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SÃO PAULO, 19 A 21 DE DEZEMBRO DE 2015.

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SÃO PAULO, 19 A 21 DE DEZEMBRO DE 2015.

19/12

CGM tem nova ponte de apoio para o trabalho com animais silvestres

Mais de cinco mil animais silvestres foram resgatados no último ano na capital pela

Guarda Civil Metropolitana. Quinta-feira (17), foi inaugurado mais um ponto de apoio

a esse trabalho na Zona Norte da capital.

Assista, aqui.

19/12

Órgão gestor quer vetar shows no parque Ibirapuera

19/12

Brasil avança na conservação das espécies Há exatamente um ano, no dia 18 de dezembro de 2014, foram publicadas, no Diário Oficial da União, as portarias que divulgaram as Listas de Espécies da Flora e da Fauna Brasileiras Ameaçadas de Extinção. Assinadas pela ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, as Portarias nos 443, 444 e 445, também conhecidas como Listas Vermelhas, são elaboradas pelo Centro Nacional de Conservação da Flora (CNCFlora), do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, e pelo Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio).

A lista de espécies ameaçadas da flora brasileira reconheceu e protegeu 2.113 espécies de plantas ameaçadas de extinção, em amplo processo de avaliação que contou com a

colaboração de centenas de cientistas. Já para a lista de espécies da fauna brasileira foram avaliadas, nos últimos cinco anos, 12.256 espécies (incluindo peixes e invertebrados aquáticos), o mais completo diagnóstico de fauna realizado no mundo. Dessas, 1.173 espécies foram consideradas ameaçadas de extinção.

Desde a publicação, o Ministério do Meio Ambiente (MMA) vem implementando mecanismos previstos nas portarias que buscam conciliar a atividade econômica com a conservação e recuperação das populações. Segundo o diretor do Departamento de Espécies do MMA, Ugo Vercillo, com o árduo trabalho do ministério e suas vinculadas

até o ano de 2015, já foram elaborados 59 Planos de Ação Nacional para recuperação e conservação de espécies ameaçadas de extinção (PANs), contemplando 901 espécies das 3.286 ameaçadas.

“Sabemos que 2.260 espécies ameaçadas de extinção ocorrem em unidades de conservação (UC), como a arara-azul-de-lear (Anodorhynchusleari), na Estação Ecológica do Raso da Catarina (BA); o chuveirinho (Paepalanthus ater), na Área de Proteção Ambiental Morro da Pedreira; e a Syngonanthusitambeensis, uma espécie de sempre viva, no Parque Estadual do Pico do Itambé (MG). Temos ainda 702 espécies ameaçadas que são beneficiadas por ambos instrumentos de conservação, UC e PANs”, explica Ugo. Além dessas estratégias, 66 espécies de peixes e invertebrados aquáticos contam com medidas de ordenamento pesqueiro, incluindo a moratória, que conferem sua proteção e uso sustentável.

Atuação – Apesar da suspensão judicial da Portaria nº 445/2014, que lista as espécies ameaçadas de peixes e invertebrados aquáticos, cuja decisão continua a ser questionada pela área jurídica do MMA, o Ministério permanece atuando para a promoção da conservação e do uso sustentável da biodiversidade aquática.

Além dos PANs, o MMA promoveu ao longo de 2015, juntamente com o Ministério da

Pesca e Aquicultura (MPA), atualmente extinto, a criação de setecomitês de gestão compartilhada da pesca, foros participativos compostos por governo e sociedade. Destaca-se ainda a publicação das portarias que prorrogam as moratórias de pesca do mero (Epinephelusitajara) e do cherne-poveiro (Polyprionamericanos), espécies de grande porte ameaçadas de extinção por serem muito vulneráveis aos impactos da atividade pesqueira. Para 2016, as prioridades são: a implementação dos Planos de Recuperação voltados às espécies ameaçadas impactadas pela pesca e iniciar a implementação da Estratégia Nacional para Espécies Ameaçadas de Extinção.

Conforme determinado pelas portarias, para efeito de compreensão dos critérios e de transparência ao processo, as informações sobre os critérios utilizados e as avaliações técnico-científicas do estado de conservação das espécies constantes das listas estão disponíveis nos sites do CNCFlora e do ICMBIo.

20/12

Cerejeiras do parque do Carmo, em Itaquera, vieram do Japão há 38

anos

20/12

O último dos Fluxus

Conheci Ben Patterson em 1983 quando ele veio a São Paulo, com uma delegação do

grupo Fluxus, para a 17ª Bienal.

Ocuparam o térreo com desenhos, fotos, objetos e esculturas.

Era um ótimo conjunto de peças que ilustravam bem o espírito brincalhão e

transgressor deste emblemático grupo internacional de artistas.

Em uma segunda visita àquela Bienal, fui surpreendido por três apresentações de

performances que pareciam ter aguardado minha chegada para iniciarem.

Na primeira, Ben Vautier de joelhos, mergulhava seus cabelos crespos em uma tigela

com tinta preta e depois os passava em um longo rolo de papel branco que ia

desenrolando com os pés. No final o resultado era um longo e expressivo desenho

acidental em um tapete de papel. Dizia que esta performance era uma criação de Nam

June Paik, um dos mais conhecidos artista do grupo.

Em seguida, dirigia-se a um piano de armário já bem detonado.

Com um martelo, iniciava o pregar das teclas. Repetia a ação tecla por tecla, deixando

expostas as cabeças dos pregos e, de vez em quando, dizia: "This is not a good

hammer!" (esse não é um bom martelo). Jogando o martelo de lado, trocava-o por

outro melhor. No final todo o teclado estava pregado! Um intrigante objeto, um

desconcertante concerto.

Em outro canto, Wolf Vostell tomava, de um grande saco cheio, lâmpadas

incandescentes leitosas queimadas, atirando-as uma a uma sobre um vidro Blindex,

encostado, meio inclinado, em um dos pilares do prédio.

Cada lâmpada explodia, produzindo uma pequena fumaça branca, enquanto os

estilhaços se acumulavam no chão perto do vidro. Um lindo e criativo uso para

lâmpadas queimadas.

Essas três performances foram três agradáveis surpresas e três importantes aulas

sobre o que, afinal, eram as performances.

Em todas estavam presentes objetos: tigela, tinta, papel, piano, martelo, pregos, saco,

lâmpadas e vidro blindex. Em todas havia um uso cênico inusitado desses objetos

conhecidos.

Já havia visto José Roberto Aguilar tocar piano com luvas de boxe em 1979 numa arena

na Pinacoteca, Hudinilson Jr. transar com uma copiadora em funcionamento, além da

videocriatura de Otavio Donasci. As performances do Fluxus potencializaram o

conceito e apontavam na direção que já seguíamos: a de criar cenas inusitadas e

"nonsense" com objetos conhecidos ou construídos. Havia uma pauta, mas não

necessariamente texto.

Dias depois, minha amiga Helena Hungria, que fazia a tradução simultânea para o

grupo, contou-me que havia iniciado namoro com um dos artistas –Ben Patterson.

Fiquei curioso em conhecê-lo e combinamos um encontro em meu ateliê na rua

Pamplona.

Bonachão, Ben me presenteou com o jogo "O Lago" –uma caixa com oito sapos

pequenos de brinquedo movidos a corda e um diagrama impresso em A4.

Ben reproduziu o diagrama no piso com fita crepe e orientou cada um de nós a ocupar

um lugar no diagrama. Para cada um, deu um sapo. Na casa aonde cada sapo ia parar

aleatoriamente, tínhamos de fazer uma onomatopeia ou realizar uma atividade. Muito

divertido.

Em 1988, fui pela primeira vez a Nova York, e lá o casal já estabelecido me recebeu em

sua residência. Na ocasião, ganhei um novo presente –um boneco elétrico todo

desengonçado que Ben disse tratar-se de meu retrato. Ri e agradeci a lembrança.

Fomos visitar dois artistas do grupo. Para um dei meu cartão e ele o colocou na boca e

me perguntou se era para comer?

Achei meio forçado, mas achei Fluxus.

Durante o passeio, Helena ia me contando a história dos artistas e suas ligações com o

grupo.

Hoje, Ben Patterson está novamente entre nós, para provocar e para ser

homenageado por seus Brazilian friends.

NOTA: A mostra "Jogando com Ben Patterson" fica na galeria Bolsa de Arte, em São

Paulo, até quarta (23), da qual participam Guto Lacaz, Paulo Bruscky, Cristina Barroso,

Dudi Maia Rosa e Francisco Klinger Carvalho.

GUTO LACAZ, 67, arquiteto e artista plástico, apresenta performance dia 25/1 no lago

do parque do Ibirapuera.

20/12

Cantareira sobe pela 18ª vez seguida e completa 55 dias sem queda

SÃO PAULO - Após chover em apenas um dia 10% do volume esperado para o mês

inteiro, o Cantareira registrou a 18ª alta consecutiva no nível do manancial e

completou 55 dias sem sofrer nenhuma perda, segundo aponta relatório da

Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), divulgado neste

domingo. Com exceção do Rio Claro, que ficou estável, os demais sistemas hídricos

também tiveram aumento no volume armazenado de água.

Responsável por atender 5,2 milhões de pessoas na capital e Grande São Paulo, o

Cantareira opera com 26,3% da capacidade, de acordo com índice tradicionalmente

informado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem

volume útil do sistema. O número é 0,4 ponto porcentual maior do que no dia

anterior, quando o sistema estava com 25,9%.

A pluviometria do dia na região do Cantareira foi de 22,9 milímetros, o que fez o valor

acumulado em dezembro saltar para 165,8 mm. O índice representa 75% do volume

esperado para o mês inteiro, já que a média histórica é de 219,4 mm.

A última vez que o Cantareira registrou queda foi no dia 26 de outubro, quando o nível

do sistema desceu de 15,7% para 15,6%. O nível atual é o maior desde que a segunda

cota do volume morto foi incluída no cálculo da Sabesp, no ano passado.

A sequência positiva em novembro e dezembro, no entanto, não foi suficiente para

tirar o sistema do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -3%

no índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial. No sábado, esse

índice estava em -3,4%. Na terceira medição, o Cantareira também teve alta e opera

com 20,3%.

Outros mananciais. Atual responsável por abastecer o maior número de clientes da

Sabesp (5,8 milhões), o Guarapiranga voltou a subir, após chover 11,2 mm no dia

anterior. O manancial está com 86,1%, ante 85,5% no sábado. A alta foi de 0,6 ponto

porcentual.

Atravessando crise severa, o Alto Tietê teve aumento de 0,5 ponto. Os reservatórios

do sistema registram 21,5% da capacidade, número que considera um volume morto,

acrescentado no ano passado. No dia anterior, o índice era de 21%.

Em termos proporcionais, o Alto Cotia foi quem mais subiu: 1,8 ponto. O manancial

opera com 79% do volume armazenado de água, ante 77,2% no dia anterior. Já o Rio

Grande subiu 0,7 ponto e está com 99%. O Rio Claro foi o único sistema que não subiu

e permanece com 69,4%.

21/12

Nível do Sistema Cantareira sobe nesta segunda-feira

Represas operam com 26,5% da capacidade. Demais sistemas que abastecem a Grande SP também tiveram alta.

O nível de água do Sistema Cantareira registrou elevação nesta segunda-feira (21),

passando de 26,3% para 26,5%. As informações são da Companhia de Saneamento Básico

do Estado de São Paulo (Sabesp).

No total do mês, as represas receberam 167,5 mm, o equivalente a 76,34% do esperado

para dezembro.

O sistema abastece 5,3 milhões de pessoas na Grande São Paulo e vive uma crise hídrica

que se arrasta há quase dois anos. O sistema ainda opera no volume morto.

Os outro cinco sistemas que abastecem a Grande São Paulo também tiveram alta.

Cantareira

O índice de 26,5% do Cantareira desta segunda-feira considera o volume acumulado em

relação ao volume útil. Após ação do Ministério Público (MP), aceita pela Justiça, a

companhia passou a divulgar outros dois índices para o Sistema Cantareira.

O segundo índice leva em consideração a conta do volume armazenado pelo volume total

de água do Cantareira e era de 20,5%. O terceiro índice leva em consideração o volume

armazenado menos o volume da reserva técnica pelo volume útil e era de -2,7% nesta

manhã.

No mês passado, o sistema registrou 197,6 milímetros de chuva, 23,1% acima da média

histórica, de 160,4 mm. O volume fica atrás apenas do verificado em 2009, quando a

precipitação total no conjunto de represas, considerando os 30 dias do mês, foi de 237,6

milímetros.

Volume Morto

A Sabesp informou que o Cantareira deve sair do volume morto no fim de abril de 2016. A

probabilidade de isso ocorrer é de 97,6%, segundo a companhia. A estimativa leva em

consideração dados históricos dos últimos 85 anos. Apesar disso, a empresa reafirmou que

é importante continuar economizando água.

Balanço de Inverno

O Cantareira teve o inverno mais chuvoso desde 2009, segundo levantamento do G1 feito

com base nos dados divulgados diariamente pela Sabesp. A estação, que começou em 21

de junho, terminou às 5h20 do dia 23 de setembro.

O manancial recebeu 188,9 milímetros de chuva no período, maior marca dos últimos seis

anos. A precipitação é 82% maior que a do inverno do ano passado, quando choveram

103,5 mm, mas muito menor que a marca de sete anos atrás: 323,8 mm, em 2009.

Apesar do balanço positivo de chuvas, o sistema seguiu perdendo água durante a estação e

ainda está operando no volume morto.

21/12

Em dia de chuvas fracas, nível de todos os sistemas sobe Cantareira tem 19ª alta e atinge 26,5% da capacidade, segundo cálculo tradicional

SÃO PAULO - Em um dia de chuvas moderadas sobre os seis principais mananciais de

abastecimento da capital e da Grande São Paulo, o nível de água de todos eles

registrou aumento, mostram dados da Companhia de Saneamento Básico do Estado de

São Paulo (Sabesp) nesta segunda-feira, 21. Considerado o principal, o Cantareira teve

alta pelo 19º dia consecutivo.

Responsável por abastecer 5,2 milhões de pessoas na capital e na Grande São Paulo, o

Cantareira opera com 26,5% da capacidade, de acordo com o índice tradicionalmente

informado pela Sabesp, que considera duas cotas de volume morto como se fossem

volume útil do sistema. O número é 0,2 ponto porcentual maior do que no dia

anterior, quando o manancial estava com 26,3%.

A chuva nas últimas 24 horas na região do Cantareira foi de apenas 1,7 mm, o que fez

o valor acumulado em dezembro passar para 167,5 mm. O índice representa 76% do

volume esperado para o mês inteiro, já que a média histórica é de 219,4 mm.

A última vez que o Cantareira registrou queda foi em 26 de outubro, quando o nível do

sistema desceu de 15,7% para 15,6%. O patamar atual é o maior desde que a segunda

cota do volume morto foi incluída no cálculo da Sabesp, no ano passado.

A sequência positiva em novembro e dezembro, no entanto, não foi suficiente para

tirar o sistema do volume morto. De acordo com a Sabesp, o Cantareira está com -

2,7% no índice negativo, que passou a ser divulgado após decisão judicial. No domingo,

20, esse porcentual era de -3,0%. Na terceira medição, o Cantareira também teve alta

e opera com 20,5%.