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DIÁRIO DO VALE 7 SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017 ECONOMIA Brasília Os benefícios que o go- verno concede para diferen- tes setores da economia custam cada vez mais caro na hora de financiar as aposentadorias dos traba- lhadores do setor privado. Segundo levantamento di- vulgado nesta semana pelo Ministério da Fazenda, o déficit da Previdência Soci- al seria 40% menor sem as renúncias fiscais. De acordo com o relató- rio Aspectos Fiscais da Se- guridade Social no Brasil, o Instituto Nacional do Segu- ro Social (INSS) deixou de arrecadar R$ 57,7 bilhões em 2016 com as isenções e as desonerações na contri- buição patronal para a Pre- vidência. Sem os benefícios, a Previdência Social teria fechado o ano passado com déficit de R$ 80,4 bilhões, em vez de resultado negati- vo de R$ 138,1 bilhões. O documento levantou as renúncias fiscais de 2007 a 2016, com o impacto cor- respondente sobre os resul- tados da Previdência Social ano a ano. De acordo com o levantamento, o volume de isenções e de descontos nas receitas previdenciárias au- mentou significativamente no período analisado. As renúncias passaram de R$ 14 bilhões em 2007 para R$ 66,5 bilhões em 2015. Caíram para R$ 57,7 bilhões em 2016 com a re- versão parcial da desonera- ção da folha de pagamento. No mesmo período, o défi- cit do INSS subiu em ritmo maior, de R$ 38 bilhões em 2007 para os R$ 138,1 bi- lhões registrados no ano passado, influenciado pelo aumento no desemprego a partir de 2015. Evolução Segundo cruzamento fei- to pela Agência Brasil, com base nos dados do relatório, os resultados negativos na Previdência Social teriam sido 37% inferiores ao re- gistrado em 2007 caso os benefícios fiscais não exis- tissem. A queda correspon- deria a 45,9% em 2008 e a 44,5% em 2009. Com o cres- cimento da economia nos anos seguintes, que aumen- tou a arrecadação da Previ- dência, o déficit teria caído 51,1% em 2010, 68,6% em 2011 e 87,6% em 2012. Em 2013 e em 2014, as renúncias fiscais responde- ram exclusivamente pelos resultados negativos. Não fossem os benefícios para os empregadores, o INSS teria registrado pequenos superávits, de R$ 500 mi- lhões e de R$ 2,6 bilhões, respectivamente, contra dé- ficits de R$ 44,3 bilhões e R$ 55,4 bilhões. Isso decorre porque, num período em que o emprego formal cres- ceu, trazendo mais receitas Déficit da Previdência seria 40% menor sem renúncias fiscais Sem os benefícios, Previdência Social teria fechado ano passado com déficit de R$ 80,4 bilhões Mudanças: Aposentadoria mudaria em caso da aprovação da reforma proposta pelo governo Brasília A reforma da Previdên- cia é o principal tema em debate na Câmara dos De- putados nesta semana, uma das últimas da sessão legislativa. Enquanto os aliados do governo, favorá- veis à aprovação da refor- ma neste ano, continuam insistindo no convenci- mento dos deputados para votar a favor da reforma, os contrários à proposta atuam em caminho diver- so. Mesmo os governistas têm afirmado que ainda não contam com os 308 vo- tos necessários para apro- vação de Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 287/2016, que altera as regras do sistema previ- denciário. Na semana passada, o deputado Beto Mansur (PRB-SP), um dos princi- Brasília Um estudo divulgado pelo Sebrae mostrou que o núme- ro de pequenos negócios ex- portadores registrou um crescimento de 12% em 2016 na comparação com 2015. Em 2011, as micro e pe- quenas empresas (MPE) re- presentavam 32,8% do total de empresas exportadoras. Em 2016, a participação su- biu para 38%, quando mais de 8 mil empresas de micro e pequeno porte venderam mercadorias para o exterior, alcançando o recorde da sé- rie histórica. Apesar do cenário econô- mico de 2016, com juros altos e a falta de crédito, as MPE faturaram US$ 997,7 milhões em vendas para fora, o que significou alta de 6% em re- lação ao ano anterior. No mesmo período, o valor ex- portado pelas médias e gran- des empresas caiu 3,5%. O estudo mostrou que Divulgação para a Previdência, as re- núncias aumentaram em ritmo maior. O rombo do INSS teria sido 84,3% menor em 2015 e 41,8% no ano passado. Com o desemprego resul- tante da crise econômica, que reduziu as receitas do INSS, os déficits voltaram a crescer pela queda da arre- cadação formal, diminuin- do o peso das renúncias fis- cais no resultado negativo. Simples Nacional Atualmente, existem cin- co principais tipos de re- núncias para o INSS: deso- neração da folha de paga- mento para 52 setores da economia, Simples Nacio- nal (regime especial para micro e pequenas empre- sas), alíquota simplificada para o microempreendedor individual, isenção para en- tidades filantrópicas e isen- ção de contribuição previ- denciária para exportações do agronegócio. Segundo o levantamen- to, à exceção da desonera- ção da folha, revertida pela metade em 2016, a perda de arrecadação com todas as outras modalidades cresce- ram, principalmente as re- núncias referentes ao Sim- ples Nacional. O impacto sobre as contas da Previ- dência do regime especial para as empresas de menor porte saltou de R$ 6,9 bi- lhões em 2017 para R$ 23,2 bilhões no ano passado. No Simples Nacional, as micro e pequenas empre- sas recolhem vários tribu- tos em um documento úni- co, entre eles a contribui- ção patronal previdenciá- ria. Os percentuais depen- dem do tipo de atividade e da receita bruta. Perspectivas O Ministério da Fazen- da não divulgou valores, mas traçou uma projeção do comportamento das re- núncias previdenciárias. Segundo o relatório, os be- nefícios fiscais terão peso similar no resultado de 2017 em relação ao ano passado. No entanto, com o envelhecimento da popu- lação, o documento prevê que o déficit da Previdên- cia aumentará por fatores demográficos (menos jo- vens contribuindo para o INSS), diminuindo a parti- cipação das desonerações e isenções na conta final. “Mesmo com o impacto das renúncias previdenci- árias, o déficit continuará a crescer por outros fato- res, o que justifica a ne- cessidade de uma reforma urgente da Previdência. Esse é um tema que a so- ciedade terá de discutir”, disse a secretária do Te- souro, Ana Paula Vescovi, ao antecipar partes do re- latório na última terça- feira (28). Reforma será o principal assunto da semana na Câmara pais articuladores do gover- no, montou uma estratégia envolvendo lideranças alia- das de mais de 20 estados para ajudá-lo no convenci- mento e, também, na conta- gem dos votos dos deputa- dos que apoiam a aprova- ção da reforma. Os núme- ros podem ser apresentados neste domingo (3), às 19h. ao presidente da República, Michel Temer, e ministros envolvidos na aprovação da reforma. Partidos de oposição e centrais sindicais contrári- as à aprovação da reforma trabalham para a rejeição da matéria. Também na se- mana passada, os presiden- tes das principais centrais sindicais do país se reuni- ram com o presidente da Câmara, deputado Rodrigo Maia, e pediram o adia- mento da votação para o ano que vem. As centrais estão convocando os traba- lhadores para uma greve geral no dia 5 de dezembro contra a reforma da Previ- dência. O deputado Rodrigo Maia, responsável por pau- tar a votação da PEC, tem afirmado que só colocará a matéria em votação quando houver garantia de votos suficientes para aprová-la. Ele já admitiu que, se não for possível aprovar a PEC ainda este ano, a votação poderá ficar para depois do carnaval de 2018. Maia de- fende a aprovação da refor- ma para que o país volte a crescer. Plenário Nesta terça-feira (5), o plenário da Câmara dos De- putados volta a discutir a Medida Provisória 795/17, que cria um regime especi- al de importação de bens a serem usados na explora- ção, desenvolvimento e pro- dução de petróleo, gás natu- ral e outros hidrocarbone- tos. Após sessão tumultua- da e troca de insultos entre os parlamentares, o texto- base da matéria foi aprova- do e a votação das propos- tas que pretendem alterar o texto já aprovado ficou para esta semana. A MP está em vigor des- de agosto e precisa ser aprovada no Congresso até o dia 15 de dezembro para continuar valendo. A medi- da suspende os tributos co- brados a bens destinados às atividades de exploração, desenvolvimento e produ- ção de petróleo e gás natu- ral que permanecerem no país de forma definitiva. O mesmo vale para a impor- tação ou aquisição no mer- cado interno de matérias- primas e produtos interme- diários destinados à ativi- dade. Pequenos negócios exportadores crescem 12% em 2016 no país 90% das empresas de micro e pequeno porte que exportam estão concentradas em cinco estados, São Paulo, Rio Gran- de do Sul, Minas Gerais, Pa- raná e Santa Catarina. Em 2016, o foco das ex- portações das MPE foram os mercados dos Estados Uni- dos e do Canadá com 20,5% das vendas totais, do Merco- sul com 20,3% e da União Européia com 20,2%. Os principais produtos exporta- dos pelas microempresas são vestuário, calcados e , pedras preciosas ou semipreciosas, enquanto as pequenas em- presas se destacaram nas ex- portações de madeira serra- da, obras de mármore e gra- nitos e também na de pedras preciosas. O desempenho é apurado pelo estudo As Micro e Peque- nas Empresas nas Exporta- ções Brasileiras – 2009 a 2016, realizado pelo Sebrae com a Fundação Centro de Estudos do Comércio Exterior.

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Page 1: SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017 Déficit da ...barramansa.rj.gov.br/transparencia/images/2017/jornais/04-12-2017... · O rombo do INSS teria sido 84,3% menor em 2015 e 41,8%

DIÁRIO DO VALE � 7SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017 ECONOMIA

Brasília

Os benefícios que o go-verno concede para diferen-tes setores da economiacustam cada vez mais carona hora de financiar asaposentadorias dos traba-lhadores do setor privado.Segundo levantamento di-vulgado nesta semana peloMinistério da Fazenda, odéficit da Previdência Soci-al seria 40% menor sem asrenúncias fiscais.

De acordo com o relató-rio Aspectos Fiscais da Se-guridade Social no Brasil, oInstituto Nacional do Segu-ro Social (INSS) deixou dearrecadar R$ 57,7 bilhõesem 2016 com as isenções eas desonerações na contri-buição patronal para a Pre-vidência. Sem os benefícios,a Previdência Social teriafechado o ano passado comdéficit de R$ 80,4 bilhões,em vez de resultado negati-vo de R$ 138,1 bilhões.

O documento levantouas renúncias fiscais de 2007a 2016, com o impacto cor-respondente sobre os resul-tados da Previdência Socialano a ano. De acordo com olevantamento, o volume deisenções e de descontos nasreceitas previdenciárias au-mentou significativamenteno período analisado.

As renúncias passaramde R$ 14 bilhões em 2007para R$ 66,5 bilhões em2015. Caíram para R$ 57,7bilhões em 2016 com a re-versão parcial da desonera-ção da folha de pagamento.No mesmo período, o défi-cit do INSS subiu em ritmomaior, de R$ 38 bilhões em2007 para os R$ 138,1 bi-lhões registrados no anopassado, influenciado peloaumento no desemprego apartir de 2015.

Evolução

Segundo cruzamento fei-to pela Agência Brasil, combase nos dados do relatório,os resultados negativos naPrevidência Social teriamsido 37% inferiores ao re-gistrado em 2007 caso osbenefícios fiscais não exis-tissem. A queda correspon-

deria a 45,9% em 2008 e a44,5% em 2009. Com o cres-cimento da economia nosanos seguintes, que aumen-tou a arrecadação da Previ-dência, o déficit teria caído51,1% em 2010, 68,6% em2011 e 87,6% em 2012.

Em 2013 e em 2014, asrenúncias fiscais responde-ram exclusivamente pelosresultados negativos. Nãofossem os benefícios paraos empregadores, o INSSteria registrado pequenossuperávits, de R$ 500 mi-lhões e de R$ 2,6 bilhões,respectivamente, contra dé-ficits de R$ 44,3 bilhões eR$ 55,4 bilhões. Isso decorreporque, num período emque o emprego formal cres-ceu, trazendo mais receitas

Déficit da Previdência seria40% menor sem renúncias fiscais

Sem os benefícios, Previdência Social teria fechado ano passado com déficit de R$ 80,4 bilhões

Mudanças: Aposentadoria mudaria em caso da aprovação da reforma proposta pelo governo

Brasília

A reforma da Previdên-cia é o principal tema emdebate na Câmara dos De-putados nesta semana,uma das últimas da sessãolegislativa. Enquanto osaliados do governo, favorá-veis à aprovação da refor-ma neste ano, continuaminsistindo no convenci-mento dos deputados paravotar a favor da reforma,os contrários à propostaatuam em caminho diver-so.

Mesmo os governistastêm afirmado que aindanão contam com os 308 vo-tos necessários para apro-vação de Proposta deEmenda à Constituição(PEC) 287/2016, que alteraas regras do sistema previ-denciário.

Na semana passada, odeputado Beto Mansur(PRB-SP), um dos princi-

Brasília

Um estudo divulgado peloSebrae mostrou que o núme-ro de pequenos negócios ex-portadores registrou umcrescimento de 12% em 2016na comparação com 2015.

Em 2011, as micro e pe-quenas empresas (MPE) re-presentavam 32,8% do totalde empresas exportadoras.Em 2016, a participação su-biu para 38%, quando maisde 8 mil empresas de microe pequeno porte venderammercadorias para o exterior,alcançando o recorde da sé-rie histórica.

Apesar do cenário econô-mico de 2016, com juros altose a falta de crédito, as MPEfaturaram US$ 997,7 milhõesem vendas para fora, o quesignificou alta de 6% em re-lação ao ano anterior. Nomesmo período, o valor ex-portado pelas médias e gran-des empresas caiu 3,5%.

O estudo mostrou que

Divulgação

para a Previdência, as re-núncias aumentaram emritmo maior.

O rombo do INSS teriasido 84,3% menor em 2015e 41,8% no ano passado.Com o desemprego resul-tante da crise econômica,que reduziu as receitas doINSS, os déficits voltaram acrescer pela queda da arre-cadação formal, diminuin-do o peso das renúncias fis-cais no resultado negativo.

Simples Nacional

Atualmente, existem cin-co principais tipos de re-núncias para o INSS: deso-neração da folha de paga-mento para 52 setores daeconomia, Simples Nacio-

nal (regime especial paramicro e pequenas empre-sas), alíquota simplificadapara o microempreendedorindividual, isenção para en-tidades filantrópicas e isen-ção de contribuição previ-denciária para exportaçõesdo agronegócio.

Segundo o levantamen-to, à exceção da desonera-ção da folha, revertida pelametade em 2016, a perda dearrecadação com todas asoutras modalidades cresce-ram, principalmente as re-núncias referentes ao Sim-ples Nacional. O impactosobre as contas da Previ-dência do regime especialpara as empresas de menorporte saltou de R$ 6,9 bi-lhões em 2017 para R$ 23,2

bilhões no ano passado.No Simples Nacional, as

micro e pequenas empre-sas recolhem vários tribu-tos em um documento úni-co, entre eles a contribui-ção patronal previdenciá-ria. Os percentuais depen-dem do tipo de atividade eda receita bruta.

Perspectivas

O Ministério da Fazen-da não divulgou valores,mas traçou uma projeçãodo comportamento das re-núncias previdenciárias.Segundo o relatório, os be-nefícios fiscais terão pesosimilar no resultado de2017 em relação ao anopassado. No entanto, com

o envelhecimento da popu-lação, o documento prevêque o déficit da Previdên-cia aumentará por fatoresdemográficos (menos jo-vens contribuindo para oINSS), diminuindo a parti-cipação das desoneraçõese isenções na conta final.

“Mesmo com o impactodas renúncias previdenci-árias, o déficit continuaráa crescer por outros fato-res, o que justifica a ne-cessidade de uma reformaurgente da Previdência.Esse é um tema que a so-ciedade terá de discutir”,disse a secretária do Te-souro, Ana Paula Vescovi,ao antecipar partes do re-latório na última terça-feira (28).

Reforma será o principalassunto da semana na Câmara

pais articuladores do gover-no, montou uma estratégiaenvolvendo lideranças alia-das de mais de 20 estadospara ajudá-lo no convenci-mento e, também, na conta-gem dos votos dos deputa-dos que apoiam a aprova-ção da reforma. Os núme-ros podem ser apresentadosneste domingo (3), às 19h.ao presidente da República,Michel Temer, e ministrosenvolvidos na aprovação dareforma.

Partidos de oposição ecentrais sindicais contrári-as à aprovação da reformatrabalham para a rejeiçãoda matéria. Também na se-mana passada, os presiden-tes das principais centraissindicais do país se reuni-ram com o presidente daCâmara, deputado RodrigoMaia, e pediram o adia-mento da votação para oano que vem. As centraisestão convocando os traba-

lhadores para uma grevegeral no dia 5 de dezembrocontra a reforma da Previ-dência.

O deputado RodrigoMaia, responsável por pau-tar a votação da PEC, temafirmado que só colocará amatéria em votação quandohouver garantia de votossuficientes para aprová-la.Ele já admitiu que, se nãofor possível aprovar a PECainda este ano, a votaçãopoderá ficar para depois docarnaval de 2018. Maia de-fende a aprovação da refor-ma para que o país volte acrescer.

Plenário

Nesta terça-feira (5), oplenário da Câmara dos De-putados volta a discutir aMedida Provisória 795/17,que cria um regime especi-al de importação de bens aserem usados na explora-

ção, desenvolvimento e pro-dução de petróleo, gás natu-ral e outros hidrocarbone-tos. Após sessão tumultua-da e troca de insultos entreos parlamentares, o texto-base da matéria foi aprova-do e a votação das propos-tas que pretendem alterar otexto já aprovado ficoupara esta semana.

A MP está em vigor des-de agosto e precisa seraprovada no Congresso atéo dia 15 de dezembro paracontinuar valendo. A medi-da suspende os tributos co-brados a bens destinados àsatividades de exploração,desenvolvimento e produ-ção de petróleo e gás natu-ral que permanecerem nopaís de forma definitiva. Omesmo vale para a impor-tação ou aquisição no mer-cado interno de matérias-primas e produtos interme-diários destinados à ativi-dade.

Pequenos negóciosexportadores crescem 12%

em 2016 no país90% das empresas de micro epequeno porte que exportamestão concentradas em cincoestados, São Paulo, Rio Gran-de do Sul, Minas Gerais, Pa-raná e Santa Catarina.

Em 2016, o foco das ex-portações das MPE foram osmercados dos Estados Uni-dos e do Canadá com 20,5%das vendas totais, do Merco-sul com 20,3% e da UniãoEuropéia com 20,2%. Osprincipais produtos exporta-dos pelas microempresas sãovestuário, calcados e , pedraspreciosas ou semipreciosas,enquanto as pequenas em-presas se destacaram nas ex-portações de madeira serra-da, obras de mármore e gra-nitos e também na de pedraspreciosas.

O desempenho é apuradopelo estudo As Micro e Peque-nas Empresas nas Exporta-ções Brasileiras – 2009 a 2016,realizado pelo Sebrae com aFundação Centro de Estudosdo Comércio Exterior.

Page 2: SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017 Déficit da ...barramansa.rj.gov.br/transparencia/images/2017/jornais/04-12-2017... · O rombo do INSS teria sido 84,3% menor em 2015 e 41,8%

8 � DIÁRIO DO VALE SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017NACIONAL

Nacional

Estado do Rio de JaneiroPrefeitura Municipal de Paraty

ATA DE REGISTRO DE PREÇOS Nº 050/2017- PREGÃO PRESENCIAL Nº 029/2017

Homologação publicada no Diário Oficial do Município em: Jornal Diário do Vale – Edição nº 8544- Datada de 09/11/2017.Empresa: ATAC Fire Extintores Comércio e Serviços LtdaCNPJ: 01.229.958/0001-11 - Telefone/Fax (21) 22330065 / 22834330e-mail: [email protected]ço: Rua Sacadura Cabral, nº 379, Gamboa – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.221-160.Contato: Alexandre MartinsAos quatorze dias do mês de Novembro de dois a mil e dezessete, nesta cidade, a PrefeituraMunicipal de Paraty/RJ, Órgão Gerenciador deste Registro de Preços, com endereço na Rua JoséBalbino, nº 142 - Pontal Paraty, CEP: 23970-000, inscrito no CNPJ sob o nº. 29.172.475/0001-47,representada pelo Prefeito, Sr. Carlos José Gama Miranda, residente e domiciliado em Paraty/RJ,a seguir denominado ÓRGÃO GESTOR, RESOLVE registrar os preços para contratação de empre-sa para prestação de serviços especializados em serviços de brigada, em atendimento à SecretariaMunicipal de Turismo da Prefeitura Municipal de Paraty/RJ, à empresa ATAC FIRE EXTINTORESCOMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA, CNPJ 01.229.958/0001-11 estabelecida na Rua Sacadura Cabral,nº 379, Gamboa – Rio de Janeiro – RJ – CEP: 20.221-160, neste ato representado por ALEXANDREDE SOUZA MARTINS, portador do RG nº 02980509994 e inscrito no CPF sob nº 105.135.047-61,residente e domiciliado na Rua Professor Henrique Costa, 650, Bloco 3, Apt. 504 – Pechincha - RJ,cuja proposta foi classificada no certame, Processo Licitatório nº. 6960/2017 – Pregão Presencial nº029, adiante denominada FORNECEDOR, nos termos da Lei nº 8666/93, com as alterações edemais normas legais aplicáveis, e ainda pela Lei Federal nº 10.520/2002 e Decreto Municipal nº 085/2013, firmam a presente ATA DE REGISTRO DE PREÇOS, a qual apresenta sequência de classi-ficação, observadas as condições enunciadas nas cláusulas que seguem:1. DO OBJETO:1.1. REGISTRO DE PREÇOS para contratação de empresa especializada para prestar os serviçosde Brigada para execução das atividades de prevenção e combate a incêndio, controle de pânico eprimeiros socorros, com fornecimento dos materiais necessários ao funcionamento eficiente e cor-reto dos serviços a serem executados nos eventos realizados no município de Paraty, incluindo ofornecimento de materiais, equipamentos e mão de obra necessária à realização do serviço, nasdatas estabelecidas a critério da contratante, segundo sua necessidade, conforme especificação equantitativo descrito no Item X do Termo de Referência.1.2. Os brigadistas deverão ter curso de brigada devidamente reconhecido pelo Corpo de Bombeiros1.3. A contratada deverá encaminhar à Prefeitura Municipal, 10 (dez) dias corridos antes da realiza-ção de cada evento, o Certificado de cada Brigadista que irá prestar os serviços.2. DOS ITENS REGISTRADOS:

3. DA VALIDADE DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS:3.1 - A presente Ata terá validade de 12 (doze) meses contada a partir da data de sua publicação.4 - DAS OBRIGAÇÕES DO GESTOR DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS:a) Assegurar ao pessoal da Contratada livre acesso às instalações para a plena execução docontrato, devendo estarem devidamente fardados e portando crachá;b) Efetuar o pagamento em observância à forma estipulada pela administração no prazo estabele-cido neste Edital;c) Prestar as informações e os esclarecimentos atinentes aos serviços que venham a ser solicitadospelos empregados da Contratada;d) Proporcionar todas as facilidades para que o licitante vencedor possa desempenhar os serviços;e) Supervisionar e fiscalizar a execução dos serviços, sob o aspecto qualitativo e quantitativo,podendo sustar, recusar, mandar fazer, refazer ou desfazer qualquer serviço que não esteja deacordo com as condições e exigências contidas neste Termo de Referência;f) Exigir o imediato afastamento e/ou substituição de qualquer empregado da Contratada que nãomereça confiança no trato dos serviços, que produza complicações para a supervisão e fiscalização,que adote postura inconveniente ou incompatível com o exercício das atribuições que lhe foramdesignadas.g) Dar ciência aos participantes sobre a data, horário e local em que deverão se apresentar para arealização dos serviços.h) Efetuar o pagamento devido pela execução dos serviços na forma estabelecida no Edital e ARP. 5 – DAS OBRIGAÇÕES DO FORNECEDOR:a) Responsabilizar-se pela admissão de mão de obra necessária ao desempenho dos serviçoscontratados, correndo por sua conta também os encargos sociais, trabalhistas, previdenciários,fiscais, segurança e medicina do trabalho, equipamentos de proteção individual (EPI), comerciais eoutros previstos em lei, respondendo a contratada civil e criminal por indenização por acidentes detrabalho, de qualquer natureza, e pelos danos causados por seus empregados, auxiliares e prepostosa terceiros ou a administração.b) Utilizar profissionais devidamente treinados para as atividades, integrantes do quadro funcionale/ou contratados, sempre uniformizados e munidos dos equipamentos necessários.c) Executar os serviços atendendo, taxativa e rigorosamente, as determinações exaradas pelo órgãofiscalizador da CONTRATANTE, no curso da prestação dos serviços, objetivando a adequada exe-cução dos mesmos;d) Responsabilizar-se pelo comportamento moral e profissional de seus empregados, respondendointegralmente, por quaisquer danos ou prejuízos comprovadamente por eles causados, ao pessoal,ao patrimônio do Município ou a terceiros, em face da execução dos serviços;e) Apresentar a mão de obra contratada uniformizada de acordo com os padrões estipulados pelacontratante, com os equipamentos de proteção individual necessários para execução de cada ati-vidade e devidamente asseada;f) Responsabilizar-se por todas as despesas referentes a alimentação, transporte, hospedagem detodos as pessoas da contratada envolvidas na prestação dos serviços;g) A atuação da empresa CONTRATADA deverá compreender a execução dos serviços na área desegurança contra incêndio e pânico, abandono do local, bem como o desenvolvimento e manutençãode uma mentalidade prevencionista nas dependências onde ocorrer os eventos, por meio do forne-cimento e atuação de Brigada de Incêndio Particular, devidamente constituída, certificada e capa-citada, devendo a prestação dos serviços ser iniciada nos dias e horários estipulados;h) Nomear prepostos, o qual deverá garantir o bom andamento dos trabalhos, reportando-se, quandohouver necessidade, ao Fiscal dos serviços designado pela Contratante e tomar as providênciasimediatas para sanar as questões;h.1) O Preposto deverá portar telefone móvel e estar com o mesmo sempre acessível e/ou disponívelpara atender aos chamados do Fiscal dos serviçosi) Os serviços a serem executados pela Brigada de Incêndio compreendem ações de planejamentoe acompanhamento, de prevenção e de emergência, que deverá exercer, no mínimo, as atividadesabaixo elencadas:* Zelar pela prevenção contra incêndio e pânico, abandono do local, bem como desenvolver e manter

uma mentalidade prevencionista nos locais onde ocorrer os eventos;* Conhecer toda a área do evento;* Conhecer os riscos de incêndio dos locais onde ocorrer os eventos;* Verificar as condições de operacionalidade dos equipamentos de combate a incêndio e de proteçãoindividual;* Conhecer as vias de escape dos locais onde ocorrer os eventos, por onde as pessoas possam sairrapidamente em situações de emergência;* Atender, imediatamente, a qualquer chamado de emergência dentro das dependências dos locaisonde ocorrer os eventos;* Combater princípio de incêndio, utilizando o plano preventivo do local, efetuando salvamento eexercendo a prevenção de acordo com o referido plano;* Combater os incêndios em sua fase inicial, de forma que possam ser controlados por meio deextintores ou mangueiras de incêndios da própria edificação;* Estar sempre em condições de auxiliar o CBMDF, por ocasião de sua chegada, no sentido defornecer dados gerais sobre o evento, bem como promover o rápido e fácil acesso aos dispositivosde segurança;* Fazer com que o local de pânico e/ou risco, seja evacuado no menor tempo possível, quandonecessário;* Atuar no controle de pânico;* Ser o elemento multiplicador da mentalidade prevencionista e sua importância;* Conhecer os locais de alarme de incêndio e o princípio de acionamento do sistema;* Agir de maneira rápida, enérgica e convincente em situações de urgência e emergência;* Realizar os primeiros socorros;* Fornecer as informações necessárias à manutenção dos sistemas preventivos de acordo com asnormas pertinentes;* Verificar visualmente as condições gerais de operacionalização dos extintores, bem como a sina-lização e desobstrução;* Dar assistência pré-hospitalar aos servidores, colaboradores e visitantes da CONTRATANTE;j) Encaminhar à Prefeitura Municipal, 10 (dez) dias úteis antes da realização de cada evento, oCertificado de cada Brigadista a prestar os serviços.6 – DAS OBRIGAÇÕES SOCIAIS, COMERCIAIS E FISCAIS DO FORNECEDOR:6.1. O FORNECEDOR caberá assumir a responsabilidade por todos os encargos previdenciários eobrigações sociais previstos na legislação social e trabalhista em vigor, obrigando-se a saldá-los naépoca própria, vez que seus empregados não manterão nenhum vínculo empregatício com o ÓR-GÃO GESTOR;6.2. Todos os encargos de uma possível demanda trabalhista, civil ou penal, relacionadas à presta-ção do serviço, originariamente ou vinculada por prevenção, conexão ou continência são de respon-sabilidade do FORNECEDOR;6.3. A inadimplência do FORNECEDOR, com referência aos encargos elencados acima, não trans-fere a responsabilidade por seu pagamento à Administração, nem poderá onerar o objeto do contrato,razão pela qual o FORNECEDOR renuncia expressamente a qualquer vínculo de solidariedade,ativa ou passiva com o ÓRGÃO GESTOR.7 – DO LOCAL E DA PRESTAÇÃO DOS SERVIÇOS:7.1. Os serviços serão executados dentro do perímetro do Município de Paraty.7.2. O calendário dos eventos que demandará o fornecimento dos serviços será comunicado previ-amente a licitante com antecedência mínima de 10 (dez) dias úteis, através de “Ordem de Forneci-mento”.7.3. Os serviços deverão ser prestados sob demanda, e comunicado com antecedência, ex visubitem 4.2, através da emissão da Ordem de Serviço, a qual constará: local do evento, quantitativode pessoal, equipamentos e número de dias.

7.4. O Gestor do contrato poderá solicitar, por escrito, a qualquer tempo, inclusive durante a realiza-ção do evento alterações, as quais serão aditadas a Ordem de Serviço inicial.7.2. O pessoal (brigadistas) deverão estar no local 02 (duas) horas antes do início devidamenteuniformizado e portando os equipamentos necessários, correndo por conta do CONTRATADO asdespesas decorrentes de transporte, hospedagem, alimentação da equipe, uniformes de identifica-ção, equipamentos, inclusive de comunicação interna, detectores de metal, extintores de incêndio,etc.8 - DA ENTREGA DO SERVIÇO E RECEBIMENTO:8.1. Os serviços deverão ser prestados no prazo e condições estabelecidos neste Termo de Refe-rência, Edital e seus anexos, contado a partir da data de recebimento da Ordem de Serviço e/ou Notade Empenho, encaminhada pela Secretaria solicitante em dia de expediente e em horário de funci-onamento.8.2. O recebimento dos serviços deverá ser efetuado por servidor devidamente designado peloGestor da ARP, observando-se o art. 73 da Lei 8.666/93, com objetivo de verificar sua conformidadecom as especificações constantes neste Termo de Referência.8.3. O serviço será recebido:I. Provisoriamente – pelo responsável por seu acompanhamento e fiscalização, mediante termocircunstanciado, assinado pelas partes no início dos serviços para efeito de conferência a vista dorequerido na Ordem de Serviço e Termo de Referência;II. Definitivamente - mediante termo circunstanciado, assinado pelas partes, após o decurso do prazode observação que comprove a adequação do objeto aos termos contratuais, observado o dispostono art. 69 da Lei 8,666/93.8.4. No caso de não atendimento das solicitações feitas pelo Gestor da ARP e/ou Fiscal designado,deverá apresentar justificativa por escrito com antecedência de 24 (vinte e quatro) horas do evento,para análise e manifestação da Administração, sob pena de lhe ser aplicada as penalidades legais.8.5. No recebimento dos serviços se for identificada qualquer falha na execução, cuja responsabi-lidade seja atribuída à CONTRATADA, o reparo deverá ser efetuado imediatamente, sob pena de lheser aplicada as penalidades legais.8.6. O recebimento definitivo, não exclui a responsabilidade civil da CONTRATADA pela solidez esegurança no fornecimento do bem ou serviço.9 - DOS PROCEDIMENTOS DA FISCALIZAÇÃO DO CONTRATO E RECEBIMENTO DOS SERVI-ÇOS:9.1. Nos termos do art. 67 e 73 da Lei nº 8.666, de 1993 e as normas estabelecidas na IN CGM Nº003, de 30 de janeiro de 2017, será designado representante (Fiscal) para acompanhar e fiscalizara prestação dos serviços.9.2. O representante da Secretaria (Fiscal) anotará em registro próprio (Livro de Ocorrência) todasas ocorrências relacionadas com a execução do contrato, determinando o que for necessário àregularização das faltas ou defeitos observados (§ 2º, do artigo 67 da Lei nº 8.666/93).9.3. A fiscalização de que trata este item não exclui nem reduz a responsabilidade da Contratada,inclusive perante terceiros, por qualquer irregularidade, ainda que resultante de imperfeições técni-cas ou vícios redibitórios, e, na ocorrência desta, não implica em co-responsabilidade da Adminis-tração ou de seus agentes e prepostos, de conformidade com o art. 70 da Lei nº 8.666, de 1993.9.4. É assegurado à Fiscalização o direito de ordenar a suspensão dos serviços sem prejuízo daspenalidades a que fica sujeito a CONTRATADA e sem que esta tenha direito a indenização, no casode não ser atendida de imediato, a contar do lançamento no Livro de Ocorrências, qualquer recla-mação sobre o serviço executado.9.5. A fiscalização exercida pelo CONTRATANTE não excluirá nem reduzirá a responsabilidade daCONTRATADA pela completa e perfeita execução do serviço.

10 - DO PAGAMENTO E DOTAÇÃO ORÇAMENTÁRIA:10.1. O pagamento será efetuado após a prestação de cada serviço do objeto, no prazo de até 20(vinte) dias úteis, contados da apresentação da Nota Fiscal em conformidade com a legislaçãovigente, devidamente atestada pelo servidor designado como Fiscal da Contratante.10.2. Se a nota fiscal/fatura for recusada por incorreção material ou financeira, o pagamento só seráefetuado após as devidas correções, dispondo a Prefeitura Municipal de Paraty do prazo estabeleci-

do anteriormente para pronunciar-se sobre o aceite da nota fiscal corrigida.10.3. A realização do pagamento fica condicionada ao atendimento, pela prestadora de serviços, daapresentação dos documentos relacionados abaixo relacionados, em original, por qualquer proces-so de cópia autenticada por tabelião de notas ou por servidor da Contratante:a) Certidão Negativa de Débito com o INSS;b) Certidão de Regularidade com o FGTS;c) Prova de regularidade com a Fazenda Municipal (Mobiliária e Imobiliária) do local da sede dalicitante;d) Prova de regularidade com a Fazenda Estadual;e) Prova de regularidade com a Fazenda Federal; ef) Prova de inexistência de débitos inadimplidos perante a Justiça do Trabalho.10.4. A proponente deverá indicar o número de conta corrente e Agência dos seguintes Bancos: ItaúS/A, Banco do Brasil S/A, Banco Bradesco S/A ou Caixa Econômica Federal. Tal exigência deve-seao fato de haver novo sistema de pagamento brasileiro, e se não forem tomadas tais medidas, aPrefeitura não arcará com despesas onerosas com tarifas adicionais para cheques e DOCs acimade R$ 5.000,00 (cinco mil reais).10.5. Ocorrendo atraso no pagamento das obrigações e desde que este atraso decorra de culpa daPrefeitura Municipal de Paraty, o valor devido será acrescido de 0,1% (um décimo por cento) a títulode multa, além de 0,033% (trinta e três milésimos por cento), por dia de atraso, a título de compen-sação financeira, a serem calculados sobre a parcela devida.10.6. O pagamento do acréscimo a que se refere o item anterior será efetivado mediante autorizaçãoexpressa da Secretária Municipal de Turismo, em processo próprio, que se iniciará com o requeri-mento da CONTRATADA dirigido ao Secretário.10.7. Caso a Prefeitura Municipal de Paraty antecipe o pagamento da CONTRATADA, poderá serdescontado da importância devida 0,033 % (trinta e três milésimos por cento) por dia de antecipação.10.8. As despesas decorrentes desta licitação correrão por conta da dotação orçamentária de 2017/2018 e deverão ser empenhadas em Outros Serviços de Terceiros – Pessoa Jurídica – ElementoOrçamentário: 3.3.90.39.00.11 - DA REVISÃO DOS PREÇOS REGISTRADOS:11.1. A Administração monitorará os preços dos produtos, avaliará o mercado e poderá rever ospreços registrados na forma a que se refere o § 1º do art. 19 do Decreto Municipal nº 085/2013.11.2. Com vistas ao restabelecimento do equilíbrio econômico financeiro do ajuste os preços registradospoderão ser revistos nas hipóteses apontadas no art. 20 do Decreto Municipal nº 085/2013.11.2.1. As modificações dos preços registrados acima apontados deverão ser apostilhados na Atade Registro de Preços e afixadas em quadro próprio da Prefeitura Municipal de Paraty.12 - DO CANCELAMENTO DA ATA DE REGISTRO DE PREÇOS:12.1. A presente Ata de Registro de Preços poderá ser cancelada de pleno direito pela Administração,assegurados o contraditório e ampla defesa, quando:a) o detentor da Ata não cumprir com as obrigações constantes desta Ata de Registro de Preços;b) o detentor da Ata não entregar o produto constante da Nota de Autorização de Empenho – AE noprazo estabelecido e a Administração não aceitar sua justificativa;c) o detentor da Ata der causa à rescisão administrativa de contrato decorrente de registro depreços, a critério da Administração;d) em qualquer das hipóteses de inexecução total ou parcial decorrente do registro de preços, seassim for decidido pela Administração;e) os preços registrados se apresentarem superiores aos praticados no mercado e o detentor daata não aceitar reduzir o seu preço registrado;f) por razões de interesse público devidamente demonstradas e justificadas pela Administração;12.2. A comunicação do cancelamento do preço registrado nos casos previstos será feita pesso-almente, por correspondência com aviso de recebimento ou qualquer outro meio que garantaciência ao detentor da Ata, juntando-se o comprovante ao processo de administração desta Atade Registro de Preços.12.3. No caso de ser ignorado, incerto ou inacessível o endereço do detentor da Ata, a comuni-cação será feita por publicação no órgão encarregado das publicações oficiais do Município,considerando-se cancelado o preço registrado a partir da publicação.12.4. A solicitação do detentor da Ata para cancelamento dos preços registrados deverá ser formuladacom a antecedência de 30 (trinta) dias, facultada à Administração a aplicação das penalidades previstasem lei, caso não aceitas as razões do pedido.13 - DAS SANÇÕES ADMINISTRATIVAS:13.1. O CONTRATANTE poderá, garantida a defesa prévia, aplicar sanções administrativas à CONTRA-TADA, nos termos dos arts. 86 e 87 da Lei 8.666/93.13.2. No caso de atraso injustificado no cumprimento da obrigação contratual, no que diz respeito ao prazode entrega do objeto ou da prestação de serviços, será aplicada multa de mora, nos seguintes termos:I. Multa de 0,25% (vinte e cinco centésimos por cento) sobre o valor global atualizado do contrato, por diade atraso das obrigações cujo cumprimento seja estabelecido em dias ou em períodos a eles correspon-dentes, até o 15º (décimo quinto) dia;II. Multa de 5% (cinco por cento) sobre o valor global atualizado do contrato, quando o atraso for superiora 15 (quinze dias) dias.13.3. No caso de inexecução total ou parcial do contrato poderão ser aplicadas as seguintes sanções:I. Advertência;II. Multa de10% (dez por cento) sobre o valor global atualizado do contrato;III. Impedimento de licitar e contratar com a União, Estados, Distrito Federal ou Municípios, pelo prazo deaté 5 (cinco) anos, sem prejuízo das multas previstas neste edital, no contrato e demais cominaçõeslegais, a Contratada que:a) apresentar documentação falsa;b) comportar-se de modo inidôneo;c) fizer declaração falsa;d) cometer fraude fiscal;e) falhar ou fraudar na execução do contrato;f) ensejar o retardamento da execução do objeto.IV. Suspensão temporária do direito de participar em licitação e impedimento de contratar com a Admi-nistração, por prazo não superior a 2 anos.13.3.1. Será aplicável, cumulativamente ou não com as sanções previstas nos itens I e IV, multa de 10%(dez por cento) por inexecução do contrato, sobre o valor total da contratação.13.4. No caso de não-recolhimento do valor da multa dentro de 5 (cinco) dias úteis a contar da data daintimação para o pagamento, a importância será descontada dos pagamentos a que fizer jus a CONTRA-TADA ou será cobrada judicialmente a dívida, consoante o disposto no § 3º do art. 86 e § 1º do art. 87 daLei nº 8.666/93, acrescida de juros moratórios de 1% (um por cento) ao mês.13.5. Os atos administrativos de aplicação das sanções previstas neste Edital, em especial aquelesprevistos nos incisos III e IV do item 13.3 deste Capítulo, bem como a rescisão contratual, serão publicadosresumidamente no Diário Oficial do Município.13.6. As multas são independentes entre si, podendo ser aplicadas em conjunto ou separadamente comas demais penalidades previstas, após a análise do caso concreto e não exime o licitante vencedor daplena execução do objeto contratado.13.7. Nenhuma parte será responsável perante a outra pelos atrasos ocasionados por motivo de forçamaior ou caso fortuito.13.7.1. Consideram-se motivos de força maior ou caso fortuito aqueles constantes no artigo 393 doCódigo Civil Brasileiro.

CARLOS JOSÉ GAMA MIRANDAPREFEITO MUNICIPAL DE PARATY

CONTRATANTEDR. RODRIGO OLIVEIRA DE MESQUITAPROCURADOR GERAL DO MUNICÍPIO

ALEXANDRE DE SOUZA MARTINSATAC FIRE EXTINTORES COMÉRCIO E SERVIÇOS LTDA

DETENTORA DO REGISTRO DE PREÇOS

Brasília

O presidente Michel Te-mer disse que o acordo fe-chado entre o governo, osbancos e as associações dedefesa do consumidor deveinjetar R$ 12 bilhões naeconomia do país. O enten-dimento está sendo cons-truído para encerrar osprocessos na Justiça quetratam sobre perdas finan-ceiras causadas por planoseconômicos das décadas de1980 e 1990.

“Houve mais de 1,2 mi-lhão de ações no Judiciárioe nós estamos solucionan-do”, disse. Segundo Temer,até a semana que vem, oSupremo Tribunal Federal(STF) deve homologar aproposta de acordo finan-ceiro que ainda será apre-sentada pela Advocacia-Ge-ral da União (AGU).

O valor definitivo dasindenizações e a forma depagamento dependerão des-sa homologação do STF,que vai orientar as deci-sões em processos paradosem várias instâncias do Ju-diciário.

O Supremo começou adiscutir a questão em 2013,mas o julgamento foi inter-rompido diversas vezespela falta de quórum, emfunção do impedimento dealguns ministros para jul-gar o caso. O tribunal deve-ria decidir se os bancostêm de pagar a diferençadas perdas no rendimentode cadernetas de poupançacausadas pelos planos Cru-zado (1986), Bresser (1998),

Verão (1989); Collor 1 (1990)e Collor 2 (1991).

A principal ação em jul-gamento é a da Confedera-ção Nacional do SistemaFinanceiro (Consif), quepede confirmação da cons-titucionalidade dos planoseconômicos. Já o InstitutoBrasileiro de Defesa doConsumidor (Idec) pedeque os bancos paguem aospoupadores os prejuízos fi-nanceiros causados pelosíndices de correção que fo-ram expurgados pelos pla-nos inflacionários.

Temer falou à imprensaapós a entrega de unidadeshabitacionais em Limeira,no interior de São Paulo.

Reforma da Previdência

Questionado sobre a re-forma da Previdência, opresidente disse que vai fa-zer “o possível e o impossí-vel” para votar a propostaainda este ano. “Os presi-dentes da Câmara e do Se-nado estão muito entusias-mados em nome do Brasil,não em nome do Congres-so. Porque nós todos sabe-mos que a reforma, emborareduzida como ficou, trazuma grande economia. Istosignifica uma economia, aolongo de 10 anos, de R$ 480bilhões”, disse.

Temer contou que se re-úne com o presidente daCâmara, Rodrigo Maia, eque vai trabalhar para teros votos necessários até apróxima quinta ou sexta-feira para aprovar a refor-ma. “Acho que podemos

sensibilizar [os deputados esenadores]. A sociedade jácomeça a compreender aimportância da reforma daPrevidência, especialmenteporque ela não causa preju-ízos aos mais carentes, elasó quebra os privilégios,mas isso já traz uma gran-de economia”, ressaltou.“Vamos fazer todos os es-forços. Só se não tivermosvotos, não levaremos a ple-nário”.

Temer diz que acordo de perdas deplanos injeta R$ 12 bi na economia

Saída do PSDB

O presidente Michel Te-mer também comentou a sa-ída do PSDB da base aliadado governo. “Tudo será feitode uma maneira muito ele-gante, não tenho dúvida. Te-nho certeza que o PSDB deuuma grande colaboraçãopara o governo. O partidoesteve presente um ano emeio, aliás, em ministériosde grande porte, como o Mi-

Mudando: Michel Temer prepara lances ambiciosos para destravar economia

nistério das Cidades. Deramuma grande colaboração naárea externa [Ministério dasRelações Exteriores], primei-ro com o ministro [José] Ser-ra, agora com o ministroAloysio [Nunes]”, disse.

No evento, o governadorde São Paulo Geraldo Alck-min, que está na disputa dapresidência do PSDB, enalte-ceu as parcerias com o go-verno federal. “Conte conos-co. A boa política é buscar

entendimento. Entendimentopara resolver os problemasdo Brasil e melhorar a vidadas pessoas”, afirmou.

Na última semana, o mi-nistro-chefe da Casa Civil,Eliseu Padilha, disse que oPSDB não integra mais abase aliada do governo dopresidente Michel Temer,mas afirmou que ministrosdo partido podem permane-cer nos cargos como parteda “cota pessoal” de Temer.

Divulgação

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DIÁRIO DO VALE � 9SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017 GERAL

AVISO DE LICITAÇÃOCHAMAMENTOP PÚBLICO 010/2017

OBJETO: contratação de profissionais através de credenciamento para atender naespecialidade Buco-Maxilo-Facial, Estomatologista e Patologista bucal , Periodontista ,Pacientes com necessidades especiais e Endodontista para atender no Centro de SaúdeOral Oral , aos usuários do SUS – Sistema Único de SaúdeDATA/HORA/LOCAL: 19/12/2017 às 10:00 horasOs documentos deverão ser entregues na sede da Secretaria Municipal de Saúde, sito a RuaPinto Ribeiro, nº65, Centro, Barra Mansa/RJ .Maiores informações poderão ser obtidas noendereço acima ou pelo tel: (0xx24)3322-9192- com as servidoras Inês Helena Santos Silvae Patrícia Pereira Dopacio, no horário de 08:00 às 17:00 horas, ou por [email protected] ou www.barramansa.rj.gov.br (portal da transparência)

Angelita dos Santos Halfeld

Presidente da Comissão de Licitação

AVISO DE LICITAÇÃOCHAMAMENTOP PÚBLICO 006/2017

OBJETO: contratação de profissionais através de credenciamento para atender naespecialidade CLINICO GERAL para atender O Programa DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS,aos usuários do SUS – Sistema Único de Saúde.DATA/HORA/LOCAL: 19/12/2017 às 10:00 horasOs documentos deverão ser entregues na sede da Secretaria Municipal de Saúde, sito a RuaPinto Ribeiro, nº65, Centro, Barra Mansa/RJ .Maiores informações poderão ser obtidas noendereço acima ou pelo tel: (0xx24)3322-9192- com as servidoras Inês Helena Santos Silvae Patrícia Pereira Dopacio, no horário de 08:00 às 17:00 horas, ou por [email protected] ou www.barramansa.rj.gov.br (portal da transparência)

Angelita dos Santos HalfeldPresidente da Comissão de Licitação

AVISO DE LICITAÇÃOCHAMAMENTOP PÚBLICO 005/2017

OBJETO: contratação de profissionais através de credenciamento para atender naespecialidade NUTRIÇÃO, Programa DST/AIDS/HEPATITES VIRAIS aos usuários do SUS– Sistema Único de Saúde.DATA/HORA/LOCAL: 19/12/2017 às 10:00 horas

Os documentos deverão ser entregues na sede da Secretaria Municipal de Saúde,sito a Rua Pinto Ribeiro, nº65, Centro, Barra Mansa/RJ .Maiores informações poderão serobtidas no endereço acima ou pelo tel: (0xx24)3322-9192- com as servidoras Inês HelenaSantos Silva e Patrícia Pereira Dopacio, no horário de 08:00 às 17:00 horas, ou por [email protected] ou www.barramansa.rj.gov.br (portal da transparência)

Angelita dos Santos Halfeld

Presidente da Comissão de Licitação

AVISO DE LICITAÇÃOCHAMAMENTOP PÚBLICO 007/2017

OBJETO: contratação de profissionais através de credenciamento para atender naespecialidade FISIOTERAPIA para atender O Programa de Hanseníase, aos usuários doSUS – Sistema Único de Saúde.DATA/HORA/LOCAL: 19/12/2017 às 10:00 horas

Os documentos deverão ser entregues na sede da Secretaria Municipal de Saúde,sito a Rua Pinto Ribeiro, nº65, Centro, Barra Mansa/RJ .Maiores informações poderão serobtidas no endereço acima ou pelo tel: (0xx24)3322-9192- com as servidoras Inês HelenaSantos Silva e Patrícia Pereira Dopacio, no horário de 08:00 às 17:00 horas, ou por [email protected] ou www.barramansa.rj.gov.br (portal da transparência)

Angelita dos Santos HalfeldPresidente da Comissão de Licitação

AVISO DE LICITAÇÃOCHAMAMENTOP PÚBLICO 008/2017

OBJETO: contratação de profissionais através de credenciamento para atender naespecialidade PSICOLOGIA para atender , as policlínicas, usuários do SUS – Sistema Únicode Saúde.DATA/HORA/LOCAL: 19/12/2017 às 10:00 horas

Os documentos deverão ser entregues na sede da Secretaria Municipal de Saúde,sito a Rua Pinto Ribeiro, nº65, Centro, Barra Mansa/RJ .Maiores informações poderão serobtidas no endereço acima ou pelo tel: (0xx24)3322-9192- com as servidoras Inês HelenaSantos Silva e Patrícia Pereira Dopacio, no horário de 08:00 às 17:00 horas, ou por [email protected] ou www.barramansa.rj.gov.br (portal da transparência)

Angelita dos Santos HalfeldPresidente da Comissão de Licitação

PREFEITURA MUNICIPALDE BARRA MANSA

SECRETARIA MUNICIPAL DE SAÚDECOMISSÃO PERMANENTE DE LICITAÇÃO

Serviço Autônomo de Água e Esgoto de Volta Redonda - RJAv. Lucas Evangelista nº 643 - Aterrado - Volta Redonda

SRP - CONCORRÊNCIA Nº. 001/2017

O SAAE/VR torna público que após alterações promovidas noEdital na Planilha Orçamentária, Cronograma e Memória deCálculo, consequentemente no valor estimado, realizará no dia08 de janeiro de 2018, às 14 horas, SRP CC nº 001/2017, Proc.nº 0777/2017, para serviço de Recomposição Asfáltica – ValorEstimado: R$ 749.630,72. Cópia do Edital - E-mail:[email protected] - Site: www.saaevr.com.br.

RODRIGO DA COSTA ALVES – MATR. 20435PRESIDENTE DA COMISSÃO PERMANENTE DE

LICITAÇÃO

Belo Horizonte

Foi na base da raça. OGalo só ficou a frente doplacar nos acréscimos, noentanto, os resultados nãoajudaram. Em confrontobastante movimentado, oAtlético venceu o Grêmiopor 4 a 3, na tarde destedomingo, no Independên-cia, em duelo válido pelaúltima rodada do Campeo-nato Brasileiro.

As vitórias de Flamen-go e Chapecoense deixa-ram o Galo fora da zonade classificação para aCopa Libertadores. Paraconseguir alcançar a prin-cipal competição, o Atléti-co precisa que o Rubro-Negro conquiste a Sul-Americana, ganhando avaga por esta competição,abrindo uma nova para ostimes que disputaram oBrasileirão.

O Atlético termina oCampeonato Brasileiro na9ª colocação, com 54 pon-tos, e já inicia o planeja-mento para a próximatemporada. O Grêmio está

focado no Mundial de clu-bes e a 4ª posição na tabe-la pouco importanta nomomento.

Primeiro tempo

O Grêmio tinha o gru-po reserva em campo.Com a taça na Copa Liber-tadores, o grupo de RenatoGaúcho volta aos treina-mentos nesta segunda-fei-ra.

Os garotos inicialmentenão sentiram a pressão deter pela frente um Inde-pendência lotado. O Galojogava pra cima, era odono do jogo, tinha o me-lhor time, com mais po-tência ofensiva. No entan-to, por jogar com as li-nhas altas, o time mineirosofria sustos.

Após os 15 minutos, aequipe mineira passou acriar chances claras degol. Em duas oportunida-des com Elias e outra comOtero. O Atlético avançavasuas linhas de marcação eElias atuava praticamentecomo um meia.

Galo faz sua parte e torce pelo FlamengoVitórias de Flamengo e Chapecoense deixaram o Galo fora da zona de classificação para a Copa Libertadores

ATLÉTICO-MG 4 X 3 GRÊMIOLocal: Estádio Independência, em BeloHorizonte (MG)Horário: 17h (horário de Brasília)Árbitro: Marcelo Aparecido de Souza (SP)Assistentes: Anderson José de Moraes Co-elho e Bruno Salgado Rizo (ambos SP)Gols: Jean Pyerre, aos 33 minutos do pri-meiro tempo, Pepê, aos 44 minutos doprimeiro tempo, Matheus Santos, aos 15minutos do segundo tempo (Grêmio); Eli-as, aos 36 minutos do primeiro tempo,Otero, aos 48 minutos do primeiro tempoe aos 53 minutos do segundo tempo, Fred,aos 20 minutos do segundo tempo (Atlé-tico-MG)Cartões: Adilson, Robinho, Elias (Atlético-MG); Dionathã (Grêmio)Cartão vermelho: Gustavo Blanco (Atléti-co-MG)ATLÉTICO-MG: Victor; Bremer (RafaelMoura), Léo Silva, Gabriel e Fábio Santos;Adilson (Gustavo Blanco), Elias, Otero, Ro-binho e Valdívia; FredTécnico: Oswaldo de OliveiraGRÊMIO: Bruno Grassi; Felipe, Ruan (Eric-son), Emanuel e Conrado; Balbino, Macha-do, Jean Pyerre (Matheusinho), Lucas Po-letto (Batista) e Dionathã; PepêTécnico: César Bueno

O primeiro gol do Grê-mio saiu em um lance depura sorte. A equipe che-gou em um contra-ataquee Pepê foi parado com fal-ta. Na cobrança, a boladesviou na barreira e so-brou Jean Pyerre que, nacara com Victor, mandoupara o fundo das redes.

O Galo respondeu mi-nutos depois. O time pretoe branco chegou trocandopasses e Elias recebeu nafrente, tirou do goleiro eempatou a contagem. Nes-te momento, lá no Rio deJaneiro, o Cruzeiro empa-tou o jogo com o Botafogoe ajudava o Galo. A Chapetambém, neste momento,não vencia, algo que tam-bém era favorável ao timepreto e branco.

Mas o próprio Galo nãose ajudava. O Grêmio des-ceu novamente em rápidocontra-ataque. Aos 44,Jean Pyerre lançou paraPepê que driblou Victor ecolocou no fundo das re-des.

A paciência do torcedoratleticano foi ao limite. As

vaias para os atletas co-meçaram. Mas o Galo ain-da tentava. Em uma falta,na entrada da área, Oterobateu colocado e conse-guiu colocar no fundo dasredes, levando o empatepara os vestiários.

Segundo tempo

O Atlético voltou inten-so para a etapa comple-mentar. O desenho táticoera exatamente o mesmo:o Grêmio apostava emcontra-ataques. O Galopressionava. Para corrigirum erro de posicionamen-to, Oswaldo lançou Gusta-vo Blanco na vaga deAdílson.

Os jovens do Grêmio,porém, não estavam debrincadeira. Aos 15 minu-tos, a garotada chegou aoataque trocando passes,com tranquilidade – e semum marcador para inco-modar. Em cruzamento naárea, Matheus Santos am-pliou a contagem para otricolor.

O Atlético, entretanto,

queria muito a vaga. Aequipe alvivegra lutoupelo empate. Em cruza-mento pela esquerda, oatacante Fred colocoupara o fundo das redes, decabeça, deixando o Galo,pela combinação de resul-tados, a um gol.

Após o tento o Galo foisoberano. O atacante teveuma oportunidade e Gus-tavo Blanco, na cara dogol, também, mas ambosnão conseguiram ampliara contagem para o alvine-gro.

O nervosismo passouda arquibancada para ocampo. Os atleticanos er-ravam vários passes e va-cilavam muito em campo.Aos 37, o Atlético perdeuuma grande oportunidade.Em cruzamento na área,Rafael Moura na pequenaárea desviou, mas mandoupra fora, tirando tinta datrave.

O jogo ficou parado porcerca de 10 minutos. Asluzes no estádio Indepen-dência apagaram, umaqueda de energia que teve

em todo bairro no bairroHorto. Na volta, o Galo foicom tudo. Em uma faltade longa distância, Oterobateu, novamente commuita qualidade, e colocouo Atlético na frente pelaprimeira vez. Apesar davitória, o Galo depende doFlamengo para ir para apré-libertadores.

São Paulo

A remota chance do SãoPaulo conquistar uma vagana Copa Libertadores daAmérica de 2018 era quaseque palpável até os 43 minu-tos do segundo tempo da par-tida contra o Bahia na tardedesse domingo. Brenner ti-nha tudo para ser o heróidos 60.485 torcedores que fo-ram ao Morumbi para apoi-ar o time nesta 38ª e últimarodada do Campeonato Bra-sileiro, mas um gol de Júni-or Brumado nos instantes fi-nais do confronto direto aca-bou com o sonho dos são-paulinos, que diante dos tro-peços dos outros rivais, aca-baria com a nona colocaçãoe, assim, dependeria de umeventual título do Flamengona Copa Sul-Americana paraherdar a última vaga.

Para quem passou a mai-or parte da competição lutan-do contra a zona de rebaixa-mento, seria um enorme pre-sente de Natal disputar acompetição continental. En-tretanto, com o empate por 1a 1 no retorno ao CíceroPompeu de Todedo, onde aequipe não atuava desde 1º deoutubro, o São Paulo acaboumesmo foi na 13ª posição,com 50 pontos, assim como oEsquadrão de Aço, que com amesma pontuação ficou em12º e também deu adeus aoanseio de disputar a Liberta-dores depois de 19 anos.

Ficou também um senti-mento de frustração pela des-pedida de Diego Lugano. Umdos maiores ídolos da histó-

ria do São Paulo, o zagueirofoi homenageado com a titu-laridade nesse domingo, fezuma partida segura, masteve de se despedir de umatorcida que o ama sem mui-to o que comemorar.

Com toda a euforia emtorno do ídolo uruguaio, ojogo, em alguns instantes, pa-recia ter ficado em segundoplano. Mesmo com a necessi-dade da vitória por parte dasduas equipes em função dosonho de se chegar a umavaga na próxima edição dotorneio continental depois deum campeonato em que o re-baixamento fora a maior pre-ocupação, o que se viu emcampo foi uma falta de inspi-ração atenuante.

Um pedido de pênalti deLugano após cobrança de es-canteio e um chute cruzadode Allione direto para fora foio que de melhor se viu nosprimeiros 45 minutos. Sorteque o futebol proporciona ointervalo para o descanso dosatletas e para que os técnicoarrumem o que está errado.

Assim, a etapa final veiopara dar ao torcedor o queele esperava de São Paulo eBahia desde o início. Commenos de um minuto, Luga-no levou seu amarelo paracasa e deve ter agradecidoquando Stiven Mendoza se‘embananou’ todo com a bolana cara de Sidão.

A resposta dos donos dacasa foi imediata e a altura.Shaylon viu a bola quicandona sua frente e emendou umcanudo sem chances paraJean, que voo na bola, mas

São Paulo leva gol nofim e sai frustrado

só pôde ouvir o barulho daexplosão no travessão.

O gol parecia questão detempo, independente dequem fosse. O jogo era lá ecá. Até que Renê Júnior eJean protagonizaram umacena no mínimo infantil. Ovolante acabou tocando paratrás e o goleiro, ao invés deusar os pés, resolveu encai-xar a bola, caracterizando orecuou proposital.

Era a chance que o SãoPaulo precisava. Na cobrançado tiro livre indireto dentroda área, o garoto Brenner cha-mou a responsabilidade e ba-teu firme, de chapa, para estu-far as redes e fazer o Morum-bi explodir. Na comemoração,o jovem correu para o gigantebrasão do clube à beira docampo, onde fora abraçado pe-los companheiros.

O gol fez bem ao São Paulo,que desde então passou a domi-nar completamente a disputaem um momento que o Bahiamal conseguia passar o meiode campo. Mas, se um vacilo dolado de lá foi fatal, o mesmoaconteceu do lado de cá.

Quando tudo parecia ca-minhar para uma vitóriatranquila e que daria ao SãoPaulo a chance real de levaruma das vagas à Libertado-res, um lance de bola parada,uma cobrança na segundatrave fez com que tudo fossepor água abaixo. Júnior Bru-mado, que havia entrado hápouco, cabeceou para gol e Si-dão sequer saltou na bola.Festa do Esquadrão e silênciototal no Morumbi.

A torcida só voltou a se

manifestar no último lancedo jogo, quando o goleiroJean, que interessa ao SãoPaulo, foi até a entrada daárea adversária para co-brar uma falta. A bola nabarreira e o rebote sob do-mínio dos donos da casa fi-zeram a esperança de umgol salvador surgir, mas oárbitro encerrou a partidadepois de um carrinho for-te do jogador são-paulino elevou o Morumbi à loucu-ra.

Dessa forma, o São Pau-lo se despediu da tempora-da de 2017 sem muito o quecomemorar e Diego Luganonão deixou o clube nestasua segunda passagemcomo imaginava, talvez,mas, de qualquer forma, foipara casa levando muitashomenagens e aplausos deuma massa que o idolatra.

Chapecó

A Chapecoense está no-vamente na Libertadores.Em jogo válido pela 38ª eúltima rodada do Campeo-nato Brasileiro, a Chape re-cebeu o Coritiba e, em jogoépico, conseguiu vencer por2 a 1 com um gol marcadono último lance de partidae garantiu vaga no torneiocontinental apenas um anoda tragédia que vitimoupraticamente todo seu elen-co de jogadores.

O gol de Túlio de Melomarcado aos 50 minutos dosegundo tempo fez com quea Chapecoense chegasseaos 54 pontos e terminasseo Campeonato Brasileirona oitava colocação, garan-tindo vaga na primeira faseda Copa Libertadores. Já oCoritiba viveu situaçãooposta e, com o gol sofridono fim, teve seu rebaixa-mento decretado para a Sé-rie B. O Coxa encerrou suacampanha na 17ª posição,com 43 pontos.

Em meio à semana quemarcou um ano da tragédiaque vitimou grande parte

SÃO PAULO 1 X 1 BAHIALocal: Estádio do Morumbi, em São Paulo(SP)Data: 3 de dezembro de 2017, domingoHorário: 17 horas (de Brasília)Árbitro: Elmo Alves Resende Cunha (GO)Assistentes: Fabricio Vilarinho e CristhianSorence (ambos de GO)Cartões amarelos: Petros, Brenner, Luga-no, Rodrigo Caio (São Paulo); Éder, Edson,Renê Júnior (Bahia)Público: 60.485 totalRenda: R$ 1.237.352,00GOLS: São Paulo: Brenner, aos 18 minutosdo 2T. Bahia: Júnior Brumado, aos 43 minu-tos do 2T.SÃO PAULO: Sidão; Éder Militão, DiegoLugano, Rodrigo Caio e Edimar; Jucilei;Marcos Guilherme (Gabriel), Petros,Shaylon e Cueva (Thomaz); Brenner (Bis-soli)Técnico: Dorival JúniorBAHIA: Jean; Eder, Tiago, Thiago Martins eJuninho Capixaba; Edson (Matheus Sales),Renê Júnior (Yuri), Allione, Régis (JúniorBrumado) e Mendoza; Edigar JunioTécnico: Paulo César Carpegiani

Chape vence e vai à pré-Libertadoresde seu elenco, os atuais atle-tas da Chapecoense fizeramuma homenagem aos ex-cole-gas de trabalho. Junto da co-missão técnica, os jogadoresentraram em campo antes dojogo com camisetas com osnomes das vítimas do aci-dente aéreo no ano passado.

O jogo

A partida começou equili-brada, mas a primeira chan-ce boa foi da Chapecoense.Aos cinco, Reinaldo cobroufalta fechada na área e obri-gou Wilson a se esticar paraevitar o gol.

Ao contrário da Chape, oCoritiba aproveitou sua pri-meira chance no jogo para jásair na frente do placar. Aos14 minutos, o atacante Kle-ber recebeu na entrada daárea e mandou uma bomba.A bola foi no ângulo, sem ne-nhuma oportunidade de defe-sa para Jandrei e o Coxaabriu o marcador com umgolaço.

Após sofrer o gol, a Cha-pecoense tentou o empateem chutes de longa distân-cia. Aos 24, Arthur finali-

zou com força e obrigouWilson a tirar com a pontados dedos. Já aos 27, foi avez de Reinaldo arriscar emandar por cima do traves-são.

De tanto insistir, a Chapeainda conseguiu o empateantes dos intervalo. Aos 36,Elicarlos tentou o cruzamen-to para a área, mas a bolapegou efeito e enganou o go-leiro Wilson, acabando nofundo da rede, em outro belogol. Com isso, o primeirotempo se encerrou empatadoem 1 a 1.

Com as duas equipes bri-gando por objetivos dentroda partida, o jogo voltouaberto para o segundo tem-po. Logo aos seis minutos, oCoxa teve a primeira chance.Em jogada trabalhada, a bolachegou até o atacante Kleber,mas ele bateu em cima damarcação.

Nos minutos seguintes, ojogo seguiu lá e cá, mas am-bas as equipes não consegui-am criar grandes jogadas. Achegada de mais perigo veiocom a Chape, aos 25, em co-brança de escanteio fechadade Reinaldo, que obrigou

Wilson a se esticar para afas-tar.

Logo na sequência, emnovo escanteio, a bola foidesviada dentro da pequenaárea e Wilson precisou fazeruma defesa espetacular paraevitar novamente o gol. Nosminutos finais, o jogo paroubastante, principalmente emvirtude dos atendimentosmédicos a Jonas, do Coritiba,e Canteros, da Chape.

Nos acréscimos, porém, oritmo foi alucinante. Aos 46,Kleber recebeu dentro daárea, mas isolou a bola. Logona sequência, aos 47, a Cha-pe respondeu em chance in-crível desperdiçada, comApodi finalizando no traves-são e a bola ainda pegandona linha antes de sair.

Quando parecia que o re-sultado estava definido, aChapecoense conseguiu ummilagre. Aos 50 minutos dosegundo tempo, após levanta-mento na área, Apodi des-viou para trás e Túlio deMelo, livre, apenas empurroupara o gol para decretar avaga da Chape mais uma vezna Libertadores e rebaixar oCoritiba para a Série B.

Page 4: SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017 Déficit da ...barramansa.rj.gov.br/transparencia/images/2017/jornais/04-12-2017... · O rombo do INSS teria sido 84,3% menor em 2015 e 41,8%

10 � DIÁRIO DO VALE SEGUNDA-FEIRA, 04 DE DEZEMBRO DE 2017ESPORTES

Salvador

O Flamengo garantiu avaga na fase de grupos daTaça Libertadores do próxi-mo ano ao derrotar o Vitó-ria, de virada, por 2 a 1, empartida disputada na tardedeste domingo, no Barra-dão. Com o resultado, otime rubro-negro chegouaos 56 pontos e ocupa asexta colocação. Mesmoderrotado, o Vitória conse-guiu se garantir na primei-ra divisão, se colocando na16ª posição com 43 pontosganhos, superando o Coriti-ba por critérios técnicos.

Os gols foram marcadospor Rafael Vaz e Diego, depênalti, para o Flamengo,enquanto Carlos Eduardoanotou para o Vitória.

A partida foi muito mo-vimentada e o resultado fezjustiça ao melhor desempe-nho do Flamengo no segun-do tempo. O Vitória come-çou bem, mas as substitui-ções efetuadas por VagnerMancini acabaram prejudi-cando o rendimento daequipe.

O jogo

Ao contrário do que seesperava, o Flamengo co-meçou a partida com maisposse de bola. O Vitória en-contrava dificuldade pararecuperar a bola e apenascorria atrás dos adversári-os, mas foi do time baiano,o primeiro ataque perigoso.Após cruzamento na área,Kieza cabeceou e César de-fendeu sem dificuldades.Logo depois foi a vez deJosé Welison arriscar daintermediária e mandar abola longe do gol.

O time da casa pareciamais empolgado e pressio-nava em busca do primeirogol. Aos 12 minutos, Danili-nho foi derrubado na late-ral da área, mas a cobrançafoi bloqueada pela zaga ca-rioca..

O Flamengo tocava abola em busca de espaço econseguiu criar a primeirajogada de perigo aos 15 mi-nutos. Após investida deÉverton Ribeiro pela direi-ta, a bola acabou na es-querda com Lucas Paquetá

Flamengo vence de virada egarante vaga na Libertadores

que cruzou rasteiro e Feli-pe Vizeu entrou para con-cluir, mas jogou para fora.

Aos 19 minutos, o timebaiano criou a primeiragrande oportunidade paramarcar. Danilinho tabeloucom Kieza e penetrou livrena área. O atacante do Vi-tória chutou no canto e Cé-sar fez grande defesa.

O Vitória mostrava maisdisposição ofensiva, masencontrava dificuldade parapenetrar na defesa da equi-pe da Gávea.

Aos 32 minutos, ÉvertonRibeiro fez grande passepara Felipe Vizeu que en-trou livre e tocou para fora,desperdiçando a primeiragrande chance do time ca-rioca.

Aos 39 minutos, o Vitó-ria marcou o primeiro gol.Carlos Eduardo recebeu naárea e bateu forte no cantoesquerdo de César que nãoconseguiu fazer a defesa.Depois de sofrer o gol, oFlamengo tentou avançarpara buscar o empate, masa defesa baiana soube con-ter os avanços da equipe

VITÓRIA-BA 1 X 2 FLAMENGO-RJLocal: BarradãoHora: 17h (de Brasília)Árbitro: Dewson Fernando Freitas da Silva(PA)Assistentes: Helcio Araujo Neves (PA) eJose Ricardo Guimarães Coimbra (PA)Cartão Amarelo: André Lima, Uillian Cor-rea e Caíque Sá(Vito);Lincoln(Fla)Cartão Vermelho: Caíque França e CarlosEduardo(depois do jogo)Gols: VITÓRIA: Carlos Eduardo, aos 39minutos do primeiro tempoFLAMENGO: Rafael Vaz aos 29 minutos eDiego aos 49 minutos do segundo tempoVITÓRIA: Fernando Miguel, Patric, Kanu,Ramon e Thallyson; Ramon, Uillian Cor-reia, José Welison, Yago( Neilton) e CarlosEduardo(André Lima); Danilinho eKieza(Caíque Sá)Técnico: Vagner ManciniFLAMENGO: César, Pará, Léo Duarte,Rafael Vaz e Miguel Trauco; Willian Arão,Cuéllar(Geuvânio), Éverton Ribeiro e Die-go; Felipe Vizeu(Lincoln e LucasPaquetá(Vinicius Júnior)Técnico: Reinaldo Rueda

carioca.O Flamengo voltou para

o segundo tempo disposto abuscar o empate e logo aosdois minutos, Willian Arãocaiu na área ao se chocarcom um zagueiro baiano,mas o árbitro considerounormal a jogada.

O Vitória tentava apro-veitar os espaços concedi-dos pelo adversário parabuscar o segundo gol. Aosquatro minutos, Patrick ar-rancou pelo meio e tentoutocar para Kieza que entra-va pela esquerda, mas LéoDuarte salvou.

Aos sete minutos, Diegomandou a bomba e assus-tou Fernando Miguel, masa bola saiu.

Aos 11 minutos, o Fla-mengo teve a chance de co-brar uma falta na entradada área, mas Lucas Paque-tá bateu muito mal e Fer-nando Miguel defendeusem dificuldades. Logo de-pois, o técnico Reinaldo Ru-eda colocou Vinicius Júni-or no lugar de Lucas Pa-quetá, enquanto VagnerMancini trocou Carlos

Eduardo por André Lima.O Flamengo tentava

pressionar em busca do goldo empate, enquanto o Vi-tória tentava aproveitar osespaços para tentar marcaro segundo gol.

Aos 29 minutos, o Fla-mengo marcou o gol do em-pate. Vinicius Júnior fezboa jogada pela esquerda ecruzou. Diego e Arão toca-ram na bola que sobroupara Rafael Vaz bater fortepara empatar a partida.

Depois de sofrer o goldo empate, o Vitória partiupara buscar o segundo gol.Vagner Mancini colocou oatacante Neilton no lugarde Yago. Aos 37 minutos, ogoleiro César evitou o se-gundo gol ao defender chu-te perigoso de Danilinho.Logo depois foi a vez deNeilton cabecear com mui-to perigo.

O time baiano pressio-nava e teve nova chancepara marcar quando Patri-ck, livre na pequena área,cabeceou para fora. O golei-ro César apareceu muitobem em duas jogadas na

área carioca, evitando o se-gundo gol da equipe dacasa.

O Vitória ainda perdeuCaíque Sá que recebeu osegundo cartão amarelo efoi excluído da partida. Aos49 minutos, Diego bateu fal-ta e Uillian Corrêa botou amão na bola. Pênalti queDiego bateu para marcar osegundo gol e garantir a vi-tória do Flamengo.

Rio

O Vasco está classificadopara a primeira fase daCopa Libertadores de 2018,conhecida como “pré-Liber-tadores”. O clube cariocarecebeu a visita da já rebai-xada Ponte Preta e, com oapoio de sua torcida, ven-ceu os paulistas pelo placarde 2 a 1, na última rodadado Campeonato Brasileiro.

Ao final do duelo, o Vas-co garantia vaga à fase degrupos da Libertadores. Noentanto, o Flamengo venceuo Vitória e “roubou” a vagado Cruzmaltino. Com isso, oVasco termina sua partici-pação na Série A na sétimacolocação, com o Flamengona sexta – última vaga quegarante vaga na fase degrupos. No entanto, se oFlamengo vencer a final daCopa Sul-Americana, a vagana fase de grupos pode ser“devolvida” ao Vascão.

Os milhares de torcedo-res que foram ao estádioSão Januário presenciarama suada vitória vascaína. OCruzmaltino demorou a en-contrar seu jogo e chegou aser pressionado pela Ponte,mas viu Paulinho marcarainda no primeiro tempo.Nenê também teve chancede deixar o seu, porém,desperdiçou cobrança de

pênalti – o único que o Vas-co teve a favor em todo oBrasileirão. No segundotempo, o jovem Mateus Vi-tal mostrou oportunismo esacramentou a vitória por2 a 0. Já no fim da partida,Lucca marcou de pênaltipara a Ponte.

Já a Ponte Preta só temmotivos para lamentar. Oclube paulista já havia sidorebaixado à Série B do pró-ximo ano, e se despede daelite do futebol nacionalcom derrota dura para oCruzmaltino. Agora, a inde-finição toma conta da Pon-te, que perderá jogadoresimportantes do elenco,como o atacante Lucca, queretorna ao Corinthians.

Vasco tem começo lento,mas se encontra em campo– Já rebaixada, a Ponte ini-ciou a partida mais solta doque nos últimos jogos, to-cando bem a bola no ata-que. O time se mostrava cal-mo e o ataque, comandadopor Lucca, chegava a assus-tar os torcedores vascaínosque lotaram São Januário.

O Vasco demorou para“entrar no jogo”. A equipeencontrava dificuldadespara manter a posse debola e acabava esbarrandona marcação da Ponte, quenão era das mais duras. Apartir dos 20 minutos, a

Vasco vence e garante vaga na Libertadoresequipe, sob o comando deNenê e Evandro, passou arondar a zaga dos ponte-pretanos, e Nenê quaseabriu o placar. O meia co-meçou a jogada ofensiva etabelou com Evander, antesde finalizar firme de pé es-querdo e chutar próximodo travessão.

Ainda com a partidamuito aberta, o Vasco con-seguiu abrir o placar. Omeia Nenê carregou a bolana lateral direita e tocoupara Yago Pikachu, que cru-zou na medida para o jovemPaulinho ganhar do marca-dor e cabecear no canto di-reito do goleiro Aranha.

Apesar após de sair nafrente do placar que o Vas-co passou a dominar a par-tida. Com os jogadores daPonte Preta visivelmenteabatidos, os cariocas foramao ataque e ficaram muitoperto de ampliar, depois dojuiz marcar pênalti para oVasco em lance faltoso dolateral-esquerdo Jeferson –o primeiro pênalti marcadoa favor do Vasco no Brasi-leirão. Na cobrança, Nenêchutou fraco de perna es-querda e acertou a trave es-querda, desperdiçandogrande chance.

Nervosos, os ponte-preta-nos se envolveram em con-fusão com o árbitro Rafael

Traci após pedirem pênaltide Paulão em Wendel. Commais liberdade para jogar,já que a Ponte passou abuscar o ataque, o Vascovoltou a balançar as redes,com Paulinho, mas o árbi-tro marcou impedimentodo jovem vascaíno, levandosonoras vaias da torcidaem São Januário.

Mateus Vital confirmavaga – Ainda muito abaixodo futebol que apresentou

Vibrando: Paulinho e Nenê se entenderam no primeiro gol do Vasco diante da Ponte

Divulgação

durante boa parte do Cam-peonato Brasileiro, princi-palmente no primeiro tur-no, a Ponte Preta foi maisaguerrida no segundo tem-po, e passou a brigar muitono meio-campo.

Buscando o segundo gol,o técnico Zé Ricardo optoupelas entradas de Mateus Vi-tal e Jean, nos lugares deNenê e Evander respectiva-mente. As mudanças do co-mandante vascaíno fizeram

efeito e o jovem Vital am-pliou o marcador. Aos 28 mi-nutos, o jovem mostrouoportunismo e completoupara o fundo das redes apósaproveitar rebote do goleiroAranha.

Já no fim do jogo, o ata-cante Lucca marcou seu 13ºgol no Brasileirão. Jean der-rubou Saraiva dentro da áreae o juiz marcou pênalti. Nacobrança, Lucca bateu firmee diminuiu o placar: 2 a 1.

Rio

O Botafogo decepcionousua torcida ao empatar com oCruzeiro por 2 a 2, em partidadisputada neste domingo, noestádio Nilton Santos, pela úl-tima rodada do CampeonatoBrasileiro. O resultado fez oAlvinegro carioca acabar nadécima colocação com 53 pon-tos ganhos e sem qualquerchance de disputar a Liberta-dores do próximo ano. O Cru-zeiro ficou na quinta posiçãocom 57 pontos ganhos.

O empate espelhou o de-sempenho das duas equipesem campo. Botafogo e Botafo-go mostraram muito empe-nho, mas em nenhum mo-mento, uma equipe teve su-

premacia sobre a outra du-rante a partida. O Botafogoabriu o marcador com Bren-ner. Thiago Neves e Arrascae-ta fizeram o Cruzeiro passarna frente, mas Ezequiel colo-cou tudo igual no marcador.

O jogo

Apoiado pela torcida, o Bo-tafogo tentou partir para oataque , mas foi o Cruzeiroque criou o primeiro momen-to de perigo em cabeçada deMurilo que Gatito Fernándezdefender com facilidade. Aossete minutos, Lucas Romerotabelou com Thiago Neves earriscou, da entrada da área,mas a bola encobriu o traves-são da equipe carioca.

Botafogo empata e tem Vaga na Sul-AmericanaO Botafogo encontrava

grande dificuldade para jogarpor causa da marcação adian-tada exercida pela equipe diri-gida por Mano Menezes.

O Alvinegro carioca sóchegou na área mineira aos11 minutos com chute forte deRodrigo Lindoso que saiu,mas levou perigo. Aos 13 mi-nutos, foi a vez de Dudu Cea-rense cabecear e o goleiro Ra-fael defendeu sem dificulda-des.

O time comandado porJair Ventura melhorou e , aos21 minutos, Brenner recebeuna área e chutou fraco, nãodando trabalho para Rafael.

Aos 25 minutos, o Botafo-go marcou o primeiro gol.Léo Valencia recebeu na di-

reita e cruzou na medidapara a cabeçada de Brennerque não deu chances para ogoleiro Rafael.

Mesmo em vantagem, oBotafogo seguiu pressionandoe quase ampliou a vantagemem cabeçada de Igor Rabelloque foi muito bem defendidapor Rafael. Um minuto de-pois, Léo Valencia desarmouBryan na entrada da área echutou com muito perigo.

Mesmo sendo inferior aoadversário, o Cruzeiro empa-tou aos 37 minutos, com Thia-go Neves que aproveitou umameia bicicleta de Arrascaetapara completar para as redescariocas.

Depois de sofrer o gol doempate, o Botafogo tentou

buscar o gol do desempate,mas o Cruzeiro se defendeubem e não permitiu que o Al-vinegro criasse qualquerchance para marcar até o fi-nal da primeira etapa.

O Cruzeiro desempatou aosquatro minutos. Arrascaeta eThiago Neves tentaram umatabela e a zaga alvinegra cor-tou, mas o volante RodrigoLindoso acabou dando um pre-sente para Arrascaeta que sóempurrou a bola para o gol.Dois minutos depois, Guilher-me se livrou da marcação emandou a bomba, mas o glei-ro Rafael fez grande defesa.

O jogo ficou equilibrado eRafinha, aos nove minutos, des-perdiçou a chance de marcar oterceiro gol do time visitante.

O Botafogo respondeu com ca-beçada de Dudu Cearense egrande defesa de Rafael.

O time carioca empatouaos 23 minutos. Brenner rece-beu na área e tocou para Eze-quiel que se livrou da marca-ção e bateu para deixar tudoigual. Para complicar as coi-sas para a equipe dirigida porMano Menezes, o atacante Ra-finha se desentendeu com ou-tro jogador e foi expulso decampo.

O Botafogo partiu parauma tentativa desesperadapara alcançar a vitória e aca-bou desperdiçando a últimaoportunidade com VictorLuis. No final, a torcida alvi-negra, frustrada, vaiou aequipe.