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SAIBA MAIS SOBRE O FENÓMENO DA ÓPTICA EM PORTUGAL

JORNAL DA REGIÃOAv. dos Bons Amigos, nº 38 - A CACÉM (Perto da estação de comboio do Cacém)

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JORNAL DA REGIÃO

DIRECTOR: Paulo Parracho | DISTRIBUIÇÃO GRATUITA6 a 12 de Julho de 2017 - Semanal - Série V Ano XXII - N.º 135

Distribuído com o

INVESTIMENTO DE 5,5 MILHÕES DE EUROS EM NOVAS OFICINAS MUNICIPAIS

OEIRAS ABRE PALÁCIO ÀS INDÚSTRIAS CRIATIVAS

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OEIRAS

A Câmara de Oeiras inaugurou o PALACEO, o mais recente pólo de empreendedorismo do concelho. Instalada no Palácio Flôr da Murta, entre Paço de Arcos e Caxias, a nova aposta da autarquia junta num mesmo local várias empresas – oito para começar, mas há espaço para

mais do dobro – que se encontravam dispersas pelo concelho. Com uma forte componente criativa em áreas como o design, ferramentas digitais, eventos e espectáculos, produção audiovisual, turismo alternativo ou música, pretende-se que criem sinergias e serviços inovadores ao cliente.

PAULO DE CARVALHOCARREIRA DE 55 ANOS EM REVISTAPaulo de Carvalho está a comemorar uma dupla efeméride: os 70 anos de vida e os 55 de carreira. Após o lançamento de um álbum, produzido pelo filho Agir, o consagrado artista vai apresentar-se em concerto, na Praça do Município, em Lis-boa, e dar voz, em due-to com amigos, aos mais conhecidos temas do seu repertório.

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JORNAL DA REGIÃO

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Desde o início deste mês que o Templo da Poesia passou a abrir as suas portas de forma regular e dia-riamente. O equipamento que tem, também, uma das melhores vistas panorâmicas de Oeiras, promete uma vasta programação cultural.

O Templo da Poesia, que se ergue num ponto elevado do Parque dos Poetas, vai ter “uma miríade de ini-ciativas para todos os gostos e sem-pre em torno da lusofonia”, prome-te a Câmara Municipal de Oeiras, dando como exemplos o Festival Poeiras ou o evento Poéticas – Cul-tura e Identidades. Para já, dentro deste último pro-grama, há a assinalar a abertura da exposição de fotografia ‘Oeiras: Um olhar poético’, realizada em parceria

com a FNAC (patente até ao final de Julho, de terça a sexta-feira, das 10h00 às 18h00, e aos sábados, das 10h00 às 21h00).Mas, para todo o Verão, há já um conjunto de eventos programados, abarcando quatro grandes grupos temáticos: ‘Palavra’, ‘Música’, ‘Ofi-cinas’ e ‘Ar livre’.Entre as várias figuras conhecidas que passaram ou vão passar naquele espa-ço estão o músico e compositor açoria-no Luís Bettencourt (1 de Julho) ou o escritor angolano que, no próximo dia 15, vai estar no Templo para apresen-tar o seu novo livro ‘A Sociedade dos Sonhadores Involuntários’. Outros exemplos de actividades já agendadas, e que se vão repetir ao logo dos próximos meses, são ofici-nas ‘Origami Com Estórias’ (já este

sábado), oficinas de escrita para pais e filhos (a próxima sessão é no dia 22, de manhã) e também para senio-res (dia 22, mas à tarde), a constru-ção de livros de família (dia 15), yoga para miúdos e graúdos, concertos poéticos, espectáculos musicais, con-versas com escritores, lançamentos de livros, exposições e muito mais.Sem esquecer uma das melhores vistas do concelho, com uma visão 360.º (de Lisboa a Sintra), a partir do terraço do Templo da Poesia (onde, de resto, aos sábados e domingos há momentos ’sunset’, com dj’s e zona lounge).Iniciativas que “têm como objectivo fomentar dinamismos familiares”, salienta a autarquia. Sem dúvida, um espaço que merece ser (re)descoberto e vivido.

Templo da Poesia abre portas com programa variado

actualidade

Empreendedorismo ocupa Palaceo

Trabalhar num palácio não é para todos. Ou é?... O conceito PALACEO, a mais recente aposta de empreendedorismo fomentada pela

Câmara Municipal de Oeiras, garante que sim. Bas-ta entrar no espírito “1+1=3” e, claro, ter uma boa ideia para negócio nas indústrias ligadas à criativi-dade. O novo pólo ocupa o Palácio Flor da Murta, entre Paço de Arcos e Caxias.

Finalmente, o PALACEO quer vingar como fábrica de ‘start ups’ vocacionada, essencialmente, para a es-fera criativa (design, vídeo, redes sociais, espectáculos e eventos diversos, mundo digital, turismo, produção audiovisual…).No bem tratado e ver-dejante Palácio Flor da Murta, discretamente im-plantado num vale que faz fronteira entre Paço de Arcos e Caxias, estão já a laborar oito empre-sas. Entre elas contam-se a H2N que, além de outras actividades, representa protagonistas de eventos humorísticos (como César Mourão, os Commedia a la Carte ou Porta dos Fun-dos), e a WAM, que faz agenciamento de artistas de música (entre os quais Agir e Paulo de Carvalho, MGDRV ou Ella Nor). Em comum têm o facto de procurarem afirmar-se através de uma forte com-ponente criativa. E, ainda, a circunstância de, ante-riormente, se encontrarem dispersas pelo concelho de Oeiras e não só (também Cais do Sodré e Cascais). A ideia foi, pois, reunir num só local o potencial

humano e os recursos lo-gísticos capazes de ofe-recer soluções integradas para clientes desta área, como realçou ao JR André Cunha, um dos sócios do PALACEO.“O objectivo é termos uma lógica de serviço 360.º, ou seja, em que a pessoa que vem ter con-nosco pode levar daqui uma resposta completa para aquilo que pretende, desde o trabalho nas redes sociais, o design, a cria-ção de um evento do prin-cípio ao fim…”, sublinha André Cunha.De acordo com aquele mesmo responsável, que representa uma das em-presas já a laborar no PA-LACEO (a Megafinalistas, ligada a experiências de turismo fora do comum), o projecto começou a ganhar forma há cerca de quatro meses, após uma aborda-gem por parte do vereador Ângelo Pereira (que tem o pelouro do Empreendedo-rismo na Câmara Munici-pal de Oeiras) “no senti-do de promovermos, em conjunto, um ‘cluster’ de empresas jovens ligadas às novas tecnologias e à criatividade”.

É um dos equipamentos mu-nicipais menos conhecidos. Já foi sede da empresa intermu-nicipal de saneamento Sanest e, entretanto, passou para a gestão da Oeiras Viva, tendo acolhido casamentos, eventos de empresas e manifestações culturais – a mais relevante e recente das quais uma expo-sição sobre a ‘Flôr da Murta’ (D. Luísa Clara de Portugal),

que foi amante de D. João V e dá nome a este imóvel pala-ciano… Desde o passado dia 27 de Junho, também ficará a ser co-nhecido por PalaCEO (Criati-vidade/Empreendedorismo/Oeiras), a mais recente aposta da autarquia oeirense para di-namizar novas ideias de negó-cios e fomentar o empreende-dorismo.

Depois da Fábrica do Em-preendedor, aberta em Ou-tubro de 2016 na Outurela (Carnaxide) para apoio gratui-to a projectos na área social, seguiu-se a inauguração, há poucas semanas, da Fábrica de Start Ups ‘Oeiras Hub’, si-tuada junto à Quinta da Fonte (Paço de Arcos) e que preten-de facilitar a criação de novas empresas.

Uma intenção cujos méritos foram reconhecidos e apoia-dos pelo presidente da edili-dade, Paulo Vistas. “Hoje o palácio é um espaço cultural, de diversão, de criatividade, gerador de riqueza e de co-nhecimento, que acrescenta valor ao nosso território, à nossa comunidade e à nossa geração”, salientou o edil, na inauguração, ressalvando que o imóvel continuará aberto à população, “estando prevista a organização de eventos tão variados como concertos, ex-posições e formações”.“Colocámos Oeiras no mapa dos concelhos que mais inves-tem no empreendedorismo e no desenvolvimento de novos negócios”, regozijou-se, ain-da, o presidente da Câmara.Com oito empresas residentes, para já, o PALACEO “tem ca-pacidade para integrar muitas mais”, frisa André Cunha, mencionando 20 salas no total (além de um estúdio de pro-dução audiovisual), algumas das quais serão exploradas em regime de ‘coworking’ (várias empresas partilhando uma mesma divisão).Igualmente satisfeito, o verea-dor Ângelo Pereira destacou ao Jornal da Região a consis-tência do trabalho realizado neste âmbito. “Não são medi-das avulsas, todas elas advêm de um plano estratégico que temos estado a executar pro-gressivamente”, frisou aquele autarca, apontando o projecto de Educação para o Empreen-dedorismo – tendo já levado este tema a mais de dois mil estudantes desde tenra idade - como a acção “mais impor-tante nesta área, a médio e longo prazo”.

Jorge A. Ferreira

6 a 12 de Julho de 2017JORNAL DA REGIÃO 5

Câmara aponta Taguspark como ‘localização ideal”

Oeiras quer acolher Agência Europeia do Medicamento

Acenando com o maior ‘clus-ter’ de biotecnologia do país, importantes unidades acadé-micas, as maiores empresas farmacêuticas, além de uma significativa cobertura em cuidados de saúde, Oeiras as-

sume que tem condições para acolher a Agência Europeia do Medicamento e/ou o Co-légio Europa. Ciente dos trunfos próprios do concelho, mas também

das vantagens que decorrem do facto de pertencer a um “território contínuo, in-tegrado e complementar” como a Grande Lisboa, a Câ-mara Municipal de Oeiras, a Agência de Desenvolvimento

Oeiras Invest e o Taguspark apresentaram este parque de ciência e tecnologia como “a localização ideal” para acolher a sede da Agência Europeia do Medicamento e/ou a Escola Europeia que a acompanhará para fora de Londres, devido ao Brexit.A manifestação de interes-se foi lançada na passada quarta-feira (dia 28), no Taguspark, pelo presidente da Câmara de Oeiras, Paulo Vistas. Até então, Lisboa e Porto eram as únicas cida-des que se posicionavam para esta “corrida”… Reconhecendo que “Oei-ras, individualmente, terá dificuldade em cumprir o requerido” pelo processo de selecção, o edil realçou, todavia, que o concelho, “fazendo fronteira com Lisboa, a 20 minutos do aeroporto e a 15 minu-tos do seu centro históri-co, detém um potencial e uma disponibilidade que não poderão ser ignorados quando equacionamos a Região de Lisboa como um todo indissociável”.Apesar disso, o enfoque da candidatura oeirense foi

colocado nos méritos do concelho. Porque “Oeiras reúne o maior ‘cluster’ de biotecnologia do País”; é sede de vários institutos de investigação em diver-sas áreas científicas, alguns deles com distinções inter-nacionais; reúne “algumas importantes unidades aca-démicas e de conhecimento como o Instituto Superior Técnico, a Universidade Atlântica e o Laboratório de Ensaios Farmacêuti-cos”. Mas também porque em Oeiras “fica a sede das maiores empresas do sec-tor” farmacêutico a operar no nosso país, distribuídas por vários centros empresa-riais (e não só) do concelho. A existência de diversas unidades de saúde públicas, mas igualmente privadas, é outro trunfo, sem esquecer a “primeira incubadora de Saúde em Portugal a fun-cionar aqui, no Taguspark – a Health Care City, cujo principal objectivo é lançar novas ‘statups’ no merca-do global”, já com mais de 170 candidaturas oriundas de trinta e cinco países di-ferentes.

Paulo Vistas esgrimiu, ain-da, dados estatísticos de peso: a maior concentra-ção de licenciados e dou-torados do país (43% da população); segundo maior concelho exportador, logo a seguir a Lisboa; uma mé-dia de 474,9 empresas por km2, num total de mais de 22.000, das quais 500 no sector das Tecnologias de Informação e Comunica-ção (e 12 delas são Melhor Empresa para Trabalhar em Portugal). E naquilo que Oeiras não pode corresponder, como a oferta hoteleira ou um aeroporto, a proximidade a Lisboa serve como solução.“Portugal, em geral, a Grande Lisboa, em parti-cular, e Oeiras mais do que qualquer outro concelho, apresentam excelentes ín-dices de qualidade de vida, rendas inferiores à média europeia e, particularmen-te a nível da segurança, índices de ausência de vio-lência que lhe conferem um estatuto ideal para uma vi-vência feliz”, frisou o edil.

Jorge A. Ferreira

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Sara Duarte, atleta bi-pa-ralímpica da Academia João Cardiga, conquistou duas medalhas de prata e uma de bronze, montando Daxx du Hans, na com-petição CPEDI3*, que se realizou, recentemente, em Itália. Portugal participou naquela prova internacio-nal com três conjuntos da Academia Cardiga: além de Sara Duarte, também Inês Alemão Teixeira/Ly-comede e João Castelo, com Giraldo da Sernadinha (este último par em estreia internacional). Uma parti-cipação “muito positiva”, salientou João Pedro Car-diga, que chefiou a comiti-va. A competição teve um número recorde de partici-pantes, com 53 conjuntos de 11 países.

A Fábrica da Pólvora, em Barcarena, acolhe sessões de cinema ao ar livre e gra-tuito neste Verão. O lote de filmes garante a satisfação dos gostos de toda a família nas noites de sábado (em Julho e Agosto, às 22h00) e manhãs de domingo (só em Agosto, pelas 11h00) dos próximos fins-de-se-mana. Este sábado (dia 8) será exibido o filme ‘Mila-gre no Rio Hudson’, drama realizado por Clint Eas-twood (EUA, 2016), com Tom Hanks, Laura Linney e Aaron Eckhart.

A passagem inferior pedo-nal da Estação de Algés, na Linha de Cascais, está a ser requalificada e esse processo de valorização do património ferroviário edificado será apresentado esta quarta-feira (dia 5 de Julho), pelas 16h00, numa acção conjunta da Câmara Municipal de Oeiras, CP e Infraestruturas de Portu-gal. O espaço em questão encontra-se renovado e decorado com arte urbana dos artistas Jorge Cordei-ro, Pedro Esteves, ‘No-men’, e ‘2upla Brunogiao e Lucianosilvantes”.

CAVALEIRA SARA DUARTE CONQUIS-TA MEDALHAS

CINEMA AO AR LI-VRE NA FÁBRICA DA PÓLVORA

’TÚNEL’ EM ALGÉS REQUALIFICADO

BREVES actualidade

António Costa elogia autarca “com provas dadas”“O concelho de Oeiras é seguramente um dos melhores concelhos no conjun-to do país: condição geográfica privile-giada (…) uma rede de infra-estruturas extraordinárias, com uma base empresa-rial de excelência e com um nível de de-senvolvimento social dos mais elevados no conjunto do país. É por isso um con-celho onde dá gosto viver, trabalhar, investir… É por isso um concelho de excelência”. Poderia ser o actual presi-dente da Câmara, Paulo Vistas, a fazer este discurso, mas as palavras elogiosas pertencem a António Costa... Apesar deste preâmbulo positivo, o se-cretário-geral do PS chegaria à conclusão de que “como tudo, é sempre possível e necessário fazer mais e fazer melhor”.“É preciso agora fazer o que falta ser feito, é o que diz quem olha para o con-celho de fora. Tudo tem um tempo na

vida e agora aqui em Oeiras é tempo do Joaquim Raposo”, salientou, ain-da, António Costa, deixando a ideia de que as candidaturas mais directamente concorrentes de Joaquim Raposo estão esgotadas.Mas há sempre uma alternativa, apontou o governante, dando o exemplo nacional pós-legislativas de 2015. “Diziam que não havia alternativa política à auste-ridade, mas o actual Governo já provou que é possível fazer diferente, seguindo um caminho de rigor nas contas públi-cas sem cortes nos salários ou nas pen-sões. Ora, se é possível fazer diferente no país, também o é em Oeiras”.Tanto mais que Joaquim Raposo é um au-tarca “com provas dadas” nos sucessivos mandatos na Amadora. “Já provou que era um grande presidente de Câmara e se o foi pode voltar a sê-lo”, concluiu.

Raposo quer fazer o que não foi feito

Fazer o que não foi feito e que faz falta ao desenvolvimento do concelho é o mote da campanha de Joaquim Raposo. Porque, se-

gundo alertou o candidato do PS à presidência da câmara, a imagem de Oeiras, para quem não vive ou trabalha no concelho, “é mais benéfica do que a realidade”.

os seus filhos”, “muitas associações e colectivida-des (…) que continuam a viver de mão estendida de apoios que não chegam ou não chegam a tempo e horas”, empresários que “não encontram os in-centivos e os programas municipais que os ajudem a investir e a criar mais emprego”, jovens que não encontram casa a preços razoáveis em Oeiras, ido-sos que não têm os apoios que merecem… Perante uma ampla plateia – onde se destacavam a sua suces-sora na Amadora, Carla Tavares, ou José Maria das Neves, ex-primeiro--ministro de Cabo Verde (que elogiou o trabalho de Raposo junto daquela co-munidade na Amadora) – o candidato enfatizou que “não se candidata contra ninguém”. A lista do que pretende fazer inclui uma “revo-lução dos transportes e da mobilidade”, através de medidas como “novos acessos que potenciam e aproveitam as vias exis-tentes”, a qualificação e valorização de interfaces de transportes, a introdu-

ção do metropolitano de superfície, a criação de uma via para transportes públicos na A5, a conexão do Metro com a Linha de Sintra... Mas também “novas soluções de es-tacionamento em todo o território” e a construção de 96 km de ciclovias e cir-cuitos pedonais.“Eu sei como se faz e como se paga porque te-nho essa experiência”, vincou Joaquim Raposo, a propósito destes inves-timentos e de outros na área social, para os quais pretende recorrer a “to-dos os fundos disponí-veis a nível nacional e europeu”. E deixou uma garantia: “Connosco não haverá gastos em obras megalómanas, redundan-tes, que não acrescentem nada à vida das pessoas. Não gastaremos 50 mi-lhões num edifício para uma nova sede do muni-cípio, não gastaremos um tostão na ilusão do falido SATU que outros que-rem alimentar. Porque há muito a fazer noutras áreas fundamentais”.

Jorge A. Ferreira

Após liderar a Câmara da Amadora, Joaquim Raposo apresenta-se a sufrágio no município de Oeiras

A apresentação da candida-tura socialista à autarquia oeirense foi feita, na passada quinta-feira (dia 29), no Palá-cio Marquês de Pombal, com o edifício da Câmara a pou-cos metros, e contou com a presença do secretário-geral, António Costa. “Oeiras é um concelho onde dá gosto viver, com pujança.

Mas é um concelho que, pe-rante a opinião daqueles que não vivem cá ou não traba-lham cá, a imagem que se tem é mais benéfica do que a que existe na realidade. Há, de facto, um conjunto de di-ficuldades neste momento”, salientou o candidato.“Há empresas que estão a deslocalizar para outros

concelhos com melhores transportes, melhores aces-sibilidades, custos mais ba-ratos…”. Há filas para entrar e sair de Oeiras, “mas toda a gente se habituou” a essa “fatalidade”, bem como a não haver “alternativa de transportes públicos de qua-lidade”. Há “mães e pais que não encontram creche para

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Sintra e Lisboa recebem evento promovido por Paulo Branco

Leffest: um festival para vários públicosA actriz Isabelle Huppert é a principal estrela do Leffest, que este ano vai decorrer, entre 17 e 26 de Novembro, em Lisboa e Sintra, após dez edições no Estoril.

Isabelle Huppert é a con-vidada de honra da 11.ª edição do Lisbon&Sintra Film Festival e, para além de uma retrospectiva de fil-mes, o destaque recai numa exposição de fotografias, que já foi apresentada no Museum of Modern Art, de Nova Iorque, e que será inaugurada, no dia 18 de Novembro, no MU.SA-Mu-seu das Artes de Sintra.Esta exposição reúne mais de uma centena de foto-grafias da actriz, que já trabalhou com realizadores como Jean-Luc Godard, Werner Schroeter, Claude Chabrol, Otto Preminger ou Michael Cimino e que, recentemente, foi distingui-da pelo papel em ‘Elle’ de Paul Verhoeven. Como um encenador já disse: “Ela pode estar nua, vulnerá-vel, frágil, mas quando ela interpreta, é como se esti-vesse no olho do furacão, onde tudo é silêncio”.

regiãodiversas faixas etárias, sejam jovens ou mais idosos, que, habitualmente, não são fre-quentadores de eventos cultu-rais. Segundo Paulo Branco, a programação de cinema será anunciada em Outubro, após a confirmação das obras dis-poníveis para exibição e dos actores e cineastas que pode-rão estar presentes.O festival vai contar ainda com retrospectivas da obra cinematográfica de João Má-rio Grilo e de José Vieira, cineasta que “emigrou para França muito novo, desde os anos 60, e que tem feito um trabalho muito extenso sobre a comunidade portuguesa em França”, adiantou Paulo Branco. A retrospectiva inte-gral da obra de João Mário Grilo vai incluir a curta-me-tragem inédita ‘Não Esque-cerás’, a partir do conto de Dulce Maria Cardoso.Na área do teatro, além da presença e da peça (em con-junto com Marie Hélène Estienne) de Peter Brook, destaque para a apresen-tação de ‘Ensaio para uma Cartografia’, de Mónica Calle, que subirá ao palco do Centro Cultural Olga Cadaval, nos dias 17 e 18 de Novembro, numa versão ac-tualizada depois da estreia no Teatro D. Maria II.O director do Leffest referiu que, na vertente da música, também já estão confirma-das as participações dos músicos Gidon Kremer e Sandro Kancheli que, com a participação do escultor sírio Nizar Ali Badr, reali-zaram um pequeno filme, ‘Images of the East’, cuja exibição será seguida de um concerto de Gidon Kremer e da violoncelista lituana Gie-dré Dirvanauskaité e um debate em torno da crise dos refugiados.

No mesmo contexto, será apresentado um filme sobre Alain Planès, um pianista que tem acompanhado renoma-das orquestras e gravado inú-meros trabalhos, e que actua-rá, também, no Leffest.O certame conta, igualmente, com o simpósio internacional ‘Pode a Arte ser ainda subver-siva?’, com curadoria de Ma-rie-Laure Bernadac e Bernard Marcadé, que decorrerá no Centro Cultural Olga Cada-val, a 24 e 25 de Novembro, com a participação de artis-tas, realizadores, filósofos, músicos e actores.A ‘designer’ de moda britâni-ca Bella Freud, que colaborou com John Malkovich e já fez parte do júri do Leffest, regres-sa para apresentar uma nova colecção onde estará patente a relação com o cinema. Depois de dez edições realiza-das no Estoril e em Lisboa, o festival realiza a sua 11.ª edição em Sintra, após a autarquia ter decidido financiar a sua con-cretização com 250.000 euros. O presidente da Câmara de Sintra, Basílio Horta, salientou que o município decidiu apoiar o festival por se tratar de “um projecto de interesse nacio-nal”, mas também pela ligação que vai proporcionar aos esta-belecimentos de ensino e às associações de idosos.“Este é um projecto da re-gião de Lisboa e temos cada vez mais que pensar nos nos-sos municípios e nos nossos territórios a esta escala re-gional”, afirmou, por seu tur-no, Catarina Vaz Pinto, verea-dora da Cultura na Câmara de Lisboa, acrescentando que a escala permite “um prota-gonismo mundial” e conti-nuar com um festival que se afirma pelo “cruzamento de várias áreas artísticas”.

João Carlos Sebastião

A conferência de imprensa de apresentação do Leffest decorreu no Palácio Nacional de Queluz (que recebe a gala de abertura a 17 de Novem-bro), um dos palcos do even-to, juntamente com outros locais emblemáticos de Sintra como o Palácio da Vila, Par-que e Palácio de Monserrate e Centro Cultural Olga Ca-daval.

Na capital, o festival vai de-correr no Cinema Medeia Monumental, Espaço Nimas, FNAC Chiado e no Teatro Nacional D. Maria II, onde, a 24 e 25 de Novembro, será levado a cena a peça Battle-field, com adaptação e en-cenação de Peter Brook, que será homenageado no certa-me e dará um ‘masterclass’. A programação é vasta e va-

riada, como salientou Paulo Branco: “O nosso objectivo é que os vários públicos, de Lisboa, Sintra e concelhos limítrofes, possam usufruir de espectáculos, filmes e das personalidades que vão estar entre nós, neste caso através da realização de masterclas-ses e workshops”.Segundo o director do festi-val, o evento vai dirigir-se a

Basílio Horta, Paulo Branco e Catarina Vaz Pinto na apresentação do programa da 11.ª edição do LeffestFo

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Ensinamos com preocupação

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Paulo de Carvalho comemora 70 anos e 55 de carreira, em concerto na Praça do Município, em Lisboa

“Não fico agarrado ao passado”

na berra

ção, a favor de Timor, Moçambique, Angola ou CERCIS (Cooperativas de Solidariedade Social). Um ‘bichinho’ solidário que, aliás, já passou para o filho Agir que, no recente espectáculo a favor das vítimas do incêndio de Pe-drógão Grande, disse presente e foi o primeiro a abrir o lote de artistas que

gritou bem alto: ‘Juntos por Todos’.No primeiro fim-de-semana de Se-tembro, Paulo de Carvalho consta do lote de artistas anunciado para mais uma edição, a 41.ª, da Festa do Avan-te, na Quinta da Atalaia (Seixal).

João Carlos Sebastião

E depois de 70 anos de vida e 55 de carreira? Paulo de Carvalho come-mora estas efemérides com um con-certo muito especial, no próximo sábado, dia 8 de Julho, a partir das 22h00, na Praça do Município em Lisboa, com entrada livre.

Um espectáculo em que junta alguns amigos para, em dueto, revisitar um percurso inigualável no panorama da música portuguesa. Em destaque es-tará, aliás, o recente álbum produzido pelo filho, Agir, a quem coube a esco-lha dos temas, dos artistas e dos arran-jos. ‘Duetos’ integra temas como ‘E Depois do Adeus’ (a eterna senha do 25 de Abril), ‘Flor sem tempo’, ‘O ho-mem das castanhas’, “Lisboa, menina e moça’, “Os meninos do Huambo’ e ‘Nini dos meus quinze anos’. Os duetos fazem-se com Carlos do Carmo, Camané, José Cid, Rui Velo-so, Ivans Lins ou Tozé Brito, já com-panheiros de outras andanças, mas também com Aurea, António Zam-bujo, Diogo Piçarra, Raquel Tavares, Miguel Araújo, Mariza Liz, Matias Damásio e Rita Guerra. Também não faltam a união de vozes e gerações com Mafalda Sacchetti e Agir, dois dos seus cinco filhos.Sobre as parcerias inéditas em estúdio, aquando do lançamento do álbum, Paulo de Carvalho elogiou, particu-larmente, os mais jovens. “Revejo-me muito neles agora, porque há uns

anos acho que pertencia, pertenço, a uma geração que também, de certo modo, renovou a música portugue-sa sem ser contra ninguém dos que cá estavam. Isso é o nosso trabalho e obrigação”, disse em entrevista à Lusa.Nascido em Lisboa a 15 de Maio de 1947, Paulo de Carvalho foi um dos fundadores dos Sheiks, um dos mais populares grupos Pop dos anos 60 no nosso país, onde dava voz e tocava bateria. Na década de 70, lançou-se a solo e, após 55 anos de carreira, tem mais de três centenas de canções escri-tas, mais de duas dezenas de álbuns e diversos prémios de relevo no seu cur-rículo, com destaque para duas vitó-rias no Festival RTP da Canção (1974 e 1977). “Continuo a dizer que foi tudo mui-to bom o que me aconteceu, para eu agora fazer contas em relação ao que ainda vou fazer. Não fico agarrado ao passado. Só tenho saudades é do futu-ro, do passado não tenho”, salientou.Confessando que não é saudosista, o músico reconhece que este novo traba-lho ‘Duetos’ procura tirar das gavetas do esquecimento parte da sua carreira: “São muitos anos de cantigas. Essas serão as principais, demonstram bem o percurso de 55 anos e ele (Agir) melhorou tudo isto com os arranjos. Mas as músicas estão lá como as pes-soas gostam de as ouvir, só que o tem-po é outro”.

Nos concertos, já se apercebe que tem públicos de diferentes idades, mas está convencido que, com o novo álbum, chegará a mais pessoas. “Vai-me fa-zer chegar de certeza absoluta a pes-soas mais novas, porque os pais vão ter o disco em casa e ouvir outra vez as músicas que vêm do tempo deles. Mas, como há companheiros a can-tarem comigo que são mais novos do que eu, é natural que vão saber quem é o velho”.O próximo encontro vai decorrer num espaço icónico da capital, a Praça do Município, e Paulo de Carvalho pro-mete dar voz aos temas de ‘Duetos’, inclusivamente com convidados como Carlos do Carmo, Tozé Brito, Agir, Mafalda Sacchetti e Tatanka.Com entrada livre, na plateia deverá estar o Presidente da República, Mar-celo Rebelo de Sousa, que recebeu Paulo de Carvalho, a 15 de Maio, no dia em que completava os 70 anos. E, dessa vez, até foi o aniversariante que deu uma prenda ao anfitrião do Palá-cio de Belém: o novo álbum.Música, cinema, conversa, viagens, comida, futebol e leitura são alguns dos seus gostos, como se pode ler na biografia que consta do seu site oficial, que dá conta que, ao longo da sua car-reira, tem contribuído para a dignifica-ção de profissão e participado em cen-tenas de eventos de solidariedade, seja a realização de campanhas de angaria-ção de fundos ou chamadas de aten-

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O Passeio Marítimo de Algés recebe a 10.ª edição do NOS Alive. O festival vai ter seis palcos onde, no total, vão ac-tuar cerca de uma centena de artistas. Entre os cabeças de cartaz podemos encontrar nomes como The Weeknd, Foo Fi-ghters, Killimanjaro, Depeche Mode, Imagine Dragons e The Black Mamba.

Passeio Marítimo de Algés, de 6 a 9 de Julho.

Grupo Coral de Queluzcomemora 50 anos

Alive volta a agitarPasseio Marítimo de Algés

Durante o próximo fim--de-semana, em Cascais, vai poder sentir os chei-ros, texturas, sabores e arte provenientes deste país do Norte de África. Esta iniciativa ocorre em três palcos: no Mercado da Vila, no Museu Con-des de Castro Guimarães e no Palácio da Cidade-la. No Mercado da Vila, vendem-se produtos tí-picos oriundos de Mar-rocos, como iguarias, vestuário e bijuteria. É também no mercado que se cria a magia das 1001 noites com espectáculos

de rua, onde a dança e a música se unem. Nos museus, pode ver expo-sições de tapeçaria tra-dicional, de linguagem árabe e pintura.Marrocos recria assim, durante estes três dias, na Vila de Cascais, o cenário colorido e concorrido das ruas de Marraquexe (capi-tal do país africano). Mercado da Vila, Museu Condes de Castro Guimarães, Palácio da Cidadela, dia 7 a 9 de Julho. Grátis no Merca-do da Vila. Museus: Bilhetes a partir de 2,5 euros.

Visite Marrocos em Cascais

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‘Quatro Cantos do Mun-do’ é o título do espectá-culo que assinala os 50 anos do Grupo Coral de Queluz.Esta é uma associação cultural que tem como objectivo divulgar a mú-sica coral.As suas actuações são, maioritariamente, na ci-dade de Queluz, no con-celho de Sintra, onde têm contado com a pre-sença de vários coros e músicos internacionais, como é o exemplo da pianista Tania Achot.

O grupo realiza ainda diversas actividades cul-turais na sua sede (Es-paço Lavadouro), como colóquios e exposições.Essa sua diversidade permitiu-lhes, em 2007, o reconhecimento da Câmara Municipal de Sintra, assinalado pela atribuição da Medalha de Mérito Municipal (Grau Prata). Centro Cultural Olga Ca-vadal (Sintra), dia 9 de Julho, às 18h00. Bilhetes a 5 euros. S

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A KidZania lança um de-safio a todos os cidadãos kidZanianos e suas família: celebrar as férias de Verão na Cidade das Crianças.

Até ao próximo dia 11 de Setembro, a KidZania está vestida a rigor para assinalar o Verão, tendo, durante o mês de Junho, comemorado os Santos Populares, com arraial e marchas.Os 80 dias de Verão KidZa-nia, que começaram a 10 de Junho, prometem surpreen-der os mais cépticos, atra-vés de decoração especial, novas actividades, acções temáticas e muita animação de rua.

A KidZania conta com no-vas actividades, com des-taque para o Avião TAP Portugal, a Escola de Surf Ambre Solaire e a Fábrica de Bolachas Articah Dino-saurus, que complementam os inúmeros parceiros que dão corpo a esta Cidade das Crianças.Uma das novidades é o Avião e Aeroporto TAP Portugal, que levantou voo nas comemorações do Dia Mundial da Criança (1 de Junho). Numa estreia por céus nunca antes voados, a TAP Portugal aterrou na KidZania num dia em que as surpresas foram inúmeras para os mais novos.

Com a presença de Fernan-do Pinto, presidente execu-tivo da TAP Portugal, e de Sérgio Correia, Governador da KidZania Lisboa, as duas novas actividades do parque temático foram inaugura-das. O Avião e Aeroporto TAP Portugal KidZania que, simultaneamente, fun-ciona como bilheteira e check-in, estão totalmente vestidos a rigor pelas cores da marca do novo parceiro.O Avião TAP Portugal Ki-dZania permite aos mais novos experimentar as pro-fissões existentes neste meio de transporte, como piloto, comissário de bordo e hos-pedeira, e ainda usufruir de

Kidzania convida para uma visita

iniciativas

Avião e Aeroporto Tap Portugal é uma das novidades da Cidade das Crianças

simuladores de voo, idênticos aos que são utilizados no trei-no real para esta função.As novidades estenderam-se ao Estúdio de Rádio da RFM onde, das 7h00 às 13h00, a emissão esteve em directo da Cidade das Crianças. O dia começou animado com o Café da Manhã, onde os locutores – Mariana Alvim,

Pedro Fernandes, Nilton e António Raminhos – tiveram oportunidade de experimentar várias actividades e entrevistar alguns dos cidadãos kidZania-nos. José Coimbra também es-teve no estúdio RFM KidZa-nia, de onde saiu com KidZos para poder usufruir das mais de 60 profissões existentes na Cidade das Crianças.

Neste dia, em que comemora-va oito anos, a KidZania Lis-boa atingiu o marco dos dois milhões de visitantes.

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Eventos na FIL (Parque das Nações)e no Museu dos Coches, em Belém

Durante uma semana, entre 24 de Junho e 2 de Julho, o Jornal da Região marcou presença em mais uma edição, a 30.ª, da Feira Internacional de Ar-tesanato (FIA), que levou milhares de pessoas ao es-paço de exposições situa-do no Parque das Nações, em Lisboa.

A semelhança do que tem sucedido com anteriores eventos, organizados na FIL, o JR distribuiu as suas edições de Sintra, Cascais, Oeiras e Amadora, tendo, mais uma vez, uma grande receptividade por parte do público em geral.Os visitantes da FIA ti-veram acesso ao que de melhor se faz no artesana-to de norte a sul do país, com o destaque a recair na Pampilhosa da Serra como município convidado, mas também para os muitos destinos estrangeiros que deram outro colorido à vertente internacional do certame.O JR volta a estar presente na FIL no próximo mês de Outubro, entre os dias 18 e 22, na Intercasa, LXD Lis-boa Design Show, SIL-Sa-lão Imobiliário de Portugal e Vintage Festival.

JR presente na FIA e no Mercado do Fado

que promove a cultura do fado, com espectáculos de fado amador, conferências e conversas sobre o tema. É também um mercado no verdadeiro sentido da pala-vra, onde se pode encontrar artesanato, antiguidades, azulejaria, livros e discos. E, claro, não descurando a parte gastronómica que convidou os presentes a provar algumas iguarias. O Mercado do Fado volta a animar a zona de Be-lém, nos dias 24 Julho, 28 Agosto e 25 Setembro, mas desta vez no Jardim Botâ-nico Tropical, das 11h00 às 18h00, com o valor de entrada de dois euros a re-verter integralmente para o Jardim Botânico Tropical.O ‘Mercado do Fado’ é orga-nizado pela Green Sapiens, fundada pelos criadores da Feira Lisboa Alternativa e do evento ‘Mulheres de Cor-po e Alma’, uma empresa que deu continuidade ao tra-balho de organização da Ha-ppy Life, feira anual na FIL dedicada à Sustentabilidade, Saúde e Bem-Estar.

O JR participou ainda, no passado domingo, no Mer-cado do Fado, que decorreu junto ao Museu dos Co-ches, em Belém. O Merca-do do Fado é uma feira de artigos 100% portugueses e

Presença do JR na 30.ª edição da Feira Internacional de Artesanato

Mercado do Fado contou com a participação do JR

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Ícone da marca, o 124 Spider está de volta com duas versões distintas. Com a insígnia da Fiat, o mítico roadster apresen-ta-se numa opção mais comedi-da, com motor 1.4 Multiair de 140 cv. Já o Abarth tira maior partido do mesmo bloco e con-segue debitar 170 cv.

Porém, a maior diferença está no estilo mais desportivo que osten-ta, a par com um nível de equi-pamento e pormenores

técnicos que fazem toda a diferença.Este é daqueles carros que dá nas vistas. O roncar do potente 1.4 Multiair Turbo desperta o olhar até dos mais desatentos. Mas o prazer de o conduzir vai muito além do exibicionismo. O Abarth 124 Spider consegue aliar a sen-sação refrescante de passear com a namorada de cabelos ao vento pela estrada do Guincho com a adrenalina de serpentear nas

curvas da rampa da Lagoa Azul, “prego a fundo”.Assente na base do Mazda MX-5, este Abarth tem, no entanto, muito trabalho italiano, desde logo no motor Fiat, mas sobretu-do ao nível da suspensão, das bar-ras estabilizadoras e dos amorte-cedores Bilstein, do diferencial autoblocante mecânico, sem esquecer os travões Brembo com maxilas de quatro pistões à frente. A este conjunto juntam-se jantes de 17’’ com pneus apropriados a uma condução desportiva que

permitem enfrentar cada cur-

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Abarth 124 SpiderMotor ................ Gasolina, 4 cilindros, turbo, 1368 cm3Potência ......................................................170 cv/5500 rpm Binário máximo .................................. 250 Nm/2500 rpmVelocidade máxima ............................................. 232 km/hConsumo/emissões ................. 6,4l/100 km, 148 g/kmPreço ..............................................................................42.000 €

motores

Abarth recupera amantes do 124 Spider

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va quase com o à-vontade de conduzir num simulador. Os 250 Nm de binário logo dis-poníveis às 2500 rpm, os 232 km/h de velocidade máxima e os 6,8 segundos que demora a atingir os 100 km/h dizem bem do desempenho que podemos esperar deste modelo.No interior destacam-se os ban-cos desportivos, a duas cores, forrados a pele e aquecidos, o painel de instrumentos despor-tivos com conta-rotações de fundo vermelho, chave keyless go e o sistema multimédia as-sente num ecrã de 7 polegadas. A capota, à boa maneira do 124 Spyder, é de lona e acionada manualmente, mas inclui isola-mento de som. O espaço inte-

rior é limitado e a bagageira é também diminuta, mas o resto... compensa, e de que maneira!

Paulo Parracho

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Inauguradas novas oficinas municipais

Os trabalhadores das oficinas municipais têm um novo local de trabalho. O espaço, situado em Vila Fria, visa dar melhores

condições aos funcionários e aumentar a eficácia do seu desempenho. Quanto ao complexo do Es-pargal, será desactivado e poderá ser vendido para ajudar a custear a futura sede da Câmara, como reiterou Paulo Vistas.

ção do novo edifício Forum Municipal, nós, finalmente, poderemos ter todos os ser-viços municipais bem insta-lados em condições dignas. Ao fim de todo este tempo, já merecemos, por tudo o que fizemos, construímos, trabalhamos…”, rematou Paulo Vistas, que se recandi-data ao cargo nas próximas eleições autárquicas.Falando aos jornalistas, o edil reconheceu que esta é uma obra ainda por concluir. Falta construir um posto de combustível para abasteci-mento das viaturas, um ar-mazém na zona da entrada, uma área de ensombramen-to, bem como um estaciona-mento para viaturas particu-lares. Segundo foi explicado, esta última empreitada vai

Custou cerca de 5,5 milhões de euros a nova ‘casa’ dos trabalhadores das oficinas ca-marárias, como lhe chamou o presidente da Câmara, na inauguração do complexo, em Vila Fria (Porto Salvo). O recinto vai albergar os qua-se 400 funcionários da parte operacional da Câmara Mu-nicipal que estavam instalados nas instalações do Espargal (Paço de Arcos), “as quais se encontravam obsoletas e com diversas deficiências na estru-tura” apesar das várias inter-venções realizadas ao longo dos anos para prolongar a sua utilização, segundo faz notar a autarquia.As novas instalações oficinais em Vila Fria são compostas por dois edifícios. Um está

ocupado pela Divisão de Via-turas Municipais, com maqui-naria especial e própria para a manutenção, lavagem e repa-ração de máquinas e viaturas. O outro inclui espaços como a carpintaria, a serralharia, a electricidade, sendo que no último piso localizam-se os serviços de apoio aos funcio-nários como balneários, bar e copa. Ambos os edifícios con-tam, também, com escritórios de apoio às unidades orgâni-cas.“A motivação de trabalho também vem das condições dignas onde trabalhamos. Espero que estas novas ofici-nas possam reforçar a vossa motivação para o trabalho de servir a população de Oei-ras”, destacou, na ocasião, o

presidente da Câmara, Paulo Vistas, utilizando este mesmo argumento para voltar a defen-der a sua intenção de avançar com a construção do futuro edifício-sede da Câmara de Oeiras, na zona do Forum, em Oeiras.“É claro que muitos dos meus adversários dizem que é um desperdício gastar 34 milhões para criar melhores condições aos funcionários da Câmara. Eu não partilho dessa visão”, deixou claro o edil, recordando os problemas de climatização que enfren-tam os trabalhadores do mu-nicípio nos actuais Paços do Concelho.“Eu acredito que, hoje com a inauguração destas oficinas, e amanhã com a inaugura-

ter uma “solução provisória”, através da cedência à autarquia, a título precário, de um terreno privado ali perto por parte do res-pectivo proprietário. O edil adiantou, ainda, que a Câ-mara adquiriu, por cerca de 1,6 milhões de euros, um outro ter-reno privado, que abarca o acesso ao parque para viaturas munici-pais já existente no aterro da obra e, ainda, o campo de futebol do clube União Vila Fria. “É uma área bastante grande que nos vai permitir, também, começar a trabalhar já noutro projecto, que é a construção do novo campo do Vila Fria”, destacou Paulo Vistas.Talvez justificada pelo facto de a obra em causa ter demorado mais do que se previa – a sua abertura chegou a estar prevista para o início de 2015 – a inaugu-ração do complexo oficinal em questão contou com uma longa sessão litúrgica, a cargo do pa-dre de Porto Salvo, que incluiu bênção aos edifícios e a leitura de um trecho da Bíblia por parte do próprio presidente da Câmara… Seguiu-se o pecado da gula, com um almoço colectivo bem condi-mentado.

Jorge A. Ferreira


‘Capitão’ homenageado no concelho de OeirasEstádio Municipal assume designação de Mário Wilsonactualidade

O município de Oeiras pres-tou homenagem póstuma a Mário Wilson através da atribuição do seu nome ao Estádio Municipal de Oei-

ras. Um gesto simbólico destinado a perpetuar a sua memória, incluindo os prin-cípios e valores que o antigo treinador defendeu em vida.

A cerimónia pública, realiza-da no passado dia 24, surgiu na sequência de decisão de homenagear Mário Wilson através da imposição do seu

nome ao Estádio Municipal de Oeiras, a qual foi toma-da por unanimidade pelos órgãos autárquicos. Uma distinção que surge do reco-nhecimento pelo mérito do serviço público prestado por esta personalidade, pelo seu desempenho, dedicação e determinação nas várias fun-ções desempenhadas. E que se vem juntar a outros dois momentos em que a Câmara Municipal de Oeiras expri-miu gratidão pelo seu exem-plo de vida, simbolicamente, através da atribuição de duas medalhas de mérito, uma de grau prata, em 1994, e outra de grau ouro, em 2011.Após o seu falecimento, é a segunda homenagem que Oeiras lhe presta, tendo de-corrido em Fevereiro do cor-rente ano o primeiro ‘Torneio de Futebol Infantil – Mário Wilson’, precisamente no Es-tádio de Oeiras.Recorde-se que o ‘Capitão’ teve forte ligação a Oeiras, onde viveu grande parte da vida com a sua família (mu-lher e seis filhos).

Na presença de familiares do homenageado e de responsá-veis do município, a cerimó-nia de homenagem evocou a vida de Mário Wilson. O presidente da Câmara, Paulo Vistas, realçou “o exemplo que ele nos deu, os prin-cípios e os valores que ele sempre procurou enaltecer e que gostaria que passassem de geração em geração” ten-do em vista a formação ade-quada no futebol, mas tam-bém, numa dimensão mais alargada, para que os mais novos “pudessem ser melho-res cidadãos” e dar origem a “melhores comunidades”.Mário Wilson nasceu a 17 de Outubro de 1929, em Lourenço Marques (actual Maputo), tendo começado a jogar futebol no Desportivo de Lourenço Marques, onde se sagrou campeão. Aos 19 anos, foi contratado pelo Sporting e logo na primeira época foi considerado o me-lhor goleador da equipa. Na segunda época ao serviço dos ‘leões’ sagrou-se campeão na-cional.

Foi na Académica de Coim-bra, onde terminou a carrei-ra como jogador, que Mário Wilson começou o seu trajec-to de treinador. Mário Wil-son ficou conhecido como ‘Capitão’ desde os tempos de Coimbra e foi o primeiro trei-nador português a ser cam-peão no Benfica (1975/76), clube onde viria a ganhar duas Taças de Portugal e onde, a determinada altura, foi o ‘bombeiro de serviço’ para apagar os ‘fogos’, ou seja, sempre que as ‘águias’ ficavam sem treinador recor-riam ao velho ‘Capitão’ para assegurar a transição, o que sucedeu por cinco vezes…Em fase anterior, teve, uma passagem por Marrocos, onde treinou a equipa real (a convite de Artur Jorge) e onde foi presidente do Cír-culo de Amizade Portugal--Marrocos. O Presidente da República Jorge Sampaio fê-lo Comendador da Ordem de Mérito. Foi também galar-doado pelo Governo e outras instituições nacionais e inter-nacionais. Em Oeiras, Mário Wilson perdura na memória colectiva, agora também atra-vés da designação oficial do seu Estádio Municipal.

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Novas instalações em Linda-a-Velha

Espaço União terá vocação polivalente

Enquanto não arranca a aguardada requalificação do Mercado Municipal de Linda-a-Velha, que alber-gará um conjunto de inicia-tivas sociais e culturais, o novo Espaço União permi-te concentrar várias activi-dades que se realizavam em locais dispersos.

Depois de ter sido Espaço Jovem e, mais tarde, do Ci-dadão, o n.º60 e 60 A da Rua Luís de Camões, em Linda-a-Velha, é agora Es-paço da União. A área dis-ponibilizada pela Câmara à União de Freguesias de Algés, Linda-a-Velha e Cruz Quebrada-Dafundo, me-diante regime de comodato, terá um uso polivalente.

“Com a falta de espaços que temos não nos pode-mos dar ao luxo de desti-nar uma área para uma só actividade”, como explicou ao JR Carlos Moreira, presi-dente daquela autarquia.Assim, para ali vão ser transferidas, a partir de Se-tembro, várias das acções regulares do programa ‘Di-nâmica Sénior’, nomeada-mente aquelas que se reali-zavam em salas do Centro Comunitário de Linda-a-Ve-lha (na Avenida D. Pedro V), que vai ser parcialmente intervencionado com obras de requalificação. Estão nes-tas circunstâncias os cursos de informática, as aulas de inglês, português, artes ma-nuais, os ‘workshops’…

Para além do programa ‘Dinâmica Sénior’, o novo espaço será usado, também, para reuniões públicas do executivo, ‘workshops’ e vá-rias outras iniciativas.“Queremos que este seja um sítio de convívio, de partilha, onde as pessoas se unem em torno de variados projectos”, frisou Carlos Moreira, apelando aos mui-tos idosos presentes para que contribuam com suges-tões de acções a realizar.Na inauguração, a vereadora da Acção Social, Cultura e Saúde, Marlene Rodrigues, fez notar que a cedência da-quele local é um “caso exem-plar” na prossecução da polí-tica municipal para os idosos, a qual passa por assegurar

“condições de saúde, a satis-fação de necessidades básicas, exercício físico e intelectual e, sobretudo, afectos”. E este Es-paço de União “é um local em que essas relações são propicia-das, quer a nível de actividades, quer da relação com o outro, para evitar situações de enve-lhecimento isolado”, realçou a autarca.

Numa união de freguesias ca-rente de espaços para acções cul-turais e sociais, há boas notícias para os munícipes mais idosos da Cruz Quebrada-Dafundo: se-gundo adiantou Carlos Moreira: as obras de remodelação do piso superior da antiga junta (actual delegação da UF) deverão reali-zar-se em Julho e Agosto, a cargo da Câmara de Oeiras, pelo que

em Setembro os utentes do pro-jecto ‘Dinâmica Sénior’ daquela zona já poderão ter melhores condições para as actividades ali desenvolvidas. “Mas, também aí, será um espaço polivalente, disponível para outras iniciati-vas”, ressalvou o presidente da União de Freguesias.

Jorge A. Ferreira

Marlene Rodrigues e Carlos Moreira procedem à inauguração formal do Espaço de União, em Linda-a-Velha

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2019


Ténis de Oeiras ganha novo impulso

O Clube Escola de Ténis de Oeiras (CETO), Pólo de Santo Amaro de Oei-ras, tem agora condições melhoradas para prosse-guir a sua actividade. Câ-mara de Oeiras atribuiu subsídio de cerca de 165 mil euros e acompanha-mento técnico.

As obras de requalificação agora inauguradas dizem respeito a uma cobertura para os dois campos de ténis existentes em Santo Amaro de Oeiras (perto da praia) e seguiram o projec-to elaborado pelos serviços da Câmara de Oeiras, o qual engloba, ainda, inter-venções no edifício que al-berga o bar, os balneários, as instalações sanitárias e o gabinete de fisioterapia, com alterações essencial-mente a nível de interior, incluindo ampliação e re-novação tanto dos balneá-rios femininos como dos masculinos – obras cuja conclusão está prevista para breve.

Além do acompanhamen-to técnico, a autarquia oei-rense contribuiu com uma verba próxima dos 165 mil euros, concretamente para permitir a realização de trabalhos complementares e de enquadramento paisa-gístico da estrutura agora construída, na sua relação com o Jardim Municipal onde está implantada, no-meadamente iluminação, paisagismo e vedação, bem como a drenagem de águas pluviais provenientes da cobertura.Na inauguração da renova-da zona de jogos do CETO – pessoa colectiva de utili-dade pública, sem fins lu-crativos, considerada uma entidade de referência no ensino da modalidade de ténis, tanto no município como no panorama nacio-nal – estiveram presentes os líderes da Câmara Mu-nicipal de Oeiras, Paulo Vistas, e do clube, Carlos Marinho Falcão, que des-tacaram a importância da empreitada realizada.

Iniciadas há cerca de um ano, as obras pretenderam dar resposta ao facto de Oeiras, apesar de ter uma tradição de excelência no ténis de alta competição, tendo formado nos seus clubes grandes campeões, não possuir nenhum clube dotado com uma infra-es-trutura coberta destinada à formação, ao invés dos concelhos vizinhos. Um constrangimento que, re-conhece a autarquia, tem tornado difícil a tarefa das colectividades, que vêem os seus atletas serem atraídos por melhores con-dições de treino, noutras paragens.O projecto de obras ela-borado pela Câmara pre-tendeu, assim, “dotar o concelho de uma infra--estrutura vocacionada sobretudo para a forma-ção de jovens atletas, com uma componente lúdica e de lazer onde haverá espaço para desfrutar do jardim onde está implan-tada”.

Requalificação do Pólo de Santo Amaro

A edição de 2016 do RE-NOV – Prémio de Recupera-ção Arquitectónica de Nova Oeiras distinguiu como vencedor Eduardo Ribeiro de Almeida, projectista e proprietário de um imóvel localizado na Torre F da Alameda Conde de Oeiras, naquele bairro. Recorde-se que este concur-so se insere na Estratégia de Recuperação Geral do Bairro Residencial de Nova Oeiras, cujo principal objec-tivo é valorizar as acções, de carácter particular ou insti-

tucional, que conduzam a obras de restauro, recupera-ção ou reabilitação na área do bairro de Nova Oeiras, particularmente nos domí-nios arquitectónico e de in-serção urbana e paisagística.As obras em causa foram acompanhadas, desde o início, pelo Gabinete de Apoio Local de Nova Oei-ras, através de contactos e reuniões com o arquitecto responsável, igualmente proprietário.O prémio tem um valor pe-cuniário de cinco mil euros.

A partir de Julho (concre-tamente, no terceiro sába-do de cada mês), o Parque Canino do Jardim Muni-cipal de Oeiras vai acolher sessões de ‘agility’, as quais serão ministradas pela Pet B Havior, organização sem fins lucrativos que promo-ve o bem-estar a animais de estimação transmitindo conhecimentos técnicos aos seus tutores. O objectivo desta iniciativa, gratuita, é disponibilizar ajuda técnica especializada tendo em vis-ta uma utilização adequada dos obstáculos que se encon-tram naquele jardim.Os ‘workshops’, que decor-rerão entre as 18h00 e as 19h00 nos dias indicados, contarão com um técnico qualificado que irá disponi-

bilizar algumas dicas para que se possa aprender a des-frutar ainda mais daqueles equipamentos.A iniciativa, integrada na campanha municipal ‘Oei-ras pelos Animais’, que de-fende a adopção consciente e responsável de animais de estimação, é fruto de uma parceria entre a Câmara Municipal e a Pet B Havior.Recorde-se que o Parque Canino, inaugurado em Ou-tubro de 2016, é um espaço de recreio vedado próprio para cães, com equipamen-tos de ‘agility’, onde os ‘pa-tudos’ podem correr e brin-car soltos e em segurança. Há, porém, uma regra de ci-vismo implícita: cada dono tem de apanhar os dejectos do seu cão.

Prémio para imóvel de Nova Oeiras

Especialistas ensinam a usar Parque Canino

repórter JR

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Problemas nos pésDe acordo com um estudo recente realizado pela Asso-ciação Portuguesa de Podolo-gia (APP), 85% da população com idade superior a 35 anos, apresenta alguma alteração nos pés. Este alerta surge no âmbito do Dia do Podologista, assinalado a 8 de Julho, e pre-tende sensibilizar para a impor-tância de vigiar a saúde dos pés e recorrer a uma consulta de podologia, quando surgem os primeiros sintomas.Manuel Azevedo Portela, presi-dente da APP salienta que “são doze os hospitais públicos nacionais que têm consulta de podologia. A contratação de podologistas no Serviço Nacional de Saúde está di-reccionada para o pé diabé-tico, mas é necessário que a consulta seja transversal, de forma a garantir que todos os doentes possam usufruir de tratamentos podológicos especializados. Prevê-se um aumento do número de va-gas para o Serviço Nacional de Saúde, a verificar por mais dois concursos abertos, a de-correr em duas novas unida-des hospitalares”.O pé diabético é a patologia mais complicada, sendo a prin-cipal causa de amputação da extremidade inferior. As calosi-dades, os joanetes e as onico-patias (infecções nas unhas) são as alterações mais comuns nos pés. Manuel Azevedo Por-tela acrescenta que “o sexo feminino é o que mais sofre com problemas nesta zona do corpo tão subvalorizada. Após os 60 anos de idade, regista-se uma prevalência de 70% das doenças osteoar-ticulares nos pés”.Os pés tendem a alongar e a alargar à medida que enve-lhecemos. “Temos de estar conscientes dessa altera-ção e adaptar o tamanho do calçado com o passar dos anos, para evitar deforma-ções nos dedos e prevenir os dolorosos e inestéticos calos. É a partir dos 50 anos que começam a surgir as queixas. Para evitar esta si-tuação, há quem recomen-de a utilização de calçado com um tamanho superior ao pé, em cerca de 2 cm”, remata o presidente da APP e professor do Instituto Politéc-nico de Saúde do Norte.

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S131-6-1930

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