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Status do EIV: Roteiro para EIV REIV Relatório de Pendências EIV Indeferimento EIV PLU Atestado Cumprimento PLU Pendências PLU 1 /10 Secretaria Municipal de Desenvolvimento Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano Gerência Executiva do COMPUR RELATÓRIO DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA REIV nº 126.378/14 Ref: Relatório técnico de avaliação do Estudo de Impacto de Vizinhança, emitido pela Gerência Executiva do Conselho Municipal de Política Urbana GCPU elaborado conforme procedimentos definidos pelo Decreto nº 14.594/11, para fim de licenciamento urbanístico de empreendimento de impacto. Este documento consolida a análise da Comissão de Interface referente às complementações ao EIV. Nota: Durante o processo de elaboração e conclusão do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, nenhum documento disponibilizado ao requerente, como o presente REIV, possui efeito de “alvará provisório” nem substitui o Alvará de Localização e Funcionamento ALF ou o Alvará de Construção. A comprovação do cumprimento das diretrizes contidas no Parecer de Licenciamento Urbanístico PLU é a etapa final para a conclusão do processo de EIV. De posse do Atestado do Cumprimento das Diretrizes do PLU o empreendedor poderá dar início ao processo de licenciamento urbanístico para a obtenção do alvará de construção ou do alvará de localização e funcionamento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana SMARU. Neste momento, será imprescindível a apresentação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros AVCB, nos casos aplicáveis, de acordo com o Art. 2° do Decreto 15.137/13. Empreendimento: Supermercado Supernosso Cidade Nova (Safety Participações e Empreendimentos S/A) localizado à Rua José Gaspar de Araújo, nº 185, Bairro Cidade Nova, Regional Nordeste. N° do Processo na SMAPU: 01.126378/14-08 Enquadramento no Licenciamento Urbanístico: Por determinação do art. 74-B da Lei nº 7.166/96, o empreendimento submete-se ao licenciamento urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana COMPUR por possuir acesso por via em que o uso não é permitido. Atividade (s) em edificação existente a regularizar: Comercialização de artigos de varejo em geral, Comercialização de plantas e flores (atividade secundária). Responsável Legal: Wanderley Ricardo de Carvalho. Responsável Técnico pelo EIV: Leonardo Furquim Werneck CAU A30404-2 Síntese das características do empreendimento As características abaixo estão discriminadas no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) apresentado pelo Responsável Técnico do empreendimento e poderão sofrer alterações apenas quando exigidas como Diretrizes para o Licenciamento Urbanístico neste documento. Características do empreendimento conforme EIV Lotes envolvidos Lotes 001 e 002, do quarteirão 059, planta CP 188013F Área do terreno 2.309,63 m² (CP) Coeficiente de Aproveitamento 1,15 mediante Outorga do Direito de Construir em Contrapartida ao Ajardinamento do Afastamento Frontal Área total edificada 4.743,12 m² Área total utilizada 6.144,42 m² Área permeável 571,09 m² - 24,7%

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Status do EIV:

Roteiro para EIV

REIV Relatório de Pendências EIV Indeferimento EIV

PLU

Atestado Cumprimento PLU Pendências PLU

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Secretaria Municipal de Desenvolvimento

Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Gerência Executiva do COMPUR

RELATÓRIO DO ESTUDO DE IMPACTO DE VIZINHANÇA – REIV nº 126.378/14

Ref: Relatório técnico de avaliação do Estudo de Impacto de Vizinhança, emitido pela Gerência Executiva do Conselho Municipal de Política Urbana – GCPU elaborado conforme procedimentos definidos pelo Decreto nº 14.594/11, para fim de licenciamento urbanístico de empreendimento de impacto. Este documento consolida a análise da Comissão de Interface referente às complementações ao EIV.

Nota: Durante o processo de elaboração e conclusão do Estudo de Impacto de Vizinhança - EIV, nenhum

documento disponibilizado ao requerente, como o presente REIV, possui efeito de “alvará provisório” nem substitui o Alvará de Localização e Funcionamento – ALF ou o Alvará de Construção. A comprovação do cumprimento das diretrizes contidas no Parecer de Licenciamento Urbanístico – PLU é a etapa final para a conclusão do processo de EIV. De posse do Atestado do Cumprimento das Diretrizes do PLU o empreendedor poderá dar início ao processo de licenciamento urbanístico para a obtenção do alvará de construção ou do alvará de localização e funcionamento na Secretaria Municipal Adjunta de Regulação Urbana – SMARU. Neste momento, será imprescindível a apresentação do Auto de Vistoria do Corpo de Bombeiros – AVCB, nos casos aplicáveis, de acordo com o Art. 2° do Decreto 15.137/13.

Empreendimento: Supermercado Supernosso Cidade Nova (Safety Participações e Empreendimentos S/A) localizado à Rua José Gaspar de Araújo, nº 185, Bairro Cidade Nova, Regional Nordeste.

N° do Processo na SMAPU: 01.126378/14-08 Enquadramento no Licenciamento Urbanístico: Por determinação do art. 74-B da Lei nº 7.166/96, o empreendimento submete-se ao licenciamento urbanístico pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR por possuir acesso por via em que o uso não é permitido. Atividade (s) em edificação existente a regularizar: Comercialização de artigos de varejo em

geral, Comercialização de plantas e flores (atividade secundária). Responsável Legal: Wanderley Ricardo de Carvalho. Responsável Técnico pelo EIV: Leonardo Furquim Werneck – CAU A30404-2

Síntese das características do empreendimento

As características abaixo estão discriminadas no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV) apresentado pelo Responsável Técnico do empreendimento e poderão sofrer alterações apenas quando exigidas como Diretrizes para o Licenciamento Urbanístico neste documento.

Características do empreendimento conforme EIV

Lotes envolvidos Lotes 001 e 002, do quarteirão 059, planta CP 188013F

Área do terreno 2.309,63 m² (CP)

Coeficiente de Aproveitamento 1,15 – mediante Outorga do Direito de Construir em Contrapartida ao Ajardinamento do Afastamento Frontal

Área total edificada 4.743,12 m²

Área total utilizada 6.144,42 m²

Área permeável 571,09 m² - 24,7%

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Secretaria Municipal Adjunta de Planejamento Urbano

Gerência Executiva do COMPUR

Caixa de captação e retenção de água pluvial

3 m³

Taxa de Ocupação 72,08%

Altura total da edificação 10,46 m

Acessos

Rua João Arantes: 01 acesso de pedestres; Rua José Gaspar de Araújo: 02 acessos de veículos leves e 01 acesso de carga e descarga; Rua Artur de Sá: 01 acesso de carga e descarga; Rua Maura: 01 acesso de veículos leves;

Livres 125

Vagas para veículos leves Presas 0

PMR 8

Total 133 vagas

Vagas para motocicletas Não há.

Vagas para Bicicletas Não há.

Vagas para Carga e Descarga 01 vaga.

Vagas para Embarque e Desembarque

Não há.

Vagas para Ônibus Não há.

Faixa(s) de acumulação Não há.

Atividades do empreendimento

Atividade principal

Código Descrição

471130200 Comércio varejista de mercadorias em geral, com predominância de produtos alimentícios - supermercados

Atividade secundária

478900200 Comércio varejista de plantas e flores naturais

Horário de funcionamento: Todos os dias da semana, das 07:30 às 22:00

Diretrizes para Licenciamento Urbanístico Para aprovação do projeto arquitetônico e/ou emissão do Alvará de Localização e Funcionamento deverão ser respeitadas todas as Diretrizes para Licenciamento Urbanístico solicitadas pelos órgãos responsáveis pela análise do EIV e pelo Conselho Municipal de Política Urbana – COMPUR, discriminadas nos quadros a seguir.

I – A serem cumpridas para emissão do Atestado de Cumprimento do PLU

Nº Diretrizes Órgãos

1

Apresentar o formulário “CARACTERIZAÇÃO DA EDIFICAÇÃO PARA LICENCIAMENTO / REGULARIZAÇÃO”, preenchido sem rasura e assinado, junto com a documentação exigida. Ver Orientação.

SMARU

2 1 Incluir no projeto arquitetônico vagas exclusivas para o estacionamento de motocicletas, internas ao empreendimento, correspondendo a 4% do número total de vagas de veículos leves com dimensões de 1 m x 2 m.

BHTRANS

3 2 Disponibilizar bicicletário com capacidade para, no mínimo, 20 bicicletas, em local coberto e sem rampas, com fácil acesso e circulação.

BHTRANS

4 3 Prever no projeto arquitetônico, no mínimo, 2 vagas com docas para carga e descarga e 2 vagas para espera com área interna de manobra. Adequar os portões de acesso de veículos pesados para altura mínima de 4,0 metros.

BHTRANS

5 4 Adequar os rebaixos para os acessos de veículos de carga para extensão máxima de 6,0 metros.

BHTRANS

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6 5

Dispor de faixa de acumulação nos acessos destinados ao estacionamento de veículos leves com extensão suficiente para acomodar 2 veículos nos acessos do 2º e 3º pavimentos e 3 veículos no acesso do 4º pavimento, considerando o comprimento médio de um veículo padrão de 5,0 metros.

BHTRANS

7 6 Apresentar projeto viário (geometria e sinalização horizontal e vertical) para ser aprovado junto à BHTRANS. Ver Orientação.

BHTRANS

8 7 Apresentar projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil conforme Art. 9º Resolução CONAMA Nº 307/2002. Ver Orientação.

SMMA

9 8 Apresentar projeto paisagístico contemplando todas as áreas permeáveis (solo natural) e ajardinadas. Ver Orientação.

SMMA

10 9

Apresentar matriz de um sistema de manejo adequado das águas pluviais, mediante o controle na fonte, utilizando o critério de restrição da vazão excedente e incorporando alternativas tecnológicas que facilitem a infiltração de águas pluviais, o armazenamento temporário e a sua utilização. Ver Orientação.

SMMA / SMAPU

11 10

Apresentar de forma executiva as medidas de controle ambiental a serem empregadas para a mitigação dos impactos associados à terraplanagem. Ver Orientação.

SMMA

12 Apresentar e aprovar Projeto de Drenagem Pluvial. Ver Orientação.

SUDECAP

II - A serem cumpridas para Emissão do Alvará de Construção

Nº Diretrizes Órgãos

13 24 Apresentar anotação de Responsabilidade Técnica – ART do projeto de terraplanagem.

SMMA

III – A serem cumpridas para Emissão da Certidão de Baixa

Nº Diretrizes Órgãos

14 26 Implantar o projeto viário (geometria e sinalização horizontal e vertical), conforme projeto a ser aprovado junto à BHTRANS.

BHTRANS

15 27

Apresentar relatório ao fim da obra referente à Gestão dos Resíduos da Construção Civil. Ver Orientação.

SMMA

16 28 Apresentar documentação comprobatória da destinação ambientalmente adequada do material excedente da terraplanagem (CTR e licenças).

SMMA

17 29

Apresentar laudo técnico, acompanhado da respectiva ART, atestando a instalação/utilização de equipamentos e sistemas com características de sustentabilidade. Ver Orientação.

SMMA

18 30 Comprovar a implantação do projeto paisagístico para todas as áreas permeáveis (solo natural) e ajardinadas, conforme aprovado pela SMMA.

SMMA

19 Implantar o projeto de Drenagem Pluvial aprovado pela SUDECAP e solicitar vistoria de conformidade.

SUDECAP

IV - A serem cumpridas para Emissão do Alvará de Localização e Funcionamento

Nº Diretrizes Órgãos

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Gerência Executiva do COMPUR

20 36

Apresentar cópia do contrato com a COPASA de adesão ao Programa de Recebimento e Controle de Efluentes Não Domésticos – PRECEND, ou documento do setor da COPASA responsável pelo PRECEND, informando a desobrigação de adesão do empreendimento ao programa.

SMMA

V - A serem cumpridas durante o funcionamento

Nº Diretrizes Órgãos

21 40 Não permitir que ocorra o ingresso ou a saída dos veículos de carga com circulação em marcha-a-ré e a utilização das vias do entorno para manobras.

BHTRANS

22 41

Adotar medidas operacionais para garantir a ausência de caminhões, no entorno do empreendimento, na condição de espera por vaga para operação de carga e descarga de mercadorias.

BHTRANS

23 Implantar local aberto à população para o recolhimento de óleo e pilhas, comprovando a destinação ambientalmente adequada dos produtos.

SMAPU

VI – Ressalvas a serem inseridas no Alvará de Localização e Funcionamento

Nº Ressalvas

1 01 Disponibilizar vagas exclusivas para o estacionamento de motocicletas, em número igual a, no mínimo, 4% do número de vagas para veículos leves.

2 02 Disponibilizar bicicletário com capacidade para no mínimo 20 bicicletas.

3 Disponibilizar 2 vagas com docas para carga e descarga e 2 vagas para espera com área interna de manobra.

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Conclusão

Conclui-se favoravelmente à aprovação do EIV do empreendimento Supermercado Supernosso Cidade Nova (Safety Participações e Empreendimentos S/A), conforme características relacionadas na tabela “Características do empreendimento em licenciamento”, devendo ser atendidos as diretrizes relacionadas nas tabelas deste Relatório, nos prazos especificados. Este Relatório de Estudo de Impacto de Vizinhança – REIV, com validade de 2 (dois) anos, nos termos do art. 35, I, do Decreto nº 14.594/2011, segue para publicação no DOM, nos termos da Deliberação Normativa DN/COMPUR 02/2012. Belo Horizonte, 09 de Setembro de 2015.

Isaac Henriques de Medeiros Gerente Executivo do COMPUR

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José Júlio Vieira Gerente de Legislação e Gestão Urbana

Vice - Presidente do Conselho Municipal de Política Urbana

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Orientações específicas

Orientação da Diretriz nº 1 (SMARU):

A Planta de Situação apresentada aponta que o lote CP é maior que o lote Real, mas na tabela de Parâmetros Urbanísticos revisada, constante à página 23 do EIV e folha 347 do processo, esta diferença de lotes não é apresentada. Realçamos que esta diferença não implica em prejuízo de parâmetros urbanísticos, logo esta incoerência não é objeção ao Licenciamento do empreendimento.

As áreas de estacionamento e ARS devem ser analisadas respectivamente pela BHTrans e SLU.

O empreendimento utiliza da Outorga do Direito de Construir em Contrapartida ao Ajardinamento do Afastamento Frontal.

Esta análise não se atém ao projeto, mas sim aos dados citados no EIV. Lembramos que o projeto deverá atender integralmente a todas as legislações vigentes, o que será conferido na ocasião da abertura do processo de edificação.

Não foi apresentada a planilha de Cálculo de áreas conforme a Portaria SMARU 002/12, mas toma-se como verdadeira a área líquida informada na tabela à página 23 do EIV. Entretanto, ressaltamos que existem alguns equívocos de cálculo de áreas que já puderam ser percebidos na memória de cálculo de áreas. Esses equívocos devem ser sanados para o processo de edificação e o projeto deverá respeitar a área líquida máxima permitida, tal como informada no texto do EIV. As inconsistências no cálculo de áreas são as seguintes:

São passíveis de desconto para efeito do cálculo de área líquida somente as áreas de estacionamento, ARS, caixa dágua e subestação.

Deve-se aplicar o fator multiplicador de pé direito em todas as áreas pertinentes, demonstrando tal aplicação do cálculo de áreas.

Devem-se compatibilizar as cotas externas dos polígonos de cálculo de áreas de forma a permitir a conferência do mesmo.

Orientação da Diretriz nº 7 (BHTRANS): O empreendedor responsabiliza-se por desenvolver e implantar projetos executivos de geometria e sinalização horizontal e vertical. Esses projetos devem contemplar a execução/revitalização da sinalização horizontal e vertical e a implantação de rebaixamento de meio-fio nas esquinas e junto às travessias de pedestres, conforme exigências contidas na legislação pertinente. Os projetos citados devem ser desenvolvidos contemplando as seguintes vias e suas interseções:

Rua José Gaspar de Araújo;

Rua Artur de Sá entre as ruas Alberto Cintra e Pitt;

Rua Deputado Bernardino de Sena Figueiredo entre as ruas José Gaspar de Araújo e Júlio Pereira da Silva;

Rua Cardeal Stepinac entre as ruas Deputado Bernardino de Sena Figueiredo e Júlio Pereira da Silva;

Rua Professor Lincoln Continentino entre as ruas Artur de Sá e Júlio Pereira da Silva;

Rua João Arantes entre as ruas Artur de Sá e Johnson;

Rua Júlio Pereira da Silva entre as ruas Deputado Bernardino de Sena Figueiredo e João Arantes;

Rua Bolivar entre as ruas João Arantes e Pitt;

Rua Johnson entre ruas João Arantes e Pitt;

Rua Pitt entre as ruas Artur de Sá e Johnson. Além disso, deverá ser avaliada a mudança de circulação das vias formando binários de modo a melhorar o tráfego de veículos no local.

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Gerência Executiva do COMPUR

Os projetos viários deverão ser elaborados a partir de levantamento topográfico planialtimétrico e cadastral atualizado. Na elaboração devem ser considerados os dispositivos legais contidos no Código de Trânsito Brasileiro (CTB), seus Anexos, Resoluções e Manuais de Sinalização publicados pelo CONTRAN/DENATRAN, bem como o Manual de Práticas de Estacionamento em Belo Horizonte, de maio de 2010, e o Manual de Elaboração de Projetos Viários para o Município de Belo Horizonte, de julho de 2011) Orientação da Diretriz nº 8 (SMMA): O Projeto de Gerenciamento de Resíduos da Construção Civil deverá contemplar as etapas de caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação, além do volume gerado por cada tipo. Todos os aspectos relativos à estimativa, ao layout do canteiro em suas diversas etapas, à forma de segregação, acondicionamento e transporte e ao destino dos resíduos, devem ser estudados e definidos pela construtora em conjunto com a consultoria ambiental. Orientação da Diretriz nº 9 (SMMA): O projeto paisagístico do empreendimento deverá prever:

Identificação quali-quantitativa em planta dos espécimes a serem introduzidos;

Implantação dos indivíduos arbóreos e arbustivos em áreas compatíveis com as suas necessidades;

Introdução de espécies arbóreas e arbustivas atrativas à avifauna, contemplando a associação das variáveis riqueza de espécies e número de indivíduos;

Encaminhamento de memorial descritivo com normas técnicas de preparo, plantio e manutenção e irrigação a serem observadas.

A SMMA destaca que a elaboração e a execução de projetos é de inteira responsabilidade do empreendedor e consultorias. Orientação da Diretriz nº 10 (SMMA/SMAPU): O projeto do sistema de armazenamento e uso de águas pluviais deverá considerar, no mínimo:

utilização para lavagem de pisos e áreas comuns, rega de jardins e instalações sanitárias (bacias), dentre outros;

o dimensionamento do reservatório deverá ser utilizado um dos métodos indicados pela NBR15527, priorizando, sempre que possível, os métodos que considerem o balanço de massas;

memória de cálculo da demanda para cada caso, bem como a porcentagem desta a ser atendida pelo sistema;

pré-tratamento incorporando tratamento preliminar da água (gradeamento para evitar a entrada de folhas ou pequenos animais, filtro flutuante, “first flush” ou descarte do escoamento inicial de águas pluviais, caixa de areia, cloração simples, dentre outros necessários);

a intensidade pluviométrica, com tempo de recorrência mínimo de 10 anos;

detalhamento e locação em planta do(s) reservatório(s) de água pluvial, áreas de captação e uso e sistema de pré-tratamento;

contribuição da concessionária (prevista para o caso de não atendimento à demanda);

diagrama Vertical, acompanhado de memorial descritivo e ART. Caso seja proposta infiltração, o projeto deverá contemplar:

Cálculo através do método de Puls, utilizando para dimensionamento dos poços de infiltração, chuva crítica (10, 30, 60 minutos de duração) e recorrência de 10 anos e as características pesquisada nos ensaios de caracterização do solo;

O controle na fonte, utilizando o critério de restrição da vazão excedente - calculada a vazão do escoamento superficial do terreno natural vegetado e após a implantação, não

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sendo admitidos acréscimos de lançamentos no sistema público de drenagem ou corpo hídrico;

A viabilidade de utilização de unidades de infiltração/filtração no terreno a partir de investigação prévia da condutividade hidráulica do solo e do nível de lençol freático. Observando que deve ser garantida o afastamento mínimo de 1,5 m da base da unidade filtrante (poços de absorção ou trincheiras de infiltração) ao lençol freático;

A compatibilização do projeto proposto - infiltração/drenagem - em relação à configuração dos poços de infiltração (revestimento interno, altura, preenchimento, área permeável, entre outros aspectos) aos projetos arquitetônico, paisagístico e entre outros;

A avaliação que a reconexão hidráulica proposta não prejudicará as construções vizinhas, e que não tem capacidade volumétrica para alterar expressivamente nível do lençol nesta região.”

A SMAPU orienta, e estimula, que as soluções de drenagem pluvial com ênfase na infiltração/retenção de água também podem ser incorporadas às áreas permeáveis (solo natural) e ajardinadas, devendo, nestes casos, seguir orientação técnica a ser fornecida pela referida Secretaria. Neste e em outros espaços, serão admitidas propostas do tipo valas, poços e trincheiras de infiltração, pavimentos drenantes, pequenas bacias de detenção ou retenção, soluções compartilhadas de jardins e dispositivos drenantes (também conhecidos como jardins de chuva), entre outros. A SMAPU destaca que a elaboração de estudos de viabilidade e a execução de projetos é de inteira responsabilidade do empreendedor e consultorias. Salienta ainda que, caso necessário, o Responsável Técnico poderá solicitar orientações adicionais diretamente com a equipe da SMAPU para discutir as soluções possíveis. Orientação da Diretriz nº 11 (SMMA): Caso haja interferência no lençol freático deverá ser apresentada a devida outorga do direito de uso dos recursos hídricos ou sua dispensa, emitida pelo órgão competente. Orientação da Diretriz nº 12 (SUDECAP): O projeto de drenagem do empreendimento deverá conter, nesta fase do processo, o mapa de bacias, cálculo de vazão e local de lançamento. Deverá ser comprovada a atribuição do RT apresentado para elaboração de projetos de drenagem. Na fase de PLU deverá ser apresentado projeto para análise e aprovação, de acordo com o Procedimento de Elaboração de Projetos de Ligação Pluvial, disponível no site www.pbh.gov.br / Empresas Autarquias / SUDECAP / Licenciamento Ambiental / Procedimento para elaboração de projeto de ligação predial ao sistema público de drenagem pluvial. Orientação da Diretriz nº 15 (SMMA): O relatório deve contemplar, no mínimo, o volume gerado por cada tipo, descrição da forma e local disponibilizado para acondicionamento, acompanhado por fotos, documentação comprobatória de destino final e de transporte (caso necessário), as licenças relativas às empresas receptoras dos resíduos. Alerta-se para as seguintes questões:

É de responsabilidade do gerador a correta caracterização, triagem, acondicionamento, transporte e destinação dos resíduos produzidos. Desta forma, os infratores estão sujeitos às penalidades das normas legais vigentes;

Os resíduos Classe A deverão ser direcionados para as usinas de reciclagem de entulho e não para aterro.

Os resíduos Classe B deverão, prioritariamente, ser reciclados ou enviados a aterros controlados;

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Os resíduos Classe D deverão ser armazenados em contenedores separados, em local coberto e protegido, com acesso restrito às pessoas responsáveis pelo seu manuseio;

Os resíduos perigosos só poderão ser transportados por empresas que possuam autorização específica para tal. Deverá ser informado o responsável pelo transporte de cada classe de resíduo e encaminhada documentação comprobatória de sua autorização nos relatórios periódicos;

Alerta-se que os resíduos perigosos devem ser direcionados a aterros industriais – classe 1 e o não atendimento a essa diretriz pode se configura crime ambiental de acordo co o Art. 54 da Lei 9605, de 12/02/98, que dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente.

Os sacos de cimento deverão ser destinados à reciclagem e, por isso, deverão ter segregação especial;

O gesso é considerado contaminante. Desta forma, sua segregação deverá ser feita de maneira que não haja mistura com outros resíduos, com especial atenção para os de Classe A. Deverão ser utilizados sempre contenedores cobertos, para livrá-los das intempéries. Sua destinação deve ser a reciclagem, não podendo ser direcionados a aterros ou a usinas de reciclagem de entulho. Orientação da Diretriz nº 17 (SMMA): O laudo deverá contemplar a instalação/utilização dos seguintes equipamentos:

em todos os banheiros: - torneiras com aeradores e acionamento automático; - vasos sanitários com bacia acoplada de duplo acionamento (dependendo do volume

de descarga desejado).

em todo o empreendimento: - lâmpadas LED. - equipamentos (geladeiras, freezers, fornos elétricos, computadores e outros) com

certificado de aprovação de eficiência energética; sistemas de condicionamento de ar utilizados atendendo à Resolução CONAMA 267/2000 e Protocolo de Montreal e não causar emissão de fluidos refrigerantes no ambiente.

Orientações gerais

SMMA 1. Nos serviços de construção civil, somente serão tolerados ruídos e sons acima dos limites

estabelecidos (Lei 9505, de 23/01/08), para equipamentos não passíveis de confinamento, no período compreendido entre 10:00 e 17:00 hs. Após adotarem todas as medidas de controle os ruídos e sons não poderão ultrapassar 80 dB(A).

2. Deverão ser adotadas, entre outras, as medidas listadas abaixo, para minimização dos

impactos relacionados à realização da obra:

Utilizar caminhões-pipa para aspersão de água nas frentes de trabalho, quando necessário;

Utilizar caminhões que atendam os limites de emissões de particulados estabelecidos na Resolução CONAMA 418/09;

Umidificar o material antes de seu lonamento;

Utilizar somente caminhões lonados, respeitando sua carga máxima para evitar derrames;

Recolher, sistematicamente, os derrames ocorridos e, se necessário, providenciar a lavagem das vias;

Efetuar manutenção periódica dos caminhões e outros equipamentos;

Implantar, quando necessário, sistema lava-rodas no canteiro de obras, dotado de dispositivo para recuperação das águas com sistema de retenção de sólidos ou área de

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decantação de águas com material particulado, de forma a recolher as águas de lavagem de equipamentos;

Avaliar, durante os trabalhos, a necessidade de proteger os locais de maior permanência de pessoas, como escolas e similares, com telas de malha fina;

Providenciar, sempre que necessário, caixa de retenção de sedimentos, de forma a impedir seu carreamento para a rede pluvial;

Utilizar equipamentos de segurança do trabalho;

Planejar horários adequados para o transporte de materiais e equipamentos de forma não comprometer a fluidez das vias.