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ROTEIRO PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE PRODUÇÃO MÉDICO ÍNDICE: 1. Introdução 2. Informações Gerais e Cabeçalho 3. Dados do Paciente 4. Tipos de Consulta 5. Resolutividade na Demanda Imediata 6. Tipos de Atendimento 7. Solicitação de Exames 8. Encaminhamentos 9. Marcadores 10. Procedimentos 11. Atividades da Equipe e Acesso Facilitado 12. Faixa Etária 13. Ficha Mensal

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ROTEIRO PARA PREENCHIMENTO DAS FICHAS DE PRODUÇÃO – MÉDICO

ÍNDICE:

1. Introdução

2. Informações Gerais e Cabeçalho

3. Dados do Paciente

4. Tipos de Consulta

5. Resolutividade na Demanda Imediata

6. Tipos de Atendimento

7. Solicitação de Exames

8. Encaminhamentos

9. Marcadores

10. Procedimentos

11. Atividades da Equipe e Acesso Facilitado

12. Faixa Etária

13. Ficha Mensal

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1. Introdução:

O registro das informações referentes às atividades realizadas na Atenção Básica é obrigatório e alimenta diversos sistemas oficiais de informação em

saúde, como o SIA e o SIAB. A FESF também precisa de algumas informações sobre as atividades cotidianas do seu trabalhador. A ficha para Registro da

Produção Diária da FESF foi criada para este fim. Para não acrescentar mais um formulário na vida do trabalhador de saúde, a FESF desenvolveu um sistema,

o Sistema de Monitoramento da Atenção Primária à Saúde – SISMAPS, que, a partir do preenchimento de um único formulário, coleta as informações

necessárias para a FESF monitorar e avaliar a produção do cuidado realizada pelo seu trabalhador e, simultaneamente, coleta as informações de que o

município necessita para alimentar o SIA e o SIAB.

Além disso, o preenchimento do formulário para o SISMAPS é muito simples, já que o trabalhador não precisa escrever nem decorar códigos. A maioria dos

campos é preenchido com “X” e alguns com números, como no caso da idade do usuário, número do prontuário e os totais dos procedimentos realizados.

Com isto, esperamos melhorar as condições de trabalho dos profissionais de saúde da FESF e a qualidade dos dados enviadas para os sistemas di

informação.

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2. Informações gerais e cabeçalho:

A Ficha para Registro de Atividades, Procedimentos e Marcadores do Médico é um instrumento de fácil preenchimento, pois não exige que o profissional

decore códigos ou tenha que escrever. Além disso, as informações registradas nesta ficha, e posteriormente consolidada no Sistema de Monitoramento da

Atenção Básica da FESF, servirão para alimentar outros dois sistemas oficiais, o SIA e o SIAB. Isto quer dizer que o trabalhador da FESF não terá que

preencher os instrumentos para alimentar estes dois sistemas, que são, respectivamente, o BPA (Boletim de Produção Ambulatorial) e a Ficha D.

A Ficha para o registro diário é composta por 23 colunas numeradas. Cada coluna corresponde a um atendimento realizado no dia. A última coluna é a

coluna “TOTAL”. Esta coluna deve ser preenchida no final do dia, quando o trabalhador irá somar a quantidade de ocorrências em cada linha da Ficha, por

exemplo:

O Cabeçalho é composto por cinco itens:

Nome da Unidade de Saúde da Família;

Nome da Área;

Número da Área: é o número do SIAB para a área;

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Nome do Profissional: neste campo o profissional deve carimbar e assinar;

Data.

3. Dados do paciente:

Estas informações não serão consolidadas no Sistema da FESF, mas é fundamental que sejam preenchidas corretamente, pois poderão ser utilizadas para a

realização de auditorias. Com o preenchimento destas três informações, poderemos identificar qual foi o paciente atendido.

4. Tipos de consulta:

A FESF classifica as consultas em 3 tipos: 1) Cuidado Continuado; 2) Demanda Imediata e 3) Demanda Agendada. Todo atendimento individualizado e registrado

em prontuário deve entrar na Ficha como um destes 3 tipos ou como Visita Domiciliar. Esses tipos de consultas e as visitas domiciliares estão parametrizados no

sistema para pagamento da Gratificação por Produção e Qualidade. Isso quer dizer que o profissional da FESF precisa garantir um número mínimo de

atendimentos em cada uma destas modalidades. Para saber mais sobre isso, consulte o Manual de Orientação do Trabalhador.

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Abaixo, a conceituação de cada Tipo de Consulta:

1. Consulta de cuidado continuado. Conceito originário dos projetos terapêuticos da política de saúde mental e adaptado a Estratégia de Saúde da Família,

as consultas de cuidado prolongado e continuado destinam-se aos usuários ou em situação prioritária de vulnerabilidade sócio-sanitária e ou que

apresentam doenças crônicas (sistêmicas) e que necessitam de um acompanhamento contínuo. O objetivo desse acompanhamento continuado está na

obtenção do controle sobre situações de risco e complicações, a manutenção da saúde e a qualidade de vida dessa parcela da população. Os usuários

assistidos por esse tipo de atendimento são, necessariamente, cadastrados e vinculados a uma Unidade de Saúde da Família (USF), recebendo atenção

integral pela Equipe de Saúde da Família. Sendo assim, o processo de cuidar, seja por parte da família ou pelos profissionais de saúde, propõe o

estabelecimento de uma relação solidária com quem se cuida, compreendendo suas necessidades singulares, respeito as suas limitações e estimulo de suas

potencialidades e autonomia.

Dentre as doenças que necessitam de cuidado continuado pela equipe estão: diabetes mellitus, hipertensão arterial sistêmica, certos agravos

odontológicos, tuberculose (e outras afecções respiratórias crônicas), hanseníase, anemia falciforme, distúrbios psicossociais, dentre outras.

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2. Demanda Imediata. Consiste no atendimento ao usuário com necessidade que exige atenção imediata no mesmo dia. Essa necessidade se refere a um

sofrimento agudo, com evolução de risco, ou potencialidade de prevenção, envolvendo questões subjetivas e sociais que orientam a produção imediata de

acolhida e vínculo.

No caso de um usuário, por exemplo, em cuidado continuado na unidade por hipertensão arterial, quando acometido por uma crise hipertensiva,

esta consulta deve ser considerada de Cuidado Continuado ou de Demanda Imediata?

Nesse caso, apesar de ser paciente acompanhado pela unidade, deve-se marcar na ficha Demanda Imediata.

3. Demanda agendada. Este é o tipo de consulta para o paciente que procurou a unidade de saúde em demanda espontânea com uma queixa que não

necessitava de atendimento imediato, e que não pode ser atendido no mesmo dia por excesso de pacientes com condições que demandavam acesso

prioritário. Recomendamos, nestes casos, que se faça agendamento para 10 ou 30 dias.

5. Resolutividade da demanda imediata:

Este campo serve para aferirmos a resolutividade do profissional no atendimento de casos agudos ou que exijam atendimento imediato. Inicialmente, não

estará atrelado ao sistema de gratificação por resultados. Servirá para que a FESF avalie a resolutividade do atendimento em cada equipe e identifique

situações de baixa resolutividade, para apurar as causas e ofertar à equipe possíveis soluções para o problema.

Abaixo, conceituamos as 5 categorias deste campo:

Resolveu: queixa que levou o usuário à unidade foi solucionada na consulta ou usuário saiu da consulta com terapêutica definida;

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Encaminhou para Especialista: queixa que levou o usuário à unidade não foi solucionada e paciente foi encaminhado a especialista, com ou sem

solicitação de exames, com ou sem terapêutica paliativa;

Solicitou Exames: queixa que levou o usuário à unidade não foi solucionada, médico solicitou exames e marcou retorno;

Urgência com Observação: usuário ficou em observação na unidade, com ou sem terapêutica, e saiu com a queixa que motivou a procura pela

unidade solucionada;

Urgência com Remoção: usuário teve que ser removido para serviço de urgência para resolução do quadro.

6. Tipos de atendimento:

Este campo será marcado apenas para as situações específicas descritas na ficha, ou seja, nem todo atendimento será qualificado por “tipo de

atendimento”.

Os tipos de atendimento foram inseridos nesta ficha porque são informações requisitadas para preenchimento do PMA2, do SIAB. Contudo, aproveitamos

este campo para coletar informações sobre procedimentos SIA, como, por exemplo, quando dividimos o campo “TUBERCULOSE” em “CASO NOVO” e “ALTA

COM TRAT. SUPERVISIONADO”, e outras informações pertinentes, como quando dividimos o campo “PRÉ-NATAL” em “PRÉ-NATAL 1º TRIMESTRE” e “PRÉ-

NATAL 2º E 3º TRIMESTRE”. Caso o profissional de saúde entenda que é importante registrar algum outro tipo de atendimento, deve utilizar o campo

“OUTROS”.

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7. Solicitação de exames:

Exames solicitados em qualquer tipo de consulta ou visita domiciliar devem ser registrados neste campo. Caso seja solicitado algum exame que não se

enquadre nas categorias definidas, deve-se preencher o campo outros e especificar o exame.

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8. Encaminhamentos:

Este campo coleta informações específicas para o PMA2, SIAB. Todo encaminhamento para especialista ou nas situações presentes na ficha que forem

realizados pelo médico deve ser marcado, independentemente de já ter sido marcado na parte de “RESOLUTIVIDADE DA DEMANDA IMEDIATA”.

9. Marcadores:

Este campo coleta informações para preenchimento do PMA2, SIAB. Só deverá ser preenchido no caso de atendimento a usuários apresentando, de forma

aguda, as situações específicas descritas neste campo.

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10. Procedimentos:

Este campo coleta informações para preenchimento do SIA. Selecionamos na lista de procedimentos desse Sistema os de ocorrência mais comum na

Estratégia de Saúde da Família. Caso o profissional de saúde entenda que é importante registrar algum outro tipo de atendimento, deve utilizar o campo

“OUTROS”.

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11. Atividades de equipe e acesso facilitado:

Seis campos compõem esta parte da ficha:

Atividade Educativa na Unidade

o N⁰ de Grupos: o profissional deve registrar neste campo o número atividades de grupo com usuários, realizadas dentro da unidade, de que

tenha participado no dia;

o N⁰ de Participantes: o profissional deve registrar neste campo a quantidade de usuários presentes nas atividades de grupo com usuários,

realizadas dentro da unidade, de que tenha participado no dia;

Atividade Educativa na Comunidade

o N⁰ de Grupos: o profissional deve registrar neste campo o número atividades de grupo com usuários, realizadas na comunidade, de que

tenha participado no dia;

o N⁰ de Participantes: o profissional deve registrar neste campo a quantidade de usuários presentes nas atividades de grupo com usuários,

realizadas na comunidade, de que tenha participado no dia;

Reunião de Equipe: marcar este campo caso tenha ocorrido reunião de equipe no dia com a participação do médico;

Acesso Facilitado para Cuidado Continuado: o acesso facilitado é um atendimento rápido a um usuário que já tenha sido atendido anteriormente,

sem a necessidade de registro no prontuário, como no caso de pacientes que retornam para sanar alguma dúvida, trazer algum exame ou alguma

informação pendente na consulta anterior. Demonstra a flexibilidade e disponibilidade do profissional para resolver demandas simples, sem a

necessidade de o usuário ter que marcar uma nova consulta ou procurar um outro serviço para tanto.

12. Faixa etária:

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Após completado o preenchimento da ficha, o profissional deve contar quantos usuários foram atendidos. Esta estratificação dos usuários por faixa etária

serve para alimentar o SIAB.

13. Ficha Mensal:

A ficha mensal é bastante similar à diária. Contudo, na ficha mensal, cada coluna é referente a um dia de trabalho. Portanto, os totais registrados na ficha

diária a cada dia devem preencher uma coluna na ficha mensal. Ao fim do período de competência, a coluna total da ficha mensal deve ser preenchida

somando-se, por linha, os valores referentes ao que foi realizado a cada dia. Esta coluna de totais da ficha diária deve ser digitada no Sistema de

Monitoramento da Atenção Primária à Saúde, que se encontra na plataforma virtual da FESF.