seguranca em museus

7/31/2019 Seguranca Em Museus

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Museus e seguranas

Superman, Batman, Mulher MaravilhaLanterna Verde, Mickey Mouse, Pateta, PaTim, a Turma do Scooby-Doo e a Turma

trias em quadrinhos, desenhos animaddebruam-se sobre problemas e enigmas diretamente o universo dos museus. Em cias, impregnadas de drama, mistrio, hume emoo, eles enfrentam viles que praticontra o patrimnio cultural musealizado.

J h algum tempo esses e outros pers

da insegurana e registram sua condio de

sos: mercadolgicos, polticos, ideolgicticos e religiosos, entre outros.

Desde o incio da idade moderna e damuseus integrados a projetos de construoo patrimnio museolgico vem sendo trancora de valores simblicos e de valores e, por isso mesmo, como bens que provoe cobias. A atribuio de valores simblicde provocar disputas e litgios, bem comsistemtico de imputar valores pecunirimusealizados, constituem uma forte evidnxo desses bens com o presente e com os pquestes do mundo contemporneo.

O reconhecimento de que os museus lidaculturais que se quer preservar, e que esto

temente submetidos a determinados perigocompreenso da necessidade de se desenvomas, projetos e aes que ampliem as suas csegurana. A segurana nos museus uma renova cotidianamente. No h no Brasil umpossa ser considerado perfeitamente seguro; um processo sistemtico de aperfeioamen

A segurana dos museus tema de destacadcia e exige dedicao e ateno diuturnas. O

tico, tcnico e operacional fundamental pde procedimentos capazes de prevenir e eviprovocados pela ao humana e pela ao da

A construo, implantao, avaliao e programas de segurana nos museus brasileiro

de pelo menos cinco iluses que precisam ser1. Iluso novas tecnologias garant

rana do museu;2. Iluso as nicas ameaas se

museu so o furto e o roubo;3. Iluso a segurana museal um

dade da museologia;4. Iluso apenas procedimentos

do segurana ao museu;5. Iluso o meu museu seguro.

mportante que seja a atualizao tecno-seu, a sua segurana depende fundamen-pessoas bem treinadas, bem preparadas edas com a sua misso. O roubo e o furtomuseus e, por isso mesmo, eles devemdos para enfrent-los; no entanto, igual-tante que os museus estejam preparadose vandalismo e de terrorismo, bem comocidentes provocados pela ao humana enatureza, tais como: terremotos, nevascas,nchentes, raios, deslizamentos de pedrasos.

a museal tem uma dimenso interdis-

sa pelo respeito aos saberes vivenciados eno campo da educao, da arquitetura, dao, da pesquisa e da inovao t ecnolgica.os simples como controle do claviculrio,vistoria do livro de assinaturas e do livroos, acompanhamento e controle dos segu-izados, ateno redobrada nas trocas de

amento com extintores vencidos, acom-das previses meteorolgicas, construode retirada de pessoas e de um plano deras so fundamentais para a segurana do

hum museu est inteiramente seguro, noogia nica de risco.reender que o investimento na rea dedecisivo para os museus brasileiros, oto de Processos Museais (Depmus) dou inaugurar a publicao dos Cadernos

s com um nmero especialmente dedi-

dos Cadernos Museolgicos foi constru-do alimentado desde o incio da primeiraculo XXI. Depois de idas e vindas con-ra publicar o primeiro caderno. O plano a publicao de pelo menos mais seism do de Segurana em Museus: Museus

lgico; Conservao de Acervos Museali-umentao Museolgica.o Museolgico que o leitor tem nas mose um trabalho coletivo, um trabalho que

contribuio de tila Tolentino, CceroCludia Storino, Eneida Braga, MarcioMiranda, alm do nosso editor, lvaronosso presidente, Jos do Nascimento

de muitos outros. A todos os que diretaente contriburam para essa publicao: oobrigado! Oxal essa publicao seja til.

Mrio Chagasa, muselogo, doutor em Cincias Sociaisr do Departamento de Processos Museais

do Ibram.

Rosaria Ono e Ktia Beatris Moreira

9 788563 078155

ISBN 978-85-63078-15-5


2/181

Braslia, 2011

Rosaria Ono e Ktia Beatris Moreira


3/181

Presidenta da RepblicaD R

Ministra da CulturaA H

Presidente do Instituto Brasileiro de MuseusJ N J

Diretor do Departamento de Processos MuseaisM Sz C

Diretora do Departamento de Diuso, Fomento eEconomia de MuseusE B R L

Diretor do Departamento de Planejamentoe Gesto InternaF C B

Coordenadora Geral de Sistemas deInormao MusealR M M

Procurador-cheeF H. J. M B

Coordenador de Pesquisa e Inovao Museal M

F C

CIP-BRASIL. CATALOGAO-NA- FONTESINDICATO NACIONAL DOS EDITORES DE LIVROS, RJ

ON58 ONO, R MOREIRA, K B R.S M / R O K Bz M - M C /

I B M. B, DF: MC/Ib, 2011.166 P. ; 18x24 (C M V.1)

ISBN 978-85-63078-15-5

1. M. 2. M. 3. S AI. I B M II. Dp P M III. T IV. S

CDD: 069.0981

CadernosMuseolgiCos

L : J N J M Sz C

Coordenao Editorial M

Chee da Diviso de PesquisaRb S

RedaoK B M R O

Assistncia EditorialA B, C M, E Qz,Mx Sz, S S G,V R O R

RevisoNb C

Projeto GricoNb C

Diagramao e PaginaoNb C

Cpy 2011 I B M

E:I B MS B N, Q 02, B N, 13.B/DFCEP: 70040-000

T: + 55 (61) 2024-4420P I:www...b


4/181

SumrioApresentao ............................................................................................. I

Cadernos Museolgicos: segurana em museus .............................................................II

Precio....................................................................................................VII

1. Introduo ............................................................................................ 9

1.1 Exemplos de perdas em museus .................. .................... ..................... .................... .10

1.1.1 Desastres naturais .................. .................... ..................... .................... .................. 10

1.1.2 Incndios .................. .................... ..................... .................... .................... ............... 11

1.1.3 Furtos e roubos.......................................................................................................13

1.1.4 Vandalismo e terrorismo .................... .................... .................... .................... .....14

1.2 Reconhecendo riscos .................... .................... .................... ..................... .................... .15

1.3 Estabelecendo um plano de segurana sica .................. .................... .................. 18

1.3.1 Medidas de preveno e proteo .................. .................... .................... ........18

1.3.2 Construes novas .................... ..................... .................... .................... ............... 20

1.3.3 Construes existentes e tombadas .................. .................... ..................... ....20

2. Segurana patrimonial...................................................................... 23

2.1 Introduo .................... .................... .................... .................... ..................... .................... .24

2.1.1 Normas e regulamentaes ................... ..................... .................... .................. 25

2.1.2 Objetivos da segurana patrimonial ................... ..................... .................... .25

2.2 Metodologia de projeto ..................... .................... .................... .................... ............... 26

2.2.1 Anlise e classifcao de ameaas ............................. .................... ............... 28

2.2.1.1 Ameaas intencionais .................. .................... .................... ..................... ....28

2.2.1.2 Ameaa no intencional ..................... .................... .................... .................. 29

2.2.2 Anlise das vulnerabilidades ..................... .................... .................... ............... 29

2.2.3 Anlise de riscos .................. .................... .................... .................... ..................... .30

2.3 Medidas de proteo passiva .................. ..................... .................... .................... ........31

2.3.1 Proteo perimetral .................. ..................... .................... .................... ............... 32

2.3.1.1 Muros .................. .................... ..................... .................... .................... ............... 32

2.3.1.2 Grades ..................... .................... .................... .................... .................... ............ 33


5/181

2.3.1.3 Lanas ..................... .................... .................... .................... ..................... ........... 33

2.3.1.4 Concertinas ................. ..................... .................... .................... ..................... ....34

2.3.1.5 Portes ................... ..................... .................... .................... .................... ............ 352.3.1.6 Paisagismo.........................................................................................................35

2.3.1.7 Barreiras .................... ..................... .................... .................... ..................... ........38

2.3.2 Tratamento do edicio ................... .................... .................... .................... .........38

2.3.2.1 Sistema estrutural ................... .................... .................... ..................... ........... 38

2.3.2.2 Portas .................. .................... .................... .................... ..................... ............... 39

2.3.2.3 Fechaduras, chaves, trincos, dobradias, pinos e dispositivos para

abertura de portas .........................................................................................40

2.3.2.4 Chaves .................... ..................... .................... .................... .................... ............ 41

2.3.2.5 Janelas ................................................................................................................42

2.3.2.6 Fechaduras, trincos e dobradias para janelas ................... .................. 42

2.3.2.7 Utilizao de vidros ................... .................... ..................... .................... ........43

2.3.2.8 Telhados .................... .................... .................... ..................... .................... ........44

2.4 Medidas de proteo ativa ................... .................... .................... .................... ............ 45

2.4.1 Cuidados na instalao de equipamentos de segurana eletrnica ..... 472.4.2 Sistemas de deteco ................... .................... .................... .................... ............ 49

2.4.2.1 Sistema de deteco interna .................. .................... ..................... ........... 49

2.4.2.2 Tipos de sensor para deteco interna ................... ..................... ........... 49

2.4.2.3 Detectores para a rea externa .................. .................... .................... ........53

2.4.3 Sistemas de controle de acesso ................... .................... .................... ............ 56

2.4.3.1 Sistemas de echaduras com controle de acesso ..................... ........... 56

2.4.3.2 Catracas .............................................................................................................572.4.3.3 Detectores de metal ..................... .................... .................... ..................... ....58

2.4.4 Sistemas de monitoramento circuito echado de TV ................... ........58

2.4.4.1 Sistema de CFTV analgico ................... .................... ..................... ........... 60

2.4.4.2 Sistema de CFTV digital .................. .................... .................... ..................... .60

2.4.5 Cmeras e lentes .................. .................... .................... .................... .................... ..60

2.4.6 Inraestrutura de instalao .................... .................... ..................... .................. 61


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2.4.7 Centrais de controle..............................................................................................62

2.4.8 Elaborao do projeto e localizao das cmeras ................... .................. 62

2.4.9 Iluminao .................... .................... .................... .................... ..................... ........... 632.4.9.1 Tipos de lmpadas......................... .................... ..................... .................... ....63

2.4.9.2 Consideraes sobre o projeto de iluminao ................... .................. 64

2.5 Medidas de segurana conorme os ambientes de um museu .................. ....65

2.6 Medidas de controle operacional ..................... .................... .................... .................. 70

3. Segurana contra incndio ............................................................... 75

3.1 Normas e regulamentaes .................. .................... ..................... .................... ........... 77

3.2 Medidas de preveno e proteo ................... .................... .................... .................. 79

3.2.1 Projeto de segurana contra incndio ................. ..................... .................... .85

3.2.2 Deteco e alarme de incndio .................... .................... .................... ............ 89

3.2.3 Iluminao de emergncia.................................................................................92

3.2.4 Extino do incndio .................... .................... .................... .................... ............ 93

3.3 Controle de danos ................... .................... .................... ..................... .................... ..... 102

3.3.1 Danos causados pelo sinistro ..................... .................... .................... ............ 102

3.3.2 Danos da operao de combate ao ogo ................... .................... ............ 103

3.3.3 Danos decorrentes do uso do edicio ................. ..................... .................. 104

3.4 Procedimentos operacionais .................... .................... .................... .................... ..... 105

3.4.1 Formao de brigada de incndio .................. .................... .................... ..... 105

3.4.2 Plano de abandono................... ..................... .................... .................... ............ 110

4. Segurana contra outros desastres ................................................ 117

4.1 Desastres naturais ................... .................... .................... ..................... .................... ..... 1184.2 Segurana contra incndio e segurana patrimonial .................... .................. 119

4.3 Exploses, bombas e ameaas de bombas ................... ..................... .................. 120

4.4 Atos terroristas.......................... .................... ..................... .................... .................... ..... 120

4.5 Distrbios civis ................... .................... ..................... .................... .................... ............ 121

4.6 Emergncias mdicas ................... .................... .................... ..................... .................. 121

4.7 Falta de energia ..................... .................... .................... .................... ..................... ........ 122


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5. Planos de emergncia ..................................................................... 123

5.1 Como criar ..................... .................... .................... .................... ..................... .................. 126

5.2 Formao de equipes .................... .................... .................... ..................... .................. 1295.3 Meios de comunicao .................... .................... ..................... .................... ............... 137

5.4 Treinamentos .................. .................... .................... ..................... .................... ............... 140

6. Procedimentos de manuteno ..................................................... 147

6.1 Introduo ..................... .................... .................... .................... ..................... .................. 148

6.2 Periodicidade e documentao para manuteno de sistemas prediais ......150

6.2.1 Sistema de iluminao de emergncia .................... .................... ............... 150

6.2.2 Sistema de alarme de incndio e detectores de umaa .................... . 152

6.2.3 Sistema de hidrantes e mangotinhos .................. ..................... .................. 153

6.2.4 Proteo contra incndio por chuveiros automticos sprinklers........154

6.2.5 Extintores .................. .................... ..................... .................... .................... ............ 154

6.2.6 Sinalizao de emergncia .................. .................... ..................... .................. 155

6.2.7 Porta corta-ogo ................... .................... .................... .................... ................... 155

6.2.8 Proteo de estruturas contra descargas atmosricas para-raios

SPDA .................. .................... .................... ..................... .................... .................... ............ 155

6.2.9 Instalaes eltricas de baixa tenso ................... .................... ................... 156

6.2.10 Ar-condicionado ................. ..................... .................... .................... ................... 157

6.2.11 Manuteno de elevadores .................... .................... .................... ................ 157

6.2.12 Instalaes de gs .................. .................... .................... .................... ................ 158

6.2.13 Instalaes hidrulicas .................... .................... .................... ..................... ..... 159

6.2.14 Portas e janelas .................... ..................... .................... .................... ................... 160

6.2.15 Sistema estrutural .................. .................... .................... .................... ................ 160

6.2.16 Paredes e revestimentos ................... ..................... .................... .................... .. 160

6.2.17 Telhados .................... .................... .................... ..................... .................... ............ 161

6.2.18 Vegetao .................... ..................... .................... .................... .................... ......... 161

6.2.19 CFTV (circuito echado de TV) .................... .................... .................... ............ 162

Bibliografa............................................................................................ 163


8/181

Lista de FigurasFigura 2.1 Avaliao da segurana. Fonte: AIA (2004) ..................................................28

Figura 2.2 Medidas necessrias para elaborao do plano de segurana ............31

Figura 2.3 Obstruo de viso de muros ...........................................................................32

Figura 2.4 Grade - transparncia de viso ........................................................................33

Figura 2.5 Muro com lanas ...................................................................................................34

Figura 2.6 Concertina ...............................................................................................................34

Figura 2.7 Porto com viso para o interior .....................................................................35

Figura 2.8 Planta espinhosa .................... ..................... .................... .................... ................. 36

Figura 2.9 rvore de copa aberta .........................................................................................36

Figura 2.10 rvore de copa echada ...................................................................................37

Figura 2.11 Vegetao aastada do muro ..........................................................................37

Figura 2.12 Barreiras sicas....................................................................................................38

Figura 2.13 Fechadura antipnico........................................................................................40

Figura 2.14 Dobradias ............................................................................................................41

Figura 2.15 Segurana nos elementos do telhado ........................................................45

Figura 2.16 Ao do sensor de contato ..............................................................................50Figura 2.17 Ao do sensor inravermelho ......................................................................50

Figura 2.18 Ao do sensor de quebra de vidro .............................................................51

Figura 2.19 Ao de sensor por impacto ...........................................................................52

Figura 2.20 Ao do sensor ultrassnico ...........................................................................53

Figura 2.21 Sensor perimetral ...............................................................................................55

Figura 2.22 Cerca Eltrica ........................................................................................................55

Figura 2.23 Fechadura por carto .......................................................................................56Figura 2.24 Leitor biomtrico ................................................................................................57

Figura 2.25 Catracas ..................................................................................................................58

Figura 2.26 Cmera de CFTV ..................................................................................................61

Figura 3.1 Situao de emergncia gerada por um incndio ....................................77

Figura 3.2 Consideraes sobre as caractersticas urbanas na vulnerabilidade

ao incndio .....................................................................................................................................83


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Figura 3.3 Vias pblicas adequadas ao trnsito de veculos de bombeiros .......... 83

Figura 3.4 Veculo tpico de bombeiro ...............................................................................84

Figura 3.5 Aastamento para evitar propagao de ogo entre edifcaes vizinhas ....84Figura 3.6 Compartimentao horizontal de ambientes por portas e paredes

corta-ogo..................................................................................................................................... 87

Figura 3.7 Selagem corta-ogo em passagem de tubulao (compartimentao

vertical) para impedir a propagao de gases quentes e umaa ...............................88

Figura 3.8 Sistema de deteco e alarme de incndio e seus componentes ....... 91

Figura 3.9 Etiquetas de identifcao das Classes de Fogo A, B e C, respectivamente ....94

Figura 3.10 Exemplo de etiqueta de identifcao de extintor de Classe A .......... 94

Figura 3.11 Condies de instalao e sinalizao de extintores de incndio .... 96

Figura 3.12 Sistema de hidrantes ou mangotinhos para combate a incndio .... 97

Figura 3.13 Combate ao ogo por hidrantes e mangotinhos .................... ................. 98

Figura 3.14 Exemplos de tipos de obstruo da rea de cobertura dos chuveiros

automticos...................................................................................................................................100

Figura 3.15 Exemplos de modelos de chuveiros automticos ................................100

Figura 3.16 Sistema de extino por gases inertes ......................................................101

Figura 3.17 Exemplos de organogramas de brigada de incndio. .................... ..... 109

Figura 5.1 Estrutura organizacional bsica da linha hierrquica de emergncias .................127

Figura 5.2 Composio bsica do plano de emergncia ...........................................137


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Apresentao


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S e g u r a n a e m M u s e u s

II

CADERNOS MUSEOLGICOS: segurana em museus

O I B M, p L 11.906, 20 2009, M C, , p z B.

A p bb b p p -, p, Ib p ,p pb p, ,b b .

C pp p p -

p , Ib pz p , bz ppb , , p p, :Musas Revista Brasileira de Museu e Museologia, 5 pb; Museu, Memria e Cidadania, 2011 10 ; Guia dos Museus Brasileiros; A Coruja de Minerva: o MuseuParaense entre o Imprio e a Repblica (1866-1907); Dossi Misses, p p ; Ibermuseus: Panoramas e Reexes; - F N M, ; Ib, pb; RMuselia.

O p p pb , Prmio Darcy Ribeiro pbMuseus em Nmeros.

N , Ib - , - C M, , b p p p p , -, z p , z .

O p , pb 2011, p : p 2003 p

p p I B M.

O p p p , p -, C: S M; M Ab;E M; P Exp; P M; C- P A M D M. F-, p p p , .


12/181


II

A pb C M: S M -. A - b : p p- p p z p p - p p, , pp, , , , , - p.

O p C M p p -b , p -. N p - C M , z b-

.

A p , p p, - , . V p p p.

Ep C M: S M fxb b p p z p, p b.

Ep b C C M -p . P Ib, p - b, p p p pb p .

Jos do Nascimento Junior

P Ib


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14/181

Precio


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VI

O b p p. R- p p, z p p p. E z p-, z , p , , p . O b z, p, p , - p .

V , p f. M p f, p -p . A p

p, p -b .

M f p . A p, - p b pp p. A xp- p ppz b : p- b , p ; p p b / , p p b pp.

P z, b p .A , p . Ap b p p b p . E 22 1911 p L V, M L, b M L, p p Pb P, . N , pp, Vz P, p - F, b p p- I.

Tb b M, O G, G N O, b p z , 12 1994. N , x : Ob p . A b p p.

M b p . O p XX, b


16/181


VII

, b , b p, . E p, p , p - x. M b ( ) p p z, B x, p ( ) ( p - ).

P z, p- p . M b. E b I T M,

1946, G B, M H N, p C z pp - , b, . A xp p B p p , - 2 G M, p p pp, , , b b p bb p b.

N 1 C N M, z 1956

O P, z p , b bA pb p p , b fx f .

O p E b p p - , p p 1970. I- b , p p p pb : b , z. N p p

p - p. S p .

E 1970 C G Oz N U p E-, C C, z P, p C b - p p p, xp pp B C, p B D 72.312, 31 1973. N 1973, b ICOM


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III

(C I M), p ICMS C I S M.

A b p p - b , p pp . E , p p- pp p . U p p p z p b b p b , x p p p , p Ep E U.

Ap p, pp p pb p, p p. V C N B ICOM, 1978 P S M, pb p D M F, F N P--M, z pb 1988 S B M, Rb B. Bk S Ay, p F E N S.

M , , -x B -z. O z 1990, pp x M C p , p p , p p .

A P N M, 2003 p p b p, pb p,

, Ex 5 Mz I- M. E 2006 P Sp A, Bb M, p M A C A M V-Lb.

C P N M, 2009 p E M (L N 11.904, 14 ) IB M IBRAM (L N 11.906, 20 ). O E-


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X

(A. 21), b , p (A. 23).

N b IBRAM Dp P M , -b , C P M CPMUS. Cb CPMUS p z IBRAM, p b , - , .

A 2010 CPMUS, p C G S I M/IBRAM b p z

I, p p b p b I.

U p b z p C P M-, p p , p p B, C B Mz Dp, pbz- pb zb 2010 p IBRAM. R - b p p b, b pb , z p b.A C p

pb , , . O p p.

O z IBRAM, p p p CPMUS 2011. O IBRAM - 30 , z , p 400 b, bb.O p p p pb

IBRAM, b p p z b . O p p f z pb, p z , p p pz p. A 2011 IBRAM p P F, .


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X

M p p p x p pb , z p b. A b pb p, p p b - b pb p pp .

E p b , z p DEPMUS, IBRAM C M pb S-

M, p R O K Bz RM. R O A Ub p FAU/USP p , xp - . K R b p FAU/USP, xp p . Ap x pb p b , x p p pp - z, b p b p b.

A px b pb p , p , b .A p p pb p p p , px- pb.

N p . M p , b p-z p, p p. A p

b , b p - .

E p, b , , p . M f - p , xp . Apx pb- p p M


20/181


XI

, . O p p b b p p, b , p- - p . A z p , pb x, z p xz. P p p b b , b pb. P IBRAM p p b p pb-. A .

J 2011

Ccero Antnio Fonseca de Almeida

C P M/DEPMUS/IBRAM


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22/181

Introduo

1


23/181


0

A p conservao preventiva, , b p , b p . O b p p- p , , p .

G p- p pp , -z, p . E p p p, p p b p b .

A p b b z x. A, p p p- p p p .

O p p p , b , p p p , p p, p -, p, .

E p p xp , p, z p p p b, . A , p- xp f b pz p b, pp x p p p .

1.1 Exemplos de perdas em museus

1.1.1 Desastres naturais

M b p . N, pp p - p z. I- :, , , p . A Tb 1.1 p xp p .


24/181


1

E p, p , , p b ( ,p pb, b p, , , .), pp b, . M , p b p p p , p . U p , p p , p- p , b p p- , p , .

Tabela 1.1 Exemplos de desastres naturais em museus.

17/01/1995

Instituio Museu da Cidade de Kobe, Japo.

Causa Terremoto.

Perda Danos em 15,8 % (123 peas) dos objetos expostos e 0,07% (25 peas) da reserva tcnica principalmente cermicas e vidros. (1)

12 a 15/08/2002

Instituio Vrios museus pblicos e privados em Praga e regio da Bomia, Repblica Tcheca.

Causa Enchente.

Perda Estimada pelo governo em 55 milhes de euros (edicios, acervos e inraestrutura). (2)

12 a 15/08/2002

Instituio Museu Tcnico Nacional, Praga, Repblica Tcheca.

Causa Enchente.

Perda 200m3 de documentos: plantas histricas de arquitetura, documentos da histria da tecnolo-gia e indstria (eletrotcnica, engenharia, arquitetura, metalurgia e construo), negativos epositivos de otograas de 1880 a 1970 etc. caram completamente submersos. (2)

Setembro/2005

Instituio Vrios museus e edicios histricos em Nova Orleans, Louisiana, EUA.

Causa Furaco e enchente (Katrina).

Perda Edicios, acervos e inraestrutura: o corte de energia e a alta de abastecimento de geradoresdicultaram o uncionamento de sistemas de bombeamento de gua e de controle climticode museus; o abandono de reas aetadas eleva o risco de pilhagem (3).

Fontes:

(1) http://www.city.kobe.jp/cityoce/57/museum/950117/shiryo_index.html (acessado em 14/08/2007)

(2) http://sul-server-2.stanord.edu/byorm/mailing-lists/cdl/2002/1048.html (acessado em 14/08/2007)

(3) http://www.codart.nl/news/86/ (acessado em 14/08/2007)

1.1.2 Incndios

O , p pp, p - b , b , p pz p ,


25/181


2

p p p. P , p p, p b - z .

A Tb 1.2 p xp p p , D J (1999).

Tabela 1.2 Exemplos de incndios em museus que resultaram em mais de ummilho de dlares americanos em perdas.

02/06/1993

Instituio Museu Pblico de Oshkosh, Wisconsin, EUA.

Causa Trabalho de soldagem incendiou o orro durante reorma.

Sistema deproteo

Detectores de umaa, mas no na rea aetada.

Perda Dez por cento da coleo e de seus registros; valor estimado em dois milhes.

20/11/1992

Instituio Castelo de Windsor, Berkshire, Reino Unido.

Causa Tocha utilizada durante reorma.

Sistema deProteo

Nenhum sistema de detectores ou chuveiros automticos (sprinklers).

Perda A torre, algumas salas, tapearias e pinturas, em um total estimado em US$ 90 milhes.

11/05/1988

Instituio O Cabildo, Museu Estadual de Louisiana, Nova Orleans, EUA.

Causa Fasca de equipamento de solda durante reorma.

Sistema deProteo

Detectores de umaa, mas no na rea aetada.

Perda Coleo de mobilirio, telhado, estrutura; em um valor estimado em cinco milhes.

14/02/1988

Instituio Biblioteca da Academia Russa de Cincias, Leningrado, Rssia.

Causa Eltrica (suspeita).

Sistema deProteo


Perda O edicio, quatrocentos mil volumes, danos pela gua em US$ 3,6 milhes de volumes.

23/01/1982

Instituio Museu Histrico Franklin D. Roosevelt Presidental Library and Museum, Hyde Park, Nova Iorque, EUA.

Causa Instalao eltrica deeituosa.

Sistema deProteo Sistema de detectores de umaa.

Perda Trinta por cento do mobilirio em trs salas, danos por umaa e gua na parte central dacasa, total estimado em mais de dois milhes.

08/07/1978

Instituio Museu de Arte Moderna, Rio de Janeiro, Brasil.

Causa Instalao eltrica deeituosa ou cigarro (suspeita).

Sistema deProteo


Perda Maior parte do seu interior, noventa por cento da coleo, total estimado em US$ 50 milhes.

(Continua)


26/181


3

22/02/1978

Instituio Museu Aeroespacial de San Diego, San Diego, Calirnia, EUA.

Causa Incndio criminoso.

Sistema de

Proteo


Perda Todo o edicio e sua coleo, incluindo quarenta avies e biblioteca; valor estimado em 16 milhes.

Fonte: Tabela 2 de DORGE e JONES (1999, 10-11).

1.1.3 Furtos e roubos

A b xp b p - p b. A Tb 1.3 p x-

p b b , z p Federal Bureau o Investigation (FBI) EUA.

O p 155 C P B :b, p p , . N 157 , b : b, p p , , . A p p .

U p p p p -

p b, p, pp.

Tabela 1.3 Exemplos de casos de urtos e roubos de obras de arte em museus.

10/06/2007Instituio Art Gallery o New South Wales, Sydney, Austrlia.Causa Furto.Perda Autoretrato A CavalierdeFrans Van Mieris, estimado em mais de US$ 1 milho.

24/02/2006

Instituio Museu Chcara do Cu/Museus Castro Maya, Rio de Janeiro, Brasil.Causa Roubo.

Perda Marinha de Claude Monet;A Dana de Pablo Picasso; O Jardim de Luxemburgo de HenriMatisse; Os Dois Balces de Salvador Dali.

Dezembro/2002

Instituio Vincent Van Gogh Museum, Amsterdam, Pases Baixos.Causa Furto.Perda Duas pinturas de Van Gogh: View of the Sea at Scheveningen e Congregation Leaving the

Reformed Church in Nuenen, avaliadas em US$ 30 millhes.

18/03/1990

Instituio Isabella Stewart Gardner Museum, Boston, EUA.Causa Roubo.Perda Vrias pinturas e desenhos de Vermeer, Rembrandt, Manet, Degas etc. com valor total

estimado em US$ 300 milhes.

(Continuao)

(Continua)


27/181


4

Outubro/1969

Instituio Oratrio de San Lorenzo, Palermo, Itlia.Causa Furto.Perda Quadro Natividade com San Lorenzo e San Francesco de Caravaggio: valor estimado de

US$ 20 milhes.

31/12/1999Instituio Ashmolean Museum, Oxord, Reino Unido.Causa Furto.Perda Pintura Vista deAuvers-sur-Oise de Cezanne, avaliada em 3 milhes.

Fonte: http://www.bi.gov/hq/cid/artthet/artthet.htm (acessado em 15/08/2007).

1.1.4 Vandalismo e terrorismo

A Tb 1.44 p xp -

p p - , -. M z, , p p p , , p , p p p p p p pb , p b b .

Tabela 1.4 Exemplos de casos de vandalismo e terrorismo que atingiram obras de arte.

1956

Instituio Museu do Louvre, Paris, Frana.Causa Vandalismo.Perda La Gioconda (Mona Lisa) de Da Vinci: a parte inerior da pintura oi severamente da-

nicada depois de um ataque com cido. Meses mais tarde, a pintura oi novamentealvo de um atentado, dessa vez por um indivduo que lhe atirou uma pedra. Desdeento, o quadro encontra-se protegido por um vidro de segurana. (1)

Maro/2001

Instituio Imagens e monumentos pr-islmicos, Aeganisto.Causa Vandalismo/pilhagem ordenada pelo partido Taleb.Perda Imagens de Budas do estilo Gandhara (sc. III a.C.) da regio de Bamiyan, dentre

outras. (2)

11/09/2001

Instituio Conjunto do World Trade Center, Nova Iorque, EUA.Causa Ataque terrorista.Perda Obras de arte pblicas e de colees corporativas e privadas instaladas no complexo

do WTC, com perda estimada em US$100 milhes pela AXA Art, empresa segurado-ra de obras de ar te (entre as obras destrudas esto Calder, Mir, Rodin etc). (3)

Abril/2003 Instituio Museu Nacional do Iraque, Badg, Iraque.Causa Estado de guerra invaso de tropas norte-americanas.Perda 7 mil a 10 mil peas desaparecidas por pilhagem. (4)

Fontes:(1) http://pt.wikipedia.org/wiki/Mona_Lisa (acessado em 17/08/2007)

(2) http://www.universalquest.com/news12.htm (acessado 17/08/2007)

(3) http://www.iar.org/911_public1.htm (acessado em 17/08/2007)

(4) http://www.bi.gov/hq/cid/artthet/topten/iraqi.htm (acessado em 16/08/2007)

(Continuao)


28/181


5

1.2 Reconhecendo riscos

A p p x , p p p pp, p :

(, , , , -, , p , , , -, z, .);

, b

( ), , p , b , p , xp, b, p f, .;

( , .);

p (b, , pb p b , , , ,

b , , bb, , .);

p , p , p p z-, p pz b p b; p p p -p b.

A pz p-z pb ,

, p p .

Fenmenos naturais (desastres naturais)

E , pb p . M , ( p) p p x


29/181


6

p p z p .I- , , f, -, , .

A p - , p . A, - p p . P xp, p , p , , p, .

Desastres tecnolgicos

O p x p-p . A x p,p, p p, p . I- (, ) p p (, xp, b, p .) p , ,

b.

A p p b - p , b , b p , p . A, , z (/, , - ), bb (p p /),

p ( , , .), , p p p p p.

A p p p p- p p pb , p b p p , p, p .


30/181


7

Acidentes

A p pz p (, p ) x (, , .) ( , , .). A , p- , . E- : b b ; p - (, z) ; b ;z b .

A pbb p p p p , b.

A p b , - p p p , ( p, p, p, - xp .).

Atividades suspeitas ou criminosas

O b , , p p , p b, pp , xp z.

A pb , , p p ; b (p, , b .) ; p xp z (, , p .). A , x-

p b, , , p , . E bp b p.

O b (, , .) , p xp, z p x f p - x pp p .


31/181


8

1.3 Estabelecendo um plano de segurana sica

1.3.1 Medidas de preveno e proteo

P b p , b . A p p -, , px p pb. A, - b p b z .

A b p p p , b: p p. A p p-

p .E , p p p p , p . Mp , pp, p z pb (, , p .).

N , p p . A, , -p p p , ,p b .

A p p p p p p: pp p .

Medidas de proteo passiva

A p p , z p, p p p p p , p, p. A, -

, p p p pbb x - p p.

E p , p p - p p b b p p , , , . C p , x, , b .


32/181


9

U p p, p xp, - pp b p p . Up - , , p b , , p p p , p pp- p b.

Medidas de proteo ativa

A p , p z, - p . O , b, , ,

, p . E , p p - , , , b , p p . O - p p p. O p , p p, p , p xp.

A p p p. U z z, x -

p p z, pbb p p .

Sistema de Segurana

Preveno Proteo

Ativa Passiva

Figura 1.1 Elementos bsicos da segurana


33/181


20

1.3.2 Construes novas

A p p - p p p p- .

Pb pb - p b p. N - , pb (z) -pbz p ( , p, ,b .), (, , - .)

(, .), p p p pbz x , pp-, b pb.

E p , p b p - p , p- p. A p p b- , p pp p - p b . A p

p z b p, p p p p.

U p ,p, , p pz . C , - b p. P, - p, b- p p , p p , .

1.3.3 Construes existentes e tombadas

M p p-x, b , p p x . A pb , , p p p fx p (pb , p ).


34/181


21

LORD, By & LORD (1998) p p x:

p b bp ;

b b p p p ;

p p b p p z;

b p p p p ;

p p p p .

N , b p x, p x , pp , p p.

Q p z p p, p p p p . b p z p, p b , p .

A p -, p p , p p- p plano diretor. S DAVIES (2001), o plano diretor de vital impor-tncia para a boa administrao e a segurana de museus. E p b

p p pp , pp .

E p , p, p b1, , p, b .

1 Instituto do Patrimnio Histrico e Artstico Nacional. Instruo Normativa n o 01, de 25 de novembro de 2003: dispe sobre aacessibilidade aos bens culturais imveis acautelados em nvel ederal, e outras categorias.


35/181


36/181

Seguranapatrimonial

2


37/181


24

2.1 Introduo

O p p b -z z p z.O p b p p b , p.

O p b p p pb b-p , - , , , z, . O p

b , b b p PH . O - b .

N x, p p- , p, , , p p . A p p , b

p p p , z p b b p p b x.

O p p b p- p b , b x , b p. A p p p. O p p- p p

p p p.

N , p p p , z p p p p, p b p p. P , b bp p p, , p p p.


38/181


25

2.1.1 Normas e regulamentaes

N B x pb b p. Eb b p , x ABNT p x b p p. T p- p p z p,, , b z .

N b p p . P p p, -

, p p p p p- p p p .C z, - b p xpp, b p , b p p.

N E U A, pb, 2006, p b : NFPA 730, Guide For Premises Security, b b p p, NFPA 731, Standard or the Installation o Eletronic Premises Security Systems,

b . A x p , ASTM ASy T M S, ANSI A N S- I, ATF B A, Tb, F Exp BHMA B Hw M A.

2.1.2 Objetivos da segurana patrimonial

N b p p

p , p p p . A p-. P , b p p -, p- xp p p .

O p p :

p (, );


39/181


26

p ( b p, , p);

( , , b ).

A p z p b b xp pb . O p p p .

A b p f p . C AIA (2004), p :

p;

b ;

p ;

p ;

p ;

pp , p, p

;

p .

A p b p p p b- b p .

A p b z . O b p, p p

p p p b p .

2.2 Metodologia de projeto

U b pp p, p , p .


40/181


27

M p b , . E-- p x b p.

C AIA (2004), p p p:

1. prevenir( p z p );

2. controlar(, p, );

3. detectar();

4. intervir(p ).

O . I p p b p b p x , p p p z . O p p p :

z;

p b p;

p b ;

p p p .

O

p p. E p p b, p .

A b b , b , p b p p , F 2.1.


41/181


28

Avaliao da Segurana

Ameaas RiscosVulnerabilidades

Figura 2.1 Avaliao da segurana. Fonte: AIA (2004)

2.2.1 Anlise e classifcao de ameaas

A p pp. A p p p - p p p , , .

2.2.1.1 A

A p p p p p p , p pp , x . E x :

( p );

b b - p;

p , p ;

p .


42/181


29

E :

b;

;

b ;

x.

2.2.1.2 A

N p . E p p : z, p , .

2.2.2 Anlise das vulnerabilidades

A b z p p . A p , p p p-

p p. A bp p b , pz p b , x .

D p , b x . Cb p , - b p , , p p -

, p b x .

P b, p checklistp p p z p p p . O b - Tb 2.1.


43/181


30

Tabela 2.1 Checklistde avaliao de vulnerabilidades.

Proteoperimetral

Propriedades adjacentes ao lote e vizinhana;

Topograa e vegetao;

Acesso de veculos;

Acesso de pedestres;

Muros, grades;

Iluminao;

Segurana sica e tecnolgica existente.

Proteo nointerior do lote

Vegetao e demais obstrues visuais;

Estacionamento;

Locais de circulao de visitantes;

Iluminao;Segurana sica e tecnolgica existente.

Proteo do edicio

Vericao das atividades exercidas no interior do edicio;

Leiaute interno;

Hall de entrada;

Halls de circulao e rotas de uga;

Tratamento da achada

Portas de acesso, janelas e vidros;

Condies estruturais;

Poos de ventilao e claraboias;Acessos ao telhado;

Local de entrega de mercadorias/correspondncia;

Centros operacionais.

Controle operacional

Estabelecimento de procedimentos de segurana;

Desenvolvimento de um plano de emergncia;

Intercomunicao com a polcia;

Treinamento de pessoal da segurana;

Elaborao de simulados e planos de abandono.

Fonte: Nadel (2004).

2.2.3 Anlise de riscos

O p. A xp p.


44/181


31

C b, p , z x p p p p .

A p p, - p p . E - p p, p p.P p b- , F 2.2.

Medidas de

proteopassiva

Plano de

Segurana

Medidas de

proteooperacional

Medidas de

proteoativa

Figura 2.2 Medidas necessrias para elaborao do plano de segurana

2.3 Medidas de proteo passiva

A p b p

b . O z p x, p , b z p, , p p, , p p -, p p .


45/181


32

2.3.1 Proteo perimetral

A p p p- . b pp, - p pb p p. E , - p , pb p . A, p p p pp, b p pp .

2.3.1.1 M

O z p p . p p p pb. O b p p p , , p p x (F 2.3), p p.

Figura 2.3 Obstruo de viso de muros


46/181


33

A x p p . N bx, - p p p p b. E x-, p p ,, p p p p.

2.3.1.2 G

A z p p p p b p x, (F2.4), x p , -

p p p p x . A b pp b - . A b p b , p . A , p p- p C E Mp.

Figura 2.4 Grade - transparncia de viso

2.3.1.3 L

A (F 2.5) p z p b . Dp b, p bx p.


47/181


34

Figura 2.5 Muro com lanas

2.3.1.4 C

A p p -b p p (F 2.6). E p p

. E p p p b p p . A p, -, p p .

Figura 2.6 Concertina


48/181


35

2.3.1.5 P

O p p , - . A p p b p p :

) b ;

b) p ;

) p p ;

) p p .

P p p, - p p , p . p pb b p x (F 2.7).

Figura 2.7 Porto com viso para o interior

2.3.1.6 P

O p x p x p . A p b p b, p p (F 2.8), -


49/181


36

b x p p. D p p p p p p , p .

Figura 2.8 Planta espinhosa

A p pb b p

p p p . P bx , , p (F 2.9 2.10).

Figura 2.9 rvore de copa aberta


50/181


37

Figura 2.10 rvore de copa echada

A p p CFTV ( TV), p .

D- px p, - , b p x p , (F 2.11).

Figura 2.11 Vegetao aastada do muro


51/181


52/181


39

2.3.2.2 P

A p p . Apb p b, b -, b p p . D p-b p x . p pp - , p p .

O z p p : , PVC, , , , -

b. A p p p , , (), , . O p , p - , .

A p , b , - p x , p b . E , p x . O p b , p .

A p z , p b -; p p p p p b.

A p p , p p p p p p , b- x p .

P - p - , p, , p p p . O z p p p z p (F 2.13) b p, p b p , p p p x.


53/181


40

Figura 2.13 Fechadura antipnico

A p p z p p,p b .

2.3.2.3 F, , , b, p p p b p

O p p, , b , p b p p -. A, p p p p . A p b p - p b, p p hardwares

p .

A p p p, , p , b b p p , p p p p . O b p p b. O b- pp p .


54/181


41

O p x p p , p - p, p b .

N b, p , p x p b, x. C p b F 2.14, p p , .

Figura 2.14 Dobradias

2.3.2.4 C

A p pp p

. A p x - . O b p. A p z, pb - .

P pb , z , p p -


55/181


42

, , p- , , , - b.

2.3.2.5 J

A pp p . C p p p -b, p-. C p , b p .

M z, b x p . O pp p p - p , p xp. D x, p p b , b x p .

O p x , : -, PVC, , . O z b p

, p p, p, , - p, pb.

O p p x p - b , pb p p b. A - p p p p p p, , p .

2.3.2.6 F, b p

T, b , -, , b, . A b p , p p , - b p . O p p z p b.


56/181


43

2.3.2.7 Uz

O p , p - p pp p p . C p, p b . p p p - . U , p p, bb, p, p p p .

O z :

Vidros planos

S b. P p, -p bx. A p p p p p.

Vidros temperados

P z . A - b , b, z p p-

, . A z ,p p, p b. p z p p x.

Vidros laminados

S p p p p p (p- b PVB) . E , p, p p p-

. pp p x , b pp p z -p bp .

A b, - b p. O b p z p pb .


57/181


44

O , p, p .O -b p p p.

Vidros aramados

P p, pp p. C , p -. A p p-. G, z p b b.

Materiais plsticos policarbonato e acrlico

O pb z b -p . C p, p . Q z , p . C p - p p, p p .

2.3.2.8 T

O b . V z p b p p . Cb, p , p p , -, bb ,, , p p b p,p p.

A p p p, pb p b. E bp p p z.O b, p , b p p (F 2.15). N , p p - .


58/181


45

N p b, p p b x. N x fx , p - , , , p p p p. N , p p p- .

Figura 2.15 Segurana nos elementos do telhado

2.4 Medidas de proteo ativa

A p p p p p , p .

A p , p- p b. O p - , , p b . T


59/181


46

p , pb p-, , p p.

N p xp p p p, b p,, p, p, p p zp , .

O , p,

, , p p. A p p p:

;

;

.

O p p p- :

;

;

z;

;

x .

A p, , - x p , p f p .


60/181


47

C NFPA 731/2006(EUA), p p b b p , -p x. O p p - :

pb p p p p b . S - ;

, , x x, ;

p p p p , p pb p - ;

p b x p b, (wireless), . T p- b p -: p p p b. A b p p

;

p p - p - p ;

p p b p p, , p. O -p x p - x. A bx p

p, p .

2.4.1 Cuidados na instalao de equipamentos de segurana eletrnica

N p p p p, ,


61/181


48

- ., b p - p p . P , b- :

p p;

b b p- p pb, p . E b p;

p x pp - p, x , b z.M z, p p p , p p bz p f , p .;

z b p p p- b. P, b p

p b p , z b . E z p p ;

pb p- , b p p ;

sotware sotwares p p- p p p p. S

px , p p b;

p p p , -b p ;


62/181


49

2.4.2 Sistemas de deteco

O - x . O x p p.

2.4.2.1 S

P - , :

b: , xp z -, p, b ;

: p b, p b b , p p p ;

p: p , -, x, , ;

: x p p.

2.4.2.2 Tp p

Sensor de contato magntico

S , p b p p. C b p

(F 2.16). O p b p / p. A p p p z b b .

E p z p p , p b , b p , p p.


63/181


50

Figura 2.16 Ao do sensor de contato

Sensor inravermelho

E p p x -. O z p x, / (F 2.17).

A z p . N p p . P z p .

Figura 2.17 Ao do sensor inravermelho


64/181


51

Sensor por vibrao ou sensores de quebra de vidro

S p b p b b , p , (F 2.18). H pb b b.

E p p b , p, p p , p b . Tb p p p .

Figura 2.18 Ao do sensor de quebra de vidro

Sensor por impacto

E p b p , b p b p (F 2.19). E z pb b p p.


65/181


52

Figura 2.19 Ao de sensor por impacto

Sensor por micro-ondas

O - p p px

z b p. D , p p b. A , p p , p , . E p b p , p b .

Sensor ultrassnico

A p b fx -

b p (F 2.20). O 30 300 kHz. F b z p . A - p , . T, p, b p b . A p x, p .


66/181


53

Figura 2.20 Ao do sensor ultrassnico

2.4.2.3 D p x

A p z b p p

. B , - p. Dp , , , p p b, p p .

O x p pb p z , z xp . P z, p .

P x :

: p b, , , b z;

: , b, , p, p;


67/181


54

: x b p CFTV;

: , , px p;

b: , , b , p.

A , - :

p p: p, ,

b;

p : p ,, p ;

p: p , p x ;

: -b z b p z.

Sensor inravermelho (perimetral)

O p -. A x p (F 2.21). A p p b p . O p p b p - -. N , b p. O p pp p

p .


68/181


55

Figura 2.21 Sensor perimetral

Cerca eltrica

A p p p p p - (F 2.22). S z b p . A p p .

Figura 2.22 Cerca Eltrica


69/181


56

Clulas otoeltricas

E p , p x.

2.4.3 Sistemas de controle de acesso

O p z p, b. I p - , pp p p. O p pb

p p p .

O p p b-, , .

2.4.3.1 S

O p z p p , p p (F 2.23)

b. E p pp p p. O p b p b . N , p z p p p b .

Figura 2.23 Fechadura por carto


70/181


57

O b z p - , , , , (F 2.24), z. A b p p p p p, . O b p p p p , p , p z .

Figura 2.24 Leitor biomtrico

2.4.3.2 C

A z p , pp f.O p , p p , , p (F 2.25).


71/181


58

Figura 2.25 Catracas

2.4.3.3 D

O p b . P p- , :

;

ppp p , -b ;

b b p p p, p p p p.

2.4.4 Sistemas de monitoramento circuito echado de TV

O CFTV z p , p pz


72/181


59

. A p , p z p.

O p pp p CFTV p - p b p . O p- , p , - p b p z ,x p b.

A, CFTV pp:

b ;

display ;

p (p z p );

.

D AIA (2004), CFTV p :

p z x;

p , z x ;

.

O p b p p

IP (p ), pb z p- p p x .

P , - , p, z z p .A, day-night, p- p .


73/181


60

2.4.4.1 S CFTV

O p p . M p, p, b p .

N p , z- VHS, p p p. P z, b , b p . A p p p z . O p VHS p.

2.4.4.2 S CFTV

O p p p z- , p .

p p z p p p- . E p p p p b ;

CD-ROM p ;

;

HD p p CD, p - p. O p z bp .

2.4.5 Cmeras e lentes

A b z b b (F 2.26). C p . A z; p p z.


74/181


61

Figura 2.26 Cmera de CFTV

A b p, . O b . O px

FPS (ramesp ).

2.4.6 Inraestrutura de instalao

C , - - b x -x . O- p p p shats p p b p ,x p p p p .

E px p p p p p b. A b p p , p, p . H pb (wireless) p b, p, p b .


75/181


62

2.4.7 Centrais de controle

p z - p z , p . E p pb b xp, , . N b b . E , p p p .

2.4.8 Elaborao do projeto e localizao das cmeras

A b p p , . A , p p x p- p p p , x.

O p pp p x- ; , , lobbiespx p x x . A , -

b p b b p p CFTV.

E, , p p b z. O pp . U -- p p p z. A , b p p .

O p b b b p p x b. - p . H b p . O CFTV p b p-p p , p p b.


76/181


63

2.4.9 Iluminao

A p x . S z pb b b -, p p CFTV ( TV).Ex p p : - p.

2.4.9.1 Tp p

Lmpadas incandescentes

A p p p , , z. E p p p p z p 25 200 watts. S z p - .

Lmpadas uorescentes

A p f p ,

. S z b x p . N p b .

Lmpadas halgenas

S p z p p p b. S . S bx , 50 100 watts.

Lmpadas mistas

Lp p(HID- High Intensity Discharge). Cb- p p pp z . E p p p . S z p pb, , p .


77/181


64

Lmpadas de vapor de mercrio

E p p p p b -. E z pb, , p, .E , p p p . S p x p p, b . Pp b z. P p 80 400 W.

Lmpadas de vapor metlico

S p b p p -

b, p , x p , b bx .S z b b. S p p,p x , p . Pp b , p p 250 2.000 W.

Lmpadas de vapor de sdio

C b p, z b z

p p, -, p, . C p b , p , , , p, ,, p p, p. P- b p p, 70 1.000W.

2.4.9.2 C b p

A x p p p : p

, b p-, p . U -b p x p, p p p . A -b p .


78/181


65

2.5 Medidas de segurana conorme os ambientes de um museu

O p p .Eb , p . C b p b z xp.

b p - . N pb , p , p, p b. E b p p

p :

Salas de exposio permanente e temporria

CFTV ( TV) . O fx p ;

p p p p p b CFTV ( TV);

p p b xpp p p ;

p;

/ p, -b ;

b, p b;

b p p p;

;

p .


79/181


66

Ofcinas para o pblico

CFTV px p ;

p p b xp p p ;

( );

p p ( p p ).

Auditrios

p p p;

pb ;

.

Bibliotecas

CFTV px p ;

p p p p p- ;

p;

;

p ;

p p ( p xx b );

;

bb, p p- ;

p p p .


80/181


67

Salas de restauro

CFTV ( TV) px p ;

p p p p p- ;

p b, ;

p, b ;

p .

Laboratrios

CFTV ( TV) px p ;

p p p p p- ;

, p b, p ;

p, b ;

p .

Reserva Tcnica

CFTV ( TV) px p

;

p p p p p- ;

p b, p ;

p ( p p -), b- ;


81/181


68

p ;

p xp.

reas administrativas

CFTV ( TV) px p ;

p p p p p p;

p b, p ;

p, b ;

p .

Sala da segurana

p b ;

(bb );

p x ;

-;

p ;

CFTV ( TV) px p .

Depsitos e ofcinas de manuteno

p ;

.


82/181


69

Lanchonete e lojinhas

CFTV ( TV) p b ;

p ;

.

Hall de entrada/guaritas/bilheterias

p ;

CFTV ( TV) ;

;

p;

-.

Jardins, ptios e similares

;

b p ;

p pb;

CFTV( TV) ;

;

.

Fechamento perimetral do lote: grades, muros, muretas

p;

;


83/181


70

;

;

CFTV ( TV) p p ;

p .

2.6 Medidas de controle operacional

U p p pp, p p. O p p p p, p p b b , x p p .

A p b b p p, p-. P p p p b-,

p .

O b pp p :

p p ;

p pp ;

.

P b p p :

p ;

p , z ;

b ;


84/181


71

;

, , b;

b ;

, ;

p ;

px , , p ;

b p z;

p ;

p;

p ;

p b;

.

C p - p b. E p pp p , :

p p;

p ;

;

;

z p p- ;


85/181


72

pp pp ;

p.

O p b . D p , p, - , p . O -, p . N xp , p p, p .

p , , z

p p . D px- p .

A z, , . A - p z p b. Sp p, x p p - , p p . N , p z p p b p.

E b :

p p, , ;

p CFTV ( TV);

b p ;

p;

p .

p p - p p. T p p p p - .


86/181


73

Observaes fnais

N , - . O b p p pp H, p, p - z p b b, x . E p, - .

p p , b p p p , p b p . M p p

p b p .

A p b , - b b p p b x .


87/181


88/181

Seguranacontra incndio

3


89/181


76

A p b - p . N , p- p p ( ) , b p p , pb p - p . T p z p , p p . P, pp - pb : .

T , pp b

p , x b pp p b- p pp .D p , - p p.

A p p p b , p. E , p, p , p, p p p p p - p p, p xp. Ex, p ,

p p p p p , z , - . A p p z p .

A , p p - p, p b p , p b. O b b p.


90/181


77

Figura 3.1 Situao de emergncia gerada por um incndio

3.1 Normas e regulamentaes

T, p z - p b / Cp Bb b b p- p p p b .

N , p p p b p , ,

p. N , p p x, -z / b p -.

N B, -b p z


91/181


78

, x, p .A b A B N T (ABNT), p p- p b b .

A - b - p p x , pp p pb.

A - NFPA 909 Code or the Protection o CulturalResource Properties Museums, Libraries, and Places o Worship(P P- C) NFPA 914 Fire Protection in Historic Structures(P

I E H) National Fire Protection Association--NFPA(A N P I EUA) -p . T - p p p p , p p p p p pp.

A NFPA 909 NFPA 914 pp:

p p ;

p;

p p p p ;

p p - x. O p, p - p b, -

. N , p z p p p;

p ;

p p b -.


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79

A p p B, - p b p , p p p . A , b D J (1999) b p p , pp b p .

3.2 Medidas de preveno e proteo

A , , p p p. B (1991) :

A p p- , x, p , , .

A p p b . S pp p - , p .

A Tb 3.1. p pp p p b.

N p p , p p:proteo passiva e proteo ativa.

A p p p -p p b - , p p p . E b b -

, b p p .

A p , p , p p p ( ) p . E- b p , - p b / b .


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80

A Tb 3.1 p pp xp p p.

Tabela 3.1 Principais medidas de preveno e de proteo contra incndio(Berto, 1991).

ElementosPrincipais medidas de preveno e proteo contra incndio

No projeto do edicio Durante o uso (vida til)

Precauocontra o incio doincndio

Correto dimensionamento e execuo deinstalaes de servio;

Distanciamento seguro entre ontes de calor emateriais combustveis; Proviso de sinalizao de emergncia.

Correto dimensionamento e execuo deinstalaes do processo;

Correta estocagem e manipulao de lquidosinfamveis e combustveis e de outros produ-tos perigosos;

Manuteno preventiva e corretiva de equipa-mentos e instalaes que podem provocar oincio do incndio;

Conscientizao do usurio para a prevenodo incndio.

Limitao docrescimento do

incndio

Controle da quantidade de materiais combust-veis incorporados aos elementos construtivos;

Controle das caractersticas de reao ao ogo

dos materiais incorporados aos elemen-tos construtivos.

Controle da quantidade de materiais combust-veis trazidos para o interior do edicio.

Extino inicial doincndio

Proviso de equipamentos portteisde combate;

Proviso de sistema de hidrantese mangotinhos;

Proviso de sistema de chuveiros automticos; Proviso de sistema de deteco e alarme; Proviso de sinalizao de emergncia.

Manuteno preventiva e corretiva dos equi-pamentos de proteo destinados extinoinicial do incndio;

Elaborao de planos para extino inicialdo incndio;

Treinamento dos usurios para eetuar ocombate inicial do incndio;

Formao e treinamento de brigadasde incndio.

Limitao dapropagao doincndio

Compartimentao horizontal; Compartimentao vertical; Controle da quantidade de materiais combus-

tveis incorporados aos elementos construtivos(na envoltria do edicio).

Controle da d isposio de materiais combust-veis nas proximidades das achadas.

(Continua)


94/181


81

ElementosPrincipais medidas de preveno e proteo contra incndio

No projeto do edicio Durante o uso (vida til)

Evacuao segurado edicio

Proviso de sistema de deteco e alarme; Proviso de sistema de comunicao

de emergncia; Proviso de rotas de uga seguras; Proviso de sistema de iluminao

de emergncia; Proviso de sinalizao de emergncia; Proviso de sistema de controle do movimento

de umaa; Controle das caractersticas de reao ao ogo

dos materiais incorporados aos elemen-

tos construtivos.

Manuteno preventiva e corretiva dosequipamentos destinados a garantir a evacu-ao segura;

Elaborao de planos de abandono do edicio; Treinamento dos usurios para a evacuao

de emergncia; Formao e treinamento de brigadas de

evacuao de emergncia.

Precauo contraa propagao doincndio entreedicios

Distanciamento seguro entre edicios; Resistncia ao ogo da envoltria do edicio; Controle das caractersticas de reao ao ogo

dos materiais incorporados aos elementosconstrutivos (na envoltria do edicio).

Controle da d isposio de materiais combust-veis nas proximidades das achadas.

Precauocontra o colapsoestrutural

Resistncia ao ogo dos elementos estruturais; Resistncia ao ogo da envoltria do edicio.

Manuteno preventiva e corretiva da proteodos elementos estruturais e de achada.

Rapidez, ecinciae segurana dasoperaes decombate e resgate

Proviso de meios de acesso dos equipamentosde combate s proximidades do edicio;

Proviso de equipamentos portteisde combate;

Proviso de sistema de hidrantese mangotinhos;

Proviso de meios de acesso seguros da brigadaao interior do edicio;

Proviso de sistema de controle do movimentode umaa;

Proviso de sinalizao de emergncia.

Manuteno preventiva e corretiva dos equipa-mentos de proteo destinados ao combate;

Elaborao de planos de combate ao incndio; Formao e treinamento de brigadas

de incndio; Disposio na entrada do edicio de inorma-

es teis ao combate.

(Continuao)


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82

Tabela 3.2 Exemplos de medidas de proteo passivas e ativas

Medidas de proteo contra incndio

P

Meios de acesso dos equipamentos de combate s proximidades do edicio; Meios de acessos seguros das equipes de combate e socorro ao interior do edicio; Aastamento seguro entre edicios; Controle da quantidade de materiais combustveis incorporados aos elementos construtivos; Controle das caractersticas de reao ao ogo dos materiais incorporados aos elementos construtivos; Proviso de rotas de uga seguras; Compartimentao horizontal; Compartimentao vertical; Resistncia ao ogo da envoltria do edicio; Resistncia ao ogo dos elementos estruturais; Sistema natural de controle do movimento de umaa; Sinalizao de emergncia; Sistema de proteo contra descargas atmosricas (para-raios).

A

Equipamentos portteis de extino de incndio; Sistema de extino de incndio por hidrantes e mangotinhos; Sistema de extino de incndio por chuveiros automticos; Sistema de deteco e alarme de incndio (manual e/ou automtico); Sistema de comunicao de emergncia; Sistema de iluminao e sinalizao de emergncia; Sistema mecnico de controle do movimento de umaa.

M z, b ( - , p, p , , p . F 3.2) p bb, z p (F 3.3. 3.4.) p p px, b . O , p pp pp - z (F 3.5.), z b b.

A p -b f p b p Cp Bb, - b.


96/181


97/181


84

Figura 3.4 Veculo tpico de bombeiro

Figura 3.5 Aastamento para evitar propagao de ogo entre edifcaes vizinhas


98/181


85

A p , , b p p, p p p -, b , p p .

A p- ( p: ) - p p p , p .

E p, p z - (p, , p .) p

p p p p , p (, ). xp b p p p pp , , b .

O p p p () b p b (p, p) (b

z). E p , .

3.2.1 Projeto de segurana contra incndio

A p p . N , , b b p B, z p p

. p b p p , p b - p p p.

O pp , , p p - p, p . A Tb 3.3 p p p .


99/181


86

Tabela 3.3 Consideraes sobre a segurana contra incndio nas dierentes etapasde defnio do projeto

Etapas / Defnies deprojeto

Aspectos de segurana contra incndio

Planejamento daimplantao do edicio,

considerando seu entorno

Acessibilidade dos veculos e equipes do Corpo de Bombeiros ao entorno, ao lote e ao edicio;rea de regio/ponto de encontro seguro para os ocupantes do edicio aps abandono de emergncia,sem intererncia com atividades do Corpo de Bombeiros;Aastamento entre edicios para evitar propagao de ogo de vizinhos e aos vizinhos.

Fundaes e Estrutura Estruturas resistentes ao ogo ou com proteo adequada para resistir ao ogo pelo tempo desejado.

Conormao dos espaosdo edicio

Distribuio das circulaes horizontais e verticais considerando as sadas de emergncia;Compartimentao vertical e horizontal do edicio e denio de sua resistncia ao ogo (da envoltria,das paredes e dos pisos internos).

Denio de materiais e

supercies

Controle dos materiais combustveis incorporados aos elementos construtivos; revestimentos e acaba-

mentos; e demais materiais introduzidos.

Denio dos sistemasprediais

Sistemas de deteco e alarme de incndio (eltrica);Sistemas de extino manual de incndio (extintores, hidrantes e mangotinhos);Sistemas de extino automtica de incndio (chuveiros automticos ou outros sistemas especiais);Sistema de sinalizao e iluminao de emergncia (eltrica);Sistema de controle de movimento e exausto de umaa (natural/mecnica).

A b p , p p- p p . N b

p b p, pp-b .

O p p : xp, z /.A , p- p/p -/, p. O p b , , p - , .

A reas de exposio p, p :

p z p p - p ;

b , p b p (), pp ;


100/181


87

p , p p- xp (p ), , , p p z, b.

A caractersticas do acervo b p p, p p p p z xp, p -p. C p b, pp p b p.O p b, p

.

D , x pp p ( p -b p, p p -, F 3.6) reservatcnica pz , p p -, b p p . A , p . T p (p z ) p p z p , p p

, , (F 3.7). N x, - -b , (z ), , , - .

Figura 3.6 Compartimentao horizontal de ambientes por portas e paredescorta-ogo


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88

P , xp , , , p p , pz. E p , p. O p p p p . T b p p b- p p .

Figura 3.7 Selagem corta-ogo em passagem de tubulao (compartimentaovertical) para impedir a propagao de gases quentes e umaa

A, p p bp p p -z .

O , , p p p b , p .D , -:

p , p p f, p -

, .;

, , p , p , , p- , f b .;

p, z , pp - z p , ,p .;


102/181


89

N , b p p z p p, p. Pxp, p f , p f, pb , p . A , p - p p , z pp (, , .) , p x , .

A -- px

p p . I p, pp p p , p p p p , p, pp .

A p p-x z b p , p pp Tb 3.2 p p , p p.

3.2.2 Deteco e alarme de incndio

O , p pz p-b b p . N , p p b. E, p , pp p p b .

O p x - , acionador manual, b bABNT- NBR 13848 Acionador manual para utilizao emsistemas de deteco e alarme de incndio.1 E p - pp p p

1 importante lembrar que as normas so revisadas periodicamente e alguns dos dados aqui apresentados podem ser atualizados.Recomenda-se, sempre, a consulta verso mais atualizada das normas brasileiras reerenciadas ao longo desta publicao.


103/181


90

avisadores ( zbp) F 3.8.

A p z / , p. O - , , p , - fx p . S p z pz.

O , b bABNT-NBR 9441 Execuo de sistemas de deteco e alarme

de incndio, p - (, , b ), - b b p.

A, p , p b p , p .E , - p .

O p p p- p pz , p pz, pp . A- , p p p , . A - p p b b p b x, p p. E p p .

O p p px ( -p x) p z p (), b b. E - bx, p pz p.

O p p x (px 4.000 7.000 )


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91

, , b. C - , , p x, p p p p b, p p.

Q pp p p -, p p - . A p b , ,b p p . C , p b . N , p p p,

p p , -. P p z , , - p , p .

Figura 3.8 Sistema de deteco e alarme de incndio e seus componentes


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92

3.2.3 Iluminao de emergncia

A , b bABNT--NBR 10898:1999 Sistema de iluminao de emergncia : - p, z , b b - , . A p p, - p p .

A p b p p

b , . P , x p , iluminncia p , b b.

O p p bp , b b-z :

b (p , , , p,

);

z b ( b b - b );

z p ( -, p, p b).

T -

pb, p p , - p b .

O b z p p , p z . J z , p p p p b p .


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93

T p p , p Cp 6.

3.2.4 Extino do incndio

O x p, p p p p , p ( ), p -b p .

N , b b b, p

, extintores de incndio (p b , ). O x p , - p , x bpp . O p b p bABNT-NBR 12693 Sistemas de proteo porextintores de incndio.

O x p b.I , x z p b p - . Sb- p b p

z , p z p , pp p x. A bp p z p x f. P z, x z p p p z p z b f.

P , p b, b:

C A b (pp, , p .);

C B f b;

C C p z;

C D p (, , , z, .).


107/181


94

A, x p p b. D , p x pz, b (CO

2), p ,

p . , : p b . N , p x C F p , x p x, F 3.9.

Figura 3.9 Etiquetas de identifcao das Classes de Fogo A, B e C, respectivamente

Figura 3.10 Exemplo de etiqueta de identifcao de extintor de Classe A

A Tb 3.4 p p x p C Fp .


108/181


95

Tabela 3.4 Tipos de agente extintor e Classes de Fogo correspondentes

Classe de

Fogo

Agente Extintor

gua Espuma Mecnica CO2 P qumico BC P qumico ABCA OK OK - - OK

B - OK OK OK OK

C - - OK OK OK

D Deve ser vericada a compatibilidade do agente extintor com o metal pirorico

N-, Tb 3.4, x p x p zp A, B C, , p ABC.

L B, - , p, ppz p pz b pp , p p x z.

O ABNT-NBR 12693 Sistemas de proteo porextintores de incndio, p , b b, p:

p x, b p;

p p x, ;

x p x, ;

x ;

z p z.

O p x :

p (F 3.11);

p p p;

b p p b .;


109/181


96

p;

p .

x p :

p z x;

p 1,60 p b;

p 0,20 p b, - p.

Figura 3.11 Condies de instalao e sinalizao de extintores de incndio

A p p x, , , sistemade proteo por hidran

seguranca em museus

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