salinas - prefeitura municipal do natal · apresentaÇÃo a coleção conheça melhor o seu bairro...
TRANSCRIPT
SECRETARIA DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, PESQUISA E ESTATÍSTICA
SETOR DE PESQUISA E ESTATÍSTICA
Conheça melhor o seu bairro
SSAALLIINNAASS
NATAL, 2008
PREFEITURA MUNICIPAL DO NATAL CARLOS EDUARDO NUNES ALVES
PREFEITO
SECRETARIA MUNICIPAL DE MEIO AMBIENTE E URBANISMO ANA MÍRIAM MACHADO DA SILVA FREITAS
SECRETÁRIA
ROSANNE DE OLIVEIRA MARINHO SECRETÁRIA ADJUNTA
CARLOS EDUARDO PEREIRA DA HORA DEPARTAMENTO DE INFORMAÇÃO, PESQUISA E ESTATÍSTICA
FERNANDO ANTONIO CARNEIRO DE MEDEIROS SETOR DE PESQUISA E ESTATÍSTICA
EQUIPE TÉCNICA
ELABORAÇÃO
COORDENADOR: CARLOS EDUARDO PEREIRA DA HORA EDNA MARIA FERREIRA FERNANDO ANTONIO CARNEIRO DE MEDEIROS JÔSE TARGINO LOPES LUCIANO FÁBIO DANTAS CAPISTRANO RICARDO MARCELO DOS SANTOS
ESTAGIÁRIOS
ALEXSANDRO AMÉRICO RODRIGUES DIANA SILVA DE MOURA FERNANDO LUIZ LIMA DE SOUZA JAELSON DANILO RODRIGUES DANTAS JOSEARA LIMA DE PAULA LORENE KASSIA BARBOSA MARCONE BERNARDINO DA COSTA NEUMA PATRÍCIA DA ROCHAALVES ROSANE FIGUEIREDO DA ROCHA VICTOR HUGO DIAS DIÓGENES
APRESENTAÇÃO
A coleção Conheça melhor o seu bairro é uma iniciativa da SEMURB – Secretaria
Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, que pretende promover a socialização das
informações relacionadas aos 36 bairros do Município do Natal, que estão subdivididos em
04 regiões administrativas. A partir de agora, estes dados serão coletados, nos diversos
órgãos afins, sistematizados e atualizados anualmente, consistindo-se numa atividade de
rotina, para dar suporte ao planejamento ambiental e urbanístico da cidade.
Este documento contém dados que podem ser traduzidos em informações acerca de
atributos e necessidades locais do bairro SALINAS. O formato deste volume tem o propósito
de facilitar o acesso a esses dados, de modo a reduzir carências informativas para a
população local e embasar a elaboração de políticas e ações públicas. Esse conhecimento
possibilitará maior fundamentação aos habitantes de seu bairro para o exercício consciente
da sua cidadania, bem como, de melhores práticas sociais, de vizinhança e modos de
habitar. Dessa forma, espera-se obter significativos saltos de qualidade no modo de vida
dos natalenses em geral.
Frente a essas considerações, o conceito de bairro adotado assume importância
fundamental. Trata-se de um setor da cidade, com limites e forma geométrica e legalmente
definidos, no qual se constatam elementos característicos que lhe são peculiares. Assim,
pode-se inferir que o bairro corresponde a cada uma das partes em que se costuma dividir a
cidade, para mais precisa orientação das pessoas e mais fácil controle administrativo dos
serviços que o poder público oferece. A definição desses limites obedece a um processo de
investigação dos referenciais que dão sentido ao cotidiano dos seus habitantes em sua
inter-relação, de certa forma autônoma, com as localidades1 existentes, com os demais
bairros e com o município como um todo.
A partir do ano de 1994, por definição legal, a unidade territorial de planejamento de
Natal passou a ser o bairro. Foram atribuídas, a essas unidades, determinadas prescrições
urbanísticas, observadas as suas condições ambientais, sociais, geopolíticas, econômicas,
de infra-estrutura e serviços instalados, dentre outros aspectos.
Nelma S. Marinho de Bastos
1 Localidades, aqui consideradas como sendo espaços, lugares ou áreas com limites e formas não definidos, integrantes de um ou mais bairros, nomeadas popularmente e com características próprias que se consolidam no tempo.
4
SUMÁRIO
1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO BAIRRO.............................................................................................06
2 DADOS BÁSICOS DO BAIRRO .........................................................................................................09
2.1 LOCALIZAÇÃO....................................................................................................................................09
2.2 LIMITES...............................................................................................................................................09
2.3 LOCALIDADES....................................................................................................................................09
2.4 ÁREA, DOMICÍLIOS OCUPADOS, POPULAÇÃO RESIDENTE E DENSIDADE DEMOGRÁFICA ....09
3 MAPA DE NATAL – LOCALIZAÇÃO DO BAIRRO ............................................................................10
3.1 MACROZONEAMENTO ......................................................................................................................10
3.2 ÁREAS ESPECIAIS.............................................................................................................................11
3.3 LOCALIZAÇÃO DE EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS .........................................................................12
4 DEMOGRAFIA ....................................................................................................................................13
4.1 POPULAÇÃO.......................................................................................................................................13
4.2 ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO............................................................................................14
4.3 POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESPÉCIE DE DOMICÍLIOS ............................................................15
4.4 MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES............................15
5 INFRA-ESTRUTURA...........................................................................................................................16
5.1 SANEAMENTO BÁSICO .....................................................................................................................16
5.1.1 Forma de abastecimento de água ....................................................................................................16
5.1.2 Ligações de água por tipo de uso ....................................................................................................17
5.1.3 Consumo de água por tipo de uso (m³) ...........................................................................................18
5.1.4 Ligações de esgotos / consumo (m³) ...............................................................................................19
5.2 LIMPEZA PÚBLICA .............................................................................................................................20
5.2.1 Produção diária de lixo domiciliar....................................................................................................20
5.2.2 Destino do lixo ...................................................................................................................................20
5.3 ESGOTAMENTO SANITÁRIO.............................................................................................................21
5.4 REDE ELÉTRICA ................................................................................................................................22
5.4.1 Número de ligações por tipo de uso ................................................................................................22
6 DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO.......................................................................................................23
7 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS ....................................................................................................23
7.1 RENDIMENTO MENSAL .....................................................................................................................23
7.2 RENDIMENTO MÉDIO MENSAL MUNICIPAL / REGIONAL / BAIRRO..............................................23
7.3 MORADORES EM DOMICÍLIOS POR CLASSE DE RENDIMENTO ..................................................24
8 OCUPAÇÃO DOMICILIAR ..................................................................................................................25
8.1 CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO ....................................................................................25
9 SITUAÇÃO EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO .................................................................................26
9.1 PESSOAS RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS POR GRUPOS DE ANOS DE ESTUDO............26
9.2 POPULAÇÃO RESIDENTE ALFABETIZADA, DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE...............................26
10 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS ......................................................................................27
10.1 EDUCAÇÃO.........................................................................................................................................27
10.1.1 Escolas e creches ..............................................................................................................................27
11 HABITAÇÃO E SITUAÇÃO FUNDIÁRIA............................................................................................27
11.1 LOTEAMENTOS..................................................................................................................................27
11.2 TIPOS DE IMÓVEIS ............................................................................................................................28
5
11.3 ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS.......................................................................................................28
12 ASPECTOS URBANÍSTICOS .............................................................................................................29
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA .........................................................................................................30
ANEXOS..............................................................................................................................................32
A – Vista da Rua Olga Luzia................................................................................................................33
B – Vista parcial do bairro, vendo-se ao fundo o manguezal da área do Rio Potengi .........................33
C – Visão parcial da comunidade Beira Rio.........................................................................................34
D – Visão dos antigos viveiros do Projeto Camarão ............................................................................34
E – Centro Social da comunidade Beira Rio ........................................................................................35
F – Cozinha Escola da comunidade Beira Rio.....................................................................................35
G – Viveiro do antigo Projeto Camarão, implantado pelo Governo do Estado na área do atual bairro
Salinas...........................................................................................................................................36
H – Vista parcial do bairro Salinas .......................................................................................................36
6
1 BAIRRO SALINAS
1.1 ASPECTOS HISTÓRICOS DO BAIRRO
Segundo o pesquisador Olavo de Medeiros Filho, no ano de 1748, Salinas fazia parte
de uma área concedida pelo Senado da Câmara de Natal ao Tenente Coronel Matias
Simões Coelho, morador de Aldeia Velha (Igapó). Em muito, as histórias sobre sua área se
confundem com a de Igapó, bairro do qual é vizinho. Constam dos registros que o referido
militar requereu o lugar conhecido como Porto do Cajueiro, uma pequena elevação do
terreno, "dessalgado de águas salgadas na ribeira do rio que vai para Nossa Senhora da
Soledade, confrontando com o mesmo rio, a terra corre para o poente, e como se acha
desaproveitada, quer o dito plantar suas plantas".
Até a década de 40, Salinas tinha um cais de onde era feito o transporte de
mercadorias e passageiros por via fluvial. Nas décadas de 40 e 50 do século XX, a área
chamou a atenção do engenheiro Roberto Freire. Ele pretendia instalar, ali, uma salina e
com essa finalidade adquiriu as terras que pertenciam à família Toselli.
FIGURA 01 - Antigos viveiros do Projeto Camarão.
7
Com o passar do tempo, verificou-se que fatores de ordem natural, como o alto índice
de pluviosidade, dificultaram o sucesso do empreendimento, não justificando investir na
atividade naquele local.
Após o fechamento da salina, na década de 70, o Governo Cortez Pereira adquiriu o
terreno da família Freire, para ali instalar um projeto de criação de camarões em cativeiro. O
Projeto Camarão tornou-se realidade, em 1973, aliando as condições ambientais favoráveis
e técnicas adaptadas do exterior. Funcionou plenamente até 1976, com repercussão no
Brasil e fora dele.
Depois disso, mudanças político-administrativas no governo estadual fizeram reduzir a
expressividade do projeto. A partir de então, a área foi ocupada por habitações precárias e
irregulares por falta de condições ideais de habitabilidade.
Essas habitações ficaram conhecidas como Favela Beira Rio e, recentemente, foi
urbanizada (2.6.2002.6.2), recebendo calçamento, iluminação, drenagem, posto policial e
um muro de contenção para evitar alagamentos provocados pelas águas do Rio Potengi,
que constantemente ameaçavam os moradores locais. Além disso, foram construídas 51
novas casas e mais de 160 foram reformadas, beneficiando 2.6.211 famílias.
FIGURA 02.6.2 - Visão parcial da comunidade Beira Rio.
8
Uma dessas é a família do senhor José Raimundo, vendedor de peixe que mora no
local, há cerca de 2.6.24 anos e já pensava em se mudar. Outra moradora, a presidente do
Conselho Comunitário do bairro, Olga Marques Severiano, residente na comunidade há 19
anos. Segundo ela, a urbanização foi uma grande vitória. A grande maioria das casas
estava comprometida e os alagamentos eram constantes. A maré alta do Rio Potengi atingia
os barracos e trazia lixo, lama e provocava afogamentos, disse Olga.
O projeto de urbanização da comunidade Beira-Rio foi baseado em projeto
implementado no Rio de Janeiro. Nele foram investidos recursos da ordem de R$ 1,8 milhão
e cerca de 2.6.211 famílias foram beneficiadas, mudando a fisionomia do lugar.
FIGURA 03 - Vista parcial do bairro Salinas.
O bairro Salinas foi instituído pelo Plano Diretor de 1984 como Zona de Preservação
Moderada, permitindo usos restritos. Nestes se incluem granjas, sítios, áreas de cultura e
lazer, pesquisa científica e produção de alimentos. Teve seus limites definidos pela Lei nº.
4.32.6.28, de 05 de abril de 1993, oficializada quando da sua publicação no Diário Oficial do
Estado em 07 setembro de 1994.
Paulo Venturele de Paiva Castro
9
2 DADOS BÁSICOS DO BAIRRO
2.1 LOCALIZAÇÃO
Região Administrativa Norte
2.2 LIMITES
Norte: Potengi / Redinha Sul: Rio Potengi Leste: Rio Potengi Oeste: Igapó
2.3 LOCALIDADES
Inexistentes
2.4 ÁREA, DOMICÍLIOS OCUPADOS, POPULAÇÃO RESIDENTE E DENSIDADE
DEMOGRÁFICA – SALINAS.
4.328/93 839,03 203 313 883 1.163 1,05 4,01 1,39
DENSIDADE DEMOGRÁFICA EM 2007 (HAB /
HA)
POPULAÇÃO RESIDENTE
EM 2000
POPULAÇÃO RESIDENTE
EM 2007
DENSIDADE DEMOGRÁFICA EM 2000 (HAB /
HA)
TAXA POPULAÇÃO RESIDENTE (2000-2007)
LEI DE CRIAÇÃO*
ÁREA (HA)
DOMICÍLIOS PARTICLARES
PERMANENTES EM 2000
DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES
EM 2007
Fonte: Tabela elaborada pela SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo – com base nos dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, contagem da população 2007. * Publicada no Diário Oficial do Estado em 07 de setembro de 1994.
10
3 MAPA DE NATAL – LOCALIZAÇÃO DO BAIRRO
3.1 MACROZONEAMENTO
Fonte: Mapa elaborado pela SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, 2.6.2008.
1111
3.2 ÁREAS ESPECIAIS
Fonte: Mapa elaborado pela SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, 2.6.2008.
12
3.3 LOCALIZAÇÃO DE EQUI PAMENTOS E SERVIÇOS
Fonte: Mapa elaborado pela SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, 2.6.2008
13
4 DEMOGRAFIA
4.1 POPULAÇÃO
POPULAÇÃO RESIDENTE POR SEXO SEXO POPULAÇÃO (%)
Homens 577 49.61Mulheres 586 50,39
TOTAL 1.163 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.
GRÁFICO 01 – BAIRRO SALINAS: POPULAÇÃO RESIDENTE POR SEXO
49,61%
50,39%HOMENSMULHERES
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.
14
4.2 ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO
FAIXA ETÁRIA (ANOS) POPULAÇÃO (%) 00 - 04 129 11,0905 - 09 133 11,4410 - 14 142 12,2115 - 19 122 10,4920 - 24 115 9,8925 - 29 107 9,2030 - 34 82 7,0535 - 39 77 6,6240 - 44 54 4,6445 - 49 43 3,7050 - 54 39 3,3555 - 59 35 3,0160 - 64 28 2,4165 - 69 28 2,4170 - 74 12 1,0375 - 79 7 0,60
80 + 10 0,86TOTAL 1.163 100,00
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.
GRÁFICO 02 – BAIRRO SALINAS: ESTRUTURA ETÁRIA DA POPULAÇÃO
8 6 4 2 0 2 4 6
0-45-9
10-1415-1920-2425-2930-3435-3940-4445-4950-5455-5960-6465-6970-7475-79
80+
Gru
pos
de id
ade
Homens %Mulheres %
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.
15
4.3 POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESPÉCIE DE DOMICÍLIOS
POPULAÇÃO DOMICÍLIOS PARCIAL TOTAL ESPÉCIE V. A.* V. A.* (%)
Casa 883 100,00 Apartamento - 0,00Permanente Cômodo** -
8830,00
Improvisado - 0,00- Coletivo - - 0,00TOTAL 883 883 100,00
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000. * Valor absoluto. ** “Quando composto por um ou mais aposentos localizado em uma casa de cômodos, cortiço, cabeça-de-porco, etc.”(IBGE, 2.6.2001, p.2.6.21).
GRÁFICO 03 – BAIRRO SALINAS: POPULAÇÃO RESIDENTE POR ESPÉCIE DE DOMICÍLIOS
883
0 0 0 00
100
2.6.200
300
400
500
600
700
800
900
CASA APARTAMENTO CÔMODO IMPROVISADO COLETIVO
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
4.4 MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES
MÉDIA DE MORADORES POR DOMICÍLIOS PARTICULARES PERMANENTES Domicílios 313Moradores 1.160
MÉDIA 3,71Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2007.
16
5 INFRA-ESTRUTURA
5.1 SANEAMENTO BÁSICO
5.1.1 Forma de abastecimento de água
FORMA DE ABASTECIMENTO DOMICÍLIOS (%) Rede geral 183 90,15Poço ou nascente 02.6.2 0,98Outra 18 8,87
TOTAL 2.6.203 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
GRÁFICO 04 – BAIRRO SALINAS: FORMA DE ABASTECIMENTO DE ÁGUA
183
2
18
1
10
100
1000
REDE GERAL POÇO OU NASCENTE OUTRA
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
17
5.1.2 Ligações de água por tipo de uso
TIPO DE USO LIGAÇÕES (%) Residencial 938 97,2.6.20 Comercial 18 1,87Industrial 03 0,31Público 06 0,62.6.2
TOTAL 965 100,00 Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.
GRÁFICO 05 – BAIRRO SALINAS: LIGAÇÕES DE ÁGUA POR TIPO DE USO
938
18
3
6
1
10
100
1000
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO
Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2.6.2007.
18
5.1.3 Consumo de água por tipo de uso (m³) TIPO DE USO CONSUMO (m³) (%)
Residencial 19.309 94,79Comercial 330 1,62.6.2Industrial 572.6.2 2.6.2,81Público 160 0,79
TOTAL 2.6.20.371 100,00 Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.
GRÁFICO 06 – BAIRRO SALINAS: CONSUMO DE ÁGUA POR TIPO DE USO (m³)
19.309
330572
160
1
10
100
1.000
10.000
100.000
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO
Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.
19
5.1.4 Ligações de esgotos / consumo (m³) TIPO DE USO LIGAÇÕES (%) CONSUMO (m³) (%)
Residencial 435 98,42 7.771 97,97Comercial 04 0,90 51 0,64Industrial 01 0,23 50 0,63Público 02 0,45 60 0,76
TOTAL 442 100,00 7.932 100,00 Fonte: CAERN - Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.
GRÁFICO 07 – BAIRRO SALINAS: LIGAÇÕES DE ESGOTOS / CONSUMO (m³)
4
1
2
7.771
51
435
50 60
1
10
100
1000
10000
RESIDENCIAL COMERCIAL INDUSTRIAL PÚBLICO
LIGAÇÕESCONSUMO (m³)
Fonte: CAERN – Companhia de Águas e Esgotos do Rio Grande do Norte, 2007.
.2.6.2 LIMPEZA PÚBLICA
20
5.2 LIMPEZA PÚBLICA
5.2.1 Produção diária de lixo domiciliar
0,43 toneladas de lixo (Fonte: URBANA – Companhia de Serviços Urbanos de Natal, 2.6.2007).
5.2.2 Destino do lixo
DESTINO DO LIXO DOMICÍLIOS (%) Coletado 166 81,77Queimado na propriedade 23 11,33Enterrado na propriedade 03 1,48Jogado em terreno baldio ou logradouro 09 4,43Jogado em rio, lago ou mar 02 0,99Outro destino - 0,00
TOTAL 203 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico, 2000.
GRÁFICO 08 – BAIRRO SALINAS: DESTINO DO LIXO
166
23
3
9
2
01
10
100
1000
COLETADO QUEIMADO NAPROPRIEDADE
ENTERRADO NAPROPRIEDADE
JOGADO EMTERRENO BALDIO
OULOGRADOURO
JOGADO EM RIO,LAGO OU MAR
OUTRO DESTINO
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
21
5.3 ESGOTAMENTO SANITÁRIO
TIPO DE ESGOTAMENTO SANITÁRIO DOMICÍLIOS (%) Rede geral de esgoto ou pluvial - 0,00Fossa séptica 66 32,51Fossa rudimentar 02 0,99Vala - 0,00Rio, lago ou mar 123 60,59Outro escoadouro - 0,00Sem banheiro ou sanitário 12 5,91
TOTAL 203 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico, 2000.
GRÁFICO 09 – BAIRRO SALINAS: ESGOTAMENTO SANITÁRIO
0
66
2 0
123
0
12
0
20
40
60
80
100
120
140
REDE GERALDE ESGOTOOU PLUVIAL
FOSSASÉPTICA
FOSSARUDIMENTAR
VALA RIO, LAGO OUMAR
OUTROESCOADOURO
SEMBANHEIRO
OUSANITÁRIO
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
22
5.4 REDE ELÉTRICA
5.4.1 Número de ligações por tipo de uso
TIPO DE USO LIGAÇÕES (%) Residencial 140 95,89Industrial - 0,00Comercial 03 2,05Público* 01 0,68Outros** 02 1,37
TOTAL 146 100,00 Fonte: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte, 2007. *Poder público e serviço público. **Próprio, rural e iluminação pública.
GRÁFICO 10 – BAIRRO SALINAS: NÚMERO DE LIGAÇÕES POR TIPO DE USO
140
0
3
12
1
10
100
1000
Residencial Industrial Comercial Público* Outros**
Fonte: COSERN – Companhia Energética do Rio Grande do Norte, 2007.
23
6 DRENAGEM E PAVIMENTAÇÃO
BAIRRO DRENAGEM (%) PAVIMENTAÇÂO (%) Salinas 10,00 10,00
Fonte: SEMOV – Secretaria Municipal de Obras e Viação, 2007.
7 ASPECTOS SOCIOECONÔMICOS
7.1 RENDIMENTO MENSAL
PESSOAS COM RENDIMENTO, RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS
PARTICULARES PERMANENTES
VALOR DO RENDIMENTO NOMINAL MÉDIO MENSAL
(SALÁRIO MÍNIMO)*
VALOR DO RENDIMENTO NOMINAL MEDIANO MENSAL
(SALÁRIO MÍNIMO)**
111 1,69 1,00
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000. *Equivale à soma do rendimento nominal mensal de trabalho com o proveniente de outras fontes dos responsáveis pelos domicílios, dividida pelo número destes. **Equivale ao número central de um determinado conjunto de números.
7.2 RENDIMENTO MÉDIO MENSAL MUNICIPAL / REGIONAL / BAIRRO
RENDIMENTO MÉDIO ÁREA GEOGRÁFICA
R$ S. M. RELACIONAMENTOS ENTRE OS
RENDIMENTOS MÉDIOS
Município – Natal 919,10 6,09 27,75%
Região Administrativa Norte 441,21 2,92 57,88%
Bairro 254,72 1,69 35º dos 36 bairros Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico, 2000.
24
7.3 MORADORES EM DOMICÍLIOS POR CLASSE DE RENDIMENTO CLASSES DE RENDIMENTO
EM SALÁRIOS MÍNIMOS MORADORES EM
DOMICÍLIOS (%)
Até 1 255 28,88Mais de 1 a 3 149 16,87Mais de 3 a 5 46 6.21Mais de 5 a 10 17 1,93Mais de 10 a 2.6.20 - 0,00Mais de 2.6.20 - 0,00Sem rendimento 416 47,11
TOTAL 883 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico, 2000.
GRÁFICO 12.6.2 – BAIRRO SALINAS: CLASSE DE RENDIMENTO
28,88%
16,87%
47,11%
5,21%1,93%
ATÉ 1 SALÁRIO MÍNIMO
MAIS DE 1 A 3 SALÁRIOS MÍNIMOS
MAIS DE 3 A 5 SALÁRIOS MÍNIMOS
MAIS DE 5 A 10 SALÁRIOS MÍNIMOS
MAIS DE 10 A 20 SALÁRIOS MÍNIMOS
MAIS DE 20 SALÁRIOS MÍNIMOS
SEM RENDIMENTO
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
25
8 OCUPAÇÃO DOMICILIAR
8.1 CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO
CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DOMICÍLIOS (%) Quitado 178 87,69Em aquisição - 0,00Alugado 17 8,37Cedido 08 3,94Outra - 0,00
TOTAL 2.6.203 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
GRÁFICO 13 – BAIRRO SALINAS: CONDIÇÃO DE OCUPAÇÃO DO DOMICÍLIO
0,00%8,37% 3,94% 0,00%
87,69%
QUITADOEM AQUISIÇÃOALUGADOCEDIDOOUTRA
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
26
9 SITUAÇÃO EDUCACIONAL DA POPULAÇÃO
9.1 PESSOAS RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS POR GRUPOS DE ANOS DE
ESTUDO
GRUPOS DE ANOS DE ESTUDO PESSOAS RESPONSÁVEIS (%)
Sem instrução e menos de 1 ano 36 17,731 a 3 anos 90 44,344 a 7 anos 53 2.6.26,11 8 a 10 anos 12.6.2 5,9111 a 14 anos 11 5,42.6.215 anos ou mais 01 0,49Não determinado - 0,00
TOTAL 2.6.203 100,00 Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
GRÁFICO 13 – BAIRRO SALINAS: PESSOAS RESPONSÁVEIS PELOS DOMICÍLIOS POR GRUPOS DE ANOS DE ESTUDO
17,73%5,91%
44,34%
0,49%
26,11%
5,42%
SEM INSTRUÇÃO E MENOS DE 1 ANO
1 A 3 ANOS
4 A 7 ANOS
8 A 10 ANOS
11 A 14 ANOS
15 ANOS OU MAIS
NÃO DETERMINADO
Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
9.2 POPULAÇÃO RESIDENTE ALFABETIZADA, DE 5 ANOS OU MAIS DE IDADE
POPULAÇÃO DE 5 ANOS OU MAIS Total 757Alfabetizados 445
TAXA DE ALFABETIZAÇÃO 58,78% Fonte: IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, Censo Demográfico 2.6.2000.
27
10 SERVIÇOS E EQUIPAMENTOS URBANOS
10.1 EDUCAÇÃO
10.1.1 Escolas e creches
ÂMBITO ESTABELECIMENTO Nº DE SALAS GRAU DE ENSINO
Mun
icip
al
Creche Municipal Maria das Vitórias Felipe 02 Ed. Infantil
TOTAL 01 02 -Fonte: SECD – Secretaria da Educação, da Cultura e dos Desportos, 2002.
11 HABITAÇÃO E SITUAÇÃO FUNDIÁRIA
11.1 LOTEAMENTOS
NOME PROPRIETÁRIOConj. Residencial Jardim das Flores Construtora Mendonça de Oliveira Ltda Bosque do Rio Sonmar Imóveis Ltda
TOTAL 02Fonte: SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, 2.6.2006.
28
11.2 TIPOS DE IMÓVEIS
TIPOS DE IMÓVEIS QUANTIDADE %Residenciais 42.6.28 74,69Não residenciais 72.6.2 12.6.2,57Terrenos baldios 73 12.6.2,74
TOTAL 573 100,00Fonte: SMS – Secretaria Municipal de Saúde, 2006.
GRÁFICO 14 – TIPOS DE IMÓVEIS
74,69%
12,74%
12,57%
ResidenciaisNão residenciaisTerrenos baldios
Fonte: SMS – Secretaria Municipal de Saúde, 2006.
11.3 ASSENTAMENTOS PRECÁRIOS
BAIRRO ÁREA SUBNORMAL EDIFICAÇÕES DOMICÍLIOS POPULAÇÃO*
Salinas Beira Rio 2.6.235 2.6.22.6.20 880Fonte: Tabela elaborada pela SEMURB – Secretaria Municipal de Meio Ambiente e Urbanismo, com base nos dados da FADURPE – Fundação Apolônio Salles, da Universidade Federal Rural de Pernambuco, 2.6.2006. *Estimativa elaborada pela SEMURB.
29
12 ASPECTOS URBANÍSTICOS
O bairro Salinas se insere na Zona de Adensamento Básico (ver mapa do item 3.1),
estabelecida no macrozoneamento da Lei Complementar nº. 082 de 21 de junho de 2007,
em seu capítulo I. Esta Lei dispõe sobre o Novo Plano Diretor de Natal (PDN/2007).
Ainda há uma área frágil, do ponto de vista ambiental, a ser regulamentada - a ZPA - 8,
que compreende o estuário do Rio Potengi e o Manguezal.
30
BIBLIOGRAFIA CONSULTADA
ANDRADE, Júlio César de. Comerciantes e firmas da Ribeira (192.6.24 - 1989): Reminiscências. Natal: Fundação José Augusto, 1989.
Balsa começa a operar em fase experimental. Diário de Natal, Natal, ago. 1995.
CASTRO, Paulo Venturele de Paiva. Natal para jovens cidadãos. Natal: Secretaria Municipal de Educação, 1995.
Estudos confirmam base dos EUA em Natal. Diário de Natal, Natal, jun. 2.6.2000.
REVISTA FOCO DO RN. Natal: [S.n.], ano 2.6.2, nº 15, jun. 2.6.2002.6.2.
GALVÃO, Maria Luisa de Medeiros. Geografia do Rio Grande do Norte. Natal: [S.n.], 2.6.2002.6.2.
GOMES, Vicente Serejo. Cartas da Redinha. Natal: Amarela, 1996.
História do Rio Grande do Norte. Diário de Natal, Natal, 1999.
História do Rio Grande do Norte. Tribuna do Norte, Natal, 1998.
JORGE, Franklin. Spellen de Natal: entrevistas. Natal: Amarela, 1996.
JORNAL LABORATÓRIO MÃE LUÍZA. [S.l.]. Faculdade de Jornalismo Eloi de Souza, ano 1, nos 1 e 2.6.2, out. 1974.
MACHADO, João Batista. Anotações de um repórter político. Natal, 1992.6.2.
______. Política no atacado e a varejo. Natal: CERN, 1993.
MEDEIROS FILHO, Olavo de. Aconteceu na Capitania do Rio Grande. Natal:Departamento Estadual de Imprensa, 1997.
______. Terra natalense. Natal: Fundação José Augusto, 1991.
MELO, João Alves de. Natureza e história do Rio Grande do Norte: 1º tomo 1501 a 1809. Natal: Imprensa Oficial, 1969.
MELO, Protásio Pinheiro de. Contribuição norte-americana à vida natalense. Brasília: [S.n.], 1993.
31
MONTE, Nivaldo. Minha cidade Natal e eu. Natal: [S.n.], 2.6.2000.
MORAES, Marcus César Cavalcanti de. Retrato narrado da cidade do Natal. Natal: Sergraf, 1999.
MOURA, Pedro. Fatos da história do Rio Grande do Norte. Natal: CERN, 1986.
NATAL GANHARÁ MUSEU AERONÁUTICO. O colimador, ano XX, nº 47, 2.6.2001.
NATAL. Prefeitura Municipal. (Re) desenhando a rede de saúde na cidade do Natal. Natal: Secretaria Municipal de Saúde, 2.6.2007.
NESI, Jeanne Fonseca Leite. Natal monumental. Natal: Fundação José Augusto; APEC, 1994.
ONOFRE JÚNIOR, Manuel. Literatura e província. Natal: EDUFRN, 1995.
PINTO, Lauro. Natal que eu vi. Imprensa Universitária. Natal: [S.n.], 1971.
Túnel liberado no rush. Diário de Natal, Natal, jul. 2.6.2000.
Um bairro à espera de soluções. Diário de Natal, dez. 1997.
Vila Flor, uma viagem de volta ao passado. Diário de Natal, Natal, fev. 2.6.2002.6.2.
33
ANEXO A - Vista da Rua Olga Luzia.
ANEXO B - Vista parcial do bairro, vendo-se ao fundo o manguezal da área do Rio Potengi.
34
ANEXO C - Visão parcial da comunidade Beira Rio.
ANEXO D - Visão dos antigos viveiros do Projeto Camarão.
35
ANEXO E - Centro Social da comunidade Beira Rio.
ANEXO F - Cozinha Escola da comunidade Beira Rio.