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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

ATUALIZAÇÃO SOBRE A

ORGANIZAÇÃO E OFERTA

DOS SERVIÇOS DA

PROTEÇÃO SOCIAL

ESPECIAL

CURSO

O que é assistência social?

O que NÃO é assistência social?

O que a caracteriza na realidade brasileira

historicamente?

O que é o SUAS e qual a concepção de assistência social

e de proteção social que ele afirma?

• Os direitos sociais orientados pela regulação do Estado desenvolveram-se a

partir da década de 1930 tendo como base o Seguro Social, ou seja, a proteção

social contributiva;

• O modelo de Proteção Social ao longo de décadas excluiu os grupos sociais não

participantes do mercado formal de trabalho. A dimensão da Cidadania Social,

ou seja proteção social não contributiva, surge com a Constituição de 1988 e a

LOAS -1993;

• A partir de 1988 o Sistema de Proteção Social Brasileiro apresenta as três

dimensões do Estado de Bem Estar Social: Saúde, Previdência e Assistência

Social. Universalização da Saúde e Educação com a Constituição de 1988

A PROTEÇÃO SOCIAL - BRASIL

Até 1930 – enfoque assistencialista:

• Uma prática caritativa, benesse ou favor aos fracos, pobres e destituídos;

• Uma ação voluntarista, casuística, espontaneísta, dependente dos esforços de solidariedade da sociedade civil;

• Coisa de mulher, que tem coração, não de governo que tem razão.

Antes da Regulamentação

• Puro assistencialismo, entendido como aquelapostura paternalista, tutelar, perpassada por umautoritarismo disfarçado - para os destituídos não hádireitos, há apenas acesso a algumas açõescompensatórias.

Antes da Regulamentação

• É válido ressaltar ainda que “no Brasil, até 1930, nãohavia uma compreensão da pobreza enquantoexpressão da questão social e quando esta emergiapara a sociedade, era tratada como “caso depolícia” e problematizada por intermédio de seusaparelhos repressivos” (LONARDONI, GIMENEZ ESANTOS, 2008, p.1).

Constituições de 1934 e 1937• O Estado admite a existência de problemas sociais -

amparo aos desvalidos, à maternidade e à infância;

• São criados os IAP’s (Institutos de Aposentadoria ePensões), o SESC e SESI. Os IAPs eram destinados aprestar serviços de assistência aos trabalhadores eseus familiares, mediante auxílios, subsídios esubvenções do poder público;

Antes da Regulamentação

Anos 50 - 60:

• As constituições de 1946, 1967, 1969 limitaram-se avedar a instituição de impostos sobre o patrimônio, arenda ou os serviços de instituições de assistênciasocial e prever a necessidade de lei especial quediscipline a assistência social à maternidade, à infânciae à adolescência e a educação de excepcionais.

Antes da Regulamentação

• Volta-se para o problema individual

As carências são da responsabilidade do assistido e não resultados das estruturas sociais;

• Reparar os danos causados pela injusta distribuição de serviços, bens e direitos. Atua à margem das demais políticas públicas;

• É eventual e incerta;

Antes da Regulamentação

• Sua ação baseia-se na noção de pobreza absoluta ouextrema. O miserável é seu alvo típico. Excluídos dasdemais políticas sociais;

• Privilegia uma inserção paralela às demais políticassociais públicas, configurando um governo paralelo dapobreza - um governo marginal para os despossuídos;

• Privilegia a consciência do favor.

Antes da Regulamentação

A ASSISTÊNCIA SOCIAL NO CAMPO DA SEGURIDADE SOCIAL

A Seguridade Social é composta por três políticas de PROTEÇÃO SOCIAL:

Promoção

social

Seguridade

social

Modelo de Proteção Social

Brasileiro na Atualidade

Políticas Transversais

Igualdade de Gênero;

Igualdade racial;

Crianças e Adolescentes;

Juventude;

Idosos

Previdência Social

Saúde

Assistência Social (não Contributiva)

Educação

Trabalho e Renda

Desenvolvimento

Agrário

Cultura

InfraestruturaHabitação

Saneamento Básico

Educação

Assistência Social

Trabalho e Renda

Outros

Sistema de Justiça

Saúde

PROTEÇÃO

RESPONSABILIZAÇÃO

Sistema de Garantia de Direitos

Mudando o Foco da Atenção

“Quando os direitos são conquistados e regulados na forma

da lei, isso não significa a superação nem da desigualdade social nem das formas de opressão vigentes da vida cotidiana” (BERING; SANTOS, 2009,

p.280).

“A Proteção Social pode ser definidacomo um conjunto de iniciativaspúblicas ou estatalmente reguladaspara a provisão de serviços ebenefícios sociais visando a enfrentarsituações de risco social ou deprivações sociais.”

(JACCOUD,2009:58)

A proteção social proporcionada pela política de assistência social deve

garantir aos usuários acesso às seguranças sociais.

Segundo a NOB SUAS 2012 são seguranças afiançadas pelo SUAS:

Acolhida; Renda;Desenvolvimento

da Autonomia;

Apoio e Auxílio.

Convívio ou Vivência Familiar,

Comunitária e Social;

Segurança de Acolhidaprovida por meio da oferta pública de espaços e serviços para arealização da proteção social básica e especial, devendo asinstalações físicas e ação profissional conter:-Condições de recepção;- Escuta profissional qualificada;- Repasse de informações e orientações;- Estabelecimento de referência e contra referência;- Concessão de benefícios;- Aquisições materiais, econômicas, políticas, culturais e sociais;- Abordagem em territórios de maior vulnerabilidade e de incidênciade situações de risco;- Oferta de uma rede de serviços e de locais de permanência deindivíduos e famílias sob curta, média e longa permanência.

De Acordo com a NOB SUAS 2012:

Segurança de Renda

operada por meio da concessão de auxílios e da concessãode benefícios continuados, nos termos da lei, para cidadãosnão incluídos no sistema contributivo de proteção social,que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo devida e/ou incapacidade para a vida independente e para otrabalho.

Exemplos: BPC e PBF.

De Acordo com a NOB SUAS 2012:

INDICADORES BPC ATUAL MUDANÇAS

Direitos dos beneficiários

- Beneficio no valor de 01 salário mínimo;

- Possibilidade de dois idosos na mesma casa receberem o

beneficio;

- Informação;

- Desvinculação do valor do salário mínimo;

- Reforma Previdenciária mesmo se tratando de benefício

assistencial;

- Processo de divulgação sob responsabilidade municipal

desvinculando o governo federal das mudanças propostas;

Abrangência

- Repasse Federal para atendimento aos munícipes;

- Pessoas Idosas, com Deficiência e ou doença incapacitante

para o trabalho;

- Família considerando aspecto consanguíneo;

-Repasse Federal incluído na PEC de Congelamento dos

Gastos;

- Potencialização das atividades do Cadastro Único sob

responsabilidade municipal vinculado ao IGD-PBF;

- Atrito na concepção adotada por família para o Cadastro

Único, haja vista considerar família em seus diversos

arranjos;

Critérios de Acesso e permanência

- Renda inferior a ¼ do salário mínimo;

- Revisão a cada dois anos (pessoas com deficiência);

- Idade de 65 anos;

- Pessoa com Deficiência incapacitante para o trabalho;

- Inserção no Cadastro Único;

- Atualização cadastral a cada dois anos (inclusive para

pessoas idosas);

- Renda Bruta de ¼ salário mínimo, conforme dados do

Cadastro Único (considerando renda de todos os

componentes do cadastro);

-Idade 68 anos passando a 70;

Articulação com outras políticas

setoriais

-Saúde, Assistência, Previdência, Reabilitação Profissional;

Educação, dentre outras;

- Responsabilização da Assistência Social, especificamente a

Proteção Social Básica, através dos CRAS;

Segurança de Convívio ou Vivência Familiar, Comunitária eSocial

exige a oferta pública e continuada de serviços que garantamoportunidades e ação profissional para:a. A construção, a restauração e o fortalecimento de laços de

pertencimento, de natureza geracional, intergeracional,familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários;

b. O exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e

de projetos pessoais e sociais de vida em sociedade.

De Acordo com a NOB SUAS 2012:

Segurança de Desenvolvimento da Autonomia

exige ações profissionais e sociais para:a. O desenvolvimento de capacidades e habilidades para o exercício

do protagonismo, da cidadania;b. A conquista de melhores graus de liberdade, respeito à dignidade

humana, protagonismo e certeza de proteção social para ocidadão, a família e a sociedade;

c. Conquista de maior grau de independência pessoal e qualidadenos laços sociais, para os cidadãos sob contingências evicissitudes.

Exemplo: acesso a saúde, educação, documentação civil, habitação,geração de trabalho, emprego e renda.

De Acordo com a NOB SUAS 2012:

Apoio e Auxílio

quando sob riscos circunstanciais, exige a oferta de auxílios em bensmateriais e em pecúnia, em caráter transitório, denominados debenefícios eventuais para as famílias, seus membros e indivíduos.

Exemplo: Auxílio funeral.

Os Benefícios Eventuais são assegurados pelo artigo 22 da LOAS, eintegram organicamente as garantias do SUAS. A Resolução nº 212, de19 de outubro de 2006, do CNAS, e o Decreto nº 6.307, de 14 dedezembro de 2007, estabeleceram critérios orientadores para aregulamentação e provisão de Benefícios Eventuais no âmbito daPolítica Pública de Assistência Social pelos Municípios, Estados e DistritoFederal.

De Acordo com a NOB SUAS 2012:

Considerando a trajetória da efetivação daAssistência Social enquanto PolíticaPública e relacionando com as Segurançassociais afiançadas... Refletir:

1. Quais as dificuldades encontradas naatualidade para garantir as segurançassociais, conforme NOB/SUAS?

2. Quais estratégias podemos utilizar?

Atividade em Grupo

União

Estado

Município

Não contributivo/Descentralizado/Participativo

Sistema Único de Assistência Social SUAS

INSTÂNCIAS DE GESTÃO

Ministério do DesenvolvimentoSocial e Agrário -

MDSA

Secretarias Estaduais

SecretariasMunicipais

INSTÂNCIAS DE NEGOCIAÇÃO E

PACTUAÇÃO

ComissãoIntergestoresTripartite - CIT

ComissãoIntergestoresBipartite - CIB

INSTÂNCIAS DE DELIBERAÇÃO E

CONTROLE SOCIAL

ConselhoNacional

ConselhosEstaduais

ConselhosMunicipais

INSTÂNCIAS DE FINANCIAMENTO

Fundo Nacional

FundosEstaduais

FundosMunicipais

Rede de Serviços Governamentais e não Governamentais de Assistência Social

Sistema Único de Assistência Social SUAS

SISTEMA ÚNICO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL (SUAS)

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

PROTEÇÃO SOCIAL

ESPECIAL

MÉDIA COMPLEXIDADE

ALTA COMPLEXIDADE

ALTA VULNERABI

LIDADE PESSOAL E

SOCIALCaráter

preventivo e de

inclusão social

CRASPAIF

O SUAS tem a função de proteção, vigilância e defesa de direitos e

oferta serviços, benefícios, programas aos/às usuários/as.

Fonte: MDSA

Conhecer, reconhecer, desnaturalizar desproteção social....

Trabalho Social com Famílias

ARTICULAÇÃO INTERSETORIAL para acesso a

Direitos e Serviços de outras Políticas

Públicas

Acesso a renda:

BPC

PBF

Acesso a Serviços Socioassistencias

RISCOS SOCIAIS

Diz respeito ao convívio conflituoso configuradas porofensas, desigualdade, desrespeito à equidade e violaçõesda integridade física e psíquica.

São os riscos relacionados à violência física e sexual nasformas de convívio.

São os riscos que surgem das relações e que levam àapartação, isolamento, abandono e exclusão.

(Sposati, 2009)

OS RISCOS SOCIAIS OCORREM NO COTIDIANO DAS PESSOAS, NA VIDA

COMO ELA É, NOS TERRITÓRIOS ONDE ELAS VIVEM

Para trabalhar as situações de risco é necessário proatividade e conhecer:

RISCOS SOCIAIS

VULNERABILIDADE SOCIAL

Decorre:

Da pobreza;

Da ausência de renda;

Do precário ou nulo acesso aos serviços públicos;

Da intempérie ou calamidade;

Da fragilização dos vínculos afetivos e pertencimentosocial decorrentes de discriminações etárias, étnicas, degênero, relacionadas à sexualidade, deficiência, entreoutras.

A vulnerabilidade não é sinônimo da pobreza; apobreza é uma condição que agrava avulnerabilidade vivenciada pelas famílias.

VULNERABILIDADE SOCIAL

A vulnerabilidade não é um estado, uma condiçãodada, mas uma zona instável que as famílias podematravessar, nela cair ou permanecer ao longo dahistória.

“A ATUAÇÃO COM VULNERABILIDADES SIGNIFICA REDUZIR FRAGILIDADES E

CAPACITAR AS POTENCIALIDADES. ESSE É O SENTIDO EDUCATIVO DA PROTEÇÃO

SOCIAL [...]”

Sposati, 2009

Proteção Social no SUAS• Proteção Social Básica: conjunto de serviços,

programas, projetos, benefícios da assistência socialque visa prevenir situações de vulnerabilidade e riscosocial por meio do desenvolvimento de potencialidadese aquisições e do fortalecimento de vínculos familiarese comunitários.

• Proteção Social Especial: conjunto de serviços,programas e projetos que tem por objetivo contribuirpara a reconstrução de vínculos familiares ecomunitários, a defesa de direito, o fortalecimento daspotencialidades e aquisições e a proteção das famílias eindivíduos para o enfrentamento das situações deviolações de direitos.

ORGANIZAÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

SERVIÇOS

BENEFÍCIOS

PROGRAMAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

RELEMBRANDO...QUAIS SÃO OS SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos – SCFV

Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio

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É o conjunto de serviços, programas e projetos voltado à proteção de famílias e indivíduos em situação de risco pessoal e social decorrente de violações de direitos e está dividida em média e alta complexidade.

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

45

Reúne um conjunto de serviços, programas e projetos que

tem por objetivo:

• Reconstrução de vínculos familiares e comunitários;

• Defesa de direitos;

• Fortalecimento das potencialidades;

• Proteção de famílias e indivíduos para o enfrentamento

das situações de violação de direitos;

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Público da Política de Assistência Social

PNAS 2004: Pessoas em situação de vulnerabilidade e riscos, o que significa:

1) Fragilidade de laços sociais e familiares

2) Ciclos de vida: crianças e idosos

3) Deficiência

4) Situação de rua

5) Pobreza

6) Dificuldade de acesso às demais políticas públicas

7) Uso e abuso de substâncias psicoativas

8) Violência

9) Abandono, Maus-tratos

10)Adolescente em conflito com a lei

11)Estigmatização: étnica, sexual, cultural

12)Inserção precária no mercado de trabalho

Os serviços de proteção especial têm

estreita interface com o sistema de garantia

de direito exigindo, uma gestão mais

complexa e compartilhada com o Poder

Judiciário, Ministério Público e outros

órgãos e ações do Executivo

Proteção Social Básica Proteção Social Especial

Média Complexidade

Alta Complexidade

MSE Abordagem Social

Instituições Governamentais e não

Governamentais

Abrigo Institucional

Casa Lar

PSB no domicílioSCFV

Programas existentes:- Bolsa Família;- Inscrição em concurso;- PRONATEC;- Passe Livre para idoso;- Minha Casa minha vida;- Redução de tarifa de

energia/água;- Jovem Aprendiz;- Brasil Carinhoso;- INSS 5%;- PETI, dentre outros.

PAEFI PSE Idoso e deficiente

PAIF

Serviço de Acolhimento em

Família acolhedora

Secretaria Municipal de Assistência Social

CRAS

CREAS

CADASTRO ÚNICO

República

SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL NO TERRITÓRIO

Territórioé a base de organização do SUAS, temos de explicar queo território representa muito mais do que o espaçogeográfico.

Territórios como infraestrutura social...

Para além da questão geográfica, estão as redes e comunidade. Os territórios são produtos da interação do meio físico e das dimensões mais intangíveis (valores, identidades, costumes, comportamentos, etc.) e compõem o cenário e as histórias ali vividas.

Territórios como pressupostos para materializar a proteção social para indivíduos e famílias.

“Fortalecer o território é fortalecer os grupos sociais ali presentes!”

Deve conjugar as dimensões técnicas(conhecimento), éticas (valores eatitudes) e políticas (participaçãocoletiva e transformação).

Deve buscar a coletividade, aparticipação, a troca, a conscientizaçãoe a ação proativa em relação aosprocessos que levam às desigualdades,às violações e aos fenômenos,promovendo uma análise crítica darealidade.

Na PSE inclui intervenções no campo:da subjetividade; das relaçõesfamiliares e comunitárias; do acesso adireitos e inserção social.

Ética

Direitos Socioassistenciais

Especialização e Qualificação

Mobilização e Participação

Trabalho em Rede/ Imtersetorial

O que devemos buscar em nosso trabalho social?

eixos norteadores que se constituem como princípios comuns para a atuação profissional

na PSE de média e alta complexidades

TRABALHO SOCIAL NO SUAS E AS EQUIPES DE REFERÊNCIA NOB-RH/SUAS

• O trabalhador do SUAS é o responsável pelaconstrução de processos interventivos quecontribuam para promover o protagonismo e aautonomia dos usuários e o fortalecimento depráticas democráticas, participativas, inclusivase da cultura de direitos

Trabalho conjuga as dimensões técnicas (conhecimento), éticas (valores e atitudes) e políticas (participação coletiva e transformação)

Além da NOB-RH/SUAS:Resoluções do CNAS que consideram especificidades dosserviços: Resolução 17, de 20 de junho de 2011, “Ratificar a equipe

de referência definida pela NOB-RH/SUAS e Reconhecer ascategorias profissionais de nível superior para atender asespecificidades dos serviços socioassistenciais e dasfunções essenciais de gestão do Sistema Único deAssistência Social– SUAS”. e;

Resolução 09, de 15 de abril de 2014 que “Ratifica ereconhece as ocupações e as áreas de ocupaçõesprofissionais de ensino médio e fundamental do SistemaÚnico de Assistência Social –SUAS, em consonância com aNorma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS–NOB- RH/SUAS.”

ALGUMAS HABILIDADES O TRABALHADOR DO SUAS PRECISA DESENVOLVER:

1.Conhecer a política pública de assistência social, suas diretrizes, seus princípios, seus aportes teóricos, éticos e políticos e a rede de serviços socioassistenciais. 2.Conhecer a rede de proteção social, de garantia de direitos e o sistema de justiça. 3.Conhecer os fenômenos sociais e aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais que impactam e determinam os contextos sociais. 4.Conhecer as especificidades dos riscos e vulnerabilidades da juventude negra, comunidades tradicionais,

comunidades indígenas, população LGBTI, pessoas com deficiência, pessoas idosas, crianças, adolescentes, mulheres e homens.5.Possuir escuta e percepção aguçadas. 6.Atuar em equipe de forma interdisciplinar e complementar. 7.Atuar em rede. 8.Ter habilidade para lidar com conflitos individuais e coletivos. 9.Ter disponibilidade para o aprendizado e a releitura do processo socioeducativo; 10.Compreender e conhecer processos de planejamento.

GESTÃO NA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL NO SUAS

Cabe a Gestão Municipal aarticulação institucional entre osdiversos atores que compõem aRede, a fim de definir estratégiasde trabalho, fluxos deatendimento e encaminhamentosevitando assim sobre posição efragmentação, construindo acomplementaridade e aintersetorialidade necessária.

• Essa integralidade deve promover:

•Proteção integral/capacidade protetiva; •Reconhecimento sobre a Rede de proteção que será acionada;

•Não revitimização dos indivíduos e famílias;

•Coleta de informações repetitivas, sobrepostas; •Coletivizar demandas;

•Potencializar a participação dos usuários; •Correspondências no processo de atendimento; •Socialização de informações;

•Monitoramento conjunto dos resultados obtidos.

O que é rede Socioassistencial

• A rede socioassistencial é um conjunto integrado de ações de iniciativa pública e da sociedade, que ofertam e operam benefícios, serviços, programas e projetos, o que supõe a articulação entre todas estas unidades de provisão de proteção social.

Ação da rede socioassistencial

• A ação em rede é colocada na PNAS (2004) comoforma de organização imperativa no sentido desuperar superposições e paralelismo das ações com ointuito de integrar ações e multiplicar seus efeitos echances de sucesso.

Componentes da Rede

• Conforme LOAS, PNAS e NOB/SUAS:

Serviços: atividades continuadas que visem a melhoria de vida da população e são voltadas as necessidades básicas; Programas: Ações integradas e complementares com

objetivos definidos para qualificar, incentivar e melhorar os benefícios e os serviços assistenciais;Projetos;Benefícios: BPC;Transferência de Renda: Visam repasse de recursos dos

fundos de assistência social aos beneficiários como forma de acesso.

Rede de atenção Intersetorial

Intersetorialidade

Esporte Cultura e lazer

Saúde

Educação

Assistência Social

Profissionalização, Trabalho

Sistema de Justiça e Segurança Pública

Conselhos de Direito

Conselho Tutelar

PAEFI

Centros de Convivência

Rede Socioassistencial

PAIF

Convivência e Fortalecimento de

Vínculos

CREASCRAS

Por que trabalhar em Rede?

• Estruturada a partir de iniciativas do poderpúblico e da sociedade civil;

• com primazia do Estado;

• Cumprimento das funções de proteção social,básica e especial, de média e alta complexidade;

• Viabilizar a cobertura de riscos, vulnerabilidades,danos, vitimizações, agressões ao ciclo de vida, àdignidade humana e à fragilidade das famílias edos indivíduos;

O Trabalho em Rede na Proteção Social

• por meio da oferta, de maneira integrada, de serviços,programas, projetos e benefícios socioassistenciais;

• hierarquizada pela complexidade dos serviços e pelaabrangência territorial em face da demanda;

• porta de entrada unificada dos serviços para a redede proteção social básica, através de unidades dereferência;

• e para a rede de proteção social especial,prioritariamente por centrais de acolhimento econtrole de vagas.

HORA DE REFLETIR EM GRUPO...

• O que fragiliza a vivencia das ações em REDE na perspectiva da integralidade das Proteções no âmbito do SUAS?

• O que pode fortalecer a vivencia das ações em REDE na perspectiva da integralidade das Proteções no âmbito do SUAS?

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096