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Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral “INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO” Junho/2008

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Page 1: Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO Junho/2008

Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral

“INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO”

Junho/2008

Page 2: Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral INSTRUMENTOS DE PLANEJAMENTO Junho/2008

Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral

MARCO LEGAL

Com o advento da Constituição Federal de 1988 atribuiu-se ao Poder Executivo a responsabilidade pelo Sistema de Planejamento e Orçamento e a iniciativa dos seguintes Projetos de Lei:

Plano Plurianual (PPA);

Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO);

Lei Orçamentária Anual (LOA).

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ESTADO

•Estado – regulamentar uma relação jurídica de Poder

•Soberania, sintetizado pela máxima “um governo, um povo, um território”

•A serviço da sociedade, para defender seus interesses;

•Mediar os conflitos, através da alocação de bens e serviços públicos.

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ESTADO E GOVERNO

ESTADO – CONJUNTO DE INSTITUIÇÕES PERMANENTES

GOVERNO – CONJUNTO DE PROGRAMAS E PROJETOS QUE PARTEM DA SOCIEDADE

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SISTEMA DE PLANEJAMENTO

 Objetivos Objetivos EstratégicosEstratégicos

 

PLANO PLURIANUAL

RESULTADOS

(impactos na população e no processo de desenvolvimento)

Tático 

LDOPTA/LOA

Ações (projetos /atividades)

 

 

PLANO DE AÇÃO

 

Operacional 

Estratégico 

ProgramasObjetivos dos

Programas

ProgramasObjetivos dos

Programas

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Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral

PLANEJAMENTO ORÇAMENTAÇÃO PROGRAMAÇÃO

AVALIAÇÃO CONTROLE EXECUÇÃO

PROGRAMA

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PLANO PLURIANUAL

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Um plano de médio prazo (4 anos);

Um instrumento legal de planejamento;

A organização das ações do governo;

A forma de comunicar as prioridades e os resultados esperados da gestão;

Compromisso entre o governo e a sociedade sobre as ações e resultados.

O que é um PPA?

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Conteúdo do Documento

1. Mensagem do Governador

situação sócio-econômica e ambiental;cenário fiscal;análises e orientações estratégicas.

2. Projeto de Lei

o contexto e as disposições preliminares;a forma de gestão do Plano;revisões do Plano.

3. Anexosprogramas de governo e suas ações;a regionalização do planejamento.

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Princípios Participação social a partir da ótica regional;

Orientação Estratégica para uma visão de futuro (longo prazo);

Integração dos instrumentos de planejamento como base para o gerenciamento;

Monitoramento, avaliação e revisão contínua dos projetos e programas de Governo; públicos

Transparência na gestão.

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Como é feito um PPA?

Princípios e técnicas de planejamento para articular:

Propostas de campanha do candidato eleito;

Serviços permanentes prestados por obrigação do

Estado;

CENÁRIO FISCAL (Receitas e compromissos!).

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Orientações Estratégicas

das Secretarias

DIMENSÕES DO PLANODIMENSÕES DO PLANO

Orientações Estratégicas de Governo

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O que é necessário para termos um bom plano?

Articulação entre as dimensões técnica e política (participação

das equipes estratégica e técnica);

Participação dos atores envolvidos (beneficiários, parceiros);

Conhecimento da realidade (problemas, evidências, interessados,

incertezas);

Qualidade na elaboração, implementação, monitoramento e

avaliação (não só “achismo”).

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Como fazer acontecer? Programas

ProblemaProblema Objetivo + IndicadorObjetivo + Indicador

Causas

C 1

C 2

C 3

Causas

C 1

C 2

C 3

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

SOCIEDADE(PESSOAS, FAMÍLIAS, EMPRESAS)

Ações

A 1

A 2

A 3

Ações

A 1

A 2

A 3

DemandaDemanda

OportunidadeOportunidade

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Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral

Entendendo a Programação...

1. Programa (conjunto articulado de Ações)– Problema (público alvo);– Resultados de impacto, mudanças;– Indicador – efetividade.

2. Ações (conjunto de medidas e tarefas)– Projetos, atividades, operações especiais, articulações,

normatizações;– Resultados em bens ou serviços (produto);– Meta física - eficácia.

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CICLO DE GESTÃO

ImpactosResultados

Monitoramento

Execução

PlanejamentoProblema Demanda ou Oportunidade

Avaliação

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GESTÃO DO PPA

Responsáveis por Programas e Ações (projetos e atividades);

Monitoramento (Decreto 509/2007) – relatórios quadrimestrais de execução, comitês de decisão;

Capacitação das equipes de coordenação, sistêmicas e gerenciais;

Capacitação dos Conselhos Setoriais;

FIPLAN

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Os Estudos para o PPA 2008-2011/MT

Plano de Desenvolvimento de Mato Grosso – MT+20;

Planos Regionais do MT+20 (12 fóruns regionais de planejamento);

Estudo Retrospectivo do MT+20 (incluindo o ZSEE);

Pesquisa Qualitativa do MT+20 (100 cidadãos formadores de opinião do Estado).

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PLANO PLURIANUALProgramas E Ações

ORÇAMENTO ANUAL Programas e ações

1 4 20 ANOS

Visão de Futuro

Horizontes de Planejamento Horizontes de Planejamento

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Orientação Estratégica - MT+20

VISÃO DE FUTURO

• Alta qualidade de vida

– População educada e qualificada, com valorização da diversidade;

– Cidades agradáveis (saneamento, transporte, segurança, lazer), distribuídas de forma equilibrada no território;

– Vida no campo com energia, comunicação, acesso e serviços públicos;

– Excelentes indicadores sociais.

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Orientação Estratégica - MT+20

VISÃO DE FUTURO (cont.)

Economia dinâmica, com elevada renda e relação harmoniosa com o meio ambiente

– Estrutura produtiva diversificada;– Turismo florescente;– Tecnologia avançada;– Cadeias produtivas adensadas;– Infra-estrutura e logística integradas;– Competitividade e integração com baixa

vulnerabilidade externa;– Potenciais regionais consolidados.

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MISSÃO DO GOVERNO

Implementar um novo modelo de gestão do Estado de Mato Grosso, promover a inclusão social, o desenvolvimento econômico sustentável e a superação das desigualdades sociais e regionais

Orientação Estratégica

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Orientação Estratégica

VALORES

– EFICIÊNCIA

– HONESTIDADE

– TRANSPARÊNCIA

– OUSADIA

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Orientação Estratégica - MT+20

Carteira de curto prazo do MT+20

• 07 Desafios• 13 Objetivos Estratégicos• 53 Estratégias setoriais e intersetoriais• 17 Estratégias prioritárias.

Material completo disponível no end.: www.seplan.mt.gov.br

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Desafios do MT+20

1. Alterar o padrão de organização da base econômica e do padrão tecnológico de forma a moderar a pressão antrópicas das atividades econômicas;

2. Redefinir a relação da economia com a natureza, valorizar o patrimônio natural, principalmente os recursos hídricos e a biodiversidade;

3. Preparar as condições do Estado para as grandes mudanças nas disputas competitivas mundiais (inovação, base científica e tecnológica, capacidade da mão-de-obra local);

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Desafios do MT+20(cont.):

4. Superar a grande dependência econômica relativa a poucos produtos (commodities de baixo valor agregado);

5. Assegurar que o dinamismo da economia mato-grossense (presente e futuro) traduza-se, em bem-estar social e qualidade de vida da população;

6. Enfrentar os estrangulamentos na amplitude e qualidade da infra-estrutura econômica;

7. Assegurar que o desenvolvimento contribua para a redução efetiva das desigualdades regionais de Mato Grosso.

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

=Orientação estratégica do PPA 2008-2011

Objetivo Estratégico 1: “Melhoria da qualidade de vida”

Objetivo Estratégico 2:

“Aumento do nível geral de saúde”

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivo Estratégico 3:

“Ampliação da educação, com universalização da educação básica (infantil, fundamental e média) e elevação do nível e da qualidade dos

ensinos médio e fundamental”

Objetivo Estratégico 4: “Fortalecimento da capacidade científica e tecnológica do Estado

com ampliação dos investimentos e aumento do número de pesquisadores ativos”

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivo Estratégico 5:“Formação e expansão da rede de cidades de forma controlada e

sustentável, incluindo o monitoramento da geração e do aproveitamento dos resíduos sólidos urbanos para geração de

energia renovável e venda de crédito de carbono”

Objetivo Estratégico 6:“Ampliação do emprego e da renda da população, aumento do PIB per capita e elevação da população ocupada com carteira assinada,

levando à ampliação da formalização da economia mato-grossense” .

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivo Estratégico 7:“Preservação do patrimônio histórico e cultural de Mato Grosso, com

valorização da diversidade cultural com respeito aos povos indígenas e sua contribuição para a formação da cultura mato-

grossense”

Objetivo Estratégico 8:“Conservação do meio ambiente e da biodiversidade (preservação e manutenção), uso e manejo sustentável dos recursos naturais (solo, água, minerais e bióticos em áreas de conservação), com diminuição

das pressões antrópicas, especialmente sobre a floresta”

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivo Estratégico 9:“Redução do ritmo de desmatamento e recuperação do passivo ambiental e

das áreas degradadas dos biomas de Mato Grosso”, com as seguintes estratégias”

Objetivo Estratégico 10:“Democratização e aumento da eficiência da gestão pública do Estado e

dos municípios e da excelência dos serviços públicos prestados à sociedade, com base na melhoria da estrutura do Estado e controle

sistemático dos recursos governamentais”

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivo Estratégico 11:

“Ampliação da infra-estrutura econômica e da competitividade da economia mato-grossense”

Objetivo Estratégico 12:“Redução da vulnerabilidade externa da economia com o declínio da participação das exportações de produtos “in natura” na economia estadual (percentual do PIB) e ampliação da participação de bens

manufaturados na pauta de exportação mato-grossense”

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OBJETIVOS ESTRATÉGICOS

Objetivo Estratégico 13:“Diversificação da estrutura produtiva e adensamento das cadeias

produtivas com ampliação da participação da indústria na economia estadual”.

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VALE A PENA SONHAR

“Autor Desconhecido”

Mesmo que o sorriso não te pertença,mesmo que os abraços não sejam para você.

Vale a pena sonhar.Mesmo que o olhar não venha em sua direção,e não importa se aquele trejeito não é para você.

Vale a pena sonhar.Se aquela poesia romântica não foi feita para você

se a música cantada ou tocada não foi direcionada a você.Vale a pena sonhar.

Se as lágrimas que descem naquele rosto macio e perfeitonão são por sua causa.

e se a fragrância ou o suspirar profundo não são para você. Vale a pena sonhar.

Sonhar em toda plenitude, sonhar até que a lua não esteja mais no firmamento,

sonhar até que o perfume das rosas deixe de ser exalado. Vale a pena sonhar.

Sonhe... sonhe que vale a pena sonhar.

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LEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

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O que é ?

A Lei de Diretrizes Orçamentárias, junto com o Plano Plurianual e a Lei Orçamentária Anual, constituem um conjunto integrado de instrumentos de planejamento, criados pela Constituição Federal de 1988, compreendendo as metas e prioridades da Administração Pública Estadual, orientando a elaboração da Lei Orçamentária Anual, a execução orçamentária, as alterações orçamentárias, dispondo sobre alterações na legislação tributária e estabelecendo a política de aplicação das Agência Financeiras Oficiais de Fomento.

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PARA QUÊ?

A LDO constitui um elo entre o PPA e a LOA, pois é por intermédio

deste instrumento legal que são dadas as diretrizes para a elaboração

do Orçamento. Isto é, na LDO são elencadas as ações que serão

priorizadas em cada exercício a partir das diretrizes, objetivos e metas

estabelecidos no PPA.

A LDO tem papel de regulamentar anual trazendo as diretrizes

relacionadas à estrutura do orçamento e gestão financeira.

O Orçamento Geral do Estado de Mato grosso contempla apenas

programas que estejam previstos no Plano Plurianual do Estado.

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FUNDAMENTO LEGAL

• Artigo 165, II e § 2º, CF/88;

• Artigo 162, II e § 2º, CE/89;

• Artigo 4º, da Lei Complementar n. 101/2000.

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COMPOSIÇÃO

Mensagem

Texto de Lei

Anexos:

• Metas Fiscais• Metas e Prioridades• Riscos Fiscais

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PRAZOS

• Emenda Constitucional N° 29 de 01/12/04

• “ Art. 164...

• (...)

• § 6° Os projetos de lei do plano plurianual, de diretrizes

orçamentárias e do orçamento anual serão enviados ao Poder

Legislativo, pelo Governador do Estado, nos seguintes

prazos:

• (...)

• II – projeto de lei de diretrizes orçamentárias, anualmente, até

30 de maio.

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Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral

IMPORTANTE!!

Criação da lei de diretrizes orçamentárias visou promover uma maior inserção do poder legislativo no processo de elaboração do orçamento, pois com esse instrumento, os legisladores passam a ter um locus concreto de intervenção na agenda decisória que irá fomentar a elaboração da loa.

Tradicionalmente, a Secretaria de Estado de Planejamento e Coordenação Geral é responsável pela coordenação do processo de elaboração e pela consolidação do PLDO.

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PROJETO DE LEI DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIASAUTOR: PODER EXECUTIVO DO ESTADO DE MATO GROSSO

MENSAGEM Nº

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ANEXO DE METAS FISCAIS

Metas Fiscais são metas anuais da Administração

Pública do Estado de Mato Grosso, em valores correntes

e constantes, relativas a receitas, despesas, resultado

nominal e primário e dívida pública consolidada, para os

exercícios de 2008 a 2010.

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METAS ANUAIS

Receita Total 7.320.879.914,00 7.022.426.776,02 16,84% 8.002.751.685,00 7.381.250.401,22 17,61% 8.731.663.014,00 7.743.801.716,61 18,37%Receitas Primárias (I) 7.304.959.916,00 7.007.155.794,72 16,81% 7.986.367.013,00 7.366.138.178,38 17,57% 8.714.808.297,00 7.728.853.866,91 18,33%

Despesa Total 7.320.879.914,00 7.022.426.776,02 16,84% 8.002.751.685,00 7.381.250.401,22 17,61% 8.731.663.014,00 7.743.801.716,61 18,37%Despesas Primárias (II) 6.550.745.926,00 6.283.689.137,65 15,07% 7.248.235.530,00 6.685.330.686,22 15,95% 7.908.064.076,00 7.013.381.078,57 16,64%Resultado Primário (III) = (I – II) 754.213.990,00 723.466.657,07 1,74% 738.131.483,00 680.807.492,16 1,62% 806.744.221,00 715.472.788,34 1,70%Resultado Nominal (174.194.866,32) (167.093.396,95) -0,40% (163.580.739,98) (150.876.904,61) -0,36% (232.263.686,15) (205.986.411,60) -0,49%Dívida Pública Consolidada 5.140.666.385,72 4.931.094.854,41 11,83% 4.936.693.224,49 4.553.304.947,88 10,86% 4.647.077.476,88 4.121.327.917,15 9,78%Dívida Consolidada Líquida 4.407.667.733,01 4.227.978.640,78 10,14% 4.232.778.749,03 3.904.057.138,01 9,31% 3.984.458.805,68 3.533.674.958,56 8,38%FONTES: SEPLAN / SEFAZ.

1 - Produto Interno Bruto a Preço de Mercado Corrente, em milhões, projetado com base no IBGE pela SEFAZ/MT:

2009: R$ 43.467,705 (quarenta e três bilhões quatrocentos e sessenta e sete milhões e setecentos e cinco mil reais)

2010: R$ 45.454,179 (quarenta e cinco bilhões quatrocentos e cinqüenta e quatro milhões e cento e setenta e nove mil reais)

2011: R$ 47.531,435 (quarenta e sete bilhões quinhentos e trinta e um milhões e quatrocentos e trinta e cinco mil reais)

2 - Índices de preços (% anual) IGP-DI/FGV - Estimados:

2009: 4,25%; 2010: 4,00%; 2011: 4,00%

AMF - Tabela 1 (LRF, art. 4º, § 1º)

% PIB (a/PIB) x 100

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSOLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

ANEXO DE METAS FISCAISMETAS ANUAIS

2009

Valor Corrente (c)

R$ 1,00

ESPECIFICAÇÃO

2009 2010 2011

Valor Corrente (a)

Valor Constante Valor Constante% PIB

(c/PIB) x 100Valor Corrente

(b)Valor Constante

% PIB (b/PIB) x 100

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CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR

Valor ( c) = (b-a)

% (c/a)

Receita Total 5.736.509.627,00 14,59% 6.535.675.977,72 16,62% 799.166.350,72 13,93%Receitas Primárias (I) 5.714.276.192,00 14,53% 6.394.693.426,92 16,26% 680.417.234,92 11,91%Despesa Total 5.736.509.627,00 14,59% 6.512.359.718,50 16,56% 775.850.091,50 13,52%Despesas Primárias (II) 5.198.529.931,00 13,22% 5.850.457.367,28 14,88% 651.927.436,28 12,54%Resultado Primário (III) = (I – II) 515.746.261,00 1,31% 544.236.059,64 1,38% 28.489.798,64 5,52%Resultado Nominal (221.757.966,00) -0,56% (351.838.017,06) -0,89% (130.080.051,06) 58,66%Dívida Pública Consolidada 5.501.173.883,54 13,99% 5.356.313.653,47 13,62% (144.860.230,07) -2,63%Dívida Consolidada Líquida 4.434.636.296,93 11,28% 4.592.566.233,02 11,68% 157.929.936,09 3,56%

Metas Realizada 2007: RREO - Relatório Resumido da Execução Orçamentária da Lei de Responsabilidade Fiscal do 6º Bimestre 2007.

1 - Produto Interno Bruto a Preço de Mercado Corrente , projetado com base no IBGE pela SEFAZ/MT:

2007: R$ 39.322,718 (trinta e nove bilhões trezentos e vinte e dois milhões e setecentos e dezoito mil reais)

Nota:

- O cálculo das metas acima descritas foi realizado considerando-se o seguinte cenário macroeconômico:

VARIÁVEIS

MT - Produto interno bruto a preço de mercado corrente, PROJETADO(estimado) com base

no IBGE pela Secretaria Adjunta da Receita Pública-SEFAZ - R$ 1,00

2007

39.322.718.000

FONTES: Metas Prevista 2007: LDO E LOA 2007

% PIB % PIBMetas Previstas em

2007 (a)

Metas Realizadas em 2007

(b)ESPECIFICAÇÃO

Variação

GOVERNO DO ESTADO DE MATO GROSSOLEI DE DIRETRIZES ORÇAMENTÁRIAS

R$ 1,00

ANEXO DE METAS FISCAISAVALIAÇÃO DO CUMPRIMENTO DAS METAS FISCAIS DO EXERCÍCIO ANTERIOR

2009

AMF - Tabela 2 (LRF, art. 4º, § 2º, inciso I)

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METAS E PRIORIDADES11 PROGRAMAS PRIORITÁRIOS

Programa: 239 - Meu Lar Programa: 72 - Obras Publicas e Infra-estruturaPrograma: 173 - Redução da Criminalidade Programa: 34 - Modernização do Sistema de Segurança Pública Programa: 274 - Efetivação da Atenção Básica a partir da Estratégia Saúde da Família Programa: 289 - Aprendizagem com Qualidade Programa: 290 - Gestão Ativa Programa: 250 Fortalecimento do Ensino Superior Programa: 255 - Desenvolvimento Cientifico, Tecnológico e de Inovação Programa: 181 - Gestão Florestal do Estado de Mato Grosso Programa: 218 - Estradeiro

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LEI ORÇAMENTÁRIA ANUAL

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CONCEITO

“Estima a Receita e fixa a Despesa para o Estado de Mato Grosso”

“O ORÇAMENTO VIABILIZA A REALIZAÇÃO ANUAL DOS PROGRAMAS E AÇÕES”

Orçamento Público compreende a elaboração e execução de três leis – o plano plurianual (PPA), as diretrizes orçamentárias (LDO) e o orçamento anual (LOA) – que, em conjunto, materializam o planejamento e a execução das políticas públicas estaduais.

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ESTRUTURA DO DOCUMENTO

Mensagem do Governador e Informações complementares;

Projeto de Lei;

Programação:

• Volume I – Área Social• Volume II – Área Econômica e Ambiental• Volume III – Área Instrumental

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BASE PROGRAMÁTICA PROGRAMA: O programa é o instrumento de organização da atuação

governamental que articula um conjunto de ações que concorrem para um objetivo comum preestabelecido, mensurado por indicadores estabelecidos no PPA, visando à solução de um problema ou o atendimento de uma necessidade ou demanda da sociedade;

PROJETO: É o instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações, limitadas no tempo, das quais resulta um produto que concorre para a expansão ou ao aperfeiçoamento da ação governamental;

ATIVIDADE: É o instrumento de programação para alcançar o objetivo de um programa, envolvendo um conjunto de operações que se realizam de modo contínuo e permanente, das quais resulta um produto necessário à manutenção da ação governamental;

OPERAÇÕES ESPECIAIS: São despesas que não contribuem para a manutenção, expansão ou aperfeiçoamento das ações de governo, das quais não resulta um produto e não geram contraprestação direta sob a forma de bens ou serviços.

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PRINCÍPIOSUNIDADE

TOTALIDADEUNIVERSALIDADE

ANUALIDADE OU PERIODICIDADEEXCLUSIVIDADEESPECIFICAÇÃO

NÃO AFETAÇÃO DAS RECEITASORÇAMENTO BRUTO

EQUILÍBRIOLEGALIDADEPUBLICIDADE

CLAREZAEXATIDÃO

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BASE LEGAL

Art. 165, III, da CF/1988;

Art. 162, III, da CE/1989;

Lei nº 4.320/1964;

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PAPEL DA SEPLAN/MT

ÓRGÃO CENTRAL (SEPLAN)

DEFINIÇÃO DAS DIRETRIZES GERAIS; FIXAÇÃO DE NORMAS GERAIS DE ELABORAÇÃO DOS

ORÇAMENTOS; DEFINIÇÃO E DIVULGAÇÃO DOS LIMITES DE GASTOS; ORIENTAÇÃO, COORDENAÇÃO E SUPERVISÃO TÉCNICA; ANÁLISE, AJUSTE E VALIDAÇÃO DAS PROPOSTAS

SETORIAIS; COMPATIBILIZAÇÃO E CONSOLIDAÇÃO DA PROPOSTA

ORÇAMENTÁRIA; ELABORAÇÃO E FORMALIZAÇÃO DA MENSAGEM E DO

PROJETO DE LEI ORÇAMENTÁRIA.

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PAPEL DOS ÓRGÃOS

ÓRGÃO SETORIAL

PRIORIZAÇÃO DOS PROGRAMAS E AÇÕES A SEREM INCLUÍDOS NA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA;

VERIFICAÇÃO DE INSTRUÇÕES, NORMAS E PROCEDIMENTOS A SEREM OBSERVADOS;

FIXAÇÃO DA DESPESA COM BASE NOS LIMITES ESTABELECIDOS PELO ÓRGÃO CENTRAL;

ANÁLISE E VALIDAÇÃO DA PROPOSTA ORÇAMENTÁRIA E ENVIO AO ÓRGÃO CENTRAL.

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FLUXO DE ELABORAÇÃOCenário Fiscal

Cenário Sócio-Econômico

MT+20

Avaliação do PPA 2004/2007

RAG

Proposta de campanha

MT+20

Demandas regionais

MT+20

Orientação Estratégica de

Governo

Orientação Estratégica

Setorial

Elaboração e ajuste dos programas

PPA e LOA 2008

Participação dos

Conselhos

Preparação das equipes FIPLAN