc.)

□ Videomonitoramento

□ Operações conjuntas

□ Outra: Qual? ________________________________________________________

Page 220: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

218

ANEXOS

6. Para implantação da política municipal de segurança pública, há algum espaço de articulação com outros órgãos municipais/estaduais/federais?

Não □

Por quê? _______________________________________________________________

Sim, por reuniões periódicas □

Sim, por meio de gabinete de gestão integrada □

Se sim, quem participa?

□ Polícia Civil

□ Polícia Militar

□ Defesa Civil

□ Guarda Municipal

□ Prefeitos

□ Corpo de Bombeiros

□ Dirigentes das políticas públicas sociais

□ Ministério Público

□ Poder Judiciário

□ Legislativo municipal

□ Sociedade civil organizada

□ Conselho comunitário de segurança (Conseg)

□ Outras secretarias/diretorias municipais

□ Outros. Qual? _____________________________

Page 221: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

219

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

7. O município realiza ações com outros municípios da região?

Sim □ Não □

Se sim, com quem?

_______________________________________________________________________

_______________________________________________________________________

Qual a forma de atuação?

□ Consórcio □ Fórum

□ Reuniões □ Outro

8. O município possui convênio para desenvolver ações de segurança municipal?

Sim □ Não □

Page 222: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

220

ANEXOS

Se sim, indique os convênios1 firmados a partir de 2010, oriundos dos agentes abaixo relacionados, para gestão da segurança pública municipal:

Agentes Objeto Vigência Valor

Governo Federal

□ Pronasci

□ Susp

□ Outro

□ Capacitação

□ Estruturação

□ Oficinas de prevenção

□ Outro_______________

Governo estadual

□ Capacitação

□ Estruturação

□ Oficinas de prevenção

□ Outro_______________

Municípios

□ Capacitação

□ Estruturação

□ Oficinas de prevenção

□ Outro_______________

Organizações Não Governamentais (ONGs)

□ Capacitação

□ Estruturação

□ Oficinas de prevenção

□ Outro_______________

Outros. Identifique:

□ Capacitação

□ Estruturação

□ Oficinas de prevenção

□ Outro_______________

1 Convênio: forma de ajuste entre o Poder Público e entidades públicas ou privadas para a realização de objetivos de interesse comum, mediante mútua colaboração.

Page 223: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

221

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

9. Foram destinados recursos próprios para gestão da segurança pública municipal em 2010 e 2011?

□ Sim □ Não

Se sim, qual o valor?

2010 – EXECUTADO: _____________________________________________________

2011 – PREVISTO: _______________________________________________________

10. Qual o IMPACTO causado no município pela presença das estruturas estaduais abaixo: (nota de rodapé – “O impacto se relaciona com a percepção do gestor quanto à: capacidade operacional das estruturas estaduais, à presença do Estado no município e à autonomia do município, inclusive no que se refere a demandas de recursos para estas estruturas”)

(incluir N/T para não atende)

Impacto positivo/qual Impacto negativo/qual

Organização policial militar

Fundação CasaPresídios/CadeiasDelegaciaDelegacia da mulherOutros

11. O município fornece infraestrutura às Polícias Civil, Militar e Corpo de Bombei-ros e Polícia Federal? (incluir N/F para não fornece)

Sim □ Não □

Page 224: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

222

ANEXOS

Se sim, mediante o fornecimento de:

ItensPolícia Militar

Polícia Civil

BombeiroPolícia Federal

Outro

□ Combustível

□ RH

□ Manutenção de veículos

□ Locação/disponibilização de espaço para a instalação das unidades

□ Outras despesas correntes e de investimento

□ Cessão de viatura

□ Alimentação

□ Material de escritório

□ Hospedagem e moradia

12. Indique o nível de DIFICULDADE enfrentada na gestão da segurança municipal nas situações apresentadas abaixo:

Situação/Nível de dificuldade Não há Baixa Média Alta

Recursos humanos

Equipamentos

Infraestrutura

Recursos financeiros

Relacionamento com a PM

Relacionamento com a Polícia Civil

Relacionamento com a Polícia Científica

Relacionamento com SSP/SP

(continua)

Page 225: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

223

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Situação/Nível de dificuldade Não há Baixa Média Alta

Relacionamento com o Ministério da Justiça

Participação da comunidade nas ações/ programas de segurança?

Relacionamento com bombeiros

Relacionamento com Conseg

Outros?_________________

13. Das atividades listadas abaixo, quais o(a) senhor(a), como gestor(a) municipal, considera que devam ser implementadas/assumidas/compartilhadas pelo municí-pio na área de segurança pública?

□ Atendimentos de saúde

□ Prestação de socorro

□ Atividades de Defesa Civil

□ Mediação de conflitos

□ Código de postura □ Fiscalização do ruído□ Fiscalização do comércio/camelô□ Procedência de produtos□ Taxa de produtos□ Vigilância sanitária□ Descarte de resíduos□ Iluminação□ Ocupação do solo□ Alvará de funcionamento□ Outros ____________________________________________________________________

□ Auxílio à Polícia Civil

□ Auxílio à Polícia Militar

□ Proteção às autoridades municipais/Segurança do prefeito

□ Ronda escolar

□ Proteção de bens, serviços e instalações do município

□ Posto de guarda comunitária

□ Proteção e prevenção ambiental

(continua)

(continuação)

Page 226: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

224

ANEXOS

□ Ordenamento do trânsito

□ Patrulhamento/Blitz

□ Auxílio ao conselho tutelar

□ Segurança de eventos e comemorações

□ Ocupação do solo; zoneamento

□ Ações educativas

□ Guarda comunitária

□ Atividades de drogas e álcool:

□ Prevenção

□ Atendimento

□ Combate

□ Prevenção à violência contra a mulher

□ Atividade egresso/liberdade assistida

14. O município faz a gestão das informações de segurança pública municipal?

Sim □ Não □

Se sim:

Periodicidade?

□ Diária □ Semanal □ Quinzenal

□ Mensal □ Anual □ Outra ___________________________________

Qual o órgão responsável?

□ Guarda

□ Equipe administrativa da prefeitura

□ Secretaria ou departamento de segurança pública municipal?

□ Outra _____________________________________________________________________________________________

Os dados são divulgados?

□ Sim □ Não

(continuação)

Page 227: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

225

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Se sim, onde? _____________________________________________________________________________________

É integrada a outros sistemas?

□ Sim □ Não

Qual? ________________________________________________________________________________________________

Quem tem acesso:

□ Gabinete do prefeito □ Guarda □ Secretário municipal □ SSP/SP □ Sociedade civil□ Outro: ____________________________________________________________________________________________

Se não, justifique:

________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________

________________________________________________________________________________________________________

15. Existe participação de organizações da sociedade civil na gestão da segurança pública municipal?

Sim □ Não □

Se sim, assinale:

Conselhos gestores (saúde, educação etc.): Sim □ Não □

Conselho municipal de segurança: Sim □ Não □

Associações de locais: Sim □ Não □

Organizações Não Governamentais (ONG): Sim □ Não □

Sindicatos / Associações de categorias profissionais: Sim □ Não □

Organizações religiosas: Sim □ Não □

Page 228: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

226

ANEXOS

Organizações empresariais: Sim □ Não □

Conseg: Sim □ Não □

Outros. Identifique: ______________________________________________________________________________

16. A população participa diretamente na elaboração do planejamento das ações de segurança pública municipal?

Sim □ Não □

Se sim, quais instrumentos/procedimentos são utilizados:

Consulta pública: Sim □ Não □

Oficinas: Sim □ Não □

Audiências públicas: Sim □ Não □

Fóruns: Sim □ Não □

Reuniões: Sim □ Não □

Outros. Identifique: ______________________________________________________________________________

17. Existem metas/prioridades do município em relação à segurança pública até o final de 2012?

□ Sim □ Não

Se sim, descreva-as:

________________________________________________________________________________________________________

Page 229: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

227

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

QUESTÕES 18 A 23: SOMENTE PARA OS MUNICÍPIOS QUE POSSUEM GUARDA MUNICIPAL

18. A guarda municipal tem estatuto próprio?

Sim □ Não □

19. Existe um Plano de Cargos, Carreiras e Remuneração (PCCR)?

Sim □ Não □

Se sim, qual é o ano de promulgação da Lei? ______________________________________________

20. Os funcionários da guarda municipal receberam cursos/programas de treina-mento e de qualificação em 2010 e 2011?

Sim □ Não □

Se sim, informe, com relação aos três últimos cursos:

Nome do curso Carga horáriaNúmero de

participantes/totalInstituição

21. Há previsão de concurso para os próximos dois anos para a guarda municipal?

Sim □ Não □

Se sim, para qual(is) cargo(s)?_________________________________________________________________

Número de vagas previstas: ____________________________________________________________________

Se não, realizou concurso nos últimos dois anos?

Sim □ Não □

Page 230: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

228

ANEXOS

22. A guarda possui certificado de registro para o funcionamento junto ao Departa-mento de Identificação e Registros Diversos (Dird) da polícia civil?

Sim □ Não □

23. As ações da guarda municipal são registradas em banco de dados?

Sim □ Não □

Descreva:________________________________________________________________________________________________________________________________________________

24. Caso o município esteja desenvolvendo alguma ação ou projeto inovador na área de Segurança, descreva-o.________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Quais são os avanços conquistados pelo município na área de segurança nos últimos dois anos? ________________________________________________________________________________________________________________________________________________

25. Quais os maiores desafios da área de segurança pública municipal?________________________________________________________________________________________________________________________________________________

26. Como o(a) senhor(a) vê a segurança pública municipal daqui há dez anos?________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 231: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

229

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

27. O que poderia ser feito para melhorar a situação da segurança pública municipal?________________________________________________________________________________________________________________________________________________

28. Considerações finais:________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

INFORMAÇÕES DO(S) RESPONSÁVEL(EIS) PELA COLEtA – ENtREVIStADOR(ES)

Nome(s) completo(s): __________________________________________________________________________________________________________________________

Período de coleta:

Início: ___________ /___________ /___________ Fim: ___________ /___________ /__________

Observações gerais:

________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________________

Page 232: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

230

ANEXOS

Anexo t: Municípios do estado de São Paulo que receberam transferência de recursos do governo federal referentes aos programas Pronasci e Susp

MA

CRO

RREG

IÃO

PRONASCI SUSP TOTAL

Quan

tidad

e

Pron

asci

% d

os m

unic

ípio

s M

acro

Quan

tidad

e

Susp

% d

os m

unic

ípio

s M

acro

Quan

tidad

e

% P

rona

sci +

Su

sp

% d

os m

unic

ípio

s M

acro

M1- São José dos Campos 0 0% 0% 1 5% 3% 1 2% 3%

M2 - Campinas 2 7% 5% 7 33% 18% 9 20% 24%

M3 - Ribeirão Preto 2 7% 2% 3 14% 3% 5 11% 5%

M4 - Bauru 0 0% 0% 0 0% 0% 0 0% 0%

M5 - São José do Rio Preto 0 0% 0% 1 5% 1% 1 2% 1%

M6 - Santos 1 4% 4% 1 5% 4% 2 4% 8%

M7 - Sorocaba 1 4% 1% 1 5% 1% 2 4% 3%

M8 - Presidente Prudente 0 0% 0% 0 0% 0% 0 0% 0%

M9 - Piracicaba 2 7% 4% 3 19% 7% 6 13% 12%

M10 - Macro São Paulo 18 67% 47% 7 10% 5% 18 40% 47%

M11 - Capital 1 4% 100% 1 5% 3% 1 2% 0%

Total 27 100% 4% 21 100% 3% 45 100% 7%

Page 233: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

231

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo U: Homicídios dolosos – Comparação dos municípios com o estado

ANO

HOMICíDIOS DOLOSOS

No ABSOLUTO TAXAS

TOTALMÉDIA ESTADO

MUNICÍPIOS COM

ESTADO

MUNICÍPIOS COM TAXA

NENHUMABAIXO No MÉDIO ESTADO

ACIMA No MÉDIO ESTADO

ABAIXO TAXA ESTADO

ACIMA TAXA ESTADO

ABAIXO TAXA OMS (10,0)

ACIMA TAXA OMS (10,0)

QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT %

2001 12.475 19,34 33,23

2008 4.432 6,87 280 551 94 10,77 473 73 172 27 464 71,94 181 28

2009 4.564 7,08 261 552 93 10,96 446 69 199 31 429 66,51 216 33

2010 4.320 6,70 262 539 106 10,47 442 69 203 31 435 67,44 210 33

Anexo V: Roubos e furtos de veículos – Comparação dos municípios com o estado

ANO

ROUBOS E FURTOS DE VEíCULOS

No ABSOLUTO TAXA

TOTALMÉDIA ESTADO

MUNICÍPIOS COM

ESTADO

MUNICÍPIOS COM TAXA

NENHUMABAIXO No MÉDIO ESTADO

ACIMA No MÉDIO ESTADO

ABAIXO TAXA ESTADO

ACIMA TAXA ESTADO

QT % QT % QT % QT % QT %

2001 214.948 333,25 572,55

2008 159.124 246,70 97 15% 584 91% 61 9% 386,79 618 96% 27 4%

2009 177.196 274,72 84 13% 585 91% 60 9% 425,61 613 95% 32 5%

2010 169.382 262,61 95 15% 586 91% 59 9% 410,60 623 97% 22 3%

Page 234: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

232

ANEXOS

Anexo W: Número absoluto de homicídios dolosos – Comparação dos municípios com o estado, segundo o porte

AN

O

SITUAçÃO

MUNICíPIOS COM PORTE P (431)

MUNICíPIOS COM PORTE M (139)

MUNICíPIOS COM PORTE G (54)

MUNICíPIOS COM PORTE MG (21)

QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME 266 61,7 14 10,1 0 0 0 0

ABAIXO No MÉDIO ES-TAD0 (6,87)

431 100 114 82,0 6 11,1 0 0

ACIMA No MÉDIO ES-TADO (6,87)

0 0 25 18,0 48 88,9 21 100,0

2010

NENHUM CRIME 255 59,2 7 5,0 0 0 0 0

ABAIXO No MÉDIO ES-TAD0 (6,70)

429 99,5 104 74,8 6 11,1 0 0

ACIMA No MÉDIO ES-TADO (6,70)

2 0,5 25 25,2 48 88,9 21 100,0

Anexo X: Taxa de homicídios dolosos2 – Comparação dos municípios com o estado, segundo o porte

AN

O

SITUAçÂO

MUNICíPIOS COM PORTE P (431)

MUNICíPIOS COM PORTE M (139)

MUNICíPIOS COM PORTE G (54)

MUNICíPIOS COM PORTE MG (21)

QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME 266 61,7 14 10,1 0 0 0 0

ABAIXO TAXA DO ESTADO (10,77)

326 75,6 104 74,8 32 59,3 11 52,4

ACIMA TAXA DO ESTADO (10,77)

105 24,4 35 25,2 22 40,7 10 47,6

2010

NENHUM CRIME 255 59,2 7 5,0 0 0 0 0

ABAIXO TAXA DO ESTADO (10,47)

308 71,42 91 65,5 30 55,6 13 61,9

ACIMA TAXA DO ESTADO (10,47)

123 28,5 48 34,5 24 44,4 8 38,1

2 Taxa de homicídios dolosos a cada 100 mil habitantes, considerando o somatório da população residente com a população flutuante.

Page 235: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

233

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo Y: Número absoluto de roubos e furtos de veículos – Comparação dos municípios em relação ao estado, segundo o porte

AN

O

SITUAçÂO

MUNICíPIOS COM PORTE P (431)

MUNICíPIOS COM PORTE M (139)

MUNICíPIOS COM PORTE G (54)

MUNICíPIOS COM PORTE MG (21)

QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME 96 22,3 1 0,7 0 0 0 0

ABAIXO No MÉDIO ESTADO (246,70)

431 100,0 133 95,7 20 37,0 0 0

ACIMA No MÉDIO ESTADO (246,70)

0 0 6 4,3 34 63,0 21 100,0

2010

NENHUM CRIME 95 22,0 0 0,0 0 0 0 0

ABAIXO No MÉDIO ESTADO (262,61)

431 100,0 135 97,1 20 37,0 0 0

ACIMA No MÉDIO ESTADO (262,61)

0 0 4 2,9 34 63,0 21 100,0

Page 236: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

234

ANEXOS

Anexo Z: Taxa de roubos e furtos de veículos3 – Comparação dos municípios com o estado, segundo o porte

AN

O

SITUAçÂO

MUNICíPIOS COM PORTE P (431)

MUNICíPIOS COM PORTE M (139)

MUNICíPIOS COM PORTE G (54)

MUNICíPIOS COM PORTE MG (21)

QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME 96 22,3 1 0,7 0 0 0 0

ABAIXO TAXA DO ESTADO (386,79)

431 100 131 94,2 45 83,3 11 52,4

ACIMA TAXA DO ESTADO (386,79)

0 0 8 5,8 9 16,7 10 47,6

2010

NENHUM CRIME 95 22,0 0 0,0 0 0 0 0

ABAIXO TAXA DO ESTADO (410,60)

431 100,0 136 97,8 45 83,3 11 52,4

ACIMA TAXA DO ESTADO (410,60)

0 0 3 2,2 9 16,7 10 47,6

3 Taxa de roubos e furtos de veículos a cada 100 mil habitantes, considerando o somatório da po-pulação residente com a população flutuante.

Page 237: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

235

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo AA: Número absoluto de homicídios dolosos –– Comparação dos municípios com o estado, segundo as macrorregiões

ANO

SITUAÇÃO

M1- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (39 MUNICÍPIOS)

M2 - CAM-PINAS (38 MUNICÍPIOS)

M3 - RIBEI-RÃO PRETO (93 MUNICÍ-PIOS)

M4 - BAURU (89 MUNICÍPIOS)

M5 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (139 MUNICÍPIOS)

M6 - SANTOS (24 MUNICÍ-PIOS)

M7 - SORO-CABA (78 MUNICÍPIOS)

M8 - PRESIDENTE PRUDENTE (54 MUNICÍPIOS)

M9 - PIRA-CICABA (52 MUNICÍPIOS)

M10 - MA-CRO SÃO PAULO (38 MUNICÍPIOS)

QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME

11 28,2 7 18,4 36 38,7 55 61,8 87 62,6 4 16,7 34 43,5 28 51,9 17 32,7 1 2,6

ABAIXO No MÉDIO ESTAD0 (6,87)

27 69,2 29 76,3 87 93,6 84 94,4 135 97,1 16 66,7 69 88,5 53 98,2 42 80,8 9 23,7

ACIMA No MÉDIO ESTADO (6,87)

12 30,8 9 23,7 6 6,4 5 5,6 4 2,9 8 33,3 9 11,5 1 1,8 10 19,2 29 76,3

2010

NENHUM CRIME

11 28,2 8 21,1 33 35,5 43 48,3 88 63,3 2 8,3 62 41,0 26 48,2 16 30,8 3 7,9

ABAIXO No MÉDIO ESTAD0 (6,70)

26 66,7 27 71,1 83 89,3 83 93,3 130 95,5 15 62,5 70 89,7 53 98,2 42 80,8 10 26,3

ACIMA No MÉDIO ESTADO (6,70)

13 33,3 11 28,9 10 10,7 6 6,7 9 6,5 9 37,5 8 10,3 1 1,8 10 19,2 28 73,7

Page 238: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

236

ANEXOS

Anexo AB: Taxa de homicídios dolosos4 – Comparação dos municípios com o estado, segundo as macrorregiões

ANO

SITUAÇÂO

M1- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (39 MUNICÍPIOS)

M2 - CAM-PINAS (38 MUNICÍPIOS)

M3 - RIBEI-RÃO PRETO (93 MUNICÍ-PIOS)

M4 - BAURU (89 MUNICÍPIOS)

M5 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (139 MUNICÍPIOS)

M6 - SANTOS (24 MUNICÍ-PIOS)

M7 - SORO-CABA (78 MUNICÍPIOS)

M8 - PRESIDENTE PRUDENTE (54 MUNICÍPIOS)

M9 - PIRA-CICABA (52 MUNICÍPIOS)

M10 - MA-CRO SÃO PAULO (38 MUNICÍPIOS)

QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME

11 28,2 7 18,4 36 38,7 55 61,8 87 62,6 4 16,7 34 43,6 28 51,9 17 32,7 1 2,6

ABAIXO TAXA DO ESTADO (10,77)

22 56,4 29 76,3 72 77,4 73 82,0 112 80,6 17 70,8 56 71,8 44 81,5 36 69,2 12 31,6

ACIMA TAXA DO ESTADO (10,77)

17 43,6 9 23,7 21 22,6 16 18,0 27 19,4 7 29,2 22 28,2 10 18,5 16 30,8 26 68,4

2010

NENHUM CRIME

11 28,2 8 21,1 33 35,5 43 48,3 88 63,3 2 8,3 32 41,0 26 48,1 16 30,8 3 7,9

ABAIXO TAXA DO ESTADO (10,47)

18 46,2 26 68,4 60 64,5 66 74,2 111 79,9 15 62,5 59 75,6 36 66,7 35 67,3 16 42,1

ACIMA TAXA DO ESTADO (10,47)

21 53,8 12 31,6 33 35,5 23 25,8 28 20,1 13 37,5 19 24,4 18 33,3 17 32,7 22 57,9

4 Taxa de roubos e furtos de veículos a cada 100 mil habitantes, considerando o somatório da população residente com a população flutuante.

Page 239: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

237

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Anexo AC: Número absoluto de roubos e furtos de veículos – Comparação dos municípios com o estado, segundo as macrorregiões

ANO

SITUAÇÂO

M1- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (39 MUNICÍPIOS)

M2 - CAM-PINAS (38 MUNICÍPIOS)

M3 - RIBEI-RÃO PRETO (93 MUNICÍ-PIOS)

M4 - BAURU (89 MUNICÍPIOS)

M5 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (139 MUNICÍPIOS)

M6 - SANTOS (24 MUNICÍ-PIOS)

M7 - SORO-CABA (78 MUNICÍPIOS)

M8 - PRE-SIDENTE PRUDENTE (54 MUNICÍPIOS)

M9 - PIRA-CICABA (52 MUNICÍPIOS)

M10 - MA-CRO SÃO PAULO (38 MUNICÍPIOS)

QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME

4 10,3 0 0 6 6,5 18 20,2 39 28,0 1 4,2 9 11,5 20 37,0 0 0 0 0

ABAIXO No MÉDIO ESTADO (246,70)

35 89,7 28 73,7 88 94,6 88 98,9 138 99,3 19 79,2 75 96,2 54 100,0 42 80,8 17 44,7

ACIMA No MÉDIO ESTADO (246,70)

4 10,3 10 26,3 5 5,4 1 1,1 1 0,7 5 20,8 3 23,8 0 0 10 19 21 55,3

2010

NENHUM CRIME

3 7,7 0 0,0 11 11,8 24 27,0 25 18,0 1 4,2 10 12,8 20 37,0 0 0,0 1 2,6

ABAIXO No MÉDIO ESTADO (262,61)

35 89,7 28 73,7 88 94,6 88 98,9 137 98,6 19 79,2 76 97,4 54 100,0 44 84,6 17 44,7

ACIMA No MÉDIO ESTADO (262,61)

4 10,3 10 26,3 5 5,4 1 1,1 2 1,4 5 20,8 2 2,6 0 0 8 15,4 21 55,3

Page 240: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

238

ANEXOS

Anexo AD: Taxa5 de roubos e furtos de veículos –– Comparação dos municípios com o esta-do, segundo as macrorregiões

ANO

SITUAÇÂO

M1- SÃO JOSÉ DOS CAMPOS (39 MUNICÍPIOS)

M2 - CAM-PINAS (38 MUNICÍPIOS)

M3 - RIBEI-RÃO PRETO (93 MUNICÍ-PIOS)

M4 - BAURU (89 MUNICÍPIOS)

M5 - SÃO JOSÉ DO RIO PRETO (139 MUNICÍPIOS)

M6 - SANTOS (24 MUNICÍ-PIOS)

M7 - SORO-CABA 78 MUNICÍPIOS)

M8 - PRE-SIDENTE PRUDENTE (54 MUNICÍPIOS)

M9 - PIRA-CICABA (52 MUNICÍPIOS)

M10 - MA-CRO SÃO PAULO (38 MUNICÍPIOS)

QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT % QT %

2008

NENHUM CRIME

4 10,3 0 0 6 6,5 0 0 0 0 1 4,2 9 11,5 20 37,0 0 0 0 0

ABAIXO TAXA DO ESTADO (386,79)

38 97,4 29 76,3 93 100,0 89 100 139 100,0 23 95,8 78 100,0 54 100 44 84,6 31 81,6

ACIMA TAXA DO ESTADO (386,79)

1 2,6 9 23,7 0 0 0 0 0 0 1 4,2 0 0 0 0 8 15,4 7 18,4

2010

NENHUM CRIME

3 7,7 0 0 11 11,8 0 0 0 0 1 4,2 10 12,8 20 37,0 0 0,0 1 2,6

ABAIXO TAXA DO ESTADO (410,60)

38 97,4 34 89,5 92 98,9 88 98,9 139 100,0 23 95,8 78 100,0 54 100,0 45 86,5 31 81,6

ACIMA TAXA DO ESTADO (410,60)

1 2,6 4 10,5 1 1,1 1 1,1 0 0 1 4,2 0 0 0 0 7 13,5 7 18,4

Anexo AE: Programa Estado Presente em Defesa da Vida

De acordo com as informações disponibilizadas no site do governo do estado do Espírito Santo, o programa Estado Presente em Defesa da Vida foi lançado no início de 2011, para a prevenção e redução da criminalidade, principalmente homicídios, e diminuição dos fatores de vulnerabilidade social, as quais, juntas, representam 50% dos crimes letais intencionais registrados pelos órgãos de segurança pública em 2010.

O programa conta com estratégia integrada entre secretarias estaduais e a atuação 5 Taxa de roubos e furtos de veículos a cada 100 mil habitantes, considerando o somatório da população residente com a população flutuante

Page 241: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

239

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

das prefeituras dos locais mapeados. Para reduzir a vulnerabilidade social, atuam também as Secretarias de Assistência Social, Trabalho e Direitos Humanos; Espor-tes e Lazer; Educação; Saúde; Cultura; Desenvolvimento; da Ciência e Tecnologia; de Governo; Superintendência de Comunicação e Defensoria Pública; e instituições da sociedade civil, como Serviço Social da Indústria (Sesi), Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac) e iniciativa privada. A programação no bairro inclui também atividades culturais, como a apresentação da Banda de Música da Polícia Militar, grupo circense, dança, capoeira, teatro de bonecos, contação de estórias e outras atrações.

O foco é concentrar esforços conjuntos nas áreas de educação, saúde, cidadania, esportes, lazer, cultura, segurança, além de proporcionar qualificação profissional e novas oportunidades de emprego e renda; democratizando o acesso aos serviços públicos, especialmente para a população residente em áreas de grande vulnerabi-lidade social.

A prevenção e redução da violência são eixos estratégicos do governo do estado do Espírito Santo. Assim, em janeiro de 2011, foi criada a Secretaria de Ações Es-tratégicas (Seae) com a missão de acompanhar e coordenar as ações e os resulta-dos desse eixo estratégico, além de atuar como interlocutora na solução de proble-mas comuns na área de segurança com secretarias de governo, prefeituras, governo federal, outros poderes e a sociedade civil organizada.

O governo capixaba menciona em seu site que opera um Centro Integrado Operacio-nal de Defesa Social (Ciodes) que integra, em uma única estrutura física e digital, o trabalho das polícias militar e civil, do corpo de bombeiros e da guarda civil municipal, da Secretaria de Justiça e Polícia Rodoviária Federal, em Vitória e algumas cidades.

Outra iniciativa é o projeto Olho Digital, estabelecido em parceria entre estado e municípios. O município instala as câmeras e o estado, por meio de suas polícias, atende as demandas geradas.

A Política Estadual de Incentivo à Criação e Implementação de Guardas Municipais é mais uma iniciativa que tem a finalidade de incentivar a criação, implantação, qualificação e aparelhamento de guardas municipais, mediante um acordo de coo-peração técnica e financeira com os municípios.

Page 242: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

240

ANEXOS

Anexo AF: Programa Estadual de Segurança com Cidadania (Proesci/RS)

Segundo informações divulgadas em sites do governo do Rio Grande do Sul, o Pro-esci consiste em um conjunto de políticas públicas que valoriza a prevenção e en-frenta as causas da criminalidade, ao mesmo tempo em que combate suas conse-quências. Prevê ações simultâneas de repressão policial e de implantação de programas públicos de saúde, educação, cultura e esportes, entre outros, para combater as causas e consequências da criminalidade, contando com intenso en-volvimento comunitário e dos municípios. Trata-se da implementação de políticas transversais com inserção do estado nos territórios mais violentos.

Para seu coordenador, delegado Carlos Santana, o programa é uma versão aprimorada do Programa Nacional de Segurança Pública com Cidadania (Pronasci), se considerada a ampliação da faixa etária do público-alvo prioritário, para os jovens com idades entre 12 e 24 anos, pois “o agenciamento de jovens pelo tráfico de drogas está acontecen-do cada vez mais cedo e, por isso, é preciso agir preventivamente e oferecer alterna-tivas de esporte, lazer, educação, antes que os traficantes os aliciem”.

As ações dão-se em quatro etapas. A primeira é composta pelo planejamento e inteligência, com a análise estratégica e tática da operação. A segunda consiste na intervenção tática: momento de inserção de reforços policiais no território, buscan-do o aprofundamento das ações repressivas (cumprimento de mandados de prisão e de busca e apreensão, abordagens de pessoas e de veículos para a captura de foragidos e apreensão de armas, drogas e veículos furtados ou roubados). A es-tabilização compreende a terceira etapa, com a permanência de policiais nos lo-cais críticos, visando à manutenção da ordem pública e ao atendimento das de-mandas da população local. Finalmente, na quarta etapa, são iniciadas novas ações sociais no Território da Paz, com o efetivo permanente de policiais comuni-tários e desenvolvimento de ações sociais, materializando a presença do Estado nas áreas conflagradas.

A Secretaria da Segurança Pública deu início à implantação dos Territórios da Paz, do Proesci, em quatro bairros de Porto Alegre, além de outros municípios escolhi-dos, em razão dos altos índices de criminalidade que apresentavam. O programa consta do Plano Plurianual Participativo do estado para o período de 2012 – 2015.

Page 243: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

3

SECRETARIA DA SEGURANÇA PÚBLICA – GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO

Page 244: Segurança Pública nos Municípios Paulistas

4

PESQUISA DE CAMPO AMOSTRAL QUALITATIVA