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Você está aqui: Principal » Lista Completa de Tutoriais Sobre este Tutorial Autor: Ricardo de jesus da Silva Data: 06-05-2005 Categoria: Servidores Microsoft Assunto: SCRIPTS - WSH Visitas: 19902 Introdução ao Windows Script Host Objetivos Nesta parte do tutorial você aprenderá os conceitos sobre a tecnologia do Windows Script Host e suas respectivas versões. Pré-Requisitos Para poder ter uma boa compreensão você deverá ter conhecimentos básicos de informática e conhecer o ambiente Windows. Introdução O Windows Script Host ou “WSH” é um ambiente de Programação que permite você a escrever e executar scripts em sistemas operacionais Windows. Scripts normalmente são escritos para automatizar tarefas. Vejamos um exemplo bem típico, um administrador de rede diariamente tem que verificar o espaço livre em disco, se ele fosse efetuar esta tarefa em um computador apenas, seria uma tarefa aparentemente fácil. Agora imagine efetuar esta mesma tarefa em quinhentos computadores da rede, o administrador levaria muito tempo para efetuar esta simples tarefa. Utilizando a tecnologia de scripts esta tarefa poderia ser realizada em alguns minutos sem muito esforço por parte do administrador. A tarefa de elaborar scripts não é relativamente fácil, pois é necessário conhecimento de programação, conceito de ambiente, e muita prática e paciência para elaboração dos scripts. Mas não é preciso se assustar nem tampouco desanimar, pois nós veremos de uma maneira lenta e progressiva todos os passos e técnicas necessários para a elaboração de scripts que possam ajudar a equipe de suporte, administradores de redes e até mesmo desenvolvedores de software a automatizar suas tarefas cotidianas. O WSH é uma tecnologia criada para suprir toda a pobreza de recurso que existia nos comandos de lote ou famoso “BAT”, apesar de ainda ser muito utilizado pela grande maioria. Como o WSH se integra a recursos do próprio sistema operacional a flexibilidade de uso se estende a um horizonte muito vasto. O WSH surgiu no Windows 98 em sua primeira versão, ou seja, a partir desse sistema operacional ou superior, o WSH já vem instalado com o sistema operacional. Veja Tabela abaixo as versões do WSH encontradas em cada sistema operacional da Microsoft. Sistema Operacional Versão WSH encontrada Windows 98 1.0 Windows ME 1.0 Windows NT 1.0 com SP4 instalado Windows 2000 2.0 Windows XP 5.6 Windows 2003 5.6

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Sobre este Tutorial

Autor: Ricardo de jesus da SilvaData: 06-05-2005 Categoria: Servidores MicrosoftAssunto: SCRIPTS - WSHVisitas: 19902

Introdução ao Windows Script Host

Objetivos

Nesta parte do tutorial você aprenderá os conceitos sobre a tecnologia do Windows Script Host e suas respectivas versões.

Pré-Requisitos

Para poder ter uma boa compreensão você deverá ter conhecimentos básicos de informática e conhecer o ambiente Windows.

Introdução

O Windows Script Host ou “WSH” é um ambiente de Programação que permite você a escrever e executar scripts em sistemas operacionais Windows. Scripts normalmente são escritos para automatizar tarefas. Vejamos um exemplo bem típico, um administrador de rede diariamente tem que verificar o espaço livre em disco, se ele fosse efetuar esta tarefa em um computador apenas, seria uma tarefa aparentemente fácil. Agora imagine efetuar esta mesma tarefa em quinhentos computadores da rede, o administrador levaria muito tempo para efetuar esta simples tarefa. Utilizando a tecnologia de scripts esta tarefa poderia ser realizada em alguns minutos sem muito esforço por parte do administrador.

A tarefa de elaborar scripts não é relativamente fácil, pois é necessário conhecimento de programação, conceito de ambiente, e muita prática e paciência para elaboração dos scripts. Mas não é preciso se assustar nem tampouco desanimar, pois nós veremos de uma maneira lenta e progressiva todos os passos e técnicas necessários para a elaboração de scripts que possam ajudar a equipe de suporte, administradores de redes e até mesmo desenvolvedores de software a automatizar suas tarefas cotidianas.

O WSH é uma tecnologia criada para suprir toda a pobreza de recurso que existia nos comandos de lote ou famoso “BAT”, apesar de ainda ser muito utilizado pela grande maioria. Como o WSH se integra a recursos do próprio sistema operacional a flexibilidade de uso se estende a um horizonte muito vasto. O WSH surgiu no Windows 98 em sua primeira versão, ou seja, a partir desse sistema operacional ou superior, o WSH já vem instalado com o sistema operacional. Veja Tabela abaixo as versões do WSH encontradas em cada sistema operacional da Microsoft.

Sistema Operacional Versão WSH encontrada Windows 98 1.0 Windows ME 1.0 Windows NT 1.0 com SP4 instalado Windows 2000 2.0 Windows XP 5.6 Windows 2003 5.6

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O Ambiente do WSH

Como comentado anteriormente o WSH é um ambiente de programação, este ambiente é composta de vários componente que interagem entre si juntamente com o Sistema Operacional. Basicamente estes componentes estão divididos em três categorias:

• Mecanismo de Scripts • Hosts • Modelo de Objetos

A figura 1.1 demonstra as três categorias que compõe o ambiente do WSH e seus respectivos elementos.

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Figura 1.1 – Ambiente do Windows Script Host.

MECANISMO DE SCRIPTS (SCRIPT ENGINE)

Quando escrevemos nossos scripts temos que utilizar uma linguagem de programação específica. O ambiente WSH não esta amarrado a nenhuma linguagem de programação, esta é outra vantagem, pois existem pessoas que tem mais afinidade de programação com um certo tipo de linguagem.

No momento em que o script for executado o mecanismo de script do WSH identifica o tipo de linguagem que foi feito e usa o interpretador correto para sua execução.

Nativamente o ambiente WSH suporta duas linguagens de script, que é obviamente padrão da Microsoft.

• VBScript • JScript

O VBScript é a linguagem padrão da Microsoft, e considerada uma linguagem fácil de aprender pois sua sintaxe é muito parecida com o que escrevemos, e também será o escopo do nosso aprendizado.

O JScript não pode ser confundido com Java Script, JScript é uma linguagem parecida com Java Script criada pela Microsoft, mas tem suas diferenças. Para quem já programa em Java Script ou até mesmo linguagens de menor nível como por exemplo linguagem C, terá uma certa facilidade em aprender JScript.

HOSTS

Quando falamos em HOST é o termo utilizado para indicar ou referenciar o programa que irá executar o nosso script. Antes da Microsoft criar o ambiente do WSH, tínhamos basicamente dois ambiente para executar script. O Internet Information Server (IIS), que é o servidor de WEB da Microsoft e o Internet Explorer que vem junto quando instalamos uma nova versão do Sistema Operacional.

O problema deste cenário é que ficamos restritos a escrever scripts que interajam com a plataforma da WEB. Com o surgimento do ambiente WSH temos uma outra forma de executar nossos scripts sem ficar atrelado a um servidor ou browser de internet.

Quando o WSH é instalado dois arquivos são responsáveis pela execução de scripts:

• Wscript.exe – Interpreta e executa scripts para a Interface gráfica do Windows (GUI – Grafic User Interface)

• Cscript – Interpreta e executa scripts para o ambiente de modo texto “Prompt do MS-DOS”

Ambos os arquivo prove a mesma funcionalidade. Entretanto a diferença esta no ambiente a ser utilizado. Por exemplo se no seu script você precisa de interação com o usuário, então a melhor escolha seria Wscript. Se você precisa maior rapidez de execução, nenhuma interação com usuário, então a escolha seria Cscript.

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MODELO DE OBJETOS

Modelo de Objetos é um recurso muito utilizado em programação. Todo e qualquer programador hoje precisa conhecer este conceito. Vejamos um conceito rápido, tudo no Windows pode ser considerado um objeto, por exemplo, uma pasta é um objeto, e você vai utilizar esta pasta como um modelo para criar outras pastas. O que muda de uma pasta para outra é basicamente seu nome e o caminho do diretório onde ela se encontra, vamos considerar apenas isto por enquanto. Suponhamos que você queira criar outra pasta, então simplesmente você faz uma cópia da sua pasta modelo e muda somente seu nome e seu caminho, e em questão de segundo você tem uma nova pasta para ser utilizada, isto que acaba de ser descrito é um modelo baseado em objetos.

Este pode ser um exemplo bem simples, mas é um conceito inicial muito importante para construção de scripts complexos.

O Ambiente do WSH prove um modelo de objetos para que você possa ter acesso recursos do Sistema operacional como por exemplo:

• Acesso ao sistema de Arquivos • Ambiente de Rede • Desktop do Usuário • Impressora de Rede • Aplicações

Quando o ambiente WSH é instalado dois componentes Activex são instalados juntamente para ter acesso aos recursos citados acima.

o WSHOM.OCX o SCRRUN.DLL

Tipos de Arquivos

Para criar ou editar scripts você pode usar qualquer editor de texto de sua preferência, pois os scripts são sempre arquivos de texto puro, no nosso caso utilizaremos o Bloco de Notas do Windows. No momento que vamos escrever nossos scripts utilizamos uma das linguagens de script padrão mencionada anteriormente ”VBScript” ou “JScript”. Quando for salvar o script é necessário informar uma extensão para que o ambiente do WSH saiba diferenciar o tipo de linguagem que foi usada para escrever o script.

No caso do VBScript utilizamos a extensão “.vbs” e no JScript utilizamos a extensão “.js”. A figura 1.2 mostra os dois tipos de arquivos.

Figura 1.2 – Arquivos gerados com VBScript e JScript.

Perceba que cada arquivo associou um ícone, arquivos em VBScript tem seu ícone verde e em JScript tem seu ícone amarelo. Esta associação é feita automaticamente pelo sistema operacional. Veja as figura 1.3 e 1.4.

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Figura 1.3 – Associação de arquivo VBScript

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Figura 1.4 – Associação de Arquivo JScript

Executando Scripts

Para executar um script, basta executar pelo prompt do MS-DOS ou basta selecionar o arquivo pelo Windows Explorer e dar dois cliques no arquivo (Você Também pode executar o script digitando o comando WScript.exe Nome_Arquivo_Script na janela do executar.Veja figura 1.5 e 1.6). Para os exemplos a seguir vamos usar o seguinte script:

versao = wscript.version

maiorversao = ScriptEngineMajorVersion()

menorversao = ScriptEngineMinorVersion()

if versao >= "5.1" then

msg = "Wsh está atualizado ( " & maiorversao & "." & menorversao & ")" & vbcrlf

else

msg = "Wsh não está atualizado, a versão mínima recomendável é 5.1 e a sua é "_

& maiorversao & "." & menorversao & vbcrlf

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end if

wscript.echo msg

O Script acima verifica a versão do WSH que está instalado. Se a versão for maior ou igual que 5.1 ele envia uma mensagem informando que o WSH esta atualizado, caso contrário envia uma mensagem que não está atualizado.

Figura 1.5 – Chamando o script pelo executar

Figura 1.6 – Resultado da execução do script.

Comentei anteriormente que o Ambiente do WSH tem dois hosts onde podem ser executado os scripts. Um era o wscript como mostrado acima e o outro era Cscript. Por padrão o wscript é o host default para execução de scripts, mas você pode alterar host default para cscript usando a linha de prompt de comando CSCRIPT //H:CSCRIPT. Veja figura 1.7.

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Figura 1.7 – Mudando o host default pelo prompt de comando.

No próximo exemplo vamos executar o script anterior pelo modo texto. Veja figura 1.8.

Perceba que não precisei alterar nenhuma linha de código para executar o script no modo texto, ou seja, o wscript.exe e cscript.exe interpreta o código da mesma maneira a única diferença é o ambiente onde vai ser executado. Lembre-se disso.

Abaixo segue a tabela com todos os parâmetros opcionais do comando “cscript” para que você possa personalizar o ambiente do WSH para executar seus scripts.

Parâmetro Descrição //B Modo em Lotes: Diminui a exibição de erros no console //D Ativar depuração Ativa //E:MECANISMO Usar o mecanismo para executar o script //H:WSCRIPT OU CSCRIPT Altera o host padrão //I Modo Interativo //TRABALHO:XXX Executar um Trabalho WSF //LOGOTIPO Exibir Logotipo //SEMLOGOTIPO Impedir execução de Logotipo //S Salvar as configurações para o perfil do usuário atual //T:NN Tempo máximo permitido para execução em segundos. //X Executar o script no depurador

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//U Usar Unicode para E/S redirecionada do console

Conclusão

Nesta parte do tutorial apresentei o conceito do ambiente do Windows Script Host. Com exemplos práticos mostrei como executar um script, os tipos de arquivos e suas respectivas extensões e como configurar o ambiente do WSH.

Preparando o Ambiente

Objetivos

Nesta segunda parte do tutorial você aprenderá como preparar o seu computador para ter as devidas documentações e programas necessários para entender os exemplos futuros.

Pré-Requisito

Ter lido a primeira parte do tutorial e noções básica de instalação de programas e jargões de informática.

Preparando o Ambiente

Para iniciar nosso estudo com WSH é necessário preparar o nosso computador com algumas ferramentas para que possamos ter mais produtividade e esclarecimento no desenvolvimento dos scripts. Quem já tem certa experiência com programação sabe que é realmente necessário ter um ambiente bem configurado, com ferramentas de desenvolvimento e documentações do fabricante para consultas e referências.

Atualizando a versão do Windows Script Host

A primeira coisa que devemos fazer é verificar a versão do WSH. Estou utilizando o Sistema Operacional Windows XP Professional, juntamente com ele já vem instalado a última versão do WSH (5.6). Este é um padrão que eu adoto para escrever scripts “sempre utilizar a versão mais atualizada”, pois com isso quando for executar meus scripts eles terão sempre uma boa compatibilidade na hora da execução e facilita a resolução de problemas.

No tutorial anterior mostrei um código de script que verifica a versão do WSH instalada no computador, utilize este script para verificar a versão instalada em seu computador e caso a versão seja menor, você deve atualizá-la para a versão 5.6.

Para atualizar a versão do WSH acesse o site da figura 2.1:

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Figura 2.1: http://msdn.microsoft.com/library/default.asp?url=/downloads/list/webdev.asp

Perceba que existe dois link, um para Windows 2000, XP e outro para Windows 9x, ME, NT4. A lista abaixo mostra os arquivos de cada link.

scripten.exe – Este arquivo atualiza o WSH no Windows 2000 e XP.

scr56en.exe – Este arquivo atualiza o WSH no Windows 95, 98, ME,NT4.

A seguir mostrarei passo-a-passo a instalação ou atualização do WSH, para esse exemplo usarei como base o arquivo scripten.exe.

• Dê um duplo clique no arquivo scripten.exe em seguida ele irá exibir uma mensagem perguntando se você deseja instalar o Windows Script Host 5.6, é só clicar em “Sim”. Veja figura 2.2.

Figura 2.2 – Inicio da Instalação do WSH 5.6

• Em seguida o programa de instalação irá exibir uma tela de licença, leia a licença e clique em “Yes” para prosseguir com a instalação. Veja figura 2.3.

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Figura 2.3 – Licença de uso

• Imediatamente o programa de instalação irá descompactar os arquivos e fazer a instalação. Veja figura 2.4.

Figura 2.4 – Copiando os arquivos para o computador

• Ao finalizar a instalação dos arquivos o programa de instalação irá enviar uma mensagem informando que o programa foi instalado e após clicar em “OK” o programa de instalação vai pedir que você reinicialize o sistema, clique em “Sim”. Veja figura 2.5 e 2.6.

Figura 2.5 – Instalação com Sucesso

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Figura 2.6 – Reinicializar o Sistema

NOTA

É necessário que você reinicialize o Sistema Operacional, para que as novas configurações possam entrar em vigor.

A instalação do arquivo scr56en.exe não será abordada, pois segue os mesmos passos mostrados nesse tutorial.

Instalando a Documentação do WSH

Nesta seção trataremos da instalação da documentação e referência do Windows Script Host. Apesar de não entrar em muitos detalhes nos próximos tutoriais, esse é um recurso muito interessante de ter instalado no computador, pois ele ajudará muito você quando quiser saber sobre um determinado objeto, propriedade e método do WSH.

No mesmo site mostrado anteriormente faça o download do “Windows Script Host 5.6 Documentation”.

• scrdoc56en.exe _ Este arquivo instala a documentação do WSH 5.6.

A seguir mostrarei passo a passo a instalação da documentação do WSH.

• Dê um duplo clique no arquivo scrdoc56en.exe. Em seguida ele abre uma caixa de diálogo informando um caminho para instalação dos arquivos, deixe o caminho padrão e clique em “OK”. Veja figura 2.7.

Figura 2.7 – Caminho dos arquivos de Instalação.

2 – Em seguida os arquivos serão descompactados e instalados no computador. Depois da instalação aparecerá um item no Menu Iniciar do Windows apontando para a documentação que você acabou de instalar. Veja figura 2.8.

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Figura 2.8 – Documentação do WSH 5.6 instalada.

Ao clicar no item aparecerá uma janela de ajuda típica do Windows. Esta ajuda contém muita informação que você vai precisar na hora em que estiver criando seus scripts. Falo isto, pois ainda hoje utilizo e muito este recurso.

Perceba que do lado esquerdo da tela você tem os tópicos dos assuntos relacionados e do lado direito da tela sua descrição. Veja figura 2.8.

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Figura 2.8 – Documentação do Windows Script Host 5.6.

Instalando um IDE Profissional

No tutorial anterior informei que os scripts eram arquivos de texto, e que estes arquivos poderiam ser escritos ou editados no (com ) Bloco de notas do Windows. Podem sem dúvida nenhuma, só que existe um problema, o Bloco de Notas não dá ao usuário nenhum recurso de programação como, por exemplo, depuração, diferença entre comando interno e parâmetros.

Nesta parte do tutorial vou mostrar a instalação de uma ferramenta muito interessante para construir e depurar scripts, esta ferramenta chama-se Primal Script. O Primal Script não é uma ferramenta freeware “Infelizmente”, mas poder ser feito o download de uma versão trial válida para 30 dias no site http://www.sapien.com/download.aspx.

• primalscripttrial.exe – Este é o arquivo de instalação do Primal Script Trial.

Sendo assim mostrarei passo a passo a instalação do Primal Script versão 3.1.

• Dê um duplo clique no arquivo primalscripttrial.exe para iniciar a instalação. Em seguida será exibido uma tela do assistente de instalação, basta clicar em “Next”. Veja figura 2.9.

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Figura 2.9 – Tela de Bem Vindo do programa de Instalação

• Na próxima tela do assistente de instalação mostrará a licença de uso. Clique em “Next”. Veja figura 2.10.

Figura 2.10 – Licença e Termo de uso.

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• Na próxima tela do assistente informe o nome de usuário e o nome da empresa. Clique em “Next”. Veja Figura 2.11.

Figura 2.11 – Informações do usuário.

• Na próxima tela do assistente selecione typical e clique em “Next”. Veja Figura 2.12.

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Figura 2.12 - Seleção do tipo de instalação

• Na próxima tela do assistente selecione o caminho para instalação dos arquivos. Deixe o caminho padrão e clique em “Next”. Veja figura 2.13.

Figura 2.13 – Caminho dos arquivos de instalação

• Nas próximas telas do assistente clique em “Next” para que possa iniciar a instalação. Veja figura 2.14.

Figura 2.14 – Copia dos arquivos

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• Ao finalizar a cópia dos arquivos do programa de instalação ele vai exibir uma mensagem perguntando se você deseja colocar a opção de editar script com Primal Script no menu de contexto no Windows Explorer. Clique em “Sim”. Veja figura 2.15.

Figura 2.15 – Mensagem do assistente de instalação

• Na próxima e última tela, o assistente informa se você deseja colocar um atalho no Desktop. Marque a opção “Place a shortcut on your Desktop?” e clique em “Finish”. Veja figura 2.16.

Figura 2.16. - Finalizando a Instalação

NOTA

O programa mostrado acima é apenas opcional, estou mostrando aqui só para título de conhecimento, pois nos próximos exemplos irei mostrar as grandes facilidades que está ferramenta pode trazer ao desenvolvedor. Caso o amigo leitor não queira instalar, não é preciso ficar preocupado pois com o bloco de notas do Windows funciona corretamente.

Conclusão

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Nesta parte do tutorial mostrei passo a passo como fazer a atualização do ambiente do Windows Script Host e como instalar ferramentas de desenvolvimento e documentações para facilitar a vida do desenvolvedor.

Entendendo a Orientação a Objetos

Objetivos

Neste tutorial você aprenderá um breve conceito de Programação Orientada a Objeto que é a parte essencial para entender os conceitos e a sintaxe do Vbscript e assim começar a desenvolver seus scripts.

Pré-Requisito

Para acompanhar este parte é necessário ter compreendido os tutoriais anteriores e ter instalado no computador o Visual Studio 6.0.

Introdução

Hoje em dia no mundo da programação não se fala em outra coisa a não ser Programação Orientada a Objeto (POO). E logo surge a primeira dúvida “Que objeto?”. Várias literaturas irão abranger muitos aspectos sobre o que é um objeto, classe, propriedades e métodos. De uma maneira bem simples e clara vou exemplificar ao leitor sobre o assunto.

Um dos primeiros pontos que frequentemente causam confusão na POO são os termos classe e objeto. A partir desse ponto que começaremos o nosso estudo.

Classe

Uma classe é um tipo de modelo abstrato que contem uma série de funções e tipo de dados para acessar e manipular outros dados. Para uma melhor compreensão, imagine que uma classe é um modelo ou um projeto para um objeto. Neste projeto estão definidos os atributos para armazenar dados e as definições ou código para manipular esses dados. Uma classe também define uma série de restrições que permitem ou negam o acesso aos atributos e operações.

Para melhor compreensão, vamos utilizar um exemplo da vida real. Por exemplo, um carro pode ser considerado uma classe, pois nós sabemos que o carro tem suas características ou atributos, assim como a cor, modelo, o número de rodas e assim sucessivamente. Também conhecemos suas funcionalidades ou operações, incluindo abrir e fechar porta, aceleração, frear, estacionar e etc.

Uma outra coisa que deve ser levada em consideração é que todas as características e funcionalidades de um carro são conhecidas, mas você não sabe quais técnicas e processos os projetistas utilizaram para construção do projeto. Na POO isto é denominado encapsulamento, ou seja, esconder detalhes do projeto para o cliente.

Objeto

Objetos nada mais são do que instancias ou cópia de classes em memória. Um simples projeto ou classe pode ser usado como base para criar vários objetos únicos e individuais. Para melhorar nossa compreensão, vamos voltar ao nosso exemplo. Imaginem que depois todo o projeto do carro esteja pronto e cinco clientes fazem uma encomenda de um carro cada um. Cada cliente irá fazer modificações em seu carro, por exemplo, mudar a cor do carro, o tipo de roda e colocar alguns acessórios extras. Perceba que cada cliente terá um carro em comum, ou seja, vindo do mesmo projeto ou classe, mas com identificadores exclusivos, que no caso seria o chassi de cada carro e que este veículo terá um tempo de vida útil.

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Então em Programação Orientada a Objeto uma classe é criada teoricamente para sempre existir. E um objeto é criado ou instanciado em tempo de execução do programa ou aplicativo e irá existir até que o programa seja encerrado.

Propriedades e Métodos

Como dito anteriormente uma classe contém funcionalidade e características de alguma coisa. Quando você faz uma nova instância ou cópia dessa classe e cria um novo objeto, o acesso a essas funcionalidades e características é exposto através de métodos e propriedades, estes são os termos utilizados na POO.

Método é tudo aquilo que é considerado uma ação daquele objeto. Voltando ao exemplo do carro, um método seria acelerar, frear, troca de marcha, e assim por diante.

Propriedade seria tudo aquilo que é relacionado com os dados daquele objeto específico. Um exemplo prático seria a cor do carro, ano de fabricação, tipo de roda. Então seria toda a alteração do estado desde quando foi instanciada a classe.

NOTA

Todo texto apresentado acima é apenas o conteúdo conceitual de Orientação a Objeto e por isso não fica atrelado a nenhuma plataforma.

Entendendo a Tecnologia COM/DCOM

Component Object Model (Componente de Modelo de Objetos) é uma tecnologia proprietária da Microsoft que incorpora a POO. Esta tecnologia é um Modelo de Objetos que são projetados para aplicar uma série de tarefas específicas como, por exemplo, o gerenciamento de arquivos de sistema, ler informações de base dados, entre outros. Para aplicar esta estrutura a Microsoft utilizou as Type Libraries (Bibliotecas de Tipos) que é uma coleção de classes que podem ser redistribuídas para permitir os programadores criarem instancias de objetos baseado nas classes contidas nessas bibliotecas.

Estas bibliotecas ou componentes como comumente é chamado, são compilados em arquivos binários comumente conhecidos como DLL (Dynamic Link Libraries) ou ActiveX Control Files (arquivos com extensão “.ocx” ou “.tlb”).

Para uma melhor compreensão vamos utilizar uma ferramenta chamada Object Browser que vem junto com Visual Studio 6.0 da Microsoft. Com esta ferramenta vamos visualizar o conteúdo de uma biblioteca muito utilizada para acessar banco de dados chamado de ADO - Activex Data Objects. Veja figura 3.1 a seguir.

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Figura 3.1 – Visualizando o conteúdo da Biblioteca ADO – Activex Data Objects.

Descrição dos Itens relacionados:

• Item 1 – Este item mostra a biblioteca ADO. Nesta Biblioteca o programador encontra todas as classes necessárias para acessar Banco de Dados.

• Item 2 – Note o ícone exibido neste item, este ícone representa uma classe. No caso esta é a classe Recordset ou Conjunto de Registro, ela é utilizada para manipular tabelas de uma base de dados qualquer.

• Item 3 – Este ícone verde representa um método ou ação como dita anteriormente. Neste caso o método AddNew da classe Recordset, ou seja, este método é utilizado para adicionar um novo registro ao conjunto de registro.

• Item 4 – O ícone com cartãozinho e uma mãozinha representa uma propriedade ou dado como dito anteriormente. No caso é a propriedade CursorType da classe Recordset, ou seja, o programador pode mudar o tipo de cursor que o Recorset vai utilizar.

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• Item 5 – Neste item é exibido um dado muito importante para o programador que é a descrição da biblioteca, como por exemplo, seu nome interno, o caminho onde está o arquivo, sua extensão de arquivo e sua respectiva versão. Na figura abaixo é exibido todo o caminho percorrido, note que o arquivo selecionado é exatamente o que esta sendo exibido na descrição.

Figura 3.2 – Caminho físico da Biblioteca.

Agora que você já sabe como é internamente uma biblioteca, vamos ver como tudo isso funciona na Arquitetura COM.

Quando você faz a estância de uma classe em seu programa, a arquitetura COM precisa fornecer uma série de regras e especificações que definem como aplicações podem ser construídas para utilizarem componentes e também descreve o caminho preciso no qual cliente, por exemplo, script WSH possa se comunicar com classes que estão localizados dentro de um componente. Este processo é chamado de “Contrato”.

Este contrato nada mais é do que a definição dos métodos e propriedades suportados pela classe ou objeto, e passado para o cliente. A tecnologia COM também administra como os dados são transferidos entre o cliente, que no caso seria o script e o objeto. Este processo é chamado de “Marshall” ou Organizar. A figura 3.3 mostra uma visão gráfica dos processos de estabelecimento de contrato e marshalling.

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Figura 3.3 – Processo de Contrato e Marshalling.

Toda esta tecnologia explicada até aqui só existe em uma máquina que não esteja conectada em rede. Para computadores que estejam conectados em rede e necessitem ter esta tecnologia a Microsoft criou juntamente com a tecnologia COM a DCOM que nada mais do que a mesma tecnologia COM para um ambiente de rede. A sigla “D” vem de distribuído.

Neste momento você deve estar se perguntado “Como é que o Windows gerencia tudo isso?”. Bom o processo é bem simples, toda a classe é identificada com um rótulo chamado de Programmatic Identifier ou Identificador Programático “ProgID”.

Quando você instala o Windows, por exemplo, 2000 e XP, automaticamente ele instala uma série de Modelo de Objetos para você utilizar. Veja alguns descritos abaixo:

• WSH - Fornece aplicabilidade básica para tarefas administrativas, como por exemplo, criação de pastas e mapeamento de drives de rede.

• ADSI – Active Directory Service Interface, fornece acesso a recursos do Active Directory, assim como usuários e grupos.

• ADO – Activex Data Objects, fornece acesso a recursos de banco de dados, como por exemplo, Microsoft Access ou SQL Server.

O ProgID é armazenado na seção HKEY_CLASSES_ROOT do registro do Windows, com isso ele sabe qual arquivo com extensão .dll, .exe ou .ocx contida do sistema tem uma definição de classe associada para construção de objetos. Um ProgID consiste de um tipo de biblioteca e o nome de uma classe separada por ponto. Veja o exemplo a seguir:

Biblioteca.Classe

O exemplo a seguir mostra como fazer uma instância a classe Recordset da Biblioteca ADODB mostrada anteriormente, só que utilizando a sintaxe do VBscript.

Dim MeuObjeto

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Set MeuObjeto = CreateObject(“ADODB.Recordset”)

Nas figuras 3.4 é exibido o rótulo que identifica a classe Recordset e sua específica localização no registro do Windows.

Figura 3.4 – ProgID da Classe Recordset no Registro do Windows.

Conclusão

Neste tutorial você teve o conceito inicial sobre a Programação Orientada e como trabalhar com código reutilizável. Conheceu a Tecnologia COM/DCOM proprietária da Microsoft e como ela é implementada em seu código de script.