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SÃO PAULO - XX JANEIRO DE 2018 - EDIÇÃO 233

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SÃO PAULO - XX JANEIRO DE 2018 - EDIÇÃO 233

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 20182

Queridos irmãos e irmãs, a paz de Cristo Jesus.

No dia 31 de dezembro recebi a provisão de pároco da Basílica de Nossa Senhora da Penha.

Depois de atuar em três outras paróquias, a saber: Santo Antonio de Engenheiro Trin-dade, São José do Jardim Brasília e Nossa Senhora do Rosário em São Miguel Paulista – onde permaneci por 12 anos -, fui designado por D. Manuel para assumir esta nova missão.

Toda mudança, toda transição, é desa-fiadora. Após 12 anos na paróquia de Nossa Senhora do Rosário, onde fui o primeiro pároco, não foi fácil a experiência de partir, afinal de contas formamos vínculos com os irmãos e irmãs aos quais servimos como padres e os trazemos no coração. Eles tor-nam-se parte de nossa vida, ainda que nem sempre tenhamos a oportunidade de vê-los, falar-lhes, encontrar-lhes com frequência.

Agora chega a hora de assumir a nova missão nesta comunidade que por quarenta e três anos pode contar com a presença, a palavra, o serviço e o ministé-rio de nosso querido Monsenhor Calazans. Este homem de Deus, ao longo deste longo período de serviço a esta comunidade, à formação dos futuros padres e à nossa Diocese, certamente enfrentou muitos desafios na missão, mas soube superá-los confiando na graça de Deus e na intercessão

EDITORIAL / IGREJA

materna de Nossa Senhora da Penha. Eu su-plico a Deus que o recompense por toda esta dedicação e entrega. Peço também que o Se-nhor me dê a mesma firmeza e perseverança.

Assumindo o compromisso com esta porção do Povo de Deus presente nesta paróquia e santuário – os irmãos que se congregam nesta Basílica, na Comunidade Nossa Senhora de Fátima, na Comunidade de Nossa Senhora do Rosário dos Homens Pretos, em comunhão também com os irmãos padres e os fiéis do Santuário Eu-carístico de Nossa Senhora da Penha, os irmãos e irmãs da Comunidade Eucaristós, a Comunidade do Colégio São Vicente, bem como com todos aqueles que por motivo de devoção recorrem à Mãe da Penha –, tenho a convicção de que também vocês, irmãos e irmãs, passarão a fazer parte da minha vida e do meu ministério. Vim para servir, porém, peço-lhes que sempre se recordem do que diz o apóstolo Paulo: “trazemos esse tesouro em vasos de barro, para que todos reconheçam que este poder extraordinário vem de Deus e não de nós” (cf. 2Cor 4,7).

A missão é sempre maior que nós, o sacerdócio ministerial também, por isso confiamos na graça de Deus que nos cha-ma para sermos instrumentos seus, apesar de nossa pequenez. Sou fraco e pecador, como diz a canção, por isso conto com as orações de todos. Conto também com

a colaboração de todos, visto que a missão de evangelizar é dever urgente de todos os batizados. Suplico a Deus para que todo o nosso trabalho transcorra na paz, no amor e na concórdia. Cultivemos sempre um es-pírito de acolhida e misericórdia em todos os grupos, pastorais e movimentos. Jamais nos deixemos tomar pelas contendas e de-suniões, como nos alerta o Papa Francisco:

“Dentro do povo de Deus e nas diferen-tes comunidades, quantas guerras! No bair-ro, no local de trabalho, quantas guerras por invejas e ciúmes, mesmo entre cristãos! O mundanismo espiritual leva alguns cris-tãos a estar em guerra com outros cristãos que se interpõem na sua busca pelo poder, prestígio, prazer ou segurança econômica. Além disso, alguns deixam de viver uma adesão cordial à Igreja por alimentar um espírito de contenda. Mais do que pertencer à Igreja inteira, com a sua rica diversidade, pertencem a este ou àquele grupo que se sente diferente ou especial” (EG 98).

Que todos nós, servidores de Deus e dos irmãos, vivamos sempre em comunhão, pois como afirma o Documento de Aparecida:

“A Igreja, como ‘comunidade de amor’ é chamada a refletir a glória do amor de Deus, que é comunhão, e assim atrair as pessoas e os povos para Cristo. (...) A Igreja ‘atrai’ quando vive em comunhão, pois os discípulos de Jesus serão reconhecidos se amarem uns

aos outros como Ele nos amou (cf. Rm 12,4-13; Jo 13,34)” (DAp. 159).

Lembremos também que, como San-tuário, nossa querida Basílica de Nossa Senhora da Penha é casa que acolhe os peregrinos vindos de todas as partes, atra-ídos pelo amor materno de nossa Mãe para serem guiados ao seu Filho, Jesus Cristo. Sejamos, portanto, uma Igreja acolhedora para todos os que vêm ao encontro de Deus e de nossa Mãe aqui na colina da Penha, e que este espírito de acolhida seja sempre acompanhado pela alegria, pois ainda que haja sempre desafios na missão de evangelizar, o Papa Francisco nos lembra que “Os desafios existem para ser superados. Sejamos realistas, mas sem perder a alegria, a audácia e a dedicação cheia de esperança. Não deixemos que nos roubem a força missionária!” (EG 109).

Por fim, irmãos e irmãs, quero lhes agradecer pela carinhosa acolhida e contar sempre com as suas orações. Podem contar sempre com as minhas! Deus os abençoe.

Fraternalmente,

Pe. EDILSON DE SOUZA SILVAPároco da Basílica de Nossa

Senhora da Penha

EDITORIAL

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O SANTUÁRIO DA PENHA JANEIRO DE 2018 3PUBLICIDADES

“MARIA ENCONTROU A PAZ E A ALEGRIA NO ABRAÇO DO AMOR INFINITO DE DEUS”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 20184FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROBERTO ALVES DE OLIVEIRA | Equipe de Comunicação

Márcia Regina Oliveira Dizimista 10/janDayse do Carmo Dizimista 11/janLelisvaldo Araújo Soares Dizimista 12/janDigise Spimpolo dos Santos Dizimista 15/janGercina Lemos Silva Dizimista 15/janDagmar Moreira Ministério da Eucaristia 16/janCléia Ivone Barros Santos Dizimista 18/janConceição Manzulini Dizimista 18/janMárcia Aparecida Costa SASP 18/janRosina de Vicentis SASP 20/janMatilde Augusta Vieira Pastoral da Catequese 21/janValéria Almeida Mungura Lima Dizimista 21/janJarbas Ataliba de Souza Equipe de Liturgia e Coral 23/janHilda de Souza Almeida Assinante 24/janPaulo Nicodemus Mov. da Mãe Peregrina 25/janAlice Min.da Acolhida e G. de Rua 26/janIolanda Notte Dizimista 26/janLuciane Vieira Silva Mov. Da Mãe Peregrina 26/janTereza de Castro Dias Dizimista 27/janEsmael Roberto Versori Dizimista 30/janVilma de Moura Gamberini Ap. Sag. Coração de Jesus 31/janAmélia dos Santos Alves Ministra da Eucaristia 01/fevMônica Mello Dizimista 01/fevYvanise Delphino Mov. Da Mãe Peregrina 01/fevOdete Pereira Dizimista 03/fevLuis Wagner Auricchio Equipe de Noivos 05/fevMaria Dovidio Kalil Dizimista e SASP 05/fevErnesto dos Santos Ortega Pastoral do Batismo 06/fevMaria de Lourdes Golhi Macedo Ap. Sag. Coração de Jesus 06/fevEdmilson Brito Santos Dizimista 07/fev

AGENDA PAROQUIAL de JANEIRO e FEVEREIRO

04/Jan Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.11/Jan Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.18/Jan Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.01/fev Terço dos Homens às 19h00, na Basílica de N. Sra. da Penha.03/fev/2018 - Reinicio da Catequese para o ano letivo de 2017/2018.

PARA VOCÊ LEMBRAR!

CONFISSÕES INDIVIDUAIS

MISSAS NA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:2ª feira às 15:00 h, no Ossário.4ª feira às 15:00 h (Novena Perpétua) 6ª feira às 15:00 h. (Pelos Enfermos)DOMINGO às 07:30 h, 10:30 h e 19:00 h.MISSA DO DIA 08: Missa de Nossa Senhora da Penha na Basílica às 07:30 h; 15:00 h e 19:00 h.MISSAS NA COMUNIDADE NOSSA SENHORADE FÁTIMA:Todos os Domingos às 09:00 h.

MISSAS NO SANTUÁRIO EUCARÍSTICO:3ª a 6ª feira às 07:15 h e 17:00 h.Sábado às 07:15 h e 16:00 h.DOMINGO às 9:30 h.MISSAS NA IGREJA DO ROSÁRIO:2ª feira às 11:00 h.CELEBRAÇÃO DA PALAVRA NA IGREJA DO ROSÁRIO:Todo primeiro domingo do mês às 10:00 hMISSA NA CAPELA DO CLUBE ESP.DA PENHA:2° Domingo do Mês às 09:00 h.

GRUPO DE ORAÇÃO – MISERICÓRDIA DIVINA:6ª feira 19:30 h na Igreja do Rosário.GRUPO DE ORAÇÃO – RENOVADOS PELO ESPÍRITO:Domingo às 16:30 h na Igreja do Rosário.CATEQUESE: Sábado das 09:00 h às 11:00 h.TERÇO DOS HOMENS: 5ª feira as 19:00 h, na Capela

do Santíssimo da BasílicaBATIZADOS e CASAMENTOS: Marcar de2ª à 6ª feira das 08:30 h às 11:30 h e das14:00 h às 17:00 h e Sábado das 08:30 hàs 11:30 h e das 14:00 h às 15:30 h nasecretaria da Basílica.

SANTUÁRIO EUCARÍSTICO DIOCESANO:Terça à Sexta: das 09:00 h às 12:00 h e das 15:00 h às 16:30 h

Sábado: das 09:00 h às 12:00 h.BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA:

Sexta: das 16:00 h às 17:30 h. - Sábado: das 14:00 h às 15:00 h.

NOTAS!O SANTÍSSIMO SACRAMENTOFica exposto durante o dia (exceto às 2ª feiras) no San-tuário Eucarístico Diocesano (Igreja Velha da Penha).

VISITA AOS DOENTES:Para receber a visita do Padre ou de Ministros (as) para comunhão, neces-sário agendar na livraria ou na secre-taria (deixando: endereço, telefone e

horários mais convenientes).

CAMPANHA DOS ALIMEN-TOS PARA AS

FAMÍLIAS CARENTES:Trazer como ofertório nas missas do dia 08 De cada

mês, na Basílica.

SECRETARIA DA BASÍLICASegunda à Sexta-Feira das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 17:30 h

Sábado das 08:30 h às 12:00 h e das 14:00 às 16:00h. A secretaria está fechada aos Domingos e Feriados

Dízimo do mês de Dezembro de 2017 - R$ 6.675,00Ganhador(a) da Bíblia sorteada em 08 de Dezembro 2017

Rosarita Aparecida F. Cavenaghi – Nº 231

PASTORAL DO DÍZIMO

ÓRGÃO INFORMATIVO E FORMATIVO DA BASÍLICA DE NOSSA SENHORA DA PENHA PADROEIRA DA CIDADE DE SÃO PAULO DIOCESE DE SÃO MIGUEL PAULISTA | RUA SANTO AFONSO, 199 – FONES: 2295-4462 – SÃO PAULO.

Site: www.basilicadapenha.com.br / e-mail: [email protected]://www.facebook.com/basilicanossasenhoradapenha

• DIRETOR: Pe. Edilson de Souza Silva • EDITOR: Roberto Alves de Oliveira • JORNALISTA RESPONSÁVEL: Ricardo Bigi - MTb 39.450 • SUPERVISÃO DE TEXTO E DIGITAÇÃO: Soleimar Maria Rossi e Roberto A. de Oliveira • REVISÃO: Eduardo Mazzocatto • RELAÇÕES PÚBLICAS/ COMERCIAIS: Roberto A. de Oliveira e Elvis R. Bertola • ASSINATURAS: José Pinfildi Filho • REPORTAGEM e PESQUISAS: Roberto A. de Oliveira • COLABORADORES: Pe. Edilson de Souza Silva, Elvis Roberto Bertola, Soleimar M. Rossi, Roberto A. de Oliveira, Ralph Rosário Solimeo, Claudio e Maria Pincinato, Emilia T. Costa Tierno, Paulo Imparato, Marta Ap. L. de Ana, Marilena Alfano Teixeira Lima, Leonardo C. de Almeida e Atílio Monteiro Jr.• ILUSTRAÇÕES e FOTOS: : Roberto A. de Oliveira, Memorial Penha de França, Inventy Soluções Criativas, site da Diocese de São Miguel Paulista• TIRAGEM: 3.000 exemplares • DIAGRAMAÇÃO: José Hildegardo– Fone: (88) 99974-9086• FOTOLITO e IMPRESSÃO: Atlântica Gráfica e Editora Ltda Fone: (11) 4615-4680.

As matérias assinadas são de total responsabilidade de seus autores, isentando este jornal de qualquer responsabilidade sobre as mesmas.

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O SANTUÁRIO DA PENHA JANEIRO DE 2018 5PUBLICIDADES

“O TEMPLO DE DEUS CHAMA-SE AGORA, AQUI ELE AGE COM SEU AMOR ETERNO”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 20186

nologia nos auxilia enormemente, por outro lado, pode nos arrancar de nós mesmos numa alienação na qual perderemos de fato a noção do tempo cronológico e muito mais do kairós de Deus, por uma alienação doentia. Tudo dependerá do uso equilibrado das coisas. Somos saudáveis mental-mente se não nos deixamos escravizar pelo que nos cerca, seja o que for.

Deste modo, que nosso descanso e nossas férias sejam frutíferas de encontros com o divino no cotidiano de nossa existência, para voltarmos revigorados física e espiritualmente. Em sua sabedoria mais que milenar, a Regra de São Bento ensina aos seus monges a finalidade do uso do tempo: “Eles devem trabalhar (e descansar) de tal maneira que em tudo seja Deus glorificado” (RB 58). Procuremos fazer o mesmo. Boas férias a todos!

ATÍLIO MONTEIRO JÚNIOR

FÉRIAS: CONVIVER COM O TEMPO DOS HOMENS E DE DEUS

FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Janeiro é um mês que, para nós, nossa cultura e sociedade, tradicionalmente é um mês de fé-rias. Fazemos uma pausa no nosso cotidiano. As escolas param, mui-tos aproveitam as festas de fim de ano e param também, “engatando” férias do trabalho. Ora, nosso mundo vive uma voracidade do tempo, como nunca antes vista na história humana. Tudo é muito rápido e fugaz. Desde as descobertas até os relacionamen-tos... Mas existe uma sabedoria e uma ciência divinas na vivência do tempo. Se soubermos perceber esta realidade, esta instância, o tempo, que os gregos antigos divinizavam em “Kronos”, o deus que devora seus filhos, poderá deixar de devorar-nos também, na ansiedade do dia-a-dia.

Muita gente tem medo de perder o controle sobre o tempo. Mas isso neurotiza, é fonte de mal-estar, de angústia, não se vive bem. No tem-po vivido apenas no relógio, nada pode desabrochar. Então, não é de admirar que muitas vezes sejamos devorados e nos obrigamos a ficar num cotidiano enrijecido.

Mas os gregos, de quem so-mos herdeiros em muitíssimas coisas, nos legaram também ou-tra dimensão do tempo, que eles denominavam Kairós. Significa o momento certo, a justa medida, o aproveitamento, as ocasiões propí-

cias. O deus Kairós, para os gregos antigos tinha um grande topete, significando que se fazia necessá-rio agarrar as oportunidades pelo topete, assim que ela surgisse.

Já no Novo Testamento, kairós significa o momento decisivo de Deus, quando Ele mesmo se oferece como salvação ao ser humano. Mas os homens não reconheceram esse mo-mento (Lc 19,44). Em Marcos lemos “Completou-se o tempo, e o Reino de Deus está próximo” (Mc 1, 15).

Kairós é, também, aquele momento em que me encontro com Deus e em que Ele se mostra a mim. Mas a opção é nossa, de querer, aceitar e se entregar a esse instante divino e amoroso de Deus, ou fugir para longe dele e de mim mesmo, para dentro do tempo Kronos, que apenas escorre.

Essa percepção da ação de Deus em nossa vida deveria ser uma constante, mas, na nossa socie-dade, não é. Nem sempre estamos atentos ao agir de Deus na nossa história, seja da humanidade, seja individual. Por isso, faz-se mister cada dia termos momentos de silêncio interior e orante, onde po-demos escutar esse Deus amoroso que revela-se a nós no seu tempo próprio. Devemos criar diariamente espaços de kairós: seja na Leitura Orante da Bíblia (extremamente

importante), seja nas orações pessoais, seja diante do sacrário.

A tradição da Igreja desde sempre privilegiou esses tempos de graça. A sabedoria que ela bebe das fontes do Espírito Santo sempre a ensinou a buscar em tempos fortes di-ários ou mesmo anuais, essa dimensão que o cotidiano de kronos não nos dá.

Assim, temos os monges, que desde sempre consagram cerca de cinco momentos durante o dia (a Liturgia das Horas, ou Opus Dei, para São Bento), nas quais o traba-lho é interrompido, o kronos sofre uma pausa para dar lugar ao kairós. Desde a madrugada, os monges se reúnem para louvar, agradecer, cantar salmos e hinos ao Deus da vida, Senhor do tempo e da história. Esta regularidade de alternância entre tempos e tempos (trabalho que se torna oração e oração que é trabalho) traz uma maneira nova de vivenciar, compreender e usufruir do tempo. No dizer de um jesuíta: “trabalha-se descansadamente”.

Para os monges antigos, cada hora recebia sua qualidade daquilo que ocorre na plenitude dos tem-pos, o tempo de Jesus, tempos messiânicos. No dia dos monges, o tempo é muito bem estruturado, mas não segue a dureza do relógio, pois cada momento tem a sua qua-lidade, pois cada hora participa do

tempo sagrado, marcado por Deus e sua ação entre os homens.

O mesmo se diga do Ano Litúr-gico. Tempos favoráveis em que o Mistério de Cristo, único e eterno Sacerdote da Nova Aliança se es-praia em ciclos e tempos fortes, alternando com o Tempo Comum, o cotidiano, levando-nos a aprofundar a cada ano as dimensões profundas de uma espiritualidade que nos pro-jeta no ainda não da eternidade, mas já a partir do aqui agora do presente.

Tudo isso para chegar às férias. Parece-nos que estas são um tempo de viajar, para uns, “fazer nada” para outros. Mas não. As férias, embora tempo de descanso, sim, devem também conter um aspecto de aprofundamento espiritual con-comitante ao descanso das lidas diárias. Por isso, para que realmen-te descansemos, devemos buscar momentos de kairós nesse tempo favorável para refazer as energias, consumidas pelo trabalho.

Para um descanso realmente eficaz, além de um bom sono, se-gue-se a necessidade de momentos para uma boa leitura, ouvir música saudável, passeios tranquilos. Como é impressionante que as pes-soas não observem mais o céu, as nuvens, os pássaros, não sintam a areia macia sob os pés numa praia, não sabem ver a beleza das cores de uma planta, ou mesmo perceber a diferença entre a delícia de uma sombra refrescante de uma árvore e da sombra de uma parede.

E que dizer então, do fator celular? Se por um lado, a tec-

SASP – Serviço de Assistência Social da Penha. O SASP foi fundado em 1958 pelo então vigário padre José Augusto da Costa (redento-rista). Funciona como o elo da paróquia no amparo aos pobres e necessitados, tanto de nossa co-munidade com também de outras áreas da Zona Leste.

Durante algum tempo o SASP

VOCÊ CONHECE SUA IGREJA?

também funcionou como centro abastecedor das então dez Confe-rências Vicentinas subordinadas ao Conselho Particular da Penha, onde de posse de um cartão da Confe-rência a que pertencia o assistido recebia sua cesta básica, que depois era reposta pelos vicentinos, que angariavam fundos através de seus subscritores. Essa parceria atendia

mensalmente cerca de 350 famílias devidamente registradas, com gêne-ros alimentícios, roupas, agasalhos e remédios. Hoje esta simbiose não existe mais, pois as conferências so-correm diretamente seus assistidos.

Históricos obreiros do SASP foram: José Augusto Coelho; Jerôni-mo de Jesus Pires, Amador Florence Teixeira; Maria da Penha Lopes; e

no setor assistencial dona Zulmira Aguirre da Silva. Desde 1974 o SASP funciona sob a presidência do Mons. Carlos de Souza Calazans. Atualmente o SASP socorre famí-lias cadastradas, fornecendo-lhes cestas básicas, roupas, calçados e medicamentos sempre que preciso e também enxovais para recém-nascidos. De segunda a sexta feira

o SASP oferece almoço para mora-dores de rua de ambos os sexos, assistência social, além de banho e outros serviços.

O SASP está localizado na Rua Major Angelo Zanchi, 305.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

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O SANTUÁRIO DA PENHA JANEIRO DE 2018 7

“SOMOS CRISTÃOS E AMAMOS A JESUS, O FILHO DE DEUS NASCIDO DE MARIA”

PUBLICIDADES

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 20188FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

Durante 43 tivemos a graça da presença em nosso meio do Monsenhor Carlos

de Souza Calazans. Nascido em 02 de julho de 1935, filho de Sebastião Camargo Calazans e dona Eulália Mendonça de Souza Calazans, é o 3º de sete irmãos. Foi batizado no dia 05 de agos-to do mesmo ano na Igreja de Santa Cecília, fez a Primeira Eucaristia na Igreja São José do Jd. Europa foi crismado na Igreja Nossa Senhora do Brasil. Seus primeiros estudos foram no Externato Elvira Brandão e G. E. Godofredo Furtado. No Colégio São Bento fez o ginásio e o colegial. No final do colegial despertou nele a vocação sacer-dotal e com isso fez um ano de adaptação no então Seminário Cura D’Ars, na Freguesia do Ó. Depois foi para o Seminário Maior do Ipiranga (1º ano de Filosofia), os dois anos restan-tes fez em Aparecida e após este período retornou para o Ipiran-ga onde fez os quatro anos de Teologia. Ordenou-se sacerdote em 08 de dezembro de 1964 e teve sua primeira nomeação como coadjutor da Catedral da Sé em 1965. No ano seguinte foi nomeado vigário substituto da Igreja Nossa Senhora do Brasil. Em 1967, foi nomeado pároco da Igreja São João Evangelista da Casa Verde. Monsenhor Carlos de Souza Calazans, a convite de

Dom Paulo Evaristo Arns, assumiu a função de vigário da então Paróquia de Nossa Senhora da Penha em 05 de maio de 1974, juntamente com padre João Car-los e Padre João Maria Pinheiro, em substituição ao Cônego Ruy Amaral Melo.

Nestes 43 anos nos liderou e participou conosco em várias rea-lizações da nossa paróquia e obras de nossa comunidade, tais como: a construção da Casa Paroquial; de dois amplos salões de esportes; dos prédios do velório e da atual catequese; deu prosseguimento e concluiu várias obras do novo templo (Basílica), tanto na parte externa como na parte interna, onde podemos destacar: novo piso, iluminação e sonorização; instalou a secretaria paroquial, a livraria e a sala de reuniões den-tro da Basílica; reformou o salão de festas (atualmente com duas opções de disponibilidade); a im-plantação do Presépio Permanente e do Calvário (este transferido da Igreja do Rosário); a instalação em 20 de outubro de 1983 do quadro de Nossa Senhora do Per-pétuo Socorro benzido pelo papa Pio X e que se encontrava desde 1944 no antigo Santuário (atual Santuário Eucarístico Diocesano); a colocação de duas imagens de São José e do Sagrado Coração de Jesus nos altares laterais da Basí-lica; a instalação dos vitrais com motivos religiosos no altar mor;

a complementação dos bancos; a ampliação do altar-mor; a pintura dos afrescos dos 4 Evangelistas (no Baldaquino da Basílica) e dos 4 Mistérios do Rosário (nas 4 pontas da nave da Basílica; a ampliação do Ossário; a pintura externa e a finalização das torres da Basílica.

Uma de suas maiores obras foi a reconstrução e reforma do anti-go Santuário de Nossa Senhora da Penha (atual Santuário Eucarístico Diocesano) que, devido às fortes chuvas de setembro de 1983, aca-bou ocorrendo o desabamento da torre e de uma parede lateral. Para evitar a demolição foi formada uma comissão tendo como presi-dente de honra o Mons. Calazans e presidente executivo o Dr. Marco Antonio Lacava, que assumiu a responsabilidade civil e criminal pela conservação e preservação do antigo Santuário. Finalmente após a entrega do prédio totalmente reformado em 07 de setembro de 1986, o Mons. Calazans mandou colocar em seu recinto grades de ferro nas laterais onde se situam a Capela do Santíssimo e o antigo Batistério, mandou construir um lugar apropriado para a queima de velas, lado direito da entrada, sendo que no lado esquerdo se encontra a lojinha de artigos religiosos.

Todas essas realizações, já seriam suficientes para gravar eternamente o seu nome na história desta Paróquia. Porém

de uma forma bem especial re-cordou-nos como é difícil ser um cristão autêntico nos dias atuais, e exortou-nos a conhecer, praticar e preservar os rituais e manda-mentos da Igreja, em nossa vida cotidiana. Também nos encorajou para que fossemos missionários em nossos lares e locais de tra-balho. Nossa comunidade recebeu durante esses 43 anos, um valioso tesouro e podemos afirmar com toda a certeza: se hoje formamos uma grande comunidade é porque à nossa frente esteve um grande pároco. Sua presença entre nós

foi e sempre será, certamente, um presente de Deus. Contudo, não haverá uma despedida, ja-mais vamos nos esquecer, mas sim sempre agradecer e rezar para que o Senhor continue sua missão divina... Muito obrigado, Monsenhor Calazans, por tudo o que fez pela nossa comuni-dade... E que Deus, na sua infi-nita bondade, e sua Mãe Nossa Senhora da Penha, em todos os momentos sempre o abençoe.

por ROBERTO A. de OLIVEIRAEquipe de Comunicação

SASP - Serviço Social da PenhaVivemos o momento mágico

do Natal, quando Deus mostrou seu grande AMOR por nós, mandando-nos seu Filho Amado Jesus Cristo. Agora, é hora de iniciarmos um novo ano, colo-cando-nos em disponibilidade a Deus que, com certeza, nos dará a força necessária para o cum-primento de nossas atividades, perante nossa família, nossos amigos e, principalmente, pe-rante nossos irmãos menos favorecidos. Jesus deseja que o amor seja fundamental em nossa vida e, para tanto, fazer o

outro feliz é o maior sinal da pre-sença do amor de Deus em nossa vida. O amor é um compromisso. Mas um compromisso para hoje, não é para amanhã ou depois. É hoje! Jesus está esperando você tocá-Lo agora mesmo. Tocá-Lo na pessoa que seu amor pode alcançar neste momento, pois é assim que o amor pode penetrar nas fibras mais intimas do seu coração, trazendo-lhe a felicidade que tanto deseja. Não hesite um segundo mais: toque alguém com seu amor. É somente isso que Je-sus espera de nós: que toquemos

o mundo à nossa volta com o nosso amor. Nos-sos irmãos carentes es-peram que os toquemos com muito amor neste novo ano. Que Deus nos dê muitas bênçãos para assumirmos nosso compromisso com o SASP. Queremos agrade-cer algumas pessoas que, durante o ano passado, fizeram doações para o SASP: Cecília Sobral, Valter, Ana de Souza e sua irmã, e tantos outros que fazem suas doações no anonimato. Que o Deus, que se

fez homem e habitou entre nós abençoe a todos!

SOLEIMAR MARIA ROSSIEquipe do SASP

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O SANTUÁRIO DA PENHA JANEIRO DE 2018 9PUBLICIDADES

“ELA É A MÃE DE TODOS OS QUE NASCEM E RENASCEM PARA A VIDA DIVINA”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 201810FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

NOS CAMINHOS DE MARIA Com Maria, um novo Ano!

PASTORAL DA CATEQUESE

Um novo ano civil se inicia com o Dia Mundial da Paz. No 1º de janeiro, a Igreja também canta os louvores de Maria, contemplan-do sua maternidade divina, ao celebrar a Solenidade de Santa Maria, Mãe de Deus (Dia Santo de Guarda!) – festa litúrgica que alude a um dogma mariano (a ma-ternidade divina de Maria) e que, tal como a Festa da Sagrada Famí-lia, relaciona-se com o Mistério do Natal do Senhor, prolongando para nós, dentro da Oitava, as alegrias da encarnação do Libertador.

O Evangelho nos conta que, ao chegarem a Belém, os pastores encontraram José e Maria com o Menino (cf. Lc 2,16). A relação do Filho, Jesus, com sua Mãe, Maria, que guardava tudo aquilo em seu coração (cf. Lc 2,19) e assumiu absolutamente a maternidade do Verbo Encarnado, é expressa em diversos títulos marianos invo-

cados pela piedade popular. Mas existe uma invocação mariana singular que exprime uma união espiritual, afetiva e física da Mãe com seu Filho e que não é mui-to conhecida entre nós: NOSSA SENHORA DO LEITE. Trata-se de uma representação iconográfica da Virgem amamentando o Me-nino Jesus, muito popular na época barroca, herança de nossa colonização portuguesa. Essa devoção surgiu a partir de uma lenda. Maria e José, após deixarem o local da Natividade, dirigiram-se a uma gruta em Belém, onde Maria começou a amamentar o Menino Jesus. De acordo com a tradição, uma gota de leite teria caído sobre a rocha, deixando-a, milagrosamente, toda branca. O local passou a ser denominado “Gruta do Leite” e tornou-se local de peregrinação, particularmente por parte de mulheres estéreis ou

que estão com dificuldade para amamentar. Elas costumam beber água misturada com o pó da gruta na intenção de obter favores espi-rituais e temporais por intercessão da Virgem do Leite.

Também em janeiro, a cidade de São Paulo completa seus 464 anos em 25 de janeiro. Nosso Santuário da Penha não poderia ficar alheio a essa comemoração por ser Nossa Senhora da Penha a excelsa padroeira da Metrópole. Muitas dádivas a Senhora da Pe-nha concedeu à Cidade desde a chegada da devoção a este outeiro em 1667. Por diversas vezes, a milagrosa imagem foi transladada, nos séculos passados, à Sé para sanar ou aplacar secas e epide-mias que assolavam a vida dos paulistanos. Em gratidão, o povo de São Paulo vinha à Colina Santa da Penha para agradecer as graças alcançadas, particularmente no

mês de setembro – o que rendeu à Virgem o título de Padroeira da Cidade de São Paulo por aclamação popular (reconhecido, anos mais tar-de, pelo Papa São João Paulo II ao elevar o novo Santuário à dignidade de Basílica).

Lamentavelmente, muito do patrimônio histórico da cidade foi perdido (inclusive as edificações religiosas, graças ao processo de ro-manização e ao crescimento do mercado imobiliário no final do século XIX e início do século XX). Muitas dessas igrejas históricas demolidas deram lugar a novas igrejas com estilo mais clássico ou sim-plesmente deixaram de existir. Grande parte delas era dedicada a Nossa Senhora, mostrando a presença de Maria desde sempre na História da Cidade.

Para este 2018, Ano do Laica-to, que “Deus nos dê a sua graça e sua bênção” (Sl 66), pela interces-são de Nossa Senhora da Penha, conservando-nos na saúde, na alegria e no serviço amoroso aos

Caros leitores, Mahatma Gan-dhi afirmou que “um homem é o produto de seus pensamentos. O que ele pensa, ele se torna”. Assim, neste mês, transcrevo abaixo o texto cujo título é “O Pensamento Tem Poder Infinito” de Pablo Neruda. Espero que gos-tem! Beijos carinhosos!

MARTA AP. L. DA ANA Catequista

“O Pensamento Tem Poder Infinito, ele mexe com o destino, acompanha a sua vontade. Ao esperar o melhor, você cria uma expectativa positiva que detona o processo de vitória. Ser otimista é ser perseverante, é ter uma fé ina-balável e uma certeza sem limites de que tudo vai dar certo. Ao nas-cer o sentimento de entusiasmo, o universo aplaude tal iniciativa e conspira a seu favor, colocando-o a serviço da humanidade. Você é quem escreve a história de sua vida - ao optar pelas atitudes

construtivas - você cresce como ser humano e filho direto de DEUS. Po-sitivo atrai positivo. Alegria chama alegria. Ao exalar esse estado oti-mista, nossa consciência desperta energias vitais que vão trabalhar na direção de suas metas. Seja incansavelmente otimista. Faz bem para o corpo, para a mente e para a alma. É humano e natural viver aflições, só não é inteligente conviver com elas por muito tempo. Seja mais paciente consigo mesmo, saiba entender suas limitações. Sem esforço não existe vitória. Ao escolher com sabedoria.

irmãos e às irmãs. Feliz ano novo à Paróquia-Santuário da Penha, aos romeiros e devotos da Padroeira de São Paulo e a todos os leitores e pessoas de boa vontade a quem chegar nosso Informativo.

LEONARDO CAETANO DE ALMEIDA

Equipe de Comunicação e Associado da Academia Marial de

Aparecida

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O SANTUÁRIO DA PENHA JANEIRO DE 2018 11PUBLICIDADES

“A EPIFANIA É A MANIFESTAÇÃO DE AMOR DO SENHOR A HUMANIDADE INTEIRA”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 201812FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

ROMARIA DO TERÇO DOS HOMENS - 2018

PASTORAL DO BATISMO

APRESENTAÇÃO DO SENHOR NO TEMPLO

Em fevereiro de 2018, a Romaria do Terço dos Homens celebra 10 anos de peregrina-ção no Santuário Nacional e para esse momento festivo, a programação foi preparada de maneira especial refletindo o tema ‘Terço dos Homens, em Comunhão com as Vocações, resgatando Famílias’. Padre João Batista destaca que uma grande novidade de 2018 é a realização de uma Missa Solene Campal no dia 17, sábado, para acolher bem o grande número de homens que estarão presentes nesse encontro de fé.

“O templo se tornou peque-no para comportar o número de todos aqueles que vêm simulta-neamente, então em 2018 nós vamos fazer a missa especial para o lado de fora, na Tribuna Bento de XVI, porque ali é um local que nós consideramos espaço sagrado do Santuário e extensão do Altar Central e a missa vai ser celebrada bem cedo, por conta do calor de fevereiro”, explicou o reitor do Santuário.

Já no dia 16 de fevereiro, os grupos, vindos de várias partes do Brasil serão recebidos com uma missa de abertura, adoração, procissão até o Porto Itaguaçu e Vigília na Capela São José.

No sábado, o grande dia da festa dos grupos dos Terços dos Homens a programação tem início bem cedo, às 6h30 na Tribuna Bento XVI, seguindo com atividades até às 15h30. Um dos momentos especiais da união dos grupos de Terço dos Homens é a oração do Santo Terço, em torno do Altar Central às 13h45, uma grande demonstração de fé e amor a Deus e a sua Mãe.

Uma orientação importante aos grupos é que para não com-prometer a visibilidade e a par-ticipação da assembleia durante as celebrações, a Secretaria de Pastoral do Santuário pede que não tragam banner ou faixa para a Romaria, possibilitando assim uma vivência fraterna entre todos os presentes.

A Romaria do Terço dos Ho-

mens é a maior do Santuário Nacional e se reúnem não só os grupos, mas também as suas famílias e que ao saírem do San-tuário voltam para as suas casas entusiasmados.

CONFIRA A PROGRAMAÇÃO COMPLETA:

Tema: ‘Terço dos Homens, em Comunhão com as Vocações, res-gatando Famílias’Sexta-feira 16/02/18• 18h – Missa de Abertura no Altar Central – (Transmissão TV Aparecida)• 19h às 19h30 – Adoração no Altar Central• 19h45 – Procissão para o Porto ItaguaçuVigília: 23h; 00h; 01h e 02h – (Capela São José) e as 03h; 04h e 05h– (Altar Central)Sábado 17/02/18• 6h30 – Concentração e Acolhida na Tribuna Bento XVI• 7h30 – Missa Solene Campal na Tribuna Bento XVI – (Transmissão TV Aparecida)• 9h15 – Intervalo• 12h – Acolhida dos Grupos no (Altar Central• 12h45 às 13h30 – Palestra no Altar Central• 13h45 às 15h15 – Terço no Altar Central – (Transmissão TV Aparecida)• 15h – Consagração no Altar Central – (Transmissão TV Apare-cida)• 15h15 – Sorteio da Imagem no Altar Central – (Transmissão TV Aparecida)• 15h30 – Encerramento no Altar Central

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

A Apresentação do Senhor no Templo celebra-se a 2 de fevereiro.

Esta festividade religiosa recorda o momento em que Maria e José levam o Menino Jesus ao Templo, entregando-o ao seu Pai e ao seu povo, e celebra o início do mistério salvífico, uma vez que a Apresentação de Jesus no Templo marca o começo do mistério do sofrimento redentor do Senhor, que culminará déca-das mais tarde no Calvário. Com este sacrifício realizado pela sua família, Jesus é introduzido no seu povo e assume a sua humanidade.

Esta festa remonta ao século

IV em Jerusalém. Era celebrada com o nome de festa do encontro (Hypapante, em grego), quarenta dias da festa da Epifania, a 14 de fevereiro. No século VI, a festa alargou-se até à Constantinopla e, no século VII, chegou a Roma e ao Ocidente.

Em Roma, a festa compreen-dia uma procissão até à Basílica de S. Maria Maior. Já no século X, começaram-se a benzer velas para usar na procissão, um gesto que sobreviveu até aos dias de hoje. Esta festa tinha o nome de Purificação da Bem-aventurada Virgem Maria, mas com a revisão do calendário romano, em 1969, o nome da festa foi mudado para “A

Apresentação do Senhor”.

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

No domingo, dia 17 de de-zembro de 2017, ocorreu a última celebração do Batismo do ano na Basílica de Nossa Senhora da Penha, Padroeira da Cidade de São Paulo. A preparação dos pais e padrinhos dos catecúmenos se deu no dia anterior, sábado, 16 de dezembro, ocasião em que os Ministros Atílio, Maria e Cláudio apresentaram a importância do Batismo e dos demais sacramentos na vida do cristão.

Na celebração do Batismo o Pe. Edilson, que presidiu a cerimô-

nia, demonstrou a nós, que esta-mos nesta caminhada ministerial há cerca de 17 anos, o quanto é importante a valorização dos ca-tecúmenos, a acolhida com ternura das crianças e suas famílias.

Aproveitamos a oportunidade para convidar a comunidade para dividir conosco a GRAÇA de par-ticiparmos, em 2018, das celebra-ções do Batismo e experimentar a mesma felicidade e alegria que experimentamos ao acolhermos novos filhos e filhas de Deus e novos membros da Igreja!

MARIA e CLAUDIO PINCINATO

Pastoral do Batismo

SOLENIDADE DA EPIFANIA DO SENHOR

A Epifania do Senhor será celebrada no dia 8 de janeiro de 2018. O Dia da Epifania comemora-se tradicionalmente doze dias após o Natal, no Dia de Reis. Com a reforma do calendário litúrgico, em muitos países a data celebra-se no domingo entre o dia 2 e o dia 8 de janeiro (dois domingos após o Natal). A Epifania do Senhor é a manifestação do Filho de Deus no corpo de Jesus Cristo, o mo-mento de revelação de Jesus ao

mundo. Esta celebração centra-se na adoração dos três Reis Magos ao Menino Jesus, um símbolo do reconhecimento de Cristo como Salvador da humanidade.

Para além deste momento, a Igreja celebra mais duas Epifanias. Com especial incidência na primeira.

Vide abaixo as três Epifanias do Senhor ao longo do ano litúrgico:

• A Epifania aos Reis Ma-gos, pelo nascimento;

• A Epifania a São João Ba-

tista no rio Jordão, pelo batismo;• A Epifania aos discípu-

los com a boda de Canã, pelo início da vida pública;

por ROBERTO A. de OLIVEIRA

Equipe de Comunicação

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O SANTUÁRIO DA PENHA JANEIRO DE 2018 13

“CRISTO É UMA LUZ QUE RESPLANDECEU NA TERRA PARA DISSIPAR TODA A TREVA”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 201814FORMAÇÃO E INFORMAÇÃO

“A ESTRELA DO AMOR DE DEUS NOS GUIA, FELIZ QUEM SE DEIXA GUIAR POR ELA”

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“A PALAVRA DE DEUS É A LUZ DA QUE NOS GUIA EM NOSSO TEMPO E NOSSA HISTÓRIA”

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O SANTUÁRIO DA PENHAJANEIRO DE 201816

“DEVEMOS OUVIR A VOZ LIBERTADORA DO SENHOR, QUE NOS CHAMA EM SEU AMOR”

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