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Secretaria Municipal de Obras Seminário Conhecimentos Gerais para a Função Legislação Administração Obras Manutenção Coordenação e Orientação Geral Eng.º Julio Ferrarini Maione Julho 2005

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Page 1: Secretaria Municipal de Obras - SEAERJ · 2015-04-02 · confecção de concreto, alvenaria, pavimentação, e revestimento da obra. Quando o logradouro não for abastecido por rede

Secretaria Municipal deObras

Seminário

Conhecimentos Gerais para aFunção

LegislaçãoAdministração

ObrasManutenção

Coordenação e Orientação GeralEng.º Julio Ferrarini Maione

Julho 2005

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ÍNDICE

1. RGCAF

2. Assessoria de Programação e Controle-Leis

3. SMO-Organograma-Licitação

4. Manual do fiscal de Obra

5. Pavimentação

6. Pavimentação Flexível

7. Pavimentação Semi-Rígida

8. Drenagem

9. Concreto-Aditivos-Impermeabilização

10.Considerações Finais - SMO

SECRETARIA MUNICIPAL DE OBRAS

Eng.º Carlos Eugênio M. G. Adegas

COLABORADORES

GAB/SMO – Eng.º Paulo Cezar MarcvelinoFigueiredo

DAT – Eng.º Celso Ramos e Equipe APC – Adm. Empresa – Ricatdo Vieira Silva

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DECRETO N.º 24.008 DE 08/03/2004

Secretaria Municipal deObras e Serviços

Públicos

Comissão deCoordenação

Técnica

Subsecretaria Assessoria Técnico-administrativa

Subchefia Especialde Assuntos

Técnicos

Coordenadoria Geralde Conservação

Coordenadoria Geralde Obras

Coordenadoria Geralde Projetos

Diretoria deLicitações

Diretoria deAdministração

Diretoria deControle deCemitérios e

ServiçosFunerários

ComissãoCoordenadora deObras e Reparosem Vias Públlicas

Órgãos Vinculados

RIOCOP RIO-URBE RIOLUZ GEO-RIO RIO-ÁGUAS

Secretaria Municipal de Obras e Serviços Públicos

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24ª

Coordenadoria Geralde Conservação

Departamento deApoio Tecnológico

Departamento deEquipamentos

Departamento deApoio

Administrativo

Divisão dePreparo deLicitações

Departamento deOperaçõesEspeciais

Assessoria deProgramação e

Controle

Assessoria Técnico-administrativa

Divisão deConservação

2ª 1ª

Divisão deFabricação e

Aplicação

2ª 1ªDivisão de Apoio

Operacional

ComissãoPermanente de

Licitação

Coordenadoria Geral de Conservação

24 ª

Divisão deConservação

Serviço deConservação

Seção deFiscalização

Seção deAdministração

Divisão de Conservação

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1ª Divisão deApoio Operacional

Serviço de Apoioe Manutenção

Geral

Serviço deManutenção

Eletromecânica

Serviço deManutenção de

Máquinas eViaturas

Seção deEquipamentos

Auxiliares

Seção de Obras

Seção deMarcenaria eCarpintaria

Seção Elétrica

Seção Mecânica

Seção deChaparia e Solda

Seção deMáquinas

Seção deViaturas

Seção deDistribuição eAbastecimento

Seção deAdministração

1ª Divisão de Apoio Operacional

2ª Divisão deApoio Operacional

Serviço de Apoioe Manutenção

Geral

Serviço deManutenção

Eletromecânica

Serviço deManutenção de

Máquinas eViaturas

Seção deEquipamentos

Auxiliares

Seção de Obras

Seção Elétrica

Seção Mecânica

Seção deChaparia e Solda

Seção deMáquinas

Seção deViaturas

Seção deDistribuição eAbastecimento

Seção deAdministração

2ª Divisão de Apoio Operacional

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1ª Divisão deFabricação e

Aplicação

Serviço dePré-Misturado a

Frio

Serviço deFabricação de

CBUQ

Seção deAdministração Seção de Apoio

Seção deFabricação de

CBUQ

Serviço deAplicação de

CBUQ

1ª Divisão de Fabricação e Aplicação

2ª Divisão deFabricação e

Aplicação

Serviço dePré-Misturado a

Frio

Serviço deFabricação de

CBUQ e MisturasGranulares

Serviço deAplicação de

CBUQ e MisturasGranulares

Seção deAdministração Seção de Apoio

Seção deFabricação de

CBUQ

Seção deFabricação de

MisturasGranulares

2ª Divisão de Fabricação e Aplicação

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Divisão de Preparo deLicitações

Serviço de Apoio àLicitação

Seção de Editais

Divisão de Preparo de Licitações

Departamento deApoio Tecnológico

Divisão deQuímica e Asfalto

Divisão deTecnologia ePavimentação

Divisão de Solos eConcretos de

Cimento

Serviço deMistura eLigantesAsfálticos

Serviço deControle deQualidade

Serviço deQuímica eLigantesEspeciais

Serviço de Solose Pavimentos

Serviço deControle

Tecnológico

Departamento de Apoio Tecnológico

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Departamento deOperaçõesEspeciais

Divisão deOperaçõesEspeciais

Divisão de ViasEspeciais

Serviço deOperações

Serviço deVias Especiais

Serviço deAdministração

Departamento de Operações Especiais

Divisão deLocomoção

Departamento deEquipamentos

Serviço deAdministração

Divisão deEquipamentos

Departamento de Equipamentos

1ªSeção de

Locomoção

Divisão deLocomoção

Seção deAdministração

Serviço deLocomoção

Divisão de Locomoção

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Divisão deEquipamentos

Serviço deManutenção deEquipamentos

Serviço deManutenção de

Viaturas

Seção deManutenção de

MáquinasPesadas

Seção deManutenção deMáquinas Leves

Seção deManutenção de

Viaturas Pesadas

Seção deManutenção deViaturas Leves

Seção deEletricidade

Seção deCarpintaria

Seção deLanternagem

Seção de Pintura

Seção deAdministração

Seção deManutenção

Primária

Divisão de Equipamentos

Divisão deMaterial ePatrimônio

Divisão de Apoio Divisão deInformações

Departamento deApoio

Administrativo

Departamento de Apoio Administrativo

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Divisão de Materiale Patrimônio

Serviço deSuprimentos

Serviço deAlmoxarifado

Serviço deMaterial eCompras

Serviço dePatrimônio

Seção deMaterial deConsumo

Seção deMaterial

Permanente

Seção de ApoioSeção de Apoio,

Cadastro eEspecificação

Seção deControle deEmpenhos e

Faturas

Divisão de Material e Patrimônio

Divisão de Apoio

Serviço de Apoio Serviço deProtocolo

Serviço deTelecomunicações

Serviço deZeladoria

Seção deExpediente

Seção deManutenção

Seção deConservação de

Bens Móveis

Seção deConservação de

Bens Imóveis

Seção deVigilância e

Portaria

Seção dePreparo deAlimentos

Seção deCaldeira e

Refrigeração

Divisão de Apoio

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Divisão deInformações

Serviço deProgramas eManutenção

Divisão de Informações

4ª 3ª

Divisão deObras

Coordenadoria Geralde Obras

1º Departamentode Obras

2º Departamentode Obras

3º Departamentode Obras

4º Departamentode Obras

1ªDivisão de

Obras

AssessoriaTécnico-administrativa

Assessoria deProgramação e

Controle

10ª

8ª Divisão de

Obras

6ªDivisão de

Obras

Coordenadoria Geral de Obras

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Coordenadoria Geralde Projetos

Diretoria deProjetos Viários e

Estruturais

Serviço deProtocolo

Divisão deTopografia

Divisão deProtocolo e

Arquivo

Coordenadoria Geral de Projetos

Divisão deProjetos Viários

Divisão deProjetos

Estruturais

Divisão deConservação eFiscalização deObras de Arte

Diretoria deProjetos Viários e

Estruturais

Diretoria de Projetos Viáriose Estruturais

Divisão dePreparo deLicitações

Diretoria deLicitações

Serviço deApoio

Administrativo

Divisão deRegistro eContratos

Diretoria de Licitações

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Serviço deAcompanha-

mento de Obras

Diretoria de Controlede Cemitérios e

Serviços Funerários

Comissão Municipalde Controle de

Cemitérios eServiços Funerários

Divisão TécnicaDivisão deEstudos

Econômicos

Divisão deFiscalização

Serviço deControleTributário

Serviço deEstudosTarifários

1ºServiço deFiscalização

Serviço deOrientação eInformação

Serviço deEstudos eProjetos

Diretoria de Controle de Cemitériose Serviços Funerários

Diretoria deAdministração

Departamento dePessoal

Departamento deApoio

Administrativo

Departamento deManutenção doEdifício Pedro

Ernesto

CentroArquivístico

Diretoria de Administração

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Departamento dePessoal

Divisão deCadastro

Divisão deControleFuncional

Divisão deDireitos eVantagens

Divisão deAposentadoria

Serviço deProtocolo eExpediente

Departamento de Pessoal

Departamento deApoio

Administrativo

Divisão deComunicaçõesAdministrativas

Divisão deMaterial ePatrimônio

Divisão deAtividades Gerais

Serviço deProtocolo eExpediente

Seção deReprografia

Departamento de Apoio Administrativo

Departamento deManutenção doEdifício Pedro

Ernesto

Serviço deManutenção eConservação

Serviço deZeladoria e

Portaria

Departamento de Manutençãodo Edifício Pedro Ernesto

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Fase de Licitação

Outras informações:Memória de Cálculo da elaboração do orçamento – Resolução

SMO 555 de 08/02/1990;Exposição de Motivos – Decreto 1485 de 17/01/1963;

Resolução da CGM nº 485 de 21/08/2003, atualizada pelapublicação no Diário Oficial do Município de 02/09/2003

(Suplemento).

Faz solicitação deDespesas e

Agrupamento nosistema Novo Fincon

da CGM

Obras e Serviçosde Engenharia

para fins delicitação pública

Junta documentaçãoexigida pelo §3º art.

397 do RGCAF,aprovado pelo Dec.

3.221/1981

Utilização doSISCOB – Sistema

deAcompanhamentode Obras de gestão

da SMO

Simulação de Orçamento;Orçamento de Obras ou

Serviços;Cronograma Físico -

Financeiro

Rotinasenvolvidas

Projeto básico;Orçamento de obras;

Cronograma;Indicação orçamentária;

Justificativa da modalidadede licitação ou da sua

dispensa e outros.

Inicio

Pesquisa de PreçosSCO-RIO

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CANTEIRO DE OBRAS

BARRACÃO

1 – Condições gerais

O barracão deverá ser dimensionado pela contratada e abrigar escritóriopara Fiscalização, sanitário exclusivo da Fiscalização, escritório e sanitário daadministração da obra, vestiários e sanitários de operários e almoxarifado.

Deverá ser mantido no canteiro, em local visível e em bom estado deconservação os seguintes documentos:

Duas cópias do projeto completo; Cópia do contrato; Especificações técnicas; Orçamento; Cronograma físico-financeiro; ART da empresa e da fiscalização

2 – Execução

O barracão deverá ser com paredes de madeira, tipo madeirit resinadocom 10 mm de espessura, pintados interna e externamente com PVA – látex,piso em concreto simples revestido com cimento, estrutura de pinho de 3ºcategoria, cobertura de telhas onduladas de fibras vegetais e mineiras com 3mm de espessura, inclusive instalações esquadrias e ferragem, torre demaçaranduba com caixa d`água em polietileno, capacidade de 500 ml.

Poderá ser utilizado container escritório, vestiário, ou depósito modelopadrão medindo (6 x 2,4 x 2,55)m em estrutura de aço composto por piso demadeira, paredes forradas com compensado naval, teto com isolamentotérmico, com uma parte de (0,8 x 2,10)m, 2 basculantes de (1,2 x 1,2)mentrada para ar condicionado com suporte e tomada de 3p., 2 pontos deiluminação, 2 tomadas elétricas, distribuição interna das instalações elétricas ehidráulicas até o ponto de entrada / saída de unidade e peso aproximadamentede 2,3t.

Para oficina e/ou depósito poderá se utilizar galpão com madeiramentoem pinho de 3ª, cobertura de telha ondulada de cimento amianto de 6mm deespessura, piso cimentado.

O canteiro deverá ser montado de forma a abrigar dependênciascondizentes e necessárias ao porte de obra, preferencialmente na área da obraou, em caso de impossibilidade, numa distância inferior a 500 m do local daobra.

Sua instalação deverá ser previamente aprovada pela fiscalização.

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3 – Materiais e equipamentos

O armazenamento de materiais deverá atender as especificações enormas de modo a preservar a qualidade de cada um e deverá ser feito emlocais adequados e devidamente isolados.

Não será permitido a permanência de materiais, bem como deequipamentos nos passeios e em áreas públicas além de tempo necessário aexecução dos serviços ou cargas e descargas.

Os materiais que por ventura não foram aceitos pela fiscalizaçãodeverão ser removidos do canteiro no prazo máximo de 24 horas.

Finda a obra ou serviço, os materiais não utilizados e equipamentosdeverão ser retirados imediatamente.

O canteiro deverá ser cercado de acordo com as especificaçõescontratuais, sendo obrigado nas zonas urbanas, o fechamento de testada comtapume de madeira ou madeirit, pintado de acordo com as especificações daPCRJ.

A localização do barracão dentro do canteiro de obra, bem como adistribuição dos respectivos compartimentos, será executado rigorosamente deacordo com suas indicações.

As ligações provisórias às redes de serviço público serão de totalresponsabilidade da contratada. Os eventuais atrasos nas citadas ligações nãodeverão constituir motivo de atraso na execução das obras.

4 – Instalação Provisória de Água

Quando o logradouro for abastecido por rede pública de água, aContratada, obedecerá as exigências e prescrições do município.

Os reservatórios de água deverão ser providos de tampa, edimensionados para atender todos os pontos previstos no canteiro de obras,sem interrupção do fornecimento. Deverá ser previsto consumo de água paraconfecção de concreto, alvenaria, pavimentação, e revestimento da obra.

Quando o logradouro não for abastecido por rede pública, a utilização deágua de poço ou de curso d`água, obrigará a Contratada a fazer análise daágua utilizada, através de exame em laboratório especializado.

O abastecimento de água ao canteiro será efetuado sem interrupçãomesmo que seja preciso utilizar “caminhões pipa”.

5 – Instalação Provisória de Esgoto

Quando o logradouro possuir Coletor Público de Esgotos, a Contratadafará a ligação provisória dos esgotos sanitários provenientes do Canteiro deobras de acordo com as exigências e prescrições do município, e da CEDAE.

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Quando o logradouro não possuir Coletor Público de Esgotos, deveráser instalada Fossa Séptica e Sumidouro de acordo com a NB-41/81, e NBR7229.

6 – Instalação Provisória de Energia Elétrica

A ligação provisória de energia elétrica ao canteiro obedecerrigorosamente às prescrições da Concessionária local.

Para que não ocorram paralizações da obra devido à falta de energia, aContratada deverá utilizar geradores com capacidade suficiente para atender ademanda de toda a maquinaria e aparelhamento necessários para a execuçãoda obra.

Caberá a fiscalização, exercer vigilância das instalações provisórias deenergia elétrica, a fim de evitar acidentes de trabalho e curto-circuitos quepossam prejudicar o andamento normal dos trabalhos.

7 – Equipamento de proteção e combate a incêndio

Eficiente e ininterrupta vigilância será exercida pela contratada paraprevenir riscos de incêndio no canteiro de obras. Em locais determinados pelafiscalização serão colocados extintores de incêndio.

8 – Controle

Com relação a segurança do trabalho, serão obedecidas todas asrecomendações contidas na Norma Regulamentadora NR – 18.

UNIFORMES E EQUIPAMENTOS DE SEGURANÇA

1 – Condições gerais

Toda mão de obra deverá se apresentar uniformizada e aparelhada.Serão obedecidas todas as recomendações, com relação à Segurança e

Medicina do Trabalho contidas nas Normas Regulamentadoras (NR) aprovadaspelo Ministério do Trabalho.

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2 – Materiais

Deverão ser fornecidos dois jogos de uniforme por cada período de seismeses. No caso de intervenções com períodos menores que seis meses,deverão ser fornecidos apenas dois jogos de uniformes.

O conjunto de uniforme deverá constar de duas peças: calça comprida,camisa, conforme modelo especificado, dentro do padrão e cores determinadospelo órgão contratante.

3 – Equipamentos de Proteção Individual (EPI)

A contratada fornecerá a toda mão de obra, gratuitamente, Equipamentode Proteção Individual, adequado ao risco, em perfeito estado de conservaçãoe funcionamento, obedecido o disposto na Norma Regulamentadora NR-6.

Proteção para cabeça: - Capacetes de segurança- Protetores faciais- Óculos de segurança

Proteção para mãos e braços: - Luvas de couro- Luvas de borracha ou neoprene- Luvas de lona plastificada- Mangas de proteção

Proteção dos pés e pernas: - Botas de borracha ou PVC- Calçados de couro

Proteção contra quedas - Cintos de segurança

Proteção respiratória - Contra poeira- Contra jatos de areia- Contra poluentes atmosféricos

Proteção do tronco - Avental de raspa

4 – Equipamento de proteção coletiva (EPC)

Deverão constar em todas as obras, de acordo com a necessidade e emperfeito estado de Conservação e funcionamento, obedecido o disposto naNorma Regulamentadora NR – 18.

Telamento de fachadas; Tapumes e plataformas de proteção; Transporte vertical de materiais; Transporte vertical de pessoas;

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Transporte de carga de pessoas não poderá ser realizadosimultaneamente;

Extintores de incêndio; Coletores de entulho.

5 – Controle

Deverão ser obedecidas todas as recomendações contidas nas NormasRegulamentadoras aprovadas pela Portaria do Ministério do Trabalho n.º 3214de 08/06/1978, destacando-se: NR-4, NR-6, NR-18.

SINALIZAÇÃO

Placas de Identificação

As placas de identificação de obras públicas deverão seguir o queconsta na Lei n.º 1921/1992 que tem por objetivo uniformizar e dar maiorvisibilidade ás intervenções da administração municipal.Placa de obra padrão

Deverão conter as especificações da obra (custo, responsável, prazo etelefones). Deverão ser em chapa de aço galvanizado com dimensões 200 x140 cm, sendo obrigatório o endereço eletrônico, da Prefeitura.

Placa de sinalização e aviso

Serão em chapa de aço galvanizado, com formato vertical e medindo 60X 100 cm, sendo obrigatório o endereço eletrônico, da Prefeitura.

Placa inteligente

Acompanha a placa padrão e tem que estar próxima desta. Devemmedir 400 X 280 cm em chapa de aço galvanizado, sendo obrigatório oendereço eletrônico, da Prefeitura.

Tapumes

Todos os tapumes deverão medir 100 X 200 cm. Deverão constar alogomarca da Ouvidoria com os respectivos telefones.

Todas as placas e tapumes deverão seguir padrão, cor e dizeresconforme especificações (em anexo).

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Utilização das Placas de Obras pelasCoordenadorias e Empresas da SMO

PLACA DE SINALIZAÇÃO E AVISO

Ffigura1

Todas as placas de sinalização ( figura 1 ) devem ter o formato vertical emedir 60X100 cm, em chapa do quadro aço 22 galvanizado.

A cor obrigatória é o laranja industrial nº 789 ( tipo Ypiranga Duralack).

As letras devem ser pretas. A palavra "Prefeitura" aparece em caixa altasobre fundo na cor laranja industrial, com 9 cm de altura por 56 cm delargura, é obrigatório que esteja na parte superior da placa.

Na placa de sinalização não entra a logomarca da Prefeitura.

Estão abolidas em todas as novas placas, inclusive nesta, as palavrasSecretaria Municipal, ficando apenas o nome de cada secretaria. Exemplo:Obras, educação, etc...

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No caso de órgãos da Administração Indireta envolvida na obra, o nome daFundação tem que entrar vazado, na cor do fundo (laranja industrial), dentrode uma faixa preta.

Em todas as placas devem entrar o seguinte texto: "Desculpe o transtorno.Estamos trabalhando para melhorar o seu bairro", excetuando-se casosespecíficos, que serão julgados pela SEPROP ( Secretaria de ProjetosEspeciais). (publicidade, propaganda e pesquisa ).

É obrigatório usar o endereço eletrônico logo abaixo da palavra "Prefeitura",centralizado e medindo 37x4 cm.

PLACA INTELIGENTE

Figura 2

A placa inteligente (figura 2) acompanha a placa de obra padrão (figura4) e tem que estar ao lado desta.

A placa inteligente contém uma frase a ser criada pela SEPROP, combase nas informações fornecidas pelas Secretarias, a fim de informar àcomunidade sobre a benfeitoria que a Prefeitura está trazendo para olocal. A Secretaria envolvida na obra pode criar a frase mas devesubmetê-la à aprovação da SEPROP.

Nem toda a obra deve ter uma placa inteligente. Em alguns casos, bastaa placa de obra padrão (figura 4).

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Todas as placas inteligentes devem ter 400x280 cm, em chapa doquadro aço 22 galvanizado.

Na parte superior, a cor obrigatória é o laranja industrial nº 789 (tipoYpiranga Duralack). Esta faixa mede 400x97 cm.

A outra cor que entra na placa é o azul celeste sintético nº 165 (tipoCoralar), em faixa situada na parte inferior da placa, medindo 400x88cm. Logo acima desta faixa existe uma barra na cor laranja industrialmedindo 400x7 cm.

As letras da palavra "Prefeitura" devem ser pretas e entramobrigatoriamente, na parte superior da placa, medindo 40x311 cm. Naparte superior, também entra a logomarca, cujo tamanho é 66x66 cm.

Estão abolidas em todas as novas placas, inclusive nesta, as palavrasSecretaria Municipal, ficando apenas o nome de cada secretaria, sempreno lado direito da placa. Exemplo: Obras, educação, etc...

No caso de órgãos da Administração Indireta envolvida na obra, o nomeda Fundação tem que entrar vazado, na cor laranja industrial, dentro deuma faixa preta.

No caso de mais de uma Secretaria envolvida na obra, o nome daSecretaria que solicita a obra entra no lado esquerdo. A outra Secretariaparticipante permanece no lado direito.

É obrigatório usar o endereço eletrônico logo abaixo da palavraPrefeitura, medindo 173x10 cm.

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PLACA DE OBRA PADRÃOfigura 4

É a placa de obra (figura 4) da Prefeitura que contém as especificações daobra (custo, responsável, prazo e telefones).

Todas as placas padrão devem medir 200x114 cm, em chapa do quadroaço 22 galvanizado.

Na parte superior, a cor obrigatória é o laranja industrial nº 789 ( tipoYpiranga Duralack).Esta faixa mede 200x48 cm.

A outra cor que entra na placa é o esmalte sintético azul celeste sintético nº165 (tipo Coralar), em faixa situada na parte inferior da placa, medindo200x46 cm. Logo acima desta faixa existe uma barra na cor laranjaindustrial medindo 200x4 cm.

As letras da palavra "Prefeitura" são pretas. A palavra entraobrigatoriamente, na parte, superior da placa medindo 156x20 cm. Na partesuperior entra a logomarca cujo tamanho é 33x33 cm.

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No caso de órgãos da Administração Indireta envolvida na obra, o nome daFundação tem que entrar vazado, na cor laranja industrial, dentro de umafaixa preta.

Estão abolidas em todas as novas placas, inclusive nesta, as palavrasSecretaria Municipal, ficando apenas o nome de cada secretaria, sempre nolado direito da placa. Exemplo: Obras, educação, etc...

Em caso de mais de uma Secretaria envolvida na obra, o nome daSecretaria que solicita a obra entra no lado esquerdo. A Secretaria querealiza permanece no lado direito.

É obrigatório usar o endereço eletrônico logo abaixo da palavra Prefeitura, |

SONDAGEM

É do consenso geral, que o projeto de engenharia, por mais modesto que seja,requer um conhecimento das condições do subsolo no local onde seráexecutada uma construção. Isto requer uma arte técnica específica.

O planejamento pode determinar o sucesso do projeto, e seráfundamentalmente função dos seguintes fatores:

Tipo de estrutura – muros de arrimo, túneis, condutos enterrados, prédios,aterros, barragens, enrocamentos, etc...

Condições geológicas da área – mapas geológicos, fotografias,reconhecimento expedito no campo, natureza do solo, tipo de rocha, lençold`água, camadas moles ou “tabus”, matação, arborização, etc...

Construções existentes – cita-se a incidência de obstáculos querecomenda cuidados técnicos à implantação da obra, como nascentes,buracos, demolições, desapropriações, edificações vizinhas que posem serafetadas, etc...

Fazer previsão para informações complementares e alguma modificaçãonecessária durante a execução da obra.

O conhecimento da capacidade do solo, se é coesivo ou não, sua consistência,variação brusca de característica, falhas e alterações diversas, profundidade dolençol freático e suas variações compressibilidade, resistência ao cisalhamentoe permeabilidade, serão dados importantes para um bom projeto.

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Para as estruturas convencionais, os requisitos básicos são:

Carga de trabalho menos do que a capacidade de suporte do solo de modoa assegurar um fator de segurança à obra.

Efeitos da estrutura e das operações necessárias para a construção, nasobras vizinhas.

Recalques total e diferencial dever/ao ser pequenos ou compatíveis compossíveis movimentos das fundações.

Para economia do projeto é desejável que as condições do subsolo queafetarão a construção, escoramento de escavação e rebaixamento do lençolsejam conhecidos juntos com o projeto estrutural.

Será feito um reconhecimento do local, pelo menos um furo a cada 50,00m eprofundidade 0,60m abaixo da terra vegetal ou 0,80m abaixo do greide final deprojeto, com a descrição do tipo de material ou materiais em camadas.

Será feita a coleta de material a cada 100,00 acompanhada de etiqueta comdados representativos. Se for o caso, pode-se empregar equipamentoeletrônico próprio para obter-se informações e dados dos materiais.

A quantidade coletada será no mínimo de 30kg para que se possam fazerrespectivos ensaios de laboratório.

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REBAIXAMENTO DE LENÇOL FREÁTICO

01) Objetivo

A adoção do controle de água subterrânea, através do rebaixamentod`água, facilita a construção de estruturas enterradas sob o nível d`água, namedida em que:

a) Intercepta a percolação da água que emerge nos taludes e fundo dasescavações. A água prejudica os processos construtivos e pode serfator impeditivo ou de considerável aumento de custo de umaconstrução enterrada.

b) Aumenta a estabilidade dos taludes e evita o carregamento hidráulicodo solo destes taludes e/ou fundo da escavação;

c) Reduz a carga lateral nas estruturas de escoramento da cava;d) Melhora as condições de concretagem, escavação e reaterro.

Tipos de rebaixamento mais usuais.Normalmente são utilizados os seguintes métodos de rebaixamentos:

a) Bombeamento diretamente da escavação;b) Sistema de poços filtrantes (ponteiras drenantes);c) Bombas de profundidade (poços);d) Vácuo ou eletrosmose.

02O rebaixamento de lençol d`água obedecerá um projeto específico para

cada local aprovado com detalhes pela Prefeitura – Fiscalização.A instalação será dotada de elementos necessários ao seu perfeito

funcionamento, e deverá possuir uma unidade sobressalente em caso deparalisação ou redução da capacidade do equipamento efetivo para nãocomprometer os trabalhos e garantia da segurança.

É importante a permanência de pessoal nos serviços de esgotamento erebaixamento para evitar prejuízo e danos à obra e terceiros (vizinhos).

A colocação e a retirada das ponteiras será realizada por pessoalespecializado conforme plano e projeto estabelecido.

03) Bombeamento diretamente da escavação (superficial):

Consiste na execução de um poço em cota inferior à de base dasfundações a executar e recalca-se através de uma bomba a água para fora dazona de trabalho.

04)Este processo poderá ser adotado para obras de pequeno porte e

quando a altura do rebaixamento for pequena, e esgotamento com bombas debaixa capacidade. Cuidados devem ser tomados quando existir nasproximidades da obra outras construções que podem ser afetadas.

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05) Ponteiras drenantes:

São constituídas de tubos de pequeno diâmetro sem 5cm com cercade 1,00m de comprimento perfurados e envolvidos por malha de pequenaabertura, cravadas no solo por jatos de água de pressão elevada.

As ponteiras serão conectadas a tubos, que na superfície do terrenoserão ligados ao tubo coletor de maior diâmetro, e este ligado a um conjunto debombas centrífugas.

06)Da bomba de 15 a 20 HP, que vai aspirar a água do solo, sai um cano

de descarga, da capacidade do coletor, que deve ser conduzido para o localmais apropriado para a evacuação das águas.

A rede deve ter ligeiro aclive no sentido das bombas, isto é, o trechomais próximo das bombas deve ser mais elevado (0,5% é suficiente), a fim deque não se formem bolsas de ar no interior da tubulação.

Admite-se como instalação normal àquela que produz um rebaixamentodo nível d`água de no máximo 6 a 7 metros.

Quando a água deve ser rebaixada além de 7 metros abaixo do nível docoletor, utilizam-se 2 estágios. O segundo será realizado após a escavação dosprimeiros 7 metros.

07)As ponteiras serão especadas de 1 a 3m conforme projeto específico, e

no caso de se apresentar o solo menos permeável, as mesmas serãoenvolvidas por material de filtro adequado.

A máxima depressão do lençol neste sistema será até 7,00m e se forantieconômico utilizar mais de 2 estágios, emprega-se o processo de poçosprofundos.

08) Bombas de profundidade:

Consiste em recalcar a água por meio de bombas submersas colocadasno fundo de um tubo filtrante. Existem bombas deste tipo que recalcam a águaaté mais de 100 metros de altura e com uma descarga de 60 metros cúbicos ahora. Estas bombas podem ficar na superfície quando se empregam injetores.

O poço filtrante é revestido por um tubo de aço, com 15 a 30 centímetrosde diâmetro e 4 milímetros de espessura, fechado na base e perfurado aolongo de certa altura. A parte perfurada é envolvida por um conjunto de telaspara impedir a passagem de partículas de solo. O espaçamento pode variarentre 5 a 20 m dependendo da permeabilidade do solo e da altura dorebaixamento.

Na parte inferior é colocada uma bomba centrífuga com eixo vertical eelétrica. A água é recalcada em tubo terminado por um coletor de evacuação.

09) Vácuo:

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Este processo é empregado no caso de solos de baixa permeabilidade(K<10³cm/s), diâmetro efetivo menor que 0,05m tanto nos casos dos Sistemasde ponteiras como nos poços profundos.

10) Drenagem por eletrosmose:

Este método será empregado para solos finos, siltes, siltes argilososcom coeficiente de permeabilidade entre 105 e 107cm/s nos casos de ponteirosou poços profundos.

Se 2 eletrodos são cravados em solo saturado, com passagem decorrente contínua entre ambos, a água contida nos vazios migram do eletrodopositivo (anodo) para o negativo (catodo).

Fazendo as ponteiras trabalharem com catodo, a água que percolar atéelas será removida por bombeamento.

Este processo pode ser empregado na estabilização de cortes emmaciços saturados, produzirá forças de percolação que aumentam aestabilidade dos taludes.

11) Efeitos do rebaixamento em estruturas adjacentes:

Pelo fato do rebaixamento induzir uma diminuição das pressões neutras,sobrevém um correspondente aumento das pressões efetivas e podem ocorrerrecalques indesejáveis em estruturas vizinhas ou mesmo a grandes distâncias(de 50 a 100 metros). Os recalques são mais freqüentes quando existemconstruções leves apoiadas em argila mole ou turfas, superficiais,sobrejacentes a aqüíferos muito permeáveis

Essa possibilidade deve ser analisada pelo projetista, a que caberá arecomendação da colocação de pinos de recalque nos vizinhos, controle dastrincas e fissuras existentes e eventuais medidas judiciais. Podem serinstalados poços de recarregamento artesiano junto a essas fundações, com oobjetivo de manter as pressões neutras próximas às originais.

Observa-se, ainda, que a sobrecarga decorrente do rebaixamento,provocando o adensamento da camada compressível, poderá gerar ouaumentar o atrito negativo nas estacas e tubulões vizinho.

O controle será realizado com instalações de piezômetros na área deinteresse. Quando o controle das pressões neutras gerar dúvidas sobre aorigem de possíveis recalques, deve-se optar por um sistema que nãointroduza modificações de lençol freativo fora da área da escavação.

12) Poço Piloto:

O nível do lençol freático d`água subterrâneo será verificado através daescavação de poço piloto que terá diâmetro adequado à finalidade a que sedestina.

Na análise dos resultados obtidos, serão levados em consideração oregime de chuvas da região e se for o caso, a influencia da maré.

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ESTUDOS GEOTÉCNICOS – ENSAIOS

As amostras serão ensaiadas de modo a se obter:

a) caracterização (granulometria, LL e LP);b) compactação (massa específica aparente máxima e umidade ótima);c) capacidade de suporte - CBR

Serão observados os métodos de ensaios DNER, DER ou Município com aapresentação do quadro resumo dos resultados.

Jazidas como material de empréstimo, necessitam de mesmas determinaçõespara conhecimento de suas características na escolha, a mais adequada paraemprego na obra (principalmente qualidade e distância de transporte).

ESTACAS

Estacas são elementos ou peças de fundação que podem ter seçãotransversal circular com diâmetro variando de 800mm a 200mm ou seçãoretangular com largura variando de 30 a 120cm.

São empregadas quando se necessita de um suporte a uma certaprofundidade devido a grande carga de construções sobre terreno de péssimaqualidade. Há várias formas de construção de estacas:

Premoldadas: - Madeira- Aço (trilhos) perfis- concreto armado (cilíndrico seção ou quadrado)

In loco - escavadas (hélice contínua)- escavadas com lama ou água (hélice contínua,raiz, parede diagrama).

Estacas de madeira, hoje em dia, pouco empregada.Estacas de aço tem grande aceitação em obras de média carga

(pontilhão e pequenas pontes).Estacas de concreto armado premoldadas são empregadas para

construções em terrenos de boa ou média qualidade e que apresentam,principalmente resistências de ponta atrito lateral.

Todas estas estacas acima mencionadas são cravadas comequipamento “bate-estaca”. Normalmente a parte superior da estaca éprotegida com um dispositivo de forma a não danificar a “cabeça” da estacapelo pilão na cravação.

As estacas construídas “in loco” são empregadas geralmente em solosde péssimas qualidades, sem nenhuma capacidade de suporte.

As escavações devem atingir uma certa profundidade até encontrarterreno firme (comprovado pela prévia sondagem). Tanto o diâmetro como o

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comprimento será determinado pelo calculista da obra, inclusive o tipo a serempregado.

O aspecto mais importante nesta escavação, é o posicionamento damáquina de escavação, a qual deverá estar bem nivelada, garantindo averticalidade da estaca. O material retirado durante a escavação deverá seranalisado, para comparar suas características com aquelas constantes dorelatório de sondagem.

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ETAPAS DA METODOLOGIA: PERFURAÇÃO, CONCRETAGEM,COLOCAÇÃO DA ARMADURA E CONTROLE DA EXECUÇÃO.

Nas estacas de hélice contínua, a perfuração por meio de torqueapropriado a hélice vence a resistência do solo. A hélice espiral solidarizada aum tubo central, possui dentes na extremidade inferior promovendo apenetração. É possível atravessar camadas de solos resistentes, com índice deSPT acima de 50. O equipamento permite executar estaca com profundidadeaté 25cm.

O concreto deverá ter no mínimo 20 Mpa; 350 Kg/m³ de cimento RS,jatos ag/c 0,50; agregado 19mm; abatimento 200mm; aditivo plastificante.

Logo que a hélice alcança a profundidade desejada, inicia-se a retiradado solo, girando lentamente no mesmo sentido da penetração. A medida que ahélice sobe, introduz-se concreto através do tubo central da hélice.

Terminada a operação de concretagem, coloca-se a armadura comguindaste penetrando no concreto.

O controle da execução consiste, na inclinação da haste, profundidadeda perfuração, consumo de concreto, que podem ser obtidos por meio de umdigitador que registra em um mostrador e os transmite a um microcomputador,que imprime o relatório da estaca.

Terminada e escavação, a lama que se encontra dentro do furoapresenta-se com certa quantidade de solo, aumentando sua densidade.

Por esta razão, torna-se necessária sua substituição. Bombea-se novalama de baixo para cia, de modo que, que sai é recolhida para um tratamentode desarenação, e ser novamente porta em uso.

Feito isso, coloca-se a armadura com guindaste, penetrando no furocom bentonita, tendo o cuidado de ser presa na mureta de guia, a fim de evitarsua subvida quando for lançado o concreto.

Na concretagem utiliza-se um tubo, chamado tremonha, com bolaplástica para evitar a entrada de lama. Coloca-se concreto dentro da tremonhao qual tendo maior peso expulsa a bola plástica.

A medida que a concretagem prossegue, o tubo é içado, mas sempremergulhado no concreto em torno de 2,00m.

A comparação entre o volume lançado e a altura do concreto dentro daescavação, permitirá a determinação do diâmetro real da estaca.

Quando o diâmetro for menor, terá havido uma redução da seção, compossível penetração de lama no concreto, imediatamente deve-se procurar acausa real.

A concretagem não poderá ter paralisação por um período acima de 20minutos. Aconselha-se introdução de um aditivo retardador de pega.

A concretagem deve ir até o nível de 30 a 50cm acima da corta dearrazamento por ter estado em contato direto com a lama.

O concreto empregado deverá ter as seguintes características:Abatimento 200mm 20mmConsumo mínimo de cimento 400Kg/m³

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Agregado 10% do diâmetro da tremonhaMateriais finos ( 0,30mm) 500Kg/m³

ESTACA RAIZ

É um tipo de estaca cuja concepção e aperfeiçoamento foram realizadosna Itália pela empresa Fondedile Spa com patente de 1952 (pali radice).

São estacas de pequeno diâmetro escavadas segundo NBR-6122,concretadas “in loco” muito empregadas, em:

- reforço de fundações;- fundações de difícil execução pelos métodos tradicionais, pela

exigüidade de espaço horizontal e vertical.- reforço de bases de equipamentos sujeitos a vibração;- contenção de taludes;- proteção para escavação de galerias de metrô em centros habitados;- ancoragem de muros;- tirantes raiz;- reforço de cais de atracação;- fundação de pontes.

EXECUÇÃO

- Perfuração em solo executada por rotação com revestimento do furoe com auxílio de água. Os detritos são trazidos a superfície pelofluido em circulação entre o tubo e o terreno. O diâmetro da estacaserá sempre maior que o diâmetro nominal da broca. A medida que aperfuração prossegue, o tubo metálico penetra no terreno. Os váriossegmentos são ligados entre si por juntas rosqueadas. Se o terrenofor rochoso emprega-se martelo de fundo à roto-percussão até a cotade projeto;

- Terminada a perfuração é colocada a armadura no interior do tubo;

- Em seguida, coloca-se o tubo de concretagem até o fundo,introduzindo-se o concreto argamassado dosagem com cimento RS– 400K/m³; fator Ag/c 0,50; 600 Kg de areia peneirada, aditivosfluidificantes. A concretagem é processada debaixo para cima,fazendo com que a água saia na parte superior do tubo, inclusive otubo vai sendo retirado até o total preenchimento.

- No caso de prova de carga direta observa-se a NBR-6489.

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NORMAS: NBR 5737 E NBR 6122

Cabe à fiscalização exigir: dados geotécnicos das sondagens. Memóriade cálculo das estacas, profundidade das estacas, características do concreto(dosagem), cobriamento mínimo da armadura, locação dos elementos da infra-estrutura, carga máxima considerada para a estaca, confirmação deverticalidade da estaca e sua profundidade se a locação e o nivelamento dasestacas está de acordo com o projeto.

PROVA DE CARGA SOBRE ESTACAS

A prova de carga constitui o melhor processo capaz de fornecer umvalor incontestável da capacidade de carga de uma fundação isolada. A provaé realizada aplicando cargas, concomitantemente com a medida dos recalquescorrespondentes.

Pode ser de compressão, tração e horizontal.É realizada após a cura do concreto.

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PAREDE DIAFRAGMA MOLDADA “IN LOCO”

O procedimento é o mesmo que as estacas com lama-bentonítica com adiferença que o equipamento tem seção retangular.

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PAREDE DIAFRAGMA PRE-MOLDADA

São paredes construídas em concreto armado preparadas em usinaaplicadas em trincheiras escavadas em presença de lama bentonítica.

A vantagem é que podem ser utilizados painéis de menor espessura queos “in situ”. Apresentam acabamento perfeito com garantia do cobrimento daarmadura, eliminação do concreto na obra, possibilidade da utilização de juntasespeciais, garantindo a estanqueidade.

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PAVIMENTO

Para projetar pavimento, será necessário o conhecimento de uma série defatores, valores imprescindíveis no dimensionamento do mesmo, visando suadurabilidade.

Tipo de tráfego, volumes, CBR do subleito.

Cargas

Dinâmicas (estradas, vias, aeroportos, máquina com vibração); Estatísticas (plataformas de carga, armazéns, máquinas sem vibração); Mixtas (estacionamentos)

Pavimentos flexívelsemi-rígidorígido

Todos sabem que uma avenida, rua, estrada, uma via de comunicação tem umpavimento. Todo pavimento tem uma fundação que é o subleito.

Nós devemos considerar o subleito muito importante, porque dele depende adurabilidade do pavimento. O subleito pode ser natural ou construído. Quandonatural, ele é constituído de materiais solos e/ou rochoso e não foi modificadopelo homem. Ele é construído, por um corte ou por um aterro; reposição ousubstituição. Quando mudamos a configuração do terreno, chamamos deterraplanagem.

A terraplanagem visa adaptar o terreno à um projeto de pavimentação. Omesmo pode acontecer para uma edificação de prédio ou uma obra de arteespecial. O levantamento topográfico da região, fornecerá os elementos para oprojeto de terraplanagem. O reconhecimento do terreno é feito através desondagem, que dará meios para estudos dos materiais constituintes coletados,Os ensaios de laboratório, fornecerão resultados das características do subleitoou mesmo de uma jazida necessária para um aterro, ou sub-base, ou umreforço do subleito. Condições geotécnicas.

Definido o tipo de tráfego e seu número, determinado o CBR do subleito, e acarga por nota, a espessura total básica do pavimento será fixada por umábaco. Esta espessura representa o valor se o pavimento fosse constituídototalmente de base granular.

Na verdade, o pavimento terá sua construção com outros materiais diferentes;aí, é que entra o coeficiente estrutural de cada material empregado; é aespessura equivalente.

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A escolha dos materiais para a construção da base e sub-base será definidapelo projetista, levando em consideração, o aspecto econômico, as condiçõeslocais e a disponibilidade de material na região.

Para a determinação do CBR do subleito são necessários vários ensaios delaboratórios.

Com as amostrar de solo coletadas segundo um plano de furos de amostracom profundidade determinada, serão realizados os seguintes ensaios:umidade natural, análise granulométrica, determinação do limite de liquidez,determinação do limite de plasticidade, determinação de sua máxima massaespecífica e umidade ótima, determinação do CBR.

Queremos, notar que as condições climáticas têm influência no comportamentodos pavimentos.

O Engenheiro Murillo Lopes de Souza, estudioso de pavimentos adota um fatorclimático regional pelo qual se deve multiplicar a carga padrão para opavimento. Há boas razões para esta correlação, enquanto outros processosmelhores não forem disponíveis, pois, o fator climático se reflete nas condiçõesde umidade do subleito.

No desenvolvimento dos métodos teóricos, verifica-se acentuada preferênciapara os baseados na teoria da elasticidade em relação aos métodos queconsideram a resistência ao cisalhamento dos solos. Existem estudos docomportamento visco-elásticos e dinâmico dos pavimentos. Existem resoluçõesgerais da teoria da elasticidade, mesmo numérica das tensões e deformaçõesno sistema de três camadas.

Enquanto isso, o método CBR ainda é válido por muito tempo.

Lembramos ainda, a introdução do ensaio intermediário de compactação. Aexigência de 100% da densidade máxima do ensaio padronizado normal, parasubleito ou intermediário para bases e sub-bases, constitui um aprimoramentode projeto.

TERMINOLOGIA

Há casos em que é necessário aproveitar o material existente ou disponível,melhorando-o, fazendo uma mistura com outro material de melhor qualidade.

Solos naturais – Mistura de um solo fino com um solo de grãos grandes.Emprega-se a misturadora e rolo estático ou dinâmico com tambor corrugado.

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Misturas químicas: Solo-cimento, solo-cal; podem ser preparados em usinaou na própria pista. Existe uma técnica própria para cada caso. Misturadora ecompactador o mais apropriado, de pneus ou lisos de alta freqüência.

Mistura solo-brita graduada: A granulométrica é definida a priori. Preparadosem usina. A compactação se dá por vibração.

Mecadame hidráulico – Considerado de boa resistência é uma mistura debrita graduada com penetração de pó de pedra. Compactação normal na brita eapós o espalhamento do pó, segue-se a compactação dinâmica em baixafreqüência para a penetração do pó. Em seguida há o adensamento demolhagem com água para melhor penetração, compactação continuada compó e água, até o completo fechamento aparente dos vazios.

Mistura betuminosa: Tratamento superficial. Brita compactada com baixafreqüência ou por compressão, o material betuminoso aspergido em toda asuperfície, espalhamento de pó, seguido de compactação com rolocompressor.

O material betuminoso pode ser a frio, diluído, ou a quente.

Mistura betuminosa-usinada: Concreto asfáltico. Considerando materialnobre no pavimento flexível.

Meio fio de rocha:É um conjunto de guias, assentadas e alinhadas ao longo das bordas de pista.É constituído de peças de rocha sã ou concreto, seção retangular outrapezoidal com comprimento variando de 60 a 100 cm. A face superior ficanivelada com a calçada e a face ou espelho (formando ângulo reto com facesuperior) constitui o ressalto entre o nível do pavimento e a calçada (passeio).A altura varia de 45 a 35 cm. O espelho deve ficar com 15 cm.

Essas peças são rejuntadas no alinhamento (reto ou curvo) com concreto emtodos os lados, procurando-se obter um rejuntamento o mais próximo possívelde modo que a face superior (piso) tenha sempre uma continuidade rochosa.

Tentos, são peças guias de rocha sã, na seção retangular que servem paraproteger as bordas do pavimento de paralelepípedos, amarrando determinadasseções principalmente nas rampas (ladeiras), 12X50X30.

Meio-fio-de concreto:O meio-fio de concreto pode ser fabricado no local da obra ou adquirido defabricantes (fornecedores) que atende as especificações EB – 1, 2, 4, 208. Ou758 de ABNT.

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O concreto não deve ter um consumo abaixo de 350Kg/m³ e sua resistêncianunca inferior à 250 Kg/cm² ou 25 MPA.

Normalmente as formas para sua fabricação são metálicas de modo que setenha uma superfície bem aparelhada nas suas partes lateral externa (espelho)e superior.

As medidas variam de acordo com o tipo:

TIPO 1 TIPO 2Comprimento 100 100Altura 35 45Base 15 17Topo 13 15

O espelho deve ser ligeiramente inclinado a fim de não danificar os pneus dosveículos.

O assentamento deve ser em uma cava cuja profundidade e compatível com aaltura e a cota do projeto; assentado sobre uma camada de brita ou concreta ecuja estabilidade é dada pela colocação de concreto na parte interna de cadajunta. Deve-se sempre verificar o alinhamento e o nivelamento do topo. Nascurvas empregam-se meios-fios premoldados de acordo com o raio de projetoou com formas montadas no próprio local.

Existem equipamentos que fabricam o mio-fio no próprio local da obra numalinha contínua empregando concreto com dosagem especial. As juntas comalguns milímetros devem obedecer às superfícies de modo a evitardeformações.Revestimento em concreto asfáltico usinado a quente - Usinado

- ControleTecnológico

TERRAPLANAGEM – CORTE E ATERRO

Entende-se por terraplanagem, o movimento de terras (solos), corte e aterro,numa área sobre a qual far-se-á a execução de um obra, estrada, rua, avenida,pátio. Prédio, terminal, etc.

Antes de iniciar a terraplanagem é necessário conhecimentos prévios da are aser trabalhada. Eliminar obstáculos como prédios, barracos, detritos, matações,desmatamento. Deslocamento, etc.

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O responsável pela obra, já tem em mãos, os resultados de sondagens feitospreviamente durante o anteprojeto, que representam a qualidade e aquantidade dos solos que compõe a área.

No corte, o material de boa qualidade tem aproveitamento do aterro na mesmaobra ou outra.

No aterro, entende-se de material de boa qualidade vinda da jazida aprovadaou de um corte da mesma obra.

Os elementos para orientar a construção de corte ou aterro são constituídospelo projeto; planta da obra, perfil, quadro da distribuição de terras, e cadernetade residência.

A marcação do estaqueamento ou qualquer outra sinalização deverá ser feitade modo a não ser destruída pelos equipamentos.

No corte tem-se meta a alcançar, a cota indicada para o subleito, considerandoa construção também, de taludes se for o caso, obedecendo a seção doprojeto. Muito importante, nesta fase, executam-se os dispositivos dedrenagem que protegerão a obra.

No caso de aterro, é necessário proceder a secagem, quando houver terrenoúmido, executando drenos cegos, drenos de areia ou mesmo brita.

Tanto no corte ou no aterro deve-se prepara-los com certa declividade, paraevitar o acúmulo da água de chuva.

O aterro deve ter o acompanhamento de ensaios tecnológicos para se garantiros valores determinados em projetos.

Tanto no corte como no aterro, o subleito construído, terá que apresentar ascaracterísticas determinadas pelo projeto de pavimentação (dimensionamentodo pavimento).

Equipamentos empregados na terraplanagem:

- trator - rolo compressor de duasrodas- escavotransportador - rolo compressor de trêsrodas- retro-escavadeira - rolo compressor depneus- colher-escavadeira - rolo compressor desapatas

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- pá carregadeira - rolo compressor pé decarneiro- plaina com lâmina - draga de arrasto (drag-line)- escarificador - concha (clamshell)- motoniveladora - misturadora (pulvimix)- caminhão com caçamba - grelha- caminhão cisterna

Todas as máquinas variam na capacidade e na tração, equipadas com rodasde aço, pneus ou esteiras, e em alguns casos são rebocáveis.

Os rolos compressores variam de capacidade e podem ser estáticos oudinâmicos.

Nas obras de túneis os equipamentos são empregados de acordo com asseções e condições locais.

A compactação junto das estruturas (encontros de pontes e viadutos)empregam-se: pilão mecânico, sapos, pranchas, à combustível ou arcomprimido.

Todos os equipamentos aqui citados são empregados em função do tipo dematerial solo coesivo ou não.

Todos os materiais usados em aterros devem ser isentos de detritos e matériaorgânica. A qualidade dos materiais é função da espessura ou altura dosaterros, isto é, quanto mais alto, maior a massa específica aparente seca.

Quando a camada de aterro ou corte (subleito) se destina a funcionar comocamada provisória de rolamento, deve ter além da capacidade de suporte, umcerto valor mínimo de coesão para resistir a abrasão do trânsito e boadeclividade transversal e conservação permanente na vida útil.

As características aproximadas são: LL 35%4% < IP < 9%

A fixação desses resultados, deve ser feita com ensaios experimentais, para seter maior durabilidade.

A obra de terraplanagem será executada para conformar o corpo estradaldefinido no projeto até a perfeita modelação geométrica e acabamento dasobras de terra integrantes, de acordo com os alinhamentos, greide, seçõestransversais típicas e demais condições.

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Todas as escavações correspondentes (cortes, aterros e empréstimos) serãofeitos como especificado e a via depois de terminada obedecerá aosalinhamentos greides e seções transversais projetadas.

DESOBSTRUÇÃO E SOLO DE FUNDAÇÃO DE ATERRO

A primeira operação na construção de uma via é retirar da área, as árvores, avegetação, os tocos, lixo, construções e materiais desnecessários à obrarodoviária.

As árvores ou arbustos que não interferem com a utilização da estrada e quetenham especial valor, devem ser deixadas no local intactas e serão tomadasprecauções para que as mesmas sejam protegidas contra qualquer estragodurante as operações de trabalho.

A desobstrução do local, necessita que sejam demolidas e retiradas asconstruções, muros cisternas, cercas, obras de drenagem, madeiras, galhos,troncos e tudo o mais que seja perecível. A superfície que serve da fundaçãopara o aterro, deve ser preparada para recebe-lo.

Nas fundações devem ser observadas a existência de água de nascentes ouinfiltrações, materiais moles ou saturados, planos de escorregamentosinclinados e lubrificados e encostas íngremes. No caso de existência de águade qualquer origem, deve-se cuidar de drenar com obras adequadas edevidamente localizadas.

Embora o material de fundação nas suas condições naturais, sem ter sidomexido, possa parecer inteiramente satisfatório, a situação pode modifica-seconsideravelmente quanto o solo fica sujeito à pressão de peso morto do aterroe ao peso, à vibrações e aos impactos dos veículos.

Essas forças podem desenvolver severas tensões de cisalhamento, podemprovocar escorregamento em superfícies subterrâneas lubrificadas pela água,podem fazer compactação adicional suficiente para provocar recalques, oupodem forçar parte de água mantida em películas em torno das partículas dosolo e se desprender como água livre indesejável no solo.

ATERRO

A fim de serem estáveis os aterros devem ser fortemente compactados. Comisto serão menos sujeitos ao tipo de recalque que ocorre dentro do própriocorpo do aterro como resultado da própria consolidação produzida pelas forçasnaturais e do peso dos veículos combinados com seu efeito vibratório, e aindamais, os aterros tornam-se menos permeáveis.

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Para se obter compactação adequada, os aterros de terra devem seconstruídos em camadas finas e uniformes e uma camada só deve ter início asua construção permitirem sem custo exorbitantes, é conveniente que ostaludes doa aterros sejam um pouco mais suaves do que a inclinação indicadaem projeto.

A espessura das camadas não deve ser superior a 30 cm. Sempre que ascondições permitirem sem exorbitantes, é conveniente que os taludes dosaterros sejam um pouco mais suaves do que a inclinação indicada em projeto.

Isso dará proteção adicional contra ruturas por cisalhamento e melhoratambém a segurança à erosão. Para o espalhamento do material empregar-se-á um trator de modo que se possa atingir a espessura indicada. A umidade decompactação (ótima) será alcançada com um veículo distribuidor de água naquantidade suficiente, descontada a umidade natural do solo. Parauniformização da umidade empregar-se-á um trator com roda de discos(grade), ou pulvimix.

A compactação da camada de aterro será executada com um rolo compressorno mínimo 12 toneladas, do tipo vibratório se houver área suficiente paramanobras e sem benfeitorias nas proximidades, do tipo autopropulsor no casode áreas pequenas que não possa haver manobras. O grau de compactaçãomínimo especificado será de 95% do proctor ensaiado.

ATERRO JUNTO DE OBRAS DE ARTE

Os aterros adjacentes a pontes, viadutos, galerias e bueiros, devem serconstituídos de materiais homogêneos e adequados, de tal modo distribuídos,que se integrem simultaneamente com alturas iguais de um e de outro lado daobra, procedendo-se-lhe a mistura, umedecimento e compactaçãoespecificados.

A espessura da camada de aterro a ser trabalhada nunca deve exceder a 25cm e o equipamento a ser empregado deverá ser o pilão mecânico (gasolina ouar comprimido). O controle tecnológico do grau de compactação deverá serneste caso de 100% do proctor. Em caso de se tratar de pequenas obras dearte, o aterro poderá ser feito com pó de pedra bem adensado com água,desde que o material fique bem contido sem haver fuga, mesmo que sejaprojetada uma laje de aproximação, quando se tratar de viaduto, ponte ouqualquer estrutura, antes do revestimento.

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CORTE

Todo material escavado aproveitável será utilizado, sempre que possível(compensação, corte e aterro) na conformação estradal.

Os materiais extraídos dos cortes, sobrados ou não, que não são aproveitáveispela sua qualidade (refugo ou excedentes) serão botaforas e localizados emáreas específicas e autorizadas, pela fiscalização e/ou seus proprietários. Ondefigurar, nos projetos ou for determinado, os excedentes serão utilizados paraalargamento, (parques, praças etc...) uniformes dos aterros suavizando ostaludes, etc..., sem que venham a prejudicar a drenagem nem causem prejuízoa terceiros.

Não será paga nenhuma escavação cujo material seja utilizado para outros finsque não seja o benefício para a Prefeitura. Durante a construção o leito e asvaletas devem se mantidos em condições de assegurar a drenagem da região,dispondo-se de valas e canais a fim de evitar qualquer dano ao corpo estradalou a proprietários de terrenos e benfeitorias. Todos os entulhos resultantes deescorregamento ou desmoronamentos, quedas de barreiras ou muros serãoremovidos, procedendo-se os desvios necessários sinalizados no segmentoserão removidos, procedendo-se os desvios necessários sinalizados nosegmento afetado, de conformidade em instruções específicas para tanto. Oscortes para atender o greide de projeto serão necessários somente paraconstrução do pavimento. O construtor de posse da ordem de serviço iniciaráos trabalhos pelo desmatamento, demolição de muros e passeios, etc... em fim,limpeza da área (cortes e aterros) a ser trabalhada. Feita a limpeza e verificadoque o estaqueamento está perfeito, será iniciado o corte, simultaneamente emvárias frentes e de preferência junto das áreas de aterro para ser realizada acompensação, caso o material do corte adjacente esteja aprovado. O corte

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deverá ser feito mecanicamente ou manual, de tal forma que o talude deprojeto fique nas medidas projetadas.

As estacas e piquetes devem permanecer em locais visíveis de modo a nãoserem deslocados a medida que os serviços prosseguirem.

BOTAFORA

No caso de haver necessidade de ser executado um botafora com materialimprestável, retirado das áreas do corte, haverá local disponível encontrados eaprovados de modo que os mesmos sejam espalhados e distribuídos no localde modo uniforme sem causarem danos às benfeitorias e sem danificarem osistema de drenagem porventura existente nesses terrenos ou nos terrenosvizinhos. Devem ser mantidas ou desviadas em funcionamento as valetas,valas e bueiros existentes ou de ligação.

O serviço de terraplanagem deverá ser orientado de modo que a carga edescarga do material deve conduzir a um momento de transporte mínimo.

Cabe à fiscalização, fazer o construtor observar as distâncias mínimasespecificadas e indicadas em projeto tanto para o caso de jazida como no casode botafora.

ESCAVAÇÃO EM ROCHA – MATERIA DE 3º

Os cortes em rocha são obtidos por dois sistemas:

a frio: marteletes a ar comprimido em locais urbanos. Mediante emprego dos explosivos: em locais isolados ou áreas protegidas

não comprometendo a segurança de modo geral.

Na perfuração mecânica, podem ser empregados:

Marteletes de 15 a 25 Kg na vertical até 6,00 m. Perfuratrizes de coluna ou tripé de 50 a 80 Kg nos furos profundos e rochas

duras.] Perfuratrizes da carreta, catraca e engrenagem parafuso até 7,50 m de

profundidade.

A orientação dos furos nos cortes, pode ser:

O corte da rocha depende do volume, da área inicial disponível, da qualidadeda rocha e da facilidade de remoção do material cortado. A remoção é por meiode carregadeiras, shovel, caminhão, para determinado destino, aprovado pelaFiscalização.

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No sistema com explosivo, deve-se fazer a perfuração de uma série de furos,de acordo com um plano de carregamento das minas. A perfuração pode serfeita como no sistema a frio e também com equipamentos especiais.

Os furos também chamados de minas podem ter profundidade:

Rocha branda: 0,20 à 0,80 m. Rocha média: 0,50 à 1,50 m. Rocha dura: 1,00 à 2,10 m. (nos equipamentos especiais podem

chegar a 3,50m).

A pessoa habilitada para carregamento das minas chama-se “blaster” esomente ele realiza tal serviço. Esse é um trabalho especial e perigoso, poisexige saber, diâmetro de furo, profundidade, orientação do furo, carregamentoda mina, tipo de explosivo e isolamento da área.

Este trabalho é regulado, por leis e normas federais que visam evitar acidentese seus efeitos; a documentação estabelecida pela polícia e exército devepermanecer no canteiro de obras.

DEMOLIÇÃO DE EDIFÍCIOS E OBRAS DE ARTE

Também nesse caso pode ser feito por explosivos (implosão). A frioempregam-se marteletes e mão de obra.

Com explosivos, há um plano de perfuração, variando somente o método depreparo das minas e colocação dos explosivos com a qualidade e quantidadepara cada caso.

a) Pequenas minas perfuradas na base das paredes e pilares; recomendadospara zonas urbanas.

b) Cargas maiores que no caso anterior, cargas encostadas de modo contínuoao longo das paredes em pontos cujo espaçamento é igual a espessura daparede ou pilar.

c) Cargas grandes colocadas no interior do prédio ou obra de arte. Este caso éempregado quando há grande afastamento de imóveis ou habilitações, de250 m a 800 m porque haverá projeção de detritos à distância.

A rutura da armadura é obtida por meio de cargas aplicadas na estrutura emfunção da seção.

As recomendações de execução e segurança são as mesmas mencionadas nademolição da rocha.

Em todos os casos, deve-se levar em consideração, a segurança de tudo o quehá nas proximidades da demolição. Quando é feito com marteletes, deve-seempregar telas protetoras, sinalização e evitar a poeira.

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Sempre que for empregado qualquer método com explosivos, será autoridadepolicial e exército para aprovação e licença com antecedência.

TRANSPORTE – CARGA E DESCARGA

01 – Considerações Gerais.

A carga, descarga e transporte sertão executados com equipamentosadequados a cada tipo de material, objetos e máquinas necessárias às obrasou outro uso qualquer de modo condizente às necessidades locais com asdevidas seguranças totais (pessoais e trabalho), atendendo as condições domeio ambiente.

02 – Equipamentos.

Manuais – utilizados para transporte de pequenas cargas e curtasdistâncias.

Mecânicos – utilizados para transporte/carga de grandes volumes ouequipamentos de trajetos curtos e longos. Transporte horizontal manual,transporte mecânico motorizado, carga e descarga manual, carga manual edescarga mecânica, carga e descarga mecânica.

04 – Execução.

A carga, a descarga e transporte de um material, objeto ou equipamentodeverá ser executada com máquina ou equipamento específico que produzaeficiência no atendimento do objetivo.

Os equipamentos deverão atender o objetivo, sempre com visão deprodutividade, e executados por operadores preparados e eficientes.

A carga ou transporte manual será empregada somente em período edistância curtos, sempre que não for possível o transporte mecânico.

O transporte de qualquer material ou equipamento deve atender não sóo carregamento, como a segurança da mesma e de terceiros.

No transporte, a carga deverá estar adequadamente armazenada,protegida e dependendo do material (solo, agregado, asfalto) coberta com lona.

O transporte de equipamento obedecerá não só as vias permitidas comotambém o gabarito, peso, dia e horário ao longo das ruas e estradas.

Todo transporte tem o intuito de atender a menor distância entre a cargae a descarga.

Os veículos de transporte deverão estar munidos de todos osdocumentos exigidos para cada caso.

A empresa contratada será responsável por qualquer dano ou insucessoocasionado pela carga, descarga e transporte.

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04 – Controle.

Deverão ser obedecidas todas as recomendações contidas nas normasde segurança na operação do equipamento, regulamentos da CET-RIO eDetran.

A classificação do equipamento para carga e transporte será baseadonos serviços a serem executados, obedecendo a projetos e planos, e tendoaprovação da fiscalização.

A descarga (bota-fora) de qualquer material deverá ser em local próprioautorizado pela fiscalização atendendo às normas da PCRJ.

A Fiscalização, além da empresa terá a obrigação de conhecer todos osplanos de trabalho quanto a carga e transporte.

A carga deverá ser ou estar adequadamente armazenada, protegida edependendo do material coberto com lona.

05 – Critério de Medição.

A carga/descarga será determinada de acordo com peso específico esua unidade de medição será a tonelada “t”.

O transporte tem como unidade de medição a “t.Km”, que é o resultadoda carga transportada em tonelada multiplicado pela distância medida emquilômetro.

No caso de carga manual a unidade ´´e “t.dam”, que é resultado dacarga transportada em tonelada multiplicada pela distância em decâmetros.

PAVIMENTO SEMI-RÍGIDO

São pavimentos que empregam materiais rígidos com muitasarticulações. Paralelepípedos, premoldados de concreto simples e concretopobre ou “farofa” ou “magro”.

P. PARALELEPÍPEDO

Na história existem referências de caminhos em pedra entre os egípcios,gregos, macedônios, persas, incas, astecas, mas foram os romanos querealmente construíram as estradas com pavimentos em pedra trabalhada.Estradas estas, que chegaram até nossos dias, via Ápia, via Aurélia, via Cássiae outras, e também construíram em outros países. Praticamente até 1800 nãohouve nenhum melhoramento ou progresso nessas construções, somente oscentros urbanos eram pavimentados de alguma forma.

Com o aparecimento de veículos motorizados e aprimorados novas técnicasforam empregadas na construção de pavimentos que atendesse a fatoreseconômicos, sociais, políticos e militar.

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No início, trabalhava-se com pedras pequenas, mas apresentavam defeitos sobcargas e onerava muito a manutenção.

O advento do paralelepípedo, formato espalhado para o mundo, apresentoumelhor resistência nas condições de rodagem, facilidade de construção emenor manutenção.

O paralelepípedo é empregado em ruas de cidades, rua rampadas,estacionamentos, paradas de veículos pesados, garagens, etc...

Se por um lado, o pavimento em pedra, facilita a colocação de canalizaçõesdiversas (concessionárias) com manutenção fácil, também inibe a altavelocidade; por outro lado, o pavimento asfáltico ou concreto portlandapresenta maiores benefícios para a coletividade, o conforto do tráfego, mas émais oneroso sua manutenção.

Com isso, o paralelepípedo ficou restrito à pequenas áreas ou ruas comacentuada declividade, onde é necessário e insubstituível.

Hoje em dia, o pavimento em paralelepípedo está coberto com uma pequenacamada de asfalto (a nosso ver, desaconselhável), ou está servindo de base ousubbase de um pavimento, fazendo com que a sarjeta fique inexistente.Tecnicamente, ruas nessas condições deveriam ter a remoção dosparalelepípedos, trilhos e outros obstáculos, para ser construído um novopavimento com sua microdrenagem, sarjeta e passeios: a cota do pavimento(abaulamento) deveria ser sempre menor que a do passeio. O espelho dasarjeta, deveria ter 25 cm, o que evitaria, os veículos nas calçadas.

O paralelepípedo é extraído da rocha, trabalhado pelo encunhador o calceteirocom ferramentas manuais.

Deve ser de rocha sâ, de grã média ou fina, homogênea ou sem fendilhamentoe alterações; deve ter boa dureza e tenacidade resistência á compreensão de800 a 1000Kg/cm² ou 100 Mpa, peso específico aparente 2,4t/m³, absorção0,5% em peso.

Suas dimensões variam, largura 12 a 15 cm, comprimento 17 a 23cm atura 12a 15cm. Em média, para 1m2 são necessárias, 33 peças.

Para o dimensionamento do pavimento em paralelepípedo não existe umestudo teórico; o que há, são as considerações baseadas em observações dacarga que age sobre ele, e que é transmitida diretamente ao subleito, pois nãohá atrito lateral entre as peças.

Tomando referências de países como a Itália e França há a fórmula:

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e = 100+150PIs = 5

e = espessura (cm)P – carga por toda (ton.)Is – CBR subleito (%)

Quando o subleito tem CBR baixo, há necessidade de um reforço do mesmocom material de boa qualidade, para absorver carga e atender o projeto. (seráo novo subleito)

PROCESSO DE CONSTRUÇÃO

Subleito regularizado com caimento para os bordos, ou em curva, caimentopara o bordo interno. Constrói-se a sub base ou não, espalha-se uma camadade pó de pedra (55cm).As peças são assentadas sobre o pó, normalmente ao eixo da pista,obedecendo ao abalamento e caimento de 3 a 4%.

As juntas das peças deverão ser alternadas obedecer com ás das fiadasvizinhas. Os assentamentos devem obedecer sempre o sentido transversal aoeixo da pista, inclusive nas curvas e nos casos esconsos. (ver desenhos).

Depois de assentados, segue-se compressão com rolo liso estático ou maçosonde o equipamento pesado não chega.

O rejuntamento das peças é feito com pó de pedra, areia ou asfalto. Após o póde pedra espalhado, se houver falhas completa-se a compactação erejuntamento com varredura final.

Durante a construção, não haverá tráfego e o rolo compressor iniciará seutrabalho dos bordos par ao eixo no sentido longitudinal.

Quando o rejuntamento for com pó, faz-se irrigação para melhor penetração dopó. Nas rampas colocam-se tentos a cada 10 metros.

A conservação deve ser de preferências um rejuntamento com asfalto, poisevita o aparecimento de gramínea, minimiza a penetração de água a aderênciade uma peça a outras. A recomposição deve obedecer sempre o projeto.

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PAVIMENTAÇÃO DE ALVENARIA POLIÉDRICA – PREMOLDADO

CONSIDERAÇÕES GERAIS

Devido aos inconvenientes dos paralelepípedos (dificuldade de obtenção)intensificação do tráfego de veículos e pedestres, houve a evolução de seobter peças artísticas, como premoldados de diversas formas, pedrasportuguesas coloridas para serem empregadas nas vias, estacionamentos,passeios ou calçadas, pátios e baias de ônibus, incentivados pelos fabricantesde cimento e rochas coloridas. As considerações citadas para osparalelepípedos são as mesmas para o premoldado.

O projetista/ou executor cabe levar em conta, o seguinte:a) facilidade de remoção do pavimento para serviços no subsolo;b) tráfego de veículos em velocidade moderada ou baixa;c) percursos em distâncias relativamente pequenas;d) superfícies de rolamento estáveis;e) construção intermitente, sujeita á orçamentos reduzidos e liberação de

verba fracionada.

Nestas pavimentações a manutenção deve manter as características iniciais,(aderências, rugosidade, resistência, aspecto etc...) de qualidadeindispensáveis à durabilidade.

A forma sestavada também conhecida como “Blockret” tem lado 17,5cm elargura entre os lados opostos 30cm, diâmetro circunscrito 34 cm, espessura10cm, pista e estacionamento de carga pesada, 6,5cm.A fórmula para dimensionamento do pavimento neste caso é:

e = 100+150P2Is = 5

e = espessura (cm)P – carga por toda (ton.)Is – CBR subleito (%)

A forma de construção é a mesma citada para o paralelepípedo sempreatendendo as especificações dos materiais e controle de qualidade. Nacolocação das peças ver desenhos.

Alguns dados de orientação:

N – número de solicitações do eixo padrão, 8,2 ton/eixo simplesN 0,5 x 106 sub-base com CBR 30%N 0,5 x 106 sub-base com CBR 20%N 0,5 x 106 sub-leito CBR 10% não há necessidade de sub-base

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N 0,5 x 106 sub-leito CBR 15% não é necessária a sub-baseN 7 x 107 sempre haverá necessidade de base com mínimo de 10cm

O PREMOLDADO DE CONCRETO NA PAVIMENTAÇÃO DE PÁTIOS

O pavimento com blocos premoldados tem-se destacado pela sua altaresistência mecânica, durabilidade e grande facilidade de execução emanutenção. Atualmente, graças à grande variedade de formas de fabricação,a sua aplicação tem-se estendido a muitos tipos de pavimentos, comocalçadas, passeios, pátios, estacionamentos, paradas de ônibus, carga edescarga, corredores, garagens, acessos, rampas e áreas industriais de cargaleve.

As suas características lhe conferem uma forma de trabalho muito similar à dopavimento de concreto em placas, sem deixar de funcionar como pavimentoflexível.

Não havendo necessidade de revestimento superficial, o pavimento poderá serliberado ao tráfego logo após o acabamento dos blocos. A sua superfície éantiderrapante portanto, nas rampas íngremes tem melhor aderência,principalmente quando molhada, Não há corrosão quando, contaminado porvazamento de combustível ou óleo dos veículos. Economia no consumo deiluminação.

O acabamento pode ser feito com rolo compressor pequeno ou mesavibratória, que facilitará também a penetração do pó de pedra ou areia nasjuntas de articulação.

O assentamento dos blocos é feito como mostram as figuras a seguir:

CONCRETO MAGRO OU FAROFA

O concreto magro é uma mistura de agregados miúdo e graúdo com poucocimento e água. Tem pouca trabalhabilidade e é apropriado à compactação porrolos compressores.

Misturas magras, com traço variando de 1:15 a 1:20 podem se assemelhar aosolo-cimento. Normalmente, empregado em estradas. Tem boa aceitação comosub-base.

Suas vantagens são: ser lançado e espalhado rapidamente e compactado comrolo liso de 8 a 10t, pouca mão de obra, pode receber tráfego após cinco dias,permite aplicação de outra camada ou revestimento final no caso depavimentos de pouco tráfego.

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Os materiais são de mesma qualidade do concreto normal; a quantidade deágua é controlada de forma a se obter uma boa compactação e a suaresistência depende do traço.

A quantidade de areia varia entre 35 a 40%; para se obter a umidade ótima,faz-se o ensaio proctor similar dos solos; é de cerca 5,5% em peso dosmateriais. Densidade seca máxima de 2080 a 2160Kg/m³

Camadas de mistura de concreto magro com traço abaixo de 1:15 deespessura e as resistências variam de 140 a 150 Kg/cm² aos 28 dias.

A mistura pode ser feita em betoneiras de grande capacidade, acima de 19m³/he o espalhamento com motonivadora. A junta de construção deve ter a seçãoreta e preparada conforme desenho:

A cura do concreto magro é com aspersão ou emulsão betuminosa. Transportedo concreto magro pronto será calculado pelo volume medido e considerando-se a massa específica aparente determinada no campo; moldando-se corposde prova de forma conhecida.

Este material é muito empregado por ter voas propriedades de distribuição decargas, espessuras com 25 a 30% menores que outras camadas de“performance” equivalente, método de construção simples e econômico.As suas características lhe conferem uma forma de trabalho muito similar à dopavimento de concreto em placas, sem deixar de funcionar como pavimentoflexível.

As juntas das peças deverão ser alternadas obedecer com ás das fiadasvizinhas. Os assentamentos devem obedecer sempre o sentido transversal aoeixo da pista, inclusive nas curvas e nos casos esconsos.

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DRENAGEM

É o conjunto de elementos de natureza superficial ou subterrânea que

tem por finalidade desviar e orientar as águas, sob suas diversas formas, de

uma via ou construção, protegendo as estruturas que a compõe.

Na drenagem superficial encontramos os seguintes elementos:

- Declividade da via, sarjeta, caixas coletoras, bueiros de greide, valetas de

crista e de corte e outros eventuais dispositivos.

O número de elementos ou suas dimensões, é motivo de cálculo em

função da bacia à montante. Esses elementos devem ser impermeabilizados

de alguma forma ou não, no caso de haver água permanente ou não.

Destacam-se alguns fatores que interferem no dimensionamento e

escolha dos tipos de dispositivos da drenagem:

a) precipitação pluviométrica (tempo de duração);

b) área de contribuição (topografia e categoria da obra);

c) tipo de solo (no caso da via);

d) declividade (área e greide).

Apresentamos alguns desenhos de dispositivos para uma via ou estrada

(cópias do glossário).

O total anual de precipitações não define necessariamente o volume

máximo que venha ocorrer em dada área. A chuva média com caracterização

dos períodos críticos é normalmente o valor que se adota no cálculo da vazão.

Tratando-se de modelos aplicáveis em diversas regiões, os dispositivos de

drenagem são dimensionados para situações mais desfavoráveis,

considerando o tempo de recorrência 10 ou 20 anos, e a intensidade de chuva

para duração igual ao tempo de concentração em centímetros por hora.

As águas de chuva, córrego ou rio são nocivas tanto para um pavimento

quanto para os veículos. Portanto é importante a remoção ou condução para

determinado local, quando se trata de drenagem superficial.

Qualquer pavimento deve ter uma declividade transversal e/ou

longitudinal, para assegurar o escoamento rápido. Quanto maior for a relação

entre a flecha total e a distancia entre as bordas (coeficiente de abaulamento),

tanto mais e eficiente será o escoamento. Mas este valor tem limites para evitar

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a erosão e a derrapagem. A natureza do revestimento do pavimento influi na

declividade, e quanto mais impermeável menor a declividade.

Valores práticos: Concreto 1 a 1,5%

Asfalto 1,5 a 2%

Paralelepípedo e saibro 2,3 a 3%

Tratamento superficial 2 a 2,5%

A drenagem subterrânea é constituída de elementos construídos sob o

pavimento e tem a finalidade de interceptar o escoamento de águas

subterrâneas ou rebaixar o nível de lençol freático existente.

Quando temos uma franja capilar (zona situada acima do lençol atingida

pela capilaridade) que atinja o pavimento e que poderia prejudicar a

capacidade de suporte do solo do subleito; o rebaixamento do lençol freático

simplesmente não suficiente, recomenda-se o uso de colchão drenante

cobrindo toda a área visada.

No caso de taludes, existem dispositivos de proteção, como valetas, e

tratamentos do mesmo de acordo com o tipo de material que o constitua,

assegurando-se a estabilidade, e ainda mais, a escolha do ângulo de talude

envolve conhecimentos de mecânica dos solos e seus ensaios para

determinação do coeficiente de atrito. Existem muitas formas de contenção de

encostas.

Barbacã é um dreno (furo) construído(s) nas estruturas de contenção

(muros, etc.) para permitir escoamento das águas do terrapleno, evitando

danos a mesma. Pela boca de entrada da água no barbacã, deve ser

executado um filtro drenante para evitar fuga de material solo adjacente à

estrutura.

No caso de proteção do subleito pode-se também construir sub-base

permeável e/ou drenos profundos de modo a conduzir as águas a pontos

determinados, empregando-se tubos com furos na geratriz superior quando

não é possível rebaixar o lençol até o nível da camada impermeável sem

prejuízo das condições de escoamento ao longo do dreno até o ponto de saída.

Quando os furos estão na geratriz inferior do tubo, evita-se a entrada de

material sólido (caso mais vantajoso e econômico).

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OBRAS

A Galeria Tubular é formada de tubos de diversos diâmetros que são

rejuntadas com argamassa composta de cimento saibro ou solo coesivo para

se tornar impermeável; há casos em que no local encontra-se um lençol d’água

que aflora e é necessário que se coloquem tubos furados pela parte de baixo

que facilitam a entrada da água.

A Caixa de Ralo é constituída de tijolos maciços rejuntados com

argamassa e revestimento interno resistente para evitar o desgaste quando se

faz a limpeza. Deve-se cuidar para que a grelha fique na cota de projeto ou

abaixo alguns centímetros; a sarjeta com declividade garantida para evitar

empoçamento.

O Poço de Visita pode ser construído em concreto armado ou com tijolos

maciços ou de concreto rejuntados por dentro com massa forte. No caso do

concreto armado, é evidente que haverá um projeto que indicará a resistência

do concreto, (conseqüentemente o traço) e quantidade das diversas bitolas, e

seu posicionamento, obedecendo um projeto dentro de uma forma e

escoramento. O tampão deve estar na cota de projeto da via evitando o mal

assentamento.

A GALERIA RETANGULAR E CANAL

São estruturas em concreto armado e/ou de concreto ciclópico de

grande escoamento, podendo a sua estrutura trabalhar como ponte ou suportar

passarelas e pontilhões no caso de canais. Estas estruturas calculadas para

serem construídas no local ou pré-moldados, devem atender às características

não só hidráulicas, como dos materiais a serem empregados, obedecendo as

normas previstas e indicadas no projeto. As juntas de concretagem ou de

construção devem ser bem cuidadas a fim de evitar carreamento do material

externo.

Os barbacãs deverão ser posicionados de modo que também não haja

comprometimento da estrutura.

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Para os dispositivos (barbacãs) são empregados tubos de PVC e devem

ter um filtro constituído de material drenante e calculada sua granulometria de

modo a passar somente água e não material de aterro.

As juntas de dilatação recebem um material tipo fugembang ou similar

que facilitará o trabalho da estrutura sem comprometê-la e evitará infiltração de

qualquer material.

Em muitos casos, nos canais, são construídos guarda-corpos

(protetores) em concreto armado solidários com a borda podendo ser

acompanhados de guarda rodas ou não com passeio intermediário.

Em determinados casos, os canais, além da estrutura contém no projeto,

um talude, podendo este ser em concreto, solo cimento ou simplesmente de

solo compactado e protegido por vegetação. Às vezes, há o caso das placas de

concreto pré-moldados ou não.

Nas galerias retangulares, também são constituídos poços de visitas

(PV) de concreto armado ou de tijolos maciços. Os aterros da parte externa das

galerias ou canais devem ser bem feitos de modo a evitar afundamentos

posteriores.

O solo deve ser compactado em camadas de acordo com as

especificações indicadas. Caso seja empregado pó de pedra ou areia, estes

deverão ser adensados com água para evitar o máximo de vazios.

Em todas as obras de drenagem, o cobrimento da armadura é o ponto

crítico para garantir a durabilidade da obra, por isso, o controle tecnológico

deve estar presente em todas as obras de concreto. O cobrimento de uma obra

de arte em concreto armado e porosidade do concreto são inquestionáveis e

prioritários.

PONTILHÕES

São obras construídas com vários tipos de materiais: concreto armado

“in loco”, vigas e lajes de concreto pré-moldadas, vigas metálicas e lajes pré-

moldadas; guarda roda e guarda corpo em concreto, deve-se atender as

especificações inerentes e obrigatórias de qualquer obra de arte.

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O pontilhão que dá passagem a veículos, deve ter placa de sinalização

com advertência da carga máxima permitida.

Passarela é uma obra que permite exclusivamente a passagem de

pedestres ou veículos de pequeno porte, triciclos, bicicletas, carrinhos, motos.

Pode ser construída em concreto, metálica mista, e madeira de lei. Ela pode

ser elevada, ou de nível.

Neste caso além de degrau deve ter rampa de acesso para deficientes e

veículos citados acima, executada de forma a não ocasionar escorregamento.

O piso deve ser áspero ou rugoso.

PASSEIO OU CALÇADA

São planos construídos entre o meio fio e os alinhamentos dos imóveis,

muros e cercas, etc. Dependendo da região e áreas específicas (desenhos,

projetos próprios) podem ser executados com concretos, cimentados, pedras

rejuntadas, pedras portuguesas, cerâmicas, pedras decorativas e pré-moldados

cujas juntas de no máximo 8cm contém grama ou outro material decorativo. Em

todos os casos o nivelamento é obrigatório, com acabamento que evite dano

ao pedestre. Os cimentados são desaconselháveis pois com o tempo há o

desprendimento pela falta de perfeita aderência.

O mais aconselhável é fazer a concretagem de 5 a 8cm de espessura e

após a pega inicial, dar um acabamento na sua superfície com desempenho,

deixando ligeira rugosidade, com declividade para o meio fio.

Muito cuidado se deve ter junto de caixas ou dispositivos e serviço

público que estão nessa área.

Nos passeios em muitos casos existem jardineiras e frades que devem

ser construídos de acordo com os projetos específicos para cada caso

indicados pela F.P.J.

Os frades, quando tem a função específica de proteção contra veículos,

é aconselhável sua fabricação em concreto armado cuja fundação seja capaz

de resistir a determinado impacto.

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CAIXA DE RETENÇÃO OU CONTENÇÃO

São construções em concreto armado com projeto para cada caso

específico. Em geral estão sempre a jusante do córrego, valão, ou qualquer

dispositivo drenante e que carrega resíduos ou lixo junto com a água poluída.

Podem ser de pequeno ou grande porte. Sempre localizado antes das águas

entrarem no sistema de drenagem urbano.

No caso de retenção de areia exige que haja facilidade de manutenção

quanto a retirada desse material com equipamento pesado. Há casos, que o

lixo pode ser retirado por gravidade, despejando direto em caminhão.

Tudo o que foi dito, para galeria em concreto armado, aqui tambémdeverá ser atendido com relação ao concreto e armadura.

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IMPLANTAÇÃO DE ILUMINAÇÃO PÚBLICA

Obras e serviços em vias públicas.

Deverão se executadas em consonância com os procedimentos daO/COR/CGC e detran. Placas de Obra deverão obedecer a procedimentosespecíficos de sinalização Prefeitura (caderno de encargos).

O Canteiro de Obras, execução do contrato (quando for executado comEmpreiteiros), manual de fiscalização etc... deverão obedecer caderno deencargos específicos de cada caso, incluídos a administração do contrato deacordo com o RGCAF.

1 – Normas de Execução de Iluminação

Podemos dividir a execução dos serviços de iluminação pública emquatro tipos de serviços com características específicas:

a) Infraestruturab) Montagem de equipamentosc) Lançamentos de cabosd) Ligação

2 – Serviços de Infra-Estrutura.

São todos aqueles necessários, adequados e correta montagem dosequipamentos e lançamentos dos cabos.

A escavação de vala para assentamento dos dutos deverá obedecer oprojeto e assegurar uma consistência adequada aos taludes sem comprometeralinhamento e profundidade garantindo desta forma uma perfeita passagemdos cabos que nele serão contidos. Importante é evitar que, quanto há mais deum cabo, haja trancamento entre eles.

O trajeto a ser escavado deve ser construído de maneira tal que a água,que por ventura penetrar no interior, tinha um leve escoamento para caixas depassagem.

É preciso observar a perfeita junção entre dutos; e as emendas devemser feitas com o uso de luvas de conexão apropriadas para tal fim e fita “MagicPac”.

Os dutos assentados deverão ser vedados com seu tampão em cadama de suas extremidades nas caixas de passagem.

É preciso observar a perfeita junção entre dutos; e as emendas devemser feitas com o uso de luvas de conexão apropriadas para tal fm e fita “MagicPac”.

Os dutos assentados deverão ser vedados com tampão em cada umade suas extremidades nas caixas de passagens até o memento da instalaçãodos cabos. A chegada do duto do seu fundo. Após a marcação do local ondeos postes serão instalados é preciso fazer ligação caixa-poste em duto.

Nos casos de interligação da rede de dutos RioLuz às caixassubterrâneas de alimentação CI da concessionária LIGHT é preciso consultar amesma para verificar melhor seu posicionamento de entrada na CI. É

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importante o aterramento externo, composto de cabo terra de cobre 35mm ²Nu, envolvendo a linha de dutos.

3 – Construção de Caixas de Passagens.

a) Caixa de han-hole.Localizada em passeio ou calçadas, jardins ou praças deverão ser feitasem anel de concreto circular, pré-fabricado com diâmetros internos de60 cm e 30 cm. Deverão ser utilizados dois anéis. O tampão de ferrofundido, tipo leve padrão RioLuz n.º A4-1112-PD.Localizadas em pistas de rolamento ou locais em que haja trafego deveículos, deverão ser empregados 3 anéis de concreto circular, pré-fabricado com diâmetro 60 cm na confecção da caixa. O tampão de ferrofundido seta o tipo pesado padrão RioLuz n.º A4-1114-PD.O fundo de caixa deverá ter uma camada de brita 10 cm com ainstalação de um tubo PVC de ¾” e no mínimo 50 cm de profundidade.Lembrar quem vai executar a pavimentação ao redor da caixa, quedeverá obedecer o dimensionamento do pavimento de acordo co projetoespecífico.

b) Caixas Especiais (Man-hole).São caixas que tem utilização específica com dimensões ampliadas,tanto para dissipação de calor, abrigo de reatores comandos, chavessubterrâneas etc..., ou para passagem de cabos subterrâneos de médiaou alta tensão. São executadas em concreto armado com 15 cm deespessura nas paredes, obedecendo projeto RioLuz. Os tampões serãoinstalados com dispositivos anti-furto.

4 – Fechamento e Reaterro da Vala.

Em locais sem tráfego pesado, executa-se uma camada de concreto deespessura 5 cm e sobre coloca-se um material solo limpo, apiloado emcamadas de 10 cm. Em seguida faz-se a recomposição do pavimentoespecificado e de projeto.

Em locais com tráfego pesado, a distância mínima entre o nível do soloe a parte superior do duto deverá ser de 90 cm. A linha de dutos deverá serenvelopada com concreto, e espessura 15 cm traço 1:4:6 (cimento, areia,pedra 1). Enquanto a vala não puder ser fechada definitivamente é necessáriorelocar chapa de aço com 19 cm de espessura para manter o tráfego deveículos.

5 – Implantação de Postes.

Deverá ser feita sondagem nos pontos de instalação dos postes paraverificação do terreno. No caso de terreno de péssima qualidade deverá ser umprojeto de fundação aprovado pela Coordenadoria Geral de Projetos.

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a) Postes engastados em terreno de 1ª categoria, com altura máximade 17 cm deverão ter fundação de acordo com desenho RioLuz A4-04-CP. Quando a altura for superior a 17 cm, a fundação deverá serde acordo com desenho RioLuz A4-1890-PD.

b) Postes de aço com flange (sapata)Os postes de aço com flange deverão ter base com chumbadores

construídos conforme desenho RioLuz A4-1891-PD.O concreto estrutural usinado com resistência 40Mpa, trabalhabilidade

adequada, diâmetro máximo do agregado 60 mm e controle tecnológico paraverificação do atendimento.

Os postes deverão estar afastados do meio fio no mínimo 40 cm.Quando houver impedimento para a fundação dos poste (laje de metrô,tubulações etc...), é necessário elaboração de projeto especial aprovado pelaCGP.

Os postes serão aprumados em duas posições ortogonais e proibido suainstalação sob linha de alta tensão.

É preciso observar o lançamento dos cabos no seu interior parainterligação das luminárias e aterramento.

Os postes de altura acima de 7m só poderão ser erguidos comguindauto apropriado para altura e peso.

Os postes de altura acima de 11m não poderão ser erguidos comluminárias juntos.

6 – Transformadores.

A instalação será executada conforme norma e padrão RioLuz. Ainterligação entre a rede e alta tensão e o transformador deverá ser efetivadapor meio de condutor de cobre nu e grampo de linha viva adequado aosprojetos.

Deverão ser observadas instalações de para-raios e de aterramento detransformador conforme normas ABNT.

7 – Instalação de Comando IP.a) Individual (para cada luminária)É constituído de um relé-fotocletrico, tensão 127v, salvo especificação

em projeto. A base do relé-fotocletrico, quando não incorporada à luminária,deverá ser afixada em um parafuso(tipo francês) da cinta que fixa o abraço aoposte. A interligação do relé será feita:

- À luminária/reator isolada com fita- à rede – com conector de derivação tipo altoperfurante e deverá ser orientado para o sul.

b) Será instalado conforme desenho RioLuz A4-1698-PD com suatampa dando acesso à calçada. As saídas e entradas dos cabosdeverão ser feitas de tal forma que estes fiquem agrupados,utilizando espiral e braçadeira de nylon.

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Utilizando eletroduto em ferro galvanizado e na parte superior, Box curvoem alumínio, para subida e descida de cabos de alimentação de comando.Esses tubos são fixados ao poste de comando com fita de aço. Os postes parafixação de comando deverão ter altura de 3,50m, e a distância entre o topo doposte e a parte superior do comando não deverá ultrapassar 20cm.

8 – Montagem de braços, núcleo, base, montantes cruzetas para fixaçãode luminárias e projetores.

Na instalação de braços e montantes é utilizada a cinta de ferrogalvanizado (ver desenho).

Para instalação de bases e núcleos deverá ter perfeito encaixe e apertodos parafusos de fixação.

Na colocação de cruzetas, deverá ser utilizado grampo em “U” comcalços em ferro galvanizado (ver desenho).

As luminárias são instaladas obedecendo projeto específico para cadacaso. A interligação das luminárias à rede de baixa tensão aérea deverá serfeita com conectores tipo auto-perfurantes. No caso de rede subterrânea, alémde conector, as emendas deverão ser isoladas e seladas.

No caso de essas instalações citadas acima estiverem em locaispassíveis de vibração (pontes, viadutos, elevados etc...), deverá serempregado além da aruela de pressão, cola do tipo lock-tite ou similar.

A instalação de projetores será executada conforme especificações EM-RioLuz e no projeto. A focalização será feita em horário noturno na presençado projetista e fiscal, e seus acessórios serão fixados conforme projeto.

9 – Cabos.

O lançamento de cabos será executado de forma a se ter o menornúmero de emendas. Os circuitos que passarão em um duto devem serlançados juntos de uma só vez. Os cabos devem ser anilhados em cada caixade passagem com a informação do circuito a que pertencem e a identificaçãode fase (A, B ou C, neutro ou terra).

Exemplo: Circuito 1, fase A (C1A) – fita pretaNeutro (C1N) – fita azulTerra (C1T) – fita terra

Todas as ligações em redes subterrâneas deverão ser efetuadas comutilização de conector tipo cunha, com capa isolante e conforme diâmetro decondutos.

No caso de rede aérea, a interligação do cabo RioLuz à tipoautoperfurante, obedecendo os esquemas dos fabricantes observando-se astensões adequadas e as ligações específicas para cada equipamento.

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10 – Aterramento.

O aterramento de uma instalação elétrica nos assegura e resguardacontra acidentes de choques elétricos, sendo a parte mais importante de umainstalação de obra de iluminação pública, ou qualquer outra.

O cabo de aterramento deverá ser independente e de cobre nu, dediâmetro mínimo 25mm² na qual todos os equipamentos estarão ligados.

No ponto de alimentação do circuito (comando) e no final do respectivocircuito deverão ser instaladas no mínimo 3 (três) hastes de terra em forma detriângulo com 60 cm de lado, de forma a garantir uma resistência mínima deterra de 5 (cinco) ohms. A cada 60m. de comprimento de circuito elétrico,deverá ser instalada uma haste de terra, no interior da caixa de passagem.

Os tampões de ferro fundido precisam obrigatoriamente, estarinterligados ao cabo terra do circuito com parafuso de aterramento.

O terminal mecânico deverá ser de cobre com 20mm², sempreobedecendo projeto RioLuz.

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1EXECUÇÃO DE ESTRUTURAS DE CONCRETO ARMADO E PROTENDIDO

1) Objetivo

Este capítulo estabelece os requisitos gerais para execução de estruturas deconcreto armado ou protendido em obras prediais, obras-de-arte especiais, galerias ereservatórios, executados sob a responsabilidade do Prefeito da Cidade do Rio deJaneiro.

2) Referências Normativas

NBR 5426:1985 - Planos de amostragem e procedimentos na inspeção poratributos - Procedimento

NBR - 5629:1996 - Execução de tirantes ancorados no terreno -

Procedimento

NBR - 6118: 2003 - Projeto de estruturas de concreto - Procedimento -

NBR - 6122:1996 - Projeto e execução de fundações -Procedimento

NBR - 6123: 1987 - Forças devidas ao vento em edificações- Procedimento

NBR - 7187: 2003 - Projeto de pontes de concreto armado e de concretoprotendido - Procedimento

NBR - 7190: 1997 - Projeto de estruturas de madeira

NBR - 7212:1984 - Execução de concreto dosado em central - Procedimento

NBR - 7480:1996 - Barras e fios de aço destinados a armaduras para concretoarmado - Especificação

NBR - 7481:1990 - Tela de aço soldada - Armadura para concreto - Especificação

NBR - 7482:1991 - Fios de aço para concreto protendido - Especificação

NBR - 7483:1991 - Cordoalhas de aço para concreto protendido - Especificação

NBR - 7681:1983 - Calda de cimento para injeção - Especificação

NBR - 7682:1983 - Calda de cimento para injeção - Determinação do índice defluidez - Método de ensaio

NBR - 7983:1983 - Calda de cimento para injeção- Determinação dos índices deexsudação e expansão - Método de ensaio

NBR - 7684:1983 - Calda de cimento para injeção - Determinação da resistência àcompressão - Método de ensaio

NBR - 7685:1983 - Calda de cimento para injeção - Determinação da vida útil -Método de ensaio

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2NBR - 8548:1984 - Barras de aço destinadas a armaduras para concreto armado

com emenda mecânica ou por solda - Determinação da resistência à tração- Método deensaio

NBR - 8800:1986 - Projeto e execução de estruturas de aço de edifícios (métododos estados limites) - Procedimento

NBR - 8965:1985 - Barras de aço CA 42S com características de soldabilidadedestinadas a armaduras para concreto armado- Especificação

NBR - 9062:2001 - Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado -Procedimento

NBR - 10839:1989 - Execução de obras de arte especiais em concreto armado econcreto - protendido - Procedimento

NBR 11919:1978 - Verificação de emendas metálicas de barras de concretoarmado - Método de ensaio

NBR 12654:1992 - Controle tecnológico de materiais componentes do concreto -Procedimento

NBR 12655:1996 - Concreto - Preparo, controle e recebimento- Procedimento

NR 18:1998 - Condições e ambiente de trabalho na industria da construção NormaMercosul OS:03.0502/2001 Concreto- Preparo, controle e recebimento.

3) Definições

3.1) Concreto

Material formado pela mistura de cimento, agregados miúdos e graúdos e água,com ou sem a incorporação de aditivos ou adições, que desenvolve suas propriedadepelo endurecimento da pasta de cimento (cimento e água).

3.2) Execução de estrutura de concreto

Abrange todas as atividades desenvolvidas na execução das estruturas deconcreto tais como: sistema de formas, armaduras, concretagem, cura ou outros, etambém as relativas à inspeção e documentação de como construído, inclusive a análisede controle da resistência do concreto.

3.3) Concreto fresco

Concreto que está completamente misturado e que ainda se encontra no estadoplástico, capaz de ser adensado.

3.4) Concreto endurecido

Concreto que se encontra no estado sólido e que desenvolveu resistênciamecânica.

3.5) Concreto misturado na obra

Concreto cuja dosagem e a mistura são realizados no canteiro de obra.

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33.6) Elementos pré-modelados de concreto

Produto de concreto moldado e curado no local que não é aquele de uso final.

3.7) Concreto normal

Concreto endurecido, que quando seco em estufa apresenta massa específica,maior que 2000Kg/m3, mas não superior a 2.600Kg/m3.

3.8) Concreto leve

Concreto endurecido, que quando seco em estufa apresenta massa específica,não menor que 800Kg/m3 mas não superior a 2000Kg/m3.

3.9) Concreto pesadoConcreto endurecido, que quando seco em estufa apresenta massa específica

superior a 2.600Kg/m3.

3.10) Concreto de alto desempenho

Concreto com classe de resistência à compressão maior do que C50. 3.11)Estrutura temporária

Estrutura projetada para um curto período de utilização, definido em projeto.

3.12) Concreto estrutural

Termo que se refere ao espectro completo das aplicações do concreto comomaterial estrutural.

3.13) Elementos de concreto simples estrutural

Elementos estruturais elaborados com concreto que não possui qualquer tipo dearmadura ou que a possui em quantidade inferior ao mínimo exigido para o concretoarmado.

3.14) Elementos de concreto armado

Aquele cujo componente estrutural depende da aderência entre o concreto e aarmadura, nos quais não se aplicam alongamentos iniciais das armaduras antes damaterialização dessa aderência.

3.15) Elementos de concreto protendido

Aqueles nos quais parte das armaduras é previamente alongada porequipamentos especiais de protensão com a finalidade de, em condição de serviço,impedir ou limitar a fissuração e os deslocamentos da estrutura e propiciar o melhoraproveitamento de alta resistência no estado limite último.

3.16) Armadura passiva

Qualquer armadura que não seja usada para produzir forças de protensão, isto é,que não seja previamente alongada.

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43.17) Armadura ativa (de protensão)

Constituída por barra, fios isolados ou cordoalhas, destinadas à produção deforças de protensão, isto é, na qual se aplica um pré-alongamento inicial.

CONCRETO CIMENTO PORTLAND

Cimento é um pó fino com propriedades aglomerantes, aglutinantes ou ligantes,que endurece sob a ação da água. É um material que misturado com água, agregados,areia, cal e outros resulta nos concretos e nas argamassas usados na construção. Ascaracterísticas e propriedades desses produtos vão depender da qualidade e proporçõesdos materiais com que são compostos. O cimento é o principal entre eles.

O cimento portland é composto de clinquer e adições. Os tipos de cimento sãofabricados variando as adições.

O clinquer é formado pela argila e calcário (jazidas). A rocha calcaria é britada,moída e misturada à argila moída que vai a um forno giratório na temperatura 1450ºCresultando o clinquer. Este resfriado e moído resulta o pó.

O cimento em presença da água desenvolve uma reação química pastosa e emseguida, endurecido com grande resistência.

As adições que vão formar os diversos tipos de cimento são: gesso escorias dealto forno e carbonáticos.

O gesso controla o tempo de pega (em geral 3%) em massa no clinquer.As escorias na produção do ferrogusa proporciona maior durabilidade e

resistência final.Os carbonáticos são carbonato de cálcio (filler calcário) tem a função de melhorar

a trabalhabilidade da mistura.Existem no Brasil 59 fábricas de cimento obedecendo normas técnicas

determinadas pela ABNT. A qualidade é aferida pela ABCP.Os tipos:

- cimento portland comum – NBR 5732- cimento portland composto – NBR 11578- cimento portland de altoforno – NBR 5735- são cimentos de alta resistência inicial – NBR 5733- cimento resistente aos sulfatos – NBR 5737- cimento branco – NBR 12989- cimento de baixo calor de hidratação – NBR 13116, NBR 12006- cimentos para poços petrolíferos – NBR 9831

A nomenclatura dos cimentos: CPI, CPI-5, CPII-E, CPIIZ, CPIIF, CPIII, CPIV,(CPV-AR1), CPB E CPP, todos com classe 25, 32, 40. Estes valores das classesrepresentam as resistências mínimas à compressão após 28 dias de cura.

Cuidados necessários com os cimentos:

O cimento é embalado em sacos de papel Kraft de múltiplas folhas, para protegerda umidade e do manuseio no transporte ao menor preços para o consumidor. Os sacosde cimento são estocados em local seco, coberto e fechado, protegendo-o da chuva.Recomenda-se fazer pilhas de sacos em número de 10 (dez) sobre um estrado demadeira afastado do chão 30 centímetros e das paredes, longe de tanques, torneiras eencanamentos.

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5Os lotes devem ser utilizados em ordem do mais tempo ao recente chegado ao

depósito. O tempo de permanência é do no máximo 3 meses, a partir da data defabricação.

Outra forma de estocagem de cimento, é o silo de grande quantidade, usado pelasconcreteiras, devido ao grande consumo.

A fiscalização na obra, sempre que tiver dúvidas sobre o cimento requisita olaboratório para coleta e ensaios necessários para aprovação ou não.

Areia

Agregados miúdos, são constituídos por areia natural quartzo, de dimensões igualou inferior a 4,8mm. Deverão ser bem graduados e não apresentarem substânciasnocivas (matéria orgânica), torrões de argila, etc.

Quando entregue nas obras, devem ser ensaiadas para verificação desses fatorese enquadramento na granulometria específica. Para uso de concreto armado ouprotendido é proibido o emprego de areia de praia.

O pó-de-pedra, apesar de ser um agregado miúdo não deve ser empregado emconcreto armado e protendido. É um material proveniente da trituração da rocha, quepode muitas vezes apresentar grãos lamelares. São grãos que tem formas alongadas (1dimensão) e chatas (2 dimensões) prejudiciais na granulometria que influencia muito nadosagem do concreto.

Pedra

Agregados graúdos, deverão atender as Normas e especificações brasileiras daABNT.

Os agregados deverão constituir materiais granulosos e inertes, britadas, duráveise resistentes com dimensões máximas características adequadas ao concreto. Osagregados devem ser armazenados separadamente em função da graduaçãogranulométrica, comumente chamados de brita 0, brita 1, brita 2, brita 3 e brita 4 (casoseventuais). A estocagem deve ser em assoalho madeira ou cimentado, de forma apermitir o escoamento de água de chuva.

Os agregados não poderão ser contaminados com quaisquer forma de detritos,substâncias nocivas e localizados longe de banheiros, cozinha ou caminhos quecontribuem para torná-los imprestáveis.

Deverão apresentar dimensão máxima entre 4,8mm e 50mm e ser natural eproveniente da britagem de rocha sã. Sempre que chegarem à obra, devem serensaiados para verificação de seu enquadramento na granulometria específica de cadaum (b0, b1, b2, b3).

Pedra de mão – será de granito ou outra rocha estável, muito empregado emconcreto ciclóplico. Deverá obedecer as mesmas exigências citadas para os agregadosgraúdos.

4.4) Aditivos

A utilização de aditivos deve implicar no perfeito conhecimento de sua composiçãoe propriedades, efeitos no concreto e armaduras, sua dosagem típica, possível efeitos dedosagens diferentes, conteúdos de cloretos, prazo de validade e condições dearmazenamento.

Somente usar aditivos expressamente previstos no projeto, ou nos estudos dedosagem de concreto, realizados em laboratório e aprovados pela autoridadecompetente.

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6Para o concreto protentido os aditivos que contenham cloreto de cálcio ou

quaisquer outros halógenos serão rigorosamente proibidos.Não poderão conter ainda ingredientes que possam provocar a corrosão do aço;

as mesmas recomendações são válidas para calda de injeção.

4.4.1) Armazenamento

Os aditivos em forma pulverulenta ou líquida devem ser armazenados, o instantedo seu uso, nas embalagens originais em local que reúna os requisitos especificadospelo fabricante.

Os aditivos líquidos, no instante de seu uso, quando não forem utilizados em suaembalagem original, devem ser transferidos para um recipiente estanque e incorrosível,protegido contra contaminantes ambientais e provido de agitador de forma a impedir adecantação dos sólidos

O aditivo líquido, quando utilizado diretamente de sua embalagem original, deveser homogeneizado energeticamente de forma a impedir a decantação dos sólidos noaditivo uma vez por dia e imediatamente antes de seu uso, ou deve ser submetido aoprocedimento recomendado pelo fabricante.

O recipiente para o armazenamento de aditivos deve estar munido de umaidentificação contendo:

a) Marca;b) Lote;c) Tipo de produto;d) Data de fabricação;e) Prazo de validade.

Observar os prazos de utilização com embalagem fechada e com embalagemaberta.

Independente da recomendação do fabricante, evitar que os produtos fiquemexpostos a intempéries.

4.4.2) Recomendações gerais

Para o uso de aditivos são úteis as seguintes recomendações:

a) Procurar produtos conhecidos de fabricantes idôneos e responsáveis;b) Não misturar aditivos de fabricantes diferentes;c) Solicitar a orientação do fabricante nos casos de mistura de dois ou maisaditivos;d) Nem sempre se chega a bons resultados substituindo simplesmente um aditivo

por outro, ainda que do mesmo fabricante; em geral estas substituiçõesrequerem um reestudo da mistura;

e) A substituição do cimento pode exigir um reestudo do efeito do aditivo;f) Evitar usar um aditivo antes de fazer experiências para pleno conhecimento do

seu efeito e do seu comportamento com os materiais a serem usados noconcreto.

4.5) Adições

As adições devem estar de acordo com as Normas Brasileiras da ABNT, e podemser usadas no concreto em teores aprovados e ensaios realizados em laboratório.

As adições não poderão ser nocivas ao concreto e deverão ser compatíveis comos demais componentes da mistura.

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7Cada adição deverá ser armazenada separadamente e devidamente identificada.

As adições devem ser sempre medidas em massa.

4.6) Armaduras

4.6.1) Fios, Barras e Telas soldados de aço para concreto armado

Os fios, barras e telas destinados a armaduras para concreto armado devemobedecer as Normas Brasileiras da ABNT.

As barras e fios não deverão apresentar defeitos prejudiciais, tais como: fissuras,esfoliações, bolhas, oxidação excessiva e corrosão. Deverão ser rejeitadas as barras quenão tenham esta especificação. Se a porcentagem de barras defeituosas for elevada, demodo a tornar praticamente impossível sua reparação, todo lote fornecido deverá serrejeitado.

A oxidação superficial é aceitável, quando uniforme e leve, ou seja, quando épossível a remoção através de um tecido grosseiro ou escova qualquer.

4.6.1.1) Armazenagem

Devem ser estocados de forma a manterem inalterados suas característicasgeométricas e suas propriedades, desde do recebimento até seu posicionamento naestrutura.

Cada tipo e classe de barra, tela soldada ou fio utilizado deve ser claramenteidentificado logo após seu recebimento, de modo que não ocorra troca involuntáriaquanto a seu posicionamento na estrutura.

Para os aços recebidos cortados e dobrados, valem as mesmas prescrições paraas diferentes posições.

A estocagem deve ser feita de modo a impedir o contato com qualquer tipo decontaminantes obedecendo às normas a seguir:

a) Meios fortemente agressivos (regiões marítimas ou altamente poluídas comagentes que provocam ou aceleram a corrosão): armazenar o menor tempopossível as barras de aço na obra; receber na obra as barras de aço jácortadas e dobradas, em pequenas quantidades; armazenar as barras emgalpões fechados e cobertos com lonas plásticas; pintar as barras com pastade cimento.

b) Meios medianamente agressivos (regiões com umidade relativa do arconsiderado média/alta): armazenar as barras sobre travessas de madeira de30cm de espessura, apoiadas em solo limpo de vegetação e protegido porcamada de pedra britada ainda, cobertas por lona plástica; avaliar o prazo naobra, pintar as barras com pasta de cimento de baixa consistência ou pasta decal.

c) Meios fracamente agressivos (regiões com umidade relativa do ar consideradomédia/baixa): armazenar as barras sobre travessas de madeira de 20cm deespessura, apoiadas em solo limpo de vegetação e protegida por camada depedra britada.

Recomenda-se para a retirada da corrosão das barras limpeza manual comescova de aço.

É necessário a remoção da camada da pasta de cimento ou de cal das barraspara sua utilização na estrutura, o qual pode ser feito manualmente através de impactode pedaço de barra de aço e escova de aço.

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84.6.2) Fios e cordoalhas para concreto protendido e acessórios

4.6.2.1) Fios de aço para concreto protendido

Os fios de aço para concreto protendido devem atender as especificações danorma NBR7482 da ABNT.

Designação dos fios:

Existe uma sigla convencionada pelas normas para especificarem os aços para oconcreto protendido.

No caso dos fios, teremos o exemplo a seguir: CP 150RB 7LCP - Fio para concreto protendido.150 - Tensão nominal de re (Kg/M2), pode ser 145,150,170,175. RB - Relaxação

básica, pode serRN- Relaxação normal.7 - Diâmetro do fio (mm) pode ser 4,5,6,7,8 ou 9mm. L - Liso, pode serE - Entalhada.

Qualidade do fio acabado

Deve ser isento de defeitos na superfície e internos, prejudiciais ao seu emprego.Nos fios acabados não serão permitidas soldas ou quaisquer emendas. As

eventuais soldas ou emendas feitas durante a fabricação, após o patenteamento, a fimde permitir a continuidade das operações de fabricação, deverão ser removidas pelofabricante.

Acondicionamento:

Os fios são fornecidos em rolos.Cada rolo será identificado com uma etiqueta resistente, com inscrição indelével,

firmemente presa, que indicará:a) Nome ou símbolo do produto;b) Número da norma;c) Designação do produto;- Categoria (150,160 e 170)- Relaxação (RN ou RB)d) Diâmetro nominal do fio, em mm;e) Número do rolo.

ArmazenagemOs fios deverão ser estocados em local abrigado das intempéries, sobre estrados

0-3" no mínimo acima do piso, ou 30cm no mínimo do terreno natural.

Inspeção

a) Comprador

Ao comprador compete exigir dos fabricantes certificados de ensaios do materialfornecido.

O certificado deverá conter:- Data da realização dos ensaios;

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9- Identificação do lote, com a quantidade e a numeração respectiva dos rolos

fornecidos;- Características dimensionais, mecânica e química do lote.

Fica a critério do comprador verificar se as características especificadas sãomantidas na aceitação e executar as inspeções e ensaios que julgar necessários, emlaboratório oficial ou homologado.

A partir da recepção do material, o comprador torna-se responsável pelaintegridade física do produto no decorrer de operações de transporte, manuseio,estocagem e colocação na estrutura.

b) Contratante

Cabe ao contratante adotar os seguintes procedimentos:- Verificar a integridade física das armaduras;- Fiscalizar o comprador na aceitação do material;- Analisar as características do material utilizado, através de ensaios já realizados

pelo comprador;- Realizar o controle de qualidade do produto ou contratar firmas especializadas

para este fim.

Aceitação e Rejeição

- O produto inspecionado, amostrado e ensaiado é aceito, desde que todos osresultados atendam aos valores mínimos especificados nas normas;

- Admitir oxidação do produto, desde que superficial, leve e uniforme, e nãoapresente pontos de corrosão na superfície.

Normalmente uma oxidação superficial inferior pode ser removido com a mão ouesfregandose os fios com um tecido grosseiro (estopa ou junta). Em caso de dúvida, oproduto será submetido a ensaios especiais para comprovação de suas propriedadesmecânicas originais.

A superfície do fio não deverá conter nenhum lubrificante, óleo ou outrasubstância capaz de prejudicar sua aplicação.

4.6.2.2) Cordoalhas para concreto protendido

As cordoalhas para concreto protendido, devem atender as especificações daNorma NBR7483 da ABNT.

Designação das cordoalhas, podendo ter as mesmas comportas por conjunto de2,3 ou 7 fios.

No último caso, a designação deve ser igual ao exemplo a seguir:CP 175R1312,7175 - Tensão nominal de ruptura (Kg/m2), podendo ser 2.3 ou 7fios RB -

Relaxação baixa, pode serRN - Relaxação normal12,7 - Diâmetro da cordoalha (mm) pode ser 12,7mm ou 15,2 mmNo caso das cordoalhas de 2 ou 3 fios, temos a seguinte designação, conforme o

exemplo.CP 180 RN 3 x 2,5CP - Cordoalhas para concreto protendido180 - Tensão nominal de ruptura (Kg/mm2), só temos para este tipo de cordoalha

a possibilidade de 180Kg/mM2RN - Relaxação normal (só pode ser relaxação normal)

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103 - Números de cabos que compõe a cordoalha, pode ser 2 ou 32,5 - Diâmetro de cada fio pode ser 2, 2,5, 3 ou 3,5mm

Qualidade do fio

Deve ser isento de defeitos na superfície e internos, prejudiciais ao seu emprego.Nenhum comprimento de cordoalha deve ser unido a outro comprimento por emenda.

ArmazenagemAs cordoalhas deverão ser estocadas em local abrigado das intempéries, sobre

estrados a 3" no mínimo acima do piso, ou 30cm acima do terreno natural.

AcondicionamentoA cordoalha é fornecida em:a) Rolo, com diâmetro interno não inferior a 600mm, firmemente amarrado;b) Carretel, com diâmetro do núcleo não inferior a 600mm.

MarcaçãoCada rolo ou carretel será identificado por uma etiqueta suficientemente

resistente, com inscrição indelegível, firmemente presa, que indicará:

a) Nome ou símbolo do fabricante;b) Número da norma correspondente;c) Designação do produto (número de fios, categoria e relaxação);d) Diâmetro nominal da cordoalha, em mm;e) Número do rolo ou carretel;f) Massa líquida, em kg, e comprimento nominal em m;g) Quantidade em comprimento dos lances.

Inspeçãoa) Comprador

Ao comprador compete exigir do fabricante certificado de ensaios do materialfornecido.

O certificado deverá conter: Data da realização dos ensaios; Identificação do lote, com a quantidade e numeração respectiva dos rolos e

carretéis fornecidos; Características dimensionais, mecânicas e químicas do lote.

Fica a critério do comprador verificar se as características especificadas, sãomantidas na aceitação e executar as inspeções e os ensaios que julgar necessários emlaboratório oficial ou homologado.

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11A partir da recepção do material, o comprador torna-se responsável pela

integridade física do produto no decorrer das operações de transporte, de manuseio, deestocagem e de colocação na obra.

b) Contratante

Cabe ao contratante adotar os seguintes procedimentos: Verificar a integridade física das armaduras; Fiscalizar o comprador na aceitação do material, Analisar as características do material utilizado através de ensaios; Realizar o controle de quantidade do material ou contratar firmas

especializadas para esse fim.

Nota - As amostras não serão submetidas a nenhuma forma de aquecimento outencionamento durante a coleta.

Aceitação e Rejeição

O produto inspecionado, amostrado, e ensaiado é aceito, desde que todos osresultados atendam aos valores mínimos especificados nas normas.

Admitir oxidação do produto, desde que, superficial, leve e uniforme, e que nãoapresente pontos de corrosão na superfície.

A superfície dos fios não deverá conter nenhum lubrificante, óleo ou outrasubstância capaz de prejudicar sua aplicação.

4.6.2.3) Cordoalhas engraxadas e plastificadas (protensão não aderente).

As cordoalhas para protensão, que formam os cabos de pós-traçãomonocordoalhas não aderentes, devem estar limpas e livres de corrosão.

O aço deverá estar de acordo com a norma NBR - 7483 de tipo baixa relaxação,com limite de resistência a tração de 185 (ou 190)kg/mmz.

As cordoalhas engraxadas e plastificadas são as mesmas cordoalhas tradicionaispara protensão, cobertas com uma graxa protetora contra corrosão e revestidas comuma bainha plástica de polietileno de alta densidade extrudada sobre a cordoalha e agraxa. Rasgos ou falhas de bainha superiores a 10cm deverão ser reparados, antes dolançamento, com fita plástica para isolar a cordoalha do concreto.

4.6.2.4) Acessórios

4.6.2.4.1) Bainhas

As bainhas são dutos que isolam os cabos de protensão. A escolha adequada doduto depende da natureza da obra, da constituição da armadura, seu traçado egeométrico e da forma que serão enfiadas as armaduras (antes ou depois daconcretagem).

Os materiais utilizados para a confecção das bainhas e para sua vedação, nãopodem causar ataque químico ou de origem eletrolítica a armadura.

O fornecimento será atender em rolo ou varas retilíneas.As bainhas deverão atender a Norma NBR - 12921:2003.As bainhas devem ser estocadas em local coberto, abrigados da umidade, sobre

piso ou tablado de madeira, afastada pelo menos 0,30m do terreno natural.

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124.6.2.4.2) Ancoragem

Ancoragem: Dispositivo capaz de manter o cabo em estado de tensão,transmitindo força de protensão à estrutura.

Tipos de ancoragem:

ancoragem ativa: na qual se promove o estado de tensão no cabo, através deequipamento de protensão;

ancoragem de emenda: dispositivo destinado a dar continuidade a trechos decabo;

ancoragem morta: dispositivo imerso no concreto, destinado a fixar aextremidade do cabo oposta àquela ancoragem ativa. Esta ancoragem nãopermite acesso para operação e verificação do grau de protensão e daeventual ocorrência de deslizamento.

ancoragem passiva: dispositivo embutido no concreto, destinado a fixar aextremidade do cabo oposta àquela da ancoragem. Embora de configuraçãoanáloga da ancoragem ativa, pode ou não permitir acesso para operação deprotensão e possibilita a verificação do grau de protensão e a eventualocorrência de desligamentos.

Recomendações

as ancoragens devem obedecer às prescrições da Norma NBR - 14931:2003 eos requisitos mínimos da ACI 31899.

empregar ancoragens isentas de sineiras, graxas, etc. as cunhas e ancoragens devem ser armazenadas em área seca e limpa e

identificada por seqüência de concretagem e/ ou pavimento.

PLANO DE PROTENSÃO

A protensão pode ser da armadura antes da concretagem com o concretoaderente aos fios, barras ou cordoalhas, ou então, com a protensão após a concretagemcom os cabos, fios ou cordoalhas dentro de bainhas e posterior injeção de nata nasmesmas para solidarizar o conjunto, concreto, cordoalhas e nata.

O primeiro caso é pouco usado por ser necessário que se fixe bem as cordoalhas,ancoradas de forma a manter as mesmas posições calculadas, para se proceder aprotensão nas extremidades dos cabos.

O segundo caso é o mais usual, pois as bainhas com as cordoalhas permanecemnas posições determinadas durante a concretagem. A protensão será executada commacacos nas extremidades dos cabos obedecendo um plano de protensão e posteriorinjeção de nata nos cabos para solidarizar o conjunto.

Ancoragem é o dispositivo capaz de manter o cabo em estado de tensãotransmitindo a força de protensão ao concreto ou elemento estrutural.

Ancoragem ativa é aquela na qual se promove o estado de tensão no caboatravés do equipamento de protensão.

Ancoragem passiva é aquela que fica embutida no concreto, destinada a fixar umadas extremidades do cabo, oposta a outra extremidade do cabo com ancoragem ativa. Étambém chamada de ancoragem morta, porque não permite acesso ou verificação dograu de protensão.

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13Bainha é a capa que envolve a cordoalha ou fios, podendo ser de metal ou

polietileno de alta densidade.Fretagem é armadura passiva destinada a resistir às tensões locais de tração no

concreto, transmitidas pelas ancoragens ativas e passivas.Operação de protensão é o ato de aplicar força de tração nos cabos.Operação de cravação é o ato de fixar o cabo à ancoragem ativa após o

tensionamento do cabo.

MATERIAIS

Os aços para armadura de protensão devem satisfazer os requisitos da NBR-7483.

As capas que revestem os cabos ou cordoalhas devem ser duráveis e resistentese impermeáveis.

As ancoragens devem ser metálicas ou de concreto de alto desempenho capaz deresistir à altas tensões (mais usuais).

A confecção dos cabos deve ser bem cuidada como também a sua instalação demodo a atender e obedecer às especificações de norma.

O plano de protensão deve obedecer às normas dos materiais e operação NBR-14931, NBR-12284, NBR-7187, NBR-7482, NBR-7483, NBR-7681, NBR-7682, NBR-7684, e outras relativas a ensaios e aplicação.

O plano deve indicar:

a) designação do aço conforme norma;b) módulo de elasticidade e seção transversal do aço;c) valor de acomodação do sistema;d) coeficiente de atrito cabo-bainha;e) coeficiente de perdas devido às ondulações parasitas;f) resistência mínima de concreto necessária para início das operações;g) fases de protensão (em relação à força total);h) seqüência de protensão dos cabos a serem protendidos;i) comprimento técnico de cada cabo adotado no cálculo dos alongamentos;j) força de protensão a ser aplicada em cada cabo e seu alongamento teórico.

Providências:

Equipamento de aferição dos manômetros; Preparar andaimes e dispositivos para perfeita colocação dos equipamentos; Determinar áreas de segurança no entorno da operação; Identificação dos cabos conforme nomenclatura de projeto; Instalar os macacos de protensão bem ajustados; Marcar as cordoalhas ou fios do cabo junto às ancoragens ativas e passivas.

Protensão:

A pressão deve ter subida lenta, com paradas de intervalos iguais para aleitura dos alongamentos. Intervalos de 5MPa e 10MPa;

A referência para medida dos alongamento é feita no 1º estágio; A pressão final de cravação será conhecida após o alongamento obtido dentro

das tolerâncias NBR-6118;

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14

Verificar a compatibilidade dos alongamentos obtidos nos intervalos depressão com os alongamentos teóricos esperados. Os alongamentos emmilímetros;

A cravação será feita após a comparação entre o alongamento total obtido como alongamento teórico para o cabo;

Na operação de cravação, a força suportada pelo macaco deve ser transferidalentamente para a ancoragem;

Nas planilhas devem ser anotadas, as pressões, os alongamentos e eventuaisanomalias ocorridas na operação.

Após a operação de protensão, realiza-se uma lavagem dos cabos com água sobpressão. A água e eventuais detritos sairão por purgadores (suspiros).

A calda de nata de cimento deve ser preparada de modo a apresentar uma fluidezadequada e uniforme durante sua operação NBR 7681, podendo ter aditivos ou não.

A bomba de injeção deve ser elétrica, do tipo pistão ou parafuso e deve ser capazde exercer pressões de pelo menos 1,5 MPa e inferior a 2,0 MPa com regulagem devazão e controle de velocidade do avanço. Manômetro aferido.

A operação de injeção só terminará, quando a nata fluir por todos os purgadores(suspiros) que foram colocados nos pontos altos da bainha; no final os purgadoresdevem ser cortados e verificar se todos estão completamente obstruídos junto asuperfície da estrutura.

A fiscalização deverá estar presente em todas as operações do plano deprotensão.

A fiscalização deverá, junto com a empresa, fazer verificação de toda a estrutura(todas as peças protendidas) para observar se houve alguma anomalia tanto no concretode modo geral, quanto ao comportamento estrutural como um todo.

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1ESPECIFICAÇÃO 5. CONCRETO PROJETADO

Objetivo

Esta especificação estabelece diretrizes para a execução de concreto em obraspela GeoRio.

Normas Complementares

Complementam esta especificação os seguintes documentos:

ABEF (1999) Concreto projetadoABNT NBR 05916 Junta de tela de aço soldada para armadura de

concreto – Ensaio de resistência ao cisalhamentoABNT NBR 07481 Tela de aço soldada – Armadura para concretoABNT NBR 11578 Cimento Portland compostoABNT NBR 13044 Concreto projetado. – Reconstituição da mistura

recém-projetada. – Método de ensaioABNT NBR 13069 Concreto projetado. – Determinação dos tempos de

pega em pasta de cimento Portland com ou semaditivo acelerador de pega. – Método de ensaio

ABNT NBR 13070 Moldagem de placas para ensaio de argamassa econcreto projetado

ABNT NBR 13317 Determinação do índice de reflexão por medida diretaABNT NBR 13354 Determinação do índice de reflexão em placasABNT NBR 13597 Procedimento para qualificação de mangoteiro por via

secaABNT NBR 5732 Cimento Portland comumABNT NBR 5733 Cimento Portland de alta resistência inicialABNT NBR 5735 Cimento Portland de alto-fornoABNT NBR 6168 Projeto e execução de obras de concreto armadoABNT NBR 7211 Agregados para concretoAFTES (1994) Association Française des Tunnels et Ouvrages

Souterrains, Working Group no. 6, Sprayed Concrete.Tunnels et Ouvrages Souterrains, 126: 318-327, Nov.-Dec. 1994

JSCE SF4 (1984) Recommendation for design an construction od steelfibre-reinforced concrete, JSCE, The Japanese Societyof Civil Engineers

Vandewalle M (1993) Tunnelling: the world, N.V. Bekaert SA, Belgium, 229p.ASTM C 1018 Tenacidade à flexão e resistência à primeira fissura

com concreto reforçado com fibrasFrench Railway Company -SNCF

Placa de flexão

Documentos complementares

Os documentos mencionados abaixo devem estar disponíveis na obra:a) Projeto do local a ser revestido pelo concreto projetado especificando:

Área de aplicação; Espessura da aplicação; Resistência do concreto; - armadura.

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2b) Boletim de controle diário da execução do concreto

Materiais

Os materiais empregados devem atender às seguintes normas:

MATERIAL ESPECIFICAÇÃO NORMACimento CP I – Portland comum

CP V – Portland e alta resistência inicial –ARI Resistente a sulfatos

ABNT NBR 5732ABNT NBR 11578ABNT NBR 5735ABNT NBR 5736ABNT NBR 5733ABNT NBR 5734

Concreto projetado 1. Fator água-cimento de 0,35 a 0,45com consumo de cimento entre 350Kg/m³ e 450 Kg/m³;

2. resistência média aos sete diasconforme projeto, não inferior a 24Mpa.

ABNT NBR 7681

Aditivos ABNT NBR 7681ABNT NBR 11768ABNT NBR 12317

Água ABNT NBR 6118Agregados Brita:

Pedregulho natural ou pedrabritada proveniente de rochasestáveis, com diâmetro máximo deagregado inferior a 10mm.

Areia: Origem de quartzo ou artificial,

proveniente do britamento derochas estáveis (não lamelares);

Teor de umidade entre 3 e 7% emcaso de processo em via seca.

ABNT NBR 7211

Armadura com telasoldada

Tela de aço soldada – armadura paraconcreto

ABNT NBR 07481

Armadura com fibrasmetálicas

Devem ter as seguintes características: Seção circular com diâmetro

inferior a 1mm; Comprimento compatível: pelo

menos duas vezes o diâmetro domangote de projeção;

Fator de forma (relação para túneise superior a 45 para proteçãosuperficial em taludes);

Resistência à fração do açosuperior a 1Gpa;

Fibras coladas formando pentes; Fibras dotadas de dispositivos de

ancoragem nas extremidades

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3Definições

Para os fins deste documento, aplicam-se as seguintes definições:

Aditivo: material outro, que não água, agregado, cimento ou fibra, empregadocomo ingrediente do concreto e adicionado antes ou durante sua mistura.

Aditivo acelerador: substância que, quando adicionada ao concreto, argamassa oupasta, aumenta a velocidade de hidratação de um cimento hidráulico, reduz o tempo depega ou aumenta a velocidade de endurecimento ou o desenvolvimento da resistência,ou ambos simultaneamente (com os devidos cuidados e restrições).

Bico de proteção: dispositivo situado na extremidade do mangote através do qualo material é projetado a alta velocidade.

Desplacamento: desprendimento de massa, ou concreto já projetado por falda deaderência .

Equipe de projeção: indivíduos que operam a projetora.

Mangote: conduto transportador, usualmente de borracha, através do qual omaterial é conduzido para a área de aplicação.

Projeção: ato de aplicar o concreto projetado.

Reflexão: concreto projetado no momento da sua aplicação, já úmido, que érebatido e cai da superfície sobre a qual o concreto está sendo projetado.

Processos de aplicação:

a) Mistura seca ou concreto projetado via seca: processo de transportepneumático da mistura dos materiais - cimento, agregados e eventualmenteaditivos em pó, colocados na projetora até o bico junto ao qual a água éadicionada;

b) Mistura úmida ou concreto projetado via úmida: processo no qual todos osmateriais do concreto, incluindo a água, são misturados antes de seremintroduzidos na projetora.

Projetora: equipamento através do qual o material a ser projetado é transportado,sob pressão, até o bico;

Superfície de aplicação: Local onde incide o jato de concreto projetado;

Boletins de execução dos serviços: documento a ser preenchido diariamente peloencarregado no qual devem constar:

a) Local da obra;b) Existência ou não de fissuras;c) Aparecimento ou não de manchas brancas, lixiviação da cal ou cimento ou

eflorescências;d) Ausência de infiltrações de água prejudiciais;

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4e) Análise dos resultados de ensaios de resistência do concreto e da tenacidade

das fibras;f) Dosagem utilizada e traço;g) Aditivos empregados;h) Tipos de fibras empregadas;i) Espessura;j) Consumo de cimento por metro cúbico;k) Início e fim de pega;l) Assinatura do encarregado e do supervisor.

Equipamentos, acessórios e ferramentas

São, obrigatoriamente, os seguintes:a) Equipamento de projeção via seca ou via úmida;b) Mangote;c) Bico com pré-umidificante ou não.

Eventualmente, podem ser utilizados:

a) Robô ou braço mecânico para lançamento de concreto;b) Bomba para adição de água;c) Bomba de aditivo líquido.

PROCEDIMENTO EXECUTIVO, ATIVIDADES E RESPONSÁVEL

Aplicação do concreto projetado

Consta das seguintes etapas:

a) Demarcar a área a ser projetada;b) Preparar a superfície a ser protegida ou concretada para a aplicação do

concreto projetado;c) No caso de rocha, limpar e tratar mecanicamente a superfície a ser revestida

pela ação de jato d`água sob pressão ou ar comprimido.d) Liberar a área;e) Umidificar a superfície imediatamente antes da aplicação do concreto

projetado, evitando-se excesso de água nas áreas destinadas a receber oconcreto projetado, bem como em torno das mesmas.

Limpeza da superfície

Consiste nas seguintes etapas:

a) Decidir pela aplicação do concreto projetado por via seca ou úmida;b) Iniciar a aplicação de baixo para cima, sem a preocupação de preencher de

imediato as partes de maior área a ser projetada, mantendo as espessuras de3 a 5cm, por camada;

c) Projetar uma nova camada de concreto, verificando antes a limpeza e aremoção de qualquer contaminação da camada anterior, empregando-se jatod`água com bico de projeção;

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5d) No caso de rocha verificar com toques de martelos, a existência de áreas

ocas (“choco”) resultantes da incorporação do material refletido ou dadeficiência da aderência;

e) Cortar cuidadosamente estas áreas ocas e projetá-las juntamente com acamada subseqüente;

f) Projetar sempre o concreto com movimentos lentos, sistemáticos e contínuosao longo da superfície, dirigindo sempre o bico projetor perpendicularmente edistante 1 a 1,5m da área a ser tratada.

Dosagem e cura do concreto projetado

Devem ser cumpridas as seguintes etapas:

a) Dosar a quantidade de aditivo acelerador da pega entre 0 a 5% do peso docimento;

b) Adotar valores médios usuais do fator água-cimento entre 0,35 – 0,45, comconsumo de cimento Kg/m³ e 450Kg/m³;

c) Curar o concreto projetado imediatamente após a projeção e o acabamento,por umedecimento durante 24 horas ou por aditivos que satisfaçam àsexigências do projeto;

d) Prosseguir com a cura por um período de sete dias até que seja obtida aresistência média, especificada em projeto;

e) Instalar a armadura, cuidando-se especialmente da aplicação da primeiracamada de concreto.Procedimentos para verificação e avaliação dos serviços.

Generalidades

O controle tecnológico do concreto abrange o controle de produção e o deaceitação.

Controle de produção

São as atividades desenvolvidas na fase de execução da obra, compreendendo:

a) Estudos de dosagens (somente racional);b) Acompanhamento de campo, verificação visual da capacitação técnica do

mangoteiro;c) Ensaios de resistência à compressão axial do concreto projetado;d) Ensaios de tenacidade, aplicáveis quando adotado concreto com fibras.

Controle de aceitação

São atividades desenvolvidas na fase final da obra ou quando concluída,incluindo:

a) Inspeção visual, para verificar: A existência ou não de fissuras e/ou carbonato de cálcio (manchas brancas

– lixiviação da cal do cimento); A presença ou não de infiltrações de água, as quais podem prejudicar o

desempenho do concreto;b) Análise de dados do ensaio;

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6c) Emissão de relatórios técnicos conclusivos.

Dosagem e cura do concreto projetado

ITEM DE VERIFICAÇÃO AVALIAÇÃO DOS SERVIÇOS

Dosagem Resistência à compressão axial do concretoprojetado e tenacidade (no caso de concretosem fibras).

Dosagem aditivo De acordo com a especificação do fabricante.Compatibilidade do aditivo na mistura A quantidade deverá ser a menor possível e

possibilitar a obtenção de início de pega entre 10minutos e 12 minutos.

Cobrimento das armaduras Evitar vazios atrás das armaduras, denominadossombra, que comprometem a integridade doelemento concretado.

Controle tecnológico

O controle tecnológico do concreto projetado é realizado através dos seguintesensaios e procedimentos:

1. No caso de emprego de fibras metálicas, ensaio para verificação do teor defibra incorporado à mistura.

2. moldagem de seis placas de concreto projetado no canteiro de obras com asdimensões de 600 nun x 600 nun com abas laterais inclinadas a 45 graus eespessura de 100 nun.

3. Extrair de duas das placas (guardar a outra para verificações futuras se houvernecessidade) testemunhos para realização dos seguintes ensaios:

Resistência à compressão axial (ABNT NBR 7680) nas idades de 3,7 e 28 dias– 5 corpos-de-prova de 7,5cm x 10cm;

No caso de fibras metálicas: ensaio de tenacidade na idade de 28 dias (JSCESF4 – 1984), seis corpos-de-prova de 10cm x 10cm x 40cm.

Destes ensaios, determinar os seguintes elementos:

fctm,fl – resistência média à tração na flexão (módulo de ruptura) do concreto decontrole (sem fibras de aço).

fctm,eq – resistência equivalente média à tração na flexão.

4. Placa de flexão na idade de 28 dias – segundo o método francês (AFFES,1994) – três corpos-de-prova de 60cm x 60cm x 10cm, incluindo asdeterminações de:

Carga máxima (KN). Energia de deformação correspondente 25mm de deflexão da placa, expresso

em joules (J).

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ESPECIFICAÇÕES DE MATERIAIS E SERVIÇOS PARA EXECUÇÃO DEPAVIMENTO DE CONCRETO

1. Materiais

1.1 Concreto simples

O concreto deverá atender aos seguintes requisitos básicos:

Resistência característica à tração na flexão (fctM,k), medida aos 28 dias, iguala 4,5 Mpa;

Dimensão máxima característica do agregado graúdo (Dmáx) igual a 32 mm; Abatimento do concreto, medido pelo ensaio do tronco de cone, deve estar na

faixa de 50mm 10mm e trabalhabilidade compatível com o equipamentomencionado neste trabalho;

Utilização de aditivos plastificante e incorporador de ar.

O concreto deverá ser dosado por método racional, conforme a Norma DNER 26.

A resistência à tração na flexão será determinada pelo ensaio de corpos-de-provaprismáticos, confeccionados e curados de acordo com a NBR 5738 e ensaiadosconforme a Norma DNER 23.

A resistência á compressão simples será determinada pelo ensaio de corpos-de-prova cilíndricos, conforme os procedimentos constantes das NBR 5738 e NBR 5739.

A consistência será determinada pelo ensaio de abatimento do tronco de cone,segundo a NBR 7233.

Na dosagem experimental do concreto deverão ser considerados, ainda, osseguintes valores recomendados.

Relação água/cimento menor ou igual a 0,50; Teor de ar menor ou igual a 5%.

1.2 Aço

O aço para as barras de transferência e de ligação deverá obedecer à NBR 7480.

As barras de transferência deverão ser obrigatoriamente lisas e retas, de aço dotipo CA-25.

1.3 Selantes e material para enchimento de juntas

Selante para juntas de retração e articulação

O material selante deverá ser suficientemente aderente ao concreto, resistente àinfiltração de água, à penetração de sólidos, durável, devendo conservar essaspropriedades em todas as condições ambientais e de tráfego. Em áreas de pavimento

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8sujeitas a estacionamento de veículos, o selante devera resistir, ainda, já ação solventedos derivados de petróleo.

O material selante poderá ser moldado a frio ou pré-moldado, aprovado pelafiscalização.

Os selantes moldados a frio – serão, à base de resina epóxica, polissulfetosorgânicos, uretanos, silicones ou polimercaptanos.

Os selantes pré-moldados – serão, poliuretanos, polietilenos, poliestirenos, ouborrachas sintéticas, aprovada pela fiscalização DNER 29.

Enchimento das juntas de expansão (ou dilatação)

Poderão ser fibras trabalhadas, borracha esponjosa ou poliestireno.

Deverão cumprir as exigências descritas 1.3.

1.4 Película isolante e impermeabilizante

Deverá ser usada como elemento isolante entre a placa de concreto e a sub-baseuma membrana plástica, flexível, com espessura entre 0,2mm e 0,3mm, ou papel do tipo“Kraft” betumado, com gramatura mínima igual a 200 g/m².

O encontro de duas folhas plásticas ou de papel devera ter um recobrimento de,no mínimo, 20cm.

1.5 Material para cura

Na primeira fase (até 24 horas) do processo de cura do concreto deverá serempregado um produto químico à base de PVA, gerador de película, com um taxamínima de 300 ml/m³.

A cura final, até os 7 dias (NBR 7583), de tecidos ou sacos de estopa, aniagem oucamada de areia (5cm).

2. Equipamentos

O equipamento deve ser aprovado pela fiscalização.

2.1 Equipamentos para execução

Conjunto de fôrmas metálicas ou mistas (100m) – as fôrmas laterais queservem de contenção do concreto, guia e apoio do equipamento de construçãodevem ser rígidas, direitas e desempenhadas, em feitio de L; a base da fôrmadeve ter no mínimo 20cm de largura, para pavimento de até 20cm d

Vibradores de imersão – os vibradores deverão ter diâmetro externo de, nomáximo, 40mm e freqüência igual ou superior a 60 Hz (3.600 rpm);

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Régua vibratória – deverá ser usada régua vibratória com freqüência igual ousuperior a 60Hz (3.600 rpm).

Régua acabadora – a régua acabadora deverá ser de madeira ou metálica,com seção retangular de 10cm de largura e 12cm de altura e comprimentoigual à largura da placa de concreto mais 50cm.

Máquina de serrar juntas – deverá ser usada uma serra de disco diamantado,tendo o disco diâmetro e espessura apropriados, tais que possibilitem fazer aranhura e o reservatório do selante com as dimensões especificadas emprojeto.

2.2 Equipamentos complementares

Ponte de serviço – as pontes de serviço deverão ser de madeira, de rigidezsuficiente para não fletir e de comprimento igual à largura da placa de concretomais 50cm.

Rodos de cabos longos – deverão ser, preferencialmente, de alumínio comformas arredondadas.

Desempenadeiras – deverão ser de madeira ou metálicas, com área útil de, nomínimo, 450cm³.

Régua para nivelamento – régua de madeira ou metálica, com 3m decomprimento e rigidez suficiente para não fletir.

Régua de alumínio – com 2m de comprimento, para desempenho longitudinal.]

Instrumento para acabamento da superfície da placa – deverá ser usada umavassoura de piaçava, com fios suficientemente rígidos para provocar ranhurasno pavimento.

2.3 Equipamento para controle

Conjunto de formas para corpos-de-prova cilíndricos 15 x 30cm (12 formas) –quando o controle tecnológico for executado utilizando correlação entre asresistências à compressão simples e à tração na flexão.

Tronco de cone (2 unidades) – a avaliação da consistência do concreto deveráser obtida pelo ensaio do abatimento do tronco de cone, de acordo com ométodo de ensaio da NBR 7233, da ABNT.

3. Execução

3.1 Mistura e transporte

O topo das formas deverá coincidir com a superfície de rolamento prevista,fazendo-se necessária a verificação do alinhamento e do nivelamento , admitindo-sedesvios altimétricos de até 3mm e diferenças planimétricas não superiores a 5mm comrelação ao projeto.

As formas deverão ser untadas de modo a facilitar a desmoldagem.

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133.2 Lançamento e espalhamento do concreto

O lançamento do concreto deverá ser feito, lateralmente à faixa a executar, otransporte deverá ser feito capaz de evitar a segregação dos materiais componentes damistura.

O período máximo entre a mistura e o adensamento deverá ser de 60 minutos. Oespalhamento com auxílio de ferramentas manuais deve garantir distribuiçãohomogênea.

3.3 Adensamento com vibradores de imersão e pela régua vibratória.

A verificação da regularidade longitudinal da superfície devera ser feita com umarégua de 3m de comprimento.

3.4 Acabamento

A operação de acabamento, utiliza-se a régua de alumínio de 2m de comprimentopara o desempeno longitudinal. A seguir o emprego da vassoura de piaçava passada nadireção transversal à faixa concretada.

3.5 Execução de juntas

As juntas devem estar em conformidade com o projeto.

Juntas longitudinais

No caso de junta de construção de encaixe tipo macho-fêmea, deverá ser fixadaao longo da face interna nas formas de concretagem uma peça que permita obter a facelateral da junta com o perfil de encaixe projetado.

Será necessário, para a passagem das barras de ligação, que as fôrmas tenhamfuros devidamente situados de acordo com as indicações do projeto.

Juntas transversais de refração

A junta transversal serrada, com disco diamantado, entre 6h e 12h.

Juntas transversais de construção

Ao fim de cada jornada de trabalho, ou sempre que a concretagem tiver de serinterrompida por mais de 30 minutos, será executada uma junta de construção, cujaposição deve coincidir com a de uma junta transversal indicada no projeto. Quando acoincidência se verificar numa junta de retração, esta deve ser substituía por uma juntatransversal de construção, de tipo indicado no projeto. Nos casos em queacontecimentos fortuitos, como acidentes mecânicos ou pessoais, atraso no transportedo concreto, chuvas torrenciais e outros, venham impedir o prosseguimento daconcretagem até uma junta transversal projetada, será executada, obrigatoriamente,uma junta transversal de construção de emergência, do tipo previsto no projeto.

As barras de aço utilizadas como barras de ligação, de diâmetro e comprimentoindicados no projeto, devem estar limpas antes de sua colocação, isentas de óleo ouqualquer substância que prejudique a aderência ao concreto. Serão colocadas nas

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14posições indicadas, cuidando-se para que não sejam deslocadas ao ser executado oserviço.

Barras de transferência

Deverá garantir sua imobilidade na adequada posição, paralelas à superfícieacabada e ao eixo longitudinal do pavimento.

As barras deverão ter metade do comprimento mais 2cm, pintada e engraxada demodo a permitir a livre movimentação da junta.

3.6 Cura

O período total de cura será de 7 dias, após o acabamento final da superfície edos produtos mencionados acima.

3.7 Desmoldagem

As formas só poderão ser retiradas quando decorrerem pelo menos 12 horas apósa concretagem. A fiscalização poderá, entretanto, fixar prazos diferentes deste, paramais ou menos, desde que o concreto possa suportar sem nenhum dano a operação dedesmoldagem e atendendo-se, ainda, a um máximo de 24 horas. Durante adesmoldagem serão tomados os necessários cuidados para evitar o esborcinamento dasplacas.

O deslocamento das fôrmas será feito horizontalmente.

3.8 Selagem de juntas

O material de selagem só poderá ser aplicado quando os sulcos das juntasestiverem limpos e secos, quando terminada a cura e após o endurecimento do concreto.

3.9 Liberação ao tráfego

O concreto será liberado ao tráfego em função dos resultados de resistênciamecânica, a critério da fiscalização. Sugere-se o valor mínimo de 80% daquelaespecificada como resistência característica aos 28 dias. No caso em questão, essevalor deverá ser obtido aos 7 dias.

4. Recomendações de Controle

4.1 Controle tecnológico

A inspeção do concreto será feita, normalmente, pela verificação da resistência àtração na flexão em corpos-de-prova prismáticos, ou cilíndricos, confeccionados ecurados conforme a NBR 5738 e ensaiados conforme a norma DNER 23.

A inspeção poderá ser feita por meio da resistência característica à compressãodo concreto, a critério da fiscalização.

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15Decisão no caso de não aceitação automática

a) Revisão do projeto

Caso a resistência característica estimada seja menor do que a resistênciacaracterística fixada pelo projeto, o projeto da estrutura do pavimento será revisto,adotando-se para o lote de concreto em exame, resistência característica igual áresistência característica estimada, inclusive levando-se em conta na revisão, ovalor da espessura média do concreto em lugar da espessura do projeto.

Decisão

Se das mencionadas verificações concluir-se que as condições de segurança sãosatisfeitas, a estrutura será aceita.

Em caso contrário, tornar-se-á, de acordo com o parecer da Contratante e semônus para ela, uma das seguintes decisões:

a) A parte condenada do pavimento será demolida e reconstruída;b) Pavimento será reforçado;c) Pavimento será aproveitado, com restrição ao carregamento ou ao uso.

5. Relação de Normas Citadas (DNER/ABNT)

NBR 5738 – Moldagem e cura de corpos-de-prova cilíndricos ou prismáticos deconcreto – Procedimento.

NBR 5739 – Ensaio de compressão de corpos-de-prova cilíndricos de concreto.

NBR 7480 – Barras e fios de aço destinados a armaduras para concreto armado –Especificações.

NBR 7583 – Execução de pavimento de concreto simples por meio mecânico

NBR 7223 – Determinação da consistência do concreto pelo abatimento do troncode cone – Ensaio de abatimento.

NBR 7680 – Extração, preparo, ensaio, e análise de testemunhos de concreto.

DNER 26 – Concreto – Estudos de dosagem e ensaios de caracterização –Procedimento.

DNER 23 – Concreto – Determinação da resistência à tração na flexão – Métodode ensaio.

DNER 29 – Materiais selantes para juntas – especificações.

ASTM C-42 – Standard Test Method for Obtaining and Testing Drilled Cores andSawed Beams of Concrete.

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54h) DNER-ES 306/97 – Pavimentação – imprimação;

i) DNER-ES-307/97 – Pavimentação – pintura de ligação;

j) DNER-PRO 273/96 – Determinação de deflexões utilizando deflectômetro deimpacto tipo “Falling Weight Deflectometer (FWD)”;

k) DNER-EM 036/95 – Cimento Portland – recebimento e aceitação;

l) NBR 6118/80 – Projeto e execução de obras de concreto armado;

m) NBR 11579/91 – Cimento Portland – determinação da finura por meio dapeneira 75m (n.º 200).

VII – CRITÉRIO DE MEDIÇÃO

O serviço será medido pelo volume de base reciclada efetivamente executado, emmetros cúbicos, de acordo com os alinhamentos e cotas de projeto.