saúde pública no brasil

112

Upload: andreia-morais

Post on 24-May-2015

85.731 views

Category:

Health & Medicine


8 download

DESCRIPTION

Apresentação produzida para o Departamento de Vigilância Sanitária de Goiânia. Aborda o histórico e características do SUS e do próprio Departamento.

TRANSCRIPT

Page 1: Saúde pública no Brasil
Page 2: Saúde pública no Brasil

Formado pelo conjunto de todas as ações e serviços de saúde prestados por órgãos e instituições públicas federais, estaduais e municipais, da administração direta e indireta e das fundações mantidas pelo Poder Público.

Iniciativa privada: pode participar de maneira complementar.

Page 3: Saúde pública no Brasil

Democratização nas ações e serviços de saúde que deixam de ser restritos e passam a ser universais, da mesma forma, deixam de ser centralizados e passam a nortear-se pela descentralização.

Page 4: Saúde pública no Brasil

• A “priori”, o Brasil dava ilusão de paraíso terreno. A beleza e a grandiosidade das paisagens, a riqueza da alimentação, a pureza das águas e o clima ameno combinavam, aos olhos do europeu, com a saúde dos habitantes do Novo Mundo.

• Essa visão durou pouco, no séc. XVII a colônia portuguesa era identificada como “inferno”, onde os colonizadores brancos e os escravos tinham poucas chances de sobrevivência.

Brasil colônia (1500 - 1822)Brasil colônia (1500 - 1822)

Page 5: Saúde pública no Brasil

• 1808: chegada da Família Real em Salvador e “abertura dos portos brasileiros às nações amigas”.

• Criação da Escola de Medicina e Cirurgia da Bahia.

Brasil colônia (1500 - 1822)Brasil colônia (1500 - 1822)

Page 6: Saúde pública no Brasil

• Surgimento de epidemias: Varíola, Febre amarela e Cólera.

• 1824: nova Constituição cria Câmaras Municipais para assumirem as questões de higiene pública.

• 1829: médicos criam a Sociedade de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro.

Brasil Independente (1822)Brasil Independente (1822)

Page 7: Saúde pública no Brasil

• 1834 – 1836: mais doenças, como febre tifóide, sarampo e gripe.

• 1849: criada a Comissão Central de Saúde Pública (depois, transformada em Junta Central de Higiene Pública) para o combate à febre amarela.

Brasil IndependenteBrasil Independente

Page 8: Saúde pública no Brasil

• São Paulo: foco na febre amarela.

• Brasil: “túmulo dos estrangeiros”.

• 1892: criação do Laboratório de Bacteriologia, onde iniciou-se a produção do soro antiofídico.

• 1899: chega ao Brasil a peste bubônica.

• São Paulo: criação da Fundação do Instituto Butantan (desenvolvimento do soro “antipestoso”).

• Rio de Janeiro: criação do Instituto Soroterápico Federal, assumido por Oswaldo Cruz.

Brasil Republicano (1889)Brasil Republicano (1889)

Page 9: Saúde pública no Brasil

Saúde Pública no Século XXSaúde Pública no Século XX

• 1903: Oswaldo Cruz assume a Diretoria Geral da Saúde.

• Missão: erradicar a febre amarela, a peste bubônica e a varíola.

• 1904: Revolta da Vacina (governo Rodrigues Alves)

• 1906: a febre amarela é considerada extinta no Rio de Janeiro.

Page 10: Saúde pública no Brasil

Saúde Pública no Século XXSaúde Pública no Século XX

• 1909: Carlos Chagas descobre o agente causador da Doença de Chagas, o trypanosoma cruzi.

• “Jeca Tatu”: representava o cabloco brasileiro. Era um homem fraco e desanimado, cujas as enfermidades o impediam de participar no esforço de fazer o Brasil progredir.

Page 11: Saúde pública no Brasil

• 1918: criação da Liga Pró-Saneamento do Brasil, por intelectuais que se opunham ao sistema de vigilância sanitária que excluía o homem do campo. É o início do movimento sanitarista no Brasil.

• 1918: Epidemia de gripe espanhola.

• Década de 1920: criação do Departamento Nacional de Saúde Pública (DNSP), em substituição à Diretoria Geral de Saúde Pública.

Saúde Pública no Século XXSaúde Pública no Século XX

Page 12: Saúde pública no Brasil

• 1943: criada a CLT (Consolidação das Leis do Trabalho). Garante assistência médica, licença remunerada, gestante trabalhadora e a jornada de trabalho de oito horas.

Década de 1950: criação do Ministério da Saúde, no Rio de Janeiro.

Focos: malária, doença de Chagas, peste bubônica e febre amarela.

Saúde Pública no Século XXSaúde Pública no Século XX

Page 13: Saúde pública no Brasil

Saúde Pública no Século XXSaúde Pública no Século XX

• Década de 1960: Instituído o Código Nacional de Saúde, que definiu um controle maior sobre as doenças no Brasil e deu atenção às questões de saneamento.

• 1969: início da Reforma Administrativa Federal, possibilitando a retomada da Política Nacional de Saúde.

Page 14: Saúde pública no Brasil

Saúde Pública no Século XXSaúde Pública no Século XX

• Final dos Anos 1970: reestruturação do Ministério da Saúde.

• Criação do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária (SNVS): responsável pelo controle sanitário dos portos, aeroportos e fronteiras; medicamentos; alimentos; saneantes; cosméticos e produtos de higiene.

Page 15: Saúde pública no Brasil

• Década de 80: os projetos identificados pelas siglas Prev-saúde, Conasp e AIS mantiveram sempre a proposta de reorganizar, de forma racional, as atividades de proteção e tratamento da saúde individual e coletiva, evitar as fraudes e lutar contra o monopólio das empresas particulares de saúde.

• Décadas de 1980 e 1990: surtos de cólera e dengue, e altos índices de pessoas atingidas por tuberculose, tracoma, doença de Chagas e doenças mentais.

Saúde Pública no Século XXSaúde Pública no Século XX

Page 16: Saúde pública no Brasil

SUDS / SUSSUDS / SUS

• Movimento sanitarista: Luta em prol da instituição do SUS, encabeçada pelos secretários municipais de saúde.

• As reivindicações foram catalisadas na 8ª Conferência Nacional de Saúde (1986), sendo que suas resoluções foram os parâmetros para a Constituição de 1988.

• Acesso à assistência médico-sanitária é direito do cidadão e dever do Estado.

• SUDS: Integração de todos os serviços de saúde, públicos particulares, deveria constituir uma rede hierarquiza e regionalizada, com a participação da comunidade na administração das unidades locais.

“Os níveis de saúde da população expressam a organização social e econômica do país”

Lei 8.080, 19/09/1990, art. 3º

Page 17: Saúde pública no Brasil

SUSSUS

Instituído pela Constituição Federal de 1988, o Sistema Único de Saúde foi um meio de concretizar o direito à saúde.

O artigo 200 da Constituição Federal (CF) estabelece a competência do SUS para controlar e fiscalizar procedimentos, produtos e substâncias de interesse para a saúde, e também fiscalizar e inspecionar alimentos, bebidas e águas para consumo humano.

Para regulamentar a estrutura e funcionamento do SUS foi aprovada a Lei Orgânica da Saúde - Lei nº 8080/90. Ela dispõe sobre as condições para promoção, proteção e recuperação da saúde, e a organização e o funcionamento dos serviços correspondentes.

Page 18: Saúde pública no Brasil

Constituição de 1988Constituição de 1988

Antes Depois

Saúde = “Estado de não doença”

Saúde = Qualidade de vida da população, composta por um conjunto de bens (alimentação, trabalho, nível de renda, educação, meio ambiente, saneamento básico, vigilância sanitária e farmacológica, moradia, lazer,...).

Duplicidade (Ministério da Saúde e Ministério da Previdência Social) e fragmentação das ações e dos serviços de saúde.

Acesso restrito àqueles que contribuíam para o sistema.

Unificação (1999) do comando por parte do MS, através da Fundação Nacional de Saúde. Tornou-se responsável também por estruturar e operacionalizar o Subsistema de Atenção à Saúde Indígena, articulado com o SUS.

SUS é instituído constitucionalmente (artigos 196 a 200). Isso desencadeou a necessidade de novas leis. Lei 8,080 e Lei 8,142, de 1990, que conjuntamente formam a “Lei Orgânica da Saúde”.

Page 19: Saúde pública no Brasil

Artigo 6º § 1º da Lei nº 8.080 de

19 de Setembro de 1990

Lei Orgânica da SaúdeLei Orgânica da Saúde

Um conjunto de ações capaz de eliminar, diminuir ou prevenir riscos à saúde e de intervir em problemas sanitários decorrentes do meio ambiente, da produção e circulação de bens e da prestação de serviços de interesse da saúde abrangendo:

- O controle de bens de consumo que, direta ou indiretamente, se relacionam com a saúde, compreendidas todas as etapas e processos, da produção ao consumo;

- O controle da prestação de serviços que se relacionam direta ou indiretamente com a saúde.

Page 20: Saúde pública no Brasil

Evolução da organização operacional do SUS: deu-se por três Normas Operacionais Básicas (NOB): de 1991, de 1993 e de 1996.

Cada uma substituía a anterior.

- Universalidade; - Equidade; - Integralidade nos serviços e ações de saúde.

- Descentralização dos serviços; - Regionalização; - Hierarquização da rede e participação social.

Page 21: Saúde pública no Brasil

Princípio da universalidade

Inscrito no artigo 196 da Constituição, representou a inclusão de todos no amparo prestado pelo SUS. Qualquer pessoa tem o direito de ser atendido nas unidades de saúde pública.

A saúde é um direito de todos e é um dever do Poder Público a provisão de serviços e de ações que lhe garanta.

Desafio: a oferta desses serviços e ações de saúde a todos que deles necessitem, todavia, enfatizando a ações preventivas e reduzindo o tratamento de agravos.

Page 22: Saúde pública no Brasil

Princípio da Equidade

Reafirma a necessidade de se reduzir as disparidades sociais e regionais existentes em nosso país, também por meio das ações e serviços de saúde.

Fator determinante para tanto é a política adotada para a incorporação tecnológica e o investimento estratégico e prioritário no combate de situações agudas ou extremas.

Princípio da Integralidade

A atenção à saúde deve levar em consideração as necessidades específicas de pessoas ou grupos de pessoas.

Projetos direcionados: aos jovens, às mulheres, aos idosos, às gestantes,...

Necessidade de tal princípio: humanização dos serviços prestados e das ações realizadas no âmbito do SUS.

Page 23: Saúde pública no Brasil

Princípio da Descentralização

O município, enquanto ente federal mais próximo da realidade da população, ganha a atribuição fundamental, bem como os recursos para tanto, de responsabilizar-se pela melhor política de saúde para a população local.

Princípio da Regionalização e Hieraquização da rede, das ações e dos serviços de saúde

Princípio facilitado pela possibilidade da formação de consórcios entre os municípios ou quiçá entre os estados, dando efetividade à regionalização da rede e dos serviços prestados pelo SUS.

Os principais instrumentos de planejamento da Regionalização são o Plano Diretor de Regionalização – PDR –, o Plano Diretor de Investimento – PDI – e a Programação Pactuada e Integrada da Atenção à Saúde – PPI –, detalhados no corpo deste documento.

Page 24: Saúde pública no Brasil

Objetivos da Regionalização

a. Garantir acesso, resolutividade e qualidade às ações e serviços de saúde cuja complexidade e contingente populacional transcenda a escala local/municipal;

b. Garantir o direito à saúde, reduzir desigualdades sociais e territoriais e promover a eqüidade, ampliando a visão nacional dos problemas, associada à capacidade de diagnóstico e decisão locoregional, que possibilite os meios adequados para a redução das desigualdades no acesso às ações e serviços de saúde existentes no país;

c. Garantir a integralidade na atenção à saúde, ampliando o conceito de cuidado à saúde no processo de reordenamento das ações de promoção, prevenção, tratamento e reabilitação com garantia de acesso a todos os níveis de complexidade do sistema;

d. Potencializar o processo de descentralização, fortalecendo estados e municípios para exercerem papel de gestores e para que as demandas dos diferentes interesses loco-regionais possam ser organizadas e expressadas na região;

e. Racionalizar os gastos e otimizar os recursos, possibilitando ganho em escala nas ações e serviços de saúde de abrangência regional.

Page 25: Saúde pública no Brasil

Participação socialParticipação social

Torna-se imprescindível. Dessa forma, a existência e o funcionamento de conselhos de saúde nos três níveis de governo passam a ser obrigatórios visando a garantir a participação social nas políticas de saúde, tanto em sua formulação como em sua execução.

Page 26: Saúde pública no Brasil

O SUS é um sistema de saúde de abrangência nacional, porém coexistindo em seu âmbito subsistemas em cada estado (o SUS estadual) e em cada município (SUS municipal – onde está a ênfase).

Subsistemas municipais: não precisa ser propriedade da prefeitura nem ter sede no território do município. Suas ações podem ser desenvolvidas pelas unidades estatais ou privadas.

Page 27: Saúde pública no Brasil

Comissões Intergestores Bipartites (CIBs)Comissões Intergestores Bipartites (CIBs)

- Funcionam no âmbito de cada estado, podendo operar com subcomissões regionais;

- São integradas por representações da Secretaria Estadual de Saúde (SES) e do Conselho Estadual de Secretários Municipais de Saúde (COSEMS) ou órgão equivalente. Um dos representantes dos municípios é o secretário de saúde da capital.

Comissão Intergestores Tripartite (CIT)Comissão Intergestores Tripartite (CIT)

- Fórum nacional, composto por representante do MS, do Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde (CONASS) e do Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde (CONASEMS).

Page 28: Saúde pública no Brasil

- Conselho Municipal de Saúde;

- Conselho Estadual de Saúde;

- Conselho Nacional de Saúde.

Conselho de Saúde: órgão ou instância colegiada de caráter permanente e deliberativo, em cada esfera de governo, integrante da estrutura básica da secretaria ou departamento de saúde dos estados e municípios, com composição, organização e competência fixadas em lei.

- Número de componentes em cada conselho: varia de 10 a 20 membros.

- Representação total: 50% de usuários (indicados somente por suas entidades), 25% de trabalhadores de saúde e 25% de prestadores de serviços (público e privado).

Não é permitida remuneração para os conselheiros.

Page 29: Saúde pública no Brasil

» Criado em 1937, mas somente em 1990, após a instituição do SUS, ganhou o papel que desenvolve hoje.

» Decreto 99.438/90 criou um novo Conselho Nacional de Saúde, com as seguintes atribuições e competências:

- deliberar sobre formulação de estratégia e controle da execução da política nacional de saúde em âmbito federal;

- manifestar-se sobre a Política Nacional de Saúde;

- decidir sobre planos estaduais de saúde quando solicitado; credenciamento de instituições de saúde que se candidatem a realizar pesquisas em seres humanos;

- acompanhar a execução do cronograma de transferência de recursos financeiros, consignados ao SUS, aos estados, municípios e Distrito Federal, dentre outras.

Page 30: Saúde pública no Brasil

Plano de Saúde, Programação Anual e PPI: expressam a direcionalidade das políticas de saúde do SUS, configurando instrumentos de trabalho baseados no modelo de gestão, no modelo de atenção à saúde, nos recursos específicos ou estratégicos e no financiamento.

PPI: todas as decisões e detalhamentos que dão base à PPI devem ser registrados e armazenados na Secretaria Técnica da CIB, ficando disponíveis permanentemente para consultas e análises por parte dos diferentes gestores.

Page 31: Saúde pública no Brasil

Portaria 42, do Ministério do Planejamento (editada em 14/04/1999):

- impõe à União, aos estados , aos municípios e ao DF uma nova estrutura para os respectivos orçamentos, baseada na orientação da confecção dos orçamentos tomando por base os programas, que passam a ser o elo de ligação entre o planejamento e o orçamento.

- É centrada em programas que devem trazer claramente suas metas e devem ser elaborados com base em problemas ou situações da realidade que se pretendam mudar. Os programas devem ser mensurados por metas com indicadores específicos.

Page 32: Saúde pública no Brasil

- Altera artigos da CF para assegurar os recursos mínimos para o financiamento das ações e serviços públicos de saúde.

- Determina mecanismos “transferência fundo a fundo”: os fundos são remunerados automaticamente, uma vez cumpridos os critérios e os requisitos exigidos e pactuados.

- Através dela, os gestores do SUS podem firmar contratos, acordos, parcerias e convênios para a transferência de recursos com o objetivo de execução de projetos determinados.

Page 33: Saúde pública no Brasil

- Determina o comprometimento das três esferas do governo com a saúde da população: os gastos passam a ser homogêneos em todo o território nacional.

- Determina que os recursos destinados às ações e serviços públicos de saúde deverão ser aplicados por meio de fundos de saúde.

- A fiscalização da aplicação da Emenda Constitucional da Saúde é obrigação dos Conselhos de Saúde, das Assembléias Legislativas, das Câmaras Municipais, dos Tribunais de Contas e do Ministério Público.

Page 34: Saúde pública no Brasil

A responsabilidade pelos serviços e ações de saúde é do Poder Público, mas sem eximir o dever da sociedade para com a sua promoção e proteção.

O funcionamento do SUS é de

responsabilidade direta de seus gestores (NOB/96).

Page 35: Saúde pública no Brasil

Há dois níveis de habilitação, com níveis diferentes de prerrogativas e de responsabilidades: a gestão plena da atenção básica e a gestão plena do sistema municipal.

A realidade objetiva do poder público, nos municípios brasileiros, é bastante diferenciada, configurando modelos distintos de gestão.

Instrumento de garantia: programação pactuada e integrada na Comissão Intergestores Bipartite (CIB) regional ou estadual e submetida ao conselho de saúde correspondente.

Gerência: dos estabelecimentos ou órgãos de saúde de um município é da pessoa jurídica que opera o serviço. O gestor é responsável pelo controle, avaliação e auditoria dos prestadores de serviços de saúde (estatais ou privados) situados em seu município.

Page 36: Saúde pública no Brasil

Atribuições e Responsabilidades Sanitárias dos MunicípiosAtribuições e Responsabilidades Sanitárias dos Municípios

1.1 Todo município é responsável pela integralidade da atenção à saúde da sua população, exercendo essa responsabilidade de forma solidária com o estado e a União;

1.2 Todo município deve garantir a integralidade das ações de saúde prestadas de forma interdisciplinar, por meio da abordagem integral e contínua do indivíduo no seu contexto familiar, social e do trabalho; englobando atividades de:

a) promoção da saúde, prevenção de riscos, danos e agravos;b) ações de assistência, assegurando o acesso ao atendimento das urgências;

1.3 Todo município deve promover a eqüidade na atenção à saúde, considerando as diferenças individuais e de grupos populacionais, por meio da adequação da oferta às necessidades como princípio de justiça social, e ampliação do acesso de populações em situação de desigualdade, respeitadas as diversidades locais;

Page 37: Saúde pública no Brasil

1.4 Todo município deve participar do financiamento tripartite do Sistema Único de Saúde;

1.5 Todo município deve assumir a gestão e executar as ações de atenção básica, incluindo as ações de promoção e proteção, no seu território;

1.6 Todo município deve assumir integralmente a gerência de toda a rede pública de serviços de atenção básica, englobando:

a) as unidades próprias;b) as transferidas pelo estado ou pela União;

1.7 Todo município deve, com apoio dos estados, identificar as necessidades da população do seu território, fazer um reconhecimento das iniqüidades, oportunidades e recursos;

1.8 Todo município deve desenvolver, a partir da identificação das necessidades, um processo de:

a) planejamento;b) regulação;

Page 38: Saúde pública no Brasil

c) programação pactuada e integrada da atenção à saúde; monitoramento e avaliação.

1.9 Todo município deve formular e implementar políticas para áreas prioritárias, conforme definido nas diferentes instâncias de pactuação;

1.10 Todo município deve organizar o acesso a serviços de saúde resolutivos e de qualidade na atenção básica, viabilizando o planejamento, a programação pactuada e integrada da atenção à saúde e a atenção à saúde no seu território, explicitando:

a) a responsabilidade, o compromisso e o vínculo do serviço e equipe de saúde com a população do seu território;

b) desenhando a rede de atenção à saúde;c) promovendo a humanização do atendimento.

1.11 Todo município deve organizar e pactuar o acesso a ações e serviços de atenção especializada a partir das necessidades serviços de atenção básica com os demais níveis do sistema, com base no processo da programação pactuada e integrada da atenção à saúde;

1.12 Todo município deve pactuar e fazer o acompanhamento da referência da atenção que ocorre fora do seu território, em cooperação com o estado, Distrito Federal e com os demais municípios envolvidos no âmbito regional e estadual, conforme a programação pactuada e integrada da atenção à saúde;

Page 39: Saúde pública no Brasil

1.13 Todo município que dispõe de serviços de referência intermunicipal, deve garantir estas referências de acordo com a programação pactuada e integrada da atenção à saúde;

1.14 Todo município deve garantir a estrutura física necessária para a realização das ações de atenção básica, de acordo com as normas técnicas vigentes;

1.15 Todo município deve promover a estruturação da assistência farmacêutica e garantir, em conjunto com as demais esferas de governo, o acesso da população aos medicamentos cuja dispensação esteja sob sua responsabilidade, promovendo seu uso racional, observadas as normas vigentes e pactuações estabelecidas;

1.16 Todo município deve assumir a gestão e execução das ações de vigilância em saúde realizadas no âmbito local, de acordo com as normas vigentes e pactuações estabelecidas, compreendendo as ações de:

a) vigilância epidemiológica;b) vigilância sanitária;c) vigilância ambiental.

1.17 Todo município deve elaborar, pactuar e implantar a política de promoção da saúde, considerando as diretrizes estabelecidas no âmbito nacional.

Page 40: Saúde pública no Brasil

Principais funções:

- Promover as condições e incentivar o poder municipal para que assuma a gestão da atenção à saúde de seus munícipes, sempre na perspectiva da atenção integral;

- Assumir, em caráter transitório, a gestão da atenção à saúde daquelas populações pertencentes a municípios que ainda não tomaram para si essa responsabilidade;

- Ser o promotor da harmonização, da integração e da modernização dos sistemas municipais, compondo assim, o SUS-Estadual.

Termo de Compromisso de Gestão EstadualTermo de Compromisso de Gestão Estadual

Termo de Compromisso de Gestão que firma a Secretaria Estadual de Saúde de XX, representada pelo seu Secretário de Estado da Saúde, com o objetivo de pactuar e formalizar a assunção das responsabilidades e atribuições inerentes à esfera estadual na condução do processo permanente de aprimoramento e consolidação do Sistema Único de Saúde.

Page 41: Saúde pública no Brasil

1.1 Responder solidariamente com os municípios e a União, pela integralidade da atenção

à saúde da população;

1.2 Participar do financiamento tripartite do Sistema Único de Saúde;

1.3 Formular e implementar políticas para áreas prioritárias, conforme definido nas

diferentes instâncias de pactuação;

1.4 Coordenar, acompanhar e avaliar, no âmbito estadual, a implementação dos Pactos

pela Vida e de Gestão e seu Termo de Compromisso de Gestão;

1.5 Apoiar técnica e financeiramente os municípios, para que estes assumam

integralmente sua responsabilidade de gestor da atenção à saúde dos seus munícipes;

Responsabilidades Gerais

Page 42: Saúde pública no Brasil

1.6 Apoiar técnica, política e financeiramente a gestão da atenção básica nos

municípios, considerando os cenários epidemiológicos, as necessidades de saúde e a

articulação regional, fazendo um reconhecimento das iniqüidades, oportunidades e

recursos;

1.7

a) Fazer o reconhecimento das necessidades da população no âmbito estadual;

b) Cooperar técnica e financeiramente com os municípios, para que possam fazer o

mesmo nos seus territórios;

1.8 Desenvolver, a partir da identificação das necessidades, um processo de:

a) Planejamento;

b) Regulação;

c) Programação pactuada e integrada da atenção à saúde;

d) Monitoramento e avaliação.

1.9 Coordenar o processo de configuração do desenho da rede de atenção à saúde, nas

relações intermunicipais, com a participação dos municípios da região;

Page 43: Saúde pública no Brasil

1.10 Organizar e pactuar com os municípios, o processo de referência intermunicipal

das ações e dos serviços de média e alta complexidade a partir da atenção básica, de

acordo com a programação pactuada e integrada da atenção à saúde;

1.11 Realizar o acompanhamento e a avaliação da atenção básica no âmbito do território

estadual;

1.12 Apoiar técnica e financeiramente os municípios para que garantam a estrutura

física necessária para a realização das ações de atenção básica;

1.13 Promover a estruturação da assistência farmacêutica e garantir, em conjunto com

as demais esferas de governo, o acesso da população aos medicamentos cuja

dispensação esteja sob sua responsabilidade, fomentando seu uso racional e

observando as normas vigentes e pactuações estabelecidas;

1.14 Coordenar e executar as ações de vigilância em saúde, compreendendo as ações

de média e alta complexidade desta área, de acordo com as normas vigentes e

pactuações estabelecidas;

Page 44: Saúde pública no Brasil

1.15 Assumir transitoriamente, quando necessário, a execução das ações de vigilância

em saúde no município, comprometendo- se em cooperar para que o município assuma,

no menor prazo possível, sua responsabilidade;

1.16 Executar algumas ações de vigilância em saúde, em caráter permanente, mediante

acordo bipartite e conforme normatização específica;

1.17 Supervisionar as ações de prevenção e controle da vigilância em saúde,

coordenando aquelas que exigem ação articulada e simultânea entre os municípios;

1.18 Apoiar técnica e financeiramente os municípios para que executem com qualidade as

ações de vigilância em saúde, compreendendo as ações de vigilância epidemiológica,

sanitária e ambiental, de acordo com as normas vigentes e pactuações estabelecidas;

1.19 Elaborar, pactuar e implantar a política de promoção da saúde, considerando as diretrizes estabelecidas no âmbito nacional;

1.20 Coordenar, normatizar e gerir os laboratórios de saúde pública.

Page 45: Saúde pública no Brasil

Sistemas de Apoio Logístico e da Atuação Estratégica:

- Informação informatizada;

- Financiamento;

- Programação, acompanhamento, controle e avaliação;

- Apropriação de custos e avaliação econômica;

- Desenvolvimento de recursos humanos;

- Desenvolvimento e apropriação de ciência e tecnologias;

- Comunicação social e educação em saúde.

O desenvolvimento desses sistemas, no âmbito estadual, depende do pleno funcionamento do Conselho Estadual de Saúde (CES) e da Comissão Intergestores Bipartite (CIB).

Page 46: Saúde pública no Brasil

Funções do gestor federal:

- exercer a gestão do SUS, no âmbito nacional;

- promover as condições e incentivar o gestor estadual com vistas ao desenvolvimento dos sistemas municipais;

- Fomentar a harmonização, a integração e a modernização dos sistemas estaduais, compondo o SUS-Nacional;

- exercer as funções de normalização e de coordenação no que se refere à gestão nacional do SUS.

Page 47: Saúde pública no Brasil

Sistemas de Apoio Logístico e da Atuação Estratégica:

- Informação informatizada;

- Financiamento;

- Programação, acompanhamento, controle e avaliação;

- Apropriação de custos e avaliação econômica;

- Desenvolvimento de recursos humanos;

- Desenvolvimento e apropriação de ciência e tecnologias;

- Comunicação social e educação em saúde.

O desenvolvimento desses sistemas, no âmbito federal, depende do pleno funcionamento do Conselho Nacional de Saúde (CNS) e da Comissão Intergestores Tripartite (CIT). Também, depende do redimensionamento da direção nacional do sistema.

Page 48: Saúde pública no Brasil

O Ministério da Saúde estabelece cooperação financeira com órgãos das três esferas e com entidades públicas e privadas mediante três formas de descentralização de recursos:

- celebração de convênios e instrumentos similares;

- transferência de recursos;

- remuneração de serviços produzidos.

O emprego dessa forma de descentralização melhora a utilização de recursos, permite identificar com mais precisão as necessidades de cada comunidade, reduz o desperdício, inibe a fraude e aproxima os cidadãos dos gestores responsáveis, aumentando o controle social.

Page 49: Saúde pública no Brasil

Desde meados da década de 1990, o Ministério da Saúde vem fortalecendo a sistemática de repasse fundo-a-fundo em detrimento da remuneração dos serviços prestados.

O repasse fundo-a-fundo prioriza a atenção integral à saúde, atribui ao prefeito o papel de gestor do SUS e estabelece planos de ações de saúde de acordo com a realidade local.

A Gestão Plena de Atenção Básica Municipal está ligada ao Piso de Atenção Básica (PAB).

Page 50: Saúde pública no Brasil

Implantado em 1998, o PAB é composto de uma parte fixa e de outra parte variável:

- Fixa: calculada em função do número de habitantes dos respectivos Municípios, segundo dados do IBGE, é destinada às ações e aos serviços básicos de saúde.

- Variável: formada por um conjunto de programas que requer habilitação específica e corresponde a incentivos financeiros para o desenvolvimento de diversos programas (Saúde da Família, Farmácia Básica,...).

Page 51: Saúde pública no Brasil

Soma-se à Lei Complementar 101, de 04/05/2000. É conhecida como Lei de Responsabilidade Fiscal e tem como objetivo garantir visibilidade social às políticas e aos gastos públicos.

Projeto “Brasil Transparente”

Page 52: Saúde pública no Brasil

Secretaria Municipal de Saúde Secretaria Municipal de Saúde Diretoria de Vigilância em SaúdeDiretoria de Vigilância em Saúde

Page 53: Saúde pública no Brasil

Destina-se à coordenação e execução

das ações de identificação e controle dos

agravos à saúde da população goianiense,

propondo medidas para promoção,

prevenção e controle de doenças, através

do planejamento e supervisão das ações

específicas de Epidemiologia, Vigilância

Sanitária e Vigilância em Saúde Ambiental.

MissãoMissão

Page 54: Saúde pública no Brasil

3 – Fortalecer as ações de vigilância em

saúde na atenção básica.

MetasMetas

1 – Integrar as ações de Vigilância Epidemiológica, de Saúde Ambiental e Sanitária;

2 – Descentralizar as ações de vigilância em saúde para o nível Distrital;

Page 55: Saúde pública no Brasil
Page 56: Saúde pública no Brasil

• Departamento de Epidemiologia: Departamento de Epidemiologia:

- Divisão de Apoio Técnico-Operacional (DATO)

- Divisão de Doenças Transmissíveis (D.D.T)

- Divisão de Imunização (D.I)

- Divisão de Informações e Análise Epidemiológica (D.I.A.E)

• Departamento de Vigilância Sanitária:Departamento de Vigilância Sanitária:

- D. de Fiscalização de Insumos, Medicamentos e Produtos para Saúde (DFIMPS)

- D. de Fiscalização de Ambientes de Interesse à Saúde (D.F.A.I.S)

- D. de Fiscalização de Alimentos (D.F.A)

- D. de Fiscalização de Estabelecimentos de Assistência à Saúde (D.F.E.A.S)

- D. de Prevenção e Controle de Infecção em Serviço de Saúde (D.P.C.I.S.S)

- D. de Expedição de Alvará Sanitário (D.E.A.S)

- Divisão Operacional (D.O)

Page 57: Saúde pública no Brasil

• Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental:Departamento de Vigilância em Saúde Ambiental:

- Divisão de Agentes Biológicos (D.A.B)

- Divisão de Agentes não-biológicos (D.A.N.B)- Divisão Operacional (D.O)

• Departamento de Saúde do Trabalhador:Departamento de Saúde do Trabalhador:

- Divisão de Apoio Técnico Operacional (D.A.T.O)

- Divisão de Educação e Vigilância em Saúde (D.E.V.S)- Divisão de Informação em Saúde do Trabalhador (D.I.S.T)- Divisão de Atenção à Saúde do Trabalhador (D.A.S.T)

Page 58: Saúde pública no Brasil
Page 59: Saúde pública no Brasil

Tem por finalidade coordenar, orientar e promover a execução das

atividades necessárias à Vigilância Ambiental e zoonoses que

impliquem riscos para a saúde da população.

Page 60: Saúde pública no Brasil

Determinantes

de

agravos

QuímicosBiológicos

Físicos

Sociais

Page 61: Saúde pública no Brasil

• Vigilância dos efeitos adversos dos poluentes à saúde;

• Vigilância dos poluentes e contaminantes no meio ambiente;

• Vigilância de fatores de risco;

• Vigilância dos efeitos das inter-relações do homem agentes infecciosos, artrópodes e animais peçonhentos;

• Vigilância de contaminantes na água, no solo e ar (VigiÁgua, VigiSolo e VigiAr);

• Controle de animais errantes: captura e vacinação anti-rábica;

• Alojamento e manutenção de animais recolhidos;

Page 62: Saúde pública no Brasil

• Recolocação supervisionada de cães apreendidos (ex. posse responsável)

• Eutanásia;

• Saneamento: destinação de cadáveres de animais;

• Educação e promoção da saúde;

• Controle de vetores e animais sinatrópicos: manejo ambiental e educação em saúde (vetores: dengue; animais ainatrópicos: roedores, escorpiões, pombos, morcegos e abelhas);

• Imunização anti-rábica – campanha anual.

Page 63: Saúde pública no Brasil
Page 64: Saúde pública no Brasil

Epidemiologia é a ciência que estuda o processo saúde – doença em coletividades humanas, analisando a distribuição e os fatores determinantes das enfermidades, danos à saúde e eventos associados à saúde coletiva, propondo medidas específicas de prevenção, controle, ou erradicação de doenças, e fornecendo indicadores que sirvam de suporte do planejamento, administração e avaliação das ações de saúde.

Page 65: Saúde pública no Brasil

Procura responder à:Procura responder à:

– Que fatores causam a doença?

– Que fatores pioram a doença?

– Quem está sob risco de adoecer?

– Como a doença pode ser prevenida?

Estuda doenças ou agravos em seres humanos e/ou populações.

Page 66: Saúde pública no Brasil

Identificar fatores determinantes;

Diagnóstico de saúde (mensurar os indicadores): mensurar riscos;

Esclarecimento de diagnósticos clínicos;

Investigação epidemiológica (epidemias, inquéritos sorológicos, casos notificados,...);

Orientar atividades de planejamento em saúde;

Estabelecer prioridades;

Avaliação de programas: tuberculose, hanseníase, DST/AIDS, imunização, controle das violências, SIM, SINASC,...;

Aplicação de medidas de controle;

Vigilância epidemiológica: agravos de notificação compulsória das doenças transmissíveis;

Imunização: rotina e campanhas (idoso e infantil).

Page 67: Saúde pública no Brasil
Page 68: Saúde pública no Brasil

Sua importância para o SUS é devido à:Sua importância para o SUS é devido à:

• Ação normativa e fiscalizatória sobre os serviços prestados, produtos e insumos terapêuticos de interesse para a saúde;

• Permanente avaliação da necessidade de prevenção do risco;

• Possibilidade de interação constante com a sociedade, em termos de promoção da saúde, da ética e dos direitos de cidadania.

É um dos braços executivos que estruturam e operacionalizam o SUS na É um dos braços executivos que estruturam e operacionalizam o SUS na busca da concretização do direito social à saúde, por meio de sua função busca da concretização do direito social à saúde, por meio de sua função principal de eliminar ou minimizar o risco sanitário envolvido na produção, principal de eliminar ou minimizar o risco sanitário envolvido na produção, circulação e no consumo de certos produtos, processo e serviços.circulação e no consumo de certos produtos, processo e serviços.

Page 69: Saúde pública no Brasil

Primeirasações deSaúdePública:ViSae Vig.Epid.

Primeiros passos em Primeiros passos em Vigilância SanitáriaVigilância Sanitária

Idade AntigaIdade Antiga

Com a aglomeraçãoem cidades, ocorrem os primeiros Problemas de saúde pública

Surgimento das cidades

Teve início a Vigilância Sanitária com o surgimento de regras e providências sanitárias

Séc. XVIISéc. XVII e e

XVIIIXVIII

EuropaEuropa

Séc.XVIIISéc.XVIII ee

XIXXIX

BrasilBrasil

BrasilBrasilColonialColonial

e e ImperialImperial 19761976

Criação da Sec.

Nacionalde

ViSa

C.F./88C.F./88 Lei 8080/90Lei 8080/90

Em Goiás,foi criada a Secretaria Estadual da Saúde, e na estruturaa Sup.Vig.Sanitária

Em Goiânia:26/12/90 foi promulgada a lei 6042,sobre promoção, recu-peração da saúde,Vig.Sanitária eepidemiológicaregulamentada Dec.1588/92

Page 70: Saúde pública no Brasil

Lei 9.782/1999:Lei 9.782/1999: criação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária e definição do Sistema Nacional de Vigilância Sanitária.

Principais unidades componentes do SNVS:

- no nível federal: ANVISA e o Instituto Nacional de Controle de Qualidade em Saúde (INCQS);

- no nível estadual: os 27 órgãos de vigilância sanitária das secretarias estaduais de saúde contam com o suporte de um laboratório central em cada Unidade da Federação;

- no nível municipal: serviços de vigilância sanitária em 5.543 municípios.

Page 71: Saúde pública no Brasil

ANVISAANVISA

-- Agência regulatória Agência regulatória: autarquia sob regime especial, vinculada ao Ministério da Saúde;

- Dispõe de independência administrativa, estabilidade de seus dirigentes e de autonomia financeira;

- Regulamenta e coordena o sistema nacional, e executa ações de controle.

Administração: regida por um contrato de gestão (validade de 3 anos), negociado entre seu Diretor-Presidente e o Ministro da Saúde, sob concordância dos Ministros da Fazenda e do Planejamento, Orçamento e Gestão.

Page 72: Saúde pública no Brasil

Vigilância Sanitária no Nível MunicipalVigilância Sanitária no Nível Municipal

- Ganhou importância com a política de descentralização, criação do Piso Assistencial Básico/ViSa (PAB/VISA), da ANVISA e do SNVS, que reforçaram o município como a instância executora preferencial.

Page 73: Saúde pública no Brasil

Normativas

Informação, Educação e Comunicação em saúde permeiam todo o trabalho da VISA e implicam em mudança e incorporação de novos hábitos de vida.

Quando o poder público adota uma norma sanitária e fiscaliza a sua aplicação, está fazendo Vigilância, a fim de promover e proteger a saúde da população.

A razão do “Poder de Polícia” é o interesse social se sobrepondo aos interesses individuais. E é exercido sobre todas as atividades e bens que afetem ou possam afetar a saúde da comunidade.

Educativas Fiscalizadoras

Em última instância, são realizadas ações de caráter punitivo.

Page 74: Saúde pública no Brasil

Competências dos Níveis Federal, Competências dos Níveis Federal, Estadual e Municipal em ViSaEstadual e Municipal em ViSa

1) A UniãoUnião se limita a expedir normas gerais sobre o Sistema Nacional de Vigilância Sanitária, definindo-o e coordenando-o em todo o território nacional;

2) Os EstadosEstados têm o poder-dever de coordenar e, em caráter complementar, executar ações e serviços de vigilância sanitária e de saúde do trabalhador, suplementando, nesses setores, a legislação expedida pela União;

3) Os MunicípiosMunicípios podem, na medida dos interesses predominantemente locais, suplementar a legislação federal e estadual no tocante à aplicação e execução de ações e serviços de vigilância sanitária. Ou seja: “ao município é que é dada a competência para a execução de todas as ações de VISA, esse processo é chamado municipalização” (lei 8080/90).

Page 75: Saúde pública no Brasil

- Produtos Agrícolas;

- Piscinas;

- Cosméticos;

- Salão de Beleza;

- Escolas;

- Portos, Aeroportos e Term. Rodoviários;

- Produtos químicos e farmacêuticos;

- Hotéis;

- Creches;

- Saúde do Trabalhador;

- Asilos...

O campo de atuação da Vigilância Sanitária é amplo, intervindo em todos os aspectos que possam dizer respeito à saúde...

Page 76: Saúde pública no Brasil

Fiscais em Vigilância Sanitária: atribuiçõesFiscais em Vigilância Sanitária: atribuições

Agem em nome do Estado por outorga deste

Os atos e procedimentos materializados pelos agentes fiscais quando no exercício do poder de polícia são dotados de certos atributos, sendo:

• 1) DiscricionariedadeDiscricionariedade: tem o agente arbítrio de conceder ou não prazo para correção de determinadas irregularidades;

• 2) Auto-executoriedadeAuto-executoriedade: possibilidade de apreender bens, de interditar estabelecimentos independentemente de intervenção judicial, ou sem que necessite recorrer ao Poder Judiciário com vistas a obter autorização;

• 3) CoercibilidadeCoercibilidade: valer-se diretamente do auxílio de força policial se necessário para dar cumprimento as suas determinações amparadas em lei;

• 4) Presunção de legitimidadePresunção de legitimidade: ato do fiscal amparado em lei, cabendo aquele que se sentir lesado o ônus de provar o oposto.

Page 77: Saúde pública no Brasil

Fiscais em Vigilância Sanitária: competênciasFiscais em Vigilância Sanitária: competências

• 1) TerritorialTerritorial: limites município;

• 2) MaterialMaterial: áreas que sejam competência do fiscal de saúde;

• 3) FormalFormal: exercício de suas funções dentro dos parâmetros legais, ou seja

• executar atos previstos no código Sanitário.

Page 78: Saúde pública no Brasil

O Alvará de Autorização Sanitária é O Alvará de Autorização Sanitária é um instrumento de qualificação dos um instrumento de qualificação dos estabelecimentos em relação às normas estabelecimentos em relação às normas sanitárias exigidas pela legislação. Ele é sanitárias exigidas pela legislação. Ele é necessário em todos os estabelecimentos, necessário em todos os estabelecimentos, sujeitos à ação da Vigilância Sanitária.sujeitos à ação da Vigilância Sanitária.

Outro documento solicitado é a Outro documento solicitado é a Caderneta de Inspeção Sanitária.Caderneta de Inspeção Sanitária.

Alvará de Autorização SanitáriaAlvará de Autorização Sanitária

Alvará de

Autorização

Sanitária

Page 79: Saúde pública no Brasil

Riscos Iatrogênicos:(decorrente de tratamento médico e uso de serviços de saúde)

Riscos Institucionais:creches, escolas, clubes,salões de beleza...

Riscos Sociais:transporte, alimentos,substâncias psicoativas...

Riscos ocupacionais:processos de produçãosubstâncias, intensidade,ritmo e ambiente de trabalho

Riscos Ambientais: água, esgoto,lixo, vetores e transmissoresde doenças, poluição...

Page 80: Saúde pública no Brasil

Divisão de Produtos Químicos Divisão de Produtos Químicos e Farmacêuticose Farmacêuticos

Responsável por fiscalizar as atividades relacionadas a medicamentos, cosméticos, saneantes, correlatos, produtos de higiene pessoal e perfumes, desde a fabricação até a chegada ao consumidor final, preocupando-se com estrutura dos locais, procedimentos, trabalhadores, produtos e serviços.

Page 81: Saúde pública no Brasil

Divisão de AlimentosDivisão de Alimentos

Responsável por fiscalizar as atividades relacionadas a produtos alimentícios, desde a fabricação até a chegada ao consumidor final, preocupando-se com estrutura dos locais, procedimentos, trabalhadores, produtos e serviços.

Page 82: Saúde pública no Brasil

Divisão de Saneamento AmbientalDivisão de Saneamento Ambiental

Responsável por fiscalizar as condições do meio ambiente, inclusive do ambiente de trabalho, inspecionando estabelecimentos tais como: salões de beleza, escolas, creches, clubes, ferros-velhos, hotéis, motéis, estações rodoviárias e outros. Responsável também pelo atendimento das denúncias relativas ao saneamento básico: água, lixo e esgoto.

Page 83: Saúde pública no Brasil

Setor de Análise de Projetos ArquitetônicosSetor de Análise de Projetos Arquitetônicos

Realiza análise, orientação e aprovação de projetos arquitetônicos, bem como do memorial descritivo, dos estabelecimentos sujeitos a ações de Visa, em fase de abertura, ampliação e reforma.

Page 84: Saúde pública no Brasil

Divisão de Prevenção e Controle de Infecção nos Divisão de Prevenção e Controle de Infecção nos Estabelecimentos de Saúde (DPCIES/COMCIES)Estabelecimentos de Saúde (DPCIES/COMCIES)

- Emitir parecer técnico sobre projetos arquitetônicos e memorial descritivo de estabelecimentos de saúde em Goiânia sob a óptica da prevenção e controle de infecção;

- Orientar a especificação de produtos para a saúde como: instrumentais, saneantes, medicamentos, equipamentos, rouparias, dentre outros que são utilizados nas unidades da rede e dos demais estabelecimentos de saúde de Goiânia;

- Investigar surtos nos Estabelecimentos de Saúde;

- Fornecer campo de estágio para alunos de escolas conveniadas com a SMS.

Page 85: Saúde pública no Brasil

Ações que contribuem para a segurança da vida, no dia-a-dia das pessoas.

Conjunto de medidas que visam interromper

a transmissão de microrganismos, como

estratégia para o controle de infecção.

Page 86: Saúde pública no Brasil

• Gorro

• Óculos protetor

• Máscara

• Avental

• Luvas

• Protetor auricular

• Botas

• Calçados fechados

Page 87: Saúde pública no Brasil

- Anti-hepatite B

- Anti-amarílica

- Anti-difteria e tétano (dupla adulto)

- Tríplice Viral (sarampo, rubéola e caxumba) Fonte: CDC, 1998; CECIH, 2001

Page 88: Saúde pública no Brasil

• Cuidados locais

• Notificação

• Identificação do paciente fonte

• Coleta de material: paciente fonte e profissional

• Avaliação do caso e condutas

• Acompanhamento clínico-ambulatorial: 6 meses a 1 ano, até 18 meses no caso de uso de antivirais

Observação: Iniciar esquema

até 2 horas após o acidente

Page 89: Saúde pública no Brasil

Precauções PadrãoPrecauções Padrão

- Antes e após cada atendimento

- Imediatamente após remoção

das luvas

- Entre contato com pacientes

Page 90: Saúde pública no Brasil

• Unidade regional especializada no atendimento à saúde do trabalhador;

• Atende diretamente o trabalhador;

• Serve como uma fonte geradora de conhecimento, ou seja, tem condição de indicar se as doenças ou os sintomas das pessoas atendidas estão relacionados com as atividades que elas exercem, na região onde se encontram;

• Modelo: atenção básica de saúde;

• É vinculado à Rede Nacional de Atenção Integral à Saúde do Trabalhador (RENAST).

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Regional no Município de Goiânia - CEREST

Page 91: Saúde pública no Brasil

• Esses dados podem ser de extrema valia para as negociações feitas pelos sindicatos e também para a formulação de políticas públicas;

• Realiza promoção, proteção, recuperação da saúde dos Trabalhadores;

• Presta assistência especializada aos trabalhadores acometidos por doenças e/ou agravos relacionados ao trabalho.

• Promover ações para melhorar as condições de trabalho e a qualidade de vida do trabalhador, por meio de prevenção e vigilância.

Centro de Referência em Saúde do Trabalhador Regional no Município de Goiânia - CEREST

Page 92: Saúde pública no Brasil

• Implantar o Sistema de Notificação dos Agravos em Saúde do trabalhador de acordo com a Portaria GM/MS / 777 de 28 de abril de 2004;

• Cooperação técnica e de supervisão das ações de saúde do trabalhador na rede de serviços;

• Acompanhamento da implantação da Rede Sentinela em saúde do trabalhador;

• Atendimento e acolhimento aos trabalhadores;

• Informação, comunicação e educação popular;

• Capacitar a Rede de Serviço de Saúde;

• Vigilância em saúde do trabalhador;

• Parcerias e articulações inter institucional;

• Apoiar a estruturação da assistência de media e alta complexidade para atender aos acidentes e agravos relacionados ao trabalho.

Page 93: Saúde pública no Brasil

• O trabalhador deve procurar a Unidade Básica de Saúde, Unidade de Saúde da Família (PSF) mais próxima de sua residência ou do seu trabalho e só então será referenciado para o CEREST.

• Os outros municípios deverão dar

o atendimento inicial nos estabeleci-

mentos de saúde já estabelecidos

(Unidade de Saúde Básica e hospitais)

no próprio município.

Page 94: Saúde pública no Brasil

Uma equipe de profissionais qualificados faz um diagnóstico do estado de saúde do usuário. Se for constatada a relação da doença com o trabalho, ele é atendido no CEREST Goiânia, casocontrário, é encaminhado a outros serviços da Rede SUS.

• Assistente Social

• Fonoaudiólogo

• Psicólogo

• Médico do Trabalho

• Toxicologista

• Otorrinolaringologista

• Enfermeiro

• Sociólogo

• Auxiliar de Enfermagem

• Técnico de Enfermagem

• Equipe Administrativa

• Coordenador

Page 95: Saúde pública no Brasil

• Trabalhador encaminhado pela Rede Básica de Saúde;

• Trabalhador formal dos setores privados e públicos;

• Trabalhador autônomo;

• Trabalhador informal;

• Trabalhador desempregado acometido de doença relacionada ao trabalho realizado.

Page 96: Saúde pública no Brasil

Agravos de Notificação CompulsóriaAgravos de Notificação Compulsória

Relacionados à Saúde do TrabalhadorRelacionados à Saúde do Trabalhador

• PAIRO – Perda Auditiva Induzida pelo Ruído Ocupacional;

• Acidente de Trabalho;

• Acidente de Trabalho fatal;

• Acidente de trabalho com crianças e adolescentes;

• LER / DORT;

• Transtorno mental relacionado ao trabalho;

• Acidente com material Biológico;

• Dermatose ocupacional;

• Pneumoconioses;

• Câncer relacionado ao trabalho;

• Intoxicações exógenas.

Page 97: Saúde pública no Brasil

CATPrefeitura

Page 98: Saúde pública no Brasil

CATINSS

Page 99: Saúde pública no Brasil

• Realizar investigação da causa de morte de cadáveres oriundos de morte natural através de necrópsias (unidade de saúde/ hospitalar e/ou domiciliares);

• Investigação de doenças infecciosas (Influenza H1N1, meningites, dengue, hantavirose, leptospirose,…)

ObjetivosObjetivos

Page 100: Saúde pública no Brasil

Óbitos em domicílio ou unidade de saúde / hospitais (sem diagnóstico)

Registro em Delegacia de Polícia

Serviço de Remoção do SVO

Avaliação do caso clínico e, se necessário, necrópsia para investigação

Emissão de Declaração de Óbito

Registro no cartório da SEMAS (Antiga FUMDEC)

Liberação da guia para sepultamento para a funerária

Liberação do corpo no SVO com o necessário reconhecimento por um familiar

Page 101: Saúde pública no Brasil

1 Gestão: Atividade e a responsabilidade de dirigir um sistema de saúde – municipal, estadual ou nacional, mediante o exercício de funções de coordenação, articulação, negociação, planejamento, acompanhamento, regulação, controle, avaliação e auditoria, gestão do trabalho, desenvolvimento e apropriação de ciência e tecnologias, entre outras.

2 Gerência: Administração de uma unidade ou órgão de saúde (unidade básica de saúde, hospital, instituto, fundação, etc.), que se caracteriza como prestador de serviços no Sistema Único de Saúde.

3 Atenção à Saúde: Engloba o conjunto de ações levadas a efeito pelo SUS, em todos os níveis de governo, para o atendimento das demandas pessoais e das exigências ambientais, compreendendo os campos a saber:

a) o da assistência, em que as atividades são dirigidas às pessoas, individual ou coletivamente, e que é prestada no âmbito ambulatorial e hospitalar, bem como em outros espaços, especialmente no domiciliar;

b) o das intervenções ambientais, no seu sentido mais amplo, incluindo as relações e as condições sanitárias nos ambientes de vida e de trabalho, o controle de vetores e hospedeiros e a operação de sistemas de saneamento ambiental (mediante o pacto de interesses, as normalizações, as fiscalizações e outros).

Page 102: Saúde pública no Brasil

4 Co-Gestão no Processo Regulatório: Relação intergestora que permite e articulação e integração dos dispositivos de Regulação de Acesso (centrais de internação, centrais de consultas especializadas e exames, protocolos assistenciais) com outras ações da Regulação da Atenção à Saúde (contratação, controle assistencial e avaliação) assim como com outras funções da Gestão (programação e regionalização).

5 Vigilância em Saúde: Neste Termo, quando se escreve vigilância em saúde, estão contemplados os componentes: Vigilância Epidemiológica, Vigilância Sanitária e Vigilância Ambiental.

6 Programação Pactuada e Integrada da Atenção à Saúde: Neste Termo programação em saúde compreende, no seu escopo, os processos de programação da assistência à saúde e da vigilância em saúde, podendo, no termo, ser enfatizado um desses processos.

7 Política de Reposição da Força de Trabalho Descentralizada: Conjunto de ações e diretrizes que visam superar questões decorrentes da descentralização da força de trabalho no Sistema Único de Saúde, como a reposição de pessoal e remuneração.

8 Transferência Regular e Automática Fundo a Fundo: Transferência de recursos, de forma regular e automática, do Fundo Nacional de Saúde aos fundos estaduais, do Distrito Federal e municipais de saúde, independente de convênio e segundo o atendimento de critérios pré-estabelecidos para o credenciamento dos estados e municípios a esta prerrogativa.

Page 103: Saúde pública no Brasil

9 Ouvidoria: Canais democráticos que permitem disseminar informações e receber manifestações de usuários, propiciando análises, encaminhamentos, acompanhamentos e respostas às suas manifestações.

10 Auditoria Assistencial: Processo regular que visa aferir e induzir qualidade do atendimento amparada em procedimentos, protocolos e instruções de trabalho, normatizados e pactuados. Deve acompanhar e analisar criticamente os históricos clínicos com vistas a verificar a execução dos procedimentos e realçar as não conformidades.

11 Avaliar: Conjunto de ações que permite emitir um juízo de valor sobre algo que está acontecendo (sendo observado) a partir de um paradigma (optimum, desejável, preceito legal, etc.). Consiste em atribuir um valor ao encontrado, o grau de alcance dos resultados, a partir do esperado.

Avaliação pode se constituir em uma ferramenta para se fazer fiscalização, controle, auditoria, planejamento, melhorar desempenhos e qualidades, ou seja, auxiliar a qualificação do processo de gestão.

Assim, trata-se da análise da estrutura, dos processos e resultados de ações, serviços e sistemas de saúde, com o objetivo de verificar sua adequação aos critérios e parâmetros de eficácia (grau de atingimento de metas), eficiência (recursos envolvidos) e efetividade (impacto) estabelecidos para o sistema de saúde.

Page 104: Saúde pública no Brasil

12 Fiscalizar: Submeter a atenta vigilância, sindicar, examinar, verificar. A fiscalização confere ao fiscalizador poder de polícia ou de lavrar autos de infração com base em determinada legislação vigente.

13 Monitorar: Conjunto de ações de acompanhamento de um determinado plano, programa, atividade, ação ou processo. O monitoramento sempre está baseado num conjunto de informações e indicadores que, pré-definidos, dão a dimensão da ação que vem sendo implementada, apontando os indicativos de correção de rumos.

14 Normatizar: Estabelecer normas para o funcionamento de uma organização ou sistema; submeter às normas o funcionamento de alguma estrutura. Mesmo que normalizar.

15 Credenciar: Conferir credenciais, poderes ou crédito; qualificar alguém, algumaestrutura ou serviço. No âmbito do Pacto, expressa a qualificação de um serviço para atuar como tal, a partir do atendimento de um regulamento técnico.

16 Contratar: Fazer contrato, negociar, combinar, ajustar, convencionar, definir. O contrato é um termo jurídico que regula a relação entre entes públicos e/ ou privados. Processo por meio do qual, estabelecimentos e serviços privados de saúde passam a integrar a rede do SUS.

Page 105: Saúde pública no Brasil
Page 106: Saúde pública no Brasil

Abep Associação Brasileira de Estudos Populacionais

Abrasco Associação Brasileira de Pós-Graduação em Saúde Coletiva

AEAT Anuário Estatístico de Acidentes do Trabalho

Aids Síndrome da imunodeficiência adquirida

AIH Autorização de Internação Hospitalar

AMS Pesquisa de Assistência Médico-Sanitária

ANS Agência Nacional de Saúde Suplementar/MS

Anvisa Agência Nacional de Vigilância Sanitária/MS

AOPP Afecções Originadas no Período Perinatal

Apac Autorização para Procedimentos de Alto Custo/Complexidade

BCG Bacilo de Calmette e Guérin (vacina contra a tuberculose)

Bemfam Sociedade Civil Bem-Estar Familiar no Brasil

Bireme Centro Latino-Americano e do Caribe de Informação em Ciências da Saúde/Opas

Caged Cadastro Geral de Empregados e Desempregados

CAT Comunicação de Acidente do Trabalho

CBCD Centro Colaborador da OMS para a Família de Classificações Internacionais,

também conhecido como Centro Brasileiro de Classificação de Doenças/FSP/USP

CBO Classificação Brasileira de Ocupações/MTE

ceo-d Dentes decíduos cariados, com extração indicada,

perdidos devido à cárie ou obturados

Cenepi Centro Nacional de Epidemiologia/Funasa

CGEA Coordenação Geral de Estatística e Atuária/SPS/MPS

Page 107: Saúde pública no Brasil

CGI Comitê de Gestão de Indicadores/Ripsa

CGPNI Coordenação Geral do Programa Nacional de Imunizações/MS

CGPRH-SUS Coordenação Geral de Políticas de Recursos Humanos do SUS/SPS/MS

CID-9 Classificação Internacional de Doenças, 9ª revisão

CID-10 Classificação Estatística Internacional de Doenças e Problemas

Relacionados à Saúde, 10ª revisão, também conhecida como

Classificação Internacional de Doenças, 10ª revisão

CNAE Classificação Nacional de Atividades Econômicas

CNES Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde

CNIS Cadastro Nacional de Informações Sociais

Conasems Conselho Nacional de Secretários Municipais de Saúde

Conass Conselho Nacional de Secretários Estaduais de Saúde

COPIS Coordenação de População e Indicadores Sociais/IBGE

CPMF Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras

CPO-D Dentes Cariados, Perdidos e Obturados

CTI Comitê Temático Interdisciplinar/Ripsa

Dataprev Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social

Datasus Departamento de Informática do SUS/MS

DEVEP Departamento de Vigilância Epidemiológica/MS

Disoc Diretoria de Estudos Sociais/Ipea

DPAC Diálise peritoneal ambulatorial contínua

DPE Diretoria de Pesquisas/IBGE

DPI Diálise Peritoneal Intermitente

Page 108: Saúde pública no Brasil

DPT Vacina tríplice bacteriana (contra difteria, coqueluche e tétano)

DST Doenças sexualmente transmissíveis

dT Vacina dupla bacteriana – adulta (contra difteria e tétano)

DT Vacina dupla bacteriana – infantil (contra difteria e tétano)

EC Emenda Constitucional

Edudatabrasil Sistema de Estatísticas Educacionais

Endef Estudo Nacional de Despesa Familiar

ENSP Escola Nacional de Saúde Pública Sérgio Arouca/Fiocruz

FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço

Finbra Relatório Finanças do Brasil

Fiocruz Fundação Oswaldo Cruz/MS

FNS Fundo Nacional de Saúde/MS

FPM Fundo de Participação dos Municípios

FSP Faculdade de Saúde Pública/USP

Funasa Fundação Nacional de Saúde/MS

GDF Governo do Distrito Federal

GM Gabinete do Ministro/MS

Hemo Hemodiálise

Hemo-aids Hemodiálise para aids

HiB Vacina contra Haemophilus influenzae tipo B

HIV Vírus da Imunodeficiência Humana

HSH Homens que fazem sexo com outros homens

IBGE Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística

Page 109: Saúde pública no Brasil

IC Intervalo de Confiança

ICICT Instituto de Comunicação e Informação Científica e Tecnológica em Saúde /Fiocruz

ICMS Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços

IDB Indicadores e Dados Básicos

IMC Índice de Massa Corporal

IMS Instituto de Medicina Social/Uerj

INCA Instituto Nacional do Câncer/MS

INEP Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira/MEC

IPA Índice Parasitário anual

IPAQ International Physical Activity Questionnaire

IPCA Índice de Preços ao Consumidor Ampliado

Ipea Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada

IPI Imposto sobre Produtos Industrializados

IPTU Imposto Predial e Territorial Urbano

IPVA Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores

IRA Infecção Respiratória aguda

ISC Instituto de Saúde Coletiva/UFBA

ISS Imposto Sobre Serviços

ITBI Imposte sobre Transmissão de Bens Imóveis

ITR Imposto Territorial Rural

LC Lei Complementar

LTA Leishmaniose Tegumentar Americana

LV Leishmaniose Visceral

Page 110: Saúde pública no Brasil

MEC Ministério da EducaçãoMF Ministério da FazendaMPS Ministério da Previdência SocialMS Ministério da SaúdeMTE Ministério do Trabalho e EmpregoNCHS National Center for Health StatisticsNOB Norma Operacional BásicaOMS Organização Mundial de SaúdeONU Organização das Nações UnidasOpas Organização Pan-Americana da SaúdeOTI Oficina de Trabalho Interagencial/RipsaPEA População Economicamente AtivaPIB Produto Interno BrutoPME Pesquisa Mensal de EmpregoPNAD Pesquisa Nacional por Amostra de DomicíliosPNDS Pesquisa Nacional sobre Demografia e SaúdePNI Programa Nacional de ImunizaçõesPNSN Pesquisa Nacional sobre Saúde e NutriçãoPOF Pesquisa de Orçamentos FamiliaresPSF Programa de Saúde da FamíliaRais Relação Anual de Informações SociaisRCBP Registro de Câncer de Base PopulacionalRGPS Regime Geral da Previdência SocialRipsa Rede Interagencial de Informações para a Saúde

SAS Secretaria de Assistência à Saúde/MS

Page 111: Saúde pública no Brasil

SB Brasil Levantamento das Condições de Saúde Bucal da População Brasileira

Sbis Sociedade Brasileira de Informática em Saúde

SCR Vacina tríplice viral (sarampo, caxumba e rubéola)

SE Secretaria Executiva/MS

Seade Fundação Sistema Estadual de Análise de Dados/SP

SES Secretaria Estadual de Saúde

SCTIE Secretaria de Ciência e Tecnologia e Insumos Estratégicos/MS

SGTES Secretaria de Gestão do Trabalho e Educação em Saúde/MS

Sesi Serviço Social da Indústria

SIA/SUS Sistema de Informações Ambulatoriais do SUS

Siab Sistema de Informações da Atenção Básica

SIAFI Sistema Integrado de Administração Financeira do Governo Federal

SIDOR Sistema Integrado de Dados Orçamentários

SIEdSup Sistema Integrado de Informações da Educação Superior

SIH/SUS Sistema de Informações Hospitalares do SUS

SIM Sistema de Informações sobre Mortalidade

Sinaes Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior

Sinan Sistema de Informações de Agravos de Notificação

Sinasc Sistema de Informações sobre Nascidos Vivos

Siops Sistema de Informações sobre Orçamentos Públicos de Saúde

SI-PNI Sistema de Informações do PNI

SIRH Sistema de Informações de Recursos Humanos

Sismal Sistema de Informações sobre Malária

Page 112: Saúde pública no Brasil

Sisvan Sistema de Vigilância Alimentar e NutricionalSIVEP Sistema de Informações de Vigilância EpidemiológicaSPO Subsecretaria de Planejamento e Orçamento/MSSPS Secretaria da Previdência Social/MPSSPS Secretaria de Políticas de Saúde/MSSRC Síndrome da rubéola congênitaSTN Secretaria do Tesouro Nacional/MFSUB Sistema Único de BenefíciosSUS Sistema Único de SaúdeSVS Secretaria de Vigilância em Saúde/MSTCU Tribunal de Contas da UniãoUDI Usuários de drogas injetáveisUerj Universidade Estadual do Rio de JaneiroUF Unidade da FederaçãoUFBA Universidade Federal da BahiaUnB Universidade de BrasíliaUNESCO United Nations Educational, Scientific and Cultural Organization – Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a CulturaUSP Universidade de São PauloUTI Unidade de Tratamento IntensivoVHB Vírus da Hepatite BVHC Vírus da Hepatite CVISA Vigilância Sanitária