secretaria de desenvolvimento social, criança e juventude · a identificação vulnerabilidade nos...

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude Secretaria Executiva de Assistência Social Gerência de Projetos e Capacitação Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

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Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e CapacitaçãoCentro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

ATUALIZAÇÃO SOBRE

ESPECIFICIDADE, INTERFACES E

PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO SUASCURSO

Facilitador(a): Brígida Taffarel

A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA NO SUAS

MÓDULO II

UNIDADE 2.2 A quem se destina a Proteção Social Básica

A QUEM SE DESTINA A PROTEÇÃO SOCIAL BÁSICA?

Proteção Social entendida como ação preventiva e restaurativa frente as situações de VULNERABILIDADE OU RISCO

Vulnerabilidade = exposição a contingências e tensões, e as dificuldades em lidar com elas.Vulnerabilidade se expressa nas dimensões:

MATERIAL (objetiva/concreta) RELACIONAL (subjetiva / sociabilidade)

POBREZA E FALTA DE ACESSOSexpressa no território

FRAGILIDADE VÍNCULOS expressa nas relações interpessoais

“a vulnerabilidade social é uma zona intermediaria, instável, que conjuga a precariedade do trabalho com a fragilidade dos

suportes de proximidade.” (Castel, 1998, p. 24).

REVISANDO...

a) Agravos de fragilidades próprias do ciclo de vida humano;

b) Presença de eventos = Deficiências, por violência, por desastres ambientais, discriminação E direitoshumanos violados.

- Envolve situações humanas complexas que incluem:

a) Abandonob) Violência em variadas faixas etárias, com incidência de gênero e

de formas de ocorrência dentro e fora da famíliac) Restauração de padrões de dignidaded) Resgate de vida social de pessoas de diferentes faixas etárias

vivendo nas ruas, adolescentes em medidas socioeducativas

VULNERABILIDADE NA PSB ASSOCIADA A:

NECESSIDADES OBJETIVAS

materiaisNECESSIDADES SUBJETIVAS

relacionais

MORADIA

ALIMENTAÇÃO

VESTUÁRIO

RESPEITO

AFETO

DIGINIDADE

DECORREM DE AUSÊNCIA OU

PRECARIEDADES MATERIAIS E

RELACIONAIS, DETERMINADAS

HISTÓRICAMENTE

IMPACTAM =VÍNCULOS FAMILIARES E COMUNITÁRIOS

RENDA

SAÚDEPERTENCIMENTO

Quais as características do público da PSB em seu

território?

PARE

PENSE

RESPONDA

• famílias e indivíduos com perda ou fragilidade de vínculos de afetividade, pertencimento e sociabilidade

• ciclos de vida• identidades estigmatizadas em termos étnico,

cultural e sexual• desvantagem pessoal resultante de deficiências • exclusão pela pobreza e, ou, no acesso às demais

políticas públicas• uso de substâncias psicoativas• diferentes formas de violência advinda do núcleo

familiar, grupos e indivíduos• inserção precária ou não inserção no mercado de

trabalho formal e informal• estratégias e alternativas diferenciadas de

sobrevivência que podem representar risco

Caracterizando

o Público da

PSB

• A VULNERABILIDADE SOCIAL NÃO É UMA CONDIÇÃO SÓ DOSUJEITO, MAS PRINCIPALMENTE DO CONTEXTO ONDE ASDESIGUALDADES SE REPRODUZEM

• VULNERABILIDADE = CONDIÇÕES SE DESENVOLVEM NO

TERRITÓRIO

• QUEM JÁ ESCUTOU A SEGUINTE FRASE:

É PRECISO TER UM “OLHAR ATENTO” ÀS PECULIARIDADES DOSTERRITÓRIOS, À DIVERSIDADE DE PÚBLICOS, AOS CONTEXTOS DEDESIGUALDADE”

POBREZA E VULNERABILIDADE

MAS ATENÇÃO

NÃO BASTA“OLHAR/CONSTATAR” AS

SITUAÇÕES

PRECISAMOS ANALISAR, APROFUNDAR, ULTRAPASSAR O

PERCEPTÍVEL, IR ALÉM DA APARÊNCIA PRA ALACANÇAR

SUA ESSÊNCIA

CONDIÇÕES DO

TERRITÓRIO

CONDIÇÕES INDIVIDUAIS

CONDIÇÕES

RELACIONAIS

POBREZA E PRIVAÇÃO

VULNERABILIDADE

• A PARTIR DISSO DESENVOLVER ESTRATÉGIAS QUE PERMITAM A

EQUIDADE NO ATENDIMENTO.

A identificação vulnerabilidade nos territórios é desafio

vigilância e de proteção socioassistencial

A importância de relacionar POBREZA E VULNERABILIDADE

UNIDADE 2.3

Trabalho em RedeOu,

A Organização da ação Preventiva, Proativa e Protetiva

O CRAS e a organização da oferta da PSB

Unidade pública (estatal) municipal, de base territorial = PORTA DE ENTRADA

Localizada em áreas com maiores índices de vulnerabilidade e risco social

Destinada à articulação da rede socioassistencial e intersetorial no seu território de abrangência

Opera através da prestação de serviços, programas e projetos socioassistenciais de proteção social básica às famílias (Loas, 2011, art.6º-C).

O CRAS e a organização da oferta da PSB

É a principal porta de entrada do SUAS

Opera a gestão territorial da rede articulação das unidades a ele referenciadas

Responsável pela e o

gerenciamento dos

processos nele

desenvolvidos.

CRAS é local: Referência para os demais serviços; Estão presente as famílias referenciadas; Desenvolvem-se as referências e contrarreferências

Referência: trânsito do nível de menor complexidade para o de maior complexidade, ou seja, do encaminhamento feito pelo CRAS a qualquer serviço socioassistencial ou a outra política setorial no seu território de abrangência. (MDS, Orientações Técnicas do CRAS, 2009).

Contrarreferência refere-se ao trânsito do nível de maior complexidade para o de menor complexidade, por exemplo, os encaminhamentos feitos pelo CREAS ou por outro serviço setorial ao CRAS (MDS, Orientações Técnicas do CRAS, 2009).

1. Gestão territorial = Descentralização político administrativa

Objetivo atuar preventivamente

Para realizar sua função necessita a) Conhecer o território;b) Organizar e articular as unidades da rede socioassistencial a ele referenciadas;c) Coordenar a acolhida (i), inserção (ii), encaminhamento (iii) e acompanhamento (iv) dos usuários. (PAIF)

Fonte: CADERNO DE ORIENTAÇÕESServiço de Proteção e Atendimento Integral à Família e Serviço de Convivência e Fortalecimento de

Vínculos. Ministério do Desenvolvimento Social (MDS)

Partir das duas funções exclusivas dos CRAS*:1. Gestão territorial2. Execução do PAIF

EQUIPES DE REFERÊNCIA(MUNIZ,2011,p.97).

- Profissionais de diferentes que têm um objetivo comum;

- Agrega conhecimentos, habilidades e atitudes que se complementam;

-Partilham responsabilidades na oferta de um serviço a determinado número de usuários que apresentam situações de vulnerabilidade e/ou riscos similares;

- constroem vínculos e se tornam referência

A QUEM CABE, ENTÃO, GESTAR O CRAS

Pequeno Porte I Pequeno Porte II Médio, Grande, metrópole

Até 2.500 famílias referenciadas

Até 3.500 famílias referenciadas

A cada 5.000 famílias referenciadas

2 técnicos de nível superior- 01 assistente social e - 01 preferencialmente

psicólogo.

3 técnicos de nível superior- 02 assistentes sociais e- 01 preferencialmente

psicólogo.

4 técnicos de nível superior, - 02 assistentes sociais- 01 psicólogo - 01 profissional que

compõe o SUAS.

2 técnicos de nível médio 3 técnicos nível médio 4 técnicos de nível médio

Além dos profissionais definidos na NOB-RH/SUAS para compor as equipes de referência, a Resolução nº 17, de 20 de junho de 2011, do CNAS, reconheceu outras categorias:

Antropólogo; Economista Doméstico; Pedagogo; Sociólogo; Terapeuta ocupacional; Musicoterapeuta,

inclusive para postos de gestão: Advogado; Administrador; Contador; Economista.

EQUIPES

ATRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO DO CRAS

1. Organizar reuniões periódicas com as redes;

2. Organizar encaminhamentos, fluxos de informações,

procedimentos, estratégias de resposta às demandas;

3. Traçar estratégias de fortalecimento das potencialidades do

território;

4. Avaliar os procedimentos;

5. Articular ações do SUAS e intersetoriais

Importante lembrar que a equipe técnica também atua na articulação do PAIF com os demais serviços, programas, projetos e benefícios da Proteção Social Básica.

São, Coordenador e a equipe, responsáveis por promover a integração do PAIF com as ações presentes no território = reuniões sistemáticas, visitas às unidades, entre outras estratégias.

MAS ATENÇÃO!!!

1. Assegurar a condição de acolhida;

2. Construir respostas às demandas produzindo garantia de direitos, fortalecimento de vínculos;

3. Promover autonomia, protagonismo;4. Reduzir e restaurar danos e riscos sociais e de

vitimização, causadas por violência, discriminações, preconceitos e agressões (Caderno CapacitaSUAS2, 2013).

ATRIBUIÇÕES DA EQUIPE TÉCNICA DO CRAS

CONSIDERANDO AS ESPECIFICIDADES NAS ATRIBUIÇÕES E ÁREAS DE CONHECIMENTO O QUE CARACTERIZA O

TRABALHO NO SUAS É ACOMPLEMENTARIEDADE

Educador/orientador

Assistente Social

Psicólogo

Pedagogo

ATENÇÃO!!!!!!

1º = O gestor municipal deve oferecer condições para que o coordenador do CRAS efetive o referenciamento e possa garantir a articulação das unidades da rede socioassistencial do Município (públicas / entidades ou organizações de assistência social

2º = Oferta integrada dos serviços pressupõe: articulação e organização das informações, fluxos, procedimentos

ATENÇÃO!!!!!!

3º = Cuidado com os registros para o alcance de resultados e garantia de direitos dos usuários da política; Lembre-se, as informações devem ser compartilhadas, mas de maneiraética e responsável

4º = O uso da informação é um dos elementos necessários à boa gestão. Assim, todos os profissionais deverão zelar para que as informações sejam prestadas com fidedignidade, transparência e no prazo estipulado.

5º = É preciso que haja planejamento, reuniões de equipe, planos de acompanhamento, prontuários, entre outros, de acordo com as especificidades do trabalho que compõem a dinâmica da operacionalização do SUAS.

1º Não se trata de funcionar na lógica de encaminhamento formal de uma equipe para outra

2º A somatória de intervenções isoladas não leva, automaticamente, ao atendimento das necessidades sociais das famílias e indivíduos =!

3º Ainda que cada equipe organize seu plano de trabalho para garantir os resultados do serviço que está sob sua responsabilidade, há que se ter essa referência compartilhada, cuja a baliza é a matricialidade sociofamiliar e o território!

ASPECTOS IMPORTANTES DO

TRABALHO COMPLEMENTAR

Secretaria de Desenvolvimento Social, Criança e JuventudeSecretaria Executiva de Assistência Social

Gerência de Projetos e Capacitação

www.sigas.pe.gov.brE-mail: [email protected]

Telefone: 81 3183 0702

Centro Universitário Tabosa de Almeida – ASCES-UNITA

E-mail: [email protected] Telefones: (081) 2103-2096