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Sumrio

Prefcio................................................................ Apresentao........................................................ I II III IV V VI VII Incio da Verdade................................................. A viagem ao Acre................................................ Drogas e Xamanismo........................................... Plantas de poder X Plantas drogas....................... Verdades que voc precisa saber......................... Situao da ayahuasca no Brasil.......................... Aliciamento e disseminao do uso de drogas com daime na Internet..........................................

5 7 19 36 55 74 79 87 102

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VIII IX X XI

Estados alterados de conscincia......................... A maconha do ponto de vista cientfico............... Como fazer ayahuasca ou daime......................... A contabilidade verdadeira dos trabalhos com daime ou ayahuasca............................................. XII Quem est preparado para ser padrinho e madrinha............................................................... XIII Como aconteceu a passagem da madrinha Genecilda............................................................. XIV Gideon dos Lakotas e o incio do Cu Nossa Senhora da Conceio.......................................... Apndice.............................................................. Prefcio

118 122 138 140 142 146 155 181

Atualmente pode-se dizer que estamos vivendo a era da sociedade da informao O poder no existe mais dissociado da informao. J no se pode mais viver aceitando passivamente qualquer discurso, preciso investigar, pesquisar e analisar os fatos para escolher os melhores caminhos. Esse livro mais um instrumento a favor da informao sobre um tema que ainda permanece muito obscuro para maioria das pessoas: o SANTO DAIME, seus verdadeiros princpios e distores sofridas ao longo das ltimas dcadas. Seguindo o ritmo veloz da sociedade da informao, esse livro no uma obra Convencional. Os captulos so intercalados com testemunhos de pessoas que viveram o FALSO SANTO DAIME, entrevistas de personagens que representam a histria viva do SANTO DAIME e ainda com outros documentos que comprovam as informaes apresentadas. A escolha dessa estrutura tem por finalidade criar um livro dinmico aonde textos e fatos surgem quase que simultaneamente para reflexo do leitor. Este livro mais uma expresso da linguagem do ciberespao, j oferecendo uma opo de hipertexto ao leitor, com informaes adicionais a todo instante. Boa leitura! Apresentao Esse livro objetiva denunciar abertamente, bem s clara e sem meias palavras, as drogas e o comrcio dentro das falsas igrejas que usam em vo

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o nome do SANTO DAIME e que vm desde "1971 passando uma imagem podre, totalmente distorcida e at oposta do que o verdadeiro SANTO DAIME. Por meio de testemunhos antigos e recentes, incluindo o meu prprio, livros e reportagens, alm de outros documentos, sobre essas falsas igrejas que se intitulam seguidoras do SANTO DAIME, mas que no so, o leitor poder ver com clareza o grande mal e deturpao que o FALSO SANTO DAIME vem causando, a comear pelos malefcios causados a tantos homens, jovens e adolescentes que por ingenuidade foram em busca de luz, porm acabaram totalmente viciados em drogas"poucos meses depois, tendo suas vidas destrudas espiritual e materialmente. Os testemunhos apresentados nesse livro foram devidamente registrados em cartrio e esto disposio de qualquer autoridade constituda por lei. E todas as entrevistas dessa obra foram gravadas. O nome dessa falsa corrente do SANTO DAIME, onde so usados drogas com o daime Cefluris (Centro Ecltico da Fluente Luz Universal Raimundo lrineu Serra) e foi fundada por Sebastio Mota de Mello aps o falecimento do iluminado mestre Raimundo lrineu Serra. Equivocadamente, porm propositalmente, tem sido divulgada a informao de que Sebastio Mota de Mello seria o sucessor do mestre lrineu, o que desmentido por todos aqueles que conviveram com ele e que pude comprovar na minha viagem em maro de 2007 ao Acre, cujo relato est contido nesse livro. Nessa viagem, tive a oportunidade de conversar pessoalmente com a viva do mestre lrineu, a madrinha Peregrina Gomes Serra, que uma mulher integra e lcida e me recebeu com muito carinho, amor e firmeza. A madrinha Peregrina me disse claramente: "O Sebastio queria o trono do mestre. Ele sempre desejou ser o sucessor do mestre Irineu, mas como no conseguiu foi embora e fez todas estas imundcies que esto a para quem quiser ver. O mestre no deixou sucessor. Ele dizia prximo sua passagem: Eu no deixarei sucessor. Quando eu me for, quem quiser falar comigo que tome daime e converse comigo no astral". A madrinha Peregrina tambm afirmou: "Aqui no Alto Santo no tem drogas, nunca teve. O mestre nunca pitou esta santa maria, ele tirava as pessoas das drogas e dos vcios, ele no viciava ou drogava ningum." Neste momento da conversa, o senhor Paulo de Assuno Serra, filho adotivo do mestre Irineu, que tambm esteve presente no encontro, falou muito indignado: "O papai sempre foi contrrio s drogas e sempre pregou a caridade. Esta tal da maconha como santa maria foi coisa do Sebastio e seguida pelo Cefluris at hoje. Como foram capazes de pr o nome da me de Jesus numa erva maldita (para aqueles que no conhecem bem o vocabulrio do falso SANTO DAIME, a maconha chamada de santa maria)?" Recordei-me neste momento que a madrinha Peregrina j havia falado sobre a maconha e o Sebastio Mota de Melo j h muitos anos atrs em outros livros:

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"O padrinho Sebastio e seus seguidores so todos maconheiros." (Extrado do livro SANTO DAIME - Fanatismo e Lavagem Cerebral, de Alicia Castilla, capo Sebastio Mata de Meio - pg.118) Que coisa terrvel o que o Sebastio Mota de Melo e o Cefluris fizeram com o SANTO DAIME e a forma como sujaram o nome do mestre Irineu. Aqui nos estados do Sul e Sudeste, at que surgisse o Cu Nossa Senhora da Conceio, a grande maioria das pessoas achava que o mestre lrineu tambm se drogava como fazia o Sebastio e seus seguidores. Usar o nome do mestre Irineu e ainda associ-lo uso de drogas dentro do SANTO DAIME foi estratgia vil do Sebastio e tambm a maior das traies. Veja outras passagens de pessoas que conviveram com o padrinho Sebastio aps ele ter sado do Alto Santo e fundado o Cefluris: "Se mestre Irineu inventou o daime, padrinho inventou a santa maria." (Extrado do livro O consagrado defensor- pg.109) "Cultivo prprio da santa maria." (Extrado do livro O consagrado defensor- pg. 132) "Era bem mais vivel viver na colnia, onde daime e a santa maria tinham presena garantida.". (Extrado do livro O consagrado defensor- pg. 161) "De acordo com o que a viva do mestre Irineu manifestou no programa levado ao ar pela rede Manchete de televiso, assim como a verso dada por muitos outros daimistas, o que motivou o racha propiciado pelo Mota foi a incluso da maconha nos rituais, como planta sagrada, sob o nome de santa maria e a pasta base de cocana, denominada "mescla"." (Extrado do livro SANTO DAIME - Fanatismo e Lavagem Cerebral, de Alicia Castilla, capo Sebastio Mata de Meio - pg.120) "Recebi do Valfredo a cota de santa maria destinada a ser usada no bom de senvolvimento do nosso trabalho." (Extrado do livro O consagrado defensor- pg. 177) "Durante uma sesso de limpeza astral, padrinho dizia: daime l dentro e santa maria aqui fora."

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(Extrado do livro O consagrado defensor- pgs: 185 a 186) "Nos dias de festas a gente era instrudo a fumar a santa maria bem discretamente para evitar que algum espio vindo do RJ nos flagrasse naquela atitude." (Extrado do livro O consagrado defensor- pg. 109) Portanto, leitor, tambm nesse livro eu alerto.a voc que existe um SANTO DAIME de LUZ recebido pelo mestre Irineu diretamente entregue pela Nossa Senhora Conceio. Mas tambm existe um FALSO SANTO DAIME envolvido com drogas e cobranas, chamado Cefluris, que se espalhou por todo o Brasil e foi fundado pelo padrinho Sebastio. O padrinho Sebastio, que me lembra muito o estilo dos Integrantes do movimento hippie dos anos 70, ardilosamente usou por estratgia de marketing o nome Raimundo Irineu Serra na sigla Cefluris para se beneficiar do grande prestgio que sempre acompanhou o nome do mestre. Quem deu autorizao para o Sebastio Mota de MeIo colocar o nome do mestre no Cefluris que ele fundou? Disse-me indignado o senhor Paulo Serra. Eu, Gideon dos Lakotas, digo sempre o seguinte: O mestre Irineu fundou o "DAIME" e o Sebastio Mota de Melo fundou o "TIRAI-ME". Saiba que os trabalhos srios do SANTO DAIME edificam o esprito e o conduzem para a LUZ, revigoram sua sade e o seu AMOR. Mas a combinao do daime com drogas como a maconha (santa maria) s edifica o seu EGO, destri Nua sade e rebaixa a sua freqncia espiritual. Voc j viu viciados em drogas por mais de dois anos prosperarem na vida ou se manterem com sade forte? O daime estimula o crescimento das virtudes do esprito. As drogas estimulam o crescimento do ego. O egocentrismo dentro do Cefluris algo muito comum de se observar. Eu mesmo quando andei pelas igrejas do Cefluris ouvi por diversas vezes as menes de muitas pessoas sobre o padrinho Sebastio ser a reencarnao de Joo Batista, de seu filho Alfredo Gregrio ser a reencarnao do rei Salomo. De Alex Polari, outro influente integrante do Cefluris, ser a reencarnao do rei Davi e mais recentemente que o Glauco e a Bia, do Cu de Maria no Pico do Jaragu, em So Paulo, serem a reencarnao de Jos e Maria, padrasto e me de Jesus. Afirmo por observar, a experincia alheia, sempre que a santidade do daime for maculada ou por drogas ou pelo comrcio ter como resultado as iluses do ego e a fuga da realidade. Algumas pessoas vivem numa misria grande, no tm a menor sabedoria e nem mesmo cultura, tm uma vida totalmente desequilibrada, esto se drogando de trs a quatro vezes por dia e ainda negando que so viciados e jurando de ps juntos que so

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reencarnaes de faras, de Clepatra, de Joana D'Arc, de. Maria Madalena,dos profetas bblicos, dos apstolos de Jesus e por a vai. Veja uma passagem sobre esse tema: "Os argumentos do Padrinho Sebastio estavam entranhados na realidade das viagens de Daime, entranhados num novo poder e numa nova fora que eu acabara de conhecer. Entranhados de uma forte realidade invisvel que me fora revelada naquelas circunstncias. No era to simples como ouvir a pregao de um pastor protestante que eu podia descartar tranqilamente, sem peso para minha conscincia. Era a congruncia do destino que tinha me colocada naquela situao, na qual eu tomara parte com liberdade de opo. Ento, eu estava, de verdade, condenado a viver naquela comunidade. Pensava: "Se a pena est estabelecida que, pelo menos, eu seja feliz cumprindo-a." Um dia, voltando do trabalho, Raquel, irm de Xavier, vem conversar conosco: - Vocs sabem que o Padrinho est reunindo os eleitos para a salvao? Ele So Joo Batista, vai reunir todos os apstolos novamente. So Pedro j chegou. Dcio surpreso, perguntou: - Quem So Pedro? Raquel responde: - Xavier, meu irmo. O dia que ele chegou aqui com Raul e Cristiano, Padrinho recebeu o hino avisando a chegada de So Pedro. Agora vocs tm que descobrir quem foram em outras encarnaes. Ningum vem aqui toa. Aqui uma cidade santa dos eleitos de Deus. Padrinho Sebastio Joo Batista e veio para reunir os apstolos. Depois que ela se foi, achamos a maior graa. "Que menina pirada. Vai ver que somos apstolos tambm". Brincvamos. Apstolos ou no, fomos dominados pela estrutura do contexto. A culpa e o temor condicionavam-nos a aceitar a idia de uma pena severa, por outro lado, havia uma pequena esperana de sermos perdoados. Agora, vivia em um mundo que, h pouco tempo, imaginava extinto. Justamente este mundo velho, apresentava-me como sendo a verdadeira razo. Da nascia meu desespero e o desequilbrio, no entanto a vida comunitria representava a vanguarda". (Extrado do livro O consagrado defensor pgs. 57 e 58) claro que a reencarnao existe, eu me lembro de minha ultima reencarnao. Estive como ndio na tribo dos Lakotas, onde fui adentrado ao xamanismo. No fui nenhuma celebridade e ainda vi minha tribo quase toda ser

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dizimada pela raa branca em sua ganncia. Houve momentos de alegria e tambm momentos de dor. Nada tive de diferente ou especial, melhor ou pior, maior ou menor, que ningum. S isso! Mas essas reencarnaes de celebridades bblicas no Cefluris no colam, pura iluso. Imagine So Joo Batista, o rei Davi e o Rei Salomo pitando maconha, usando cocana e ainda drogando homens, mulheres e adolescentes! Voc consegue conceber que a Santa Maria, me de Jesus, pitava maconha e ainda deixaria que seu santo nome fosse posto em uma droga? Toda essa historia apenas fruto das drogas que o Cefluris vem disseminando sob o disfarce sagrado da bandeira do SANTO DAIME. Eu pergunto a voc: A onde est a santidade em dar drogas para pais e filhos? Voc daria ao seu filho, essa maconha (santa maria) ou cocana (santa clara)? Dentro do FALSO SANTO DAIME do Cefluris tambm ouvi por diversas vezes que o padrinho Sebastio teria morrido por overdose. No sei dizer se isso foi verdade. Mas no de se duvidar, pois sei que ele faleceu no Rio de Janeiro no Cu Rainha do Mar, onde fazem uso de muita droga e que foi fundado pelo seu discpulo Marco Imperial, o qual vem at pela internet incentivando a todos o uso de drogas como a maconha (santa maria), inclusive passando por e-mails receitas de ch de maconha, bolo de maconha, como pitara maconha com o rosrio, entre outras coisas (veja captulo VII com e-mails). Presenciei por diversas vezes dentro das igrejas do Cefluris o uso de drogas e inclusive nos feitios de daime. Isto realmente terrvel, porque toda essa energia nociva das drogas recebida e fica contida no daime que foi feito. Ao ingerir esse daime, a pessoa tambm receber a carga negativa das drogas. No jargo do daime, aqueles que usam a santa maria (que a mesma maconha que os traficantes vendem nas esquinas) so chamados de marianos. Eu chamo agora esses marianos luz da razo. Eu proponho o "teste da verdade", inclusive ao filho do Sebastio Mota de Melo, o Alfredo Gregrio, ao Alex Polari e a todos os outros padrinhos e madrinhas do Cefluris: Uma pessoa aps que fez um ritual a noite inteira com o daime pode fazer um exame que nenhuma droga ou alterao vai constar no resultado. Eu mesmo j fiz esse teste e conheo vrias outras pessoas que fizeram tambm. Mas isso acontece na verdade porque daime no droga! Agora, marianos, faam o mesmo com essa tal de santa maria. Peguem a maconha de vocs, plantada ou comprada como escolherem, a consagrem ao alto como santa maria, pitem essa maconha a noite inteira no seu ritual da santa ma ria como vocs j vm fazendo faz tempo, mas no dia seguinte aps o trmino faam um exame. Vocs vo ver que o THC da maconha vai estar presente nos seus corpos! Com o THC presente em vocs, como fica

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ento toda esta historinha da consagrao da maconha em santa maria? Caiu por terra, no ? Pois o THC est cientificamente comprovado que mata os seus neurnios, deteriora a memria e causa a letargia mental. Resumindo: deixando-os burros! O bom da cincia que no existe "achismo", apenas provas incontestveis. Para que a cincia faa uma afirmao, uma mesma experincia repetida muitas vezes e todos os resultados precisam ser idnticos. Se um for diferente, a cincia no afirma. Quando a cincia prova, est provado! Leia nesse livro o captulo cientfico sobre a cannabis sativa (maconha ou santa maria) e inclusive veja as fotos por tomografias computadorizadas que apresentam crebros com buracos e manchas, de usurios de maconha com apenas um ano de vcio. Sei que as igrejas do SANTO DAIME vo se espalhar pelo mundo todo, ento que sejam espalhadas as verdadeiras e todos estejam bem alertados sobre as falsas. Assim s no enxergar a verdade aquele que no deseja enxergar. Escrever esse livro uma questo de responsabilidade, de obrigao. Nenhum prazer sinto em escrev-lo. Por quatro anos venho alertando a humanidade sobre as falsas igrejas do SANTO DAIME (Cefluris). Tudo que afirmei, eu provei. Eu nunca minto! Fui ameaado at de morte se eu no parasse de expor as verdades negras sobre o Cefluris, mas deixei, claro que aqui se encontra um leo e no um cordeirinho, que sabe muito bem reagir, defender-se e atacar tambm se necessrio. Aqui se encontra um esprito j velho e um guerreiro do corao. Nem mesmo a minha morte impedir os objetivos a serem cumpridos pelo Cu Nossa Senhora da Conceio. Hoje somos j em muitos milhares. Ensinei a esses a se tornarem fortes, decididos, viverem com honra e a serem capazes de atingir o cumprimento, de qualquer objetivo. Para um xam a honra tudo. Na honra esto inseridos o amor incondicional, a compaixo, a humildade, o bom senso, a fidelidade e a verdade. Ser honrado e honrar a memria dos irmos da LUZ tudo que importa para mim, tudo que importa para um xam verdadeiro. Ensino que abaixo de DEUS somos todos irmos e irms de uma grande famlia celestial. Nem mais belos nem mais feios, no h distino. Todos somos amados pelo mesmo amor. Eu no sigo o SANTO DAIME, portanto aqui no h convenincia ou qualquer parcialidade. Eu sigo e ensino o bom caminho vermelho, o xamanismo. Portanto limpar o bom nome do mestre lrineu uma questo de honra e alertar a voc questo de obrigao. Feliz eu posso dizer: eu no tenho discpulos, eu tenho irmos (ir + mos)! J lhes passei instrues claras a serem cumpridas, reaes tomadas pela honra e todos os recursos financeiros necessrios existem. Eu prefiro morrer de p a que viver de joelhos. De minha parte, com a edio e distribuio desse livro, dou por encerrada essa situao com o Cefluris e as

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drogas com o daime. Por meio deste livro, exponho claramente a onde esto a verdade e LUZ e a onde esto a mentira e iluso. Portanto agora resta o seu livre arbtrio de escolher o caminho que deseja seguir. Pretendo seguir meu caminho ensinando a humanidade, a arte de "viver caminhando em belezas". A menos que haja razes que impliquem esse cu santificado ou os irmos que tm me auxiliado nessa misso, realmente irei me esquecer do Cefluris e do Sebastio Mota de Mello. Mas caso ocorra essas razes, essa tribo aqui retornar batalha com quatro vezes mais intensidade. O maior presente que DEUS lhe deu o presente, o aqui e o agora. Cada atitude sua realizada uma ao que resulta em reaes que jamais se extinguem. O que voc faz ecoa na eternidade!

Para que no haja dvidas logo no incio da leitura desse livro sobre o posicionamento do mestre Raimundo Irineu Serra com relao s drogas, coloco abaixo uma parte do estatuto feito de prprio punho por ele, que o verdadeiro daimista original, para o Centro de Iluminao Crist Luz Universal Rio Branco, Acre, captulo IX: Moral e profilaxia Art. 19 - Capitulando pela moral e sade da agremiao, a todos vedado, na forma da alnea b e art. 8 da Constituio e decreto-lei 159 e art. 281 do Cdigo Penal e afins, o uso ou trfico de inebriantes, refutando-se: a) a morfina, b) a herona, c) a cocana,

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d) a maconha, e) a marijuana, f) a cachaa, g) o lsd e outros tambm de efeito deletrio incompatvel com a dignidade humana, os quais obscurecem a conscincia e os sentimentos nobres, levando perverso e ao fatalismo suas vtimas, na nsia inopitvel de alegrias fortuitas e degradaes. nico - requintar-se na insensatez da libao e tripudiar as finalidades da alma mergulhar o ego em panacia de iluses e atos que aviltam a integridade moral e comprometem a sade e a personalidade, levando suas vtimas ao escravismo vicioso e ao fim contristador expresso em 1Cor 6:10 e afins, cujos viciados no entraro no reino dos cus.

Testemunho de quem viveu o Falso Santo DaimeDepoimento: C. T. B. Data de nascimento: 25/5/1961, Natural e moradora de Curitiba, Paran.O inicio do engodo "Eu poderia dar um testemunho longo, cheio de detalhes e nomes, porm sinto no meu corao que no necessrio, j h irmos fazendo isso de uma maneira muito melhor. Espero, sinceramente, que meu testemunho seja til e providencial para muitas pessoas. Fao isso para o" "Mestre" e pelo mestre lrineu, que o responsvel pelo santo daime na Terra. um testemunho de alerta que estou deixando para o bem da humanidade. Eu descobri o daime h uns 10 anos. Ao lado de Nova Gokula, que a comunidade rural do movimento Hare Krishna em Pindamonhangaba (interior de I So Paulo). Apareceu um ponto de daime, na fazenda vizinha. E eu fiquei curiosa por conhecer esse trabalho espiritual com planta de poder. Fui l conhecer. E esse contato foi muito bom, muito especial para mim, porque havia muitos devotos que cantavam mantras, alm do hinrio claro, isso me fascinou. O daime me ganhou ali naquele momento. Meu Deus, isso espiritual!. Foi bem mgico para mim. E comecei a freqentar, levei minhas irms, minhas sobrinhas, levei todo mundo para o daime. E com o tempo passamos a freqentar outros centros. Passamos anos viajando para fazer trabalhos com daime. Ficamos fascinadas pelo daime, fizemos

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muitos amigos. E at chegamos a abrir um ponto, depois, uma igreja de daime em Curitiba. Eu e minha famlia, minhas irms, filhas e sobrinhas, ficamos muito unidas nessa poca, realmente formamos um cl e tudo ainda era muito inocente. Porm no momento em que o movimento comeou a crescer e se institucionalizar j no funcionou da mesma forma. Cannabis Quando entrei no santo daime eu j usava a cannabis por longa data, era do Tempo de comunidades alternativas. Morei no RJ onde pitava em shows, praia, teatro, era super normal, todo mundo pitava. S tinha a perseguio da policia, claro que eu achava um absurdo porque no liberavam logo essa planta? Nunca considerei droga, muito menos me considerava viciada, mesmo fumando todos os dias... Afinal eu era "da paz e amor". S fui parar de pitar quando entrei pro movimento Hare Krishna. Aprendi que era "intoxicao", e estaria quebrando um principio espiritual se continuasse pitando, ento parei por um bom tempo, at que conheci a "santa Maria" o "segredo" do santo daime. Ento voltei a pitar sem culpa, agora resguardada pela "santa". Estava feliz da vida com meu pitinho, mas claro que minha vida familiar e profissional estava uma droga, mas eu tinha meu "pitinho" para me consolar, e consolava mesmo, eu ficava sob um vu de um conforto ilusrio. Por nada eu deixarei de pitar a minha santinha que me dava tanto conforto. Usei religiosamente todos os dias, plantei uma rocinha em casa, j que o nico peso era o trfico e todo o baixo astral disso. Mesmo assim eu comprava de traficante, pois para o meu consumo teria que ser uma roa grande, uns vasinhos no davam conta. O traficante me avisava quando tinha uma erva mais natural, no to prensada, e eu purificava colocando no sereno, fazendo Reik, untando com mel, na verdade fIZ todo esse ritual poucas vezes, por que o que eu queria mesmo era pitar logo; Era viciada, e usava todos os dias para fazer qualquer coisa. Nas sees espirituais do daime, eu levava meus pitinhos prontos no bolso, e saia pra pitar tranqilamente; Imagina trabalho sem pito, nem pensar! Existe trabalhos com pito dentro do ritual, antigamente era s para fardados. Ento fardei. Usvamos a "santa Maria" com o objetivo espiritual, de cura, de expanso da conscincia. Essa era a idia, porm com o uso dirio...Virou vicio claro. Tinha muitos amigos de pito. Na poca achava que estava tudo bem. S mais tarde fui perceber e viver os perigos do vicio. O que realmente est por trs desse vu de iluso.

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Cu do Mapi Fiz uma viagem de frias de um ms para conhecer o Cu do Mapi, h uns sete anos, com minhas irms. Ns nos divertimos muito e foi bem melhor do que qualquer Disneylndia. J na canoa para chegar at o Cu do Mapi o barqueiro nos ofereceu um "pitinho"; Fomos pitando at l e tudo foi muito divertido, uma verdadeira aventura na selva, parecia um filme de Indiana Jones multiplicado por cinco. Chegando no Cu do Mapi, esse barqueiro nos encaminhou para nos hospedarmos na casa dos pais dele. E eu timidamente perguntei ao barqueiro como poderia fazer para comprar a "santinha". E ele ficou todo ressabiado e me disse que no Mapi ningum comprava ou vendia que no tinha comrcio era por meio dos amigos que quisessem compartilhar. A partir desse dia, o pai desse barqueiro, um senhor velho e muito querido, nos dava generosamente .trs "pitinhos" por dia. E, principalmente, quando havia trabalhos espirituais. Durante o trabalho, no Cu do Mapi, mal o trabalho comeava e as madrinhas, senhoras idosas, j saam para pitar na ponta da igreja. E eu achava aquilo incrvel, achava o mximo. E todo mundo pitava a torto e a direito dentro do trabalho, pessoas de todas as idades. Em uma ocasio fomos visitar a madrinha Rita, esposa do Sebastio (Sebastio Mofa de Meio), e ela me perguntou: "tu pitas?" E eu respondi: "claro"madrinha". E pitamos juntas, Achei incrvel aquela senhora que parecia minha finada vozinha preparando um "pitinho" para ns. Na poca. foi o mximo, porque tudo que eu queria era pitar com minha v, meu pai, minha me. E claro que no podia. E nessa famlia onde estava hospedada fiquei admirada de ver essa famlia silenciosa que todos os dias se reunia para pitar, me, v, filho, neto; eu achava que aqui!o era uma grande unio. E um dia em que ainda estvamos hospedadas naquela famlia foi o aniversrio de uma das netas do dono da casa, fizeram um bolo de aniversrio bem simples, vieram os amiguinhos, cantaram parabns, comeram bolo e as criancinhas de 7. 8, 10 anos, s criancinhas, fizeram uma rodinha e comeou a rolar o"pitinho". Aquilo me Impressionou, me chocou um pouco. E eu comentei com a av das crianas: "isso na minha terra d cadeia", E ela respondeu: "minha filha, essas crianas j nasceram sob a luz da "santa Maria. Ento pensei:" santa mesmo". Algo que criancinha pode usar, que a av da pra neto, s pode ser do bem! L no Cu do Mapi, l na floresta, minhas irms se fardaram. Eu resisti porque "tenho sempre um p atrs"'com instituio, ainda mais que j era h 20 anos Hare Krishna. Mas meu amor pelo santo daime crescia e levei toda a minha famlia com convico de que iramos receber muitas curas emocionais, mentais, fsicas e espirituais.

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Eu acabei me fardando um tempo depois por causa daqueles trabalhos fechados s para fardados onde se pitava santa maria abertamente. Ento quis me graduar porque no queria perder por nada trabalhos de "santa Maria". Boa parte da minha famlia estava no daime, menos minha me, que manifestava um incomodo com aquele nosso movimento. Mas a gente amava e foram anos de muita alegria, muita unio, muitos amigos, muita festa e, claro, muito pito. Eu quero esclarecer aos que lerem este testemunho que: este "conto de fadas" inicial que parece um paraso justamente a iluso que a maconha nos faz vivenciar, enquanto este portal "negro", que a maconha, vai encravando suas garras at a pessoa acordar e s vezes j tarde sem nem saber por onde sair. Por isso ateno, todo cuidado pouco com este portal da maconha. A Desiluso ou: sada da iluso Estava indo tudo muito bem, de vento em popa. At a inaugurao da igreja oficial. Era uma festa s. Claro que havia alguns balanos, normais. Mas o balano grande, ou melhor, a queda total comeou no dia da inaugurao da igreja, ao menos para mim.Estava tudo lindo, aconteceram 20 fardamentos, igreja lotada, crescendo rpido... Mas, dentro da sesso espiritual de inaugurao minha filha mais velha, que havia passado seis meses no Cu do Mapi e nem queria voltar, tive que implorar para ela voltasse, comeou a manifestar um comportamento muito estranho. Zombando tudo e todos dentro do trabalho principalmente perseguindo a mim. Eu no podia compreender o que estava acontecendo, j que ela sempre foi uma menina to educada e espiritualista, sua educao e base espiritual foi de primeira linha. Ento, pela primeira vez na minha vida tive uma vidncia clara e assustadora e vi na menina muitos seres esdrxulos, horripilantes, sinistros, que estavam ali nica e exclusivamente para zombar e destruir a festa. Estavam ali para roubar, matar e destruir. E conseguiram. Roubaram a alma e destruram a vida dela, s no conseguiram matar porque ela tem proteo da Krishna. A minha filha ficou tomada de espritos do mais baixo astral, ela se perdeu. E ento a comeou meu filme de terror. A menina que era uma princesa do movimento Hare Krishna, com uma bagagem de dez anos de vida exclusiva para Deus, acordando todos os dias s 4h da manha para adorar o Senhor Supremo, no era mais a mesma. Ela tinha 17 anos na poca e isso aconteceu em 2002. A partir da, foram cinco anos de lutas com as trevas. Posso dizer que naveguei pelo vale das sombras, fui conhecer o outro lado. Eu como me, e responsvel, fui do paraso ao inferno, sem escalas, em um piscar de

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olhos. Entrei em contato com outro lado que eu no conhecia. A culpa e o medo tomaram conta de mim. S Deus para me tirar daquela situao, pois o povo do santo daime do padrinho Sebastio ficaram mudos, no.sabiam o que fazer nem dizer. Fiquei s. Tive a sensao horrenda de perder a menina como um balo que estava indo para espao. Percebi que o paraso da santa Maria era na verdade o inferno disfarado o inimigo tirou o e se apresentou para mim cara a cara. E se mostrou o que tem por trs de toda aquela seduo... Dentro dessa instituio, no encontrei apoio, nem recurso, nem caridade, nem cura. "A menina rodou". Isso acontece com algumas pessoas...Que talvez tenham algum problema emocional, familiar,ou mesmo uma esquizofrenia enrustida que aflorou, ou talvez fosse muito medinica e "surtou". Enfim um festival de achismo. O que me deixou realmente triste na poca foi o pessoal da minha igreja me pedir educadamente claro, para que eu no levasse mais a menina nos trabalhos, pois ela atrapalhava muito, verdade ela aterrorizava! Sendo ela uma fardada pioneira e fundadora dessa igreja... Comecei a questionar seriamente. Como pessoas que no esto dispostas a compreender, aprender e ajudar um prprio integrante, irmo de corrente, que est "sinalizando" que algo no est certo. Qual a inteno de um grupo desses? Salvar a humanidade? Qual o real interesse? Qual o propsito? Se no tem cura nem caridade, pra no se falar de amor, com um irmo de corrente? Realmente eu no entendi. Mas, compreendi que tudo era muito superficial. No existe nenhuma responsabilidade para com o ser humano, muito menos amor. Aquela firmeza no amor que tanto se fala nos hinos s pra cantar bonitinho, e a prtica? Ento desiludi com esse grupo, e esse santo daime do Sebastio que foi indiferente ao meu sofrimento. Compreendi que o meu problema era serio mesmo. eu e Deus, meu irmo. Ento, com toda a minha F me levanto e luto pela minha causa. De l para c, so cinco anos de batalha com psiquiatra, psicoterapia e muitas outras coisas. Pois a menina entrou em uma confuso e depresso profundas. No tinha mais amigos, nem condio de freqentar a escola, de trabalhar, de fazer mais nada, a vida dela parou. E a minha tambm! Ela estava com alma perdida, culminando quase com um internamento em um hospital psiquitrico. Tomava remdios tarja preta, e segundo a psiquiatra ela estava condenada a tomar os medicamentos por anos. De volta luz A foi quando Deus, com sua infinita bondade, por meio de amigos muito amados e especiais discpulos do Mestre lrineu, aos quais serei

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eternamente e incondicionalmente grata, me levaram em outro centro para mais uma tentativa de cura. E a chegando l o lder espiritual do lugar me disse para ter f no maior curador do universo: O Mestre Jesus Cristo. Fizemos eu e minha irm espiritual que me levou a esse lugar um trabalho maravilhoso, de muita luz onde eu definitivamente consegui romper com toda a egrgora da maconha, curei meu vicio como um verdadeiro milagre. Foi muito lindo. Ento ele disse para levar minha filha at l para fazer um trabalho com daime. E eu estava um pouco insegura porque fazia tempo que ela no tomava daime e tomava remdios controlados fiquei receosa do que poderia acontecer. Mas o Xam insistiu para que eu tivesse f e fez um trabalho na linha xamnica com santo daime. Foi a partir desse momento que minha filha deu um salto quntico na cura dela, parou de tomar remdios psiquitricos, nunca mais surtou e os caminhos dela comearam a se abrir. Sou muito grata a todas essas pessoas, mas claro que por trs de todos est o Criador. A vida da minha filha comeou a andar, mesmo devagar, mas para isso precisei romper com todos os meus amigos antigos, que usavam ainda a "santa maria". Precisei romper com toda aquela instituio profundamente. E l no centro onde minha filha encontrou o primeiro passo para cura fui recebida com muito amor, compaixo e caridade, no cobraram de mim nenhum centavo. o Cu N.S. da Conceio em Pariquera Au - SP. O xam lder de l sempre diz: O senhor dessa obra o Mestre Jesus.. Eu sou apenas um servo dele. Estou contando tudo isso porque uma causa sria, pelo mestre lrineu, por essa sagrada bebida, que providncia divina, mas se usada com drogas perdem-se vidas. Depois dessa melhora da minha filha, agradeo a Deus, ao meu amado Jesus Cristo, ao mestre lrineu, a esses irmos de luz que me ajudaram com tanto amor e carinho. Deus incrvel, s fui perceber o engodo em que eu me encontrava quando o mal tocou minhas amadas filhas, seno talvez estaria na iluso at hoje. Na minha concepo, minhas filhas foram geradas, nascidas e criadas para Deus e estava vendo com meus prprios olhos elas se perdendo de Deus. Imagine uma sensao dessa para qualquer me. Voc que me e pai pense nisso! Percebi que havia algo de muito errado. A mais velha em um surto psictico e a mais nova em um mergulho na rebeldia unindo-se a uma pessoa dessa instituio, 20 anos mais velha, de carter duvidoso. Reconheo que no sou uma me exemplar, cometi muitas faltas, porm no vou perder o bom senso ou minhas filhas para a iluso, para as trevas. Depois de muito sofrimento, compreendi o preo de uma falta grave no mundo espiritual, compreendi a falta grave para com o mestre lrineu e sua santa doutrina. Compreendi, afinal, que o verdadeiro santo daime estava e est sendo

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maculado. S hoje, graas a Deus, sou livre para conhecer o Mestre. Para conhecer o trabalho do Mestre, no possvel usar outras plantas que no so autorizadas pelo Mestre, ele mesmo fala no seu estatuto. Hoje eu sei que a Santa maria droga e nada tem de santificada. Perdo Eu peo perdo, sinceramente, a todas as pessoas que de alguma forma encaminhei para a direo equivocada. Paguei e estou pagando um preo alto por isso. Peo perdo minha famlia, irms, sobrinhas e, principalmente, peo perdo s minhas amadas filhas. Que o Supremo Senhor Jesus Cristo, Virgem Soberana Me, junto com o mestre lrineu em sua infinita bondade e misericrdia, possam perdoar as minhas falta e me proteger das armadilhas, enganos e engodos desse mundo material. Eu peo perdo agora, sinceramente, a todos os seres de luz. E agradeo do fundo do meu corao a nova chance e oportunidade que esto me dando. Obrigada. Esse testemunho para a honra e glria de tudo o que sagrado, ao santo nome de Krishna, Jesus Cristo, Maria Santssima, e ao querido e Raimundo Irineu Serra, que guia e guarda desse sagrado sacramento para a cura, bno e luz."

I - Incio da Verdade.Amados, desejo falar-Ihes sobre as virtudes da vontade, da sensibilidade, da inteligncia e da coragem. Tambm sobre as capacidades inatas dos seres humanos da criatividade e da imaginao. Como o professor Alberto Montalvo sempre ensinou o ser humano vontade, sensibilidade e inteligncia. E isso, eu posso lhes afirmar, a mais pura verdade. Quando observamos de perto o processo da vida e da evoluo da humanidade, percebemos que a intuio sempre aponta a direo correta, o melhor caminho a seguir e traz a soluo perfeita para o problema que voc

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est passando, inclusive neste momento. Portanto, atentar voz da intuio questo de sabedoria. E atravs da sensibilidade que voc perceber a intuio que fala dentro de si. A razo no pode e no consegue alcanar a intuio, que est em ns, mas situa-se alm da lgica racional. Ela no pertence ao mundo tridimensional, como a razo e os pensamentos. Mas, uma vez que a intuio j tenha lhe mostrado onde deve chegar, ento hora de voc usar a razo. Porque ser atravs da razo que voc ir planejar, traar os passos a serem dados para alcanar aquele ponto que a intuio lhe mostrou. E exatamente a que voc usar muito as capacidades da criatividade e da imaginao, inclusive para contornar obstculos que possam surgir no caminho. Na maioria das vezes, graas a sua criatividade, os obstculos sero transpassados com muita facilidade. Uma vez que voc j traou os passos a serem dados, o caminho a ser percorrido ento, chegado o momento da vontade. A vontade far voc galgar os degraus que planejou subir, caminhar passo a passo no caminho traado, at alcanar o objetivo que a intuio lhe mostrou. vontade, a sensibilidade e a inteligncia so as trs virtudes primordiais que j nascem com todo.s os seres humanos, mas precisam ser trabalhadas para se tornarem mais intensas. Meu filho saiba que por ser filho de Deus voc j nasceu como Deus filho: imagem e semelhana do Deus pai. Sim, todas as virtudes do Deus pai j se encontram como sementinhas dentro de voc, deus filho, mas preciso cultiv-las com afinco e determinao. Saiba que voc j nasceu destinado a toda forma de vitria, a toda forma de sucesso. O Papai do Cu o ama muito e no abre mo de nenhum de seus filhos, inclusive de voc que me l agora! Voc mesmo o sal da terra e o Grande Esprito j o considera como jia rara do seu tesouro. As virtudes que j se encontram dentro de voc, meu filho, no podem ser contadas pelos cabelos de sua cabea ou mesmo pelas estrelas do cu! Mas todas essas incontveis virtudes, latentes em voc, s iro se manifestar a partir do desenvolvimento das virtudes mater que j nasceram contigo: vontade, sensibilidade e inteligncia. Mas importante voc saber que, dessas trs virtudes em questo, a da vontade o apoio e at mesmo a base das outras duas. Quando voc deixa de ser "homem passividade" e passa a ser "homem vontade", ocorre um aumento rpido e gradativo das capacidades da sensibilidade e da inteligncia. De todos os seres vivos da Terra, o ser humano o nico capaz de ter criatividade. Voc sabia que, de todas as criaturas j conhecidas deste planeta, o ser humano a nica capaz de imaginar uma situao e prever os acontecimentos resultantes? Maravilhoso, no ?

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Voc pode criar na sua mente uma determinada situao e ver com clareza o resultado final do experimento, sem que tenha de concretizar tal coisa no mundo da matria. Se voc seguir pensamentos ilgicos, que fogem das leis da razo, voc entrar no campo das fantasias, estar canalizando mal essa capacidade e a sua energia tambm. Mas a capacidade da criatividade, se usada dentro das leis da razo, dentro do conhecimento real adquirido em experincias passadas e em estudos j realizados, vai fazer voc encontrar a soluo para um determinado problema que pode estar vivendo neste exato momento. E a a canalizao da energia ser perfeita. Abrir mo da sua capacidade de criar negar a si mesmo e, como conseqncia, sofrer com resultados que poderiam ser facilmente evitados. Vou contar uma historinha que vai elucidar muito bem o que afirmo: Certa vez, um cachorrinho foi a um safri junto com seu dono. O cozinho, alegre e faceiro, se divertia muito correndo atrs das mariposas e das liblulas. E, tal era a sua alegria, no percebeu que se afastava cada vez mais do acampamento e adentrava a rea selvagem, j de caa. Finalmente, quando o cozinho percebeu que estava na savana, campo aberto de caa, territrio 100% selvagem, j se encontrava muito longe da segurana do acampamento do safri. Exatamente nesta hora, percebeu que uma grande pantera vinha em sua direo e, claro, adivinhe s quem era o almoo da pantera? O cachorrinho pensou: "Santo Co, o que fao agora? Eu posso correr. Mas certamente esta pantera peralta vai me alcanar rapidamente. Afinal de contas, ela alcanaria at um impala. Bom, ento posso brigar. Mas certamente ela me far em pedaos. muito mais preparada que eu e sozinha vale por uma matilha inteira". Foi quando o cachorrinho, percebendo um punhado de ossos ao seu lado, teve li ma idia e a colocou em prtica. Dando as costas para a pantera, como se ainda no a tivesse visto, comeou a roer um daqueles ossos. Quando a pantera chegou bem perto e deu uma pequena parada para preparar um bote melhor, o cozinho, fingindo ainda no ter visto a pantera, ergueu a cabea e disse exclamando: "Hummm... que delcia essa pantera que eu acabei de comer!" A pantera, ouvindo isso, levou um baita susto e saiu a correr, desesperada. Ainda pensou: "Nossa, que cozinho bravo! Quase me almoa!" Mas o macaco, que tudo assistira, morrendo de inveja da esperteza do cozinho, correu gritando atrs da pantera: "Dona pantera, ento no percebe a grande pea que este cachorrinho lhe pregou?" E contou tudinho para a pantera. A pantera, enfurecida, disse: "Suba nas minhas costas, senhor macaco. Irei at aquele cozinho e agora vamos ver quem come quem!" Quando o cachorrinho avistou a pantera com o macaco nas costas,

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correndo e bufando furiosa, logo entendeu o que havia acontecido. "Mas, e agora, o que hei de fazer?", pensou o cachorrinho. Ento, mais uma vez, teve uma idia e a ps em prtica. Tornou a virar de costas como se ainda no tivesse visto a pantera e continuou a roer aquele pedao de osso. Quando a pantera, com o macaco nas costas, j estava bem perto, o cachorrinho, ainda fingindo no saber da presena da pantera, ergueu a cabea e exclamou muito bravo: "Maldito daquele macaco, j faz meia hora que ficou de me trazer outra pantera para eu poder comer!" A pantera levou um baita susto de novo e fugiu mais desesperada do que da primeira vez, mas levando na boca o macaco morto. Percebem, queridos, em momentos de crise s a imaginao melhor que o conhecimento! Esse cachorrinho, mesmo com todo o medo que teve ao ver a enorme pantera, foi corajoso e no se deixou abater. Mesmo com muito medo, elaborou um plano atravs da sua criatividade e o colocou em prtica. Portanto, saiba voc que ser corajoso no no ter medo. Ser corajoso prosseguir adiante apesar do medo que sente! Oua, meu filho, voc pode ficar a parado, arrumando desculpas para os seus fracassos e desiluses ou avaliar com muita ateno os ensinamentos que lhe passo. Por meio deles, voc descobrir que tambm capaz de vencer em todos os sentidos e que na verdade j nasceu destinado iluminao. Mas o caminho voc quem escolhe! Sei que s vezes voc deve se perguntar: "Como que algumas pessoas foram mais longe do que outras e conseguiram alcanar o xito? Como foi que pessoas aparentemente simples, que nasceram em uma famlia pobre e muitas vezes cresceram segurando em um cabo de guatambu da enxada carpindo pastos, tornaram-se ricas e bem sucedidas na vida? E, s vezes, pessoas que j nasceram em bero de ouro, tiveram o melhor estudo e ainda receberam uma herana volumosa terminaram seus dias na pobreza, pagando aluguel e muitas vezes trabalhando como empregadas exatamente daqueles que cresceram carpindo pastos?" Muitas vezes, ouvi pessoas com mais de 50 anos dizerem que j estavam velhas demais para mudar. Que triste ouvir isso! Essas pessoas s envelheceram mesmo o corpo, em esprito pouco cresceram. Elas ainda pensam presas no tempo e no espao. Algumas, racionalizando, dizem j estarem velhas demais para mudar. Imagine, velhas demais para mudar em relao a qu? Ora, um homem quase imortal, se comparado a um p de alface! Mas, se for comparado a uma montanha, ser menos que um feto! Na verdade, tais pessoas apenas demonstram o medo que tm das mudanas; ou ento uma enorme preguia espiritual que, alis, resultar em grandes sofrimentos.

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Saiba que o xito est ao seu alcance e para isso no importa a sua idade. Para atingir o xito no existe idade determinada. Idade, meu filho, s vale mesmo para aposentadoria! Vou contar uma histria, que encontrei na Internet, porm sem verificar sua autenticidade, mas que vai elucidar muito bem as verdades que ensino: Um senhor de 65 anos ainda trabalhava como vendedor em seu carrinho de lanches. Passou praticamente sua vida adulta inteira vendendo cachorros-quentes e outros lanches. Contudo, ele sempre criava novos tipos de lanches e devido a isso foi muito criticado pelos outros vendedores. "Voc louco", diziam, "fica perdendo seu tempo criando coisas que no do certo. Contente-se em fazer o cachorro quente que todos ns fazemos!" Outros ainda escarneciam dele: "Ele gosta de ser diferente gente!" E riam. O velhinho nunca lhes deu ouvidos e jamais desanimou. Continuou a criar novos lanches e tambm a vender os tradicionais. Certa vez vendeu o ponto com o carrinho de lanches e alugou uma garagem, onde finalmente abriu sua lanchonete. Ele sonhou com essa lanchonete por mais de 40 anos! Um ano depois, ele havia comprado o imvel e no pagava mais aluguel alm de ter aberto uma lanchonete filial no bairro vizinho. Agora eu vou lhes dizer o nome desse senhor admirvel que nunca desistiu e jamais se abateu: o nome dele Richard McDonald! Voc pode alegar que quem atingiu o xito j possua um talento nato. Mas, ento, eu lhe pergunto: por que tanta gente talentosa no sai do lugar, no progride na vida? Eu mesmo conheci um jovem que possui um talento excepcional para pintura, mas vive nas ruas como hippie, fazendo pulseirinhas e anis para sobreviver. Por fim, acabou por se acomodar em uma dessas religies que possuem comunidades alternativa, aguardando vencer os seus dias na Terra. Existem excelentes comunidades alternativas nas quais todos trabalham muito e possuem, um objetivo comum, mas comunidades srias no aceitam pessoas que apenas procuram um barranco morrerem encostadas. Ento, talento no a resposta! O talento por si s no leva ao xito. Voc pode alegar que o esforo ir coro-lo com o xito. Mas, ento, eu lhe pergunto: como que tem tanta gente que trabalha pesado, d duro na vida, trabalha aos domingos e feriados, dorme pouco, mas no sai do lugar? Como negar a grande determinao, a persistncia e o esforo de um homem que puxa uma carroa nas ruas recolhendo papelo, latinhas e plsticos o dia inteiro, mas ganha quatrocentos reais por ms? Eu conheci um homem que trabalhava como pedreiro, o nome dele Sr. Gregrio. Ele foi uma das pessoas mais esforadas que eu j vi na vida, gostava mesmo de pegar no pesado. Mas j estava com 60 anos quando consegui finalmente ter a sua prpria casa.

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Ento, o esforo no a resposta. O esforo por si s no o leva ao xito. Voc pode alegar que a educao leva ao xito. Mas eu lhe pergunto: como que alguns analfabetos conseguiram revolucionar um pas e alguns semi-analfabetos revolucionaram o planeta? Desejo lembrar a voc que o Sr Lula, presidente da repblica, no tem formao superior. Temogim, por exemplo, escravo e analfabeto, liderou uma rebelio reunindo outros escravos, recebeu o nome de Gengiskam e conquistou o maior imprio em extenso de terras que se tem registro na histria da humanidade. O impacto que ele causou no mundo foi to grande que at hoje, na Monglia, o primeiro leite do dia retirado das guas ofertado a ele. Uma das maiores fortunas da Inglaterra foi formada por um vendedor de charutos e tabaco para cachimbo, que s aprendeu a ler depois de se tornar milionrio. O interessante que ele era sacristo de uma igreja catlica desde a adolescncia. A histria a seguinte: Um padre morreu e foi substitudo por outro bem mais jovem. Este, ao tomar cincia de que o sacristo era analfabeto, deu-lhe um dinheiro e o mandou embora. Revoltado, o sacristo decidiu, em um ato de rebeldia, fumar um charuto sem se importar com que outras pessoas da igreja poderiam falar. "Que se dane a igreja!", disse consigo prprio. Foi quando ele percebeu como era difcil encontrar um comrcio que vendesse charutos naquela cidade. Percebeu que havia pouqussimas tabacarias, todas muito precrias. Ele havia recebido dinheiro do novo padre e conhecia bem os fiscais locais, pois eles freqentavam a igreja onde ele ainda ontem era sacristo. Ento, pensou: "O dinheiro que tenho d para uma pequena tabacaria e os fiscais so meus amigos, certamente vo me dar licena necessria". Dito e feito ele conseguiu a licena, comprou uma dessas casinhas para banca de jornal e montou sua tabacaria em um parque do centro. O antigo sacristo zelou muito pela sua tabacaria, para que ela tivesse apenas charutos de boa qualidade, como os que o antigo padre fumava. Zelou muito tambm pelo tabaco para cachimbo e se aprofundou nesse ramo. O sucesso de seu empreendimento foi tanto que, um ano depois, ele j havia alugado um salo comercial e montado uma tabacaria de grande porte. E s para resumir: em 15 anos, possua uma rede de tabacarias de grande porte espalhadas por vrios pases da Europa e j era um dos milionrios de destaque. Certa vez, uma reprter, ao fazer uma matria com o antigo sacristo, descobriu que ele no sabia ler ou escrever e disse, muito admirada: "Se sem saber ler o senhor se tornou tudo isso, imagine ento o que o senhor seria se soubesse ler!" E o milionrio respondeu: "Seria um sacristo!". Ento, a educao tambm no a resposta. A educao por si s no o

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leva ao xito. Voc pode alegar, ainda, que a inteligncia leva ao xito. Mas eu lhe pergunto: como que, mesmo hoje em dia, tantas pessoas brilhantes e geniais esto desempregadas, vivendo uma clara situao de fracasso? Recordo bem o caso de um engenheiro que aps os 40 anos foi despedido e, por dois anos, no conseguiu emprego em lugar nenhum. Revoltado, arrumou um emprego de lixeiro em Itu s para chamar a imprensa e mostrar aos brasileiros como que termina uma mente brilhante quando fica velha aqui no Brasil. fato comprovado que, em geral, as grandes mentes geniais passam a vida trabalhando como empregados muitas vezes de patres no to geniais! Assim, a inteligncia no a resposta. A inteligncia por si s no o leva ao xito. Mas, ento, o que separa os homens que atingiro o xito dos homens que nada conseguiram? Eu lhes afirmo que o xito e o fracasso se separam por apenas uma linha tnue como um fio de cabelo. O xito est ao alcance de todos, inclusive ao seu. Scrates sempre ensinou que suas crenas determinam sua realidade e Plato dizia que toda grande jornada se inicia com o primeiro passo. Aristteles ensina que a autodisciplina dos seus atos e pensamentos resulta em um voc melhor. Sneca, um filsofo da poca do imprio romano, sempre apregoou que, se um homem no sabe para onde se dirige, nenhum porto lhe ser favorvel. Alberto Montalvo e o Dr. Celso Charuri sempre ensinaram que o homem apenas o reflexo de seus pensamentos. Todas as grandes mentes sempre chegaram concluso de que o homem molda o seu destino. Voc hoje o resultado de ontem. E o seu amanh ser o resultado de hoje. Ensino com mais simplicidade: o homem colhe hoje os frutos das sementes que plantou ainda ontem. E o seu amanh ser a colheita das sementes que voc plantou hoje. Olhe, irmo, existe a motivao e o incentivo. Ambos so bem diferentes! O mundo, por si s, j lhe do o incentivo, que so todas as condies necessrias para voc alcanar o xito. A me Terra j lhe deu todas as condies necessrias para voc superar as necessidades primrias, corp.o comer, vestir e morar. Isso j um incentivo. E ainda h o incentivo das novas oportunidades, o incentivo de ter lima famlia e muitos outros. Mas o incentivo s til a pessoas j motivadas! Entendeu, meu filho? Vou repetir: o incentivo s til a pessoas j motivadas! Ficar aguardando mudanas para comear colocar seus planos em prtica um grande erro. O grande homem est sempre em movimento. Ele sabe bem o que quer, sabe onde quer chegar, tem seu objetivo sempre em mente. Seu deleite pensar no resultado que ter com a realizao do seu objetivo. Ele respira o prprio objetivo, ele se alimenta dele. E todos os seus passos so em direo realizao desse objetivo. O grande homem no fica aguardando as mudanas acontecerem, mas

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parte para a luta e provoca o acontecimento das mudanas. Ele persegue o objetivo traado, determinado a no se deixar abater. Uma pessoa assim sabe que de nada valem as palavras e que, elas, sozinhas, no trazem o xito. Intuitivamente, sabe que inteligente no quem muito sabe, mas sim quem sempre pe em prtica o pouco que sabe. Vou repetir: inteligente no quem muito sabe, mas sim quem no deixa de colocar em prtica o pouco que sabe. O modo que voc se posiciona em relao vida faz a total diferena. Esta a motivao que lhe trar o xito! Talento, persistncia, educao, inteligncia e incentivo, unidos pelo catalisador da coragem e somados ao lhe traro o xito. Saiba que voc sempre receber da vida exatamente aquilo que voc deu. A natureza sempre favoreceu a forte, basta voc observar a histria para descobrir isso. Aos olhos da natureza, a passividade o pior dos vcios e a vontade a maior das virtudes. Vou reproduzir um discurso de um professor muito querido por mim. Tambm esclareo que o exemplo dado por este professor uma das foras que me guiam. Penso logo existo? No! Penso, logo estou, porque para ser preciso fazer, uma vez que o homem julgado a pelas suas obras, por aquilo que faz.Voc quem monta sua pedra filosofa!. Viva o resultado j no incio do processo, porque o conhecimento gerador de felicidade. Portanto, crie espao para elaborar conhecimento, para que surja o nctar, surja a energia resultante que faz de voc um ser diferenciado. Esta energia, alm de motivar voc a caminhar mais, explica a esperana, diz que vale a pena. Ela conta segredos a voc, traz segredos a voc, d a voc a serenidade, que caracteriza o estado de paz. Sentir esse prazer importante, porque ele a emanao do que alimenta voc e a sua vida. Saiba que sempre possvel algo mais paia voc aumentar a sua verdade. Quem cr em mim faz as obras que eu fao. (Dr.Celso Charuri, 20 de novembro de 1981). Obs: Dr.Celso, meu querido professor iluminado, eu acreditei no senhor e minhas obras testificam o quanto. Estamos entrando em uma nova era: o terceiro milnio j se faz presente e trar uma srie de mudanas na humanidade. No me refiro a mudanas geolgicas (que tambm acontecero num tempo no to distante), mas a um reaprendizado de conceitos por toda humanidade, que resultar na queda

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das antigas verdades efmeras. Sero mudanas necessrias para que a humanidade possa adentrar as verdades absolutas. Para esta nova era, aquele que no estiver preparado para o reaprendizado no sobreviver. Tenha por certo, meu filho, que a argamassa da reconstruo da humanidade ser o planejamento, a criatividade, a expressividade e a ao. Mais do que nunca, a tecnologia se faz presente em nosso dia-a-dia. Portanto, aquele que fechar os olhos para as novas metas e no acreditar, reaprender, planejar, criar e agir, no conseguir conciliar talento com tecnologia. Tampouco entender que, para ser triunfante na vida, h de se ter f e esperana, fora de vontade e energia, dedicao e firmeza de propsito para o novo milnio. Os tempos esto mudando e voc precisa mudar tambm. Abrir seus horizontes, pensar grande, sonhar grandes sonhos e se empenhar em grandes esforos. Acaso voc j ouviu falar de Alexandre, o Pequeno? Claro que no, ouviu falar foi de Alexandre, o Grande! Certa vez algum disse que grandes mentes discutem idias; mentes medianas discutem eventos e fatos; e mentes pequenas discutem pessoas. E eu digo que grandes almas pem em prtica as idias que tm; almas medianas planejam praticar os eventos e repetir fatos; e almas pequenas invejam as pessoas que j puseram suas prprias idias em prtica. Muito perde quem perdeu dinheiro. Mas isso se remedia. Muito mais perde quem perdeu um amigo. Mas o tempo sempre traz a reconciliao. Entretanto, tudo se perde quando se abandona a f. a que a coisa se complica muito! Existem muitas formas de se afastar da f verdadeira. Uma delas viver na f cega e. ficar defendendo uma verdade efmera ao invs de viver na verdade absoluta. Veja o exemplo de um homem que diz ter f, mas se refugia na iluso da cachaa, da maconha e de outras drogas: Onde est a f que ele diz possuir? No h! Onde est sua espiritualidade e f, quando ele se anestesia fugindo da fora, quando pita maconha na iluso de que est apenas consagrando santa maria? Tambm no h! No adianta ficar falando aos outros que voc um homem de f, meu filho! Somente suas aes e obras iro atestar sua f. Onde est a razo cientfica, a espiritualidade e a f das pessoas que muitas vezes conquistaram um diploma de faculdade, s vezes ostentam o ttulo de doutoras, mas chamam drogas de psicoativo, tentando criar a iluso de que a ayahuasca e as drogas esto no mesmo patamar? Elas desprezam, inclusive, que a cincia que provou que a ayahuasca no se enquadra nas drogas e a liberou no Brasil e em vrios outros pases a mesma cincia que demonstrou cientificamente que a maconha uma droga viciante, perigosa e responsvel por leses no crebro humano com apenas um ano de uso. Onde est a razo cientfica, a espiritualidade e a f desses doutores que se

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dizem cientficos, mas desprezam as prprias comprovaes cientficas, apenas porque desejam, irresponsavelmente, a liberao da maconha? Nem ao menos levam em conta os danos que causaro nos filhos desta nao! No h razo cientfica nesses pseudodoutores, pois eles desprezam as constataes da cincia, que impessoal, permanecendo no "achismo", que totalmente pessoal. No h espiritualidade nesses doutores que no se importam com as conseqncias do "achismo" dissimulado que pregam. Acham-se grandes por ostentarem diplomas e ttulos, os quais qualquer pessoa comum pode ter se conseguir simplesmente pagar uma faculdade. Mas se dizendo cientficos desprezam as comprovaes cientficas sobre as drogas como a maconha, quando o vcio que os domina est em jogo. claro que ter ensino superior de vital importncia para a formao de uma mente cientificamente esclarecida em fatos e no em "achismo" e convenincias. Tanto sei disso que custeio a faculdade para um grande nmero de pessoas que no tiveram pais que pudessem arcar com essa despesa para o bem da formao de seus filhos. Minhas palavras de agora sobre esses doutorandos do "achismo" que incentivam uso das drogas foram pesadas, mas so verdadeiras e tenho as pesquisas cientficas mais recentes sobre as drogas e a maconha, que confirmam tudo que digo. Mas, para voc que ainda no est bem certo do que a maconha, reflita agora: ayahuasca eu indico aos meus filhos; Deus eu indico aos meus filhos. Mas maconha e cocana voc indicaria aos seus filhos? Ns vivemos em uma comunidade e isto nos impe algumas responsabilidades que vo alm do livre arbtrio. Como se comportar ao ver as atitudes erradas e at destrutivas de algumas pessoas? Voc deve repreend-las ou se calar? Se decidir repreender, estar julgando? Ento como agir, como se comportar diante de uma situao dessas? Preste bem ateno, meu filho: o simples fato de voc viver em uma sociedade j demonstra que voc deve trabalhar pela felicidade e pelo xito de todos, pois felicidade s existe no mbito coletivo, e nunca no individual. As atitudes de um indivduo ou de um grupo podem, s vezes, ser muito nefastas e prejudiciais para toda a sociedade! No proibido ver o mal quando ele existe. Contudo, s vezes esse mal prejudicar apenas seu malfeitor. Mas e, em outros casos, quando o mal observado atingir outras pessoas e no apenas o seu malfeitor? Esta questo muito delicada e precisamos recorrer caridade bem compreendida. Primeiro, esteja certo de que sua inteno no apenas denegrir, pois isso coisa que no provm da luz. Depois, veja se o mal observado afeta somente o seu malfeitor. Pois, se for este o caso, no haver necessidade alguma de tornar o fato pblico, pois isso resultaria somente em desmrito e desabono.Agora, se o mal observado pode se estender sociedade, afetando inclusive pessoas

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inocentes e ingnuas, no seja omisso e tome uma atitude. sbio optar pelo sacrifcio de um homem para poupar o sacrifcio de uma casa. sbio optar pelo sacrifcio de uma casa para poupar o sacrifcio de um bairro inteiro. sbio optar pelo sacrifcio de um bairro para poupar o sacrifcio de toda a aldeia. E optar pelo sacrifcio de uma aldeia para poupar o sacrifcio de uma nao. As necessidades de muitos suplantam as necessidades de um. Conforme a circunstncia, desmascarar a hipocrisia e a mentira pode ser um dever. melhor que um homem ou um s grupo caia, do que muitos outros homens e grupos serem enganados e tornarem-se vtimas ou prisioneiros desse mal. Quero lembrar que nas leis espirituais no existe a omisso, existe apenas a conivncia. Aquele que viu o mal e nada fez contra ele foi conivente com o mal. Porque, na pior das hipteses, era possvel ao menos alertar os outros. Como bem sabem, eu e minha amada esposa Genecilda (j falecida), sempre combatemos, com muita avidez e fora, o uso das drogas principalmente dentro dos rituais do SANTO DAIME, como no caso do Cefluris, fundado pelo padrinho Sebastio Mota de MeIo e deixado aos cuidados de seu filho Alfredo Gregrio. Graas aos rituais xamnicos srios, com ayahuasca ou daime, em dois anos apenas, aqui no Cu Nossa Senhora da Conceio (CNSC) foram recuperados por completo, aproximadamente, mais de 7.500 dependentes qumicos. Quando comecei minha jornada dentro do daime, percebi que as igrejas do SANTO DAIME vindas do padrinho Sebastio de Mota Melo, conhecidas como Centro Ecltico da Fluente Luz Universal Raimundo Irineu Serra, ou simplesmente Cefluris, eram o falso SANTO DAIME, pois usavam muitas drogas nos trabalhos de daime. Principalmente quando fabricavam o daime, que a ayahuasca, eles pitavam muita maconha o dia inteiro e s vezes at usavam outras drogas. Isso realmente me chateou. Eu vi isso acontecer e muitas pessoas, que j foram do Cefluris e hoje pertencem CNSC, tambm viram. Por outro lado, foi, muito bom testemunhar tais insanidades cometidas por aqueles lesados pela maconha, pois isto esclareceu o motivo da presena de tanta gente de curta compreenso, tanta gente em crise familiar e financeira, tanta gente desempregada, pessoas rudes e mal educadas, pessoas casadas trs, quatro vezes e ainda vivendo mal em casa, tanta gente se achando cheia de sabedoria, se julgando um exemplo de vida. Certa vez, no Cu de Maria, eu vi um homem de uns 45 anos, vestindo um terno branco, pitando um charuto de maconha e dizendo com muita pose a um grupo de adolescentes iniciantes: "Olhem que absurdo, dizem que a santa maria faz mal. Olhem para mim, eu pito h 15 anos e vejam como estou bem!" Este homem tentava passar uma imagem de grandeza para

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aqueles jovens principiantes. Ele fazia at as poses dos atores das propagandas de cigarro na TV. Tentava mesmo passar uma imagem de grandeza e perfeio. Pouco tempo depois fiquei sabendo que aquele homem pomposo, na vida real, estava com a gua e a luz cortada por falta de pagamento. Acho que j por isso ele se drogava tanto. Pois, drogadas, as pessoas se iludem, pensam que so grandes, caridosos e um exemplo de vida, esquecendo por algumas horas a merda em que vivem. Se o leitor acha que estou sendo radical, eu lhe pergunto com clareza: voc j observou de perto as pessoas viciadas em drogas h mais de dois anos, o exemplo de vida que elas do, como agem e como se comportam? Ento, gostaria que seu filho fosse como elas? Conheci um homem que falava fluentemente trs idiomas e sempre se vangloriava dizendo ser um velho esprito, possuidor de grande sabedoria, detentor dos mais vastos conhecimentos. Inquiri um pouco o tal homem, com muita sutileza, e ele foi soltando a lngua. O dito esprito velho e sbio tem um pssimo testemunho de vida e vive na mais pura cegueira do ego. Mora de favor em uma pequena casa de fundos e est desempregado a oito anos. cheio de tudo saber, de tudo conhecer, mas na prtica uma sanguessuga que no tem nimo sequer para vender cachorro-quente. Sua famlia sobrevive do salrio que a esposa ganha e da caridade alheia, que ajuda os filhos que ele tem. Gente assim termina sozinha, abandonada inclusive pelos filhos. Tambm conheci um outro rapaz apenas pela Internet, que vive num ego enorme, se achando grande. Segue os mesmos passos profanos do padrinho Sebastio e atravs da Internet incentiva mesmo as pessoas a usarem drogas. Mas que s sobrevive queimando o que resta da herana deixada pelo av, j que apenas um viciado e nem trabalhar sabe. Fiquei estarrecido ao ver justamente padrinhos, madrinhas e fiscais, pitando maconha com o nome de santa maria. Algumas vezes, eu mesmo cheguei a observar pessoas usando tambm a cocana, a qual eles chamam de santa clara. Alguns, inclusive, punham a cocana na maconha para deixar o pito mais forte. Essas pessoas nem sequer conhecem a diferena marcante entre plantas medicinais, plantas de poder e plantas de poder professoras. Mas tambm, pelo que percebi, a maioria delas no est em busca de verdades. Elas apenas encontraram, nas mentiras ilusrias do padrinho Sebastio Mota de melo e no Cefluris, uma desculpa para se manterem no mundo da iluso das drogas e dos vcios. Deixo aqui registrado que em diversos rituais do SANTO DAIME do Cefluris, presenciei jovens menores de idade se drogando muito. De manh cedinho, dando carona a alguns deles, percebi que eles j estavam em depresso. Entristecido, eu pensava: "Ser que os pais desses menores sabem que eles passaram a noite toda se drogando?"

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Eu gostaria muito que o padrinho Alfredo Gregrio, filho do padrinho Sebastio, fundador do Cefluris, me mostrasse onde na Constituio est escrito que permitido pitar maconha com daime!? Ser que vocs, Alfredo e padrinhos do Cefluris sabem de fato o grande mal que esto causando a tantas pessoas, quando as deixam viciadas nas drogas, apenas porque elas seguem suas mentiras sobre a santa maria? Puxa vida, ayahuasca libertao, faz uma conexo entre a mente e o corao. Ela para o ser humano o que o microscpio para a biologia. Um ritual com ayahuasca, desde que revestido de toda seriedade e respeito, resulta em crescimento espiritual e em muita disciplina. Mas a droga uma droga! So medicamentos usados da forma errada, que vo resultar em vcio e prejuzo espiritual. . O padrinho Sebastio, fundador do Cefluris, pitava muita maconha com pasta base de cocana, tambm usava cogumelo e at caiuma tomava com o daime. H muitos comentrios dentro do SANTO DAIME que dizem que ele teria morrido por overdose de drogas. Tambm existem livros relatando esses pontos negros do padrinho Sebastio, que o Cefluris pratica at hoje. Vejam o que disse a escritora Alicia Castilla no livro "SANTO DAIME Fanatismo e Lavagem Cerebral"; SEBASTIO MOTA DE MELO (Padrinho Sebastio) Falava sem parar, abordando qualquer assunto, mudando para outros, de forma catica, porm cativante. Alguma coisa, que eu no entendia, me deixava de orelha em p. A imagem que eu tinha de como deveriam ser os homens sbios era mais silenciosa. Imaginava que quem atingisse determinado grau de conhecimento atingiria tambm equilbrio interno. Vrias vezes ele me surpreendeu com afirmaes a respeito da doutrina esprita que, na hora, criaram grande impacto na minha conscincia. Quando mais tarde fui conferir, veio decepo: as afirmaes do padrinho no passavam de equvocos. Seu carisma e seu magnetismo eram to intensos, que outorgavam ao maior disparate uma aura de credibilidade.Perguntava a mim mesma por que ele no ficava calado, quando no tinha certeza sobre o assunto, em vez de

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jogar conversa fora. J naquele tempo sabia que ele pitava - fumava maconha - com muita freqncia e at algumas vezes pitei com ele. Anos mais tarde soube que os pitos que ele preferia eram os "incrementados", ou seja, misturados com pasta-base de cocana. Outra questo polmica era sua sade: o padrinho vivia doente. No meu entendimento, a doena sinal de desequilbrio. Os hinos sustentavam a mesma idia. Acreditava que, tomando daime, chagaria a um padro de compreenso, onde transcenderia a doena. O padrinho tomava daime h dcadas! Era esse estgio que eu poderia almejar aps anos de daime, hinrios, vmitos e sacrifcios? E no era s ele: outras pessoas que chegavam da Amaznia apresentavam desequilbrios evidentes de personalidade. No s falavam compulsoriamente, como tambm comiam de forma catica e davam palpites a respeito de tudo. Eles pareciam intuir a falta que fazia para essa turma de alternativos a figura do contador de histrias e tentavam ocupar esse espao como quem tenta vestir um sapato trs nmeros a mais do que cala. Assim, de mansinho, os "padrinhos" comearam o exerccio do "paternalismo benevolente", mais pela carncia de figuras carismticas no universo dos adeptos do daime do que por mrito prprio. O Alex, em seu hinrio, tem um hino de louvao ao padrinho Sebastio, que diz: "Padrinho Bastio Padrinho em todo lugar". Achei "puxa-saquismo" institucionalizado. Culto personalidade misturado a lavagem cerebral. Na hora desse hino, eu no cantava. Perguntava-me at que ponto isso formava parte de um plano maior. Os questionamentos me torturavam cada vez mais. Enquanto o daime como elemento expansor da conscincia mostrava cada vez mais que se tratava de um caminho vlido, as atitudes das pessoas indicavam perigo. Perigo

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de se perder a autonomia do pensamento, de se robotizar, de virar embuche. As mulheres passaram a se vestir da mesma forma que as mulheres acreanas, sem levar em considerao as diferenas climticas. Assim, com o frio de Mau, que no inverno chega a zero grau, as mulheres do Cu da Montanha usavam saias compridas feitas de panos leves, prprias para o calor amaznico. Com os homens acontecia o mesmo fenmeno. Comearam a falar com sotaque acreano e a conjugar os verbos propositalmente de forma errada: "ns vai", "ns planta". Para poder administrar sentimentos to opostos, como a vontade de tomar daime - o que aumentava cada vez mais a expanso da conscincia - e a rejeio que sentia pelas atitudes de fanatismo e descontrole, tomei uma atitude que, na hora, parecia ser a mais correta do ponto de vista tico: no teria nenhum tipo de envolvimento com as pessoas que freqentavam os trabalhos. E mais: seria a ltima a chegar e a primeira a sair. Em 1989 a rede Manchete de televiso levou ao ar um documentrio gravado na Amaznia sobre o SANTO DAIME. A proposta dos realizadores do programa parecia sincera. Tentaram fazer um trabalho de esclarecimento para a opinio pblica sobre essa bebida que ganhava, a cada dia, mais adeptos entre os artistas e pessoas famosas. Um dos blocos do programa era sobre o padrinho sebastio. Ele falava com jeito esquisito: me pareceu drogado, estava por demais empolgado. De repente soltou a seguinte afirmao: "Os mdicos, se quiserem aprender a curar, vo ter que vir at aqui, cagar e comer o que cagaram para depois comear seu aprendizado". No bloco seguinte, dona Peregrina Gomes Serra, viva do mestre lrineu e chefe da igreja que ele fundou, afirmava de forma veemente: "O padrinho sebastio e seus seguidores so todos maconheiros". Nesse momento resolvi parar de cantar o hinrio do Sebastio e redobrar a ateno. O que tinha comeado como um pequeno grupo de bebedores de daime em Mau, estava virando uma organizao de porte nacional. O padrinho pregava a vida em comunidades e a necessidade de reavaliar os padres de consumo. Esse discurso j tinha encantado a gerao anterior, nos tempos do movimento hippie. Morar entre amigos, serem todos iguais um sonho que a humanidade acalenta h milnios. Mas John Lennon j tinha avisado: "O sonho acabou". Beber a ayauhasca com freqncia leva a ateno para os mundos internos, desestimula a luta na realidade externa. Assisti com preocupao transformao do cu do Mapi (comunidade daimista na floresta amaznica) numa espcie Meca alucingena. Muitos iam e no voltavam. Os poucos que retomavam, s vezes traziam informaes preocupantes. Em janeiro de 1990 morre o padrinho sebastio. Outro

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lder da mesma gerao, Bagwam Shree Rajneesh, que tambm trabalhou pela expanso da conscincia, porm conseguida atravs das prticas j citadas, como meditao, repetio de sons e movimentos ritmados, desencarnou no mesmo dia. Para muitas pessoas a perda foi dupla. Ele tambm tinha pregado a vida em comunidades e o abandono do mundo da iluso. A principal diferena residia no fato de Rajneesh ter acumulado uma enorme fortuna. Em respeito verdade devo afirmar que, apesar de ter-se envolvido diversas vezes com a policia, em questes que nunca foram devidamente esclarecidas, de ter contribudo e apoiado o trabalho de lavagem cerebral que muitos adeptos sofreram e de ter incentivado o uso de outras substncias junto com a ayauhasca, sebastio mota manteve as rdeas da seita. Os piores exageros foram cometidos j1rlos seus seguidores, ap.s sua morte. Os "pastores alucingenos" que o sucederam criaram tambm o mito do padrinho sebastio, atribuindo-lhe uma condio de messias. Esse objetivo aparece bem evidente no livro de Alex Polari O Guia da Floresta. A partir de 1992, observei nas igrejas daimistas das cidades do Rio de Janeiro e de So Paulo a ascenso do sebastio mota de meIo condio de "homem santo". Seu retrato, vendido aos fieis, que o colocam num ponto nobre da sua residncia, faz lembrar a tradio do padrinho Ccero em Juazeiro do Norte. Na tradio xamnica no existe o conceito de padrinho. Existe o de mestre e o de aprendiz. Quem quiser se tornar um xam dever aprender com algum, e para isto preciso, primeiro, resolver sua prpria histria, trabalhar sua prpria cura. Chegando l, comea a andar sobre seus prprios ps. O novo xam tem por seu mestre respeito e considerao. A condio de padrinho imposta no Cefluris sinnimo de dependncia psicolgica, Os integrantes da seita pedem a bno, beijando a mo dos padrinhos. Quem atinge o grau de padrinho fica acima do bem e do mal. No pode ser questionado nem criticado. Desta forma, cometem-se os mais variados tipos de abusos e atropelos para com os apadrinhados, e estes, aceitando, demonstram assim sua submisso doutrina. O crescimento das seitas j cria preocupao em outros pases. As lideranas sectrias so, sem dvida alguma, mais perigosas que as ideolgicas ou polticas. O padrinho sebastio conheceu o daime atravs do mestre lrineu, na cidade de Rio Branco. Aps a morte do mestre, em 1971, houve diversas brigas entre os seguidores por causa da liderana. A igreja naquela poca funcionava com o nome de Ceflu (Centro Ecltico Fluente da Luz Universal). Como conseqncia das brigas do mota - assim ele chamado em Rio Branco - com outras pessoas que disputavam a

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liderana, ele se retirou, seguido por um grupo, e instalou-se num local prximo cidade, cujos terrenos valiam cinco mil cruzeiros cada um. Da a origem do nome "Colnia 5000", primeira comunidade que sediou igreja fundada por ele, registrada com o nome de Cefluris (Centro Ecltico Fluente da Luz Universal Raimundo Irineu Serra). . De acordo com o que a viva do mestre Irineu manifestou no programa levado ao ar pela rede Manchete de televiso, assim como a verso dada por muitos outros daimistas, o que motivou o racha propiciado pelo mota foi a incluso da maconha nos rituais, como planta sagrada, sob o nome de santa maria e a pasta-base de cocana, denominada "mescla". '" Em Rio Branco, conheci contemporneos do mestre. Irineu e, portanto, do sebastio mota de meIo. Apesar de haver enormes desavenas entre todos eles, h um ponto em comum: todos tm histrias a contar sobre as vezes que ele foi preso por causa de drogas e outras questes de moral duvidosa. Essas pessoas, em Rio Branco, me perguntavam se verdade que no sul do pas o mota chamado de padrinho ou se era algo que acontecia s nos livros de Alex Polari. Ante a minha confirmao, eles manifestavam espanto. A Colnia 5000 considerada, naquela cidade, como um "buraco negro", a vergonha da cultura dai mista". Durante o tempo que fiquei em Rio Branco fui continuamente procurada por pessoas das mais diversas origens, que por motivos tambm diversos fizeram questo de me relatar fatos gravssimos acontecidos no mbito do Cefluris. Embora no fosse minha inteno checar a veracidade desses depoimentos, todos eles apresentavam coerncia e semelhana com casos que eu j conhecia. O sebastio mota de melo morreu na vspera do dia de So Sebastio no ano de 1990, enquanto era cantado o hinrio dele na igreja de Pedra de Guaratiba, no Rio de Janeiro, fundada pelo seu seguidor de doutrina e drogas Marcos Imperial. Naquele tempo, motivada por questes ticas, eu no participava dos trabalhos nos quais se cantava o hinrio dele ou o do Alex Polari, porque me recusava a aceitar os assuntos referidos a "se humilhar", "aceitar os castigos de Deus" e outros semelhantes. Na data mencionada -19 de janeiro de 1990 - o filho do mota, alfredo Gregrio (atual presidente do cefluris e conhecido como padrinho alfredo), encontrava-se em Mau para comandar uma srie de trabalhos. Devido ao fato de ele ser uma pessoa carismtica, com talento musical e conhecimento de "comando" dos trabalhos, resolvi abrir uma exceo. Compareci ao evento junto com minha filha. Quando o trabalho estava no fim, exatamente no ltimo hino, chegou um carro procedente do Rio de Janeiro trazendo a noticia da morte do

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padrinho. A Vernica ouviu Alex dizer ao Alfredo: "O velho fez a passagem". Segundo ela, alfredo girou sobre si mesmo dizendo: "O marcos imperial (chefe da igreja de Pedra de Guaratiba) vai ter que explicar essa histria". . Nos dias seguintes, movida por curiosidade, perguntei a vrias pessoas qual foi a causa mortis do padrinho. Dava para perceber certo mal-estar por causa da pergunta. A resposta foi infarto fulminante, quando estava no banheiro, e, segundo as mesmas fontes, ele teria morrido se segurando no porta-toalhas. (Extrado do livro SANTO DAIME - Fanatismo e Lavagem Cerebral, Cap.8 pg. 111, de Alicia Castilla) importante salientar que a Alicia Castilla ferrenha defensora da maconha. (contudo, os registros deixados por ela nesse livro sobre o padrinho sebastio mota de meIo e o Cefluris que so importantes, pois provam que eles sempre disseminaram o vcio das drogas, conforme afirmo hoje. Agora, imaginem s o tamanho da hipocrisia do SANTO DAIME do Cefluris e seus integrantes quando negam a todos o fato de que l eles se drogam?

II A viagem ao AcreDesde quando comecei a escrever esse livro, narrar os fatos acontecidos por anos. e que claramente demonstram a mcula dentro do SANTO DAIME que tem sido o Cefluris e a traio do padrinho Sebastio contra o mestre Irineu, que percebi em, minhas reflexes dirias a necessidade de expor depoimentos de pessoas que viveram por anos com o mestre no Alto Santo, a instituio fundada por ele em Rio Branco, no Acre. Eu era muito menino quando o mestre Irineu fez a passagem, ou seja, quando ele faleceu. Ento no tive a oportunidade de conviver fisicamente com o mestre Irineu, embora espiritualmente o conhea muito bem. No minto, porm milhares de pessoas que nunca sequer ouviram falar de mim estaro agora lendo uma denncia aberta sobre as falsas igrejas que se dizem daimistas, mas no o so. Desse modo, decidi fazer uma viagem em maro de 2007 a Rio Branco, no Acre, para buscar a histria viva do SANTO DAIME, por meio de entrevistas com contemporneos do mestre lrineu, a fim de desmascarar as fraudes, mentiras e dogmas criados pelo falso SANTO DAIME. Senti a necessidade do aval de pessoas que conviveram com o mestre Irineu, para que nenhuma dvida ficasse pairando no ar. A Bblia diz que os filhos das trevas so mais astutos que os filhos da luz. J conheo muito bem o

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Cefluris, ali reina o ego e a dissimulao, o povo de l sabe mesmo mentir e fingir. Eles no perderiam a oportunidade de aproveitarem-se do fato de eu no ter convivido fisicamente com o mestre Irineu, para alegar que eu poderia estar mentindo ou enganado. Da a importncia dos depoimentos de pessoas ainda vivas, lcidas e saudveis, que conviveram com o mestre Irineu, confirmando tudo aquilo que venho alertando a todos h trs anos. Como chegar assim de chofre no Acre, totalmente desconhecido por l e ainda receber o apoio dos contemporneos e remanescentes vivos do mestre lrineu? Eu havia estado no Acre h aproximadamente um ano e meio atrs, foi quando conheci o Paulo Serra, filho adotivo do mestre Irineu. Senti grande afinidade com ele, foi fcil de perceber que se tratava de um homem srio, honesto e que detesta o tal do "diz -que diz -que" e mentiras tambm. Mas meu contato com ele foi de no mximo uma hora h mais de um ano e meio atrs. Difcil essa situao, mas precisava ir e, tentar! A passagem j estava comprada para domingo e eu ia sozinho. Mas na vspera, sbado, o irmo e amigo Luis Carlos vendo o grande peso que seria essa empreitada para um homem sozinho disse: "Gideon, eu vou contigo. Essa bandeira j de muitos, voc bem sabe. Em dois fica muito mais fcil". Fiquei muito feliz e concordei na hora. Estvamos em uma semana xamnica aqui no Cu N. Sra. Conceio, domingo ainda teria um exerccio lindo dentro das matas. Mas o Luis Carlos junto com esposa e famlia seguiu no sbado mesmo para garantir a compra da passagem area. Abenoados os homens de boas vontades! Domingo noite, j no aeroporto de Congonhas em So Paulo, nos encontramos e j estvamos na fila para o check-in e rindo muito ns dois comentvamos: Na lista da Internet eu disse que ia fazer o possvel para gravar uma reportagem com um pessoal de muito peso para beneficiar o livro que est quase terminado. Mas acho que quase ningum imagina que estamos pegando um avio para o Acre, e ramos ainda mais. Doce iluso! Acho que devido a descontrao com que ramos a TV Bandeirantes, que estava em reportagem no aeroporto, nos filmou com destaque. Aparecemos nas TVs do Estado todo pelo menos. Choveram telefonemas na fazenda (do Cu Nossa Senhora da Conceio) com o pessoal perguntando: a entrevista fora de So Paulo? J no avio eu comentei com o Luis Carlos que essa nossa batalha agora seria uma batalha de f. Que iramos chegar com a cara e a coragem. Que pediramos coisas difceis a pessoas que nunca nos viram e que j estavam escaldados com falsas promessas de escritores que disseram uma coisa e fizeram o oposto do que haviam dito. "O que temos nessa empreitada de agora a nossa f. O que estamos fazendo, no fazemos para proveito prprio, s queremos limpar o bom nome do mestre Irineu que o sebastio e o Cefluris sujaram muito. Esse livro s tem dado despesa e trabalho, mas a

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clareza que ele vai levar s pessoas far tudo valer a pena. Sei que voltaremos com a vitria em nossas mos. O astral superior certamente j tomou as providncias necessrias e ns que ainda no estamos vendo isso", disse ao meu amigo. Na segunda-feira logo cedo pegamos um txi e fomos ver se achvamos a casa do Paulo Serra, porque nem o endereo eu tinha. Mas foi fcil encontrar. Batemos palma e a esposa dele veio nos atender. Eu a reconheci de imediato. Perguntei se de estava e ela disse que havia ido at a cidade, porm logo retomava. "E quem so os senhores?", ela perguntou. "No se lembra de mim, mas eu me lembro bem da senhora, que a D. Altina, esposa do seu Paulo. Sou aquele moo de So Paulo que esteve aqui conversando com o seu Paulo h um ano e meio atrs, s que eu estava de barba e cabelo comprido", me apresentei. "Ah, agora me lembro sim, o Emilio (era assim que eles me chamavam no Acre desde a primeira vez que estive l). seu Emilio, vamos entrar, o Paulo no demora chegar. Mas ele comentou que o senhor estava pra aparecer por aqui", acrescentou. "Comentou isto, D. Altina?". Perguntei muito feliz porque isso j era evidente ser movimento vindo do astral superior, que j havia preparado tudo para a nossa chegada. D. Altina respondeu: "Ele me contou que andou mirando com o senhor uns trabalhos de daime atrs. At me avisou, aquele homem de So 'Paulo est chegando por a. Eu at perguntei pra ele: Paulo, mas qual a sua histria sua com esse homem? Ele respondeu: Eu no sei ao certo, mas sei que teremos uma histria juntos. Eu e Luis Carlos ramos muito, porque estvamos presenciando mais uma vez a misericrdia do GRANDE ESPRITO, que preparara todo o caminho antes mesmo de iniciarmos a caminhada. Em pouco tempo chegou o Paulo Serra. Tomamos um suco delicioso de cupuau, feito pela D. Altina, e comeamos a conversar. Expliquei a ele o que viemos fazer ali e que eu contava com ele. Paulo respondeu na hora: "Emilio, tive duas miraes com voc. A primeira num"trabalho de daime eu mirava, quando vi voc na minha frente e disse: voc aqui? Como anda voc? E na minha mirao voc respondeu: Estou aqui e sempre ando na sinceridade. Depois voc sumiu. Numa segunda vez em outro trabalho de daime, recentemente, mirei que voc estava chegando aqui em casa, ento olhei melhor e vi que haviam chegado dois. At avisei pra minha patroa que voc estava chegando por a. Emilio, pode contar comigo. Ajudarei em tudo que puder", disse Paulo Serra. Era evidente o dedinho do mestre Irineu e todas as hostes da LUZ conosco nessa empreitada. Como bom ser sincero, como bom ser da LUZ! tarde, j em um carro alugado, Paulo nos levou para, conhecer um amigo dele que mora prximo a algumas igrejinhas do daime. L h muitas.

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Aconteceu algo no caminho que marcou definitivamente essa viagem. Foi lindo. Paramos o carro exatamente em frente uma igrejinha do daime. Da estrada dava para ver o interior do local. Era simples, mas muito bonita. Foi quando uma borboleta toda branquinha com pequenos traos verdes s na borda de suas asas entrou dentro do carro, voou em volta de todos ns e saiu. Ficou voando do lado de fora a uns 5 metros nossa frente, ento voou de volta para dentro do carro pela segunda vez. Voou ao nosso redor mais uma vez e tornou a sair, ficando bailando a uns cinco metros em nossa frente de novo. Ento pela terceira vez ela voou para dentro do carro novamente passando em frente ao rosto de cada um de ns e saiu continuando a bailar voando na mesma distncia que antes. Todos ns sorramos muito, entramos em xtase. Perguntei ao Paulo Serra: "O senhor sabe o que significa isso?" E ele tambm rindo muito respondeu: " claro que sei Emilio, claro que sei!" Pela quarta vez, ela retomou para dentro do carro, voou entre ns novamente e saiu. Mas desta vez ela foi para dentro da igrejinha do lado onde estvamos parados, voou vrias vezes em volta do cruzeiro que estava no altar dessa igreja e ento pela quinta vez, voou de volta para dentro de nosso carro, mas, dessa vez pousou sobre o corao do Paulo Serra, permaneceu ali um pouquinho, voou para fora e foi embora entrando na mata. E ele, emocionado tambm, disse: o mestre dando sinais. Em pensamentos e em xtase eu dizia para mim mesmo: Como DEUS fiel. Conversando com inmeras pessoas de Rio Branco, percebi a enorme mgoa que eles haviam no corao, pelo que o Cefluris fez ao SANTO DAIME de LUZ, pelo que o padrinho Sebastio fez com o bom nome do mestre Irineu. Muitos deles me contaram que no passado devido as drogas que usavam e as besteiras grossas que fizeram o padrinho Sebastio e o CEFLURIS, a Polcia Federal deu batidas at no Alto Santo, porque como o padrinho sebastio se intitulava sucessor do mestre Irineu, a Polcia Federal achou que o cefluris era s uma filial do Alto Santo; E que o padrinho sebastio s fazia aquilo que aprendera com o mestre Irineu! At a Polcia Federal entender que o Alto Santo nada tinha a ver com o CEFURIS ou com o padrinho sebastio, o Alto Santo passou, por grande constrangimento. A madrinha Peregrina Gomes Serra, viva do mestre, coitada, foi certamente quem mais sofreu com tudo isso. Ver a obra de LUZ que seu esposo Irineu fundou, ser vista como seita de drogad