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I , ,,„,,^-.<rra^F>i^iwiJ.n,i^n.i.,Mii|n_i.-j.a„ii,.i.il*<w.iwfijffj7i tt '...Qf* cça-se uma nova guerra no Extremo Oriente A nota do governo chinez ao Japão A Liga das Nações reunir- se-á hoje, em sessão extra- ordinária para tratar da importante questão (lcner.il Tcbang- Kiu-ShCCk, com- mandante em hefe exercito eliincz Marechal Tclinng- Such-Llang. chefe do governo revolu- cloitario da Man- dchurla Rio, 13—10— 193, Director: JOSE' GUILHERME ANNO V N. 1155 BæL>*-•*- PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "AESQUERDA RED., ADMINISTRAÇÃO E ÒFFICINAS: OUVIDOR, 187 u\ I, incidente, lem sido nulla. E, chinez, a despeito das provocações .....:i.- .; .•../........... aIa. L.-.a. ii rm \ngrauamse seriamente u silua- tuação do Extremo Oriente. Pa- rea- inevitável o dcseiwadcamen- Io de iiinit nova yuerra, com o se cortejo de misérias c desgraças. U Japão occupou territórios da Mandchurla, quc um general revo. lucioiiurio chinez prc.cndia tornar independente. A China, que alimentava a espe- rança de ainda conseguir a sub- missão du Mandchuria, protestou. 0 Japão não tomou em considera- cão esse protesto, continuando o 'excrcilo nipponico a invadir ter- riturios sinos e u fazer bombar. deios aéreos contra cidades chinc- ;as. A intervenção da Sociedade dus Sações, no sentido de solucio nur uijurn, cm represália á intromissão japoneza, a China acaba de enviar «o governo do Japão um ultima- Imn quc talvez mar nue o inicio ostensivo das hostilidades, até utjont mascaradas sob o aspecto dc mero incidente. .1 nota chineza declara que a in- vasão nippónica na Mandchuria constitue tuna violação flagrante dos tratados intemacionaes e que os movimentos militares cxeculu- dos pelo Japão importam em ver- datleiros actos dc guerra. Os at- lentados verificados na Mandchu- ria eram daquelles que raramente se comineltiám até mesmo em pie- mi hostilidade. Os governos chinez e japonez, membros da Sociedade ilus Sações c signatários tio Pado iiiiluij, Unham nessa qualidade o dever de tentar derimir amistosa. mente o confiicto. Ora, quando a Sociedade das Nações solicitara do Japão quc evacuasse a Mand- churiá, o Japão se tinha recusado u ncceder a esse pediao. O gover- no nacional não oppuzera nen- huma resistência armada c, ao contrario, tinha reprimido inva- riavelinenie os movimentos dc im. paciência du opinião publica. Ade- mnis, promplificáru-sc u proteger ii vida e a propriedade dos iapo- liezcs residentes nu China, cum- lirindo assim a promessa feitu ti 1 ç.ões„ Sociedade das Nações. De coiijor. midade com a decisão desla, o Go- verno Nacional havia designado representantes espeeiaes quc deve- rimii incumbir-se da administra- çâo dos territórios oecupados; mas us tropas japonesas, a despeito do compromisso assumido pelo rc- presentante nipponico cm Gene- bra. não foram retiradas. A impopularidade das mercado- rins japonezas na China, diz a no. ta, não provinha do governo chi- nez, não podia restringir os actos inamislosos do governo chinez. ila liberdades individuaes e o publico linha o direito dc comprar as mer. cadorias que lhe agradassem. Eni- quanto porém o governo chinez fazia o possivel para conter c soce- gar a opinião publica, os aviões japonezes bombardeavam Uiu-lchd c essa situação aggravara.se uinda com os recentes actos dc provoca- ção partidos do Japão. O governo lançava dc si toda responsabilida- dc pelas conseqüências da politica desavisada do Japão. A nota con. ciue declarando que o governo do Japão, continuará a proteger as vidas e a propriedade dos japone. zes na China; mas quc sc o Japão persistir em fazer da guerra um instrumento dc politica internado- nal, será elle o responsável pelas conseqüências dessa attitude. CASO A LIGA DAS NY.OÕES NAO RESOLVA O CASO, A CHINA DECLARARA' GUERRA AO JAPÃO GENEBRA, 13 (A. B.) A no- licia aqui divulgada de que a Clima declararia guerra ao Japão, no caso do o confiicto da Mandchuria não ser de- finitivamciito solucionado pela, Liga das Nações, causou profundo alarme nos meios diplomáticos desta cidade. Na Liga, poróm, aoredifa-se quo seríi encontrado um meio para levar os dois paize3 a um accordo. PARA A REUNIÃO DA SOCIEDADE DAS NAÇÕES, CHEGOU A GENEBRA, LORD READING GENEBRA, 13 (A. B.) Chegou aqui, lord Rcadhig, ministro dos es- trangeiros da Grã Bretanha, alim de tomar parte na rounião do Conselho da Liga das Nações, quo hoje se reu- nirã, afina do tratar do caso da Mand- eh ii'1'ia. Logo após a sua chegada, teve lon- ga conversação axnsi-o sr.-YosMzbva, delegado japonez na Liga daa Na- ¦ I E 0 CONGRESSO DA REVOLUÇÃO ? Seria, talvez, melhoí convocar, desde logo, a Constituinte .lá não se fala mais no Con. gresso da Revolução. Será que a idéa foi abandonada? Lançada com tanto calor, devia cila ter resultado de uma convicção bastante forte para não poder ser posla á mar- gem facilmente. No entanto, ha sobre o assumpto um si- lencio ciue desconcerta. Consoante o plano dos seus organizadores, o Congresso deveria reunir todos os ele- mentos de actuação revolu- cionaria indiscutível. A catalogação desses ele- mentos seria uma tarefa ai— dua, sobreliumana. Assim, a commissão, teria de entrar irimiediatamente em activida- de febril, catando, por esse ürasil fora, os milhares de lK-róes, outubrislas. Em se- fluida, teria de seleccionar es- ses heróes, classificando-os etn 1.*, 2.*. 3.* categorias. Se fíito ese joeiramente, ainda os heróes de 1' ordem ficas- k'-m em numero superior ao rias cadeiras do Congresso teria de submettel-os a novo processo de purificação. Ora, não consta que a re- partição dos Correios haja sentido necessidade, nos ulti- mos dias, de augmentar o seu pessoal para attender ao ac- crescimo de serviço resultam te da correspondência troca- da entre a commissão e os candidatos a membro do Con- grosso. E como não se pode admittir que a escolha desses membros se faça como nos tempos da negregada Repu. blica Velha, isto c, a olho, por simples camaradagem, é na- turn) que se acceite a hypo- those do abandono da idéa. Sempre achamos que era muito difficil distinguir um revolucionário authentico de um aproveitador da Revolu. Çao, de tal forma esta ultima casta sabe fingir desinteres- se e esconder appeliles. Pro- vvelmente. este foi o motivo mm tornou inviável o Çon- Rresso. Apezar de não existir subsidio, nem ajuda de eus to, haveria um excesso de congressistas ansiosos de tra- balharem pela grandeza da pátria e pela gloria da Revo- lução... quc compromettein. NÃO SE ACREDITA NA ErFIOACIA DA INTERVENÇÃO DA LIGA DAS NAÇÕES, SE O JAPÃO NÃO EVACUAR OS TERRITÓRIOS OCCUPADOS BERLIM, 13 (A. Bi) A secreta- ria da Liga das Nações, tem traba- lhado activamento para a reunião ex- traordinaria para hoje convocada, afim de ser tratado o caso sino-japo- nel. Os circulos politicos acreditam que a reunião tomará toda a semana, delia não resultando, porém, resultados defi- nativos, si não forem desoecupados os territórios agora em poder das forças japonezas. Liga-se especial attenção ao facto do o cônsul americano em Genebra, sr. Gilbert, assistir ás reuniões como ob- servador official, parecendo quo o mesmo será convidado a participar das deliberações da Commissão das Cinca Potências. OS ESTADOS UNIDOS NÀO DESE- JAM INTERVIR NO OONFLICTO WASHINGTON, 13 (Havas) Os meios bem informados, eoninientani quo o departamento do Estado, embo- ra reconheça a gravidade da situação creada pelo confiicto sino-japonenz, não deseja intervir uo dissidio, afim do deixar aos doi» paizes toda liber- dado de regular a pendência mediante negociações directas. O papel das potências, segundo se faz observar em Washington, devo li- mitar-so a assegurar quo os doia Es- tados respeitem os compromissos as- sumidos o renunciem a rucorrer á for- ca para solução do confiicto. Ò MINISTRO DOS ESTRANGEIROS NORTE-AMERICANO ACHA INOPPORTUNA A INTERVENÇÃO DE OUTRAS NAÇÕES TOKIO, 13 (Havas) As infor- mações da possivel intervenção do go- verno dos Estados Unidos no confli- cto sino-japonez, causaram certa emo- ção. O naiDislro dos estrangeiros, falan- do a respeito, disse qao bo trata de uma questão puramento local e quo devo ser resolvida pelos dois paizea interessados. Adiantou que as demarches da China junto á Sociedade das Nações, influi- ram mais para retardar do quo para apressar a solução do confiicto. Qualquer acção estrangeira virá ir- ritar o povo japonez, prejudicando os esforços do governo para impedir que a situação se aggrave. DIPLOMATAS ESTADUNIDENSES INVESTIGAM SOBRE A SI- TUAÇÃO DAS PORCAS EM LUTA NO SUL DA MANDCHURIA GENEBRA, 13 (A. B.) O con- sul americano em Genebra, EretisB Gilbert, informou ào secretario geral da Liga das Nações, quo o secretario da embaixada americana em Tokio, sr. Saiisbüry, e o cônsul americano em Kharbin", 'sr. Hansen, estão procedeu- do no sul da Mandchuria, por delibe- ração do Departamento do Estado do Washington, e com o consentimento da China e do Japão, a investigações so- bre a situação dus forças em luta. Cinco detentos liberados na Bahia BAHIA, 13 (A. B.) O Conse- lho Penitenciário concedeu liber- dade condicional a cinco, detentos, 'aiscufsando.nessTõccasíãó, 6 pro- fessor João Marques Reis, o qual referiu o alcance da medida c aconselhou a todos os sentencia- dos o procedimento exemplar e o amor ao trabalho, para que a li- herdade viesse mais depressa do que a lei determinara. Terminando, lembrou o serviço prestado á penitenciaria pclo dr. Madureira de Pinho, prefeito da capital do governo do sr. Vital Soares. As pomposas festas em honra a Chris- to Redemptor corresponderam á ma- gestade do monumento do Corcovado Dez contos de réis!... mais optimistas, valeram não menos como uma alta, insophisinavel e eloqüente afíirmatjão da ie catholicta dos brasileiros. Tudo o demonstrou de modo inilludivel, além doslactos e das circunistancias apontados: o esplendor das reuniões do Congresso Catlio- lico; o calor da palavra que se fazia ouvir nos sermões, nas conferências e nos discur- sos; a collaboração esponta- nea e valiosa da imprensa una- nime; o numero incalculável de creanças, de senhoras, de homens de todas as classes que procuravam eom edificante de- voção o sacramento da Eu- charistia e o enthusiasmo irau- co, sincero e commovido do povo. O nosso apostólico car- deal-areliebispo, o seu clero e a commissão promotora do mo- numento, conquistaram, com o formidável exito obtido, uma gnande e signiíicatiVa victo- ria. E o Brasil, qué-vive sob a benção do Cruzeiro, que tem evoluído e progredido á som- bra da Cruz, deu mais uma inconfiuidivel demonstração tanto da crença qué o norteia e anima, quanto dp seu patriotismo e dos anseios que fazem palpitar os corações de todos os seus filhos por um futu^üfcle fraternidade, de paz e de concórdia, bens quedem cessar, pedem ao Christo Kei e Redemptor- .Jt A ILLUmNAÇA-íMDO MONUMENTO FEITA DA StifcíTDA COMPANHIA MAROONI, EM ROMA, COM A PKESENÇA. DO EMBAIXADOR DO BRASIL ROMA, 13 (Havas) O íacto da illuminação pelo radio da estatua de Christo Redemptor no Rio de Janeiro, realisou-se na sede da Companhia iMarconi, em Roma. Entre a numerosia assistência, viam-se o em- baixador do Brasil, sr. Alcebiades Peçanha,_pes- soai da embaixada e do consulado desse paiz e !* A< (V. ^ , *,VV Y•**-* wÊÊmÈt ¦ O imponente monumento dc Corcovado Um abysmo intransponi- vel entre a França e os nacionalistas allemaes A União Civica Radical da Argentina não participará do próximo pleito presiden- ciai BUENOS AIRES, 12 ("La Prensa") O Comitê Nacional da União Civi- ca Radicai, depois de ouvir aos dele- gados que em seu noino so entrevis- taram cm Montevidéo com o cândida- to desse partido á presidência da Re- publiea, dr. Marcèllo T. de Alveav, chegou ís, conclusão de que, diante das recentes disposições do governo pro- visorio vetando a chapa Alvcar-Gue- mes; annullando as eleições do abril na. provincia de Bueuos Aires, o Par- tido Radical deverá abster-so de par- tieipar nos comícios convocados cm to- do o paiz para o dia 8 de novembro próximo. Concretizando esse ponto de vista, o Comitê redigiu um extenso do- eumento que dirigirá á convenção do partido. Citada para a próxima quar- ta-feira, e analysa nelle, muito minu- ciosamente, os aspectos legaes desses decretos politicos ão governo, pvo- curando assim orientar o julgamento da convenção á qual correspimdfi resol- ver definitivamente a attitude que adoptai-á a União Civica Radical dian- te dos aclos mencionados. Sharkey bateu Carnera por decisão NOVA YORK, 13 (Havas) Jack Sharkey baleu por decisão o pu- gilisla Primo Carnera. Os conten riores subiram ao ring com 20-, e 2G1 libras respectivamente. No quarto rouncl Carnera foi ao blado até á conta clc nove. terminar o 15° assalto o boxeador italiano estava na iiuminencia clc , scr posto K. O-, A chuva impertinente que, durautne a tarde e a noite de hontem caiu sobre a cidade, póde-se dizer que em quasi nada prejudicou o remate das homenagens projectadas para o encerramento da semana dedicada ao Christo s-j.swi^s.Ewi^-.B*^^» Redemptor, e da qual foram actos culminantes o beiizhneu- to e a inauguração da impo- nente imagem elevada sobre o Corcovado. Parece ató e é o que a cada momeuto se ouvia repetir que o céo queria experimen- tar a extensão do espirito dc sacrifício dos nossos catlioli- cos, que, valha a verdade, aairam victoriosos da prova... A vinda ao Kio de cerca de cincoenta arcebispos e bispos brasileiros, e os milhares de peregrinos que chegaram, ora isoladamente, ora em carava- nas, por terra, pelo mar e pe- lo ar, tiraram o cunho local das festas, dando-lhe um outro, eminentemente nacional. E este próprio ainda se ampliou, com o carinho das adhesões que transpuzeram as uossas fronteiras, e que se manifes- taram em actos múltiplos, des- de o comparecimento pessoal de dois illustres prelados ar- gentinos até a nomeação do nosso venerando an- tistite, o sr. Cardeal Leme, para, como legado es- pecial do Papa, representar S S Pio XI nas festas da inauguração. Diariamente, os trens e os vapores despeja- vam forasteiros nas "gares" e nos cáes,- do mes- mo passo que automóveis incontáveis entraram na "urbs" pelas estradas quc a ligam ás zonas cen- traes. Dias antes do carcado para a benção do mo- numento, os hotéis se viam em difficuldade pa- ra agasalhar os h_ospedes qne os procuravam. E hontem, póde-se affirmar, não havia mais um lo- "•ar vago em nenlnun delles 1 Se tiveram a sfestas, como tiveram realmen- te, um brilho externo que excedeu as expectativas ic, muitos jornalistas italianos e estrangeiros. Annunciado o exito da experi- encia, todos os presentes, visivel- mente emocionados, applaudiram demora damente Guglielmo Mar- coni. O embaixador do Brasil appro- ximou-se do scientista italiano e felicitou-o com effusão, associan- do o acontecimento que acabava de verificar-se âs commemora- ções da descoberta da America no nrando inteiro. Em seguida foram trocadas cordetees mensagens entre Mar- eoni e o embaixador da Itália no Kio de Janeiro. "A ESQUERDA" PAGARA ESSA QUANTIA A QUEM PROVAR QUE 0 SR. BER- GAMINI NASCEU NO BRASIL ... ii j.. i. ' j ' . -jaiUt8girW| nV3f ' —^ÊÊW ________ _mB Amm Moratória para os m- promissos externos dos Soviets VAfRSOVTA, 13 (Havas) Despa- chos de Moscou informam que no de- curso da conferencia presidida por Staline dos representantes do depar- mento politico, do emité central e do conselho econômico da União das Re- rjnblieias Soviéticas Socialistas, foi examinada a questão de saber Be o governo deveria pedir a moratória pa- ra os compromissos extelnos do paiz. O commissario dos negócios estran- geiros Litvinoff protestou vehemente- mente contra a suggestão a qual, dis- se, Comprometteria todo o credito do governo societico no estrangeiro. Pi- cou finalmente resolvido que o gover- no recorreria á moratória no caso de ser a referida medida adoptada pelos demais Estados. A collação de gráo dos dou- torandos de medicina na Bahia BAHIA, 13. (A. B.) No próximo dia 24 realizar-se-á a collação de gráo dos novos doutourandos de "me- dieina, preparando-se, por Isso gran- des festas nos circulos acadêmicos. Embarcou em Lisboa para esta caDÍtal o presidente do Vasco da Gama LISBOA, 13. (Havas) A bordo do "Asturias" seguiu para o Rio de Ja- neiro o presidente do Club Vasco da Gama, sr. Raul Campos, que foi cum- primentado, ao embarcar, pelo 2o se- cretarlo da Embaixada do Brasil, sr. Almeida Lima, diversos amigos e re- presentantes das associações sporti- vas da capital. Wm m a ciWe espera ta- Ao PARIS, 13 (A. B.) sido muito commen lada por toda a imprensa desta capital a recente reunião em Hazburg. das forças politicas opposicio- nistas allemãs. Ao que se infere de alguns desses commentarios, os srs. Adolphe Hitler Tem cliam dessa reunião. Apezar de haver a mesma merecido, não resta duvida, alguma at** tenção, é em todo caso pen- samento geral que essa coliga- ção não hostilizará o gabinete Bruening, uma vez que desde ! muilo é elle o homem de coir Hitler e Hugenbérb não conss- > fiança de Hindemburgo. A seguiram tirar do opinião pu- blica os effeitos ciue preten- propósito do conceito do sr. (CONCLUE KA é< PA(i.) Em local de nossa edição da hontem, sob o mesmo titulo aci- ma, comnienlando os actos politl- oo-administraüyos da íntervento- ria do Districto Federal, quando a cargo do sr. Adolfo Bergamini, par droit dc conqucle, na accepçcâo militar do termo (assalto e oc- cupação) e que o condemnararii irremediavelmente no conceito do paiz, alludimos, incidentemenv?, ao nome do digno sr. dr. Manoel Miranda, actual Direclor Geral da Fazenda Municipal. A referencia anodyna, mal ajustada ao objecti- vo principal daquelles commenta- rios jornalísticos, pela sua mesma ligeireza, não deu ensejo a que manifestássemos nossa opinião acerca do honrado funecionario. Mas o facto, agora, abre opportu-' nidade para dizermos, prazeirosa- menle, quanto elle nos merece por suas virtudes civicás, apuradas através do uma vida inteira de patriotismo e do abnegação desde o moço combatente do Bata- lhão Acadêmico de 1893 ao ve- lho servidor municipal de hoje. no mais alto gráo da hierarohia administrai iva, paradigma incon- tesíavel de seus colipgas e sut*ov- dinados. Mesmo o espirito buro. cratico, a tradição disciplinar im- posta pela praxe despersonalizado- ra das repartições publicas, não lograram sopitar na alma do velho republicano, o impulso dos ideaes pormanen'les de sua vida. Ainda lia pouco, na phase tremenda dos desmandos do ex-Intervenlor, vi- mol-o, altivo, repellir, grosserias do contabilisla Francisco d'Aui'ia o dot ex-Tntervenlor o que lhe valeu a pena suspensão cio ser- viço, e, mais altivo ainda, despie- zar uma escusa composição de gabinete, no seni ido de ser ca'i- cellada a. pena administrai iva. IC que, em casos taes, suspender si- gnifica elevar, ascender, perdendo o vocábulo a expressão punitiva, para revestir o conceito puramen- | te lexico. E ninguém acceita o I caiicellnrnenlo de uma distineção, de uma elevação... Foi o que o,°- correu com o sr. Manoel Tavares da Costa Miranda. A local de honlem mais uma vez o dizertios objectivava, ape- nas o exclusivamente, pôr em fó~ co, ainda e' sempre, os desmandos do px-Intervenlor Adolfo Bergami- ni, sendo inexpressivas, sem maior alcanee, quaesquci* referencias a terceirosh Nós jd provámos, do- cumentadamenle, que o sc- nhor Adolfo Bergamini ó ita? liniw, nascido ent, CoinmacL chio, e tem se feilo pussar por brasileiro, até agora, il- ludindo a toda genlo, para melhor explorar o nosso paiz. Não a[firmámos leviana- menle, porque a certidão do seu registo civil, Itália, foi aqui publicada em "fac- simile", levando rt certeza ü consciência de todas ns pes- soas honestas. Para contrariai' esse do- eumento fulminante, o mal- logrado ex-interventor ser- viu-se do prestigio quc, por força do cargo, dcsfruclava. cm alguns jornaes, nelle fa- zendo publicar uma rachiii- ca Justificação, cm quc o maioria dos depoenies eram mais moços do quc o jústifi. cante... A\pesar disso, ainda exis* tem por ahi vns tantos cida- dãos' que juram, batendo no peito, que elle nasceu cm Cataguazes, onde foi visto em cuciros, por ulguns ro.pazolos que nnclani hoje nos proxi- midades dos trinta annos. Pois bem. Si o sr. Ber- gamini nasceu no Brasil, quc o prove, decisivamente, como nós provámos que ello nas. ceu na Itália. Aquélles quc sustentam a velha mentira da sua na- cionalidade —¦ c houve ato quem escrevesse artigo s, chronicas e entrevistas --. venham, agora, com os do- cumentos. A ESQUERDA offerece dez conlos dc réis a quem af, firmar c provar que o senhor Adolfo Bergamini nasceu no "Brasil. E' trazer o do. eumento documento que faça. e não deixe a, menor duvida. E emquanto o documento não vem —• e não virá mes- mo conlinu'a o concurso para se saber como pensa a respeito a população, cs. clarecida pelos debates. Publicámos I abaixo um "coupon", com o qual vola- rão os nosst/s.leUores -.fim da que se alpie-rj?^ a pinião da maioria. 0 SR. ADOLFO* BERGAMINI E' ITALIANO t>U BRASILEI- RQ-( Resposta:' Assignatura: M ni* W •«.** '*o vS mm I ¦ m "¦'V-t '] ire em JerÜm m- liiora de ootaçL BERLIM, 13. (A. B). A libra continua a recobrar levemente o seu valor. Hontem foi cotada no Rcicte Bank em marcos 16,32, contra 10,37, de sabbado.

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cça-se uma nova guerrano Extremo OrienteA nota do governochinez ao Japão

A Liga das Nações reunir-se-á hoje, em sessão extra-

ordinária para tratar da importante questão

(lcner.il Tcbang-Kiu-ShCCk, com-mandante emhefe d» exercito

eliincz

Marechal Tclinng-Such-Llang. chefedo governo revolu-cloitario da Man-

dchurla

Rio, 13—10— 193, Director: JOSE' GUILHERME ANNO V — N. 1155>*-•*-

PROPRIEDADE DA SOCIEDADE ANONYMA "AESQUERDA

RED., ADMINISTRAÇÃO E ÒFFICINAS: OUVIDOR, 187

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\ngrauamse seriamente u silua-tuação do Extremo Oriente. Pa-rea- inevitável o dcseiwadcamen-Io de iiinit nova yuerra, com o secortejo de misérias c desgraças.U Japão occupou territórios daMandchurla, quc um general revo.lucioiiurio chinez prc.cndia tornarindependente.

A China, que alimentava a espe-rança de ainda conseguir a sub-missão du Mandchuria, protestou.0 Japão não tomou em considera-cão esse protesto, continuando o'excrcilo nipponico a invadir ter-riturios sinos e u fazer bombar.deios aéreos contra cidades chinc-;as. A intervenção da Sociedadedus Sações, no sentido de solucionuruijurn, cm represália á intromissãojaponeza, a China acaba de enviar«o governo do Japão um ultima-Imn quc talvez mar nue o inicioostensivo das hostilidades, atéutjont mascaradas sob o aspectodc mero incidente.

.1 nota chineza declara que a in-vasão nippónica na Mandchuriaconstitue tuna violação flagrantedos tratados intemacionaes e queos movimentos militares cxeculu-dos pelo Japão importam em ver-datleiros actos dc guerra. Os at-lentados verificados na Mandchu-ria eram daquelles que raramentese comineltiám até mesmo em pie-mi hostilidade. Os governos chineze japonez, membros da Sociedadeilus Sações c signatários tio Padoiiiiluij, Unham nessa qualidade odever de tentar derimir amistosa.mente o confiicto. Ora, quando aSociedade das Nações solicitarado Japão quc evacuasse a Mand-churiá, o Japão se tinha recusadou ncceder a esse pediao. O gover-no nacional não oppuzera nen-huma resistência armada c, aocontrario, tinha reprimido inva-riavelinenie os movimentos dc im.paciência du opinião publica. Ade-mnis, promplificáru-sc u protegerii vida e a propriedade dos iapo-liezcs residentes nu China, cum-lirindo assim a promessa feitu ti 1 ç.ões„Sociedade das Nações. De coiijor.midade com a decisão desla, o Go-verno Nacional havia designadorepresentantes espeeiaes quc deve-rimii incumbir-se da administra-çâo dos territórios oecupados; masus tropas japonesas, a despeito docompromisso assumido pelo rc-presentante nipponico cm Gene-bra. não foram retiradas.

A impopularidade das mercado-rins japonezas na China, diz a no.ta, não provinha do governo chi-nez, não podia restringir os actosinamislosos do governo chinez. ilaliberdades individuaes e o publicolinha o direito dc comprar as mer.cadorias que lhe agradassem. Eni-quanto porém o governo chinezfazia o possivel para conter c soce-gar a opinião publica, os aviõesjaponezes bombardeavam Uiu-lchdc essa situação aggravara.se uindacom os recentes actos dc provoca-ção partidos do Japão. O governolançava dc si toda responsabilida-dc pelas conseqüências da politicadesavisada do Japão. A nota con.ciue declarando que o governo

do Japão, continuará a proteger asvidas e a propriedade dos japone.zes na China; mas quc sc o Japãopersistir em fazer da guerra uminstrumento dc politica internado-nal, será elle o responsável pelasconseqüências dessa attitude.CASO A LIGA DAS NY.OÕES NAO

RESOLVA O CASO, A CHINADECLARARA' GUERRA AO

JAPÃOGENEBRA, 13 (A. B.) — A no-

licia aqui divulgada de que a Climadeclararia guerra ao Japão, no caso doo confiicto da Mandchuria não ser de-finitivamciito solucionado pela, Ligadas Nações, causou profundo alarmenos meios diplomáticos desta cidade.Na Liga, poróm, aoredifa-se quo seríiencontrado um meio para levar osdois paize3 a um accordo.PARA A REUNIÃO DA SOCIEDADE

DAS NAÇÕES, CHEGOU AGENEBRA, LORD READING

GENEBRA, 13 (A. B.) — Chegouaqui, lord Rcadhig, ministro dos es-trangeiros da Grã Bretanha, alim detomar parte na rounião do Conselhoda Liga das Nações, quo hoje se reu-nirã, afina do tratar do caso da Mand-eh ii'1'ia.

Logo após a sua chegada, teve lon-ga conversação axnsi-o sr.-YosMzbva,delegado japonez na Liga daa Na-

¦I

E 0 CONGRESSO DAREVOLUÇÃO ?

Seria, talvez, melhoíconvocar, desde logo,

a Constituinte.lá não se fala mais no Con.

gresso da Revolução. Será quea idéa foi abandonada?

Lançada com tanto calor,devia cila ter resultado de umaconvicção bastante forte paranão poder ser posla á mar-gem facilmente. No entanto,ha sobre o assumpto um si-lencio ciue desconcerta.

Consoante o plano dos seusorganizadores, o Congressodeveria reunir todos os ele-mentos de actuação revolu-cionaria indiscutível.

A catalogação desses ele-mentos seria uma tarefa ai—dua, sobreliumana. Assim, acommissão, teria de entraririmiediatamente em activida-de febril, catando, por esseürasil fora, os milhares delK-róes, outubrislas. Em se-fluida, teria de seleccionar es-ses heróes, classificando-osetn 1.*, 2.*. 3.* categorias. Sefíito ese joeiramente, aindaos heróes de 1' ordem ficas-k'-m em numero superior aorias cadeiras do Congressoteria de submettel-os a novoprocesso de purificação.

Ora, não consta que a re-partição dos Correios hajasentido necessidade, nos ulti-mos dias, de augmentar o seupessoal para attender ao ac-crescimo de serviço resultamte da correspondência troca-da entre a commissão e oscandidatos a membro do Con-grosso. E como não se podeadmittir que a escolha dessesmembros se faça como nostempos da negregada Repu.blica Velha, isto c, a olho, porsimples camaradagem, é na-turn) que se acceite a hypo-those do abandono da idéa.

Sempre achamos que eramuito difficil distinguir umrevolucionário authentico deum aproveitador da Revolu.Çao, de tal forma esta ultimacasta sabe fingir desinteres-se e esconder appeliles. Pro-vvelmente. este foi o motivomm tornou inviável o Çon-Rresso. Apezar de não existirsubsidio, nem ajuda de eusto, haveria um excesso decongressistas ansiosos de tra-balharem pela grandeza dapátria e pela gloria da Revo-lução... quc compromettein.

NÃO SE ACREDITA NA ErFIOACIADA INTERVENÇÃO DA LIGA

DAS NAÇÕES, SE O JAPÃONÃO EVACUAR OS

TERRITÓRIOS OCCUPADOSBERLIM, 13 (A. Bi) — A secreta-

ria da Liga das Nações, tem traba-lhado activamento para a reunião ex-traordinaria para hoje convocada,afim de ser tratado o caso sino-japo-nel.

Os circulos politicos acreditam quea reunião tomará toda a semana, delianão resultando, porém, resultados defi-nativos, si não forem desoecupados osterritórios agora em poder das forçasjaponezas.

Liga-se especial attenção ao factodo o cônsul americano em Genebra, sr.Gilbert, assistir ás reuniões como ob-servador official, parecendo quo omesmo será convidado a participar dasdeliberações da Commissão das CincaPotências.OS ESTADOS UNIDOS NÀO DESE-

JAM INTERVIR NOOONFLICTO

WASHINGTON, 13 (Havas) — Osmeios bem informados, eoninientaniquo o departamento do Estado, embo-ra reconheça a gravidade da situaçãocreada pelo confiicto sino-japonenz,não deseja intervir uo dissidio, afimdo deixar aos doi» paizes toda liber-dado de regular a pendência mediantenegociações directas.

O papel das potências, segundo sefaz observar em Washington, devo li-mitar-so a assegurar quo os doia Es-tados respeitem os compromissos as-sumidos o renunciem a rucorrer á for-ca para solução do confiicto.Ò MINISTRO DOS ESTRANGEIROS

NORTE-AMERICANO ACHAINOPPORTUNA A

INTERVENÇÃO DE OUTRASNAÇÕES

TOKIO, 13 (Havas) — As infor-mações da possivel intervenção do go-verno dos Estados Unidos no confli-cto sino-japonez, causaram certa emo-ção.

O naiDislro dos estrangeiros, falan-do a respeito, disse qao bo trata deuma questão puramento local e quo sódevo ser resolvida pelos dois paizeainteressados.

Adiantou que as demarches da Chinajunto á Sociedade das Nações, influi-ram mais para retardar do quo paraapressar a solução do confiicto.

Qualquer acção estrangeira virá ir-ritar o povo japonez, prejudicando osesforços do governo para impedir quea situação se aggrave.DIPLOMATAS ESTADUNIDENSES

INVESTIGAM SOBRE A SI-TUAÇÃO DAS PORCAS

EM LUTA NO SULDA MANDCHURIA

GENEBRA, 13 (A. B.) — O con-sul americano em Genebra, EretisBGilbert, informou ào secretario geralda Liga das Nações, quo o secretarioda embaixada americana em Tokio, sr.Saiisbüry, e o cônsul americano emKharbin",

'sr. Hansen, estão procedeu-

do no sul da Mandchuria, por delibe-ração do Departamento do Estado doWashington, e com o consentimento daChina e do Japão, a investigações so-bre a situação dus forças em luta.

Cinco detentos liberados naBahia

BAHIA, 13 (A. B.) — O Conse-lho Penitenciário concedeu liber-dade condicional a cinco, detentos,'aiscufsando.nessTõccasíãó, 6 pro-fessor João Marques Reis, o qualreferiu o alcance da medida caconselhou a todos os sentencia-dos o procedimento exemplar e oamor ao trabalho, para que a li-herdade viesse mais depressa doque a lei determinara.

Terminando, lembrou o serviçoprestado á penitenciaria pclo dr.Madureira de Pinho, prefeito dacapital do governo do sr. VitalSoares.

As pomposas festas em honra a Chris-to Redemptor corresponderam á ma-gestade do monumento do Corcovado

Dez contosde réis!...

mais optimistas, valeram não menos como umaalta, insophisinavel e eloqüente afíirmatjão da iecatholicta dos brasileiros.

Tudo o demonstrou de modo inilludivel, alémdoslactos e das circunistanciasapontados: o esplendor dasreuniões do Congresso Catlio-lico; o calor da palavra quese fazia ouvir nos sermões,nas conferências e nos discur-sos; a collaboração esponta-nea e valiosa da imprensa una-nime; o numero incalculávelde creanças, de senhoras, dehomens de todas as classes queprocuravam eom edificante de-voção o sacramento da Eu-charistia e o enthusiasmo irau-co, sincero e commovido do

povo.O nosso apostólico car-

deal-areliebispo, o seu clero e acommissão promotora do mo-numento, conquistaram, com oformidável exito obtido, umagnande e signiíicatiVa victo-ria.

E o Brasil, qué-vive soba benção do Cruzeiro, que temevoluído e progredido á som-bra da Cruz, deu mais umainconfiuidivel demonstraçãotanto da crença qué o norteiae anima, quanto dp seu patriotismo e dos anseios

que fazem palpitar os corações de todos os seusfilhos por um futu^üfcle fraternidade, de paz e deconcórdia, bens quedem cessar, pedem ao ChristoKei e Redemptor- .JtA ILLUmNAÇA-íMDO MONUMENTO FEITA

DA StifcíTDA COMPANHIAMAROONI, EM ROMA, COM A PKESENÇA. DO

EMBAIXADOR DO BRASILROMA, 13 (Havas) — O íacto da illuminação

pelo radio da estatua de Christo Redemptor no Riode Janeiro, realisou-se na sede da Companhia

iMarconi, em Roma.Entre a numerosia assistência, viam-se o em-

baixador do Brasil, sr. Alcebiades Peçanha,_pes-soai da embaixada e do consulado desse paiz e

!* < (V. ^ , *,VV •**-*

wÊÊmÈt ¦

O imponente monumento dcCorcovado

Um abysmo intransponi-vel entre a França e osnacionalistas allemaes

A União Civica Radical daArgentina não participarádo próximo pleito presiden-

ciaiBUENOS AIRES, 12 ("La Prensa")

— O Comitê Nacional da União Civi-ca Radicai, depois de ouvir aos dele-gados que em seu noino so entrevis-taram cm Montevidéo com o cândida-to desse partido á presidência da Re-publiea, dr. Marcèllo T. de Alveav,chegou ís, conclusão de que, diante dasrecentes disposições do governo pro-visorio vetando a chapa Alvcar-Gue-mes; annullando as eleições do abrilna. provincia de Bueuos Aires, o Par-tido Radical deverá abster-so de par-tieipar nos comícios convocados cm to-do o paiz para o dia 8 de novembro

próximo.Concretizando esse ponto de vista,

o Comitê redigiu um extenso do-eumento que dirigirá á convenção do

partido. Citada para a próxima quar-ta-feira, e analysa nelle, muito minu-ciosamente, os aspectos legaes dessesdecretos politicos ão governo, pvo-curando assim orientar o julgamentoda convenção á qual correspimdfi resol-ver definitivamente a attitude queadoptai-á a União Civica Radical dian-te dos aclos mencionados.

Sharkey bateu Carnera pordecisão

NOVA YORK, 13 (Havas) — JackSharkey baleu por decisão o pu-gilisla Primo Carnera. Os contenriores subiram ao ring com 20-, e2G1 libras respectivamente. Noquarto rouncl Carnera foi aoblado até á conta clc nove.terminar o 15° assalto o boxeadoritaliano estava na iiuminencia clc

, scr posto K. O- ,

A chuva impertinente que, durautne a tardee a noite de hontem caiu sobre a cidade, póde-sedizer que em quasi nada prejudicou o remate dashomenagens projectadas para o encerramento da

semana dedicada ao Christos-j.swi^s.Ewi^-.B*^^» Redemptor, e da qual foram

actos culminantes o beiizhneu-to e a inauguração da impo-nente imagem elevada sobre oCorcovado.

Parece ató — e é o que acada momeuto se ouvia repetir— que o céo queria experimen-tar a extensão do espirito dcsacrifício dos nossos catlioli-cos, — que, valha a verdade,aairam victoriosos da prova...

A vinda ao Kio de cerca decincoenta arcebispos e bisposbrasileiros, e os milhares de

peregrinos que chegaram, oraisoladamente, ora em carava-nas, por terra, pelo mar e pe-lo ar, tiraram o cunho localdas festas, dando-lhe um outro,eminentemente nacional. Eeste próprio ainda se ampliou,com o carinho das adhesõesque transpuzeram as uossasfronteiras, e que se manifes-taram em actos múltiplos, des-de o comparecimento pessoalde dois illustres prelados ar-

gentinos até a nomeação do nosso venerando an-

tistite, o sr. Cardeal Leme, para, como legado es-

pecial do Papa, representar S S Pio XI nas

festas da inauguração.Diariamente, os trens e os vapores despeja-

vam forasteiros nas "gares" e nos cáes,- do mes-

mo passo que automóveis incontáveis entraram na"urbs" pelas estradas quc a ligam ás zonas cen-

traes.Dias antes do carcado para a benção do mo-

numento, já os hotéis se viam em difficuldade pa-

ra agasalhar os h_ospedes qne os procuravam. E

hontem, póde-se affirmar, não havia mais um lo-"•ar vago em nenlnun delles 1

Se tiveram a sfestas, como tiveram realmen-

te, um brilho externo que excedeu as expectativas

ic, muitos jornalistas italianos e

estrangeiros.Annunciado o exito da experi-

encia, todos os presentes, visivel-mente emocionados, applaudiramdemora damente Guglielmo Mar-coni.

O embaixador do Brasil appro-ximou-se do scientista italiano efelicitou-o com effusão, associan-do o acontecimento que acabavade verificar-se âs commemora-

ções da descoberta da Americano nrando inteiro.

Em seguida foram trocadascordetees mensagens entre Mar-eoni e o embaixador da Itália noKio de Janeiro.

"A ESQUERDA" PAGARAESSA QUANTIA A QUEMPROVAR QUE 0 SR. BER-

GAMINI NASCEU NOBRASIL

... ii j.. i. ' j ' . -jaiUt8girW|

nV3f ' —^ÊÊW ________

_m BAmm

Moratória para os m-promissos externos dos

SovietsVAfRSOVTA, 13 (Havas) — Despa-

chos de Moscou informam que no de-curso da conferencia presidida porStaline dos representantes do depar-mento politico, do emité central e doconselho econômico da União das Re-rjnblieias Soviéticas Socialistas, foiexaminada a questão de saber Be ogoverno deveria pedir a moratória pa-ra os compromissos extelnos do paiz.O commissario dos negócios estran-geiros Litvinoff protestou vehemente-mente contra a suggestão a qual, dis-se, Comprometteria todo o credito dogoverno societico no estrangeiro. Pi-cou finalmente resolvido que o gover-no só recorreria á moratória no casode ser a referida medida adoptadapelos demais Estados.

A collação de gráo dos dou-torandos de medicina na

BahiaBAHIA, 13. (A. B.) — No próximo

dia 24 realizar-se-á a collação degráo dos novos doutourandos de

"me-dieina, preparando-se, por Isso gran-des festas nos circulos acadêmicos.

Embarcou em Lisboa paraesta caDÍtal o presidente do

Vasco da GamaLISBOA, 13. (Havas) — A bordo do"Asturias" seguiu para o Rio de Ja-

neiro o presidente do Club Vasco daGama, sr. Raul Campos, que foi cum-primentado, ao embarcar, pelo 2o se-cretarlo da Embaixada do Brasil, sr.Almeida Lima, diversos amigos e re-presentantes das associações sporti-vas da capital.

Wm m a ciWe espera

ta-Ao

PARIS, 13 (A. B.)sido muito commen lada portoda a imprensa desta capitala recente reunião em Hazburg.das forças politicas opposicio-nistas allemãs.

Ao que se infere de algunsdesses commentarios, os srs.

Adolphe Hitler

— Tem cliam dessa reunião. Apezar

de haver a mesma merecido,não resta duvida, alguma at**tenção, é em todo caso pen-samento geral que essa coliga-ção não hostilizará o gabineteBruening, uma vez que desde

! muilo é elle o homem de coirHitler e Hugenbérb não conss- > fiança de Hindemburgo. Aseguiram tirar do opinião pu-blica os effeitos ciue preten-

propósito do conceito do sr.(CONCLUE KA é< PA(i.)

Em local de nossa edição dahontem, sob o mesmo titulo aci-ma, comnienlando os actos politl-oo-administraüyos da íntervento-ria do Districto Federal, quando acargo do sr. Adolfo Bergamini,par droit dc conqucle, na accepçcâomilitar do termo (assalto e oc-cupação) e que o condemnarariiirremediavelmente no conceito dopaiz, alludimos, incidentemenv?,ao nome do digno sr. dr. ManoelMiranda, actual Direclor Geral daFazenda Municipal. A referenciaanodyna, mal ajustada ao objecti-vo principal daquelles commenta-rios jornalísticos, pela sua mesmaligeireza, não deu ensejo a quemanifestássemos nossa opiniãoacerca do honrado funecionario.Mas o facto, agora, abre opportu-'nidade para dizermos, prazeirosa-menle, quanto elle nos merece porsuas virtudes civicás, apuradasatravés do uma vida inteira depatriotismo e do abnegação —desde o moço combatente do Bata-lhão Acadêmico de 1893 — ao ve-lho servidor municipal de hoje.no mais alto gráo da hierarohiaadministrai iva, paradigma incon-tesíavel de seus colipgas e sut*ov-dinados. Mesmo o espirito buro.

cratico, a tradição disciplinar im-posta pela praxe despersonalizado-ra das repartições publicas, nãolograram sopitar na alma do velhorepublicano, o impulso dos ideaespormanen'les de sua vida. Aindalia pouco, na phase tremenda dosdesmandos do ex-Intervenlor, vi-mol-o, altivo, repellir, grosseriasdo contabilisla Francisco d'Aui'iao dot ex-Tntervenlor — o que lhevaleu a pena dè suspensão cio ser-viço, e, mais altivo ainda, despie-zar uma escusa composição degabinete, no seni ido de ser ca'i-cellada a. pena administrai iva. ICque, em casos taes, suspender si-gnifica elevar, ascender, perdendoo vocábulo a expressão punitiva,para revestir o conceito puramen-

| te lexico. E ninguém acceita oI caiicellnrnenlo de uma distineção,

de uma elevação... Foi o que o,°-correu com o sr. Manoel Tavaresda Costa Miranda.

A local de honlem — mais umavez o dizertios — objectivava, ape-nas o exclusivamente, pôr em fó~co, ainda e' sempre, os desmandosdo px-Intervenlor Adolfo Bergami-ni, sendo inexpressivas, sem maioralcanee, quaesquci* referencias aterceirosh

Nós jd provámos, do-cumentadamenle, que o sc-nhor Adolfo Bergamini ó ita?liniw, nascido ent, CoinmacLchio, e tem se feilo pussarpor brasileiro, até agora, il-ludindo a toda genlo, paramelhor explorar o nossopaiz.

Não a[firmámos leviana-menle, porque a certidão doseu registo civil, nà Itália,foi aqui publicada em "fac-simile", levando rt certeza üconsciência de todas ns pes-soas honestas.

Para contrariai' esse do-eumento fulminante, o mal-logrado ex-interventor ser-viu-se do prestigio quc, porforça do cargo, dcsfruclava.cm alguns jornaes, nelle fa-zendo publicar uma rachiii-ca Justificação, cm quc omaioria dos depoenies erammais moços do quc o jústifi.cante...

A\pesar disso, ainda exis*tem por ahi vns tantos cida-dãos' que juram, batendo nopeito, que elle nasceu cmCataguazes, onde foi visto emcuciros, por ulguns ro.pazolosque nnclani hoje nos proxi-midades dos trinta annos.

Pois bem. Si o sr. Ber-gamini nasceu no Brasil, quco prove, decisivamente, comonós provámos que ello nas.ceu na Itália.

Aquélles quc sustentama velha mentira da sua na-cionalidade —¦ c houve atoquem escrevesse artigo s,chronicas e entrevistas --.venham, agora, com os do-cumentos.

A ESQUERDA offerecedez conlos dc réis a quem af,firmar c provar que o senhorAdolfo Bergamini nasceu no"Brasil. E' sú trazer o do.eumento — documento quefaça. fé e não deixe a, menorduvida.

E emquanto o documentonão vem —• e não virá mes-mo — conlinu'a o concursopara se saber como pensa arespeito a população, já cs.clarecida pelos debates.

Publicámos I abaixo um"coupon", com o qual vola-rão os nosst/s.leUores -.fimda que se alpie-rj?^ a pinião damaioria.

0 SR. ADOLFO* BERGAMINIE' ITALIANO t>U BRASILEI-RQ-(

Resposta:'

Assignatura:

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ire em JerÜm m-liiora de ootaçL

BERLIM, 13. (A. B). — A libracontinua a recobrar levemente o seuvalor. Hontem foi cotada no RcicteBank em marcos 16,32, contra 10,37,de sabbado.

Page 2: rra^F>i^iwiJ.n,i^n.i.,Mii|n i.-j.a„ii,.i.il*

*^^T-r-iMp*. -

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_S8!^ Fazendo sug-gestões

A ESQU EJLP-^-..- TERC^FEIKA, 13—10—1931

Mim- i

Até m galllnhast..,A administração do sr, Bergaml-

nl como Interventor prejudicou até...aa gaU.Khaa, ou pelo menos OB donosdellas.

Prohlblndo, por meio de um clocrc-\o quo foi lai-painentu commontaclo.que haja cachorros uo Districto.acontece que, principalmente nas zo-nas suburbana e rural, onde cpiasinenhum 6 o policiamento, ficaram osquintaes ii merco dos gatunos.

Conhecida como ó a prcdllecçfiodestes pelas f-nllinhas... Rral-ls, e 11-«.«tos, como estão, da ameaça dosdentes caninos que defendiam osquintaes. andam, nas zonas mencionadas, fazendo uma verdacHrapa" nos galllnhelros,¦fiquem, pois, os prejudicados sa-bendo quo, quando lhes carregaremos galllnaoeos, devem quélxar-so.ede quem sn lembrou cie Importar ciattalia o intorventor-rneren.a...

Espirito de cooperaçãoCom a nova administração muni-

cipal. a sala de imprensa da Assis-tonela foi devolvida aos jornalistas.Foi mesmo cs.se absurdo do sr. Bor-¦¦amini corrigido polo interventorque o substituiu, o coronel JuliaOEoteves. ,.-¦ _

O serviço, porém, nao voltou aser íelto com a efficiencia antiga, por-que um embaraço subsista. E" que osbolet/ns de soecorro não suo dados areportagem, senão depois de tres. qua-la-o horas, o qno toma o facto desin-leressante.

Não é preciso ao.cntimr que n tn-formação jornalística necessita cls ser.«¦ita com celeridade.

Simponhamos o íacto de uma ag--¦russao, oceorrida ãs 8 horns. A's 8 emola ou now horas, esta feito o bo-letim. Esse boletim, porém, só e en-r-regue ao meio-dia 0 a noticia ciofacto não poderá circular antes dastreze horas. São cinco horas de ali-ferença que, prejudicam enorme-mente á utilidade e á novidade dainformação.

Essa falha, entretanto, pode seicorrigida, desde qu*:.' o.s boletins passema eer fornecidos aos reporters. indo-pendentes do "visto- do medico, jãriue não e possível a csie vlsal-os um*> um. ,. , .,„ _._,

Actualmente, o medico sq visa o.sboletins, no fim do sou plantão, o queobriga a longa espera.

Ahi flcama reclamação e a sugges-tao que fazemos ao dlrootor d.-. Assis-tenda, collaboi'ando com s. ex. cien---ro do melhor espirito de cooperação.

O direito de dormir

O horário de funcciona.m«3nto doMercado Municipal tem dado origem auma série de contendas e debates, que•e mantiveram acesos até ha pouco.

Dspois de vários projectos no Con-nelhò Municipal e de vários momo-i-iaes ao prefeito, todas as partes m-teressadas ccfiicordaram na conyenien-cia do horário que está cm vigor.

Agora, um grupo de patrões sele-vanta pára combater o regime vigo-rante, pleiteando a abertura memhora mais creio. E isso. exactamente,-mando o governo lhes tinha dadomais uma hora, na parta da maYiha,uor motivo do avanço cios relógios.

Que essa idéa não consulta Interes-«ies respeitáveis, prova-o a circum-.tancia de se haverem collocado con-tra ella, não somente ou empregados,mas tambem uma grande parte dosproprietários de estabelecimentos com--..íerciaes, com cujo apoio foi levadoao interventor um memorial nesse«sentido.

O caso está entregue á decisão cioST. Pedro Ernesto, que lhe dará. certa-mente, a. melhor solução. A melhor•olução é manter o que foi feito, com

o apoio de todos. A abertura do Mer-cado, ás cinco e meia. representa, ape-nas, o sacrifício inútil de numerosos ehumildes empregados, que têm, comoas outras pessoas, o direito de viver.no qual se mclue, forçosamente, odireito de dormir.

Municipal PONTOS DE VISTA

A conferência deprefeitos

B* uma iniciativa digna de registoa, installação cm Nictheroy, da Con-(erencia cios Prefeitos Fluminenses.

Do que se vae tratar no conclave

&de resultar beneficias para o Es-

o, embora algumas medidas, que,dlzeim, serão ventiladas, pareçam ei-«radas de idealismo irrealizavel, Porexemplo, a unificação dos impostospara todos cs municípios não c lá

• uma coisa muito fácil de se pôr emvigor. Municípios como Campos ePiralhy, nunca poderiam ficar nome-jmo pé de igualdade, existindo,como existe, entre ambos, uma gran-de dlfferença de renda. Para se che-sar á unificação teria que se adoptaruma destas providencias. Ou os im-postos do Pirahy seriam majoradosou os impostos de Campos descres-ceríam.

No primeiro caso, sobrecarregar-áe-ia um municiplo pobre, asphixian-¦tío-o. No segundo caso, lucraria omais importante município do Esta-do, mas o Estado soffreria um pro-•fundo golne nas suas rendas.

Parece, portanto, contraproducente* medida que, segundo ouvimos, será«r-ntregue á discussão na Conferênciade Nictheroy.

Entretanto, os frutos do Conciliopoderão ser colhidos com as provi-dencias de caracter administrativo,aocordando-se entre todos os muni-cipios o melhor melo de se evitar aevasão das rendas.

Isso, sim. O Estado do Rio necessi-¦fca de equilibrar as suas finanças, etodos os esforços nesse sentido serãolevados á conta de um movimento depatriotismo.

No mais, a Conferência, ponde emcontacto os dirigentes de todas ascircumscripçôes fluminenses, ha de sedestacar como um acontecimentopromissor para a vida da grande ecombalida unidade federativa.

A extraordinária complexidade dos serviços que a

reforma da Policia pretende criar, escapa á qualquerdescripeão que, porventura, tentássemos fazer.

A secretaria, com os seus noventa escripturarios e

mais vinte auxiliares de escripta — ao todo cento e dezfunecionarios novos — representará uma despesa de ai-

gumas centenas de contos de réis por mez. Quanto re-cebe um primeiro escripturario? Ainda não foi publica-da a tabeliã de vencimentos. Supponhamos, porém que,uns pelos outros, recebam os escripturarios um-conto deréis. Admittamos mesmo que os ordenados de cento e

dez importem em cem contos. Teríamos, só, os escriptu-uc **"!.«* -;,_ „%.nn. TB"! fiem interesse, girando s-olrarios, consumindo mil e duzentos contos por anno; xi .lngignlfloanteâ*, *ances <-ca-se a pensar na desnecessidade dessa despesa conside- M^da %$$> jçmv «*,

ravel, maximé porque não é possivel admittir-se a neces-sidade de tantos funecionarios para o serviço da escri-

pturacão policial, que, até agora, tem sido feita, cremos

que sem atrazo, por dez ou doze escripturarios, no ma-ximo.

De outro lado vêm as repartições technicas, com os

seus especialistas para as funeções mais variadas. Siestivéssemos convencidos de que, na pratica, essas repar-lições podiam produzir resultados satisfatórios e con-cretos, nós outros é que não impugnaríamos sua creaçao.Mas, afinal, onde os teclmicos que vão oecupar os novoscargos projectados? Serão contratados na Europa?

Não se sabe. Ora, a organização policial da Ingla-terra, da Allemanha, da França, para não citar outras,não foi improvisada por milagre. Entre nós, sem a po-licia de carreira, temos tido, com excepções raras, "cuno-

sos" e amadores, alguns de aptidão apreciável e outros

que são simples burocratas de funeções para as quaesnão têm geito. Na reforma, em que de tanta coisa maisou menos desnecessária se tratou, a formação dos te-clínicos ficou esquecida, pois, o projecto não deixa, se-

quer, a esperança da creaçao duma escola em que se pre-parem, suíficiente e scientificamente, os que se destinemao "metier".

Mas, ao nosso ver, e como já dissemos, o que suggerecommentarios mais expressivos é a precariedade dumaobra que não tem alicerces na ordem natural das coisas.De facto, quem nos diz que o Poder competente appro-vara, amanhã, a reforma elaborada e levada a effeito sobo regime discricionário?

Poder competente, a que nos referimos, é o-Congres-so Nacional. Dia virá em que elle ha de ser installado,pois, o paiz não pôde viver eternamente sem Constitui-ção. Negado o seu apoio, o seu assentimento ao que ago-ra se está fazendo sob a inspiração do sr. Baptista Lu-saído, e tudo quando a reforma estiver em execução, comas respectivas despezas feitas, o prejuízo será do The-souro, que terá dispendido milhares de contos de réis.

Dir-se-á que o Congresso talvez a approve. Talvez.Mas, na duvida, por que se não espera a época opportu-na, isto é, a installação da Constituinte, para, então, lheser confiada a tarefa de julgar o projecto que, hoje, seprocura transformar em lei da dictadura?

Seria mais prudente e mais sensato. Segundo o nos-so modo de ver, o Governo Provisório devia limitar osseus actos ao indispensável, nos casos em que decorremdelles os compromissos financeiros que o Thesouro hade custear por muito tempo. Fazer, somente, as despesasimprescindíveis e inadiáveis, seria mais louvável.

Não é essa, entretanto, a orientação adoptada, e aprópria reforma da Policia o demonstra á saciedade.

Estamos fazendo suggestões. Para recebel-as é queo projecto foi publicado.

E'provável que não sejamos attendidos. Que im-porta isso?

Ao menos a população, que tambem estranha o luxoduma reforma caríssima, ha de reconhecer que procuramos cumprir o nosso dever.

A DESPEDIDA DA CIA.BRETTY-FERNY

Um eepeetaeulo agradável o dnhontem no Municipal.

Casa cheia. Peça leve. Desempenhoalegre, satisfeito. Flôres no palco emlindai, o vlstonas "corbcilcs". Palmasna platéa. Retratos dos artistas pe-

los corredores, nos intervallos...Tudo isso é Interessante, infinita-

monto lntereíuantc.Ma.; forçoso é convir que a peça po-

deria ter oiiio melhor, mais pro-pnapara a cerimonia.

Uma despedida não se faz nuncacom uma comédíasinh» ligeira. El-ia exige uma demonstração maior rioesforço, que, no fundo, não é mais doque uma consliloraçüo.

Emflm..."Durand, bljoutler", ue LeopoldoMarchand, figura entre ns "novida-dei." trazida» p«-Ui elenco da sra.Breity.

A apresentação, porém, era perfel-tamente dispensável — ninguom tevoprazer em conhccel-n.

Tres actos frouxos, mal movimen-tados, com recursos velhíssimos, dceffefito qunsl quilo, longos dialogassem Interesse, girando nobre themas

vaucievllles-aiias sontl-

mentaes de alta comédia — uma au-thentica salada a que qualquer espe-ctador teria preferido "Madame Bo-llard" de Charles Vlldrac ou "La Vier-ge Folie" ,.ie Batalho, duas peças quea pressa tlu, companhia deixou Ímpio-dosamente no porão do theatro.

Durand foi até os cincoenta annos Ium modelo de marido. Sua vida se Idividia entre a mulher e a loja, ins-tailada na sua própria casa. Seus no-gocios o preoccupavom, o absorviam.E, por isso mesmo, o seu estabeleci-mento prosperava.

Um bailo dia, uma "poule" liislgni-ficante lhe entra psla' porta. Fas-lhopropostas absurdas Acerca de um bra-ceiete. Elle recusa-ee a acceital-as,como bom negociante. E quasl a em-puna pela rua.

Mas a mulher, exaggerando a con-fiança que elle lhe Inspirava, tevo apéssima idéa de dizer quo si algum diaelle a trahisse, numa aventura pas-sageira, ella acharia isso absoluta-mente natural...

A suggcatão lhe trabalha no céro-bro, a "poule" concretiza-se e ellese decide a viver a aventura de antemão perdoada pela própria esposa.

Eis toda- a peça de Marchand.Ao fim dos tres actos,, Durand se

desiiiude. Chega, mesmo, a chorar avista da mulher. Esta comprpiiendetudo.

Confirma o seu perdão. El a gentesc imagina muito naturalmente queesteja tudo acabado. Mas não está.A causa do choro íoi a partida da"maitresse" para Biarritz. E quandoa pobro , Durand propõe uniaestação de repouso para o esqueci-mento do "desastre", Durand esco-lhe, justamente, entre tantas cidadesque lhe poderiam oceorrer. Blar-ritz...

E' inútil dizer que Durand foi Fer-ny e Mme. Durand Beatrice Bretty.

Tambem, si não fora isso, o espe-ctaculo não teria tido forças parachegar até o íim.

Num casal (.parallelo, de acção com-plementar. onde, o marido, multomaLs novo que! Durand, procura con-vencer & esposa de que mais vale seter sido "escovado" em rapaz do queem velho — actuaram muito bemAndré Davler e Helene Terpsé.

A "poule" foi France Dhelia, umaartista de innegaveis recursos, que atemporada toda levou fazendo papel-sinhos secundários de creada ou de"femme tlu monde" de permanênciaophêmera nas scenas mais movimen-tadas.

Bertheau fez um "gigolõ" que sótem tempo de vestir um "smoclting"e dizer meia duzia de inconveniênciasá pequena de Durand em Deauville.Argoud iez um "barman", com amesma naturalidade com que sehou-ve nos papeis de maior responsabili-dade das ou'ras peças. Sincone Vio-vy e Genèvlére Charret fizeram duashospedes suspeitas do casino de De-auville. Quanto a Eusln e JanineMirande viperam com bastante gra-ça, o primeiro, o emoregado de con-fiança da "vijouterie", o segudo. umacsturehinha, que sabe vender pero-las...

Convenhamos que o espectaculooodería ter sido melhor. Uma peça-sinha de these, qualquer que ella íos-se, teria sem duvida deixado uma im-pressão mais funda.

Mas, mesmo assim, o elenco artis-tico da sra. Brethy deixou saudades.

E, para seis únicas recitas, ja nãoé pouca coisa...

Homom cuja loalcliiclo politica aoregimo inonai-.lilco oontlnua a serainda hoje, pelo respeito quo lheinfl|ilra o rei exilado, um raro mo.dclo do affcctuosit estima ao «o-borano vonoldo, 6 esso antigo pi-lar da t.j-naBtiu bourbunlca, é cs-ho condo do itointuioties, multo rl-eo, multo sensato, muito liberal,quo Rcirviu a pátria niais do quoningiium, com incxcotlivcl brnvu-rn, dos primeiros aos últimos diasdo reinado do Affi.ii.su XIII, L. as-slstiu cònfrangtdo ao esplmceln-mento da monnrcliln, sem poderofferecer íi dictadura Uo gabinetemilitar ns luzes dn saa poderosaexperiência do homem publico.

Victima das rettilini-õog ilo di-otndor Rivera, o posto quo persr-"•tudo, o mnis mitigo militante dapolitica liespnnliolii, vinte VOZOSministro, ex-presidente do conse-Uio durante coroa de dez annos,quasi tutor do rei ao tempo do smimonoridadò, conselheiro dòstittcu-ilido da mOiiariiliia nos dins nzl-i-gos em quo so osboçnvu o adventodo regime ropublicano, o conde doHonmnones uão teve n vaidado de,*«o desvairai' om ti-ovutulos do nm-nioniosas deseompostunis contra osestadistas, quo o fizeram soffrer oa Clljn inépcia deve n nova repu-blica o principal motivo dó sousinesperados triumpllOS.

Áo ilc-mioronnr, depois dc seisarmou do dlcluduni, o directorio

ilo general Hivern, sem ódios nomprevenções, o velho liberal hespu-nliol confessou nos jórnníistns quoo interpelaram seu grande espnnliideanto do progresso ilas idéas ro-püb icnnns. ''Quando assumiu Pri-mo o poder, jà cjuasí não hnvia re-pubtíennóB em Hespanha. Agorn,ha-os do mais".

A dictadura falüira exnctnmcn-to aos objectivos roacelonarióí «pien dòtertnlrinrnm. Elevando a innu-ditas proporções, o flagello d«o mi-litarisiiM), convertera tambem 0exercito no mnlR temeroso perigopara ns instituições monnrchicah,para a ordem nacionnli — "0 peor6 o exercito — advertiu no escri-ptor francez André Germnin o ar-guto chefo do partido liberal. E'de sen Indo (JliiO vejo pnrtir parao paiz um bando do nuvens no-gras: impossibilidade áo recome-car táo cedo a vida constitucional,

possibilidade do um novo golpe doostndo". K accresccntou-llic, emtonl prophctlco, cnmo quom remi.mine cm poucos vocábulos umaprofunda lição do subcdorla poli-tica: "Eni vossa França, nem opróprio admiravol Foch cogitou ,jú-umi*! do hc envolver om política.Tal cousn seria nhi inconcebível.Entro mis, quu penn! o Oxoroitoquer sor tudo... Antes dfl muis, épreciso que voltemos ao estudonormal. íínda poderft ser seriu-mento examinado òinqunnto o polisnãn retimiur seus destinos. A uos-sa salvação consistira nn volta in.contincnti ao regime normal e eon-siltiieioiinl, ft independência o di-guiiludo do parlamentarismo".

for 8cu turno, o exemplar mnisl.iúlhanto da Intolllgenclri hospn-nliola c.ontemporane:., o grande, «.Inoomparnvel ropublicano Miguelde Unamuno, um symbolo dn lies-panha moderna, pi-ooliimnvn nomesmo tempo, antes da quéiln dnd.ynaslin; — "Aò lado :ln nuiiiar-oliiu, nos republicano! vómés ou-Iro perigo, o mais terrivel: ninurepublicii Orlcntadfl pelo exercito".

Derrubado o thionu, os espirito.moderados da íiilellectiuilidiulo ci-vil bi nemeg mnis lllilstfàà d.tJ[esp:iiilui, «In cítlrpe de Miiiiiiion,Oi-legn 6 Uassct, JÍBionosí (lo As-sun, Umimuno, Pestana, Prieto,Besteiro, Largo Cubalíoro, verdn-deira pleiado de socialistas O rc-pul.liennos, cujas glorias politicasllavlarti sido laboriosamente con-quistadtis nn cathedra cias Univer-nidades, no jornalismo o nas lutasmuitas vc/.os sangrentas ilas ru-isdo Búráo.onn, cidade e-seueiiJ-monto revolucionaria, vencem pelosaber a mediocridade dos agita-dores militares. A primolra vic.to-rin (pio alcançam, graças n ascen-doncia moral Èqnídiidttdn, não pelaaudácia das' surpresas sedicl-;sas,mas pelo irresistível prestigio daintelligCiicin, Consiste em conter,mcdlnnto a convocação imiiH-íii;J:idns cortes constituintes, os impe-los do militarismo triumphanie.

E assim so desfizeram os temo-res de I.onian*-nos.

Prepara-se a Hespanha a pro-mulg-ir a mais liberal das consti-tuições politicas moderna:-.

J0.1O BEM TBBBÃ

MlaVanioi

liioptoiii

0 orçamento chileno para opróximo exercício

NOVO YORK, .13. (Havas) — Te-legramma de Sanliago para a Asso-ciated Press annuncia que o orça-jnento chileno para o próximo exer-cicio sobe ú, cifra global de 25 mi-Ihões de pesos, âpproxlmátíamente.

O communicado accrcscenta que,devido á recente sublévação e ás dif-ficuldades financeiras da hora. serãoallivladas as dotações navaes me-diante a reducção cia esquadra naproporção cie um quinto. O exito daaviação sobre a frota subleváda le-vara a consideral-a como a primeiraarma defensiva.

Não se reuniu, hontem, aCommissão de Correição

Não funecionou, hontem, a Com-missão do Correição, devido a decre-tação dr« ponto facultativo.

Ao Monroe, entretanto, comparo-f.ew o sr. Themistocles Cavalcanti,quo se deinonou no seu gabinete, at-tendendo a algumas pessoas c estu-Jr udo vários processos.

Receberam a gratificaçãode "mata - mosquitos"

fallecidosVM l.MtIMItITO N/V «!' DE.,rcfJA_*IA

AVXTI.IAItNa 4» delegacia auxiliar, lol aberto

rigoroso inquérito para apurar res-pousa liilidiulea criminosas de func-ctónãriõs da Saude Publica, num casoescandaloso, em que diversas -pessoasforam lesadas.

Uma das vlctlmas, d. Adellna Co-mes Fiuza, loi quem deu o alarme,chamando a attenção da.s altas auto-ridades da Saude Publica quo man-daram fazer rigorosa syndtcnnclaem torno do caso, no qual estilo en-volvidos alguns funecionarios.

O escândalo priva em torno da an-tlga "(.ratificação de fome" Institui-da pelo Congresso Federal, om ÍOÜSem beneficio dos servidores públicose ostensiva aos funeeionarlon daSaude Publica.

Esta gratificação, no mesmo annofoi paga. o mesmo1 não acontecendonoa annos subsequentes.

Picou, assim o Thesouro a devera esses funecionarios. a gratificaçãodo diversos annos, riuo montava agrande quantia.

O governo provisório, concedendoum credito especial para attenderaos reclamantes, esperançou os po-bres. homens, quasl todos mata-mos-quitos.

Um processo de pagamento no Tlie-souro, ó porem coisa quo demandatempo e. por isso, or humildes func-cionarios acharam melhor venderseus direitos, a agiotas que lhes co-braram 10 <¦:» 2(1 *>í«* e 30 "j0 de juros,recebendo a procuração dèvtdarnen-te legalizada.

Nessa oceasinò, alguns altos func-cionarios da Saudo Publica, sabendoqun alguns matta-mòsqut.òs jã falle-cidos, tinham diroito d porcop^ao dagratificãQÜo idearam o processo cri-minnsn. falsificando procurações, afimde. receber o dinheiro.

D Adollna Fiúza, mãe do serventede 2a classe Álvaro Fiúza, fallecldoa anuo passado, sabendo do direito

Salas paraEscrlptorios(COM ELEVADOR)

Aluga-se boas salaspara escriptorios, con-sultorio medico, etc, árua do Ouvidor, 189 —próximo ao Largo de S.Francisco. Tratar ao la-do, na gerencia de "ABATALHA".

0 Rio Grande do Norteaguarda a visita do ministro

José AméricoNATAL, 13. (A. B.) — E' esperado

nes a capital, por oceasião de sua vi-sita ao norte do paiz, o dr. José Ame-rico de Almeida. O ministro da Via-ção inaugurará o novo porto de Na-tal, cujas obras estão finalizando.

de se-u filho, muniu-se dos documen-tm. necessários o foi ao '.'he-.ouro re-ceber o., 600 e tantos mil ruis a quetinha direito.

Tal não foi, então, sua surpreza.no saber qne Álvaro Fluza jú, haviarecebido a -"ratificação, tendo passa-do procuração a um agiota, conformedocumento exhibido pelo pagador doThesouro. ,Diante disso, a pobre senhora deuparte a policia sendo, então, tnstaU-rado riproreso inquérito.

DniB funecionarios da Saude Publi-ca foram detidos p.irn avèriguagôò?,tendo deposto no Inquérito, numero,aas pessoa*.

0 banditismo no NordesteMACEIÓ', 13. (A. B.) — Noticiam

do inerior do Estado, que a ultimaincursão dos bandidos naquella re-gião, íoi promovida por Elias Barbo-sa, perigoso salteador pernambucanoque antes do apparecimento de"Lampeão" assaltara Aquidaban eSergipe, fugindo em seguida paraGoyaz onde o julgavam.

0 BANCO INTERNACIONAL DE AJUSTES E OSDIVIDENDOS DO EMPRES-

TIMO YOUNGQualquer que seja a fluetua-cão cambial os pagamentos

serão sempre em ouroBAS1LEA, 13 (Havas) — As in-

formações complementares, colhi-das á margem dos communicadosdo Banco Internacional de AJus-tes, não contem quaesqúer sur-presas ou imprevistos.

A sessão do Conselho de Admi-nistração se effectuou num ambi-ente de favorável cordialidade eos governadores dos bancos cen-traes estão de accordo sobre a ne-cessidade de não serem diminui-dos nem os depósitos nem o pres-tigio do Banco Internacional deAjustes. O sr. Morct. governadordo Banco dc França, falou a esserespeito e disse, em- toni muitopositivo, que seu paiz não pre-tende diminuir scus depósitos eque os reforçará na medida dopossivel.

Entre as ultimas decisões to-matias pelo Conselho merece e_s-pecial destaque a collaboraçãoque vae ser inaugurada com oBanco Hypo.hecariò e Agricula,em cujo conselho o Banco Inter-nacional de Ajustes será repre-sentado.

Ficou tambem estabelecido queos dividendos pagaveis aos_ sub-scfipiorcs do empréstimo Youngserão sempre em francos ouro.qualquer (yiç seja a flucluac-ão

e cambial.

RADIO EDUCADORA DOBRASIL

O.NII.V IJB 850 METHOSProgramma para hoje: — Das

lí íia 15 horas — Discos varia-dos; das 18 ás 18.30 — Discosvariados; Das 18.30 áa 18.Í5 —Discos "Odeon" da Casa Edison;Daa 1S.-15 ás 10 horas — Discosseleccionados; Das 1H.-15 áa 20horas — Discos variados: Das "0ás 20.30 — Discos da Casa Dl-<neul Santos; Das 20.30 ás 21 Uo-ras — Dlscos da Casa do Disco;Das 21 ás 21.15 — Palestra sei-ontlfica «obre a creança, peloeminente pediatra dr. MoncorvoFilho; Dns 21.15 As 21.30 — Pa-lestra sobre o progresso da or-thopedia. pelo professor BarbosaVlanna: Das 21.30 em diante —Programma de musica ligeira emque tomarão parte: Moacyr deOliveira, pino-, Attila Godlnho.canto; Josó Francisco de Krei-tas, piano; Albr.-nbio Perrono,

RADIO CLUB DO BRASILONDA DK Ml) METKOS

Programma d0 hoje: — A's 10horas — Padlo jornal do RadioClub do Brasil, com o resumo dasnoticias dos jornaes da manha;Das 13 ús 11 horag — Discos se-leccionados; Das 16 ás 17 horas— Discos seleccionados; Das 17ás 17.15 — Radio jornal da tar-de; DaB 19 ás 20.30 — Discosseleccionados; Das 20.30 ás 21horas — líadlo jornal para o ln-terier do pain e discos; Das 21âs 21.15 — Palestra da Semanaila Creança pelo professor dou-tor Olynto de Oliveira; Das 21.15ás 21.45 — Concerto offerecidoaos ouvintes do Radio Club doBrasil, pela "Sul-America" —Companhia Nacional de Segurosd„ Vida. cujo desempenho estái cargo, exclusivamente, du fu-.c-cionarios da Companhia; Da?21.45 áa 23 horas — Programmado Btudio do Radio Club do Bra-sll, com o concurso da sopranosra. Luiza Torres Paranhos eorchestra do Radio Club do Bra-sll sob a regência do professorAlphnns Ungerer.Radio Sociedade do Rio ae

JaneiroONDA DE 40<> METROS

Programma de hoje: — 12 ho-ras — Hora certa. Jornal domelo dia. Supplemento musical-ati 13 horas: 17 horaR — Horacerta. Jornal da tarde. Quartode hora Infantil, pela tia Bea-triz. Supplemento musical; IShorns — Prevlsilo do tempo; 10horas — TTora certa. Jornal d.-inoite. Supplemento musical. Dls-cos das casas Paul ChrlstophLlgneul Snntos & Cia. e Bylngton& Cia ; 21 hs. 15 m. — Epho-merldes Brasileiras do Barão doRio Branco. Notas de sclencla.arte <* literatura. Palestra pelo3r. Luperclo Garcia sobre: "Trn-dições ciue se acabam". Musicapelo studlo da Radio Sociedadedo Rio de Janeiro.

NOTA — No Intervallo o dr.".eferlno Faria, da Inspectoria deHygiene Infantil, commcmoramli*-a Semana da Creança, fará umnpenuena palestra sobre :"Prote-c.ilo á Creança".

Nova directoria do Hospitalde São Gonçalo

Realizou-se domingo ultimo, no vl-zinho município de S. Gonçalo, a elei-ção da nova directoria do Hospital deS. Gonçalo sendo escolhidos parapresidente, o dr. Luiz Palmier; vice-presidente, a professora AlbertinaCampos; 1" secretario o sr. IsmaelBravo; 2" secretario, a professoraOdysséa Silveira e thesoureiro o sr.Hermogenes Lima.

Ao ser proclamado o resultado dopleito o tlr. Luiz Palmier agradeceua sua reeleição para o cargo sendomuito applaudlda a sua oração.

A enfermidade do presidenteCarmona

LISBOA, 13. (Havas) — O presl-dente Carmona, que se actu ligeira-mente enfermo, atacado de ertppe.obteve sensíveis melhoras em seu es-uido geral.

"A VIA DOLOROSA DAALLEMANHA

Cemmunicado especial d'ifransocean para a Agencia

BrasileiraBERLIM, Setembro (Agencia

Brasileira) — Semelhante a umkalcidoscopio dc sombrias cores,a situação da Allemanha aitera-sedia a dia. Durante as negras ho-ras de julho em que lodo o seusystema bancário parecia amea-çado dc destruição, houve umverdadeiro sentimento dc stoicis-mo c de resignação. Como umadisciplina que não tem similarem toda a historia da Kuropa, opovo se uniu para apoiar aquellesque estavam tentando conduzil-opara fora do desespero. A con.fiança foi, em pouco tempo, resta-beleeida; não houve corrida nosbancos, nenhum tumulto uas com-pras tía circulação estrànfjelíá,nenhum abandono nos esforçosque sc affectuavam para impedirque as empresas financeiras e in-dustriaes fossem á ruina.

Acreditava-se e ainda sc acre-dita hoje em dia, que Deus ajudaaquelles que se ajudam a si pro-prios; c os que perante os factosda presente situação sabem comabnegação soffrer, sabem lambemque o seu soffriniento é redem-pção.

Ver-se-a que essa esperança desalvação depende principalmenteda própria Allemanhaa. E' istoque o Chanceller Bruening e omiaistro dos Negócios Estrangoi-ros, sr. Cürtilís. tentaram escla-recer em Paris e em Londres.

Mas, ainda assim, aquellas duasconferências não tiveram resulta-dos tangíveis. Os politicos reuni-do em conselho ladearam overdadeiro problema, refugiando-se no expediente muitas vezesadoptado cm taes casos, dizendo:"Isto é uma questão econômica,deixem-nos inquerir os economis-tas sobre o assumpto c pedir-lhespara investigar as causas e os ef-feitos".

Os economistas agora estão in-cumbidos da pesada tarefa, e osprincipaes banqueiros do mundo,reunidos em Basjléa," cuidadosa-mente examinam a situação.

Mas o facto mais alarmante so.bre o assumpto em questão é queaté autoridades na matéria se de-ciaram incapazes dc apresentar averdadeira solução. Entretantofizeram alguma cousa. Deram áAllemanha um alento de seis me-zes para os seus créditos a curtotermo. Deram á industria ailemãalgum fôlego. Quanto ao restanteos peritos disseram: "Nada po-demos fazer, por nós".

Mas elles devem reconhecer quea mutua confiança está restabele-cida entre todas as nações, que aspotências cooperam segundo li-nhas bem definidas, que os cm-pecilios de uma livre troca demercadorias estão removidos ouquasi.

Isto, porém, não constituem no.vidade, posto que repousasse nu-ma linguagem solenne e impres-sionante. Em essência, effectuou-se justamente o que Stressetnanntinha prognosticado antes de suamorte: "Confiança pelo lado po-litico, cooperação pelo lado eco-nomico c destruição das barreirasaduaneiras". Este fora seu pro-gramma, apparentemente é Iam-bem o dos banqueiros de Basilèa.Mas é tambem o programma doshomens de estado de todo o mun-do?...

DiálogostTclephotwti.nu'. hoje multo t¦-•

do o meu amigo dr, iíhrtsllunMachado, Calculei logo que h,u\coisa dc Importância, lí era rf.facliA)

EU — JA sei que hn algum,. ,-...sa por Ml tias, seu Ghrlsllnno, Vtir.nio le.leplionaiido a cstiis ho.js.

'

ELLE — E' Isso mesmo.,sabe que O velho Olcgnri,treinando de novo em vir aiEU — Vom*.

ELLE — Vinha, queria vir.cú num imagina o que o Chico i,parti elle não vir!

EU — E porque o Chico >poz a quo elio viesse?

ELLE — Porquo soubo q:,nquollà gcnlo perverso tlu ''Corr .da Miinhã" eslava promptu paralhe tirar util novo relruto cguniáquollò om que elle «ppiirece e,,.chilando, do bôeca aberto...

EU — B quo fez o Chico'1— ELLE — Disse quo estavam

prcpuraíldo aqui íim banquetepara elle. estando encarregado dis.so unia commissão composta doAssis llrasil. do Augusto de Un ie do desembargador Ataulpho,

EU — O velho antipothisn comelles Ires?

ELLE — Gosta até muito dellestres.

EU -- Então...ELLE — Por causa tia cdáde ..

insinuou ao Olegario que escolhe-ram para a commissão tres velhosmais moços que elle...

EU — Que respondeu o Oleg.urio?

ELLE — Respondeu que is.onão linha importância, porque ín.cutnblrla o Clintenubrinhil dp os-oreyer um artigo affirmando qurqualquer dos tres 6 mais velho doque elle. O Chico viu a cojsa ni.itparada. Ahi. porém., interveio oAntônio Carlos, que salvou a m-tuação.

EU — Como assim'.'ELLE — O Antônio Carlos, to.

mondo o photio tio Chico, dissesimplesmente uma coisa, cuin r-soltado foi immediíito... Falm.lhe assim: "Olegario, além dobanquete, vão dedicar o você muespectaculo no Theatro João (',:•..tano. uo qual representarão a co-media "O interventor..-". Foi tconta! Bastou ouvir a palavra ''Iti-

tervcnlor". pnra dizer logo (*u_não vem. ¦ •

EG0.

União dos Via?an!es Com-merciaes do Brasil

No aabbado p. p., reuniu-se emrua sedo social, á rua da Alfandeott,17-2" andar, a íjlrectoria da União dcViajantes Conunerciaes «lo Bru.il.

Iniciados c«s trabalhes sob a pir-sidencia ao sr. Hermann Cunh...prticedsu-s/e a leitura ila acta òa f."-não anterior, quo íoi approvada.

Expediente: — Foram mandad ¦registrar peia Thésòiirarift, as decla-rações dos beneficl.-irios dos a.-as ne-culios, dos associados am. José Fjuí-tino do Mesquita, «Toão Ayres Filho,Agostinho Teixeira Cardoso. Josó Hv-gino Pereira. Nicolau BleKmann. tíy'-Ia Cabra* Vianna c 3osé Paulínu -Ia

Silva.Do expe.liente, constaram carta. da.

Câmara jo Commercio Int*rnac!o::-ilde Paris, dando sclencla de qne se ffl-rá representar na Conferência deWashin-rton e dos associados srs! Ho-ra;lo Perreirà, Antônio Sá, Luiz Bri*-to, Alberto Tavares de Mattos, Gio-vanni Borgia c Alceu Soares, quo fo-ram deçpachadas aos dep_u*tam"nt-:-,competentes.

Ordem dos Trntoalhos: — Foiamapprovados para sócios contribuinte,os srs. Antônio Gonçalves da Rocha,Manoel da Silva Santon e José Atip-t*'1-to de Medeiros, propostos respectiva-mente pe".Qs srs. Armando GaroaLeite Ferreira, Francisco dos SantosPinto e Oscar Monte Parente.

Pelo Io thesoureiro, gr. AiuorlooPereira, foi apresentado o balanc-t*da receita e despeza do meü «le *3e-tembro findo, que foi approvado eremettido ao Conselho Fiscal.

De accordo com a Lei Hstatuinte,foi deliberado que a theseuraria re-metesse a todos os associado:; umacircular, informando-os da situaçí-o

financeira e do numero de sócios qui-tes, que cm 30 de Setembro findo,faziam parte da Caixa de Pecúlios.Náo tendo sido eífectuado em 8 docorrente, por náo ter comparecido orenrosentante dos beneficiários íopecúlio instituído pelo fallecido r-^-fciado sr. Aristides Dias Lopes, foi de-liberado aguardar a« explicações ne-«?essnrias para se marcar novo âla.Tratados outros assumptos dc ordeminterna, foi a sessão encerrada.

Loteria do Estado de MinasGeraes

Extracção. -ern. 12 dc Outubro cie1931;

1709 — 10660 — 6002

{.

S AN AGRYPE fluenteCONSTIPAÇOES.

A Esquerda"EXPEDIENTERedacção e

'AtUnlntstiaçâo—

Ouvidor 187-100.Endereço telegrap.üco -- EE-

QUERDA.Director:

JOSÉ GUILHERMETelephones:

Director 2-«3^Secretario 2—6340Aedacção S—^83413erente 2-—932/Publicidade .. .. .. .. 2—931 /Gravura.. .. .. .. .. 2—975Í

ASSIGNATURASPARA O BRASIL

toma «>$«.¦-Semestre Só-*1*00

PARA O ESTRANGEIROünno 60$tWISemestre 30$0tu

Numero avulso: Capita) Ni-.theroy e Interior: 100 líla.

Toda a correspondência cominércia] deve ser endereçada *3erencla.

Em Nictheroy:Rua Visconde do Rio Branco

n. 415 (Sohrado)T e 1 e p h o ne a. 3-153

A ESQUERDA tem como uni-co cobrador nesta praça o «'<•Jano.- Basto, qitp -vimuc alei"das credencia»*, desta (6'hacarteira de Identidade.

Page 3: rra^F>i^iwiJ.n,i^n.i.,Mii|n i.-j.a„ii,.i.il*

1JKU-1 hl^A, !_¦ — IU 1.93.1 A ESQUERDA

A anarchia da Pre-feitura na administra-Çã0 dQ sr. Bergamini

O SUPERINTENDENTE DO ABASTECIMENTO DESPA-CHA UM REQUERIMENTO SOBRE LOCAÇÃO DO THEATRO MUNICIPAL

A Associação Brasileira de Musicadeu entrada na Prefeitura ao sèguintorMUcrimento:

"Illmo. exmo. sr. In.ierventor no Distrlcto Federal — Oabaixo assignadõ, secretario om exer-ciclo da presidência da Associação«•reílluii-a de Musica, vem requerer av excia. reconsideração dos termosdó despacho dado ao nosso requeri-mento entrado nessa Prefeitura em lüdo junho do corrento anno e proto.<ol!Í«.o na Secretaria do Gabineto doprefeito, sob o numero 2.203. Aa sur-preza que a iodos os membros destaassociação causará o conheclmentD«os [actos estranhaveis que motiva-ram osse requerimento veio juntar.seem breve, novo sentimento de espan-t„ pelou desvio dos tranmltes buro.cratleos normaes pelo mesmo sofínudo, visto que — dirigido ao sr. Inter-ventor e, por sua natureza, devendoscr informado pela Directoria do Pa.trimonlo — íoi despachado, em 10 dojulho do corrente anno pelo senhorinspector Geral do Abastecimento,cujas funeções, ao que nos parece,não têm a mais remota ligação com oassumpto nelle tratado. Animadospcio espirito de justiça de v. excia.trazemos, pois, agora, ao conhecLmento de v. excia. os termos do ai-Indicio requerimento, para os quaes.solicitamos a vossa maior attenção:"Illmo. exmo. sr. Interventor noDistrlcto Federal — Tendo em LU oeabril do corrente anno requerido estaAssociação a v. excia. a cessão doTheatro Municipal a titulo precário,mediante o pagamento, apenas, dafolha de despesa do mesmo, para arealização dos dois concertos de obrasdo insigno compositor pátrio HenriqueOsold, que ali se effectuaram, Tlnai.mente em 26 e 30 do mez passado,íoi essa nossa justa pretensão indeíe-ridu, em parte, por v. excia., sondo-nos concedido, apenas, um abatlmen.to de 30o|° (trinta por cento) sobro oaluguel do dito theatro, o que equiva.lt« a dizer que a Associação Brasileirade Musica pagou á Prefeiturai:680$OOO (um conto selscentos e ot-tenta mil réis) para realizar, no pri.meiro Theatro do Brasil, esses festi.vaes de tão alta significação nacional,tào profundamente educativos e titonobremente culturaes; isso sem con-tar outras despesas do Theatro (dia.rias dos bilheteiros, cartazes) e osdois impostos municipaes, sobre os.incertos e sobre os seus programmas.

Ora. a Associação Brasileira de Mu-«ica é constituída por artistas que,mediante uma pequena cotisaçãomensal, se reúnem para exaltar a obrados nossos compositores do passado eapresentar os obras dos jovens com-yositores; sua finalidade é fazer ai-íiucação musical do povo, por meio(ic concertos, de conferências publica-ção de trabalhos musicaes ou reíeren-tes ii musica, etc.; não tem, nem po-derla ter. com taes objectivos inten-ções de lucro: é uma associação dearic. útil á cidade e ao Brasil, e queso aspira o engrandecimento da musi-ca em nossa terra. Os dois concertosde obras de Henrique Oswald realiza-dos no Theatro Municipal com o âm-curso dos seguintes artistas: Pranci3-co Braga. Antonietta de Souza, Souza

Lima, Marin Amélia do Rezende Mar-tlns, Oscar Borgerth, Paulina d'Am-brosio. Zoé Monteiro, Arthur Strutt eAlfredo Oomes não deram margem aque se pagasse um real, siquer a qual-quer desses artistas, antes acarreta-ram o deflolt de 319$300 (trezentos edezenove mU e trezentos réis) que re-cahiu, de aecordo com o combinadosobro o Centro Musical do nio dc Ja-neiro, e isso apesar das tabellas bfti-Jíisslmns cobradas pelos profeíisores deorchestra. em attenção ao grande mu-sico por esta Associação homenageado.Tudo quanto acabo de affirmar a v.ex. poderá ser comprovado com a lei-tura do Relatório assignadõ neio Cen-selho Piscai das "Homenagens a Hen-rique Oswald", o qual é composto pe-Ios srs. Emygdlo Fernandes Benja-min (do Centro Musical do Rio deJaneiro), J. Santos (industrial, fabri-canto das instrumento*; ''Guarany") edr. Mario Saraiva (director do insti-tuto de Ohimiea).Não foi, pois. sem uma dolorosa

surpreza que esta Associação teve co-nhecimento de que v ex. concederaao empresário sr. Sylvio PlergPeáquellas condições de alugue] doTheatro Municipal negadas por v exa esta Associação. Extranhamos' queum emprezario theatral do origemestrangeira, cujos intuitos são exclu-sivamente commerciaes. obtenha dasautoridades de nossa terra facilidadMque nós. artistas brasileiro*, pugnandopelo engrandec'mento da nosso arteatravés da glorificação da obra de umdos maiores artistas do Brasil, não Io-gramos obter.

Assim, embora sentindo-nos deposse de mais fortes razões do que ocitado empresário, appellamos, ape-nas, para o principio de equidade,requerendo a v. ex. se digne man-dar pagar a esta Associação a diffe-rença entre o montante das despesnsdo Theatro Municipal, nos dois con-certos por ella realizados nesse Thea-tro, e a. quantia recebida poir essaPrefeitura a titulo de aluguel domesmo. Nestes termos. P. D.

Rio de Janeiro. 9 de junho de1931. — (a.) Luiz Heitor Corrêa deAzevedo, secretario."

Em data de 10 de julho do corren-te anno. o sr. inspeotor geral doAbastecimento appoz a esse papel oseguinte despacho :"Tendo o assumpto sido soluciona-do pelo exmo. sr. interventor, nadaha a rtsolver". conforme foi publica-do no "Jornal do Brasil" do dia 11do mesmo mez.

Não nos conformando com o des-pacho acima, principalmente por tersido exarado por um órgão munici-pai Inadequado ao assumpto. vimos,muito respeitosamente, pedir a v. ex.reconsideração da solução dada aocaso.

Nestes termos P. D. Rio de Ja-neiro, 9 de outubro do 1931. — (a.)Luiz Heitor Corrêa de Azevedo, se-cretario."

Como se vê do documento acima,o sr. Bergamini, afim de favorecerum seu patricio italiano, deixou deattender ãs anteriores e justas pre-tensões de uma associação artísticabrasileira, alugando aquelle o nossoTheatro Municipal.

ü.immentario0 dia de hontem appareceu ne-

voento e triste, pardaeento e tem-pastuosò. A "urbes" apresentavaum aspecto lamentável com as ca-ws commp.rciães vazias da fregue-:es e as ruas palmilhadas por vul-Ins embaçados em capas ou res-Mardados da. intempérie pelos¦iViirrla-chuvas. ..

Não obstante o aguaeei.ro impie-(IOM que fustigou a cidade duran-ti' toda a tarde, uma multidãocompacta lotou as sessões de umcinema do baii-ro Serrador. queiiro.iircto.va em seu écran a debu.tante peilicula nacional intitulada'Mulher*.

A natureza em seus recônditosdesígnios como que advinhnva'iitnl o ambiente propicio á decan-latia estréa. ¦.

Os fios copiosos de chuva rcfle-"¦liam ds inarnvühas, as lagrimasintimas qua devem empanar o rc-condito sincero e esperançado dosoue não querem descrer das possl-biliilndes do cinema brasileiro...

Silo nossas -testemunhas desin-tevessadas o publico que nos Ifl a(Itilardão de sinceridade a nossaprobidade de articulista.

Pnr varias vezes já nos referi-fios ao cinema nacional e sempretivemos palavras de animação, ter-nns de incentivo para a incipien-'•¦• actividade artística, não recai-'¦'indo expansões de júbilo pelaskoitimas expressões de triumphos'iv- já sa assignalaram no ecranindígena,Fazemos uso de uma critica mo-

denta e sã, sem visos de destrui-Cao exclusivista mas sim de umapossivel correição das imperfei-Côci e arestas defeituosas que cn-•olvem as nossas producções sce-ticas em arroubos de coragem e'maneia..

Assim,, pois. estamos d vontadeWra. exprobar a triste exhibiçãoFicmatographica em que se con-¦"¦Uniu o film da Cinédia, repro-vada solução de continuidade paramuito esforço selecto e orientado"um, desideratum bem diverso com(' ^fiiío pela infeliz força scenica-

<ls optimas photographias e os''tpieadidos scenarios viram-se ab-sorvidos por interpretes e pelo ar-'Jumento. Este è de uma fraquezadesconèertanie, pontilhado de sce-"« idyllicás despropositadas, exa-'juradas com uma repetição mono-tona e estafante; as passagens co-nicas revivem aneedotas sem-sa-jronas e perfeitamente enqua-radas com o estyio próprio das

¦-_ Me se constituem em repertório

As atitudes antipáticasUma grave e injusta aceusação á Light que aInspectoria de Illuminação, de maneira for-ma , categórica e definitiva, se incumbiu es-Dontaneamente de contestar e desmentir. —Jma phrase celebre que bem se ajusta ábenemérita e poderosa companhia canadense

I dos eolteccionadores dc piadas defolhinhas...

Quanto aos nossos "artistas" di-remos algumas verdades que, tal-¦vez. cauterizem um pouco a chagaaberta da suscaptibilidade de seusenúcusadores.

Os nossos astros formaram de sipróprios um conceito que raia dgenialidade e coadjuvad.os peloerelinisma absorvente da seus ait-mirndores, não querem descer dospedestaes em que se acham paraaprenderem os rudimentos eom ostechnicos e os experientes na ma-teria.

O cinema brasileiro engatinhaos seus primeiros passos vacillnn-tes e iropegos da criança desam-parada e se vé empolgado pcln mi-eroblo damninho e destruidor dasinterpretações ridículas dos ma-gistraes interpretes da scena mu-da indígena...

Carmen Violeta, mulata gorda 'epre>'anciosa, desenxabidn c anti.esthetica, vestida m.edioer¦emente,vive o seu papel sem emoção ai.guma, sem que a sua masmra fa-ciai deixe transluzir alvo de lon.qinqua emotividade.

Se o fogo sagrado da arte quenâo a anima estuasse pelo avanta-jado beiço, seria uma grando ar-tista...

O elem.ento masculino é nmmixto deprimente de imitação ro-co-có de Menjou c typo clássicode alumno suspeito do curso dobailarino Ncmanoff...

Necessário se faz que se apre-sentem na tala typos photogeni-cos representativos da nossa raça,indice da mocidade sadia e rohus-ta de nosso povo e padrão da bel.leza refinada da nossas patrícias.

Devemos reagir contra o influxodominante c imperativo das pro-ducç.ões estrangeiras mas conve-nhamos que a luta com taes armasê regressiva contra os que as em-punham.

Gargalhadas estrugiram de pnn-cipio ao fim, da peilicula e o hn-morismo contagioso e solidáriodas platêas ê a moldura mais re-prcsentaHvamenlc h u m i l h a nt <?para o quadro que sa exhihiu.

E' triste a constatação dos fn-ctos e de pezames está o cinemabrasileiro.

Possivel e brevemente retorna-remou ao assumpto.

Programmas de hojePALÁCIO THEATRO — Essa

casa de diversões exhibe " Maridosconformados'1 que conta com o des-empenho de Leila Hyams e Adol-phe Menjou.

ODEON — Richard Barthelmess

Todo espirito sereno e Justoadmira profundamente a Light.a formidável empresa canaden-so, que tuntos e tamanhos bene-ficios tem prestado a cidademaravilhosa e á população cario-ca. Só os cegos que não queremver, e são esses os peores, pode-riam negai- a formidável série deserviços e iniciativas que a Lighttem empreendido, concorrendoextraordinariamente, para que oRio de Janeiro em menos de vin-te e cinco annos, se transfor-masse de cidadeslnha de aspe-cto colonial na mais surpreen-dento metrópole da America doSul.

Com effeito, o carioca que amaa linda capital brasileira, que seinteressa pelo seu progresso, queacompanha todos os melhora-mentos nella introduzidos, nãoregaiêa seus enthusiasticos ap-plausog a empresa que, espa-lhando seus trilhas por tod-r»parte, leva até os mais dlstan-tes subúrbios a civilização, que,com um bom gosto magnífico,faz do Rio, á noite, a CidadeLuz, por excellencia, desapeandocom vantagens excepcionaes ofcerismo de Paris, a illumina-ção ce Londres e Nova-York;explorando o gaz em bem doconforto doméstico, permitte aopobre da mais humilde condiçãoas commodidades que até entãosó aos ricos, e aos opulentoseram permlttidas; que, instai-lando no Rio um serviço tele-phonico mais completo que omais perfeito e completo dequalquer cidade do mundo, daao carioca a satisfação máximade não conhecer demoras parase communicar com um amigo ftdistancia; que, fazendo trafegarna cidade os mais bellos e as-selados vehiculos, os bondes,consente que o carioca trafeguena sua maravilhosa capital porpreços mínimos, que são o es-panto de quantos nos visitam;que, não contente com taes,tantos e tamanhos serviços, ini-ciou o serviço do omnlbus, que,sem exaggero, solucionou o pro-blema difficil das grandes dis-tancias.

E não é só os omnlbus Excel-sior, "os cinzentos1' como ogrande publico os chama, acaba-ram definitivamente com os pre-conceitos aristocráticos de certosbairros. Antes de funcclonaremos "omnlbus" Excelsior só cer-tas zonas cariocas tinham esseconforto; a "Excelsior" correpara todos os bairros, vae até ossubúrbios, levando por onde tra-fega a alegria de viver...

Entretanto, essa grande em-presa, que nos paizes civilizadosteria honras excepcionaes e queo Rio inteiro respeita e applau-de, respeita e estima, prezan-do-a em altíssima conta, é ain-da victima, de quando em quan-do, da infâmia e maldade de umou outro despeitado. Em geral,esse despeitado não tem slgniíi-cação alguma social, é um illus-tre desconhecido, que se des-taça um momento por ter atira-do uma pedra na Light. Mas. io-go se ouvem contra o perverso,tantos e tão vehementes protes-tos, que edle logo se cala. reco-lhendo-se triste, abatido, humi-lhado, _ inslgnlíicancia de «lmesmo.

E' o caso de que nos vamos -oecupar agora.LUDIBRIANDO A BOA FE' DO"O GLOBO11

Em dias da semana passada,um cavalheiro que se diz enge-nheiro, procurou a redacção dosnossos prezados collegas do "OGlobo" e quiz dar uma entreviu-ta sobre o fornecimento de luz eforça da Light á população ca-riocá. Mostrando-se entendidono assumpto. o sr. Olindo Se-merara conseguiu illudir a bôafé do "O Globo", affirmando

contra a Light as mais revoltaii-tes calumnias.

Seria longo e oclso reproduzirtoda a falação do sr. Semerara.Resumil-a-emos para então pu-blicar na integra a contestaçãoque elle oppóz a Inspectoria deIlluminação, desmentido esso aque o infeliz aceusador não res-pondeu, porque não tinha ele-mentos para responder a argu-mentos tão severos, tão incisivose tão formaes.

Assim, dizia o sr. Olindo nasua entrevista que jã observouque a Light nestes últimos tem-pos tem fornecido, a população,corrente inferior a 120 volts,quando sua obrigação ó do for-necer essa voltagem e não 90 ou100 volts .como o tem feito sys-tematicamonte. Explicando o queisso significa, diz o sr. Olindoque o effeito dessa differença devoltagem so manifesta na luz,pois esta se torna muito fraca,com signaes avermelhados. Nodizer do entrevistado, assim, osconsumidores desconhecendo es-ta circumstancia, puramente te-chnica. tratam, nos seus lares,ingenuamente, de substituir, alâmpada por outra maior, Julgan-do ser defeito da própria lampa-da. Entendem, com tal substl-tuição ter a mesma luz que ante-riormente poderia ser obtida coma metade do numero de "watts"(ou velas, como são vulgarmenteconhecidos).

O resto da entrevista não ln-teressa. Nella o sr. Olindo ata-ca o "Lighting Bureau", entre-gue á competência technica e ahonorabiiidade do Illustre dr.Dulcidlo Pereira, um dos maisbrilhantes cathedraticos da Es-cola Polytechnica do Rio de Ja-neiro, cospe vários insultos con-tra a Inspectoria de Illumina-ção. aggride aos inspectores, aosquaeg chama de " protegidos dapolitica". pessoas sem nenhumconhecimento technico, que selimitam a perambular pelas ruascentraes da cidade", e terminainsultando as fabricas de lampa-das. Bdison, o famoso inventorda lâmpada electrica, por umtriz. que não apanha tambem asua bordoada. Sendo elle o ln-ventor da lâmpada, é, natural-mente, elle a causa remota detodos os maleg que o sr. Olindocompungidamente vem desfiandoaos olhos do publico.

Ao dia seguinte, a Inspectoriade Bluminação endereçou ao "OGlobo" uma longa carta, em que,respondendo ás accusações dosr. Olindo, lhe pulveriza todasas calumnias. O nosso brtlhan-te confrade vespertino, com umalto espirito de Justiça, apres-sou-se em publicar a referidacarta.

Com serenidade, mas energi-camente. a Inspectoria de lilu-minação prova com eloqüênciaas diatribes do aceusador, e oque é melhor, confunde-lhe, ca-balmente, as fumaças de erudi-ção que quiz evidenciar na süalonga e inócua entrevista.

Eis a carta da " Inspector! a deBluminação", que. com a devi-da venia, publicamos:"Uma entrevista publicada no"Globo" traz referencias âssuppostas irregularidades exis-tentes nos serviços de illumina-ção desta cidade. Para esclare-cimento do publico, a Inspeeto-ria de Illuminação sente-se nodever de trazer-vos as seguin-tes informações, cuja publica-ção solicito."E' inexacto que se verifl-que uma baixa geral de volta-gem na rede da illuminaçãoparticular, pois que. se tal »edesse, os seus effeitos seriamtão evidentes que as reclama-ções surgiriam, em clamor detoda parte. Ora. muito ao con-trario, poucas reclamações tema Inspectoria recebido nesse son-tido. e, providenciando imme-

Livraria Francisco AlvesLivros escolares _ acadêmico*Ouvidor. 166 — TeL «-8891

Falleceu no PromptoSoecorro

No Hospital «jo Prompto Soecorroonde estava internada desde o dia 3do corrente, veiu a faliecer hontema domestica Maria Helena de Oli-veira, de côr preta, com 31 annoasolteira brasileira e residente á ruaAlice Costa, 49, na estação de An-cliieta.A morta havia sido victima de

queimaduras generalizadas, no Ho-tei Itajubá, onde foi soccorrida..-_¦_ -^—.^ ^

está no cariai do Odeon com FrayWi-ay em "Vendido".GLORIA — O programma do Gio-ria apresenta "Romeu de Pyjama",

com Buster Keaton e ReginaldDenny.

CAPITÓLIO — "Mulher", produc-ção brasileira, refulge no ecran doCapitólio, interpretada por CarmenVioleta e Celso Montenegro.

IMPÉRIO — Claudette Colbertpontilha em "Honra de amante",durante a semana cinematographicado Império.

PARISIENSE — O Parisiense levaem " reprise " o film "Amores deuma imperatriz, com LU Dagover.

ELDORADO — A programmaçáodesse cinema apresenta "Terra vir-gem", com Eleanor Boardman comoprincipal protagonista.

Em complemento uma comediade Stan Laurei e Oliva- Hardy.

PATHE' — O antigo cinema daAvenida reedita "Beau geste", emque brilha um grupo de artistaslcaderados' por Ronald Colman.

PATHE' PALACE — Esse cinemaexhibe a primeira grande peilicula

italiana intitulada "Terra mater",IDEAL — Projecta o Ideal no"ecran" a Interessante producção"Papae solteirão", com Marion Da-

vie.í.ÍRIS — "Madame Sans Gene" e"Amor de athleta" constituem o

cartaz do íris.

CONVITEAO POVO

Convida-se ao povoem geral, sem distineçãode classes, para perma-necer vigilante por «d-guns dias, afim de nãoperder a opportunidadede adquirir uma das pri-meiras carteirinhas dePAPEL-SABÀO, admi-ravel novidade que seráposta á venda dentro depoucos dias em todo opaiz, ao preço de mil

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Rainha das Loteriasloteria de Sergipe

Cone: Anseio La Porta & Cia.

mêt

dlatamente, tem verificado se-rom devidas a pequenos defeitosda rede, aliás, naturaes. da-da a sua extensão, os quaessão logo removidos. Poi coincl-dencia, ainda hontem recebemoso of ficio n. 940 em que a "So-ciedade" nos communica ter cor-rigldo um defeito que a Inspe-etoria não havia verificado narua Barão da Torre, em Ipane-ma. Quanto ao caso dos refri-geradoras, temos alguns dadospositivos, colhidos em uma dascompanhias que fornecem einstallam esses apparelhos. Es-ta companhia installou ultima-mente 1.400 refrigeradores, ve-rifleando a voltagem na instai-lação e chegando mesmo a or-ganlzar cerca de 400 graphicospara as variações de voltagem.Pois bem. apenas dois por centodos graphicos. isto é, oito, revê-laram voltagem abaixo da nor-mal, baixas essas que foramcorrigidas 48 horas depois da re-clamação feita. A Inspectoriatem attendido a estas como aquaesquer outras reclamações,mesmo pelo telephone, sem exi-gencia de um simples requeri-mento ou pagamento de qual-quer sello. O unico caso em quea Inspectoria exige formalidadesburocráticas é o que se refere aoexame de installações electricase de gaz, exigências indispensa-veis para eífectivar a responsa-bilidade dos respectivos installa-dores, conforme determina onosso' regulamento, a. bem da se-gurança publica.

Na parte em que se refere aocontrole de lâmpadas electricasposso informar que essa Inspe-etoria tem verificado e verifica-rá as suas constantes sempreqtie isto lhe 6 solicitado ou queache necessário. Para maior ef-ficiencia desse serviço, uma vesque o paiz não possue um De-partamento Nacional de pesos •medidas, a Inspectoria. em 1925,entrou em entendimento com aEscola Polytechnica para que,mediante uma troca de serviços.o laboratório de physica efí*?-ctuasse quaJquer medida de pre-cisão qiíe se tornasse necessarl»ao nosso serviço de fiscalização.E' assim que os ensaios photo-métricos e as medidas electricasprecisas tém sido executadosoom apparelhagem bem maiscomplicada do que a referida naentrevista. As outras verifica-ções normaes, de menor preci-são. assim oomo a alferição detodos Os medidores de gaz e luz.são feitas diariamente pelo pes-soai technico da Inspectoria queahi tem uma tarefa multo maistrabalhosa e de maior responsa-bilidade do que a simples conta-gem de lâmpadas apagadas ta-refa aliás, indispensável paraque'seja mantida a proverbialefficiencia da illuminação publi-ca desta capital.

A titulo apenas do informa-ção. posso ainda acerescentarque os "Lighting Bureau", alias."Lighting Departments" nftotêm funeção fiscal nos EstadosUnidos. São verdadeiros depar-tamentos de propaganda technl-oa. mantidos pelas empresa, dis-tribuidoras de energia electrica.com o íim principal de divulgarentre os consumidores conheci-mentos para o uso da illumina-ção."

Depois disto, o sr. Semeraraembatucou, indo pregar noutrafreguezia.

TIMA PHRASE CELEBRE...Ha uma phrase celebre, que se

adapta perfeitamente bem aLight: "insultae o sol, elle fulgu-rara sempre, e apesar de tudo"!

Que importa no coro unlsonodos applausos uma voz fraca agritar contra a poderosa e bene-merita empresa. Ella continuaraa servir o progresso do Rio. oconforto da população, sendo pa-ra o grande publico um factormagnífico da grandeza carioca.

Livros, livros ámão cheia...

OS AUTORES NACIONAES SÃO, ACTUALMEN-TE, OS MAIS RECOMPENSADOS PELO INTE-RESSE DO PUBLICO - UM INQUÉRITO DE "AESQUERDA" ENTRE LIVREIROS E EDITORES

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ESCOLHENDO UM LIVRO NA BIBLIOITIECA...

ElllS

"FLYING WHEEL"

FIZEMOS um Inquérito, visitan-

do algumas das nossas prin-clpaes livrarias, sobre quaesos livros mais procurados, aictualmen-te, pelo publico, e tivemos oceasiãode verificar um facto auspicioso paraos escriptores nacionaes. Com ««fiei-to, oa livros de maior sahida são oslivros brasileiros, editados aqui, emSfio Paulo e no Rio Grande do Sul.

Nunca atravessamos uma época tãopromissora de actividade litteraria enunca as producções de autores nas-cidos sob o cruzeiro do sul foram me-lhor recompensadas pela procura.Dlr-se-á que se esboça um movi-mento nacionalista, começandd pelointeresso em conhecer o nivei mentalda raça.

Nem tanto assim. Ha uma razãomais forte que determina o suco-.sodo livro nacional. A baixa do cambioencareceu o livro estrangeiro, e comotoda gente não vae lá muito bem du"pelles", o recurso para quem não pó-de passar eem lêr qualquer coisa, dadquirir o que ha de. menos caro nomercado.

E o que ha de menos coro é o livrobrasileiro.

Entretanto, pode ser que a inter-feroncia das leis «econômicas numaquestão puramente literária, acatmpor despertai-, de vez, no povo o gostopela nossa literatura.

Outro aspecto Interessante, da que-stão. Os livros, nacionaes e estran-geiros, que se exgotam rapidamente,são os que tratam do assumptos eco-nomlcoR, sociaes e políticos. Os in-queritos ou as reportagens sobre aRússia, a actividade politica da In-glaterra, a transformação da Hespa-nha, as agitações na índia e na Chi-na, a educação sexual, o rumo quevae tomando a humanidade em todo

o universo, as idéas modernas so-bre economia política, sobre regimepenitenciário, e sobre o novo sentidoda applicação «ae penas aos crimino-sos, estudadas & luz das conquistasfreudianas, todos esses são themas

preferidos pelos íedores de hoje. Sãolivros de grando vendagem, o que bemcaracterisa os symptomas de uma re-novação, a avidez pelo conhecimentodas coisas sérias.

Não prolonguemos, porém, o_ noa-sos commentarios. Demos a palavraaos livreiros e editores, qua nos for-neceram os dado. para esta reposta-gem.

Na livraria Freitas Bastos, attendeu-nos o chefe da casa. Forneceunos estes informes: os livros nacionaes são, agora, muito procurados,notadamente romances, blographias,relatos e critica do movimento revo-lucionario. Quanto aos livros estran-geiros, têm grande saida, os destegênero: soiencia, questão sociaes, po-litica, e, como sempre, os livros te-clínicos.

Pobres poetas...Schimidt fala-nos, agora, como edi--

tor:Editar livros parecia a muita

gente, inclusive a mim, uma loucura,Fiz-me. no emitanto, de louco, e es-tou convencido que a profissão nüochega a ser nem uma temeridade.Pelo menos, tenho obtido êxito. NSosei se é porque só edito coisas muitoboas, nfio importa se provenham ounão da Academia de Letras. Creiaque qualquer nome novo despertamaior interesse literário que o brilhoe a austeridade dos íardees acade-micos...

O joven editor sorriu, satisfeito, tcontinuou:

Estamos numa época de renova*ção de valores, multo nítida. O se«nhor observe a actividade artisticaientre nós. Ha de concluir que nãosolto um conceito vão.

íamos sahir, mas Schmidt ainds)nos detém:

Veja como a literatura femininaganhou brilho com o apparociment.ide diversos nomes de jovsjis. E' justoresaltar que a actividade üas mu-

lheres tambem é apreciável. •E informou, como propagand-fft.:Tenho, para editar, este e aqueii

le livro, desta e daquella escriptora.-Muito obrigado.

O gerente oa livraria Garnier éé um frr.-cez, que apesar de residirha muito tempo no Brasil, ainda mis-tura o seu idioma com o nosso, ox-pressando-se de uma maneira pitto-resca, em que ha fortes acentuaçõesgrammaticaes e travos do lingua.O que posso dizer, a esse respei-to, pelo quo observo aqui, nesta casa^é que os volumes, cuja sahida é no-tavel, são os que cuidam das ques-toes sociaes, eoenomiens, scientificas"!são os que se referem á França, éInglaterra, â Alleinanha, & Rússia,etc. Quanto ao livro nacional, ven-demos muito as biographias romaiUciadas. Poesia, não dá nada...

E commenta, por ultimo: S.Observo que ha um superior in-

teresse da elite brasileira pelos as*sumptoB sérios, pelo que se passa namundo. E' um bom signal.

E por esse "bom signal" parece afe*rir o nivel de cultura do nosso povo»

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E' finalmente hoje que so realiza,nos salões do ApolloClub, á rua deS. Christovão, o annunciado festivaldo "Tinguá", conhecido racreativis-ta.

Estão reservadas, muitas surpresaspara os qua ali comparecerem hoje.Magnífica "Jazz-Orchestra" foi con-tratada para impulsionar as dansas,que terão inicio ás 21 horas.

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Na Avenida ha uma livraria, italla-na. E' a Livraria Odeon. O gerentemostrou-nos que o livro nacional to-mou um extraordinário incremento,A.tribue o grande interesse do publi-co pelas nossas producções literáriasá influencia do cambio baixo. Entre-tanto, não diminuiu a, saida dos com-pendios estrangeiros, que enfeixamquestões scientificas, históricas e eco-nomicas. Os livros italianos e france-zes não dão, a seu vêr, prejuízos anenhuma livraria. São bastante pro-curados.

— No mais, tudo dependa du si-tuação do cambio... — rematou, efoi attender a uni freguez.

Augusto Frederico Schimidt appa-receu como poeta. Depois foi desco-berto, nas columnas sérias de algunsjornaes, como observador politico.Veiu a revolução e Schimidt deu ummergulho, aflorando mais adeante,já agora como editor.

E foi como editor o como proprie-tario da Livraria Ca-holica que ellenos deu, quasi, uma entrevista.Posso prestar, como livreiro,disse-nos, de inicio, — a informaçãode que os livros brasileiros adquiriram um prestigio invulgar, principalmente áquelles que dizem respei-to aos problemas sociaes, mas sob umaspecto cultural. Frizo bem isso. porque noto que decresceu o interessepelos livros de reportagem sobre aRússia. Os assumptos politicos estãona ordem do dia. O publico demonstra um peculiar interesse em eonhe-ce-los, através das paginas dos nos-sos critlcos.

Quanto ao romance e poesia?Livros de romance vendem-seregularmente. Volumes de poesia, en-caibam,

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100:080)001por 20S00O com 18 milhares

Um desastre de auto naEsplanada do Castello

Ka Esplanada do Castello, hon-tem, ás 17,30 horas, oceorreu uradesastre de auto, saindo feridas asseguintes pessoas: José Costa, sol-teiro, portuguez, motorista, mora*,dor á rua dos Inválidos n. 55, qaoficou com contusões c escoriaçõesgeneralizadas pelo corpo; SylvioBarradas, de 28 annos, brasileiro,branco, solteiro o residente á tra-vessa .Tones n. 7, cpie ficou como mallar esquerdo fracturado, ePaschoal Rapuano, dc 28 annos,casado, brasileiro, empregado nocommercio, domiciliado á rua An-dré Cavalcanti n. 181, rpie ficoucom contusões e escoriações pelocorpo.

Todos foram pensados pela As-sistencia.

A policia do 5° districto tom'"»conhecimento da oceurrencia.

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A ESQUERDA 'IERCA-FF.ÍRA, 13 — 10— 193:

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GENTE DE THEATRO

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DINA MARQUE?Appareceu, agora,, ao elenco daCompanhia do Rlalto, do quoi é

uma daa mais interessantesfiguras

O ESPEOTAOÜIODE HOJE, NO

JOÀO CAETANOEffcctua-so, hojo, a recita de Hcnn-

ia Vianna, autor de "O divino perfu-me", que eóbo & secnn, pela ultimavem, interpretando olle o papel do "Lu-ciano", oriado por Jayme Costa e Ata-Ia de Moraes.

O espectaculo é cm homenagem ãCasa do Estudante e o escriptor Pas-clioal Carlos Magno fará uma sauda-(jão."SE 11 CORACÃ O".

CONFIRMA A'VICTORIA DB

S UA ESTRE* A"Sem coração", só sairá do cartaz doTriimon na próxima quarta-feira,

O seu êxito foi tão grando que aempresa J. R. Staff a resolveu, atlen-dendo a iunumeros pedidos, prolongaras suas representações.

Quinta-feira, "Voltou o meu amor",n magnífica comedia quo Alice Ogandoescreveu e J. Aymberô musicou.

O sea enredo, os seug diálogos, seliarmouisam com raro equilibrio, for-mando um espectaculo do alto valorartístico. Carlos I>evilnelli, AuroraAboim, Ceu da Câmara, Olavo do Bar-ros, Plácido Ferreira, Oorâclia Ferrei-ra, Antônio Eamos e os demais ele-mentos da companhia, tem destacadaactuação na peça."MISS ESTHEB

LIN A", N ORECREIO

Tem dado boas casas, s- revista"Miss Esther Lina", cm secua do Ite-creio

Além dos artistas da companhia,agradam muito Mnlena de Toledo e aabailarinas "Dora and E-ey", especial-inento contratadas para as representa-çoes desta peça."PAPOULAS

RUBRA S",AMANHÃ, NO

JOAO CAETANOSerft, definitivamente, amanhã, a

primeira da comedia "Papoulas ru-bras", de Victor de Vidal.

O espoetaculo quo é patrocinado porelementos do nossa melhor sociedade,será em beneficio do Hospital da CruzVermelha.NO ANTIGO

CIN E-T HEAIEttPIEDAD E

Esta popular casa de diversões da-quelle adiantado subúrbio, tendo pas-sado por grandes reformas, mudou de

nomo, Cliama-so itgora Tliontro Miu-garida Max o, noilo estã trabálliáíulnunia companhia quo tom por "ótoilc"

Aracy Cortes,Os especulados tfiin sido concorri-

dissi moti.Aetualmouto, está om scena "O lio-

inoni dns vietrolas", opereta om .tresactos.PRIMEIRAS"L O U R D E S",

NO REPUBLICABra homenagem á inauguração na

Oatatuá do Cliristo líeilcniptor no (Jor-covado e companhia A ura-AilcliiiaAbranches, apresentou lionlem, um lin-do espeotaculo, para a familia catlto-lica.

Apesar da chuva, aquelle tliealro daAvenida Gomes Freire, teve uma apre-eiavol concurrencia. O espectaculoconstou das poças "Lourdes", originaldo Alfredo Cortez e "Um milngro deSanta Therezinha", do autoria daactriz Aura Abranches.

Ambas as poças muito agradaram,pois os seus entrechos pão buscadosem historias dos milagres das santasdo Lourdes o do Therezinha do Jesus.

Na interpretação de "Lourdes", to-maram parte Aura Abranches, AdelinaAbranches, Leonni d'Eça e Irene Pe-res e o sr. Raphael Marques; "Um mi-lagro do Santa Therezinha", teve osseus pnpeis desempenhados pelos nr-tietas Adelina Abrances, Leonor d'Eçn,Irono Vellevs, o actor Luiz Folippe, omenino Fornndo Abranches Grijó o aautora da peça.

Todos mereceram applausos. — . . P.

São Gonçalo vae ter umaCia. de Bombeiros

As classes conservadoras do vizi-nho municipio de São Gonçalo, re-presentadas pelos directores daUnião Agricola, União dos Varegistas,Associação dos Proprietários e Asso-ciação operaria locaes, estudam, pre-sentemente um meio pratico e rapi-do de dotarem o vizinho municipiodo serviço de bombeiros de que omeamo careça.

A idéa é, sem duvida, das mais op-portunas, estando o prefeito, majorSamuel Barreira, empenhado empol-a em pratica com a collaboracaocie todos elementos interessados.

A visita do ministro dos Es-trangeiros da Italia aos Es-

tados UnidosWASHINGTON, 13 (Havas) — O

convite dirigido ao sr. Grandi paravisitar os Estados Unidos está de ac-cordo com o methodo dos contactospessoaes inaugurado pelo secretariode Estado Stimson e parece Indicarque o governo norte-americano derpois da annunciada viagem do sr.Lavai, procurará não só conhecer di-rectamente o ponto de vista da Ita-lia sobre os grandes problemas daaotuaiidade como grangear o apoio deRoma para a sua these na próximaconferência geral ão desarmamento.

Convém relembrar que nos EstadosUnidos se contam por milhões os elei-tores de origem italiana e, de outraparte, que o sr. Stimson de regressoda Europa expressara a sua satisfa-ção pelas trocas de idéas que oi veracom os dirigentes italianos bem romodera adhesão immediata á propostada trégua dos armamentos apresenta-da pelo sr. Grandi na assembléa de

Genebra. Nestas condições é licitosuppor que o problema do desarma-mento será o principal objecto doscolloquios entre os srs. Hoover eGrandi, sobretudo visto que o depar-tamento de Estado de Washingtonconsidera as relações franco-itadanascomo uma das chaves do problema dareducção dos armamentos particular-mente no tocante ás forças navaes.

JUÍZOS E TiIBUNAESNO CIVEL

FALLENCIAS E CONCORDATASJoão Carvalho — A requerimento

do Abel da Silva Pinto, o Juiz da1". Vara Cível, decretou a fallon-cia do João Carvalho, estabelecidocom marcenaria e carplntorla, á ruaBarão do Bom Retiro, n°. 104. Otermo legal retrongiu a 1". de se-tombro; marcado o prazo de 20 dinspara habilitação de créditos; desi-gnado o dia 9 do dezembro para aassembléa de credores e nomeadosyndico o requerente.

Coya & Cia. — O dr. Nelson Htm-gria, juiz da 6*. Vara Cível, deferiuo pedido dos bens da massa fallldada firma supra,

E.itão designadas para hoje, ás13 horas, a.s seguintes:

3«. Vara Cível — Heitor Uzal.Ia. Vara Cível — Antônio Dias

Carvalho.NO CRIME

NO JURYO julgamento de hoje

Deverão ser julgado hoje, os indi-gitados assassinos do tenente Napo-leão Garro.

E' do dominio publico o facto oc-corrido no dia 13 de Janeiro docorrente anno, na pensão dos Ar-tistas, em que, após discussão vio-lenta, tombou mortalmente feridoaquelle offlcial. tendo sido apuradasas responsabilidades do crime e ac-cusados como autor do mesmo Da-

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Factos policiaesNa aSMSTENC a, naPOLICIA E N S «UAS 1

<•>

PRINCIPIO DE INCÊNDIO — Narua Barão de S. Felix n. 138, casa decommodos, no quarto n, 28, residemAugusto Cardoso, Alberto Jorge e Ma-noel Silva, pintores, que ali têm umpequeno deposito de tintas e agua-raz.

Cerca das 21 horas de hontem, ma-nifestou-se principio de incêndio, des-trulndo parte do quarto, e os moveise roupas que ali existiam.

O Corpo de Bombeiros, sob o com-mando do tenente Avelino Sampaio,fez rapidamente a extlncção daschammas.

O delegado c o commissario do 8odistrieto estiveram no local e ouvi-ram as declarações do encarregado dacasa. Antônio Augusto, e o sublocata-rio do prédio. Francisco Tedesco.

O facto foi registrado na respectivadelegacia.

ATROPELADO — Ao passar pelarua do Cattete, esquina de Buarquede Macedo, hontem, um automóvel dealuguel colheu o empregado no com-mercio Mario Gonçalves, de 21 annos,residente á rua Bento Lisboa n. 11,causando-lhe contusões e escoriaçõesgeneralizadas pelo corpo.

Após ser medicado no Posto Centralde Assistência a victima recolheu-seá sua residência.

O motorista culpado conseguiu eva-dir-se, imprimindo grande velocidadeao vehiculo.

AGGRESSÕES — A sexagenáriaEncarnação Antonão. hespanhola,viuva, residente á rua Solimões n.

21, em Irajá, queixou-se ao commis-sario Amador do 23" distrieto. quehontem á noite, foi aggredida a ca-nivete, polo seu neto Manoel Rego,de 15 annos, brasileiro, branco filhode Antônio Rego e d. Juliana MartinsRego.

A policia registrou o facto e abriuinquérito a respeito.

j- Ha tempos que José AntônioBraga, branco, brasileiro, de 53 an-nos, se acha desempregado, e, então,hospedou-se por favor na casa do ir-mão Alfredo Braga, á rua Belmira n.17.

Hontem, porém, cerca das 20 ho-ras, José dirigiu-se á casa para jan-tar, e como nada encontrasse, come-çou a discutir com o irmão acaban-do por aggredil-o com um tijolo, fe-rindo-o na cabeça.

Soceorrido pela Assistência doMeyer, a viotima recolheu-se á resi-dencia e o aggressor preso em fia-grante, foi conduzido á delegacia do20° distrieto, onde o commissario deserviço o fez autuar.

LADRÕES DE GALLINHAS — Hacerca de um mez, quo o sr. TenorAlves Cabral, residente á rua MariaBastos n. 3, na estação de CostaBarros, vem sendo roubado, quasi quediariamente, nas suas gallinhas tioraça.

Pela madrugada de hoje, Tenorqueixou-se ás autoridades d0 23» dis-tricto. quo foi roubado em 16 galli-nhas brancas, sendo. entSo aberto iu-quéritò a respeito,

"

vid Alvos d0 Athayde e Joaquim |Teixeira Paes.A defesa será produzida pelos

advogados drs. Clovis Abranches,Jackson Gomes de Souza o AdautoCardoso.NAO HOUVE FERIADO NO FORO

Embora tenha sido decretado oponto fncull ativo, na data do hon-tem, esteve aberto o Palácio do Foro,e tiveram andamento os processosdo dia,

SUMMARIOS PARA HOJEPrimeira — Germano Francisco

Thompson, Juvenclo Pereira da Silva,Rodolpho de Oliveira, Antônio Ferrei-rn Rodrigues, Affcnso Raymundo daSilva e Floriano Osmar

Segunda — Adalberto Slmforio doCouto, Estevão Alves de Moura e An-tonio Nazareno dos Santo3.

Terceira — Newton Peireira Nunes,Joaquim Barbosa, Antônio de SouzaAntônio Fernandes de Oliveira. Chris-tovúo Sllvn, Antônio Luiz, AlfredoMoreira do Carmo Machado, Augustode Oliveira, Motta e Antônio Vieira.

Quinta — Isaura Petrovite, AnacletoCavalcante Queiroz, Paulo AugustoGomes José de Castro, Alfredo Mat-tos e Agostinho Caetano d? Souza.

Sétima — Gabriel de Castro Araujo,Sebastião Martins. Manoel Ferreira,Carlos Teixeira Pinto e Antoni» VazCorrêa.

Oitava — Aarão Marcos de Almel-da, Juan Nova Grazalez, José Camla-no, João Alves, José Graça e ManoelRibeiro.

'StalêkrANNIVERSARIOS

Anniversariou, hontem, o sr. Car^*los Vieira Zamith.

O sr. Eduardo GonçalvesDias, funecionario da Escola 15 deNovembro, fez annos, hontem.

Transcorreu, hontem, o nata-licio do sr. Manoel Pompeu de Ma-cedo, funocionario graduado da Al-fandega desta capital..

Completou, hoje, mais um na-talicio, o menino Ary Kerner, filhodo sr. Primo Teixeira. O joven an-niversariante offerecerá uma festaintima aos seus amiguinhos.

Decorreu, hontem, o anniver-sario natalicio da menina Cleonice,filha do sr. (. hesciano da Silva Diase de sua consorte, d. Helena Dias.

Passou, hontem, o anniver-sario da senhorüa America do Nas-cimento, filha da viuva D. FranciscaPacheco dos Santos.NOIVADOS

A senhorita Dina Sanz íoi pedidaem casamento, hontem, por óccasiãoda fluência do seu annlversario na-talicio, pelo sr. Antônio Gallindo Ju-nior, do nosso alto commercio.

Estão noivos a senhorita Eu-lalia Menezes e o sr.. Faustino Ban-deira.

Contratou casamento com asenhorita Niria Soares, o sr. EuricoMedeiros,NASCIMENTOS

Irineu é o nome do petiz que vemde augmentar o lar do casai sr. •sra. Rubens Moreira.RECITAES

O sr. Zacarias Rego MonteiroIara, no próximo dia 15, no Sal&o Nl.colas, ás 21 horas, um recital depoesias e canções brasileiras.

Além disso, o sr. Zacarias faráImitações das mais conhecidas "di-seuses".FESTAS

Conforme o programma das festasannunciadas para o mez de outubro,a directoria do Tijuca Tennis Clubfoi obrigada a fazer uma modifica-ção nas datas, passando a festa spor.tiva dansante para o dia 24 e a reatade arte para o dia 17.

Assim, no próximo sabbado, tere-mos a noite de arte e a 24 a grandecompetição sportiva entre a EscolaNaval e o Tijuca. disputando.se ataça Commandante Benjamin Sodié.seguindojse as dansas das 22 ás 2horas.

No próximo dia 17, sabbado, oClub Central vae realizar uma gran-de "soirée" dansante, offerecida ao?seus associados, sendo levada a ei.feito, nos salões do Rio Cricket Club& A. A,, cedidos gentilmente poresse club.

A sede do tradicional club inglez,de Icarahy, é completamente nova,dispondo de bons compartimentos eum excellente salão de baile. Será.pois, uma festa muito elegante a qu?o Club Central vae realizar, devendocomparecer os elementos de maiordestaque fluminense.

Os sócios do Rio Cricket tambomtomarão parte na festa. Tocará aorchestra completa dos "Oito Batu.tas".

O "Grupo dos 13", filiado aoveterano da ancora branca, fará re-alizar, no próximo dia 2-1, o baile desua inauguração. A festa miciar.se.á ás 22 horas, prolongando-se até ás4. Os sócios do Natação terão in.gresso pessoal mediante apresentaçãoda carteira e do recibo n. 10.JANTAR.DANSANTE

Realiza-se amanhã, no "grili

Vae ser cuidadosamenteexaminada a escripta do

Thesouro da BahiaBAHIA, 13. (A. B.) — O sr. Oscar

Bormann, continuando no estudo dasituação financeira do Estedo, vaevoltar a examinar cuidadosamente toda a escripta do Thesouro, aconse-lhando ás prefeituras dos munipios aorganizarem uma escripturação uni-forme de maneira a facilitar o exa-me.

A conferência de escriptas das pre-feituras será feita por uma commis-são de funecionarios do Thesouro doEstado, a ser nomeada pelo interven-tor federal.

Brigaaram os amigosDomingo José Dias, residente á rua

do Lavradio n. 245 e José Pestana,trabalham como forneiros na padariada rua Nabuco de Freitas n. 165.

Tornaram-se amigos. Mas, na ma-drügàda de hontem, cerca das duashoras, desavieram-\se, trocando aoc-

cos. bofetões e tapas.Pestana fugiu o Domingos José

Dias foi preso e apresentado ás au-toridades do 14° distrieto.

0 interventor da Bahia vaeviajar pelo interior do

EstadoBAHIA, 13 (A. B.) — Annuncia-se

que o interventor federai reincetaranesses breves dias a sua excursão polointerior do Estado. E' pensamento dotenente Juracy Magalhães reolizar es-sa viagem em avião, estando por issoas prefeituras preparando campos deaterrisagem nos respectivos munici-pios.

room" do Copacabana Palace, umjantar.dansante em beneficio doCentro Social Feminino, instituiçãofundada em 1921 e que se destina ãprotecção ú moça que adquirir ele-mentos para seu sustento.

Um grupo de senhoras da nossamelhor sociedade organizou esta ele.gar/e festa, que vem despertandojustíssimo interesse, não só pelos -euselevados fins, como pela certosa quetodos tém de que ali se encontrarátun conjunto de alegria, elegância edistineção.ALMOÇOS

Partindo quinta-feira, 15, para aBahia, onde vae assumir o logar ded.'-ector da Saude Publica, o doutorHeraldo Maciel recebsrá de seusamigos, collegas o admiradores si-gniíicativa homenagem, que consis-tira de um almoço a se realizaramanhã, quarta-feira, 14, ás 12 tio-ras, para adhesão ao qual ha listasnas casas Lohner, Moreno e no CluoNaval.BODAS DE PRATA

Completando, hoje, 25 annos decasados o sr. Antônio da Silva Bar.ros e sua exma. esposa, seus amigosmandaram rezar missa em acção degraças, ás 9 horas, na igreja do S. S.Sacramento.EM ACÇAO DE GRAÇAS

No altar-mór da igreja de SãoFrancisco de Paula, será rezada, napróxima quinta-feira, 15 do corrente,ás 10 horas, missa em acção de gra-e&s pelo restabelecimento da saudedo nosso collega de Imprensa senhorHenrique Gigante. Será ofíiciante dacerimonia religiosa o revdo. LeoLem.

EspiritisiA SEMANAL DA LIGA

ESPIRITACom a devida regularidade o

resultados positivos de benefi-ciamento eollectivo realizou-seno ultimo domingo a semanaada Liga Espirita do Brasil, func-cionando, concomitantemente, ocurso popular ae Espiritismo,cujos trabalhos e estudos gura-ram em torno do segundo capi-tulo da segunda parte do Livrodos Espíritos, sob as theses""Incarnação dos espirites —Fim da incarnação", que foramconveniente e acertadamente des-dobradas nas palestras que soverificaram entre vários dos as- jsistentes. Compareceram á se-manai os representantes das as-sociações seguintes: SociedadoEspirita Paz, G. E. Augusta.C. E. Camlnheiros de Jesus, C.E. Christophilos, C. E. IsmaelFilhos da Luz. G. E. Gabriel,G. E. Nazareno, C. E. EstrellaGuia, A. E. Francisco de Assis,C. E Miguei Archanjo. C. E.Antônio de Padua, C. E. Be-nedicto, C. E. Discípulos de Is-mael, C. E. Deus, Paz e Cari-dade e T. E. Joanna d'Arc.AOS DIRECTORES DAS AS-SOCIAÇÕES ESPIRITAS AG-GREGADAS A' LIGA ESPHII-

TA DO BRASILA'cerca da circular que está

sendo endereçada aos directoresdas associações aggregadas áLiga Espirita do Brasil, paracomparecerem á reunião quedeverá ter logar no próximo do-mingo ás 14 horas, na Casa dosEspiritas, no segundo andar darua do Ouvidor n. 15. paraquaesquer informações a respei-to serão encontrados diariamen-te, na Casa dos Espiritas, mem-bros do Conselho da Liga Espirrita do Brasil, das 16 ás 17 ho-ras.ABRIGO THEREZA DE JESUS

O coronel Barros Fournier re-alizou no ultimo domingo, nosvastos salões do Abrigo Therezade Jesus, uma formosa confe-rencia, abordando os problemasgeraes da espiritismo, notada-mente na parte de sua pheno-menologia mediumnica, lendodelicadas e sugestivas commu-nicações do espirito da exceisaThereza de Jesus, communica-

ções que importam em verda-deiro complemento dos Evan-gelhos de Jesus Christo, taes osseus conceitos educacionnes econduetores pelo roteiro da ver-dadeira felicidade.

O coronel Fournier terminousua conferência abordando pon-tos doutrinários tanto de ordemmoxal-religiosa como scieutifi-co-philosophico, onde assentamos fundamento do Espiritismo.em cujos estudos e conhecimen-tos é autoridade de primeiragrandeza, quer pelos seus estu-dos |doutrinarios propriamente

ditos, quer pelos seus valoresscientificos.

A_ enorme assistência que oouviu fremiu om ápplàúsos aoconcluir . o bellissimo trabalhoque o cótonei Barros Fournierproduziu.

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ESQUERDA em MinasPONTE NOVA

Ponte Nova, e o P. R. M. — (D.icorrespondente especial). — Quemvisita Ponto Nova, sem ter mesmopreoecupação de ordem nolitica logoverifica que não tem fundamento anoticia vehieulada por um tnatutin*'dessa capitai de que este importantemunicipio da Zona da Matta constl-tue excepção em Minas, por ser, nasua maioria, contrario oo P. R. M.

Sem grande esforço, nota-se a in-exactiaão de tal afflrmativa, pois

que Ponte Nova, por suas forçasmais representativas, está firme ecohesa ao lado do P. R. M. Para ro-bustecer, esse flacto basta salientarque cerram as fileiras do P. R. M.neste municipio. cerca de vinte di-plomados em varias profissões lib>j-raes, afora os industriaes, faz. ndei-ros e commerciantes de maior acti-vidade e destaque. Porte Nova é umdos mais infelizes municípios minei-ms. A' testa de sua administração,contrastando com os foros de cidadeculta e civilizada que sempre foi, cs-tá uma figura inexpressiva, sem va-lor moral e sem resonancia mentalque tudo tem feito por trazer o des-barato e a anarchia municipaes.

Nos sete annos que vem infeüci-tando Ponte Nova, o actual prefeitonada tem feito senão a pratica deuma politicagem de campanário, semvisão e sem descortinio.

Com uma renda, approximadamen-te de 700 contos annuaes, em PonteNova não existe marca da adminis-tração do sr. Cantidio Drumond anão ser o moroso calçamento de umaparte da cidade e meia dúzia de ki-lometros de estradas carroçaveis (as-sim mesmo com a subvenção kilo-métrica paga pelo Estado).

O "defficit" actual da Prefeituramonta inexplicavelmente em cerca de3 mil contos. Dahi a inquietadorapergun+a que surge constantementedos lábios dos habitantes desta ci-dade: ONDE FORAM EMPREGA-

Foi adoptada a semana in»gleza na repartição de poli-

cia bahianaBAHIA, 13 (A. B.) — Cumprin-

do a legislação já vigente, o capitãoJoão Facó resolveu adoptar a sema-na ingleza na ohefatura do policia.

Falla-se que todas as secretarias doEstado vão adoptar, igualmente, omesmo regime.

DOS OS 7.200 CONTOS QUE OPREFEITO CANTIDIO DRUMONDESBANJOU NOS ÚLTIMOS AN-NOS?

O desgoverno municipal attingiuas raias do escândalo no que concer-ne á, protecção dispensada á parem-talha do Prefeito. O genro tem oscriminosos previlegios do exploraçãode telephones e de bombas para, ofornecimento de gasolina; um filhotem previlegio para extracção e ven-da da areia de um rio publico—irino-minavei abuso da desfaçatez do Pref*feito! A Prefeitura sustenta uma ni-nhada de parasitas inactivos que es-tão sugando as suas tetas, e sem ternada o que fazer vivem dissemina-dos pelos bancos dos jardins pubii-cos com a funeção de "camelots" deum Inexistente prestigio politico doprefeito.

O governo lança mão de todos osprocessos de compressão para abafara consciência livre de Ponte NovaO municipio vive asphyxiado pelapressão policial, agora augmentadacom a chegada de 120 soldados daforça publica, armados de melraiha-doras e outros petrechos bellicos.

Tudo isso para intimidar a voz douindependentes e dos intemeratos queverberámj na sua solidariedade ao P.R. M., os abusos e desmandos doprefeito.

Em bora o sr. Cantidio Drumondhaja transformado Ponte Nova emuma praça de guerra, não se sentegarantido com as baionetas legiona-rias, abandonando todas as noites asua residência e hotniziando-se emlogar incerto e não gabido.

ESPANCARAM A INFEMULHER, EM ESTADi

DE GESTAÇÃO0 caso na delegacia do Í9,4

distrietoPela manhã de hoje appareoeu na

delegacia do 19' distrieto o individuo.'elix Pompeu de Souza, morador aavenida da rua Bella Vista n. HO,casa 0, de que é encarregado.

Vinha trazer uma queixa. Atten*'deu-o o commissario Serfio, que esta*va de serviço.

O homeni relatou, então, a seguintehistoria.

Pela noite de hontem, uma mulher.de cor preta, Benedicta Maria daConceiçção, de 20 annos de idade esolteira, pedira lhe para pernoitar ti*.1aposento, visto não ter domicilie ¦'encontrar-se ao léo da sorte, na notofria e munida. Masi tarde, dirigindo-se ao reservado Maria Benedicta ex -pelliu um feto, ainda de rece-ate for-mação.

Dirigindo-se ao local, o commissarioSeigio constatou a procedência da <te"nuncia do encarregado da avenida,tamavido as providencias que o casoexigia.

Interrogando Maria Benedicta, estadeclarou que domingo passatio, foraviolentamente espancada por uua'outras mulheres Geralda e Virgilia detal, ambas também sem domicílio •'profissão, attribuindo ás pancada.*; sfacto de hontem á noite.

Apás fazer remover a infeliz MorrBenedicta para um hospital, em vistoda gravidade do seu estado, a autor:-dads mandou deter as aggressoras,alim e abrir o comnetente inquérito.

A safra de arroz exportathpelo Rio Grande do Sul

PORTO ALEGRE, 13. (A. B.) -- D<saccordo com as ultimas estatísticas,o Rio Grande do Sul exportou i«nmilhão e seiscentas mil saccaa de sr-roz, da safra de 1930.

•M___*___ii______ea^3itt!=Z£>^'W'_—£' -.!'._______. ;'.-• f-'ürs4- MMHtâffiaSMI mmmm.

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1

A ESQUERDA

Está "marcada

para hoje, mais uma vez, a reunião doConselho de Julgamentos da Confederação Brasi-leira, para tratar da volta do Brasil á Confederação-=Sulamericana de Football — Haverá numero ? =

i

a, estao, fora

duaa-.fila dcicilio eadas a

_ ....-.- zrazÊmttm~^mmmtm^Sj^^

e siiiiSi de iiKITIS M L !.gslá convocado extraor-

dinurianiènte para hoje o

Conselho de Julgamentosda Confederação Brasileirade Desportos, constandomais uma vez de sua ordemdo dia o processo da volta,!a instituição máxima denossos sports ao seio daConfederação Sul ¦ Ameri-cana de Football.

0 assiimpío já tem sidoampla e exhauslivamenledebatido.

Sobn: o mesmo tião ha

qiicin não lenha opiniãofirmada, alé o grande pu-biico, que está convencido,em que pese á respeitávelmaneira de vêr em contra-Ho, que não hu mais recur-sos, dentro das bons nor-

mas de cavalheirismo spor-tivo para insislir-se na re-cuia, que alé aqui se po-deria acceitar.

Não é esse facto, porém,parece incrível, que se tor-na mais digno de commen-lai-io, no momento em queé convocado, mais uma vez,extraordinariamente o Con-selho de Julgamentos daC. B. D.

O que está infelizmentereclamando a atten ç ã omais immediala des obser-vadores sportivos, é a atU-tude deplorável do mais ai-to poder sportivo do paiz.

Conforme já tivemos op-

portunidade de escrever,alé esse próprio Conselhoeslá convencido da vergo-

nha de sua altitude, tantoque encobre rigorosamentesuas tentativas de reunião.ém injustificável sigillo.

Os annaes sportivos doBrasil jamais registraramigual horror á responsabi-lidade.

E' um tribunal que senão dá ao respeito.

A opinião publica, que sevae cansando de presenciar

o papel ridículo que o Con-selho de Julgamentos vemrepresentando, acabará porformar a seu respeito o jui-zo adequado.

Já sc não exige mais qneo Conselho cumpra o seudever. 0 publico deseja,pelo menos, que esse poderdè qualquer solução ao ca-so, mas que seja uma so-lucão.

E' profundamente lá-menlavel o que se está ve-ri ficando.

Ninguém pódc deixar dedeplorar que se despresli-gie, assim, por scus proprios gestos, um poder quejá foi. respeitadíssimo, eque pelo seu valor moralera de facto a cúpula daorganisacão sportiva dopaiz.

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s iodos de doÉDéocampeonato mwm

No próximo domingo serãorealizados os seguintes jogos,jem continuação do cámpeona-|to carioca de football. ]FLAMENGO X VASCO — Jo-j

go tradicionalmente renhido, jem que se defrontam duas ior-jçás cuja potencialidade é sem-,pre grande quando em choque.*

A situação especial em qiíejse encontra o quadro vascaino!e as ultimas performances doFlamengo, tendo mesmo que-brado, como fez ante-hontem,o encanto do Bangu', venccirdo-o em sua própria casa, dãoao match uma feição dupla-mente empolgante.

AMERICA X CARIOCA —No campo do America. O clublocal, deve. ser o vencedor. A

jjienos que não saiba aproveitara situação difficil por que vae'.

As provas de hontem doCampeonato Brasileiro de

Vasco em Paysan-

Esgrima

«ILO, O CONSAGRADO ARTILHEI BOjDG.BOTAFOGO, QUE REAPPARECERA' CON TRA O BANGU

No rink do Flamengo foramdisputadas hontem varias pcovas doCampeonato Brasileiro de Esgrima.E' mais um torneio que a Confedera-ção, cumprindo com absoluta regula-rídade, o seu brilhante programmade acção, fev, realizar este anno.

As provas foram as seguintes:Rocha (carioca) venceu Alessan-

drl (paulista), por 5x1; JoaquimBastos (carioca) derrotou Moreno(paulista), por 6 x 3; Vallim (pau-lista) abateu Rocha (carioca), por5x2; Alessandri (paulista) trium-phou sobre Annlbal Bastos (cario-ca), por 7 x 5; Joaquim Bastos (ca-rloca) levou de vencida o paulistaVallim, por 5 x 0; Moreno (paulis-ta) perdeu para Rocha (carioca),por 7x6; Vallim (paulista) venceuAnnibal Bastos (carioca), por 5x2;•Toaquim Bastos (carioca.) derrotouAlessandri (paulista), por 5 x 1, eAnnlbal Bastos (carioca) abateuMcreno (paulista), por 6 x 4.

O resultado final foi este: 1° —Joaquim Bastos (carioca), com 5 vi-otorias e nenhuma derrota; 2o —Henrique Vallim (paulista), com 4victorias ei darrota; 3° — O. Ro-cha (carioca), com 3 victorias e 2derrotas; 4o — A. Bastos (carioca),com 2 victorias e 3 derrotas; 5o —Alessandri (paulista), com 2 victo-rias e 3 derrotas; 6o — Moreno (pau-lista), corn 5 derrotas e nenhuma vi-ctoria.

passur odu'...

O Carioca não será capaz devencer o poderoso quadro dacamisa vermelha, cujos ho-mens, mais afeitos ao associa-tion, sabem que não podemmais perder um só ponlo nopresente campeonato.

Entretanto, o club da Gáveaoppòrá seria resistência ás in-vestidas americanas.

BOTAFOGO X BANGU' — OBotafogo, parece, saiu daquellenervosismo que manietava o.sseus elementos em campo,quando ainda nutriam esperamças no campeonato. Os ulti-mos acontecimentos do campodo Flamengo, e a significa der-rota imposta ao campeão, pelovalente quadro rubro-negro, sacudiram os rapazes do Botafo-

A morte de um rubro-negroO Flamengo perdeu hontem mais

um defensor, o joven Joaquim Fon-seca Filho, integrante do quadro se-cundario, e que por varias vezesac.uou no primeira team.

Mlnlu, como era conheaidò o sau-doso player, representava uma espe-ranço, robusta para o pavilhão Fia-mengo, por isso que seu devotanicn-to pelas coisas do grande club dalua Paysandü', não conhecia obsta-culos que não fossem vencidos.

Recentemente, Miniu, fez umaexcursão a Friburgo, tomando par-te do "Combinado Fragoso" tendonessa occasião, adoecido com fortepneumonia que o faz morrer agora.em plena escalada da vida.

O enterro do pranteado sportmanserá realizado, hoje, ás 16 horas,saindo o feretro da rua Amaiia 61,em Quintino Bocayuva.

The British Bank Of South America, Ltd.COMUNICA

a) «iue cm atenção ao comercio do pais e, especialmente,á sua conceituada clientela, torna publico que, — paradesfazer inycnclonices, — recebeu de sua Matriz emLondres, perentorio telegrama, desmentindo formalnien-

' lo o despropositado boalo que lhe atribula a descabidainterição de deixar de funcionar no Hrasil, — ondo éestabelecido ba mais de 71) anos, e sempre estimuladopelo uso, cada vez maior, que o Publico faz das íacili-dades bancarias que o Banco põe á sua disposição-,

b) que seria muito grato a quem levasse á sim Gerenciaqualquer pessoa, certamente mal informada, que esli-vesse a fazei* comentários dessa natureza, somente expli-caveis como insensatas frivolldadcs que, entretanto, nflomais feriam curso desde que fossem esclarecidos os pro-palãdorcs de balelas, lão maldosas quanto ineptas: —

posto que as divulgadas pelo telefone fiquem fora do ai-cance dc quaisquer informações pessoais que as desfa-çam no triste fadario de seu anonimato.

•••>!

ANTARCTICATeis. 2—5301. 2—5302 2—5303

2—5304

GUARANÁ' E CERVEJA"«MMIlalCllil—IIIWM

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go, despertando-os de um sonhomáo.

A primeira viclima dessanova phase de actividades alvi-negras, foi o S. C. Brasil, cujoshomens, com surpreza geral,foram derrotados pela alta contagem de 4 x ü, e ainda commargem faria para o vencedor.

O Bangu' vae virando o lio:primeiro, para o America, de-pois para o Flamengo...

E depois?BOMSUCCESSO X FLUMI-

NENSE — Será esse um dosmais renhidos encontros de dü"mingo próximo.

O Fluminense, possu'e umquadro brioso, e onde se movi"men lam bons valores, conhece-dores do football. A sua linhaatacante é particularmente pé-rigosa. Mas, o Bomsuccesso.possu'e um quadro respeitável,e que já lem produzido magni-ficas performances na presentetemporada. Verdade é^que oBomsuccesso tem perdido, sys-tematicamente, todos os jogosque disputa em sua praça de:sporls.

E o jogo de domingo vae ser"lá em cima"...

S. CHRISTOVÃO X ANDA-RAHY — Depois do resultadodos jogos de domingo, em queS. Christovão e o Andarahy,e m p a taram respectivamentecom o Vasco e o America, crês"ceu de importância o encontrode ambos. Vae ser uma excel-lente partida.

E se alguma vantagem tiverde ser levada para qualquer dosjdisputantes, essa será, certa-menle para o cliib local, exa-ctamente por *. gar em sua

própria casa.

RUSSO. O GRANDE CAMPEÃO VASCAINO. CUJA FORMA ACTUAt.É MAGNÍFICA

0 Flamengo venceu o cam-peonato escoteiro de volley-

baliRealizou-se, no Gymnasio da A.

0, M. o torneio escoteiro' de volley-bali, ciue teve o seguinte transcurso:

Segundos teams — Sala B :i' jogo — America F. C. x C. R.

Flamengo, venceu o Flamengo, por:.õ x 5.

2" jogo — S. Vicente «by* x Fia-ruengo. Vewceu o Flamengo por 15

0, tornando-se o campeão daclasse.

Primeiros teams — Sala A.IIo jogo — C. R. Vasco da Gama

x C. R. Flamengo. Venceu o Fia-mengo, por 15 x 5.

2" jogo — Escoteiros do São Vi-tente

"cls Paula x America. Venceu o

primeiro, pen- 15 x 2.•••-.

j0go _ Gymnasio Brasileiro'by> x S. Vicente de Paula. Venceuna prorogação, o S. Vicente, por 16

: 14.4» jogo (fi-aal) - Flamengo x São

Vicente. Venceu o Flamengo por los 12, tornando-se campeão.

Os campeões ü° team) do Flamen-go — Waldyr — Aurélio — R°c'°--pho — José Luiz — Macedo —Hélio.

(2' team. -- Arnaldo — Petromo- C. Paiva — Milton — Fslix e

0Ss'1Vioe-campé5bi5!: S. Vicente dePaula - (1° team)) - Vinícius - Ro-meu — Armando — Octavio — Fer-••ando e Aldo.

(2» team) — Bichara — Armam-do II — Dark — Figueiredo — Remoe Carlos.

O torneio teve a direcção dos çlie-fes Azambuja Neves, Eurico Gomlcto.Joào Prata ? Olyatho Botelho.

ü nião Beneficente dosChauffeurs do Rio de JaneiroEdificio próprio : Rua Evaristo da

Veiga, 130. sob. Telephs. 3-0978e 2-1561

Reunião ordinária do Conselho Deli-ratívo

De ordem do sr. presidente, con-vido os senhores membros do Con-selhò Deliberativo, a tomarem partena reunião ordinária do mesmo Con-selho a realisar-se quinta-feira, 15do corrente, ás 20 horas, na sede so-ciai.

Ordem do dia: Parag. 1" do artigo'¦« dos estatuíòs da União em vigor

Rio, 13-10-931. o 1° secretario, (a.)José Marques da Silva.

Dr. José de AlbuquerqueDoenças Sexuaes no flomem

Diagnostico causai e tratamento dn

IMPOTÊNCIA S^bftâS

União Beneficente

dos Chauffeurs do Rio de

JaneiroEdificio próprio: Evaristo da Veiga,130 _ Sob." -- Telephoneg — Z-OS.U

c 2-1561REUNIÃO EXTRAORDINÁRIA DO

CONSELHO DELIBERATIVODe ordem do sr. presidente (Convi;-

do os senhores membros do CONbr,-T-HO DELIBERATIVO a tomaremparte na reunião extraordinária domesmo CONSELHO, a realisar-séhoje, terça-feira, 13 do corrente, as20 horas na sede social.

ORDEM DO DIA - Tratar do casoda íallencia do Banco Commercial doRio de Janeiro.

Rio de Janeiro, 7 de Outubro de

1931.(a.) José Marques da SUva,

l.-* Secretario

Collocação dos concurren-tes ao campeonato carioca

de footballCom o resultado dos jogos de

domingo ultimo, ficou sendo a se-

guinte a collocaçiio dos concorreu-

tes ao campeonato carioca de foot-

ball: „ « V-,Pontos perdidosV Vasco da Gama \2" America jj!3" Bangu' »4" Botafogo ]]4o Fluminense j-j-51' Brasil \-6" S. Christovão «C Flamengo J*1" Bomsuccesso ijj8" Andarahy }°9" Carioca JU

11P j i£,%v,- i^yip i. 111*15 :,i

!;-•;'-•'i: Ji0 ;..;':':£.:.:;'.... ;'; :. i..i>_...[ÀWrV%y- . ' \ y.V•;•.-''¦

PV:r yV'"'-"'"'r V-'-'.s--:'i-'VyV;,- '' "''\V "' ¦>'¦V%'"y: yyy: VyV '

V-.y,.m-mm mvvv)r . ' -

Fez, hontem, 32 annos o C.R. S. Christovão

O sympa.'hico e valoroso C. R. S.Christovão fez, hontem, 32 annos deexistência.

Foi motivo para as mais justasexpansões de júbilo de parte de seusassociados e de seus admiradores,que levaram á r.ua Illustre directoriaas manifestações de sympathia

Na pessoa do dislncto sportmandr. J. M. Castello Branco, seu dedi-cado presidente, felicitamos o gre-mio do Caju', deseiando-lhe as maisTrancas prosperidades.

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Ao tomar o trem, perdeu oiequilíbrio

Cerca das 11 horas de hontem,a viuva Sereia de Mello França»de 21 annos de edade, residenteem Morro Agudo, ao tentar tomarum trem na eslação de Deodoro,perdeu o equilíbrio, projectando-se na linha, sob um dos carros.

Providcncialmente accorreramum official do Exercito e unipraça da Policia Militar, que sal-varam a joven senhora dc umahorrível morte.

Na queda a viuva soffreu umgrave ferimento no frontal, sendosoecorrida pela assistência doMeyer, e internada, após os_ neces-

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AS INSCRIPÇÔES DE HOJESerãci cileorradas hoja. á tardo, as

iüscripções para a corrida dê domingopróximo, no Jockey Oub.

Un prograiiima ,fàrfi parlo o pro-mio "F. V. do Paula Maelia<lo",i)arapòtratieas hacioriães do S annos, uadistancia do 1.G00 metros c com a do-tação de 15 contos íi vencedora.

Na secretaria' do Derby, as in-sòripções serão tambem encerradashoje-.

Será corrida a oitava eliminatória•'Criação Brasileira".

DIVERSAS NOTASSorão "julgadas lioje, as duas corri-

das cie domingo ultimo. Pelo "Ávila Star", chegaram

ante-hontem dá Inglaterra, consigna-dos aos srs. Gervasio Seabra e Ale-jrauclre Azevedo, os seguintes animaes:

Navy, alazãiõ, França, por Blue Boyo Car''motta.

N. N., alazão, Irlanda, 'Warden nftlie Marches e Lady Mautte...

O ÚNICO CONCERTO DA PIANISTA RUSSA XENIA PRO-

CHOROWA, NO MUNI-CD?AL

E' depois de amanhã, ás 21horas, que se realiza, finalmenteno Municipal, o único recital dapianista russa Xenia Procho-rowa, que tanto interesse des-perta em nosso meio musical.

Xenia Prochorowa que é umaartista de rara sensibilidade etechnica perfeita, in*erpretará oseguinte programma:

1» PARTE — Phantasiu e fugaem sol menor, de Baeh-Llszt; 32Variações de Beethoven 2" PAR-te — Bailada em fá menor; Cprelúdios em dó menor, ml me-nor, íá sustenido menor, mi be-moi maior, si bemoi menor e fémaior, e Scherzo em dó suste-niclo menor, de Chopln.

3-i PARTE — Elogio e MoinemMusical, do Rachmaninolf; Li-desleid, de Kreisler-Rachman1-noff; 5 estudos op. 8: em simenor, si maior, mi maior, si be-moi menor, ré bemol maior, e 2poemas, op. 32. de Scriablne emprimeira audição.

0 interventor Serôa daMotta regressou do interior.

do EstadoS. LUIZ. 13. (A. B.) — O interven-

tor federal capitão Serôa da Motta 6esperado nesta capital, amanhã, deregresso de sua excursão ao intanoedo Estado.

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Uma familia de bravos!

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O major Luiz Garro e seus cinco fi-lhos, nas trincheiras revolucionárias !

UM EXfcMPLO DO CIVISMO MINÊIttO

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pgS***!

Tenente Joaquim Garro, morto noassalto ao 12" B. C, em Bello Ho-

rlzontc

Minas Geraes foi factor decisivo davicloria revolucionaria, o os minei-ros estiveram e procederam á altu-ra do grave momento nacional, dan-ío todas as provas e as mais elo-quentes de abnegação e bravura.

Quando, um dia, se escrever a his-toria da Revolução de 3 de outubroem Minas Geraes, por exemplo, umafamilia de bons e authenticos minei-ros não pôde deixar de ser posta emdestaque pela sua condueta cheia decivismo e patriotismo, condueta essaque a indica á admiração de todos.

Queremos nos referir à familiaGarro.

O major Luiz Garro, chefe dessaantiga familia mineira, prestou re-levantes serviços durante a campa-nha da Alllança Liberal, e, irrom-_.endo o movimento de 3 de outubro,o major Garro, esteev em armas nastrincheiras revolucionárias, ao ladoda força publica de Minas Geraes,que atacou e venceu a brava e he-roica resistência do 12" R. I.

Os cinco filhos desse digno varãoseguiram-lhe o exemplo.

O tenente Joaquim Garro, da for-ça publica mineira, fazendo partedas forças atacantes do 12° R. I.,morreu heroicamente, deixando umnome íeegndario entre os seus com-panheiros de arrmas.

A bravura desse soldado não foiexcedida. Elle, temerariamente, ata-cou e tomou uma metralhado**a aosseus adversários, ficando estendidono campo de combate como exemplode abnegação e coragem pessoal!

Outro filho do major Luiz Garro,o capitão Dimas Garro, tambem oí-ficial da força publica mineira, sa-llentou-se sobremaneira na tomadade Tres Corações, onde lutou herol-camente contra forças numérica-mente superiores e em melhor posl-cão estratégica, levando-as de venci-da. E' um official bravo e compe-tente, a quem bastante deve a Re-volução de 3 de outubro.

A morte do intrépido tenente Joa.quim Garro não desencorajou o pa-triotismo ardente do major Luiz Gar_ro, que, incontinenti, fez a vaga aber.ta com a morte do tenente JoaquimGarro ser preenchida eom a apre-sentação de dois outros filhos, Na.poleão e Boanerges, ambos sargentosdo Exercito, reservistas, que o coro.nel Aristarcho Pessoa, durante a re-volução, commissionou em segundos-tenentes.

Napoleão e Boanerges, nas trin-cheiras, foram substituir o temerárioJoaquim Garro!

Outros filhos do major Luiz Gar-ro tambem estiveram em armas iu.tando pela redempção do Brasil, cmMinas Geraes!

Halfeld Pereira Garro, nas forçasque operavam em Bello Horizonte, eÁlvaro Pereira Garro, nas trtaclieirasde Juiz de Fora.

Luiz Garro Filho, reservista cioExercito, e que estava no Rio de Ja.neiro, negou-se combater contra arevolução, e por isso soffreu os rlgo.res da prisão. João Garro tambemesteve na revolução.

O caso da familia Garro é, pois,verdadeiramente' exemplar, pelo seupatriotismo, pelo seu devotamento aRepublica Nova e pelo espirito üosacrifício em prol,da causa nasional.tendo toda ella, a exemplo do seudigno chefe, se empenhado na luta-pela ressurreição do Brasil, o pelavictoria da causa nacional.

Para aquelles que assistiram o des.enrolar dos acontecimentos revolu

cionarios no Estado de Minas Gcrac-3,esses factos não são estranhaveis cnem desconhecidos, e comprovam oarrojo e a destomerldade dos minei,ros empunhando armas em íavor daRevolução.

Até agora era veso dlzcr.se que osmineiros não brigavam e que oram,avessos á guerra, allcgações essas qucse comprovam hoje não serem ver--dadelras, podendo Minas Geraesapresentar sua cooperação no movi.mento revolucionário como um des. Imentido cabal a essas afftrmações, sc jnão bastassem os próprios factos mi. jlltares do Brasil, onde sobrdeva a ,figura heróica do bravo defensor da |Lapa o general Gom.s Carneiro. |mineiro.

A família Garro é tambem umexemplo dessa bravura e intrépido/mineira que proced: sem reclames osem alardes, mas lrreductlvei na de.fesa da causa a que se consagra.

O major Luiz Garro, que estevenas trincheiras revolucionárias, e,agora. deu.nos o prazer de sua vlsl-ta, é um ancião do setenta e dolsannos de Idade, e constitue um ex.emplo para os próprios moços, peloseu patriotismo, sua coragem civleae seu devotamento á causa de MinasGeraes.A MORTE DO TENENTE NAPO-LEÃO GARRO E O JULGAMENTO

DE HOJE NO TRIBUNAL DOJURY

O tenento Napoleão Brasil Garro.em Fevereiro deste anno após ter

*-**--5v; ¦;¦::: :¦.:¦.¦..:>...,¦.-.¦¦-.¦.-¦-.-.-¦¦•:.¦*¦--..;¦¦.¦¦ ¦:¦:¦:-.¦:-;¦:¦:¦:*.:..¦.:.¦-*¦:.¦.¦,¦¦:¦¦- ¦¦¦___&_:*. .

Tenente Napolego Brasil Garro

O major Sarro, pae do tenente Na-poleão, e sua esposa

prestado inestimáveis serviços á revo-lução trlumphante, veiu ao Rio paracumprir a ultima vontade de um ami-go: o tenente Acydilio Victor Sallesferido covardemente, num "cabaretae Bello Horizonte, quo minutos an-tes do exhalar o ultimo suspiro lhe I

pediu que entregasse uma chave &sua amante Mme. Lyra Peneira.

Bsta encontrava-se na "Pensão dosArtistas", á rua da Gloria, 20.

Procurou-a o tenente, afim do ssdesobrigar da promessa ao morto;surgiram então, algumas contrarieda-des provocadas por David AlvesAthaydo quo se dizendo amigo deAcydiUo oppoz-se á entrega da cha-ve, arrebatando-a depois da mão deLyra Peneira.

No dia seguinte, 13 de Fevereiro, ásdez horas, depois de uma série defactos que demonstram á socie-Jade apremedltação fria do crime o mesmoAthayde prostou o tenente morto, comquatro tiros de revolver.

As circumstancias que rodeiam ocrime o são de molde a impressio-nar.

Desde o incidente da chave, ao des-afio para um duello na Bralnna átarde, do dia seguinte que se seguoao desarmamento pacifico e manhosoda victima por um tal de Cortez,am'go de Athayde, até o crime quefoi perpetrado, friamente, com supe-rioridade de armas, apparoce clara acerteza do conluio e da cilada.

E* este em linhas geraes o crimeque o TrilbunaJ de Jury deve julgarhoje

A SITUAÇÃO DO REI-CHSBANK

Declarações do ministro dasFinanças da Allemanha

BEltLIM, 13 (llavas) — 0 sr.Dictrich, ministro das Finanças, fe/.as soguintes declarações á imprensa apropósito ão discurso proferido peloar. Schacht sobro a situação do Hei-ohsbonk:

"A affirmaçáo do quo o Banco Con-trai não esteja ora ostado *do liquidezó absolutamente falsa. Ü estabeleci-mento tem emprestado relativamentemuito pouco aos Estados particulareso aos municipios. No concernente ásmedidas tomadas pelo Reielisbank pa-ra fazer faço á situação causada po-Io "crack" do vnrios bancos, connveinnotar quo o próprio sr. Scliaelit bo de-clarára do accordo com as providen-cias tomadas polo governo. O mesmoaconteceu com rospeito ás difficuldu-dos das caixas coonomieas. Do accor-do com as medidas referidas, o ban-co rcombolsou atô primeiro do outu-bro, cerca do 300 milliões do ma '*«

de 420, a cujo resgato so compromet-tora. Não correspi udc, pois, a reali-dado, affirmar quo o llcichsbank nãoostá ein condições do satisfazer os senacompromissos. Cumpro notar, do outraparto, quo ao cm ve/. do que asseverao sr. Schacht, das 55.000 communasda Allemanha, apenas duas ou tres milso acham om posição difficil. No to-canto ás dividas externas, o sr.Schacht poderia perfeitamente haver-lho fixado o total oxacto por oceasiãoda sua passagem pola direetoria doBanoo. Ainda quo ellas sejam ua rea-lidado superiores aos cálculos actuaes,nom por isso se devo esquecer quo asdividas a curto"termo estão protegidaspolo accordo sobro a immobiüBaçãodos créditos. Estes factos todos sãodo dominio publico. E' notório quo obanco de desconto ouro, possue u,mdeposito do 50 milhões do dollares,crédito aliás negociado pelo própriosr. Schacht, e quo tem sido utilisadosogundo as necessidades da crise. Oscréditos concedidos á Allemanha p*-*'0Banco do França foram sempro men-cionados pólos jornaes.

O dr. Dictrich concluiu quo todo o

porigo para o povo allemãr) deriva exa-ctamente do nervosismo do publico pa-ra o qual contribuem, sobretudo, decla-rações do genenno das quo foram fei-tas hontem pelo Br. Schacht e são sus-ceptiveis do ter a peior repercussãonos interesses vitacs do paií.

Rio, 13—10—1031 Director: JOSE' GUILHERME ANNO V-N. 1.1SS

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RÉ n A OCA O" ADMÍ NISTRAÇÃO E OFFICINA OUVIDOR W

. Hifemü lis plss iiiiiii(Tl *

Realisa-se, hoie. ás 13 heras, a primeira sessão ordinária

A MESA DOS TRABALHOS DO CONGRESSO PRESIDIDA PELO INTERVENTOR FLUMINENSE -O

GENERAL MENNA BARRETO E SECRETARIO DE ESTADO LADEADO PELOS PREFEITOS CONGRES-o I o í. A ò

Como estava annuneiado, o general j rios, queremos ser julgados com o me.Menna Barreto, interventor federal do | mo rigor da justiça de emergência eTn_t„j« .... -air, presidiu hontem: no consideramos uma affronta á nossa di-

O movimento poli-tico na Allemanha

E a agitação dos partidosBERLIM, 13 (A. B.)—Vinte e qua-

tro horas de desusado movimento aca-ba de passar em grande excltacão,aliás, a pequqena e pitoresca cidademedieval de Hazburgo. Todas as ruase casas se encontravam enfeitadas eostentavam bandeiras, flores, escudose flamimüas com as cores do antigoImpério Allemão ou com as do Par-tido Nacional Socialista. As ruas seapinhavam de automóveis que tra-ns-portavam as tropas -naclonal-socialis-tas. que vergavam o uniforme dopartido. Tal movimento foi motiva-do pela reunião do congresso de to-dos os leaders e delegados dos parti-dos Nacional, nacional-Soolalista, alémde todas as figuras as mais proe-minentes do mundo financeiro e com-mercial e alguns membros dos parti-dos do centro, do populista e doagrário. Entre essas personalidadesse encontravam os srs. Schacliat, ex-director do Reicbsbank; Von Seeckyt.do Deutsche Bank; Ven Stauss. eVoegeler, representando as grandesindustrias. Além desses personagens,compareceram tambem muitos gene-raes, que serviram ao antigo exercito,ontre os quaes Von Gkwitz, Von Hiit-tier. Von Elbcn e o príncipe EitelFriderich cle Hohenzollern, duquqe deSaxe Coburgo e Gotta, e o príncipeLippe. ."•_/.

Esses grupos assim compostos do_>partidos nacional, naclonal-socialis-tas e parlamentar Iniciaram a sessãopor uma reunião conjuneta na qualapprovaram diversas moções inclusi-ve uni Voto de desconfiança e cen-sura ao gabinete Bruéning e o pedidode dissolução do parlamento, da Dle-ta Prussiana bem como a convocaçãodo eleitorado para as eleições de oN-venrbro.

Tambem hontem pela manhã deu-ss .a mobilização dos partidos catho-licos romanos e protestantes. Na oc-casião em que o Hugenberg e Hitierentravam ao mesmo tempo no recin

to fizeram-se-lhes manifestações qua-si que tumultuosas. Ambos preferi-ram então discursos vibrantes e vio-lentíssimos contra os extremistasconoluindo por pedir qde todos os

partidos da direita sejam conyocadosaflm de tomarem conta não só doReich, como da Prússia.

O sr. Schacht dirigiu um violentoataque sobre a politica financeira decirculação fiduciario do actual go-verno, atacando fortemente o Rei-

chsbank, em termos taes, que algunsjornaes da esquerda, em suas ediçõesmatutinas soilcitaarm do governo, asua Immediata prisão, por alta tra-hição da pátria.

A assembléa — encerrando os seustrabalhos, deliberou adoptar a resolu-

l ção de encampar os sentimentos esbo-' çados, nos discursos dos srs. Hugen-

berg e Hitier, declarando que ella es-tava prompta a assumir a responsabl-lidade de ambos os governos do Reiche da Prússia, não recusando auxilioem semelhante empreitada de todesos elementos que queiram prestar asua collaboração em tal sentido.

A assembléa terminou suggerindo aimmediata resignação do governo fe-deral. dos ministros e do governo daPrússia, a immediata revogação dosdecretos de emergência e convocaçãode novas eleições, apresentando poifim votos de solidariedade ao presiden-te Hidemburgo, para que elle venl*-»a dar execução aos pedidos da assem-bléa. "pondo á frente do_ governo damaioria vencedora da nação".

A HORA DA CONFRATERNISAÇÃO

A viagem do ministro doExterior da Italia

ROMA, 13 (A. B.) — A Imprensate<M os ms_lores elogios a Granai,por motivo da sua futura viagem aWashington, aonde vae o ministrodos estrangeiros italiano a pedido deMussollni, afim de submetter aopresidente Hoover um programmacompleto para a solução da P16^™9crise econômica, e das actuaes «nl-cuidados políticas mundiaes, as quaMsomente desapparecerão com o can*cellamento das dividas de guerra edos pagamentos das reparações, as_slrm como com a certeza de plenoexito para a conferência de desar-mamentò a reunir-se no próximoanno.

Noticias de fonte seml-oííiciosasdizem que Grandl deixará Roma nodia 25 do corrente com direcção aBerlim. Quando voltar de sua visitaa Berlim, embarcará para a Ameri-ca, talvez no começo de novembro.Tlnvg-preceitoD. .PDDP..

Livraria Francisco AlvesUrros escolares e acadêmicosOuvidor. 166 - Tel. í-5891

Estado do Rio, presidiu, hontem, nopalácio da Assembléa Legislativa, cmem Nictheroy. á sessão Inaugural daConferência dos Prefeitos fluminen-ses, convocada por s. ex.. afim de pio-mover uma uniformidade de vistasentre o governo do Estado e o das mu-nicipalldades. em face dos problemasgeraes da admin'straçâo publica.

Compareceram ao certame 42 chefpsde executivos municipaes do interiorfluminense, perante o*- quaes o generalInterventor leu um luminoso retro-specto da sua actividade na governan-ça do Estado. Finda a sua exoosiçãofoi s. ex. saudado, em nome dos con-R-ressistaí*, pelo dr. Cortes Junior, pre-feito de Itaocára.

Hoje, ás 13 horas, voltarão os pre-feitos a reunirem-se em sessão ordlna-ria que será presidida pelo dr. EdgardCosta, secretario do Interior e Justiçado Estado.

O DISCURSO DO PREFEITOCORTES JUNIOR

O dr. Cortes Junior. prefeito de Ita-úcara, disse, entre outras cob-as. "que

desejava a pacificação dos esmiritos. aharmonia da familia fluminense coni aampla amnistia para todos os políticosdecaídos, que tenham "decisão de pro-positos epureza de jdeaes"; que sejammesmo amnlstiados os peculatanos eos concurs-onarios. oorque. na phrasedo governo, ê multo provável que osdecaído-* anmhassem em seus meltosos mesmos anhelos de grandeza da oa-tria; mas que os crimes de peculato econcussão sejam antes rigorosamentepositos e pureza de Ideaes"; aue sejampelo menos, punidos pelo tribuni 1 caop'nião publica. , ."Quanto a nós, liberaes revoluciona-

consideramos uma affronta á nossa dignidade pessoal e uma traição aoscompromisso-* da revolução de outubroqualquer acto de piedade ou sympatlrapara comnosco, quando venhamos aser aceusados."Mas estamos seguros de que v. c<não sairá do seu programma de "tra-balho, honra e justiça". Governandoa dentro da tremenda competição dosegoismos, da ecclosão dos sentimentosbons e maus que se entrechocam, ex-plod'ndo nos milhares de denuncia-ções contra tudo e contra todos, o que,afinal, exprimindo o auge da revolu-ção social, dennuncla a vitalidade mo-ral do paiz, o governo provisório sabe,como todos nós sabemos, que dessecahos apparente ha de brotar a ordc.?_

e que as eternas leis da evolução estSdtraba1 hando subterrancamente. sub-conscientemente, para a construcçãode um Brasil maior, mais forte c malafeliz.""Sr. general. Assim como o grandefluminense Duque de Caxias se tornoucidadão de rua generosa e cayalhéirês-ca terra do Rio Grande do Sul depoi-dc haver esculoido com a sua espada obloco granlico da unidade nacional,assim tambem havemos de ver v. ex.colaborando na nova unificação na-ciena', depois dos seus (.esto* de co«rageni civica a 24 de oulubro accei-tando essn posti de pésádi-.sSmos ?a-crif-ciòs, havemos de ver fulfturancle*entre as ennstellaçõe*- dos maiores vil-tos da historia cio Rio dc Janeiro -- onome do grande cidadão fluminense -*João de Deus Menna Barreto."

0 interventor Serôa daMotta regressou do interior

do EstadoS. LUIZ. 13. CA. B.) — O Interven-

tor federal capitão Serôa da Motta eesperado nesta capital, amanhã, deregresso de sua excursão ao interiordo Estado.

Informando á A. B. I.A Sociedade União Infantil Prote-

ctora dos Animaes de S. Paulo apro-veitou o ensejo de approxlmar-se a"Semana da Crla-nça" paira enviaruma delegação ao Rio, afim de fun-dar nesta cidade uma associação con-genere.

Os nobres fins com que se consti-tuiram são os de desenvolver no cora-ção da criança a delicadeza de senti-mentos e a compaixão pelos nossosirmãos inferiores e por isso mesmoinnocentes. E agora as fundadoras dabella obra acabam de enviar um de-licado offlelo á A. B. I. communlcan-do que ficava fundada a União Bi-fantil do Rio tendo sido para ellaeleita a seguinte directoria :

Presidente, professora catheclraticasra. Maria Apa dos Santos; secreta-ria, professora senhorita Marletta Cor-rêa de Menezes; thesourelra, sra.HHerondlna Peixoto Serrado; Conse-lho Consultivo : directores Helena deAndrade, Paulina Marques Pinheiro,Maria Augusta Peixoto Soares, Mar-cia Freire, Nada Glover, dra. Alme-rlnda Farias Gama, dra. BerthaLutz, professor dr. Olympio BandeiraTeixeira.

Medidas tomadas pelo go-verno argentino nara evitar

a depreciação da moedaBUENOS AIRES, 12 (La Prensa)'

— Por decreto de hontem, icou |constituída a commissão controlado-ra do cambio que, .sob a presidênciado ministro da Fazenda, dr. Henri.qus Uriburu', deverá fixar diária-mente o typo de cambio para acompra e venda das divisas estran-geiras e determinar quaes sejam osbancos que poderão realizar essa ln-dole de operações.

O mesmo decreto dispõe que nosnegócios de exportação o preço cle_verá ser cotizado exclusivamente emmoeda estrangeira. Diz ainda queos bancos, as pessoas e as entidadesresidentes no exterior e que possui-rem depósitos em moeda argentinadentro do paiz somente poderão dis_pôr delles até esgotar o saldo credorexistente na data da publicação dodecreto, sendo que as novas ordensde pagamento que procederem doexterior somente poderão ser effccti-vadas quando vierem acomoanhaüasda* correspondente ordem de reem-bolso pelo seu equivalente em moeda

| estrangeira.

ÜM ABYSMO TNTRANSPO-NIVEL ENTRE A FRANÇA

E OS NACIONALISTAS' ALLEMÃES(CONTINUAÇÃO DA 1« PAG..

Schacht, de quc Iodos adver-sarios declarados da "enleii-

le" franco-allcmã, vêm nessareunião dos opposicionistasuma provocação que

"empa-

relha bem dc perto com umaalta trahição", o "Perünaz"escreve:

"A dictadura econômica,preconizada pelo sr. Schacht,produziria uma inevitável cimmediata desordem social emtoda a Allemanha e os effeitosproduzidos pelos discursos dosr. Hitier e Hugenberg se-riam ainda muito mais perni-èiosos e nefastos". O redactorde "Le Journal", que foi espe-cialmenle enviado para assis-tir os trabalhos do congressode Hazburg assim se expres*sou a propósito do mesmo:

"Este acontecimento veiucriar um abysmo in transporá-vel entre a França e os nacio-nalistas allemães."

Os príncipes de Piemontefazem visitas

TURIM. 13 (H.) — Os príncipes dePiemonte fizeram, a convite do Rota-ry Club de Cuneo. uma excursão aLegnasco, nas proximidades de Saiu*;-zo, onde os esperavam o prefeito d?Cuneo, outras autoridades regionaes to representante do Rotary.

Acompanhados das personalidadespresentes. Suas Altezas visitaram ocastello onde está sendo installada aexposição de pintura piemonteza e ei"gegtfda tomaram parte no banqueteem sua honra offerecido pelas auto-ridades locaes.

O príncipe Humberto e a pntvcezaMaria José ouviram ainda uma con-ferencia do professor Pivano, reitorda Universidade de Turim, sobre ahistoria do castello de Legnasco e. fi-nalmente. voltaram ao castello rnlde Raccoviigi.

Os peregrinos do México re-cebidos pelo Papa

CIDADE DO VATICANO, Í3 (lia-vas) — O Santo Padro recebeu emaudiência cerca do cem fieis niexku-nos, dentro os quaes havia seininuri-,-tas do Collegio Pio Latino-Ainofioiiuo,missionários, irmãs de caridade o tu»*delegação da colônia mexicana cBoina.

Depois do beija-mão, o Papa (leclfroa quo se considerava muito felizla opportuhidade de poder abem:""os fieis mexicanos.

0 interventor Cascardo che-gou a Natal

NATAL, 13 (A. B.) — Em compa-nhia do interventor Hercolino Cascai-do, chegaram, hontem, a esta capital,o dr. Souza Pinto, director do Do-

partamento de Hygiono üo Estudo, osr. Cosia Leito, quo foi convidado pa-ra auxiliar a administração do Esta-do

Encerrou-se o 4.° CongressoNacional de Medicina, em

Buenos AiresBUENOS AIRES, 12 (La Prens*'

— Com uma sessão solenne, realizadahontem. no grande salão nobre t»Faculdade de Medicina, ficou *aaa"

sttrado o Quarto Congresso Nacionalde Medicina, tendo.se resolvido qu-o Quinto Congresso terá logaicidade de Rosário cm 1934.

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CAMBIOEm virtude do tor sido íioutem

feriado em Nova York, uão func-cionaram os negócios dc cambio.Apenas o Banco do Brasil, bnsea-do nas cotações do sabbado, affi-xou tabeliã para suas cobrançasvencidas no dia 30. Essas taxasforam 113 seguintes:Londres .. 47$77.~Paris $,180Euricli 2$6G0Portugal $435Hamburgo 2$082Milão $(337Madrid *.!.$_.ríH. York 12$329Montevidéo 4$093

Ws

Essas taxas foram calculadasdo accordo com o decreto do 7do corrente,' quo determina sejadepositado pelos saeadores de ti-tulos em moeda estrangeira oequivalente cm mil réis nos ban-cos portadores das letras, á baseda taxa 3,87 1)2 (Nova York so-bre Londres).

Os vales-ouro foram cotados íirazão do 8$793 papel por milréis-ouro.

Não fuicoionaram hontem osmercados do café, assucar, algo-dão e titulos.

Os bancos encerraram 0 es-pedionte. ás 12 Iioras.

hPONTOSDEAU-

TOMOVEISDesejando um carro de aluguel

á porta de sua casa a qualquerhora do dia ou da noite oasta daruma telephonema para os pontosde automóveis de praça que a se.gnir enumeramos:Pontos Phones

Rua Camerlno .. .. .. 8—0650Copacabana 6—2839Copacabana (esquina cle

Salvador Corrêa) .. .. 7—3165Largo da Carioca .. .. 2—1607Engenho Novo 2—1607Engenho de Dentro (rua

Assis Corroa) 9—0215Largo da Gloria 5—1945Largo da Segunda Feira 3—5218Gloria 5—2831Praia de Botafogo (es-

quina M Abrantes) .. 6—0802Praça Saem Pena .. .. 8—6560Praça Mauô i—6028Rua Carmo Netto .. .. 8—5274Rua Boli vai (esquina de

Copacabana) 7—1164Avenida Gomes Prir .. 2--3892Rua Lavradio 2—2476Rua Marcilio Dias .. i—2537

quina de V. da Pa_-

tria) 6—8391NOTA — O preço do eenriço

começará a vigorar quando o au-to chegar á porta ao freguez •fôr o mesmo notificado.

PAGAMENIOSNO THÈSOURO — Na Primei-

ra Pagadoria do Thèsouro Nacio-nal serão pagas hoje, as se_guintes folhas do nono dia útil:Pensões reunidas de A a Z eMontepio Civil da Guerra de Aa Z.

NA PREFEITURA —Serão pa-gas hoje, as seguintes fo-lhas : Inspectorl a de Concessão,Inspeo oria de Abastecimento,Inspectoria Agricola e Florestal.Titulados dos Próprios Munici-pães e Carta Cadastral. Pessoalmensalista do Escriptorio Centrald'a Directoria de Engenharia e oda Divisão de Concessões de Li-cenças para Obras Particulares.

NAVIOSESPERADOOS:

Porto Alegre, e escas,, "Com-mandante Capella" .... 13

Belém e escs., "Manáos".... 13Japão e escs., "Buenos Aires

Marú" 13Buenos Aires escs., "HiglandBuenos Aires • escs.. "Al-

meda" 13Santos, "Siqueira Campos". 13

Hamburgo e escs., "Ruy Bar-bosa" 13

Hamburgo e escs., "Gen. Ar-tigas" 14

Recife e escs., "Uçá" 14Hamburgo e escs., "Rio de

Janeiro" «A SAIR:

Londres e escs,, "HighlandMonarch" 13

Portos do Pacifico, "Larga-to" 13

Londres e escs., "Almeda".. 13Buenos Aires e escs., "Bue-

nos Aires Marú" I3Nova Orleans e escs., "Ja-boatão" 13Penedo c escs., "Itapura" .. 13Buenos Aires e escs., "Gen.

Artlgas" I4Porto Alegre e escs., "Itaipú" 14Mlaceió e escs., "Pyrineus". 14Porto Alegre e escs., "Itahité" 15Porto Alegre e escs., "Itas-sucê" 1"

Buenos Aires e escs., "Deme-rara" I5

ALFÂNDEGADECISÕES DA COMM. DE

TARIFAS: — N. 1.605 — A.P. Kastrup & Cia. — 32.120 —Despacharam pela nota a0...».

51.618, deste anno, peças de lou-ças com preparo de cobre, parainstallaçâó electrica, e objectosphysicos. não classificado, tendoo conferente Mario Cardoso,considerado como accessorios pa-ra*rádios, da taxa de 15 "i" "andvalorem" e para-raios, da taxade' 6$ por unidade. A Commis-são da Tarifa, apreciando a pie-sente questão, assim se mani-festou: "Os conferentes EugênioPourchet, Torres Leite e Sá eSouza; são de parecer que am-bas devem spr classificadas no.art". 875, da tarifa, -orno eppa-relhos physicos não classifica-dos, tendo o conferente Sâ eSouza declarado que assim en-tende poi- se tratar de appare-lhos de protecção e não de pá-ra-raios; e os demais, entendemque as mercadorias em causadevem ser assim classificadas:a amostra n°. 1, como "objecto

physico, do art0. 875. da tarifae taxa de 15 °l° "advalorem"; ea amostra n. 2, como pára-raiossimples, do art. 1.011 e taxa deseis mil réis (6$000) por unida-de. O inspector decidiu de ac-cordo com cs ultimes.

VALES-OURO •— Foram co-tados ainda hoje, á razão de8$793, papel por mil réis-ouro.

MALASCORREIO AÉREO

As malas por via aérea sáo èx-pedidas, pela Repartição Geraldos co:reios, nos seguintes dias:

Norte:"Condor" — quartas-feiras, as18 horas."Papalr" — segundas-feiras, asIG horas. ,, ,"Aeropostaie" — sabbados, as10 horas.

Sul:"Condor" — quintas-feiras, ãs

8 horas."Papalr" — domingos, ás 12

horas. , ."Aeropostaie" — sextas-feiras,ás 20 horas.

TEMPONO DISTRICTÒ FEDERAL E

NICTHEROY:Previsão do tempo até ás 18

horas de hoje:Tempo ameaçador com chu-

vas.Temperatura estável.Ventos de sueste a nordeste,

freccos.Temperatura de hontem:Máxima — 21.0.Minima — 16.7.

CONTRATOSSOCIAES

Na Junta Commercial foramalterados os seguintes contrato?:

De Ribeiro, Salgueiro & O., ocapital social fica elevado a reis200:000$, a firma fica modificadapara Gomes. Almeida & Cia

De Andrade & Lins Ltda. re-tira-se o sócio, Luiz Oiticica oRocha Lins, recebendo a impor-tancia de 15:000S, é admittmocomo sócio o sr. Fernando Linsde Oliveira Pessoa.

De Mônaco & Cia. L':d., alte-rando a cláusula quarta do seucontrato social.

De Pinto & Cia., pelo falleci-mento do sócio Francisco Pmtola Silva Oliveira, recebendo osseus herdeiros a importância dc155:7065300. continuando a su-ciedade ci-m os demais soco1.

De Franc*sco Lean & Cia. queos havsres do sócio Francisco Eu-gênio Leal, que falleceu Impor-taram em mais de 24:230$!>t!8.

De Fernandes, Barbosn & C*a*iretira-se o sócio José _ OarvalncBarbosa, recebendo a importa*--cia de 6:fi00S, continuando a ftf**ma sob a razão social de **Fernandes &?¦ i*"1-***-

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