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AssâgnaísaraAnno. iSooo réis: sem estre . ioo reis. Pagamento adeantado Para fóra: A nno . iS íoo ; sem estre, 6oo; avuiso. 20 réis.Para o B razil: A nno. sSooo reis moeda forte,.
DilliiGTOR-PííOPRíET&RíO— José Augusto Saloio
S l E M ã l f t ADI .XÍST I IACÁO E I I P O G i A P I I I A 1 Písfi l i caçoesA nnuncios—i.» pubiicação.. 40 réis a linha, nas seguinte**
Q (('«Bspoiieâo e im pressão) Õ 20 réis. Annuncios na 4.» pagina, con trac to especial. Qs auto.»y R U A C A N D lD O D O S R E IS __ 126 2 « grap-n°f,,pá° se resu tuem quer âejam qu não publicados.
JLv .13 jK C -Jr JLj X_j Jh-* CSr EDITOR-— José Cypriano Salgado Junior
a SI S
Os graves acontecimen- tos de ha dias junto ao parlamento fizeram recordar- nos coisas qae não podê- mos deixar de manifestar. £' o caso de que, implantada a Republica, começaram a aparecer por toda a parte republicanos que ninguém ou quasi ninguém conheceu, na regen.cia da monarquia,
Qs bons republicanos, os unicos talvez, não se eançam. de apregoar a união de todos nas mesmas condições de vida anteriores. Veem, porém* outros e começam por criar grupos de vigilancia social, federações republicanas, grupos radicais, etc. E vai a gente a vèr os elementos de que se compõem estes, agrupamentos e encontra n'elles cidadãos como o dr. Mário Monteiro e o dr. Carneiro de Moura. Ora nós não queremos duvidar da sinceridade politica desses grupos organisados. Mas. o que não podèm.os deixar passar em claro é o protesto d.a Federação Republicana contra a prisão do dr. Mário Monteiro porque foi sempre um bom republicano. Não queremos tambem lançar suspeitas, sobre a afeição que este cidadão sinta pela joven Republica. O qu,e podemos afirmar é que, dentro dos. cinco annos, que tantos são aquel- les que, de vista e de nome, conhecemos esse advogado, nunca delle ouvimos dizer que fosse republicano. De mais o dr. Mário Monteiro em Coimbra, quando estudante; mereceu-nos alguma simpatia pela. sua atitude sem que, no emtanto, nós ouvíssemos que fosse tão adiantado. em politica.. Da Universidade saíram ainda ha pouco belos caracteres republicanos mas esses co- nhecemol-os nós bem e, por mais que procuremos, não encontrámos lá o dr. Mário Monteiro.
O mesmo se dá com 0 cidadão dr. Carneiro de Moura, Em evidencia como
| jornalista, sempre assim o conhecemos só. Não nos lembra bem se algum tempo foi director do extincto Liberal e, francamente, este liberal inclinava-se muito para a monarquia. Pois sucede agora vermos este cidadão num grupo radical que até disputou as e- leições. De modo que quasi concluímos que os republicanos historicos, e que se conhecem bem uns aos outros, passaram a ser reaccionarios e áquelles, por cuja existencia nunca ninguém deu, são hoje os senhores da o p i n i ã o pública.
Isto, francamente, podia fazer que ríssemos, mas, como encaramos, estas questões de politica a. sério e, não fazemos politica de atracção, dá-nos que pensar. Manifesta isto. bem claramente que ha uma im- preterivel necessidade de união entre todos os republicanos d.e sempre para que se não deixe ir a nau uo estado por agua abaixo. Os defeitos d.a. monarquia ficaram cá em muitas
boas alminhas que se procuram arranjar, e, como em politica mu.ita coisa se desculpa, todas as maneiras são modos de nos arranjarmos.
Ainda ha dias nós vimos a nomeação dum administrador que foi republicano até uma certa idade, frequentou. a Universidade de Coimbra e fez-se monárquico e agora aparece-nos á frente dum concelho. Isto pelo qu.e nos contaram alguns amigos, porque nós tambem nunca conhecemos. este cidadão como republicano. Seja tudo pelo am o r,,, da politica de a- tr acção.
Pena é, comtudo, que não haja mais cuidado na resolução d estas questões. Portugal precisa de se impor ao mundo inteiro pela boa ordem na sua administração. Ha elementos dentro da Republica suficientes para desempenhar os mais sérios cargos com honestidade e independencia. Acabe-se com a mania monárquica de só nomear ba
charéis para certos cargos sem se atender á sua capacidade e ao seu carácter. Dentro das outras classes ha muitas capacidades e que muitas vezes sobrelevam, ou antes, se equiparam a um bacharel de gei- to. A Republica não precisa de comprar bacharéis, como precisou o regimen extincto. Que se imponha pela honestidade da sua governação e terá, sem esperar, ao seu lado todos os portuguezes dignos. Jámais devemos esquecer que os erros tia monarquia é que a derrubaram. E os republicanos historicos não devem deixar de velar por isto para que os intrusos os não comam, senão continuamos como d an tes,..
Paulino Gomes.
8Semeàleis*a. dc pleiU&es
Em Portugal existem principalmente dois typos de pinhal, o manso e o bravo, preferindo cada um determinada zona e qualidade d.e terreno.
Em geral a reconstituição dos pi.nhaes quer dum quer doutro- typo- faz-se por sementeira natural, abrindo as pinhas no verão, quando maduras, e espalhando-se a semente no chão,, onde nasce durante ■o inverno* desen.volvend.o- se mais ou menos conforme o. abrigo que encontra na terra e a frescura d esta.
Já se vê que o pinheiro bravo tendo. o. seu frueto o penisco, de dimensões mais reduzidas do que o pinhão, e sendo 0. seu frueto alado, tem uma maior zona de disseminação, se meiandonaturalmente uma área mais larga do que o pinheiro manso.
Muitas vezes porém é preciso recorrer á sementeira não natural, devendo preferir-se o pinheiro manso ou o pinheiro bravo segundo as indicações da prática local,, quer dizer, deve semeiar-se a espécie que vai melhor na localidade que se deseja povoar.
Em geral não se procede a lavouras preparató
rias para fazer esta sementeira. Roça-se o mato que reveste a charneca, ou queima-se, espalha-se o penisco ou pinhão e enterra- se com um ancinho de ferro, ou com uma grade primitiva voltada de costas
Póde porém com vantagem fazer-se uma ligeira lavoura, gradar levemente e espalhar depois a semen» te, gradando novamente, semeíand.o juntamente um pouco de centeio, quando a terra o possa crear, e abrigando-se assim as pequenas plantas nos seus primeiros tempos de crescimento,
A época para as sementeiras varia com as regiões. No sul, onde não ha a temer os rigores do inverno, póde-se semeiar penisco ou pinhão logo no. fim de setembro, e pelo inverno fóra; 110 norte só na primavera se deve semeiar por causa dos frios.
A quantidade de semente a empregar varia com a natureza do terreno, processo de sementeira, época em que esta se faz, densi- dade- do povoamento que se deseja, e outras circums- tancias, sendo no mínimo 3o. a 60 k.ilos por hectare e chegando para o pinhão a 120 kilos. No penisco raro se. emprega mais de 5o kilos.
O povoamento depois deve-se deixar basto, não começando os. desbastes senão quando os novos pinheiros começam a affruntar-se uns. aos. outros,
Q fenisco póde semeiar-se com ou sem azas, de- vend.o comtudo com. o pe-* nisco alado empregar maior peso de semente.
E’ preciso tambem verificar o grau germinativo da semente empregada, pois a semente do pinheiro sen- Jo muito rica em matérias gordas, perde com muita facilidade o poder germinativo.
A’s vezes tambem o penisco e pinhão não nascem porque as pinhas são abertas a fogo e não ao sol.
E’ preciso portanto ter o maior cuidado na acquisição da semente.
V A R IE D A D E Sfriors janua vitae.
Trata-se dum tal sr. Fe-, liciano, homem rico, ins- truido, dum bom caracter* poeta espirituozo, cheio d amenidade e duma honradez perfeita,
Não era atheu nem materialista, mas d’um genio. algo folgazão, pouco se importava com a. vida futura. Devido, a. más especulações, compromettera a sua’ fortuna: e, como já nã.o estivesse em idade de readqui- ril-a, houve por bem infor- car-se no seu quarto de. dormir em Dezembro de 1864. Era francez,
Dois mez.es depois, evocado pelo seu amigo Iyar~ dec, responde,entre outras coizas que por brevidade para aqui nã.o trazemos:
«Tenho saudades da terra. E’ verdade que tive decepções, porém menores do que aqui. Eu sonhava maravilhas, e estou muito abaixo da realidade do ideal. O mundo dos Espíritos está muito misturado e, para tornal-o supporta- vel, seria necessário uma. bôa. escôlha. Parece incrível! , . ,
«Quantos esboços, de costumes, espíritas.aqui se- puderiam fazer!, Belzac é quetn deveria tratar desta empreza, porém ella seria trabalhoza. Mas não o vejo: onde se acham pois esses grandes Espiritos que tão valentemente flagella- ram os vicios d.a hum anidade?
«E comtudo, elles deve-- riam, como eu, demorar- se aqui algum tempo antes de partirem para as regiões mais elevadas. E’ este um pandemónio çuriozo que me apraz observar, e aqui fico.»
— Coitadol Fica, fica. Fica porque é. obrigado a ficar. «Uma bôa escôlha», diz elle, porque está. entre Espiritos inferiores. Ah! al-li não ha escôlhas possiveis. «A cada qual segundo as suas obras»,, diz Christo,. Aquellas leis são inalíera- veis.
O médio.— A vossa mor-* te impressionou-nos taut'»
A N A R I O R E P U B L IC A N O R A D IC A L
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32 O DOM TN t i O
‘mais quanto prevíamos as tristes consequencias que iiavieis de ter, e principal- -mente d 6 vi do â estima e á aifeição que vos dedicávamos;' Pessoalmente; não esqueci o quanto Tosteis bom e obsequiador para commigo. Dar-me-ia pois por feliz em' vos testemtífihar a minha gratidão, se eu pu-
■der prestar-vos para algu- • ma cote a.
•O " E s p i r i i o. « E n t r è t a n -to eu nao podia fugir ás dfficuldádes da minha po- ziçâo material. P orcsi quanto, 'Só careço de preces: Orai principalmente para
-que eu me desenvbarace ■dos horríveis eorcrpanhei- -ros que estão a meu' ia do -e -tne obsedam com seus- -risos, s íu s gritos e seus gracejos infernaes!
i^ão-me o cpíiheto de •cobarde, --e têem razão, -porqueé cobardia abando
nar a vida. Liisqucpor'quatro vè es succunrbo 'a esta
■provação! E todavia, corn- prometti-me a não deslal- «lecer... Fatalidade!... Sim, orai, por mim! Que-strppli-
■ cio o meu e quanto souin- ieliz! Pude is fazer mais oorrmim do que eu hz por vós -na terra. Porém, a prova- •ção a que'tantas/vezes -sac- •cumrbipse ergue na minha frente co’m traços indele- veiê: Cumpre soffrel-a de
‘írovo em occa~rão ~ oppor lana. Terei eu coragem»*?
^Ah! ter de recomeçara v ija tanta vez! Luctar por •íantolempo è ser arrasta-' -do pelas eventualidades de' ■suceumbir contra vontade >aq=® mesmo, é para desesperar! E; -por isso qae 'necessito de íor-Ças, e dizem- Kúb que ellas se obtêem pela prece. Orai pois por' -mim, 'e tambem eu quero ;oran>.
O médio. Peço-vos que oiçais o qae vou dizer-vos, e procurai meditar sobre as minhas palavras: O que chamais «fatalidade» não é mais que a vossa própria fraqueza, pois que não ha‘«fatalidade»; e, se a houvera, não seria o liomem responsável pelos seus actos. O homem é sempre livre, e é este o seu mais bello previlegio-, Deus não quiz fazer delle uma máquina para agir e obedecer ceg-araeníc.
Se esta liberdade otorna fallivel, tambem o torna perfectivel, e só pela perfeição é que elle attinge a suprema felicidade eterna. Só o seu orgulho é que o leva a accuzar o seu destino pelas suas desditas na terra, quando na maioria dos cazos só á sua incúria deveria attribuil-as,
— Saltámos aqui s5 linhas.
C O F R E S B F E R Ô L I S
Dois'homens só a haviam de ir vencer Ou concertar-se de qualquer maneira, Para livrar-se nma nação inteira De ir conira outra «sem vingança terí».
\Jd era tempo d"isto assim correr,O’ ceçarismo das nações mais cultas,Que teus vassallos aos milhões sepultas Com esse fu*. .-. que infama o teu poder
D o sangue innõxio que jo r ra r fa\êis, Temei, ó grandes, a cruel vingança Que a áynamile vos promeile áusteral
Contra os rigores de ôppressivas leis, Reage um pôvo qite na lucta avança Até que aliiín stíbre a nequicia impera!
:&íiíaihor díícút.
RUDIMENTOS BE POLITICA E DE CIVISMOSer anarquista: b’ ser parlidario d um Estado sem
governo.E’ a períectibilidade humana. E’ todos saberem dum-
prir-tão be-m com os seus direitos e deveres que não' seja necessário serem governados. Não confundamos anarquista com terrorista, dynamitista, etc.-Estes querem a desordem e o anarquista quer a ordem-por sentimento proprio e humano.-^C. A. Fernandes.
Longe daccuzardes a sorte, continúa o médio, que é vossa própria obra, admirai antes a suprema bondade de Deus que, em vez de condemftar-vosirre- missivelmente na primeira ■falta, vos offerece sempre os meios de reparal-a.Sof- freis portanto, não eternamente, mas portanto tempo quanto for necessário para a completa reparação do mai.
L oirtm crtíunos & N o li cias :
,4 js0 sc!sí;ij<íâ«# o i aposentado, cota o ordena-
-•do.por inteiro, do logar de amanuense da administração d’este-concelho, o nosso amigo. sr. José Cândido Rodrigues dAnnuncia ção.1» e á e s i r i a »i s su o
•Esteve n’esta *redaeçao na pas sada sexta feira o pedestre Antonio da Cruz que se propSe dar a volta á Europa, sem dinheiro^rs3i í i3»s .perissg-aseses
, . ,p ! Durante o mez de junho os srs.D e p e n d e d e vos tò m a r , Almeida-, Siemann & C.% do Rio;
n o 'estado de E sp irito , ré-j de Janeiro (Brazil), receberam so iu c õ e s de tal m o d o e n é r- 1 nos seus armazéns 4:025 pipas egicas por rneio dum sincero arrependimento perante Deus que, quando che- gar-des á terra, venhais como que eticoiraçado contra todas as tentações.
-—Saltamos mais algumas linhas desta longa
fredor, que é sem quebra d'uma virgula:
((Obrigado, oh! obrigado pelas vossas boas exportações! Eu tinha bastar»-- te necessidade delias, porque sou mais infeliz do que qtteria fa\el-o parecer. Vou aproveitar-me d’ellas, vol-o asseguro, e preparar- me para a minha próxima incarnação, na qual desta vez farei por não succUm- bir. Já nre custa tolerar o ignóbil meio em que estou exilado»!
— Senhores materialistas: Se realmente não pu- deis crer na veracidad .■ destas coisas, é pena! E é pena porque o peor será sempre vosso, ou nosso, que é mais bonito.
A d o -à i d e M o h e t .
27:750 oaixa-s de vinhos poítu gnezés.
áe operffiíiosA prestimosa Associação <le
Classes Operarias d’esta villa reunirá na próxima quarta feira, 16 do corrente, pelas 8 horas e meia aa noite, à íim de tratar de diversos àssuntos urg-entes.
* í, „ i , A direcgão emnreoará todos osexhortaçao para dar logar esforços p ara que a esta reunião á resposta ÚO Espirito SOr-_ assista o maior número de asso
ciados.Ainauucase «la ssIíísShís-
í r;5«-;io «Peste «•03Bt*í,5ãí«6.Acaba de ser nomeado para
exercer interinamente o cargo de amanuense da administração d ’es- te conòelho, o sr. Cândido j-osé Rodrig-nes d’Annunciaçào. logar que ha dois atsnos ocupa sem remuneração alguma.«jXoticiíSS tle Caistaíflse-
e§e.»Visitou-nos, pela primeira vez,
este nosso collega de Cantanhede Agradecendo a honra da visita
vamos estabelecer a permuta.
ISx.íiíí?;âesFizeram exame de grau
n’e-sta villa: Raul Viegas Ventura, Adolfo Gll Ejaique, Gregorio Gií Kj arque. Itidoro Sampaio d’01iveira, Fernando d'Oliveira Vau, José dos Santos Marques, Manuel Dias Ferreira. Luiz Cy- : priano Salgado e José Luiz de i Sonsa Junior, distinctos; José | Rodrigues. Maximiano Aatoniõ:
da Silva, José Julio Pinto da Veiga dVIarques e uAjciano dos Anjos da Ounha Bello, bons.
-Leonor Fialho Oãria, Manuela Christina 'Leite CVaz. Lydia Cartaxo, Lydia de Sousa Fortunato, Maria Alice Pirite da Veiga Marques e -Rosa Baptista Lopes. distinctas; Alice da Veiga Marques Mepomuceno e'Christina Adelaide Finto da Veiga Marques, bem.pie-jaie
Coiiforme noticiámos o Grupo Musical Balthazar Mãtmel 'Valén- te 'feáiisou -na passada segunda feira o costiimado pic-nic á aprazível -praia do Montijo, onde to dos se divertiram alegremente.Slniões «1 si are sais a
AcOmpanhado de suaex .ma esposa partiuipa'ra'a"Curía na quinta feira onde se acha fazendo uso das aguas o nosso amigo c correligionário, sr. Jacintho -Simões Quaresma.2¥s5?aes «I'.4 5tsiei«l;í
Esteve -n’esta villa assistindo aos exames de £.° gratro nosso amigo e illustre reitor do lyceu. de Setúbal, sr, Mariuél Keves, Nunes dAlmeida, que foi muito cumprimentado pelos numerosos amigos qtie aqui codta.
Quando, montado h'um gerico.j chegava á rtta das Ptjstas de volta áo pic-nic p>-omovido -pelo Grupo Musical, foi aggredido por cinco individuos o correspondente do «Seculo» n’esta villa.
Ignora-se o motivo da aggres-, s5o.olssigícsííesííó
Acusados dè arrombarem as poi-tas da capella -da Atalaya e; trazerem os santos para a rua na madrugaàa de 8 de maio ultimo, responderam em processo, de galão branco na passada sa- gutida feira, no tribunal d’esía comarca, Manuel da Costa, Manuel Carvalho, Francisco Ilibei-, ro dos Santos e Julio Fernandes d’Oiiveira, trabalhadores e resi-, dentes no sitio da Atalaya, sendo todos condemnados na pena já soffrida (86 dias de .prisão) e 10. dias de multa a 100 réis por dia.Usai a «pseda
(guando na segunda feira seguia em burros para o Montijo a rapaziada do pic-nic promovido pelo Grupo Musical, o nosso 'amigo José dos Santos Anino deu uma queda do seu jumento que lhe originou um entorce no braço esquerdo, de que, felizmente, já se acha bom.Cães raivosos
Continuam, n!esta desgraçada villa, os cães raivosos fazendo das suas sem qTie à auetoridade administrativa tome medidas iner- gitías, conforme o caso re-quer. A semana transacta foram mordidas 'diversas crianças que tiveram de. seguir para o Instituto Baciereo- logico.
O sr. administrador, qne agora já não precisa de falar em conferencias no. Centro dr. Celestino dAlmeida censurando os que recebem bons proventos sem trabalhar, o qne quer é qne lhe corra a m assa,. . a dois carrinhos.
E deixa-os.. .iFoSha «le Ts-aaseoso»
Este nosso presado collega de Trancoso, completou 22 annos do publicação pelo qne lhe enviámos os nossos cumprimentos.AeK$ã<l<» <1? faisSilen«1«p
Lo govêrno civil de Lisbôa veio hontem órdem de prisão pa- r» o sr \ntouio dos Anjos Beilo, que deve eífeetuar se hoje. O sr. Belio é acusado de falsificação de lettras.
15 s as« «í-s«Xnn xe xabe» porque tendo s
actual vereação d'este concelho g máximo empenho 'ôin dotar Aldegallega com Um ^edifício escolar á altura das -necessidades d» uma terra que em exportação é a terceira do paiz, se não tenha já dado tim principio a esse melho- rameuto, um dos mais necessários— senão o mais necessário — para esta villa.
«N-un xe xabe» porque 'tal -es» morecimento, nas coisas de irtte- «resse q>ara io municipio! Qttsm não é para. grandes omprezas nãa se métte -n’el!as.
Parece que o Sr. 'administrador do concelho, quando no domingo passado, á noite, pretendia, na Praça da Republica, mostrar que Aldegallega tinha uma auetoridade, foi apupado,'vendo se depois da côr d^belha.
'Sua E x .a 'tem obrigação de''conhecer qué este...povo sendo bom -em demasia tambem é perigosa ás'vezes. E dernais ipara os 'seus inimigos.
Cuidadinhó!.-..A !s as*ei«í;l«Ia«Se's lasíltel*
ais.Lembramos ás auctoridades. ju
diciais que se dignem tirar de oi- ma do escandaloso processo 'dos crimes do immoraião João 'Nú- nes, da «Formiga», a pedra-qnte José Luciano ali mandou còllacíír ha tilri anrro. E ’ preciso que -esse devasso sofra -o -castigo dos seus repellentes orimes,ItePsísesse
Muito animada e concorri fia % kermesse que :no domingo passando se realisou na Praça da Re-pu- bíiea.
Como dissemos abr-ilhahtóu 'a festa a banda 1,° de D -zenAr» que tocou até á meia noite sob :a regencia do seu mestre, o nosso amigo Balthazar Manuel Valente^K o las «le Mlísfiíeo
Foi proroga-do « praso para & troca das notas de 5 e 2O^0O(j réis pelo que as agencias do Bívrv- co de Portugal asWnti-miam a receber, as de 5S-000 réis até ao dia ío e as de 20?j000 aíè-ao à» 5 de setembro.roMÍeregBela
Pelo sr. José Ernesto Dias -da Silva se realisará brevemen‘te'n'esta vifla -uma 'conferencia sehre mutualismo.
Wasi í kaw c avinhai
Vendem-se 5 toneis de diversos lotes, um casco, uma pipa, uma tina e 3 selhas de mão.
Trata-se com A. Borges Sacôto.— Moita.
REG ISTO C IV IL1$;-âseím es?f«s. Dia I»—Jo
sé Lop-es Ervedoso, filho de José Luiz Duarte' Ervedoso e de Guilhermina Lopes; Theodosiâ Chula, filha de Antonio Baptista Algarvio e de Amelia Chula; Mathias dos Santos Seixo, filho illegitimo de Emilia da Conceição dos Santos; Marianna Eugenia Grejo, fiihà de Luiz Marques Grejo e de Alice da Conceição} Laura Lourenço, filha de Antonio Pedro Lourenço c de Gertrudes Tavares de Sousa. Dia 7 — José Maria Caetano, filho dc Ma-
| nuel Caetano Martins e de Mariai José. Dia 8— Francisco Almeida, filho de Antonio Abrahâo dA lmeida e de Joaquina de Jesus;, Augusto dos Santos Nicolau, fk
i lho de Jorge Francisco Nicolau 9
O D O M I N G O
de Rosa dos Santos. Dia 9—Ma-,são Jiraferídas no interior das ta- ria Fernandes dos Santos, filha j bernas, onde o E s .* 0. . . . se en-
tretera ao mesmo tempo que vaide Manuel Fernandes dos Santos e de Margarida da .Conceição Fernades. Dia 10—Manuela de Sousa Bisca, filha de Ignacia de Sousa; Beatriz da Silva Russo, filha de Manuel da Silva Russo e de Maria de Jesus. Dia 11—Antonio Tavares Dourado, fiíbo de Manuel dos Santos Dourado e de I.uzia Maria. Dia 12—Bertha Bastos Panellas, filha de Benjamim de Bastos Panellas e de Maria Gertrudes.
Ca'ftaísl<Piííos. Dia 7— Fraiv cisco Fernandes com Guilhermi' na da Conceição Machado; Abilio dos Santos Maratá com Maria Luiza da Silva. Dia 8—José Alberto com Maria Delfina de Azevedo. Dia 9-- Joaquim Antonio Moreira oom Firmina Onofre,
resolvendo os serviços da sua re partição.
Brevemente tornarei bem pública a minha acusação, (com elementos) não me sendo preciso u- zar dos meios que foram postos em prática na noite em que a banda 1.° de Dezembro se fazia ouvir na Praça da Republica, e em que o Ex.m0. . . . se viu em calças pardas.
Não ha tempo para mais hoje, mas continuarei.—(a j M. Ferreira.
Domingos
Rodrigues
NOTICIAS DO PARÁFoi a 1(5 do corrente que em
sessão solemne foram empossados os novos corpos gerentes do Centro Republicano Portuguez, n’este Estado. As salas achavam se brilhantemente ornamentadas, vendo-se ali a parte mais prestimosa da nossa colónia, nasuamai-
Taneco, rua Manuel José Nepomuceno, proximo á estação dos C. de F .—Aldegellega. . Liquidam-se contas todos os domingos das 10 da manhã ás 5 da tarde.
oria socios que relevantes serviços têem prestado ao govêrno da nossa querida llepnblica. Seriam 9 da noite quando começaram os trabalhos, sendo convidado para presidir o sr. dr. Emilio Amaral, representante do nosso govêrno n’esta capital. Proferiu um brilhante discurso pondo em relevo os grandes serviços em de feza da nossa bella Patria, felici tando ao mesmo tempo a digna direcção, que nos seus cargos como bons republicanos, cheios de patriotismo, mantiveram senv pre as tradições gloriosas d’esta bella, e benemérita instituição, procurando sempre com as suas forças, a confraternização entre os membros da Colonia, sob bandeira sagrada da nossa bella e amada Republica.
Em seguida o digno consul empossou os novos eleitos, que foram recebidos pela assistência com muitos vivas e palmas. Usaram da palavra diversos oradores que foram tambem muito aclamados.
Achava-se presente ao acto uma commissão representando a «Liga Moral de Resistencia». que foi muito enaltecida pelos oradores. O sr. Jo.sé M. Rezende agradeceu, em nome da «Liga», as manifestações de sirr.pathia e. n!um eloquente discurso saudou a nossa bella Republica.
Foi depois lido o relatorio da direetoria que findára o seu mandato pelo vice-presidente sr. Ma nuel Rodrigues Pereira.
A seguir ficou resolvido que o Centro expedisse ao ministro dos extrangeiros, sr. dr. Bernardino Machado, o seguinte telegramma:
«Centro Republicano reunido em sessão commemorativa de posse saúda enthusiasticamente o Govêrno, desejando pronto restabelecimento ao grande estadista Affonso Costa».
Terminou cêrca da 1 da noite com calorosos vivas ás R e p u b licas portugueza e brazileira, e aos vultos mais em evidencia da nossa Patria, a qual tambem saúdo por tres vezes tres.-.
26—7—911.M a m je i, T a v a iil s P a u la d a .
ANWUNC10S
Gregorio Cíll
Com fábrica de distillação na travessa do Lagar da Cera (na
ontinha) offerece á sua numerosa clientella, álém de aguardente bagaceira muito boa de que sempre tem grande quantidade para venda, finissima aguardente de prova (80°) para melhoramento dos vinhos, assim como aguardente anisada muito melhor que a chamada de Evora. Os preços são sempre inferiores aos de qualquer parte e as qualidades muito superiores.
EDITALA Camara Municipal do
Concelho de Aldegallega do Ribatejo manda annunciar que no dia 20 do corrente mez de agosto pela 1 hora da tarde, na sala dos Paços do Concelho, ha de andar em praça para ser arrematado a quem maior lanço offerecer o rendimento das taxas dos terrenos que devem ser oc- cupados pelos diversos estabelecimentos por occas i ã o da feira da Atalaya.
Aldegallega do Ribatejo, 4 de agosto de 1911.
O Presidente da Camara
Manuel Ferreira Giraldes.
l a a n e l S>. Ta as eco
Negociante de gado suino, batata em saccas ou em caixas, adubos quimicos, carvão, palha e ce- reaes.
Quem pretender realisar algum negocio póde dirigir se a Manuel
TRESPASSE
Antiga casa da Rebola. Trespassa-se este antigo estabelecimento com todas as fazendas existentes.
Trata-se com Antonio Jorge Gomes. Aldegallega.
(Extincta Fábrica do Guano)
Vendem-se os edifícios e te rrenos da mesma, bem como, junta ou separadamente todos os machinismos, apparelhos e utensilios que ali se encontram.
Para informações dirigir-se ao .Antonio Moraes da Costa Já-
come. depózito de eereaes, d’es- a.SI
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Esta casa é a que actualmente, nesta terra faz installações mais baratas, mais perfeitas e de mais fácil comprehensão para o freguez acudir a qualquer irregularidade que porventura possa acontecer na luz. O material empregado é de superior qualidade como se póde prosar pelo avantajado número de installações já feitas. N’este estabelecimento está sempre em exposição todo o material para que 0 público 0 possa examinar.
Péde-se a fineza de não fazerem installações sem que primeiro vêjam os orçamentos desta casa.
RUA. DA P R A Ç AA L D E G A L L E G A
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BIBLIO TH ECA DE ED U C A C Ã O MODERNA
HISTO RIA d a s R ELIG IÕ ESCompilação de R IB E IR O D E C A R V A L H O
L iv r o notabilissim o, livro indispensável a quantos desejam in stru ir se e pro g re d ir. T em o s vivido em uma ignorancia quasi absoluta ácérca da hiato ria das religiões. Chegam os a náo saber a propna hisioria do Catolicism o, que mais de perto nos interessa e agita. De modo que um liv ro , congloban- 00 a historia de to.ios os tempos e em todos os os paizes, constitue um tra- balho que todos devem p o ssuir, que todos devem ler e propagar o que representará um valioso serviço prestado á causa da instrucção em P o rtu gal. porque uma das mais necessarias tarefas da sciencia consiste hoje em reco nstitu ir a historia das religiões.
Servindo se dos notáveis trabalhos de Salomão R einach. de Beuchat. de H ollebecque e do Barão d O lb a ch , conseguiu R ibeiro de Carvalho conglobar em um só liv ro , por maneira clara, toda essa historia, d ividindo a obra em três partes, cuja enumeração basta pa-a lhe m ostrar n im portancia,
kA Origem das R eligiões.— Religião e M ytologia— Theoria da Revelação prim itiva — O culto, das plantase dos animais— A s m etam orphoses O T ote niism o e as fábulas— O sacrifício do T ó te m — O S a b b at-L a ici?a ç::o progressiva da Humanidade — A Magia e a Sciencia— O Fu tu ro das Religiões e a necessidade de lhes estudar a historia— A Sciencia das Religiões não só instrue e educa, mas liberta tambem o espirito humano.
«Religiões Antigas e Religiões Actuaes.»— Religiões que existem actual mente— Religiões dos povos chamados selvagens— Religiões de todos os p o vo s antigos— Os seus ritos, os seus deuses, os seus sacrifícios— Os phenó m enos religiosos, as suas formas e a sua natureza— Logares s a g ra d o s -O s tem plos— Os m ythos— C.omo funcciona uma religião— Sacerdócio, e Egrejas •— Estu d o histórico das Religiões.
«Christo e o Christianism o,» - A Judeia ao nascer Jesus— Quem foi C h ris to — Exam e da sua d o u trin a — Os prim eiros séculos do Christianism o— A in fluencia de Platão— C h risto não foi o fundador do C h istia n ism o -F a lsid a d e da actual religião christan— Os co n cílio s— Costum es de C hristo e da sua pre tendida E g re ja — G uerras entre Christãos — A trocidades praticadas pelo C hristianism o— C rim e s da E g re ja — A mora! christan, inim iga da V ida, do A m o r e da Felicidade.
Com o se vê, por este simples enunciado dos seus capitulos, a «H istoria das Religiões é um livro notável e cuja leitura se im põe.
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