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Vida da comunidade Domingo 21 de Maio 6º Domingo da Páscoa - A Em Santo António: Dia de Retiro para o grupo de adultos que se pre- para para o Crisma Quinta 25 de Maio Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações. Às 21h00, na Cova do Ouro: Oração do Terço e procissão de velas. Sexta 26 de Maio Às 21h15: Catequese de Adultos em Santo António e na Rocha Nova. Às 21h00: Preparação dos Batis- mos. Sábado 27 de Maio Horário normal da catequese Às 15h00: Festa das Bem Aventu- ranças e da Vida (7º e 8º ano) Às 14h30, na igreja de S. João Batis- ta (Portela): Encontro (ecuménico) sobre “Justificação pela Fé”. Domingo 28 de Maio Domingo da Ascensão do Senhor 9h45: Festa da Palavra A Missa das 12h00, em Santo Antó- nio, será transmitida, em direto, pela Net Rádio Católica. http://www.netradiocatolica.com/ da Mãe de Jesus que é também a nossa mãe. Estas devoções, tão belas no seu intimismo, não podem significar apenas uma pie- dade popular. É que Maria não é só a Mãe de Jesus e a nossa mãe, Maria é a Mãe da Igreja. No Livro do Apocalipse, há um capítulo que faz a exaltação da mulher: “Uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava grávida e grita- va com as dores de parto e o tor- mento de dar à luz.” (Apoc 12, 1- 2). Este texto faz referência a qua- tro figuras que fazem a história da Redenção: a Mulher, o Filho da Mulher, o Dragão e Miguel, que vem para proteger a Mulher e o seu Filho. A Mulher do Apocalipse signi- fica Maria, que está perto de dar à luz o seu filho varão, mas pode significar, também, a Igreja, mãe de todos os outros filhos da mulher. Ave maria cheia de graça O senhor é convosco Bendita sois vós Entre as mulheres E bendito é o fruto do vos- so ventre, Jesus. Santa Maria, mãe de Deus, Rogai por nós pecadores Agora e na hora de nossa morte, Amém! MARIA: MÃE DA IGREJA Na tradição da Igreja, o mês de Maio é o mês de Maria, mês dedicado a Nossa Senhora. As comunida- des cristãs reúnem-se ao fim da tarde para rezar a Nossa Senhora, sobretudo através do Terço do Rosá- rio. De manhã, ao meio dia e à noite, nos campanários das igrejas, ouvem-se os toques das Trindades. Em casa, nas famílias cristãs, os pais e as crianças juntam- se para rezar as três Avé-Marias pedindo a protecção PICA-PAU Paróquia de Santo António dos Olivais 3000-083 COIMBRA Tel 239 711 992 | 239 713 938 [email protected] Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 34 - 21 Maio 2017 PAPA FRANCISCO: «Temos uma Mãe!» Papa Francisco trouxe para Fátima uma reflexão sobre o papel da Virgem Maria na vida da Igreja, da devoção popu- lar, da transformação que a festa da fé na Cova da Iria deve gerar em cada pessoa. A emoção de viver, pela primeira vez, uma peregrinação neste santuário português foi complemen- tada por discursos simples, diretos, que não apareceram como corpos estranhos no que têm sido as preocupações do atual pontificado. Nem o contrário se esperava. Entre o silêncio e os discursos, houve também espaço para caminhar. Com surpresa, viu-se Francisco descer do papa- móvel e, como tantos peregrinos, seguir a pé o percurso para a Capelinha das Aparições. Um gesto simbólico, próprio de alguém que defende uma Igreja a caminho, viajante, ao encontro de quem está longe. Do abraço à criança miraculada ao lenço branco na mão, para o Adeus à imagem de Nossa Senhora, muitas serão as imagens que ficam na história da sexta visita de um Papa à Cova da Iria. O certo é que o centenário encerra um ciclo próprio na dinâmica do Santuário e desafia a Igreja Católica em Portugal a olhar para o futuro, para o novo centenário que agora começa, procurando novas formas de transmitir a mensagem ali deixada, evitando que Fátima seja manipulá- vel por interesses comerciais, da indústria do entretenimento ou de um certo sincretismo religioso. Por ser igual a si próprio, Francisco deixou em Fátima um apelo à recuperação da essencialidade da proposta católica na Cova da Iria, depurando-a de todos os elementos que não são próprios de um santuário nem da devoção mariana. Um desafio para todos na Igreja Católica em Portugal, para que Fátima não seja um lugar onde se espera, mas do qual se parte, ao encontro de todos, em particular “dos que mais pre- cisarem”, como ali se ensina. (Octávio Carmo, Semanário Ecclesia) «O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham a sua fragrância para si… A vida é boa quando esta- mos felizes; mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por nossa causa». (Papa Francisco)

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Page 1: santoantonioolivais@gmail.com 6º Domingo da Páscoa - A ... Pau... · António) será no Sábado, dia 3 de Junho, às 16h00, na Sé Nova. No dia de Pentecostes, haverá uma tarde

Vida da comunidade

Domingo

21 de Maio

6º Domingo da Páscoa - A Em Santo António: Dia de Retiro para o grupo de adultos que se pre-para para o Crisma

Quinta 25 de Maio

Das 15h30 às 18h15: Adoração do Santíssimo, na igreja de Santo António. Oração pelas vocações.

Às 21h00, na Cova do Ouro: Oração do Terço e procissão de velas.

Sexta

26 de Maio

Às 21h15: Catequese de Adultos em Santo António e na Rocha Nova. Às 21h00: Preparação dos Batis-mos.

Sábado

27 de Maio

Horário normal da catequese Às 15h00: Festa das Bem Aventu-ranças e da Vida (7º e 8º ano) Às 14h30, na igreja de S. João Batis-ta (Portela): Encontro (ecuménico) sobre “Justificação pela Fé”.

Domingo

28 de Maio

Domingo da Ascensão do Senhor 9h45: Festa da Palavra A Missa das 12h00, em Santo Antó-nio, será transmitida, em direto, pela Net Rádio Católica. http://www.netradiocatolica.com/

da Mãe de Jesus que é também a nossa mãe. Estas devoções, tão belas no seu intimismo, não podem significar apenas uma pie-dade popular. É que Maria não é só a Mãe de Jesus e a nossa mãe, Maria é a Mãe da Igreja. No Livro do Apocalipse, há um capítulo que faz a exaltação da mulher: “Uma Mulher vestida de Sol, com a Lua debaixo dos pés e com uma coroa de doze estrelas na cabeça. Estava grávida e grita-va com as dores de parto e o tor-mento de dar à luz.” (Apoc 12, 1-2). Este texto faz referência a qua-tro figuras que fazem a história da Redenção: a Mulher, o Filho da Mulher, o Dragão e Miguel, que vem para proteger a Mulher e o seu Filho.

A Mulher do Apocalipse signi-fica Maria, que está perto de dar à luz o seu filho varão, mas pode significar, também, a Igreja, mãe de todos os outros filhos da mulher.

Ave maria cheia de graça O senhor é convosco Bendita sois vós Entre as mulheres E bendito é o fruto do vos-

so ventre, Jesus.

Santa Maria, mãe de Deus, Rogai por nós pecadores Agora e na hora de nossa

morte, Amém!

MARIA: MÃE DA IGREJA

Na tradição da Igreja, o mês de Maio é o mês de Maria, mês dedicado a Nossa Senhora. As comunida-des cristãs reúnem-se ao fim da tarde para rezar a Nossa Senhora, sobretudo através do Terço do Rosá-rio. De manhã, ao meio dia e à noite, nos campanários das igrejas, ouvem-se os toques das Trindades. Em casa, nas famílias cristãs, os pais e as crianças juntam-se para rezar as três Avé-Marias pedindo a protecção

PICA-PAU

Paróquia de Santo António dos Olivais

3000-083 COIMBRA

Tel 239 711 992 | 239 713 938

[email protected]

Folha da Comunidade Paroquial Ano 30 Nº 34 - 21 Maio 2017

PAPA FRANCISCO: «Temos uma Mãe!»

Papa Francisco trouxe para Fátima uma reflexão sobre o papel da Virgem Maria na vida da Igreja, da devoção popu-lar, da transformação que a festa da fé na Cova da Iria deve gerar em cada pessoa. A emoção de viver, pela primeira vez, uma peregrinação neste santuário português foi complemen-tada por discursos simples, diretos, que não apareceram como corpos estranhos no que têm sido as preocupações do atual pontificado. Nem o contrário se esperava.

Entre o silêncio e os discursos, houve também espaço para caminhar. Com surpresa, viu-se Francisco descer do papa-móvel e, como tantos peregrinos, seguir a pé o percurso para a Capelinha das Aparições. Um gesto simbólico, próprio de alguém que defende uma Igreja a caminho, viajante, ao encontro de quem está longe.

Do abraço à criança miraculada ao lenço branco na mão, para o Adeus à imagem de Nossa Senhora, muitas serão as imagens que ficam na história da sexta visita de um Papa à Cova da Iria. O certo é que o centenário encerra um ciclo próprio na dinâmica do Santuário e desafia a Igreja Católica em Portugal a olhar para o futuro, para o novo centenário que agora começa, procurando novas formas de transmitir a mensagem ali deixada, evitando que Fátima seja manipulá-vel por interesses comerciais, da indústria do entretenimento ou de um certo sincretismo religioso.

Por ser igual a si próprio, Francisco deixou em Fátima um apelo à recuperação da essencialidade da proposta católica na Cova da Iria, depurando-a de todos os elementos que não são próprios de um santuário nem da devoção mariana. Um desafio para todos na Igreja Católica em Portugal, para que Fátima não seja um lugar onde se espera, mas do qual se parte, ao encontro de todos, em particular “dos que mais pre-cisarem”, como ali se ensina. (Octávio Carmo, Semanário Ecclesia)

«O sol não brilha para si mesmo; e as flores não espalham a sua fragrância para si… A vida é boa quando esta-mos felizes; mas a vida é muito melhor quando os outros estão felizes por

nossa causa».

(Papa Francisco)

Page 2: santoantonioolivais@gmail.com 6º Domingo da Páscoa - A ... Pau... · António) será no Sábado, dia 3 de Junho, às 16h00, na Sé Nova. No dia de Pentecostes, haverá uma tarde

Palavra do Senhor 6º Domingo da Páscoa / A

Act 8, 5-8.14-17 Sal. 65 (66)

1 Pd 3, 15-18 Jo 14, 15-21

Oração do Domingo

Senhor Jesus,

Quanto conforto em saber que

cuidas de mim e queres estar

sempre comigo:

Seduz o meu coração pare

que nunca me possa separar

de Ti!

Senhor Jesus,

quanto gozo em saber que Tu

vives e que por Ti também eu

vivo:

Segura a fragilidade da minha

vida na força da tua vida res-

suscitada!

Senhor Jesus,

quanta esperança em saber

que me amas e provês para

que o Pai me ame:

Sustenta a minha coragem

para que tudo quanto optar e

fizer seja digno de Ti!

“Não vos deixarei órfãos”. Esta promessa de Jesus pode ser uma boa síntese do tema da liturgia da Palavra deste 6º Domingo da Páscoa Tal diz respeito a cada um de nós e à comuni-dade, sempre transformados pelo Espírito.

O Evangelho apresenta-nos parte do testamen-to de Jesus aos discípulos, inquietos e assusta-dos. Promete o Paráclito, o Espírito, que condu-zirá a comunidade cristã em direção à verdade, a uma comunhão cada vez mais íntima com Jesus e com o Pai.

A segunda leitura exorta os crentes, confronta-dos com a hostilidade do mundo, a terem con-fiança, a darem testemunho sereno da sua fé, a mostrarem o seu amor a todos os homens, mesmo aos perseguidores. Tudo e sempre ao modo de Cristo.

A primeira leitura mostra a comunidade cristã a dar testemunho da Boa Nova de Jesus e a ser uma presença libertadora na vida dos homens. A ação evangelizadora de Filipe diante das con-trariedades só pode acontecer na força do Espí-rito. Apesar dos riscos corridos em Jerusalém, Filipe não desistiu, não sentiu que já tinha feito o possível, não se acomodou. Partiu para outras paragens a dar testemunho de Jesus.

É o mesmo entusiasmo que nos anima, quando temos de dar testemunho do Evangelho de Jesus? Mesmo nas perseguições, dificuldades, propostas contrárias aos valores cristãos que há em nós, na nossa Igreja, no mundo que habitamos?

Salmo 65:

A terra inteira aclame o Senhor.

Aclamai a Deus, terra inteira,

Cantai a glória do seu nome,

Celebrai os seus louvores. Dizei a Deus:

«Maravilhosas são as vossas obras».

Dois próximos apontamentos importantes:

PENTECOSTES

Será no Domingo 4 de Junho.

Na Sexta, dia 2 de Junho, pelas 21h15, na Sé Nova, haverá a Vigília do Pente-costes.

A celebração do Crisma (para os

Crismandos da Paróquia de Santo António) será no Sábado, dia 3 de Junho, às 16h00, na Sé Nova.

No dia de Pentecostes, haverá uma tarde de retiro para os 4 grupos de catequese de adultos da paróquia, nos anexos da igreja de Santo António, a começar pelo almoço (13h00) e a concluir-se com a Eucaristia das 18h30

DIA DA IGREJA DIOCESANA

Será no domingo, 11 de Junho.

Este ano, o Dia será celebrado nos Arcipresta-dos.

O Arciprestado de Coimbra Urbana cele-brará o Dia no Seminário Maior de Coim-

bra, a partir das 15h00. A tarde será preenchida por um momento de refle-xão sobre a Igreja diocesana (orientada pelo Reitor do Seminário: Pe. Nuno Santos), por um momento de oração (canto das Vésperas) e por um lanche - convívio partilhado.

A Família Franciscana Portuguesa celebra, neste ano, os 800 anos da sua presença em Portugal. Para destacar esta efeméride, a Comissão de Coimbra organiza duas “Jornadas”, nos dias 16 e 17 de Junho, tendo como ponto de referência o Convento de S. Francisco. Eis o programa (resumido): Dia 16 (Sexta-feira) Das 9h30 às 17h30: (No Convento de São

Francisco) Abertura das Jornadas, duas Conferências de manhã e dois “Painéis” da tarde; apresentação do livro sobre o Con-vento de Santo António dos Olivais.

Às 18h30: Eucaristia, presidida pelo Bispo, D. Virgílio, na Igreja de Santo António.

Às 21h30: Sessão de Fados na escadaria da igreja de Santo António.

Dia 17 (Sábado) Das 9h30 às 12h30: (No Convento de São

Francisco) Dois “painéis) sobre a 2ª e 3ª Ordem de S. Francisco, conferência sobre a Rainha Santa e conclusão dos trabalhos.

Às 14h30: Visita guiada ao convento de Santa Clara a Velha.

Às 16h00: Canto das Vésperas, na igreja de Santa Cruz e encerramento das Jor-nadas.

Informações: Tel: 239 713 938 (Freis de Santo António) Tel: 239 723 277 (Freis da Av. Dias da Silva) Para participar é necessário inscrever-se!