(rudloff - concreto protendido - orientações para obras de protensão)

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O objetivo deste roteiro é estabelecer requisitos mínimos necessários à execução do concreto protendido pelo sistema RUDLOFF com qualidade e segurança. Destina-se a uso genérico e deve ser adaptado para casos particulares que por qualquer motivo não se enquadrem em algum item aqui especificado. NORMAS TÉCNICAS Em todas as etapas da execução do concreto protendido, deverão ser obedecidas as Normas Brasileiras citadas a seguir. Em caso de discordâncias entre estas e a realidade, deve-se consultar o projetista e a RUDLOFF. A execução da protensão deverá obedecer as informações do projeto estrutural. No caso da necessidade de alterações no projeto ou na existência de discordâncias entre este e as Normas Brasileiras aqui especificadas, o projetista deverá ser consultado. CÓDIGO TÍTULO NBR7197 - NB116 Projeto de estruturas de concreto protendido NBR9062 - NB949 Projeto e execução de estruturas de concreto pré-moldado NBR7187 - NB2 Projeto e execução de pontes de concreto armado e protendido NBR7482 - EB780 Fios de aço para concreto protendido NBR6349 - MB864 Fios, barras e cordoalhas de aço para armaduras de protensão - Ensaio de tração NBR7484 - MB784 Fios, barras e cordoalhas de aço destinados a armaduras de protensão - Ensaio de relaxação isotérmica NBR7483 - EB781 Cordoalhas de aço para concreto protendido NBR11768 - EB1763 Aditivos para concreto de cimento Portland NBR12317 - NB1401 Verificação de desempenho de aditivos para concreto NBR10908 - MB2645 Aditivos para argamassa e concretos - Ensaios de uniformidade NBR14432 Exigências de resistência ao fogo de elementos construtivos de edificações - Procedimento NM69 Concreto - Extração, preparação e ensaio de testemunhos de estruturas de concreto NBR12655 Concreto - Preparo, controle e recebimento NBR8953 - CB130 Concreto para fins estruturais - Classificação por grupos de resistência NBR7680 - NB695 Extração, preparo, ensaio e análise de testemunhos de estruturas de concreto NBR10789 - NB1147 Execução da protensão em concreto protendido com aderência posterior NBR10839 - NB1223 Execução de obras de arte especiais em concreto armado e concreto protendido NBR10788 - NB1146 Execução da injeção em concreto protendido com aderência posterior NBR5732 - EB1 Cimento Portland comum NBR7681 - EB1348 Calda de cimento para injeção NBR7682 - MB1760 Calda de cimento para injeção - Determinação do índice de fluidez NBR7683 - MB1761 Calda de cimento para injeção - Determinação dos índices de exsudação e expansão NBR7684 - MB1762 Calda de cimento para injeção - Determinação da resistência à compressão NBR7685 - MB1763 Calda de cimento para injeção - Determinação da vida útil NBR9607 - NB1029 Prova de carga em estrutura de concreto armado e protendido O AÇO DE PROTENSÃO O aço para execução de peças protendidas deve atender às especificações quanto aos limites de escoamento, ruptura e alongamento previstos no projeto estrutural. As características do aço devem satisfazer às exigências das Normas Brasileiras NBR 7482 e NBR 7483, para aço CP190RB e CP190RN. O transporte do aço, tanto da usina para o canteiro, como dentro do canteiro de obras, deve ser feito com cuidados especiais. RECEPÇÃO DO MATERIAL NA OBRA No recebimento do aço de protensão na obra, deverão ser verificados os seguintes itens: Inicial Catálogo Concreto Protendido Orientações para obras de protensão Dimensionamento de nichos de protensão Fotos Publicações Técnicas Pesquisa no site: Pesquisar... Rudloff - Concreto Protendido - Orientações para obras de protensão http://www.rudloff.com.br/concreto-protendido/orientacoes-para-obras.php 1 de 7 05/06/2012 12:51

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Orientações para obras de protensão - Rudloff

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  • O objetivo deste roteiro estabelecer requisitos mnimos necessrios execuo do concreto protendido pelo sistema RUDLOFF comqualidade e segurana. Destina-se a uso genrico e deve ser adaptado para casos particulares que por qualquer motivo no seenquadrem em algum item aqui especificado.

    NORMAS TCNICAS

    Em todas as etapas da execuo do concreto protendido, devero ser obedecidas as Normas Brasileiras citadas a seguir. Em caso dediscordncias entre estas e a realidade, deve-se consultar o projetista e a RUDLOFF.

    A execuo da protenso dever obedecer as informaes do projeto estrutural. No caso da necessidade de alteraes no projeto ou naexistncia de discordncias entre este e as Normas Brasileiras aqui especificadas, o projetista dever ser consultado.

    CDIGO TTULO

    NBR7197 - NB116 Projeto de estruturas de concreto protendido

    NBR9062 - NB949 Projeto e execuo de estruturas de concreto pr-moldado

    NBR7187 - NB2 Projeto e execuo de pontes de concreto armado e protendido

    NBR7482 - EB780 Fios de ao para concreto protendido

    NBR6349 - MB864 Fios, barras e cordoalhas de ao para armaduras de protenso - Ensaio de trao

    NBR7484 - MB784 Fios, barras e cordoalhas de ao destinados a armaduras de protenso - Ensaio de relaxao isotrmica

    NBR7483 - EB781 Cordoalhas de ao para concreto protendido

    NBR11768 - EB1763 Aditivos para concreto de cimento Portland

    NBR12317 - NB1401 Verificao de desempenho de aditivos para concreto

    NBR10908 - MB2645 Aditivos para argamassa e concretos - Ensaios de uniformidade

    NBR14432 Exigncias de resistncia ao fogo de elementos construtivos de edificaes - Procedimento

    NM69 Concreto - Extrao, preparao e ensaio de testemunhos de estruturas de concreto

    NBR12655 Concreto - Preparo, controle e recebimento

    NBR8953 - CB130 Concreto para fins estruturais - Classificao por grupos de resistncia

    NBR7680 - NB695 Extrao, preparo, ensaio e anlise de testemunhos de estruturas de concreto

    NBR10789 - NB1147 Execuo da protenso em concreto protendido com aderncia posterior

    NBR10839 - NB1223 Execuo de obras de arte especiais em concreto armado e concreto protendido

    NBR10788 - NB1146 Execuo da injeo em concreto protendido com aderncia posterior

    NBR5732 - EB1 Cimento Portland comum

    NBR7681 - EB1348 Calda de cimento para injeo

    NBR7682 - MB1760 Calda de cimento para injeo - Determinao do ndice de fluidez

    NBR7683 - MB1761 Calda de cimento para injeo - Determinao dos ndices de exsudao e expanso

    NBR7684 - MB1762 Calda de cimento para injeo - Determinao da resistncia compresso

    NBR7685 - MB1763 Calda de cimento para injeo - Determinao da vida til

    NBR9607 - NB1029 Prova de carga em estrutura de concreto armado e protendido

    O AO DE PROTENSO

    O ao para execuo de peas protendidas deve atender s especificaes quanto aos limites de escoamento, ruptura e alongamentoprevistos no projeto estrutural.

    As caractersticas do ao devem satisfazer s exigncias das Normas Brasileiras NBR 7482 e NBR 7483, para ao CP190RB eCP190RN.

    O transporte do ao, tanto da usina para o canteiro, como dentro do canteiro de obras, deve ser feito com cuidados especiais.

    RECEPO DO MATERIAL NA OBRA

    No recebimento do ao de protenso na obra, devero ser verificados os seguintes itens:

    Inicial

    Catlogo ConcretoProtendido

    Orientaes para obrasde protenso

    Dimensionamento denichos de protenso

    Fotos

    Publicaes Tcnicas

    Pesquisa no site: Pesquisar...

    Rudloff - Concreto Protendido - Orientaes para obras de protenso http://www.rudloff.com.br/concreto-protendido/orientacoes-para-obras.php

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  • Peso do material fornecido;Sua homogeneidade quanto s caractersticas geomtricas;Se o ao apresenta defeitos prejudiciais, tais como: esfoliaes, bolhas, fissuras, corroses, cor, revestimentos, vestgios dechumbo, etc.;Se o ao contm leo - caso isto acontea, este ter que ser removido antes da fabricao dos cabos;Se o ao est aliviado de tenses ("ao bravo");Se o acondicionamento das cordoalhas est respeitando as seguintes dimenses aproximadas: Para cordoalhas de 7 fios para protenso aderente: dimetro interno: 76 cm, dimetro externo: 127 cm, peso nominal: 2800 kg,altura do rolo: 76 cm;Para cordoalhas engraxadas de 7 fios: em rolos sem ncleo, pesando de 1400 a 2000 kg.Sero rejeitados os rolos ou bobinas de cordoalha que ao serem abertos sem tenso, mantenham a cordoalha com flecha superiora 10cm em 2 metros de comprimento.

    No recebimento dos equipamentos, devem ser verificados os seguintes itens:

    Se o equipamento o correto para a obra;Peso dos equipamentos de protenso, para dimensionar os equipamentos para o manuseio;Voltagem dos equipamentos;Acessrios dos equipamentos.

    ESTOCAGEM DOS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS DE PROTENSO

    Recebido o material, o mesmo deve ser estocado em um local que facilite a sua amostragem e movimentao no canteiro de obra,observando-se os seguintes cuidados mnimos:

    Rolos ou bobinas devem ser colocados em lugar seco, coberto e ventilado, em atmosfera isenta de agentes corrosivos. Para evitaroxidao, a distncia mnima entre o ao e o solo seco deve ser de 30cm.

    Rolos ou bobinas de diferentes partidas de fornecimento devem ser separados e identificados.As partidas recebidas devem ser divididas em lotes, de acordo com as Normas Brasileiras, cuidadosamente marcadas, facilitandoa amostragem para os respectivos ensaios.Os cabos ao serem estocados devem ter uma plaqueta amarrada contendo o nmero do cabo, o seu comprimento e a partida e olote a que pertence.O ambiente de estocagem deve apresentar grau higromtrico no superior a 80%, o qual deve ser garantido por meio deaquecimento do ambiente com resistncia eltrica, se necessrio.Quando for previsto um armazenamento muito prolongado do ao de protenso, pode-se utilizar neste a proteo com um dosseguintes leos solveis: Dromos-b (Shell), RGBF Soluble (Caltex), Solvag 1335 (Mobiloil), Donax-C ou equivalente, desde quesejam rigorosamente removidos antes de aplicados na obra, com banhos de gua sob presso.A superfcie do fio ou cordoalha a ser aplicado na obra no pode conter qualquer lubrificante, leo ou substncia capaz deprejudicar sua aderncia.Trabalhos de solda ou corte em maarico no devem ser efetuados nas proximidades do ao de protenso, para no aumentar atemperatura neste e evitar que o material seja atingido por centelhas de solda. Caso seja indispensvel a execuo de soldasprximas ao ao de protenso, deve ser usada proteo que garanta a integridade do mesmo.Os equipamentos RUDLOFF devem ser armazenados em local coberto, seguro, limpo e seco, com acesso somente de pessoaltreinado e qualificado.

    CONFECO DOS CABOS

    Os cabos de protenso devem ser confeccionados no comprimento e tipos especificados nos desenhos do projeto executivo.Recomenda-se a verificao in loco destes comprimentos e o respeito aos seguintes itens:

    Sempre que possvel, deve-se evitar mudanas de equipe de trabalho na obra, para executar atividades ligadas protenso.A montagem dos cabos de protenso deve ser feita antes da colocao de condutores de eletricidade e outros dispositivosmecnicos.O desenho de montagem do ao de protenso e armadura passiva deve ser devidamente estudado e entendido pelo pessoal daexecuo.Todos os aos devero ser verificados antes de serem empregados. Se, aps o armazenamento prolongado no canteiro, ou porqualquer outra razo, existirem dvidas sobre sua qualidade, o ao de protenso dever ser submetido a ensaios para assegurarque ele no tenha sofrido danos em suas caractersticas mecnicas, devido corroso ou ao manuseio inadequado.No so admitidos fios dobrados ou torcidos durante a colocao e protenso da armadura.As cordoalhas no devem ser arrastadas sobre o solo ou sobre superfcie abrasiva.Com o objetivo de diminuir as perdas, a confeco dos cabos deve iniciar-se pelo mais longo.A oxidao no ao, quando localizada, mais perigosa que a oxidao uniforme superficial e no ser tolerada. Uma oxidao superficial no ao de protenso somente ser permitida se, removendo-se esta manualmente, a superfcie do metalfor encontrada intacta, sem nenhum poro, risco ou sinal de ataque. A superfcie dever ser cuidadosamente examinada e, em casode dvida, devero ser executados os seguintes ensaios:Ensaio de dobramento, comparando-o com os resultados obtidos no ensaio do mesmo ao executado com amostra colida emzona no oxidada.Ensaio de trao, comparando-se o alongamento de ruptura obtido com os resultados de ensaio efetuado sobre a amostra colhidaem uma zona no oxidada. Usualmente, o efeito da oxidao danosa diminui o alongamento de ruptura do material. Cada cabo deve ser fabricado com ao de uma mesma bobina. Caso isto no seja possvel, devem ser utilizados aos da mesmacorrida, com diferena mxima de 5% no mdulo de elasticidade.No so permitidas no canteiro, operaes de endireitamento do ao sob qualquer pretexto.O corte das cordoalhas para a confeco dos cabos deve ser feito a frio, por tesouras ou esmerilhadeiras (fixa ou manual).Conforme NBR 10789/1989, 6.4: " vedado efetuar no elemento tensor, o corte com maarico, bem como o endireitamentoatravs de mquinas endireitadoras ou qualquer outro processo, pois esses procedimentos alteram radicalmente as propriedadesfsicas do ao."A amarrao dos fios pode ser feita com arame recozido ou, alternativamente, com fita adesiva plstica.As extremidades do cabo, na regio das ancoragens, no devem ter amarraes, para evitar que durante a protenso, as mesmaspenetrem na ancoragem, dificultando a cravao.As extremidades do cabo, na regio das ancoragens, devem estar limpas e isentas de respingos de nata de cimento, argamassa,oxidao ou eventuais irregularidades dos fios, a fim de se garantir o ajuste perfeito das cunhas do macaco de protenso.Eventuais respingos de nata de cimento e pontos de oxidao existentes nesta regio devero ser removidos. Os cabos fabricados, estirados ou enrolados (neste caso, com dimetro de 2,0m a 2,5m) devem ficar protegidos das intempries.

    BAINHAS OU TUBOS METLICOS

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  • As bainhas ou tubos metlicos utilizados para os cabos de protenso devem ser estanques com relao entrada de nata decimento durante a concretagem.As bainhas devem ser flexveis e suficientemente resistentes, para suportar o peso do concreto depositado sobre elas, bem comosolicitaes de trao da decorrentes.O fornecimento de bainhas ou tubos metlicos deve ser feito em barras de 6m. No caso de emenda, dever ser garantida a suaabsoluta estanqueidade, recomendando-se a utilizao de emendas das prprias bainhas ou solda, no caso dos tubos metlicos.Caractersticas especiais para as bainhas ou tubos metlicos sero prescritas e utilizadas de acordo com o projeto ou autorizaoespecifica da fiscalizao, em funo de processos patenteados eventualmente adotados.

    COLOCAO DOS CABOS

    A operao de colocao de bainhas na forma a mesma, tanto para cabos pr-fabricados (com ou sem aderncia), quanto para os deenfiao posterior. Em ambos os casos, devem ser respeitadas as seguintes orientaes:

    Locar na forma as cotas de posicionamento das bainhas indicadas no projeto.Em lajes protendidas, os cabos devem ser colocados conforme ordem definida pela RUDLOFF.Colocar as bainhas na forma com fixao a cada 1,0m por meio de apoios constitudos por travessas, caranguejos, estribos oupastilhas.A fixao de bainhas deve ser feita com cuidado, para que, durante a operao de concretagem, elas no saiam da posiooriginalmente estabelecida no projeto.A tolerncia horizontal na locao das bainhas em relao linha terica do projeto de 10mm nas cabeas de protenso e 20mmno interior da massa, no devendo ser acumuladas. Verticalmente, a tolerncia de 5mm em lajes e de 10mm em vigas. Se emalgum caso for necessrio desvios maiores do que estes, deve-se consultar o projetista.Quando condies particulares assim o exigirem, a posio das ancoragens ativas e passivas poder ser trocada, desde que coma devida autorizao do projetista e da RUDLOFF.O eixo dos cabos de protenso deve coincidir rigorosamente com o eixo das ancoragens e estar normal s faces da ancoragem.As travessas ou estribos devem ser de preferncia semi-circulares, a fim de se criar uma maior superfcie de contato para a bainhae evitar que a mesma se desloque horizontalmente.No permitido o uso de solda entre as travessas ou estribos de sustentao e a armadura frouxa.Deve ser colocada armadura de fretagem e fendilhamento, tanto nas ancoragens ativas, como nas passivas, de acordo com oespecificado no projeto ou conforme recomendaes da RUDLOFF.Na protenso com aderncia, quando necessrio, devero ser feitas vedaes com fita adesiva, massa de vidro ou durepox, nasemendas de bainhas, nas ancoragens ativas e passivas j colocando os purgadores, evitando assim, entrada de nata nos cabos,quando da concretagem dos mesmos.Deixar purgadores para sada de ar e controle de injeo de nata, nas extremidades dos cabos. Em cabos longos, deixarpurgadores nos pontos altos do mesmo, bem como purgadores nas cordoalhas mais altas da ancoragem para execuo do efeitochamin.Os primeiros 50cm a partir da ancoragem de qualquer cabo, devem ser sempre retilneos.Deve-se evitar que as pessoas caminhem na obra pisando nos cabos j colocados.

    RESPIROS DE INJEO

    A disposio dos purgadores para injeo deve ficar a cargo da empresa de protenso, com aprovao da fiscalizao.Podem ser utilizados purgadores de dimetro externo de 25mm e/ou 15mm.As mangueiras de injeo e suas conexes com as ancoragens e bainhas devem ter sido dimensionados e testados previamentepara resistir s presses da injeo.Devem ser instalados tubos de respiro em pontos intermedirios, sempre que a distncia entre respiros for maior que 20m ouquando recomendado pela RUDLOFF. Os respiros devem ser munidos de dispositivos de fechamento rpido (registro ou dispositivos de fechamento por dobramento ouestrangulamento) nas ligaes com a bomba de injeo e em todos os respiros de sada.As tubulaes dos respiros utilizados como purgadores, independente de seus pontos de fixao na bainha e de sada externa naviga, devem ser dispostos de forma tal, que suas extremidades fiquem situadas acima do plano da face superior da viga.

    VERIFICAES NAS BAINHAS

    Cuidados especiais devem ser tomados com as bainhas no que diz respeito perfeita vedao de suas extremidades e rigorosafixao das mesmas no sentido de impedir seu deslocamento, quando do lanamento de concreto.Na regio das ancoragens, verificar se as placas funil esto fixas nos nichos ou rebaixos, observando-se rigorosamente os ngulosde sada e dimenses de acordo com o projeto, assim como a fixao das fretagens. As bainhas devem estar sempre ortogonaiscom a placa funil.Examinar as junes entre respiros de injeo e bainhas e estes com os cones de ancoragem, para garantir sua estanqueidade erigidez de fixao.As bainhas devem ser examinadas para a localizao de todos os indcios de danos nas mesmas. Bainhas deformadastransversalmente ou perfuradas devero ser substitudas ou reparadas por algum mtodo aprovado pela RUDLOFF.Conferir se foram colocados todos os cabos definidos em projeto, assim como a armadura passiva, incluindo armadura defretagem e fendilhamento.Verificar se h espao til suficiente para colocao e operao do equipamento de protenso, conforme recomendaes daRUDLOFF.

    CUIDADOS DURANTE A CONCRETAGEM

    O concreto no pode ser lanado antes da inspeo das armaduras passiva e ativa.O concreto a ser usado para estruturas protendidas deve ser plstico o suficiente para preencher todos os vazios em regies degrandes concentraes de ferragem. O trao deve apresentar a resistncia necessria, porm com agregados de dimetromximo compatvel com o espaamento existente entre a armadura. Deve ser tomado cuidado especial para preencher os vaziosatrs e em torno das ancoragens.No ser permitido o lanamento de concreto de grande altura ( 2m) diretamente sobre as bainhas. Neste sentido, a empresaconstrutora dever prover o uso de equipamentos auxiliares (calhas, trombas de elefante, etc.).Os tubos da bomba de concreto, se usada, devero ser apoiados de forma a no encostarem nas armaduras.Durante a operao de concretagem, devem ser tomados cuidados especiais para evitar que vibradores e a concentrao depessoas danifiquem bainhas e respiros de injeo e desloquem bainhas e ancoragens de suas posies definitivas. Neste sentido,recomenda-se orientar o pessoal que executa a concretagem sobre os pontos onde devero introduzir os vibradores no concreto.No permitido que vibradores de dimetro maior que 60mm sejam utilizados diretamente sobre as bainhas, quando adensamentodo concreto, sendo que junto s mesmas, devero ser utilizados vibradores de pequena potncia.

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  • CUIDADOS APS A CONCRETAGEM

    Deve-se verificar se ocorreu entrada de argamassa do concreto nas bainhas. Para isso, pode-se lavar as bainhas durante aconcretagem ou imediatamente aps esta, ou passar por elas uma bucha, a fim de retirar qualquer eventual nata de concreto quetenha penetrado nas bainhas.Caso a limpeza das bainhas seja feita com gua, deve ser seguida da aplicao de jato de ar nas bainhas, para a retirada completada gua, verificando-se antes se a rede de ar no se acha contaminada por leo.

    ENFIAO DOS CABOS

    No caso de enfiao dos cabos posterior colocao de bainhas, devem ser tomados os seguintes cuidados:

    As bobinas de cordoalhas devem ser pr-selecionadas em funo do mdulo de elasticidade obtido. Em um mesmo cabo ascordoalhas utilizadas devem ter o mdulo de elasticidade o mais prximo possvel.As cordoalhas devem estar limpas, no podendo conter leo, oxidao, tinta, ferrugem ou qualquer outro material estranho suacomposio. A operao de enfiao dos cabos deve ser feita com cuidados extremos, pois no poder haver dobramento e nem frico dascordoalhas contra bordas aguadas das bainhas e cabeotes.Recomenda-se que o prazo mximo entre a operao de enfiao do cabo e a protenso seja de 15 dias.As pontas das cordoalhas que ficam na parte externa dos blocos, devem ser protegidas com lona plstica, para evitar que fiquemexpostas ao tempo.

    VERIFICAES ANTES DA PROTENSO

    Preparar andaimes e dispositivos apropriados para suspenso e transporte dos equipamentos de protenso at o local dosservios.Efetuar o reparo de eventuais falhas de concretagem da estrutura.Os lugares da obra onde trabalharo os operadores dos macacos devem estar limpos e organizados.Determinar reas de segurana e garantir a no permanncia de pessoas nas mesmas durante as operaes necessrias protenso. Durante a protenso, enquanto a bomba est funcionando, proibida a permanncia de pessoal atrs do macaco ou navizinhana imediata, assim como atrs de um dispositivo de ancoragem passiva, enquanto a tenso pela outra extremidade est emcurso.Verificar se as placas funil esto limpas de quaisquer impurezas, com as inclinaes especificadas e sem irregularidades.Verificar a integridade do concreto nos nichos e em todas as superfcies aparentes. Se for detectada qualquer anormalidade comvazios ou porosidade anormal no concreto, a operao de protenso deve ser suspensa at que o problema esteja solucionado ea RUDLOFF avisada.Verificar se os blocos de ancoragens esto colocados com todos os seus clavetes (cunhas).O equipamento de protenso deve estar em perfeito funcionamento. Para isso, deve ter os manmetros aferidos antes da primeirautilizao e sempre que houver suspeita de indicaes incorretas, a critrio da fiscalizao e da RUDLOFF. Na obra, recomenda-se as seguintes verificaes no equipamento de protenso: Verificar a limpeza do equipamento, especialmente as cunhas e seus apoios no macaco;Verificar as condies e extenso dos cabos de fora das bombas eltricas;Verificar o nvel de leo das bombas;Verificar a aferio dos manmetros;Verificar o aterramento e a voltagem de todos os dispositivos eltricos;Conectar todos os cabos e mangueiras e instalar o manmetro;Ligar a bomba e testar a abertura do macaco, verificando no haver vazamentos;Verificar os documentos de aferio dos manmetros e anotar as presses que devero ser atingidas para a introduo da forade protenso.Um manmetro padro como aferidor poder permanecer na obra, para o acompanhamento das operaes de aferio a cada 200operaes de protenso, ou quando exigida aferio devido a anomalia aparente.Fazer de forma clara e visvel a numerao dos cabos junto s ancoragens ativas e passivas, para evitar protender cabo fora daseqncia de protenso estipulada em projeto.Verificar no projeto as indicaes de protenso necessrias ao andamento da operao (fora de protenso e alongamento paracada cabo; extremidades do cabo que sero protendidas; resistncia mnima do concreto na ocasio da protenso; etapas deprotenso; ordem de protenso dos cabos). Caso estas informaes no estejam claras, o projetista deve ser consultado.O manuseio inadequado do equipamento de protenso pode danific-lo e causar acidentes pessoais. Assim, somente pessoaltreinado poder oper-lo. Corrigir os alongamentos tericos atravs dos ensaios dos lotes de cordoalhas.Fazer uma planilha de protenso com os dados de projeto e ensaios.O concreto somente poder ser protendido quando tiver alcanada a resistncia mnima para poder suportar as tensesconcentradas nas regies da ancoragem. Caso este valor no esteja claro no projeto estrutural, o projetista deve ser consultado. Averificao da resistncia do concreto antes de iniciada a protenso deve ser comprovada por ensaios de ruptura em corpos deprova.Deve ser providenciada tabela padro RUDLOFF para o registro do histrico de cada cabo, contendo pelo menos os seguintesdados:Elemento da estrutura que est sendo protendido;Nmero do cabo;Tipo do cabo;Presso manomtrica terica a aplicar;Alongamento terico total previsto; Presses manomtricas parciais, correspondentes s etapas de protenso previstas;Alongamento obtido no cabo.Notificar a fiscalizao sobre o incio da operao de protenso.

    RECEPO DO MATERIAL NA OBRA

    O encarregado da obra da parte de protenso deve ter 5 anos de experincia neste tipo de trabalho. A protenso deve seguir a seqncia determinada pelo projetista em plano de protenso contendo os seguintes itens bsicos: Fora de protenso e alongamento para cada cabo;Resistncia mnima do concreto na ocasio da protenso;Nmero de etapas de protenso;Ordem de protenso dos cabos;

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  • Variao (valores mnimo e mximo) admitida para o alongamento do cabo.Cuidados especiais devem ser tomados por ocasio da instalao do macaco e colocao das cunhas, para que o mesmo fiqueperfeitamente apoiado no bloco, evitando-se desta forma que ao iniciar a protenso, alguns fios sejam estirados antes dos demais.O macaco deve ser posicionado sem carga na cordoalha a ser tracionada, assentando-se devidamente sobre a ancoragem. Sehouver alguma falha no seu posicionamento, o macaco deve ser retirado e recolocado. Evitar fazer qualquer ajuste depois deintroduzida alguma carga. Quando a protenso feita pelas duas extremidades, o aumento da presso nos dois macacos deve ser feito simultaneamente eem intervalos iguais. Aps a operao, recomenda-se que o descunhamento dos macacos seja feito um aps o outro, evitando-seque seja simultneo.Durante a protenso, devem ser medidos na obra os alongamento dos cabos e as correspondentes presses hidrulicas nosmanmetros, cujos valores devero ser apresentados em planilha.Se a cordoalha for tracionada pelas duas extremidades, os alongamentos de cada uma devero ser somados, para se obter oalongamento total no cabo. Aps a cravao, deve ser examinada a existncia de eventuais escorregamentos dos fios. Atravs destes controles, a fiscalizaopoder decidir sobre a aceitao ou no das peas.O alongamento ser calculado baseando-se nos ensaios de cabo fornecido em relatrio por laboratrio idneo. Neste relatrio,dever constar o diagrama tenso/deformao, o mdulo de elasticidade e a rea do ao a ser usado na pea.No permitido tracionar os cabos com fora alm da especificada, numa tentativa de atingir o alongamento teoricamentecalculado.Suspender a operao de protenso se houver qualquer dvida sobre o processo ou elementos que o compe.

    APROVAO DA PROTENSO

    Os alongamentos obtidos na protenso de cada cabo e lanados em planilha adequada, devem ser enviados RUDLOFF. Estafar os clculos necessrios e encaminhar os resultados fiscalizao e/ou calculista, para a devida apreciao e posterioraprovao. Conforme NBR 7197/1989, 10.5.2.6: "Na falta de indicao especfica no projeto, os valores de alongamento que se afastem de10% dos valores previstos devem ser comunicados ao responsvel pela obra, para interpretao e conseqente liberao oueventual tomada de medidas corretivas."As causas mais provveis de valores de alongamentos inadequados so: Movimentao da referncia usada para medir o alongamento;Medio errada, devendo-se verificar o instrumento de medida;Leitura errada do manmetro de presso, devido a erro nas tabelas de aferio;Apoio errado do macaco;Atrito excessivo ao longo da cordoalha;Colocao errada da cordoalha;Colocao errada das cunhas;Variao nas propriedades do material, particularmente no mdulo de elasticidade e na rea do ao;Escorregamento na ancoragem passiva;Concretagem defeituosa na regio de ancoragem, provocando esmagamento ou deformao excessiva;Outras.No caso da no aprovao dos resultados de protenso, devero ser tomadas medidas de correo com a colaborao dafiscalizao e do projetista, que podero solicitar desde a reprotenso dos cabos ou at sua substituio conforme a gravidade doproblema encontrado.Aps a aprovao da protenso, devero ser iniciados os trabalhos para corte das pontas de cordoalhas e injeo dos cabos. Conforme NBR 10788/1989, 4.2: "A injeo deve ser efetuada o mais rapidamente possvel aps protenso dos cabos. O prazomximo recomendvel entre a colocao em tenso e a injeo de oito dias."

    CORTE DAS EXTREMIDADES E FECHAMENTO DOS NICHOS

    As pontas das cordoalhas devem ser cortadas junto ao bloco, ficando aproximadamente 3cm para fora do clavete (cunha).O corte das cordoalhas para a confeco dos cabos deve ser feito a frio, por tesouras ou esmerilhadeiras (fixa ou manual).Conforme NBR 10789/1989, 6.4: " vedado efetuar no elemento tensor, o corte com maarico, bem como o endireitamentoatravs de mquinas endireitadoras ou qualquer outro processo, pois esses procedimentos alteram radicalmente as propriedadesfsicas do ao."Aps o corte das cordoalhas, deve ser feito um apicoamento na superfcie de concreto, limpeza dos blocos, execuo deferragem (quando for o caso) e colocao de forma juntamente com as mangueiras para injeo.Aps limpeza dos nichos, deve ser efetuada sua concretagem ou grouteamento. Eventualmente, os nichos podero ser vedadoscom o uso de durepox.

    INJEO DOS CABOS DE PROTENSO

    Aps a anlise da protenso e liberao dos cabos, deve ser feita a operao de injeo de nata de cimento nas bainhas, conformerecomendaes a seguir.

    Toda a operao de injeo deve ser executada com equipamentos RUDLOFF.Para a execuo dos servios de injeo, todos os funcionrios devero obrigatoriamente usar os equipamentos de proteo -EPI's - tais como, capacete, botas de borracha, luvas de borracha, mscara de proteo facial cristal, etc.Todos os cabos aderentes devem ser injetados a fim de proteger a armadura de protenso e garantir seu funcionamento comopea aderente.A injeo deve ser feita de modo contnuo e sem golpes. Deve ser suficientemente lenta para no provocar a segregao da pastade cimento.No se recomenda executar a injeo com a temperatura ambiente acima de 30 C. Se a operao for assim mesmo necessria,deve ser utilizada nesta gua a baixa temperatura.As injees sero realizadas a partir do ponto mais baixo de cada cabo, com a calda de injeo, devidamente ensaiada e aprovadapela fiscalizao.A gua a ser usada na fabricao da pasta deve ser potvel, sem conter impurezas, matria orgnica ou quaisquer outrassubstncias que possam conferir mau desempenho calda e sua aderncia com as peas e estruturas com as quais est emcontato. desejvel usar gua resfriada entre 5C e 10C na preparao da calda, para se poder manter uma faixa de consumoa/c, em peso, entre 0,38 e 0,42.A gua pode ser armazenada em tambores limpos ou em reservatrios tipo caixa de gua, que permitam a introduo de barras degelo para conserv-la resfriada temperatura desejada. Devem ser tomados cuidados para que no ocorram contaminaes nagua armazenada, por elementos nocivos.O cimento da nata de injeo deve ser Portland comum, sem adies, ou cimento de alta resistncia inicial. Dever respeitar aNBR5732 e estar em temperatura inferior a 30C, obedecendo as seguintes restries:Em nenhuma hiptese poder ser usado com sua temperatura de fabricao; Teor de cloro proveniente de cloretos: no mximo igual a 0,10%;

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  • Teor de enxofre proveniente de sulfetos: no mximo igual a 0,20%.

    A RUDLOFF sugere os seguintes cimentos, na ordem:

    1. CP I - 322. CP I S - 323. CP II E - 32 (desde que se faa ensaio e o cimento atenda as restries acima)4. CP II Z - 325. CP II F - 32

    Para a nata de injeo apresentar as boas condies aqui especificadas, dever ser usado em sua composio cimento commenos de 15 dias de armazenamento na obra. Alm disso, recomenda-se que no armazenamento do cimento no seja efetuadoum empilhamento superior a 4 camadas.Os aditivos a serem usados na calda devem ser plastificantes, na dosagem de 0,3 a 1% do peso do cimento utilizado. Para atenderos requisitos de expanso ou, no mnimo, retrao nula, poder ser usado um aditivo expansor ou um aditivo plastificante que alieas qualidades de expansor.Quando um aditivo expansor for empregado, a expanso total livre deve ser no mximo 7% do volume inicial de calda, medida 3horas aps a mistura, conforme NBR 7683.No admitida calda cujo ndice de fluidez ultrapasse o valor 18 segundos, durante o perodo de 30 minutos, aps a concluso damistura, determinado conforme NBR 7685.A pasta de injeo deve atender os seguintes requisitos:Alcalinidade e ausncia de elementos agressivos, que ataquem a armadura;Apresentar resistncia suficiente aps a pega (fck28 fck da obra ou fck28 fck25 MPa);Preencher totalmente os espaos livres, sem deixar remanescentes de gua ou ar (por isso, no permitida a injeo com arcomprimido);Apresentar fluidez adequada, necessria ao bom funcionamento das mquinas, durante tempo que confira segurana a toda aoperao de injeo prevista;Ter ndice de fluidez, imediatamente antes de ser injetada, no excedendo o valor de 18 segundos, determinado pelo funil deMarsh, conforme NBR 7682; Conter gua isenta de teores prejudiciais de substncias estranhas, com pH entre 5,8 e 8,0 e os seguintes limites mximos:Matria orgnica: 3mg/lResduo slido: 5000mg/lSulfatos: 300mg/lCloretos: 500mg/lAucar: 5mg/l;Conter a menor quantidade de gua possvel (para isso recomenda-se o uso de um plastificante, que reduz o volume de guanecessrio);Ser homognea, o que ser conseguido atravs da agitao mecnica, cuja rotao seja maior ou igual a 1500rpm no motor; No apresentar segregao (para isso recomenda-se o uso de um anti-segregante);Ter expanso slida no mnimo nula, ou seja, ausncia de retrao.

    A ordem usual para introduo dos materiais na misturadora (salvo indicao diferente do fabricante do aditivo), a seguinte:

    1. gua2. Aproximadamente 2/3 do cimento3. Aditivos4. Restante do cimento.

    A mistura da calda de injeo deve ser feita mecanicamente, com equipamento RUDLOFF. No admitida mistura manual.A calda, logo aps fabricada, deve escoar para o recipiente de recepo e estocagem, onde deve permanecer continuamente emmovimento, inclusive durante a operao de injeo. Em hiptese alguma pode ser acrescentada gua nesse recipiente, paramelhorar a fluidez da calda. A gua exsudada deve ser no mximo 2% do volume inicial da calda, medida 3 horas aps a mistura, conforme NBR 7683.A calda deve ser injetada em um tempo tal que pelo menos 70% da expanso total livre ocorra dentro da bainha. Durante a injeo de cabos com vrias curvaturas, quando a pasta de injeo sai em um purgador com consistncia idntica dapasta de entrada, ele dever ser fechado e deve-se continuar a injeo at o prximo purgador, e assim sucessivamente at apasta sair na extremidade oposta do cabo.O fechamento dos purgadores intermedirios dever ser feito por meio de dobramento e amarrao, aps verificar que a nataescoa em cada um deles sem bolhas de ar e com fluidez idntica quela da nata de entrada.Aps o fechamento dos eventuais purgadores intermedirios e, sucessivamente, do de sada, deve-se manter a calda compresso de trabalho acrescida de 0,1MPa, durante pelo menos um minuto. O respiro de injeo poder ento ser fechado, semqualquer perda de nata na operao.O corte ou remoo dos respiros poder ser efetuado somente aps decorridas pelo menos 24 horas do trmino das operaes deinjeo.Os incidentes que podero ocorrer mais comumente na operao de injeo so entupimento e fugas de nata. Quaisquerincidentes que ocorram na operao de injeo devem ser informados Rudloff e ao projetista, para serem ento solucionadosconforme recomendaes destes. Na ocorrncia de qualquer acidente durante a operao de injeo, devem ser tomadas providncias para sua correo, devendo ofato ser devidamente registrado. Decorridas 24h do trmino da injeo e aps verificao do completo preenchimento do tubo e respiros de injeo, estes devemser cortados cuidadosamente.

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