sandra progra estratigrafia paleontologia
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Complemento do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais
Programa da Cadeira de Estratigrafia e Paleontologia – II Semestre - Novembro a 28 de
Fevereiro de 2014
Elaborado pelos Docentes : Geóloga/Urbanista : Sandra Tavares Almeida e Geólogo Arlindo Furtado Contato:[email protected].
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Local: Cidade de Assomada
Ano letivo:2014/2015
Curso: Complemento de Licenciatura em Ciências Naturais
Cadeira: Estratigrafia e Paleontologia II/Semestre- requisitos/Geologia Geral
Duração do Curso: 2 Anos
Docente: Sandra Maria Moniz Tavares Almeida
Habilitações Literárias: Mestre em Urbanismo
Carga Horária Semanal: 4h
Carga Horária total: 150h
SINOPSE
“As provas da antiguidade do nosso Planeta estão encerradas nas rochas que constituem
a crosta terrestre e nos fósseis que elas contêm”.
A cadeira da Estratigrafia e Paleontologia, tendo como objeto de estudo as rochas
sedimentares e os fósseis e sendo uma cadeira para o curso do Complemento de
Licenciatura em Ciências Naturais, abarca um conjunto de visões que visa, além das
aptidões para a área da geologia - como Ciência da Terra e da Vida, por outro lado partilha
um vasto leque de atividades subordinadas aos seguintes conteúdos: o conceito, a
classificação, a importância, a análise e concepção dos fósseis, os tipos de fossilização,
as sequências das camadas rochosas, as visitas e os levantamentos “in loco” sobre
vestígios geológicos entre outros, consoante a necessidade dos formandos.
Será feito ainda um apanhado sobre as sequências estratigráficas, através da análise do
quadro estratigráfico da ilha de Santiago comparando - as com a da ilha do Maio.
O levantamento de terreno versus seu mapeamento, constitui um dos conteúdos
fundamentais desta cadeira.
Complemento do Curso de Licenciatura em Ciências Naturais
Programa da Cadeira de Estratigrafia e Paleontologia – II Semestre - Novembro a 28 de
Fevereiro de 2014
Elaborado pelos Docentes : Geóloga/Urbanista : Sandra Tavares Almeida e Geólogo Arlindo Furtado Contato:[email protected].
2 Far-se-à relações do espaço e sua sucessão no tempo, para interpretar a história
geocronológica, através de uma carta estratigráfica simplificada.
Deve-se ainda aproveitar o conhecimento obtido ao longo da cadeira de geologia geral,
lecionada no semestre transato, para pôr em prática à identificação da parte litológica e
da parte de fossilização.
Objetivo Geral
Pretende com esta cadeira, fazer uma abordagem sobre os processos estratigráficos e
paleontológicos através de estudo e análise integrada/conjugada entre o processo de
ambiente biológico para ambiente geológico.
Objetivo Especifico:
Dos estudos que se pretendem partilhar correlativo à cadeira, é de opinião, que deverá ser
através dos indicadores, descriminados, constituindo assim a meta a alcançar, enquadrada
num conjunto dos objetivos específicos, a destacar:
Distinguir a Estratigrafia de Paleontologia;
Identificar os ramos da Estratigrafia e da Paleontologia;
Enquadrar o objeto de estudo da Estratigrafia e da Paleontologia;
Fazer um levantamento da concepção teórica, histórica e evolutiva da estratigrafia
e paleontologia como Ciência Geológica;
Problematizar os Fundamentos da Estratigrafia e da Paleontologia;
Problematizar o surgimento da vida na terra e questões da determinação da idade
dos primeiros seres vivos;
Identificar o número dos sedimentos fossilíferos impregnados na referida rocha;
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3 Identificar a paisagem geológica, estudar e traçar o corte longitudinal fazendo a
sequência estratigráfica do mesmo, bem como análise dos sedimentos fossilíferos
existentes, a partir desta identificar o número dos sedimentos fossilíferos
impregnados na referida rocha – com uma visita à Ilha do Maio;
Identificar e caraterizar o tipo de rochas do ponto de vista genético, pelo qual se
constitui a sequência estratigráfica;
Enquadrar a evolução e extensão das espécies através da determinação
cronológica efetuando a classificação e observação do mesmo, sendo certo, de que
esta passarão pela conjugação inequívoca do ambiente biológico para o ambiente
geológico;
Formular e construir um pequeno glossário paleontológico;
Dinamizar um seminário no campo da “A Divulgação da História da Ciência”,
com destaque para O Tempo Geológico e a Evolução das Espécies, proferida
pelo Centro Cultural Brasil em Cabo Verde, ou Docentes de Geociências da
UNCV – iniciativa dos Docentes da cadeira;
Desenvolver uma Oficina de trabalhos práticos no campo da dimensão do tempo
geológico e das espécies em extinção.
Apresentar individualmente as temáticas previamente acordadas entre as partes
com efeito ao recurso expositivo das aulas da referida cadeira.
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Conteúdos por capítulos
I: Estratigrafia
1. Introdução: Conceitos básicos da estratigrafia
1.1- Breve Historial da evolução estratigráfica como ciência geológica?
1.2- Ramos da estratigráfica
1.3- Contributos da Estratigrafia no ramo da ciência geológica
1.4- Definição com outros Ramos da Geologia
II- A Problemática do Surgimento da Vida
2.1- Problematização dos fósseis mais antigos/versus datação do surgimento
da vida na terra
2.2- Como e Quando começou a Vida
2.3- Caracterização das primeiras formas de vida
2.4- A Interação entre a evolução da vida e a evolução da atmosfera
2.5- Várias hipóteses sobre a origem da vida
2.6- Índices Paleontológicos e Índices Geológicos
III – Paleontologia
3.1- Conceitos básicos
3.2- Breve historial da evolução paleontológica como ciência geológica
3.3- Ramos da paleontologia
3.4- Contributos da paleontologia no ramo da ciência
3.5- Fossilização (tipos, processos) perguntas de revisões e consolidação
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5 IV- Uso Estratigráfico dos Fósseis
2.1- Fundamentos da Estratigrafia
2.3.1- Litoestratigrafia
2.3.2- Bioestratigrafia
2.3.3- Cronoestratigrafia
2.3.3.1- Unidades Cronoestratigráficas
2.3.4 – Correlações Bioestratigráficas
V_ - Quadro Estratigráfico Cabo-verdiano
5.1- Visita de estudo à Ilha do Maio;
5.2- Desenvolvimento do corte e traçado estratigráfico da ilha do Maio
5.3- Relatório individual
5.4- As Formações Geológicas de Cabo Verde Versus Quadro Estratigráfico
VI- Paleontologia
6.1- Conceito objeto e método
6.2- Teoria Evolutivas
6.3- Taxonomia e Sistemática
6.4- Icnofósseis
6.5- Jazida Paleontológico – Proteção do recurso
VII- Oficina e Desenvolvimento de Trabalho Prático
7.1- Comunicação sobre a “Divulgação da História da Ciência”, com
destaque ao Tempo Geológico e a Evolução das Espécies _ proferida
pelo Centro Cultural Brasil em Cabo Verde, ou pelos Docentes de
UNICV;
7.2- Desenvolvimento do trabalho prático do âmbito da Escala do Tempo
Geológico ou Escala Estratigráfica
7.3- Exposição e divulgação dos trabalhos produzidos pelos formandos.
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Métodos de Ensino:
Aulas com recurso a meios multimédia.
Sessões práticas de exercícios envolvendo conceitos de estratigrafia, paleontologia,
desenhos de colunas litostratigráficas, interpretação de quadros e/ou tabelas, diagramas e
gravuras referentes à evolução paleogeográfica.
Saídas de campo - observando afloramentos elucidativos de conceitos estratigráficos e
paleontológicos, bem como seminários e construção do tempo geológico.
Métodos de Avaliação:
Avaliação sumativa com aplicação de dois testes, a meio e no final do semestre.
Avaliação contínua nas práticas e apreciação de relatórios referentes às sessões práticas e
às aulas de campo.
Classificação final: média das classificações obtidas nos testes (75%) e nas práticas
(25%).
Alunos não dispensados são submetidos a exame final.
Metodologia
As aulas teóricas: serão expositivas com recurso a Data-show, sebenta, fotocopias dos
manuais e outros recursos disponíveis, seguida da discussão dos temas ministrados.
Nas sessões práticas serão privilegiadas a identificação das rochas através das amostras
e observação macroscópica.
Efetuar-se-á visita nas paisagens geológicas circundantes;
Será programada uma aula para sessão audiovisual;
Far-se-á, análise dos artigos, revistas e outros tipos de documentos que fale sobre a
geologia com carácter interativo/versus a sua aplicação.
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7 Será efetuada uma visita de estudo, com preferência para outras ilhas de Cabo Verde, para
estudo/comparação, nesta base, será elaborado um relatório da visita de estudo, dando
ênfase à problematização da realidade visitada.
A presença é obrigatória em pelo menos 75% das aulas dadas.
Teste teórico 50%
Trabalhos práticos 40%
10% , outros elementos de avaliação (assiduidade, participação).
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8 Referências Bibliográficas
1. A Geologia no Ensino Superior e Utilização dos Princípios Fundamentais da
Estratigrafia, Tese de Mestrado por Maria Costa Ramalho, FCT – Portugal, 2007
2. The International Commission on Stratigraphy, (em inglês), página web.
3. Ir para cima↑ Bhattacharya, J. and Walker, R.G. 1991, Allostratigraphic
subdivision of the Upper Cretaceous Dunvegan, Shaftesbury, and Kaskapau
formations in the subsurface of northwestern Alberta. Bulletin of Canadian
Petroleum Geology, v. 39., p. 145-164.
4. Ir para cima↑ SEPM Sequence Stratigraphy Web: http://sepmstrata.org/
5. BREUIL Michel, (Outubro 2001), Dicionário das Ciências da Terra e da Vida.
Lisboa 1ª edição.
6. Mercês Roque e Adalmiro Castro, Ciêncas da Terra e da Vida, 10° ano, Porto
Editora.
7. Amparo Dias da Silva, Fernando Gramaxo, Mara Ermelinda Santos…, Terra
Universo de Vida 12° ano, Biologia.
8. Rosemarie Rohn, Uso Estratigráfico dos Fósseis e Tempo Geológico.
9. BRIGGS, D.E.G e CROWTHER, P.R. 1996, Paleobiology.
10. Bengtson, P, Open Nomenclature Paleontolgy, 1988.
11. Robero Iannuzzi e Marina Bento Soares – Teorias Evolutivas.
12. Ismar de Souza Carvalho e António Carlos Sequeira Fernandes – Icnofósseis.
13. Aristóteles de Moraes Rios – Netto, Taxonomia e Sistemática.