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Secretaria de Assistência Social - SEAS
Em abril de 2014, a SEAS assinou termo de aceite junto ao MDS, pactuando o reordenamento de 90 vagas para o acolhimento de crianças e adolescentes.
O plano que apresentaremos, foi elaborado com a colaboração de todos os serviços de acolhimento de crianças e adolescentes, departamentos e coordenações da SEAS, CMAS e CMDCA e Seção Técnica da Vara da Infância e Juventude.
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Breve Diagnóstico
O município de Santos possui:
05 (cinco) serviços de acolhimento na modalidade abrigo, 01 serviço de família acolhedora – objetos desse reordenamento.
01 (uma) Casa de Passagem e 01 (um) serviço de acolhimento para crianças, adolescentes e adultos com paralisia cerebral e violação de direitos.
PRINCIPAIS MOTIVOS QUE LEVAM AO ACOLHIMENTO DE CRIANÇAS
E ADOLESCENTES:
VIOLÊNCIA DOMÉSTICA (FÍSICA E SEXUAL);
NEGLIGÊNCIA;
ABANDONO;
ÓBITO DOS GENITORES;
RESPONSÁVEIS EM CUMPRIMENTO DE PENA;
SITUAÇÃO DE RUA DOS RESPONSÁVEIS;
DROGADIÇÃO/ ALCOOLISMO DOS RESPONSÁVEIS.
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Implantação de novos serviços:
República de jovens – serviço de acolhimento para jovens egressos dos serviços de acolhimento entre 18 e 21 anos.
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PRINCIPAIS ASPECTOS A SEREM REORDENADOS NA GESTÃO:
ESTRUTURA FÍSICA (CRIAÇÃO DE SALAS DE REUNIÃO E ESPAÇOS
MULTIMÍDIA);
GESTÃO DOS ENCAMINHAMENTOS DAS CRIANÇAS E ADOLESCENTES
COM MEDIDA DE ACOLHIMENTO AOS SERVIÇOS DE ACOLHIMENTO;
ORDENAMENTO DA REDE SOCIO ASSISTENCIAL PARA O ATENDIMENTO DE
FORMA À ARTICULAR AS AÇÕES DO PAIF, PAEFI E SERVIÇOS DE
ACOLHIMENTO;
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ARTICULAR A REDE DE SAÚDE PÚBLICA PARA ATENDIMENTO ÀS
DEMANDAS DE PAIS E RESPONSÁVEIS DOS ACOLHIDOS
REFORÇAR JUNTO AOS CONSELHOS TUTELARES E SETORIAIS
O DIREITO A CONVIVÊNCIA FAMILIAR E COMUNITÁRIO E
ATENDIMENTO PRIORITÁRIO DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES
NAS POLÍTICAS PÚBLICAS
AMPLIAÇÃO DO NÚMERO DE FAMÍLIAS ACOLHEDORAS
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Principais aspectos a serem reordenados nos serviços:
I – PORTE E ESTRUTURA:
Capacidade de atendimento Habitabilidade, salubridade e privacidade Área residencial, fácil acesso, sem identificação
na fachada externa.
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II – RECURSOS HUMANOS:
Adequação do RH às normativas Capacitação dos cuidadores e auxiliares de
cuidadores Atualização e qualificação do quadro técnico.
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III – GESTÃO DO SERVIÇO:
• Elaboração/aprimoramento do PPP;
• Atendimento às necessidades individuais dos acolhidos;
• Convivência e relações dentro do serviço;
• Convivência familiar e comunitária;
• Articulação CRAS/CREAS e demais serviços do SGDCA.
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IV – METODOLOGIAS DE ATENDIMENTO:
• Acolhimento de crianças e adolescentes entre 0 e 18 anos, ambos os sexos;
• Fortalecer a autonomia das crianças e adolescentes acolhidos;
• Desenvolvimento de ações articuladas para construção e implementação do PIA;
• Referenciar os atendimentos/acompanhamentos das famílias no CRAS e CREAS;
• Acompanhamento em conjunto das famílias de origem durante e após o acolhimento, para superação da violação de direitos.
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Monitoramento das Ações:
As ações previstas no plano foram classificadas como de curto prazo (meta a ser alcançada em até 01 ano), médio prazo (meta a ser alcançada em até 02 anos) e longo prazo (meta a ser alcançada em até 03 anos);
O monitoramento do plano será realizado pela gestão da SEAS;
Apresentação do cumprimento do plano aos conselhos de direitos (CMAS e CMDCA).
Obrigado!
Flávia Domênica Pereira de Lima LopesCoordenadora de Proteção Social Especial – Alta Complexidade
COPROS - AC
(13) [email protected]