s7-200 (1)

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Prof.: A. C. MADEIRA Nome:__________________________________________________________ Controlador Lógico Programável Rev. 4.0

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Prof.: A. C. MADEIRA

Nome:__________________________________________________________

Controlador Lógico Programável

Rev. 4.0

Controle e Automação Industrial 2 S7-200 “Siemens”

O controlador programável S7-200 faz parte dos CP’s da linha Simatic "Siemens", destinado a aplicações de

pequeno porte nos processos industriais, tendo como vantagens: velocidade, versatilidade, baixo custo aliado

recursos de grandes CP’s, tais como: operações aritméticas, interrupções de software, etc.

Estes CP’s são encontrados com diversas versões de CPU, permitindo módulos de expansão digital e analógica.

O CLP Siemens S7-200 possui uma unidade central compacta de processamento (CPU) que reúne:

A CPU propriamente dita que executa o programa e armazena dados.

As entradas digitais que monitoram sinais dos equipamentos de campo (tais como sensores e

interruptores).

As saídas digitais que controlam bombas, motores e outros equipamentos dentro do processo.

A fonte 24Vcc que alimenta a CPU e os módulos de expansão.

A CPU possui leds indicadores de status que propiciam indicação visual sobre o estado da CPU

(RUN, STOP ou SF) e a situação das I/O (entradas e saídas).

SF: Led Vermelho: indica falha no sistema (System Fault).

RUN: Led Verde: a CPU está em ciclo.

Stop: Led Amarelo: o CLP NÃO está rodando o programa.

Os módulos de expansão permitem adicionar I/O digitais ou analógicas e são conectadas à CPU, através de um BUS

conector

Possuem uma interface para conexão ponto a ponto. Isso permite troca de dados com dispositivos tais como:

impressoras, PC’s, terminais de operação, leitoras de código de barras e painel de operação ou outro CP. A interface

pode ser livremente programada como um protocolo utilizando o código ASCII.

Controle e Automação Industrial 3 S7-200 “Siemens”

O software de programação é em ambiente Windows e oferece apresentação simplificada e ajuda contextual. Pode-

se escolher entre a programação em lista de instruções (STL) e diagrama de contatos (Ladder), opcionalmente pode

ter um programador portátil especialmente desenvolvido.

Controle e Automação Industrial 4 S7-200 “Siemens”

Tela do Software de Programação Step 7 MicroWIN

CPU 212

Alimentação Bornes de

Saída

Seletor de Modo

STOP/TERM/RUN Potenciômetro

Analógico

Bornes de Entrada

Saída para Sensores DC 24 V / 180 mA

Interface de Programação

Controle e Automação Industrial 5 S7-200 “Siemens”

Identificação das Entradas: A CPU 212, objeto de nosso estudo possui 8 entradas digitais (24 VDC) designadas de I0.0 à I0.7, dividas em dois grupos de 4 (1M e 2M).

Identificação das Saídas: A CPU 212 possui 6 saídas digitais a relê designadas de Q0.0 à Q0.5, dividas em dois grupos (1L e 2L), podendo ser utilizados tanto e tensão alternada ( 24-240 V máximo de 2 A) ou contínua (24 V máximo de 2 A.).

Alimentação: em tensão alternada de 85 - 264 V / 47- 63 Hz), através dos bornes N e L1 mais condutor PE.

Indicações através de LEDs: 8 leds de entrada, 6 leds de saída (ON - nível lógico 1) além de 3 leds de status do CP: STOP, RUN e SF

Fonte Interna: a fonte interna de 24 VCC e capacidade 180 mA, é utilizada para alimentação das entradas, podendo ainda utilizar para a alimentação de sensores e/ou módulos de expansão, desde que observada a capacidade da fonte.

CONEXÕES DOS TERMINAIS DE ENTRADA, SAÍDA E ALIMENTAÇÃO.

CUIDADOS GERAIS DE INSTALAÇÃO

Os próximos itens referem-se as principais regras de caráter geral de instalação.

Utilizam-se condutores de diâmetros adequados para a intensidade do módulo, aceita condutores de 0,5 mm

2 a 1,5 mm

2.

Controle e Automação Industrial 6 S7-200 “Siemens”

Utilize condutores com distâncias mais curta possível, (com cabo blindado máximo de 500m caso contrário máximo de 300m).

Separe o cabo de corrente alternada e de corrente contínua de alta tensão e dos de comutação rápida dos cabos de baixa tensão.

Instale dispositivos de supressão de sobretensão adequados nos cabos sujeito a descargas atmosféricas.

Nenhuma alimentação externa deverá ser aplicada a uma carga de saída em paralelo com uma saída de corrente contínua. Caso contrário poderá circular corrente inversa através da saída a menos que se instale um diodo de barreira.

O potencial de referência da lógica da CPU é a mesma que da conexão M da fonte de alimentação DC dos sensores.

As entradas e saídas analógicas não estão alienadas a lógica da CPU.

As saídas de relê, as saídas Ac e as entradas.

Funcionamento de Funcionamento

a) Inicialização

No momento em que o CLP é ligado, ele executa uma série de operações pré-programadas, gravadas em seu

Programa Monitor.

· Verifica o funcionamento eletrônico da CPU, memórias e circuitos auxiliares; · Verifica a configuração interna e compara com os circuitos instalados;

· Verifica o estado das chaves principais ( RUN / STOP , PROG, etc. );

· Desativa todas as saídas;

· Verifica a existência de um programa de usuário;

· Emite um aviso de erro, caso algum dos itens acima falhe.

b) Leitura das entradas e atualização e das imagens

O CLP lê o estados de cada uma das entradas, verificando se alguma foi acionada. Este processo chama-se Ciclo

de Varredura ou Scan e normalmente dura microssegundos (scan time).

Após o Ciclo de Varredura, o CLP armazena os resultados obtidos em uma região de memória chamada de

“Memória Imagem das Entradas e Saídas”. Ela recebe este nome por ser um espelho do estado das entradas e saídas. Esta memória será consultada pelo CLP no decorrer do processamento do programa do usuário.

Controle e Automação Industrial 7 S7-200 “Siemens”

c) Programa

O CLP, ao executar o programa do usuário, após consultar a Memória Imagem das Entradas, atualiza o estado da

Memória Imagem das Saídas, de acordo com as instruções definidas pelo usuário em seu programa.

d) Atualização das saídas referidas à imagem O CLP escreve o valor contido na Memória das Saídas, atualizando

as interfaces ou módulos de saída. Inicia-se então, um novo ciclo de varredura (etapa B).

Modos de Operação da CPU O modo de operação da CPU do CLP S7-200 é definido pela chave seletora localizada na própria CPU.

Modo RUN: programa rodando. Não existe possibilidade de transferência de um novo programa, nem a

modificação do que está rodando.

Modo STOP: o programa em execução é interrompido para que se possa realizar alguma alteração.

Modo TERM: é possível alterar o programa com este rodando, porém, na hora de fazer o download do programa

alterado, é necessário levar a CPU para STOP.

Protocolos:

· Protocolo PPI (protocolo físico = cabo)

PPI é um protocolo Mestre-Escravo. Neste protocolo, o mestre envia uma ordem e os escravos respondem. Os

escravos sempre esperam um comando do mestre. O S7-200 normalmente é um escravo na rede. O limite

do protocolo PPI é de 32 mestres em uma rede. · Protocolo MPI (protocolo físico = cabo)

MPI pode ser um protocolo Mestre-Mestre ou Mestre-Escravo. Se o dispositivo de destino é um CLP S7-300,

então a conexão é Mestre-Mestre porque o S7-300 é mestre na rede. Se o dispositivo de destino é um CLP S7-200

CPU, então a conexão será Mestre-Escravo, porque os S7-200 são escravos na rede. Na conexão MPI outro mestre

não pode interferir.

· Protocolo PROFIBUS (protocolo lógico = software de gerenciamento de rede)

O protocolo de PROFIBUS é projetado para comunicações de alta velocidade com dispositivos de I/O distribuídos

(I/O remoto). Há muitos dispositivos PROFIBUS disponíveis no mercado. Redes PROFIBUS

normalmente têm um mestre e vários escravos. O mestre é configurado para saber que tipos de escravos estão na

rede e seus endereços. O mestre escreve instruções nos escravos e lê o “feedback” destes.

Cabos de Conexão

Podemos programar o CLP S7-200 utilizando um PC com o software Step7- Micro/Win instalado. A Siemens

provê dois meios físicos para conectar o PC ao S7-200.

· Conexão direta usando um cabo conversor PPI (interface ponto a ponto) Multi-Mestre.

· Cartão CP (processador de comunicações) com um cabo conversor MPI (interface multi ponto).

Controle e Automação Industrial 8 S7-200 “Siemens”

O cabo PPI é o mais comum e econômico método de comunicação entre a porta de comunicação 0 ou 1 do S7-200

e a porta de comunicação serial COM 1 ou COM 2 ou mesmo USB do PC. Ele também pode ser usado para

conectar outros equipamentos de comunicação ao S7-200. A extremidade do cabo PPI, que se conecta ao PC, é RS-232 e está marcada PC.

A extremidade do cabo PPI, que se conecta ao S7-200, é RS-485 e está marcada PPI.

Cabo de Comunicação entre PC e CLP -cabo PPI atual (8 chaves)

O cabo RS-232/PPI Multi-Master tem 8 Switches (chaves). Duas delas são usadas para configurar o cabo para

operação com o STEP 7 - Micro/WIN.

Se você está conectando o cabo ao PC, selecione PPI mode (chave 5 = 1) e operação local (chave 6 = 0). Se você

está conectando o cabo a um modem, selecione PPI mode (chave 5 =1) e operação remoto (chave 6 = 1).

As chaves 1, 2 e 3 selecionam a taxa de

transmissão de dados (BaudRate). O Baude Rate mais comum é 9600, que tem posicionamento de

chaves igual a 010.)

Escolha o cabo PC/PPI como interface e selecione

a porta RS-232 que você pretende usar no PC. No

cabo PPI selecione o endereço da estação e o Baud

Rate. Você não precisa fazer outras seleções

porque a seleção do protocolo é automática com o

cabo RS-232/PPI Multi-Mestre. Ambos os cabos,

USB/PPI e o RS-232/PPI Multi-Mestre, têm LEDs

que indicam a atividade de comunicação.

O LED Tx, verde - indica que o cabo está

transmitindo informação para o PC.

O LED Rx, verde - indica que o cabo está

recebendo dados.

O LED PPI, verde - indica que o cabo está

transmitindo na network.

Controle e Automação Industrial 9 S7-200 “Siemens”

· Switches (chaves) 1, 2 e 3 determinam a taxa de transmissão de dados (baud rate).

· Chave 5 seleciona o modo PPI ou PPI/Freeport.

· Chave 6 seleciona modo local ou remoto. · Chave 7 seleciona protocolo PPI de 10-bit ou 11-bit.

· Chaves 4 e 8 são spare (reserva).

Especificações Técnicas CPU 212 - Alimentação CA, Entradas DC, Saídas a Relé.

Controle e Automação Industrial 10 S7-200 “Siemens”

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Direcionamento de Tipos de Dados dos Operandos

Controle e Automação Industrial 12 S7-200 “Siemens”

I = Entradas. Refere-se a uma entrada física, pode assumir valores de I0.0 á I0.7. Como esta CPU permite

adicionar 2 blocos de expansão digital, o endereçamento para o Módulo 0 de entradas digitais assume

valores de I1.0 á I1.7 e para o Módulo 1 assume I2.0 á I2.7, no caso de um bloco com entrada analógica assume os valores A0.0 á A0.5. A CPU lê as entradas físicas no começo do ciclo e escreve seus valores

correspondentes na imagem do processo das entradas.

Q = Saídas. Refere-se a uma saída física, pode assumir valores de Q0.0 á Q7.7. Para o Módulo 0 de

expansão digital temos Q1.0 á Q1.7 e para o Módulo 1 de expansão digital Q2.0 á Q2.7. Ao final de

cada ciclo, a CPU copia nas entradas físicas o valor armazenado na imagem do processo de saídas.

V = Variáveis. Nesta memória pode-se utilizar para guardas resultados intermediários de cálculos pelas

operações no programa. Permite também armazenar outros dados que pertencem ao processo ou a atuais.

Valores válidos:V0.0 a V1023.7

Valores válidos não voláteis: V0.0 a V199.7

M = Memória interna. Pode-se utilizar como memória de controle para armazenar o estado intermediário de uma operação e outras informações de controle. Não refere-se a uma saída física. Utiliza-se como relés

de controle.

Valores válidos: M0.0 a M15.7

Valores válidos não voláteis: MB0 a MB13

S = Relés de controle sequenciais. Permitem organizar os passos do funcionamento de uma máquina em

segmentos equivalentes no programa. Estes relés permitem segmentar lógicamente o programa do

usuário.

Valores válidos: S0.0 a S7.7

T = endereços de temporizadores. Os temporizadores utilizam bases de tempo com resolução de 1ms,

10ms e 100ms.

Valores válidos T0 a T63

Retardo na ligação memorizado 1 ms: T0

Retardo na ligação memorizado 10 ms: T1 a T4

Retardo na ligação memorizado 100ms: T5 a T31

Retardo na ligação 1 ms: T32

Retardo na ligação 10 ms: T33 a T36

Retardo na ligação 100 ms: T37 a T63

C = endereços de contadores.

Valores válidos : C0 a C63

HC = endereços de contadores rápidos.

Valor válido: HC0

Controle e Automação Industrial 13 S7-200 “Siemens”

MEMÓRIA ESPECIAL - SM

As memórias especiais (SM), oferecem uma série de funções de estado e controle da CPU, proporcionando

facilidade de recursos que poderão ser visualizados, alterados ou mesmo introduzidos no programa do usuário.

Podemos também trocar informações entre a CPU e o programa. São disponíveis formatos de bits, bytes palavras e palavras duplas.

Controle e Automação Industrial 14 S7-200 “Siemens”

ENTRADAS E SAÍDAS FÍSICAS DA CPU 212

As entradas e saídas (E/S) são controladas pela CPU. O sistema de entrada supervisiona os sinais elétricos

provenientes dos dispositivos de campo, tais como sensores, botoeiras e etc. O sistema de saída ativa ou desativa os

relés de saídas que atuarão para o acionamento de máquinas, dispositivos e equipamentos. As entradas e saídas

incorporadas pela CPU são denominadas de integradas, porém estes dispositivos também controlam as entradas e

saídas adicionais (nos módulos de expansão).

MÓDULO DE AMPLIAÇÃO DE ENTRADAS E SAÍDAS ANALÓGICAS

Controle e Automação Industrial 15 S7-200 “Siemens”

Controle e Automação Industrial 16 S7-200 “Siemens”

3.1 - CONSIDERAÇÕES SOBRE A LÓGICA DOS C.LP's Na linguagem de programação Ladder, utiliza-se símbolos e formatos de textos para as entradas de instruções de

programação.

Bits: é a menor unidade de informação possível. Um bit possui apenas dois estados lógicos:

"1" - "bit ativado" ou estado "verdadeiro". Um interruptor fechado no circuito elétrico, faz circular corrente, ou aplica-se

uma determinada tensão. Sua representação no circuito lógico será então “1”,

bit ativo

"0" - "bit desativado" ou estado "falso" Um interruptor aberto, no circuito elétrico, interrompe a circulação de corrente,

ou não há tensão aplicada. Sua representação no circuito lógico será “0”, ou bit

desativado.

CONCEITOS BÁSICOS DA LINGUAGEM LADDER

Os CLP vieram a substituir elementos e componentes eletro-eletrônicos de acionamento e a linguagem utilizada na

sua programação é similar à linguagem de diagramas lógicos de acionamento desenvolvidos por eletrotécnicos e

profissionais da área de controle, esta linguagem é denominada linguagem de contatos ou simplesmente LADDER.

A linguagem Ladder permite que se desenvolvam lógicas combinacionais, seqüenciais e circuitos que envolvam

ambas, utilizando como operadores para estas lógicas: entradas, saídas, estados auxiliares e registros numéricos.

A Linguagem LADDER é uma linguagem gráfica que possui símbolos semelhantes aos contatos elétricos. Basicamente consiste de duas barras verticais interligadas pela lógica de controle.”“Existem elementos mais

específicos, mas de um modo geral a linguagem é formada por contatos e bobinas, sendo que estes elementos são

representados por endereços e ocupam espaço em memória.”“Conceito de corrente fictícia: supõe-se uma diferença

de potencial entre as barras verticais, a bobina é aciona quando os contatos da lógica permitem a passagem desta

corrente pela linha (“Network” ou “Rung”).

A Tabela abaixo exemplifica 3 dos principais símbolos de programação.

Controle e Automação Industrial 17 S7-200 “Siemens”

ANALOGIA ENTRE A LÓGICA DE BOOLE E A LINGUAGEM LADDER

Para entendermos a estrutura da linguagem vamos exemplificar o acionamento de uma lâmpada L a partir de um

botão liga/desliga.

Abaixo, o esquema elétrico tradicional, o programa e as ligações no CLP.

O botão B1, normalmente aberto, está ligado a entrada I0.0 e a lâmpada está ligada à saída Q0.0. Ao acionarmos B1,

I0.0 é acionado e a saída Q0.0 é energizada.

Caso quiséssemos que a lâmpada apagasse quando acionássemos B1 bastaria trocar o contato normal aberto por um

contato normal fechado, o que representa a função NOT (NÃO).

Também poderemos utilizar estes conceitos para desenvolver outras lógicas, como por exemplo a lógica AND (E), abaixo representada:

Ou ainda a lógica OR (OU), abaixo representada:

Controle e Automação Industrial 18 S7-200 “Siemens”

Relação entre o dispositivo de entrada e a lógica

Por exemplo o símbolo no S7-200:

I0.0 Endereço

Operação lógica

Endereço:

I = Identifica a área de memória, neste caso entrada, o ponto separa o nome da memória do endereço

(primeiro “0” é o byte e o sengundo “0” é o bit deste byte.)

Operação lógica:

"Verdadeira": se na entrada correspondente está circulando corrente ou existe tensão, ou se o endereço

está em nível lógico “1”.

"Falsa" : se na entrada correspondente não está circulando corrente ou não existe tensão, ou se o endereço

está em nível lógicvo “0”.

Controle e Automação Industrial 19 S7-200 “Siemens”

Associando este símbolo do CP a um interruptor na entrada correspondente temos:

O bit I0.0 é "Falso" pois não temos tensão

aplicada a entrada correspondente.

I0.0

+ -

Fonte

O bit I0.0 é "verdadeiro" pois, temos tensãoaplicada na

entrada correspondente.

I0.0

+ -

Fonte

Para evitar confusões devemos analisar os seguintes símbolos lógicos da

seguinte forma:

Representa nível lógico "1" - assim na verdade estaremos fazendo a

seguinte pergunta ao CP.:

A entrada I0.0 está em nível lógico "1" ? Teremos então apenas duas situações: "Verdadeiro" ou "Falso".

Se na entrada correspondente temos uma chave aberta a resposta é

"FALSA"

Se na entrada correspondente temos uma chave fechada a resposta é

"VERDADEIRA"

Representa nível lógico "0" - assim na verdade estaremos fazendo a

seguinte pergunta ao CP.:

A entrada I0.0 está em nível lógico "0" ?

Teremos então apenas duas situações: "Verdadeiro" ou "Falso".

Se na entrada correspondente temos uma chave aberta a resposta é

"VERDADEIRA" Se na entrada correspondente temos uma chave fechada a resposta é

"FALSA"

E finalmente podemos ter por convenção:

Lógica Positiva: Nível lógico "1" (existe tensão)

Nível lógico "0" ( não há tensão)

Lógica Negativa: Nível lógico "1" (não há tensão)

Nível lógico "0" (existe tensão)

I0.0

I0.0

Controle e Automação Industrial 20 S7-200 “Siemens”

A linguagem a ser utilizada durante a programação é a Ladder. Este sistema utiliza duas linhas uma a

esquerda e outra a direita, entre essas duas linhas temos as colunas imaginárias, nas quais inserimos as instruções de

controle. Algumas instruções tais como “bobina”, “temporizadores”, “contatores” e outras só poderão ser inseridas na ultima coluna (da esquerda para a direita).

Devemos elaborar o programa de forma que as instruções sejam interligadas entre as duas linhas verticais,

realizando um fluxo contínuo de condições lógicas. A instrução colocada na ultima coluna da linha de programação

somente será executada se houver um fluxo contínua de lógica verdadeira saindo da linha esquerda e chegando até ao

ultimo elemento colocado na coluna da direita.

= Fluxo de lógica

3.2 – ALGUMAS INSTRUÇÕES DA CPU 212

Operações de Controle de Bits

Verdadeiro se Nível Lógico “1”:

Esta instrução é satisfeita (verdadeira) se o valor binário associado a este

endereço for igual a "1"

Lista de Instruções AWL

LD I0.0

Verdadeiro se Nível Lógico “0

Esta instrução é satisfeita (verdadeira) se o valor binário associado a este

endereço for igual a “0”.

Lista de Instruções AWL

LDN I0.0

Linha

esquerda

Linha direita

ou última

coluna

xx.x

xx.x

Controle e Automação Industrial 21 S7-200 “Siemens”

Observações:

Ambas as operações o CLP lê o estado dos bits na imagem do processo

quando está se atualiza (no começo de cada ciclo de varredura).

Estas instruções somente podem ser associadas por meio de endereços

de bits.

Operandos Associados

xx.x I, Q, M, SM, T , C, V e S

Operações com Saídas:

Saída Standard

O programa executa a linha de programa no qual esta saída está inserida, se a esquerda do endereço associado, existe um seqüência de condições verdadeiras

a partir da linha vertical esquerda de programação.

Lista de Instruções AWL

= Q0.0

Operação SET BIT(S) :

O programa executa esta operação, na primeira vez que a linha de controle

a sua esquerda satisfazer uma sequencia de condições verdadeiras a partir

da linha vertical esquerda de programação. Coloca o bit associado em nível

lógico "1" ativa-se (caso não esteja ativado) o endereço designado

permanecendo neste estado, mesmo que após sua ativação a linha de

programa deixa de ser verdadeira. Esta operação também chamada de relé

de impulso ou auto-retenção.

O operando “n”, indica o número de endereços a ser setados

simultaneamente e sequencialmente, a partir do endereço especificado em “xx.x”.

Lista de Instruções AWL

S Q0.0

Operação SET BIT(S) O programa executa esta operação, na primeira vez que a linha de controle a sua esquerda satisfazer uma sequencia de condições verdadeiras a partir

da linha vertical esquerda de programação. Coloca o bit associado em nível

lógico "1" ativa-se (caso não esteja ativado) o endereço designado

permanecendo neste estado, mesmo que após sua ativação a linha de

programa deixa de ser verdadeira. Esta operação também chamada de relé

de impulso ou auto-retenção.

O operando “n”, indica o número de endereços a ser setados

simultaneamente e sequencialmente, a partir do endereço especificado em

“xx.x”.

Lista de Instruções AWL

R QO.2,1

S

xx.x

n

R

xx.x

n

xx.x

Controle e Automação Industrial 22 S7-200 “Siemens”

Observação:

Caso tenhamos no mesmo endereço uma condição de ativação (Set) e

outra de desativação (Reset) simultaneamente, a função Reset tem prioridade sobre a Set.

Operandos Associados

S_Bit I, Q, M, SM, T, C, V, S

n IB, QB, MB, SMB, VB, AC, Constante, VD, AC, SB.

Detetor de Bordas

Borda Positiva (subida) Permite que flua o programa desta linha durante um ciclo, cada vez que se

procede, troca de "0" para "1".

Lista de Instruções AWL

EU

Linha a esquerda da borda Positiva

Linha a direita da borda Positiva

1 scan 1 scan

Borda Negativa (descida): Permite que flua o programa desta linha durante um ciclo, cada vez que se

procede uma troca de "1" para "0".

Obs.: Nenhum operando é associado a este instrução

Lista de Instruções AWL

ED

Linha a esquerda da borda Negativa

Linha a direita da borda Negativa

1 scan 1 scan

P

N

Controle e Automação Industrial 23 S7-200 “Siemens”

Operações com Temporizadores

Temporizadores com retardo na ligação (TON): quando habilitado (linha de

controle “In” verdadeira) inicia a contagem até o valor máximo. Quando do valor

atual do registro interno é maior ou igual ao valor pré-selecionado (PT), ativa-se

o bit de temporização. Ao desabilitar o temporizador o bit volta a “0”(se estiver habilitado) ou para a contagem, retornando ao valor “0”.

Temporizador com retardo na ligação memorizado (TONR): a diferença

entre este temporizador em relação ao anterior é que, uma vez ativado o bit de

temporização retêm-se seu estado ativado, e ao desabilitar este conserva seu

último valor. Para zerar a contagem é necessário “resetar” o temporizador.

Ambos os tipos de temporizadores retêm seu estado ao alcançar seu valor

máximo. As resoluções são as mesmas do anterior.

Temporizador Resolução Valor Máximo CPU-212

1 ms 32,767 s T32

TON 10 ms 327,67 s T33 a T36

100 ms 3266,7 s T37 a T63

1 ms 32,767 s T0

TONR 10 ms 327,67 s T1 a T4

100 ms 3266,7 s T5 a T31

Operandos Associados

Txxx 0 a 255

PV VW, T, C, QW, MW, SMW, AC, AIW, constante, VD, e SW.

Operações com Contadores

Contadores Crescente: este contador inicia a contagem até o valor máximo

quando há uma comutação de borda positiva (mudança de nível lógico de "0"

para "1") na entrada CU. Se o valor atual do contador Cxxx é maior ou igual ao

valor pré-ajustado "PV", ativa-se o bit de controle associado a ele "Cxxx". O

contador reinicia (Zera) ao ativar-se a entrada "R".

Txxx

In

PT

TON

Txxx

In

PT

TONR

CU

Cxxx

R

CTU

PV

CU

Controle e Automação Industrial 24 S7-200 “Siemens”

Contador Crescente/Decrescente: este contador inicia sua contagem

crescente quando há comutação de borda positiva na entrada "CU". Ao contrário

inicia uma contagem decrescente ao ativar-se a entrada "CD". Se o valor atual

Cxxx é maior ou igual ao valor pré-ajustado, ativa-se o bit associado a ele Cxxx.

O contador reinicia (Zera) a contagem ao ativar-se a entrada "R".

Considerações sobre os contadores:

O contador crescente para a contagem quando atingir seu valor máximo 32.767. O contador crescente/decrescente inicia a contagem crescente a cada borda de

subida na entrada CU, pára a contagem crescente quando atingir seu valor

máximo 32.767 e inicia uma contagem regressiva no próxima borda positiva da

entrada CU. Igualmente ocorre com a entrada CD.

Quando se reinicializa o contador com a entrada "R", desativa-se tanto o bit de

contagem quanto o valor atual do contador.

Operandos Associados

Cxxx 0 a 255

PV VW, T, C, QW, MW, SMW, AC, AIW, constante, VD, e SW.

Operações com Comparadores

Comparação de Inteiro: a instrução de comparação de inteiro é utilizada para comparar dois valores (Word)

n1 e n2.

n1 IGUAL a n2: - A instrução de comparação será executa se à esquerda da

instrução de comparação, forem ou ficarem satisfeitas as condições. Se o resultado da comparação entre os operandos n1 e n2, forem iguais, a linha

de programa á direita do comparador ficará verdadeira.

n1 MENOR OU IGUAL a n2: - A instrução de comparação será executa se à

esquerda da instrução de comparação, forem ou ficarem satisfeitas as condições. Se o resultado da comparação entre os operandos n1 e n2, forem iguais ou

menor, a linha de programa á direita do comparador ficará verdadeira

n1 MAIOR OU IGUAL a n2: - A instrução de comparação será executa se à

esquerda da instrução de comparação, forem ou ficarem satisfeitas as condições. Se o resultado da comparação entre os operandos n1 e n2, forem iguais ou

maior, a linha de programa á direita do comparador ficará verdadeira

Operandos Associados

n1, n2 W, QW, MW, SW, SMW, T, C, VW, LW, AIW, AC, Constant,

*VD, *LD,*AC

Cxxx

R

CTUD

PV

CU

CD

n2

<=I

n1

n1

n1

==I

>=I

n2

n1

Controle e Automação Industrial 25 S7-200 “Siemens”

Operações com Salto e Definir Salto

A operação "Salto" (JMP) deriva a execução do programa para uma linha de

programa determinada (n). Ao saltar o valor da pilha é sempre um "1" lógico

A operação Definir Salto (LBL) indica o local a que se deve saltar.

Tanto a operação Salto como sua correspondente Definição de salto, devem estar

no programa principal, numa subrotina ou numa rotina de interrupção. Do

programa principal não se pode saltar a uma definição que esteja dentro de uma

subrotina ou rotina de interrupção, e também de uma subrotina a uma rotina de

interrupção.

Operando n: 0 a 255

Operações com Controle de Programa END, MEND, STOP

A instrução condicional Finalizar programa principal (END), finaliza o

programa em função da combinação lógica precedente.

A instrução absoluta Finalizar programa (END) se deve utilizar o programa

principal do usuário.

Todos os programas do usuário deve finalizar com a instrução absoluta END. A

operação condicional END permite finalizar a execução do programa antes da

operação absoluta.

A instrução STOP finaliza imediatamente a execução do programa fazendo

com que a CPU mude de RUN para STOP.

Se a instrução STOP é executada numa rotina de interrupção, esta se finalizará

imediatamente ignorando as interrupções pendentes. O resto do programa se

segue processando e a mudança de RUN para STOP ocorre no final do ciclo atual.

A operação Desligar temporizador de vigilância permite que a CPU re-dispare

o temporizador de vigilância. Assim prolonga-se o tempo de ciclo sem indicação

de erro de vigilância.

A utilização da instrução WDR deve ser usada com muita cautela. Um ciclo

muito prolongado, é possível que não se execute os seguintes processos até

terminar o ciclo.

Comunicação

Atualização das entradas e saídas (exceto controle direto de E/S).

Atualização de valores forçados.

Atualização de algumas das memórias internas especiais.

Tarefas de diagnóstico no tempo de execução.

Os temporizadores com resolução de 10 ms e 100ms não contam

corretamente os ciclos que excedem os 25 segundos.

n

JMP

n LBL

MEND

END

STOP

WDR

Controle e Automação Industrial 26 S7-200 “Siemens”

Operação com Subrotinas

Instrução Chamar Subrotina (CALL), transfere o controle para a subrotina.

Instrução Iniciar Subrotina (SBR), marca o início da subrotina (n).

Instrução Retorno Condicional da Subrotina (RET), utilizada para finalizar

uma subrotina em função de combinação lógica precedente.

Todas as subrotinas tem que terminar com uma operação Retorno Absoluto da

Subrotina

Operando n: 0 a 63

Uma vez executada uma subrotina, o controle volta a operação que seguinte a

chamada da subrotina (Call).

Pode-se também inserir sub-rotinas dentro de uma subrotina, com máximo de 8

níveis.

Quando se chama uma subrotina, armazena-se toda a pilha lógica, colocando-se

"1" no nível superior da pilha. Os demais níveis tem "0" e a execução se

transfere na subrotina chamada. Ao terminar a execução, restabelece-se a pilha

com os valores armazenados ao chamar a subrotina e se retorna a rotina que fez a

chamada.

Assim mesmo, quando chama-se uma subrotina, o primeiro valor da pilha é sempre "1" lógico. Portanto é possível conectar saídas ou blocos na barra

esquerda do segmento que segue a operação "iniciar subrotina".

Obs.: As subrotinas devem ser inseridas após a instrução END.

Operações com Transferência A instrução Transferir Byte, transfere o conteúdo do byte na entrada "IN" ao

byte de saída "OUT". O byte de entrada permanece inalterado.

Operandos:

IN: VB, IB, QB, MB, SMB, AC, constante, *VD, *AC, SB.

OUT: VB, IB, QB, MB, SMB, AC, *VD, *AC, SB

A instrução Transferir Palavra, transfere o conteúdo da palavra na entrada

"IN" para a palavra de saída "OUT". A palavra de entrada permanece inalterada.

Operandos:

IN : VW, T, C, IW, QW, MW, SMW, AC, AW, constante,

*VD, *AC, SW

OUT: VW, T, C, IW, QW, MW, SMW, AC, AW,

*VD, *AC, SW

RET

RET

CALL

n

SBR

n

IN OUT

MOV_B

IN

OUT

MOV_W

Controle e Automação Industrial 27 S7-200 “Siemens”

Operações Aritméticas

A instrução Somar e Subtrair inteiros de 16 bits, soma e subtrai valores

inteiros, dando como resultado de saída também em 16 bits.

Estas operações afetam as seguintes áreas especiais:

SM1.0 (zero); SM1.1 (desdobramento); SM1.2(negativo)

Operandos:

IN1, IN2 - VW, T, C, IW, QW, MW, SMW, AC, AIW, constante,

*VD, *AC, SW

OUT - VW, T, C, IW, QW, MW, SMW, AC, *VD, *AC, SW

A instrução Somar e Subtrair inteiros de 32 bits, soma e subtrai valores

inteiros, dando como resultado de saída também em 32 bits.

Estas operações afetam as seguintes áreas especiais:

SM1.0 (zero); SM1.1 (desdobramento); SM1.2(negativo)

Operandos:

IN1, IN2 - VD, ID, QD, MD, SMD, AC, HC, constante,

*VD, *AC, SD.

OUT - VD, ID, QD, MD, SMD, AC, *VD, *AC, SD.

A instrução Multiplicar inteiros de 16 bits, multiplica números inteiros de 16

bits, dando como resultados um número de 32 bits.

A instrução de Dividir inteiros de 16 bits, divide dois números inteiros dando

como resultado um número de 32 bits composto de um quociente de 16 bits (os

menos significativos) e o resto também de 16 bits (os mais significativos), assim temos:

SM1.0 (zero); SM1.1 (desdobramento); SM1.2 (negativo); SM1.3 divisão por

zero).

IN1

ADD_I

IN2

EN

OUT

IN1

SUB_I

IN2

EN

OUT

IN1

ADD_DI

IN2

EN

OUT

IN1

SUB_DI

IN2

EN

OUT

IN1

MUL

IN2

EN

OUT

Controle e Automação Industrial 28 S7-200 “Siemens”

Operandos:

IN1, IN2 - VW, T, C, IW, QW, MW, SMW, AC, AIW, constante, *VD, *AC, SW

OUT - VD, ID, QD, MD, SMD, AC, *VD, *AC, SD.

IN1 * IN2 = OUT

IN1 / IN2 = OUT

Operações com Conversão Converter BCD em Inteiro e Inteiro em BCD

A instrução "BCD_I" converte um valor BCD (Decimal codificado em

Binário) na entrada colocando-o em Inteiro na saída.

A instrução "I_BCD" converte um valor Inteiro na entrada colocando-

o em BCD na saída.

Operandos:

IN: VW, T, C, IW, QW, MW, SMW, AC, AIW,

Constante, *VD, *AC, SW.

OUT: VW, T, C, IW, QW, MW, SMW, AC, *VD, *AC,

SW.

Converter ASCII em Hexadecimal e Hexadecimal em ASCII

A instrução "ATH" converte o caracter ASCII

IN1

DIV

IN2

EN

OUT

EN

IN

BCD_I

EN

IN

I_BCD

OUT

OUT