secretaria de desenvolvimento social, criança e juventude · obrigatória e exclusivamente nos...

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

ATUALIZAÇÃO SOBRE

ESPECIFICIDADE, INTERFACES E

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO

SUAS

CURSO

Com ênfase no Trabalho Social com Família

Facilitador(a): Tatiana Pereira

AS OFERTAS DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

MÓDULO III

Módulos Unidades Temas

Módulo III:

AS OFERTAS DA PSB

3.2 Serviços Socioassistenciais da PSB

3.3 Benefícios Socioassistenciais

Programas e Projetos: Segundo a Lei Orgânica de Assistência Social (LOAS): são

ações complementares, de modo a potencializar as ações continuadas de

assistência social; isso quer dizer que eles têm tempo e objetivos delimitados.

serviços socioassistenciais: são prestados com ações continuadas que visam à

melhoria de vida da população e conformam a estrutura permanente de

proteção social da assistência social. São, portanto, regulares e contínuos.

Benefícios: Provisõesfinanceiras ou materiais

concedidas a indivíduos por tempo determinado ou de

forma continuada

Estrutura Organizacional - Serviços

• Proteção Social Básica

Unidade: CRAS

Serviços ofertados:

• Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família – PAIF:

• Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos:

• Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para pessoas com deficiência e idosas:

RESOLUÇÃO Nº 109, DE 11 DE NOVEMBRO DE 2009 Aprova a Tipificação Nacional de Serviços

Socioassistenciais.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Serviço de Convivência e Fortalecimento de Vínculos (SCFV)

Serviço de Proteção Social Básica no domicílio para pessoas com deficiência e idosas

2004 = Instituído, através da Portaria nº 78, o Programa de Atenção Integral à Família - Ação continuada da política de assistência social, ofertada obrigatória e exclusivamente nos CRAS

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

2009 = Tipificação dos Serviços Socioassistenciais = Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)- Nomenclatura consonante com o conceito de ação continuada previsto na LOAS.

OBJETIVO: PREVENIR situações de risco social através do desenvolvimento de potencialidades, aquisições e fortalecimento de vínculos = protetivo, proativo e preventivo

EM SÍNTESE: Consiste no TRABALHO SOCIAL junto à famíliapara fortalecer seu papel protetivo, prevenindo a ruptura dos seus vínculose promovendo o acesso aos direitos = Melhoria qualidade de vida

“É a partir do trabalho com famílias no serviço PAIF que se organizam os serviços referenciados ao CRAS”

Tanto o SCFV quanto os projetos e programas da proteção básica que são desenvolvidos no território de abrangência do CRAS devem ser a ele referenciados e devem manter articulação com o PAIF.

CRAS

SCFV

CENTRO DE CONVIVÊNCIA

PAIF

REFERENCIAMENTO

Compromissos, informações, fluxos e

procedimentos

Famílias beneficiárias

PBF, BPC, Eventuais

Famílias com perfil mas ainda não

contempladas

Pessoas com deficiência

em vulnerabilida

de ou risco

Famílias vulneráveis

por dificuldade de

um dos membros

USUÁRIOS famílias que possuem pessoas que precisam de cuidado*, com foco na troca de informações sobre questões relativas à primeira infância, a adolescência, à juventude, o envelhecimento e deficiências

USUÁRIOS famílias que possuem pessoas que precisam de cuidado*,

= Pobreza, do precário ou nulo acesso aos serviços públicos, dafragilização de vínculos de pertencimento e sociabilidade e/ouqualquer outra situação de vulnerabilidade e risco social residentesnos territórios de abrangência dos CRAS.

EQUIPE DE REFERÊNCIA + FAMÍLIA

Planejam e Avaliam as ações desenvolvidasMatricialidade sociofamiliar

Fortalecer a função protetiva da família prevenindo ruptura dos vínculos, melhorando a qualidade de vida nos territórios;

Promover aquisições materiais e sociais, potencializando o protagonismo e autonomia das famílias e comunidades;

Promover acessos às ações de proteção social no campo da assistência social, favorecendo o usufruto dos direitossocioassistenciais e serviços setoriais

Apoiar famílias que possuem, dentre seus Membros, indivíduos que necessitem de cuidados por meio da promoção de espaços coletivos de escuta e troca de vivências familiares

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Estratégico na integração dos serviçossocioassistenciais, programas detransferência de renda e benefíciossocioassistenciais, potencializando oatendimento integral às famílias eindivíduos = concretiza a MATRICIALIDADE

“Os serviços, programas, projetos e benefícios da proteção social básica (...), deverão, ainda, se articular aos serviços de proteção

especial, garantindo a efetivação dos encaminhamentos necessários” (PNAS, p. 34)

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

AÇÕES DO PAIF

1. Acolhida;

2. Oficinas com famílias;

3. Ações comunitárias;

4. Ações particularizadas;

5. Encaminhamentos.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

Acolhida(CRAS ou domicílio)

Primeiro momento com a família com um ou

mais membros = Estabelecer vínculo;

Pode ser em grupo com informações gerais

sobre CRAS e PAIF

Tratar pelo nome;

Escuta qualificada

ESTUDO SOCIAL

ACOLHIDA = ESTUDO SOCIAL:

“Análise tecnicamente qualificada sobre a família, justifica a necessidade de inserção da família no atendimento ou no acompanhamento familiar”.

Profissionais, em conjunto com as famílias, devem:a) Enumerar as situações de vulnerabilidade social

vivenciadasb) Buscar compreender suas origens e consequências;c) Identificar as potencialidades e recursos que as

famílias possuemd) identificar/reconhecer as características e

especificidades do território que influenciam e/ou determinam as situações de vulnerabilidade

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

OFICINAS PAIF

GRUPOS SCFV

Encontros previamente organizados comobjetivos de curto prazo a serem atingidos comum conjunto de famílias sob a condução detécnicos de nível superior do CRAS

Formados por até 30 usuários, geralmente,reunidos conforme o seu ciclo de vida, sob acondução do orientador social. Possuiespecificidades e desafios relacionados a cadaestágio da vida dos indivíduos.

O QUE SÃO?

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

OFICINAS COM FAMÍLIAS

Preparar as famílias7 a 15 pessoas

- Recurso metodológico para compartilhar informações e experiências:

A) Temas específicos da vivência familiar e comunitária como “direitos da criança e do adolescente”B) Tratar de questões relativas a identidade das famílias no território: “famílias novas e famílias antigas”;C) Tratar do Protagonismo das famílias em organizar ações na comunidade em torno de um tema como acessibilidade e garantia de direitos para PCD

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

AÇÕES COMUNITÁRIAS

Ações coletivas com objetivo de dinamizar as relações no território;

Mobiliza um número maior de participantes que as ações com oficinas com famílias;

Promover a comunicação, a mobilização social e o protagonismo da comunidade na resolução de questões afetas a ela;

Desenvolve sentimento de coletividade, pertencimento!!!

palestras, reuniões, eventos, campanhas.

Atividade coletivas que suscitam a reflexão sobre vulnerabilidades, riscos ou potencialidades das famíliasAgregando diferentes grupos do território através de umobjetivo comum = contribuir significativamente para odesenvolvimento de projetos coletivos e o protagonismo dacomunidade.

Oficinas com Famílias e Ações Comunitárias

ISSO REQUER: PLANEJAMENTO

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

AÇÕES PARTICULARIZADAS

- Realizadas após acolhida com um ou mais membros da família para conhecer ou prestar um atendimento mais específico;

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

ENCAMINHAMENTOSNada mais é que o processo de

orientação e direcionamento das

famílias, ou algum de seus

membros, para serviços e/ou

benefícios socioassistenciais ou de

outras áreas de políticas.

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO

PLANO DE ACOMPANHAMENTO FAMILIAR

[...] o atendimento às famílias, ou a alguns de seus membros,

refere-se a uma ação imediata de prestação ou oferta de

atenção, com vistas a uma resposta qualificada de uma

demanda da família ou do território. Significa a inserção da

família, um ou mais de seus membros, em alguma das ações

do PAIF: acolhida, ações particularizadas, ações comunitárias,

oficinas com famílias e encaminhamentos.

Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2

Já o acompanhamento familiar consiste em um conjunto de

intervenções, desenvolvidas de forma continuada, a partir do

estabelecimento de compromissos entre famílias e

profissionais, que pressupõem a construção de um Plano de

Acompanhamento Familiar - com objetivos a serem

alcançados, a realização de mediações periódicas, a inserção

em ações do PAIF, buscando a superação gradativa das

vulnerabilidades vivenciadas.

Orientações Técnicas sobre o PAIF – Volume 2

Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família (PAIF)

ACOMPANHAMENTO

Portanto,

É o Plano que organiza o acompanhamento e permite o planejamento conjunto das ações que darão concretude ao

compromisso assumido!!!!

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

- Complementar ao trabalho social com famíliasrealizado por meio do Serviço de Proteção eAtendimento Integral às Famílias – PAIF e Serviço deProteção e Atendimento Especializado às Famílias eIndivíduos – PAEF.

PAIF PAEFISCFV

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

A dimensão relacional/vínculos, deve ser assegurada ao longo dociclo de vida

Promoção da convivênciasentimento de pertença e identidade

Tipos de Vínculos:I. De filiação/ parentesco: natural (relação pai-filho) ou social

(filiação adotiva)II. De filiação de natureza eletiva – ligada a socialização do

indivíduo fora da família, ou seja, em grupos, instituições, comunidades etc.;

III. De filiação orgânica – relacionada ao trabalho e à oportunidade de exercer uma atividade produtiva

IV. De cidadania – pertencimento a uma nação.

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

OBJETIVOS

Complementar trabalho social com família;

Prevenir a institucionalização e a segregação

de crianças, adolescentes, jovens e idosos e,

em especial, das pessoas com deficiência;

Promover acessos a benefícios e serviços

socioassistenciais, fortalecendo a rede de

proteção social de assistência social nos

territórios;

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

OBJETIVOS

Oportunizar o acesso às informações sobre direitos

e sobre participação cidadã;

Possibilitar acessos a experiências e manifestações

artísticas, culturais, esportivas e de lazer = oficinas;

Favorecer o desenvolvimento de atividades

intergeracionais, propiciando trocas de experiências

e vivências.

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

COMO ALCANÇAR ESSES OBJETIVOS?

Construir espaços de reflexão sobre o papel das famíliasna proteção de seus membros;

Estimular a construção e reconstrução de suas histórias,vivências individuais e coletivas, na família e no território.

Favorecer a vivência dos percursos, conformeespecificidade dos ciclos de vida.

Possibilitar trocas culturais e vivências, por meio deatividades intergeracionais.

Incentivar a participação comunitária, a apropriação dosespaços públicos e a atuação protagonista no território.

Escutar e ser escutado

Reconhecer limites

Construir projetos de

vida

Admirar as diferenças

Valorizar o outro

Dialogar para resolver conflitos

Produzir coletivamente

Tomar decisões

Aprender e ensinar de igual para

igual

Exercitar escolhas

Reconhecer e nomear

emoções

SCFV É ESPAÇO DE...

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

ATENÇÃO: as ações estratégias a serem pensadas deverão sercondizentes com as situações de fragilização de vínculos e oque as motivou

Pensar que cada atividade desenvolvida nos grupos temrelação com situações específicas = não podemosdesenvolver ações sem planejamento e direcionamentopedagógicos.

Quem planeja (conteúdo e metodologias) as ações do SCFV???

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

CARACTERÍSTICAS DOS GRUPOS:

- Definidos por faixa etária – ciclos de vida preservando a diversidade das relações sociais (gênero, raça, etnia);

- Pode ser intergeracional- Máximo 30 usuários- Periodicidade planejada

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

PÚBLICO PRIORITÁRIO: Isolamento

Trabalho infantil Vivência de violência e/ou negligência Fora da escola ou com defasagem superior a dois anos Em situação de acolhimento Em cumprimento de medidas socioeducativas meio aberto Egressos de medidas socioeducativas Situação de abuso e/ou exploração sexual Com medidas de proteção Crianças e adolescentes em situação de rua Vulnerabilidade que diz respeito às pessoa com deficiência

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

Entrada:

- BUSCA ATIVA- ESPONTÂNEA- ENCAMINHAMENTOS (REDE, SERVIÇOS SOCIOASSISTENCIAIS,

OUTRAS POLÍTICAS, SITEMA GARANTIA DE DIREITOS)

PAIF PAEFI

Equipes técnicas dos serviços indicamas situações que requerem

prioridade e assumem o acompanhamento familiar

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

PAIF

PAEFI

Equipes técnicas dos serviços indicamas situações que requerem

prioridade e assumem o acompanhamento familiar

OUTROS SCFVENCAMINHA CRAS

PAEFI

CRAS

SCFV

CENTRO DE CONVIVÊNCIA

PAIF

REFERENCIAMENTO

Compromissos, informações, fluxos e

procedimentos

O referenciamento = CRAS

Portanto, equipes do CRAS devem assumir compromissos com o SCFV e a rede, repassar informações, definir fluxos e procedimentos, discussão e definição do planejamento das ações enfim,

SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV

A vinculação entre o SCFV e o CRAS perpassa: planejamento e execução do Serviço!!!

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

OFICINAS PAIF

GRUPOS SCFV

Ministério de Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Nacional de Assistência Social (SNAS)

CADERNO DE ORIENTAÇÕES Serviço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de VínculosArticulação necessária na Proteção Social Básic

https://craspsicologia.files.wordpress.com/2016/01/caderno-de-orientac3a7c3b5es-paif-e-scfv-mds-2015.pdf

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

OFICINAS PAIF

GRUPOS SCFV

Encontros previamente organizados com objetivos de curto prazo a serem atingidos com um conjunto de famílias sob a condução de técnicos de nível superior do CRAS

Formados por até 30 usuários, geralmente, reunidos conforme o seu ciclo de vida, sob a condução do orientador social. Possui especificidades e desafios relacionados a cada estágio da vida dos indivíduos.

O QUE SÃO?

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

OFICINAS PAIF

GRUPOS SCFV

Promover reflexão sobre situações vivenciadas e interesses comuns, que dizem respeito à reprodução social da família, ao fortalecimento de sua função protetiva, ao acesso a direitos e às vulnerabilidades do território, que impactam no convívio familiar e comunitário

Propiciar oportunidades para a escuta; valorização e reconhecimento do outro; produção coletiva; exercício de escolhas; tomada de decisões; diálogo para a resolução de conflitos e divergências; entre outras.

OBJETIVOS?

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

OFICINAS PAIF

GRUPOS SCFV

um ou vários encontros, em um dado período de tempo, a depender dos critérios e dos objetivos a serem alcançados, da disponibilidade dos participantes, a necessidade de aprofundamento do tema, entre outros.

Podem ser diários, semanais ou quinzenais. A convivência representa a metodologia de sua intervenção e o modo pelo qual se alcança o fortalecimento dos vínculos = orienta-se intervalo máximo quinze dias.

PERIODICIDADE?

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

OFICINAS PAIF

GRUPOS SCFV

Podem ser abertas (receber a qualquer tempo) e fechadas (restringe inserção de novos componentes após sua inicialização). Oficinas com duração de 60 a 120 minutos com no mínimo, 7 e, no máximo, 15 participantes.

Atividades planejadas a partir das especificidades relacionadas aos ciclos de vida, bem como as suas potencialidades, as vulnerabilidades e os riscos sociais presentes no território a partir de eixos orientadores: Convivência social; Direito de ser; e Participação social

ORGANIZAÇÃO ?

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

OFICINAS PAIF

GRUPOS SCFV

Não são oficinas de trabalhos manuais, de terapias alternativas.

Ações pontuais ou esporádicas na forma de bailes, festas, atividades físicas, oficinas, passeios e palestras, cursos profissionalizantes e para a oferta de apoio escolar/ acadêmico

O que NÃO são ?

PRINCIPAIS DIFERENÇAS ENTRE PAIF X SCFV

PAIF

SCFV

A Resolução CNAS nº 17, de 20 de junho de 2011, elenca os profissionais de nível superior que, obrigatoriamente, deverão compor a equipe.

01 técnico de referência do CRAS com atuação no SCFV, com formação de nível superior (Resolução CNAS nº 17/2011); e por orientador(es) social(is) ou educador(es) social(is), conforme a descrição apresentada na Resolução CNAS nº 9/2014.7

EQUIPES

Técnico de Referência do CRAS com atuação no SCFV

SCFV

- Acompanhamento a execução do serviço participando das atividades de planejamento e assessoria ao orientador social

- Assegurar, na prestação do SCFV, a aplicação do princípio da matricialidade sociofamiliarque orienta as ações de proteção social básica.

- Encaminhar usuários ao SCFV;- assessorar as unidades que desenvolvem o SCFV no território; - Manter registro do planejamento do SCFV no CRAS; - Avaliar, com as famílias, os resultados e impactos do SCFV.

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

- Pretende alcançar pessoas idosas e pessoas com

deficiência em vulnerabilidades sociais, inclusive

associadas a barreiras atitudinais e/ou sociogeográficas, à

dependência de cuidados de terceiros ou à mobilidade

limitada, que dificultam ou impedem a adesão, o acesso

ou a participação regular nos serviços

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

- NÃO é visita domiciliar, é atendimento em domicílio para construção gradativa de autonomia e convívio, prevenindo rompimento de vínculos.

- Serviço pautado em três eixos:

1. Proteção e cuidado no domicílio

2. Território protetivo

3. Trabalho em rede

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

1. Proteção e cuidado no domicílio

Pressupõem o contato mais estreito entre a equipe e o

usuário, cuidadores e seus familiares e, ainda, o conforto e a

tranquilidade de o usuário estar em casa, em especial,

aquelas pessoas e famílias que apresentam dificuldades de

locomoção ou estão vivenciando situações singulares que as

impedem ou dificultam a sua mobilidade e/ou acesso à rede.

• Acolhida no domicílio

• Elaboração do Plano de desenvolvimento do usuário

• Orientação e suporte profissional aos cuidados no domicílio do usuário

• Rodas de diálogo com a família no domicílio.

Organização didático-metodológica

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

2. Território protetivo

A concepção de território protetivo relaciona-se à leitura do território onde se propõe atuar e ao reconhecimento da inserção desse território na luta por direitos e igualdade social.= Lugar de reconhecimento e respeito aos direitos , luta por

acessibilidade, valorização do pertencimento e conquista de patamares éticos civilizatórios em defesa dos direitos humanos, entre outros.

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

2. Território protetivo

Ações norteadoras:

- Mobilização para a cidadania;

- Encontros territoriais com grupos multifamiliares e com

cuidadoras (es) que compartilham situações semelhantes

ou inter-relacionadas.

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

3. Trabalho em rede: compreendido nas dimensões

Ética

Técnica

Articulação e pactuação de fluxos

Compromisso com Direitos Humanos

Qualidade e compromisso com o atendimento

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

OBJETIVOS:

- Prevenir confinamento de idosos e/ou pessoas com deficiência;

- Identificar situações de dependência; - Prevenir o abrigamento institucional de pessoas com

deficiência e/ou pessoas idosas com vistas a promover a sua inclusão social;

Trabalho social proativo

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

FORMA DE ACESSO: Encaminhamentos realizados pelos

CRAS ou pela equipe técnica de referência da Proteção

Social Básica do município.

UNIDADE: Domicílio do Usuário.

Caderno de Orientações Técnicas do Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

PARA SABER MAIS:

Caderno de Orientações Técnicas do Serviço de Proteção Social Básica no Domicílio para Pessoas com Deficiência e Idosas

https://craspsicologia.files.wordpress.com/2016/11/psb_consulta_publica-_orientacoestecnicas.pdf

SERVIÇO DE PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO DOMICÍLIO PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA E

IDOSAS.

ATIVIDADE Considerando o que foi apresentado e discutido sobre o PAIF e a concepção do SCFV, registrar na planilha abaixo as principais ações desenvolvidas

no seu município

Principais ações desenvolvidas PAIF

Principais ações desenvolvidas SCFV

Formas de articulação entre PAIF , SCFV(PAEFI) e Projetos

GESTÃO DOS BENEFÍCIOS

SOCIOASSISTENCIAIS

BENEFÍCIOS SOCIOASSISTENCIAIS

Benefício de Prestação Continuada (BPC) – Benefícioconstitucional previsto na LOAS e no Estatuto do Idoso, é providopelo Governo Federal, consistindo no repasse de 1 (um) saláriomínimo mensal ao idoso (com 65 anos ou mais) e à pessoa comdeficiência que comprovem não ter meios para suprir suasubsistência ou de tê-la suprida por sua família. Esse benefíciocompõe o nível de Proteção Social Básica, sendo seu repasseefetuado diretamente ao beneficiário.

O BPC foi instituído pela Constituição Federal de 1988, garantido no âmbito da proteção social não contributiva da Seguridade Social e regulamentado pela Lei Orgânica da Assistência Social – LOAS, Lei nº 8.742, de 7/12/1993 e pelas Leis nº 12.435, de 06/07/2011 e nº 12.470, de 31/08/2011, que alteram dispositivos da LOAS e pelos Decretos nº 6.214/2007 e nº 6.564/2008. O BPC é coordenado pelo Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome – MDS e operacionalizado pelo Instituto Nacional do Seguro Social – INSS.

A partir da publicação, pelo Governo Federal, do Decreto nº 8.805, de 7 de julho de 2016, passa a ser exigida a inscrição de todas as

pessoas que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC) no Cadastro Único para

Programas Sociais (CadÚnico) e no Cadastro de Pessoa Física (CPF).

Benefício Eventuais – são previstos no art. 22 da LOAS e visamao pagamento de auxílio por natalidade ou morte, ou para atenderas necessidades advindas de situações de vulnerabilidadetemporária, com prioridade à criança, à família, ao idoso, à pessoacom deficiência, à gestante, à nutriz e também em casos decalamidade pública.

Conforme o Decreto nº 6. 307, de 14 de dezembro de 2007, cabe aos municípios e DF, segundo estabelecido na LOAS, em seus artigos 14 e 15, destinar recursos financeiros para o custeio do pagamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos de Assistência Social do DF e dos Municípios. Os estados também têm a responsabilidade na efetivação desse direito ao destinar recursos financeiros aos municípios, a título de corresponsabilidade no custeio do pagamento dos auxílios natalidade e funeral, mediante critérios estabelecidos pelos Conselhos Estaduais de Assistência Social, de acordo com o disposto no art. 13 (OT, PAIF, p.41).

Os itens sob a responsabilidade da política de Saúde, Educação,Habitação, Segurança Alimentar e Nutricional e outras políticas setoriaisnão são Benefícios Eventuais da Assistência Social, devendo seratendidos pelas respectivas políticas.

Desta forma, itens referentes à órteses, próteses (ex.: aparelhosortopédicos e dentaduras), cadeiras de rodas, muletas, óculos,medicamentos, pagamento de exames médicos, apoio financeiro paratratamento de saúde fora do município, transporte de doentes, leites edietas de prescrição especial, fraldas descartáveis para pessoas que têmnecessidade de uso, bem como outros itens da área de saúde não sãoBenefícios Eventuais.

IMPORTANTE!!!

Transferência de Renda – Programa Bolsa Família – Benefíciosocioassistencial que tem como meta o repasse direto de recursosdos fundos de Assistência Social aos beneficiários, como forma deacesso à renda; destina-se a combater a fome, a pobreza e outrasformas de privação de direitos, que levem à situação devulnerabilidade social.

PROTOCOLO DE GESTÃO

INTEGRADA DE SERVIÇOS,

BENEFÍCIOS E

TRANSFERÊNCIA DE RENDA

O Protocolo de Gestão Integrada deServiços, Benefícios e Transferências deRenda, pactuado e instituído pelaResolução da Comissão IntergestoresTripartite (CIT) nº 7, de 10 de setembro de2009, estabelece os procedimentos paraintegração/articulação da gestão dosserviços, benefícios e transferências derendas.

Público Prioritário para o Acompanhamento Familiar:

I. As famílias que vivenciam situações de risco social;

II. As famílias do PBF que estão em descumprimento decondicionalidades, na repercussão:“suspensão do benefíciopor dois meses”, a fim de garantir a segurança de renda dasfamílias;

III. Demais famílias do PBF em situação de descumprimento decondicionalidades;

IV. Famílias com beneficiários do BPC que se encontrem emsituação de maior vulnerabilidade;

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Faculdade de Ensino Superior de Caruaru- ASCES

E-mail: [email protected]: (081) 2103-2096