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Analista de Negócio 3.0 AN V 3.0 [60] | Rildo F Santos | (@rildosan) | [email protected] | www.etecnologia.com.br | http://etecnologia.ning.com Planejamento Estratégico Processos de Negócio Processos de Suporte Visão e Missão Se a estratégia é considerada a arte de criar valor, o maior desafio dos gestores é identificar os processos de negócio que mais contribuem para execução da estratégia. Objetivos e Metas Visão da Estratégia: 1

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Visão e Missão

Se a estratégia é considerada a arte de criar valor, o maior desafio dos gestores é identificar os

processos de negócio que mais contribuem para execução da estratégia.

Objetivos e Metas

Visão da Estratégia:

1

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Uma cadeia de valor representa o conjunto de atividades desempenhadas por uma organização desde

as relações com os fornecedores e ciclos de produção e de venda até à fase da distribuição final. O

conceito foi introduzido por Michael Porter em 1985 (Livro Vantagem Competitiva).

1 - A cadeia de valor foi desenvolvida pelo Michael Porter (Michael Porter, professor da Harvard Business School) em seu livro Vantagem Competitiva

Foco no negócio:

A partir da identificação das atividades primárias e atividades de apoio da cadeia de valor, a empresa a pode

focar no seu “core business” (negócio principal da empresa) e pode terceirizar os processos que não são

estratégicos . Terceirizar é decisão da gestão

Cadeia de Valor:

Processos de Suporte

Processos de Negócio

A cadeia de valor de uma organização insere-se num contexto mais amplo de atividades e constitui

um sistema de valores onde estão integradas também as cadeias de valor de fornecedores e de

distribuidores.

A vantagem competitiva é, cada vez mais, fruto das capacidades de eficácia e eficiência com que uma

organização administra todo o sistema.

Exemplo de Cadeia de Valor generalista de Porter:

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Exemplo de Cadeia de Valor para Operadora de Plano de Saúde

- Serviços Financeiros

- Serviços Contábeis

- Serviços de RH

- Tecnologia da Informação

- Serviços de Compras

- Serviços de Marketing

- Manutenção e Conservação

- Segurança Patrimonial

- Atendimento Médico

- Atendimento a Paciente

- Gestão de Relacionamento com Cliente

- Gestão de Vendas

- Gestão de Plano de Saúde

- Gestão de Conformidade e Risco

- Gestão Hospitalar

- Gestão da Rede de Credenciados

Exemplo de Cadeia de Valor:

Processos de “alto” valor agregado ao negócio. Ação: Melhoria continua

Processos de “baixo” valor agregado ao negócio. Ação: Reduzir custos e eliminar desperdícios

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Segundo Davenport e Hammer insistem que as empresas devem pensar nos processos em termos

globais (tal como a cadeia de valor de Porter) as mudanças nos processos deve trazer melhoria para a

empresa como um todo.

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Uma visão de valor da tecnologia da informação, faz que o Analista de Negócio tenha um

foco no valor que a tecnologia pode gerar para o negócio e não nos seus aspectos

técnicos.

Visão de Valor da Tecnologia:

Visão da tecnologia sem demonstrar qual é valor gerado para o negócio

Visão de valor da tecnologia

O Analista de Negócio tem que saber como usar a tecnologia para gerar valor para o negócio.

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Visão da Arquitetura Empresarial (ou Corporativa)

Arquitetura Empresarial (segundo o Guia BABok 2.0):

Arquitetura Empresarial é uma descrição dos processos de negócio de uma organização, software e

hardware, pessoas, operações e projetos, e os relacionamentos entre eles.

Arquitetura do Negócio (segundo o Guia BABok 2.0):

Um subconjunto da arquitetura corporativa que define um estado atual ou futuro de uma organização,

incluindo a sua estratégia, metas e objetivos, o ambiente interno, através de um processo ou visão

funcional, o ambiente externo no qual o negócio opera e as partes interessadas afetadas pelas

atividades da organização.

Exemplo de Arquitetura Empresarial

Arquitetura Empresarial

Organização e Estratégia de Negócio

Arquitetura de Processos

Arquitetura de Software

Arquitetura de Serviços

Arquitetura de Integração

Arquitetura de Operações

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Arquitetura de Segurança

Arquitetura de Negócio

Arquitetura de Infraestrutura de TI

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Visão da Arquitetura Empresarial (ou Corporativa)

1.Arquitetura de negócio:

Descreve os processos

que o negócio usa para

cumprir suas metas e

objetivos.

Framework para Arquitetura Empresarial: TOGAF

4.Arquitetura técnica:

Descreve as infraestruturas

de hardware e software que

suportam os aplicativos e

suas interações.

3.Arquitetura de dados:

Descreve como os

dados são armazenados,

organizados e cessados.

2.Arquitetura de

aplicativo:

Descreve como

aplicativos específicos

são programados e

como interagem.

Um framework que é considerado padrão para Arquitetura Empresarial é TOGAF do Open Group

(http://www.opengroup.org/togaf/). Este framework ajuda a lidar com sistemas interconectados que

atendem ao negócio. Arquitetura empresarial segue o principio de aproximar a TI do negócio através do

planejamento estratégico.

O TOGAF é dividido em uma arquitetura empresarial em 4 categorias:

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Exemplo Genérico de Arquitetura Corporativa (Arquitetura de Negócio de Arquitetura de Tecnologia):

Exemplo de Arquitetura Empresarial

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Estratégia (BSC)

Processos (Cadeia de Valor)

e Portfólio de Projetos

Aplicações (Sistemas)

Infraestrutura de TI

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Stakeholders:

O termo Stakeholder (partes interessadas) foi utilizado pela primeira vez por R.

Edward Freeman no livro: “Strategic Management: A Stakeholder Approach”,

(Pitman, 1984), para referir-se àqueles que possam afetar ou são afetados pelas

atividades de uma empresa. Estes grupos ou indivíduos são partes interessadas,

que segundo Freeman deve ser considerado como um elemento essencial no

planejamento estratégico do negócio.

Partes interessadas: - Acionistas

- Proprietário (dono), Sócios

- Investidores

- Empregados

- Clientes

- Fornecedores

- Sindicatos

- Associações empresariais, industriais ou profissionais

- Comunidades (onde a empresa tem operações:

Associações de vizinhos)

- Governo (municipal, estadual e federal)

- Agência Reguladoras

- ONGs

- Etc.

Exemplo: Partes interessadas

Partes interessadas pode ser pessoas

ou entidades que influenciam a

construção de uma solução.

Os usuários são partes

interessadas porque definem os

requisitos e Gerentes, Diretores,

Patrocinadores são partes

interessadas porque influenciam

através de tomada de decisão.

Quem são as Partes Interessadas ?

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Quem são Partes Interessadas (segundo o Guia BABok)

O que é uma Parte Interessada ?

Segundo o Guia BABok 2.0, é uma pessoa ou grupo que possui interesses que podem ser afetados por

uma iniciativa ou exercer influência sobre ela.

Quem pode ser uma parte interessada ?

- Patrocinador:

Uma parte interessada que autoriza ou legitima o esforço para o desenvolvimento do produto, através

da contratação ou pagamento do projeto.

- Cliente:

Um cliente é uma parte interessada fora das fronteiras de uma determinada organização ou unidade

organizacional. Clientes fazem uso dos produtos e serviços produzidos pela organização e podem

possuir direitos morais ou contratuais que uma organização é obrigada a atender

- Usuário:

Uma parte interessada, pessoa, dispositivo ou sistema, que acessa direta ou indiretamente um sistema.

- Usuário Final:

Uma pessoa ou sistema que interage diretamente com a solução. Usuários finais podem ser humanos

que interagem com o sistema, ou sistemas que enviam ou recebem arquivos de dados para, ou, do

sistema.

- Fornecedor:

Uma parte interessada que provê produtos ou serviços para uma organização.

- Órgão Regulador :

Uma parte interessada com autoridade legal ou de governança sobre a solução, ou sobre o processo

usado para desenvolvê-la. Exemplos: ANAC, ANP, BACEN, ANEL, ANS, SUSEP, ANATEL e etc