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Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A. Relatório de Administração relativo as Demonstrações Financeiras Intermediárias Referentes ao Semestre Findo em 30 de Junho de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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Royal & SunAlliance

Seguros (Brasil) S.A.

Relatório de Administração relativo as Demonstrações Financeiras Intermediárias Referentes ao Semestre Findo em 30 de Junho de 2011 e Relatório dos Auditores Independentes Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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RELATÓRIO DA ADMINISTRAÇÃO

Senhores Acionistas,

Cumprindo a legislação vigente e as normas estabelecidas em nossos Estatutos Sociais,

submetemos à apreciação de V. Sas as demonstrações financeiras da Royal & SunAlliance

Seguros (Brasil) S.A., cujo o nome fantasia é RSA Seguros, do semestre findo em 30 de

junho de 2011, comparativamente a 31 de dezembro de 2010 para o balanço patrimonial e

30 de junho de 2010 para a demonstração de resultados, bem como o parecer dos auditores

independentes da Deloitte Touche Tohmatsu.

A Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A. é parte de um dos maiores grupos

internacionais de seguros, o Royal & SunAlliance Insurance Group plc, fundado na Inglaterra

em 1710, presente em 28 países e com operações em 130 localidades. São mais de 20 milhões

de clientes e aproximadamente 22 mil funcionários. No Brasil, é uma empresa reconhecida

pela excelência e tradição no mercado corporativo, sendo percebida pela capacidade de inovar

e desenvolver soluções para os mercados onde atua.

No primeiro semestre de 2011, os prêmios emitidos líquidos totalizaram R$ 185 milhões e os

prêmios retidos cresceram 25%, em relação ao mesmo período de 2010, chegando a R$ 160

milhões. O índice de sinistralidade da Companhia ficou abaixo da média de mercado.

O ramo de Transportes é o maior segmento de atuação da Royal & SunAlliance Seguros

(Brasil) S.A, sendo a segunda maior seguradora do mercado brasileiro em seguros para

embarcadores (Nacional e Internacional) e líder de mercado com inovações e processos

operacionais. Durante o primeiro semestre de 2011, o ramo de Transportes totalizou R$ 82

milhões em prêmios diretos, representando um crescimento de 39% com relação ao mesmo

período do ano anterior.

No ramo de Automóvel Corporativo (Frota), houve crescimento em prêmios diretos,

totalizando R$ 44 milhões.

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Na carteira de Vida em Grupo, houve investimento na capacitação de profissionais

especializados nas áreas de Subscrição e Comercial, reafirmando o foco em crescimento para

este ramo.

Em Engenharia, a Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A posiciona–se entre as cinco

principais empresas do mercado e reforça expertise no segmento e investe em soluções para

grandes riscos.

Com mais de 30 anos de experiência no desenvolvimento de soluções para seguros de fontes

sustentáveis e renováveis de energia, a Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A reafirma,

para o mercado brasileiro, a oferta de produtos destinados a Energia Eólica, Solar,

Hidroelétrica e Biomassa, com foco em gerenciamento de riscos e gestão de sinistros.

Também foram realizados investimentos significativos na contratação de profissionais da área

de energia, na capacitação dos profissionais da área técnica nos centros de excelência

internacionais da Companhia, além de patrocínios em eventos que fomentam o setor

energético.

Como parte da estratégia da Companhia, a área de Afinidade posiciona-se como importante

canal para venda de seguros massificados. O crescimento relevante neste exercício reflete os

esforços e investimentos nas áreas Comercial e de serviços como Tecnologia, Operações e

Sinistros. A conquista de novos negócios e o estabelecimento de parcerias com empresas nos

segmentos de varejo e instituições financeiras são focos fundamentais para sua plena

consolidação.

No primeiro semestre de 2011, a área de Sinistros investiu na capacitação de profissionais,

além de melhorias sistêmicas e em processos para proporcionar maior agilidade no

atendimento a clientes e corretores.

Em Tecnologia e Operações foram realizados importantes investimentos em infraestrutura e

desenvolvimento, a fim de oferecer mais qualidade e segurança nas informações. O foco na

melhoria contínua nos processos da Companhia trouxe mais agilidade, acessibilidade e

melhor qualidade nos serviços para corretores e clientes.

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Considerando a importância da área de Resseguros, houve investimentos na melhoria de

processos, desenvolvimento de sistemas e capacitação de profissionais.

As ações internas de Governança Corporativa foram mantidas em conformidade com as

atividades de auditoria interna, políticas do Grupo, código de ética, além de treinamentos

relacionados a prevenção à lavagem de dinheiro, fraude e seus canais de comunicação, entre

outras determinações legais. Os procedimentos de controles internos foram implementados

em conformidade com as demandas regulatórias e validados por uma Auditoria Independente.

Os excelentes resultados obtidos na Tomada de Pulso, que avalia a evolução dos planos de

ação definidos a partir dos resultados da Pesquisa Interna de Clima refletem a busca constante

na melhoria do nível de engajamento dos colaboradores.

A Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A promove diversas ações que buscam aprimorar

o ambiente de trabalho e a qualidade de vida dentro da empresa, como por exemplo, o

programa "O Bom da Vida", que incentiva o equilíbrio entre vida pessoal e profissional.

Houve continuidade no foco em treinamentos para os colaboradores, com o objetivo de

prepará-los para oferecer aos clientes uma análise de risco ampla, criteriosa e proporcionar

um completo entendimento dos riscos existentes, além de capacitar os líderes da empresa no

desenvolvimento da gestão executiva. As áreas de Sinistros, Operações e Técnica

participaram de capacitações com foco na excelência em serviços. A capacitação destes

profissionais é realizada não só em treinamentos presenciais, como também aproveita-se de

todo o potencial do Portal de Aprendizagem (Learning Zone).

Ações de relacionamento com corretores e clientes por meio de eventos diferenciados e a

nova edição da Campanha de Incentivo para Seguros de Transportes, garantiram o

estreitamento dos laços com o canal de distribuição.

Por fim, houve a revisão estratégica com foco nos próximos três anos, a fim de garantir o

crescimento sustentável da Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A frente aos cenários de

mercado e macroeconômico..

Agradecimentos

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Agradecemos aos corretores parceiros, clientes, fornecedores, resseguradores, SUSEP e aos

órgãos reguladores brasileiros pela confiança e apoio em nós depositados. À nossa equipe de

colaboradores, nossos sinceros agradecimentos pela garra e comprometimento demonstrados

na realização e manutenção dos negócios, que é a base para continuarmos nosso crescimento

no país com confiança no futuro.

Permanecemos à disposição dos Senhores Acionistas para outros esclarecimentos que

entenderem necessários.

São Paulo, 18 de agosto de 2011

A ADMINISTRAÇÃO

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Royal & SunAlliance

Seguros (Brasil) S.A.

Demonstrações Financeiras Intermediárias

Referentes ao Semestre Findo em

30 de Junho de 2011 e Relatório dos

Auditores Independentes

Deloitte Touche Tohmatsu Auditores Independentes

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ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS (BRASIL) S.A.

DEMONSTRAÇÕES DO RESULTADOPARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de reais, exceto o lucro líquido por ação)

Notaexplicativa 2011 2010

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PRÊMIOS EMITIDOS LÍQUIDOS 184.753 144.233

VARIAÇÕES DAS PROVISÕES TÉCNICAS 16.468 14.593

PRÊMIOS GANHOS 20 201.221 158.826

RECEITA COM EMISSÃO DE APÓLICES 1.952 1.510

SINISTROS OCORRIDOS 20 (95.261) (95.291)

CUSTOS DE AQUISIÇÃO 20 (48.529) (38.156)

OUTRAS RECEITAS E DESPESAS OPERACIONAIS 21.a (2.775) (2.585)

RESULTADO COM RESSEGURO (10.712) 9.131

Receita com resseguro 8.377 22.790 Despesa com resseguro (19.089) (13.659)

DESPESAS ADMINISTRATIVAS 21.b (47.337) (40.408)

DESPESAS COM TRIBUTOS 21.c (6.395) (624)

RESULTADO FINANCEIRO 21.d 8.566 7.693

RESULTADO PATRIMONIAL 21.e (2) 101

RESULTADO OPERACIONAL 728 197

GANHOS E PERDAS COM ATIVOS NÃO CORRENTES 21.f 84 89

RESULTADO ANTES DOS IMPOSTOS E PARTICIPAÇÕES 812 286

Imposto de renda 22 (247) (83) Contribuição social 22 (148) 2.369

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 417 2.572

QUANTIDADE DE AÇÕES 10.a 8.971.033 8.971.033

LUCRO LÍQUIDO POR AÇÃO 0,05 0,29

A Sociedade não apresenta resultados abrangentes nos semestres corrente e anterior.

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS (BRASIL) S.A.

DEMONSTRAÇÕES DAS MUTAÇÕES DO PATRIMÔNIO LÍQUIDO PARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de reais)

Capital Reserva Lucros social legal Outras acumulados Total

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SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2010 82.808 3.389 48.353 2.572 137.122

SALDOS EM 31 DE DEZEMBRO DE 2010 82.808 4.097 53.735 - 140.640

Lucro líquido do semestre - - - 417 417

SALDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 82.808 4.097 53.735 417 141.057

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

Reservas de lucros

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DEMONSTRAÇÕES DO FLUXO DE CAIXAPARA OS SEMESTRES FINDOS EM 30 DE JUNHO DE 2011 E DE 2010(Em milhares de reais)

2011 2010

ATIVIDADES OPERACIONAISRecebimentos de prêmios de seguro, contribuições de previdência e taxas de gestão e outras 211.044 179.979 Recuperações de sinistros e comissões 4.906 16.510 Outros recebimentos operacionais (salvados, ressarcimentos e outros) 10.250 10.863 Pagamentos de sinistros, benefícios, resgates e comissões (122.402) (125.074) Repasses de prêmios por cessão de riscos (23.783) (17.603) Pagamentos de despesas e obrigações (38.287) (25.384) Pagamentos de indenizações e despesas em processos judiciais (2.906) (60) Outros pagamentos operacionais (5.841) (4.469) Constituição de depósitos judiciais (2.611) (1.508) Pagamentos de participações nos resultados - (4.553)

CAIXA GERADO PELAS OPERAÇÕES 30.370 28.701

Impostos e contribuições pagos (22.803) (23.248)

Investimentos financeiros 4.569 69.098

Vendas e resgates 4.569 69.098

CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS 12.136 74.551

ATIVIDADES DE INVESTIMENTO

Pagamento pela compra de ativo permanente (3.049) (2.164)

Imobilizado (855) (812) Intangível (2.194) (1.352)

Recebimento pela venda de ativo permanente 138 149

Imobilizado 138 149

CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO NAS ATIVIDADES DE INVESTIMENTOS (2.911) (2.015)

ATIVIDADES DE FINANCIAMENTODistribuição de Dividendos e Juros sobre o Capital Próprio (6.862) -

CAIXA LÍQUIDO CONSUMIDO NAS ATIVIDADES DE FINANCIAMENTO (6.862) -

AUMENTO LÍQUIDO DE CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA 2.363 72.536

Caixa e equivalentes de caixa no início do semestre (nota explicativa nº 7) 201.605 142.797 Caixa e equivalentes de caixa no final do semestre (nota explicativa nº 7) 203.968 215.333

Aumento das aplicações - recursos livres 1.258 781

CONCILIAÇÃO ENTRE LUCRO LÍQUIDO E CAIXA LÍQUIDO GERADO NAS ATIVIDADES OPERACIONAIS

LUCRO LÍQUIDO DO SEMESTRE 417 2.572 Mais:Depreciação e Amortização 3.172 2.585 ATIVIDADES OPERACIONAISVariação das aplicações (1.385) 59.581 Variação dos créditos das operações com seguros e resseguros 32.832 22.624 Variação de ativos de resseguro (1.247) (8.093) Variação de títulos e créditos a receber (7.690) (11.452) Variação de custos de aquisição diferidos 4.137 3.914 Variação de outros ativos (7.864) (1.379) Variação de contas a pagar (2.364) (5.311) Variação de débitos das operações com seguros e resseguros (11.486) (2.267) Variação de provisões técnicas (1.092) 6.131 Variação de outros débitos - provisões judiciais 3.454 5.269 Variação outros passivos 1.252 377

Caixa líquido gerado nas atividades operacionais 12.136 74.551

As notas explicativas da Administração são parte integrante das demonstrações financeiras.

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NOTAS EXPLICATIVAS DA ADMINISTRAÇÃO ÀSDEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS INTERMEDIÁRIASPARA O SEMESTRE FINDO EM 30 DE JUNHO DE 2011

ROYAL & SUNALLIANCE SEGUROS (BRASIL) S.A.

(Em milhares de reais)

1. CONTEXTO OPERACIONAL

A Royal & SunAlliance Seguros (Brasil) S.A. (“Seguradora”) faz parte do Grupo Royal & SunAlliance (Reino Unido) e tem por objetivo social a exploração das operações de seguros dos ramos elementares e vida, em quaisquer das suas modalidades, tais como definido na legislação em vigor, operando através de sucursais nos principais centros econômicos do país.

A Seguradora é uma sociedade anônima de capital fechado e possui sede e escritório principal localizado na Avenida das Nações Unidas nº 12.995, Brooklin Novo, cidade de São Paulo, SP -Brasil.

2. APRESENTAÇÃO E ELABORAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRASINTERMEDIÁRIAS

2.1. Declaração de conformidade

As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas em conformidade com as práticas contábeis adotadas no Brasil, estabelecidas pela Lei das Sociedades por Ações, em conjunto com os pronunciamentos e interpretações emitidos pelo Comitê de Pronunciamentos Contábeis - CPC referendados pelo Conselho Nacional de Seguros Privados - CNSP e Superintendência de Seguros Privados - SUSEP, e estão sendo apresentadas segundo os critérios estabelecidos pela Circular SUSEP nº 424, de 29 de abril de 2011.

As principais alterações da Circular SUSEP nº 424, foram:

! Aprovação dos CPC 11, e 15 a 41, e 43 (RI) a partir de 2011. (os CPCs 1 a 10, 12 e 13 já haviam sido aprovados pela SUSEP para adoção pelas seguradoras em 2008);

! Aprovação das Interpretações Técnicas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis -ICPC 04 a 11, com exceção da opção da adoção atribuição de custo inicial (deemed

cost), contida no ICPC 10, que não foi permitido pela SUSEP; e

! Instituição de um novo plano de contas e o modelo de publicação das demonstrações financeiras das sociedades seguradoras, a partir de 1º de janeiro de 2011.

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2.2. Impactos da adoção inicial das novas práticas contábeis citadas no item 2.1 e nota explicativa nº 3.

A Seguradora aplicou as práticas contábeis acima mencionados e descritos na nota explicativa nº 3 em todos os períodos que estão sendo apresentados, e para o balanço patrimonial da data da transição, definido como 1º de janeiro de 2010, não tendo apurado ajustes monetários. As demonstrações financeiras apresentadas de 2010 foram reclassificadas em 2011, para fins de comparabilidade. O balanço patrimonial da data de transição de 1º de janeiro de 2010 não está sendo apresentado devido não existir ajustes e de acordo com permitido pela SUSEP.

2.3. Base de elaboração

As demonstrações financeiras intermediárias foram elaboradas com base no custo histórico, exceto por determinados instrumentos financeiros mensurados pelos seus valores justos, conforme descrito nas práticas contábeis a seguir. O custo histórico geralmente é baseado no valor justo das contraprestações pagas em troca de ativos.

As principais práticas contábeis adotadas pela Seguradora estão divulgadas na nota explicativa nº 3 às demonstrações financeiras intermediárias.

2.4. Sazonalidade

Na condução normal de suas atividades, as demonstrações financeiras intermediárias da Seguradora estão sujeitas a receitas e custos sazonais decorrente da natureza de suas operações de seguros.

3. PRINCIPAIS PRÁTICAS CONTÁBEIS

As seções abaixo descrevem as principais práticas contábeis aplicadas na preparação das demonstrações financeiras intermediárias.

3.1. Moeda funcional e de apresentação

As demonstrações financeiras da Seguradora são apresentadas em reais (R$), que é a moeda funcional e de apresentação.

3.2. Moeda estrangeira

As transações denominadas em moeda estrangeira são convertidas para a moeda funcional utilizando-se as taxas de câmbio da data das transações. Ganhos ou perdas de conversão de saldos denominados em moeda estrangeira resultantes da liquidação de tais transações e da conversão de saldos na data de fechamento de balanço são reconhecidos no resultado do período.

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3.3. Apuração do resultado

O resultado é apurado pelo regime de competência e considera:

! A apropriação dos prêmios e cessões em cosseguros e resseguros, e das comissões ao resultado, deduzidos de cancelamentos e restituições, de acordo com o prazo de vigência das apólices.

! A apropriação dos juros sobre prêmios fracionados, de acordo com o prazo de parcelamento desses prêmios.

! O resultado decorrente de retrocessões de prêmios, comissões, indenizações, provisões técnicas, outras receitas e despesas é apropriado mensalmente com base nos valores informados pelo IRB - Brasil Resseguros S.A.

! Os juros cobrados sobre o parcelamento de prêmios de seguros são apropriados como “receitas financeiras” em base “pro rata” dia, ao longo do período de pagamento das parcelas dos prêmios.

3.4. Caixa e equivalentes de caixa

Os títulos e valores mobiliários com finalidade de atender a compromissos de caixa de curto prazo e conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa são classificados como caixa e equivalentes de caixa. Em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010, eram compostos por saldos de caixa, bancos e aplicações financeiras com conversibilidade imediata em um montante conhecido de caixa (fundos de investimentos).

3.5. Definições, classificação e mensuração dos instrumentos financeiros

a) Definições

“Instrumento financeiro” é qualquer contrato que dê origem a um ativo financeiro para uma entidade e simultaneamente a um passivo financeiro ou participação financeira para outra entidade.

“Instrumentos de patrimônio” é qualquer contrato que evidencie uma participação nos ativos de uma entidade após a dedução de todos seus passivos.

b) Ativos Financeiros

Os ativos financeiros estão classificados nas seguintes categorias específicas: ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado, investimentos mantidos até o vencimento, ativos financeiros “disponíveis para venda” e empréstimos e recebíveis. A classificação depende da natureza e finalidade dos ativos financeiros e é determinada na data do reconhecimento inicial. Todas as aquisições ou alienações normais de ativos financeiros são reconhecidas ou baixadas com base na data de negociação. As aquisições ou alienações normais correspondem a aquisições ou alienações de ativos financeiros que requerem a entrega de ativos dentro do prazo estabelecido por meio de norma ou prática de mercado.

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Os ativos financeiros são classificados ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados pelo valor justo por meio do resultado.

Ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Um ativo financeiro é classificado como mantido para negociação se:

! For adquirido principalmente para ser vendido a curto prazo; ou

! No reconhecimento inicial é parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados que a Seguradora administra em conjunto e possui um padrão real recente de obtenção de lucros a curto prazo; ou

! For um derivativo que não tenha sido designado como um instrumento de “hedge” efetivo.

Os ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e quaisquer ganhos ou perdas resultantes são reconhecidos no resultado. Ganhos e perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os dividendos ou juros auferidos pelo ativo financeiros, sendo incluídos na rubrica “Resultado Financeiro”, na demonstração do resultado.

Investimentos mantidos até o vencimento

Os investimentos mantidos até o vencimento correspondem a ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e data de vencimento fixa que a Sociedade tem a intenção positiva e a capacidade de manter até o vencimento. Após o reconhecimento inicial, os investimentos mantidos até o vencimento são mensurados ao custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, menos eventual perda por redução ao valor recuperável.

Ativos financeiros disponíveis para venda

Os ativos financeiros disponíveis para venda correspondem a ativos financeiros não derivativos designados como “disponíveis para venda” ou não são classificados como: (a) empréstimos e recebíveis, (b) investimentos mantidos até o vencimento, ou (c) ativos financeiros ao valor justo por meio do resultado.

As variações no valor contábil dos ativos financeiros monetários disponíveis para venda relacionadas às receitas de juros calculadas utilizando o método de juros efetivos são reconhecidos no resultado. Outras variações no valor contábil dos ativos financeiros disponíveis para venda são reconhecidas em “Ajuste com títulos e valores mobiliários”.

Empréstimos e recebíveis

Empréstimos e recebíveis são ativos financeiros não derivativos com pagamentos fixos ou determináveis e que não são cotados em um mercado ativo, que estãorepresentados principalmente por créditos das operações com seguros e resseguros.Os empréstimos e recebíveis são mensurados pelo valor de custo amortizado utilizando o método de juros efetivos, deduzidos de qualquer perda por redução do valor recuperável.

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Provisão para riscos de créditos

A Seguradora constitui provisão para riscos de créditos em montantes julgados suficientes para fazer face às perdas prováveis na realização de créditos e contas a receber.

Redução ao valor recuperável de ativos financeiros

Ativos financeiros, exceto aqueles designados pelo valor justo por meio do resultado, são avaliados por indicadores de redução ao valor recuperável na data do balanço. As perdas por redução ao valor recuperável são reconhecidas se, e apenas se, houver evidência objetiva da redução ao valor recuperável do ativo financeiro como resultado de um ou mais eventos que tenham ocorrido após seu reconhecimento inicial, com impacto nos fluxos de caixa futuros estimados desse ativo.

c) Passivo financeiro

Passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado

Os passivos financeiros são classificados como ao valor justo por meio do resultado quando são mantidos para negociação ou designados ao valor justo por meio do resultado.

Um passivo financeiro é classificado como mantido para negociação se:

! Foi adquirido principalmente para a recompra no curto prazo;

! Faz parte de uma carteira de instrumentos financeiros identificados gerenciados em conjunto pela Seguradora e possui um padrão real recente de obtenção de lucro de curto prazo; e

! É um derivativo não designado como instrumento de “hedge” efetivo.

Os passivos financeiros ao valor justo por meio do resultado são demonstrados ao valor justo, e os respectivos ganhos ou perdas são reconhecidos no resultado. Os ganhos ou as perdas líquidos reconhecidos no resultado incorporam os juros pagos pelo passivo financeiro, sendo incluídos na rubrica “Resultado Financeiro”, na demonstração do resultado.

Um passivo financeiro é baixado quando a obrigação em relação ao passivo é eliminada, cancelada ou vencida.

3.6. Custos de Aquisição diferidos - Seguros

Os custos de aquisição compreendem os custos diretos na obtenção e processamento de novos negócios/contratos de seguros. Esses custos são capitalizados, reconhecidos como ativo e amortizados pelo prazo de reconhecimento dos prêmios de seguros de acordo com o prazo de vigência dos contratos.

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3.7. Demais ativos circulantes e ativos realizáveis a longo prazo

Os demais ativos são demonstrados ao custo, incluindo os rendimentos e as variações monetárias auferidas e, quando aplicável, o efeito do ajuste desses ativos para o valor de justo ou de realização.

Os ativos de resseguro são representados por valores a receber de resseguradores a curto e a longo prazo, considerando o prazo esperado de realização (ou recebimento) junto aos resseguradores. Os ativos de resseguro são avaliados consistentemente com os saldos associados com os passivos de seguro que foram objeto de resseguro e conforme os termos e condições de cada contrato. Os passivos a serem pagos a resseguradores são compostos substancialmente por prêmios devidos por contratos de resseguro.

3.8. Investimentos

A Seguradora aluga imóveis para terceiros visando à obtenção de rendas. Estes ativos não possuem a característica de imobilizado de uso próprio, e portanto, são classificados como imóveis destinados à renda. O investimento é demonstrado ao custo de aquisição, deduzido da depreciação acumulada.

3.9. Imobilizado

O ativo imobilizado de uso próprio compreende imóveis de uso próprio, equipamentos, móveis e utensílios, veículos e equipamentos de informática utilizados para a condução dos negócios da Seguradora em sua atividade operacional.

O ativo imobilizado é demonstrado ao custo de aquisição, corrigido monetariamente até 31 de dezembro de 1995, e deduzido da depreciação acumulada.

A Seguradora utiliza o método de depreciação linear definida com base na avaliação da vida útil estimada de cada ativo, estimada com base na expectativa de geração de benefícios econômicos futuros, exceto para terrenos, os quais não são depreciados. Os tempos de vida útil estimada e aplicadas para depreciação estão demonstrados abaixo:

Imóveis 20 anosEquipamentos 10 anosMóveis e utensílios 10 anosEquipamentos de informática 05 anosVeículos 05 anos

Custos subsequentes são incorporados ao valor residual do imobilizado ou reconhecidos como item específico, conforme apropriado, somente se os benefícios econômicos associados a esses itens forem prováveis e os valores mensurados de forma confiável. O saldo residual do item substituído é baixado. Demais reparos e manutenções são reconhecidos diretamente no resultado quando incorridos.

3.10. Intangível

Os saldos do intangível referem-se substancialmente a adiantamentos de valores para direito de uso da base de clientes de terceiros para fins de negociação do produto de seguro de afinidade. É demonstrado pelo custo de aquisição, deduzido das respectivas amortizações calculadas pelo método linear.

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Estes saldos são amortizados geralmente levando em conta a sua utilização efetiva ou um método que reflita os benefícios econômicos esperados, considerando que possuem vida útil definida, ou bases sistemáticas de amortização mensal.

3.11. Redução do valor recuperável de ativos não financeiros ("impairment")

É efetuada análise anual quanto à capacidade de recuperação dos valores registrados no ativo imobilizado e intangível, com o objetivo de assegurar que a perda por não recuperação desses ativos é registrada como resultado de decisões para descontinuar as atividades relativas a referidos ativos ou quando há evidência de que os resultados das operações não serão suficientes para assegurar a realização de referidos ativos.

3.12. Provisões técnicas de seguros e resseguros

! Provisão de prêmios não ganhos - PPNG

Constituída pela parcela dos prêmios emitidos correspondentes ao período de risco não decorrido e no prazo de vigência das apólices.

Os prêmios a emitir e a provisão de prêmios não ganhos referentes aos riscos vigentes e ainda não emitidos - RVNE são estimados conforme metodologia elaborada pela Seguradora e a nota técnica atuarial em que são justificadas essas metodologias, está à disposição da SUSEP.

! Sinistros a liquidar - PSL

É constituída com base nas estimativas dos valores a indenizar, efetuada por ocasião do recebimento dos avisos de sinistros até as datas dos balanços. Os valores referentes a sinistros relativos a cosseguro cedido são contabilizados no ativo na conta de créditos de operações com seguros e resseguros - operações com Seguradoras em contrapartida a conta de sinistros retidos - recuperação.

! Provisão de sinistros ocorridos mas não avisados - IBNR

Constituída para todos os ramos de atuação da Seguradora, com base em metodologia desenvolvida pelos atuários da Seguradora, levando em consideração a sua experiência de sinistralidade.

! Outras Provisões - Provisão complementar de prêmios - PCP

A provisão complementar de prêmios é calculada “pro rata dia”, tomando por base as datas de início e fim de vigência do risco e o prêmio comercial retido, sendo seu valor a diferença, se positiva, entre a média da soma dos valores apurados diariamente no mês da constituição e a PPNG constituída no mês e no mesmo ramo, considerando todos os riscos vigentes, emitidos ou não, recebidos ou não.

! Teste de adequação de passivos - TAP

Conforme requerido pelo CPC 11, a cada data de balanço, a Seguradora efetua o teste de adequação dos passivos para todos os contratos de seguros vigentes na data da execução do teste.

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Esse teste tem por objetivo avaliar se a soma do valor líquido contabilizado de todos os passivos de contratos de seguro (provisões técnicas: PPNG, IBNR, PSL e PPNG-RVNE), deduzidos dos custos de aquisição, denominado (Net Carring Amount),encontra-se adequado e suficientemente provisionado quando comparado com os fluxos de caixa futuros estimados dos contratos de seguro.

Para a realização do teste de adequação de passivo é utilizada a metodologia de cálculo da reserva de riscos não expirados (URP - Unexpired Risk Provision), que leva em consideração os valores monetários das obrigações futuras da Seguradora até a data da extinção dos contratos, trazidos a valor presente, que contempla:

! O valor estimado dos sinistros e as despesas administrativas previstas nos contratos calculados antes da data base (ignorando acontecimentos excepcionais ao menos que tais eventos possam se repetir); e

! Os custos de aquisição diferidos.

Para a realização deste teste, os contratos são agrupados em uma base de contratos de riscos similares (ou características de risco similares). O agrupamento de contratos definido pela Seguradora é: 01 - Patrimonial; 03 - Responsabilidades; 05 -Automóveis; 06 - Transportes; 09 - Pessoas - Coletivo; 11 - Rural e 14 - Marítimos.

Caso esta avaliação separadamente por grupamento demonstre deficiência de provisão, a Seguradora registra a perda imediatamente como uma despesa no resultado do período, primeiramente reduzindo DAC (ou outros ativos intangíveis) e posteriormente constituindo provisões adicionais aos passivos de seguros já registrados na data base do teste, de forma que os passivos de contratos de seguro reflitam os valores estimados de fluxo de caixa futuro.

Como resultado do procedimento acima, não foi identificada necessidade de constituição de provisão adicional para nenhum agrupamento de seguro nas datas base 30 de junho de 2011.

3.13. Imposto de renda e contribuição social

A provisão para imposto de renda é constituída à alíquota de 15%, mais adicional de 10% sobre o lucro tributável acima dos limites previstos em lei, e para contribuição social à alíquota de 15% sobre o lucro tributável. Os impostos diferidos atribuíveis às diferenças temporárias são registrados no ativo não circulante, no pressuposto de sua realização futura.

3.14. Ativos contingentes, provisões judiciais e obrigações legais (fiscais e previdenciárias)

O reconhecimento, a mensuração e a divulgação dos ativos e passivos contingentes e obrigações legais (fiscais e previdenciárias) são efetuados da seguinte forma:

! Ativos contingentes - não são reconhecidos nas demonstrações financeiras, exceto quando da existência de evidências que propiciem a garantia de sua realização, sobre as quais não cabem mais recursos;

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! Provisões Judiciais - são reconhecidas nas demonstrações financeiras quando, com base na opinião de assessores jurídicos e da Administração, for considerado provável o risco de perda de uma ação judicial ou administrativa, e sempre que os montantes envolvidos forem mensuráveis com suficiente segurança. Os passivos contingentes classificados como perdas possíveis pelos assessores jurídicos são divulgados em notas explicativas ou reconhecidos contabilmente como provisões judiciais para a parcela que houver expectativa de saída de caixa e, aqueles classificados como perdas remotas não são passíveis de provisão ou divulgação;

! Obrigações legais (fiscais e previdenciárias) - referem-se a demandas judiciais em que estão sendo contestadas a legalidade e a constitucionalidade de alguns tributos e contribuições. Os montantes discutidos são integralmente registrados nas demonstrações financeiras e atualizados de acordo com a legislação vigente.

! Demais passivos

São demonstrados por valores conhecidos ou calculáveis, acrescidos, quando aplicável, dos correspondentes encargos e variações monetárias incorridas.

Os passivos relacionados às operações de resseguros são apresentados brutos de suas respectivas recuperações, uma vez que a existência do contrato não exime a Seguradora de suas obrigações para com os segurados.

3.15. Lucro líquido por ação

O lucro por ação básico para o semestre é calculado pela divisão do lucro atribuível aos acionistas pela quantidade de ações da Seguradora. Durante o período de reporte a Seguradora não possuía instrumentos ou transações que gerassem efeito dilutivo ou antidilutivo sobre o lucro por ação do exercício e consequentemente o lucro por ação básico é equivalente ao lucro por ação diluído segundo os requerimentos do CPC 41

4. ESTIMATIVAS E JULGAMENTOS CONTÁBEIS RELEVANTES

A elaboração das demonstrações financeiras intermediárias são impactadas por políticas contábeis, premissas, estimativas e métodos de mensuração utilizados pelos Administradores da Seguradora. A Seguradora faz estimativas e utilizam premissas que podem impactar os valores informados de ativos e passivos dos próximos exercícios. As estimativas e premissas que impactam as informações contábeis são aplicadas de forma consistente. Eventuais mudanças na apuração das estimativas contábeis são aplicadas prospectivamente.

As estimativas e premissas utilizadas pela Seguradora são as melhores disponíveis e estão de acordo com as normas aplicáveis e se referem, basicamente, aos seguintes fatores:

! Avaliação do valor justo de determinados instrumentos financeiros (nota explicativa nº 8.c).

! Provisão para riscos de créditos - constituída para os créditos vencidos acima de 60 dias, para fazer frente às eventuais perdas na realização de prêmios a receber (notas explicativas nº 9).

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! Perdas de valor recuperável sobre determinados ativos que não financeiros (incluindo ativos tangíveis, propriedades para investimentos, e outros ativos intangíveis) (notas explicativas nº 15).

! Reconhecimento e avaliação de impostos diferidos (notas explicativas nº 11).

Provisões técnicas de seguros, incluindo o Teste de Adequação do Passivo (TAP) (notas explicativas nº 16).

5. GERENCIAMENTO DE RISCOS

O gerenciamento de riscos é uma preocupação fundamental da Seguradora. Esta nota resume os principais riscos para o qual a Seguradora está exposta e os passos para gerenciá-los. Aseguradora apresenta mecanismo completo de gerenciamento de riscos com o intuito de identificar, avaliar, gerenciar e monitorar os riscos provenientes de suas operações. Este mecanismo inclui um conjunto de políticas, procedimentos, métricas e técnicas de reporte e monitoramento e uma série de testes de “stress” e análises de cenário para garantir que a exposição aos riscos da Seguradora está adequadamente gerenciada.

Os principais riscos decorrentes dos negócios da Seguradora são os riscos de seguros, deresseguros, operacional, legal, de juros, de crédito e de liquidez.

5.1. Risco de seguros

De acordo com o CPC 11, contrato de seguro é um contrato segundo o qual uma parte (a Seguradora) aceita um risco de seguro significativo de outra parte (o segurado), aceitando indenizar o segurado no caso de um evento específico, futuro e incerto (evento segurado) afetar adversamente o segurado.

Definição de contrato de seguro e de contratos de investimentos

Risco de seguro significativo define-se como a possibilidade de pagar benefícios adicionais significativos aos segurados na ocorrência de um evento de seguro (com substancia comercial) que são maiores do que os benefícios pagos caso o evento segurado não ocorra.

Contratos de investimento são aqueles contratos que não transferem risco significativo de seguro ou qualquer risco de seguro.

Na data de adoção do CPC, a Administração da Seguradora procedeu à avaliação dos negócios e caracterizou suas operações como “Contratos de Seguros”. Os contratos de resseguros são também classificados como “Contrato de Seguros”, pois pressupõem a transferência de um risco de seguro significativo, sendo reconhecidos nos mesmos critérios das operações de seguros.

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As principais preocupações da Seguradora em relação às atividades de seguros são a precificação, a aceitação e o gerenciamento de riscos de seus clientes. Ao aceitar riscos, conforme mencionado acima, a Seguradora se compromete com o pagamento de sinistros e, portanto, esses riscos devem ser entendidos e controlados. Os fatores críticos para o gerenciamento do negócio são: uma subscrição disciplinada, avaliação abrangente dos riscos, processo estruturado de gerenciamento de riscos, precificação e controle de exposição.

Riscos de Seguros

A Seguradora gerencia esses riscos através da sua estratégia de subscrição, negociações de resseguro e cosseguro, para as carteiras de propriedade, engenharia e automóvel existem uma gestão preventiva de análise dos riscos, já para a carteira de transporte existe a administração preventiva de sinistros.

A estratégia de subscrição busca assegurar que os riscos assumidos estão diversificados em termos de tipo, montante de riscos, indústria e geografia.

A cessão de seguros por meio de coseguros e resseguros é efetuada no curso normal das atividades com o propósito de limitar sua perda potencial, por meio da diversificação de riscos, com mencionado acima.

A precificação de seguros geralmente se baseia no histórico de frequências e severidade média dos sinistros, ajustados pela inflação e tendências futuras a fim de reconhecer antecipadamente as mudanças nos padrões de sinistros. Como as liquidações de sinistros continuam sendo o principal custo da Seguradora, ela cria subsídios nos procedimentos de precificação para despesas de aquisição, despesas de administração, rendas de investimento, custo de resseguro que cubram adequadamente o custo do capital de exposição aos riscos.

Os limites de subscrição estão implementados para cumprir critérios de seleção de risco. Por exemplo, a Seguradora tem o direito de não renovar apólices, pode impor franquias e tem o direito de negar o pagamento de um sinistro fraudulento. Todas as apólices emitidas pela Seguradora cumprem requisitos estatutários mínimos.

O segmento de atuação da Seguradora, tipo de produtos e suas respectivas coberturas, são previamente autorizados pelo órgão regulador (SUSEP).

Contratos de resseguro e cosseguro existentes incluem cláusulas de excesso de danos,limite de perdas e cobertura de catástrofes. O efeito de tais negócios de resseguro e cosseguro é que a Seguradora não sofre as perdas totais das liquidações dos sinistros limitando-se à parcela do risco retido.

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A concentração de risco dos contratos de seguro para as várias modalidades são determinadas com base nos prêmios emitidos antes do resseguro levando-se em conta sua distribuição geográfica e linha de negócios, conforme demonstrado no quadro abaixo:

Concentração de riscos dos contratos de seguro

Modalidade 30 de junho de 2011Sudeste/

Centro-Oeste Norte/

Sul Nordestes Total

Transportes 79.595 8.545 1.279 89.419Patrimonial 38.193 4.675 937 43.805Automóveis 23.528 2.300 533 26.361Pessoas (Coletivo) 18.037 955 281 19.273Responsabilidades 4.646 882 72 5.600Outros 295 - -Total

295164.294 17.357 3.102 184.753

Modalidade 30 de junho de 2010Sudeste/

Centro-Oeste Norte/

Sul Nordestes Total

Transportes 53.861 6.583 919 61.363Patrimonial 34.327 3.905 851 39.083Automóveis 21.948 2.118 198 24.264Pessoas (Coletivo) 12.387 879 286 13.552Responsabilidades 5.348 538 85Total

5.971127.871 14.023 2.339 144.233

A exposição aos riscos varia significativamente por região geográfica podendo mudar ao longo do tempo.

5.2. Riscos de resseguro

A Seguradora está exposta a riscos relacionados a seus contratos de resseguros e a recuperação de sinistros de resseguros em decorrência destes contratos, devido àpossibilidade de restrição da capacidade financeira, inadimplência, descumprimento de contratos. Como o objetivo de mitigar este risco na seleção dos resseguradores, com os quais operamos, nossa estratégia é buscar resseguradores com a melhor combinação de solidez financeira, preço e capacidade, motivo pelo qual foi elaborada uma lista contendo resseguradores que foram selecionados com base na estratégia mencionada.Esta lista é atualizada e divulgada pelo controlador do grupo em bases trimestrais.

A Seguradora permanece responsável como Seguradora direta de todos os riscos ressegurados, apesar da resseguradora ficar responsável pela extensão do risco cedido.

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5.3. Risco operacional

Riscos operacionais são os riscos de perdas diretas e indiretas resultantes de fatores humanos, eventos externos, processos internos e falhas nos sistemas. Os riscos operacionais são inerentes às operações da Seguradora e são típicos de qualquer grande empresa. As principais fontes de risco incluem confiabilidade dos processos operacionais, segurança da informação, terceirização de operações, dependência de fornecedores chave, implementação de mudanças estratégicas, fraudes, baixa qualidade de serviço aos clientes, continuidade de negócios, recrutamento, treinamento e retenção de pessoas, e impactos sociais.

A Seguradora gerencia os riscos operacionais utilizando uma variedade de técnicas eferramentas para identificar, monitorar e mitigar os riscos operacionais de acordo com sua disposição ao risco. Estas ferramentas incluem autoavaliação de riscos, indicadores de riscos chave (por exemplo, indicadores de fraudes e de serviço), análises de cenário e relatórios de perdas. Além disso, a Seguradora desenvolveu alguns planos de contingência tecnológica, incluindo gestão de incidentes e plano de continuidade de negócios.

5.4. Risco Legal

No curso normal de suas atividades, a Seguradora é certas vezes envolvida em processos judiciais ou de arbitragem com relação às suas obrigações, principalmente àquelas relacionadas ao pagamento de sinistros.

O desfecho dessas questões legais / judiciais se altera ao longo do tempo, e consequentemente, o montante das obrigações da Seguradora também se altera, podendo assim afetar negativamente o resultado da Seguradora.

A Seguradora por meio de seu departamento jurídico acompanha periodicamente o andamento de suas ações judiciais de forma a mitigar os riscos legais / judiciais e reduzir eventuais desembolsos financeiros.

5.5. Risco de mercado

O risco de taxa de juros advém da possibilidade da Seguradora estar sujeita a alterações nas taxas de juros que possam trazer impactos ao valor presente do portfólio de investimentos.

Taxas de juros

A Seguradora busca reduzir os impactos das alterações nas taxas de juros através da elaboração de mandatos de investimento estabelecidos, considerando diversos aspectos, tais como: perfil de negócio de cada entidade legal, estudos atuariais e aspectos de liquidez.

A Seguradora está exposta aos riscos de taxas de câmbio de moedas estrangeirasrelativos às operações de seguros indexadas ao dólar americano. Estes riscos são gerenciados por ativos altamente correspondentes e lastreados ao dólar americano.

Taxas de câmbio de operações em moeda estrangeira

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5.6. Risco de crédito

O risco de crédito advém da possibilidade da Seguradora não receber os valores decorrentes dos créditos relativos às aplicações financeiras junto às instituições financeiras e dos créditos a receber de seguros emitidos

Com relação ao risco de recebimentos dos prêmios a receber, a política de crédito considera as peculiaridades das operações de seguros e é orientada de forma a manter a flexibilidade exigida pelas condições de mercado e pelas necessidades dos clientes. A Seguradora mantém um plano de alçadas para as operações de aceitação dos riscos e emissão das respectivas apólices de seguros, que contemplam também a análise do histórico de crédito do cliente e a exposição ao risco de cada operação.

No tocante à exposição ao risco de crédito relativo às aplicações financeiras a política adotada pela administração da Seguradora estabelece as instituições financeiras com as quais se podem operar, os limites de alocação de recursos e os objetivos.

A Seguradora adota o critério de aplicar seus recursos em instituições sólidas, cuja classificação de risco seja entre “AAA” até “BBB”, ou seja, bancos que apresentam solidez financeira de excepcional até adequada, através da compra direta de ativos financeiros, como títulos públicos e privados e quotas de fundos de investimentos, buscando uma rentabilidade próxima à variação do CDI ou taxa SELIC, em investimentos com alta liquidez e segurança.

A tabela a seguir demonstra os saldos da exposição de risco de crédito por “Rating” de crédito das agências de notação financeira agregada para os ativos financeiros:

30 de junho de 2011Rating de crédito

BBB + BBB + BBB +

Caixa e Bancos - 1.345 1.345Ativos Financeiros - títulos para negociação 227.644 765 228.409Créditos com Operações de Seguro e Resseguro (*) - 104.169 104.169Títulos e créditos a receber - curto prazo - 1.270Total

1.270334.428

31 de dezembro de 2010Rating de crédito

BBB + BBB + BBB +

Caixa e Bancos - 3.747 3.747Ativos Financeiros - títulos para negociação 221.516 743 222.259Créditos com Operações de Seguro e Resseguro (*) - 137.001Títulos e créditos a receber - curto prazo - 1.260Total

1.260363.524

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(*) Com relação ao risco de recebimentos dos prêmios a receber, a política de crédito considera as peculiaridades das operações de seguros e é orientada de forma a manter a flexibilidade exigida pelas condições de mercado e pelas necessidades dos clientes. A Seguradora mantém um plano de alçadas para as operações de aceitação dos riscos e emissão das respectivas apólices de seguros, que contemplam também a análise do histórico de crédito do cliente e a exposição ao risco de cada operação.

5.7. Risco de liquidez

A gestão do risco de liquidez tem como principal objetivo monitorar os prazos de liquidação dos direitos e obrigações da Seguradora, assim como a liquidez dos seus instrumentos financeiros. A Seguradora elabora análises de fluxo de caixa projetado e revisa periodicamente, as obrigações assumidas e os instrumentos financeiros utilizados, sobretudo os relacionados aos ativos garantidores das provisões técnicas.

5.8. Risco regulatório e de capital

A Seguradora executa suas atividades de gestão de risco de capital através de um modelode gestão centralizado com o objetivo primário de atender aos requerimentos de capital mínimo regulatório para o segmento de seguro e para o segmento financeiro segundo critérios de exigibilidade de capital emitidos pela SUSEP.

A estratégia e modelo utilizados pela Administração consideram ambos ‘capital regulatório’ e ‘capital econômico’ segundo a visão de gestão de risco de capital adotada pela Seguradora.

A estratégia de gestão de risco de capital é de continuar a maximizar o valor do capital da Seguradora através da otimização tanto do nível como diversificação das fontes de capital disponíveis. As decisões sobre a alocação dos recursos de capital são conduzidas como parte da revisão do planejamento estratégico periódico da Seguradora.

Os principais objetivos da Seguradora em sua gestão de capital são: (i) manter níveis de capital suficientes para atender requerimentos regulatórios mínimos determinados pela SUSEP, (ii) otimizar retornos sobre capital para os acionistas.

Em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010, as composições do patrimônio líquido ajustado, margem de solvência e capital mínimo requerido, podem ser assim resumidas:

2011 2010

Patrimônio líquido 141.057 140.640Ativos intangíveis (10.610) (11.227Patrimônio líquido ajustado - PLA

)130.447 129.413

0,20 do prêmio retido anual médio dos últimos 12 meses 72.897 66.8740,33 do sinistro retido anual médio dos últimos 36 meses 43.530Margem de solvência

41.03172.897

Suficiência da margem de solvência66.874

57.550 62.539

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A margem de solvência compreende o maior valor entre a média anual dos prêmios retidos e sinistros retidos.

5.9. Análise de Sensibilidade

A despesa de sinistros ocorridos pode ser afetada pela frequência e/ou severidade dos sinistros em seu portfólio a partir da influência de diversos fatores. As mudanças climáticas ocorrendo no mundo atualmente, comportamento dos motoristas e estados de conservação das vias rodoviárias, mudanças na situação econômica do país afetando simultaneamente a criminalidade e por consequência os índices de roubo.

Sensibilidade a riscos de seguros - sinistralidade

É esperado que ocorram variações em número de sinistros influenciados pelas mais diversas situações, até mesmo que o sinistro possua uma característica randômica que pode levar em um momento qualquer o incremento de sinistros de grandes valores, infringindo perdas não esperadas para a Seguradora.

A tabela abaixo simula a sensibilidade no Lucro Líquido e Patrimônio Líquido, caso a sinistralidade varie em 10% em relação ao prêmio ganho como resultado do aumento ou diminuição na frequência e severidade destes, em 30 de junho de 2011:

Bruto de Resseguro Líquido de Resseguro

Premissas Patrimônio

Variação líquidoPatrimônio

Resultado líquido Resultado

Aumento da sinistralidade (sinistro retido/ prêmio ganho) +10% (12.073) (12.073) (10.928) (10.928)

Diminuição da sinistralidade (sinistro retido/ prêmio ganho) -10% 12.073 12.073 10.928 10.928

Análise de sensibilidade de variações das taxas de juros

As flutuações das taxas de juros, como, por exemplo, o CDI, podem afetar positiva ou adversamente as demonstrações financeiras intermediárias em decorrência de aumento ou redução nos saldos de aplicações financeiras e equivalente de caixa.

Em 30 de junho de 2011, se as taxas de juros de CDI fossem 10% mais altas e mais baixas e todas as outras variáveis se mantivessem constantes o lucro do período findo em 30 de junho de 2011 aumentaria/diminuiria em R$ 713.

6. ADOÇÃO DE NORMAS INTERNACIONAIS DE CONTABILIDADE NOVAS E REVISTAS

O CPC ainda não editou os respectivos pronunciamentos e modificações correlacionados às IFRSs novas e revisadas apresentadas abaixo. Em decorrência do compromisso do CPC e SUSEP de manter atualizado o conjunto de normas emitido com base nas atualizações feitas pelo IASB, é esperado que esses pronunciamentos e modificações sejam editados pelo CPC e aprovados pela SUSEP até a data de sua aplicação obrigatória, dessa foram, a Seguradora não adotou as IFRSs novas e revisadas.

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Considerando as atuais operações da Seguradora, a Administração não espera que essas novas normas, interpretações e alterações tenham um efeito relevante sobre as demonstrações financeiras a partir de sua adoção.

Modificações à IFRS 1 Isenção Limitada de Divulgações Comparativas da IFRS 7 para Adotantes Iniciais

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2010

Modificações à IFRS 1 Eliminação de Datas Fixas para Adotantes pela Primeira Vez das IFRSs

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2011

Modificações à IFRS 7 Divulgações - Transferências de Ativos Financeiros

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2011

IFRS 9 (conforme alteração em 2010)

Instrumentos Financeiros Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013

Modificações à IAS 12 Impostos Diferidos - Recuperação dos Ativos Subjacentes Quando o Ativo É Mensurado pelo Modelo de Valor Justo da IAS 407

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2012

Modificações à IAS 32 Classificação de Direitos Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de fevereiro de 2010

Modificações à IFRIC 14 Pagamentos Antecipados de Exigência Mínima de Financiamento

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011

IAS 24 o IASB emitiu uma revisão da norma a qual trata da divulgação de transação com partes relacionadas e relacionamentos entre controladoras e controladas.

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2011

IFRS 10,11 e 12; 27R e IAS 28R

Normas novas ou revisadas - tratamento contábil de consolidação, envolvimento em acordos conjuntos e divulgação de envolvimento com outras entidades

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013

IFRS 13 Esta norma define valor justo, contempla em uma única norma os aspectos de mensuração do valor justo e estabelece os requerimentos de divulgação relacionados ao valor justo.

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013

IAS 1 A alteração da norma IAS 1 aborda aspectos relacionados à divulgação de itens de outros resultados abrangentes e cria a necessidade de se separar os itens que não serão reclassificados futuramente para o resultado e itens que podem ser reclassificados futuramente para o resultado.

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de julho de 2012

IAS 19 A alteração da norma IAS 19 aborda aspectos relacionados à contabilização e divulgação de benefícios a empregados.

Aplicável a períodos anuais com início em ou após 1º de janeiro de 2013

7. CAIXA E EQUIVALENTES DE CAIXA

30.06.11 31.12.10

Caixa e Bancos 1.345 3.747Quotas de fundos de investimento - renda fixa 202.102 197.210Fundo de investimentos - renda fixa (não exclusivos) 521Total

648203.968 201.605

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8. APLICAÇÕES - CIRCULANTE E REALIZÁVEL A LONGO PRAZO

a) Composição

30.06.11 31.12.10

Quotas de fundos de investimento - renda fixa (exclusivos) 196.547 190.583Quotas de fundos de investimento - renda fixa (não exclusivos) 5.555 6.627Certificados de Depósito Bancário - CDB 25.021 23.658Fundos de investimento - renda fixa (não exclusivos) 521 648Outras aplicações 765Total

743228.409 222.259

b) Movimentação

30.06.11

Saldo inicial 222.259Aplicações 31.977Resgates (37.709)Atualização monetária/jurosSaldo final

11.882228.409

As quotas de fundos de investimento são apresentadas pelo seu valor de cotação fornecido pelo Administrador do Fundo nas datas dos balanços e correspondem a aplicações no Santander e Itaú.

c) Ativos financeiros ao valor justo por meio de resultado - mantidos para negociação

O custo atualizado, acrescido dos rendimentos auferidos e o valor de mercado dos títulos e valores mobiliários classificados como títulos para negociação em 30 de junho, eram os seguintes:

30.06.11 31.12.10Custo Valor Custo Valor

atualizado justo atualizado justo

Quotas de fundos de investimento - renda fixa (exclusivos) 196.547 196.547 190.583 190.583

Quotas de fundos de investimento -renda fixa (não exclusivo) 5.555 5.555 6.627 6.627

Certificados de Depósito Bancário - CDB 25.021 25.021 23.658 23.658Fundos de investimento - renda fixa (não

exclusivo) 521 521 648 648Outras aplicações 765 765 743Total

743228.409 228.409 222.259 222.259

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Em 30 de junho de 2011, as aplicações em quotas de fundos de investimentos de renda fixa (exclusivos), estão compostas da seguinte forma:

Letras Financeiras do Tesouro - LFT 191.803Notas do Tesouro Nacional - NTN 4.753Contas a pagar (13)Saldo em tesourariaTotal

4196.547

O custo atualizado e o valor de mercado por vencimento estavam distribuídos da seguinte forma:

30.06.11 31.12.10Custo Valor de Custo Valor de

atualizado mercado atualizado mercado

A vencer de 6 meses até 1 ano 25.021 25.021 - -A vencer de 1 até 3 anos - - 23.658 23.658Vencimento indeterminado 203.388 203.388 198.601Total

198.601228.409 228.409 222.259 222.259

Os títulos e valores mobiliários classificados como ativos financeiros mantidos para negociação foram apresentados no ativo circulante, independentemente do prazo de vencimento, conforme estabelecido pela Circular SUSEP no 424/11.

Em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010, os títulos privados integrantes da carteira encontravam-se custodiados na CETIP S.A., respectivamente. A custódia das cotas e respectivos papéis dos fundos de investimento são mantidos diretamente pelos respectivos administradores.

d) Mensuração de valor justo para o reconhecimento de ativos financeiros

Os instrumentos financeiros que são mensurados pelo valor justo após o reconhecimento inicial, são classificados nos Níveis 1 a 3, com base no grau observável do valor justo:

! Mensurações de valor justo de Nível 1 são obtidas de preços cotados (não ajustados) em mercados ativos para ativos ou passivos idênticos;

! Mensurações de valor justo de Nível 2 são obtidas por meio de outras variáveis além dos preços cotados incluídos no Nível 1, que são observáveis para o ativo ou passivo diretamente (ou seja, como preços) ou indiretamente (ou seja, com base em preços); e

! Mensurações de valor justo de Nível 3 são as obtidas por meio de técnicas de avaliação que incluem variáveis para o ativo ou passivo, mas que não têm como base os dados observáveis de mercado (dados não observáveis).

Em 30 de junho de 2011 e em 31 de dezembro de 2010, a mensuração dos instrumentos financeiros foram obtidas de preços cotados em mercados ativos para ativos idênticos (Nível 1).

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9. CRÉDITOS DAS OPERAÇÕES COM SEGUROS E RESSEGUROS

A composição em 30 de junho de 2011 e 31 de dezembro de 2010 das contas “Créditos das operações com seguros e resseguros” por idade de vencimento estão demonstradas a seguir:

30.06.11A vencer Vencidas

Até 30 Acima dedias

Até 6031 dias

De 61 a dias

Acima de120 dias 120 dias Total

Prêmios a receber 67.802 17.848 12.038 1.199 287 99.174Operações com seguradoras 745 487 2.699 358 529 4.818Operações com resseguradoras 1.247 1.969 - - - 3.216Outros créditos operacionais - - - - 578Subtotal dos créditos das

operações

578

69.794 20.304 14.737 1.557 1.394 107.786Provisão para riscos de créditos (3.617Total líquido

)104.169

31.12.10A vencer Vencidas

Até 30 Acima dedias

Até 6031 dias

De 61 a dias

Acima de120 dias 120 dias Total

Prêmios a receber 71.445 47.002 5.691 958 368 125.464Operações com seguradoras 259 336 1.962 557 226 3.340Operações com resseguradoras 7.216 3.362 - - - 10.578Outros créditos operacionais - - 628 - -Subtotal dos créditos das

operações com seguros e resseguros

628

78.920 50.700 8.281 1.515 594 140.010Provisão para riscos de créditos (3.009Total líquido

)137.001

A movimentação em 30 de junho de 2011 da conta “Prêmios a receber” por idade de vencimento está demonstrada a seguir:

30.06.11

Prêmios pendentes no início do semestre 125.464Prêmios emitidos 221.375Recebimentos (211.044)Baixas/Cancelamentos (36.621Prêmios pendentes no final do semestre

)99.174

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10. ATIVOS DE RESSEGURO - PROVISÕES TÉCNICAS

30.06.11Provisões técnicas

Provisão deprêmios não Sinistros a

Ganhos

Sinistrosocorridos mas

liquidar

Outrasprovisões

não avisados PCP e RVNE Total

Transportes 2.597 26.707 42 126 29.472Automóveis 489 4.657 102 37 5.285Patrimonial 12.759 35.958 280 827 49.824Responsabilidade 174 15.248 168 14 15.604Pessoas - 631 63 -Total

69416.019 83.201 655 1.004 100.879

31.12.10Provisões técnicas

Provisão deprêmios não Sinistros a

Ganhos

Sinistrosocorridos mas

liquidar

Outrasprovisões

não avisados PCP e RVNE Total

Transportes 4.853 26.075 1.454 264 32.646Automóveis 478 4.438 109 45 5.070Patrimonial 13.200 31.059 639 1.076 45.974Responsabilidade 220 14.824 189 33 15.266Pessoas - 561 115 -Total

67618.751 76.957 2.506 1.418 99.632

11. CRÉDITOS TRIBUTÁRIOS E PREVIDÊNCIÁRIOS

a) Circulante

Referem-se a impostos e contribuições a compensar e tributos retidos na fonte, no montante R$ 2.149 (2010 - R$ 2.080).

b) Realizável a longo prazo

Referem-se aos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social decorrentes de diferenças temporárias no montante de R$ 34.329 (2010 - R$ 35.556) e de prejuízos fiscais apurados no semestre no montante de R$ 888, os quais, de acordo com a Administração, apresentam efetivas perspectivas de realização em prazo acima de um ano. Adicionalmente, a Seguradora constitui créditos tributários de PIS e COFINS, no montante de R$ 5.478 (2010 - R$ 5.316), decorrentes de diferenças temporárias sobre a provisão de sinistros a liquidar, que serão deduzidos da base de cálculo de PIS e COFINS quando do seu efetivo pagamento.

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c) Movimentação dos créditos tributários de impostos de renda e contribuição social diferidos (diferenças temporárias)

30.06.11 31.12.10Impostode renda

Contribuiçãosocial Total

Impostode renda

Contribuiçãosocial Total

Saldo inicial 24.559 10.997 35.556 21.999 7.034 29.033(+) Constituição de créditos 2.751 1.650 4.401 3.584 4.578 8.162(-) Realização de créditos (2.962) (1.778) (4.740) (1.024) (615) (1.639Saldo final

)24.348 10.869 35.217 24.559 10.997 35.556

d) Composição dos créditos tributários de imposto de renda e contribuição social diferidos:

30.06.11 31.12.10Impostode renda

Contribuiçãosocial Total

Impostode renda

Contribuiçãosocial Total

Provisões judiciais 22.239 9.606 31.845 21.217 8.993 30.210Provisões de participações

nos lucros 599 359 958 1.255 753 2.008Provisão para riscos de

crédito 905 543 1.448 752 451 1.203Prejuízo fiscal 555 333 888Outros 49 29 78 1.335 800Total

2.13524.347 10.870 35.217 24.559 10.997 35.556

e) Projeção de realização e valor presente dos créditos tributários

O imposto de renda e a contribuição social diferidos serão realizados à medida que as diferenças temporárias sejam revertidas ou se enquadrem nos parâmetros de dedutibilidade fiscal. Para os créditos tributários de diferenças temporárias relacionadas a ações judiciais em discussão, a realização está condicionada ao desfecho dos processos.

12. BENS A VENDA - SALVADOS

A composição em 30 de junho de 2011, por idade do saldo de salvados está demonstrada a seguir:

30.06.11 31.12.10Até

30 diasRamos de Atuação31 a 60

dias61 a 180

diasAcima de180 dias Total Total

Patrimoniais 2 - 209 19 230 23Transportes 5.598 1.025 5.465 1.233 13.321 6.877Automóveis 1.436 211 980 440 3.067Total

1.6547.036 1.236 6.654 1.692 16.618 8.854

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29

13. IMÓVEIS DESTINADOS A RENDA

a) Composição

30.06.11 31.12.10Depreciação

Custo acumulada TotalDepreciação

Custo acumulada Total

Edificações 598 (176) 422 598 (156) 442Terrenos 431 - 431 431 -Total

4311.029 (176) 853 1.029 (156) 873

Esse imóvel é avaliado anualmente pela Seguradora. De acordo com a sua última avaliação, o seu valor justo é de R$3.079.

b) Movimentação dos saldos

Total

Saldos em 31 de dezembro de 2010 873Despesas de depreciação (20Saldos em 30 de junho de 2011

)853

14. IMOBILIZADO

a) Composição

30.06.11 31.12.10Depreciação

Custo acumulada TotalDepreciação

Custo acumulada Total

Edificações 11 (2) 9 11 (2) 9Terrenos 68 - 68 68 - 68Equipamentos 7.482 (4.853) 2.629 7.255 (4.547) 2.708Móveis, máquinas e

utensílios 719 (293) 426 702 (258) 444Veículos 2.505 (1.043) 1.462 2.340 (1.076) 1.264Benfeitoria em imóveis de

terceiros 6.015 (4.653) 1.362 5.664 (4.307)Total

1.35716.800 (10.844) 5.956 16.040 (10.190) 5.850

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b) Movimentação dos saldos

Benfeitoriasem imóveis

Equipamento de terceiros Outros Total

Saldos em 31 de dezembro de 2010 2.708 1.357 1.785 5.850Adições 361 360 495 1.216Baixas (45) (10) (61) (116)Despesas de depreciação (395) (347) (252) (994Saldos em 30 de junho de 2011

)2.629 1.360 1.967 5.956

15. INTANGÍVEL

a) Composição

30.06.11 31.12.10Custo Amortização Total Total

Despesas de desenvolvimento de sistemas e direitos de uso de software, líquidas de amortizações acumuladas 12.325 (6.259) 6.066 5.404

Direito de uso da base de clientes de terceiros para fins de negociação do produto de seguro “Affinity”, líquido de amortizações acumuladas 8.509 (3.965) 4.544

Total5.823

20.834 (10.224) 10.610 11.227

b) Movimentação dos saldos

Direito dedesenvolvimento

Direito deuso de base

de sistemas de clientes Total

Saldos em 31 de dezembro de 2010 5.404 5.823 11.227Adições 1.541 - 1.541Despesas de amortização (879 () 1.279) (2.158Saldos em 30 de junho de 2011

)6.066 4.544 10.610

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16. PROVISÕES TÉCNICAS E CUSTOS DE AQUISIÇÃO

a) Composição das provisões Técnicas de Seguros e custo de aquisição

30.06.11Provisões técnicas

Provisão desinistros

Despesas de Provisão de Sinistros ocorridos Outrascomercialização prêmios a liquidar mas não provisões

Principais classes de negócios diferidas não ganhos (*) avisados PCP

Transportes 3.523 24.199 76.518 2.120 299Automóveis 4.867 31.325 24.173 1.045 4Patrimonial 10.607 48.508 61.962 1.228 147Responsabilidade 1.285 6.527 26.501 1.402 -Pessoas 190 598 13.995 3.095Total

10120.472 111.157 203.149 8.890 551

31.12.10Provisões técnicas

Provisão desinistros

Despesas de Provisão de Sinistros ocorridos Outrascomercialização prêmios a liquidar mas não provisões

Principais classes de negócios diferidas não ganhos (*) avisados PCP

Transportes 6.565 34.720 72.089 3.531 482Automóveis 5.462 36.663 21.254 993 -Patrimonial 10.843 52.081 50.694 1.679 8Responsabilidade 1.287 6.766 24.939 1.350 -Pessoas 452 1.341 13.022 3.159Total

6824.609 131.571 181.998 10.712 558

b) Movimentação das provisões técnicas

30.06.11Provisões técnicas

Provisão desinistros

Despesas de Provisão de Sinistros ocorridos Outrascomercialização prêmios a liquidar mas não provisões

Principais classes de negócios diferidas não ganhos (*) avisados PCP

Saldo no início do semestre 24.609 131.571 181.998 10.712 558Constituições 48.529 808.365 150.075 9.048 62.834Reversões (52.666) (828.779) (1.431) (10.870) (62.841)Pagamentos - (- 127.493) -Saldo no fim do semestre

-20.472 111.157 203.149 8.890 551

(*) Em 30 de junho de 2011, a Seguradora possui processos de sinistros em demanda judicial em diversos estágios processuais, registrados nessa rubrica, no montante de R$ 85.228 (2010 -R$90.429), com a seguinte classificação de risco.

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30.06.11 31.12.10Risco de Perda Quantidade Reclamado Provisionado Quantidade Reclamado Provisionado

Perda provável 176 11.649 14.396 60 13.507 12.050Perda possível 455 54.304 66.336 498 87.141 75.324Perda remota 119 2.788 4.496 55 5.422Total

3.055750 68.741 85.228 613 106.070 90.429

O quadro de desenvolvimento de sinistros tem como objetivo ilustrar o risco de seguro inerente, comparando os sinistros pagos com as suas respectivas provisões.

Tabela de desenvolvimento de sinistros

O triângulo superior do quadro apresenta a provisão estimada para as últimas perdas e ajuste de despesas de perdas no final de cada ano do acidente como o final do período de referência.

Partindo do ano em que o sinistro foi avisado, a parte superior do quadro demonstra a variação da provisão no decorrer dos anos. A provisão varia à medida que as informações mais precisas a respeito da frequência e severidade dos sinistros são obtidas. A parte inferior do quadro demonstra as quantias pagas em relação a essas provisões em cada período subsequente.

em milhares de R$2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

Estimativas de Sinistros Acumulados

No final do ano do acidente 36.079 87.259 64.221 67.196 88.064 113.294

Um ano depois 32.458 96.650 51.890 65.188 86.909

Dois anos depois 35.738 104.047 51.795 64.990

Três anos depois 37.832 105.500 51.600

Quatro anos depois 40.304 105.059

Cinco anos depois 40.210

Sinistros pagos

Um ano depois 25.902 84.635 34.478 47.680 39.188

Dois anos depois 1.756 4.568 7.300 3.615

Três anos depois 1.400 2.702 1.173

Quatro anos depois 2.466 1.482

Cinco anos depois 568

Sinistros pagos acumulados 32.092 93.387 42.951 51.294 39.188

Redundância / Deficiência 94 441 195 198 1.156 2.083

Reconciliação com a demonstração financeira

Provisão do ano corrente antes dos descontos 8.118 11.672 8.650 13.696 47.720 113.294 203.149

Provisão de S inistros a Liquidar nas demonstrações financeiras 203.149

Tabela de desenvolvimento de sinistros brutos de resseguros

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em milhares de R$2006 2007 2008 2009 2010 2011 Total

Estimativas de Sinistros Acumuladas

No final do ano do acidente 28.746 37.255 41.400 49.443 55.724 88.355

Um ano depois 25.434 45.396 39.210 44.548 55.689

Dois anos depois 26.358 48.222 38.115 44.542

Três anos depois 28.878 48.345 38.092

Quatro anos depois 30.059 48.300

Cinco anos depois 30.012

Sinistros pagos

Um ano depois 20.712 37.642 28.536 39.440 38.228

Dois anos depois 1.500 3.202 6.754 871

Três anos depois 2.114 1.716 1.823

Quatro anos depois 632 1.283

Cinco anos depois 589

Sinistros pagos acumulados 25.548 43.843 37.113 40.311 38.228

Redundância / Deficiência 47 45 23 6 35 155

Reconciliação com a demonstração financeira

Provisão do ano corrente 4.464 4.457 979 4.232 17.461 88.355 119.948

Provisão de S inistros a Liquidar nas demonstrações financeiras 119.948

Tabela de desenvolvimento de sinistros líquidos de resseguros

17. GARANTIA DAS PROVISÕES TÉCNICAS

Para cobertura das provisões técnicas, a Seguradora mantinha os seguintes bens e valores retidos ou vinculados à SUSEP:

30.06.11 31.12.10

Quotas de fundos de investimento - renda fixa (exclusivo) 196.547 190.583Quotas de fundos de investimento - renda fixa (não exclusivo) 5.555Total

6.627202.102 197.210

Os montantes de depósitos especiais no IRB - Brasil Resseguros S.A. e direitos creditórios, já líquidos dos prêmios vencidos e não pagos, nos montantes de R$ 217 e R$ 54.437,respectivamente (2010 - R$ 212 e R$ 52.344, respectivamente), foram deduzidos das provisões técnicas para fins de cobertura.

18. OUTROS DÉBITOS - PROVISÕES JUDICIAIS

30.06.11 31.12.10Depósito

Provisão judicialDepósito

Provisão judicial

Obrigações legais - fiscais e previdenciárias (a) 86.293 (74.271) 79.037 (66.168)Provisões trabalhistas (b) 1.676 (289) 5.453 (1.349)Provisões cíveis (c) 888 (74) 913 (35)Outras - (364) - (364Total

)88.857 (74.998) 85.403 (67.916)

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a) Obrigações legais (fiscais e previdenciárias)

Os valores registrados nessa rubrica são relacionados, principalmente, a discussões judiciais, registradas no exigível à longo prazo. Essas ações, quando requeridas, estão amparadas por depósitos judiciais classificados no realizável à longo prazo. A Seguradora constitui provisão, apoiada na opinião de seus consultores jurídicos, conforme suas probabilidades de êxito e relevância. As discussões judiciais referentes a questionamentos de obrigações legais foram integralmente provisionadas e classificadas na conta “Obrigações legais (fiscais e previdenciárias)”, independentemente de sua probabilidade de êxito.

As principais ações fiscais e os saldos dos correspondentes depósitos judiciais podem assim, serem resumidos:

Obrigações legais Depósitos judiciais2011 2010 2011 2010

(iii) (iii)

Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social - COFINS (ii) 75.058 68.577 63.226 55.844

Programa de Integração Social - PIS (ii) 7.160 7.160 7.024 7.024Instituto Nacional do Seguro Social - INSS (ii) 2.928 2.195 2.916 2.195Imposto sobre Circulação de Mercadorias e

Serviços - ICMS (i) 1.147 1.105 1.105Total

1.10586.293 79.037 74.271 66.168

(i) Perda remota.

(ii) Perda possível.

(iii) Registrada na conta de “títulos e créditos a receber - depósitos judiciais e fiscais”, no ativo realizável a longo prazo.

COFINS - não recolhimento na forma instituída pela Lei no 9.718/98

PIS - não recolhimento na forma instituída pela Emenda Constitucional de Revisão no 1/94 e legislação ordinária posterior.

INSS - questionamento sobre comissão de corretagem incidente no INSS.

ICMS - as ações em andamento referem-se ao questionamento da constitucionalidade da obrigação de pagamento do ICMS sobre salvados.

b) Provisão Judiciais - trabalhistas

Ações de vínculo empregatício e direitos trabalhistas referem-se aos questionamentos de equiparação salarial e horas extras, registradas de acordo com suas possibilidades de perda estabelecidas pelos consultores jurídicos da Seguradora e a pedidos de indenização de empresas jurídicas que atuavam como representações da Seguradora.

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c) Provisão Judiciais - cíveis

Em 30 de junho de 2011, o saldo da provisão das contingências cíveis refere-se, basicamente, a ações que, na opinião dos consultores jurídicos da Seguradora, apresentam risco de perda provável ou expectativa de saída de caixa.

d) Composição das provisões judiciais e contingências

Contingências/ 2011 2010Risco de perda Quantidade Reclamado Provisionado Quantidade Reclamado Provisionado

Obrigações legaisPossível 11 85.146 85.146 11 77.890 77.890Remota 3 1.147 1.147 3 1.147 1.147

14 86.293 86.293 14 79.037 79.037TrabalhistasProvável 4 80 321 10 4.303 4.163Possível 9 2.718 1.354 13 1.419 1.142Remota 1 12 1 4 163 148

14 2.810 1.676 27 5.885 5.453CíveisProvável 6 250 42 5 192 149Possível 80 1.900 820 97 7.428 714Remota 4 112 26 5 129 50

90 2.262 888 107 7.749Total

913118 91.365 88.857 148 92.671 85.403

e) Movimentação das contingências

Fiscais Trabalhistas Cíveis

Saldo em 31 de dezembro de 2010 79.037 5.453 913Constituições/atualização monetária 7.256 1.186 1.142Reversões/pagamentos (- 4.963 () 1.167Saldo em 30 de junho de 2011

)86.293 1.676 888

19. PATRIMÔNIO LÍQUIDO

a) Capital social

O capital social, totalmente subscrito e integralizado, está representado por 8.971.033 ações ordinárias nominativas, sem valor nominal.

b) Reserva legal

Constituída, ao final de cada exercício social, na forma prevista na legislação societária brasileira, podendo ser utilizada para a compensação de prejuízos ou para aumento do capital social.

c) Outras reservas de lucros

Correspondem à parcela do lucro líquido remanescente, após as deduções legais e a constituição da reserva legal, ao final de cada exercício social, sujeita à deliberação da Assembleia Geral.

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d) Destinação do lucro

Dividendos

De acordo com as disposições estatutárias, cada ação tem direito a um voto em AssembleiaGeral, sendo garantido aos acionistas um dividendo mínimo de 25% do lucro líquido de cada exercício, ajustado nos termos da legislação societária brasileira.

Juros sobre capital próprio

Por Proposta da Administração e posterior aprovação em AGO realizada em março de 2011, no exercício de 2010 foram creditados aos acionistas juros sobre capital próprio (JCP), calculados mediante a aplicação da Taxa de Juros de Longo Prazo (TJLP) sobre o patrimônio líquido, nos termos do artigo 9º da Lei nº 9.249/95, no montante bruto de R$ 8.072, sendo que este montante foi integralmente pago no semestre.

20. RAMOS DE ATUAÇÃO DA SEGURADORA

Estão sendo detalhados a seguir os principais ramos de atuação, bem como os respectivos montantes de prêmios ganhos, sinistros ocorridos, custos de aquisição e índices de sinistralidade e de comissionamento:

30.06.11Principais classes Prêmios Sinistros Custos de Índices - %de negócios ganhos ocorridos aquisição Sinistralidade Comissionamentro

Transportes 89.938 (43.974) (24.007) 49 27Patrimonial 54.103 (21.916) (12.523) 41 23Automóveis 31.402 (16.753) (5.455) 53 17Pessoas 19.793 (9.929) (4.877) 50 25Responsabilidade 5.809 (2.376) (1.625) 41 28Outros 175 (313) (41 178) 23Total 201.221 (95.261) (48.529)

30.06.10Principais classes Prêmios Sinistros Custos de Índices - %de negócios ganhos ocorridos aquisição Sinistralidade Comissionamentro

Transportes 70.546 (50.550) (19.357) 72 27Patrimonial 42.304 (21.788) (9.716) 52 23Automóveis 25.960 (12.409) (4.747) 48 18Pessoas 13.585 (6.710) (3.127) 49 23Responsabilidade 6.314 (3.814) (1.188) 60 19Outros 117 (20) (22 17) 19Total 158.826 (95.291) (38.156)

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21. DETALHAMENTO DE CONTAS DA DEMONSTRAÇÃO DO RESULTADO

2011 2010

a) Outras receitas e despesas operacionaisExcedente técnico 92 84Despesas com inspeção de riscos (3.440) (2.403)Contingências trabalhistas, cíveis outras provisões 3.802 (723)Lucros atribuídos (136) (378)Reversão (constituição) da provisão para riscos de créditos 607 894Outras despesas / receitas operacionais (2.486) (59Total

)(2.775) (2.585)

b) Despesas administrativasPessoal próprio (28.871) (24.867)Serviços de terceiros (5.392) (3.233)Localização e funcionamento (10.119) (10.629)Publicidade e propaganda (2.302) (1.431)Publicações (157) (150)Donativos e contribuições (42) (67)Outras despesas administrativas (454) (31Total

)(47.337) (40.408)

c) Despesas com tributosCOFINS (4.711) (4.022)COFINS diferido 140 4.128PIS (775) (657)PIS diferido 23 671Taxa de fiscalização (598) (406)Impostos municipais (186) (118)Outras despesas com tributos (288) (220Total

)(6.395) (624)

d) Resultado financeiroReceitas com títulos de renda fixa - privados 11.882 8.464Receitas com títulos de renda fixa - públicos - 1.006Receitas com títulos de renda variável - 3Receitas financeiras com operações de seguros e resseguros 1.744 8.375Outras receitas financeiras 22Subtotal

113.648 17.849

Despesas financeiras com operações de seguros (3.254) (9.178)Despesas financeiras com juros sobre tributos (1.775) (935)Outras despesas financeiras (53) (43Subtotal

)(5.082 () 10.156

Total)

8.566 7.693

e) Resultado patrimonialReceitas com imóveis de renda (2)Total

101(2) 101

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38

2011 2010

f) Ganhos e perdas com ativos não correntesResultado na alienação de bens do ativo permanente 84Total

8984 89

22. IMPOSTO DE RENDA E CONTRIBUIÇÃO SOCIAL

30.06.11 30.06.10Imposto Contribuiçãode renda

Impostosocial

Contribuiçãode renda social

Resultado antes dos impostos e participações 812 812 286 286

Alíquota média do semestre 25% 15% 25%Expectativa de despesa de IRPJ e CSLL,

de acordo com a alíquota vigente

15%

(203) (122) (72) (43)Efeito do IRPJ e da CSLL sobre as

diferenças permanentes:Outros (44) (26) (11) (6)Efeito da CSLL sobre as diferenças de

períodos anteriores, para os quais não haviam sido contabilizados:

Registro da CSLL sobre diferenças temporárias - - - 2.418

Impostos de renda e contribuição social contabilizados (247) (148) (83) 2.369

23. TRANSAÇÕES E SALDOS COM PARTES RELACIONADAS

A remuneração do pessoal-chave da Administração, que compreendem funcionários que tem autoridade e responsabilidade pelo planejamento, direção e controle das atividades da Seguradora, é composta exclusivamente de benefícios de curto prazo, cujo montante destinado no semestre findo em 30 de junho de 2011 foi de R$ 1.337 (R$ 1.134 em 2010). A Seguradora não possui benefícios de longo prazo, de rescisão de contrato de trabalho ou remuneração baseada em ações.

A Seguradora mantém rateio de despesas com a Royal & Sun Alliance Insurance Plc -Escritório de Representação no Brasil Ltda., referente a despesas do compartilhamento de estrutura e mão de obra, suprimentos e fornecimentos, bem como efetua cessões de resseguros com a Royal & Sun Alliance Insurance Plc - UK (resseguradora admitida), através de contratos automáticos e facultativos. As transações entre partes relacionadas decorrentes dessas atividades encontram-se apresentadas abaixo:

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39

30.06.11Ativo Passivo Receitas Despesas

(ii) (i)

Royal & Sun Alliance Insurance Plc - UK (iii) 17.390 8.689 6.391 9.127Escritório de Representação no Brasil Ltda. (iv) 155 - 300Total

45517.545 8.689 6.691 9.582

31.12.10 30.06.10Ativo Passivo Receitas Despesas

(ii) (i)

Royal & Sun Alliance Insurance Plc - UK (iii) 10.362 1.967 - 3.280Escritório de Representação no Brasil Ltda. (iv) 155 - 300 -

10.517 1.967 300 3.280

(i) Refere-se ao repasse de prêmios de resseguro líquidos de suas respectivas comissões de resseguro.

(ii) Refere-se a recuperação de sinistros de resseguro e variação das provisões técnicas de resseguro.

(iii) Os saldos de sinistros de resseguros encontram-se contabilizados na conta “Operações com resseguradoras” no ativo circulante e os saldos de prêmios de resseguro líquidos de suas respectivas comissões encontram-se contabilizados na conta “Operações com resseguradoras” no passivo circulante.

(iv) Refere-se ao reembolso relativo ao rateio de despesas administrativas contabilizadas na conta “títulos e créditos a receber” tendo como contrapartida a conta “Despesas administrativas”.

24. OUTRAS INFORMAÇÕES

a) A Seguradora mantém seguros sobre seus bens nos seguintes montantes estabelecidos pela Administração da Seguradora:

ItensImportância

Tipo de cobertura segurada

Edifícios, instalações, móveis,utensílios, veículos e outros bens

Quaisquer danos materiais a edificações, instalações, máquinas e equipamentos e responsabilidade civiloperações e empregador

114.066

b) Os encargos tributários e as contribuições apurados e recolhidos pela Seguradora e as declarações de rendimentos estão sujeitos à revisão por parte das autoridades fiscais com prazo prescricional de 5 anos.

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40

2011-1143

c) A rubrica “Obrigações a pagar”, no passivo circulante em 30 de junho de 2011, refere-se, principalmente, a prestação de serviços com assistência 24 horas de R$ 4.281 (R$ 4.658 em 31.12.10) que de acordo com o dispositivo da Circular SUSEP no 310/05 devem ser registrados nesta rubrica e a participações nos lucros a pagar de R$ 2.395 (R$ 5.207 em 31.12.10).

d) Composição Acionária:

Origem %ON Total

RSA Insurance Group PLC UK 8.970.956 99,99 82.807Minoritários - pessoa física BR 77 0,01Total

18.971.033 100,00 82.808

25. APROVAÇÃO DAS DEMONSTRAÇÕES FINANCEIRAS

As demonstrações financeiras foram aprovadas e autorizadas para publicação pela Diretoria da Sociedade em 15 de agosto de 2011.

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DIRETORIA

Thomas Kelly Batt - Diretor Presidente

Paulo Yukio Takenaka - Diretor Executivo Técnico

Roberto Chateaubriand Filho - Diretor de Tecnologia e Operações

Sérgio Roberto Ferreira Mendes

Contador CRC 1RJ072692/O-1 S SP

Eliane Barroso Ferreira

Atuária MIBA 1059