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SÃO PAULO, 20 A 23 DE NOVEMBRO DE 2015.

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SÃO PAULO, 20 A 23 DE NOVEMBRO DE 2015.

20/11

Festas e shows celebram Dia da Consciência Negra

Atrações culturais ligadas às manifestações afro-brasileiras compõem o roteiro para

comemorar a data em São Paulo

O Dia Nacional da Consciência Negra é comemorado neste 20 de novembro. Mas as

atrações culturais que reverenciam a data ocorrem não apenas nesta sexta-feira (20),

mas durante todo o feriado prolongado na cidade. Há shows de artistas consagrados,

como Elza Soares, Jorge Aragão e Criolo; espetáculos de teatro e dança, com ritmos

tradicionais; exposição com obras de artistas africanos contemporâneos; mostras de

cinema; baladas, debates e oficinas; e até contação de histórias para as crianças. As

opções tomam conta de centros culturais, teatros, unidades do SESC, parques – e boa

parte delas tem entrada gratuita.

O Museu Afro Brasil tem dois dias de comemorações. Entre as atrações, nesta sexta-

feira (20), tem a abertura de uma mostra sobre o historiador Joel Rufino dos Santos, e

a Fundação Pierre Verger lança o livro ‘Cozinhando História. Receitas, Histórias e Mitos

de Pratos Afro-brasileiros’ com uma oficina de culinária, às 11h30. No sábado (21), há

a inauguração de outras três mostras, além de apresentações dos grupos Ilú Obá de

Min, às 13h30, e Maracatu Bloco de Pedra, às 14h30. Pq. Ibirapuera. Av. Pedro Álvares

Cabral, s/nº, portão 10, 3320-8900. 6ª (20) e sáb. (21), 10h/17h. Grátis.

No Auditório Ibirapuera, o Ponto Br, com mestres da cultura brasileira tradicional,

convida artistas do Benin para show nesta sexta-feira (20), às 20h. Antes, às 18h30, os

artistas fazem um cortejo gratuito pelo parque. Auditório Ibirapuera (800 lug.). Pq.

Ibirapuera. Av. Pedro Álvares Cabral, s/nº, portão 2, 3629-1075. R$ 20.

21/11

Prefeitura abre espaço para financiamento de jardins verticais em São

Paulo

Ouça, aqui.

22/11

22/11

Flora Amazônica corre o risco de extinção, diz estudo

Novo estudo aponta que mais da metade da flora brasileira pode estar extinta até

2050

Segundo um novo estudo feito pela União Internacional para a conservação da

natureza (IUCN), mais da metade das espécies de plantas e árvores da Amazônia

correm risco de extinção até 2050, caso as taxas atuais de desmatamento não

diminuam.

Com 40 mil espécies de plantas, segundo a organização Greenpeace, o pulmão do

mundo corre sérios riscos. O desmatamento acontece de forma intensa. Só o Brasil

engloba 60% da bacia amazônica, o bioma engloba no total 4,2 milhões de quilômetros

quadrados.

De acordo com os autores da pesquisa, entre 36% até 57% das 15 mil espécies de

árvores foram classificadas como ameaçadas de extinção mundialmente. A extinção

destas espécies representa um aumento de 20% nos números globais. Segundo um

dos pesquisadores, Nigel Pitman, eles não estão falando que a situação na Amazônia

piorou, só estão mostrando uma estimativa de como o desmatamento pode afetar a

falta da floresta no futuro.

Além de possuir milhões de atributos, a Amazônia é peça fundamental para o

equilíbrio climático global. A seca e os incêndios são dois problemas que andam

preocupando os pesquisadores, eles afirmam que os incêndios nas florestas e as secas

matam muito árvores do que as motosserras. A cobertura vegetal da floresta estoca

entre 80 a 120 bilhões de carbono, cada árvore derrubada uma parcela vai para o céu.

A Amazônia influência o regime das chuvas no Brasil e na América Latina.

Os pesquisadores aguardam agora o que o El Niño reserva para a Amazônia. Segundo

eles, ainda existem esperanças para o problema das espécies da flora amazônica, a

sugestão deles é uma boa gestão das reservas, parques e áreas indígenas, onde estas

espécies existem. Isto pode fazer com que elas sejam protegidas, caindo a

probabilidade de extinção. Estas áreas abrangem mais da metade da bacia hidrográfica

do rio onde estas espécies se concentram.

Não é de hoje que o homem vem devastando a Amazônia, tudo isso teve início em

1970, quando o governo militar incentivou a população para tentar integrar a região a

economia do país. Com este incentivo, veio a grilagem de terra, os problemas com a

agropecuária e o desmatamento.

Para se ter uma ideia, uma área devastada demora muitos anos para se recuperar dos

estragos. Cada árvore que cai gera consequências negativas para todo o planeta.

22/11

Equipe avalia os 70 maiores teatros de São Paulo; saiba quem foi bem e

mal

23/11

Pavilhão Japonês no Parque Ibirapuera será restaurado em

comemoração dos 120 anos do Tratado de Amizade Brasil-Japão

A partir de hoje (23) o Pavilhão Japonês do Parque Ibirapuera será fechado para

restauração, com previsão de reabertura no dia 6 de Janeiro do ano que vem.

A restauração faz parte dos projetos em comemoração dos 120 anos do Tratado de

Amizade Brasil-Japão, completados este ano.

O Pavilhão Japonês, construído pelo governo do Japão e pela comunidade nipo-

brasileira, foi doado para a cidade de São Paulo em 1954 e no mês passado foi visitado

pelo Príncipe Akishino e Princesa Kiko.

Para a restauração quase seis toneladas de madeira serão utilizadas, vindas do Japão.

As madeiras são de duas espécies nativas do Japão, o sugi (conhecido no Brasil como

criptoméria ou cedro japonês) e ohinoki (conhecido como cipreste anão ou cipreste

japonês).

23/11

Combate a mudanças climáticas deve envolver cidades, diz Suzana Kahn

"As cidades sempre ficam esquecidas nas negociações, no entanto, são as principais

fontes de gases de efeito estufa. A maior parte da população no Brasil vive nas

cidades, e com o tempo tende a se agravar a demanda por energia, transporte,

residência. Se falamos em reduzir as emissões de gases, não tem como não tratar

como elas podem contribuir."

O recado, às vésperas da 21ª Conferência do Clima da ONU, em Paris, que começa no

dia 30, é da engenheira Suzana Kahn. Coordenadora do Fundo Verde da Universidade

Federal do Rio - polo de projetos de desenvolvimento sustentável, para melhorar a

mobilidade urbana e tornar mais eficiente o uso de energia e água -, Suzana é membro

do IPCC (painel da ONU sobre clima) e presidente do Painel Brasileiro de Mudança

Climática. Na entrevista, ela conta sobre um estudo encomendado pela Bloomberg

Association, no qual analisa como ações para reduzir as emissões de carbono nas

cidades podem ajudar o Brasil a aumentar suas ambições climáticas.

Suzana afirma que são as cidades que vão sofrer os maiores danos das mudanças

climáticas. "Daí a importância de elas serem as protagonistas nessa questão, mas no

caso da INDC nacional (o conjunto de metas que os países apresentaram com as

contribuições que podem adotar para reduzir emissões) isso ainda não tem

acontecido. Ela coloca metas de emissão de carbono nos anos 2025 e 2030, mas não

define quais serão os instrumentos econômicos e políticos que as viabilizarão. A

estratégia adotada deve contemplar a parceria com as cidades. A população delas é

mais sensível à questão, está mais próxima das medidas de prefeitos e tendem a

responder melhor à política local do que as de âmbito nacional. Mas algumas políticas,

no caso no Brasil, estão centralizadas no poder federal, como é o caso dos

combustíveis, da geração de energia elétrica", diz.

Para a engenheira, se há intenção de aumentar a participação de renováveis na matriz

energética, "que sejam dados instrumentos para as cidades participarem da geração

de energia". Ela acredita que vale incentivar a população para que tenha telhados

solares, por exemplo. "Isso diminui a pressão sobre a rede, por novas termoelétricas.

Toda forma de geração de energia centralizada que temos no País está longe do centro

consumidor, há uma enorme perda de distribuição. A produção local não tem custo

das linhas de transmissão nem as perdas desse processo. Como o sistema nacional de

energia é interligado, tendo uma fonte renovável no meu telhado, eu deixo de pegar

energia da rede.Quando não tem sol, volta a usá-la, mas se tenho excedente de

produção, posso injetar na rede. A meta de eficiência energética pode ser facilmente

atingida se as edificações começarem a se ajustar a padrões eficientes de iluminação e

refrigeração. Os prédios poderão ser obrigados a usar telhados brancos ou com

vegetação, aumentando a refletividade da cidade. Pode se dar incentivo para que

frotas municipais de veículos usem eletricidade", diz.

Questionada sobre alguma estimativa de com quanto ações de mitigação nas cidades

brasileiras contribuam em termos de redução nas emissões brasileiras, Suzana afirma

que, "num cenário otimista, com ações nas áreas de consumo de energia, mobilidade e

resíduos, é possível que as cidades brasileiras deixem de emitir até 1 bilhão de

toneladas de CO2 equivalente em 2050".

Sobre como poderia ser esse incentivo para a geração, a engenheira acredita que o

IPTU é um instrumento municipal poderoso. "Mas a regulação também", diz. Como é a

cidade que fornece o "habite-se", poderia estabelecer um código de obras que

contemplasse medidas de baixa emissão. Materiais mais sustentáveis, arquitetura

adequada, prioridade absoluta para transporte público e não motorizado, além do

controle do uso do solo e exigência de manutenção de áreas verdes por parte de

grandes condomínios.

23/11

23/11

‘Não temos medo’, diz Obama sobre presença na cúpula do clima em

Paris

O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, reafirmou neste domingo (22) que vai

comparecer à conferência do clima em Paris que começa no dia 30 de novembro e conclamou

outros líderes mundiais a fazerem o mesmo para mostrar aos terroristas que não estão

dispostos a se render. “Não temos medo”, disse.

“Acho absolutamente vital que cada país, cada líder, dê um sinal de que a crueldade de um

punhado de assassinos não impede o mundo de realizar negociações vitais”, disse, durante

visita à Malásia.

Segundo Obama, além de caçar os terroristas e cortar seus meios de financiamento, “o maior

instrumento que temos contra o Estado Islâmico é dizer que não temos medo”.

Na semana passada, enquanto Obama viajava para encontros na Turquia, nas Filipinas e na

Malásia, ataques jihadistas ocorriam em Paris, no Líbano e no Mali.

A cúpula do clima de Paris, que deve ocorrer entre 30 de novembro e 11 de dezembro, tem

como objetivo construir um acordo internacional para redução das emissões de gases do

efeito estufa, como objetivo de frear o aquecimento global.

Para o presidente, o clima de receio que se instaurou após os atentados que deixaram 130

mortos no dia 13 de novembro não pode paralisar as discussões sobre clima. “Não vamos

sucumbir ao medo, esse é o principal poder que os terroristas têm sobre nós”, disse Obama.

23/11

Nível do Sistema Cantareira registra quinta alta seguida no domingo

O nível do Sistema Cantareira subiu pela quinta vez consecutiva no domingo (22) segundo

informações da Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). O

manancial opera com 18,4% da sua capacidade.

A alta foi de 0,2 pontos percentuais, já que no sábado (21) o Cantareira estava com 18,2%. O

manancial, que abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo, recebeu 0,1 milímetros

de chuva nas últimas horas 24 horas. O volume acumulado no mês de novembro está em

155,2 milímetros, mas os reservatórios seguem operando no chamado “volume morto”.

Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a companhia passou a divulgar

outros dois índices para o Sistema Cantareira.

O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total de

água do Cantareira e era de 14,2% neste domingo. O terceiro índice leva em consideração o

volume armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e era de -10,9 % na

manhã de domingo.

Os sistemas Alto Cotia e Rio Grande também registraram pequena ata e passaram a operar

com 73,6% e 96,1%, respectivamente, neste domingo. O rio Claro passou de 56,8% para 56,9%

neste domingo.

O nível da represa Guarapiranga se manteve estável e opera com 88,1% da capacidade.

Já o Alto Tietê teve queda de 0,1 ponto percentual e está com 15% em seus reservatórios.

Volume Morto – A Sabesp acredita que o Cantareira deve sair do volume morto no fim de abril

de 2016. A probabilidade de isso ocorrer é de 97,6%, informou a companhia nesta segunda-

feira (16). A estimativa leva em consideração dados históricos dos últimos 85 anos. Apesar

disso, a empresa reafirma que é importante continuar economizando água.

Balanço de inverno – O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009, segundo

levantamento do G1 feito com base nos dados divulgados diariamente pela Sabesp. A estação,

que começou em 21 de junho, terminou às 5h20 do dia 23 de setembro.

O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos seis

anos.

A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando choveram 103,5 mm,

mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em 2009.

Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a estação e

ainda está operando no volume morto.