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Segurança em Caldeiras e Vasosde Pressão

NR 13 .

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO

Objetivo:Estabelecer os procedimentos obrigatórios nos locais

onde se situam vasos de pressão e caldeiras de qualquer

fonte de energia .

Fixa as condições exigiveis para acompanhamento de

operação , manutenção, inspeção e supervisão de inspeção

de vasos de pressão em conformidade com a

regulamentação profissional vigente no País.

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CLTArt.187.: As caldeiras, equipamentos e recipientes em geral que operam sob pressão

deverão dispor de válvulas e outros dispositivos de segurança, que evitem seja ultrapassada a pressão interna de trabalho compatível com sua resistência.

Art.188.:As caldeiras serão periodicamente submetidas a inspeções de segurança, por engenheiro ou empresa especializada, inscritos no Ministério do Trabalho (...).

Parágrafo 1º.: Toda caldeira será acompanhada de “Prontuário, com documentação original do frabricane, abrangendo, no mínimo: especificação técnica, desenhos, detalhes, provas e testes realizados durante a fabricação e a montagem, características funcionais e a pressão de trabalho permitida (PMTP), (...) indicada, em local visível, na própria caldeira.

Parágrafo 2º.: O proprietário da caldeira deverá organizar, manter atualizado e apresentar, quando exigido pela autoridade competente, o Registro de Segurança, no qual serão anotadas, sistematicamente, as indicações das provas efetuadas, inspeções, reparos e quaisquer outras ocorrências.

Parágrafo 3º.: Os projetos de instalação de caldeiras, fornos e recipientes sob pressão deverão ser submetidos à aprovação prévia do órgão regional competente em matéria de segurança do trabalho.

Legislação Complementar:•NBR.12.177 – Inspeção de segurança em caldeiras estacionárias

aquotubular e flamotubular a vapor.• NBR.12.228 – Inspeção periódica de tanque estacionário destinado á

estocagem de gases altamente refrigerados.

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� 13.1.4. – CALDEIRAS – constitui risco grave e iminente a falta de qualquer um dos seguintes itens:

� A) válvula de segurança com pressão de abertura ajustada em valor igual

ou inferior a PMTA (Pressão Máxima de Trabalho Admissível);

� B) instrumento que indique a pressão do vapor acumulado;

� C) injetor ou outro meio de alimentação de água, independente do sistema

principal, em caldeiras a combustível sólido;

� D) sistema de drenagem rápida de água, em caldeiras de recuperação de

álcalis;

� E) sistema de indicação para controle do nível de água ou outro sistema

que evite o superaquecimento por alimentação deficiente.

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� SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE CALDEIRAS:

� Toda caldeira deve possuir “Manual de Operação” atualizado, em língua

portuguesa, em local de fácil acesso aos operadores, contento no mínimo:

� A) procedimentos de partidas e paradas;

� B) procedimentos e parâmetros operacionais de rotina;

� C) procedimentos para situações de emergência;

� D) procedimentos gerais de segurança, saúde e de preservação do meio

ambiente.

� Instrumentos e controles de caldeiras – calibrados e em boas condições

� Qualidade de água controlada

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� OPERADOR DE CALDEIRA:

� 13.3.5. deve satisfazer pelo menos uma das seguintes condições:

� A) possuir certificado de “Treinamento de Segurança na Operação de

Caldeiras” e comprovação de estágio prático (...);

� B) possuir certificado de “Treinamento de Segurança na Operação de

Caldeiras” previsto na NR13 aprovada pela portaria 02/84 de 08.05.84;

� C) possuir comprovação de pelo menos 3 (três) anos de experiência nesta

atividade, até 08/05/84;

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� 13.5 INSPEÇÃO DE SEGURANÇA EM CALDEIRAS:

� 13.5.2 – Inicial: caldeiras novas, antes da entrada em funcionamento, no local de

operação, devendo compreender exame interno e externo, teste hidrostático e de

acumulação;

� 13.5.3 – Periódica: exame interno e externo, nos seguintes prazos:

a) 12 meses para caldeiras das categorias “A”, “B”, e “C”;

b) 12 meses para caldeiras de recuperação de álcalis de qualquer categoria;

c) 24 meses para caldeiras da categoria “A”, desde que aos 12 meses sejam testadas

as pressões de abertura das válvulas de segurança;

d) 40 meses para caldeiras especiais (operam de forma contínua e que utilizam gases

ou resíduos das unidades de processos);

� 13.5.9 – Extraordinária (situações que compromentam a segurança):

a) caldeira danificada por acidente ou outra ocorrência;

b) caldeira submetida a alteração ou reparo;

c) antes de ser recolocada em funcionamento, quando permancer inativa por mais de

6 meses

d) mudança de local de instalação de caldeira.

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� VASOS SOB PRESSÃO

� 13.6.2 – CONSTITUI RISCO GRAVE E IMINENTE A FALTA DE

QUALQUER UM DOS SEGUINTES ITENS:

� A) VÁLVULA OU OUTRO DISPOSITIVO DE SEGURANÇA COM

PRESSÃO DE ABERTURA AJUSTADA EM VALOR IGUAL OU

INFERIOR AO PMTA;

� B)DISPOSITIVO DE SEGURANÇA CONTRA BLOQUEIO

INADVERTIDO DA VÁLVULA QUANDO ESTA NÃO ESTIVER

INSTALADA DIRETAMENTE NO VASO;

� INSTRUMENTO QUE INDIQUE A PRESSÃO DE OPERAÇÃO;

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� SEGURANÇA NA OPERAÇÃO DE VASOS SOB

PRESSÃO

� 13.8.3 – a operação de unidades que possuam vasos

de pressão de categorias “I” e “II” deve ser efetuada

por profissional com “Treinamento de Segurança na

Operação de Unidade de Processo”;

� Categorias “I” e “II” são vasos com potencial de risco

maior – relação pressão e volume.

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� 13.10 INSPEÇÃO EM VASOS SOB PRESSÃO:

� 13.10.2 – Inicial: vasos novos, antes da entrada em funcionamento, no local de

instalação, devendo compreender exame interno e externo, teste hidrostático de

acordo com as limitações;

� 13.10.3 – Periódica: exame interno e externo, e teste hidrostático:

A inspeção varia de acordo com categoria do vaso e se a inspeção é feita por serviço

interno ou externo.

� 13.10.3.1 – se o vaso não permitir inspeção interna, por impossibilidade física devem

ser alternativamente submetidos a teste hidrostático, considerando as limitações.

Exemplos: -aqueles que não possuem bocas de visita ou aberturas que

permitam a passagem de uma pessoa;

-aqueles cujo diâmetro do casco não permite o acesso de uma

pessoa;

-equipamentos enterrados.

� 13.5.9 – Extraordinária (situações que compromentam a segurança):

a) vaso danificado por acidente ou outra ocorrência;

b) vaso submetido a alteração ou reparo;

c) antes de ser recolocado em funcionamento, quando permancer inativa por mais de

12 meses

d) mudança de local de instalação vaso.

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� EXERCÍCIO

� TRABALHO EM DUPLAS

� COM BASE NA NR-13 – DESCREVA OS SEGUINTES ITENS, PARA CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO:

� 1) INFORMAÇÕES DA PLACA DE IDENTIFICAÇÃO

� 2) DOCUMENTAÇÃO NECESSÁRIA

� 3) O QUE DEVE CONSTAR NO REGISTRO DE SEGURANÇA.

� DICAS:

� COLOCAR NOME COMPLETO DAS DUPLAS� DATA� CLASSE� NOME DO TRABALHO� NOME DO CURSO� CITAR ITEM DA LEGISLAÇÃO.

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO

Características Principais : Placa de identificação .

– Todo vaso de pressão deve ter afixado em seu corpo em local de fácil

acesso e bem visível placa de identificação indelével com no mínimo as

seguintes informações:

– a) fabricante;

– b) número de identificação;

– c) ano de fabricação;

– d) pressão máxima de trabalho admissível;

– e) pressão de teste hidrostático;

– f) código de projeto e ano de edição.

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO

Características Principais . Prontuário do Vaso de Pressão

"Prontuário do Vaso de Pressão" a ser fornecido pelo

fabricante, contendo as seguintes informações:

- código de projeto e ano de edição;

- especificação dos materiais;

- procedimentos utilizados na fabricação, montagem e inspeção final e

determinação da PMTA;

- conjunto de desenhos e demais dados necessários para o monitoramento da

sua vida útil;

- características funcionais;

- dados dos dispositivos de segurança;

- ano de fabricação;

- categoria do vaso;

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO

Características Principais . "Registro de Segurança ",

– Registro de Segurança" deve ser constituído por livro de páginas

numeradas, pastas ou sistema informatizado ou não com confiabilidade

equivalente onde serão registradas:

a) todas as ocorrências importantes capazes de influir nas condições de

segurança dos vasos;

b) as ocorrências de inspeção de segurança.

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO

Categoria Exame externo Exame interno teste

l 1 ano 3 ano 6 ano

l l 2 ano 4 ano 8 ano

l l l 3 ano 6 ano 12 ano

l V 4 ano 8 ano 16 ano

V 5 ano 10 ano 20 ano

� para estabelecimentos que não possuam "Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos",

Inspeção de segurança periódica vasos de pressão.

Constituída por exames externo, interno e teste hidrostático, deve

obedecer aos seguintes prazos máximos estabelecidos a seguir :

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO

Características Principais . "Relatório de Inspeção",

– O "Relatório de Inspeção", mencionado deve conter no mínimo:

a) dados constantes na placa de identificação da caldeira;

b) categoria da caldeira;

c) tipo da caldeira;

d) tipo de inspeção executada;

e) data de início e término da inspeção;

f) descrição das inspeções e testes executados;

g) resultado das inspeções e providências;

h) relação dos itens desta NR ou de outras exigências legais que não estão sendo atendidas;

i) conclusões;

j) recomendações e providências necessárias;

k) data prevista para a nova inspeção da caldeira;

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NR-13 CALDEIRAS E VASOS SOB PRESSÃO

Perfil do inspetor de segurança

Deve ser um profissional qualificado para o exercicio da função.

A qualificação atual , imposta pela NR 13, considera como (13.1.2) profissional habilitado, aquele que tem competência legal para o exercício da profissão de engenheiro nas atividades referentes a projeto de construção, acompanhamento de operação e manutenção, inspeção e supervisão de inspeção de caldeiras e vasos de pressão (...).

O registro deferido no crea é a única comprovação necessária a ser profissional habilitado .