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SISTEMATIZAÇÃO DA ASSISTÊNCIA DE ENFERMAGEM (SAE): UMA
PESQUISA NAS BASES ELETRÔNICAS DE DADOS.
SYSTEMATIZATION OF THE NURSING ASSISTANCE (SAE): A
RESEARCH IN ELECTRONIC DATABASES
RESUMO
Este estudo pretende contribuir para a melhoria da capacitação profissional de graduandos em enfermagem e profissionais da área de saúde, divulgando novas realidades, ampliando conhecimentos, viabilizando o atendimento de forma mais organizada e mais estruturada, de forma facilitar a dinâmica da realização do trabalho. O objetivo foi consultar os periódicos nas bases eletrônicas de dados BDENF, Lilacs e Scielo, acessando informações sobre o número de artigos publicados (resumo) sobre a sistematização da assistência de enfermagem (SAE), categorizando tais ocorrências. Esse estudo foi realizado a partir de buscas em base eletrônica de dados das publicações pertinentes ao tema, no ano de 2002/2004. Nas bases eletrônicas de dados BDENF, Lilacs e Scielo foram realizadas buscas com as palavras “sistematização and da and assistência and de and enfermagem”, no dia 25/02/2007. Foram encontrados 34 artigos nas bases de dados investigados. Após o refinamento da pesquisa, a partir dos padrões estabelecidos para análise, ficaram 17 artigos. Desses artigos surgiram 4 categorias de análise, sendo elas: a SAE na formação do enfermeiro; subdivisões da SAE; implementação da SAE; implementação da SAE relacionado a patologias. Este trabalho desperta o interesse de todos aqueles envolvidos na prática do cuidar. A melhoria da qualidade da assistência constitui-se o objetivo principal dos profissionais comprometidos com sua prática e significa a melhor forma de atender as necessidades dos pacientes através dos cuidados que lhe são prestados. Palavras-chaves: processo de enfermagem, diagnóstico de enfermagem, cuidado de enfermagem, planejamento da assistência ao paciente
ABSTRACT
This study aims at contributing to the enhancement of the professional capacitance of undergraduate nursing students and health professionals, promoting new realities, extending knowledge, enabling a more organized and structured service, so as to facilitate the dynamic performance of the work. The
Luane Mota de Sales1
Emanuelle de S. Reguete Afonso1
Tatiana Vasques C. dos Santos1 1Faculdade do Futuro
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objectives were to consult journals in the electronic databases of BDENF, Lilacs and Scielo, access information concerning the number of published articles (abstract) about SAE (Nursing Assistance System) and categorize these occurrences. This study was performed based on research in electronic database for publications regarding the present topic, in the years 2002/2004. In the electronic databases BDENF, Lilacs and Scielo, searches were perfomed with the keywords “sistematização and da and assistência and de and enfermagem” (systematization of the nursing assistance), on February 25th, 2007. Thirty four articles were found in the investigated databases. After refining the research, according to established standards for analysis, it returned 17 articles. These articles were classified in four categories: SAE in the nursing formation; SAE subdivisions; SAE implementation; SAE implementation related to pathologies. This work will arouse the interest of all those involved in the care practice, once the enhancement of the quality of the assistance constitutes the main objective of the professionals compromised with the patients’ necessities through the offered support. Keywords: nursing process, nursing diagnosis, nursing care, patient assistance planning
INTRODUÇÃO
A Resolução COFEN 272/2002 conceitua a Sistematização da Assistência de
Enfermagem como:
(...) atividade privativa do enfermeiro, utiliza método e estratégia de trabalho científico para a identificação das situações de saúde/doença, subsidiando ações da assistência de enfermagem que possam contribuir para a promoção, prevenção, recuperação e reabilitação da saúde do individuo, família e comunidade (...)
A primeira etapa realizada para implantação do SAE é a elaboração e
apresentação de um projeto para a direção do hospital. Tal projeto deve prever a
melhoria na assistência de enfermagem e também benefícios econômicos para o
hospital. Através da assistência qualificada, o hospital pode reduzir gastos com
insumos, tempo de permanência dos clientes internados, evitar contaminações e
aumentar a rotatividade de leitos. Tais ações, normalmente são embasadas na Teoria
de Wanda Aguiar Horta. Tal teoria divide o processo de enfermagem em “(...) seis fases
inter-relacionadas: histórico, diagnóstico de enfermagem, plano assistencial, prescrição,
evolução e prognóstico de enfermagem” (Horta 1979).
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A partir da teoria proposta, observou-se que o histórico de enfermagem é
utilizado como um roteiro para o levantamento de dados do paciente e possui grande
valor para o enfermeiro por tornar possível o levantamento e a identificação dos
problemas do paciente. A análise destes dados leva ao segundo passo, o diagnóstico
de enfermagem, que significa a identificação das necessidades, problemas,
preocupações e respostas humanas do cliente. É dessa forma que os enfermeiros
identificam as necessidades e planejam suas decisões em relação à determinada
situação.
O plano assistencial caracteriza a terceira etapa do chamado “processo de
enfermagem”. Após a analise do diagnóstico, examinando as necessidades afetadas e
o grau de dependência do cliente, planeja-se os cuidados a serem prestados. A quarta
fase, a prescrição de enfermagem, norteará a equipe de enfermagem na realização dos
cuidados e a avaliação dos mesmos constantemente, fornecendo os dados necessários
para a quinta fase, a evolução de enfermagem, que se baseia na avaliação diária das
adaptações do paciente diante dos cuidados prestados.
Através da evolução, é possível avaliar se os cuidados realizados pela equipe de
enfermagem estão oferecendo benefícios ao paciente, oportunizando a real
independência da assistência de enfermagem. O prognóstico é a sexta fase, que
consiste em um meio de avaliação do processo de enfermagem realizado, que estima a
capacidade de suprir as necessidades do ser humano, após a implementação do plano
assistencial e dos dados fornecidos pela evolução.
Minicursos podem ser ministrados por médicos e enfermeiros, especialistas e
doutores, e devem abordar temas como alguns tipos de patologias, com o objetivo de
amplificar o conhecimento dos profissionais envolvidos no projeto.
A partir do exposto, propõe-se como objeto de estudo:
• Consulta aos periódicos nas bases eletrônicas de dados BDENF, Lilacs e Scielo,
com recorte histórico de 2002/2004.
A pesquisa terá por objetivos:
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• Consultar aos periódicos nas bases eletrônicas de dados BDENF, Lilacs e
Scielo, o número de artigos publicados (resumo) sobre a SAE, no recorte de
2002/2004.
• Categorizar as ocorrências encontradas nas bases eletrônicas de dados BDENF,
Lilacs e Scielo, no recorte de 2002/2004.
Este trabalho é um estudo descritivo, pois “A pesquisa descritiva observa,
registra, analisa e correlaciona fatos ou fenômenos (variáveis) sem manipulá-los.
Procura descobrir, com a precisão possível, a freqüência com que um fenômeno ocorre,
sua relação e conexão com outros, sua natureza e características” (Cervo 2002). A
abordagem utilizada foi a quanti-qualitativa, pois, “(...) coletou, codificou e analisou os
dados simultaneamente para obter orientação em relação aos dados a serem coletados
a seguir.(...)” (Polit 2001).
Esse estudo foi realizado a partir de buscas, em base eletrônica de dados, às
publicações pertinentes ao tema, no ano de 2002/2004, nas bases: BDENF, Lilacs e
Scielo. Foram realizadas buscas com as palavras “sistematização and da and
assistência and de and enfermagem”, no dia 25/02/2007.
O recorte histórico 2002/2004, justifica-se por ter sido estabelecida em 2002, a
resolução COFEN- 272 que trata a SAE como parte obrigatória dos serviços de
enfermagem em toda instituição da saúde, publica e privada. E 2004, por considera-se
dois anos tempo suficiente para analisar o interesse científico pelo assunto tratado.
Trata-se de uma pesquisa conhecida pela denominação: “estado da arte”, “definida
como de caráter bibliográfico. Essas parecem trazer em comum o desafio de mapear e
de discutir uma certa produção acadêmica em diferentes campos do conhecimento,
tentando responder que aspectos e dimensões vêm sendo destacados e privilegiados
em diferentes épocas e lugares, de que forma e em que condições têm sido produzidas
certas dissertações de mestrado, teses de doutorado, publicações em periódicos e
comunicações em anais de congressos e de seminários” (Ferreira 2002).
Este estudo utilizou um método sistemático e objetivo de reunir dados de
diferentes estudos e chegar a uma estimativa geral do efeito. Difere da revisão de
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literatura tradicional por seguir métodos rigorosos de busca e avaliação de cada artigo
original incluído, também chamado de metanálise. Foi realizada uma pesquisa à
literatura retrospectiva para verificar a evolução do assunto investigado, a fim de
certificar-se de que o tema já foi estudado anteriormente (Souza 1995).
Esta pesquisa incluiu: escolher o tema, determinar os objetivos, elaborar o plano
de trabalho, identificar e localizar as fontes, obter o material, lê-lo, tomar apontamentos
acerca da idéia principal e dos dados potencialmente significativos. A leitura do material
levantado buscou atender as seguintes finalidades: identificar as informações e os
dados do material; estabelecer relações entre as informações e os dados obtidos com a
temática proposta; analisar o conteúdo das informações e os dados apresentados pelos
autores.
Na base de dados da BDENF, foram encontrados 86 artigos, sendo que 14 foram
publicados dentro do período estabelecido. Na base de dados Lilacs, foram
encontrados 116 artigos, sendo que apenas 31 artigos publicados atendiam o recorte
do estudo. E na base de dados Scielo, oito artigos foram encontrados, sendo um artigo
publicado no período estabelecido. Ficaram assim, 46 artigos selecionados para
analise.
Após a observação dos títulos, percebe-se a repetição de 12 títulos, diminuindo
para 34 o número de artigos que correspondiam à exigência para a pesquisa. A partir
deles, refinou-se a pesquisa delimitando os descritores: processo de enfermagem,
diagnóstico de enfermagem, cuidado de enfermagem e planejamento da assistência ao
paciente. Ficaram, dessa forma, 17 artigos para a etapa de análise.
Os pontos observados para análise foram: os cenários em que os estudos foram
desenvolvidos e os objetivos dos artigos.
A partir da leitura flutuante sobre o tema proposto, observou-se que a
Sistematização da Assistência de Enfermagem visa a contribuir para a promoção, a
prevenção, a recuperação e a reabilitação da saúde, sendo ação do enfermeiro,
viabilizada no planejamento, de avaliação e execução da assistência de enfermagem
(Wood e Haber 2001).
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Após a análise, surgiram 4 categorias: a SAE na formação do enfermeiro;
subdivisões da SAE; implementação da SAE e implementação da SAE relacionada a
patologias, sendo elas descritas a seguir.
Categoria 1 - A SAE na formação do enfermeiro
Foram encontrados 5 artigos que traziam nos seus objetivos a importância de
ministrar e aplicar conteúdos sobre a SAE durante os estágios curriculares do curso de
graduação em Enfermagem. Os artigos agrupados nessa categoria foram aqueles que
tratavam sobre o conhecimento divulgado durante a formação do profissional e ainda
aqueles que abordavam a dicotomia existente entre a teoria e a prática. Conforme a
resolução CNE/CES n.º 3, de 7 de novembro de 2001, que institui as diretrizes nas
matrizes curriculares do curso de graduação em enfermagem, os aspectos relacionados
às ciências da enfermagem que inclui os fundamentos, assistência, administração e
ensino de enfermagem, devem fazer parte dos conteúdos essenciais para o curso de
graduação em enfermagem e devem estar relacionados com todo o processo saúde-
doença.
Após analisar os artigos, constatou-se que a SAE é uma preocupação de todos
os acadêmicos, fato averiguado pela quantidade da amostra coletada. Isso significa
dizer, que há publicação acadêmica de artigos que relatam a dificuldade encontrada
durante os estágios em colocar em prática toda a teoria relacionada. A necessidade da
teoria e prática ministradas, em conjunto, garante uma assistência de enfermagem de
qualidade e sistematizada. Através dos conhecimentos adquiridos durante a graduação,
a formação do novo profissional é apontada como um dos possíveis caminhos para a
melhoria dessa dicotomia entre teoria e prática, utilizando novas formas de cuidado
embasadas nos princípios científicos e éticos.
Categoria 2 – Subdivisões da SAE
Os artigos dispostos nessa categoria relatam a importância e a necessidade de
aplicação das etapas da SAE. Nessa categoria, foram encontrados 5 artigos, que
dentro dos seus objetivos, tratavam da adequação das etapas da SAE, sendo elas
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fundamentais para que se tenha uma assistência individualizada e humanizada,
estando assim subdivididos:
• 2 artigos relatam a forma de padronização do processo de enfermagem,
sendo ele necessário para que se tenha uma atendimento de qualidade e
organização do serviço;
• 1 artigo descreve o planejamento como uma das etapas para a
sistematização da assistência, com o objetivo de planejar as intervenções
de enfermagem após diagnóstico obtido;
• 1 artigo visa avaliar os registros de enfermagem e identificar a aplicação
dos modelos assistenciais de enfermagem para guiar o processo de
enfermagem, embasados nas teorias de Horta (1979) e Orem (1980);
• 1 artigo refere-se ao uso do computador como ferramenta para elaboração
de um sistema informatizado de apoio, utilizando as classificações de
diagnósticos, intervenções e prognósticos de enfermagem para auxiliar a
sistematização da assistência de enfermagem em prontuário eletrônico.
Observa-se que nesses estudos, a SAE foi vista de forma fragmentada, tratando
suas etapas separadamente. A SAE é um ciclo contínuo de ações, suas etapas são
cíclicas, não possuem início, meio e fim; uma etapa depende da outra. Evidencia-se a
importância de tais pesquisas, ao divulgar conhecimentos relacionados à SAE, porém
considera-se que tais estudos possam gerar uma visão reducionista de método de
assistir ao considerar as etapas separadamente.
Categoria 3 – Implementação da SAE
Três artigos foram encontrados nessa categoria e relatam a importância da
implementação da assistência de enfermagem dentro das instituições de saúde.
Apontavam como objetivos em comum: elaborar um instrumento para coleta de dados e
prescrição de enfermagem que proporcione registro manual de forma individualizada,
eficiente e rápida; e contribuir para que a implementação da SAE traga benefícios para
a instituição e o paciente. A resolução do COFEN 272/2002 afirma que a SAE deverá
ser instituída em todas as instituições de saúde, porém, a partir da análise dessas
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publicações, evidencia-se que a produção de conhecimentos sobre seus benefícios é
pouco divulgada.
Percebe-se a escassez de estudos voltados para o relato das instituições e/ou
serviços que possuem a SAE implementada. Tal fato remete a dois questionamentos.
Primeiramente, se a SAE realmente se encontra implementada nas instituições de
saúde. Segundo, se o que diz respeito à visibilidade desta temática no ambiente
acadêmico, seria o responsável pela produção de conhecimentos. Neste momento, não
se possui subsídios metodológicos para oferecer resposta a tais questões, porém já fica
lançada aqui possibilidade de novos estudos.
Categoria 4 – Implementação da SAE relacionado a patologias
Nessa categoria foram encontrados 4 artigos, que traziam nos seus objetivos a
implementação da SAE relacionada a determinadas patologias, sendo que dois dos
artigos estão relacionados a um estudo de caso e os outros dois relatam a assistência
de enfermagem a pacientes oncológicos.
Observou-se, durante a análise, que dois dos artigos apresentavam em seu
conteúdo estudos de casos, demonstrando uma assistência de enfermagem
sistematizada e de qualidade, obtendo resultados favoráveis. Dessa forma,
constatamos que a SAE não é apenas possível, mas fundamental para a melhoria da
qualidade de vida do paciente.
Os outros dois artigos relatam a sistematização da assistência de enfermagem
em pacientes oncológicos remetem uma prática para todos os pacientes, e não de uma
forma individualizada. Acredita-se que estes estudos poderão embasar ações
individualizadas futuras; contribuindo para a divulgação dos conhecimentos
relacionados à SAE.
Porém, cabe ressaltar que a SAE, mesmo quando associada à patologia, deverá
levar em consideração as condições biopsicosociais do ser humano, no intuito de
assisti-lo holisticamente.
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CONSIDERAÇÕES FINAIS
Este estudo propiciou o elucidamento das questões iniciais levantadas, a partir
da leitura flutuante sobre o tema. Pode-se afirmar que com a SAE é possível detectar
diagnóstico precocemente, segurando que os cuidados de enfermagem sejam feitos
corretamente, reduzindo as infecções e a duração da estadia no hospital. Porém, a
partir dos periódicos estudados, observou-se a incontestável importância da SAE. A
maioria dos artigos encontrados tratavam das dificuldades para implementá-la e poucos
foram aqueles que traduziam os seus benefícios.
Comprovam-se os benefícios da SAE, quando utilizada para o tratamento de
algumas patologias, mostrando que a SAE foi de suma importância para os pacientes
estudados, tendo eles uma melhora rápida e completa. Evidenciou-se que um dos
obstáculos para a implementação da SAE é a falta de conhecimento daqueles que já
atuam na área, juntamente com a necessidade da instituição de aprimorar
constantemente os profissionais envolvidos.
Dessa forma, caberá ao enfermeiro desenvolver ações de educação contínua
junto aos seus pares para capacitá-los a desempenhar as funções previstas. E, além
disso, esses profissionais também deverão formalizar suas ações, a fim de fornecer
dados relevantes sobre os benefícios promovidos pela implementação da SAE. É
necessário ressaltar que, para o sucesso dessa, seria necessário não somente o
envolvimento dos profissionais, mas também, e principalmente, que as instituições de
saúde promovessem as condições necessárias para que a metodologia de trabalho
obtivesse sucesso.
Observou-se que nenhum dos artigos estudados trazia o termo “SAE” em seus
descritores, ao contrário de alguns que traziam “processo de enfermagem”. Dessa
forma, refletimos sobre a visibilidade que a nomenclatura “SAE” possui, sendo um
termo instituído pelo Conselho Federal de enfermagem (COFEN) para ser implantando
nas instituições, porém o termo “processo de enfermagem” é amplamente divulgado.
Sendo assim, levanta-se outra questão, que poderá ser desenvolvida em novos
estudos, que seria a investigação da composição de tais termos.
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De uma forma ou de outra, o importante é que existam profissionais capacitados
para unirem a teoria e à prática, baseadas em princípios científicos e éticos, pois, para
uma melhoria da capacitação profissional de graduandos em enfermagem e
profissionais da área de saúde, é preciso divulgar novas realidades, ampliando
conhecimentos, viabilizando o atendimento de forma mais organizada e mais
estruturada, de forma facilitar a dinâmica da realização do trabalho de enfermagem
(Teixeira et al. 2004).
Espera-se ter contribuído para a divulgação desses conhecimentos e despertado
o interesse de todos aqueles envolvidos na prática do cuidar, pois a melhoria da
qualidade da assistência constitui-se o objetivo principal dos profissionais
comprometidos com sua prática e significa a melhor forma de atender as necessidades
dos pacientes através dos cuidados que lhe são prestados, pois, a SAE promove eletiva
qualidade na assistência; contribui para autonomia profissional; favorece aos
enfermeiros a flexibilidade do pensamento individual; melhora a comunicação e previne
erros, omissões e repetições desnecessárias.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
CONSELHO FEDERAL DE ENFERMAGEM (COFEN). Resolução 272 de 27 de agosto
de 2002.
CERVO A. L.; BERVIAN P. A. Metodologia científica. 5 ed. São Paulo: Prentice Hall,
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OREM D. E. Nursing: concepts of practice. 2a ed. New York: Mc Graw Hill, 1980.
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Escola de Enfermagem de Ribeirão Preto, USP, 1995.
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TEIXEIRA E. R.; PAIM R. da C.N.; ESPIRITO SANTO F.H. do. Percepções dos
enfermeiros sobre a metodologia da Assistência de Enfermagem. R. de Pesquisa:
cuidado é fundamental, Rio de Janeiro, ano 8, n. 1/ 2, p. 87 – 101, 2004.
WOOD G. L.; HABER J. Pesquisa em Enfermagem: métodos, avaliação crítica e
utilização. 4 ed. Rio de Janeiro, 2001.