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Segundo Reinado (1840 – 1889)

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  • 1. POLTICA INTERNA 3 fases: Consolidao (1840 1850): Conciliao (1850 1870): Crise (1870 1889):

2. Partidos liberal e conservador. As disputas polticas entre progressistas (Feij) e regressistas (Arajo Lima), durante as regncias, resultaram posteriormente no Partido Liberal e no Partido Conservador, que se alternaram no governo ao longo do Segundo Reinado. 3. A antecipao da maioridade do herdeiro do trono real passou para a histria como o "golpe da maioridade". A medida foi uma iniciativa dos polticos pertencentes ao Partido Liberal como uma alternativa ao governo regencial (1831-1840), que era apontado na poca como a principal causa das frequentes rebelies, agitaes sociais do pas. 4. NADA DE MEXER NA GRANDE PROPRIEDADE!! NEM NO TRABALHO ESCRAVO!! 5. No Segundo Reinado o pas foi pacificado. Cessaram as rebelies provinciais que marcaram o panorama poltico dos governos regenciais e ameaaram a ordem social e a consolidao do Estado brasileiro. 6. Processo Eleitoral Eleies do Cacete Revoluo Liberal de 1842 Revoluo Praieira Depois da Praieira Derrota de MG e SP nica tentativa de Revolta com ideal definido O QUE ACONTECEU Paz Interna 7. 2 correntes polticas: Liberais: profissionais liberais urbanos, latifundirios ligados a produo para o mercado interno (reas mais novas). Conservadores: grandes comerciantes, latifundirios ligados ao mercado externo, burocracia estatal. Sem divergncias ideolgicas, disputavam o poder mas convergiam para a conciliao. Ambos representavam elites econmicas. 8. Nada mais conservador do que um liberal. Nada mais liberal do que um conservador. Luzias e Saquaremas 9. Conflitos platinos: Causa bsica: controle da navegao na Bacia do Prata. Causas secundrias: Disputas territoriais e enfraquecimento de rivais. Acesso a provncias do interior, especialmente MT (BRA). 10. Rompimento de relaes diplomticas entre BRA e ING. Causas: Roubo de carga de navio ingls naufragado no RS (ING exige indenizao); Priso de marinheiros ingleses no RJ (ING exige desculpas). W. D. Christie(embaixador ingls no Brasil) aprisiona 5 navios brasileiros no porto do RJ a ttulo de indenizao. BRA paga indenizao mas exige desculpas da ING por invadir porto do RJ. Arbtrio internacional de Leopoldo I (BEL) favorvel ao BRA; BRA rompe relaes diplomticas com a ING. ING desculpa-se oficialmente em 1865 11. Maior conflito armado da Amrica Latina. Uma guerra muitas verses. Historiografia Tradicional: Planos expansionistas de Solano Lopes Autores revisionistas: manipulao da Inglaterra Historiografia atual: luta pela Bacia do Prata e consolidao dos Estados Nacionais. 12. Guarda Nacional incorporada ao exrcito Escravos Recrutamento forado 13. POPULAO (1864): PAS SOLDADOS (1864): 10 milhes BRASIL 18 mil 1,5 milho ARGENTINA 8 mil 300 mil URUGUAI 1 mil 800 mil PARAGUAI 64 mil ING: retaguarda (emprstimos). 14. PAR: 600 mil mortos (99% dos homens), dvidas, perdas territoriais BRA: endividamento, fortalecimento poltico do exrcito, crise do escravismo e do Imprio. ING: afirmao de interesses econmicos na regio 15. Populao no comeo da guerra - 800 mil Populao morta durante a guerra - 606 mil (75,75%) Populao aps a guerra - 194 mil (24,25%) Homens sobreviventes - 14 mil (1,75%) Mulheres sobreviventes - 180 mil (22,5%) Homens sobreviventes menores de 10 anos - 9800 (1,225%) Homens sobreviventes at 20 anos - 2100 (0,2625%) Homens sobreviventes maiores de 20 anos -2100 (0,2625%) 16. Caf:principal produto. Mercado externo (EUA/EUROPA). Alto valor. Solo (terra roxa) e clima favorveis. Regio Sudeste. Desenvolvimento dos transportes (estradas de ferro, portos). Desenvolvimento de comunicaes (telgrafo, telefone). Desenvolvimento de atividades urbanas paralelas (comrcio, bancos, indstrias 17. Vale do Paraba(RJ): 1 zona de cultivo. Incio no final do sculo XVIII. Latifndio escravista tradicional, sem inovaes tcnicas. Principal at aproximadamente 1860-70. Oeste paulista: 2 zona de cultivo. Incio aproximadamente a partir de 1850. Tecnologicamente mais avanado. Introduo do trabalho de imigrantes paralelamente ao escravismo. Terra Roxa 18. Acar: decadncia Concorrncia externa. Acar de beterraba (Europa). Queda no preo. 19. DCADA EXPORTAES 1851 60 49% 1861 70 45% 1871 80 57% 1881 -90 61% 20. Incio da industrializao. Irineu Evangelista de Souza (Baro e Visconde de Mau). Causas: Tarifa Alves Branco (1844): Aumento de tarifas para importados. Aumento de arrecadao para o Estado. Estmulo involuntrio para a indstria nacional. Fim do trfico negreiro (1850): Liberao de capitais. 21. EMPREENDIMENTOS MAU (1844-59): - o estaleiro de Ponta da Areia; - a construo da 1 ferrovia brasileira; - a reabertura do Banco do Brasil; - o Banco Mau; - a instalao da iluminao a gs; - a fundio de Ponta da Areia; -cabos submarinos ligando o Brasil Europa. 22. SOCIEDADE: A Revoluo Praieira (PE 1848): Causas: concentrao fundiria e crise econmica. Lderes: Pedro Ivo e Abreu Lima. Jornal Dirio Novo Rua da Praia. Manifesto ao Mundo: voto universal, liberdade de imprensa, abolio da escravido, proclamao da Repblica, nacionalizao do comrcio, direito ao trabalho. ltima grande revolta do perodo. Influncia das revolues liberais europias 23. A imigrao: Superao da crise do escravismo. Mito do embranquecimento. Necessidade de mo-de-obra (cafeicultura sudeste). Ocupao e defesa (regio sul). Crise econmica e social em pases europeus. 24. Os sistemas de imigrao nos cafezais: PARCERIA (fracasso) COLONATO (sucesso) Primeiro sistema introduzido (1847). Oeste Paulista (por volta de 1870),subvencionada pelo governo Trabalho familiar campons Trabalho familiar campons Colono dividia lucros e prejuzos. Ficava com metade do produzido Campons recebia 2 salrios: fixo anual e por produtividade Colonos se endividavam (passagens, mantimentos, juros elevados...). Governo paulista pagava as passagens Eventualmente era permitida uma pequena roa ao imigrante Era garantido um pedao de roa para subsistncia ou comrcio 25. A crise do escravismo: Oposio inglesa (Bill Aberdeen 1845). Lei Eusbio de Queirs (1850). Fim do trfico de escravos. Trfico interprovincial (NE SE). Aumento do valor dos escravos. 26. Movimento abolicionista: intelectuais, camadas mdias urbanas, setores do exrcito. Prolongamento da escravido por meio de leis incuas: Lei do Ventre Livre(1871). Lei dos Sexagenrios ou Saraiva-Cotegipe (1885). 27. Radicalizao do movimento abolicionista Lei urea (1888): Fim da escravido sem indenizaes. Marginalizao de negros. Crise poltica do imprio 28. E) A CRISE GERAL DO IMPRIO (a partir de 1870): A questo religiosa: Igreja atrelada ao Estado (Constituio de 1824). Padroado e Beneplcito. 1864 Bula Syllabus(Papa Pio IX): maons expulsos dos quadros da Igreja. D. Pedro II probe tal determinao no Brasil. Bispos de Olinda e Belm descumprem imperador e so presos. Posteriormente anistiados. Igreja deixa de prestar apoio ao Imperador. 29. Questo militar: Exrcito desprestigiado pelo governo: baixos soldos, pouca aparelhagem e investimentos. Exrcito fortalecido nacionalmente aps a Guerra do Paraguai. Punies do governo a oficiais que manifestavam-se politicamente. Sena Madureira, Cunha Matos. Penetrao de idias abolicionistas e republicanas positivistas nos quadros do exrcito associam o Imprio ao atraso institucional e tecnolgico do pas. 30. Questo Republicana: 1870: Manifesto Republicano(RJ) dissidncia radical do Partido Liberal. 1873: Fundao do PRP(Partido Republicano Paulista), vinculado a importantes cafeicultores do Estado. Descompasso entre poderio econmico dos cafeicultores do Oeste Paulista e sua pequena participao poltica. Abolicionismo em contradio com o escravismo defendido por velhas elites aristocrticas cariocas. Idia do Federalismo maior autonomia estadual. Apoio de classes mdias urbanas, tambm pouco representadas pelo governo imperial. 31. Questo Abolicionista: Abolio da Escravido (1888) retira do governo imperial sua ltima base de sustentao: aristocracia tradicional. Imprio atacado por todos os setores, sendo associado ao atraso e decadncia. 32. A Proclamao da Repblica (15/11/1889): 1888 D. Pedro II tenta implementar reformas polticas inspiradas no republicanismo atravs de Visconde de Ouro Preto: Autonomia provincial, liberdade de culto e ensino, senado temporrio, facilidades de crdito... Reformas negadas pelo parlamento que dissolvido pelo imperador. Republicanos espalham boatos de supostas prises de lderes militares. Marechal Deodoro da Fonseca lidera rebelio que depe D. Pedro II.