s. valentim

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São Valentim, (ou Valentino em latim), é um santo reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos martirizados na Roma antiga. Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os jovens se não tivessem família, alistaram-se com maior facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era Valentim e as cerimónias eram realizados em segredo. A prática foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem invisual, Asterias, filha do carcereiro a qual conseguiu a permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão. O bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.

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Dia 14 de Fevereiro, conhecido como dia de S. Valentim (Dia dos namorados)Trabalho realizado por alunos da Turma PIEF T1 Oeiras 2010-2011.

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Page 1: S. Valentim

São Valentim, (ou Valentino em latim), é um santo

reconhecido pela Igreja Católica e igrejas orientais que dá nome

ao Dia dos Namorados em muitos países, onde celebram o Dia de

São Valentim. O nome refere-se a pelo menos três santos

martirizados na Roma antiga.

Durante o governo do imperador Cláudio II, este proibiu a

realização de casamentos em seu reino, com o objectivo de

formar um grande e poderoso exército. Cláudio acreditava que os

jovens se não tivessem família, alistaram-se com maior

facilidade. No entanto, um bispo romano continuou a celebrar

casamentos, mesmo com a proibição do imperador. Seu nome era

Valentim e as cerimónias eram realizados em segredo. A prática

foi descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte.

Enquanto estava preso, muitos jovens jogavam flores e bilhetes

dizendo que os jovens ainda acreditavam no amor. Entre as

pessoas que jogaram mensagens ao bispo estava uma jovem

invisual, Asterias, filha do carcereiro a qual conseguiu a

permissão do pai para visitar Valentim. Os dois acabaram

apaixonando-se e milagrosamente a jovem recuperou a visão. O

bispo chegou a escrever uma carta de amor para a jovem com a

seguinte assinatura: “de seu Valentim”, expressão ainda hoje

utilizada. Valentim foi decapitado em 14 de Fevereiro de 270.

Page 2: S. Valentim

Data especial e comemorativa na qual se celebra a união

amorosa entre casais sendo é comum a troca de cartões e

presentes com simbolismo de mesmo intuito, tais como as

tradicionais caixas de bombons. No Brasil, a data é comemorada

no dia 12 de Junho. Em Portugal também acontecia o mesmo até

há poucos anos, mas actualmente é mais comum a data ser

celebrada a 14 de Fevereiro.

A história do Dia de São Valentim remonta a um obscuro

dia de jejum já tido em homenagem a São Valentim. A associação

com o amor romântico chega depois do final da Idade Média,

durante o qual o conceito de amor romântico foi formulado.

O bispo Valentim lutou contra as ordens do imperador

Cláudio II, que havia proibido o casamento durante as guerras

acreditando que os solteiros eram melhores combatentes.

Além de continuar celebrando casamentos, ele se casou

secretamente, apesar da proibição do imperador. A prática foi

descoberta e Valentim foi preso e condenado à morte. Enquanto

estava preso, muitos jovens davam flores e bilhetes dizendo que

os jovens ainda acreditavam no amor. Enquanto aguardava na

prisão o cumprimento da sua sentença, ele se apaixonou pela filha

cega de um carcereiro e, milagrosamente, devolveu-lhe a visão.

Page 3: S. Valentim

Antes de partir, Valentim escreveu uma mensagem de adeus para

ela, na qual assinava como “Seu Namorado” ou “De seu Valentim”.

Considerado mártir pela Igreja Católica, a data de sua

morte - 14 de Fevereiro - também marca a véspera de lupercais,

festas anuais celebradas na Roma antiga em honra de Junho

(deusa da mulher e do matrimónio) e de Pana (deus da natureza).

Um dos rituais desse festival era a passeata da fertilidade, em

que os sacerdotes caminhavam pela cidade batendo em todas as

mulheres com correias de couro de cabra para assegurar a

fecundidade.

Outra versão diz que no século XVII, ingleses e franceses

passaram a celebrar o Dia de São Valentim como a união do Dia

dos Namorados. A data foi adoptada um século depois nos

Estados Unidos, tornando-se o Valentine's Day. E na Idade

Média, dizia-se que o dia 14 de Fevereiro era o primeiro dia de

acasalamento dos pássaros. Por isso, os namorados da Idade

Média usavam esta ocasião para deixar mensagens de amor na

soleira da porta da amada.

O dia é hoje muito associado com a troca mútua de

recados de amor em forma de objectos simbólicos. Símbolos

modernos incluem a silhueta de um coração e a figura de um

Cupido com asas. Iniciada no século XIX, a prática de recados

manuscritos deu lugar à troca de cartões de felicitação

produzidos em massa. Estima-se que, mundo afora,

Page 4: S. Valentim

aproximadamente um bilhão de cartões com mensagens

românticas são mandados a cada ano, tornando esse dia um dos

mais lucrativos do ano. Também se estima que as mulheres

comprem aproximadamente 85% de todos os presentes no Brasil.

O dia de São Valentim era até há algumas décadas uma

festa comemorada principalmente em países anglo-saxões, mas ao

longo do século XX o hábito estendeu-se a muitos outros países.

Antes de amar-te, amor, nada era meu Nada contava nem tinha nome: Vacilei pelas ruas e as coisas: O mundo era do ar que esperava. E conheci salões cinzentos, Túneis habitados pela lua, Hangares cruéis que se despediam, Perguntas que insistiam na areia. Tudo estava vazio, morto e mudo, Caído, abandonado e decaído, Tudo era inalienavelmente alheio, Tudo era dos outros e de ninguém, Até que tua beleza e tua pobreza De dádivas encheram o outono.

Trabalho realizado por:

Jardel Agostinho

Madjó Djalo