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D6 Esportes DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 O ESTADO DE S. PAULO As obras do Parque SONHO DO OURO OLÍMPICO EM 2016 MUDA PAISAGEM DO RIO DE JANEIRO Reportagem especial Obras de parques esportivos, acomodações de atletas e um inédito legado urbano de transportes movimentam R$ 37,6 bilhões na cidade. Atraso no velódromo preocupa Pablo Pereira / TEXTOS Fabio Motta / FOTOS O sonho da conquista de uma medalha de ouro, momento maior na vida de atle- tas de alto rendimen- to, está mexendo com o cotidiano carioca e mudando paisagens do Rio, sede dos Jogos Olímpicos de 2016. A menos de dois anos da cerimônia de abertura, pre- vista para 5 de agosto de 2016, é fre- nético o movimento de pelo menos 5 mil operários no canteiro de obras do Parque Olímpico da Barra da Ti- juca. Há ainda as adaptações no Par- que de Deodoro e as construções de um legado urbano inédito na cida- de, como o Porto Maravilha, dois túneis que ligam a zona sul com a zona oeste na estrutura de transpor- te dos modernos ônibus BRTs e a linha 4 do metrô, num volume total de recursos de R$ 37,6 bilhões. “A Olimpíada é transformadora”, diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes, principal tocador das obras dos Jo- gos no País. “Pequim, em 2008, gas- tou com os Jogos R$ 65 bilhões; Lon- dres, em 2012, chegou a R$ 41,2 bi- lhões, dos quais o governo desem- bolsou R$ 33 bilhões”, compara o prefeito. Paes diz ainda que do total movimentado (R$ 37,6 bilhões), 57% é recurso de Parceria Público Privada (PPP). “Dinheiro de gover- no é 43%”, ressalta. Segundo o pre- feito do Rio, uma das marcas dos Jogos no Brasil “é que após a Olim- píada não haverá elefante branco”. Os estádios permanentes vão virar centros de produção de atletas e al- gumas estruturas, como a hande- bol, da Barra, vão virar escolas. Porém, no meio do formigueiro construtivo carioca, há um alerta vermelho. O velódromo, palco das provas de ciclismo, programado pa- ra estar pronto no final de 2015, ain- da está no chão. Engenheiros do Parque Olímpico e o vice-presiden- te do Tribunal de Contas da União (TCU), ministro Aroldo Cedraz de Oliveira, que acompanham a cons- trução, se dizem preocupados com o atraso. Além disso, o TCU aumen- tou a pressão sobre a empreitada e analisa recursos de empresas que perderam a licitação do velódromo, vencida pela construtora Tecnoso- lo em janeiro. O contrato é de R$ 118,8 milhões. Um parecer do minis- tro Raimundo Carreiro (TCU) acei- tou parte da representação das empre- sas Construtora Damiani, Jota Elle Construções Civis e DM Construtora de Obras, argumentando que foram detectados “indícios de inabilitação indevida e de exigências editalícias res- tritivas à competitividade”. E no docu- mento Matriz de Responsabilidades do Ministério do Esporte e Prefeitura do Rio, painel geral de acompanha- mento de todas as obras, o velódromo, projetado com um custo de R$ 112,9 milhões, mais R$ 5,9 milhões destina- dos à manutenção após a construção, está atrasado. O prefeito do Rio discorda. E defen- de a Tecnosolo, a empresa que está sendo pressionada pela fiscalização por causa da dificuldade em acompa- nhar o ritmo das demais construções do parque da Barra da Tijuca. Paes afirma que o velódromo está em dia. “É uma obra que a gente olha com muita atenção. É uma construtora me- nor, que está em recuperação judi- cial”, explica, emendando que “não há indício de irregularidades com a empresa” e garantindo que a situação da Tecnosolo não afetará a obra. “Im- pacto zero”, diz Paes. Para o prefeito, “é uma empresa que, aparentemente, não tem um cai- xa muito forte. Então, é uma empresa que você não pode ficar atrasando li- quidação de faturas. Mas eu acompa- nho isso semanalmente, com curvas de atraso e curvas de adiantamento. Eu sei quando está uma semana atra- sada, duas semanas adiantada”, afir- ma. Na Tecnosolo, que está em recupe- ração judicial desde agosto de 2012, a informação é a de que não haverá atra- so na entrega. Visto no Ministério do Esporte co- mo um parceiro exemplar na adminis- tração do canteiro olímpico no qual se transformou o Rio, o prefeito alega que no Parque de Deodoro também houve problemas. “A partir do mo- mento em que iniciamos as obras, elas estão indo muito bem, com crono- grama até um pouco antecipado. Mas vamos ficar atentos. As obras da pre- feitura são 90% das coisas”, declara. CAJU ILHA DO GOVERNADOR AEROPORTO TOM JOBIM Av. Brasil Est. Urucânia Rod. Pres. Dutra Est. Mal. Alencastro n t e BARRA DA TIJUCA IPANEMA BOTAFOGO FLAMENGO REALENGO RECREIO DOS BANDEIRANTES VARGEM GRANDE BANGU CAMPO GRANDE PEDRA DE GUARATIBA CASCADURA Situação das obras para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio BRT TRANSOESTE BRT TRANSOLÍMPICA BRT TRANSCARIOCA LINHA 4 DO METRÔ ELEVADO DO JOÁ Copacabana Maracanã MODALIDADES Atletismo CAPACIDADE 60 MIL LUGARES CAPACIDADE 30 MIL LUGARES CAPACIDADE 10 MIL LUGARES CUSTO R$ 28 MILHÕES CUSTO R$ 60 MILHÕES CUSTO R$ 45 MILHÕES PREVISÃO DE CONCLUSÃO 3º trim./2015 Engenhão MODALIDADES Largada e chegada da maratona, tiro com arco e tiro com arco paraolímpico Sambódromo MODALIDADES Vela Marina da Glória AS INSTALAÇÕES OLÍMPICAS Situação das obras PRONTA (COM ADEQUAÇÕES) DE ACORDO COM CRONOGRAMA ATRASADA Complexo de Deodoro COMPLEXO DE DEODORO PARQUE OLÍMPICO DA BARRA DA TIJUCA MARACANÃ COPACABANA Centro de Tiro Centro de Hipismo Centro de Hóquei Sobre Grama Arena da Juventude Pista de BMX Circuito de canoagem slalom Pista de Mountain Bike Estádio de Deodoro RS 37,6 bilhões A OLIMPÍADA MOVIMENTARÁ Adequação de 7 estandes mais um estande temporário para finais de tiro e carabina. A piscina do pentatlo moderno será reformada CAPACIDADE PREVISÃO DE CONCLUSÃO 2 MIL LUGARES CAPACIDADE 35,2 MIL LUGARES CAPACIDADE 15 MIL LUGARES CAPACIDADE 15 MIL LUGARES 4º trim./2015 CAPACIDADE 5 MIL LUGARES CAPACIDADE 7,5 MIL LUGARES CAPACIDADE 8 MIL LUGARES CAPACIDADE 27,5 MIL LUGARES 4º trim./2015 3º trim./2015 4º trim./2015 3º trim./2015 Ginásio das partidas da 1ª fase do basquete feminino e esgrima do pentatlo moderno. Obras em fase de terraplanagem PREVISÃO DE CONCLUSÃO Pistas de cross country e treinamento, arenas de salto e adestramento em reformas com implantação do sistema de irrigação PREVISÃO DE CONCLUSÃO 4º trim./2015 As obras estão em fase de terraplanagem e farão parte do Parque Radical, legado esportivo para a região PREVISÃO DE CONCLUSÃO Dois campos existentes serão adaptados. Arquibancada permanente terá 2.500 lugares na quadra principal PREVISÃO DE CONCLUSÃO 4º trim./2015 As obras estão em fase de terraplanagem e farão parte do Parque Radical, legado esportivo para a região PREVISÃO DE CONCLUSÃO Arena receberá as disputas de rúgbi, combinado com pentatlo moderno (hipismo, corrida e tiro) e futebol de 7 PREVISÃO DE CONCLUSÃO 4º trim./2015 Instalação provisória terá 2,5 mil lugares e espaço para 25 mil espectadores em pé PREVISÃO DE CONCLUSÃO PREVISÃO DE CONCLUSÃO 2015 PREVISÃO DE CONCLUSÃO 3º trim./2015 é o valor do legado olímpico para o Rio é o valor da Matriz de Responsabilidade RS 60 milhões RS 45 milhões RS 647,1 milhões CUSTO TOTAL: CUSTO TOTAL: CUSTO TOTAL: VLT R$ 24,1BILHÕES R$ 6,5 BILHÕES é o valor do comitê organizador R$ 7BILHÕES PONTE RIO NITEROI PORTO MARAVILHA Revitalização de 5 milhões de m 2 , 70 km de ruas e construção de 4 túneis. Devolução à cidade do Cais da Imperatriz, Jardins Suspensos do Valongo e novas instalações como o Museu de Arte do Rio Comparação. O Centro de Tênis toma forma de arena permanente de competição, enquanto obras do velódromo ainda estão na fase das fundações Mobilidade urbana Veículo Leve sobre Trilhos (VLT) BRT Transolímpica BRT Transoeste Duplicação do Elevado do Joá Viário da Barra PREVISÃO: 2016 PREVISÃO: 2016 PREVISÃO: 95% inaugurado PREVISÃO: 2016 PREVISÃO: 2016 Duplicação das Av. Abelardo Bueno e Salvador Allende. Integra Vila dos Atletas, Parque Olímpico e Rio Centro Dois túneis ligando São Conrado e Barra. Percurso prevê ciclovia Liga Santa Cruz e Campo Grande à Barra com 59 km de extensão para 120 mil pessoas Liga Parque da Barra ao complexo de Deodoro. Capacidade de 70 mil pessoas/dia Liga região portuária ao centro e aeroporto Santos Dumont com 28 km de extensão. Capacidade de 300 mil passageiros/dia Redução de custos O COI aprovou nesta semana a possibilidade de mais de um país sediar os Jogos Olímpicos

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D6 Esportes DOMINGO, 14 DE DEZEMBRO DE 2014 O ESTADO DE S. PAULO

As obras do Parque

SONHO DO OURO OLÍMPICOEM 2016 MUDA PAISAGEMDO RIO DE JANEIRO

Reportagem especial ✽

Obras de parques esportivos, acomodações de atletas e um inédito legado urbano detransportes movimentam R$ 37,6 bilhões na cidade. Atraso no velódromo preocupa

Pablo Pereira / TEXTOSFabio Motta / FOTOS

O sonho da conquistade uma medalha deouro, momentomaior na vida de atle-tas de alto rendimen-to, está mexendo

com o cotidiano carioca e mudandopaisagens do Rio, sede dos JogosOlímpicos de 2016. A menos de doisanos da cerimônia de abertura, pre-vista para 5 de agosto de 2016, é fre-nético o movimento de pelo menos5 mil operários no canteiro de obrasdo Parque Olímpico da Barra da Ti-juca. Há ainda as adaptações no Par-que de Deodoro e as construções deum legado urbano inédito na cida-de, como o Porto Maravilha, doistúneis que ligam a zona sul com azona oeste na estrutura de transpor-te dos modernos ônibus BRTs e alinha 4 do metrô, num volume totalde recursos de R$ 37,6 bilhões.

“A Olimpíada é transformadora”,diz o prefeito do Rio, Eduardo Paes,principal tocador das obras dos Jo-gos no País. “Pequim, em 2008, gas-tou com os Jogos R$ 65 bilhões; Lon-dres, em 2012, chegou a R$ 41,2 bi-lhões, dos quais o governo desem-bolsou R$ 33 bilhões”, compara oprefeito. Paes diz ainda que do totalmovimentado (R$ 37,6 bilhões),57% é recurso de Parceria PúblicoPrivada (PPP). “Dinheiro de gover-no é 43%”, ressalta. Segundo o pre-feito do Rio, uma das marcas dosJogos no Brasil “é que após a Olim-píada não haverá elefante branco”.Os estádios permanentes vão virarcentros de produção de atletas e al-gumas estruturas, como a hande-bol, da Barra, vão virar escolas.

Porém, no meio do formigueiroconstrutivo carioca, há um alertavermelho. O velódromo, palco dasprovas de ciclismo, programado pa-ra estar pronto no final de 2015, ain-da está no chão. Engenheiros doParque Olímpico e o vice-presiden-te do Tribunal de Contas da União(TCU), ministro Aroldo Cedraz deOliveira, que acompanham a cons-trução, se dizem preocupados como atraso. Além disso, o TCU aumen-tou a pressão sobre a empreitada eanalisa recursos de empresas queperderam a licitação do velódromo,vencida pela construtora Tecnoso-lo em janeiro. O contrato é de R$118,8 milhões. Um parecer do minis-

tro Raimundo Carreiro (TCU) acei-tou parte da representação das empre-sas Construtora Damiani, Jota ElleConstruções Civis e DM Construtorade Obras, argumentando que foramdetectados “indícios de inabilitaçãoindevida e de exigências editalícias res-tritivas à competitividade”. E no docu-

mento Matriz de Responsabilidadesdo Ministério do Esporte e Prefeiturado Rio, painel geral de acompanha-mento de todas as obras, o velódromo,projetado com um custo de R$ 112,9milhões, mais R$ 5,9 milhões destina-dos à manutenção após a construção,está atrasado.

O prefeito do Rio discorda. E defen-de a Tecnosolo, a empresa que estásendo pressionada pela fiscalizaçãopor causa da dificuldade em acompa-nhar o ritmo das demais construçõesdo parque da Barra da Tijuca. Paesafirma que o velódromo está em dia.“É uma obra que a gente olha com

muita atenção. É uma construtora me-nor, que está em recuperação judi-cial”, explica, emendando que “nãohá indício de irregularidades com aempresa” e garantindo que a situaçãoda Tecnosolo não afetará a obra. “Im-pacto zero”, diz Paes.

Para o prefeito, “é uma empresaque, aparentemente, não tem um cai-xa muito forte. Então, é uma empresaque você não pode ficar atrasando li-quidação de faturas. Mas eu acompa-nho isso semanalmente, com curvasde atraso e curvas de adiantamento.Eu sei quando está uma semana atra-sada, duas semanas adiantada”, afir-ma.

Na Tecnosolo, que está em recupe-ração judicial desde agosto de 2012, ainformação é a de que não haverá atra-so na entrega.

Visto no Ministério do Esporte co-mo um parceiro exemplar na adminis-tração do canteiro olímpico no qualse transformou o Rio, o prefeito alegaque no Parque de Deodoro tambémhouve problemas. “A partir do mo-mento em que iniciamos as obras,elas estão indo muito bem, com crono-grama até um pouco antecipado. Masvamos ficar atentos. As obras da pre-feitura são 90% das coisas”, declara.

CAJU

ILHA DOGOVERNADOR

AEROPORTO TOM JOBIM

Av. Brasil

Est. Urucânia

Rod. Pres. Dutra

Est. Mal. Alencastro

Av. Am Cavalca nte

PARQUEPEDRA BRANCA

PARQUE NACIONALDA TIJUCA

BARRA DATIJUCA

IPANEMA

BOTAFOGO

FLAMENGOTIJUCA

JACAREPAGUÁ

REALENGO

PENHA

RECREIO DOSBANDEIRANTES

VARGEMGRANDE

BANGU

CAMPO GRANDE

PEDRA DEGUARATIBA

CASCADURA

● Situação das obras para os Jogos Olímpicos de 2016 no Rio

BRT TRANSOESTE

BRT TRANSOLÍMPICA

BRT TRANSCARIOCA

LINHA 4 DO METRÔ

ELEVADO DO JOÁ

CopacabanaMaracanã

MODALIDADES

Atletismo

CAPACIDADE

60 MIL LUGARES

CAPACIDADE

30 MIL LUGARES

CAPACIDADE

10 MIL LUGARES

CUSTO

R$ 28MILHÕES

CUSTO

R$ 60 MILHÕES

CUSTO

R$ 45 MILHÕES

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

3º trim./2015

Engenhão

MODALIDADES

Largada e chegada da maratona, tiro com arco e tiro com arco paraolímpico

Sambódromo

MODALIDADES

Vela

Marina da Glória

AS INSTALAÇÕES OLÍMPICAS

Situação das obras

PRONTA (COM ADEQUAÇÕES) DE ACORDO COM CRONOGRAMA ATRASADA

Complexo de Deodoro

COMPLEXODE DEODORO

PARQUEOLÍMPICO DA

BARRA DA TIJUCA

MARACANÃ

COPACABANA

Centro de Tiro

Centro de Hipismo

Centro de Hóquei Sobre Grama

Arena da Juventude

Pista de BMX

Circuito de canoagem slalom

Pista de Mountain BikeEstádio de Deodoro

RS 37,6bilhões

A OLIMPÍADA MOVIMENTARÁ

Adequação de 7 estandes mais um estande temporário para finais de tiro e carabina. A piscina do pentatlo moderno será reformada

CAPACIDADE

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

2 MIL LUGARES

CAPACIDADE

35,2 MIL LUGARES

CAPACIDADE

15 MIL LUGARES

CAPACIDADE

15 MIL LUGARES

4º trim./2015

CAPACIDADE

5 MIL LUGARES

CAPACIDADE

7,5 MIL LUGARES

CAPACIDADE

8 MIL LUGARES

CAPACIDADE

27,5 MIL LUGARES

4º trim./2015

3º trim./2015

4º trim./2015

3º trim./2015

Ginásio das partidas da 1ª fase do basquete feminino e esgrima do pentatlo moderno. Obras em fase de terraplanagem

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

Pistas de cross country e treinamento, arenas de salto e adestramento em reformas com implantação do sistema de irrigação

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

4º trim./2015

As obras estão em fase de terraplanagem e farão parte do Parque Radical, legado esportivo para a região

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

Dois campos existentes serão adaptados. Arquibancada permanente terá 2.500 lugares na quadra principal

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

4º trim./2015

As obras estão em fase de terraplanagem e farão parte do Parque Radical, legado esportivo para a região

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

Arena receberá as disputas de rúgbi, combinado com pentatlo moderno (hipismo, corrida e tiro) e futebol de 7

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

4º trim./2015

Instalação provisória terá 2,5 mil lugares e espaço para 25 mil espectadores em pé PREVISÃO DE CONCLUSÃO

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

2015

PREVISÃO DE CONCLUSÃO

3º trim./2015

é o valor do legado olímpico para o Rio

é o valor da Matriz de Responsabilidade

RS 60 milhões RS 45 milhõesRS 647,1 milhões

CUSTO TOTAL: CUSTO TOTAL: CUSTO TOTAL:

VLTR$ 24,1BILHÕES

R$ 6,5 BILHÕES

é o valor do comitê organizador

R$ 7BILHÕES

PONTE RIONITEROI

PORTOMARAVILHARevitalização de 5 milhões de m2, 70 km de ruas e construção de 4 túneis. Devolução à cidade do Cais da Imperatriz, Jardins Suspensos do Valongo e novas instalações como o Museu de Arte do Rio

Comparação. O Centro de Tênis toma forma de arena permanente de competição, enquanto obras do velódromo ainda estão na fase das fundações

Mobilidade urbanaVeículo Leve sobre Trilhos (VLT)

BRT Transolímpica

BRT Transoeste

Duplicação do Elevado do Joá

Viário da Barra

PREVISÃO: 2016

PREVISÃO: 2016

PREVISÃO: 95% inaugurado

PREVISÃO: 2016

PREVISÃO: 2016

Duplicação das Av. Abelardo Bueno e Salvador Allende. Integra Vila dos Atletas, Parque Olímpico e Rio Centro

Dois túneis ligando São Conrado e Barra. Percurso prevê ciclovia

Liga Santa Cruz e Campo Grande à Barra com 59 km de extensão para 120 mil pessoas

Liga Parque da Barra ao complexo de Deodoro. Capacidade de 70 mil pessoas/dia

Liga região portuária ao centro e aeroporto Santos Dumont com 28 km de extensão. Capacidade de 300 mil passageiros/dia

● Redução de custosO COI aprovou nesta semana apossibilidade de mais de um paíssediar os Jogos Olímpicos