salão de abril - fortaleza -ceara -brasil 1995 · 2016-04-14 · apresenta~ao a funda

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o , FORTALEZA - CEARA - BRASIL 1995

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o

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FORTALEZA - CEARA - BRASIL1995

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PREFEITURA MUNICIPAL DE FORTALEZA

•FUNDAC:;;AO CULTURAL DE FORTALEZA

-46° SALAO DE ABRIL

LARGO LUIS ASSUNC:;;AO - PRAIA DE lRACEMADE 20 DE ABRIL A 31 DE MAIO

IBEU - CE ART GALLERYDE 25 DE ABRIL A 31 DE MAIO

IDEALCLUBEDE 09 A 20 DE MAIO

1995

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Ficha Tecnica Prefeitura Municipal de FortaluaPrefeito: Antonio Bhano Cambraia

Fundatrio Cultufal de FortalezaPresidente: Claudio Pereira

46<-' Salao de Abril

Curador: Joao Jorge M"rques MeloSub-Cur.dores: Sergio Pinhl?iro

Ocilma UnlC\

Secretarla Gersl: Rosane Te6llJo

Inscri~io: Erichm Mendon~a. Sanora Rodrigues e Tania Madruga

Montagem: Antonio Moreira c Mucio Oodt

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Apresenta~ao A Funda<{ao Cultural de Fortaleza, ha dez anos promovendo 0 SalaDMunicipal de Abril, sente+se satisfeita com as resultados alcanc;ados esteano. Ternos urn Salao de }Jadrao internacional, montado de forma mo­derna e levado agente comum do pavo, que tern menos acesso a museuse galerias.

o respeito cia classe artlstica para com a mostra de arte maior e maisimportante do Estada, a adesao cia Comunidade a esta promo<;ao oficialcia Prefeitura revelam a credibilidade cia atual Administra<;ao Municipal.

Ganhando, aos pOlleos, dimensao nacional, 0 Salao de Abril desteano recebeu convite para apresentar suas obras premiadas ate no exteri­or e isto emotivo de justa orgulho para quantos fazem a Fundac;ao Cultu­ral de Fortaleza.

C!tiudio FheiraPresidente da Funda9do

Cultural de Fortaleza

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o SALAO DE ABRIL(HISTORIA E PERSONAGENS)

AUTOR: NILO FIRMEZA (ESTRIGAS)

-_ EDI<;OESFUNDA<;AO CULTURAL DE FORTALEZA

SERlE PESQUISA N° 2

PMF/UFC

FORTALEZA • 1994

-LAN<;ADO POR OCASIAO DA ABERTURADO 46° SALAo DE ABRIL

DIA 20 DE ABRIL DE 1995

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Historico o 5alao de Abril I~ surgiu pelCl inicililiva de urn artisla plastico e nem de alguma enlido!ldeespecifiQllmente destin~ll as llTles. Velo ele por inlermedio de uma agremia¢o estuchmtil, aUEE (Vnla<> Estadual dos Estudantes), multo bern dirigida por Ires jovens literlltos cearenses:Raimundo [van de Oliveira, A1uizio Medeiros e Antonio Girilo Barroso.

Eram dnca horas dll tllrde, do dill. dezellOve de I'Ilbril de 1943, qUllndO foi aberto 0 primeiroSalbo de Abril, em urn pequeno local de oode acabava de mudar·se a Livraria Comercial, lesle­rnunha 0 pintor Jean Pierre Ch7.bloz.

Bern verdade nilo foi 0 pr.meiro Salao de arte a reatiuar-se em Fortalezl\ nem tim poucoill0:istiam entidades artistkas J6 hlr.vill 0 Centro Cultural de Belas Artes (CeBA). farmada porartislM. que iniciar<'lffi. em 1941,0 StII30 Cearense de Pintura, mas a UEE, com urn ntivo depar­tamento de cuhura. cOOU 0 S&.&o de Abril realizalldo 0 primeiro em 1943. Este predominaria 0

outro, e prosseguia 0 caminho, nilo sem algurmt.s mud~~ de mlidllldes promotoras e variasinterrupc;6es. Assim e que ~ UEE fet 0 prilfleiro e n&o \he deu continuidlllde 0 que so foi acontecerem 1946 jil sob a respollSlllbilidlllde de nov~ mtidMe artistiaa, a SCAP (Socied~e Cearense deArtes Plasticas) fundMa em 1944, que the deu existincia, e resistincia, ale 1958. quando. moo,a prOpria SCAP wio a des3parecer mas deixando uma marea mwto profunda. dificil de ~~r.

A:lr cima dessa man:::a, e ocupando a func;ao da SCAP, a PrefeituRl Municipal de Forta1e:la,por intermedin de sua 5ecretaml de EdlJCllliito e Cultura, recebendo sugeslilo e ~jud~ do es<:lIopianoZenon Barreto assume a responsa.bilidade de dar sobl'el.liWncia 1lO Salao de Abril que se inter­romper~, como 6cou dito, com 0 tim d~ SCAP

Ressurge. assim. 0 Salao de Abril, em 1964. urn tanto anemico em quantidade de ptlrti<:ipan­les (seis) mas de siglifiaativo valor lU1istico.

Neste Sa1ilo, de 1964 urn deWhe que cokx:ou ern descompasso ~ conti!lgem do Salilo . maisuma vez. esckIrecernos . pois consig:lou em seu catalogo. e em noticias de imprensa. como decl·rno quarto Sa1ao. quando na ~ade. 0 doomo quarto Salilo de Abril realizara·se em 1958,ultimo SaIM M Abril peta $CAP.

No Salilo de Abril de 1990, ~ Fund~ Cultural de FortaJeza, 6rgilo da PrefeituTa e que see~d~ organizlt¢o e~d~ mostra. resolveu, "acer1ar 0 passe". colocando a con­ti!lgem do Salan em seu numero exalo, quarentll e urn SaIOes, refazendo a verdade da documen­t~ hist6lica. e engrenando, com."Ur.menle, 0 regislro e a cronologia do SaIilo.

Ao 10090 desses anos ° Salilo de Abril vem·se fazendo, e. apesar de tudo. deixando sernpreurn saldo positivo, acrescenll'lndo, II cad~ Vel. mais algumll coisa no nosso panoramll llrtiSticO, emostuUldo como ele e ou se ~presenla, como evolui, e, ll!l~ mesmo, como decai 0 que n&o deixade ser positivo porque e um $ina! parll reformull'lo;ao, parll reencetar a marcha ascendenle, ourever a qualidade dos trabalhos que se epresentem, e, ainda as condi¢es que sfto oferecidaspara sua apresenl<t¢o.

A resistencia, e persislenci~, por tanto tempo, revela que 0 SNilo de Abril tern urna signifiCll'o;ao bern maior do que se~ e do que alguns the querem o!ltribwr. Ele tern sido 0 caminho deconduzir muilos artistas it reveJao;ao e Zl pontos rnais elev~dos no conceilo artistico, ~o mesmolempo abriu m~is ~ visilo pan! ~ manifesla¢o cultur~1 de nosso meio e de nossos llrtisllls. Issopropordonou muilos desdobramentos, com maior llbri!lngencio!l e~, na flOssa i!ltividadede llrte, 0 que a tOTnll um acontecimento ~ preservllr e desenvolver em 5Ull existenall e finlllida·de.

EstrigasArtistzr, Plasilco

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Curadoria H<5 dez anos assumimos a coordena<;iw do Salao de Abril, mostra de arte maiore mais importante do Estado, aquela epoca vivenclo fase pre-falimentar. Porforc;a de deslizes acumulados ao 10ngo de tnuitos anas, de varias administra­<;6es, a entao Prefeita Maria Luiza Fontenele, enfrentava problemas gravissimos.A ideiil era que seria imprat.icavel a realizac;ao de mais urn Salao de Abril. Naahavia recurso de nenhuffiC':: forma. Os proprios artistas plc5.sticos reuniram-se naentao Galeria Antonio Br.ndeira, serle da Fundac;ao Cultural, em deprimente einesquecivel tarde, propondo a exlin¢o do Salao de Abril e a edi<;ao de urndocumenlo sabre sua importanda, sua historia. No dia seguinte, 0 Presidenteda Fundac;ao Cultural de Fortaleza, Claudio Pereira, procurou a Prefeita MariaLuiza Fontenele, levando 0 assunto a considera<.;ao da superior adminsitra<.;aodo Municipio e ouviu a determinac;ao de que teriamos sim 0 Salao de Abril. Foium gesto de coragem, de bravura, que nao podemos jamais esquecer. E tive­mos nao apenas mais um Salao de Abril. Tivemos um grande Salao de Abril.

De la para ca 0 Salao de Abril vem crescendo sempre a cada ano.

A partir da administrac;ao Juraci Magalhaes, 0 Salao de Abril come<.;ou a ganhardimensao nacional. Renomados criticos de arte do pais passaram a integrar acomissao julgadora dos trabalhos. Nossa arte volta a ser reconhecida ia fora. Osvitoriosos de cada ana e especiais convidados passaram a ter seus trabalhosapresentados em outras cidades, numa saudavel divulgac;ao da arte cearense.

Com a administra<.;ao Antonio Cambraia, tivemos entao significativas marcas naevoluc;ao do Salao e a mais eloquente e 0 Pavilhao na Praia de Iracema, ondeesta montado um Salao em moldes internacion6is.

Vivemos este ana um Salao de Abril especial. Alem da Mostra da Praia de Irace­rna, femos tambem a Sala Especial em homenagem a Mario Baratta, na Galeriade Me do IBEU e, no Ideal C1ube, 0 Salao Especial de Convidados, reunindonomes dos mais expressivos do· Pais, no campo das artes pIasticas.

Joao Jorge Marques MelaCurador

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46° Salao de AbrilComissao Julgadora

EstrigasRoberto GalvaoPaulo Herkenhoff

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Ata do Salao Nos dias 14 e 15 de abril de 1995 reuniu-se na serle cia Funda¢oCultural de Fortaleza a Comissao de SelefJao e Premialiao do 46° SalaD

de Abril, formada por Nilo Firmeza (Estrigasl, que presidiu os trabalhos,

Roberto Galvao e Paulo Herkenhoff, sendo as dais primeiros os mais

votados pelos artistas inscritos. A Comissao examinou a trabalho dos 117

artistas inscritos, sendo selecionados 51 artistas, entre eles a proposta

coletiva do Galpao de Arte. Em alguns casos, a juri entendeu que deveria

selecionar apenas uma obra de certos artistas. 0 artista Francisco Vidal

Junior foi selecionado sob a condic;;ao de que trocasse a motdura, porque

a atual interfere na leitura de sua obra. 0 juri esclarece que selecionou 0

artista Hemeterio Cardoso Neto como ilustragao, entendendo ser esta

uma estetica espedfica. A mesma comissao condicionou a aprovaC;ao dasseguintes propostas de "instalaC;ao" a adaptac;ao as condic;6es de espac;odo local onde sera montado 0 Salao de Abril: Gmar de Albuquerque,

Marcelo Santiago, Francisco Zanazanan e Lau Santos. Foi conferido 0

Grande Premio Prefeitura Municipal de Fortaleza, no valor de R$ 5.000

(cinco mil reais) a Sergio Uma pelo conjunto das obras apresentadas, porsua trajet6ria e qualidade estetica de seu trabalho. Os artistas Carlos Cos­

ta e Nelson Jorge da Silva receberam premios no valor de R$ 1.500 (hum

mil e quinhentos reais cada) e os artistas Herbert Rolim e Silvana Tarelho

premios no valor de R$ 1.000 (hum mil reais), sendo esta ultima por sua

fotografia "Mariposas". 0 46° Salao de Abril e uma prom~aocia Prefei­

tura Municipal de Fortaleza atraves da Funda¢o Cultural de Fortaleza.

Os trabalhos foram coordenados pelo artista e curador Joao Jorge Mar·

ques Melo. Essa ata foi redigida por mim, Paulo HerkenhoH, e foi lida

pelos membros da Comissao de Selec;ao e Premia¢o, que, julgando - naconforme apuseram suas assinaturas.

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Participantes do46° Saliio de Abril

DESENHOGlauco SobreiraHerbert Rolirn

ESCULTURATeresinha Feitosa Silva (T. Silva)

FOTOGRAFIAAdriano Jorge MartinsAna Carolina P6voi'ls CorreaAnastacia Helena RibeiroAredilson FreitasClaudio MattosDrawlio JocaEdson Nogueira VasconcelosJose Albano,Jose Claudio de LimaJose Claudio Medina FilhoSilvana Tarelho

GRAVURACarlos HarleCleoman FonteneleFrancisco de AlmeidaJose Evalda Oliveira de MirandaNauer SpfndolaSergio Lima

IWSTRA<;AoHemeMrio Rufino Cardoso Neto

INSTALAc:,;AoFrancisco ZanazananMarcelo Santiago MendesOrnar de Albuquerque

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PINTURAAderson MedeirosAntonio ferreira Farias FilhoAntonio Francisco da Costa (Antunes)Carmelita Fontenele de LimaEric Marc DeckersFrancisco E1iseu Andrade JoeaFrancisco Helio RolaFrancisco Vidal Jr.Franze Chaves (Barrinha)Gilvando f Figueiredo (Vando Figueiredo)Laura Heloisa Moraes (Loinha)Marcelo SilvaServulo Esmeralda

TECNICA MISTAAngela Maria cia C. AraujoCarlos CostaEdson LanclimFrancisco Jose Lima de SousaFrancisco Roberto de Oliveira (BetoceUo)Hilton QueirozJose Hamilton GondimJose Moreira cia Silva (J. Oliveira)Linea VasconcelosMaura Regia de Sousa RibeiroNelson Jorge M. cia SilvaRaimundo Garcia de Araujo

PROJETO DE ARTEGalpao de Artes

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Premiados do46° SaHio de Abril

PREMIO PREFEITURAMUNICIPAL DE FORTALEZA

,SERGIO LIMA

1946 Nasceu em Fortale7.a. 1960·61 frequelltau Atelier Livre de Desenho ePinturo.. do artista plastieo Zenon Barreto. Pinlor. escullor e gravador. 1962Iniciou sua carreira artistica, pa:rticipcmdo dos rnovimentos. de artes pta-sticas deSUil cidi'lde nat<ll. Recebe mn Ires anos c.:onsecutivos, cinco premios {cartaz, pinturae escultural no Salao Municipill de Abril em seguida 0 premia Viagem daUlliver:;idade Federal do Ceara. t 968 tranfere-se pam 0 Rio de Janeiro, anderesidiu poT dez anas. reali7..mdo paraleJamente Irab1:llhos de cria~ao visual parateatro, cine rna. discos, livros. medalhij,s comernorativas, (eira!> internadonais eidelltidflde visual para empresas privadas f~ estCltais.

1969 Premio Aquisi~io do 10 5alao de Ark Conlemporanea de BelaHorizonte. 1971 Premio Aquisi~io (esc:ultum) no Si'llil.o dl:'. flplrobras. MAM­RJ. t 972 Medo.lha de Bronze lla Mastra do S'=!squicentenario daIndependellda, MEC·RJ. Participou do Salfio das Olimpii'ldas de Munique.Nemanha. 1974 Grande Premia do Estado no 1° Salao de Arte Regional.Forti'lleza. Escolhido corne criador de uma da~ dez melhores capas pard a colec;aoAgatha Christie. Nova Fronteira. RJ. 1975 Med.lh. de Ouro no 1° SabiaNacional de Artes PlasticClS da SOUZd Cruz. RJ. 1977 d'=!stacado pelo Clube daCriac;ao como \1m dos melhores trabalhos para 0 concurso nacional de cartazpara 0 mme "DERSU UZAlA". MAM·RJ. 1978 Primio Viagem do 2° SalaoNacional de Artes Plasticas. MECIFUNAHTE, RJ, 1982 indicado pelo INAPpara rc>presentar 0 Ceara no 2° SimpOsio Nadonal de Aries Plasticas MECIfUNARTE, PE. 1982 Premia de Pinlur?l na mostra Uma (opa com Arte­Fortaleza. 1984 Prernio "Procura·S(> uma Ord de Arte" - Capa da Lista Telef6nica87· TELECEARA,CE.

P;"rtkipou, ate 1992 de 64 saloes oficiais, destacando-se: 1995 Salao Essode Artistas Jovens. MAM-RJ. 1968 211 Sienal da Bahia, Salvador. 1969 Salaodos Transportes e Salao da Bussola. MAM-RJ. 1972-74 Sienal de sao Paulo,S? 1974·76 Salao Nacional de lvte Moderna. MEC-RJ. 1970·80 SalaoNacional de Artes Plasticas. MECIFUNARTE-RJ. do qual participou tarnbem em82 e 83. sendo neste ultimo ana em Sala Especial. Possui obras em acervo noBrasil e no ~xterior, em muse us, argilos culturais, entidades e calec;6esparticulares, E citado na Grande Encidopedia Delta Larousse, Dicionario dasArtes Pliisticas do Brasil, Dicionario Brasileiro de Artistas Plasticos - lNUMEC,Guia Int'=!rnacional das Artes, Brasil Me do Nordeste/Art of the Northeast ­SPALA. Ulna Visao da Arte 110 Ceara-Galeria Ignez Fiuza, Dicionario de ArtistasBrasileiros - Walmir Ayala.

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(Titulo: Refra~o I) XILOGRAVURA 30 X 30 (Titulo: Refrac;ao II) XILOGRAVURA. 30 X 30

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Premiados do46° SaHio de Abril

PREMIO EUSELIO OLIVEIRACARLOS COSTA - Tecnica Mista

(Titulos: Aldebara e Urn Lugar para Recordar)

• •PREIVIIO MARIO BARATIA

NELSON JORGE DA SILVA - Tecnica Mista(Tftulos: Stress Ie Stress II)

PREMIO JOSE JULIAO GUIMARAESSILVANA TARELHO - Fotografia

(Titulo: Mariposas)

PREMIO ENEAS BOTELHOHERBERT ROLIM - Desenho

(Tftulos: Poetica da Irnagern Ie Poetica da Irnagern II

-MENC;:~O HONROSA

GALPAO DE ARTES(Salet Rocha, Jorge Luiz Silveira de Araujo, Adelrnar

Carlos, Renato Soares, Francisco Bandeira, JulioSilveira e Antonio Formiga)

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Homenagem Especial EUSF.LlO OLlVEIHAEuselio Olivei,,,, nascl''' em r Orlfl~l<). a 03 ~ jllnlliro de 1933. Advoglldo. Procurado. Au18rquico do Minis­

,...,0 aa Relorma <!' Dc~,,"otJ,"'I('nl0 A!l"~rio e Profesror dO? CinerTll'l dll Univ<:>rsidlld" F"de,aJ do Cearll. 10111do"0 Ci"ema de Arle Urll"ers,hl'io d" l1-idu,ilotoa dv l'.xte.l5..o.lngres.sou. em 1955. nO ,novlrT\Ii!nto cinedubista.nil cond;~aod.- ~u....o do Clubl> de Cin"ml'o ('Ill rOrll\lr.l,' Fundou. ern 1961. M Faculdade de Direilo d" UFC 0G,upo Univer.:illmo \GUClj, IU"l""'en!" com Joan MMii'l Siqueira, Marlo &..,,1111 e 0011'05.

E"s',I." 1m professor OilS d'sclpllna~ "Estel;';., e AurlinVlS"",r' (Curso de Arte Dr6matir,a), ''1,knica e Priltic.ll"on Com,,,,i<c,,<ao A"d"'IV'su"r" lCurno dl! Com",,,cayiio) "T"cnic" e P,Mica em Cinema e Tea/ro" (Curso deComuni<-3<"ol ,ta U'Hver.l,d"d" fed",,,1 do C"l>'it.. '" d,~ clIs<-,pIina E..rudos Braslleims· Cutu", O~bgIWica,00Inslllulo Basicx> do! E<lu<.!cI5S"llII'rioms. Fu'<o:;.."""-1<>' "',,, A\<&llllhl de Art... <: ClUll,." do C:ntrode Hurmnid>dedi:l UFC.

I:::usl<l,o fai Pr.;.std.,nte da F<:<i"r"':iilo Nort<>INo,dcst ... de C,n(."<;IIIb<>.s (F/'.'NCI. Em 1966 e 1967. PNsidenle d"A~vcl,,~aode Critkos CinCTfVltogrilkos do C("",r" (19G6). Prsr.sidenlll e Coord"nador da VI Jornadll Nadonal deCmecllll...'S (19671-

'\10', <.liNlor. ,ote..ista. docu!TIE'nlunSlll. cr,tlCO de arl<:'. ElIs.Bio ""'nl......e IlO Ion!lO <l" SUI'I vidtl. liga<;oes pro'lunda~com .. vid" cu~ural de flO'-'oS;' cidad... S('ndo ad",,,ilv,!l no ",poio e cstimulo conslante ao<! llIrt~lll5 nol105.

JOSE JlJlIAO GlIIMI\RJ\EsJooe .Juliao na~"u nO Rio de Janeiro. a 22 do: lunho de 1916. F,lh... <k tradlCional famili,J o:.arioclll. Juliilo 10;

eduUKlo 1105 s"m;nanos j""u;tas de Silo Paulo. Arge"hna ... F"bu'QQ. C...wu·se com ~11y M&<'.<Ido, com quemleve Olio hlOOs.

,Juliao. conton"" 0 e5C"lor <:anoc" e W.u (uflhado Joao Cond';. :<ernfin' foi UI1\ll~ muito wns,vel e...pruciadora das tTrtl'S. Quando aiI'd.. re;ido.;l 00 RiodeJalWiro. fOl .....I~lpo:\I. OOl1'0CO'Tli1ac;ioodevilr\ilsobrasdoartist<> pl.""t.:.o Bu.""" e, cl"'90u,~ 1'I,'310.a,. em MIa I'I,'sidcnC;ll. n-o Jard;n, Botiln,co, UI1\ll fQrPOS'~dOdo pinlor.

Jvli.:\o. ° cmn;st.. .las tTrtes pLi~t,ca5. era urn I'Irtista em polenc",l. ado."va. e5Crllver \Xle~ e esculpir emp<'dra. e madeirll, mas 5,,0 excess;va limidcz ou I"lvez a f"lt" de inc...nl....o, ;m~"am·no de d~nvolv... r esle S<!u~odo art,slico

Jullao rnudou"'" par" Fort .. loe2i. pm 1966. munido d,' S<'!u c...nudo de bacharel ... m Direilo e s-eus oilo filhos. e...nconlYou eln"no,.-.so Eslado. 0 c,<~o Idei'll p;.ra dar WOl"O:l &"U limo, pe-Ias IIrtO'$.

Juliao. a parhr d... slIa coluna s<'fnanal no Jom,,1 G"ZCll'I d.. Notieias. abriu espa~o, na impren5lO c"llrense.P<'rll "cririca &s arlCll plasllc.1S. Fe. ele ° !l.ande ,nc""h\'lId"" da g"Ti'~;\<J Rainlul){10 C..Ll. de onde vieram o<!/Ht,sld Sigl",rt Frankln,. Bene; Fonleles. Joao Jorg... C;"linhos ele Mo,"es, Jo"qu;m dOl Sousa. Alano Frllitas,Rodolfo Ml'Irkan. dentre tanlos outto<!.

o incenlivo d.ldo ""'5 n-oVo<! valo",,-,. quer sej.. fla divulg"'fllo ou <:ome,..ia.Iil:3l;,j,o de W\J5 tr",balhos. foi urmea...cte.i:.licl'l """,rc"nIOl do e,ilico. que ,,'uou tl'lmbem Como "'5lim"laelor da c';"<;iIo de galerias de ...rt.. em n<»Sllciclade.

JUlldO f......c... u ..rn 1984. Sua morle d",ilcou uffill gr1l-nde lJK.una n-o eenario dOllS a,les pl..\$ticas cearen5eS.

EN£:AS BOTELHONasccu em Jg...rilpe"~u. no Estado do Parll, 'lindo para Fortllle.l.a com dois al105 de Idade.f",mou"so: em 1953 I'UII F.scol.l N"cional de Arqu;lelu'a d" Un,versjdllde do BrM;!.Falo!ceu em Fortirlela nO d'll IZ de J"nei.o do commte lIno,C~do com I"c"a Vi"ir" Botelho. fillla do dcsemba,gador funtes V~ira. teve dois filhos, IWdrigo. arquiteto

(" Vic...nle. cornerdante.E~1SS Boh-lho foi um do,; m,us dcsldcaclos pr"lissiollllis de Fortalez", com inl.nncros pn:>jel~ residencillis e

pr';dio/i pUblico~. \Xlr ele ,..."lil"dos. nilo w como cOnstrUlOT. mas lambl1m como projetista.A''1uilelo, IrabllUK>" nO &.-.00 do No,dcste e fo; professor (I.. Univ..tSidade de Fortaleul e & UnivetS;dade

Federal do Ceat,!,.Do s-eu ESCrit6rio. S<lir"m. or~nl8dos pO. ele. profos.sionalS de olim;} fo"~o., como Nearco Arllujo. pintor e

arquileto. F".l1ClSeo AmUjo. deMnhista uknico. Jail Qve.....do. urn dol; ,nclhoIY rmquetislais de Fortalela, dentnloulros.

No seu escrito,i<>. funcinou tamWm a pr;lTlf!ira galP.r~ de Artes PlMticM de Fortak2a. que et"e'gou a ...brig...r.em 1965. 0 XV Saoo de Abol. RealQotl, \Xlr imclaliva pr6pri6. um bem estrulurado projeto. sugerindo pelapr;meira vel. ° lIprov...it!lO'lento do Fa.ol do Ml,Kuripe (dicad... de 601 par... urn Museu d" Artesanalo C"anlllSe.

Foi Urn do<! ' .....io~ benemeritos dol Cll-M do<! Cegos ,,~c... pilal.E.scn!VQu, 1'1 SO;' publica.do., um comp.indio sobrll G"ometr;a Descritiv...

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MedalhaJean Pierre Chabloz

o SaIao de Abril, moslra de artcs plasticllS mail' importante e tradicional do Estad.o. ntl sua 46"edi¢Q. nesl~ Dno de 1995. reloll"" com 0 Instituta Brasil - Estlldoo Unidos no Ceani (IBEU-CE).urn", rel~ilo Que ja experimenta urn viicuo de 39 lInos, Muitos desconhecem que estas dual>enlioi'ldes jli tiVl"rllnl lig,u;ao e que 0 ultimo encontro data de 1956 Nos anos de 1952 e 1956,erJOca de grllnde agitil<;ilo nos meios <'lrtlslicos locais. 0 lBEU-CE abrigou 0 $llliio de Abril. At:.o­Iheu as nrtisllls c('arens(.'S. entiio Clglutinado$ na famoslI SeA? (Sociedtlde Cellrense de AriesP\i.sticas). levando oil sodedllde seus anseios e inquiel~6es. exposlos atrllves dos sellS trllbalhosno ~~o do IBEU·CE. Ainda que de lTIlineira mais receptiva do que propriamente produtora. 0IBEU-CE demonstrava seu lado de cenlro cultural. nito llpenllS urn centro de transmissilo e difu­sao da lingua ingl~.

Ap6s urn inll?lValo de tempo pm que 0 lBEU·CE saiu um pouco das ativid&des cultuTais, vollou~m lada a lorya rleStes ul!inlOS anas. com 0 retorno das promo¢>es de espetaculos com artistasnorte ameriCllnos em lunli pelo Brasil e. principalmenle. ape» 0 inido '.:!~ lrabalhos da lBEU.cEArt Gallery.tnllugurNla em ~sto de 1993. nesse periodo de alividades a IBEtJ-CE Art Gallery ja realizou 16exposio:;6e!>, tolalizanJo 11m Pllblico de mais de 4000 visilllntes ao seu esPlU;O. conlribuindo destllforma, para lIumentar 0 interesse do publico cearense em rela~o as artes plaslicas.Aliado a esses resultados moslrados pel'" lBEU-CE Art Gallery. as viuias promo0;6es do De~rta.

mento de Evenlos do lBEU·CE. 0 De~rtamento de Mes CeniClls que agora se refor~ com aconstrlJlWilo do Novo Teatro, 0 coral do lBEU, lIlem das bibliotecas. sempre aberlas lID publi~.

troU,'\[et'i!lm a InsUluir;iM> de volta ao seu esplWjo de incentivador cultural.Num gesto de reconhecimento lID desempenho do IBEU·CE nesle ultimo ano, com suas multi·plas atividades culturais. 0 Prefeilo de Fo~, Antonio Cambraia. deddiu conceder a Medalha.Jean Pierre Chabkll deslc ano illnslituit;Ao. A comenda eentregue anualmente durante a realiza·o;ao do Sal~o de Abril, agrlldando enlidades ou personalidades consideradas "grandesincentivadoras das artes. rlll CidMe de FOrlaleza", conforme a Lei Municipal que a criou,PaTalela il homenagem preslada com a enlrega doll. Medalha Jean Pierre Chabloz, a lBEU·CE ArtGallery, f{>C(.-be, atri.'lves de convile doll. Funda~o CultUflll. a Si!llll Especilll Mllrio Baratta, urn doshornenogcados deste lIno no SlIlw de Abril.A $a1a Especial Mllrio Barlltta apresenlll tTlIblllhos de vArias fases do irrequieto artista pJastico,lldvOQMo, poeta e prCJfessor Mllrio Baratta, cedidos por particulares ou entidades que levam aogrande pUblico urn pouco dll trajetooa da pintura cearense 'nesta Ultima metade do seculo.Essa COmendll que nos e concedida pem Prefeitura Municipal de Fortaleza, atraves da Fundac;ioCultural. nos distingue. nos deslaca e nos cornove. Pl'incipa1mente por relacioMfooSe com 0 ass~

10 d3 cuItur". algo que vern lID encontro das atividades e das qualifica¢es do IBEU como umaassoci~ civil privada que difunde 1I arte, a cul!unl, 0 civismo e a educ~.A comenda taI\1ez sejll urn justa reconnecimento pelo que nOs estamos rell1izando. mais aindanesla fase de intellSaS atividi5des do IBEU em fi!lvor da cultuTa, no que diz respeito as ortes pl6sti·cas. principalmente, assim como liS lIrtes cenicas, il arle do Clmto, da m(asic:a, do conhecimentocientifico e Iilerhrio.

Luis Queiroz CamposPtesidente do IBEU-CE

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Sala EspecialMario Baratta

Mario Baratta - chefe vakmte."Voce ja pintou? Nilo? Entao, pinte! (MBl

Convocooo pela Fundac;ho CultUfl'1 de Fortaleza, presidida pelo amigo Clauc:l.io Pe­reira, para "tomar de contl.'l" desta Sala Especial, nao hesitei e fui a luta.

Encontrei 0 Carlos Costa. curador da Art Gallery do IBEU·CE e equipe, que 1"00

mediram esforc;:os na inte~o de conseguirrnos 0 melhor rasultado. Gostaria de regis­tun que esta MO e a primeira vez que 0 IBEU-CE able SI.IZI.S jX)rtas para 0 Salao deAbril, salao que faz parte cia hist6ria cia cidade.

Mergulhar na vida de MarK> &l'lItta, intelectual, poeta. ecoiogista. desenhista, jX>]i­glota e "Plntor com curse I"llII Fllcukiade dli'! Dimito do Ceara". como sublinhou emcartao de visita, excelente critico de arte, dono de pensamento renovador. nilo foilarefa facil,

o lado inteleclual de Mario &ratta e Tlquissimo. Seglmdo Chabloz. Baratta eradotado de "espfrilo vivo e versatil. possuia vasta cultura geTal e conhecimentoaprofundado des problemas da pintura 12 das artes plasticas". Nas \X>uca5 entrev1stasencontradas em jornai!>. descobrimos tambem 0 Iado bern humorado, malicioso. as"Iiradas" de mestre do p:>eta Mario Baratta.

Pintor de Ions obscuros (escuros). dos azuis El Greco, dos verdes-amarelosmodernissimos. 005 violetas, Baratta sina.liza sua arte em direl;ao a uma composiliaor2lcional, orientada para uma constn.lIVao cubista a la Cezanne, principalmente na obrado Cristo com os apOstolos.

Nao queremos aqui lmquadrar 0 artista em estilos. principalmente 0 seu lado irre­quieta. Iilx!rlilrio. conscilmtc. A grande preocu~odo inteleclual Baratta era a de MOacredilar "nas possibilidades de uma arte orientada. de uma Iilill'll.tura dirigida. de umapoesia. urna mu.sica ~ncomendada. Arte e reflexo (puro) cia eJXXll. e das determinantesecooomicas 12 sodais"

o artista Mario Baratta observou crileriosamente 0 Iado ecooomico, 0 mats dok>ro­so do artista, para Mo se su}eitar a encomend.zlls prim6rias e &a:slizes morais. Advogadoe professor cia Faculclade de Direilo. semprn procurou ajudar os colegas pintores. Man­dou para Paris. em seu lugar. Antonio Bandeira, com balsa <k! estudo a ei€' oferecidapelo governo frances. Em seguida foi a vez de mllndar p&ra sao Paulo., Akiemir Martins.Ale 0 experiente Raimundo <Ala foi provocl.Ido e arrlllncado do seu atelier para hazermedalha de ouro (Baratta ficou com a de bJOnZQI de importzmte certame paulista.

Barlltta dizia que artista satisfeito com 0 que faz e homem morto. Dai a Iiberdac::le deexpcrimll!ntar: deixa 0 pincel de Illdo e vai de dGdo. Em vez de pincelada, dedada, meconta 0 filho. tambem Mario. Os contornos do desenho sao feitos com a tinta saindo dotube diretamenle sobre a tela (ver os jarros com flares el os ptll~).

Baratta "MO admitia precisar 0 artista de escola" e essa opiniao foi motive de muita"briga" com 0 amigo Chabloz. E a sua resposta desaforada quando cia pergunta damenina sobre 0 fazer artistico: "voce ja pintou"? N.~o? Entao, pinte!

Impressionista? Expressionism? Diriamos que expressionista na forma e impressionistade espfrito. Baratta modelava suas formas cuidadosamente, simplificando, edificandosua . 'f6brica", suas paisagens de mas, ~u "navid' com as formas elementares: cilindro,esfelra e cone (cezanne). e mais robs de ft.mar;a. bib&as. janela6 estrategicas. Apintum, pElrllele. c:kMa gantlar 0 camp:), as ruas, ir del encontro as paisagens, a humaniza~o cia arte.

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Bamtta muito falou de paisagem social. 0 que seria issa? Que influencia teria 0

conceilo social na pintura de Mario? Talvez ai estejam embulidos os dais conceitos aquija met1{'.ionados: 1 - 0 artista nao direciona sua arle em favor de "ismos" e modismos,e sim, reflete a meie em que vive: 2" - este meio ~ duplamente afetado pela eoordenadaeeonomieo-social: objeto e reflexo alirados na tela pela mao do arlista, via sociedadehumana, a uniea passivel.

Mestre Chabloz muito sabia das "opini6es" de Baratta. "Opini6es fantasistas e pa­radoxais, que Mario defendia com convier;ao'·. disse Chabloz.

Espirito vivo e versaU:, Baratta preferia "as noites, mil vezes as noites·'. Contradil6­rio? Talvez. mas existia 0 poeta no pintar Baratta. No seu "Quaderno de Poesia" (1981,lmprensa Universitaria), Mario vern de versos, fa lando de solidao e madrugadas,

Andrea, a nela, conversou com 0 av6 na noite que anleeedeu a madrugada do dia12 de seternbro de 1982, a ultima. Hist6ria lindissima sabre sua fulura morte. Paraeonheeermos urn pauquinho mais a eidadao Mario Baratta, transcrevemos a seu poe­ma "Camissatio",Proslitutas e boemios acorreique morro na madrugada que raia!Levai meu ataude! Levai!S6 S<:l.udades hao de pesar.Nao quero ora~6es.

De que valeriio nossas parcas preces'?Entoai uma Carl(;aO boemia:"eu quero morrer na argia"A vida que live ell a vivi em cada minutoo que resta e car~o de hula chupadode hula oooe ale 0 odor foi degu<;ladoA la~a esla vazia - emborcada a ultima galao vinho da vida acabou...Eu tenho comiseraryao de Deus".

Mario Baratta pintou sua "paisagem humana" vista atrav~s de um temperamentobrilhanle, poderfamos assim conduir. nao fesse a impartancia deste oomem na "inven·'i30" do Salao de Abril. Baratta mislur?\-se a esta iniciativa de maneira tao forte, quepodemos afirmar nao haver homenagem mais justa, esta agora prestada pela Funda­ryao Cultural de Fortaleza.

Baratta nao fai nem pai nem mae da id~ia do Salao de Abril. Foi sim, 0 "chefevalente" de tlma trupe de jovens estudantes idealistas, poetas, pintares, escritores, queno seu enlender tinham muito a realizar em favor de suas pr6prias melhorias intelectu­ais. Pois bern, Salao de Abril e Mario Baratta se confundem na hist6ria das aries plash­cas do nosso Eslado. 0 460 S<'llao Municipal de Abril, presta a este "magico" artistacarioca cabe<;a chata, cabelos e palet6s braneos, livros e cachimbos insepclraveis, amais incontestavel homenagem, que se reveste de prestigio maior por receber todo 0apaio do IBEU-CE.

Parabens, IBEU, pclrabens, Fundaryao.Sergio Pinheiro, abril de 1995

Artisla Plastico

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SALAo DOSCONVIDADOS

o SALAO DE ABRIL tem-se caracterizado como exponencial eventocultural do Estade, meree principalmente cia absoluta seriedade e compe­tencia de seus organizadores.

A Diretoria do Ideal Clube e mormente a seu Departamento de Cultu~

fa e Arte, sensivel a evolu~ao significativa cia qualidade dos trabalhosexpostos, buscou proporcionar a sociedade de Fortaleza naa 56 0 encer­ramenta festivo do Salao de Abril, mas principalmente uma exposic;ao decarater nacional, como e0 sALAo DOS CONVIDADOS.

Regozijamo-nos assim pela acolhida, em nossas dependencias, cia cons­telac;ao de artistas plasticos de todo 0 Brasil, inserindo de modo definitivoo Ideal Clube no calendario cultural do E.~tado.

LUIZ CARLOS AGUIARPRESlDENTE

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Ceara:A pintura de AldemirMartins

Aldemir Martins e 0 mais brasileiro dos nossos artistas modernos, nao 56 petatematica - de motivos tao nacionais, como as rencleiras e os cangaceiros donordeste· constante em toda a sua obra, como tambem pela capacidade derealizar urn verdadeiro tratado de historia natural do Brasil: desenhando, pin·lando e recriando. com tanta beleza, nossas aves - de que sao exemplo sellSfabulosos galos - nossas flores, (mias, os bichos lodes, selvagens e domesticos,grandes au pequenos.

Na verdade urn criaclor de (armas, 0 glorioso desenhista ganhador do premiada Sienal de Veneza. como todo grande artista, m;'o se limita a urn determinaclogenero de arte e, com 0 talento que Deus Ihe de", aprilTlOrado a carla novaobra. tornou-se urn pintor amadurecido no oHew. alem de escultor. ceramista egravador consagrado.

oque faz de Aldemir Martins umcomp1eto artista brasileiro etamoomsua viveociapelo Brasil afora, a vivencia do cearense meio indio pela heranlja materna, comralzes autenticas na f10resta amazonica e, como todo cearense, de outras epo­cas, a do judeu errante nesse grande munclo Que e 0 nosso Brasil.

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Bahia:Carybe

I '

Cidadao baiano. nasceu em Lanus, Argentina, em 1911.Cursou a Escola de Belas Artes do Rio de Janeiro.Durante seus anos de fonnaljiw como artista passou grande parte de seu tempoviajando pela America do SuI. principalmente na regiao andina. Em 1950 veiopara a Bahia passar um ano, e fascinado pela terra nunca mais a deixou. Inle­grou-se ao movimento ...rtlstico da ejX>ca. do qual eum dos principais compo­nentes. Edesenhista, 'jravador, escultor e pintor. Tern destaque especial emiluslraljoes de livros, entre os quais sobressaem os de Jorge Amado e as ediljOesbrasileiras de Garcia Marques. Publicou a "Jconografia dos Deuses Africanos naBahia". belo e valioso trabalho de documenta¢o e pesquisa do candomble.Realizou exposiljOes em Salvador. Rio de Janeiro. Sao Pdulo, Recife. Belo Hori­zonte. Porto Alegre, Rorianopolis. Brasilia. fortaleza, Curitiba.ExpOs no exterior, em Veneza (ltalia); Nova lorque. Washington. San Francisco.Seatle (USA); Lagoa (Nigeria): Madri (Espanha): Bagda (Iraque); Londres.Uverpool (lnglaterra); Dakar (Senegal); Estoril (Portugal).Seus trabalhos se encontram em diversos museus do Bl7lsil e do exterior.

"Baiano de antiga$ idades, baiano de maior e dos majores, baiano plantado naterra da Bahia. arvore de sombra e frutos. filho e pai da cidade que criou e aquem ele recriou no imperedvel de sua grande arte, jX>rta-estaadarte de afoxe.tocador de berimbau no terreiro de capoeira, guarda da casa de Omolu e filhode Ox6ssi. por dentro muIato de muita picardia. chefe de baianos, oba: 0 cida­dao Carybe das Sele Portas, artesao da Bahia, artista da Bahia. mestre baianode muitas artes, oba".

Jorge Amado

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MECA - rUNARTE, Categoria Desenho. I Salao MEC - FUNARTUCSol- BAPremia vi<:lgem ao Exterior (l <> Premia) Salaa Curitiba Arte VI - PRPremia Exposi~<:la - VI Salao Brasileiro de Al tQ - Salao MokitiOkada - SPPremia AqlJisi~aO - Bienal do Reconcavo - SAIndividual - "Fatima Tosca" - Galeria P€rformance - Brasilia - OF"Ac; Cores da Bahia" - Inaugura<;ao Galeria Sebrae - Brasilia(Coletival"Individual" Premio Ex1X'Si~ao - Funda~aa Mokili OkadaA Religiasidade na Arte Baiana Cantemporanea - Sao Paulo - SP"Fatima Tasca" 3 Individuais simultaneas - Galeria Documenta - SPr Salao Baiana

1986

19901990

Nasce em Salvador. Bahia em 1960. AulodidalD. a partir de 1976 declica-se ao dese­nho e aquarela illlc;lranclo livros, jornais e revislas. Em 1979 ingressa no Curso de ArtesPlasticas {UCSail abandonando-o logo ern seguida, dando conlinuiclade ao Curse deOireito (UFSA} ondp exerceu inLlInerns alividades cullurais. incJllc;ive cantribuindo paraa reedi<;ao da revista "ANGULOS". Passui obras em imp:>rlantes cale~6es particularesno Brasil e exterior com trabalhos adquiridos pelo Muc;",um fur V6lkerkunde (Museudes PowJS). Fmnkfurt, Alemanha.

1979 I Salao MEC - FUNl\RT - UCSal . BA1980 Projeto "Afle - Hoje" - SA1981 "MOMENTO OOIS" - Fa1ima Tosca/Silvio Jesse. Galeria

UECATEXPO - BII• 1981 i'l 1987 - Participa da €<1uipe de Artes Pl<lstic<l.s e Desenho do Instituto

Malia. Secretaria de Trabtllho. iniciando JX!squisa artesanal e demateria is.Selecionada pel<l OEA - Cidap {EqtJi\dorl no VII Curse delnteramericano de Desenho Artesi'lnal - Bwsilia - OFMaslra "Artis1<lS Latill()-americClnos", Universidade de Brasilia-OFI Saliio I3aiano de Artes Plasticas - BAII Salao a:liano de Artes Plaslicas - RASalao Curitiba Arte VI - PRXV Salao de Arte de Ribeirao Pwto - 51'VI Salao Bri'l.sileiro de Arte - Sa lao Mokiti Okada - SPI Sienal do Heconcavo - BAlna\lgllra~ao Galeria ATRIUM - Coletiva - BA"A COR 00 BRl\NCO" - Gak'ria ANAHTE-BA - Individual

·1993

1986·1988• 1989

199019901990199119911991

PREMIOS• 1979

1991• 1992

1993

1994• 1994

Bahia:Fatima Tosca

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Bahia:Fernando Coelho

Nasceu em Alagoinhas, Bahia. Antes de dedicar-se a pintura trabalhou em pro­grdma¢o visual e ern publicidade. Autodidata, fez em, 1961, a sua primeiraexposic;ao, vendendo todas os quadros. Desde entaD, sua pintura tern passadopoT vadas fases, ate comegu, em 1981, sua fase chamada de "as flores do ml?U

jmdim" .

Participou de exposic;oes cole1ivas no exterior: Alemanha, It<ilia (Mila.o) NovaIorque (USA); no Brasil expOs em Salvador, Sao Paulo, Rio de Janeiro e Faria­leza.

Realizou exposic;oes individuais em: Salvador, Rio de Janeiro, Sao Paulo. San­tos. fortaleza, Porto Alegre e Recife .

.. ."Fernando Coelho abriu a porta do Paraiso, que era apemtS a chave de suacompreensao pessoal de si mesmo e do mundo. E como Fernando Coelho eumser hunlano. esta atividade tao pessoal quanta pintar este percurso tao individu­aL que 0 levou ate estas flores imagimirias, nos diz respeito, e n6s, por nossolado, podemos cntrar pela porta que ele abriu e contemplar uma certa visao dop<1raiso. 0 parafso do artista e 0 para ISO da especie. As paisagens do artistarevel<)m 0 seu conteudo universal, a carga de imagina~ao, amor. esperan~a.

sofrimento e procura que sao igualmente nossas. E: universal par ser taoestranhamente ulTla experiencia individual".

Jacob Klintowitz

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Brasilia:Tarciso Viriato

TARCISO VIRIATO ecearense de Fortaleza, graduado em Comunica¢o Socialpela UFC, em 1973, vivendo em Brasilia desde 1978. H5.bil desenhista, Tarcisorenneu-se definilivamente ao fascfnio cias cores a partir de 1988. Conquistou 0

Premia de Viagern a Europa, correspondendo ao 10 lugiH, [X)r decisao do Juride Prl!miac;ao. no projeto "90 horas de Pintura Contemporanea", realizaclo emBrasflia. de 21 a 25 de outubro de 1994.

Nos liitimos seis cmos, participou de mais de 50 evenlos entre exposic;6es coleti­vas. individui"\is, performances. sal6es e Qutras atividades culturais.

Reccbeu 0 certificado de reconhecimento, conferido pela Republica Federal ciaJugoslavia, por ocasiao da campanha humanilaria "Artistas pelas Crianc;as Re­fugiadas".

''TarcisQ Viriato tern urna forte veia urbana, que se casa com 0 que de modernoas grandes cidades possuem. 0 artisfa .sO consegue traduzir esses centros urba­nos com manchas de cores fortes e, ahernando a elas, riscos e grafismos queresgatam sua cultura cosmopolita. As cores em ebuli~ao constante siw 0 calei­dosc6pio cotidiano dos corpos em movimento ndS ruas. A dina mica do colorido~ essenci<:lltnente ca6tica, como uma tela de televisao em que noticias, 0 showbusiness, morte e vida severina, a p6lvora dos conf1itos, os filmes apaixonadospassam acelerados diante de nossos olhos".

Rubens Araujo (Jornalista)

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Maranhao:Floriano Teixeira

Seu prinleiro mestre foi Rubens Damascena - 1935.Mais tarde encetou a pinfura de cavalete, eslimulado por J. Figueiredo.Em 1949 foi UIll dos fundadores do Nucleo E1iseu Viseant, alivQ na capitalmaranhense. Em 1950 passou "'\ residir em Fortaleza, integrando-se ao grupofarmada poT <utistas plaslicos e intelectuais. Organizou 0 Museu de flrte daUniversidade do Ceara e 0 dirigiu ate mudar-se para Salvador-SA. Tern ilustra­do muitos livros. I.:orno as capas das obras completas de Gradliano Ramos eIivros de Jorge Amado. Participou de diversas coletivas e individuais como: Museude Arte Modema da Bahia, Museu de Arte da UFC, em varios estados do Brasile no exerior.

"FlaTiano e senhor de urn desenho de tra~o inconfundfveL segura, gracioso eque e suporte visfvel de todas as suas artes, multiplas - a gravura. a escultura esobretudo a pintura. (... ) Epintor excepcional, com uma linguagem inconfundi­vel, urn colorido que nos enche as olhos, com uma magia de temas. em que !emlugar preferente as crian~s - a temura dos seus filhos e de sua preferida netaIsabela ., as caboclas sensuais, os cavalos. as passaros, as flares e as cidades emque vivem as seus sonhos".

N Llind de Cavalllo

(... ) lncrivel miniaturista, colorista castigado e temo, desenhista de rarfssimafor~, escultor quando dsma nissa, gravador bissexto, contador de "causos eacontecidos", retratista imaginativo. sua obra se define em trabalho. pais tantona largueza dum mural como na delicadeza do grafismo mais sutil, cada leituraleva as sete selos da sua iclentidade. Ate parece que foi escrita para ele a frasede Giono: "Par qualquer lado que se veja, e sempre a retrato do artista queaparece. cezanne e uma rna¢. de cezanne".E num passaro de Horiano sernpre esta urn Horiano (... )

Antonio Celestino

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Minas Gerais:Carlos Bracher

BRACHER. Carlos (l940). Nascido emJuiz de Fora (MG). Frequentou a $ode­dade de Belas Artes Antonio Parreiras, em sua ciclade natal, expondo no SalacNaciollais de Belas Aries desde 1959. NessI? certame, conquistou sucessiva­mente medatha de bronze (1960. como escultor) de prata (1963), e premia deviagem aa estrangeiro {l967J, as duas liltimas distins6es como pintar. Com 0

premia, passeu dais anos na Europa, principalmente em Lisboa e Paris. Suaprimeira individual dell-se em 1960. e desdl? entao tern exposto inumeras vezes.em Juiz de Fora, Bela Horizonte. Rio de Janeiro, Curitiba. Brasilia e Sao Paulo.bern COIllO em varias cidades estrangeiras (ROllla, Santiago. Usboa, [vara, etc.).

Paisagista e autar de naturezas-mortas, Bracher destaca-se pelo cromatismoprofunda de sua paleta e pelo dcsenho. de tra<jos O1rregCldos, dramaticos. Suapintura,se por urn Indo prende-se ainda a tradi¢o figurCltiva, nao e de modonlgum a de um conservador, antes revelando fortes ingredientes fauves eexpressionistas.

A paisagem de Minas, com suas montanhas, igreja c constnu;6es barrocas. pos­sui l1esse artista urn de seus melhores inUirpretes. e 0 que e mais. interpretepessoal e independente, que nada deve por exemplo a um GUignard. Quantoas suas naturezas-mortas e aos raros retratos, impressionam pela vitalidade epela forc;a expressiva. brotando-lhe livremente da paleta. em pinceladas largas.cheias de espontaneidade.

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Pernambuco:Jose CarlosGomes Viana

EXPOSICOES1969 XXIII Salao do Museu do olado de Pemambuco - Recife-PE1974 Galeria Trese Gaw..as - (Individual) - Olinda. PE.1975 lnteramerica.n Developrnenl Bank - (Individual) Washington. D.C B. David Gallery· (Cole­!iva) - Washington, D.C.1977 "SE' RITUAL 77"" - jColeliva) - CJTHE Bird And The Dirt - Apoio Fundarpe - Olind<'\. PEMuseu de Arte Contemporilnea de Pernambuco - (Individual) . "Desenhos is CarvdO" . Olinda.

PE.1978 Ga,leril'l Pa<;o das Artes - (Coletiva) . ':Artislas Pemambucanos" - Silo Pa,ulo. SP''GUl'Iianases 1" - Recife-PE.Museu Guido Viro - (Coletiva) - "Guaianases 2" • Cuntiba. PRoGalena, Gravura Brasileira • (Colelival - "GuainllSeS 3" - (Coleliva) . Rio de Janeiro. RJ.[[ Mostra NllCional de GravUTa. ~Ia Especial Guaianases - (Coleliva) . Rio de Jllnelro. RJPliJacio das Artes . (Coletiva) • "Utografia Brasileir"," - Belo Horilonle. MG.VIII Salilo Nacional de Aries Plasticas - Sala Especial e.G.G.. Fortaleza. CEXXXI Salilo Ofjoal de Arte de Pernambuco - (Premio em Desenho) - Recife.PE.1979 Galeria Balik - (Individual) . Joao Pessoa. PB.Instil\Jlo Goethe - Mostra Itineranle ern Recife. PE. e Salvador. BA.Galeria Futuro 25 • (Individual) - Recife, ?E.1980 XXXfI Salao Ofidal de Arle de Pernambuco - (Premio com Trabalho a Oleo) . Recife. PEGalena de Arte Vila Rica· (Individual) - Recife. PE.1982 Alelier em Olinda· (Individual) - Olinda. PE.VIII Sailio de ArIes Plilsticas do Cellrd (Grande Premio) - Fortaleza. CEo1985 Tea,lro Santa Isabel - "Moslra de Me em Homenagem aos 135 ArIas" . Recife. PE,Glllenll lAuslrearnonl - (Individual) • Recife. ?E.Co\elivas "$erie Aulo Pre-Hisloria" em Brasilia. Rio de Janeiro. Recife e Olinda.1990 Casa dos Crivos - (Individual) - Recife, PEU1tra-Leve • (Coletiva) ·"Gravuras" - Recife. ?E.

CURSOS E PARTICIPACOES1974 Curso de Aonlaa Illl ColCOran School of Art. Washington. D.C.1978 Funda Junlo com oulros artislas. a Oficina Guaianases de Gravura. em Olinda, ?E.1979 Assume a Presidencia da Oficina GUllianases.1985 Recebe P6s-Grad~bo em Lilografia Avanc;ada da Univen;idade de sao Paulo. SP.1987 Reassume a Presidenaa da Oficillll Guaianases.1989 Assume a Direlorilll do Museu de Me Conlemporanea de Pernambuco.1990 Assume a Coordenadoria Geral dos Museus do Estado de Pernambuco.1992 Instala Alelier e Grafica de Litografias. Edilorlll Provincia. em Recife. PE.1993 Assume a Presidencill da Funda¢o de Cullura e Esportes da Cidade de Olinda.

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Rio de JaneiroCarlos Senna

Carlos Senna sempre desenhou. Quando mellino, pintava caixas de f6sforose rabiscava na areia, com varelas, au no chao, com cacos de telha. Na escola,desenhava na borda dos Iivros e nas paredes das salas de aula. tnventou urnjornal mural no Ginasio, ande puLlicava estorias fantasticas e fazia a caricaturados professores. Mais tarde. foi chargista da Uniao Metropolitana dos Estudan·les e da revista Movilllento, da UNE. Nos anos 60, foi chargista do Correia daManha.

Na Inglaterra, ande viveu exilado, desenhou para a organiza~ao Science forPeople. No Rio, foi premiado no Salao de Belas Artes, parlicipou do Salao deArle Modema e de exposil1ao coletiva, ni'l Petite G"leria. Em 1990, partidpoucom 3trabalhos no Salao de Abril. ern Fortaleza. Est'l, agora. dedicado a ilustra­c;ao de urn Iivro.

Carlos Senna e, a rigor, urn "pintar de domingo", pOl'que, dentre outrosafazeres, nao para de fazer desenhos, pinturas e obj~tos; mas ele as guarda ouos destroi. Acha que a arte e uma necessidade vital c que pode ser efemeracomo urn gesto; para ele, a obra de arle nunca deve engrossar as correntezaslllercantis. Dai seu longo exemplo como caricaturista polItico. Senna acreditaque todo ser humano tem sensibilidade estetica, mas que 0 ensino a inibe oudeforma; por isso, admira a arte popular, a arte elil infancia e a da loucura.

Mineiro, introspectivo, avesso a publicidade, wrlos Senna vive no Rio, onde'llguns arnigos tern a oportundiade de acompanhar sua trajet6ria arti"stica que sedesenrola. por inteiro, a margem da mada e do grande publico.

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Rio de Janeiro:Sylvio Pinto

Sylvia Pinto (1918). nasceu no Rio de Janeiro. Estudou inicialmentecom 0 pai, 0 pintar B. Pinto, alcunhado 0 "Pinto das tintas". e mais tardecursou 0 Liceu de Artes e Offcios do Rio de Janeiro, recebendoensinamentos e influencias de pintores como Manuel Santiago, EdsonMotta, Bustamante Sa e Pancetti, a quem ja conhecia e que iria marca-Iade modo definitivQ. Obteve no Salao Nacional de Belas Artes sucessiva­mente, medalha de bronze (1943), prata (1948), viagem ao estrangeiro(1953) e a viagem ao pais (1955). Com 0 premia ao exterior viveu duran­te dais anos na Europa, radicando-se em Paris, code recebeu orienta~ao

de Gino Severini. Tern feila numerosas viagens aos Estados Unidos, codeviveu ocasionalmente.

"Dois pintores conseguiram plenamente expressar a solidao do marcom simplicidade e sern detalhes anad6ticos: Jose Pancetti e Sylvio Pinto,cada urn deles em seu estilo original. Sylvio Pinto interessou-se tambempela paisagern rural, que pinta com 0 mesrno espfrito de sintese, criandosua mensagem Ifrica com 0 menor numero de elementos possfveis. ComoPancetti, ele faz parte do raro grupo do nosso nacionalisrno Ifrico. 0 retra­to fiel do Brasil sem convuls6es socia is".

Flavia de Aquino

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Rio Grande do SuI:Magliani

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Nasceu em Pelo1as, RS, em 1946. Em 1963 ingressou na £Scola de BelasArtes da Universidade do Rio Grande do SuI, onde fez pos-graduar;ao em pin­lura. Em 1974, especializou-se em lilografia. Participou de inumeras exposic;6esindividuais e coletivi'\s desde 1966, tendo sido as prindpais: Panorama de ArteAtual Brasileira no Museu de Arle Modema de Sao Paulo; Salao Paulista deArIes Visuais, Sao Paulo; Salao Nadonal de Aries Plasticas no Museu de ArteModema do Rio de Janeiro; XVIII Bienal Internacional de Sao Paulo; Retros­pectiva no Museu de Arte do Rio de Grande do SuI; Individual na Galeria PauloFigueiredo de Sao Paulo; "A Mao Afro-brasileira" no Museu de Arle Modernade Sao Paulo; "Introspectives: Contemporary Art by Americans ano Brasiliansof African Descent", itinerante pelos Estados Unidos e varios exposir;6es indivi­duais e coletivas na Galeria Tina Zappoli de Porto Alegre. Recebeu as seguintespremios: 10 Premio no I Salao de Desenho rio Rio Grande do Sui em 1977;Premio Aquisir;ao do IV Salao Nacional de Artes PI<isticas de Goiania em 1979e Menr;ao Homosa no Panorama de Pintura Atual Brasileira do Museu de AIteModerna'de Sao Paulo em 1993. Desde 1989 reside e trabalha na cidade histo­rica de Tirandentes, MG. Sua obrd esta em irnportantes cole~6es nao s6 noBrasil como tambem nos Estados Unidos e franc.;a. Dona de urna linguagem!Ouito forte e persistente, Magliani e urn dos melhores exelllplos cia vertenteexpressionista no Brasil.

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Rio Grande do SuI:Stockinger

Nasceu em Trauna Austria, em 1915. Em 1921 emigra para sao Paulo ondepennanece ate 1937. quando vai _norar no Rio de Janeiro. Dez ClODS depois, em1947. come~ a trabalharem escultura no atelier de Bruno Giorgi. Naturaliza-sebrasileiro. Em 1954, muda-se para Porto Alegre com a familia, oode reside atehoje. Em mais de 40 anos de escultura, participou de inumeros Sal6es e Bienais,obtendo incontaveis premios. A1em disso, participa ativamente da vida comuni­taria, tendo sido tambem fundador do Atelier Livre da Prefeitura de Porto Ale­gre e sell primeiro Diretor; Diretor da Divisao de Artes da Secretaria de Educa·00 e Cultura; Diretor do Museu do Rio Grande do SuI. e ainda membra deJuris em Sal6es em todo pafs. Tem obras em varias prat;aS, parques e predios dePorto Alegre, Sao Paulo e Rio de Janeiro. Ate hoje mantem espa~o para outrosartistas em seu atelier, e aos 80 anos, se mostra tao irrequieto quanto um artisti'lem principio de carreira. JX>is paralelamente as grandes esculturas em ferro emadeira de guerreiros e guerreiras que 0 notabilizaram. desenvolve esculturaabstratas em onix, IT'Ii\rmore e granito; flores gigantes em ferro pintado parajardins, e bronzes de Iinguagem expressionista. Toda essa criatividade, associa­da a uma grande forc;a de trabalho, fazem de Stockinger um dos grandes escul·tares brasileiros de nossa eJX>ca.

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Rio Grande do Sui:ScHar

SCLiAR Carb. (19201. :-.'a><:ido "m SaMa .1.1""8 IRSI. Tinha 8p""'" 11 MOS q,,,.rod" com~~ou a publica, na impr~r".. gll,",h"

peq""""'< ~.."o, acom!,<,,,h,,d,,, <1" d<r.><>nhos." "". l'llornou·.., "t"no do pinlo< .."'ITI""", Gust.... Ep.tQ'n, p..,ticipando j6 noano ."guint" d" sua ptim""" <o"'!:iva. " Exposl~"o do G>"1<m6,io Fo"'oupilh" 1193S), Em 1938/oi urn dos I",,,;\,,do,... "pr;m""o ...cr..t'>,io d.. Ao.soci,,<;ftO n,.",;$Co Losboa. qu.. contribui"" p<><:I "'.."'.m.. I'f" .... ,,,,,,,,,,a,ao do "mbi""l" ..,listieo"cu~I.I".1do &lado. T".mf~",do.",."m 1940. para SJoo p,,"!o. onl"grou· ~"m,ll .. klf,tic.. P""I;>!", <H cuj.. "'mira no R,o dlIJan"i'o p"'licip<;u; no """<no ..no. __ SiI" P..ulo d" sua pl1m"i," indiv'<:Iual." no s..1"o ",..cio",,1 do Bela> Art... do R,o ""J"""'H> cOflqui'lou p<ll" [);",;,ioo ~.od"rn" ,,,,,d,,lh.. d.. po"l" "'" pint",,,. Arr....,..,..·..>, eM'" 1941 " 1942. urn p<!riodo d" i"l"n...ati",d"dQ 9'~fic", Of9"noznndo 0 ~Ib ... 'n 35 LitOS'"fi ... · do '-I""Jp"'t,,ip..• , "0 I"dn d~ Bon"d~" G,aei"n", Uvio Abr"mo ~ outro.-e publi'ando t"mbo:i,n .Qu 1"Cp"o ;;IOOm de IiiOS' "fi~., f~b l",Convoc"do Qm 1943 p",,, " Fi:><~" Siredi",on';'i" Br....il"', ~u~ pa'" n R,o dQ J"".."o, ~''n ouj" ,mp,~n." coL.bo,,, como"'ti.t" 9,,;1,,0. liga.lldc""" "ntao de ami",d", "0 ""c.,,1 v'e"" d" S;lv.~ c Atp"d Sun",. n" opoc" ,eguf;M!o n" capitaJ br",il..i,,,.Enqu""to n;;n .egLJ" P"'" "t<".,p.. , e·.C,"'N 0 rot.."o de um docun'~"t~.io dQ Rui ';""to••"bt-.. s",g"n, g di,igg um cu.l"·m<'lr"g.>m. [";"d,,,. s.cbre V,e;,a d" S,lv" QZ~'".... AMlm"nt~. poueo "po, elQtu ..' ",,, .egund.. indi"';du"l d.. pjlltu'''' 0 d.....·nhO", ..mbarc" em "g<><to d.. 1944 p".a" It';I;,,. pa"i'ip~nd" 01" I! Gu""'" ~Llr.di,,1 ComO t"bo dQ "rl,lh~,i". T....mi""do 0

confl,t". ""?O" ~m 194-" o. 01""""11",, d" .m-i" COlli. FER ". It"!l. n" Rio. en\s.;.o p,.,ulo e em!='b, '0 AI><:Ir", "0 m<>smo IQrnPOQfT' qu~ ,~"Ii", p"IQstfa> ,ob.~ .. "tu,,~AO Ii.. fF.B n" I\~I;" "u e''n p.<.>I 'h Co".hlui"'''. bat"ndo-u donot"d"mQ"tQ p"l"...d~mOC'1"ati",<;..o do 8<",i1.Ern 1947 ~ 1950 , ...id,u "" E...,op". com .,."m"nend" m"i, lor,S<' ~m p,,,i<, "'... ,i"l"ndo e~t.. n,,,ment<> PO' It"lia, lngl"t"".".TeI',Q<ool"v,;"u;" (como ~,,~~dn "0 I C""gI....,..o a J"v"nn"", DQn'o<:'''ho'' .....' 19471, FblO,,,,, (como dQIgga.do "0 COIIS'....Odos If\t..kctu~i. p~"" Pltz. ~rn 1948). Po'lug"l. ~t< lIusttaoo, d" L"" Ch~n,,'" de:" no,m, com apru<>"ta<;ao de Jo,ge Amado.,\",d~ "" c~pj,a1 Ita"c<:... , tom..,i.. p .. ,M "m ,<Ig'"1\''' coktiv.... ""mO 0 VIII Salon ,J"s ~,in< dQ T,,,~te An,. Qrn 1948.R"glp·,,,,,,<lo ..m 1950 .." B....,il, Sd;.. , nov"",,,n'e <.I.~" no Roo G'ande do ~,,:. "po< bu'"" temporad.. "0 Rio de J"nQi.o, Em!='b,to Al..S' •. """S''' " dir..l'"...... P",loc,I''' do pl"MJ""'e'\to grafico d.. r.·..,;.r~ H",iIOMe, "" " ..."no ''''npo om que ~ um d""fund"cl<x..... po-i"",,,o p, d..nt" do Oul>e <I" G,,,,,,,... ,""d..o de vm n,,,vimenlo <uku,,,t que O<! eopl ..I""" pelo p"i, i"t"i,o.AlgLJm". d.. 'u'" e't"mp" "1...., produ.zid... , 1".tM'''''te irnb"i<llC d" d,,,,,,,,do R.....li."'o $0.:,,,1 IV).l"" ..m 'ounid.... Qm 1952no "Ib"m C""vu,,,,G""oh , "I, ... c",mt<lmpl"do como Pro'",io f'r,b10 Poc....,'" 01.. A.•. No MO ,egu,ntQ. Sclia' '"ali''' il"'tr,,,,041p"r" 0 reman,.. 5<>",,, V.'melh", do, J",S<' Ar-n<.d<>, e ini"a ... grllV\" .... d" wi" E.I""cla, cenel",!dM "'" 19.'>6. q""ndo leipu!>l',,,ci" 0 "Ibum hcmOmmo. ,'I""Q "ltimo ""0. "p'" um" g"anciQ mo,I,,, 'e"li"""" " .. B.bliote,.. r"""iunal do Rio d" J"n"i.",o.'!lSt. d.. per d"li,,,livanwnt...n~o.,.,,,do .....,, I,,<,~ ,,,,,Ii.\,,·.oci,,'." e"cc!a uma nOV" <t"p" d<. <u .. produtivid..dc. M"i' U""" ..QZ"0 Rio de J"n .."o. ""p6s <ri", C"rt<>"" p",,, 0 hI."" R',o. Znn" t\""t.. (19:'11 e d .. 0'9"''''''' ......... 1958·60. 0 o..part<>m<lnto deAlt. d" no.....<'V:<I" s.,"ho,. Scli", '1O'1Ofna um nov" v"i"pi,t."."". e!~!"ado"m 1~) I,nl'<'.tant~ i"d.vidual na G"I""ia T..nr"i.",vok"ndo" fa,,;-Io em 1961 "a P..tit~ Gal ... ie.Sci"" t..m ,ulitado n""""o"",im", individ"ais, denbo. I"".. do &·",,1. d.." ..",nc!o·,e c dive" ~o<pg,t>u", 01.. s"a obi-a,<.><gani",dM d"'d" 1961 (22 Ano. d.. [lilt"''', Porto A1egr"I," que prc...eS'",I~m ..m ['no 111-1u " de ArlO ~od ..m" do Rio deJ"nei.ol. 1971 :M"..." d"ATtQ M"'<l;>rna <Ie 5.'.0 P""io, s..c.ot",I" <i~ c.,lfu,,, do Pl.,an" ~m C"nhb" 'I IWitOfi" d" Uni" ld"de""d al de M,n". C_"i. em Bo.lo HOfirnnl..). 1917 Ir"nda,:,,'" C"ltu,a1 do f.~Lodo 01.. s"l1i.. om 5...1""d<><1. 1978 (Uni" id..d"FVd 1do Eopi,ito S"nto on, V,tOtia, lJt,i"""lliacio de B1Unw<1~U Om 5"nta c;..t<\f'n"l. 1983, 1M""o" 01" ATt" s..",i"-i,a d"fund"'i&O Arma,,"" Al..a,.......Motodo om &.ioo Pl."lo) p 1985 (.v.",,,u de An" de J"'n"';l~ em San'" c;..ta.ln,,). A ,~o>pg<:tivaco"oc" 010197(1 10. p",tioul"."",nl" impo<t"nte, t""do S"'"do 0 IMO Scli"" " Rul om R«fl"",o .. T'.nfigl"""a", do ROb<moI'I>nt"..1, 0 0 documQntar,o 0. Caminl,,,, d" Cor, do Ad"ma;to, 'Am..,,;D...d<r 1967" arti.t" l"m p.od,rzido t"",b<nn .-.,S'"lla., l«n,c" do gr"w,,, quo'" P'go,.. "o. conl""nOl: ",bli.tico> d" ,uaprodu~a" d"Londo d"q""I.. "no quatto on ..<.>Iopo>s """ cinco ...ng."fi"" c"d,,· Cinco $«riS',,/i .... Cai~", J .. II .. Frut'" . com....«u,ao t~cni"ad" Dioni,lo dQISant". Enru.i""m"do 1"'1<1 .",igr..fia. Soh".I"n,,",ia no.,.". '",Un< <1m 197"l (Sc~a,' s..,;~"li ... l

em 1977 (T'elhados de Ou.o A-etol. "" m""nw t"mlX' ..."IIU>c!o m""",,, d.. divu'ga"ao Qo" ",;"iM ci""'d", br",i"""" 0 ".ti.t<>t..mho'm 6 "utOf do ,"urn••"""" p"inli•. d"'t<><:""do·.., os q". !Q%""" 196'/ P~'"'' Ba,,«> Ali"n," do Rio de J"n";.", Qrn 1973p"'" M"",h..t.. 10u'o Pr<'lo t8O"J, Qm 1974 p",a" f"l-..IQitu'.. rio Porto i\Iesr~" P"'" "c.."lYo Admini'lY"bvo do Go......"o d<>&hia. "m s"lv"dOf, em 1917 P"'" a I,,..,,..,,...... ori"ial do 1"0 rI" J..n"i,o (L<>i ..·F'<r",.). em 1978 p",,, a L"dorr T'"n.pcwte$ A6r<X>adO' Beln Ho>-i'onl... «lc. Enl>e outro. trab"lh'" do a,ti.t", d<tv<rm ..... n ..ncion"doo 'Ibu". <:omo Cad<!rno de Gu""... de Ca,1ooSCII .... com ."",oOu,,<-. de dti<mh", f..it", ..m 194-1 e 194:0 1\9691. 54';" G""ch•. com Iinol<o"""""",... Qp<Xhoi. 119741 "Sclla, . o.....nl>'" 1940· 1949 (983), ~ a ,Iu'lra<;&.> do< b;IhQlo. dM "..indp"i. OC<tI",bots de LAteri" F.d<>raJ, em 1971.B.bl,: A Fbr,t"..I, Rob«l-to; Sc~"r 0 Rut..." R<l'fl""o .. T,,,,,.<t'gu, ..,,ao. Ri" deJan';,,,, 1970-, S. Ay..L., W..lmir: ACri,,~&o PlAsbc"em o.....t&o. Pottr6poli" 1970, p. 61·72

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Sergipe:Jenner Augusto

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Jenr)er Augusto figula entre os arlistas que. na Bahia, nocome/io des anes cinquenla.cleu uma nova feiliaO a arte local. Ou seja. urn pintar regionalista na ess02ocia, nascidoem Sergipe. cnde iniciou-se artislic<'lmente. que nile se submeteu <'lOS ditames academi·cos da eJXlCCl e enveredou pelas novas farmas de expressao que 0 chamado mavimenlomodernista das aries plaslicas Ihe projX)rcionou, como artista.

Desde enlao seu Irabalho, obviamente. conheceu diversas fases, mantendo poremacentllada prefen?ncia pelos aspectos paisagisticos. tanto de Sergipe quanta da Bahia.eslado que 0 acolheu e no qual residiu e trabalhou durante muitos anos. anles deradicar-se no Rio de Janeiro.

Sempre me intrigou na arle brasileira 0 distallciamento do arlisla plastieo cia paisa­gent propriamente dita, urn eerloeomed.imento anle a exuberanle paisagem no tropicalque 0 rodeia_ Mesmo os artistas nordestinos, lao vivenciadores dessa situa~ao, fern sidopor demais sObrios no que diz respeito a paisagem como enfoque dos seus trabalhos_;,credilo que ~r receio de extraJXllar emoc;6es JXlr demais pessoais.

Costuma-se dizer que urn born pintor lorna grandiose qualquer tema. Depende so­mente de sua visao. de sua sensibilidade em eaplar aquila que os olhos Jeigos naoakanl;am e, as vezes nao querem aka~r. 0 Brasil. todes S2.lbemos. tern uma naturezabelissima. mas a verdade e que os pintores senlem·se inibidos perante a sua \uminosidadee eolando. Ha exce~6es. claro. umbro·me logo de um pintar como Pancetti. iluminadop:>ela de nossas marinhas, deslurnbranc:lo-se e deslumbrando·nos com a inconlestawlbeleza des litorais fJwninense e baiano em suas telas. hoje reconhecidas obra-primas denossa pintura.

Jenner Augusto tern 0 mesmo apego a nalureza, JXlr conseguinte. a paisagem. Mes·mo quando descobriu os Alagados de Salvador como motives cko sua pinlura. a partirdes anos sessenla, embera a abstra~ao tematica tenha the propiciado ampla liberdadeeriativa no que diz respeito a formas e cores, a paisagem ali estava presente e lh.? dellmargem para divagar pJaslicamenle em torna dos temas regionais baianos como bempoucos artistas brasileiros 0 fizeram anteriormenle. Inclusive nos aspectos sociais.

A Bahia vista por Jenner Augusto nao e aquela dos monumentos hist6ricos e difun­dida munclo afora pelos cart6es-poslais. H~ uma outra Bahia, mais terra-a-terra, maisauh~ntica e, JXlr isso mesmo. mais poetlca. E essa Bahia que inleressa a Jenner quandoa reinterpreta atraves de uma releitura plilslica.

E nao p:xIia ser de outra forma. Ao pintar os belos arredores baianos. sellS baines.suas praias, Jenner nao se deh?m na lugar-comum. mas sobretudo naqueles recantosque mais 0 sensibilizam, quando nao reinventa essa mesma paisagem transfigurando·a.

Transligura~aoque se da principalmenle pela poetica de sua visao. um olhar quasesempre lerna em torna do assunlo. Uma paisagem naluralista, sabem05 lod05, pededescambar para um in6cuo realismo falografica. case a arlisla rliioa a veja com persona·lidade. Nestes trabalhos. Jennerenriquece a sua composi~aacamfiguras, urn micrcx:osmode pura sensualidade local inserida aa tema, que vai alem. ~rquanlaparte inlegrantede uma realidade que 0 pintor quer eternizar.

Cera/do Edson de AndradeRio. revereiro. 86

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Agradecimentos • Secretaria de Imprensa e Relac;6es PUblicas - SIRP

• Secretaria do Trabalho e Ac;ao Social - STAS

• Guarda Municipal

• Departamento de Limpeza Urbana - DLU

• Empresa Municipal de Limpeza e Urbanizac;ao - EMLURB

• Ideal Clube

• IBEU-CE Art Gallery

• Escritorio de Arte Ocilma Lima

• Imperial Othon Palace

• GrMica Encaixe Ucla.

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~fUNDACAoCULTURALDE FQlnAlElA

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