secretaria de desenvolvimento social, criança e juventude · fundo de assistência ao trabalhador...

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

ATUALIZAÇÃO SOBRE

ESPECIFICIDADE, INTERFACES E

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

NO SUAS

CURSO

Facilitador(a): Brígida Taffarel

UNIDADE 1.3

A NOB SUAS e as seguranças afiançadas pela

Política de Assistência Social

FILME TIPIFICAÇÃO DOS SERVIÇOS SOCIOASSITENCIAIS /PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA E PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIALhttps://www.youtube.com/watch?v=UmrNuVraEKU

ESTRUTURA DO SUAS

- A oferta de serviços e benefícios socioassistenciais se dá por meio do SUAS –

Sistema Único da Assistência Social

Regula, em todo o território nacional, a

hierarquia e responsabilidades dos três entes

federados (atualmente comprometida).

CONHECER O SUAS É FUNDAMENTAL PARA EFETIVAR A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL

Pois......

- Existem diferentes formas de desproteção que

incidem sobre indivíduos e famílias e que vão

demandar ações e equipamentos públicos também

diferenciados;

- Estrutura a oferta em proteção social BÁSICA (CRAS) E

ESPECIAL (CREAS)

- Organizada em dois níveis de proteção:

BÁSICA ESPECIAL

- Desenvolve sua ação por meio de serviços e benefícios para o acesso de pessoas e famílias demandantes de proteção social

ASSISTÊNCIA SOCIAL E PROTEÇÃO SOCIAL

PROTEÇÃO SOCIAL NO SUAS

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA

Objetivo: que visa PREVENIRsituações de vulnerabilidade e risco social o desenvolvimento/ fortalecimento das potencialidades, aquisições e fortalecimento de vínculos familiares e comunitários atuando em caráter:

PROTETIVO

PREVENTIVO

PROATIVO

PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL

Visa contribuir para a reconstrução de vínculos familiares e comunitários, a defesa de direito, o fortalecimento das potencialidades e aquisições e a proteção das famílias e indivíduos para o enfrentamento das situações de violações de direitos.

NOB SUAS e as seguranças Socioassistenciais

As SEGURANÇAS que perpassam, orientam, direcionam e identificam nossa oferta:

“É a responsabilidade por essas seguranças que definem a identidade dessa política”*

* Fundamentos ético-políticos e rumos teórico-metodológicos para fortalecer o Trabalho Social com Famílias na Política Nacional de Assistência Social

ACOLHIDA

AUTONOMIA

AUXÍLIO RENDA

CONVÍVIO

“Provisão das necessidades humanas desde à alimentação, vestuário, abrigo e outras, próprias à vida humana em sociedade “

ACOLHIDA

Oferta pública de espaços e serviços para realização da proteção social básica e especial, devendo conter:

a. condições de recepção; b. escuta profissional qualificada; c. repasse de informações e orientações;d. estabelecimento de referência e contra referência;e. concessão de benefícios; f. aquisições materiais, econômicas, políticas, culturais e sociais; g. abordagem em territórios de maior vulnerabilidade e de

incidência de situações de risco; h. oferta de uma rede de serviços e de locais de permanência de

indivíduos e famílias para curta, média e longa permanência.

ACOLHIDA

A construção, a restauração e o fortalecimento de laços de pertencimento, de natureza geracional, intergeracional, familiar, de vizinhança e interesses comuns e societários.

O exercício capacitador e qualificador de vínculos sociais e de projetos pessoais e sociais de vida em sociedade.

CONVÍVIO

ELEMENTO QUE VIOLA ESSA SEGURANÇA: Cultura de institucionalização

-Está presente na sociedade e nos governos - Modelo tradicional: grandes instituições totais, atendimento massificado , entidades de longa permanência, desqualificação das famílias, aceito socialmente como “solução para o problema das crianças pobres”: • Não respeita a individualidade nem a história do usuário • Não se insere na comunidade, não preserva os laços familiares e comunitários • Revitimiza, ao invés de reparar • Viola direitos, ao invés de proteger

CONVÍVIO

AUTONOMIA

Através:- Desenvolvimento de capacidades e habilidades para o

exercício do protagonismo da cidadania.- Conquista de melhores graus de liberdade, respeito à

dignidade humana, protagonismo e certeza de proteção social para o cidadão, para a família e para a sociedade.

É ainda desafiador que os espaços de atendimento potencializem gradativamente AUTONOMIA E

PROTAGONISMO dos usuários!!!

Publicação: “Concepção de Convivência e Fortalecimento de Vínculos” encontramos a seguinte definição pra AUTONOMIA:

“ A autonomia depende do acesso dos sujeitos à informação, de sua capacidade de utilizar esse conhecimento em exercício crítico de interpretação [...] autonomia pode ser expressa pela maior capacidade dos sujeitos de compreenderem e agirem sobre si mesmos e sobre o contexto conforme objetivos democraticamente estabelecidos” (BRASIL, 2013: 12-13).

Apoio e auxílio: transitório / emergencial = sob riscos circunstanciais, se exige a oferta de auxílios em bens materiais e em pecúnia.

A Resolução nº 212, de 19 de outubro de 2006, do CNAS, e o Decreto nº 6.307, de 14 de dezembro de 2007, estabeleceram critérios orientadores para a regulamentação e provisão de benefícios eventuais no âmbito da Política Pública de Assistência Social pelos municípios, estados e Distrito Federal.

AUXÍLIO

A Resolução nº 212 (outubro/2006 CNAS) = critérios e prazos para a regulamentação

- é uma modalidade de provisão de proteção social básica de caráter suplementar e temporário;

- Na comprovação são vedadas situações de constrangimento ou vexatórias.

a) Benefício natalidadeb) Auxílio-funeral

- Compete aos municípios: coordenação geral, operacionalização, acompanhamento, avaliação, estudos e monitoramento

AUXÍLIO

A Resolução nº 212 (outubro/2006 CNAS) = critérios e prazos para a regulamentação

- Compete aos municípios: coordenação geral, operacionalização, acompanhamento, avaliação, estudos e monitoramento. Promover ações que viabilizem e garantam a ampla e periódica divulgação dos benefícios eventuais e dos critérios para sua concessão.

- Compete aos Conselhos de Assistência Social: Fornecer aos demais entes informações sobre irregularidades na aplicação do regulamento dos benefícios eventuais, avaliar e reformular, se necessário, a cada ano, a regulamentação de concessão e valor dos benefícios natalidade e funeral.

AUXÍLIO

Decreto nº 6.307 (Dezembro/2007 CNAS)

- Para atendimento de vítimas de calamidade pública, poderá ser criado benefício eventual de modo a assegurar-lhes a sobrevivência e a reconstrução de sua autonomia, nos termos do § 2º do art. 22 da Lei nº 8.742, de 1993.

AUXÍLIO

Operada por meio da concessão de auxílios financeiros e da concessão de benefícios continuados, nos termos da lei, para cidadãos não incluídos no sistema contributivo de proteção social e que apresentem vulnerabilidades decorrentes do ciclo de vida e/ou incapacidade para a vida independente e para o trabalho.

O Programa Bolsa Família (PBF) Benefício de Prestação Continuada (BPC)

RENDA

DESAFIOS NA GARANTIA DA PROTEÇÃO SOCIAL COLOCADAS PARA OS TRABALHADORES E USUÁRIOS DO

SUAS

1. REFORMA DA PREVIDÊNCIA - Vídeo 4: ENTREVISTA FATORELLI.

2. Comprometimento no funcionamento do SUAS:- Programa Criança Feliz, acompanhado de ações

“voluntaristas”, descontínuas e pontuais;- O congelamento da expansão de recursos ;- Orçamento 2018- Proposta o corte em 11% do Programa Bolsa Família;

ONDE FOI PARAR O MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO AGRÁRIO??????

Michel Temer transferiu, por decreto, a administração das pastas responsáveis pelas políticas de reforma agrária para a Casa Civil.

Fonte: http://g1.globo.com/politica/noticia/2016/05/temer-transfere-incra-e-secretarias-da-reforma-agraria-para-casa-civil.html

Além de deslocar as secretarias para dentro do Palácio do Planalto, determinou, no mesmo decreto, que as políticas de reforma agrária, promoção do desenvolvimento sustentável da agricultura familiar e delimitação das terras dos remanescentes das comunidades dos quilombos sejam administradas pela Casa Civil.

1. Secretaria Especial de Agricultura Familiar e do Desenvolvimento Agrário2. Secretaria de Reordenamento Agrário3. Secretaria da Agricultura Família4. Secretaria de Desenvolvimento Territorial5. Secretaria Extraordinária de Regularização Fundiária na Amazônia Legal

Reduz a alíquota da contribuição paga por produtores para o Fundo de Assistência ao Trabalhador Rural (Funrural), usado para auxiliar no custeio da aposentadoria dos trabalhadores rurais, que é subsidiada pela União.

MP permite que produtores com atraso no pagamento das contribuições previdenciárias quitem as dívidas com descontos nas multas e de forma parcelada.

NECESSIDADE DA REFORMA DA PREVIDÊNCIAGoverno federal vai abrir mão de mais de R$ 10 bilhões

em arrecadação com a medida provisória publicada pelo presidente Michel Temer = benefício a produtores

rurais.

O acordo com a bancada ruralista no Congresso foi fechado antes da votação da denúncia de corrupçãopassiva contra o presidente Michel Temer

Para a Associação Nacional dos Auditores Fiscais da Receita Federal do Brasil (Unafisco Sindical), a medida retira recursos da Previdência em um momento em que o governo propõe mudanças nas regras de aposentaria para conter o déficit do INSS

Perdão de juros e multas = perda de R$ 7,6 bilhões em 15 anos.Redução da alíquota do Funrural, = Perda de R$ 4,36 bilhões entre 2018 e 2020

TOTAL: R$ 11,96 bilhõeshttps://g1.globo.com/economia/noticia/governo-abre-mao-de-mais-de-r-10-bilhoes-com-alivio-de-dividas-de-ruralistas.ghtml

Proposta de Lei Orçamentária 2018OBTENÇÃO DE TERRA PARA A REFORMA AGRÁRIA

800.000.000

333.401.507

257.023.985

34.291.986

0

100.000.000

200.000.000

300.000.000

400.000.000

500.000.000

600.000.000

700.000.000

800.000.000

900.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018 - Cortede 86.7%

ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXT. RURAL PARA A REFORMA AGRÁRIA

355.367.085

199.571.831

85.403.482

12.636.521

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

300.000.000

350.000.000

400.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018corte de 85.2%

32.550.000

27.027.196

14.800.000

2.053.682

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 86.1%

Promoção da Educação no Campo

Reconhecimento e Indenização deTerritórios Quilombolas

29.500.000

8.003.248

4.920.000

1.846.611

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 62.5%

ATER para a agricultura Familiar

607.367.389

250.967.667 235.221.780

133.042.299

0

100.000.000

200.000.000

300.000.000

400.000.000

500.000.000

600.000.000

700.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 43.4%

ATER: PROGRAMA DE ASSISTÊNCIA TÉCNICA E EXTENSÃO RURALaperfeiçoamento do sistema de produção, de mecanismos de

acesso a recursos , serviços e renda de forma sustentável

Promoção e Fortalecimento da Agric. Familiar

83.199.461

64.662.640

38.808.107

10.217.540

0

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 73.7%

Apoio à org. econômica e promoção dacidadania de mulheres rurais

18.952.360

9.522.883

11.445.682

3.281.920

0

2.000.000

4.000.000

6.000.000

8.000.000

10.000.000

12.000.000

14.000.000

16.000.000

18.000.000

20.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 71.3%

Apoio ao Desenv. Sust. das Comunidades Quilombolas

Povos Indígenas e Comunidades Tradicionais

1.790.167

1.288.920 1.268.718

00

200.000

400.000

600.000

800.000

1.000.000

1.200.000

1.400.000

1.600.000

1.800.000

2.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018EXTINTO

Programa de Aquisição de Alimentos – PAA

32.843.942

13.682.203

11.484.028

3.294.750

0

5.000.000

10.000.000

15.000.000

20.000.000

25.000.000

30.000.000

35.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de

71.3%

O número de agricultores familiares participantes do PAA

cresceu de 42 mil em 2003 para 192 mil em 2012 (mas

ainda assim é um número bem pequeno em relação ao

total de agricultores familiares, colocando-se um grande

desafio no que se refere à cobertura do programa).

Situando...

MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL

MDS- Inclusão Produtiva Rural / Eixo Plano Brasil sem Miséria (Acesso a serviços e garantia de renda)

213.132.705

70.296.591 68.898.811

32.292.800

0

50.000.000

100.000.000

150.000.000

200.000.000

250.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 53.1%

Distribuição de Alimentos a Grupos Tradicionais:Ação de Distribuição de Alimentos a Grupos Populacionais

Específicos (ADA).

78.260.800

42.092.170

250.0000

10.000.000

20.000.000

30.000.000

40.000.000

50.000.000

60.000.000

70.000.000

80.000.000

90.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 99.4%

ação não constouem 2016

•Famílias acampadas que aguardam Reforma Agrária;

•Povos indígenas;

•Comunidades remanescentes de quilombos;

•Comunidades de terreiros;

•Famílias atingidas pela construção de barragens;

•Famílias de pescadores artesanais;

•População de municípios em situação de emergência e/ou

calamidade.

Programa de Aquisição de Alimentos –PAApromover o acesso à alimentação e incentivar a agricultura familiar

609.360.875

526.829.061

318.627.982

750.0000

100.000.000

200.000.000

300.000.000

400.000.000

500.000.000

600.000.000

700.000.000

2015 2016 2017 2018

PLOA 2018Corte de 99.8%

Bases de Organização da Política de Assistência Social

Territorialização

Matricialidade sociofamiliar

Intersetorialidade

São bases na efetivação das três principais funções do SUAS

BASES DE ORGANIZAÇÃO DA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL PARA O ALCANCE DOS

SEUS OBJETIVOS

PROTEÇÃO SOCIAL

VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL DEFESA DE DIREITOS

- Proteção à família, à maternidade, à infância, à adolescência e à velhice; - Promoção da integração ao mercado de trabalho; - Pessoa com deficiência;- Salário mínimo (BPC) ao idoso e PCD

Territorialização (GT)

Matricialidade sociofamiliar (GM)

Intersetorialidade (GI)

1. Divisão em grupos.

2. Leitura do texto.

3. Apresentação das ideias centrais do texto.

ATIVIDADE

TERRITORIALIDADE

- Vigilância Socioassistencial

- Proteção social

- Defesa de direitos

- Vídeo : A territorialidade no SUASFonte: https://www.youtube.com/watch?v=aEF77gGPHc8

VÍDEO SUGERIDO : https://www.youtube.com/watch?v=SSFaYxKhNco (VÍDEO DISCUTE A TERRITORIALIZAÇÃO DA PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA. (46minutos)

TEXTO SUGERIDO: I CONGRESSO INTERNACIONAL DE POLÍTICA SOCIAL E SERVIÇO SOCIAL: DESAFIOS CONTEMPORÂNEOS “Território, território usado e lugar: interface da Geografia e Assistência Social “ Paula Fonseca do Nascimento Viudes Programa de Pós-Graduação em Geografia da Unesp campus Presidente Prudente/SP, Brasil. E-mail: [email protected]

Bases de Organização da Política de Assistência Social

TERRITORIALIDADE:

- Supera a visão funcional da capacidade do Estado em

ofertar políticas (normalmente de forma fragmentada:

saúde/educação/assistência social)

Bases de Organização da Política de Assistência Social

TERRITORIALIDADE:

- Passa a compreender as necessidades a partir do conhecimento da realidade social/demanda na perspectiva de:

Melhorar o acesso aos serviços e benefícios, favorecendo a articulação da rede de serviços

Potencializando a intersetorialidade como estratégia de gestão

Possibilitando a integração entre serviços e benefícios Aprofundando e materializar processos participativos.

TERRITORIALIDADE:

- Supera a atenção à “público alvo” e incide sobre a perspectiva da realidades socioeconômicas, culturais e políticas onde vivem e se relaciona o público alvo.

Obs: O conhecimento da realidade só é possível através da elaboração de DIAGNÓSTICOS SOCIOTERRITORIAIS

PLANEJAMENTO VIGILÂNCIA SOCIOASSISTENCIAL

MAS ATENÇÃO

NÃO BASTA“OLHAR/CONSTATAR” AS

SITUAÇÕES

PRECISAMOS ANALISAR, APROFUNDAR, ULTRAPASSAR O

PERCEPTÍVEL, IR ALÉM DA APARÊNCIA PRA ALACANÇAR

SUA ESSÊNCIA

Bases de Organização da Política de Assistência Social

MATRICIALIDADE SOCIOFAMILIAR

Supera a fragmentação na atenção aos indivíduos e famílias

(SEGMENTOS RESPONSABILIDADE COLETIVA)

Entende que a família, independentemente dos formatos ou

modelos que assume, é mediadora das relações entre os

sujeitos e a coletividade;

Ela se caracteriza como um espaço contraditório, cuja

dinâmica cotidiana de convivência é marcada por conflitos e

geralmente, também, por desigualdades;

Reconhecer nos territórios onde vivem as famílias

DISPUTAS

RELAÇÕESTROCAS

Contradições e conflitos

Expectativas e sonhos

Construção e desconstrução de

vínculos

... Compreender que esses territórios revelam os significados atribuídos

pelos diferentes sujeitos

Conhecer o nome e a credencial de quem o atende;

Dispor de locais adequados para seu atendimento com

sigilo;

Receber explicações sobre os serviços e sobre seu

atendimento de forma clara, simples e compreensível;

Ter seus encaminhamentos por escrito, identificados com

o nome dos profissionais e seu registro no Conselho ou

Ordem Profissional de forma clara e legível;Fonte: Brasil, Orientações Técnicas – CRAS (2009, p.14).

DIREITOS DAS FAMÍLIAS

Poder avaliar o serviço recebido, contando com espaço de

escuta para expressar sua opinião;

Ter acesso ao registro dos seus dados se assim desejar;

Ter acesso às deliberações das conferências municipais,

estaduais e nacionais de assistência social, entre outros.

Fonte: Brasil, Orientações Técnicas – CRAS (2009, p.14).

DIREITOS DAS FAMÍLIAS

DIREITOS SOCIOASSISTENCIAIS

Garantir que todos acessem os direitos de proteção

social de assistência social consagrados em Lei; Direito de equidade rural-urbana na proteção social (básica e

especial) não contributiva; Direito de equidade social e de manifestação pública

exercendo protagonismo e controle social na política de

assistência social sem discriminações; Direito à igualdade do cidadão e cidadã de acesso à rede

socioassistencial; Direito em ter garantida a convivência familiar,

comunitária e social; Direito à Proteção Social por meio da intersetorialidade das

políticas públicas; Direito à renda; Direito ao controle social e defesa dos direitos socioassistenciais.

Bases de Organização da Política de Assistência Social

INTERSETORIALIDADE

- Integração de diferentes setores na atenção aos usuários;- A proteção social se dá através de mais de uma política, portanto estas devem ser integradas na atenção aos usuários e seu acesso garantido.

1. O QUE AMEAÇA A INTEGRALIDADE DAS

PROTEÇÕES SOCIAIS E A

INTERSETORIALIDADE DAS AÇÕES?

2. O QUE É PRECISO FAZER PARA SUPERAR

ESSAS SITUAÇÕES?

ATIVIDADE: RETOMANDO AS TARJETAS.

Construa tarjetas que respondam as questões:

UNIDADE 1.4 e 1.5

AS EQUIPES DE REFERÊNCIA E O TRABALHO

SOCIAL NO SUAS

TRABALHO SOCIAL NO SUAS E AS EQUIPES DE REFERÊNCIA

NOB-RH/SUAS

-São os servidores efetivos os responsáveis pela organização e oferta de serviços, programas, projetos e benefícios de proteção social básica e especial, levando-se em conta o número de famílias e indivíduos referenciados, o tipo de atendimento e aquisições que devem ser garantidas aos usuários. (NOB-RH/SUAS p. 25)

O trabalhador do SUAS é o responsável: construção de processos interventivos que

contribuam para promover o protagonismo e a autonomia dos usuários e o fortalecimento de práticas democráticas, participativas, inclusivas e da cultura de direitos

TRABALHO SOCIAL NO SUAS E AS EQUIPES DE REFERÊNCIA

NOB-RH/SUAS

PORTANTO, OS TRABALHADORES DO SUAS DEVEM:

- Ser valorizados;- Possuir formação teórico-

metodológica;- Possuir formação ético-política; - Possuir formação técnico-operativa;- Ter a sua disposição as condições

institucionais para a realização do seu trabalho.

EQUIPES DE REFERÊNCIA

Além da NOB-RH/SUAS: Resoluções do CNAS que consideram especificidades dos serviços:

Resolução 17, de 20 de junho de 2011, “Ratificar a equipe de referência definida pela NOB-RH/SUAS e Reconhecer as categorias profissionais de nível superior para atender as especificidades dos serviços socioassistenciais e das funções essenciais de gestão do Sistema Único de Assistência Social – SUAS”.e;Resolução 09, de 15 de abril de 2014 que “Ratifica e reconhece as ocupações e as áreas de ocupações profissionais de ensino médio e fundamental do Sistema Único de Assistência Social – SUAS, em consonância com a Norma Operacional Básica de Recursos Humanos do SUAS – NOB-RH/SUAS.

RELAÇÃO ENTRE A OPÇÃO TEÓRICA-METODOLÓGICA DO PROCESSO DE FORMAÇÃO E O TRABALHO NO SUAS:

“É pela presença, pelo vínculo, que o educador constrói seutrabalho, que se dirige obrigatoriamente tanto ao outro como a simesmo, que admite a transformação interior, que faz da educaçãosocial um instrumento poderoso para a reflexão social.” (OLIVEIRA,2004 p.188)

- SOMOS MEDIADORES NA INCORPORAÇÃO DE PROCESSOS DOS NOSSOS USUÁRIOS E PARA ISSO PRECISA DE HABILIDADESSUPERIORES, CONHECIMENTO ELABORADO QUE LHES POSSIBILITE ESSE ACESSO = CASO CONTRÁRIO É UMA RELAÇÃO DE IGUAL PARA IGUAL

VOU DISTRIBUIR UMA TARJETA CONTENDO HABILIDADES QUE O TRABALHADOR DO SUAS DEVE DESENVOLVER PAR QUE VOCÊS EMITAM SUA OPINIÃO SOBRE ELA:

-O que é preciso fazer para que possamos desenvolver essa habilidade?- O que dificulta que tenhamos as condições para desenvolvê-la?

QUAIS HABILIDADES O TRABALHADOR DO SUAS PRECISA DESENVOLVER:

1. Conhecer a política pública de assistência social, suas diretrizes, seus princípios, seus aportes teóricos, éticos e políticos e a rede de serviços socioassistenciais.

2. Conhecer a rede de proteção social, de garantia de direitos e o sistema de justiça.

3. Conhecer os fenômenos sociais e aspectos históricos, políticos, econômicos e culturais que impactam e determinam os contextos sociais.

4. Conhecer as especificidades dos riscos e vulnerabilidades da juventude negra, comunidades tradicionais, comunidades indígenas, população LGBT, pessoas com deficiência, pessoas idosas, crianças, adolescentes, mulheres e homens.

QUAIS HABILIDADES O TRABALHADOR SO SUAS PRECISA DESENVOLVER:

5. Possuir escuta e percepção aguçadas. 6. Atuar em equipe de forma interdisciplinar e complementar.7. Atuar em rede. 8. Ter habilidade para lidar com conflitos individuais e coletivos. 9. Ter disponibilidade para o aprendizado e a releitura do processo socioeducativo;10. Compreender e conhecer processos de planejamento.

Trabalho conjuga as dimensões técnicas (conhecimento), éticas(valores e atitudes) e políticas (participação coletiva e transformação)

PRINCÍPIOS ÉTICOS PARA O TRABALHO SOCIAL NO SUAS :

1. Defesa incondicional da liberdade, da dignidade da pessoa humana, da privacidade, da cidadania, da integridade física, moral e psicológica e dos direitos socioassistenciais.

2. Defesa do protagonismo e da autonomia dos usuários e a recusa de práticas de caráter clientelista, vexatório ou com intuito de benesse ou ajuda.

3. Oferta de serviços, programas, projetos e benefícios públicos gratuitos com qualidade e continuidade, que garantam a oportunidade de convívio para o fortalecimento de laços familiares e sociais.

4. Respeito à pluralidade e diversidade cultural, socioeconômica, política e religiosa.

PRINCÍPIOS ÉTICOS PARA O TRABALHO SOCIAL NO SUAS :

5. Combate às discriminações etárias, étnicas, de classe social, degênero, por orientação sexual ou por deficiência, dentre outras.

6. Garantia de acesso à informação, resguardando a proteção àprivacidade dos usuários, observando o sigilo profissional,preservando sua intimidade e opção e resgatando sua história devida.

7. Garantia de acesso à assistência social a quem dela necessitar, semdiscriminação social de qualquer natureza, resguardando oscritérios de elegibilidade dos diferentes benefícios e asespecificidades dos serviços, programas e projetos ereconhecimento do direito dos usuários de ter acesso a benefícios eà renda.

8. Prevalência, no âmbito do SUAS, de ações articuladas e integradas,para garantir a integralidade da proteção socioassistencial aosusuários dos serviços, programas, projetos e benefícios.

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

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