santa casa de misericÓrdia de anÁpoli

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FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE ANÁPOLIS SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLIS RELATÓRIO AMBIENTAL (ROBERTO DE HOLANDA MARIA) Anápolis-Goiás

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Administrado pelas irmãs de Alleganny e pelo espirito franciscano, trabalhando entre os seus colaboradores, estagiários, clientes e comunidade ao redor do complexo hospitalar o respeito ao meio ambiente.

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Page 1: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

FUNDAÇÃO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL DE ANÁPOLIS

SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLIS

RELATÓRIO AMBIENTAL

(ROBERTO DE HOLANDA MARIA)

Anápolis-Goiás

Page 2: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

1. PLANO GERENCIAMENTO DE RESÍDUOS DE SERVIÇO

DE SAÚDE (PGRSS)

O gerenciamento dos RSS constitui-se em um conjunto de procedimentos de gestão,

planejados e implementados a partir de bases científicas e técnicas, normativas e legais,

com o objetivo de minimizar a produção de resíduos e proporcionar aos resíduos

gerados, um encaminhamento seguro, de forma eficiente, visando à proteção dos

trabalhadores, a preservação da saúde pública, dos recursos naturais e do meio

ambiente.

O gerenciamento deve abranger todas as etapas de planejamento dos recursos físicos,

dos recursos materiais e da capacitação dos recursos humanos envolvidos no manejo

dos RSS.

Todo gerador deve elaborar um Plano de Gerenciamento de Resíduos de Serviços de

Saúde - PGRSS, baseado nas características dos resíduos gerados e na classificação

constante do Apêndice I, estabelecendo as diretrizes de manejo dos RSS.

O PGRSS a ser elaborado deve ser compatível com as normas locais relativas à coleta,

transporte e disposição final dos resíduos gerados nos serviços de saúde, estabelecidas

pelos órgãos locais responsáveis por estas etapas.

1 - MANEJO: O manejo dos RSS é entendido como a ação de gerenciar os resíduos em

seus aspectos intra e extra estabelecimento, desde a geração até a disposição.

1.1. SEGREGAÇÃO

Consiste na separação dos resíduos no momento e local de sua geração, de acordo

com as características físicas, químicas, biológicas, o seu estado físico e os riscos

envolvidos.

1.2. ACONDICIONAMENTO

Consiste no ato de embalar os resíduos segregados, em sacos ou recipientes que

evitem vazamentos e resistam às ações de punctura e ruptura. A capacidade dos

recipientes de acondicionamento deve ser compatível com a geração diária de cada

tipo de resíduo.

Os resíduos sólidos devem ser acondicionados em saco constituído de material

resistente a ruptura e vazamento, impermeável, baseado na NBR 9191/2000 da

ABNT, respeitados os limites de peso de cada saco, sendo proibido o seu

esvaziamento ou reaproveitamento.

- Os sacos devem estar contidos em recipientes de material lavável, resistente à

punctura, ruptura e vazamento, com tampa provida de sistema de abertura sem

contato manual, com cantos arredondados e ser resistente ao tombamento.

Page 3: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

1.3. IDENTIFICAÇÃO

Consiste no conjunto de medidas que permite o reconhecimento dos resíduos

contidos nos sacos e recipientes, fornecendo informações ao correto manejo dos

RSS.

1.4. CLASSIFICAÇÃO DOS RESÍDUOS:

GRUPO A

Resíduos com a possível presença de agentes biológicos que, por suas

características, podem apresentar risco de infecção.

GRUPO B

Resíduos contendo substâncias químicas que podem apresentar risco à saúde pública

ou ao meio ambiente, dependendo de suas características de inflamabilidade,

corrosividade, reatividade e toxicidade.

GRUPO C

Quaisquer materiais resultantes de atividades humanas que contenham

radionuclídeos em quantidades superiores aos limites de isenção especificados nas

normas do CNEN e para os quais a reutilização é imprópria ou não prevista.

GRUPO D

Resíduos que não apresentem risco biológico, químico ou radiológico à saúde ou ao

meio ambiente, podendo ser equiparados aos resíduos domiciliares.

GRUPO E

Materiais perfurocortantes ou escarificantes, tais como: Lâminas de barbear,

agulhas, escalpes, ampolas de vidro, brocas, limas endodônticas, pontas

diamantadas, lâminas de bisturi, lancetas; tubos capilares; micropipetas; lâminas e

lamínulas; espátulas; e todos os utensílios de vidro quebrados no laboratório

(pipetas, tubos de coleta sanguínea e placas de Petri) e outros similares.

1.5. ARMAZENAMENTO EXTERNO

O armazenamento externo, denominado de abrigo de resíduos, deve ser construído

em ambiente exclusivo, com acesso externo facilitado à coleta, possuindo, no

mínimo, 01 ambiente separado para atender o armazenamento de recipientes de

resíduos do Grupo A juntamente com o Grupo E e 01 ambiente para o Grupo D. O

abrigo deve ser identificado e restrito aos funcionários do gerenciamento de

resíduos, ter fácil acesso para os recipientes de transporte e para os veículos

coletores. Os recipientes de transporte interno não podem transitar pela via pública

externa à edificação para terem acesso ao abrigo de resíduos.

O abrigo de resíduos deve ser dimensionado de acordo com o volume de resíduos

Page 4: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

gerados, com capacidade de armazenamento compatível com a periodicidade de

coleta do sistema de limpeza urbana local. O piso deve ser revestido de material liso,

impermeável, lavável e de fácil higienização. O fechamento deve ser constituído de

alvenaria revestida de material liso, lavável e de fácil higienização, com aberturas

para ventilação, de dimensão equivalente a, no mínimo, 1/20 (um vigésimo) da área

do piso, com tela de proteção contra insetos.

15.3- O abrigo referido no item 15.2 deste Regulamento deve ter porta provida de

tela de proteção contra roedores e vetores, de largura compatível com as dimensões

dos recipientes de coleta externa, pontos de iluminação e de água, tomada elétrica,

canaletas de escoamento de águas servidas direcionadas para a rede de esgoto do

estabelecimento e ralo sifonado com tampa que permita a sua vedação.

2. ANÁLISE DA ÁGUA

É feita a análise físico-química e exame bacteriológico de água tratada de 6 em 6 meses,

análise: sabor, odor, turbidez, or aparente, ph, ferro total, dureza total, cloretos, flúor,

alumínio, cloro residual, alcalinidade HCO3, alcalinidade total, alcalinidade CO3,

oxigênio consumido.

Esse exame é feito pela empresa SANEAGO (sem custo).

3. CONTROLE DE VETORES

O ambiente hospitalar tem que estar limpo para que o paciente tenha o conforto

necessário para a sua recuperação.

As medidas de precauções visam o controle satisfatório dos vetores no ambiente

hospitalar, uma vez que não se consegue exterminá-los.

É feito o controle de 6 em 6 meses, mas, em áreas críticas como a nutrição e dietética

está sendo realizada de 3 em 3 meses.

A empresa responsável: INSETINIX DEDETIZADORA.

Page 5: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

4. RESÍDUOS DO COMPLEXO HOSPITALAR (GRÁFICO)

209,04 102,7211,14

6271,2

3081,52

334,2

0

1000

2000

3000

4000

5000

6000

7000

DIA MÊS

RESÍDUOS HOSPITALARES (KG)

COMUM

BIOLÓGICO

PERFUROCORTANTE

TIPO DIA MÊS

COMUM 209,04 6271,2

BIOLÓGICO 102,72 3081,52

PERFUROCORTANTE 11,14 334,2

Page 6: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

5. EDUCAÇÃO AMBIENTAL (CAPACITAÇÃO)

5.1. 2007

74

196

37

28

0

50

100

150

200

250

JANEIR

O

FEVEREIR

O

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULH

O

AGOSTO

SETE

MBRO

OUTU

BRO

NOVEM

BRO

DEZE

MBRO

COLABORADORES

ESTÁGIOS

ESCOLAS

2007 COLABORADORES ESTÁGIOS ESCOLAS

JANEIRO

FEVEREIRO

MARÇO 74

ABRIL

MAIO

JUNHO 196

JULHO

AGOSTO

SETEMBRO 37 28

OUTUBRO

NOVEMBRO

DEZEMBRO

TOTAL 307 28 0

Page 7: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

5.2. 2008

EDUCAÇÃO AMBIENTAL 2008

47

121

34

10

37

29

20

14

29

17 1714

11

87

0

20

40

60

80

100

120

140

JANEIR

O

FEVEREIR

O

MARÇO

ABRIL

MAIO

JUNHO

JULH

O

AGOSTO

SETE

MBRO

OUTU

BRO

NOVEM

BRO

DEZE

MBRO

COLABORADORES

ESTÁGIOS

ESCOLAS

2008 COLABORADORES ESTÁGIOS ESCOLAS

JANEIRO 34

FEVEREIRO 10

MARÇO 37

ABRIL 47 29

MAIO 20

JUNHO 121 87

JULHO 14

AGOSTO 29

SETEMBRO 17

OUTUBRO 17

NOVEMBRO 14

DEZEMBRO 11

TOTAL 168 232 87

Page 8: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

5.3. 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL 2009

30

0 0 0 0 0 0 0

28

62

52

42

75

0

10

20

30

40

50

60

70

80

JANEIR

O

FEVE

REIR

O

MARÇO

ABR

IL

MAIO

JUNHO

JULH

O

AGOSTO

SETE

MBRO

OUTU

BRO

NO

VEM

BRO

DEZE

MBR

O

COLABORADORES

ESTÁGIOS

ESCOLAS

2009 COLABORADORES ESTÁGIOS ESCOLAS

JANEIRO 28

FEVEREIRO 30 62

MARÇO 52

ABRIL 42

MAIO 75

JUNHO 0

JULHO 0

AGOSTO 0

SETEMBRO 0

OUTUBRO 0

NOVEMBRO 0

DEZEMBRO 0

TOTAL 30 184 75

Page 9: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

5.4. COMPARAÇÃO: 2007 2008 e 2009

307

28

0

168

232

87

30

184

75

0

50

100

150

200

250

300

350

2007 2008 2009

EDUCAÇÃO AMBIENTAL

COLABORADORES

ESTÁGIOS

ESCOLAS

ANO COLABORADORES ESTÁGIOS ESCOLAS

2007 307 28 0

2008 168 232 87

2009 30 184 75

Page 10: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

6. SEMANA DO MEIO AMBIENTE

No mês de junho realizamos a Semana do Meio Ambiente com palestras de

educação ambiental e outros eventos que motivem o colaborador, cliente e

comunidade em geral a pensarem sobre o nosso meio ambiente.

6.1. I SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2007

Foi realizada de 04 a 08 de junho.

6.1.1. PLANTANDO ÁRVORE (IPÊ)

Plantando uma árvore (ipê)

Jardim do Convento Menino Jesus

Page 11: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

Irmãs: Aldenir, Rita Cecília, Bernadete e Maria Luíza

Page 12: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

6.1.2. BIBLIOTECA VERDE

Foi inaugurada a biblioteca verde com cerca de 60 livros. Hoje conta com mais de 400

livros de vários assuntos (literatura, meio ambiente, técnicos e outros). Onde os

colaboradores podem pegar os livros emprestados e com isso a Santa Casa está

estimulando a leitura.

6.1.3. EXPOSIÇÃO DE FOTOS

Page 13: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

6.1.4. PALESTRAS

Foram realizadas palestras para os colaboradores, PGRSS.

6.2. II SEMANA DO MEIO AMBIENTE 2008

Foi realizada no período de 02 a 06 de junho.

6.2.1. PALESTRAS

Educação ambiental com alunos do Colégio Padre Trindade

Irmã Bernadete agradecendo a presença dos alunos na palestra

Page 14: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

Palestra Meio Ambiente : Ir. Rita

Palestra com bióloga da Universidade Estadual Anápolis

Page 15: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

Palestra com bióloga da Universidade de Anápolis

6.2.2. DESCONTAMINAÇÃO DE LÂMPADAS

A “Operação Papa Lâmpadas in Company” consiste em transformar a lâmpada

fluorescente contendo mercúrio, um produto perigoso da classe I, em resíduo

não perigoso da classe II.

Para que esse processo seja realizado, utilizamos um equipamento denominado

“Papa-Lâmpadas” que consiste em um tambor metálico com capacidade de

200L., cuja base superior é a tampa que o sela. Esta base/tampa possui um

vinco arredondado em toda sua circunferência com um anel de borracha que se

apóia sobre a borda do tambor e o veda.

Sobre essa base/tampa, temos um tubo múltiplo de alimentação por onde se

introduz a lâmpada, um motor elétrico que opera em posição invertida, com o

eixo para dentro do tambor cerca de 10 cm da tampa em cuja extremidade há

uma roldana ou catraca contendo 3 tiras de corrente com cerca de 15 cm de

comprimento que tem por finalidade quebrar a lâmpada quando esta ultrapassa

a base/tampa para dentro do tambor. Ao ser quebrada a lâmpada, os materiais

pesados que a constitui, tais como o vidro e o alumínio, se depositam no fundo

do tambor; Já o pó de fósforo, as micro-partículas de vidro e o vapor de

mercúrio ficam em suspensão dentro desse tambor, sendo sugadas através de

um tubo coletor diretamente ligado a uma unidade aspiradora externa

devidamente blindada, que tem em seu interior 2 filtros especiais à base de

celulose cujo objetivo é coletar o pó de fósforo e as micro partículas de vidro e

permitir que o vapor de mercúrio viaje através de todo seu interior soprando-o

para um container metálico constituindo um filtro à base de carvão ativado,

carvão esse que adsorve o mercúrio e libera na atmosfera através de uma tela

micro-furada apenas ar já descontaminado.

Page 16: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

Descontaminação das lâmpadas

Em 2009 descontaminamos 200 lâmpadas (15/03/2009)

Page 17: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

6.3. CONCURSO DE FRASES

Foi realizado entre os colaboradores do complexo hospitalar um concurso

de frases sobre o meio ambiente.

Page 18: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

7. DIA DA ÁRVORE

Em 2008 comemoramos o dia da árvore com a distribuição de ipê.

Page 19: SANTA CASA DE MISERICÓRDIA DE ANÁPOLI

8. QUEIMA DE RESÍDUOS DE SAÚDE

De acordo com as leis ambientais vigentes e em consonância com o meio ambiente a

SANTA CASA DE ANÁPOLIS, incinera seus resíduos (grupo B) com a empresa

INDCOM AMBIENTAL, CNPJ 00.995.353/0001-79.

2007........................161 kg

2008........................35 kg

9. RESÍDUOS QUÍMICOS

Os nossos resíduos químicos revelador e fixador são tratados pela NEW LIFE

RECICLAVÉIS, CNPJ 09088240/0001-60.

10. EDUCAÇÃO AMBIENTAL 2009

Nos dia 13 e 14 de maço foi realizada palestras para o Colégio Galileu

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11. RECICLAGEM

A reciclagem é termo genericamente utilizado para designar o reaproveitamento de

materiais beneficiados como matéria-prima para um novo produto. Muitos materiais

podem ser reciclados e os exemplos mais comuns são o papel, o vidro, o metal e o

plástico. As maiores vantagens da reciclagem são a minimização da utilização de fontes

naturais, muitas vezes não renováveis; e a minimização da quantidade de resíduos que

necessita de tratamento final, como aterramento, ou incineração.

O complexo hospitalar hoje recicla: plástico e papel.