Salve Jorge!

1º NARRATIVA:

Jorge – o tribuno e conde da Capadócia;

Jorge foi certa vez em Silena (“Prado Brilhante”) – cidade da Líbia (“Coração

do Mar”); (Silena recorda a deusa grega da Lua Selene);

O lago grande como o mar e no qual se escondia um pestifero e enorme

DRAGÃO;

Para acalma-lo o povo dava-lhe duas ovelhas todos os dias; quando não

houve mais ovelhas suficientes dava-lhe uma ovelha e um humano – tanto

rapazes quanto moças – depois de um tempo faltou gente e a “sorte”

designou a filha do Rei para ser entregue ao dragão;

Decepção do Rei;

Casualmente o cavaleiro Jorge passava pela proximidade do lago e depara-

se com uma moça chorando, pergunta a razão do choro e obtém como

resposta o motivo de seu infortúnio: o dragão;

O cavaleiro Jorge monta em seu cavalo, protege-se com o sinal da cruz e

com audácia avança na direção do dragão;

Atinge o monstro com sua lança jogando-o ao chão;

Pede à moça que coloque o seu cinto sem medo no pescoço da fera e o

conduz como um cãozinho até a cidade;

Ao ver o dragão o povo se amedronta e o cavaleiro Jorge pede ao povo que

creiam no Cristo e recebam o batismo e em louvor a tal graça ele mataria o

dragão.

Vinte mil homens foram batizados sem contar mulheres e crianças;

2º NARRATIVA:

George nasceu em Coventry e era filho do Lorde Albert de Coventry,

intendente da Inglaterra;

Sua mãe morreu ao dar a luz;

Trazia em seu corpo insígnias sagradas: o Dragão no peito, a Cruz em seu

braço direito e a jarreteira (“liga de ouro”) em sua perna esquerda;

É raptado pela Dama do Bosque – Kalyb – que o guardava como a menina

dos seus olhos;

Kalyb apresenta à George, no Castelo de Bronze, seis Cavaleiros da

Cristandade que eram mantidos cativos: São Dionísio da França; San Tiago

da Espanha; Santo Antônio da Itália; Santo André da Escócia; São Patrício da

Irlanda; e São David de Gales;

O cavaleiro George seria o sétimo;

Kalyb oferece ao cavaleiro George um cavalo, a mais rica armadura do

mundo feita do mais puro aço, a poderosa espada Ascalon trazida à terra pelo

Arcanjo Miguel e uma poderosa vara de prata mágica que foi a razão de sua

ruina;

Liberta os seis Cavaleiros da Cristandade que, fixaram residência na cidade

de Coventry durante noves meses e na chegada da primaveram armaram-se

como cavaleiros e saíram em busca de aventuras. George parte para as

terras do Egito;

À procura de abrigo, George em uma pobre ermida encontra um ermitão que

lhe relata sobre um monstro – o dragão – que ameaça o Egito e que para

amansa-lo é lhe oferecido um virgem todos os dias não restando senão,

somente a filha do Rei, – Sabra – que em seu desespero tornou público que

se algum cavaleiro salva-la de tal infortúnio terá como prêmio a sua mão em

casamento;

George dirige-se pela manhã ao vale onde o dragão tinha sua toca;

O dragão ao perceber sua presença ataca-o furiosamente e George revida

com sua lança que se quebra em mil partes aumentando ainda mais a raiva

de tal fera que o feriu com sua cauda venenosa caindo o santo guerreiro do

seu cavalo e quebrando duas costelas;

George consegue arrastar-se para junto de uma LARANJEIRA que impede os

ataques do dragão.

Ao recobrar suas forças fere a besta no ventre com sua espada Ascalon,

brotando da ferida do monstro grande veneno que racha sua armadura em

duas partes;

Retorna para debaixo da LARANJEIRA; se refresca com uma laranja

desprendida da árvore e novamente se torna forte;

Pede aos céus e fere o dragão na asa, local frágil, sem escamas,

possibilitando que sua espada Ascalon chegasse até o coração e o fígado da

fera;

George corta a cabeça do monstro e salva o Egito de medonha ameaça;