segurança alimentar e nutricional alguns indicadores

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Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de Saúde Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

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Ministério da Saúde Secretaria de Políticas de Saúde Coordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição. Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores. Nossos grandes consensos A fome/insegurança alimentar que subsiste no país é, essencialmente, uma questão de acesso. - PowerPoint PPT Presentation

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Page 1: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Ministério da SaúdeSecretaria de Políticas de SaúdeCoordenação-Geral da Política de Alimentação e Nutrição

Segurança Alimentar e NutricionalAlguns indicadores

Page 2: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Nossos grandes consensos

• A fome/insegurança alimentar que subsiste no país é, essencialmente, uma questão de acesso.

• Desigualdade de acesso = desigualdade de distribuição de renda

• Combate à fome confunde-se com o combate à pobreza

Page 3: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Nossos grandes consensos

• Segurança alimentar só será atingida com medidas estruturais, balizadas pela ética da vida, que garantam estabilidade e crescimento econômico com trabalho e renda.

• Mas a fome e a desnutrição não esperam. A alimentação e a nutrição adequadas são direitos humanos fundamentais.

Page 4: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Nossos grandes consensos

• Não queremos mais políticas compensatórias ou emergenciais mas sim políticas sociais, articuladas às políticas estruturais e macro-econômicas para o desenvolvimento econômico e social do país. Devem ser da agenda do Presidente da República, concebidas e operacionalizadas com base nos conceitos de direito humano e cidadania.

• Metas e prazos para resultados mensuráveis- Clareza nos indicadores e meios de acompanhamento- Força política para dar governabilidade - Mecanismos estruturados para o controle social- Formação de redes de apoio – gov/soccivil/setorprodutivo balisada por um

código de conduta ética

Page 5: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

• Pobreza extrema (IPEA)• Renda per capita inferior ao mínimo necessária

para aquisição de uma cesta de alimentos regionalmente definida.

• Pobreza (IPEA)• Renda per capita superior ao limite da pobreza

extrema mas ainda insuficiente para suprir outras necessidades básicas como abrigo, vestuário, educação, cuidados de saúde, etc.

Page 6: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

• Fome (FAO/OMS)

• têm fome aqueles cuja alimentação diária não aporta a energia requerida para a manutenção e funcionamento do organismo e para as atividades ordinárias do ser humano.

Page 7: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

• Desnutrição (OMS/OPAS/UNICEF)

• sofrem de desnutrição aqueles que manifestam sinais e sintomas provenientes da insuficiência quantitativa ou qualitativa da dieta ou de doenças que determinem o mau aproveitamento biológico dos alimentos ingeridos.

Page 8: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

POBREZA E FOME

POBREZA

FOME

Page 9: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

DESNUTRIÇÃO E FOME

DESNUTRIÇÃOFOME

Page 10: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

POBREZA E DESNUTRIÇÃO

DESNUTRIÇÃO

POBREZA

Page 11: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

POBREZA, DESNUTRIÇÃO E FOME

DESNUTRIÇÃO

POBREZA

FOME

Page 12: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

INDICADORES

• Pobreza: renda familiar insuficiente para adquirir necessidades básicas.

• Fome: adultos (25-64 anos) com IMC abaixo de 18,5 kg/m2

• Desnutrição: crianças (0-4 anos) com altura 2 dp abaixo da média esperada para idade e sexo

Page 13: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

FONTES DE DADOS

• Fome: inquéritos domiciliares ENDEF 1974/5, PNSN 1989 e PPV 1996/7.

• Desnutrição: inquéritos domiciliares ENDEF 1974/5, PNSN 1989 e PNDS 1996

• Pobreza: Censos, PNADs e INPC (Sonia Rocha)

Page 14: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

POR QUE PESQUISAS NACIONAIS?

• Implantação e consolidação de sistemas de informação demanda período longo

– SIM – início em 1989, informatizado em 1992, só em 2001 gera dados confiáveis para base decisória mas, mesmo assim, o país utiliza estimativas de mortalidade infantil indiretas do IBGE

– SINASC – nasceu informatizado em 1992, só em 2001 gera dados mais refinados em nível municipal

– SIAB – mais de 10 anos e gera dados relativos as áreas de cobertura do PACS/PSF

Page 15: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

POR QUE PESQUISAS NACIONAIS?

• Mesmo com sistemas robustos em país de dimensão continental as pesquisas nacionais períódicas (5/5 anos) compõe conceitualmente a vigilância epidemiológica e servem, inclusive, de parâmetros de validação dos sistemas de informação de base nacional.

– ENDEF 74/75, PNSN 89, PNDS 1996 , PPV 1997

– Está em campo a POF 2002/2003 coletando dados antropométricos de todos os membros das famílias entrevistadas por iniciativa e financiamento do Min. Saúde

– Prevista a PNDS 2002/2003 com módulo de micronutrientes

Page 16: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

FOME

Page 17: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

VULNERABILIDADE À FOME OU INSEGURANÇA ALIMENTAR

SEGUNDO A OMS

0

10

20

30

40% ADULTOS COM IMC < 18,5 KG/M2

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -pequena

média

alta

muito alta

Page 18: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

VULNERABILIDADE À FOME

40

10

20

30

40

BRASIL 1997

% ADULTOS COM IMC < 18,5 KG/M2

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -pequena

média

alta

muito alta

Page 19: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

VULNERABILIDADE À FOME

40

10

20

30

40

BRASIL 1997

Colômbia

China

NamibiaMali

India

Cambodja

% ADULTOS COM IMC < 18,5 KG/M2 Bangladesh

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Page 20: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

VULNERABILIDADE À FOME

4,7 3,70

10

20

30

40

NORDESTE SUDESTE

Colômbia

China

NamibiaMali

India

Cambodja

% ADULTOS COM IMC < 18,5 KG/M2 Bangladesh

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Page 21: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

VULNERABILIDADE À FOME

5 4,6 4,9 3,50

10

20

30

40

NORDESTERURAL

NORDESTEURBANO

SUDESTERURAL

SUDESTEURBANO

Colômbia

China

Namibia

Mali

India

Cambodja

% ADULTOS COM IMC < 18,5 KG/M2Bangladesh

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Page 22: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

TENDÊNCIA SECULAR DA VULNERABILIDADE À FOME

NO BRASIL

Page 23: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

TENDÊNCIA SECULAR DA VULNERABILIDADE À FOME

Brasil: 1975-1997

4,7 4

9,5

0

10

20

30

40

1975 1989 1997

% ADULTOS COM IMC < 18,5 KG/M2

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -pequena

média

alta

muito alta

Page 24: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

TENDÊNCIA SECULAR DA VULNERABILIDADE À FOME

Nordeste Rural: 1975-1997

58

12,5

0

10

20

30

40

1975 1989 1997

% ADULTOS COM IMC < 18,5 KG/M2

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -pequena

média

alta

muito alta

Page 25: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

DESNUTRIÇÃO

Page 26: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

DESNUTRIÇÃO NA INFÂNCIA

10,4

0

10

20

30

BRASIL 1996

EUA, Chile

Argentina

Uruguai

ParaguaiColômbia

El SalvadorNicarágua

% CRIANÇAS COM BAIXA ESTATURA

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Page 27: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

DESNUTRIÇÃO NA INFÂNCIA

16,217,9

5,6

0

10

20

30

NORTE NORDESTE CENTRO-SUL

EUA, Chile

Argentina

Uruguai

ParaguaiColômbia

El SalvadorNicarágua

% CRIANÇAS COM BAIXA ESTATURA

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Page 28: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

DESNUTRIÇÃO NA INFÂNCIA

25,2

1310

4,7

0

10

20

30

NORDESTERURAL

NORDESTEURBANO

C-SULRURAL

C-SULURBANO

EUA, Chile

Argentina

Uruguai

ParaguaiColômbia

El SalvadorNicarágua

% CRIANÇAS COM BAIXA ESTATURA

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Haiti

Serra Leoa

Page 29: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Prevalências de déficit de altura em crianças menores de 5 anos por quartil de renda, 1996

28,8

2,4

7,2

3

0

5

10

15

20

25

30

Nordeste Sudeste

quartil 1quartil 4

Page 30: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

TENDÊNCIA SECULAR DA DESNUTRIÇÃO NO BRASIL

Page 31: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

TENDÊNCIA SECULAR DA DESNUTRIÇÃO NA INFÂNCIA

1975-1996

32,9

15,7

10,4

0

10

20

30

40

1975 1989 1996

%

% CRIANÇAS COM BAIXA ESTATURA

- - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - - -

Page 32: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

TAXA ANUAL DE DECLÍNIO DA DESNUTRICAO NO BRASIL

3,7

4,8

0

2

4

6

8

1975-1989 1989-1996

%

Page 33: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Tendência temporal da desnutrição (déficit de altura) em crianças menores de 5 anos, 1975, 1989 e 1996

05

10

1520

2530

3540

4550

Norte Nordeste CentroSul Brasil

197519891996

Page 34: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Tendência temporal da desnutrição (déficit de altura) em crianças menores de 5 anos, 1975, 1989 e 1996

47,1

27,3

17,922,7

8,25,6

0

510

1520

2530

3540

4550

Nordeste Sudeste

197519891996

Page 35: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Distribuição Percentual do Sobrepeso e Obesidade em adultos brasileiros, 1975 a 1997

0

5

10

15

20

25

30

35

40

1975 1989 1997

HomensMulheres

Page 36: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Percentual (%) de obesidade em mulheres brasileiras por região e nível de renda, 1975 a 1997

• Mulheres Nordeste1975 1989 1997

– Renda 1 (+baixa) 3,0 5,2 8,0– Renda 2 3,2 8,3 14,1– Renda 3 4,5 7,8 13,3– Renda 4 7,6 9,9 14,6

• Mulheres Sudeste 1975 1989 1997

– Renda 1 (+baixa) 6,6 11,6 15,0– Renda 2 8,0 16,5 12,1– Renda 3 10,3 14,8 13,2– Renda 4 9,1 13,2 8,2

Page 37: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

• Anemia 50% das crianças menores de 2 anos 35% das gestantes.

• Hipovitaminose AÁreas do Nordeste e Sudeste. Faltam dados

representativos para o país – pesquisa nacional em planejamento.

• Carência de iodo - controlada 14,1% de bócio palpável em 1975

1,3% de bócio palpável em 19951,4% de bócio (ultrassonografia) em 2000, nas áreas de maior risco do país.

Page 38: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS – SIABQUARTO TRIMESTRE 2001

BRASIL

MUNICÍPIOS MUNICÍPIOS % CRIANÇAS% EM RISCO

ENVIANDO PESADAS

NUTRICIONAL DADOS

12 a 23 m 5.561 1.615 80,6% 14,8%<1 ano 5.561 2.346 83,9% 6,6%

Page 39: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

INFORMAÇÕES NUTRICIONAIS – SIABCRIANÇAS DE 12 A 23 MESES

QUARTO TRIMESTRE 2001

MUNICÍPIOS MUNICÍPIOS % CRIANÇAS % EM RISCO ENVIANDO PESADAS NUTRICIONALDADOS

Norte 449 195 75,0% 15,0%

Ne 1.792 813 85,0% 19,0%

CO 463 93 79,0% 8,8%

Se 1.668 186 76,3% 8,7%

Sul 1.189 328 75,0% 14,8%

Page 40: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Situação SISVAN nos Estados

Esforços valiosos que pautaram a reformulação doSISVAN nacional

Toda a experiência estadual foi incorporada

Dificuldades que impedem a consolidação dos dados bases e sistemas diferentesdescontinuidade no envio

diferentes periodicidades de enviobase sobre consultas e não indivíduos (superestima)

falta de dados sobre amplitude e cobertura

Page 41: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

Os números da fome

1o. Urgência - consenso nacional sobre indicadores de pobreza, indigência e fome para pactuação de

metas com a sociedade

2a. Urgência – muito mais do que números, queremos conhecer os nomes, rostos, endereços e o

que pensam e desejam estes cidadãos

3a. Urgência – sensibilização dos gestores para o SISVAN

Page 42: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

• Re-estruturação do SISVAN como sistema de análise de dados coletados por diferentes sistemas de informação, pesquisas nacionais de base domiciliar e predições decorrentes para os municípios do País.

• Lançamento do Boletim da Vigilância Nutricional

• Na setor saúde, monitoramento periódico de– Características antropométricas da população

– Carências por micronutrientes

– Indicadores operacionais das ações implementadas

Page 43: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

• Recomendações/urgências

– Ampliar o caráter intersetorial e integrador do SISVAN agregando dados sobre disponibilidade de alimentos e consumo alimentar, renda e pobreza.

– Gerenciamento do Sistema de Informações tem que ser de orgão gestor de uma Política Nacional de Segurança Alimentar e Combate à Fome.

– Caberá ao setor saúde prover as informações setoriais para o sistema de informações integrado

Page 44: Segurança Alimentar e Nutricional Alguns indicadores

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