rtq-c prescritivo consulta publica 2010

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxxxx

REQUISTOS TCNICOS DA QUALIDADE DO NVEL DE EFICINCIA ENERGTICA DE EDIFCIOS COMERCIAIS, DE SERVIOS E PBLICOS ndice 1. 2. Definies, smbolos e unidades ................................................................................... 4 Introduo .................................................................................................................... 11 2.1. 2.2. 2.3. 2.4. 2.5. 3. Objetivo: .............................................................................................................. 11 Procedimento de determinao da eficincia ...................................................... 11 Bonificaes ........................................................................................................ 15 Pr-requisitos Gerais ........................................................................................... 16 Pr-requisitos Especficos ................................................................................... 17

Envoltria .................................................................................................................... 18 3.1. Pr-requisitos especficos .................................................................................... 18 Nvel A ........................................................................................................ 18

3.1.1.

3.1.1.1 Transmitncia trmica ............................................................................. 18 3.1.1.2 Cores e absortncia de superfcies ........................................................... 19 3.1.1.3 em coberturas no aparentes, a utilizao de cor de absortncia solar baixa, < 0,4; telhas cermicas no esmaltadas, teto jardim ou reservatrios de gua. Iluminao zenital .......................................................................................... 19 3.1.2. 3.1.2.1 3.1.2.2 Nvel B......................................................................................................... 19 Transmitncia trmica ............................................................................. 19 Cores e absortncia de superfcies ........................................................... 20

3.1.3. em coberturas no aparentes, utilizao de cor de absortncia solar baixa, < 0,4, telhas cermicas no esmaltadas, teto jardim ou reservatrios de gua. Nveis C e D: Transmitncias trmicas ..................................................................... 20 3.1.4. Procedimentos de clculo da transmitncia trmica, cores e absortncias das superfcies ............................................................................................................. 21 3.1.4.1 Transmitncia trmica ............................................................................. 21 3.1.4.2 Cores e absortncia de superfcies ........................................................... 21 3.2. Procedimento de determinao da eficincia ...................................................... 22 4. Sistema de Iluminao ................................................................................................. 28 4.1. Pr-requisitos especficos .................................................................................... 28 Diviso dos circuitos ................................................................................... 29 Contribuio da luz natural.......................................................................... 29

4.1.1. 4.1.2.

ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

4.1.3. 4.2.

Desligamento automtico do sistema de iluminao................................... 29

Procedimento de determinao da eficincia ...................................................... 30 Mtodo da rea do edifcio .......................................................................... 31 Mtodo das atividades do edifcio ............................................................... 33

4.2.1. 4.2.2. 5.

Sistema de Condicionamento de Ar ............................................................................ 37 5.1. 5.2. 5.3. Pr-requisito especfico ....................................................................................... 37 Procedimento de determinao da eficincia ...................................................... 37 Condicionadores de ar do tipo janela e do tipo Split (para instalao em

paredes e/ou teto). ............................................................................................................ 38 5.3.1. 5.3.2. 5.4. Clculo de carga trmica ............................................................................. 38 Sistema de condicionamento de ar central .................................................. 38

Sistemas de condicionamento de ar no regulamentados pelo INMETRO......... 38 Clculo de carga trmica ............................................................................. 52 Controle de temperatura por zona ............................................................... 52 Geral ........................................................................................................ 52 Faixa de temperatura de controle............................................................. 53 Aquecimento suplementar ....................................................................... 53 Aquecimento e resfriamento simultneo ................................................. 54 Sistema de desligamento automtico........................................................... 54 Isolamento de zonas .................................................................................... 54 Controles e dimensionamento do sistema de ventilao ............................. 55

5.4.1. 5.4.2. 5.4.2.1 5.4.2.2 5.4.2.3 5.4.2.4 5.4.3. 5.4.4. 5.4.5.

5.4.5.1 Controles de sistemas de ventilao para reas com altas taxas de ocupao 57 5.4.5.2 Ciclo economizador ................................................................................. 58 5.4.5.3 Sistemas de exausto ............................................................................... 58 5.4.5.4 Acionamento otimizado........................................................................... 58 5.4.6. 5.4.7. 5.4.7.1 5.4.7.2 5.4.7.3 5.4.8. 5.4.8.1 5.4.8.2 6. Recuperao de calor ................................................................................... 58 Controles e dimensionamento dos sistemas hidrulicos.............................. 59 Sistemas de vazo de lquido varivel ..................................................... 59 Isolamento de bombas ............................................................................. 60 Controles de reajuste da temperatura de gua gelada e quente ............... 60 Equipamentos de rejeio de calor .............................................................. 61 Geral ........................................................................................................ 61 Controle de velocidade do ventilador ...................................................... 61

Simulao: ................................................................................................................... 62

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

6.1.

Pr-requisitos especficos .................................................................................... 62 Programa de simulao................................................................................ 62 Arquivo climtico ........................................................................................ 62

6.1.1. 6.1.2. 6.2.

Procedimentos para simulao ............................................................................ 63 Edifcios condicionados artificialmente ...................................................... 63

6.2.1.

6.2.1.1 Caractersticas em comum para o Modelo do Edifcio Real e de Referncia ................................................................................................................ 66 6.2.1.2 Modelo do Edifcio Real ......................................................................... 67 6.2.1.3 Modelo do Edifcio de Referncia ........................................................... 67 6.2.2. Edifcios naturalmente ventilados ou no condicionados............................ 69

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

1.

Definies, smbolos e unidades

1.1 Abertura Todas as reas da envoltria do edifcio, com fechamento translcido ou transparente (que permite a entrada da luz), incluindo janelas, painis plsticos, clarabias, portas de vidro (com mais da metade da rea de vidro) e paredes de blocos de vidro. Excluem-se vos sem fechamentos e elementos vazados como cobogs.

1.2 Ambiente Espao interno de um edifcio, fechado por superfcies slidas, tais como paredes ou divisrias, teto, piso e dispositivos operveis tais como janelas e portas.

1.3 Ambiente de permanncia prolongada Ambientes de ocupao contnua por um ou mais indivduos, incluindo escritrios, rea de venda de mercadoria, salas de aulas, cozinhas, reas de refeio, circulao de pblico em shoppings centers fechados, laboratrios, consultrios, sagues de entrada onde haja portaria ou recepo com ocupante, locais para prtica de esportes, etc. No so ambientes de permanncia prolongada: garagens e estacionamentos, depsitos, despensas, banheiros, reas de circulao em geral, reas tcnicas onde a ocupao no freqente, etc. Os ambientes listados nesta definio no excluem outros no listados.

1.4 Ambiente condicionado Ambiente fechado (incluindo fechamento por cortinas de ar) atendido por sistema de condicionamento de ar. 1.5 rea Condicionada (AC) (m2) rea de piso dos ambientes condicionados.

1.6 rea No Condicionada (ANC) rea de piso dos ambientes no condicionados de permanncia prolongada, com comprovao de conforto conforme descrito no item seis deste RTQ. Ambientes no condicionados sem comprovao de conforto no so computados como ANC.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

1.7 rea de Permanncia Transitria (APT) rea de piso dos ambientes de permanncia transitria, desde que no condicionados. 1.8 rea de projeo da cobertura ( Apcob ) (m2) rea da projeo horizontal da cobertura, incluindo terraos cobertos ou descobertos. 1.9 rea de projeo do edifcio (Ape ) (m2) rea da projeo horizontal do edifcio (quando os edifcios so de formato uniforme) ou rea de projeo mdia dos pavimentos, excluindo subsolos (no caso de edifcios com formato irregular). 1.10 rea til (AU) (m2) Para uso neste RTQ, a rea til a rea realmente disponvel para ocupao, medida entre os paramentos internos das paredes que delimitam o ambiente, excluindo garagens. 1.11 rea total de piso (Atot ) (m2) Soma das reas de piso fechadas de construo, medidas externamente. 1.12 rea da envoltria (Aenv ) (m2) Soma das reas das fachadas e empenas e da rea de cobertura, incluindo a rea das aberturas.

1.13 ngulos de sombreamento ngulos que determinam a obstruo radiao solar gerada pela proteo solar nas aberturas. No RTQ so usados dois ngulos: ngulo vertical de sombreamento (referente a protees horizontais) e ngulo horizontal de sombreamento (referente a protees verticais). O autosombreamento (sombreamento ocasionado pelo edifcio sobre si mesmo) deve ser usado para clculo dos ngulos de sombreamento. J sombreamento proveniente do entorno (edifcios vizinhos e/ou acidentes geogrficos) no pode ser usado no clculo dos ngulos de sombreamento do mtodo prescritivo. Entretanto, o sombreamento proveniente do entorno pode fazer parte do mtodo de simulao (uso opcional) e, quando usado, deve ser includo somente no modelo do edifcio real.

1.14 ngulo Vertical de Sombreamento (AVS)5

ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

ngulo formado entre dois planos que contm a base da abertura: o primeiro o plano vertical na base da folha de vidro (ou material o segundo plano formado pela extremidade mais distante da proteo translcido). solar horizontal at a base da folha de vidro (ou material translcido).

1.15 ngulo Horizontal de Sombreamento (AHS) ngulo formado entre dois planos verticais: o primeiro plano o que contm a base da folha de vidro (ou material o segundo plano formado pela extremidade mais distante da proteo translcido). solar vertical e a extremidade oposta da base da folha de vidro (ou material translcido).

1.16 Sistema de Condicionamento de ar (CA) Coberturas no aparentes: coberturas sem possibilidade de visualizao por pedestres situados na calada do logradouro do edifcio. No caso do edifcio ter acesso a mais de uma rua ou avenida, deve-se considerar o logradouro principal.

1.17 Coeficiente de Performance (COP) Pode ser definido para as condies de resfriamento ou aquecimento. Para resfriamento: segundo a norma ASHRAE 90.1, a razo entre o calor removido do ambiente e a energia consumida, para um sistema completo de refrigerao ou uma poro especfica deste sistema sob condies operacionais projetadas. Para aquecimento: segundo a norma ASHRAE 90.1, a razo entre o calor fornecido ao ambiente e a energia consumida, para um sistema completo de aquecimento por bomba de calor, incluindo o compressor e, se aplicvel, o sistema auxiliar de aquecimento, sob condies operacionais projetadas. 1.18 Densidade de Potncia de Iluminao (DPI) (W/m2) Razo entre o somatrio da potncia de lmpadas e reatores e a rea de um ambiente. 1.19 Densidade de Potncia de Iluminao Limite (DPIL ) (W/m2) Limite mximo aceitvel de DPI.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

1.20 Densidade de Carga Interna (DCI) (W/m2) aquela proporcionada pela ocupao dos ambientes ou edifcio e pelo uso de equipamentos e da iluminao.

1.21 Edifcios comerciais, de servios e pblicos Edifcios pblicos e/ou privados usados com finalidade que no a residencial ou industrial. So considerados comerciais, de servios e pblicos: escolas; instituies ou associaes de diversos tipos, incluindo prtica de esportes; tratamento de sade de animais ou humanos, tais como hospitais, postos de sade e clnicas; vendas de mercadorias em geral; prestao de servios; bancos; diverso; preparao e venda de alimentos; escritrios e edifcios empresariais, de uso de entidades, instituies ou organizaes pblicas municipais, estaduais e federais, incluindo sedes de empresas ou indstrias, desde que no haja a atividade de produo nesta ltima; edifcios destinados hospedagem, sejam eles hotis, motis, resorts, pousadas ou similares. As atividades listadas nesta definio no excluem outras no listadas.

1.22 Energy Efficiency Ratio (EER) A razo entre a capacidade total de resfriamento (em Btu/h) e a potncia requerida (em W) sob condies operacionais estabelecidas.

1.23 Envoltria (Env) Planos externos da edificao, compostos por fachadas, empenas, cobertura, brises, marquises, aberturas, assim como quaisquer elementos que os compem.

1.24 Fator Altura (FA) Razo entre a rea de projeo da cobertura e a rea de piso (Apcob/Atot).

1.25 Fator de Forma (FF) Razo entre a rea da envoltria e o volume do edifcio (Aenv/Vtot).

1.26 Fachada

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

Superfcies externas verticais ou com inclinao superior a 60o em relao horizontal. Inclui as superfcies opacas, paredes, translcidas, transparentes e vazadas, como cobogs e vos de entrada.

1.27 Fachada oeste Fachada cuja normal superfcie est voltada para a direo de 270 em sentido horrio a partir do norte geogrfico. Fachadas cuja orientao variar de +45 ou -45 em relao a essa orientao sero consideradas como fachadas oeste para uso neste RTQ.

1.28 Fator Solar (FS) Razo entre o ganho de calor que entra num ambiente atravs de uma abertura e a radiao solar incidente nesta mesma abertura. Inclui o calor radiante transmitido pelo vidro e a radiao solar absorvida, que re-irradiada ou transmitida, por conduo ou conveco, ao ambiente. O fator solar considerado ser relativo a uma incidncia de radiao solar ortogonal abertura. A ISO 15099: 2003 e a ISO 9050: 2003 apresentam procedimentos de clculos normalizados para o FS e outros ndices de desempenho energtico de vidros e janelas. A NFRC 201:2004 apresenta procedimentos e especificaes tcnicas normalizadas para aplicao de um mtodo calorimtrico de medio de ganho de calor solar em janelas.

1.29 Heating Seasonal Performance Factor (HSPF) Segundo a norma ASHRAE 90.1, a razo entre o calor fornecido por uma bomba de calor durante o perodo em que normalmente est em uso ao longo de um ano (em Wh) e a energia eltrica total durante o mesmo perodo.

1.30 ICenv Indicador de Consumo da envoltria.

1.31 Integrated part-load value (IPLV) Nmero de um dgito baseado em COP, ou kW/TR expressando eficincia em carga parcial para equipamento de condicionamento de ar e bomba de calor na base de pesos ponderados de operao a vrias capacidades de carga.

1.32 Padro de uso (PU) (h)8

ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

Horas e taxas de ocupao e operao do edifcio. Horas de ocupao interna, horas em que um sistema de condicionamento de ar est ligado ou horas em que um edifcio utilizado.

1.33 Percentual de rea de Abertura na Fachada oeste (PAFO ) (%) 1.34 Percentual de rea de Abertura na Fachada total (PAFT ) (%) calculado pela razo entre a soma das reas de abertura envidraada, ou com fechamento transparente ou translcido, de cada fachada e a rea total de fachada da edificao. Refere-se exclusivamente a aberturas em paredes verticais com inclinao superior a 60 em relao ao plano horizontal, tais como janelas tradicionais, portas de vidro ou sheds, mesmo sendo estes ltimos localizados na cobertura. Exclui rea externa de caixa dgua no cmputo da rea de fachada, mas inclui a rea da caixa de escada at o ponto mais alto da cobertura (cumeeira). Neste RTQ, sua insero nas equaes 3.1 a 3.10 deve ser sob forma de frao (0 a 1).

1.35 Paredes externas Superfcies opacas que delimitam o interior do exterior da edificao; esta definio exclui as aberturas.

1.36 Percentual de Abertura Zenital (PAZ) (%) Percentual de rea de abertura zenital na cobertura. Refere-se exclusivamente a aberturas em superfcies com inclinao inferior a 60 em relao ao plano horizontal. Deve-se calcular a projeo horizontal da abertura. Acima desta inclinao, ver PAFT .

1.37 Percentual de horas Ocupadas em Conforto (POC) Razo entre as horas ocupadas com comprovao de conforto e total de horas ocupadas.

1.38 Pontuao Total (PT)

1.39 Seasonal Coefficient of Performance (SCOP) Pode ser definido para as condies de resfriamento ou aquecimento. Para resfriamento: segundo a norma ASHRAE 90.1, a razo entre a quantidade de calor removido por um condicionador de ar durante o perodo em que normalmente est em uso ao longo de um9

ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

ano e a energia eltrica total consumida no mesmo perodo. Para aquecimento: segundo a norma ASHRAE 90.1, a razo entre a quantidade de calor fornecido por uma bomba de calor durante o perodo em que normalmente est em uso ao longo de um ano e a energia eltrica total consumida no mesmo perodo.

1.40 Seasonal Energy Efficiency Ratio (SEER) Segundo a norma ASHRAE 90.1, a razo entre a quantidade de calor removido de um condicionador de ar durante o perodo em que normalmente est em uso ao longo de um ano e a energia eltrica consumida neste mesmo perodo (em Wh).

1.41 Transmitncia trmica (W/(mK)) Transmisso de calor em unidade de tempo e atravs de uma rea unitria de um elemento ou componente construtivo, neste caso, de componentes opacos das fachadas (paredes externas) ou coberturas, incluindo as resistncias superficiais interna e externa, induzida pela diferena de temperatura entre dois ambientes. A transmitncia trmica deve ser calculada utilizando o mtodo de clculo da NBR 15220-2 (ABNT, 2005) ou determinada pelo mtodo da caixa quente protegida da NBR 6488 (ABNT, 1980). 1.42 Transmitncia Trmica da Cobertura (Ucob ) (W/(m2K)) Coberturas de garagens no so consideradas para o clculo da transmitncia trmica da cobertura.

1.43 Transmitncia Trmica das Paredes (Upar ) (W/(mK)) Neste RTQ, refere-se transmitncia de paredes externas somente. 1.44 Volume Total da Edificao (Vtot ) (m3) Volume delimitado pelos fechamentos externos do edifcio (fachadas e cobertura), com exceo de ptios internos descobertos.

1.45 Zona Trmica Espao ou grupo de espaos dentro de um edifcio condicionado que so suficientemente similares, onde as condies desejadas (temperatura) podem ser mantidas usando um nico sensor (termostato ou sensor de temperatura).

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

1.46 Zona de Conforto Zona onde existe satisfao psicofisiolgica de um indivduo com as condies trmicas do ambiente. Para especificar a hiptese de conforto adotada, utilizar uma das seguintes normas: ASHRAE Standard 55/2004 ou ISO 7730/2005.

1.47 Zona Bioclimtica Regio geogrfica homognea quanto aos elementos climticos que interferem nas relaes entre ambiente construdo e conforto humano.

2.

Introduo

O presente RTQ especifica requisitos tcnicos, bem como os mtodos para classificao de edifcios comerciais, de servios e pblicos quanto eficincia energtica. Os edifcios submetidos a este RTQ devem atender s normas da Associao Brasileira de Normas Tcnicas (ABNT) vigentes e aplicveis.2.1. Objetivo

Criar condies para a etiquetagem do nvel de eficincia energtica de edifcios comerciais, de servios e pblicos.2.2. Procedimento de determinao da eficincia

Este RTQ aplica-se a edifcios com rea total til mnima de 500 m2 e/ou com tenso de abastecimento superior ou igual a 2,3 kV (subgrupos A1, A2, A3, A3a, A4 e AS), incluindo edifcios condicionados, parcialmente condicionados e no condicionados. Edifcios de uso misto, tanto de uso residencial e comercial, como de uso residencial e de servios ou de uso residencial e pblico, devem ter suas parcelas no residenciais avaliadas separadamente caso estas, exclusivamente, ultrapassem 500 m2. A etiquetagem de eficincia energtica de edifcios deve ser realizada atravs dos mtodos prescritivo ou de simulao. Ambos devem atender aos requisitos relativos ao desempenho da envoltria, eficincia e potncia instalada do sistema de iluminao e eficincia do sistema de condicionamento do ar.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

O presente RTQ especifica a classificao do nvel de eficincia de edificaes, dividida nesses trs requisitos, conforme as metodologias descritas nos itens correspondentes:

item 3: Envoltria item 4. Sistema de Iluminao item 5: Sistema de Condicionamento de Ar

Todos os requisitos tm nveis de eficincia que variam de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). Parcelas de edifcios podem tambm ter a envoltria, o sistema de iluminao e o sistema de condicionamento de ar avaliados, porm separadamente, recebendo uma classificao parcial do nvel de eficincia referente a cada um destes itens. Nestes casos, as parcelas a serem classificadas devem ser:

para classificao da envoltria, o nvel de eficincia energtica deve ser estabelecido para a edificao completa;

para classificao do sistema de iluminao, o nvel de eficincia energtica pode ser estabelecido para um pavimento ou um conjunto de salas, assim como para os subsolos;

para classificao do sistema de condicionamento de ar, o nvel de eficincia energtica pode ser estabelecido para um pavimento ou um conjunto de salas, assim como para os subsolos.

Para obter a classificao geral do edifcio, as classificaes por requisitos devem ser avaliadas, resultando em uma classificao final. Para isso, pesos so atribudos para cada requisito e, de acordo com a pontuao final, obtida uma classificao que tambm varia de A (mais eficiente) a E (menos eficiente) apresentada na ENCE Etiqueta Nacional de Conservao de Energia. A classificao geral poder ser obtida aps a avaliao dos trs sistemas parciais, de acordo com a Tabela 2.1, os casos diferentes dos apresentados s podero receber a classificao geral ao se adequar s condies descritas na tabela.

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

Tabela 2.1: Mtodos de avaliao para obteno da classificao Geral Envoltria Mtodo Prescritivo Mtodo Simulao Mtodo Simulao Sistema de Iluminao Mtodo Prescritivo Mtodo Simulao Mtodo Prescritivo Sistema de Condicionamento de Ar Mtodo Prescritivo Mtodo Simulao Mtodo Prescritivo Classificao Geral SIM SIM SIM

Para a classificao geral as avaliaes parciais recebem pesos, distribudos da seguinte forma:

Envoltria = 30% Sistema de Iluminao = 30% Sistema de Condicionamento de Ar = 40%

O nvel de classificao de cada requisito equivale a um nmero de pontos correspondentes, assim atribudos: Tabela 2. 2: Equivalente numrico para cada nvel de eficincia (EqNum) A B C D E 5 4 3 2 1

No caso de edifcios que possuem reas no condicionadas, para as reas de permanncia prolongada, tais como lojas, escritrios, reas de trabalho, obrigatrio comprovar por simulao que o ambiente interno proporciona temperaturas dentro da zona de conforto durante um percentual das horas ocupadas (ver item 6.2.2).

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

Portanto, a classificao geral do edifcio calculada de acordo com a distribuio dos pesos atravs da Eq. 2.1:PT = 0,30. EqNumEnv.

AC AU

APT .5 + + AU

ANC AU

.EqNumV + 0,30. EqNumDPI + 0,40. EqNumCA.

(

)

AC AU

APT .5 + + AU

ANC AU

.EqNumV + b

1 0

Eq.2.1

Onde, EqNumEnv o equivalente numrico da envoltria; EqNumDPI o equivalente numrico do sistema de iluminao, identificado pela sigla DPI, de Densidade de Potncia de Iluminao; EqNumCA o equivalente numrico do sistema de condicionamento de ar; EqNumV o equivalente numrico de ambientes no condicionados e/ou ventilados naturalmente (ver item 6.2.2); APT a rea de piso dos ambientes de permanncia transitria, desde que no condicionados; ANC a rea de piso dos ambientes no condicionados de permanncia prolongada, com comprovao de percentual de horas ocupadas de conforto por ventilao natural (POC) atravs do mtodo da simulao. AC a rea de piso dos ambientes condicionados; AU a rea til; b a pontuao obtida pelas bonificaes, que varia de zero a 1. Os equivalentes numricos para os nveis de eficincia de cada requisito so obtidos na Tabela 2.2. O nvel de eficincia do requisito envoltria das reas condicionadas definido de acordo com o item 3; o nvel de eficincia do sistema de iluminao (DPI) definido no item 4; e o nvel de eficincia do sistema de condicionamento de ar (CA) definido no item 5. O nmero de pontos obtidos na equao acima ir definir a classificao geral da edificao:

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

Tabela 2.3: Classificao Geral PT 4,5 a 5 3,5 a 500 m Limite: Fator de forma mnimo (Aenv/Vtot) = 0,17

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

IC env = 69,48.FA + 1347,78.FF + 37,74.PAFT + 3,03.FS 0,13. AVS 0,19. AHS + + 19, 25 FF + 0,04.

(PAFT .FS )

AHS

306,35

Eq. 3.10

e. Zona Bioclimtica 6 e 8: (exemplo: cidade de SALVADOR) Ape 500 m Limite: Fator de forma mximo (Aenv/Vtot) = 0,48IC env = 454,47.FA 1641,37.FF + 33,47.PAFT + 7,06.FS + 0,31. AVS 0, 29. AHS 1,27.PAFT . AVS + 0,33.PAFT . AHS + 718

Eq. 3.11

Ape >500 m Limite: Fator de forma mnimo (Aenv/Vtot) = 0,17IC env = 160,36.FA + 1277 ,29.FF 19,21.PAFT + 2,95.FS 0,36. AVS 0,16. AHS + + 290, 25.FF .PAFT + 0,01.PAFT . AVS . AHS 120,58

Eq. 3.12

Onde as variveis das equaes 3.1 a 3.10 so: IC: Indicador de Consumo (adimensional) Ape: rea de projeo do edifcio (m2) Atot: rea total de piso (m2) Aenv: rea da envoltria (m2) Apcob: rea de projeo da cobertura (m) AVS: ngulo Vertical de Sombreamento AHS: ngulo Horizontal de Sombreamento FF: Fator de Forma, (Aenv/ Vtot) FA: Fator Altura, (Apcob/ Atot) FS: Fator Solar PAFT: Percentual de Abertura na Fachada total (adimensional, para uso na equao) Vtot: Volume total da edificao (m3)26

ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

O indicador de consumo obtido deve ser comparado a uma escala numrica dividida em intervalos que descrevem um nvel de classificao de desempenho que varia de A a E. Quanto menor o indicador obtido, mais eficiente ser a envoltria da edificao. A escala numrica da classificao de eficincia varivel e deve ser determinada para cada volumetria de edifcio atravs dos parmetros Fator Altura e Fator de Forma: razo entre a rea de projeo da cobertura e a rea total de piso (Apcob/Atot) e razo entre a rea da envoltria e o volume total (Aenv/Vtot). Os demais parmetros da equao so fornecidos. Procedimento para classificao:a.

Calcula-se o indicador de consumo por meio da equao ICenv com os dados do projeto do edifcio.

b.

Calcula-se o limite mximo do indicador de consumo para aquela volumetria, ICmxD, por meio da mesma equao, mas com os parmetros de entrada fornecidos pela Tabela 3.2; o ICmxD representa o indicador mximo que a edificao deve atingir para obter a classificao D, acima deste valor, a edificao passa a ser classificada com o nvel E.

Tabela 3.2: Parmetros do ICmxD PAFT 0,60 FS 0,61 AVS 0 AHS 0

c.

Calcula-se o limite mnimo ICmn por meio da equao, com os parmetros de entrada fornecidos pela Tabela 3.3; o ICmn representa o indicador de consumo mnimo para aquela volumetria.

Tabela 3.3: Parmetros do ICmn PAFT 0,05 FS 0,87 AVS 0 AHS 0

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ANEXO DA PORTARIA INMETRO n xxx/2010

d.

Os limites ICmxD e ICmn representam o intervalo dentro do qual a edificao proposta deve se inserir. O intervalo dividido em 4 partes (i), cada parte se refere a um nvel de classificao numa escala de desempenho que varia de A a E. A subdiviso i do intervalo calculada com a Eq.3.11.i=

(ICmxD

- ICmn ) 4

Eq. 3.11

e.

Com o valor de i calculado, preenche-se a seguinte Tabela 3.4. Tabela 3.4: Limites dos intervalos dos nveis de eficincia.

Eficincia Lim Mn Lim Mx

A ICmxD 3i

B ICmxD - 3i + 0,01 ICmxD - 2i

C ICmxD - 2i + 0,01 ICmxD - i

D ICmxD i + 0,01 ICmxD

E ICmxD + 0,01 -

f.

Comparar o ICenv (a) obtido com os limites da tabela acima e identificar o nvel de eficincia do projeto em questo.

4. Sistema de Iluminao4.1. Pr-requisitos especficos

Para classificao do sistema de iluminao, alm dos limites de potncia instalada estabelecidos no item 4.2, devero ser respeitados os critrios de controle do sistema de iluminao, de acordo com o nvel de eficincia pretendido, conforme os requisitos abaixo: a. Nvel A o controle do sistema de iluminao deve atender s caractersticas estabelecidas nos itens 4.1.1 , 4.1.2 , e 4.1.3. b. Nvel B o controle do sistema de iluminao deve atender, pelo menos, s caractersticas estabelecidas nos itens 4.1.1 e 4.1.2. c. Nvel C o controle do sistema de iluminao deve atender, pelo menos, s caractersticas estabelecidas no item 4.1.1.

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4.1.1. Diviso dos circuitos Cada ambiente fechado por paredes ou divisrias at o teto deve possuir pelo menos um dispositivo de controle manual para o acionamento independente da iluminao interna do ambiente. Cada controle manual deve ser facilmente acessvel e localizado de tal forma que seja possvel ver todo o sistema de iluminao que est sendo controlado. Por questes de segurana, ambientes de uso pblico podero ter o controle manual em local de acesso a funcionrios. Para ambientes maiores do que 250 m, cada dispositivo de controle instalado deve controlar: uma rea de at 250 m para ambientes at 1000 m; uma rea de at 1000 m para ambientes maiores do que 1000 m.

4.1.2. Contribuio da luz natural Ambientes com janela voltada para o ambiente externo ou voltada para trio no coberto ou de cobertura translcida e com mais de uma fileira de luminrias paralelas (s) janela(s) devem possuir um controle instalado, manual ou automtico, para o acionamento independente da fileira de luminrias mais prxima janela de forma a propiciar o aproveitamento da luz natural disponvel. 4.1.3. Desligamento automtico do sistema de iluminao O sistema de iluminao interna de ambientes maiores que 250 m2 dever possuir um dispositivo de controle automtico para desligamento da iluminao. Este dispositivo de controle automtico deve funcionar de acordo com uma das seguintes opes: um sistema automtico com desligamento da iluminao em um horrio prdeterminado. Dever existir uma programao independente para um limite de rea de at 2500 m; ou um sensor de presena que desligue a iluminao 30 minutos aps a sada de todos ocupantes; ou um sinal de um outro controle ou sistema de alarme que indique que a rea est desocupada. Excees ao item 4.1.3:

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ambientes que devem propositadamente funcionar durante 24 h; ambientes onde existe tratamento ou repouso de pacientes; ambientes onde o desligamento automtico da iluminao pode comprovadamente oferecer riscos integridade fsica dos usurios.

4.2. Procedimento de determinao da eficincia

Escopo: Estabelece o limite de potncia de iluminao interna para os espaos internos dos edifcios. Os nveis de eficincia para a potncia de iluminao variam de A (mais eficiente) a E (menos eficiente). A avaliao do sistema de iluminao deve ser realizada atravs de um dos seguintes mtodos: mtodo da rea do edifcio, ou mtodo das atividades do edifcio.

Devem ser excludos do clculo da potncia instalada da iluminao os sistemas que forem complementares iluminao geral e com controle independente nas seguintes situaes:

iluminao de destaque que seja parte essencial para o funcionamento de galerias, museus e monumentos; iluminao contida ou parte integrante de equipamentos ou instrumentos, desde que instalada pelo prprio fabricante, como lmpadas de refrigeradores, geladeiras, etc;

iluminao especificamente projetada para uso exclusivo em procedimentos mdicos ou dentrios e iluminao contida em equipamentos mdicos ou dentrios; iluminao contida em refrigeradores e freezers, tanto abertos quanto fechados por vidro; iluminao totalmente voltada a aquecimento de alimentos e em equipamentos de preparao de alimentos; iluminao totalmente voltada ao crescimento de plantas ou sua manuteno; iluminao em ambientes especificamente projetados para uso de deficientes visuais;30

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iluminao em vitrines de lojas varejistas, desde que a rea da vitrine seja fechada por divisrias cuja altura alcance o forro; iluminao em ambientes internos que sejam especificamente designados como um bem cultural tombado, de acordo com o IPHAN Instituto do Patrimnio Histrico Artstico Nacional ou outros rgos municipais ou estaduais de competncia anloga;

iluminao totalmente voltada propaganda ou sinalizao; sinais indicando sada e luzes de emergncia; iluminao venda ou sistemas de iluminao para demonstrao com propsitos educacionais; iluminao para fins teatrais, incluindo apresentaes ao vivo e produes de filmes e vdeos; reas de jogos ou atletismo com estrutura permanente para transmisso pela televiso; iluminao de circulao externa.

4.2.1. Mtodo da rea do edifcioa.

Identificar a atividade principal do edifcio de acordo com a Tabela 4.1, e a densidade de potncia de iluminao limite (DPIL W/m) para cada nvel de eficincia Obs.: Para edifcios com atividades no listadas deve-se escolher uma atividade semelhante, equivalente.

b. c.

Determinar a rea iluminada do edifcio. Multiplicar a rea iluminada pela DPIL, para encontrar a potncia instalada limite do edifcio.

d.

Quando o edifcio for caracterizado por mais de uma atividade principal determina-se a densidade de potncia de iluminao limite para cada atividade e a rea iluminada para cada uma. A potncia instalada limite para o edifcio ser a soma das potncias limites para cada funo do edifcio. Obs.: a verificao do nvel de eficincia ser feita atravs da potncia total instalada no edifcio, e no por funo.

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e.

Aps determinar o nvel de eficincia alcanado pelo edifcio deve-se verificar o atendimento dos pr-requisitos em todo o edifcio.

Tabela 4.1: Limite mximo aceitvel de densidade de potncia de iluminao (DPIL) para o nvel de eficincia pretendido Mtodo da rea do Edifcio Densidade de Potncia de Iluminao limite 2 W/m (Nvel A) 9,5 7,1 12,7 7,6 11,6 8,9 15,1 9,4 8,8 10,7 9,7 8,4 2,7 10,8 6,6 13,0 10,8 11,3 9,6 10,7 9,7 11,4 12,9 10,4 9,4 10,3 9,9 15,0 8,3 11,3 Densidade de Potncia de Iluminao limite W/m2 (Nvel B) 10,9 8,2 14,6 8,7 13,3 10,2 17,4 10,8 10,1 12,3 11,2 9,7 3,1 12,4 7,6 15,0 12,4 13,0 11,0 12,3 11,2 13,1 14,8 12,0 10,8 11,8 11,4 17,3 9,5 13,0 Densidade de Potncia de Iluminao limite W/m2 (Nvel C) 12,4 9,2 16,5 9,9 15,1 11,6 19,6 12,2 11,4 13,9 12,6 10,9 3,5 14,0 8,6 16,9 14,0 14,7 12,5 13,9 12,6 14,8 16,8 13,5 12,2 13,4 12,9 19,5 10,8 14,7 Densidade de Potncia de Iluminao limite W/m2 (Nvel D) 13,8 10,3 18,4 11,0 16,8 12,9 21,9 13,6 12,8 15,5 14,1 12,2 3,9 15,7 9,6 18,9 15,7 16,4 13,9 15,5 14,1 16,5 18,7 15,1 13,6 14,9 14,4 21,8 12,0 16,4

Funo do Edifcio

Academia Armazm Biblioteca Bombeiros Centro de Convenes Cinema Comrcio Correios Edifcio de Veculos Escola/Universidade Escritrio Estdio de esportes Garagem Ed. Garagem Ginsio Hospedagem, Dormitrio Hospital Hotel Igreja/Templo Restaurante Restaurante: Bar/Lazer Restaurante: Fast-food Museu Oficina Penitenciria Posto de Sade/Clnica Posto Policial Prefeitura Inst. Gov. Teatro Transportes Tribunal

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4.2.2. Mtodo das atividades do edifcioa.

identificar adequadamente as atividades encontradas no edifcio, de acordo com a Tabela 4.2,

b.

Consultar a densidade de potencia de iluminao limite (DPIL W/m) para cada nvel de eficincia para cada uma das atividades, na Tabela 4.2; Obs.: Para edifcios com atividades no listadas deve-se escolher uma atividade semelhante, equivalente.

c.

Somar a rea iluminada dos grupos de ambientes de mesma atividade, e encontrar a potncia instalada para cada um destes grupos;

d.

Comparar com a potncia instalada limite, identificando o EqNum (equivalente numrico) por grupo de ambientes;

Obs.: ambientes que possuam o ndice de ambiente (K) menor que o definido na Tabela 4.2 podem ter um aumento em 20% na densidade de potncia de iluminao limite (DPIL). Eq. 4.1 Onde, K: ndice de ambiente (adimensional); At: rea de teto (m); Apt: rea do plano de trabalho (m); Ap: rea de parede entre o plano iluminante e plano de trabalho (m);e.

Verificar se os pr-requisitos so atendidos em todos os ambientes de cada um dos grupos de ambientes, corrigindo o EqNum dos grupos quando o pr-requisito no atendido em pelo menos um ambiente;

f.

Ponderar os EqNum dos grupos de ambientes pela potncia prevista em projeto, determinando assim o EqNumDPI.

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Tabela 4.2: Limite mximo aceitvel de densidade de potncia de iluminao (DPIL) para o nvel de eficincia pretendido Mtodo das Atividades do Edifcio Densidade de Potncia de Iluminao limite W/m2 (Nvel A) 10,20 6,20 Densidade Densidade Densidade de Potncia de Potncia de Potncia de de de Iluminao Iluminao Iluminao limite limite limite 2 2 W/m W/m W/m2 (Nvel B) (Nvel C) (Nvel D) 12,24 7,44 14,28 8,68 16,32 9,92

Ambientes

K limite

Armazm Material pequeno/leve Material mdio/volumoso trio - por metro de altura at 12,20 m de altura acima de 12,20 m de altura Auditrios e Anfiteatros Auditrio Centro de Convenes Cinema Teatro Banheiros Biblioteca rea de arquivamento rea de leitura rea de estantes Casa de Mquinas Centro de Convenes Espao de exibio Circulao Comrcio rea de vendas Ptio de rea comercial Provador Cozinhas Dormitrio Alojamentos Escadas

0,8 1,2

0,8 1,2 1,2 0,6 0,60 1,20 1,20 1,20 0,80 1,20