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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA PROPRIETÁRIOS: JOSÉ ORLANDO CREMA IONE MARIA CREMA RODRIGO GAERTNER CREMA BOCAIÚVA DO SUL – PR AGOSTO DE 2018

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

PROPRIETÁRIOS:

JOSÉ ORLANDO CREMA IONE MARIA CREMA

RODRIGO GAERTNER CREMA

BOCAIÚVA DO SUL – PR AGOSTO DE 2018

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Responsáveis pela elaboração do Plano de Manejo: Proprietário: José Orlando Crema, Engenheiro Florestal (UFPR) Coordenação - Programa Desmatamento Evitado (SPVS): Marcelo Bosco Pinto, Biólogo, MSc (UFPR) Equipe Técnica - Programa Desmatamento Evitado (SPVS): Alessandra Xavier de Oliveira, Engenheira Florestal (PUC – PR) Felipe do Vale, Biólogo (PUC – PR) Marlon Prestes, Geográfo (UFPR) Mapas: Elaborados e cedidos pelo Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental - SPVS Imagens: Acervo Instituto de Pesquisa em Vida Selvagem e Educação Ambiental - SPVS Dados Secundários: Plano de Manejo Sitio Sossego elaborado pela Sociedade Chauá no ano de 2008.

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1 - INFORMAÇÕES GERAIS DA RPPN 1.1. FICHA RESUMO

FICHA RESUMO Nome da RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

Proprietário/representante legal JOSÉ ORLANDO CREMA Nome do imóvel SÍTIO SOSSEGO

Portaria de criação 118 de 03/11/2014

Município(s) que abrange(m) a RPPN BOCAIUVA DO SUL UF PARANÁ

Área da propriedade (ha) 143,62 ha Área da RPPN (ha) 133,17 ha Endereço completo para

correspondência Travessa Vitório do Amaral Catani, 60, Tarumã Curitiba – Paraná, CEP 82530-490

Telefone (41) 3532-9185 Celular (41) 9 9997-9185

Site/Blog E-mail [email protected]

Ponto de localização (coordenada geográfica) 25*10´38,00”S / 48*55`26,00”W

Bioma que predomina na RPPN FLORESTA OMBRÓFILA MISTA / MATA DE ARAUCÁRIA

Atividade (s) desenvolvida (s) ou implementada (s) na RPPN:

( x) Proteção/Conservação ( X ) Educação Ambiental ( X ) Pesquisa Científica ( X ) Visitação

( ) Recuperação de Áreas ( ) Outros: __________________________________________________________

SUBSOLO O Subsolo da RPPN faz parte dos limites da unidade de conservação. ( X ) SIM ( )NÃO Justificativa: O subsolo foi considerado como dentro dos limites da RPPN pelo fato de se entender que qualquer alteração realizada no mesmo influenciará diretamente o ecossistema presente acima do solo.

Caso negativo, deverá ser apresentado estudo técnico que comprove que a exploração não influenciará na estabilidade do ecossistema da RPPN

ESPAÇO AÉREO O espaço aéreo faz parte dos limites da unidade de conservação ( ) SIM ( X )NÃO Caso positivo, deverá ser apresentado estudo técnico o qual será analisado pelo ICMBio e apresentado a autoridade aeronáutica competente e de acordo com a legislação vigente.

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1.2. ACESSO O Sítio Sossego encontra-se dentro dos limites municipais de Bocaiúva do Sul, município paranaense que abrange uma área de 825,757 km2 e têm sua localização determinada pelas coordenadas geográficas 25º 12' 22'' Sul e 49º 06' 54'' Oeste, com altitude média de 980 m s.n.m. (IPARDES, 2006).

Bocaiúva do Sul situa-se na Região Metropolitana de Curitiba. Sua sede municipal fica a 41 km de Curitiba, capital do Estado, e a 73 km de Adrianópolis, já na divisa com o estado de São Paulo. De Curitiba, o acesso principal à sede de Bocaiúva do Sul é pela BR 476 (Rodovia Governador José Richa, conhecida como Estrada da Ribeira) atravessando o município de Colombo (Figura 01 - Mapa de localização da RPPN).

Por via aérea, o acesso pode ser feito através do Aeroporto Internacional Afonso Pena, situado em São José dos Pinhais, próximo de Curitiba, seguindo por via terrestre até a sede do município. O aeroporto possui vôos regulares para São Paulo e Brasília, onde é possível fazer conexão com todas as cidades atendidas pelo transporte aéreo no Brasil e também fazer conexão para vôos internacionais.

O Sítio Sossego tem como centro as coordenadas geográficas 25º 10' 38'' Sul e 48º 55' 26'' Oeste, localizando-se a uma distância de aproximadamente 34 km da cidade de Bocaiúva do Sul, 49 km de Campina Grande do Sul, 54 km de Quatro Barras, 67 km de Curitiba, 161 km de Paranaguá e 371 km de São Paulo. Existem duas formas de acessar a propriedade a partir de Curitiba:

Via BR 476 – (distância total: 75 km) Saindo de Curitiba toma-se a Estrada da Ribeira (BR 476), rodovia pavimentada, a qual é percorrida por 41 km até a sede municipal de Bocaiúva do Sul. Em seguida toma-se estrada secundária não pavimentada que passa pela comunidade Pederneiras no sentido da comunidade Invernada. Após percorrer cerca de 29 km, nas proximidades do Sítio do “Vô Sinaco” (25º 09' 12'' S e 48º 54' 53'' W), toma-se uma variante à direita. Por esta segue-se a via principal por cerca de 2,5 km até atingir a extremidade norte do Sítio Sossego. A partir deste ponto a estrada passa a acompanhar o limite oeste da propriedade por mais 2,5 km até a sua entrada, na extremidade sul. Da entrada até a sede do Sítio Sossego percorre-se apenas mais 400 metros por uma estrada interna. O trajeto pode ser percorrido por qualquer automóvel.

Via BR 116 – (distância total: 67 km) Partindo de Curitiba toma-se a rodovia BR 116, pavimentada e com pista dupla, no sentido São Paulo. Percorre-se esta rodovia por 52 km (contados a partir do Trevo do Atuba, na saída da cidade) até chegar a um desvio a esquerda (25º 08' 17'' S e 48º 51' 25'' W), sendo necessário cruzar a pista do sentido contrário. Esta entrada localiza-se 5,6 km após a ponte sobre a Represa do Capivari. A partir deste ponto segue-se por estrada secundária não pavimentada no sentido da comunidade de Invernada. Percorre-se cerca de 9,5 km, chegando-se nas proximidades do Sítio do “Vô Sinaco” (25º 09' 12'' S e 48º 54' 53'' W), 500 metros após a comunidade de Invernada. Neste ponto toma-se uma variante à esquerda. Por esta segue-se a via principal por cerca de 2,5 km até atingir a extremidade norte do Sítio Sossego. A partir deste ponto a estrada passa a acompanhar o limite oeste da propriedade por mais 2,5 km até a sua entrada, na extremidade sul. O trajeto pode ser percorrido por qualquer automóvel.

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Figura 01 – mapa de localização da RPPN.

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1.3. HISTÓRICO DE CRIAÇÃO DA RPPN O Sítio Sossego, área onde está inserida a RPPN Antenor Rival Crema, encerra elementos de alto valor de conservação em seu perímetro. Sua localização fitogeográfica possibilita certo grau de influência da Floresta Ombrófila Densa da Serra do Mar (Floresta Atlântica), fato que viabiliza a existência de composições diferenciadas de seres vivos. A riqueza de aves e plantas é considerável e a ocorrência de determinadas espécies raras e/ou ameaçadas da fauna e da flora lhe conferem ainda maior importância. O componente histórico da região também é relevante, por tratar-se de paisagem já utilizada há séculos pelos colonizadores.

O histórico de conservação da RPPN, caracterizado por 30 anos de ações contínuas de proteção e restauração ambiental, é um exemplo a ser seguido por proprietários de áreas rurais de todo o Paraná. É preciso que o respeito pelos ecossistemas nativos se sobreponha aos atuais processos produtivos “imediatistas” e insustentáveis.

A área é administrada pelo Sr. José Orlando Crema desde 1978, quando da aquisição da área pelo seu pai. A despeito de hoje representar importante remanescente de floresta nativa, a área possui um histórico de drásticas intervenções no passado.

De acordo com o proprietário, na época da aquisição da área, sua maior porção encontrava-se totalmente desprovida de cobertura florestal, predominando áreas pastoris e de cultivo agrícola. Informações de moradores antigos dão conta que no início da década de 70, em torno de 1972, cerca de 2.000 pinheiros foram explorados da propriedade, dando espaço para a atividade agropecuária. Apenas a porção sul da propriedade, onde hoje se encontram as florestas melhor conservadas, foi poupada desta exploração criminosa, sofrendo apenas intervenções seletivas.

Este histórico representa pequena amostra do que ocorreu e ainda ocorre no Paraná e em toda a região sul, na área de abrangência da Floresta com Araucária. No entanto, o eficaz processo de restauração ecológica iniciado após a aquisição da área pela família do Sr. José Orlando Crema é definitivamente uma exceção à regra observada na maioria dos casos. Ao invés de insistir em sistemas produtivos artificiais e insustentáveis, de baixa biodiversidade, o proprietário permitiu a regeneração natural da floresta e dedicou-se desde o princípio ao plantio de pinheiros-do-Paraná em toda a extensão da área. Ao longo dos últimos 30 anos em que a propriedade esteve sob sua gerência, mais de 20.000 araucárias foram semeadas ou plantadas. Deste modo, as primeiras mudas hoje já se tornaram pinheiros de grande porte em plena produção de pinhões. A coleta de sementes, produção de mudas e os organizados plantios em linhas por toda a propriedade foram, e continuam sendo, práticas constantes. Também foram plantadas cerca de 4.000 mudas de erva-mate, além de algumas outras espécies nativas como jabuticaba e cerejeira.

A restauração da cobertura florestal viabilizou o restabelecimento do ciclo hidrológico equilibrado, contribuindo para um substancial acréscimo no fluxo de água dos riachos e principalmente para a perenização de diversas vertentes. Naturalmente o desenvolvimento da floresta atraiu as comunidades de fauna silvestre que hoje são abundantes na propriedade.

Concomitantemente à restauração da maior parte da propriedade, alguns trechos de extensão reduzida foram reservados para atividades agropecuárias como pequenas roças de milho, apicultura, piscicultura, ovinocultura, além de plantios de espécies madeireiras exóticas como pinus e eucalipto. A única intervenção permitida nos remanescentes florestais foi a extração de erva-mate, atividade interrompida já há 10 anos.

Em 2007, 100 ha do Sítio Sossego foram integrados no Programa de Adoção, idealizado e executado pela SPVS desde 2003, que tem como estratégia de ação a construção de alianças entre empresas e proprietários de florestas bem conservadas existentes no Paraná e em Santa Catarina. Estas alianças culminam com a adoção dos remanescentes florestais por empresas (adotantes), beneficiando os proprietários rurais (adotados), o que propicia a manutenção e conservação dos ecossistemas nativos.

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O papel da SPVS no processo de adoção é o de facilitadora e de orientadora em todas as questões de manejo a serem desempenhadas na propriedade durante a adoção; essa postura garante que a área seja efetivamente protegida pelo prazo de duração da adoção.

A SPVS firma Termo de Cooperação Técnica e Científica com o proprietário da área e efetua o repasse de recurso financeiro mensalmente aportado pelo (s) financiador (es), durante 5 anos, de forma a garantir o cumprimento dos objetivos do programa. O proprietário se compromete a continuar preservando sua área, com auxílio da SPVS na execução de técnicas de manejo que possibilitem sua conservação, seguindo o Plano de Manejo elaborado para a área adotada.

Deste modo, 100 ha de remanescentes florestais do Sítio Sossego foram adotados pelo Instituto HSBC e pela HSBC Corretora de Seguros S.A. A parceria entre o Sr. José Orlando Crema, a SPVS e o Instituto HSBC/ HSBC Corretora de Seguros S.A. foi firmada em dezembro de 2007, tendo duração prevista de cinco anos.

Em novembro de 2014 foi criada a RPPN Antenor Rival Crema com um total de 133,17 ha, ficando cerca de 10 ha da propriedade fora dos limites das RPPN. Reconhecida pelo ICMBio, seu processo foi conduzido pela SPVS e contou com o apoio da organização SOS Mata Atlântica por meio do XI edital RPPN.

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2 - DIAGNÓSTICO DA RPPN 2.1. VEGETAÇÃO 2.1.1 – Formação e Estágio Sucessional

Formação Estágios Sucessionais

Bioma Estágio

Primário Secundária (Estágios) Em

Recuperação Inicial Intermediário Avançado ( ) ( ) Floresta Amazônica ( ) ( ) ( ) ( ) ( X ) Mata Atlântica ( X ) ( X ) ( X ) ( X ) ( ) ( ) Cerrado ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Caatinga ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Pantanal ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Campos Sulinos ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Outros ( ) ( ) ( ) ( ) ( ) Observação:

2.1.2 – Especificidades

Especificidades Principais Características ( X ) Mata Ciliar ou de Galeria Existem várias nascentes e corpos hídricos na propriedade. ( ) Mata Nebular ( ) Mata de Encosta ( ) Campos rupestres ( ) Campos de altitudes ( X ) Brejos e alagados ( ) Espécies Exóticas ( ) Espécies Invasoras ( X ) Espécies que sofrem pressão de extração e coleta

Araucária angustifólia, extração de pinhão.

( X ) Espécies em risco de extinção, raras ou endêmicas

Onça-parda / cateto / tamanduá-mirim

( ) Outros

Observação: Formação de Floresta Ombrófila Mista com influência Floresta Ombrófila Densa. Das espécies botânicas de ocorrência na RPPN, 13,9% são preferenciais ou exclusivas da Floresta Ombrófila Mista, e 6,9% são preferenciais ou exclusivas da Floresta Ombrófila Densa. As demais, 79,2%, se caracterizam por ocorrerem facultativamente nas duas regiões fitogeográficas.

2.1.3 - Flora

Principais características e Importância O levantamento florístico abrangeu 286 espécies pertencentes a 189 gêneros e 85 famílias botânicas. É relevante ressaltar que, deste número total, 24 são plantas exóticas originárias de outros ecossistemas no Brasil ou no Mundo e 6 não puderam ter sua origem confirmada. As 256 espécies restantes ocorrem naturalmente na área protegida Sob o ponto de vista da riqueza específica, considerando apenas as espécies que ocorrem naturalmente na área protegida, destacam-se as famílias Myrtaceae, Asteraceae e Lauraceae, respectivamente com 21, 16 e 13 espécies cada. A abundância de espécies de Myrtaceae e Lauraceae são um indicativo de boa qualidade de conservação dos remanescentes, pois são famílias que predominam em florestas nos estágios médio e avançado. Por outro lado, a abundância de espécies de Asteraceae denuncia a existência de comunidades no estágio inicial dentro da área protegida (capoeirinhas e capoeiras). Também são importantes: Bromeliaceae (11), Fabaceae, Melastomataceae, e Orchidaceae (9 cada), Polypodiaceae e Rubiaceae (8 cada), Euphorbiaceae e Flacourtiaceae (7 cada). Estas onze famílias abrangem cerca de 45,5 % do total de espécies nativas registradas.

Espécies Ameaçadas de Extinção

Oficialmente, do total de espécies abrangidas, cinco se destacam por fazerem parte da “Lista Vermelha de Plantas Ameaçadas de Extinção no Estado do Paraná” (SEMA, 1995) e/ou da Lista Oficial de Flora Ameaçada de Extinção do Brasil (IBAMA, 1992).

De acordo com IBAMA (1992) o xaxim-bugio (Dicksonia sellowiana) e a canela-sassafrás (Ocotea odorifera) enquadram-se na categoria “em perigo” no Brasil. No Paraná, a canela-sassafrás é considerada apenas “rara”, assim como a guapeva (Pouteria torta), o jacarandá (Machaerium paraguariense) e a araucária (Araucaria angustifolia)

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(SEMA, 1995). Em nível nacional a araucária é considerada “vulnerável”. A presença destas espécies na área protegida reforça sua importância ecológica em nível regional. A lista completa de espécies registradas encontra-se no item 2.1.4. Verifica-se que a classe de cobertura vegetal mais representativa na área protegida é a floresta em estágio médio, que cobre mais da metade da área protegida (57,1%). As florestas no estágio avançado da sucessão abrangem cerca de 15,8% da área protegida, concentrando-se em sua porção sul. Estas florestas em estágio avançado, juntamente com as várzeas, totalizam 16,4%, representando as comunidades em melhor estado de conservação da RPPN. Por outro lado, 20,8% da área protegida encontram-se cobertos por comunidades vegetais no estágio inicial. Foram detectadas 22 espécies exóticas na área protegida, o que representa cerca de 7,7% do total registrado. Além destas, outras 7 espécies foram enquadradas como de origem indeterminada, são elas: Hydrocotyle bonariensis, Colocasia esculenta, Canna denudata, Heteranthera reniformis, Rubus rosifolius, Thelypteris dentata e Lantana camara. Todas estas têm origem provável no continente americano, no entanto, não foram encontrados detalhamentos relativos às suas regiões de ocorrência natural, ficando, portanto, indeterminadas.

Dentre as espécies reconhecidamente exóticas ao ambiente de Floresta Ombrófila Mista da RPPN, 12 pode ser consideradas apenas como introduzidas, estando contidas predominantemente na região da sede e proximidades. São oito espécies de uso doméstico como o caquizeiro (Diospyros kaki) e o vimeiro-comum (Salix X Rubens), e quatro espécies de árvores oriundas de outras regiões do Paraná: guapuruvu (Schyzolobium parahyba), angico-branco (Anadenanthera colubrina), angico-vermelho (Parapiptadenia rigida) e maricá (Mimosa bimucronata).

Sete espécies exóticas encontradas na área são consideradas como estabelecidas, pois já se regeneram por conta própria a partir de sua introdução, podendo ou não, com o tempo, tornarem-se invasoras. Neste grupo se destacam o pinus (Pinus sp), o eucalipto (Eucalyptus sp), a nespereira (Eriobotrya japonica), o limoeiro-rosa (Citrus limonia) e o capim-dos-pampas (Cortaderia selloana).

O pinus e o eucalipto já estão sendo controlados e, a medida em que as áreas degradadas desprovidas de floresta forem recuperadas, não poderão mais se estabelecer.

O capim-dos-pampas também necessita de áreas abertas para se desenvolver, sendo que com os procedimentos de restauração florestal perderá área de ocupação.

Já o limoeiro-rosa e a nespereira podem se regenerar sob a floresta nativa, sendo que a segunda tem maiores chances de se disseminar, já que seus frutos são consumidos e transportados pela avifauna.

Por fim, três das espécies exóticas são consideradas invasoras na área protegida, pois podem ser encontradas se regenerando dentro das comunidades vegetais nativas, distribuídas em toda a propriedade. São elas: uva-do-japão (Hovenia dulcis), beijo-de-frade (Impatiens walleriana) e copo-de-leite (Zantedeschia aethiopica). De todas as espécies exóticas registradas, oito figuram na Lista Oficial de Espécies Exóticas Invasoras para o Estado do Paraná (IAP, 2007). São elas: capim-dos-pampas (C. selloana), limoeiro-rosa (C. limonia), nespereira (E. japonica), eucalipto (Eucalyptus sp), uva-do-japão (Hovenia dulcis), pinus (Pinus sp), beijo-de-frade (Impatiens walleriana) e capim-napiê (Penisetum purpureum).

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2.1.4 - Lista das espécies de flora.

LEGENDA: Hábito (Hab.), ab – arbusto, at –arvoreta, av – árvore, hb – herbácea, hbe – herbácea epífita, hbp – herbácea parasita, li –liana; Ambiente (Amb.), flo – floresta, ini – vegetação no estágio inicial da sucessão, umi – áreas úmidas, ant – áreas antrópicas; Status, des – status desconhecido, est – exótica estabelecida, int – exótica introduzida, inv – exótica invasora, nat – nativa da região; Frugivoria (Frug.), F – representa espécies cujos frutos são consumidos por animais frugívoros; Categorias de conservação (Cons.), RR – rara, VU – vulnerável, EN – em perigo (**IBAMA, 1992; *SEMA, 1995).

Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Acanthaceae Justicia carnea Lindl. justicia-rosa ab flo nat Anacardiaceae Schinus terebinthifolius Raddi aroeira av flo nat F Annonaceae Annona cacans Warm. ariticum-cagão av flo nat F Annonaceae Guatteria australis A.St.-Hil. embira av flo nat F Annonaceae Rollinia rugulosa Schltdl. araticunzinho av flo nat F Apiaceae Hydrocotyle bonariensis Lam. hb ini,umi des Apiaceae Hydrocotyle pusilla A. Rich. cairuçu-mirim hb umi nat Apocynaceae Aspidosperma pyricollum Müll. Arg. perobinha av flo nat Apocynaceae Aspidosperma subincanum Mart. perobão av flo nat Aquifoliaceae Ilex dumosa Reissek congonha av flo nat F Aquifoliaceae Ilex microdonta Reissek orelha-de-mico av flo nat F Aquifoliaceae Ilex paraguariensis A. St.-Hil. erva-mate av flo nat F Aquifoliaceae Ilex theezans Mart. caúna av flo nat F Araceae Anthurium sp antúrio hbe flo nat F Araceae Asterostigma lividum (Lodd.) Engl. hb flo nat Araceae Colocasia esculenta Schott inhame hb umi des Araceae Philodendron loefgrenii Engl. filodendro hbe flo nat F Araceae Zantedeschia aethiopica Spreng. copo-de-leite hb umi inv Araucariaceae Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze pinheiro av flo nat F RR*, VU** Arecaceae Bactris setosa Mart. tucum ab flo nat F Arecaceae Geonoma schottiana Mart. guaricana ab flo nat F Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman jerivá av flo nat F Asclepiadaceae Asclepias curassavica L. leiteirinha hb ini,flo est Aspleniaceae Asplenium gastonis Fée samambainha hbe flo nat Asteraceae Achyrocline satureioides (Lam.) DC. macela hb ini nat Asteraceae Artemisia verlotorum Lamotte artemísia hb ini est Asteraceae Baccharis articulata (Lam.) Pers. carquejinha hb ini,umi nat Asteraceae Baccharis dracunculifolia DC. vassourinha ab ini nat

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Asteraceae Baccharis trimera DC. carqueja hb ini,umi nat Asteraceae Dasyphyllum tomentosum (Spreng.) Cabrera guaiapá av flo nat Asteraceae Eupatorium macrocephalum Less. cambarazinho ab ini nat Asteraceae Eupatorium maximilianii Schrad. mata-pasto ab ini nat Asteraceae Mikania glomerata Spreng. guaco li ini,flo nat Asteraceae Piptocarpha angustifolia Dusén ex Malme vassourão-preto av ini,flo nat Asteraceae Piptocarpha regnellii (Sch. Bip.) Cabrera vassoura av ini,flo nat Asteraceae Piptocarpha tomentosa Baker pau-toucinho av ini,flo nat Asteraceae Senecio bonariensis Hook. & Arn. margarida-do-banhado hb umi nat Asteraceae Solidago chilensis Meyen erva-de-lança hb ini nat Asteraceae Vernonanthura discolor (Spreng.) H. Rob. vassourão-branco av ini,flo nat Asteraceae Vernonanthura petiolaris (D.C.) H. Robinson vassourão av ini,flo nat Asteraceae Vernonia platensis (Spreng.) Less. assapeixe ab ini,umi nat Balsaminaceae Impatiens walleriana Hook. f. beijo-de-frade hb flo,umi inv Begoniaceae Begonia cucculata Wild. begônia hb flo,umi nat Begoniaceae Begonia setosa Klotzsch begônia hb flo,umi nat Bignoniaceae Jacaranda puberula Cham. carobinha av flo nat Bignoniaceae Pithecoctenium crucigerum (L.) A.H. Gentry pente-de-macaco li ini,flo nat Bignoniaceae Pyrostegia venusta (Ker Gawl.) Miers cipó-de-são-joão li ini,flo nat Bignoniaceae Tabebuia chrysotricha (Mart. ex A. DC.) Standl. ipê-amarelo-pequeno av flo nat Blechnaceae Blechnum binervatum (Poir.) C.V. Morton & Lellinger samambaia hbe flo nat Blechnaceae Blechnum brasiliense Desv. xaxim-do-banhado ab flo nat Boraginaceae Cordia trichotoma (Vell.) Arráb. ex Steud. louro-pardo av flo nat Bromeliaceae Aechmea caudata Lindm. bromélia hbe flo nat F Bromeliaceae Aechmea distichantha Lem. pé-de-pombo hbe flo nat Bromeliaceae Aechmea recurvata (Klotzsch.) L. B. Sm. bromélia hbe flo nat Bromeliaceae Tillandsia geminiflora Brongn. cravo-do-mato hbe flo nat Bromeliaceae Tillandsia linearis Vell. hbe flo nat Bromeliaceae Tillandsia stricta Sol. ex Sims cravo-do-mato hbe flo nat Bromeliaceae Tillandsia tenuifolia L. cravo-do-mato hbe flo nat Bromeliaceae Tillandsia usneoides L. barba-de-velho hbe flo nat Bromeliaceae Vriesea friburgensis Mez bromélia hbe flo nat Bromeliaceae Vriesea platynema Gaudich. bromélia hbe flo nat

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Bromeliaceae Wittrockia cyathiformis (Vell.) Leme bromélia hbe flo nat Cactaceae Lepismium cruciforme (Vell.) Miq. conambaia hbe flo nat F Cactaceae Lepismium houlletianum (Lem.) Barthlott cacto-de-árvore hbe flo nat F Cactaceae Lepismium lumbricoides (Lem.) Barthlott cacto-de-árvore hbe flo nat F Cactaceae Rhipsalis campos-portoana Loefgr. cacto-de-árvore hbe flo nat F Caesalpiniaceae Cassia sp fedegoso ab ini nat Caesalpiniaceae Schizolobium parahyba (Vell.) S.F. Blake guapuruvu av ant int Caesalpiniaceae Senna multijuga (Rich.) H.S. Irwin & Barneby aleluia av ini,flo nat Canellaceae Capsicodendron dinisii (Schltdl.)Occhioni pimenteira av flo nat F Cannaceae Canna denudata Roscoe biri ab flo des Celastraceae Maytenus aquifolium Mart. espinheira-graúda av flo nat F Celastraceae Maytenus evonymoides Reissek av flo nat F Celastraceae Maytenus robusta Reissek coração-de-bugre av flo nat F Clethraceae Clethra scabra Pers. carne-de-vaca av flo nat Commelinaceae Commelina diffusa Burm. f. trapoeraba hb flo nat Cunoniaceae Lamanonia speciosa (Cambess.) L.B. Sm. guaperê av flo nat Cunoniaceae Weinmannia paulliniifolia Pohl gramimunha av flo nat Cyatheaceae Cyathea atrovirens (Langsd. & Fisch.) Domin xaxim-de-espinho ab flo nat Cyatheaceae Cyathea corcovadensis Domin. xaxim-de-espinho ab flo nat Cyperaceae Cyperus lanceolatus Poir. tiririca-do-brejo hb umi nat Cyperaceae Cyperus sp tiririca hb umi nat Cyperaceae Eleocharis sp junco-manso hb umi nat Cyperaceae Rynchospora corymbosa (L.) Britton capim-navalha hb flo nat Dennstaedtiaceae Pteridium arachnoideum (Kaulf.) Maxon samambaia-das-taperas hb ini nat Dicksoniaceae Dicksonia sellowiana Hook. xaxim-bugio ab flo nat EN** Dioscoreaceae Dioscorea sp li flo nat Dryopteridaceae Rumohra adiantiformis (G. Forst) Ching samambaia-preta hbe flo nat Ebenaceae Diospyros kaki L. f. caquizeiro av ant int F Elaeocarpaceae Sloanea guianensis (Aubl.) Benth. sapopema av flo nat Elaeocarpaceae Sloanea lasiocoma K. Schum. sapopema av flo nat Euphorbiaceae Alchornea iricurana Casar. tapiá-guaçu av flo nat F Euphorbiaceae Alchornea triplinervia (Spreng.) Müll. Arg. tapiá av flo nat F Euphorbiaceae Bernardia pulchella (Baill.) Müll. Arg. ab ini,flo nat F

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Euphorbiaceae Croton celtidifolius Baill. urucurana at ini,flo nat F Euphorbiaceae Pera obovata (Klotzsch) Baill. tabocuva av flo nat F Euphorbiaceae Sapium glandulatum (Vell.) Pax leiteiro av flo nat F Euphorbiaceae Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs branquilho av flo nat F Fabaceae Dalbergia brasiliensis Vogel jacarandazinho av flo nat Fabaceae Dalbergia frutescens (Vell.) Britton timbó at,li flo nat Fabaceae Desmodium incanum DC. carrapicho hb ini nat Fabaceae Erythrina falcata Benth. corticeira av flo nat Fabaceae Lonchocarpus subglaucescens Mart. ex Benth. feijão-cru av flo nat Fabaceae Machaerium hatschbachii Rudd jacarandá-de-espinho av flo nat Fabaceae Machaerium paraguariense Hassl. jacarandá av flo nat RR* Fabaceae Machaerium stipitatum (DC.) Vogel sapuva av flo nat Fabaceae Ormosia arborea (Vell.) Harms olho-de-cabra av flo nat Flacourtiaceae Banara tomentosa Clos cambroé av flo nat F Flacourtiaceae Casearia decandra Jacq. guassatunga av flo nat F Flacourtiaceae Casearia lasiophylla Eichler cambroé av flo nat F Flacourtiaceae Casearia obliqua Spreng. guassatunga av flo nat F Flacourtiaceae Casearia sylvestris Sw. cafezeiro-bravo av flo nat F Flacourtiaceae Xylosma pseudosalzmannii Sleumer sucará-de-folha-brilhante av flo nat F Flacourtiaceae Xylosma ciliatifolium (Clos) Eichl. sucará av flo nat F Gesneriaceae Nematanthus tessmannii ( Hoehne ) Chautems hbe flo nat Gesneriaceae Sinningia douglasii (Lindl.) Chautems hbe flo nat Lamiaceae Ocimum micranthum Willd. alfavaca-do-mato hb ini nat Lauraceae Cinnamomum sellowianum (Nees & Martius ex Nees) Kosterm. canela-raposa av flo nat F Lauraceae Cryptocarya aschersoniana Mez canela-fogo av flo nat F Lauraceae Endlicheria paniculata (Spreng.) J.F. Macbr. canela-frade av flo nat F Lauraceae Nectandra lanceolata Nees canela-amarela av flo nat F Lauraceae Nectandra membranacea (Sw.) Griseb. canela-graúda av flo nat F Lauraceae Nectandra oppositifolia Nees & Mart. canela-ferrugem av flo nat F Lauraceae Ocotea corymbosa (Meisn.) Mez canela av flo nat F Lauraceae Ocotea indecora (Schott) Mez canela av flo nat F Lauraceae Ocotea nutans (Nees) Mez canelinha av flo nat F Lauraceae Ocotea odorifera (Vellozo) Rohwer canela-sassafráz av flo nat F RR*, EN**

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Lauraceae Ocotea puberula (Rich.) Nees canela-guaicá av flo nat F Lauraceae Ocotea silvestris Vattimo-Gil canela av flo nat F Lauraceae Persea americana Mill. abacateiro av ant int F Lauraceae Persea venosa Nees & Mart. ex Nees pau-andrade av flo nat F Liliaceae Cordyline dracaenoides Kunth uvarana ab flo nat F Loganiaceae Buddleja brasiliensis Jacq. Ex Spreng. barbasco hb ini,umi nat Loranthaceae Tripodanthus acutifolius Van Tiegh. erva-de-passarinho hbp flo nat F Lythraceae Cuphea sp sete-sangrias hb ini,flo nat Lythraceae Heimia myrtifolia (Cham. & Schltdl.) hb flo nat Lythraceae Lafoensia pacari A. St.-Hil. dedaleiro av flo nat Malpighiaceae Byrsonima ligustrifolia A. Juss. baga-de-pomba av flo nat F Malvaceae Abutilon amoenum K. Schum. sininho ab ini,flo nat Malvaceae Abutilon sp sininho-branco ab ini,flo nat Malvaceae Sida rhombifolia L. guanxuma hb flo nat Melastomataceae Leandra australis (Cham.) Cogn. pixirica hb flo nat F Melastomataceae Leandra dispar (Gardner) Cogn. pixirica hb flo nat F Melastomataceae Leandra fragilis Cogn. pixirica ab flo nat F Melastomataceae Leandra xanthocoma (Naudin) Cogn. pixirica hb flo nat F Melastomataceae Miconia cinarescens Miq. pixirica ab flo nat F Melastomataceae Miconia petropolitana Cogn. pixirica ab flo nat F Melastomataceae Miconia pusilliflora Beurl. pixiricão av flo nat F Melastomataceae Miconia sellowiana Naudin pixirica-da-folha-fina at flo nat F Melastomataceae Tibouchina sellowiana (Cham.)Cogn. quaresmeira av flo nat Meliaceae Cabralea canjerana (Vell.) Mart. canjarana av flo nat F Meliaceae Cedrela fissilis Vell. cedro av flo nat Mimosaceae Albizia sp angico av flo nat Mimosaceae Anadenanthera colubrina (Vell.) Brenan angico-branco av ant int Mimosaceae Inga sessilis (Vell.) Mart. ingá-ferradura av flo nat F Mimosaceae Inga sp ingá-miúdo av flo nat F Mimosaceae Inga virescens Benth. ingá av flo nat F Mimosaceae Mimosa bimucronata (DC.) Kuntze maricá av ant int Mimosaceae Mimosa scabrella Benth. bracatinga av flo nat Mimosaceae Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan angico-vermelho av ant int

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Monimiaceae Mollinedia clavigera Tul. ab flo nat F Monimiaceae Mollinedia elegans Tul. ab flo nat F Monimiaceae Mollinedia uleana Perkins ab flo nat F Moraceae Ficus carica L. figo at ant int F Moraceae Ficus luschnathiana (Miq.) Miq. figueira av flo nat F Moraceae Sorocea bonplandii (Baill.) W.C. Burger, Lanj. & Wess. Boer xinxo at flo nat F Myrsinaceae Myrsine coriacea (Sw.) R. Br. ex Roem. & Schult. capororoca av flo nat F Myrsinaceae Myrsine hermogenesii (J.-Mend. & Bern.) Freit.& Kinos. capororocão av flo nat F Myrsinaceae Myrsine loefgrenii (Mez) Otegui. capororoquinha at flo nat F Myrsinaceae Myrsine umbellata Mart. capororocão av flo nat F Myrtaceae Calyptranthes concinna DC. guamirim-de-facho av flo nat F Myrtaceae Calyptranthes grandifolia O. Berg av flo nat F Myrtaceae Campomanesia guazumifolia (Cambess.) O. Berg. capoteira av flo nat F Myrtaceae Campomanesia rhombea O. Berg guabirobinha av flo nat F Myrtaceae Campomanesia xanthocarpa O. Berg guabiroba av flo nat F Myrtaceae Eucalyptus sp eucalipto av ini,flo est Myrtaceae Eugenia involucrata DC. cerejeira av flo nat F Myrtaceae Eugenia multiovulata Mattos & Legrand av flo nat F Myrtaceae Eugenia pyriformis Cambess. uvaieira av flo nat F Myrtaceae Eugenia uniflora L. pitanga av flo nat F Myrtaceae Marlierea reitzii D. Legrand av flo nat F Myrtaceae Mosiera prismatica (D. Legrand) Landrum murta av flo nat F Myrtaceae Myrceugenia miersiana (Gardn.)Legrand & Kausel guamirim av flo nat F Myrtaceae Myrceugenia myrcioides (Camb.) Berg guamirim av flo nat F Myrtaceae Myrcia fallax (Rich.) DC. guamirim av flo nat F Myrtaceae Myrcia hatschbachii D. Legrand caingá av flo nat F Myrtaceae Myrcia obtecta (Berg)Kiaersk. guamirim av flo nat F Myrtaceae Myrcia rostrata DC. guamirim-da-folha-fina av flo nat F Myrtaceae Myrcia sp av flo nat F Myrtaceae Myrciaria cauliflora (DC.) O. Berg jabuticabeira av ant nat F Myrtaceae Pimenta pseudocaryophyllus (Gomes) Landrum craveiro av flo nat F Myrtaceae Psidium cattleianum Sabine araçá av flo nat F Onagraceae Fuchsia regia (Vell.) Munz brinco-de-princesa ab flo nat F

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Onagraceae Ludwigia elegans (Cambess.) H.Hara cruz-de-malta hb umi nat Onagraceae Ludwigia octovalvis (Jacq.) P.H. Raven cruz-de-malta ab umi nat Opiliaceae Agonandra engleri Hoehne av flo nat F Orchidaceae Campylocentrum aromaticum Barb. Rodr. orquídea hbe flo nat Orchidaceae Epidendrum sp orquídea hbe flo nat Orchidaceae Gomesa recurva Lodd. orquídea hbe flo nat Orchidaceae Liparis sp orquídea-do-chão hb flo nat Orchidaceae Maxillaria picta Hook. orquídea hbe flo nat Orchidaceae Oncidium sp chuva-de-ouro hbe flo nat Orchidaceae Pleurothallis grobyi Lindm. orquídea hbe flo nat Orchidaceae Pleurothallis sonderana Rchb. f. orquídea hbe flo nat Orchidaceae Pleurothallis sp orquídea hbe flo nat Phytolaccaceae Phytolacca americana L. ab ini nat F Pinaceae Pinus elliottii Engelm. pinus av ini,flo est Piperaceae Peperomia catharinae Miq. hbe flo nat Piperaceae Peperomia tetraphylla (G. Forst.) Hook. & Arn. hbe flo nat Piperaceae Piper gaudichaudianum Kunth falso-jaborandi ab flo nat F Piperaceae Piper mikanianum (Kunth) Steud. falso-jaborandi hb flo nat F Piperaceae Piper xylosteoides (Kunth) Steud. falso-jaborandi hb flo nat F Poaceae Andropogon bicornis L. rabo-de-burro hb ini,umi nat Poaceae Axonopus compressus P.Beauv. grama hb ini nat Poaceae Chusquea sp criciúma ab ini,flo nat Poaceae Cortaderia selloana (Schult. & Schult. f.) Asch. & Graebn. capim-dos-pampas hb ini est Poaceae Digitaria insularis (L.) Fedde capim-amargoso hb umi nat Poaceae Erianthus angustifolius Nees estaladeira hb ini,umi nat Poaceae Merostachys multiramea Hack. taquara at ini,flo nat Poaceae Penisetum purpureum Schumach. capim-napiê hb ant int Polygonaceae Coccoloba warmingii Meisner racha-ligeiro at flo nat F Polypodiaceae Campyloneurum austrobrasilianum (Alston) de la Sota hbe flo nat Polypodiaceae Campyloneurum nitidum (Kaulf.) C. Presl. rabo-de-arara hbe flo nat Polypodiaceae Microgramma squamulosa (Kaulf.) de la Sota hbe flo nat Polypodiaceae Pecluma pectinatiformis (Lindm.) M. G. Price samambainha hbe flo nat Polypodiaceae Pecluma sicca (Lindm.) M. G. Price samambainha hbe flo nat

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Polypodiaceae Pleopeltis angusta Humb. & Bonpl. ex Kunth hbe flo nat Polypodiaceae Polypodium catharinae Langsd. & Fisch. samambainha hbe flo nat Polypodiaceae Polypodium hirsutissimum Raddi samambainha hbe flo nat Pontederiaceae Heteranthera reniformis Ruiz & Pav. hortelã-do-brejo hb umi des Proteaceae Roupala brasiliensis Klotzsch carvalho-brasileiro av flo nat Pteridaceae Adiantum raddianum Presl. avenca hb flo nat Rhamnaceae Hovenia dulcis Thunb. uva-do-japão av ant,flo inv F Rhamnaceae Rhamnus sphaerosperma Sw. pau-pombo at flo nat F Rosaceae Eriobotrya japonica (Thunb.) Lindl. nespereira av ant est F Rosaceae Prunus brasiliensis (Cham. & Schltdl.) Dietrich pessegueiro av flo,umi nat F Rosaceae Pyrus communis L. pereira av ant int F Rosaceae Rubus brasiliensis Mart. amora-branca ab ini,flo nat F Rosaceae Rubus rosifolius Sm. amora-brava ab ini,flo des F Rosaceae Rubus sellowii Cham. & Schltdl. amora-preta ab ini,flo nat F Rubiaceae Cordiera concolor (Cham.) Kuntze falso-guamirim at flo nat F Rubiaceae Coussarea contracta (Walp.) Müll. Arg. maria-mole av flo nat F Rubiaceae Ixora venulosa Benth. cafezinho-bravo at flo nat F Rubiaceae Posoqueria latifolia Roem. & Schult. araçá-de-macaco av flo nat F Rubiaceae Psychotria sessilis (Vell.)Müll.Arg. maria-mole av flo nat F Rubiaceae Psychotria suterella Müll. Arg. pasto-de-anta ab flo nat F Rubiaceae Randia armata (Sw.) DC. limoeiro-bravo av flo nat F Rubiaceae Rudgea jasminoides (Cham.) Müll. Arg. café-do-mato av flo nat F Rutaceae Citrus deliciosa Ten. mimoseira av ant int F Rutaceae Citrus limonia Osbeck limão-cravo av ant,flo est F Rutaceae Citrus sinensis (L.) Osbeck laranjeira av ant int F Rutaceae Esembeckia grandiflora Mart. guaxupita at flo nat Rutaceae Zanthoxylum rhoifolium Lam. mamica-de-porca av flo nat F Salicaceae Salix X rubens Schrank vimeiro-comum at ant,umi int Sapindaceae Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. vacum av flo nat F Sapindaceae Allophylus petiolulatus Radlk. vacum-serrado av flo nat F Sapindaceae Cupania vernalis Cambess. cuvatã av flo nat F Sapindaceae Matayba elaeagnoides Radlk. miguel-pintado av flo nat F Sapindaceae Serjania sp li flo nat F

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Família Espécie Nome vulgar Hab. Amb. Status Frug. Cons. Sapotaceae Pouteria torta (Mart.) Radlk. guapeva av flo nat F RR* Saxifragaceae Escallonia montevidensis (Cham. & Schltdl.) DC. canudo-de-pito ab ini,umi nat Simaroubaceae Picramnia excelsa Kuhlm. ex Pirani cedrilho ab flo nat F Simaroubaceae Picramnia parvifolia Engl. cedrilho ab flo nat F Smilacaceae Smilax campestris Griseb. japecanga li ini,flo nat F Solanaceae Brunfelsia uniflora (Pohl) D. Don manacá-de-cheiro ab flo nat Solanaceae Capsicum sp ab flo nat F Solanaceae Cestrum intermedium Sendtm. coerana ab ini,flo nat F Solanaceae Cyphomandra diploconos (Mart.) Sendtn. ab ini,flo nat F Solanaceae Solanum diflorum Vell. peloteira ab flo nat F Solanaceae Solanum erianthum D. Don fumo-bravo at ini nat F Symplocaceae Symplocos celastrinea Mart. ex Miq. maria-mole av flo nat F Symplocaceae Symplocos tenuifolia Brand pau-que-chia av flo nat F Symplocaceae Symplocos uniflora (Pohl) Benth. maria-mole av flo nat F Theaceae Gordonia fruticosa (Schrad.) H. Keng santa-rita av flo nat Thelypteridaceae Thelypteris dentata (Forssk.) E.P. St. John samambaia hb flo des Thymelaeaceae Daphnopsis racemosa Griseb. embira ab flo nat F Thyphaceae Typha domingensis Pers. taboa hb umi nat Tiliaceae Luehea divaricata Mart. açoita-cavalo av flo nat Ulmaceae Celtis iguanaea (Jacq.) Sarg. esporão av flo nat F Ulmaceae Trema micrantha (L.) Blume grandiúva av flo nat F Urticaceae Urera baccifera (L.) Gaudich. ex Wedd. urtigão ab flo nat F Verbenaceae Aegiphila sellowiana Cham. tucaneira av flo nat F Verbenaceae Citharexylum solanaceum Cham. pau-de-gaiola av flo nat F Verbenaceae Lantana camara L. lantana ab ini des F Verbenaceae Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke tarumã av flo nat F Winteraceae Drymis brasiliensis Miers cataia av flo nat F

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2.2. FAUNA Principais características e Importância Aves A avifauna do Sítio Sossego foi avaliada tendo como base dados atuais, obtidos em uma fase de campo com duração de três dias. Em campo, os métodos utilizados foram o reconhecimento visual, com o auxílio de binóculo (8x42mm), e auditivo. Espécies raras, ameaçadas ou simplesmente importantes para o contexto regional foram gravadas em áudio com a utilização de microfone unidirecional e gravador digital. Foi utilizada também a técnica de playback com o objetivo de atrair espécies que possivelmente habitam cada local amostrado, conforme análise dos habitats disponíveis. O equipamento utilizado foi um banco de vozes das espécies de aves brasileiras do acervo particular do pesquisador e alto- falantes para a reprodução dos arquivos sonoros. Em relação ao período de amostragem a área foi analisada desde as primeiras horas da manhã até o período noturno, propiciando o contato com aves diurnas e noturnas. Foram percorridas trilhas, picadas ou estradas, obtendo dados na maioria dos ambientes disponíveis na área de estudo. O proprietário foi entrevistado para a obtenção de informações sobre espécies cinegéticas, uma vez que possui a área a mais de 30 anos e conhece bem a fauna local. Para cada espécie registrada foram analisadas as seguintes informações: os ambientes em que foram encontradas, o tipo de registro obtido, a abundância na área de estudo, a sensibilidade a distúrbios no habitat, o nível de dependência de ambientes florestais, a utilização da área em relação à sazonalidade, o interesse cinegético e a categoria de ameaça segundo o Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná (STRAUBE et al. 2004). Riqueza e Descrição da Avifauna Durante o inventário foram registradas 167 espécies pertencentes a 49 famílias e 20 ordens. Em relação à composição da avifauna ficou nítida a influência da Floresta Ombrófila Densa sobre a Floresta Ombrófila Mista. É digno de menção que o esforço de campo foi muito reduzido. Pesquisas mais detalhadas podem revelar a presença de um grande número de aves no local. O fato de a área estar inserida em uma região de contato entre duas formações vegetacionais distintas certamente favorece a ocorrência de uma riqueza de espécies bastante elevada. Espécies de alto interesse conservacionista Dentre o total de espécies observadas foram encontradas: 1 ameaçada e 2 quase ameaçadas no Paraná; 2 ameaçadas e 1 quase ameaçada no Brasil; 3 ameaçadas e 8 quase ameaçadas no mundo, além de algumas espécies importantes sob o ponto de vista local, que são descritas a seguir. Mamíferos A avaliação da composição mastofaunística do Sítio Sossego baseou-se em informações obtidas durante a realização de uma fase de campo. Durante esta fase a área foi percorrida com o objetivo de encontrar evidências diretas (visualização e vocalização) e indiretas (pegadas, amostras fecais, restos alimentares, tocas, pêlos, etc.) de ocorrência das espécies, além da realização de entrevistas. Complementarmente foram levantadas informações bibliográficas e museológicas (Museu de História Natural Capão da Imbuia, em Curitiba) acerca da composição mastofaunística do município de Bocaiúva do Sul. Como inventários de mamíferos requerem grande disponibilidade de tempo em campo e equipamentos apropriados, cuja utilização não foi possível devido ao caráter expedito do trabalho, os resultados aqui apresentados são preliminares. Vale ressaltar ainda que as informações passíveis de serem encontradas indiretamente em campo referem-se geralmente a espécies de médio e grande porte, que representam apenas 27% da mastofauna potencial (FONSECA et al., 1996). Sendo assim, qualquer inferência sobre riqueza e diversidade de espécies é certamente subestimada. Riqueza e Descrição da Mastofauna Foram obtidas informações da ocorrência de 28 espécies de mamíferos pertencentes a oito ordens e 19 famílias. Estes números correspondem a aproximadamente 54% das espécies observadas para o Bioma (MIRETZKI et al., 2000), e 20% das espécies ocorrentes no Estado (MIRETZKI, 2003). Dentre as espécies registradas, oito encontram-se em algum nível de ameaça no Paraná, uma delas na categoria “em perigo” e oito sob o status “vulnerável”. São elas, respectivamente: morcego (Mimon bennettii), paca (Cuniculus paca), bugio-ruivo (Alouatta guariba), puma (Puma concolor), jaguatirica (Leopardus pardalis), gato-do-mato-pequeno (L. tigrinus), lontra (Lontra longicaudis), cateto (Pecari tajacu) e tapiti (Sylvilagus brasiliensis).

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Tabela: Número de espécies registradas na RPPN de acordo com suas respectivas ordens e famílias.

Ordem RPPN Floresta com Araucária Paraná Didelphimorphia 01 02 18 Xenarthra 03 04 07 Chiroptera 05 14 49 Primates 01 02 05 Carnivora 08 12 20 Artiodactyla 02 04 08 Perissodactyla 00 01 01 Rodentia 07 12 36 Lagomorpha 01 02* 01 Total 28 52 144

* Uma delas exótica Além destas, duas espécies são enquadradas como “insuficientemente conhecidas”, o que significa que as informações disponíveis para o Estado não permitem o enquadramento em nenhuma categoria de ameaça, podendo, no entanto, encontrarem-se ameaçadas em algum nível. São elas: tatu-mulita (Dasypus septemcinctus) e veado-catingueiro (Mazama gouazoubira). Todas as espécies registradas na área de estudo são descritas a seguir, dentro da ordem a qual pertencem.

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2.2.2. Lista das espécies de Fauna.

Lista das espécies de aves registradas na RPPN, acompanhadas de seus nomes populares, os ambientes em que foram encontradas, o tipo de registro, a abundância relativa de cada uma, a sensibilidade a distúrbios no habitat, o nível de dependência de ambientes florestais e a categoria de ameaça no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná para as espécies ameaçadas ou quase ameaçadas, conforme as seguintes legendas: Ambiente ocupado: (FA) Floresta no Estágio Avançado da Sucessão; (FMs) Floresta no Estágio Médio da Sucessão, com sub-bosque aberto; (FMt) Floresta no Estágio Médio da Sucessão com taquaral; (FMc) Floresta no Estágio Médio da Sucessão com clareiras e predomínio de pioneiras; (FIh) Floresta no Estágio Inicial da Sucessão herbáceo-arbustiva (capoeirinhas); (FIa) Floresta no Estágio Inicial da Sucessão arbórea (capoeiras); (Vt) Formações Pioneiras de Influência Fluvial - várzeas com predomínio de taboas (Typha dominguensis); (Vh) Formações Pioneiras de Influência Fluvial - várzeas heterogêneas; (FA) Floresta Aluvial em estágios médio e avançado da sucessão; (AA) Ambiente antrópico próximo a moradias rurais e áreas abertas utilizadas para ovinocultura; (MP) Monoculturas de Pinus sp. do entorno; e (AR) Ambiente aéreo para espécies vistas apenas em vôo, sem utilizar algum tipo de ambiente. Tipo de registro: (v) visual; (a) auditivo; (g) gravação em áudio; (f) fotográfico; (e) entrevista. Abundância: (Ab) espécies abundantes; (Fq) espécies de ocorrência freqüente, mas não abundantes; (In) espécies incomuns, com poucos registros; (Rr) espécies raras ou de ocorrência ocasional. Sensibilidade a distúrbios no habitat: (1) espécies altamente exigentes em relação ao habitat; (2) espécies parcialmente exigentes de áreas conservadas, utilizando também locais alterados; (3) espécies generalistas, alóctones ou sinantrópicas, ou seja, que toleram distúrbios no habitat. Dependência de ambientes florestais: (D) dependentes; (SD) semi-dependentes; (I) independentes. Sazonalidade: (RE) residente; (MI) migratória; (RM) residente-migratória ou residente de verão; e (Ind) indeterminado. Interesse cinegético: (X) espécies cinegéticas. Guilda trófica: (C) carnívoro; (F) frugívoro; (FG) frugívoro-granívoro; (G) gravívoro; (I) insetívoro; (IF) insetívoro- frugívoro; (L) filtrador; (N) nectarívoro; (O) onívoro; (P) piscívoro. Espécies ameaçadas ou quase ameaçadas no Paraná e no mundo: (CR) criticamente em perigo; (EN) em perigo; (VU) vulnerável; (NT) quase-ameaçada; (DD) dados insuficientes.

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ORDEM TINAMIFORMES Família TINAMIDAE (03) Crypturellus obsoletus (Temminck, 1815) Crypturellus parvirostris (Wagler, 1827) Nothura maculosa (Temminck, 1815)

inhambu-guaçu inhambu-chororó codorna-comum

FA, FMt FIh

FIh

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v, a, e

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ORDEM ANSERIFORMES Família ANATIDAE (01) Subfamília Anatinae Amazonetta brasiliensis (Gmelin, 1789)

ananaí ou pé-vermelho

Vt

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ORDEM GALLIIFORMES Família CRACIDAE (01) Penelope obscura Temminck, 1815

jacuguaçu

FA, FMs, FMt, FA

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Família ODONTOPHORIDAE (01) Odontophorus capueira (Spix, 1825)

uru

FA, FMs, FMt

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ORDEM PELECANIFORMES Família PHALACROCORACIDAE (01) Phalacrocorax brasilianus (Gmelin, 1789)

biguá

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ORDEM CICONIFORMES Família ARDEIDAE (04) Butorides striata (Linnaeus, 1758) socozinho Vt v In 3 I Ind P Bubulcus ibis (Linnaeus, 1758) garça-vaqueira AA v Ab 3 I Ind I Ardea alba Linnaeus, 1758 garça-branca-grande Vh v In 3 I RE P Syrigma sibilatrix (Temminck, 1824) maria-faceira FIh v, a In 3 I RE I

Família THRESKIORNITHIDAE (01) Theristicus caudatus (Boddaert, 1783) curicaca FMc, FIh v, a Fq 3 I RE I

ORDEM CATHARTIFORMES Família CATHARTIDAE (02) Cathartes aura (Linnaeus, 1758) urubu-de-cabeça-vermelha AR, FIh, AA, MP, AR v Ab 3 I RE C Coragyps atratus (Bechstein, 1793) urubu-de-cabeça-preta AR, FMs, FMc, AA, MP, AR v Ab 3 I RE C

ORDEM FALCONIFORMES Família ACCIPITRIDAE (05) Elanoides forficatus (Linnaeus, 1758) gavião-tesoura FA, FMt, FMs, AR v, e Fq 2 SD RM I Elanus leucurus (Vieillot, 1818) peneira FIh, AR v Fq 3 I RE C Harpagus diodon (Temminck, 1823) gavião-bombachinha FA, FMt, AR v, a Rr 1 D Ind C Rupornis magnirostris (Gmelin, 1788) gavião-carijó FA, FMs, FMt, FMc, FIa, AA, MP, AR v, a Ab 3 I RE C Spizaetus tyrannus (Wied, 1820) gavião-pega-macaco FA, FMt, AR v, a Rr 1 D RE C NT

Família FALCONIDAE (04) Caracara plancus (Miller, 1777) carcará FMc, FIh, Fia, Vt, AA, MP, AR v, a Ab 3 I RE C Milvago chimachima (Vieillot, 1816) carrapateiro FMc, FIh, AA, AR v, a Fq 3 I RE C Micrastur ruficollis (Vieillot, 1817) gavião-caburé FA, FMt, FMs v, a In 1 D RE C Falco sparverius Linnaeus, 1758 quiriquiri FIh, AA, AR v Fq 3 I RE C

ORDEM GRUIFORMES Família RALLIDAE (02) Aramides saracura (Spix, 1825) saracura-do-mato Vt, Vh, FA, AA v, a Ab 3 I RE O Gallinula chloropus (Linnaeus, 1758) frango-d'água-comum Vt, AA v, a Fq 3 I RE O

ORDEM CHARADRIIFORMES

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Família CHARADRIIDAE (01) Vanellus chilensis (Molina, 1782) quero-quero AA, AR v, a Ab 3 I RE O

Família JACANIDAE (01) Jacana jacana (Linnaeus, 1766) jaçanã Vt v, a Fq 3 I RE O

ORDEM COLUMBIFORMES

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Família COLUMBIDAE (06) Columbina talpacoti (Temminck, 1811) rolinha FMs, FMc, FIh, FIa, Vh, FA, AA, MP, AR v, a Ab 3 I RE X G Patagioenas picazuro (Temminck, 1813) asa-branca FA, FMs, FMt, FMc, FIa, FA, AA, MP,

AR v, a Ab 2 SD RE X G

Zenaida auriculata (Des Murs, 1847) avoante FIh, FIa, AA, MP, AR v Ab 3 I RE X G Leptotila verreauxi Bonaparte, 1855 juriti FA, FMs, FMt, FMc, FIa, FA, MP v, a Ab 2 D RE X G Leptotila rufaxilla (Richard & Bernard, 1792) gemedeira FA, FMt a Fq 2 D RE X G Geotrygon montana (Linnaeus, 1758) pariri FA v Rr 1 D RE X G

ORDEM PSITTACIFORMES Família PSITTACIDAE (04) Pyrrhura frontalis (Vieillot, 1817) tiriba-de-testa-vermelha FA, FMs, FMt, FMc, AR v, a Fq 2 D RE X F Pionopsitta pileata (Scopoli, 1769) cuiú-cuiú FMt, AR v, a In 1 D RE X F Pionus maximiliani (Kuhl, 1820) maitaca FA, FMt, AR v, a Ab 2 D RE X F Amazona vinacea (Kuhl, 1820) papagaio-de-peito-roxo - e Rr 1 D Ind X F NT VU

ORDEM CUCULIFORMES Família CUCULIDAE (03) Subfamília Cuculinae Piaya cayana (Linnaeus, 1766) alma-de-gato FMt, FMs v, a Fq 2 SD RE O Subfamília Crotophaginae Crotophaga ani Linnaeus, 1758 anú-preto FIh, Vt, Vh, AA v, a Ab 3 I RE O Guira guira (Gmelin, 1788) anú-branco FIh, AA v, a Ab 3 I RE O

ORDEM STRIGIFORMES Família TYTONIDAE (01) Tyto alba (Scopoli, 1769) suidara AA a, e In 3 I RE C

Família STRIGIDAE (04) Megascops atricapilla (Temminck, 1822) corujinha-sapo FA, FMt a In 1 D RE C Pulsatrix koeniswaldiana (Bertoni & Bertoni, 1901)

murucututu-de-barriga-amarela

FMt v, f In 1 D RE C Strix hylophila Temminck, 1825 coruja-listrada FA, FMt a Fq 2 D RE C Athene cunicularia (Molina, 1782) buraqueira FIh v, a Ab 3 I RE I

ORDEM CAPRIMULGIFORMES

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Família CAPRIMULGIDAE (03) Lurocalis semitorquatus (Gmelin, 1789) tuju FMt, FMs, FMc v, a Fq 2 D RM I Nyctidromus albicollis (Gmelin, 1789) curiango, bacurau FMs a Fq 2 SD RE I Hydropsalis torquata (Gmelin, 1789) bacurau-tesoura FA, FMt, FMs v, a Ab 2 I RE I

ORDEM APODIFORMES Família APODIDAE (01) Streptoprocne zonaris (Shaw, 1796) andorinhão-de-coleira AR v Ab 2 I RE I Táxon

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Família TROCHILIDAE (04)

Subfamília Phaethonithinae Phaethornis eurynome (Lesson, 1832) rabo-branco-de-garganta-

rajada FMt, AA v, a Fq 2 D RE N/I

Subfamília Trochilinae Stephanoxis lalandi (Vieillot, 1818) beija-flor-de-topete FMt a Fq 1 D RE N Thalurania glaucopis (Gmelin, 1788) tesoura-de-fronte-violeta FA v In 1 D RE N Leucochloris albicollis (Vieillot, 1818) papo-branco FMc, FIa, AA a Ab 3 I RE N

ORDEM TROGONIFORMES Família TROGONIDAE (01) Trogon surrucura Vieillot, 1817 surucuá-variado FA, FMt, FMs v, a Ab 2 D RE X F

ORDEM CORACIIFORMES Família ALCEDINIDAE (03) Ceryle torquatus (Linnaeus, 1766) martim-pescador-grande AR v, a Ab 3 I RE P Chloroceryle amazona (Latham, 1790) martim-pescador-verde Vt v, a In 2 SD RE P Chloroceryle americana (Gmelin, 1788) martim-pescador-pequeno Vt, Vh v, a Ab 2 SD RE P

ORDEM GALBULIFORMES Família BUCCONIDAE (01) Nystalus chacuru (Vieillot, 1816) joão-bobo FIh v In 3 I Ind I

ORDEM PICIFORMES Família RAMPHASTIDAE (01) Ramphastos dicolorus Linnaeus, 1766 tucano-de-bico-verde FA, FMt v, a Fq 1 D RE X O

Família PICIDAE (05) Picumnus temminckii Lafresnaye, 1845 pica-pau-anão-de-coleira FMt, FMs v, a Ab 2 D RE I Melanerpes candidus (Otto, 1796) birro FIa v, a Fq 2 SD RE I Veniliornis spilogaster (Wagler, 1827) pica-pauzinho-verde-carijó FA, FMt v, a Ab 2 D RE I Colaptes campestris (Vieillot, 1818) pica-pau-do-campo FIh, FIa, Vh, AA, MP v, a Ab 3 I RE I Dryocopus lineatus (Linnaeus, 1766) pica-pau-de-banda-branca FA, FMt v, a Fq 2 D RE I

ORDEM PASSERIFORMES

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Família THAMNOPHILIDAE (09) Batara cinerea (Vieillot, 1819) matracão FA, FMt a In 1 D RE I Mackenziaena leachii (Such, 1825) borralhara-assobiadora FMt a In 2 D RE I Biatas nigropectus (Lafresnaye, 1850) papo-branco FA, FMt v, a, g, f Rr 1 D RE I VU VU Thamnophilus caerulescens Vieillot, 1816 choca-da-mata FMs, FMt v, a Ab 2 D RE I Thamnophilus ruficapillus Vieillot, 1816 choca-de-chapéu-vermelho Vt, Vh a Fq 2 I RE I Dysithamnus mentalis (Temminck, 1823) choquinha-lisa FA, FMt v, a Ab 2 D RE I Táxon

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Drymophila rubricollis (Bertoni, 1901) trovoada-de-bertoni FMt v, a, g, f In 1 D RE I Drymophila malura (Temminck, 1825) choquinha-carijó FMt, FIh v, a Ab 2 D RE I Pyriglena leucoptera (Vieillot, 1818) papa-taoca-do-sul FA, FMt v, a, g Fq 1 D RE I

Família CONOPOPHAGIDAE (01) Conopophaga lineata (Wied, 1831) chupa-dente FA, FMt v, a, g Ab 2 D RE I

Família GRALLARIIDAE (02) Grallaria varia (Boddaert, 1783) tovacuçu FA, FMt, FMs a In 1 D RE I Hylopezus nattereri Pinto, 1937 pinto-do-mato FMt, FMc a Rr 1 D RE I

Família RHINOCRYPTIDAE (01) Scytalopus indigoticus (Wied, 1831) macuquinho FMt, FMs v, a, f In 1 D RE I NT

Família FORMICARIIDAE (01) Chamaeza campanisona (Lichtenstein, 1823) tovaca-campainha FA, FMt v, a, g In 1 D RE I

Família SCLERURIDAE (01) Sclerurus scansor (Ménétriès, 1835) vira-folhas FA, FMt, FMs v, a Fq 1 D RE I

Família DENDROCOLAPTIDAE (05) Sittasomus griseicapillus (Vieillot, 1818) arapaçu-verde FA, FMt, FMs, FMc, FIa, FA v, a Ab 2 D RE I Xiphocolaptes albicollis (Vieillot, 1818) arapaçu-de-garganta-branca FA, FMt a In 1 D RE I Dendrocolaptes platyrostris Spix, 1825 arapaçu-grande FA, FMt, FMs v, a, g Fq 2 D RE I Xiphorhynchus fuscus (Vieillot, 1818) arapaçu-rajado FA, FMt v, a In 2 D RE I Lepidocolaptes falcinellus (Cabanis & Heine, 1859)

arapaçu-escamado-do-sul FMt v, a Fq 1 D RE I

Família FURNARIIDAE (13) Furnarius rufus (Gmelin, 1788) joão-de-barro FMc, FIh, FIa, Vt, Vh, AA, MP v, a Ab 3 I RE O Leptasthenura setaria (Temminck, 1824) grimpeiro FA, FMt, FMs, FMc, FIa v, a Fq 2 D RE I NT Synallaxis ruficapilla Vieillot, 1819 pichororé FA, FMt v, a, g Fq 2 D RE I Synallaxis cinerascens Temminck, 1823 joão-teneném-da-mata FMt v, a Fq 2 D RE I Synallaxis spixi Sclater, 1856 joão-teneném Vt, Vh v, a Ab 3 I RE I Cranioleuca obsoleta (Reichenbach, 1853) arredio-meridional FA, FMt, FMs, FMc, FIa, MP v, a Ab 3 SD RE I Clibanornis dendrocolaptoides (Pelzeln, 1859) cisqueiro FMt v, a, g Rr 1 D RE I NT Anabacerthia amaurotis (Temminck, 1823) limpa-folha-miúdo FA v Rr 1 D RE I NT

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Syndactyla rufosuperciliata (Lafresnaye, 1832) trepador-quiete FA, FMt, FMs v, a Ab 2 D RE I Philydor rufum (Vieillot, 1818) limpa-folha-testa-baia FA, FMt, FMs, FMc v, a Fq 2 D RE I Lochmias nematura (Lichtenstein, 1823) joão-porca FA v, a In 2 D RE I Heliobletus contaminatus Berlepsch, 1885 trepadorzinho FA, FMt v, a Fq 2 D RE I Xenops rutilans Temminck, 1821 bico-virado-carijó FMt v, a In 2 D RE I

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Família TYRANNIDAE (21) Subfamília Pipromorphinae Leptopogon amaurocephalus Tschudi, 1846 cabeçudo FMt v, a In 2 D RE I Poecilotriccus plumbeiceps (Lafresnaye, 1846) ferreirinho-de-cara-canela FMt a Fq 2 D RE I Subfamília Elaeniinae Phyllomyias fasciatus (Thunberg, 1822) piolhinho FA, FMt a In 1 D RM IF Elaenia parvirostris Pelzeln, 1868 guaracava-de-bico-pequeno FMs v, a Fq 2 SD RM IF Elaenia mesoleuca (Deppe, 1830) tuque FA, FMt, FIa, FA v, a, g Ab 2 D RM IF Camptostoma obsoletum (Temminck, 1824) risadinha FA, FMt, FMs, FMc, FIa, Vh, FA, AA v, a Ab 3 SD RE IF Serpophaga subcristata (Vieillot, 1817) alegrinho FMc, FIa v, a Fq 3 I RE I Phylloscartes ventralis (Temminck, 1824) borboletinha-do-mato FMt v, a Ab 2 D RE I Tolmomyias sulfurescens (Spix, 1825) bico-chato-de-orelha-preta FA, FMt, FMs v, a Ab 2 D RE I Platyrinchus mystaceus Vieillot, 1818 patinho FMt v, a Fq 1 D RE I Subfamília Fluvicolinae Myiophobus fasciatus (Statius Muller, 1776) filipe FIh, FIa, Vt v, a Fq 3 I RM I Lathrotriccus euleri (Cabanis, 1868) enferrujado FMt, FMs v, a Ab 1 D RM I Machetornis rixosa (Vieillot, 1819) bentevi-do-gado FIh, Vt, AA, MP v, a Ab 3 I RE O Subfamília Tyranninae Myiozetetes similis (Spix, 1825) bentevizinho-penacho-

vermelho FMs, FIa, Vt, AA v, a Fq 2 SD RM IF

Pitangus sulphuratus (Linnaeus, 1766) bentevi FMs, FMc, FIh, FIa, Vt, Vh, FA, AA, MP v, a Ab 3 I RE O Myiodynastes maculatus (Statius Muller, 1776) bentevi-rajado FA, FMt, FMs, FMc, FA v, a Ab 2 D RM IF Megarynchus pitangua (Linnaeus, 1766) bentevi-de-bico-chato FMt, FMs, FA, AA v, a Fq 2 D RM IF Empidonomus varius (Vieillot, 1818) peitica FMt v, a In 2 D RM I Tyrannus melancholicus Vieillot, 1819 suiriri FMs, FMc, FIh, FIa, Vt, Vh, AA, MP v, a Ab 3 I RM I Tyrannus savana Vieillot, 1808 tesoura FIh, FIa, AA v, a Ab 3 I RM I Myiarchus ferox (Gmelin, 1789) maria-cavaleira FMt, FMs a In 2 D RM IF

Família COTINGIDAE (02) Carpornis cucullata (Swainson, 1821) corocochó FA, FMt v, a, g, f Fq 1 D RE X F NT Procnias nudicollis (Vieillot, 1817) araponga FMt v Rr 1 D Ind X F VU

Família PIPRIDAE (01)

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Chiroxiphia caudata (Shaw & Nodder, 1793) tangará, dançador FA, FMt, FMs, FA v, a Ab 2 D RE X F

Família TITYRIDAE (05) Schiffornis virescens (Lafresnaye, 1838) flautim FMt v, a Fq 1 D RE F Tityra cayana (Linnaeus, 1766) anambé-branco-de-rabo-

preto FMt, FMs v, a Fq 1 D Ind O

Pachyramphus castaneus (Jardine & Selby, 1827)

caneleiro FA, FMt v, a Ab 1 D RM F Pachyramphus polychopterus (Vieillot, 1818) caneleiro-preto FMt a Fq 1 D RM F Pachyramphus validus (Lichtenstein, 1823) caneleiro-de-chapéu-negro AA v In 2 SD RM F

Família VIREONIDAE (03)

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Cyclarhis gujanensis (Gmelin, 1789) pitiguari FA, FMt, FMs, FMc, FIa, FA, Vt, AA v, a Ab 3 SD RE O Vireo olivaceus (Linnaeus, 1766) juruviara FA, FMt, FMs, FMc, FA v, a Ab 2 SD RM I Hylophilus poicilotis Temminck, 1822 verdinho-coroado FA, FMt v, a Fq 2 SD RE I

Família CORVIDAE (02) Cyanocorax caeruleus (Vieillot, 1818) gralha-azul FMs v, a Fq 2 D RE O NT Cyanocorax chrysops (Vieillot, 1818) gralha-picassa FMt, FMs a Fq 2 D RE O

Família HIRUNDINIDAE (02) Progne chalybea (Gmelin, 1789) andorinha-doméstica-grande AA, AR v, a Ab 3 I MI I Pygochelidon cyanoleuca (Vieillot, 1817) andorinha-pequena-de-casa AA, AR, MP v, a Ab 3 I RM I

Família TROGLODYTIDAE (01) Troglodytes musculus Naumann, 1823 corruíra, cambaxirra FIh, FIa, Vt, Vh, AA v, a Ab 3 I RE I

Família TURDIDAE (05) Platycichla flavipes (Vieillot, 1818) sabiá-una FA, FMt a, e In 1 D RM X F Turdus rufiventris Vieillot, 1818 sabiá-laranjeira FMt, FMs, FMs, FIh, FIa, Vt, Vh, AA,

MP v, a Ab 3 I RE X F

Turdus amaurochalinus Cabanis, 1850 sabiá-poca FMs, FIa, FA, AA v, a Ab 3 I RE X F Turdus subalaris (Seebohm, 1887) sabiá-ferreiro - e In 1 D RM X F Turdus albicollis Vieillot, 1818 sabiá-coleira FA, FMt v, a Ab 2 D RE X F

Família THRAUPIDAE (10) Trichothraupis melanops (Vieillot, 1818) tiê-de-topete FA, FMt v, a Ab 1 D RM F Tachyphonus cononatus (Vieillot, 1822) tiê-preto FMt a In 2 D RE X F Thraupis sayaca (Linnaeus, 1766) sanhaçu-cinzento FMt, FMs, FMc, FIh, FIa, Vt, FA, AA,

MP v, a Ab 3 I RE X F

Stephanophorus diadematus (Temminck, 1823)

sanhaçu-frade FA, FMt, FMs, FA v, a Ab 1 D RE X F Pipraeidea melanonota (Vieillot, 1819) saíra-viúva FMt a Fq 2 D RE X F

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Tangara desmaresti (Vieillot, 1819) saíra-lagarta FA, FMt v, a, f Fq 1 D RE X F Tangara preciosa (Cabanis, 1850) saíra-preciosa FA, FMt, FMs v, a Fq 1 D RE X F Tersina viridis (Illiger, 1811) saí-andorinha FMt v, a Ab 3 I RM X F Dacnis cayana (Linnaeus, 1766) saí-azul FMt v, a Fq 2 D RE X F Hemithraupis guira (Linnaeus, 1766) saíra-de-papo-preto FMt a In 1 D RE X F

Família EMBERIZIDAE (06) Zonotrichia capensis (Statius Muller, 1776) tico-tico FMc, FIh, FIa, Vt, Vh, AA, MP v, a Ab 3 I RE G Poospiza lateralis (Nordmann, 1835) quete FMt v, a Ab 2 D RE G Sicalis flaveola (Linnaeus, 1766) canário-da-terra-verdadeiro FIh, Vt, AA v, a Ab 3 I RE X G Volatinia jacarina (Linnaeus, 1766) tiziu FIh, Vt v, a Ab 3 I RM X G Sporophila caerulescens (Vieillot, 1823) coleirinho, papa-capim FIh, Vt, AA v, a, b Ab 3 I RM X G Amaurospiza moesta (Hartlaub, 1853) negrinho-do-mato FA, FMt a Rr 1 D RE G NT

Táxon

Nome popular

Am

bien

te

ocup

ado

Tipo

de

regi

stro

Abu

ndân

cia

Sens

ibili

dade

a

dist

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Dep

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Espé

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tica

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uild

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Am

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no P

R

Am

eaça

das

no m

undo

Família CARDINALIDAE (02) Saltator similis d'Orbigny & Lafresnaye, 1837 trinca-ferro-verdadeiro FA, FMt v, a Fq 2 D RE X FG Saltator maxillosus Cabanis, 1851 bico-grosso FMt v, a Ab 1 D RE X FG

Família PARULIDAE (04) Parula pitiayumi (Vieillot, 1817) mariquita FMt, FMs, FMc, FIa, FA v, a Ab 2 D RE I Geothlypis aequinoctialis (Gmelin, 1789) pia-cobra Vt, Vh v, a Ab 3 I RE I Basileuterus culicivorus (Deppe, 1830) pula-pula FA, FMt, FMs, FMc v, a Ab 2 D RE I Basileuterus leucoblepharus (Vieillot, 1817) pula-pula-assobiador FA, FMt, FMs, FMc v, a Ab 1 D RE I

Família ICTERIDAE (04) Cacicus chrysopterus (Vigors, 1825) soldado, tecelão FMt, FMs, FIa, AA v, a Fq 1 D RE X F Cacicus haemorrhous (Linnaeus, 1766) guaxe FMs, AA v, a, e Fq 2 D RE X F Pseudoleistes guirahuro (Vieillot, 1819) chopim-do-brejo FIh, Vt v, a, e Fq 3 I RE I Molothrus bonariensis (Gmelin, 1789) chopim, gaudério FIh, FIa, Vt, AA v, a Ab 3 I RE G

Família FRINGILIDAE (04) Carduelis magellanica (Vieillot, 1805) pintassilgo FIh, AA v, a Ab 3 I RM X G Euphonia violacea (Linnaeus, 1758) gaturamo-verdadeiro FA v, a In 1 D RE X F Euphonia chalybea (Mikan, 1825) cais-cais FA, FMt a Fq 1 D RE X F NT Euphonia pectoralis (Latham, 1801) ferro-velho FMt v In 1 D RE X F

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

Lista das espécies de mamíferos registradas na RPPN, seguidas de seus nomes populares, tipo de registro, a guilda trófica pertencente, plasticidade ecológica, interesse cinegético, categoria de ameaça no Livro Vermelho da Fauna Ameaçada no Estado do Paraná (2004) e categoria de ameaça no Brasil (2003). Legenda: Tipo de registro: (L) Literatura, (M) Museu, (C) Evidência em Campo, (E) Entrevista em campo, (A) Atropelamentos. Guilda trófica: (O) onívoros; (Cg) carnívoros generalistas; (Ce) carnívoros especialistas; (H) herbívoros; (He) hematófagos; (In) insetívoros; (D) detritívoros; (Fr) frugívoros; (Fo) folhívoros. Plasticidade ecológica: (1) espécies de baixa plasticidade - altamente exigentes em relação ao habitat; (2) plasticidade moderada; (3) espécies de alta plasticidade - pouco exigentes em relação ao habitat. Interesse cinegético: (A) alto; (M) moderado; (B) Baixo ou ausente. Categorias de ameaça: (CR) Criticamente em perigo, (EN) Em perigo. (VU) Vulnerável, (NT) Quase ameaçada, (DD) Dados insuficientes.

Táxon Nome popular Tipo de registro Guila trófica Plasticidade Ecológica Interesse cinegético Status de Ameaça no Paraná

Status de Ameaça no Brasil

ORDEM DIDELPHIMORPHIA Família DIDELPHIDAE Didelphis albiventris Gambá-de-orelha-

branca E O 3 B - -

ORDEM XENARTHRA Família MYRMECOPHAGIDAE Tamandua tetradactyla Tamanduá-mirim E In 2 B - -

Família DASYPODIDAE Dasypus novemcinctus Tatu-galinha E In,D 3 A - - Dasypus septemcinctus Tatu-mulita E In,D 3 A DD -

ORDEM CHIROPTERA Família PHILLOSTOMIDAE Artibeus lituratus Morcego M Fr 3 B - - Sturnira lilium Morcego M,L Fr 3 B - - Desmodus rotundus Morcego-vampiro E He 3 B - - Eptesicus furinalis Morcego C In 3 B - - Mimonn benetti Morcego M In, Fr 3 B - -

ORDEM PRIMATES Família ATELIDAE Alouatta guariba Bugio-ruivo E,C Fo 1 A VU NT

ORDEM CARNIVORA Família CANIDAE Cerdocyon thous Cachorro-do-mato E O 3 B - -

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Família FELIDAE

Puma concolor Puma E Ce 2 A VU VU Leopardus pardalis Jaguatirica E Ce 2 A VU VU Leopardus tigrinus Gato-do-mato-pequeno E Ce 3 A VU VU

Família MUSTELIDAE

Lontra longicaudis Lontra E Ce 2 A VU NT Eira Barbara Irara E In 3 B - -

Táxon Nome popular Tipo de registro Guila trófica Plasticidade Ecológica

Interesse cinegético

Status de Ameaça no Paraná

Status de Ameaça no Brasil

Família PROCYONIDAE Procyon cancrivorus Mão-pelada E O 3 B - - Nasua nasua Quati E O 3 B - - ORDEM ARTIODACTYLA Família TAYASSUIDAE Pecari tajacu Cateto E Fr, Fo 1 A VU - Família CERVIDAE

Mazama gouazoubira Veado-catingueiro E H 3 A DD - ORDEM RODENTIA Família SCIURIDAE Guerlingetus ingrami Serelepe E,C Fr 3 B - - Família ERETHIZONTIDAE

Sphigurus villosus Ouriço-cacheiro E O 3 B - - Família CAVIIDAE

Cavia aperea Preá E O 3 B - - Família HYDROCHAERIDAE

Hydrochoeris hydrochaerus Capivara E H 3 A - - Família DASYPROCTIDAE

Dasyprocta azarae Cutia E H 3 M - - Família AGOUTIDAE

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

Cuniculus paca Paca E H 1 A EN - Família MYOCASTORIDAE

Myocastor coypus Ratão-do-banhado E H 3 M - - ORDEM LAGOMORPHA Família LEPORIDAE Sylvilagus brasiliensis Tapiti E H 2 M VU -

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

3

2.3. RELEVO Tipos (Predominante) Principais Características

( X ) Planaltos ( X ) Montanhas ( ) Depressões ( ) Planícies ( ) Outros

Observação: A RPPN caracteriza-se pelo predomínio de relevos ondulados a forte-ondulados. Por abranger uma considerável variação altitudinal, aproximadamente entre 820 e 920 m s.n.m., toda a porção oeste e norte da propriedade se caracteriza por encostas íngremes que muitas vezes podem apresentar relevo montanhoso. Por outro lado, os trechos centro-sul e sudeste já apresentam relevo mais ameno, com encostas suave-onduladas.

2.4. ESPELEOLOGIA (CAVIDADES NATURAIS)

Tipo de Cavidade Nome (opcional) Principais

características

Ponto de Coordenada Geográfica

(localização) ( ) Caverna ( ) Gruta ( ) Lapa ( ) Furna ( ) Toca ( ) Abrigo sobre Rochas ( ) Abismo ( ) Outros ( X ) Não possui nenhum tipo de cavidade

Observação:

2.5. RECURSOS HÍDRICOS

Recursos hídricos Nome (opcional) Principais Características ( X ) Rio\córrego ( ) Riacho\Igarapé ( X ) Nascentes\ Olho D’Água 10 nascentes recuperadas e perenizadas ( ) Lago ( ) Lagoa natural ( ) Lagoa artificial ( ) Cachoeira ( X ) Banhado

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

3

( ) Açude ( ) Represa ( ) Bacia hidrográfica ( ) Aquíferos subterrâneos ( ) Outros Observação: A RPPN está inserida na bacia hidrográfica do rio Ribeira, que desemboca no oceano Atlântico já no estado de São Paulo. Encontra-se muito próximo do divisor de águas entre a bacia do rio Ribeira e a bacia Litorânea (ITCG, 2008). O principal curso de água regional é o rio Capivari, que nas proximidades da RPPN forma o reservatório homônimo, destinado à geração de energia elétrica. O córrego principal da área protegida encontra a Represa do Capivari cerca de 1.000 m ao sul da propriedade. Tanto o córrego principal quanto todos os seus formadores nascem no interior da RPPN. São muitas as cabeceiras de drenagem existentes na propriedade, inclusive com a formação de pequenas várzeas. O córrego principal atinge largura máxima de 1,5 a 2 m dentro da área protegida, tendo como formadores córregos de porte bastante reduzido. Por nascerem integralmente dentro da área protegida, de maneira geral todos os córregos apresentam boa qualidade de água.

2.6. ASPECTOS CULTURAIS OU HISTÓRICOS (PATRIMÔNIO MATERIAL E IMATERIAL)

Atributos Nome (opcional) Principais

características

Ponto de Coordenada Geográfica

(localização) ( ) Ruínas históricas ( ) Muros históricos ( ) Igreja ( ) Cemitério ( ) Práticas místicas e religiosas e outras manifestações culturais

( ) Inscrições rupestres ( ) Abrigos sob rochas ( ) Casas subterrâneas ( ) Urnas de sepultamento ( ) Sítios arqueológicos ( ) Outros

Observação:

2.7. INFRAESTRUTURA EXISTENTE NA RPPN

Infraestrutura Existe na RPPN Qdade Estado de

Conservação Principais

características

Aceiro ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Alojamento para pesquisadores

( x) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

01 ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Alojamento para visitantes ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

01 ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Área de acampamento ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

01 ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Auditório ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Instalação sanitária ( x ) Sim 01 ( x ) Bom

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

4

( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Regular ( ) Ruim

Casa do proprietário ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

01 ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Casa do caseiro ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

01 ( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Camping ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Centro de visitantes ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Cerca ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Estrada ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( x ) Regular ( ) Ruim

Guarita ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Hotel / Pousada ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Lanchonete / Cafeteria ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Loja de souvenir / Conveniência

( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Mirante ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Museu ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Passarela suspensa ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Ponte ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Portaria ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Restaurante ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Sinalização indicativa ou informativa

( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Sinalização interpretativa ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

5

Sede administrativa ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Torre de observação ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Trilhas ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Outros

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Não possui infraestrutura na RPPN

(x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Observação: A casa sede e do caseiro está dentro da propriedade mas fora da RPPN.

2.8. EQUIPAMENTOS E SERVIÇOS

Equipamentos ou serviços Existe na RPPN Qdade Estado de

Conservação Principais

características Sistemas de radio comunicação ( ) Sim

( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Sistema telefônico ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Rede de esgoto ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Equipamento de primeiros socorros

( xx ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Equipamento de proteção (fiscalização)

( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Equipamento de combate ao fogo ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Equipamento para apoio a pesquisa

( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Veículo Terrestre ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Veiculo Aquático ( x ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( x ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Veiculo Aéreo ( ) Sim (x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Tirolesa ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Teleférico ( ) Sim ( x ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Sem equipamento e serviços ( ) Sim ( ) Bom

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

6

disponíveis na RPPN ( ) Não ( x ) Não se aplica

( ) Regular ( ) Ruim

Outros

( ) Sim ( ) Não ( ) Não se aplica

( ) Bom ( ) Regular ( ) Ruim

Observações:

2.9. AMEAÇAS OU IMPACTOS NA RPPN

Nº AMEAÇAS OU

IMPACTOS PRESENÇA OU OCORRÊNCIA

GRAU DE INTERFERÊNCIA

ATIVIDADES DE PROTEÇÃO IMPLANTADAS

1

Presença ou acesso de Animais na RPPN

( x ) Domésticos/Estimação ( X ) Invasores/Exóticos ( ) Criação (bovinos,

caprinos, equinos, ovinos, etc.)

( ) Nenhuma presença ou ocorrência

( ) Outros

( ) Alta ( x ) Média ( ) Baixa

( X ) Isolamento / Cercamento da RPPN

( ) Sinalização alertando sobre danos causado por animais domésticos ou estimação na RPPN

( X ) Retirada de animais de criação na área da RPPN

( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

2 Áreas degradadas

( ) Erosão (laminar, sulcos ou voçorocas) dentro da RPPN

( ) Erosão (laminar, sulcos ou voçorocas) no entorno da RPPN, dentro da propriedade, que prejudique de alguma forma a integridade ambiental da reserva.

( ) Áreas degradadas dentro da RPPN

( X) Nenhuma ocorrência ( ) Outros

( ) Alta ( ) Média ( ) Baixa

( ) Recuperação da área afetada pela erosão. ( ) Recuperação da área afetada pela erosão no entorno da RPPN, dentro da propriedade. ( ) Recuperação da área degradada, que não seja erosão. ( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

3 Acesso indevido de terceiros

( ) Caça, apanha ou captura da fauna

( ) Pesca ( ) Extração de vegetais ( ) Retirada de vegetação ( ) Deposito de lixo no

interior da RPPN ( ) Acesso ou circulação

indevida de terceiros, pessoas estranhas ou não autorizadas pelo proprietário da RPPN

( ) Alta ( ) Média ( ) Baixa

( ) Sinalização contra entrada de terceiros não autorizados na RPPN ( ) Sinalização contra caça, pesca, retirada de vegetais... ( ) Vigilância na área da RPPN ( ) Ronda periódicas na RPPN ( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

7

( ) Invasão (grilagem / assentamento)

( X ) Nenhuma presença ou ocorrência

( ) Outros

4 Ocorrência de Fogo

( ) Ocorrência de fogo iniciado no interior da RPPN nos últimos 2 anos, provocado pelo homem ou por causas naturais

( ) Ocorrência de fogo iniciado na vizinhança ou entorno imediato da RPPN nos últimos 2 anos, provocado pelo homem ou por causas naturais.

( X ) Nenhuma ocorrência ( ) Outros

( ) Alta ( ) Média ( ) Baixa

( ) Abertura e manutenção de aceiro ( ) Formação de brigadas de combate ao fogo ( ) Sinalização contra o fogo ( ) Campanha de conscientização contra o fogo ( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

5

Superpopulações de espécies dominantes ou presença de espécies com potencial invasor

( ) Ocorrência de espécies vegetais exóticas regenerando-se espontaneamente.

( ) Ocorrência de espécies animais exóticos reproduzindo-se espontaneamente.

( ) Ocorrência de espécies nativas da flora ou fauna que ocorram em grande quantidade formando superpopulações, ou seja, espécies que estejam dominando (superdominantes) a área ao ponto de prejudicarem as demais espécies.

( X ) Nenhuma presença ou ocorrência

( ) Outros

( ) Alta ( ) Média ( ) Baixa

( ) Controle ou erradicação de espécies da flora (superpopulações, dominantes e invasoras) ( ) Controle ou erradicação de espécies da fauna (superpopulações, dominantes e invasoras) ( ) Controle das superpopulações das espécies dominantes. ( ) Controle ou erradicação das espécies exóticas invasoras ( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

6

Ameaças externa que prejudique de alguma forma a integridade ambiental da reserva.

( ) Centras Hidrelétricas ( ) Rede de transmissão

elétrica ( ) Estradas no interior da

RPPN ( ) Estradas ou rodovias

no entorno da RPPN ( ) Gasoduto ( ) Mineração/Garimpo ( ) Lixo no entorno da

RPPN ( ) Poluição dos cursos

( ) Alta ( ) Média ( ) Baixa

( ) Nenhuma atividade implantada ( ) Outros

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8

d´água ( X ) Nenhuma ocorrência ( ) Outros

Observações:

2.10. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS NA RPPN 2.10.1. PESQUISA CIENTÍFICA

Nº Título da Pesquisa Objetivo da Pesquisa A pesquisa interfere na gestão da RPPN

1 TESE DE DOUTORADO Inventário da araneofauna de áreas com diferentes estágios de sucessão florestal.

( ) Sim ( x ) Não

2 Trabalho de conclusão de curso de Gestão Ambiental da Faculdade Evangélica de Curitiba

Programa de recuperação de área degradada, com reflorestamento com espécies nativas.

( ) Sim ( x ) Não

Observação: 1 - ARANEOFAUNA – Biólogo Janael Riceti

2.10.2. EDUCAÇÃO AMBIENTAL

Atividades Público Alvo Periodicidade Existem parceiros

envolvidos

Número de participantes

por ano

( x ) Atividades de educação ambiental em escolas e universidades

( x ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( x ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) sim ( x ) não

( ) Palestras e reuniões sobre educação ambiental

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) sim ( ) não

( ) Oficinas e cursos sobre educação ambiental

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) sim ( ) não

( ) Elaboração e distribuição de material sobre educação ambiental

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) sim ( ) não

Outros

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) sim ( ) não

( ) Não realizo nenhuma atividade de educação ambiental na RPPN

Observação:

2.10.3. VISITAÇÃO

Atividades Público Alvo Periodicidade Número de visitantes

Principais Características

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

9

por ano ( ) Caminhada de até ½ dia (com até 5 km de percurso)

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Caminhada de 1 dia (com mais 5 km de percurso ida e volta)

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Flutuação / Snorkeling

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Caminhada com pernoite

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Camping ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Mergulho ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Ratfing / Tirolesa ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Banho de piscina ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Banho rio ou cachoeira

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Canoagem ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Boiacross ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Descida de cachoeira - cachoeirismo

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Visita a caverna ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Travessia em caverna

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada esporadicamente

( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos

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RPPN ANTENOR RIVAL CREMA

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durante o ano inteiro ( ) 3º Idade ( ) Visita a atributos culturais ou históricos

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Escalada / Rapel ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Visita educativa / Escola

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Observação de aves

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Acampamento ( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

Outros

( ) Atividade realizada

( ) Atividade realizada durante o ano inteiro

esporadicamente ( ) Crianças ( ) Jovens ( ) Adultos ( ) 3º Idade

( ) Não realizo nenhuma atividade de visitação na RPPN Observação:

2.10.4. RECUPERAÇÃO DE ÁREA DEGRADADA

Localização Origem da

degradação Forma de

Recuperação Período da ocorrência

Tamanho aproximado da área degradada

Coordenada geográfica:

( ) Ação provocada pelo homem ( ) Ação provocada por fenômenos naturais

( ) Natural ( ) Induzida

( ) Antes da criação da RPPN ( ) Após a criação da RPPN

Coordenada geográfica:

( ) Provocada pelo homem ( ) Ação provocada por fenômenos naturais

( ) Natural ( ) Induzida

( ) Antes da criação da RPPN ( ) Após a criação da RPPN

Coordenada geográfica:

( ) Provocada pelo homem ( ) Ação provocada por fenômenos naturais

( ) Natural ( ) Induzida

( ) Antes da criação da RPPN ( ) Após a criação da RPPN

( ) Na RPPN não existe área degradada

Observação: Área de recuperação florestal está dentro da propriedade, mas fora da RPPN.

2.11. RECURSOS HUMANOS

Funcionários Quantidade de Pessoal Periodicidade

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Funcionários capacitado

( ) Brigadista ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( x ) Caseiro 1 ( x ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( x ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Corpo Técnico (especialistas)

( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Gerente ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Guarda Parque ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Guia ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Pessoal Administrativo ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Recepcionista ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Vigilante ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) Voluntários ( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

Outros

( ) sim ( ) não

( ) Trabalha menos de um ano na reserva ( ) Trabalha mais de um ano na reserva ( ) Trabalha desde a criação da reserva ( ) Esporadicamente

( ) A RPPN não possui nenhum funcionário

Observações: O proprietário exerce a função de gerente da RPPN.

2.12. PARCERIAS Informe o nome da Instituição que apoia a RPPN, o tema apoiado, o tipo de apoio e descreva uma breve descrição da forma de apoio.

Nome da Instituição Tema Tipo do Apoio Descrição da forma do apoio

SPVS ( ) Educação Ambiental ( ) Proteção / Fiscalização

( ) Financeiro ( X ) Técnico

Orientação e acompanhamento na

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( ) Pesquisa científica ( ) Visitação ( X ) Outros

implantação do Plano de Manejo

( ) Não possui nenhuma parceria Observação:

2.13 – PUBLICAÇÕES

Tipo De acordo com cada publicação, informe: Título, Autor(es), Editora, Nome do Periódico, Nome da mídia, Blog ou site.

( ) Livro

( x ) Artigo Revista Mês/Paraná de

junho/2011 Artigo Nossa casa nosso

Planeta Jornalista Iris Alessi

( ) Folder / Folheto

( x ) Matéria Jornalística

Jornal Gazeta do Povo Proteção Florestal ganha

impulso

03/09/2008 04/09/2008 01/06/2011 26/04/2012

( ) Matéria em Revista ( ) Cartaz ( ) Painel ( ) Publicação em blog ou site

( x ) Outros Certificado Bioclima Governo do Estado do Paraná 26/04/2012

( ) Não existe nenhuma publicação referente a RPPN

Observações:

2.14 – ÁREA DA PROPRIEDADE 2.14.1. Reserva Legal e Áreas de Preservação Permanente.

A área da RPPN é a área total do imóvel, se não qual a porcentagem da área remanescente da propriedade.

( ) sim ( x ) não __7,11______%

A reserva legal da propriedade sobrepõe a área da RPPN, se sim qual a porcentagem.

( x ) sim __21,57______% ( ) não

As áreas de preservação permanentes (APP) da propriedade sobrepõe a área da RPPN, se sim qual a porcentagem.

( x ) sim ___33,40_____% ( ) não

Observação:

2.14.2. Atividades desenvolvidas na propriedade (Área fora da RPPN).

Atividades desenvolvidas na propriedade ( x ) Agricultura familiar ( ) Agricultura para produção de alimentos (Agronegócios) ( x ) Pecuária familiar ( ) Pecuária de corte ( ) Pecuária Leiteira ( ) Turismo Rural ( x ) Outros ( ) Não desenvolve nenhuma atividades produtiva no imóvel Observação: APICULTURA

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2.14.3. Forma de utilização do imóvel onde se encontra a RPPN.

( X ) Moradia ( X ) Laser ( X ) Trabalho ( ) Outros ( ) Somente para preservar Observação:

2.14.4 – Infraestrutura existente na propriedade. Infraestrutura ( X ) Casa dos proprietários ( X ) Casa do caseiro ( ) Hotel / Pousada ( ) Centro de visitantes ( ) Estacionamento ( ) Museu ( ) Camping ( ) Galpão

( X ) Estradas ( ) Portaria ( ) Lanchonete / Restaurante ( ) Redário / Churrasqueira ( X ) Piscina ( X ) Área para laser ( ) Outros ( ) A propriedade não possui nenhuma infraestrutura

Observação:

2.14.5 – Funcionários que trabalham na propriedade, se residem e a quantidade de funcionários.

Pessoal Reside na Propriedade Quantidade de Funcionários

( ) Administrador ( ) sim ou ( ) não ( ) Pessoal administrativo ( ) sim ou ( ) não ( ) Pessoal que trabalha diretamente na agricultura/pecuária ( ) sim ou ( ) não ( ) Vigilante ou segurança ( ) sim ou ( ) não ( X ) Caseiro ( X ) sim ou ( ) não 01 ( ) Outros ( ) sim ou ( ) não ( X ) Os proprietários trabalham na propriedade Observação:

2.14.6. Informação adicionais sobre a propriedade.

Descrição

O Sítio Sossego está localizado no município de Bocaiúva do Sul, na Região Metropolitana de Curitiba. Abrange uma área total de 143,62 ha, com os seguintes usos: 10,18 ha são destinados à utilização antrópica (sede, açude, apicultura, ovinocultura e faixas de servidão de linhas elétricas) e 137,17 ha compõe a RPPN Antenor Rival Crema, corresponde a 93% da propriedade. Os 10,18 ha destinados a atividades antrópicas apresentam diferentes usos, concentrando-se na porção centro-sul da propriedade, na região da sede. As duas principais atividades produtivas realizadas no Sitio Sossego são a apicultura e a ovinocultura, sendo que esta última vem sofrendo redução nos últimos meses. A apicultura é conduzida através de dois apiários abrangendo juntos cerca de 40 colméias. O apiário sul situa-se adjacente à Trilha da Aroeira Centenária, a cerca de 40 metros da estrada interna de acesso à sede. O apiário norte fica 30 metros a oeste do entroncamento entre a Trilha do Morro Alto e o Caminho Velho da Invernada. Ambos apiários se encontram em pequenas clareiras abertas totalmente circundadas por floresta nativa. A ovinocultura no Sítio Sossego vem sofrendo drásticas reduções em sua escala. Anteriormente o rebanho contava com 50 ovelhas, atualmente existem apenas 17, sendo pretensão do proprietário reduzi-lo ainda mais, mantendo

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apenas alguns indivíduos com a função principal de aparar o gramado na sede.

2.15 – ÁREA DO ENTORNO DA RPPN 2.15.1. A RPPN faz limite com:

Limites: ( X ) A RPPN faz limite com a própria propriedade ( ) A RPPN faz limite somente numa parte da propriedade ( ) Zona urbana ( ) Outras áreas protegidas ( X ) Zona rural de outras propriedades ( ) Rio ou córrego ( ) Outros Observação:

2.15.2. A RPPN é próxima à zona urbana:

( ) sim ( X ) não Distância da sede do município (km): 36 quilômetros. Observação:

2.15.3. Principais atividades econômicas que são desenvolvidas no município onde a RPPN está localizada:

Atividades ( x ) Agricultura ( ) Pecuária ( x ) Florestais ( ) Minerais ( ) Industriais ( ) Pesqueiras ( ) Crescimento urbano (loteamentos) ( ) Infraestrutura (rodovias, ferrovias, barragens) ( ) Outros Observação:

2.15.4. Informações adicionais sobre o entorno da RPPN

Descrição O entorno da RPPN é representado por empreendimentos rurais de diferentes tamanhos e destinações, formando um mosaico constituído por povoamentos de pinus, bracatingais para exploração, agropecuária de pequena escala e remanescentes de vegetação nativa em variados estágios de sucessão, com predomínio dos estágios inicial e médio. Também constitui o mosaico de forma destacada a superfície ocupada pelo lago da represa do Capivari, que se destina à geração de energia elétrica pela Companhia Paranaense de Energia Elétrica – COPEL. A RPPN faz divisa com 5 proprietários particulares: Carlos Roberto Costacurta (NE); José Antonio Zandoná (E), Sebastião Besen (E); Ildefonso Bandeira de Oliveira (S/SW); Roberto Toniolo (W/NW). Nas áreas confrontantes situadas ao norte, nordeste e noroeste, o principal uso do solo é representado pelos povoamentos homogêneos de Pinus sp. O avanço da silvicultura comercial representa uma modificação substancial na paisagem regional, ocupando espaços anteriormente cobertos principalmente por capoeirinhas (vegetação no estágio inicial da sucessão). A oeste e leste da RPPN predominam remanescentes de vegetação nativa nos estágios inicial e médio da sucessão. É nas confrontações ao sul e sudoeste que ocorrem os remanescentes florestais nativos em melhor estado de

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conservação e com extensão relativamente grande, formando um corredor entre a propriedade e as margens da Represa do Capivari. De forma pontual, entremeadas aos fragmentos de vegetação, existem pequenas áreas de exploração agropecuária. De um modo geral, as porções oeste, sul e leste no entorno da RPPN apresentam predomínio de remanescentes florestais, ainda que na maioria alterados e em distintos estágios de conservação, mas com boas condições de abrigar significativas populações de fauna silvestre e viabilizar o fluxo gênico de flora e fauna. Por fim, a Represa do Capivari forma um arco no entorno do oeste, sul e leste da área protegida e de seus confrontantes imediatos, estando a distâncias que variam de 1,0 a 2,5 km (em linha reta) da RPPN. O confrontante ao sul, Sr. Ildefonso Bandeira de Oliveira, de quem foi adquirida a área da RPPN, é o único vizinho direto que reside na propriedade. Ele relata ainda que os moradores da região sempre respeitaram a floresta e deixavam-na em pé, sendo “aqueles que vêm de fora” os que a cortavam as florestas e hoje, mais que nunca, as cortam para implantar os povoamentos de pinus. O segundo morador mais próximo da área do Sítio Itapoá e do Sítio Sossego (RPPN) não faz divisa com a área protegida, tratando-se de uma área adquirida a cerca de três anos pelo Sr. Nelson de Matos Leal. Assim como a maior parte dos demais vizinhos da região ele tem uma forte ligação com o município de Curitiba, onde trabalhou antes de se aposentar e onde seus filhos e demais familiares habitam. As demais propriedades próximas da área protegida são, de forma geral, chácaras de famílias que moram em Curitiba e desenvolvem a criação de gado, carneiro e apicultura em pequena escala, tendo em suas áreas remanescentes de florestas nativas. Nota-se em alguns dos moradores locais bom nível de informação relacionado a questões ambientais, principalmente no que diz respeito a proibição da caça e a proteção de florestas ciliares e de nascentes. Várias vezes os vizinhos citam o exemplo do Sr. José Orlando Crema e as conversas que o mesmo teve com eles apresentando seus funcionários, ou comentando de suas intenções em plantar araucárias e criar uma reserva de proteção da natureza.

2.16 – ÁREAS DE CONECTIVIDADE 2.19.1. Áreas de conectividade com a RPPN

A RPPN faz limite com outras áreas de Reserva Legal ou Área de Preservação Permanente (APP).

( x ) sim ( ) não

A RPPN está localizada próxima a alguma unidade de conservação ( x ) sim ( ) não

Se sim, responda: ( ) Faz limite com RPPN ( ) Localizada num raio de 1 km da RPPN ( ) Localizada num raio de 5 km da RPPN ( x ) Localizada num raio de 10 km da RPPN ( ) Não tenho conhecimento Se alguma unidade de conservação está localizada dentro de um raio de 10 km, descreve o nome dessas unidades: PARQUE ESTADUAL DO PICO PARANÁ

3. PLANEJAMENTO 3.1. OBJETIVOS DE MANEJO DA RPPN ( X ) Proteção Conservação

( X ) Educação Ambiental

( X ) Pesquisa Científica

( ) Recuperação de Áreas

( X ) Visitação com objetivos turísticos, recreativos e educacionais

( ) Outros: _____________________________________________________________________

Observação:

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3.2. ZONEAMENTO

Zona Porcentagem em relação à área da RPPN ( X ) Zona de Proteção 73,34% ( X ) Zona de Antrópica 0,80% ( X ) Zona de Visitação 2,52% ( X ) Zona Silvestre 16,66% ( X ) Zona Transição 5,47% ( X ) Zona Recuperação 1,16% Observação:

3.2.2. Critérios utilizados

Nome da Zona: Silvestre, Proteção, Visitação, Recuperação e Transição. Critérios: Critérios: Os critérios utilizados estão separados em dois níveis: 1. Critérios físicos mensuráveis ou especializáveis (grau de conservação da vegetação e variabilidade ambiental). 2. Critérios indicativos da singularidade da RPPN (valores para conservação e representatividade, riqueza e/ou diversidade de espécies, áreas de transição, suscetibilidade ambiental, presença de sítios arqueológicos e/ou paleontológicos).

3.2.3. Normas de uso

Zona Silvestre É aquela que contém áreas melhor conservadas, destinando-se essencialmente à conservação da biodiversidade e à proteção de trechos com fragilidade ambiental (encostas íngremes, locais úmidos e margens de cursos d‘água). Essa zona abrange o maciço florestal no estágio avançado da sucessão, localizado na porção sudoeste da área protegida, sendo limitada a leste pelo córrego principal e ao norte/nordeste pela Vala Abandonada, mantendo uma distância de 20m desta. A Zona Silvestre também abrange todas as várzeas da área protegida. Normas: 1 - A zona silvestre funciona como reserva de recursos genéticos silvestres, onde podem ocorrer pesquisas, estudos, monitoramento, proteção e fiscalização; 2 - Nesta zona a única infra-estrutura permitida é aquela destinada à sua proteção e fiscalização, como: aceiros, cercas, trilhas de fiscalização e torres de observação. Zona de Proteção Essa zona contém remanescentes relativamente bem conservados, mas que já receberam um certo grau de intervenção humana. Essa zona abrange a maior parte da área protegida, desde seu extremo norte até sua extremidade sudeste, sendo intercalada por trechos pequenos relativos a outras zonas. Protege predominantemente florestas no estágio médio da sucessão, inclusive extensas áreas onde foi realizado o enriquecimento com araucárias. Também abrange a maior parte das nascentes e córregos da área protegida. Normas: 1 - Poderão ocorrer pesquisa, estudos, monitoramento, proteção, fiscalização e visitação de baixo impacto. A implementação de infra-estrutura é permitida, desde que estritamente voltada para o controle e a fiscalização, como: guaritas, aceiros, cercas, portão de entrada, estradas de acesso, trilhas de fiscalização e torres de observação; 2 - A visitação de baixo impacto nessa zona compreende o turismo científico e a observação de vida silvestre através de trilhas rústicas, sem infra-estrutura e equipamentos facilitadores.

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Zona de Visitação Constitui-se de áreas naturais com potencial paisagístico e/ou atrativos que justifiquem a visitação onde se permite o uso indireto dos recursos com alguma alteração humana. Destina-se à conservação e às atividades de visitação, em especial aquelas que envolvam educação e conscientização ambiental. Normas: 1 – São permitidos turismo científico, ecoturismo, recreação, interpretação, lazer e outros; 2 - É permitida a instalação de infra-estrutura, de equipamentos e de facilidades, como: centro de visitantes, trilhas, painéis, mirantes, alojamentos, torres e trilhas suspensas, buscando adotar alternativas e tecnologias de baixo impacto ambiental. Zona de Transição Para a RPPN foi definida como zona de transição uma faixa de 10 metros acompanhando todo o perímetro da propriedade, em seu interior. Sua função básica é servir de filtro ou faixa de proteção que possa absorver os impactos provenientes de fora da área protegida. Normas: 1 - São permitidas às ações de fiscalização de divisas e de prevenção de incêndios, entre outras 2 - Poderá receber toda a infra-estrutura e serviços necessários à área protegida, quando for o caso. Zona de Recuperação Abrange áreas com significativo grau de alteração que necessitam de recuperação. Tem caráter temporário, pois, uma vez recuperada, será incorporada em outras categorias de zonas. Normas: 1 - A recuperação pode ser espontânea (deixada ao acaso) ou induzida, através de ações de manejo; 2 – É permitida a visitação de baixo impacto; 3 - Não é permitida a circulação de animais domésticos, assim como a deposição de lixo de qualquer natureza. 4 – São permitidas a realização de atividades de fiscalização, proteção e de monitoramento das áreas de recuperação; 5 – É permitido o desenvolvimento de pesquisas; 6 - Nesta zona a única infra-estrutura permitida é aquela destinada à sua proteção e fiscalização, como: aceiros, cercas, trilhas de fiscalização e torres de observação.

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3.2.4. Mapa ou croqui do zoneamento da área da RPPN, anexo do plano de manejo.

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3.3. PROGRAMAS DE MANEJO Nome do Programa: Programa de Administração

N Atividade Cronograma de execução

(semestre e ano)

Orçamento Previsto

(R$)

Projeto Específico

(sim ou não)

Fonte do Recurso

(Própria ou Parceria)

1 Delineamento geral das atividades a serem desenvolvidas na RPPN Semestre R$ 1.500,00 Não Parceria 2 Elaboração do Manual de Procedimentos da Área protegida Semestre R$ 1.500,00 Não Parceria 3 Planejamento e reformas de Infra-estrutura e logística Ano R$ 15.700,00 Não Parceria 4 Readequação e Manejo de Trilhas Ano R$ 7.500,00 Sim Parceria 5 Elaboração e implementação de sistema de Sinalização Semestre R$ 8.500,00 Sim Parceria 6 Instalação e manutenção de cercas em todas as divisas da RPPN Ano R$ 7.500,00 Sim Parceria 7 Manutenção das estradas de acesso Ano R$ 7.500,00 Não Parceria 8 Aquisição de Equipamentos de Proteção Individual (EPI) para o funcionário Semestre R$ 5.000,00 Não Parceria 9 Aquisição de Kit de primeiros socorros Semestre R$ 150,00 Não Própria

Nome do Programa: Programa de Fiscalização e Proteção 10 Elaborar e implementar protocolos de fiscalização da Área Protegida Ano R$ 15.500,00 Sim Parceria 12 Realizar rondas de fiscalização Ano R$ 3.850,00 Não Própria 13 Elaborar manual de prevenção e proteção contra incêndios Ano R$ 3.500,00 Não Parceria 14 Sistema integrado de comunicação e ação Ano R$ 4.500,00 Não Parceria Nome do Programa: Programa de Recomposição Ambiental

15 Elaboração e implementação do plano de erradicação e controle de espécies exóticas invasoras

Ano R$ 5.500,00 Não Parceria

16 Elaboração e implementação de planos de recuperação de focos de erosão Ano R$ 10.500,00 Não Parceria

Nome do Programa: Programa de Pesquisa 17 Definir lista de pesquisas prioritárias a serem desenvolvidas na RPPN Ano R$ 1.500,00 Não Parceria 18 Definir lista de potenciais atores parceiros para o desenvolvimento de pesquisas Ano R$ 1.500,00 Não Parceria 19 Firmar parcerias e desenvolver as pesquisas Ano R$ 5.500,00 Não Parceria Nome do Programa: Programa de Visitação 20 Definir ações potenciais de visitação a serem desenvolvidas na RPPN Ano R$ 6.500,00 Não Parceria 21 Firmar parcerias e desenvolver os programas de visitação Ano R$ 10.500,00 Não Parceria

Nome do Programa: Comunicação 22 Elaboração do plano de comunicação da RPPN Ano R$ 7.500,00 Não Parceria 23 Buscar parceiros para execução do plano de comunicação Ano R$ 1.500,00 Não Parceria Nome do Programa: Sustentabilidade Econômica 24 Elaborar um plano de sustentabilidade contendo formas e meios de acesso a recursos Ano R$ 6.500,00 Não Parceria

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financeiros (editais, programas de incentivo a RPPN, dentre outros) TOTAL R$139.200,00

Infraestrutura: As infraestruturas existentes estão na propriedade Sitio Sossego, mas fora da área de RPPN. Servem como estrutura administrativa para RPPN e necessitam de manutenções frequentes. Observação:

3.4. PROJETOS ESPECÍFICOS

Nº Título do Projeto Objetivo 4 Projeto de sistema de trilhas Implantar um sistema de trilhas para fiscalização e proteção da RPPN. 5 Projeto de sinalização da RPPN Elaborar logomarca para a RPPN e modelos de placas de sinalização.

6 Projeto de instalação e manutenção de cercas Elaborar projeto de construção e manutenção de cercas possibilitando a passagem de fauna

silvestre. 10 Elaborar e implementar protocolos de fiscalização da Área Protegida Manter a integridade da área garantindo a conservação da biodiversidade.

Observação: Por sofrer pressões antrópicas, a RPPN necessita de ações de fiscalização frequentes, como rondas, roçada de divisas, afugentamento de animais domésticos que invadem a propriedade para caça e manutenção de cercas.

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ANEXO I: Mapa da RPPN.

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ANEXO II: Imagens da RPPN e Propriedade

Sede da RPPN

Represa e floresta

Placa da RPPN e da propriedade

Represa e floresta

Proprietário da RPPN Vista da Floresta

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Sub-bosque com xaxins

Araucária

Cedro rosa Sub-bosque com xaxins

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ANEXO III: Portaria de criação da RPPN

Portaria de criação da RPPN Antenor Rival Crema