secaleap serviços aeronáuticos ltda. epp

123
SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP Matriz Filial Rua Antônio Cardete dos Santos, 431 Av. Eng. Juarez de Siqueira Britto Wanderley, 385 Centro Condomínio Empresarial Eldorado Mesquita - RJ - CEP 26553-240 São José dos Campos - SP - CEP 12238-565 MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE SCL/MCQ-01/03-17 Rev.: Original Organização de Manutenção de Produto Aeronáutico Certificado de Organização de Manutenção nº Base de Certificação: RBAC 145 Emenda nº: 01 Cópia Controlada Nº 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Page 1: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP Matriz Filial Rua Antônio Cardete dos Santos, 431 Av. Eng. Juarez de Siqueira Britto Wanderley, 385 Centro Condomínio Empresarial Eldorado Mesquita - RJ - CEP 26553-240 São José dos Campos - SP - CEP 12238-565

MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE

SCL/MCQ-01/03-17 Rev.: Original

Organização de Manutenção de Produto Aeronáutico

Certificado de Organização de Manutenção nº

Base de Certificação: RBAC 145 Emenda nº: 01

Cópia Controlada Nº 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

Page 2: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

MANUAL DE CONTROLE DA QUALIDADE Nº SCL/MCQ-01/03-17 Rev.: Original

Base de Certificação:

RBAC 145 EMD 01

Data de Emissão: 03 de março de 2017

Elaborado por:

Aprovado por:

HUBERT MARCEUL

Diretor-Geral

Eng. PEDRO VON SYDOW

CREA nº 2012128552 / CHT 112450

Responsável Técnico (RT)

Cópia Controlada Nº 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

(Documento assinado e validado eletronicamente

por Pedro von Sydow

SCL-PVS/20170303/001)

(Documento assinado e validado eletronicamente

por Hubert Marceul

SCL-HJS/20170303/002)

Page 3: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: II

Aceite ANAC

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / Leg / LM 01 Página: II

Esta página destina-se à inclusão de cópia digitalizada

do Ofício de ACEITE deste MCQ por parte da ANAC,

após sua devida análise de adequação e conformidade

pela referida Agência.

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SECALEAP Serviços Aeronáuticos MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: III

Registro de Revisões

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / Leg / LM 01 Página: III

REGISTRO DE REVISÕES FICHA DE CONTROLE DE REVISÕES

REVISÃO Página(s) Revisada(s)

Item(s) Revisado(s)

DESCRIÇÃO RESUMIDA DA REVISÃO REVISADO POR: APROVADO POR: Nº DATA

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Nome: Nome: Rubrica: Rubrica:

Quadro 1

Page 5: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: IV

Índice

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 01 Página: IV

ÍNDICE (continua)

REGISTRO DE REVISÕES ....................................................................................................... III

DEFINIÇÕES .......................................................................................................................... VI

ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS ............................................................................................. IX

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS ............................................................................................... XI

SEÇÃO I ............................................................................................................................ 1.1

1. INTRODUÇÃO ........................................................................................................ 1.2

1.1. PROPÓSITO ............................................................................................................ 1.2

1.2. REFERÊNCIAS ......................................................................................................... 1.2

1.3. RESPONSABILIDADES ............................................................................................. 1.2

1.4. PROCEDIMENTOS .................................................................................................. 1.3

1.5. DOCUMENTAÇÃO .................................................................................................. 1.3

SEÇÃO II .......................................................................................................................... 2.1

2. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ ..................................................... 2.2

2.1 ORGANIZAÇÃO ..................................................................................................... 2.2

2.2. ATUAÇÃO DE MECÂNICO NÃO HABILITADOS ...................................................... 2.5

2.3. PROFICIÊNCIA DO PESSOAL DE INSPEÇÃO .......................................................... 2.8

2.4. DADOS TÉCNICOS ATUALIZADOS ........................................................................ 2.13

2.5. QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES ................................................................... 2.18

2.6. CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS E DE EQUIPAMENTOS DE TESTE E MEDIÇÃO...... 2.23

2.7. CONTROLE DE FERRAMENTAS E RESPECTIVA VALIDAÇÃO .................................. 2.31

2.8. AÇÕES CORRETIVAS ............................................................................................. 2.35

2.9. AUDITORIAS E MONITORAMENTO ..................................................................... 2.39

Page 6: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: V

Índice

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: V

ÍNDICE (continuação)

SEÇÃO III ......................................................................................................................... 3.1

3. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS ....................................................................... 3.2

3.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 3.2

3.2. RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO .............................................................................. 3.5

3.3. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE PRODUTOS ............................. 3.8

3.4. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE COMPONENTES AERONÁUTICOS ... 3.11

3.5. PEÇAS E COMPONENTES AERONÁUTICOS USADOS ........................................... 3.16

3.6. SEGREGAÇÃO DE ITENS REPARÁVEIS DOS ITENS NÃO REPARÁVEIS .................. 3.20

3.7 CONTROLE DE TEMPO-LIMITE DE ESTOCAGEM ................................................. 3.23

3.8 ESTOCAGEM, MANUSEIO E ELIMINAÇÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS ............... 3.28

3.9. SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS (“QUARENTENA”) ................................................ 3.31

3.10. SUCATEAMENTO ................................................................................................ 3.34

3.11. SUSPEITA DE PEÇÃO NÃO CONFORME ............................................................... 3.37

SEÇÃO IV ......................................................................................................................... 4.1

4. INSPEÇÃO ........................................................................................................... 4.2

4.1. INTRODUÇÃO ...................................................................................................... 4.2

4.2. RELATÓRIO DE DIFICULDADE EM SERVIÇO ......................................................... 4.4

4.3. CONTINUIDADE DA RESPONSABILIDADE PELAS INSPEÇÕES .............................. 4.7

4.4. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO ............................................................................. 4.9

4.5. ITENS DE INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA .................................................................... 4.15

4.6. LIBERAÇÕES E ASSINATURAS NOS REGISTROS DE MANUTENÇÃO ..................... 4.18

4.7. LIBERAÇÃO AUTORIZADA PELO SEG VÔO 003 ................................................... 4.23

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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/02-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: VI

Definições

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 01 Página: VI

DEFINIÇÕES (continua)

1. Ação de Contenção – ação imediata tomada para interromper um processo ou procedimento

que se mostre irregular ou que esteja contribuindo para a redução do nível de segurança de uma

operação.

2. Ação Corretiva – ação planejada e executada para corrigir o resultado de um processo ou

procedimento irregular que provoca uma não conformidade.

3. Ação Preventiva – ação planejada e implantada para a eliminação da causa raiz de uma não

conformidade detectada ou outra condição indesejável para evitar recorrência da não

conformidade.

4. Aceitável – dado que atende aos requisitos dos regulamentos.

5. Aprovado – significa aprovado pela ANAC, por meio de uma aprovação formal para uma

organização de manutenção, de uma especificação de processo ou categoria ou de dado técnico.

6. Produto aeronáutico – acessório, componente ou partes de uma aeronave.

7. Categoria – a descrição expressa no certificado da organização de manutenção das condições

especiais, prerrogativas ou limitações definidas conforme o RBAC 145.

8. Certificado de Organização de Manutenção (COM) – documento emitido pela ANAC que

autoriza uma organização a executar manutenção, manutenção preventiva e alterações em

produtos aeronáuticos após a comprovação da aderência desta organização aos regulamentos

aplicáveis.

9. Dado Técnico – documento, emitido pelo detentor do projeto de tipo do produto aeronáutico ou

de um projeto suplementar de tipo aprovado, que fornece métodos, técnicas e práticas

aceitáveis para a execução de manutenção, manutenção preventiva e alterações. Pode ser uma

instrução de aeronavegabilidade continuada, um manual de manutenção ou de reparo

estrutural, um boletim de serviço ou uma carta de serviço, dentre outros.

10. Especificações Operativas (EO) – documento emitido pela ANAC que descreve as autorizações,

categorias de certificação e limitações de uma organização de manutenção, em complementação

ao Certificado da Organização de Manutenção.

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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: VII

Definições

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: VII

DEFINIÇÕES

(continuação)

11. Função de Manutenção – uma ou mais etapas no processo de execução de manutenção,

manutenção preventiva ou alterações que pode resultar na aprovação de um produto

aeronáutico para retorno ao serviço.

12. Gestor Responsável – pessoa única e identificável na organização de manutenção de produto

aeronáutico que tem o poder legal ou hierárquico para autorizar ou recusar quaisquer gastos

relacionados à condução das operações pretendidas, em conformidade com os requisitos de

segurança operacional. Esta pessoa tem a responsabilidade civil primária pela organização de

manutenção..

13. Item de Inspeção Obrigatória (IIO) – item de manutenção definido por uma empresa de

transporte aéreo regida pelo RBAC 121 ou 135 que, caso não executado adequadamente ou

executado com materiais ou partes inadequadas pode resultar em uma falha,

mau funcionamento ou defeito ameaçando a segurança do produto aeronáutico.

14. Liberação de Manutenção - uma aprovação para uma ou mais tarefas de manutenção

executadas em um produto aeronáutico.

15. Manual de Controle da Qualidade (MCQ) – manual que descreve pelo menos os procedimentos

de inspeção e controle da qualidade da organização de manutenção.

16. Manual da Organização de Manutenção (MOM) – manual que descreve a política e os

procedimentos operacionais da organização de manutenção.

17. Peça aceitável – as seguintes peças que podem ser instaladas em um produto aeronáutico:

Peça padrão (tal como um parafuso ou uma porca) fabricada a partir de uma

especificação;

Peça fabricada por um operador para manter ou alterar seu próprio produto e que

demonstra conformidade com dado técnico aprovado pela ANAC;

Peça na qual foram executadas inspeções e testes por pessoas certificadas e autorizadas

para se determinar a conformidade com um projeto aprovado pela ANAC;

Peça fabricada por uma organização de manutenção certificada com sistema de

qualidade e utilizada para um reparo ou modificação de um produto aeronáutico de

acordo com o RBAC 43; e

Peça comercial para uso aeronáutico.

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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: VIII

Definições

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: VIII

DEFINIÇÕES

(conclusão)

18. Peça aprovada – peça fabricada atendendo ao RBAC 21.

19. Procedimento – roteiro escrito para executar uma atividade ou uma série de etapas desta

atividade dentro de um processo maior.

20. Responsável Técnico – pessoa com registro no Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

(Crea) que assume responsabilidade técnica por serviços realizados por uma pessoa jurídica,

conforme previsto pelo Conselho Federal de Engenharia e Agronomia (Confea).

21. Rastreabilidade – é a capacidade de ser conhecer, para uma peça ou produto aeronáutico

“o que” (identificação), “de onde” veio (a origem) e “para onde” foi (destino).

22. Ser diretamente responsável – ter responsabilidade funcional e técnica por qualquer trabalho

executado pela organização de manutenção. A pessoa diretamente responsável não precisa

constantemente observar fisicamente e instruir cada funcionário mas deve estar disponível para

consulta em assuntos que requeiram instruções ou decisões de hierarquia superior.

23. Subcontrato – acordo entre a organização e uma pessoa ou uma organização para executar

funções de manutenção de um produto aeronáutico.

24. Supervisão - função executada por uma pessoa qualificada e autorizada a observar e orientar o

trabalho sendo feito por um mecânico não habilitado para assegurar que tal trabalho está sendo

corretamente executado.

25. Supervisor – uma pessoa que orienta o trabalho executado de acordo com o Certificado e as

Especificações Operativas e está fisicamente na organização de manutenção quando o trabalho

está sendo executado.

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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: IX

Abreviações e CÓPIA CONTROLADA Nº Acrônimos 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 01 Página: IX

ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS (continua)

ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas

ANAC Agência Nacional de Aviação Civil

Confea Conselho Federal de Engenharia e Agronomia

Crea Conselho Regional de Engenharia e Agronomia

CMM Component Maintenance Manual

COM Certificado de Organização de Manutenção

DA Diretriz de Aeronavegabilidade

END Ensaio Não Destrutivo

EO Engineering Order

ED Electrostatic Discharge

GR Gestor Responsável

ICAO International Civil Aviation Organizaçãotion

IPC Ilustrated Parts Catalog

IS Instrução Suplementar da ANAC

LPE Lista de Páginas Efetivas

MEL Minimum Equipment List

MOM Manual da Organização de Manutenção

NDI Nondestructive Inspection

NDT Non-Destructive Testing

NS Número de Série

OEM Original Equipment Manufacturer

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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: X

Abreviações e Acrônimos

CÓPIA CONTROLADA Nº

01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: X

ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS (conclusão)

OJT On-the-job training

NS Número de Série

OEM Original Equipment Manufacturer

OJT On-the-Job Training

PN Part Number (Número de Peça)

RDS Relatório de Dificuldade em Serviço

ROR Record of Revisions

RSO Representante da Alta Direção para a Segurança Operacional

RT Responsável Técnico

SB Service Bulletin

SDR Service Difficulty Report

SGSO Sistema de Gerenciamento da Segurança Operacional

SN Serial Number (Número de Série)

STC Supplemental Type Certificate

SUP Suspected Unapproved Part

TC Type Certificate

WDM Wiring Diagram Manual

Page 12: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: XI

Lista de Páginas CÓPIA CONTROLADA Nº Efetivas 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: XI.1

LISTA PÁGINAS EFETIVAS (LPE)

Seção Item Página Revisão Data

REGISTRO DE REVISÕES III Original 03.03.2017

ÍNDICE IV Original 03.03.2017

V Original 03.03.2017

DEFINIÇÕES

VI Original 03.03.2017

VII Original 03.03.2017

VIII Original 03.03.2017

ABREVIAÇÕES E ACRÔNIMOS IX Original 03.03.2017

X Original 03.03.2017

LISTA DE PÁGINAS EFETIVAS

XI Original 03.03.2017

XII Original 03.03.2017

XIII Original 03.03.2017

I INTRODUÇÃO 1.1 Original 03.03.2017

1 INTRODUÇÃO 1.2 Original 03.03.2017

1.1 Propósito 1.2 Original 03.03.2017

1.2 Referências 1.2 Original 03.03.2017

1.3 Responsabilidades 1.2 Original 03.03.2017

1.4 Procedimentos 1.3 Original 03.03.2017

1.5 Documentação 1.3 Original 03.03.2017

II SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ 2.1 Original 03.03.2017

2 SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE - SGQ 2.2 Original 03.03.2017

2.1 Organização

2.2 Original 03.03.2017

2.3 Original 03.03.2017

2.4 Original 03.03.2017

2.2 Atuação de Mecânicos Não Habilitados

2.5 Original 03.03.2017

2.6 Original 03.03.2017

2.7 Original 03.03.2017

2.3 Proficiência do Pessoal de Inspeção

2.8 Original 03.03.2017

2.9 Original 03.03.2017

2.10 Original 03.03.2017

2.11 Original 03.03.2017

2.12 Original 03.03.2017

2.4 Dados Técnicos Atualizados

2.13 Original 03.03.2017

2.14 Original 03.03.2017

2.15 Original 03.03.2017

2.16 Original 03.03.2017

2.17 Original 03.03.2017

2.5 Qualificação de Fornecedores

2.18 Original 03.03.2017

2.19 Original 03.03.2017

2.20 Original 03.03.2017

2.21 Original 03.03.2017

2.22 Original 03.03.2017

Page 13: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: XII

Lista de Páginas CÓPIA CONTROLADA Nº Efetivas 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.XII

LISTA PÁGINAS EFETIVAS (LPE)

Seção Item Página Revisão Data

II SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE – SGQ (continuação)

2.6. Calibração de Instrumentos e de Equipamentos de Teste e Medição

2.23 Original 03.03.2017

2.24 Original 03.03.2017

2.25 Original 03.03.2017

2.26 Original 03.03.2017

2.27 Original 03.03.2017

2.28 Original 03.03.2017

2.29 Original 03.03.2017

2.30 Original 03.03.2017

2.7. Controle de Ferramentas e respectiva Validação

2.31 Original 03.03.2017

2.32 Original 03.03.2017

2.33 Original 03.03.2017

2.34 Original 03.03.2017

2.8. Ações Corretivas

2.35 Original 03.03.2017

2.36 Original 03.03.2017

2.37 Original 03.03.2017

2.38 Original 03.03.2017

2.9. Auditorias e Monitoramento

2.39 Original 03.03.2017

2.40 Original 03.03.2017

2.41 Original 03.03.2017

2.42 Original 03.03.2017

III ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 3.1 Original 03.03.2017

3 ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS 3.2 Original 03.03.2017

3.1. Introdução

3.2 Original 03.03.2017

3.3 Original 03.03.2017

3.4 Original 03.03.2017

3.2. Recebimento e Expedição

3.5 Original 03.03.2017

3.6 Original 03.03.2017

3.7 Original 03.03.2017

3.3. Identificação, Estocagem e Manuseio de Produtos

3.8 Original 03.03.2017

3.9 Original 03.03.2017

3.10 Original 03.03.2017

3.4. Identificação, Estocagem e Manuseio de Componentes Aeronáuticos

3.11 Original 03.03.2017

3.12 Original 03.03.2017

3.13 Original 03.03.2017

3.14 Original 03.03.2017

3.15 Original 03.03.2017

3.5. Peças e Componentes Aeronáuticos Usados 3.16 Original 03.03.2017

3.17 Original 03.03.2017

3.18 Original 03.03.2017

3.19 Original 03.03.2017

3.6. Segregação de Itens Reparáveis dos Itens Não Reparáveis

3.20 Original 03.03.2017

3.21 Original 03.03.2017

3.22 Original 03.03.2017

Page 14: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: XIII

Lista de Páginas CÓPIA CONTROLADA Nº Efetivas 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.XIII

LISTA PÁGINAS EFETIVAS (LPE)

Seção Item Página Revisão Data

III ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS (continuação)

3.7. Controle de Tempo-Limite de Estocagem

3.23 Original 03.03.2017

3.24 Original 03.03.2017

3.25 Original 03.03.2017

3.26 Original 03.03.2017

3.27 Original 03.03.2017

3.8. Estocagem, Manuseio e Eliminação de Materiais Perigosos

3.28 Original 03.03.2017

3.29 Original 03.03.2017

3.30 Original 03.03.2017

3.9. Segregação de Materiais (“Quarentena”)

3.31 Original 03.03.2017

3.32 Original 03.03.2017

3.33 Original 03.03.2017

3.10. Sucateamento 3.34 Original 03.03.2017

3.35 Original 03.03.2017

3.36 Original 03.03.2017

3.11. Suspeita de Peça Não Conforme 3.37 Original 03.03.2017

3.38 Original 03.03.2017

3.49 Original 03.03.2017

IV INSPEÇÃO 4.1 Original 03.03.2017

4 INSPEÇÃO 4.2 Original 03.03.2017

4.1. Introdução 4.2 Original 03.03.2017

4.3 Original 03.03.2017

4.2. Relatórios de Dificuldade em Serviços

4.4 Original 03.03.2017

4.5 Original 03.03.2017

4.6 Original 03.03.2017

4.3. Continuidade da Responsabilidade pelas Inspeções

4.7 Original 03.03.2017

4.8 Original 03.03.2017

4.4 Inspeção de Recebimento

4.9 Original 03.03.2017

4.10 Original 03.03.2017

4.11 Original 03.03.2017

4.12 Original 03.03.2017

4.13 Original 03.03.2017

4.14 Original 03.03.2017

4.5. Itens de Inspeção Obrigatória

4.15 Original 03.03.2017

4.16 Original 03.03.2017

4.17 Original 03.03.2017

4.6. Liberações e Assinaturas nos Registros de Manutenção

4.18 Original 03.03.2017

4.19 Original 03.03.2017

4.20 Original 03.03.2017

4.21 Original 03.03.2017

4.22 Original 03.03.2017

4.7. Liberação Autorizada pelo SEG VÔO 003

4.23 Original 03.03.2017

4.24 Original 03.03.2017

4.25 Original 03.03.2017

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Manual de Controle da Qualidade

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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: 1. 1

SEÇÃO I CÓPIA CONTROLADA Nº

Introdução 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.1

SEÇÃO I INTRODUÇÃO

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Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: 1. 2

SEÇÃO I CÓPIA CONTROLADA Nº

Introdução 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.2

1. INTRODUÇÃO:

1.1. PROPÓSITO:

O Manual de Controle da Qualidade (MCQ) da SECALEAP é editado em conjunto com o

Manual da Organização de Manutenção (MOM) e também é submetido à avaliação e aceitação da

ANAC, conforme requerido para certificação da SECALEAP como organização de manutenção de

produto aeronáutico, de acordo com o RBAC 145.

As futuras revisões desta EDIÇÃO do MCQ serão numeradas e controladas conforme definido

no Título 2.2 “Revisões e Registro de Revisões” do Manual da Organização de Manutenção (MOM) da

SECALEAP e serão numeradas a partir da Revisão 1.

1.2. REFERÊNCIAS:

§ 145.51(a)(2);

§ 145.211(c); e

§ 145.211(d).

1.3. RESPONSABILIDADES:

a. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Editar e manter atualizado o Manual de Controle da Qualidade (MCQ) e suas

revisões subsequentes

Submeter o MCQ à avaliação e aceitação da ANAC.

Submeter as revisões do MCQ à avaliação e aceitação da ANAC.

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Manual de Controle da Qualidade

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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: 1. 3

SEÇÃO I CÓPIA CONTROLADA Nº

Introdução 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 1.3

1.4. PROCEDIMENTOS:

a. As Definições, Abreviações e Acrônimos definida no Manual de Organização de

Manutenção (MOM) da SECALEAP também são aplicáveis ao Manual de Controle da

Qualidade (MCQ) da SECALEAP.

b. O Manual de Controle da Qualidade (MCQ) é organizado de maneira similar ao definido

no Título 2.1 “Organização do Manual” do Manual da Organização de Manutenção

(MOM) da SECALEAP.

c. Todas as Seções, Títulos e páginas do Manual de Controle da Qualidade (MCQ)

são numeradas usando-se o prefixo “Q” para uma identificação mais fácil do conteúdo

deste manual.

d. A destinação e distribuição do Manual de Controle da Qualidade (MCQ) são similares ao

definido no Título 2.4 “Destinação e Distribuição do Manual” do Manual da Organização

de Manutenção (MOM) da SECALEAP

e. O Manual de Controle da Qualidade (MCQ) é editado, revisado e aceito pela ANAC

usando os mesmos procedimentos que estão definidos no Título 2.2 “Revisões e Registro

de Revisões” do Manual da Organização de Manutenção (MOM) da SECALEAP

1.5. DOCUMENTAÇÃO:

a. Manual da Organização de Manutenção (MOM) Nº SCL/MCQ-01/03-17,

Seção II – “Controle e Revisão do Manual”.

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Manual de Controle da Qualidade

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SEÇÃO II CÓPIA CONTROLADA Nº

Sistema de Gestão da Qualidade 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.1

SEÇÃO II SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ)

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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: 2. 2

SEÇÃO II CÓPIA CONTROLADA Nº

Sist. de Gestão da Qualidade 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.2

2. SISTEMA DE GESTÃO DA QUALIDADE (SGQ)

2.1. ORGANIZAÇÃO:

2.1.1. Propósito:

O Sistema de Gestão da Qualidade da SECALEAP é desenvolvido para estabelecer os

principais elementos que contribuem para se assegurar a aeronavegabilidade de produtos aeronáuticos

nos quais a SECALEAP e subcontratados pela SECALEAP executam manutenção, manutenção preventiva

e alterações.

2.1.2. Referências:

§ 145.51(a)(2); e

§ 145.211.

2.1.3 Responsabilidades:

a. O Diretor-Geral / Gestor Responsável da SECALEAP é diretamente responsável por:

Aprovar tacitamente os processos e procedimentos usados pela SECALEAP e que

constituem o Sistema de Gestão da Qualidade.

Prover recursos adequados tais como mão de obra qualificada nos níveis gerenciais,

de supervisão e operacionais, instalações, facilidades, equipamentos, ferramentas,

materiais, dados técnicos disponíveis e atualizados e treinamento, conforme exigido

pelos processos e procedimentos da SECALEAP

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Estabelecer e manter a operacionalidade do Sistema de Gestão da Qualidade da

SECALEAP.

Identificar e solicitar ao Diretor Geral / Gestor Responsável os recursos para

implantar processos e procedimentos que atendam a esse sistema e requeridos

para o tipo de certificação do qual a SECALEAP é detentora.

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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: 2. 3

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Sist. de Gestão da Qualidade 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.3

2.1.4. Procedimentos:

a. O SGQ da SECALEAP estabelece, mas não está limitado, aos seguintes elementos:

Atuação de Mecânicos não Habilitados;

Proficiência do Pessoal de Inspeção;

Dados Técnicos Atualizados;

Qualificação de Fornecedores;

Calibração de Equipamentos de Teste e Medição;

Controle de Ferramentas e Validação;

Ações Corretivas;

Auditorias e Monitoramento;

Administração de Materiais incluindo:

Manuseio, Identificação e Etiquetagem de Matérias Primas;

Manuseio, Identificação e Etiquetagem de Peças e Componentes Aeronáuticos

Segregação de Artigos Reparáveis de Artigos não Reparáveis;

Controle de Vida em Prateleira;

Manuseio, Estocagem e Descarte de Materiais Perigosos;

Quarentena;

Sucateamento; e

Peças Suspeitas de Não Aprovação.

b. Sistema de Inspeção, contemplando:

Reporte de Defeitos e Mau Funcionamentos;

Continuidade das Responsabilidades de Inspeção;

Inspeção de Recebimento;

Itens de Inspeção Obrigatória (IIO);

Liberação de Serviços;

Aprovação para o Retorno ao Serviço; e

Liberação de Manutenção - Formulário ANAC F-100-01.

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SEÇÃO II CÓPIA CONTROLADA Nº

Sist. de Gestão da Qualidade 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.4

2.1.5. Documentação:

a. Manual de Controle da Qualidade (MCQ), Seção II “Sistema de Gestão da Qualidade”.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.5

2.2. ATUAÇÃO DE MECÂNICOS NÃO HABILITADOS:

2.2.1. Propósito:

A SECALEAP, atuando como organização de manutenção de produtos aeronáuticos, emprega

mecânicos não habilitados, isto é, indivíduos que não são portadores de um certificado de habilitação

técnica de mecânico de manutenção aeronáutica emitido pela ANAC.

Tais indivíduos atuam dentro de limites estabelecidos em função do nível de treinamento

teórico e prático, conhecimento e experiência e são avaliados e treinados para as atividades que

desempenham.

As atividades executadas por estes indivíduos são supervisionadas por pessoal autorizado a

exercer função de supervisão (os próprios supervisores e inspetores autorizados).

2.2.2. Referências:

§ 145.151(d).

2.2.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Identificar no Sumário Histórico de Trabalho de cada mecânico não habilitado

contratado pela SECALEAP as suas necessidades de treinamento.

Aferir através da observação do trabalho prático as capacidades e limitações de cada

mecânico não habilitado.

Ministrar treinamento prático ("on the job training”), com o devido registro dos

mesmos, para cada mecânico não habilitado.

Estabelecer a competência de cada mecânico não habilitado, de forma a alocar tal

indivíduo em tarefas de manutenção compatíveis com sua competência.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.6

Assegurar que as tarefas executadas por mecânicos habilitados sejam

supervisionadas tecnicamente por pessoal autorizado a exercer a função de

supervisão.

b. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:

Elaborar o Sumário Histórico de Trabalho e a Avaliação Individual de Necessidades de

cada mecânico não habilitado contratado para executar funções de manutenção na

SECALEAP;

Coordenar treinamentos necessários em comum acordo com as áreas de Operação; e

Prover treinamento conforme requerido visando qualificar cada mecânico não

habilitado.

c. O Supervisor de Manutenção da SECALEAP é diretamente responsável por:

Orientar e fiscalizar o trabalho executado pelos mecânicos não habilitados.

2.2.4. Procedimentos:

a. Cada mecânico (habilitado ou não), ao ser contratado pela SECALEAP para executar

funções de manutenção, tem seu histórico profissional e de treinamentos atualizados no

Formulário Nº FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho”;

b. O mecânico não habilitado, devidamente treinado e qualificado, passa a executar tarefas

de manutenção que devem ser continuamente supervisionadas por supervisores ou

inspetores autorizados;

c. As atividades de manutenção executadas por mecânicos não habilitados se resumem a

tarefas que não envolvem testes, medições e inspeções que atestam aeronavegabilidade

de uma aeronave ou produto aeronáutico;

d. Um mecânico não habilitado pode assinar registros de manutenção na condição de

executante (performed by) desde que o registro contenha evidências de que a tarefa

executada foi supervisionada;

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.7

e. A supervisão da tarefa executada por mecânico não habilitado deve ser feita por

supervisor que também é autorizado a executar inspeção ou por inspetor autorizado a

exercer supervisão, os quais devem assinar o registro de manutenção na condição de

liberador (“realizado por”).

f. No carimbo fornecido pela SECALEAP a um mecânico não habilitado, é gravada a notação

MNL (mecânico não licenciado), diferentemente do código ANAC (que somente é

conferido a mecânicos habilitados).

g. Atividades de inspeção de produto aeronáutico e de produtos aeronáuticos não podem

ser executadas por indivíduos não habilitados, visto estes indivíduos não se enquadram

nos requisitos para pessoal de inspeção; desta forma, um registro de uma ação de

manutenção que é fundamentalmente uma inspeção não pode conter a assinatura e o

carimbo de um executante não habilitado.

2.2.5. Documentação:

a. Formulário FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho”.

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2.3. PROFICIÊNCIA DO PESSOAL DE INSPEÇÃO:

2.3.1. Propósito:

O pessoal autorizado pela SECALEAP para executar inspeções e para liberar para retorno ao

serviço o produto aeronáutico específico deve ser habilitado pela ANAC e proficiente na execução de

suas atividades.

Para assegurar sua proficiência nos trabalhos de inspeção, a SECALEAP assegura que os

inspetores autorizados estejam:

Familiarizados com os regulamentos da ANAC aplicáveis;

Treinados e qualificados nos métodos, técnicas, práticas, auxílios, equipamentos e

ferramentas utilizados para a determinação da aeronavegabilidade de uma aeronave ou

de um produto aeronáutico que conste das Especificações Operativas e /ou da Lista de

Capacidade da SECALEAP;

Capacitados a lerem e compreenderem regulamentos da ANAC publicados em português

e dados técnicos geralmente publicados em inglês pelos fabricantes de produtos

aeronáuticos específicos;

Familiarizados com a documentação normativa e registros de manutenção gerados pela

SECALEAP; e

Aptos a executarem inspeções específicas, através de avaliações de proficiência feitas em

serviço (“on the job training”).

NOTAS: 1. A habilitação ANAC não é requerida para inspetores de recebimento.

2. O pessoal de que trata este título é funcionalmente vinculado ao gestor do

Sistema da Qualidade da SECALEAP e administrativamente subordinado às áreas

de Operação, Unidade de São José dos Campos e Administração de Materiais,

respectivamente.

3. Os detalhes dos treinamentos para qualificação e treinamento em serviço de

inspetores, visando garantir sua proficiência estão indicados no Manual do

Programa de Treinamento (PT) da SECALEAP, aprovado pela ANAC.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.9

2.3.2. Referências:

§ 145.155;

§ 145.157; e

§ 145.211(c)(iv).

2.3.3 Responsabilidades:

a. O Gerente de Engenharia/ Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Assegurar que os inspetores autorizados mantenham a proficiência requerida para o

desempenho de suas atividades; e

Operacionalizar as avaliações de proficiência requeridas para o pessoal de inspeção,

no formato "on the job training".

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Estabelecer os requisitos mínimos de qualificação do pessoal autorizado a executar

inspeções e a liberar produtos aeronáuticos específicos para retorno ao serviço,

considerando o disposto no Certificado e Especificações Operativas da SECALEAP.

Assegurar que o pessoal seja treinado e qualificado.

Assegurar que os gestores das áreas de Operação da SECALEAP avaliem o pessoal de

forma a identificar necessidades de treinamento adicionais e/ou recorrentes

Assegurar que pessoal autorizado a executar inspeção de recebimento tenha

treinamento adequado para estas atividades.

Assegurar que os inspetores de recebimento autorizados mantenham a proficiência

requerida para o desempenho de suas atividades

Assegurar que pessoal autorizado a executar inspeção de Itens de Inspeção

Obrigatória (IIO) em produtos aeronáuticos operados de acordo com os RBAC 121 e

135 esteja familiarizado com o conceito e tenha treinamento adequado ministrado

pelo operador nos processos que o operador utiliza para tais inspeções.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.10

Assegurar que o pessoal autorizado a liberar produtos aeronáuticos específicos tenha

o correto entendimento dos procedimentos indicados no Título 4.12 “Aprovação para

Retorno ao Serviço / Liberação de Manutenção” deste manual

c. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:

Elaborar o Sumário Histórico de Trabalho e a Avaliação Individual de Necessidades de

cada indivíduo autorizado a executar inspeções na SECALEAP;

Incluir no Programa de Treinamento (PT) os treinamentos requeridos para

inspetores, conforme requerido pelo Engenheiro da Qualidade;

Prover treinamento presencial conforme requerido;

Estabelecer e manter um processo para controlar treinamento recorrente para

pessoal de inspeção conforme requerido;

Coordenar com as áreas de Operação as avaliações de proficiência de inspetores

através de treinamento em serviço (on the job training); e

Coordenar com clientes que sejam operadores de acordo com o RBAC 121 e

RBAC 135 treinamentos específicos (procedimentos do operador, execução de

inspeções IIO, peculiaridades dos produtos aeronáuticos do operador e outros,

conforme requerido).

2.3.4. Procedimentos:

a. Os seguintes registros individuais de todo o pessoal autorizado a executar inspeções

devem estar permanentemente atualizados pela área de Treinamento:

FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho”.

b. O pessoal autorizado a executar inspeção e liberação de manutenção de produtos

aeronáuticos deve atender aos seguintes requisitos:

Ser habilitado pela ANAC como Mecânico de Manutenção de Aeronave (MMA),

de acordo com o RBHA 65 ou RBAC que venha substituí-lo;

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MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: 2. 11

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.11

Ter domínio acerca da regulamentação de aviação civil aplicável, em especial o

RBAC 43 e o RBAC 145;

Ter domínio acerca dos manuais da SECALEAP (MOM e MCQ);

Ter sido treinada na atividade de inspeção pela SECALEAP ou comprovar ter

experiência prática de 18 (meses) na atividade de manutenção, manutenção

preventiva e alteração de produto aeronáutico e / ou produtos aeronáuticos;

Ter domínio dos métodos de inspeção, técnicas, práticas, equipamentos e

ferramentas usadas para definir a aeronavegabilidade da aeronave ou produto

aeronáutico no qual manutenção, manutenção preventiva ou alteração que será

executada;

Ser proficiente na utilização dos equipamentos de inspeção e dispositivos de

inspeção visual apropriada para o produto aeronáutico que está sendo inspecionado.

Entender limites e tolerâncias indicadas nos dados técnicos atualizados;

Ter a habilidade de registrar apropriadamente os resultados de inspeções quanto a

danos, medições efetuadas, localização e outras informações que identificam a

condição do produto aeronáutico que está sendo inspecionado;

Ser capaz de ler e entender o idioma em que são apresentados os dados técnicos e as

instruções de aeronavegabilidade continuada necessárias para a realização dos

serviços constantes das Especificações Operativas da SECALEAP, incluindo manuais,

boletins técnicos e diretrizes de aeronavegabilidade;

Ter familiaridade com o conceito de inspeção obrigatória, utilizado por operadores

certificados pelo RBAC 121 e RBAC 135 e ter treinamento específico para

identificação dos itens de inspeção obrigatória (IIO) e de procedimentos para

execução de inspeções obrigatórias conforme o manual do operador da aeronave; e

No caso de ser autorizado a liberar produto aeronáutico para retorno ao serviço ou

assinar liberação de manutenção, ter o correto entendimento dos procedimentos

descritos no Título Q4.12 “Aprovação para Retorno ao Serviço / Liberação de

Manutenção” deste manual.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.12

c. O Pessoal de inspeção de recebimento deve atender aos seguintes requisitos:

Estar familiarizado com os manuais de procedimentos da SECALEAP (MOM e MCQ)

Ter domínio dos processos que geram especificação de materiais, ordens de compra

e faturas emitidas por fabricantes e fornecedores;

Ter domínio dos processos de manuseio, de identificação e de etiquetagem de

materiais aeronáuticos;

Ter domínio dos conceitos de rastreabilidade de material aeronáutico e de

fracionamento de lote de peças;

Ter domínio dos conceitos de tempo limite de estocagem e de FIFO (“first in -

first out”);

Estar familiarizado com a documentação gerada por fabricantes e fornecedores de

componentes aeronáuticos, peças e materiais em bruto e semiacabados; e

Estar familiarizado com os processos de segregação (quarentena) de material não

conforme.

2.3.5. Documentação:

a. Formulário FL-5.3 “Sumário Histórico de Trabalho; e

b. Programa de Treinamento (PT) da SECALEAP (aprovado pela ANAC).

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.13

2.4. DADOS TÉCNICOS ATUALIZADOS:

2.4.1. Propósito:

A SECALEAP, como organização de manutenção certificada, executa manutenção,

manutenção preventiva e alterações em produtos aeronáuticos utilizando documentos e dados técnicos

atualizados e em conformidade com seu Certificado e Especificações Operativas.

Os procedimentos deste título permitem garantir a disponibilidade e o acesso a estes

documentos e dados técnicos quando o trabalho estiver sendo executado.

Estes documentos e dados técnicos são emitidos pelos fabricantes, pelos detentores de

certificados de homologação de tipo ou de certificados suplementares de homologação de tipo, pelas

autoridades certificadoras dos países de origem e pela ANAC.

2.4.2. Referências:

§ 145.109(d); e

§ 145.211(c)(2).

2.4.3 Responsabilidades:

a. O Diretor Comercial da SECALEAP é diretamente responsável por:

Obter dos clientes autorizações e senhas necessárias para acesso aos sítios dos

fabricantes de produto aeronáutico visando baixar dados técnicos (manuais, boletins

e outros) atualizados e efetivos para produto aeronáutico de sua propriedade e que

passam por manutenção na SECALEAP; e

Solicitar aos clientes que operam de acordo com o RBAC 121 e RBAC 135 o

fornecimento de dados técnicos atualizados, customizados e efetivos, por demanda,

quando a SECALEAP é contratada para executar manutenção, manutenção

preventiva e alterações em produtos aeronáuticos específicos.

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SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

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SEÇÃO II CÓPIA CONTROLADA Nº

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.14

b. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Assegurar que dados técnicos atualizados e efetivos estejam disponíveis na

SECALEAP sempre que um pacote de serviços é contratado e preparado para

execução;

Solicitar a aquisição de serviço de assinatura de dados técnicos e publicações,

se necessário;

Incorporar os dados técnicos aplicáveis e atualizados a cada cartão de trabalho que é

parte de um pacote de serviço, como parte da preparação dos serviços a serem

executados;

Assegurar que dados técnicos impressos e anexados aos cartões de instrução de

trabalho e aos cartões de execução de não rotinas como parte de um pacote de

serviços estejam atualizados e sejam efetivos ao produto aeronáutico;

Divulgar para as áreas de Operação o número da revisão e respectiva data de cada

manual a ser empregado nos serviços a serem executados, a saber:

Manual de Manutenção de Componente (CMM);

Catálogo Ilustrado de Peças (IPC); e

Manual de Diagramas de Fiações (WD).

Revisar dados técnicos, publicações técnicas e manuais sujeitos a revisão periódica e

para os quais a SECALEAP mantém cópias impressas ou em mídia eletrônica (CD-

ROM);

Manter organizado, controlado e atualizado o acervo de publicações técnicas em

cópia impressa ou em mídia eletrônica (CD-ROM);

Distribuir publicações técnicas para as áreas operacionais;

Assegurar que os dados técnicos utilizados para suportar cada tarefa são atualizados

e efetivos;

Coibir a utilização de dados técnicos não atualizados e/ou não efetivos.

Assegurar o uso correto dos dados técnicos disponíveis para a execução da tarefa de

manutenção.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.15

Assegurar que nos registros da tarefa de manutenção executada, esteja indicado o

dado técnico utilizado e status de revisão (expressa por número e / ou data); e

Providenciar tradução e interpretação de dados técnicos e publicações, conforme

necessário, caso sejam editados em idioma que não seja o português ou o inglês.

c. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Conferir os registros de manutenção, antes do fechamento de uma Ordem de Serviço

e a aeronave ou produto aeronáutico retorna ao serviço, para identificar que os

dados técnicos utilizados para suportar as tarefas executadas sejam atualizados e

efetivos; e

Auditar, ao menos uma vez por ano, o sistema de publicações técnicas da SECALEAP,

para identificar a adequação do mesmo aos procedimentos da SECALEAP.

2.4.4. Procedimentos:

a. A disponibilidade de dados técnicos atualizados na SECALEAP se processa das seguintes

formas:

Por meio da aquisição de publicações técnicas e respectivo serviço de revisões.

Por meio de autorização para acesso e uso, por parte de operadores ou proprietários

das publicações técnicas aplicáveis a seu produto aeronáutico, geralmente

disponíveis em mídia eletrônica;

Por meio do recebimento de dados técnicos específicos e atualizados de operadores

RBAC 121 e 135 cujos produtos aeronáuticos sofrem manutenção na SECALEAP; e

Por meio de acesso eletrônico a dados técnicos e instruções de aeronavegabilidade

continuada publicadas pelas autoridades aeronáuticas oficiais.

b. Os documentos típicos que devem ser disponibilizados em sua revisão atualizada e efetiva

para as necessidades da SECALEAP são:

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Data: 03 mar 2017

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Diretrizes de Aeronavegabilidade;

Instruções para Aeronavegabilidade Continuada;

Manuais de Manutenção aplicáveis a componentes aeronáuticos específicos;

Boletins de Serviço e Boletins de Informação; e

Legislação aeronáutica brasileira aplicável.

c. Na formulação da proposta comercial para clientes operadores pelo RBAC 91,

deve ser indicada a necessidade do fornecimento de manuais customizados que não

sejam disponibilizados para a SECALEAP pelo fabricante e que devem ser disponibilizados

pelo operador.

d. A confirmação de que estão disponíveis na SECALEAP os dados técnicos atualizados e

requeridos para a execução de um pacote de serviços é confirmada pela área de

Planejamento durante a preparação da documentação de execução (pacote de serviços) a

ser baixado para cumprimento pela área de Operação.

e. A confirmação de que os dados técnicos estão atualizados e são efetivos é feita pela área

de Planejamento, com suporte da área de Engenharia, através de consulta ao servidor do

fabricante, conforme aplicável ou então por consulta ao mesmo (por e-mail).

f. Quando se tratar de execução de serviços para clientes operadores certificados pelo

RBAC 121 ou RBAC 135, a área de Planejamento solicita deste operador todos os dados

técnicos requeridos para a execução dos serviços. O operador deve prover tais dados

técnicos em cópia impressa ou em mídia.

g. Os registros de manutenção executada pela SECALEAP, no nível de tarefas específicas,

devem indicar a atualização do dado técnico utilizado, expresso por sua referência,

número da última revisão disponível e/ou data desta revisão.

h. Para cada Ordem de Serviço aberta, a área de Engenharia divulga as informações do

número da revisão e a data da revisão de cada manual a ser utilizado na execução dos

serviços da respectiva Ordem de Serviço.

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NOTAS: 1. A SECALEAP não precisa adquirir necessariamente um dado técnico aplicável na

execução de um serviço que executa e pode usar os meios adequados de obter tal

dado técnico por demanda, isto é, quando o serviço é executado.

2. A SECALEAP não tem implantado um procedimento para controle de atualização

de programas (softwares) usados em equipamentos de teste de componentes

aeronáuticos, tendo em vista que os itens listados na Lista de Capacidades

não requerem tais equipamentos.

3. Os detalhes dos treinamentos para qualificação e treinamento em serviço de

inspetores, visando garantir sua proficiência estão indicados no Manual do

Programa de Treinamento (PT) da SECALEAP, aprovado pela ANAC.

2.4.5. Documentação:

Não aplicável.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.18

2.5. QUALIFICAÇÃO DE FORNECEDORES:

2.5.1. Propósito:

A SECALEAP é autorizada a subcontratar funções de manutenção aplicáveis em seus processos

de manutenção, manutenção preventiva ou alteração de produtos aeronáuticos para os quais está

certificada e dentro do escopo de serviços que constam das Especificações Operativas (EO) e

complementado pela Lista de Capacidades (LC) da SECALEAP.

As funções de manutenção que a SECALEAP pode subcontratar são listadas na

Lista de Funções de Manutenção da SECALEAP.

Esta lista é gerada conforme descrito no Título 7.7 “Funções de Manutenção Subcontratadas”

do Manual da Organização de Manutenção (MOM) da SECALEAP e é um documento aceito pela ANAC.

A subcontratação somente pode ser feita com fornecedores de manutenção qualificados pela

SECALEAP conforme indicado neste título.

Os fornecedores de manutenção qualificados pela SECALEAP podem ser organizações de

manutenção certificadas pela ANAC ou organizações ou pessoas não certificadas

2.5.2. Referências:

§ 145.201(a)(2);

§ 145.209(h)(1);

§ 145.209(h)(2);

§ 145.217(a); e

§ 145.217(b).

2.5.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:

Indicar para a área da Qualidade possíveis organizações ou pessoas que possam ser

qualificadas como fornecedores de manutenção; e

Nominar inspetores de manutenção para serem qualificados e atuarem como

auditores em auditorias e verificações junto a fornecedores não certificados.

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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Estabelecer procedimentos para qualificar fornecedores de manutenção certificados

pela ANAC e não certificados.

Programar e executar auditorias nas organizações ou pessoas não certificadas com as

quais a SECALEAP pretende subcontratar funções de manutenção ou que já estejam

qualificadas para tal.

Executar auditorias iniciais em potenciais fornecedores não certificados.

Estabelecer e manter atualizada a Lista de Fornecedores Qualificados que cobre

fornecedores de manutenção certificados pela ANAC e não certificados.

Disponibilizar a Lista de Fornecedores Qualificados atualizada para avaliação da ANAC

durante auditorias ou para envio por solicitação.

Disponibilizar a Lista de Fornecedores Qualificados para as áreas operacionais e

inserir cópia digital no servidor de rede da SECALEAP, para consulta irrestrita.

Estabelecer procedimentos para verificar, em caráter recorrente, o trabalho

executado por fornecedores qualificados, mas não certificados, nas oportunidades

em que produtos aeronáuticos são enviados pela SECALEAP a esses fornecedores,

para execução de serviços.

Encaminhar produtos aeronáuticos que requeiram subcontratação de funções de

manutenção apenas para fornecedores qualificados pela SECALEAP e que estão

listados na Lista de Fornecedores Qualificados atualizada

2.5.4. Procedimentos:

a. O processo da SECALEAP para qualificação de uma organização de manutenção

certificada pela ANAC como fornecedor de manutenção se resume a:

Obter uma cópia do Certificado de Organização de Manutenção (COM) do potencial

fornecedor;

Obter uma cópia de suas Especificações Operativas (EO) e de sua Lista de

Capacidades (LC);

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Identificar se a organização de manutenção tem a capacidade para executar as

funções de manutenção a serem subcontratadas pela SECALEAP, incluindo as

ferramentas e equipamentos requeridos; e

Inserir os dados do fornecedor na Lista de Fornecedores Qualificados, identificando:

Nome;

Endereço;

Número e Tipo de Certificado;

Categoria / Classe de Certificação; e

Funções de manutenção a serem contratadas pela SECALEAP.

b. O processo da SECALEAP para qualificação de uma organização ou pessoa não certificada

pela ANAC como fornecedor de manutenção consiste em:

Programar e executar auditoria no estabelecimento considerado como potencial

fornecedor, por meio da área da Qualidade da SECALEAP e com o suporte das áreas

de Compras e de Operação;

Avaliar na auditoria:

Similaridades do sistema de qualidade do estabelecimento auditado com o

sistema de qualidade da SECALEAP;

Capacidade instalada e tecnologias utilizadas pelo estabelecimento

Treinamento e qualificação do pessoal;

Experiência na execução das funções de manutenção que a SECALEAP pretende

subcontratar; e

Procedimento a ser utilizado pela SECALEAP para auditar e acompanhar serviços

executados em produtos aeronáuticos nas instalações do subcontratante.

Negociar e planejar com o potencial fornecedor as correções das discrepâncias

identificadas na auditoria e a implementação das recomendações da SECALEAP;

Concluir o processo de auditoria, qualificando ou não o fornecedor;

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.21

Caso qualificado, inserir os dados do fornecedor na Lista de Fornecedores

Qualificados, identificando:

Nome;

Endereço;

Data da qualificação; e

Funções de manutenção a serem subcontratadas.

Coletar e arquivar na área da Qualidade a documentação do processo de auditoria e

qualificação, para posterior verificação da ANAC, se requerido;

Proceder a um acompanhamento e avaliação dos serviços subcontratados, quando

requerido em decorrência de alguma rejeição de serviços durante o processo de

inspeção de recebimento e aceitação ou caso ocorra mudanças na organização deste

fornecedor; e

A área da Qualidade, em coordenação com a área de Operação deve executar

verificações periódicas em fornecedores de manutenção não certificados,

aproveitando as oportunidades em que a SECALEAP envia produtos aeronáuticos

para serviços nestes fornecedores, utilizando os procedimentos do Título Q2.9

"Auditorias e Monitoramento" deste Manual.

c. Um fornecedor é retirado da Lista de Fornecedores Qualificados se encerrar suas

atividades ou se o resultado de um acompanhamento e avaliação de serviços

subcontratados for insatisfatório e não houver disposição do fornecedor em implementar

as melhorias requeridas.

d. A Lista de Fornecedores Qualificados é de ampla divulgação, sendo permanentemente

atualizada pela área da Qualidade e inserida no servidor de rede da SECALEAP.

e. A Lista de Fornecedores Qualificados deve ser disponibilizada para a ANAC durante

auditorias, se requerida.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.22

2.5.5. Documentação:

a. Lista de Funções de Manutenção da SECALEAP (aceita pela ANAC);

b. Formulário FL-Q2.5 “Lista Guia para Auditoria de Fornecedor Subcontratado”; e

c. Formulário FL-Q2.6 “Lista de Fornecedores de Manutenção Qualificados".

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2.6. CALIBRAÇÃO DE INSTRUMENTOS E DE EQUIPAMENTOS DE TESTE E MEDIÇÃO:

2.6.1. Propósito:

Os instrumentos e equipamentos de teste e de medição que a SECALEAP utiliza para

determinar a aeronavegabilidade de um produto aeronáutico são calibrados regularmente contra

padrões aceitos pela ANAC e calibrados conforme requerido.

Os serviços de aferição e calibração são contratados junto a fornecedores de manutenção

credenciados pela agencia brasileira que regula os padrões de metrologia (Inmetro).

Todos os processos de aferição e de calibração são controlados e registrados pela SECALEAP.

2.6.2. Referências:

§ 145.109(b)-I;

§ 145.109(b)-II; e

§ 145.211(c)(1)(viii).

2.6.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:

Especificar os equipamentos de medição e de testes requeridos para o escopo do

trabalho de manutenção, manutenção preventiva ou alteração para os quais a

SECALEAP é certificada.

Assegurar que em nenhuma inspeção, medição ou teste requerido para determinar a

aeronavegabilidade de um produto aeronáutico será utilizado um equipamento cujo

intervalo de aferição esteja expirado.

Assegurar que a identificação dos equipamentos de medição e teste utilizados em

uma tarefa de manutenção seja indicada nos registros de manutenção gerados pela

SECALEAP para a tarefa específica, de forma a programar uma nova medição no

produto aeronáutico se o próximo relatório de calibração do equipamento indicar

que o mesmo foi usado fora das tolerâncias indicadas pelo fabricante do produto

aeronáutico.

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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Especificar os padrões e os intervalos de aferição dos equipamentos de medição e de

testes requeridos para determinar a aeronavegabilidade de um produto aeronáutico,

utilizando as recomendações dos fabricantes e padrões da indústria aeronáutica;

Identificar equipamentos que requerem aferição e calibração antes de cada

utilização, caso aplicável;

Identificar ferramentas especiais e equipamentos que não requerem aferição,

considerando que tais equipamentos não serão utilizados para determinações de

aeronavegabilidade;

Garantir que os padrões de aferição sejam rastreáveis de acordo com:

Um padrão estabelecido pelo Inmetro;

Um padrão estabelecido pelo país de origem do equipamento; e

Um padrão aceito pela ANAC.

Garantir que sejam utilizadas as técnicas de calibração definidas pelos fabricantes dos

equipamentos;

Avaliar e recomendar para a área de Administração de Materiais os possíveis

fornecedores de manutenção a serem contratados para aferir e calibrar

equipamentos da SECALEAP;

Elaborar e manter atualizada e disponível para ampla consulta a lista de fornecedores

de manutenção de aferição, calibração e reparos de equipamentos de medição e

testes;

Avaliar os relatórios de calibração, para identificar se os intervalos de aferição do

equipamento específico devem ser alterados, nos casos em que a frequência de

utilização do equipamento pode contribuir para degradar sua precisão;

Avaliar os relatórios de calibração para identificar situações nas quais o equipamento

foi utilizado fora das tolerâncias requeridas nos dados técnicos aplicáveis à medição

considerada;

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.25

Avaliar a necessidade de informar ao cliente ou operador em caso de uma medição

relacionada a uma determinação de aeronavegabilidade ter sido executada em uma

aeronave ou produto aeronáutico usando-se um equipamento fora da tolerância

especificada nos dados técnicos aplicáveis;

Informar a área comercial para notificar o cliente ou operador, em caso de ser

necessário refazer uma tarefa de manutenção específica onde uma determinação de

aeronavegabilidade foi executada com equipamento fora de sua tolerância;

Auditar o sistema de aferição e calibração da SECALEAP em intervalos regulares e

propor ações corretivas, caso aplicável;

Desenvolver e manter o sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP,

utilizando as especificações área da Engenharia e os padrões e intervalos indicados

pela área da Qualidade;

Assegurar que o sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP é

rastreável, confiável e aceitável em relação aos requisitos da ANAC;

Assegurar que o sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP permite

a geração de relatórios que devem conter, pelo menos, as seguintes informações:

especificação do equipamento (nomenclatura, número de peça ou modelo e número

de série, se aplicável), fabricante, data da última calibração, data limite para a

próxima calibração, localização do equipamento;

Identificar cada equipamento de medição ou de teste usando etiqueta apropriada,

quando o equipamento é recebido na SECALEAP;

Registrar cada equipamento de medição ou de teste adquirido pela SECALEAP no

sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP, alocando um número de

controle para o equipamento, identificando se requer aferição, seu intervalo de

aferição e o fornecedor de serviço de aferição;

Manter os equipamentos de medição e teste devidamente estocados e mantidos no

Almoxarifado de Ferramentas (Tool Room);

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.26

Segregar em local isolado e seguro todos os equipamentos cujos intervalos de

aferição estão expirados, assim como os equipamentos que se encontram

danificados, até que os mesmos sejam despachados para os fornecedores dos

serviços de aferição, calibração e reparos.

Requisitar das áreas de Operação o retorno de qualquer equipamento cujo intervalo

de aferição está vencido ou prestes a vencer;

Assegurar que o processo de aferição ocorra de forma eficiente e em tempo hábil; e

Desenvolver e manter um arquivo dos relatórios de calibração, organizado por tipo

de equipamento e número de registro.

2.6.4. Procedimentos:

a. Equipamentos de medição e testes adquiridos pela SECALEAP, recebidos por cessão ou

aluguel ou retornados de um fornecedor de manutenção de aferição, calibração ou

reparo, são identificados na inspeção de recebimento e recebem a etiqueta FL-39

“Etiqueta Calibração”, se classificados como equipamentos que requerem aferição

periódica.

b. A etiqueta FL-Q3.8 contém as seguintes informações: Número de Peça (PN), Número de

Série (SN), Data da Calibração, Data da Próxima Calibração e Assinatura do Responsável

pelo Controle.

c. Após a inspeção de recebimento, o item é encaminhado para o Almoxarifado de

Ferramentas e sua identificação e padrões de aferição e calibração são inseridos no

sistema de controle de aferições e calibrações da SECALEAP que, para tal, usa o seu

servidor de rede.

d. O sistema de controle aloca um número de controle de rastreabilidade para cada

equipamento. Este número é usado para identificar os registros de calibração do

equipamento.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.27

e. A área de Qualidade deve avaliar e indicar para a área de Administração de Materiais os

itens ou equipamentos que não requerem aferição e calibração e que são classificados

como “Não Calibráveis”.

f. Itens classificados como “Não Calibráveis” não recebem uma Etiqueta de Calibração e

não são incluídos no sistema de controle.

g. As regras gerais para determinação do intervalo de calibração de equipamentos da

SECALEAP são as seguintes:

Recomendação do fabricante;

Um (1) ano se um intervalo de calibração não é recomendado pelo fabricante;

Redução de intervalo de calibração baseado em relatórios de calibração;

Uma tolerância de dez por cento (10%) é aceitável, se o intervalo de calibração é

excedido para equipamentos que não apresentam evidência de dano ou mau

funcionamento;

Uma tolerância de cinquenta por cento (50%) é aceitável, se o equipamento não foi

utilizado desde sua última calibração e é mantido adequadamente estocado no

Almoxarifado de Ferramentas (embalado e livre de umidade e contaminantes); e

Se forem utilizadas as tolerâncias acima, uma nova Etiqueta de Calibração deve ser

emitida e fixada no equipamento, antes de o mesmo ser fornecido para uso na

Operação.

h. Ao ser requisitado pelas áreas de Operação junto ao Almoxarifado de Ferramentas,

as informações contidas na etiqueta do equipamento e no sistema de controle são

verificadas, antes que o mesmo seja entregue à Operação, de forma a garantir que um

equipamento seja fornecido com intervalo de aferição expirado.

i. Se um equipamento fornecido para a Operação apresenta sinais de dano ou suspeita de

mau funcionamento, este deve ser imediatamente retornado ao Almoxarifado de

Ferramentas e o dano ou suspeita deve relatado no Formulário FL-Q2.10 Relatório de

Danos em ferramentas e Equipamentos;

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.28

j. Antes que o intervalo de aferição expire, o equipamento que estiver em poder da

Operação deve retornar ao Almoxarifado de Ferramentas, para ser segregado e embalado

para envio ao fornecedor de manutenção de aferição adequado.

k. No último dia útil de cada mês, e usando as informações do sistema de controle,

o encarregado do Almoxarifado de Ferramentas recolhe todos os equipamentos

estocados que devem ser segregados, embalados e enviados ao fornecedor de

manutenção de aferição adequado.

l. Uma etiqueta FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” deve ser juntada a cada equipamento

segregado que esteja aguardando aferição, calibração ou reparo.

m. As aferições, calibrações, ajustes e reparos dos equipamentos de medição e testes devem

ser feitas pelos fornecedores listados no Formulário FL-Q2.7 Lista de Oficinas de

Calibração, emitida, atualizada e editada pela área da Qualidade e disponível no servidor

de rede da SECALEAP.

n. Os relatórios de calibração de cada equipamento são mantidos na embalagem do

equipamento, quando o mesmo é recebido pela SECALEAP e uma cópia é arquivada no

Almoxarifado de Ferramentas.

o. Os relatórios de calibração devem indicar a técnica de aferição, o padrão de aferição

utilizado, os resultados e a descrição de reparos ou ajustes executados, caso aplicáveis.

p. A cada oportunidade que um equipamento de medição ou teste retorna do fornecedor e

é encaminhado ao Almoxarifado de Ferramentas, o sistema de controle é atualizado e a

etiqueta da respectiva calibração é fixada no equipamento.

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Data: 03 mar 2017

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q. Se um relatório de calibração indicar que o equipamento se encontrava fora das

tolerâncias especificadas pelo fabricante, a área da Qualidade é solicitada a identificar as

tarefas de manutenção que foram executadas empregando o equipamento e, caso tal

tarefa se constitua em uma determinação de aeronavegabilidade, solicita que tarefa seja

repetida, usando desta vez o equipamento devidamente calibrado. Esta situação pode

exigir uma solicitação ao cliente ou operador (“recall”), caso o produto aeronáutico tenha

sido liberado pela SECALEAP e não se encontre mais em suas instalações.

r. Quando um equipamento de medição ou de teste é danificado e seu reparo é

considerado antieconômico, esta situação deve ser claramente registrada no sistema de

controle. O equipamento danificado deve ser sucateado, usando-se os procedimentos

indicados no Título “Q3.9 “Sucateamento” deste manual.

s. Quando um equipamento de medição ou de teste é obtido por empréstimo ou alugado

de outra organização de manutenção ou de um operador, a área da Qualidade é

solicitada a avaliar o equipamento e sua documentação de aferição, quando da inspeção

de recebimento.

t. No recebimento de um equipamento de medição ou de teste emprestado ou alugado

pela SECALEAP, caso o prazo para uso e posterior devolução ultrapasse o prazo para nova

aferição, o equipamento deverá ser submetido ao procedimento de controle aplicável a

um equipamento de propriedade da SECALEAP.

u. Caso um equipamento de medição ou de teste emprestado ou alugado e de posse da

SECALEAP tem seu prazo de aferição expirado quando de posse da SECALEAP,

sua aferição deverá se processar sob a responsabilidade da SECALEAP, em coordenação

com o proprietário do equipamento, ou o equipamento deverá ser devolvido ao

proprietário.

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2.6.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena”;

b. Formulário FL-Q3.8 “Etiqueta de Calibração”;

c. Formulário FL-Q2.7 “Lista de Oficinas de Calibração”; e

d. Formulário FL-Q2.10 "Relatório de Danos em Ferramentas e Equipamentos".

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2.7. CONTROLE DE FERRAMENTAS E RESPECTIVA VALIDAÇÃO:

2.7.1. Propósito:

O conjunto de ferramentas especiais e equipamentos utilizados pela SECALEAP na execução

de manutenção, manutenção preventiva e alterações é constituído por itens adquiridos de fornecedores

indicados nos manuais dos fabricantes dos produtos aeronáuticos específicos, de itens adquiridos no

mercado brasileiro, de itens fabricados pela SECALEAP e de itens obtidos por cessão ou aluguel,

por meio de contratos específicos assinados com terceiros.

Os itens originalmente fabricados por fornecedores indicados nos manuais dos fabricantes

não são submetidos a um processo de validação de equivalência antes de serem colocados em uso.

Os itens fabricados por fornecedores brasileiros ou localmente pela SECALEAP devem atender

aos requisitos técnicos fornecidos pelos fabricantes (desenhos, especificações) ou serem baseados em

engenharia reversa e devem ser submetidos a um processo de validação de equivalência.

O processo de validação visa garantir que a ferramenta especial ou equipamento é

funcionalmente equivalente ao original (aquele indicado no manual de manutenção do fabricante da

aeronave ou do produto aeronáutico)

2.7.2. Referências:

§ 145.109(c).

2.7.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:

Especificar ferramentas especiais e equipamentos alternativos quando os

originalmente especificados pelos fabricantes de produtos aeronáuticos não estão

disponíveis ou sua aquisição é considerada não econômica;

Produzir a documentação que define a ferramenta ou equipamento, na forma de seu

código, número de parte (PN), código do equipamento, propósito, descrição,

dimensões, tolerâncias, peso, carga elétrica, requisitos de calibração, etc;

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Produzir desenhos de engenharia adequados para a fabricação da ferramenta ou

equipamento, conforme aplicável;

Utilizar engenharia reversa, caso aplicável;

Desenvolver o procedimento de validação específico a cada ferramenta especial ou

equipamento fabricado por fornecedores brasileiros ou localmente pela SECALEAP;

Documentar o procedimento de validação específico utilizando o Formulário FL-Q2.8

“Certificado de Equivalência”; e

Manter um arquivo organizado de todos os processos de validação, juntando

especificações, desenhos, fotos e registros no Formulário FL-Q2.8.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Administrar um sistema de cadastro e controle de ferramentas especiais e

equipamentos;

Cadastrar neste sistema ferramentas especiais e equipamentos:

Adquiridos pela SECALEAP de fornecedores indicados nos manuais dos

fabricantes;

Adquiridos de fontes alternativas pela SECALEAP ou fabricados na SECALEAP e

submetidos ao procedimento de validação; e

Recebidos de terceiros através de contratos de cessão ou aluguel.

Incluir ferramentas especiais e equipamentos no sistema de controle de aferições e

calibrações da SECALEAP, caso aplicável; e

Auditar periodicamente os procedimentos da SECALEAP relacionados com a

aquisição, obtenção de terceiros, fabricação local e validação de ferramentas

especiais e equipamentos.

2.7.4. Procedimentos:

a. Ferramentas especiais e equipamentos adquiridos dos fornecedores indicados pelos

fabricantes de produto aeronáutico nos respectivos manuais e denominados originais

devem passar por:

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.33

Inspeção de recebimento;

Encaminhamento para o almoxarifado de ferramentas;

Cadastramento no sistema de controle de ferramentas e equipamentos; e

Cadastramento no sistema de controle de calibração / aferição, caso aplicável,

para que seja submetido aos procedimentos indicados no Título Q3.5 "Calibração de

Equipamentos de Teste e de Medição"

b. O cadastro no sistema de controle de ferramentas deve indicar a data de recebimento

(entrada) do item na SECALEAP e, no caso de ferramentas e equipamentos de terceiros,

cedidos ou alugados, deve indicar também a data de expedição (saída) do item da

SECALEAP.

c. Ferramentas especiais e equipamentos adquiridos de fornecedores alternativos ou

fabricadas na SECALEAP e denominados alternativos devem passar por procedimento de

validação executado pela área de Engenharia, antes de serem submetidas aos mesmos

passos indicados na alínea “a”.

d. Ferramentas especiais e equipamentos de terceiros, obtidos por cessão ou aluguel,

devem ser avaliados na inspeção de recebimento quanto aos seguintes aspectos:

Ser originais. Caso positivo, devem passar pelos passos indicados na alínea “a”; e

Ser alternativos. Neste caso, seus certificados de equivalência devem ser

disponibilizados antes que todos os passos indicados na alínea “a” sejam concluídos.

e. O procedimento para certificar a equivalência de uma ferramenta especial ou

equipamento alternativo é executado pela área de Engenharia e deve atender às

seguintes condições:

O item alternativo deve ter suas especificações técnicas e requisitos funcionais

equivalentes aos do item original;

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O item alternativo deve ser submetido a uma demonstração prática do seu uso, na

qual é considerada a funcionalidade, a adequação das interfaces da ferramenta ou

equipamento, as proteções contra danos provocados pelo uso da ferramenta ou

equipamento e a sua repetitividade;

O item alternativo deve ser capaz de executar os mesmos testes ou permitir as

mesmas verificações requeridas em manual da aeronave ou do produto aeronáutico,

mostrando o mesmo nível de precisão requerido para o item original; e

O item alternativo deve atender aos mesmos requisitos de aferição e calibração do

item original.

f. O registro do procedimento de equivalência é feito no Formulário FL-Q2.8 que deve ser

assinado pelo responsável pela área de Engenharia.

g. Este registro é mantido na área de Engenharia, em "hard copy" e também mantido na

forma de arquivo eletrônico no servidor de rede da SECALEAP.

2.7.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q2.8 “Certificado de Equivalência”.

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2.8. AÇÕES CORRETIVAS:

2.8.1. Propósito:

Como organização de manutenção de produto aeronáutico a SECALEAP deve estabelecer e

manter procedimentos usados para implantar ações corretivas quando deficiências são observadas no

processo de manutenção, manutenção preventiva e alterações de produtos aeronáuticos.

O procedimento de implantação de ações corretivas em deficiências é parte integral do

Sistema da Qualidade da SECALEAP.

Ações corretivas são definidas para mitigar uma situação indesejável e podem ser implantadas

antes que um produto aeronáutico seja aprovado para retorno ao serviço ou após tal aprovação, sendo

que ambas as situações devem ser contempladas pelos procedimentos da SECALEAP.

Ações corretivas também devem ser implantadas em decorrência de não conformidades ou

recomendações levantadas em auditorias internas e externas.

Revisões e melhorias de processos da SECALEAP devem ocorrer em função de deficiências

apontadas e cujas causas são atribuíveis a problemas de natureza sistêmica.

2.8.2. Referências:

§ 145.211(c)(1)(ix).

2.8.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Coordenar retrabalhos requeridos em um produto aeronáutico específico,

decorrentes de deficiências adequadamente identificadas;

Assegurar que a documentação destes retrabalhos foi gerada, devidamente

executada, preenchida corretamente, reflita os trabalhos executados e as inspeções e

liberações dos mesmos;

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Identificar se as deficiências são decorrentes de problemas sistêmicos em processos

implantados na SECALEAP e, em caso positivo, tomarem ações no sentido de se

introduzir melhorias em tais processos; e

Aprovar planos de ação para corrigir deficiências que requerem investimentos em

treinamento, equipamentos, instalações, recursos humanos e sistemas

computacionais adicionais.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Estabelecer procedimentos para identificar deficiências;

Estabelecer procedimentos para identificar a causa raiz de uma deficiência

identificada; e

Estabelecer e coordenar a implantação um plano de ação para corrigir a deficiência,

em estreita colaboração com os demais gestores da SECALEAP.

2.8.4. Procedimentos:

a. Uma deficiência pode ser identificada e registrada durante o processo de trabalho em um

produto aeronáutico em diferentes situações, tais como:

Materiais e peças fornecidas pelo estoque sem a correta identificação e etiqueta;

Incidência de retrabalho requerido em uma tarefa de manutenção específica;

Ausência de correção em discrepâncias reportadas durante o processo de inspeção;

Incidência de rejeições em inspeções de recebimento de serviços de manutenção

contratados;

Baixa qualidade no processo de registro de inspeções e liberações;

Uso inadequado de ferramentas especiais e equipamentos;

Ausência de dados técnicos atualizados e efetivos para suportar o trabalho sendo

executado;

Incidência de itens não corrigidos (em aberto) observados durante a inspeção final; e

Deficiências nos registros de manutenção.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.37

b. Uma deficiência pode ser registrada durante uma auditoria interna da qualidade.

c. Uma deficiência pode ser identificada no processo de Operação e, nestas situações,

o Gerente de Engenharia / Responsável Técnico deve inicialmente tomar ações de

contenção para corrigir o problema específico e imediatamente notificar o Engenheiro da

Qualidade da SECALEAP.

d. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP deve avaliar a situação para então propor uma

ação corretiva, formalizando tal proposta no Formulário FL-Q2.1 “Solicitação de Ação

Corretiva”, que é o instrumento utilizado para documentar e controlar os processos de

implantação de ações corretivas, do inicio até o seu encerramento.

e. O Engenheiro da Qualidade deve analisar e investigar as deficiências registradas, para

identificar as ações corretivas mais eficazes, trabalhando em conjunto com Gerente de

Engenharia/ Responsável Técnico.

f. A investigação deve ser baseada em fatos, que conduzem a fatores contribuintes de uma

causa isolada ou causas combinadas (efeito combinado), a saber:

Fatores Humanos;

Fatores Físicos ou Materiais; e/ou

Fatores ligados aos Processos.

g. Fatores Humanos podem envolver ambiente de trabalho, condições de trabalho,

treinamento deficiente, ausência de instruções de trabalho, desempenho da supervisão e

outros.

h. Fatores Físicos e Materiais podem envolver instalações, condições ambientais,

equipamentos inadequados, ferramentas inadequadas e ausência de outros recursos.

i. Fatores ligados aos Processos envolvem procedimentos inadequados, falta de clareza de

instruções, orientações gerenciais confusas ou contraditórias, falta de supervisão,

falta de entendimento da metodologia de trabalho a ser aplicada e outros.

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j. Assim que a causa raiz de uma deficiência é identificada, as ações de correção devem ser

propostas e discutidas.

k. Ações corretivas propostas devem ser comparadas com as ações de contenção

executadas em produto aeronáutico para identificar se ações de contenção adicionais são

requeridas.

l. A discussão, análise do resultado das investigações e implantação de um plano de ação

deve acontecer em até trinta (30) dias a partir da data da identificação e registro da

deficiência.

m. A implantação de ações corretivas e a finalização do processo devem acontecer em não

mais que noventa (90) dias a partir da data da identificação e registro da deficiência.

n. Caso o plano de ação proposto envolva investimentos em treinamento, equipamentos,

instalações, recursos humanos e sistemas computacionais adicionais, o Diretor Geral /

Gestor Responsável deve formalmente aprovar o plano de ação e prover os recursos

financeiros necessários.

o. No encerramento da implantação de uma ação corretiva, toda a documentação gerada

pelo processo deve ser coletada e arquivada na área da Qualidade, por um prazo não

inferior a cinco (5) anos.

2.8.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q2.1 “Solicitação de Ação Corretiva”.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.39

2.9. AUDITORIAS E MONITORAMENTO:

2.9.1. Propósito:

Auditorias de processos críticos implantados na SECALEAP são atividades inerentes ao

Sistema de Gestão da Qualidade.

Os processos considerados críticos são aqueles que afetam diretamente a qualidade dos

serviços de manutenção, manutenção preventiva e alterações e os que afetam diretamente a segurança

operacional.

Auditorias e monitoramentos são aplicados tanto em processos e procedimentos internos da

SECALEAP e adicionalmente em fornecedores de manutenção não certificados.

Em se tratando de um fornecedor de manutenção não certificado, a SECALEAP deve

inicialmente auditar e posteriormente monitorar os procedimentos deste fornecedor, para garantir que

o mesmo se utiliza de um sistema da qualidade, incluindo inspeções, semelhante ao Sistema de Gestão

da Qualidade da SECALEAP e que oportunidades de melhorias identificadas e aproveitadas.

Em se tratando de auditorias internas, estas se destinam a identificar se os elementos do

Sistema da Qualidade da SECALEAP estão sendo corretamente cobertos e se a SECALEAP

continuamente cumpre com toda a regulamentação aeronáutica aplicável, em especial o RBAC 43 e o

RBAC 145.

2.9.2. Referências:

§ 145.217(b)(1).

2.8.3 Responsabilidades:

a. O Diretor-Geral / Gestor Responsável da SECALEAP é diretamente responsável por

Aprovar um programa anual de auditorias; e

Prover recursos adequados para a implantação de ações corretivas e preventivas

resultantes de auditorias internas e monitoramentos.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.40

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Estabelecer e manter atualizados os procedimentos para a execução de auditorias e

monitoramentos e a identificação de não conformidades e deficiências, causa raiz de

deficiências e oportunidades para implantação de melhorias nos processos;

Formular e apresentar para aprovação um programa anual de auditorias;

Implantar o programa anual de auditorias;

Proceder a auditorias externas em possíveis fornecedores de manutenção não

certificados visando qualifica-los conforme descrito no Título Q2.4 “Qualificação de

Fornecedores”;

Executar monitoramentos, conforme requerido, visando verificar se funções de

manutenção contratadas com fornecedores não certificados estão sendo

adequadamente executadas e se os requisitos de qualidade são atendidos;

Prover treinamento em procedimentos de auditoria para pessoal da organização que

possa atuar em auditorias internas e externas; e

Disponibilizar inspetores de manutenção para monitorar os serviços executado por

fornecedores não certificados.

c. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:

Em coordenação com a área da Qualidade, estabelecer e implantar treinamento para

auditores internos.

2.9.4. Procedimentos:

a. O Programa Anual de Auditorias é baseado em resultados de auditorias anteriores,

criticidade dos processos implantados na SECALEAP, regulamentação aeronáutica

aplicável, experiência operacional e realimentação de clientes.

b. O programa anual de auditorias deve ser documentado e aprovado pelo Diretor Geral /

Gestor Responsável, utilizando-se o Formulário FL-Q2.3 “Planejamento de Auditoria

Interna”, cobrindo atividades anuais e sendo revisto na medida da necessidade.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 2.41

c. Auditorias internas devem ser conduzidas de acordo com os itens indicados no

Formulário FL-Q2.4 “Lista Guia – Auditoria Interna”.

d. Os resultados de auditorias internas (não conformidades e recomendações) devem ser

registrados no Formulário FL-Q2.2 “Relatório de Auditoria da Qualidade” e mantidos pela

área da Qualidade por pelo menos cinco (5) anos.

e. As ações corretivas específicas devem ser registradas no Formulário FL-Q2.1 “Solicitação

de Ação Corretiva”.

f. Planos de ação desenvolvidos para a implantação de ações corretivas e preventivas

devem acontecer em prazo acordado com o gerente, coordenador ou supervisor

responsável por tais ações, mas sem exceder o prazo de noventa (90) dias a partir do

registro da não conformidade ou da deficiência.

g. Auditorias em potenciais fornecedores de manutenção não certificados devem ser

executadas por atrito, considerando a demanda de serviços a serem contratados.

h. Auditorias em possíveis fornecedores de manutenção não certificados devem ser

conduzidas de acordo com os itens indicados no Formulário FL-Q2.5 “Lista Guia para

Auditoria em Fornecedor Subcontratado”.

i. Sempre que um produto aeronáutico for enviado a um fornecedor de manutenção não

certificado, para a execução de uma função de manutenção pela primeira vez, o

Engenheiro da Qualidade deve coordenar o monitoramento do serviço a ser executado,

nas instalações do fornecedor, e este monitoramento deve ser documentado no

Formulário FL-Q2.2.

j. Monitoramento de execução de funções de manutenção em fornecedores não

certificados deve ser feito utilizando-se dados técnicos atualizados e efetivos ao produto

aeronáutico, em adição aos itens indicados no Formulário FL-Q2.2.

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k. Seja em auditorias internas ou externas ou em monitoramento de serviços de

manutenção subcontratados com fornecedores não certificados, ações corretivas devem

ser incorporadas assim que identificadas e um plano de ação para ações preventivas deve

ser elaborada.

2.9.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q2.1 “Solicitação de Ação Corretiva”;

b. Formulário FL-Q2.2 “Relatório de Auditoria da Qualidade”;

c. Formulário FL-Q2.3 “Planejamento de Auditoria Interna”;

d. Formulário FL-Q2.4 “Lista Guia para Auditoria Interna”;

e. Formulário FL-Q2.5 “Lista Guia para Auditoria em Fornecedor Subcontratado”; e

f. Formulário FL-Q2.9 "Avaliação de Provedores de Manutenção" .

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Administração de Materiais 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

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SEÇÃO III ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS

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3. ADMINISTRAÇÃO DE MATERIAIS:

3.1. INTRODUÇÃO:

3.1.1. Propósito:

A área de Administração de Materiais da SECALEAP é organizada para fornecer materiais,

peças, componentes, equipamentos, ferramentas padrão e ferramentas especiais para permitir a

execução de manutenção, manutenção preventiva e alterações em produtos aeronáuticos.

A Administração de Materiais gerencia as atividades de recebimento e expedição, inspeção de

recebimento, almoxarifados de materiais e peças, almoxarifado de ferramentas, quarentena e

sucateamento de materiais, aplicando as práticas da indústria aeronáutica e os requisitos do RBAC 43 e

RBAC 145.

3.1.2. Referências:

§ 145.103(a)(1);

§ 145.109(a);

§ 145.109(b); e

§ 145.109(c).

3.1.3 Responsabilidades:

a. O Gerente de Engenharia/ Responsável Técnico da SECALEAP são diretamente

responsável por:

Assegurarem que peças, componentes e materiais requeridos para manutenção,

manutenção preventiva e alterações não serão instalados em produto aeronáutico e

em produtos aeronáuticos específicos se não estiverem adequadamente

identificados, aprovados para uso e com tempo limite de estocagem não expirado.

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Data: 03 mar 2017

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Assegurarem que qualquer peça ou componente removido de uma aeronave ou

produto aeronáutico específico seja adequadamente identificado e etiquetado,

informando origem e condição.

Assegurarem que peças reparáveis sejam segregadas e separadas de peças não

reparáveis.

Assegurarem que componentes inservíveis são adequadamente identificados,

etiquetados e encaminhados para a área de Administração de Materiais, para envio a

um fornecedor de manutenção ou para substituição à base de troca (“exchange”).

b. Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Implantar políticas e procedimentos para receber e despachar, manusear, identificar,

inspecionar no recebimento, estocar, segregar e sucatear produtos aeronáuticos e

materiais.

Assegurar que peças, componentes e materiais fornecidos para as áreas de Operação

sejam certificados, efetivos, rastreáveis, atendam as especificações técnicas e

estejam dentro dos prazos limites de estocagem.

Assegurar que ferramentas especiais, equipamentos de medição e testes estejam

disponíveis e adequadamente estocados, controlados e calibrados, conforme

aplicável.

Avaliar a eficácia dos procedimentos da área de Administração de Materiais e sua

aderência às boas práticas da indústria aeronáutica.

Auditar regularmente os almoxarifados, o almoxarifado de ferramentas, a

quarentena e o procedimento de sucateamento.

3.1.4. Procedimentos:

a. Os elementos básicos da atividade de Administração de Materiais da SECALEAP estão

documentados em procedimentos que abrangem:

Recebimento e Expedição;

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Manuseio, Identificação e Estocagem de Matérias Primas;

Manuseio, Identificação e Estocagem de Peças e Componentes Aeronáuticos;

Peças e Componentes Usados;

Segregação de Itens Reparáveis de Itens Não Reparáveis;

Controle de Tempo Limite de Estocagem;

Manuseio, Estocagem e Eliminação de Materiais Perigosos;

Quarentena;

Sucateamento; e

Suspeita de Peça Não Conforme.

3.1.5. Documentação:

Não aplicável

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3.2. RECEBIMENTO E EXPEDIÇÃO:

3.2.1. Propósito:

A SECALEAP, através de sua área de Administração de Materiais, desenvolve e implanta

procedimentos para receber e aceitar componentes aeronáuticos, peças e materiais também

componentes aeronáuticos de clientes.

Adicionalmente, também são desenvolvidos e implantados procedimentos para expedir ou

despachar para clientes ou para fornecedores de manutenção os mesmos itens acima, nas condições:

“OK para Uso”

”Fora de Serviço”

3.2.2. Referências:

§ 145.101(2)(iii);

§ 145.101(2)(iv); e

§ 145.109(a).

3.2.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:

Dar o adequado apoio técnico para inspeções de recebimento de componentes

aeronáuticos complexos, conforme requerido.

Determinar equivalência ou alternância de peças e componentes que são recebidos

pela SECALEAP

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Coletar toda a documentação requerida para a certificação;

Estabelecer e implantar procedimentos de recebimento e expedição de itens

aeronáuticos;

Manter segregados todos os itens recebidos pela SECALEAP que aguardam inspeção

de recebimento.

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Executar a inspeção de recebimento de todos os itens aeronáuticos recebidos pela

SECALEAP.

Estabelecer e manter controlada uma quarentena para itens temporariamente

rejeitados na inspeção de recebimento e aguardando solução dos problemas

identificados nesta inspeção.

Assegurar que a documentação técnica e comercial recebida com o item seja revista

e esteja em conformidade com a regulamentação em vigor e com os procedimentos

de recebimento da SECALEAP.

Assegurar que a SECALEAP se utiliza de métodos adequados e compatíveis com as

práticas da indústria aeronáutica para manusear, etiquetar, controlar rastreabilidade

e estocar materiais, peças e componentes, inclusive os sujeitos a controle de tempo

limite de estocagem.

Estabelecer e manter arquivo organizado da documentação de recebimento que

permita assegurar a rastreabilidade e a fácil recuperação de tal documentação.

Atualizar o inventário de itens estocados da SECALEAP baseando-se nas informações

de recebimento e expedição.

Identificar, embalar, produzir a documentação adequada e despachar itens

aeronáuticos para os clientes ou para os fornecedores de manutenção, conforme

requerido.

Estabelecer e manter sistema de controle de recebimento e devolução de

ferramentas especiais e equipamentos de terceiros obtidos pela SECALEAP através de

cessão ou aluguel.

Auditar as áreas de recebimento, expedição e quarentena e monitorar a implantação

de ações corretivas, conforme requerido.

3.2.4. Procedimentos:

a. Os procedimentos de recebimento estão descritos no Título Q4.2 “Inspeção de

Recebimento” deste manual.

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b. A expedição de itens aeronáuticos deve ser antecedida de:

Identificação e etiquetagem do item a ser despachado;

A etiquetagem deve claramente identificar se o item é “OK para Uso” ou “Fora de

Serviço”;

No caso de item “OK para Uso” o certificado que atesta tal condição deve estar

anexado ao item e verificado antes que a embalagem seja fechada;

No caso de item “Fora de Serviço”, tal condição deve estar claramente definida em

etiqueta adequada; e

A embalagem do item a ser despachado deve garantir a integridade física do mesmo

e ser compatível com sua natureza, considerando sua susceptibilidade a choques,

descargas de eletricidade estática e contaminação por umidade.

3.2.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.7 “Relatório de Inspeção de Recebimento”.

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3.3. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE PRODUTOS:

3.3.1. Propósito:

Todos os produtos químicos tais como adesivos, resinas, catalizadores, selantes, tintas, filmes

virgens, vernizes, graxas, lubrificantes em geral, fluidos hidráulicos e similares devem ser também

etiquetados visando controle de tempo limite de estocagem.

3.3.2. Referências:

§ 145.103(a)(2)(vi)); e

§ 145.109(a).

3.3.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Utilizar apenas itens requisitados ao estoque que exibam adequada identificação e

etiquetas que permitam a rastreabilidade e o conhecimento do tempo limite de

estocagem.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Utilizar apenas itens requisitados ao estoque que exibam adequada identificação e

etiquetas que permitam a rastreabilidade e o conhecimento do tempo limite de

estocagem.

Estabelecer procedimentos para assegurar que matérias primas, produtos

semiacabados e produtos químicos sejam adequadamente identificados e

etiquetados ao serem encaminhados para estoque ou para as áreas de Operação.

Garantir condições de estocagem adequadas para que os itens não sofram danos por

manuseio, contato, impacto, abrasão ou deformação por empilhamento.

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Garantir condições de estocagem especiais para itens:

Sensíveis à luz solar ou fluorescente;

Sensíveis a temperaturas elevadas; e/ou

Sensíveis a radiações ionizantes.

Garantir rastreabilidade material em lote fracionável e requisitado em frações pelas

áreas de Operação, através da adequada identificação e etiquetagem da fração

fornecida.

Garantir que itens sujeitos a controle de tempo limite de estocagem sejam fornecidos

dentro de tais limites

Garantir que produtos inflamáveis sejam estocados em local apropriado, segregado e

protegido, de forma a minimizar os riscos de propagação de fogo para demais

instalações da SECALEAP, caso algum destes produtos entre em combustão.

3.3.4. Procedimentos:

a. Produtos químicos e similares sujeitos a controle de tempo limite de estocagem devem

ser etiquetados com o Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”, a ser afixado em cada

unidade individual de estocagem.

b. Itens recebidos em lotes que podem ser fracionados devem ser identificados com a

etiqueta FL-Q3.6 e fornecidos com esta etiqueta em cada fração de lote requisitado pelas

áreas de Operação, de forma que sua rastreabilidade seja preservada.

c. Materiais sem etiqueta de identificação devem ser removidos do estoque ou das áreas de

Operação e encaminhados para quarentena, até que sua correta identificação e

rastreabilidade sejam determinadas. Caso contrário, tais materiais devem ser sucatados.

d. Referências para a rastreabilidade de materiais devem estar disponíveis para serem

indicadas nos registros de manutenção dos serviços executados utilizando-se tais

materiais.

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e. Material requisitado pelas áreas de Operação e não utilizado, com exceção de produtos

químicos, podem retornar ao almoxarifado desde que uma nova inspeção de

recebimento seja conduzida, a identificação e rastreabilidade do material tenham sido

preservadas e o material seja devidamente etiquetado.

3.3.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”; e

b. Formulário FL-Q3.6 “Identificação de Material”.

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3.4. IDENTIFICAÇÃO, ESTOCAGEM E MANUSEIO DE COMPONENTES AERONÁUTICOS:

3.4.1. Propósito:

Peças e componentes aeronáuticos recebidos pela SECALEAP ou removidos de produto

aeronáutico de clientes devem ser adequadamente manuseados, identificados, protegidos, etiquetados,

estocados ou segregados, caso aplicável, de forma a garantir sua identificação, condição de uso e

rastreabilidade.

3.4.2. Referências:

§ 145.103(a)(2)(i); e

§ 145.109(a).

3.4.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Identificar todas as peças e componentes removidos de produto aeronáutico por

motivo técnico ou por conveniência;

Definir e registrar o motivo da remoção e a condição da peça ou componente,

através de inspeção, medição ou teste operacional e/ou funcional.

Etiquetar cada peça ou componente cuja condição foi determinada.

Manter em condições adequadas de estocagem e devidamente identificadas,

preservadas e segregadas peças e componentes removidos de uma aeronave por

conveniência e aguardando nova instalação.

Manter em condições adequadas de estocagem os componentes eletrônicos

susceptíveis a danos por descargas eletrostáticas, umidade e altas temperaturas em

condições adequadas de estocagem.

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Instalar apenas peças e componentes aeronáuticos devidamente etiquetados e

certificados, para os quais a rastreabilidade e o tempo limite de estocagem, caso

aplicável, são determinados.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Utilizar apenas itens requisitados ao estoque que exibam adequada identificação e

etiquetas que permitam a rastreabilidade e o conhecimento do tempo limite de

estocagem.

Estabelecer procedimentos para assegurar a identificação de peças e componentes

aeronáuticos que são isoladamente encontradas nas instalações da SECALEAP (não

instaladas em produto aeronáutico) e que atendam às condições indicadas a seguir:

Peça nova ou reparada adquirida pela SECALEAP;

Componente novo ou reparado adquirido pela SECALEAP;

Peça ou componente novo, reparado ou em condições de uso recebido de cliente

da SECALEAP;

Peça ou componente reparado recebido de fornecedor de manutenção para a

SECALEAP;

Peça ou componente novo, reparado ou identificado originalmente como em

condições de uso e que é rejeitado na inspeção de recebimento e encaminhado

para quarentena;

Peça ou componente em condições de uso removido de uma aeronave por

conveniência;

Peça ou componente inservível removido de uma aeronave;

Peça ou componente reparável aguardando reparo ou aguardando decisão do

cliente; e

Peça ou componente não reparável a ser encaminhada para sucateamento ou

devolução para o cliente.

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Estocar peças e componentes aeronáuticos de forma a prevenir contaminação, danos

e degradação nos almoxarifados;

Manusear, proteger e estocar adequadamente componentes sensíveis a:

Umidade;

Alta temperatura ambiente;

Dano por descarga eletrostática;

Luz solar e iluminação fluorescente; e/ou

Radiação ionizante.

Assegurar que cada peça ou componente mantido no almoxarifado, quarentena e

área de expedição estejam devidamente identificados e etiquetados; e

Fornecer, para as áreas de Operação, peças e componentes adequadamente

identificados, protegidos e acompanhados de certificado de conformidade ou

certificado de liberação de manutenção, conforme aplicável.

3.4.4. Procedimentos:

a. Uma peça ou componente removido de uma aeronave em manutenção por conveniência

(tal como para facilitar o acesso a sistemas ou estrutura), que seja classificado como

“OK para Uso”, deve ser identificado e etiquetado usando-se a etiqueta FL-Q3.1

“Item Aprovado” (verde). Este item deve ser adequadamente segregado, estocado e

controlado em área administrada pela Operação até que seja novamente instalado.

Caso o componente seja sensível a umidade, alta temperatura ambiente, dano por

descarga eletrostática, luz solar, iluminação fluorescente ou radiação ionizante, deve ser

estocado em ambiente que controle todos estes fatores, de forma conjunta ou

isoladamente, conforme aplicável.

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b. Uma peça ou componente removido por um motivo técnico e que requeira reparo ou

inspeção adicional deve ser classificada(o) como “Fora de Serviço” e identificada(o) e

etiquetada(o) usando-se a etiqueta FL-Q3.3 “ Item Fora de Serviço” (amarela).

Esse item deve ser adequadamente segregado, estocado e controlado em área

administrada pela Operação até que o reparo ou inspeção adicional seja executado.

Caso tal reparo ou inspeção adicional seja executado em fornecedor de manutenção

subcontratado, o item devidamente etiquetado é encaminhado para a área de

Administração de Materiais (Expedição).

c. Uma peça ou componente reparado ou inspecionado pela SECALEAP e classificado como

“OK para Uso” deve ser reidentificada(o) usando a etiqueta FL-Q3.1 (verde). A etiqueta

FL-Q3.3“ (amarela) deve ser removida e anexada aos registros de manutenção da

inspeção e reparo do item.

d. Uma peça ou componente removida(o) por um motivo técnico, identificada(o) e

considerada(o) não reparável por razões técnicas e/ou econômicas (rejeitado) deve ser

identificada(o) e etiquetada(o) usando a etiqueta FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição”

(vermelha) e encaminhada(o) para a área de Administração de Materiais para

sucateamento, devolução ao cliente ou outra destinação prevista em contrato.

e. Uma peça ou componente não reparável e não devolvida(o) ao cliente é sucateada(o)

conforme definido no Título Q3.9 “Sucateamento” deste manual.

f. Uma peça ou componente removida(o) de uma aeronave, identificada(o),

inspecionada(o) e considerada(o) reparável é identificada(o) usando-se a etiqueta

“FL-Q3.3 (amarela)”. Esta peça ou componente pode ser reparada(o) na SECALEAP,

dentro das limitações de suas Especificações Operativas e Lista de Capacidades,

enviada(o) para reparo em um fornecedor de manutenção qualificado ou substituído à

base de troca (“exchange”).

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g. Uma peça ou componente fornecida pelo almoxarifado às áreas de Operação deve estar

identificado, protegido e acompanhado de certificado de liberação, tal como um

certificado de conformidade (peça) ou certificado de liberação autorizada / etiqueta de

aprovação de aeronavegabilidade (componente) do tipo ANAC F-100-01,

FAA Form 8130-3 ou EASA Form 1 ou uma etiqueta verde (OK para Uso) de um cliente

que opera pelo RBAC 121, RBAC 125 ou RBAC 135.

h. Uma peça ou componente etiquetada(o) após uma inspeção e sob a guarda da área de

Administração de Materiais não pode ter sua condição alterada ou receber outra etiqueta

de natureza diferença que altera tal condição a não ser que seja fornecida para as áreas

de Operação com este propósito, isto é, passar da condição “Fora de Serviço” para

“OK para Uso” ou para “Rejeitado” e vice-versa.

3.4.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde);

b. Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha);

c. Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela); e

d. Formulário ANAC F-100-01 “Certificado de Liberação Autorizada / Etiqueta de Aprovação

Aeronavegabilidade”.

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3.5. PEÇAS E COMPONENTES AERONÁUTICOS USADOS:

3.5.1. Propósito:

A utilização de peças e componentes aeronáuticos fornecidos à SECALEAP sem terem passado

por inspeções e serviços recentes em oficina certificada e consequentemente sem disporem de registros

recentes de manutenção e liberação de manutenção posteriores à ultima remoção, deve atender aos

seguintes critérios:

A identificação da peça ou componente deve estar preservada;

A certificação ou aprovação original da peça ou componente deve estar determinada;

A origem da peça ou componente deve estar estabelecida;

Sua condição de uso atestada na remoção e verificada através de inspeções e testes na

instalação; e

A vida em serviço da peça ou componente deve estar identificada e controlada, caso se

tratar de item com vida limitada.

Assegurando-se tais condições, a instalação destas peças e componentes aeronáuticos pode

ser executada.

A SECALEAP é a responsável primária pela instalação de tais peças e por determinar que o

sistema do qual tais peças e componentes são parte integrante opera conforme especificado nos dados

técnicos da aeronave.

3.5.2. Referências:

Instrução Suplementar IS 43-001

3.5.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Instalar peças e componentes usados somente se sua identificação, origem, condição

de uso e vida remanescente estiverem determinadas;

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Data: 03 mar 2017

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Inspecionar e testarem peças e componentes usados que não foram submetidos a

inspeções e manutenção em oficina

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Estabelecer procedimentos para assegurar que somente peças usadas em condições

“OK para Uso” sejam:

Recebidas e utilizadas na SECALEAP;

Transferidas de uma aeronave em Engenheiro da Qualidade para outra aeronave

na qual a SECALEAP está executando serviços;

Removidas por conveniência de uma aeronave na qual a SECALEAP está

executando serviços e transferidas para outra aeronave;

Removidas por conveniência de uma aeronave na qual a SECALEAP está

executando serviços e transferidas para outra aeronave e destinadas a serem

novamente instaladas na mesma aeronave;

Receber, inspecionar, estocar e fornecer peças e componentes aeronáuticos usados

recebidos pela SECALEAP e cuja origem, rastreabilidade, vida em serviço (caso

aplicável) e condição de uso tenha sido verificada e documentada antes da

instalação;

Inspecionar antes da instalação e testar após a instalação peças e componentes

usados; e

Identificar e registrar a origem de peças e componentes aeronáuticos em condições

de uso e removidos pela SECALEAP de uma aeronave e destinados a serem instalados

em outra aeronave ou retornarem à mesma aeronave.

3.5.4. Procedimentos:

a. Uma peça ou componente usado removido pela SECALEAP e considerado “OK para Uso”

(com etiqueta verde) e que é mantido em condições adequadas de estocagem pode ser

instalado em uma aeronave;

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b. Uma peça ou componente usado removido pela SECALEAP e considerado “Fora de

Serviço” (com etiqueta amarela) deve ser encaminhado para o processo de reparo /

restauração, encaminhado para devolução ao operador da aeronave ou produto

aeronáutico ou, a critério deste, encaminhado para sucateamento.

c. Uma peça ou componente usado, recebido pela SECALEAP de um operador deve passar

por inspeção de recebimento na qual a condição “OK para Uso” precisa ser determinada,

atendendo aos seguintes critérios:

A identificação da peça ou componente está preservada;

A certificação ou aprovação original da peça ou componente está disponível, isto é,

cópia do último certificado de liberação de manutenção está disponível, caso se

tratar de um componente;

A origem da peça ou componente está estabelecida;

A condição de uso na remoção está atestada através de uma etiqueta ou outro

documento;

A vida em serviço da peça ou componente está identificada e controlada,

caso se tratar de item com vida limitada; e

No caso de peças elementares ou padrões (“standard parts”) o estado geral e

condições de desgaste devem ser verificados por inspetor de manutenção autorizado

e uma etiqueta FL-Q3.1 deve ser emitida e anexada à peça.

d. Peças e componentes usados recebidos pela SECALEAP que não atenderem aos critérios

acima devem ser rejeitadas e uma etiqueta FL-Q3.2 (vermelha) deve ser anexada.

e. Peças e componentes de terceiros rejeitados devem ser encaminhados para devolução ao

operador ou, a critério deste, encaminhadas para sucateamento.

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3.5.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde);

b. Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha); e

c. Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela).

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Data: 03 mar 2017

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3.6. SEGREGAÇÃO DE ITENS REPARÁVEIS DOS ITENS NÃO REPARÁVEIS:

3.6.1. Propósito:

Os procedimentos de inspeção utilizados pela SECALEAP permitem identificar e segregar

produtos aeronáuticos inservíveis removidos de uma aeronave que devem ser classificados como

reparáveis ou não reparáveis.

A classificação de um produto aeronáutico não reparável é normalmente decorrente da

inviabilidade econômica ou técnica para repará-lo.

Para caracterizar sua condição, um produto aeronáutico removido de uma aeronave é

identificado e segregado em área dedicada.

A identificação é feita considerando as seguintes condições:

Previamente identificado e aguardando inspeção detalhada;

Inspecionado e classificado como reparável e aguardando indução no processo de reparo

ou de troca (“Exchange”); e

Inspecionado e classificado como não reparável e aguardando definição do cliente ou

sucateamento (rejeitado).

3.6.2. Referências:

§ 145.213.

3.6.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Assegurar que todos os produtos aeronáuticos removidos de uma aeronave são

identificados, etiquetados e preservados em prateleiras separadas e devidamente

identificadas;

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Assegurar que um produto aeronáutico removido de uma aeronave por

conveniência, sem qualquer evidência de dano ou mau funcionamento, é classificado

como “OK para Uso”, identificado, etiquetado e temporariamente aguardando

instalação, mantido em prateleira separada, identificada e não utilizada para segregar

itens reparáveis e não reparáveis;

Assegurar que um produto aeronáutico removido de uma aeronave, classificado

como “Fora de Serviço” porém “Reparável” é identi;icado, etiquetado, segregado e

separado de itens não reparáveis;

Assegurar que um produto aeronáutico removido de uma aeronave, classificado

como “Não Reparável”, baseado em análise econômica ou técnica, é identificado,

etiquetado e encaminhado para a área de Administração de Materiais para

devolução ao cliente ou sucateamento, conforme aplicável;

Assegurar que as etiquetas apropriadas estejam disponíveis, sejam utilizadas

adequadamente e mantidas fixadas ao produto considerado; e

Prover instalações e pessoal para gerenciar e controlar áreas específicas para

segregação e separação de itens devidamente identificados e etiquetados,

aguardando instalação e itens reparáveis aguardando inspeção ou aguardando

reparo.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Assegurar que produtos aeronáuticos não aprovados na inspeção de recebimento e

classificados com reparáveis ou aguardando uma avaliação econômica e técnica

sejam identificados, etiquetados e segregados na quarentena;

Assegurar que um produto aeronáutico em quarentena e classificado como não

reparável após avaliação seja etiquetado como rejeitado e encaminhado para

devolução ou sucateamento; e

Assegurar que um produto aeronáutico mantido temporariamente na área de

Expedição esteja identificado, etiquetado e segregado até ser despachado, seja para

reparo, devolução ou fornecimento a um cliente.

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3.6.4. Procedimentos:

a. Um produto aeronáutico removido de uma aeronave é identificado e etiquetado usando-

se as seguintes etiquetas:

Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde), se inspecionado e considerado em

condições de ser apenas preservado e aguardar nova instalação

Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha), se inspecionado e considerado sem

condições de reparo após inspeção, teste ou análise de viabilidade técnica e

econômica do reparo

Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela), se aguardando inspeção ou definição

quanto a reparo.

b. Itens etiquetados com a etiqueta FL-Q3.2 (vermelha) são encaminhados para área de

administração de Materiais para sucateamento ou colocados à disposição do cliente.

Enquanto aguardando definição final, tais itens são segregados em prateleira identificada

e separada para esta finalidade.

c. Itens etiquetados com a etiqueta FL-Q3.3 (amarela) são encaminhados para a área de

Provedoria (da Operação) onde são segregados para inspeção, definição de reparo e

remoção para reparo;

d. Itens etiquetados com a etiqueta FL-Q3.3 (amarela) que devem ser encaminhados para

fornecedor de manutenção para reparo, devem ser mantidos separados de itens

etiquetados com a etiqueta FL-Q3.2 (vermelha), caso estejam entregues à área de

Administração de Materiais

3.6.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.1 “Item Aprovado” (verde);

b. Formulário FL-Q3.2 “Item Rejeitado” (vermelha); e

c. Formulário FL-Q3.3 “Fora de Serviço” (amarela).

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3.7. CONTROLE DE TEMPO-LIMITE DE ESTOCAGEM:

3.7.1. Propósito:

Os procedimentos de inspeção utilizados pela SECALEAP permitem identificar e segregar

produtos aeronáuticos inservíveis removidos de uma aeronave que devem ser classificados como

reparáveis ou não reparáveis.

A SECALEAP garante que materiais consumáveis, peças e componentes, sujeitos a controle de

tempo limite de estocagem, utilizados em manutenção, manutenção preventiva e alterações de

produtos aeronáuticos sejam requisitados e consumidos dentro dos prazos limites de estocagem

(“shelf life”), sendo vedada a utilização de materiais, peças e componentes com este prazo vencido.

Os tempos limite de estocagem são indicados nas especificações dos fabricantes ou em

padrões da indústria aeronáutica.

3.7.2. Referências:

Instrução Suplementar IS 145-009, Apêndice B, § m.

3.7.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Analisar especificações técnicas de fabricantes, recomendações de fornecedores e

padrões utilizados pela indústria aeronáutica para definir o tempo limite de

estocagem e para definir a destinação para itens com tempo limite de estocagem

expirado, conforme requerido pela área de Administração de Materiais;

Assegurar que itens a serem aplicados em produtos aeronáuticos estão dentro dos

seus tempos limite de estocagem; e

Inibirem a utilização de qualquer item que tenha expirado seu tempo limite de

estocagem e / ou o prazo para utilização após abertura da embalagem.

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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Indicar a destinação de materiais, peças e componentes removidas dos almoxarifados

por estarem com tempo limite de estocagem expirado, em coordenação com as

áreas de Engenharia e de Administração de Materiais;

Auditar e avaliar os procedimentos utilizados pela SECALEAP para controlar e as

condições para estocar itens com tempo limite de estocagem definido;

Identificar e etiquetar peças, componentes, materiais em geral e produtos químicos

recebidos pela SECALEAP e que tenham um tempo limite de estocagem definido em

suas especificações técnicas;

Usar o critério FIFO (“first in - first out”) para estocar itens sujeitos a limite de

estocagem;

Estocar os itens seguindo as condições indicadas pelos fabricantes, para garantir as

especificações e qualidade do produto até o final do prazo prescrito como tempo

limite de estocagem;

Prover condições especiais de estocagem para itens sensíveis, visando garantir que

tais itens não se degradem em estoque, tais como:

Refrigeração;

Temperatura controlada;

Umidade controlada;

Abrigo da luz solar; e

Abrigo da luz fluorescente.

Remover dos almoxarifados materiais consumáveis, produtos químicos, peças e

componentes com tempo limite de estocagem expirado; e

Fornecer para as áreas de Operação somente itens com tempo limite de estocagem

não expirado.

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3.7.4. Procedimentos:

a. Durante o procedimento de inspeção de recebimento e antes que o lote do item seja

estocado, cada unidade de estocagem deve receber a etiqueta FL-Q3.4 “Vida Limite do

Item”, para controle de tempo limite de estocagem

b. Tempo limite de estocagem é definido por mês / ano (não se considerando dia do mês)

c. O sistema de controle desenvolvido pela SECALEAP e inspeções frequentes nos

almoxarifados devem ser utilizados para manter os almoxarifados livres de itens com

tempo limite de estocagem expirado.

d. Um produto químico para o qual o fabricante recomenda limitar seu uso após sua

embalagem ser aberta deve receber adicionalmente a etiqueta FL-Q3.9 “Etiqueta de Uso

Após Aberto”.

e. Um produto químico ou similar que requeira condições especiais de estocagem, tais

como conservação em baixa temperatura, para garantir suas propriedades físico-químicas

e desempenho deve ser estocado nas condições mais próximas possíveis do

recomendado pelo fabricante ou fornecedor.

f. Produtos químicos com tempo limite de estocagem expirado devem ser removidos e

segregados em área externa da SECALEAP e eliminados conforme as regras ambientais

locais.

g. A etiqueta FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca e vermelha) deve ser usada para

etiquetar e segregar em quarentena materiais, peças e componentes com tempo limite

de estocagem expirado.

h. No caso de Itens fornecidos pelos almoxarifados que possuem etiqueta FL-Q3.4 e FL-Q3.9,

as áreas de Operação devem registrar a data de abertura da embalagem, no espaço

disponível na etiqueta FL-Q3.9. Se o conteúdo da embalagem não é consumido no prazo

especificado, o item deve ser devolvido à área de Administração de Materiais para

eliminação;

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i. A eliminação ou reaproveitamento de itens mantidos em quarentena é definido pelo

Engenheiro da Qualidade, em coordenação com a área de Engenharia e baseado nas

recomendações dos fabricantes e em padrões da indústria aeronáutica;

j. Para anéis de vedação e selos de borracha ou de borracha sintética e juntas de vedação,

observar:

Se embalados de tal forma que são protegidos da luz solar, luz fluorescente, fonte de

calor e estocados de forma a prevenir dobramento ou qualquer distorção, podem

permanecer estocados pelo prazo definido pelos requisitos do fabricante da

aeronave ou do produto aeronáutico;

Que o tempo limite de estocagem desses itens é baseado na data de cura total da

borracha fornecida pelo fabricante ou distribuidor e computado a partir desta data;

Juntas e anéis de vedação recebidos pela SECALEAP devem ser embalados em

embalagens seladas;

Se a embalagem estiver furada ou violada, distorcida ou amassada, o tempo limite de

estocagem deve ser considerado como expirado;

Que estejam protegidos de luz e calor e estocados de forma a evitar amassamento e

deformação; e

Que sejam fornecidos para consumo atendendo ao critério FIFO (first in, first out)

para reduzir a incidência de itens vencidos em prateleira.

k. Anéis de vedação e juntas resistentes a fluido hidráulico sintético devem:

Ser embalados a vácuo para permitir uso ilimitado (sem definição de tempo limite de

estocagem);

Ter as embalagens a vácuo verificadas quanto a eventual perfuração por grampos

que normalmente são utilizados para fixar etiquetas e que irão comprometer a

integridade da embalagem e anular a condição de tempo de estocagem ilimitado;

Ter a o documento ou etiqueta contendo a identificação e dados de rastreabilidade

colocada dentro da embalagem;

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 3.27

Ser estocados protegidos da luz solar, luz fluorescente, fonte de calor e estocados de

forma a prevenir dobramento e deformação.

l. Anéis passadores, dutos, conexões, botas pneumáticas, batentes de borracha e outros

itens cuja função não é crítica para o funcionamento de sistemas em produto

aeronáutico, não estão sujeitos a controle de tempo limite de estocagem. Em caso de

questionamento, a área de Engenharia deve ser consultada.

m. Produtos químicos consumáveis, como selantes, adesivos, tintas e bases para pintura

devem:

Ser utilizados dentro do prazo limite de estocagem indicado na embalagem do

produto ou nas especificações técnicas do produto ou indicado pelo fabricante

através de consulta; e

Ser estocados nas condições indicadas pelo fabricante.

n. Sabões, detergentes, desengraxantes e descarbonizantes podem ter seu tempo limite de

estocagem recomendado pelo fabricante estendido em até cinquenta por cento (50%)

visto que tal extensão poderá influir apenas em discreta redução da eficiência (ou

desempenho) do produto para a função a que se destina.

3.7.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”;

b. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca e vermelha); e

c. Formulário FL-Q3.9 “Etiqueta de Uso Após Aberto”.

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3.8. ESTOCAGEM, MANUSEIO E ELIMINAÇÃO DE MATERIAIS PERIGOSOS:

3.8.1. Propósito:

Nas atividades de manutenção, manutenção preventiva e modificações, a SECALEAP utiliza

diversos materiais considerados nocivos ao meio ambiente e à saúde de quem os utilizam, tais como

descarbonizantes, desengraxantes, detergentes, tintas, solventes, resinas, catalisadores e aceleradores,

fluidos hidráulicos minerais e sintéticos e outros itens similares, em diferentes níveis de toxicidade e

agressão ao meio ambiente. Além da toxicidade, tais materiais podem apresentar níveis elevados de

flamabilidade e, neste caso, serem classificados como inflamáveis.

Uma classificação mais genérica denomina estes materiais como perigosos (“dangerous

goods”).

O manuseio, estocagem e eliminação destes materiais requerem procedimentos e instalações

especiais e uso de equipamento de proteção individual, conforme aplicável.

Materiais inflamáveis são estocados em instalações ou gabinetes isolados, claramente

identificados.

3.8.2. Referências:

§ 145.103.

3.8.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Prover equipamento de proteção adequado para os indivíduos que manuseiam

materiais perigosos no desempenho de suas funções na manutenção de produtos

aeronáuticos; e

Assegurar que a áreas de trabalho sejam devidamente ventiladas e protegidas contra

fontes de ignição.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 3.29

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Identificar materiais perigosos recebidos pela SECALEAP;

Identificar materiais inflamáveis e estocá-los em área apropriada, devidamente

ventilada e protegida de fontes de ignição;

Assegurar que materiais perigosos classificados como lixo ou rejeito sejam coletados

e descartados conforme as normas de segurança ambiental vigentes; e

Prover equipamento de proteção adequado para os indivíduos que manuseiam

materiais perigosos nas áreas de recebimento e estocagem.

3.8.4. Procedimentos:

a. Na inspeção de recebimento, os materiais classificados como perigosos devem ser

identificados;

b. As especificações dos materiais devem ser verificadas para que sejam identificadas

limitações quanto a manuseio, condições de estocagem e uso de equipamento de

proteção individual;

c. Embalagens e contêineres devem ser inspecionados quanto a eventuais vazamentos e

quanto à adequada vedação;

d. Material inflamável deve ser estocado na área de estocagem identificada como “Área de

Estocagem de Material Inflamável”;

e. Material a ser descartado deve ser embalado em "containers" ou embalagens

apropriadas; e

f. Manuseio e descarte destes materiais devem ser executados por pessoa ou organização

qualificada para esta atividade e em conformidade com normas de segurança ambiental e

norma de segurança do trabalho.

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3.8.5. Documentação:

a. Não aplicável.

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3.9. SEGREGAÇÃO DE MATERIAIS (“QUARENTENA”):

3.9.1. Propósito:

A SECALEAP tem um processo de quarentena implantado para segregar materiais

aeronáuticos, peças, componentes, ferramentas e equipamentos que:

Não são aprovados durante inspeção de recebimento;

São removidos dos almoxarifados devido tempo limite de estocagem expirado;

Apresentam evidências de que podem ser classificados como “peças suspeitas de não

serem conformes”;

São considerados não reparáveis e aguardam uma decisão do cliente; e

São ferramentas especiais e equipamentos de medição e teste aguardando reparo e / ou

aferição / calibração.

3.9.2. Referências:

Instrução Suplementar IS 145-009 § h.

3.9.3 Responsabilidades:

a. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Definir e implantar o processo de quarentena na SECALEAP;

Definir áreas segregadas, prateleiras e armários adequadamente identificados,

seguros e controlados para armazenar os itens sujeitos ao processo de quarentena;

Etiquetar e controlar cada item colocado na quarentena;

Controlar cada item que deixa a quarentena;

Assegurar que os itens em quarentena não são fornecidos à Operação para aplicação

em atividade de manutenção;

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Assegurar que componentes em quarentena, quando classificados como não

reparáveis por razões econômicas sejam retornados ao cliente (operador ou

proprietário) devidamente identificados ou sejam sucatados, conforme aplicável;

Assegurar que itens em quarentena cuja decisão seja sucateamento sejam destruídos

ou coletados para remoção, caso se trate de produtos químicos;

Rever e auditor o processo de quarentena; e

Definir, em estreita coordenação com as áreas de Administração de Materiais e

Engenharia, a decisão quanto à destinação dos itens em quarentena.

3.9.4. Procedimentos:

a. O controle de entrada e saída de itens em quarentena é feito pelo pessoal do

almoxarifado, usando os meios informatizados de controle de inventário utilizados pela

SECALEAP;

b. Itens não aprovados na inspeção de recebimento e itens removidos dos almoxarifados

devido a tempo limite de estocagem expirado devem ser etiquetados como a etiqueta

FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha), em adição a outras

identificações ou etiquetas de condição, antes de serem encaminhados para quarentena;

c. A etiqueta FL-Q3.5 não pode, em nenhuma hipótese, ser removida de um item que se

encontra em quarentena, até que o mesmo seja submetido ao processo decisório que

resultará em sua remoção do referido local segregado e controlado;

d. Uma peça ou componente classificado como “suspeito de não ser aprovado”, durante

inspeção de recebimento, deve ser etiquetado com a etiqueta FL-Q3.5 e encaminhado

para quarentena, conforme definido no Título Q3.10 “Suspeita de Peça não Conforme”;

e. Produtos químicos são etiquetados, controlados e mantidos em quarentena em uma área

externa segregada e dedicada a estocagem de materiais inflamáveis;

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 3.33

f. Ferramentas especiais e equipamentos são etiquetados, controlados e mantidos em

quarentena em área destinada à segregação de tais itens no próprio almoxarifado de

ferramenta; e

g. Peças e componentes aeronáuticos a serem devolvidos ao cliente (operador ou

proprietário), após sua saída da quarentena são segregadas e mantidas na área de

Expedição, identificadas com a etiqueta FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição” (vermelha),

até que o processo de embalagem e expedição seja concluído.

3.9.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha); e

b. Formulário FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição” (vermelha).

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Data: 03 mar 2017

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3.10. SUCATEAMENTO:

3.10.1. Propósito:

A SECALEAP tem um processo de sucateamento implantado para destruir ou mutilar matérias

primas, semi-acabados, peças e componentes aeronáuticos não reparáveis por razões técnicas ou

econômicas.

Sucateamento é um processo decorrente da decisão quanto à destinação de itens que foram

objeto de avaliação e foram considerados inadequados para aplicações aeronáuticas.

Considerando que tais itens são inadequados para aplicações aeronáuticas, o processo de

sucateamento deve destruí-los ou mutilá-los em nível tal que uma possível utilização seja impraticável.

Além disso, suas identificações, plaquetas de identificação e outras, devem também ser destruídas ou

mutiladas.

3.10.2. Referências:

§ 145.109;

Instrução Suplementar IS 145-009.

3.10.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia da SECALEAP é diretamente responsável por:

Identificar e etiquetar todos os itens considerados não reparáveis ou de substituição

obrigatória a serem encaminhados à área de Administração de Materiais.

Disponibilizar equipamentos e mão de obra para destruir ou mutilar itens a serem

sucatados, conforme requerido.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por

Rever e auditar o processo de sucateamento;

Assegurar que o processo de sucateamento previne o reuso (aplicação em produtos

aeronáuticos) de itens não reparáveis considerados como sucata;

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Assegurar que o processo de sucateamento é controlado, registrado e que os

registros sejam preservados;

Definir e implantar o processo de sucateamento na SECALEAP;

Encaminhar os itens a serem sucatados para uma instalação adequada para que

sejam destruídos ou mutilados e eliminados; e

Assegurar que peças e componentes aeronáuticos, inclusive suas plaquetas de

identificação, submetidos ao processo de sucateamento, sejam mutiladas em nível

tal que seu retrabalho ou camuflagem para parecerem disponíveis para uso seja

impossível.

3.10.4. Procedimentos:

a. Peças e componentes aeronáuticos classificados como não reparáveis e etiquetados com

a etiqueta FL-Q3.2 “Etiqueta de Rejeição” (vermelha) devem ser segregados em

quarentena para eventual retorno ao cliente (operador ou proprietário), conforme

condições contratuais.

b. Peças e componentes aeronáuticos identificados com a etiqueta FL-Q3.2, cujo cliente

defina por não receber de volta, são encaminhadas para a sucateamento.

c. Peças padrão e pequenas peças (fixadores, terminais, suportes, mangueiras, pequenas

cablagens, conectores danificados e similares) são encaminhadas diretamente para a

sucateamento, imediatamente após sua condição de não reparáveis ser definida.

d. A mutilação de uma peça ou componente pode ser feita por:

Uso de ferramenta de corte (serra, disco de corte, politriz);

Deformação permanente com o emprego de prensa ou marreta;

Corte e separação de parte significativa utilizando-se maçarico ou equipamento de

corte;

Corte em pequenos pedaços;

Fundição; e

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Remoção e mutilação de peças mais importantes de um conjunto maior.

e. Plaquetas de identificação de componentes devem ser removidas durante o processo de

sucateamento do conjunto maior e mutiladas de tal forma que todas as informações

contidas na plaqueta sejam perdidas

3.10.5. Documentação:

a. Formulário FL-6 ”Etiqueta de Rejeição” (vermelha).

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3.11. SUSPEITA DE PEÇA NÃO CONFORME:

3.11.1. Propósito:

Como parte da política de recebimento de peças e componentes aeronáuticos, a SECALEAP,

ao suspeitar de que uma peça ou componente aeronáutico recebido não é aprovado conforme dado

técnico, segrega tal item e garante que o item não será estocado e / ou aplicado em uma aeronave ou

produto aeronáutico que esteja sendo submetido a serviço na SECALEAP.

3.11.2. Referências:

Instrução Suplementar 145-009.

3.11.3 Responsabilidades:

a. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por

Rever e auditar o processo de sucateamento;

Segregar, etiquetar e colocar em quarentena peças e componentes suspeitos,

prevenindo que tal item seja instalado em aeronave ou componente mantido pela

SECALEAP;

Informar a área da Qualidade quando peça ou componente suspeito for identificado.

Segregar a documentação de aquisição ou de envio do item;

Sucatar a peça ou componente suspeito, por solicitação do Engenheiro da Qualidade

da SECALEAP;

Esclarecer para os inspetores de recebimento os conceitos de “peça aprovada” e

documentação associada a esta aprovação e que deve estar disponível no

recebimento do item pela SECALEAP, utilizando as informações disponíveis nas

referências acima indicadas;

Avaliar as peças classificadas como suspeitas;

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Data: 03 mar 2017

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Contatar o fornecedor solicitando informações e documentação adicional que possa

caracterizar a elegibilidade do item para instalação ou a confirmação de que o item é

não conforme;

Solicitar à área de Administração de Materiais para remover a peça de quarentena e

encaminhá-la para estoque ou instalação, caso tenham sido reunidas evidências e

documentação que garantam a elegibilidade do item para aplicação aeronáutica; e

Definir a sucateamento do item, com remoção de quarentena e encaminhamento

para o procedimento de mutilação ou destruição.

3.11.4. Procedimentos:

a. A identificação de peças suspeitas de não aprovação deve ocorrer na inspeção de

recebimento ou quando se proceder a verificações nos almoxarifados da SECALEAP.

b. A peça (ou componente) suspeita deve ser identificada e etiquetada com a etiqueta

FL-Q3.2 ”Etiqueta de Rejeição” (vermelha).

c. A peça ou componente suspeito deve ser encaminhada para quarentena com a etiqueta

FL- Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha), adicional à etiqueta

FL- Q3.2.

d. A área da Qualidade deve ser acionada pela área de Administração de Materiais para

avaliar a condição do item, a sua documentação e a sua rastreabilidade, no sentido de

concluir quanto à elegibilidade deste para uso em produto aeronáutico.

e. Caso a área da Qualidade considerar que o item não é elegível para instalação, a área de

Administração de Materiais pode devolvê-la ao fornecedor, acompanhada de breve

relatório esclarecendo o motivo da devolução ou então encaminhar o item para

sucateamento.

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Administração de Materiais 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

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f. Visando garantir a segurança de vôo, o Responsável Técnico da SECALEAP deve avaliar

cada situação envolvendo estas suspeitas sobre itens que tem real influência sobre a

segurança de vôo, reportando tais situações para a ANAC, por meio do Formulário ANAC

F-43-01 “Relato de Suspeita de Peça Não Conforme”, que pode ser enviado diretamente

para o seguinte endereço eletrônico: [email protected].

3.11.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.2”Etiqueta de Rejeição” (vermelha);

b. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” (branca com borda vermelha); e

c. Formulário ANAC F-43-0.

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SEÇÃO IV CÓPIA CONTROLADA Nº

Inspeção 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.1

SEÇÃO IV INSPEÇÃO

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SEÇÃO IV CÓPIA CONTROLADA Nº

Inspeção 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.2

4. INSPEÇÃO:

4.1. INTRODUÇÃO:

4.1.1. Propósito:

O Sistema de Inspeção da SECALEAP é desenvolvido para estabelecer os métodos com que

materiais, peças e componentes aeronáuticos são recebidos, inspecionados e liberados no ato de seus

respectivos recebimentos, bem como para determinar como produtos aeronáuticos de clientes são

inspecionados sistematicamente nas etapas aplicáveis do processo de manutenção, manutenção

preventiva e alteração, até se chegar à liberação final e /ou aprovação para retorno a serviço.

4.1.2. Referências:

§ 145.211(c)(1);

§ 145.213(a); e

§ 145.213(b).

4.1.3 Responsabilidades:

a. Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Desenvolver e implantar o Sistema de Inspeção da SECALEAP

Avaliar a eficácia deste sistema

Auditar regularmente as diferentes funções deste sistema

Desenvolver e implantar procedimentos relativos a recebimento e manuseio de itens

aeronáuticos recebidos pela SECALEAP e destinados aos almoxarifados ou de

aplicação direta em produtos aeronáuticos

Identificar mecânicos qualificados e habilitados para atuarem como inspetores e

serem incluídos na Lista de Pessoal - Inspeção e Liberação da SECALEAP.

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Inspeção 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.3

Assegurar que os inspetores sejam adequadamente treinados e tenham condições de

certificar a aeronavegabilidade de uma aeronave ou de um produto aeronáutico

específico; e

Assegurar que o Sistema de Inspeção da SECALEAP atenda ao previsto nos RBAC 43 e

145.

4.1.4. Procedimentos:

a. Os elementos básicos do Sistema de Inspeção da SECALEAP são cobertos pelos seguintes

procedimentos:

Relatórios de Dificuldade em Serviço;

Continuidade da Responsabilidade pela Inspeção;

Inspeção de Recebimento;

Itens de Inspeção Obrigatória;

Liberação e Assinaturas nos Registros de Manutenção;

Aprovação para Retorno ao Serviço / Liberação de Manutenção; e

Liberação de Manutenção através do SEGVÔO 003.

4.1.5. Documentação:

a. Manual de Controle da Qualidade da SECALEAP.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.4

4.2. RELATÓRIOS DE DIFICULDADE EM SERVIÇO:

4.2.1. Propósito:

A SECALEAP, na condição de organização de manutenção em certificação / certificada,

deverá informar à ANAC e ao detentor do projeto de tipo, projeto suplementar de tipo ou atestado de

produto aeronáutico aprovado, qualquer evento sério de falha, mau funcionamento, defeito ou

outro evento definido pela ANAC, identificado durante a execução de manutenção, manutenção

preventiva ou alteração em aeronave ou produto aeronáutico específico.

4.2.2. Referências:

§ 145.221; e

Instrução Suplementar IS 00-001.

4.2.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Assegurar que os inspetores de manutenção sejam treinados e orientados para

identificar falha séria, mau funcionamento, defeito ou outro evento definido pela

ANAC e que deve ser relatado;

Notificar a área da Qualidade e prover as informações necessárias; e

Preencher o Relatório de Dificuldades em Serviço e submetê-lo à ANAC e ao detentor

do projeto de tipo, projeto suplementar de tipo ou atestado de produto aeronáutico.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Coletar as informações junto aos inspetores de manutenção; e

Assegurar que os inspetores de recebimento sejam treinados e orientados para

identificarem defeito ou outro evento definido pela ANAC em produtos aeronáuticos

recebidos pela SECALEAP.

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.5

4.2.4. Procedimentos:

a. A área da Qualidade deve ser imediatamente notificada quando uma situação que se

caracteriza como dificuldade em serviço, isto é, uma falha de funcionamento ou defeito

grave, é identificada em uma aeronave ou produto aeronáutico recebida na SECALEAP e

em processo de manutenção, manutenção preventiva ou alteração.

b. Um cartão de Não Rotina formulário FL-7.2 deve ser emitido conforme os procedimentos

de rotina, visando registro do problema e ações corretivas na aeronave ou produto

aeronáutico.

c. A área da Qualidade deve acessar a aeronave ou produto aeronáutico para claramente

identificar o problema e coletar as informações necessárias para caracterizar a situação

encontrada.

d. O Responsável Técnico analisar a situação e preencher o Formulário ANAC F600-01

“Relatório de Dificuldades em Serviço” e encaminhá-lo à ANAC e ao detentor do projeto

de tipo, projeto suplementar de tipo ou atestado de produto aeronáutico.

e. Caso se trate de aeronave operando pelo RBAC 121 ou RBAC 135, o relatório deve ser

emitido pelo operador, porém a SECALEAP deve se certificar com o mesmo se tal

acontecerá, caso contrário caberá à SECALEAP a emissão e encaminhamento do relatório

em nome do operador, atendendo ao RBAC 121 ou RBAC 135, conforme aplicável,

e de acordo com os manuais de organização do operador.

f. Uma cópia de relatório de dificuldade em serviço preparado pela SECALEAP em nome de

um operador que opera pelo RBAC 121 ou RBAC 135 deve ser também encaminhada a

este operador.

g. A SECALEAP não deve apresentar relatório caso o operador assim o tenha feito.

h. O Relatório de Dificuldades em Serviço deve ser encaminhado em não mais que

96 (noventa e seis) horas após a identificação do problema a ser relatado.

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Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.6

i. O relatório deve conter incluir, tanto quanto possível, as seguintes informações:

Marcas de nacionalidade e matrícula da aeronave;

Tipo, fabricante, modelo e número de série ou lote do produto aeronáutico;

Data da constatação do evento ou problema;

Natureza do evento ou problema;

Tempo desde última revisão geral, caso aplicável;

Causa aparente ou provável do evento ou problema; e

Informações adicionais para facilitar a identificação mais completa do problema,

determinação da sua gravidade e ação corretiva requerida.

j. O relatório deve ser preparado conforme detalhado na Instrução Suplementar IS 00-001

emitida pela ANAC; e

k. Uma cópia de cada Relatório de Dificuldades em Serviço deve ser retida na área da

Qualidade da SECALEAP por pelo menos 05 (cinco) anos.

4.2.5. Documentação:

a. Formulário FL-7.2 “Cartão de Instrução de Trabalho - Não Rotina”; e

b. Formulário ANAC F-600-01”Relatório de Dificuldades em Serviço”.

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4.3. CONTINUIDADE DA RESPONSABILIDADE PELAS INSPEÇÕES:

4.3.1. Propósito:

Para assegurar a continuidade das responsabilidades pelas inspeções, ao se proceder a

mudança de turnos de trabalho, na qual tarefas em execução não concluídas são completadas em

turnos subsequentes, SECALEAP desenvolveu o procedimento descrito neste Título.

4.3.2. Referências:

§ 145.213(a); e

Instrução Suplementar IS 145-009, item 5.4.10(f).

4.3.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Assegurar que a condição do trabalho em andamento e interrompido devido

mudança de turno é adequadamente identificada e registrada em documento

apropriado;

Assegurar que este documento atende a cada trabalho em andamento;

Assegurar que as funções e responsabilidades de inspeção são adequadamente

desempenhadas por outro inspetor, se o inspetor designado se ausenta quando o

trabalho está em andamento; e

Assegurar que durante a preparação dos pacotes de tarefas a serem executadas e

também durante os trabalhos em andamento, cada cartão de trabalho de rotina ou

de não rotina é acompanhado do documento no qual se registra a condição de

trabalhos ou inspeções interrompidas por mudança de turno.

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4.3.4. Procedimentos:

a. Uma via do Formulário FL-Q4.2 “Passagem de Serviço” deve ser anexada a cada

Cartão de Instrução de Trabalho e ou Cartão de Não Rotina a ser cumprido em uma

aeronave ou produto aeronáutico.

b. O Formulário FL-Q4.2 deve ser utilizado por mecânicos, inspetores e supervisores para

registrar a condição de um trabalho em andamento quando:

O trabalho é interrompido devido mudança de turno;

O trabalho é interrompido devido falta de material, ferramenta ou equipamento de

teste; e

O trabalho é interrompido for ausência de mão de obra (mecânicos e inspetores).

c. A indicação da última etapa de trabalho cumprida antes da interrupção, bem como a

indicação da próxima etapa após a interrupção, devem estar claramente definidas e

facilmente compreensíveis no formulário;

d. O Formulário FL-Q4.2 possui campos apropriados para identificar a condição do trabalho

em andamento, para identificar o turno onde o trabalho foi interrompido e para datar e

assinar;

e. Quando as condições para retomada do trabalho são obtidas, mecânicos e /ou inspetores

devem atualizar as informações registradas no Formulário FL-Q4.2, associado a cada

CIT ou NR CIT; e

f. Se o trabalho é concluído em um único turno, o formulário deve ser mantido em branco.

4.3.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q4.2 “Passagem de Serviço”.

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Data: 03 mar 2017

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4.4. INSPEÇÃO DE RECEBIMENTO:

4.4.1. Propósito:

A SECALEAP dispõe de procedimentos implantados para inspeção de recebimento de matérias

primas, peças, componentes aeronáuticos, ferramentas e equipamentos utilizados para manutenção,

manutenção preventiva ou alterações.

Tais procedimentos são aplicados quando tais itens são recebidos nas instalações da

SECALEAP e antes que sejam estocados ou fornecidos para a Operação.

Também se aplicam tais procedimentos quando materiais, peças e componentes aeronáuticos

são recebidos por equipes de manutenção atendendo produto aeronáutico em outra localidade e não

nas bases fixas da SECALEAP.

A inspeção de recebimento visa garantir a aeronavegabilidade dos itens recebidos e do(s)

produto(s) aeronáutico(s) nos quais serão aplicados ou instalados.

4.4.2. Referências:

§ 145.211(c)(1)(i); e

Instrução Suplementar IS 145-009, item 5.4.10(j).

4.4.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Designar inspetores qualificados para participarem de inspeções de recebimento de

componentes aeronáuticos complexos, quando do recebimento dos mesmos nas

instalações permanentes da SECALEAP; e

Assegurar que, no atendimento de produto aeronáutico fora dos locais onde a

SECALEAP tem instalações permanentes, sejam aplicados os procedimentos de

inspeção de recebimento por inspetores de manutenção treinados nos

procedimentos aplicáveis.

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Data: 03 mar 2017

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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Estabelecer e manter o processo de inspeção de recebimento;

Identificar e selecionar pessoas a serem treinadas e qualificadas para executarem

inspeções de recebimento;

Disponibilizar instalações adequadas, incluindo áreas isoladas onde as inspeções de

recebimento devem ser executadas, inspetores qualificados e meios adequados para

identificação e etiquetagem dos itens recebidos;

Solicitar apoio das áreas de Operação, na forma de inspetores de manutenção,

quando componentes aeronáuticos complexos forem recebidos e inspecionados;

Disponibilizar áreas segregadas e seguras para permanência temporária de itens

aguardando inspeção de recebimento, itens rejeitados aguardando decisão quanto a

destinação ou eliminação (sucateamento);

Assegurar que todos os itens recebidos sejam inspecionados quanto a quantidade

adquirida, conformidade com dimensões ou especificações técnicas, condição de

embalagem e de preservação, contaminação, danos de embalagem e manuseio,

qualidade requerida;

Assegurar a disponibilidade de dados técnicos atualizados e requeridos, tais como

especificações dos materiais, para identificar corretamente o item adquirido e

recebido e determinar tempo limite de estocagem e requisitos especiais de

estocagem;

Gerenciar a área de Quarentena, na qual itens não aprovados na inspeção de

recebimento devem ser encaminhados;

Estabelecer e manter sistema de controle de recebimento e devolução de

ferramentas especiais e equipamentos de terceiros obtidos pela SECALEAP através de

cessão ou aluguel;

Assegurar que as inspeções de recebimento sejam adequadamente executadas e

documentadas;

Participar do processo de triagem e disposição de itens mantidos na Quarentena;

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Gerenciar o processo para identificar e relatar uma peça não aprovada suspeita,

antes que o item seja retornado ao fornecedor ou ao operador;

Estabelecer a elegibilidade de peças e componentes aeronáuticos usados para

instalação em produtos aeronáuticos; e

Estabelecer procedimentos para liberação condicional de peças e componentes

aeronáuticos usados para instalação em produtos aeronáuticos.

4.4.4. Procedimentos:

a. As inspeções de recebimento são executadas por inspetores qualificados e

adequadamente treinados para estas tarefas, autorizados e listados no Formulário FL-5.2

“Lista de Pessoal Autorizado - Inspeção e Liberação".

b. O método básico para inspeção de recebimento é a inspeção visual e a verificação se a

identificação do item pelo fornecedor é a mesma que a contida na ordem de compra,

fatura comercial, certificado de conformidade ou certificado de liberação de manutenção

ou fabricação e dados técnicos aplicáveis.

c. A inspeção de recebimento de produtos aeronáuticos recebidos de fornecedores de

manutenção não certificados e subcontratados pela SECALEAP para executarem funções

de manutenção, exigem a participação de um inspetor de manutenção e de métodos de

inspeção adicionais, para se verificar se o trabalho foi satisfatoriamente executado e se o

produto está aeronavegável.

d. Dados técnicos aprovados e especificações técnicas de materiais e peças a serem

utilizados para suportar inspeções de recebimento devem ser fornecidos pela área de

Engenharia, conforme requerido.

Caixas e embalagens especiais devem ser inspecionadas quanto a danos evidentes

antes de serem abertas, para identificação de danos de manuseio e deficiências no

processo de embalagem.

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e. Assim que a caixa ou embalagem especial é aberta, os itens devem ser inspecionados

quanto à sua integridade, condição física, evidência de danos, identificação e

preservação.

f. A identificação do item, conforme fornecida pelo fornecedor deve ser verificada contra a

ordem de compra, fatura comercial e dado técnico aplicável.

g. Itens sensíveis a danos por descarga de eletricidade estática devem ser manuseados com

o auxílio de dispositivo de proteção (pulseira e manta antiestática) e suas embalagens

antiestáticas devem ser preservadas e fechadas após a inspeção e antes de serem

encaminhados para os almoxarifados.

h. O Formulário FL-Q3.7 “Relatório de Inspeção de Recebimento” é utilizado para

documentar a inspeção de qualquer item submetido a este processo.

i. A documentação disponibilizada pelo fornecedor, tal como liberações de manutenção,

certificados de conformidade, documentação de rastreabilidade de material fornecido em

lotes e outros documentos, é verificada e utilizada para confirmar a identificação do item

e sua condição para aplicação aeronáutica. Esta documentação deve ser anexada ao

Formulário FL-Q3.7.

j. Peças e componentes aeronáuticos fornecidos por fabricantes, organizações de

manutenção certificadas ou fornecedores devem ser inspecionadas quanto a sua

integridade e consistência das identificações em relação aos certificados disponíveis

(Formulário ANAC SEGVÔO 003).

k. Uma cópia de cada certificado indicado, deve ser anexada ao Formulário FL-Q3.7 e o

original recebido é anexado à peça ou componente.

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l. Peças e componentes aeronáuticos fornecidos por um operador certificado pelo

RBAC 121 ou RBAC 135 podem ser recebidas e estocadas se uma etiqueta de peça

“OK para Uso”, emitida pelo operador estiver anexada à peça ou componente,

tal etiqueta forneça as informações mínimas necessárias para se garantir a

rastreabilidade e a inspeção visual não identifique dano ou contaminação.

m. Para todo item inspecionado e classificado como “Aceito”, o Formulário FL-Q3.7 deve ser

adequadamente preenchido e assinado pelo inspetor de recebimento.

n. Para todo item inspecionado e classificado como “Não Aceito”, o Formulário FL-Q3.7

deve ser adequadamente preenchido e assinado pelo inspetor de recebimento e um

Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena” deve ser anexado ao item que é

encaminhado para a área de Quarentena, onde permanece até ser definida sua

destinação ou sucateamento.

o. Uma peça ou componente pode eventualmente ser classificada(o) como “suspeita de ser

peça não conforme” durante sua inspeção de recebimento. Caso haja evidências para tal,

o item deve ser classificado como “Não Aceito”, o Formulário FL-Q3.7 deve ser

adequadamente preenchido e assinado pelo inspetor de recebimento e um

Formulário FL-Q3.5 deve ser anexado ao item, antes que o mesmo seja encaminhado

para a área de Quarentena e a área de Qualidade seja notificada e proceda aos

procedimentos descritos no Título Q3.10 “Peça Não Aprovada Suspeita” deste manual.

p. Para o caso específico de inspeção de recebimento de uma peça ou componente em

outra localidade onde uma aeronave é atendida pela SECALEAP, a liberação condicional

de uma peça ou componente aeronáutico para instalação pode ocorrer nas seguintes

situações:

Erro de digitação ou rasura no certificado de liberação de manutenção da peça ou do

componente, desde que haja evidência de que os demais critérios para recebimento

estão atendidos;

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Diferença de “traço” ou “dash number” do P/N solicitado e do P/N recebido,

desde que seja comprovada a efetividade de aplicação do P/N recebido; e

Ausência de certificado, desde que haja evidência de que o certificado foi emitido e

irá ser encaminhado posteriormente.

q. A inspeção de recebimento de ferramentas especiais e equipamentos obtidos por cessão

ou aluguel de terceiros compreende também o registro em sistema de controle da data

de recebimento do item, conforme indicado na NPA/MAT/003 "Ferramentas de

Terceiros".

4.4.5. Documentação:

a. Formulário FL-Q3.4 “Vida Limite do Item”;

b. Formulário FL-Q3.5 “Etiqueta de Quarentena”;

c. Formulário FL-Q3.6 “Identificação de Material”;

d. Formulário FL-Q5.2 “Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação”;

e. Formulário FL-Q3.7 “Relatório de Inspeção de Recebimento”; e

f. Formulário FL-Q3.9 “Etiqueta de Uso Após Aberta”.

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4.5. ITENS DE INSPEÇÃO OBRIGATÓRIA:

4.5.1. Propósito:

Quando prestando serviços de manutenção, manutenção preventiva ou alteração em produto

aeronáutico operadas por operadores de transporte aéreo conforme o RBAC 121 ou RBAC 135,

a SECALEAP poderá executar inspeções em itens classificados como itens de inspeção obrigatória (IIO)

que são definidos no programa de manutenção aprovado do operador, desde que este operador

autorize a SECALEAP para tal.

Um item de inspeção obrigatória é aquele que corresponde a uma tarefa de manutenção

(rotina ou não rotina) que envolva uma intervenção em uma estrutura ou sistema de aeronave que,

caso não corretamente executada, pode resultar em falha, mau funcionamento ou defeito, colocando

em risco a operação segura da aeronave.

Um operador de transporte aéreo ao contratar serviços de manutenção, manutenção

preventiva ou alteração com a SECALEAP deve disponibilizar sua lista de itens de inspeção obrigatória

aplicável ao tipo de aeronave em questão, assim como os procedimentos de seu manual que definem a

forma de registro destas inspeções.

O operador deve também decidir se executa as inspeções de IIO ou autoriza que inspetores da

SECALEAP executem tais inspeções, após serem treinados em seus procedimentos.

4.5.2. Referências:

§ 145.205.

4.5.3 Responsabilidades:

a. O Diretor Comercial da SECALEAP é diretamente responsável por:

Solicitar ao operador de transporte aéreo a sua lista de IIOs, assim como os

procedimentos do operador para a execução de inspeções de IIOs. Tal solicitação

deve preceder a abertura da Ordem de Serviço.

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Definir junto ao operador se os itens de inspeção obrigatória serão executados por

inspetores da SECALEAP, devidamente treinados e autorizados pelo operador ou se

serão executados por inspetores do operador.

Coordenar com o operador e com o Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP

o treinamento nos procedimentos de IIO a ser ministrado aos inspetores da

SECALEAP, caso aplicável.

b. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Assegurar que as tarefas de manutenção e intervenções de manutenção classificadas

como IIOs pelo cliente operador de transporte aéreo sejam adequadamente

inspecionadas; e

Assegurar que os inspetores da SECALEAP que irão inspecionar com autorização do

operador estejam devidamente treinados nos procedimentos do operador.

c. O Analista de Pessoal e Treinamento da SECALEAP é diretamente responsável por:

Prover treinamento no conceito de IIO para inspetores da SECALEAP; e

Coordenar com Diretor Comercial os treinamentos a serem ministrados por

representante de operadores para qualificar inspetores da SECALEAP nos

procedimentos de IIO do referido operador, visando permitir que o operador autorize

inspetores da SECALEAP a executarem inspeções IIO em seus produtos aeronáuticos.

NOTA: Orientação genérica referente ao conceito de inspeção IIO é parte do treinamento

oferecido pela SECALEAP para o pessoal a ser autorizado a executar inspeções.

Essas orientações são complementadas por treinamento específico nos procedimentos de

cada operador, ao se executar serviços para operadores de transporte aéreo conforme o

RBAC 121 ou RBAC 135.

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4.5.4. Procedimentos:

a. Tomando-se como referência os procedimentos do operador de transporte aéreo, uma

tarefa de manutenção que é classificada como IIO deve ser inspecionada e liberada por

um inspetor qualificado e autorizado por este operador, em se tratando de inspetor da

SECALEAP.

b. Os critérios para classificação de um item IIO e para execução desta inspeção são

específicos de cada operador de transporte aéreo e constam do seu manual de

procedimentos de manutenção.

c. Os cartões de trabalho da SECALEAP (“Cartão de Instrução de Trabalhos” e “Cartão de

Não Rotinas”) possuem campos específicos para assinatura de inspeção IIO.

d. Os procedimentos da SECALEAP requerem um total de 03 (três) assinaturas e carimbos

nos registros de manutenção para itens classificados como IIO, a saber:

Executante;

Liberador (inspetor); e

Inspetor IIO.

4.5.5. Documentação:

a. Formulário FL-7.2 “Cartão de Instrução de Trabalho - Não Rotina”;

b. Formulário FL-7.1 “Cartão de Instrução de Trabalho”; e

c. Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação da SECALEAP.

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4.6. LIBERAÇÕES E ASSINATURAS NOS REGISTROS DE MANUTENÇÃO:

4.6.1. Propósito:

Os registros de manutenção, manutenção preventiva e alterações executadas pela SECALEAP

em produtos aeronáuticos são documentos assinados por executantes (mecânicos licenciados ou não

licenciados), e por inspetores autorizados, quando da conclusão das tarefas aplicáveis e quando da

liberação de manutenção.

A SECALEAP utiliza um processo para assinaturas por meio do qual o profissional é

identificado fazendo uso de um carimbo com sua identificação, e que deve acompanhar sua assinatura

ou rubrica nos documentos que constituem os registros dos serviços executados pela SECALEAP.

4.6.2. Referências:

§ 145.213(b); e

Instrução Suplementar IS 145-009, item 5.4.10(o).

4.6.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

Assegurar que os profissionais autorizados a executar manutenção, inspeções,

liberações de manutenção e aprovações para retorno ao serviço tenham seus

carimbos individuais e tenham sido treinados para seus respectivos usos adequados;

Assegurar a condição de cada carimbo quanto a desgaste e legibilidade, de maneira

que se obtenha a imediata identificação do seu detentor; e

Especificar para o Analista de Pessoal e Treinamento os procedimentos de segurança

a serem utilizados no sistema de carimbos, de maneira que se evitem fraudes e que

sua guarda e segurança sejam garantidas.

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b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Organizar e manter atualizada a Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação

da SECALEAP;

Identificar nesta lista o nome do indivíduo, a sua matrícula na SECALEAP e as suas

autorizações;

Providenciar carimbo de identificação para cada mecânico (habilitado ou não),

inspetor e supervisor;

Controlar o carimbo distribuído e solicitar devolução em caso de desligamento do

funcionário e inutilizá-lo;

Assegurar que o carimbo seja devolvido e inutilizado, caso o funcionário seja alocado

para outra atividade não ligada a execução e liberação de serviços de manutenção e

inspeção; e

Assegurar que os registros de manutenção e liberações de manutenção sejam

adequadamente assinados e carimbados pelos indivíduos autorizados, antes de

serem encaminhados para o cliente e/ou mantidos em arquivo temporário ou

permanente na SECALEAP.

4.6.4. Procedimentos:

a. Cada registro de tarefa de manutenção (exceto tarefas puramente de inspeção e

verificação da condição de aeronavegabilidade) deve ser assinado da seguinte forma:

Campo “Executado por” é sempre assinado e carimbado pelo executante, que pode

mecânico habilitado, ou ser um mecânico não habilitado que executa a atividade sob

supervisão ;

Campo “Liberado por” é sempre assinado e carimbado por um inspetor autorizado

pela “Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação” e que supervisionou e

aprovou o trabalho executado por mecânico não habilitado ou aprovou o trabalho

executado pelo mecânico habilitado; e

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Campo “IIO” (caso necessário) é e assinado e carimbado por um inspetor que não

participou da execução e da liberação da tarefa e que pode ser um inspetor da

SECALEAP autorizado pelo operador da aeronave conforme RBAC 121 ou 135

ou por um inspetor do operador.

b. Cada registro de tarefa puramente de inspeção ou de verificação da condição de

aeronavegabilidade deve ser assinado da seguinte forma:

Campo “Executado por” é sempre assinado e carimbado pelo inspetor que executou

a inspeção ou verificação de condição de aeronavegabilidade e cujo nome é listado

na Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação da SECALEAP;

Campo “Liberado por” é sempre assinado e carimbado pelo mesmo inspetor que

executou a inspeção; e

Campo “IIO” (caso necessário) é e assinado e carimbado por um inspetor que não

participou da execução e da liberação da tarefa e que pode ser um inspetor da

SECALEAP autorizado pelo operador da aeronave conforme RBAC 121 ou RBAC 135,

ou por um inspetor do operador.

c. O carimbo é de uso individual e restrito à identificação do executante, liberador e

inspetor IIO e o indivíduo é responsável por sua posse, guarda, uso adequado e

legibilidade das informações.

d. Os carimbos fornecidos pela SECALEAP para mecânicos habilitados, inspetores e

supervisores possuem as seguintes informações:

Número de registro (matrícula) SECALEAP, formado por 03 (três) dígitos;

“Nome de guerra”; e

“Código ANAC” do profissional.

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Exemplo:

e. Os carimbos fornecidos pela SECALEAP para mecânicos não habilitados trazem as

seguintes informações:

Número de registro (matrícula) SECALEAP;

“Nome de guerra”; e

MNL (que significa “mecânico não licenciado”).

Exemplo:

f. Os carimbos fornecidos pela SECALEAP para inspetores de recebimento trazem as

seguintes informações:

Número de registro (matrícula) SECALEAP;

Nome de guerra; e

Insp RCB (que significa inspetor de recebimento).

Exemplo:

003

JEAN

XXXXXX

006

CARLOS

MNL

012

MARCOS

Insp RCB

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.22

4.6.5. Documentação:

a. Formulário FL-5.2 “Lista de Pessoal Autorizado – Inspeção e Liberação”.

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4.7. LIBERAÇÃO AUTORIZADA PELO SEGVÔO 003:

4.7.1. Propósito:

Quando da execução de serviços em produtos aeronáuticos classes II e III, a SECALEAP utiliza

o SEGVÔO 003 (Formulário ANAC F-100-01) como registro primário de manutenção destes itens e

documento de aprovação para retorno ao serviço.

O SEGVÔO 003 constitui-se em “Certificado de Liberação Autorizada / Etiqueta de

Aprovação de Aeronavegabilidade” e somente pode ser utilizado pela SECALEAP quando o produto

aeronáutico passa por manutenção, manutenção preventiva e alteração executada pela SECALEAP

(podendo parte desta ser executada por subcontratada).

Os produtos aeronáuticos classes II e III, os quais a SECALEAP pode certificar, devem estar

listados na Lista de Capacidades aceita pela ANAC.

NOTA:

1. Produto aeronáutico classe III é qualquer peça ou componente não enquadrado

como classe II, inclusive peças padronizadas.

4.7.2. Referências:

§ 43.9;

§ 145.201(a)(1);

§ 145.213; e

Instrução Suplementar IS 43.9-002.

4.7.3 Responsabilidades:

a. O Gerente da Engenharia / Responsável Técnico da SECALEAP é diretamente responsável

por:

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Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.24

Garantir que as informações contidas no SEGVÔO 003 estão corretas e refletem os

serviços executados no produto aeronáutico;

Garantir que o SEGVÔO 003 é assinado por indivíduo autorizado a liberar serviços e

que seu nome e suas autorizações estejam atualizados na Lista de Pessoal

Autorizado;

Liberar o produto aeronáutico para a área de Administração de Materiais com o

original do SEGVÔO 003 anexado ao mesmo.

b. O Engenheiro da Qualidade da SECALEAP é diretamente responsável por:

Assegurar que SECALEAP é certificada pela ANAC para executar manutenção,

manutenção preventiva e alterações em um produto aeronáutico específico de

Acessório 1, Acessório 2, Serviço Especializado, conforme especificado nas

Especificações Operativas e Lista de Capacidades;

Revisar o conteúdo de cada SEGVÔO 003 emitido pela SECALEAP;

Estabelecer e controlar o número de referência de cada certificado; e

Arquivar uma cópia de cada SEGVÔO 003 emitido pela SECALEAP.

4.7.4. Procedimentos:

a. O conteúdo do SEGVÔO 003 deve incluir:

Número da Ordem de Serviço;

Número de Parte (Part Number);

Número de Série (Serial Number), caso aplicável;

Nomenclatura;

Descrição do serviço executado com Referências ao dado técnico aceito pela ANAC,

de forma que uma pessoa não familiarizada com o serviço seja capaz de determinar a

extensão da manutenção ou alteração;

Lista de peças substituídas;

Data em que o produto aeronáutico é aprovado para retorno ao serviço;

Page 123: SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17

Manual de Controle da Qualidade

Revisão: Data:

Original 03/2017

MCQ Nº SCL/MCQ-01/03-17 Página: 4. 25

SEÇÃO IV CÓPIA CONTROLADA Nº

Inspeção 01-DIG-MCQ/ANAC/03-17

SECALEAP Serviços Aeronáuticos Ltda. EPP

Data: 03 mar 2017

Eng / Doc Téc / SGQ / LM 02 Página: 4.25

Identificação da SECALEAP (incluindo número do seu certificado);

Nome do indivíduo autorizado a aprovar o produto aeronáutico para retorno ao

serviço;

Horas totais e ciclos totais (caso o produto aeronáutico tenha limite de vida); e

Horas desde última revisão se a especificação do produto indica revisão periódica.

b. O SEGVÔO 003 deve ser emitido em um original e uma cópia, utilizando as instruções

contidas na revisão mais recente da Instrução Suplementar IS 43.9-002;

c. O original deve ser anexado ao produto aeronáutico a ser encaminhado ao cliente.

Caso o produto aeronáutico seja instalado em uma aeronave passando por serviços na

SECALEAP, o original deve ser incorporado ao pacote de registros de manutenção deste

serviço na referida aeronave; e

d. Uma cópia de cada SEGVÔO 003 emitido deve ser retida na área da Qualidade para ser

arquivado em um arquivo único (“master”), contendo todos os certificados emitidos pela

SECALEAP.

4.7.5. Documentação:

a. Formulário ANAC F-100-01 (SEGVÔO 003) “Certificado de Liberação Autorizada / Etiqueta

de Aprovação de Aeronavegabilidade”.