séc. xix – 1895 -...
TRANSCRIPT
2
3
Séc. XIX – 1895 – 22 de Dezembro
Realizada a primeira radiografiaRöentgen colocou a mão esquerda de Anna Bertha Röentgen sobre acassete que continha uma película fotográfica, nela fazendo incidir aradiação emitida pelo tubo de raios catódicos, durante cerca de 15minutosRevelado o filme, pode visualizar a imagem da mão onde eramaparentes as estruturas ósseas, mais densas, e os tecidos moles, commenor densidade.
3
4
Séc. XIX – 1896 – 27 de Janeiro
Jornal português “As Novidades”, dirigido porEmídio Navarro, publicou em Portugal adescoberta dos Raios-X por Röentgen
Emídio Navarro - Advogado, Conselheiro deEstado, Ministro das Obras Públicas (1886-1889), Jornalista e Escritor
Fundou, em 1885, o jornal “As Novidades”
5
Séc. XIX – 1896 – 3 de Fevereiro
Henrique Teixeira Bastos
Obteve as primeiras imagens com raios X, no Gabinetede Física Experimental da Universidade de Coimbra.
Nos primeiros ensaios foram utilizados:
• Um dedo de um cadáver (primeiro ensaio),
• Uma mão viva, “Mão direita de um rapaz quesofre de tuberculose óssea”
• Uma caixa de pesos
• Uma sardinha.
Ainda durante o mês de Maio foram feitos ensaios deutilização dos raios X no diagnóstico clínico
Obteve as primeiras imagens com raios X, no Gabinete
6
Séc. XIX – 1896“Nas experiências realizadas no gabinete de fisicada Universidade, uma grande bobina de Ruhmkorffera excitada por seis elementos Bunsen, e adescarga era recebida num tubo de Crookes
A uns dez centímetros do tubo, envolvida em papelpreto, colocava-se a placa fotográfica(Schleussner), normalmente aos raios catódicos
Sobre a placa assentava o objecto da experiência.Obtiveram-se bons resultados, com exposiçõesnão inferiores a vinte minutos, nas radiografias deuma chave e de um dedo cortado do cadáver (oprimeiro ensaio feito), de uma mão viva, de umacaixa de pesos, de uma sardinha.”
Museu da Ciência. Universidade de Coimbra (2008), Raios xem Coimbra
7
Séc. XX
1902 - Na Universidade de Coimbra, fica oServiço sob a direcção do médico António Pádua
Integra as valências de radiologia e deradioscopia
1918 - Criado o "Laboratório de Radiologia"anexo à Faculdade de Medicina
1930-1940 – Aberto o serviço de radiologia daurgência, no Colégio das Artes – antigo HUC
8
Séc. XX
1974 - Instalado nos HUC o primeiro equipamento de Angiografia,destinado a servir a Angiografia periférica e a Hemodinâmica
Arteriografia das íliacas e femorais - Estenosadas
Arteriografia MI com oclusão da artéria poplítea (A) Osteocondroma tibial posterior (B)
9
Séc. XX1979 - Começou a ser possível o diagnóstico porecografia
1980 - Uso das técnicas de intervenção eco-guiadas
1986 - Passou a dispor de mesas telecomandadascom intensificação de imagem, mamógrafo eTomografia Computorizada
1992 - Foi introduzida a valência de RessonânciaMagnética
10
Séc. XXEfeitos deletérios dos Raios - X
Conheciam-se já alguns dos efeitos nocivos dos raios X e anecessidade de protecção dos operadores
Era ainda reduzido o conhecimento dos fenómenos radiobiológicos emPortugal, o que explica os danos sofridos
Radiodermite Radiodermite e carcinoma cutâneo induzido por RX Pneumonite por radiação X
11
Séc. XX
1927 – Inicio da Escola Portuguesa de Angiografia
Egas Moniz (Antonio Caetano de Abreu Freire)
Realizou a primeira angiografia cerebral por punçãodirecta da artéria carótida comum esquerda
Utilizou 5 mililitros de sódio iodado num jovem de 20anos, que mostrou desvio da artéria cerebral média
Chamou à arteriografia cerebral “encefalografiaarterial”
As artérias apareciam com grande detalhe contra ofundo de um parênquima cerebral mais ténue, aoinjectar uma solução de iodeto de sódio nas artériascarótidas comuns
A: Pericallosal Artery; B: Anterior Cerebral Artery; C: Middle Cerebral Artery; D: Anterior Choroidal Artery;E: Ophthalmic Artery; F: Internal Carotid Artery; G: Posterior Cerebral Artery
12
Segunda metade do séc. XX
Com algum desfasamento temporal Portugal acompanhou astendências internacionais
Organização dos serviços de Saúde
Surgem novos métodos de aquisição de imagens
Ultrapassada a limitação da bi-dimensionalidade imposta pelosmétodos anteriores
Aquisição de dados em volume
Possibilidade de estudar as estruturas de forma tridimensional
Radiologia digital
13
14
Descrição Geral
3 Salas com sistema Philips
É um sistema de radiografia digital directo de altaqualidade com a tecnologia de “Flat Detector”, é baseado emcomponentes modulares para todas as aplicações de raio x eexigências de carga de trabalho.
Com o hardware e a configuração de software ajustada àsnecessidades do serviço.
Ampola em suspensão de tecto, trabalhando em conjuntocom Bucky Vertical e Horizontal.
3 Salas com sistema Philips
15
Descrição Geral
À eficiência do DigitalDiagnost soma-se uma variedade decaracterísticas e opções, inclusive:
“Tracking” e “move-to-position” que automaticamente alinham o tubo eo detector para manter a fonte à distância de imagem (SID).
Colimação automática em todos os protocolos de exame pré-ajustados.
A integração de CR pelo uso de placas especiais, IP’s acrescentandoflexibilidade para exames realizados em camas ou com condiçõesespeciais.
Conectividade DICOM para gestão da lista de trabalho, execução eorganização de procedimento, impressão automática, e a exportação deimagem.
DigitalDiagnost
16
Sala – Gerais 1
Equipamento Philips Digital Diagnost
Bucky Table TH e Bucky Diagnost VT
Ampola Bucky Diagnost CS
Tomografia Linear Digital
Detectores Trixell Pixium 4600
Gerador Optimus 80
Consola de Operador
Workstation EasyVision
17
Sala – Gerais 2
Equipamento Philips Digital Diagnost
Bucky Diagnost VT
Ampola Bucky Diagnost CS
Detector Trixell Pixium 4600
Gerador Optimus 80
Consola de Operador
Workstation EasyVision
18
Sala – Gerais 3
Equipamento Philips Digital Diagnost
Bucky Table TH e Bucky Diagnost VT
Ampola Bucky Diagnost CS
Detectores Trixell Pixium 4600
Gerador Optimus 80
Consola de Operador
Workstation EasyVision
19
20
Gerador Optimus 80Potência de 80 kWTécnica de exposição:
• APR com AEC• APR sem AEC
Técnicas com AEC:• kV com carga máxima da ampola de acordo com o focoseleccionado (40 kV a 150 kV)• Corrente fixa dentro do ajuste de valores• Tomografia Linear (TDC)
Técnicas sem AEC:• Técnicas kV-mAs• Técnica kV-mA-s• Técnica kV-mAs-s
21
Gerador Optimus 80
Alterar os dados dos programas APR• Para as próximas aquisições (sem salvar)• Salvando os dados
Memoria para até 1.000 programas APR
Possibilidade de adaptação dos dados de aquisição à densidade doutente
VARIOFOCUS:
• Com possibilidade de escolher propriedades de foco entre ofoco fino e grosso• É calculado para cada programa APR na instalação
22
Bucky Diagnost CSInclui:
• Suspensão de tecto - “Ceiling Suspension” (CS)• Ampola de raio-X• Punho de controlo• Colimador
Pode ser movido livremente:• Transversal (3205mm)• Longitudinal (3530mm, 3100mm com tomografia G1)• Vertical (1500mm)• Rotacional (ampola 2 eixos, colimador)• Apresenta codificação por cores
o Verdeo Azulo Amareloo Pretoo Roxo
22
23
Bucky Diagnost CS
Colimação automática e manualPositive Beam Limitation (PBL) - a colimação mantém-se constante
com a variação da SIDDefinição para até 7 posições de exposição pré-definidas (bloqueios)Tomografia (G1)Sincronia (“tracking” e “sensing”) de movimentos para:
• SID• Receptor de imagem (G1)
Vários modos de operação:• “A” – colimação automática• “AT” – sincronia e colimação automáticas• “M” – manual• “MT” – manual e sincronia
23
24
Bucky Diagnost CS
Focos 0,3 e 1,0 mm (G3), e 0,6 e 1,2 mm (G2 e G1)Voltagem nominal 150 kVFiltragem inerente da ampola 2,5 mm Al a75 kVFiltragem inerente do colimador ± 0,3 mm Al a 100 kVFiltros de colimador adicionais:
• 0 mm Al (0,0)• 2 mm Al (2,0)• 0,1 mm Cu + 1 mm Al (3,7 mm Al equivalente)• 0,2 mm Cu + 1 mm Al (6,0 mm Al equivalente)
Apresenta visor para programação das funçõesPeso de ± 300 kg
24
25
Bucky Diagnost VTColuna que contém a unidade de Bucky Digital que pode ser movido
verticalmentePode ser operada à direita ou à esquerdaContém suporte para perfis e para PA’s“Tracking” – sincronia com Bucky CS – auto nivelamento nas SID pré-
definidas (110, 150, 180 e 200 cm) e SID constante nas horizontalizaçõesBucky digital com grelha difusora:
• Flat Detector Pixium 4600• Grelha difusora (substituível)
o 36 l/cm, r = 8, f0 = 140 cmControlo remoto para posicionamentoPedal de posicionamento
25
26
Bucky Diagnost VT
Painel frontal com 720 x 558 mm
Altura 239 cm
Movimento vertical 156cm
Posição baixa aos 32,8 cm
Inclinações entre -20º e 90º
Peso de ± 285 kg
26
27
Bucky Table THTampo com 240x75 cm
• Ajustável entre 50 e 90 cm altura• Movimentos transversais 24 cm (± 12 cm)• Movimentos longitudinais 120 cm (± 60 cm)
Funcionamento:• Movimentos longitudinais e transversais do tampo da mesamanuais (uso de pedais ou comando do tampo)• Movimentos ascensão e depressão da mesa motorizados
“Tracking” – sincronia com Bucky CS – SID constanteAdaptador e “Tracking” para tomografia (G1)Bucky digital com grelha difusora:
• Flat Detector Pixium 4600• Grelha difusora (substituível)
o 36 l/cm, r = 8, f0 = 110 cm27
28
Consola de Operador
Sistema SUN Ultra Sparc 1020 a 36 GB de espaço em disco1 GB RAMVárias interfaces de comunicaçãovolume dados até 18 Mbyte/imagemMonitor 18” TFTLeitor de código barras
Software com DICOM WorklistProtocolos de exames pré-definidos na instalaçãoComunicação com gerador/detector
28
29
EasyVision RAD
Estação de trabalho avançada para tratamento de imagem digital
Funciona em ambiente UNIX® - Solaris SO
Permite:
• Processamento e armazenagem interna das imagens
• Apresentação e tratamento de imagens
• Impressão manual e automática
• Armazenamento de imagens (CD´s, MOs, etc)
• Transferência de imagens via Ethernet - DICOM
29
30
Flat Detector
Trixell Pixium 4600
Detector electrónico plano de silício amorfo
Com 43 x 43 cm
Matriz de imagem de 3001 x 3001 pixel
Tamanho do pixel 143 µm
Resolução de imagem até 3,5 Lp/mm
Tempo de leitura de imagem de 1,25 s
Peso total de ± 17 kg
30
31
Flat Detector
31
32
Detector de Leitura Electrónica
Flat Detector
32
33
Comunicação do Sistema
33
34
35
Limitações / Desvantagens
Não são possíveis exposições no leito – portabilidade limitada
Necessidade de procedimentos de controlo de qualidadeperiódicos – mensais e anuais
Artefactos de memoria de aquisições anteriores
Custos de substituição do detector elevados
Possibilidade de maior visibilidade de ruído do que asimagens de radiologia convencional
Reduzida resolução espacial para certos exames de altaresolução
36
Limitações / DesvantagensNecessárias calibrações do detector a cada 4 semanas
Estação de tratamento de imagem avançada (EasyVision)com uso limitado
Troca das grelhas para adaptar correctamente à SID nosBucky verticais não é realizada – prejuízo na imagem final emalguns exames – troca pouco funcional
Controlo remoto pouco ou nada utilizado – pouco funcional
Os modos de “tracking” e “sensing” não funcionam com aangulação da ampola
Tratamento da imagem algo lento na consola de operador
Modo de tomografia algo complexo de operar
37
Limitações / Desvantagens
Algoritmos de processamentoincorrectos
Calibração incorrecta do FD
38
Vantagens
Principal vantagem resulta da “diferenciação” dos 4componentes básicos da radiografia:
• Aquisição da imagem• Processamento da imagem• Armazenamento da imagem• Visualização da imagem
Possibilidade de captura de vasta gama de informação quepode ser posteriormente utilizada no tratamento da imagem(RAW-DATA)
Armazenamento dos dados permanente desde que aintegridade do arquivo seja mantida
39
Vantagens
Possibilidade do uso de telerradiologia
Registo de dose e colimação automáticos com FD
Melhoria na visualização dos tecidos moles das extremidades
Correcção de hipo ou hiperexposição em radiologiapediátrica, urgência, etc.
Uso do computador como auxilio ao diagnóstico
Pressuposta melhoria dos cuidados de saúde
Redução da exposição dos pacientes aos raios x
40
Vantagens
Boa funcionalidade geral das salas
Comando intuitivos
Bom funcionamento dos modos “tracking” e “sensing”
Software da consola operador intuitivo e simples – após aformação básica necessária para a sua utilização
Software permite controlar quase todos os parâmetrosnecessários à realização dos exames
Boa resolução de imagem em geral
41
Diagnostic Imaging Europe, Digital Radiography, Diagnostic ImagingEurope, Miller Freeman, Inc.; 2000;
Dreyer K. J., Mehta A., Thrall J. H., PACS: A Guide to the DigitalRevolution, New York, Springer-Verlag, 2002.
Gaivão F. M., Imagiologia Clínica: Princípios e Técnicas, Serviço deImagiologia dos Hospitais da Universidade de Coimbra, 2003.
Hrudy W., Digital (R)Evolution in Radiology, New York, Springer-Verlag,2001.
Siegel Eliot L., Kolodner Robert M., Filmless Radiology, Springer(Health Informatics), 1999.
Veiga-Pires J.A., Pinto J.A., Radiologia Digital, Em: Pisco J.M., et al.,Noções Fundamentais de Imagiologia, Lisboa (Port.): Lidel, EdiçõesTécnicas; Setembro 1998, p. 84-87;
Manuais do utilizador Philips DigitalDiagnost e EasyVision RAD