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Secretaria de Estado do Meio Ambiente – SEMA-MT
- Em defesa da meio ambiente –
Instituto Brasileiro de Administração para o Desenvolvimento – IBRAD
Curso de Avaliação e Monitoramento de Políticas Públicas
01-12/12/2008 – Cuiabá - MT
Monitoramento de Políticas PúblicasMonitoramento de Políticas Públicas
A civilização de um povo é medida pela forma como este trata suas fontes de vida: a terra, a água e o ar”
Elias Araújo
Planejamento, Monitoramento e Planejamento, Monitoramento e Avaliação de Políticas PúblicasAvaliação de Políticas PúblicasFerramentas e Metodologia:O Planejamento Situacional: Carlo MatusConceito: É uma iniciativa e atribuição de quem governa (gerencia) que busca organizar as ações, de forma lógica e sistêmica, orientada por e para uma visão de futuro.
Premissa: a) Considera as mudanças: O planejamento é um processo dinâmico de mediação entre o conhecimento e a ação, e deve ser continuamente reconstruído, de modo a responder às mudanças da realidade, sem perder o foco no futuro desejado, pelo uso permanente dos mecanismos de acompanhamento e controle.
Planejamento PúblicoPlanejamento Público
Planejamento Situacional – Carlos MatusPremissas:
b) Incorpora dimensão política: o planejamento situacional propõe que, entre as condições para se mudar uma realidade, além dos recursos técnicos, financeiros, propõe que, entre as condições para se mudar uma realidade, além dos recursos técnicos, financeiros, materiais e institucionais, é preciso considerar as diferentes interesses específicos, visões da realidade e perspectivas dos atores envolvidos, bem como os espaços e relações de poder, naquilo que possa representar resistência ou apoio às ações e à construção do futuro.
Planejamento PúblicoPlanejamento PúblicoPlanejamento Situacional – Carlos Matus“Momentos” não seqüenciais do Planejamento Matusiano:� Explicativo: foco no que é, nas causas e origens de uma realidade para
identificar oportunidades e soluções; (pressão, estado)� Normativo: foco no devir, pela definição formal dos problemas e das
ações que, considerando diferentes cenários, possam promover as mudanças desejadas da situação inicial à situação-objetivo (estado-mudanças desejadas da situação inicial à situação-objetivo (estado-resposta)
� Estratégico: foco nos obstáculos econômicos, políticos e institucionais-orgnizacionais que precisam ser superados, de modo que as mudanças se efetivem; (forças motrizes-pressão-estado-respostas)
� Tático-Operacional: foco na quantificação do que é e do que se pretende mudar, com o dimensionamento das ações , e da capacidade de avaliar e corrigir continuamente a linha de atuação, bem como pelo emprego dos recursos disponíveis. (resposta-pressão-estado-resposta)
Planejamento PúblicoPlanejamento PúblicoDificuldades no estabelecimento dos parâmetros e modelos de planejamento público:
� Complexidade das questões envolvidas;
� O grau de subjetividade, envolvendo valores, princípios, � O grau de subjetividade, envolvendo valores, princípios, crenças e culturas diferentes
� A diversidade de atores sociais, econômicos e políticos que interagem na implementação das políticas públicas
� O caráter multidisciplinar das ações de políticas públicas
Planejamento PúblicoPlanejamento Público
Desafios do Planejamento Público:� Como avaliar diferentes programas, com diferentes atores (públicos e privados), com diferenciados objetivos?
� Como os gerentes de governo e a sociedade usuário � Como os gerentes de governo e a sociedade usuário final podem avaliar o impacto dos programas?
� Como preparar e motivar os servidores envolvidos no planejamento e execução para produzirem informações úteis sobre o andamento dos programas?
� Como selecionas as informações que sirvam para avaliar e mudar a realidade?
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoPERIODO OCORRÊNCIA/FOCO INSTRUMENTO/
PROCESSOSINSTITUCIONALIDADE
1950/1960 Suécia e Alemanha – avaliação voltada ao planejamento e programação
Avaliações prévias ad hoc,Relatórios
Governo:Comissões, órgãos de pesquisa e agências
1970/1980 Noruega,Holanda, Reino Unido, Suécia – foco na distribuição dos recursos e nos resultados,
Avaliação/processo orçamentário/ relatório anual de desempenho e resultado/
Governos e Parlamentos
dos recursos e nos resultados, sem ênfase nos impactos
de desempenho e resultado/ revisão
1980/1990 Holanda – Finlândia: foco em processos e resultados e reformas do setor público
Avaliações ex ante, intermediárias e ex-post, internas e externas , no nível dos ministérios
Ministério da Fazenda e Tribunal de Contas
União Européia – difusão dos instrumentos , foco no orçamento, e resultados (desempenho)
Avaliações ex-ante, ex-post . Plano anual de avaliação, Demonstrativos financeiros e avaliativos, manuais, Structural Funds, periódicas plurianuais
Ministérios, gerências, órgãos executoresÓrgão de controle e avaliação interna e externa
1990/2000 Inglaterra, OCDE – foco gerencial em produtos e resultados, reformas da administração pública
Taylorismo, toyotismo e Balanced Scorecad, Planos, relatórios.
Ministérios, agências, gerências equipes
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública GerencialContexto: Desmoronamento do Bloco Soviético, Fim da Guerra Fria, crise do Welfare State, revolução tecnológica (informatização/robotização), nova era de globalização, marcada pela transnacionalização dos capitais e empresas, e pela virtualização da comunicação em escala planetária (aldeia global).
Precedentes: Thatcherismo – InglaterraPrecedentes: Thatcherismo – InglaterraParadigma: Estado Mínimo (regulação e controle), neoliberalismo e fundamentalismo de mercadoPressupostos: reforma do Estado, privatização, agencificação, clientelizaçãodos cidadãos; redução dos direitos à bens e serviços; separação (físico e funcional) entre política e administração, entre processo de tomada de decisão (ministérios) e execução administrativa das decisões (agências não subordinadas a ministérios e terceirização). O estado não é mais o garantidor de direitos (que se flexibilizam e precarizam),porém um prestador de serviços que o mercado não tiver interesse em ofertar.
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública GerencialReforma da Administração PúblicaModelo Westminster de reformas: Inglaterra (Reino Unido, Canadá, Nova Zelândia e Austrália)– Inglaterra (Tatcherismo), principais dimensões:� redução do poder do serviço público civil para que o aparato estatal � redução do poder do serviço público civil para que o aparato estatal responda mais rapidamente às decisões políticas;� adoção das prática gerenciais do setor privado para promover a economia e a eficiência no governo;� cidadãos, como clientes, passam a ter mais liberdade quanto a entrega dos serviços públicos, em contraposição ao controle e dominação do Estado (orçamento participativo)� substituição do modelo burocrático (hierarquia, controle, cautela e normatização), pelo modelo pós-burocrático (inovação, flexibilidade, menos controle estatal, competição, aprendizagem contínua, qualidade de serviços e orientação para os resultados
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública GerencialModelo Westminster de reformas: Nova Zelândia (Reino Unido, Canadá e Austrália)
Estágios:1. (1978/1985) – introdução das práticas gerenciais privadas na
administração pública;
2. (1986/1991) – abordagem de livre mercado à gerência do governo: contratualização, competição e estímulo a interesses individuais);
3. (1992/1996) – adoção de abordagem estratégica, para promover a visão ampla dos programas e fazer face a fragmentação advinda da etapa anterior;
4. (1997/........) – prioridade em desenvolver potencialidades, em especial dos recursos humanos.
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública GerencialModelo Westminster de reformas: Austrália (Canadá,Reino Unido e Nova Zelândia)Principais características:� (1980 – 1990) - a estratégia de avaliação integrada à gestão e o � (1980 – 1990) - a estratégia de avaliação integrada à gestão e o planejamento das organizações e programas foram integrados à reforma da administração pública;
� Avaliação dos programas a cada 3 ou cinco anos;� Avaliações conduzidas pelo próprios gerentes de programas, orientadas à gestão de desempenho, e sob a coordenação dos pelos responsáveis pela alocação dos recursos;
� Avaliação associado ao processo orçamentário, sendo eficácia dos programas o critério para a alocação dos recursos;
� Ministério da Fazenda coordena os órgãos de governo no processo de avaliação e Auditoria Geral interfere nas atividades.
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública GerencialModelo Westminster de reformas: Austrália (Canadá,Reino Unido e Nova Zelândia)Razões do sucesso da avaliação:� Reformas no setor público voltada aos resultados finais;� Reformas no setor público voltada aos resultados finais;� Exigência de avaliação adotada pelo primeiro escalão;� Apoio de ministérios-chave;� Redes de avaliadores e unidades centrais de avaliadores nos ministérios; e
� Planejamento, coordenação, qualidade e bons sistemas de informação sobre o desempenho.
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública Gerencial
Experiência dos Estados Unidos:Governo implementa e Congresso legisla sobre a realização de avaliação em larga escala
General Accounting Office (GAO): órgão assessor do Congresso, realiza General Accounting Office (GAO): órgão assessor do Congresso, realiza auditorias de desempenho e avaliações de programas
Government Performance and Results Act (GPRA,1993): planejamento estratégico e mediação de desempenho – ênfase nos resultados e não nos impactos, tendendo a avaliar instituições ao invés dos programas – planos anuais e plurianuais.
National Performance Review (NPR): ato do governo, visando o melhor funcionamento da máquina pública, visando um menor custo, é focado mais no comportamento da burocracia, do que nas mudanças de estrutura e processos
Best Practices in Performance Measurement: princípios de avaliação –utilidade no processo decisório; tempestividade, relevância e concisão.
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da Avaliação
Nova Administração Pública ou Administração Pública Gerencial
Experiência Latino-Americana
Colômbia (1991): Sistema Nacional de Avaliação da Gestão e Resultados (SINERGIA) – acompanhamento e avaliação de planos nacionais de (SINERGIA) – acompanhamento e avaliação de planos nacionais de desenvolvimento
Argentina (1995): Sistema de Informação, Avaliação e Monitoramento de Programas Sociais (SIEMPRO) – avalia gastos relativamente altos na área social, porém com baixa eficiência e efetividade
Chile (1997): Programa de Avaliação de Projetos Governamentais (PAPG), originado em função de demanda do Congresso, é conduzido pelo Ministério do Planejamento e Secretaria Geral da Presidência da República
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública GerencialA experiência brasileira:Antecedentes:� Decreto-Lei 579/1938 - DASP - Departamento Administrativo do Serviço Público (1938) – primeiro processo de planejamento da reforma administrativa no Brasil, baseado nos princípios da Administração Científica (Taylor, Gant, Ford) e no modelo Weberiano Administração Científica (Taylor, Gant, Ford) e no modelo Weberiano de burocracia.
� Decreto-Lei 200, de 25 de fevereiro de 1967 - “Estatuto da Reforma Administrativa” – define a administração pública direta e indireta; cria o conceito de empresa pública; autoriza a instituição do IPEA; estabelece os princípios da administração pública: 1) Planejamento; II) Coordenação; III) Descentralização; IV) Delegação de competência; e V) Controle; e distingue os níveis de direção e execução.
� Lei 8.031, de 12 de abril de 1990 – Institui o Programa Nacional de Desestatização – PND: autoriza a privatização de empresa de modo a “permitir que a administração pública concentre seus esforços nas atividades em que a presença do Estado seja fundamental para a consecução das prioridades nacionais”.
Evolução Histórica da AvaliaçãoEvolução Histórica da AvaliaçãoNova Administração Pública ou Administração Pública GerencialA experiência brasileira:Constituição Federal de 1988: “A administração pública direta e indireta de qualquer dos Poderes da União, dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios obedecerá aos princípios de legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência...” (Art.37)- assegura: “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio - “O controle externo, a cargo do Congresso Nacional, será exercido com o auxílio do Tribunal de Contas da União” (Art. 71)
- “a manutenção de serviços de atendimento ao usuário e a avaliação periódica, externa e interna, da qualidade dos serviço”. (Art. 37, XXI, § 3.º)
- “A autonomia gerencial, orçamentária e financeira dos órgãos e entidades da administração direta e indireta poderá ser ampliada mediante contrato, a ser firmado entre seus administradores e o poder público, que tenha por objeto a fixação de metas de desempenho para o órgão ou entidade” (Art. 37, XXI, § 8.º)“Leis de iniciativa do Poder Executivo estabelecerão: “I - o plano plurianual; “II - as diretrizes orçamentárias; “III - os orçamentos anuais. (Art. 165)
Nova Administração PúblicaNova Administração PúblicaExperiência BrasileiraMinistério da Administração Federal e Reforma do Estado –MARE- Plano Diretor da Reforma do Estado - PDRAE(1995)� a)"orientação do Estado para o cidadão usuário ou cidadão-cliente;� b)ênfase no controle dos resultados, através de contratos de gestão (ao invés de controle de procedimentos);
� c)fortalecimento e aumento da autonomia da burocracia estatal, organizada em carreiras ou "corpos" de Estado, e valorização de seu trabalho técnico e político de participar, ou "corpos" de Estado, e valorização de seu trabalho técnico e político de participar, juntamente com os políticos e a sociedade, da formulação das políticas públicas;
� d)separação entre as secretarias formuladoras de políticas públicas, de caráter centralizado, e as unidades descentralizadas, executoras dessas políticas;
� e)distinção entre dois tipos de unidades descentralizadas: as agências executivas, que realizam atividades exclusivas do Estado, por definição monopolistas, e os serviços sociais e científicos de caráter competitivo, em que o poder do Estado não está envolvido;
� f)transferência para o setor público não-estatal dos serviços sociais e científicos competitivos;
� g)adoção cumulativa, para controlar as unidades descentralizadas, dos mecanismos (1) de controle social direto, (2) do contrato de gestão em que os indicadores de desempenho sejam claramente definidos e os resultados medidos, e (3) da formação de quase-mercados em que ocorre a competição administrativa;
� h)terceirização das atividades auxiliares ou de apoio, que passam a ser licitadas competitivamente no mercado".
Nova Administração PúblicaNova Administração PúblicaExperiência BrasileiraLei de Responsabilidade Fiscal (Lei Complementar n.º 101 de 04.05.2000)
Art. 1o Esta Lei Complementar estabelece normas de finanças públicas voltadas para a responsabilidade na gestão fiscal, com amparo no Capítulo II do Título VI da Constituição.
§ 1oA responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e § 1oA responsabilidade na gestão fiscal pressupõe a ação planejada e transparente, em que se previnem riscos e corrigem desvios capazes de afetar o equilíbrio das contas públicas, mediante o cumprimento de metas de resultados entre receitas e despesas e a obediência a limites e condições no que tange a renúncia de receita, geração de despesas com pessoal, da seguridade social e outras, dívidas consolidada e mobiliária, operações de crédito, inclusive por antecipação de receita, concessão de garantia e inscrição em Restos a Pagar.
Nova Administração PúblicaNova Administração PúblicaExperiência Brasileira
PPA 2000/2003 –Avança Brasil:� Diretrizes Estratégicas da Presidência da República;
� Plano Plurianual
� Orçamento Geral da UniãoOrçamento Geral da União
Programas – Unidade de Gestão:
�Objetivos
�Público-alvo
�Valores
�Prazos
�Metas físicas
� Indicadores
• SIGPLAN – Sistema de Informações Gerenciais e de Planejamento
Nova Administração PúblicaNova Administração PúblicaExperiência BrasileiraPPA 2000/2003 –Avança BrasilEtapas de avaliação:
1 – identificação dos resultados junto à sociedade; análise do
desempenho físico/financeiro; adequação da concepção/execução aos desempenho físico/financeiro; adequação da concepção/execução aos
objetivos do programa – nível gerencial
II – análise dos resultados dos programas à luz das Diretrizes Estratégicas
– ministérios: responsáveis pelo planejamento e gestão das políticas
setoriais
III - análise do conjuntos dos programas à luz das Diretrizes Estratégicas,
a cargo da coordenação do MPOG
Administração Pública Profissional e Administração Pública Profissional e a Serviço do Cidadão a Serviço do Cidadão -- GESPÚBLICAGESPÚBLICA
Decreto 5.378, de 23/02/2005 – institui o Programa Nacional de Gestão Pública e Desburocratização – GESPÚBLICA, com a finalidade de contribuir para a melhoria da qualidade dos serviços públicos prestados aos cidadãos e para o aumento da competitividade do País.
Os instrumentos e abordagens devem:I - eliminar o déficit institucional, visando ao integral atendimento das competências constitucionais do
Poder Executivo Federal;II - promover a governança, aumentando a capacidade de formulação, implementação e avaliação das
políticas públicas;III - promover a eficiência, por meio de melhor aproveitamento dos recursos, relativamente aos
resultados da ação pública;resultados da ação pública;IV - assegurar a eficácia e efetividade da ação governamental, promovendo a adequação entre meios,
ações, impactos e resultados; e V - promover a gestão democrática, participativa, transparente e ética.Art. 3o Para consecução do disposto nos arts. 1o e 2o, o GESPÚBLICA, por meio do Comitê Gestor de
que trata o art. 7o, deverá:I - mobilizar os órgãos e entidades da administração pública para a melhoria da gestão e para a
desburocratização;II - apoiar tecnicamente os órgãos e entidades da administração pública na melhoria do atendimento ao
cidadão e na simplificação de procedimentos e normas;III - orientar e capacitar os órgãos e entidades da administração publica para a implantação de ciclos
contínuos de avaliação e de melhoria da gestão; eIV - desenvolver modelo de excelência em gestão pública, fixando parâmetros e critérios para a
avaliação e melhoria da qualidade da gestão pública, da capacidade de atendimento ao cidadão e da eficiência e eficácia dos atos da administração pública federal.
Administração Pública Profissional e Administração Pública Profissional e a Serviço do Cidadão a Serviço do Cidadão -- GESPÚBLICAGESPÚBLICA
PPA 2004/2007 – Decreto 5.233 de 06/10/2004. Foram mantidos o modelos de gestão, a organização dos programas, as instâncias e o sistema de informações, acrescido de:
� Estratégia participativa na formulação do plano: consultas públicas e Validação pelos 26 Estados e Distrito Federal.
� O titular da Unidade Administrativa à qual se vincula o programa � O titular da Unidade Administrativa à qual se vincula o programa tornou-se o seu gerente, e o titular da unidade a que se vinculam a ação tornou-se seu coordenador
� Criação do Sistema de Monitoramento e Avaliação do Plano Plurianual (SMA), com estrutura integrada ao modelo de gestão:
� Comissão de Monitoramento e Avaliação (UMA), em cada ministério e secretaria especial, com o papel de integrar as várias iniciativas de avaliação, inclusive externa, o sistema de monitoramento.
� PPA 2008/2011 – Decreto 11.623, de 07/04/2008, Decreto 6.60, de 10/10/2008 (Gestão
Administração Pública Profissional e Administração Pública Profissional e a Serviço do Cidadão a Serviço do Cidadão -- GESPÚBLICAGESPÚBLICAPrincípios Básicos da Gestão Governamental
Plano – Diagrama 1:
Situação Problema - Sp Situação Objetivo - So
Intervenção do Estado
Onde a Situação Objetivo (So) final deverá ser melhor
que a Situação Problema inicial (Sp), antes da
intervenção estatal (IE)
IE = Sp < So
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
Princípios Básicos da Gestão Governamental
Plano
Quadro 1Relação entre Plano, Programas e Ações
Ação n.m
Programa 1
Ação 1.1 Ação 1.n
Programa n
Ação n.1 Ação n.1
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
Quadro 2Relação entre os beneficiários
População de Referência
População afetada por um problema específico
Público Alvo População beneficiária postergada
População não afetada
Administração Pública Administração Pública -- MTMTDefinições das Unidades de Planejamento e Avaliação
Política: estágio onde as propostas ganham forma e estatuto, com a
definição de metas, objetivos e recursos. Se transforma em programa
quando a autoridade define uma estratégia de implementação, bem como as
condições iniciais desta.
Plano: Conjunto de programas que buscam objetivos gerais comuns,
ordenando-os e desagregando-os em objetivos específicos, que serão, por
sua vez objetivos gerais ou estratégicos para os programas. O Plano
organiza as ações programáticas em uma seqüência temporal, de acordo
com a racionalidades técnica e as prioridades de atendimento.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTDefinições das Unidades de Planejamento e Avaliação
Programa: é um instrumento de organização da ação governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum pré-estabelecido, mensurado por indicadores, visando a solução de um problema ou o atendimento a uma necessidade ou demanda da um problema ou o atendimento a uma necessidade ou demanda da sociedade, ou ainda da própria manutenção das atividades do gestão e execução do Estado (programas finalísticos, programas de gestão de políticas públicas e programas de apoio administrativo).
Administração Pública Administração Pública -- MTMTDefinições das Unidades de Planejamento e Avaliação
Ações: instrumento de programação que contribui para atender ao objetivo de um programa, podendo ser orçamentária ou não-orçamentária, sendo a orçamentária classificada, conforme a sua natureza, em:
a) Projeto: instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou aperfeiçoamento da ação de governo;
b) Atividade: instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação de governo;
c) Operação Especial: despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações do governo federal, das quais não resulta um produto, e não gera contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTDefinições das Unidades de Planejamento e Avaliação
Meta: é a dimensão quantitativa, temporal e especial do objetivo, aquilo que efetivamente se quer alcançar com a realização das ações previstas.
Produto: é o resultado concreto das atividades Produto: é o resultado concreto das atividades desenvolvidas pelo programa, podendo ser tanto bens quanto serviços.
Efeito: é o que decorre da influência do programa, estando localizado temporalmente antes do início do programa. Os efeitos são resultados das ações do programa, e podem ser intermediários, ocorrendo durante o programa, ou finais, que são os que perduram após o programa.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTDefinições das Unidades de Planejamento e Avaliação
Impacto: é o resultado do programa, que pode ser atribuído exclusivamente às suas ações, após a eliminação dos efeitos externos. É o resultado líquido do programa.
Avaliação: é o processo pelo qual se examina, de forma sistemática e Avaliação: é o processo pelo qual se examina, de forma sistemática e objetiva, o programa ou projeto finalizado ou em curso, quanto a sua implementação, desempenho e resultados, com vistas a determinar sua eficiência e eficácia, efetividade (impacto), sustentabilidade e relevância, considerando critérios previamente estabelecidos, e cujas conclusões e recomendações possam servir à prestação de contas junto aos poderes públicos e à sociedade, contribuindo para a melhoria da intervenção do Estado.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTAvaliação – Critérios:Eficiência: termo originado nas ciências econômicas, que significa a menor relação custo/benefício para o alcance dos objetivos estabelecidos no programa ou projeto
Eficácia: medida do grau em que o programa ou projeto atinge os objetivos e metas estabelecidos
Impacto: indica se o programa ou projeto tem efeitos (positivos) no ambiente Impacto: indica se o programa ou projeto tem efeitos (positivos) no ambiente externo em que interveio, em termos técnico, econômicos, socioculturais, institucionais e ambientais;
Análise custo/efetividade: similar à análise de custo de oportunidade e ao conceito de pertinência: é feita a comparação de formas alternativas para a obtenção de determinados impactos, para ser selecionada aquela que atenda aos objetivos com menor custo.
Satisfação do beneficiário: avalia a atitude do usuário em relação à qualidade do atendimento que está obtendo do programa ou projeto.
Equidade: procura avaliar o grau em que os benefícios de um programa estão sendo distribuídos de maneira justa e compatível com as necessidades do usuários
Administração Pública Administração Pública -- MTMTAvaliação – padrões de referência:Absolutos: quando as metas estabelecidas por um programa são consideradas como um padrão a ser alcançado e os desvios são registrados e analisados;
Históricos: quando se comparam os resultados de um período com o os obtidos em períodos anteriores;obtidos em períodos anteriores;
Normativos quando é feita comparação de um programa com outros similares ou com programas semelhantes realizados em outros níveis de governo, região ou no exterior;
Teóricos: são os estabelecidos na própria elaboração do programa, sob hipótese dos resultados esperados, dado os recursos disponíveis
Negociados: ou de compromisso, são aqueles que se baseiam em procedimento específico para sua fixação, geralmente decorrendo de acordo entre as partes envolvidas na gestão do programa.
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
Avaliação – metodologia:
Avaliação de impacto: procura identificar os efeitos produzidos sobre os beneficiários de um programa ou projeto.
Avaliação de metas: (realização de produção ou produto) tem como propósito avaliar o êxito de um programa ou projeto em como propósito avaliar o êxito de um programa ou projeto em relação ao alcance e desempenho de metas previamente estabelecidas;
Avaliação de processos: é uma modalidade que investiga de forma sistemática o desenvolvimento do programa, com o propósito de medir a sua cobertura estabelecer o grau em que está alcançando os beneficiários e, principalmente, acompanhar os seus processo internos.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTAvaliação:
Quanto ao tempo: somativa (resultados e impactos – ex-post), formativa (processos - durante) e de marco zero (referência – ex-ante);
Quanto iniciativa ou personalidade quem avalia: interna, Quanto iniciativa ou personalidade quem avalia: interna, externa mista;
Quanto ao envolvimento do público: participativas, particularmente para pequenos projetos, nos quais se prevê a participação dos beneficiários em todas as etapas do programa, que têm, entre outros objetivos, o empoderamento da comunidade.
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
ConceitosMonitoramento: é um processo contínuo de acompanhamento de variáveis selecionadas para avaliar se o programa está sendo executado como planejado.
� Está focado nos resultados e implica no acompanhamento dos avanços, com vistas a consecução das metas.vistas a consecução das metas.
� É muitas vezes realizada em tempo real, contando com ferramentas computacionais que permitam a coleta e a análise dos indicadores, ou apoiado por entidades externas.
� Sua visão é essencialmente operacional, devendo contribuir para a construção de indicadores táticos e estratégicos, normalmente visualizados no decorrer do programa e suas ações, que dependem da construção de um base estatística confiável.
Revisão: é feita ocasionalmente, para verificar se as ações, medidas e tarefas de um programa contribuem para a sua execução de forma encadeada, com vista correção de rumos e ajustes de recursos.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTMonitoramento Revisão Avaliação
Quando é feita?
Continuamente, durante execução
Ocasionalmente, prevista (millestones) ou indicada pelo monitoramento
Ocasionalmente.Na elaboração, de forma periódica, ou após a clonclusão
O que é medido?
Eficiência: uso dos recursos, atividades, resultados e prazos
Eficácia, relevância e impacto imediatoAlcance de propósito
Impacto de longo prazo (sutentabilidade)
Alcance de propósito
Pessoal envolvido
Servidores da organização executora
Servidores de organizaçõesConsultores
Servidores externos à unidade executora ou pessoas externas ao governo
Fontes de informação
Documentos internos –informações e dados gerenciais, relatórios mensais, registros de viagem, atas de reunião
Documento internos e externos
Documentos internos e externos
Usuário do resultado
Gestores, Gerentes,supervisores
Gestores, Gerentes e beneficiários
Gestores, gerentes, público, fiscalizadores
Uso dos resultados
Pequenas mudanças no programa
Mudanças de rumo Alteração nas políticas públicas
Administração Pública Administração Pública -- MTMTO processo de avaliação – Árvore de Problemas
1 Conhecendo os problemas
Descentralização do licenciamento ambiental
Aferição deficiente do impacto das atividades poluidoras
Pouca efetividade do licenciamento, monitoramento e fiscalização
Recurso Humanos Insuficientes
Maioria dos municípios não habilitados para
licenciar
Déficit no licenciamento e monitoramento de empreendimentos
Baixa capacidade de atendimento de emergências com produtos perigosos
Quadro permanente sem capacitação continuada
licenciamento ambiental
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
A&M – Passo a PassoMetodologia do Planejamento de Projetos por Objetivos - MPPO
Passo 1- Definindo o problema-chave ou a Situação-Problema que se quer mudarSituação-Problema que se quer mudarPrincípio de Pareto: 80% dos fenômenos se originam em 20% das causas, enquanto que as outras causas restantes geram apenas 20% dos fenômenos.
O problema é dado pelo ponto de convergência onde 20% das causas se concentram e voltam a ser dispersar em 80% de efeitos.
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
A&M – MPPO: Passo a Passo
Passo 1- Caracterização e Hierarquia dos das causas e seus efeitoscausas e seus efeitos
Brainstorm� Princípio de Pareto� árvore de problemas � hierarquização, classificação e encadeamento dos problemas �diagrama de Ishikawa� seleção do problema central
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
A&M – MPPO: Passo a Passo
Passo 2 – Definindo o objetivo e público alvo
Brainstorm�Árvore de Problemas �Problema central �Brainstorm�Árvore de Problemas �Problema central �identificação, classificação e ordenamento hierárquico dos efeitos � diagrama de Ishikawa� formulação de hipótese � fluxograma/Pareto� definição do objetivo � Árvore de Objetivos � público relevante.
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
A&M – MPPO: Passo a Passo – Árvore de Problemas
Baixo nível de renda
Baixo nível de produtividade
Altos índices de delinqüência
Baixa inserção no mercado de trabalho
Desagregação familiar
Alta incidência no uso de drogas
Efeitos
Baixo nível educacional dos jovens
Insuficiência do Sistema Educacional
Professores
preparados
Professores mal
preparados
Currículo Inadequado
Baixa oferta Baixa oferta de vagas
Ambiente Familiar não incentivador ao Estudo
importância dada Pouca
importância dada à Educação
Necessidade de trabalhar
precocemente
mercado de trabalho familiar uso de drogas
Problema central
Causas
Árvore de ObjetivoÁrvore de Objetivo
Administração Pública Administração Pública -- MTMTA&M – MPPO: Passo a Passo
Passo 4 – Definindo e Organizando a açãoPrograma: 0177 - CONTROLE DE ATIVIDADES POLUIDORAS
PPA-MT 2008/2011
Ferramenta: 5W1H – Diagrama de Gantt
O quê? Por quê ? Quem? Como? Onde? Quando? Quanto?O quê? Por quê ? Quem? Como? Onde? Quando? Quanto?1528 -Descentralizacãodo licenciamento ambiental de atividadespoluidoras(ação)
Forte centralização das ações de licenciamento, todas realizadas na sede da sema(problema)
Municípios/Prefeituras(público)
Ampliar a capacidade de gestão ambiental dos municípios, partir da descentralização das atividades poluidoras de pequeno porte(objetivo específico da ação), via consórcios
Região VII –Sudoeste(beneficiário direto)
2009?2010?2011?(cronograma)
150.000(recursosdisponíveis)
Administração Pública Administração Pública -- MTMTA&M – MPPO: Passo a Passo
Passo 5 – Definindo e planejando o monitoramento
Conceito: Indicadores de resultado: definem o sentido e o alcance de um programa (avaliação ex-ante) e medem o sucesso dos objetivos de cada programa (avaliação ex-ante) e medem o sucesso dos objetivos de cada uma de suas etapas (avaliação somativa ex-post)
Indicadores de processo: possibilitam o acompanhamento do desenrolar dos programas e projetos, concentrado no como fazer, visando garantir a eficácia das ações (avaliação formativa durante)
Indicadores de monitoramento: se relacionam com o cumprimento das medidas e tarefas das ações, assumindo uma postura mais operacional
Administração Pública Administração Pública -- MTMTA&M – MPPO: Passo a Passo
Passo 5 – Definindo e planejando o monitoramento
Exemplos:Indicadores de resultado: % de licenciamentos realizados pelos consórcios, em relação ao realizado pelo estado, por ano, considerando consórcios, em relação ao realizado pelo estado, por ano, considerando como referência, os licenciamentos de atividades de pequeno porte realizadas em 2007.
Indicadores de processo: % licenciamentos anual feito pelo consórcio, em relação, às realizadas pelo estado, no mesmo ano.
Indicadores de monitoramento: número de protocolos e termos de cooperação efetivados e com assistência em curso pela SEMA, por ano.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTA&M – MPPO: Passo a Passo
Passo 5 – Definindo e planejando o monitoramento
Atribuições dos indicadores
Confiabilidade: distintos avaliadores devem obter os mesmos resultados ao analisar o mesmo programa com os mesmos resultados ao analisar o mesmo programa com os indicadores propostos
Validade: para medir precisamente aquilo que se deseja medir
Adequação: mensurar mudanças quer possam ser atribuídas aos resultados da execução das ações e do programa
Clareza: suficientemente simples e utilizáveis pelos diversos atores
Administração Pública Administração Pública -- MTMTA&M – MPPO: Passo a PassoPasso 5 – Definindo e organizando os indicadoresDescrição: denominação do indicador selecionado
Unidade de medida: padrão escolhido pra mensurar a quantidade ou relação adotada
Índice: valor da apuração de um indicador em determinado momentoÍndice: valor da apuração de um indicador em determinado momento
Data de apuração: data mais recente ou relacionada ao índice
Índice (meta) desejado ao término: valor que se deseja atingir com a execução do programa ou projeto, expresso pelo indicador, ao final do período
Fonte de apuração: setor ou instituição responsável pela apuração e acompanhamento do indicador escolhido
Base geográfica de apuração: menor nível de agregação geográfica de apuração do índice
Periodicidade: frequência com que o índice é apurado e divulgado
Fórmula de cálculo: fórmula matemática e outros esclarecimentos necessários
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A&M – MPPO: Passo a PassoPasso 6 – Definindo e organizando os indicadores
Produto: é o bem ou serviço que resulta da ação e se destina ao público alvo.O produto de uma ação orçamentária (projeto ou atividade) deverá ser desagregado em tantos produtos quantos sejam necessários para um bom gerenciamento .gerenciamento .
Meta: é a quantidade de produto que se pretende alcançar com realização de uma ação.
� que produto ou serviço será entregue?
� Quantos produtos ou serviços serão entregues?
� Quem será beneficiado pelos produtos ou serviços?
Meta física: é a quantidade do produto que se deseja obter em um determinado horizonte temporal (cronograma) , expressa na unidade de medida absoluta
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A&M – MPPO: Passo a PassoPasso 6 – Definindo e organizando os indicadores
Programa: 0177 - CONTROLE DE ATIVIDADES POLUIDORAS
Objetivo: Realizar o monitoramento e o ordenamento do espaço, licenciando, vistoriando e fiscalizando os empreendimentos com potencial poluidor.poluidor.
Objetivo Estratégico: conservação do meio ambiente e da biodiversidade com o uso e manejo sustentável dos recursos naturais e com diminuição das pressões antrópicas, especialmente sobre a floresta.
Indicador do Programa: 246 - Municípios atendidos pelo licenciamentoAção: 1528 - Descentralização do licenciamento ambiental de atividades poluidoras
Índice Início do PPA: 69 Índice Final do PPA: 139
Data de apuração (22/04/2005) Periodicidade: quadrimestral
Fonte: SUAD/SEPLAN-MT
Base Geográfica: - Fórmula de cálculo
Administração Pública Administração Pública -- MTMTA&M – MPPO: Passo a PassoAção: 1528 – Descentralização do licenciamento ambiental de atividades poluidoras
Objetivo específico: ampliar a capacidade de gestão ambiental dos municípios ,a partir da descentralização das atividades de licenciamentos ambientais das atividades poluidoras de pequeno porte.
Responsável pela ação: Sildemar Ziezkowski
Fonte: PTA 2008 – FIPLAN/SEPLAN/MT
Produtos/serviço Unidade de Medida Meta Física
Consórcio habilitado (ação) Unidade 3
Protocolo de intenções firmado (medida)
Unidade 3
Projeto de descentralizaçãoapresentado aos consórcios (tarefa)
Reuniões ?
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 6 – Definindo e organizando os indicadores
Conceitos:
Regionalização das ações: critério para atribuição das metas focado nos beneficiáriosmetas focado nos beneficiários
No caso da Ação 1528 – Descentralização do licenciamento ambiental de atividades poluidoras, a região definida é a Região VII – Sudoeste. Ou seja, abrange os municípios e consórcios desta Unidade de planejamento e gestão no Estado de Mato Grosso.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 7 – O processo de avaliação
Conceitos: Estimativa de custos: de um programa ou projeto consiste no cálculo das despesas em que se irá incorrer quando da execução das ações e na previsão dos valores e datas dos aportes de recursos financeiros que deverão sustentar as despesas. Inclui todas as despesas diretas e deverão sustentar as despesas. Inclui todas as despesas diretas e indiretas.
Análise Custo X Benefício: metodologia permite verificar a pertinência do programa, projeto ou ação, comparando-se os custos com os benefícios econômicos e/ou socais gerados, considerando outros programas, projetos ou ações similares. Pode ser feita ex-ante, para a tomada de decisão, e ex-post, para compor a avaliação.
Administração Pública Administração Pública -- MTMT
Passo 7 – O processo de avaliaçãoConceitos: Estimativa de custo mínimo: essa metodologia compara os custos monetários com a possibilidade de alcance eficiente dos objetivos. Não avalias os aspectos qualitativos. Verifica apenas eficiência, sem avaliar a eficácia (resultado ou impacto).eficácia (resultado ou impacto).
Análise Custo X Efetividade (impacto): esta metodologia compara, da mesma forma que a de a de Custo X Benefício, os custos com a possibilidade de alcance efetivo da ação, incluindo balanço da eficiência e eficácia no alcance do objetivo, incluindo os efeitos sobre o público-alvo. É adequada para o exame ex-ante e ex-post.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 7 – O processo de avaliaçãoQuadro 3 – Comparação entre Análise de Custo x Benefício, Análise de Custo Mínimo e Análise de Custo Efetividade
ACB ACM ACE
Termos de Comparação Custos e benefícios Custos (unidades Custos do bem ou Termos de Comparação Custos e benefícios (unidades monetárias)
Custos (unidadesmonetárias)
Custos do bem ou serviço e o impacto produzido
Avaliação do Impacto Sobre a sociedade em seu conjunto
Não considera Sobre o público-alvo e com os objtivos
Quando se aplica ex-ante e ex-post ex-ante ex-ante e ex-post
Critérios de Decisão Relação entre os custos e os benefícios financeiros
Custos do Programaou Projeto
Relação entre os custos e os impactos
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Passo 7 – O processo de avaliação – Balancing Scorecard
O BSC estrutura a Organização em quatro perspectivas:
1 – Financeira – trata da gestão dos custos, dos lucros e daaplicação.No Setor Público é a gestão do orçamento.1 – Financeira – trata da gestão dos custos, dos lucros e daaplicação.No Setor Público é a gestão do orçamento.aplicação.No Setor Público é a gestão do orçamento.
2 – Cliente – identifica os segmentos de clientes onde quercompetir e avalia o nível de atendimento e satisfação do cliente.No Setor Público é o atendimento ao cidadão.
3 – Processos Internos– mapeia e prioriza os processos maisimportantes para atingir os objetivos e metas do cliente efinanceira.
4 – Aprendizado e Crescimento – desenvolve a estratégia para oaprendizado e crescimento da equipe para que se possa cumprir osobjetivos das outras perspectivas.
aplicação.No Setor Público é a gestão do orçamento.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 8 – O processo de avaliação
Matriz Lógica: este método tem como propósito oferecer uma estrutura lógica comum e possibilitar uma síntese das informações sobre os programas, de seus elementos centrais, e mostrando as relações de causa-efeito entre atividades e resultados. Objetiva, ainda, auxiliar os gestores a definir com maior clareza os objetivos e parâmetros gestores a definir com maior clareza os objetivos e parâmetros necessários para monitorar e avaliar programas e projetos.
O uso deste método visa:
� Analisar a consistência do Programa, pela verificação da lógica entres atividades e objetivos;
� Determinar alcance da responsabilidade dos gestores no caso de insucesso; e
� Evitar falta de clareza na definição dos resultados, que dificulte a possibilidade de comparação e avaliação.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 8 – O processo de avaliação
Matriz Lógica ou Marco Lógico: deve ser preenchida de “baixo para cima” e da “esquerda para direita”:
Marco Lógico
Descrição Metas e indicadores
Meios de Verificação
HipótesesLógico indicadores Verificação
Impacto 13 16
Resultados 9 12
Componentes 5 8
Atividades 1 4
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 8 – O processo de avaliação
Matriz Lógica ou Marco Lógico:
A lógica vertical esclarece a razão pela qual se elabora o programa ou
projeto, enquanto a razão horizontal mostra o que será alcançado e o que deve ser feito para prever o alcance.
Objetivos Indicadores Meios de Verificação
Hipóteses
Finalidade
Objetivo
Componentes
Atividades
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 8 – O processo de avaliação
Matriz Lógica ou Marco Lógico: Pressupostos
� Primeira hipótese: considera que no desenvolvimento desta técnica certas ações são desenvolvidas permitindo o alcance de um objetivo específico. Para a implementação das ações é necessário estabelecer sua composição: tarefas que permitirão sua estabelecer sua composição: tarefas que permitirão sua implementação, assim como a disposição dos recursos necessários (custo e tempo) e a identificação de cada responsável pela tarefa.
� Segunda hipótese: se os objetivos específicos forem alcançados, as mudanças técnicas, econômicas, sociais ou ambientais serão introduzidas e o objetivo do programa será atingido.
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 9 – O processo de avaliação
Matriz Lógica ou Marco Lógico: encadeando causas e efeitos
Hipótese Elemento do programa
Indicadores
Objetivo do Programa Indicador de mensuração o objetivo do programao objetivo do programa
Se o objeto específico, então o objetivo do
programa
Objetivo específico Indicador do alcance do objetivo específico
Se ações, então objetivos específicos
Ações Metas físicas
Se tarefas, então ações Tarefas Recursos humanos, materiais, tempo
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 9 – O processo de avaliação
Matriz Lógica ou Marco Lógico: organizando o programa:
Programa
Elementos do Programa
Indicadores Meios de verificação
Condicionantes
Objetivo do programaObjetivo do programa
Objetivo específico 1
Ação 1
Tarefas da ação 1
Ação 2
Tarefa da ação 2
Ação n
Tarefa da ação n
Administração Pública Administração Pública -- MTMTPasso 10 –Alinhando programa e plano
�Antes de dar início à execução e proceder a avaliação ou o monitoramento, é conveniente verificar a aderência ao plano de governo e, mais uma vez, analisar a consistência do programa ou projeto, para se certificar que é o melhor caminho. Os procedimentos são:caminho. Os procedimentos são:�Aderência: consiste em verificar o alinhamento do programa com as orientações estratégicas do governo, para definição da sua prioridade.
�Validação técnico-científica: superadas todas essas etapas, em estando confiante de que o programa ou projeto merece ser executado, os avaliadores devem começar o processo de coleta e análise das informações, para verificarem a confirmação do que foi planejado.
IBRAD IBRAD –– Instituto Brasileiro de Instituto Brasileiro de Administração para o desenvolvimentoAdministração para o desenvolvimento
Presidente: Newton Lima Braga
Diretora Técnica: Mariza Soares
Elaboração: Elias Araújo
Texto de referência:Monitoramento e avaliação. FIGUEIREDO, Paulo, Ibrad, Brasília, 2007Monitoramento e avaliação. FIGUEIREDO, Paulo, Ibrad, Brasília, 2007
Documentos de apoio
Plano Plurianual 2008-2011. SEPLAN, Governo do Estado do Matogrosso, Cuiabá, 2007.
Avaliação, Monitoramento e Construção de Indicadores. Oswaldo Noman. ENAD, Brasília, 20008
MPPO – Metodologia de Planejamento de Projeto orienta a Objetivo. Rui Pena e Bee-Consulting. www.arvore de problemas.com, 2004
Contatos: IBRAD – SCS, QD. 01, BL. D, n.º 28, SL 22, Ed. JK, 61- 3226 1084 e 3225 2780. CEP 70.306-900 – Brasília –DF, www.ibrad.org.br
IBRAD IBRAD –– Instituto Brasileiro de Instituto Brasileiro de Administração para o desenvolvimentoAdministração para o desenvolvimento
Agradecimentos:� Superintendência de Planejamento – SEMA- MT
� Participantes do Curso de Avaliação e � Participantes do Curso de Avaliação e Monitoramento – dezembro/2008
Edição e arte: Elias Araújo
Contatos: [email protected], [email protected]
Por que avaliar e monitorar?Por que avaliar e monitorar?
“O que vemos depende principalmente
do que estamos procurando”
Jonh Lubbock
IBRAD IBRAD –– Instituto Brasileiro de Instituto Brasileiro de Administração para o desenvolvimentoAdministração para o desenvolvimento
Obrigado!Obrigado!