roteiro de mec respiratoria e abdome 2012

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ROTEIRO DE AULA PRTICA Mecnica Respiratria e Abdmen

Responsvel: Jaqueline Martins, Fisioterapeuta e Mestre

Disciplina de Cinesiologia e Biomecnica Tpicos da aula 1. Inspeo 2. Palpao das estruturas sseas 3. Avaliao dos msculos respiratrios 4. ndice diafragmtico e Cirtometria do trax 5. Teste de funo manual do abdmen

Antes de Iniciar o Procedimento de Avaliao 1. Lave as mos, garanta bom ambiente tentando no ser ruidoso em excesso (e atente na avaliao prtica ser pontuado o vesturio profissional adequado) 2. Faa as apresentaes (adequadas interao), p. exemplo: nome, cargo/posio, objetivo da interao. 3. Informe o paciente/colega sobre o que vai acontecer durante o exame e como acredita que sero os resultados. 4. Pea consentimento para iniciar o procedimento 5. Avalie possveis contra-indicaes ou precaues aos testes com relao aos sintomas presentes, intervenes cirrgicas passadas, comorbidades que possam afetar especfico, algum receio ou preocupao por parte do examinado. Fique atento para o desempenho de suas habilidades, p. ex.:Posio do paciente/colega

rea exposta Inspeo, palpao e identificao de pontos anatmicos Validade do teste, por exemplo, posicionamento da fita mtrica, fora aplicada no teste muscular manual Mecnica do seu corpo durante o ensaio (proteo da coluna vertebral) Comunicao Questionamento ao paciente/colega sobre os sintomas Verbalizao ou demonstrao do mtodo de documentao Garantia da segurana do paciente/colega durante os movimentos e testes

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INSPEO

TraxBarril Peito de pombo Hipercifose Escoliose Retificao

Deformidades: Trax em barril ou tonel (hiperinsuflado), peito de pombo Posturas torcicas: Cifose, Escoliose, Retificao

Padro respiratrio Com o paciente em decbito dorsal (supino), solicitar a ele que respire normalmente. Observar a sincronia do movimento traco-abdominal, com o trax e o abdmen se deslocando para fora durante a inspirao e retornando posio de repouso durante a expirao. Paciente sentado: movimento do trax > movimento do abdmen Paciente em decbito dorsal: movimento do abdmen > movimento do trax

Padro respiratrio alterado: sobrecarga dos msculos respiratrios, fraqueza e/ou paralisia de alguns deles. Durante a inspirao verificar se h uso dos msculos acessrios. Observar se os msculos respiratrios esto encurtados ou se ficam proeminentes durante inspirao. Aumento do dimetro ntero-posterior: sentido ao colocar uma mo na parte superior do esterno e a outra mo no dorso da regio torcica superior. Pedir ao paciente para realizar uma inspirao mxima seguida por uma expirao mxima. Aumento do dimetro transverso: colocar ambas as mos sobre as superfcies laterais das costelas inferiores e pedir ao paciente para realizar uma inspirao mxima seguida por uma expirao mximaPALPAO DE ESTRUTURAS SSEAS

Esterno Incisura supra-esternal: Palpar com o dedo mdio a incisura triangular entre as duas clavculas. Articulao esternoclavicular: localizada lateralmente e um pouco acima da incisura supra-esternal. Para melhor localiz-la, pea ao paciente que d de ombros enquanto voc palpa. ngulo esternal: a partir da incisura supra-esternal, mover os dedos para baixo at uma crista transversal, onde o manbrio se junta ao corpo do esterno. Ao mover os dedos lateralmente, encontrar a 2 costela. 2

Corpo do esterno e Processo xifide: continuar a palpao a partir do ngulo esternal at o processo xifide (nvel logo abaixo dos mamilos). Clavcula A partir da articulao esternoclavicular, mover lateralmente os dedos ao longo da superfcie ssea curvada. Costelas 1 Costela: logo abaixo da clavcula. Mover seus dedos posteriormente e inferiormente clavcula. 2 Costela: lateral ao ngulo esternal. 6 e 7 Costela: ao nvel da articulao xifoesternal 11 e 12 Costelas (flutuantes): encontradas logo acima das cristas ilacas, sendo palpadas lateralmente. Palpao lateral das costelas: para palpar as costelas do lado direito, recomenda-se que o paciente coloque a mo direita na cabea e incline o tronco para esquerda, separando as costelas Vrtebras torcicas Iniciar a palpao pela vrtebra proeminente T1, sendo mais fcil palpar ao instruir o paciente a fazer as costas ficarem arredondadas. O processo espinhoso da vrtebra est localizado aproximadamente altura da vrtebra inferior. Processo espinhosos: - T3: nvel da raiz da espinha da escpula - T7: nvel do ngulo inferior da escpula

AVALIAO DOS MSCULOS RESPIRATRIOS

Sentir com as mos a excurso inspiratria muscular, o tnus muscular, avaliando a consistncia da contrao e se o esforo inspiratrio capaz de vencer a carga imposta pelas mos do observador.

Normal Regular Pobre Vestgio Paralisia

Palpao dos Msculos Respiratrios Excurso Inspiratria Consistncia presente normal presente normal diminuda no arrtimica no reduo do ngulo de Charpy no

Contraresistncia sim no no no no 3

O ngulo de Charpy formado pelo rebordo costal na convergncia de suas cartilagens mais distais. Em biotipologia, este ngulo serve para classificar em indivduos longelneos ( < 90), normolneos ( = 90) e brevelneos ( > 90). No indivduo asmtico, por exemplo, que apresenta hiperinsuflao do trax, as costelas assumem uma posio horizontalizada e as hemicpulas diafragmaticas rebaixadas, levando ao aumento deste ngulo.

1. Diafragma Posio do paciente: decbito dorsal (supino) Mos do terapeuta: 3 formas distintas a) Mos transversalmente sobre a regio epigstica b) Mos sobre o abdmen com as pontas dos dedos no rebordo costal c) Dedos indicador e polegar em forma de pina sobre o abdmen, prximo ao processo xifide Ao: Solicita-se ao paciente que faa uma inspirao nasal, suave e profunda, projetando o abdmen para cima, enquanto sente-se a realizao do movimento. 2. Intercostais Posio do paciente: decbito dorsal (supino) Mos do terapeuta: pontas dos dedos colocadas sobre os espaos intercostais Ao: Solicita-se ao paciente que faa uma inspirao profunda. Verificar nas regies torcicas superior e inferior o alargamento dos espaos intercostais e a sensao de presso que a contrao exerce sobre a ponta dos dedos. 3. Escalenos e Esternocleidomastideo (ECM) Posio do paciente: decbito dorsal (supino) Mos do terapeuta: sobre os msculos escalenos e ECM Ao: Verificar durante a inspirao tranqila a contrao dos msculos escalenos. A contrao do msculo ECM ocorre em situaes de aumento do trabalho respiratrio. O uso excessivo e prolongado dessa musculatura pode provocar sua hipertrofia (observada na inspeo), sendo observado na palpao tnus aumentado e uma tenso que no aliviada em posies de relaxamento. 4. Abdominais Posio do paciente: decbito dorsal (supino) Mos do terapeuta: colocadas sobre a parede abdominal anterior e lateral Ao: Solicitar ao paciente que faa expiraes foradas ou o ato de tosse, observando-se o endurecimento dessa musculatura. Os msculos abdominais tambm podem ser testados ao pedir para o paciente se sentar a partir da posio em decbito supino.

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NDICE DIAFRAGMTICO (ID)

AB = diferena da dimenso abdominal entre a fase inspiratria e a fase expiratria CT = diferena da dimenso torcica entre a fase inspiratria e a fase expiratria

Posio do paciente: decbito dorsal (supino) Mensurao: Solicitar ao paciente que inspire e expire profundamente, identificando a variao da medida. Repetir o mtodo 3 vezes e realizar uma mdia das 3 medidas obtidas. - A dimenso torcica medida com a fita mtrica posicionada no 4espao intercostal, que comumente se situa na altura da linha mamilar. - A dimenso abdominal medida com a fita mtrica posicionada na altura da cicatriz umbilical. CIRTOMETRIA DO TRAX Com o uso de uma fita mtrica contornar o trax nos nveis Axilar, Xifoideano e Abdominal, durante inspirao e expirao. Anotar os valores e subtrair o valor de inspirao pelo valor de expirao. Esse valor pode dar uma idia da mobilizao das circunferncias torcicas superior, mdia e inferior. Circunferncia Axilar Xifoideana Abdominal Inspirao (cm) Expirao (cm) Dif Insp - Exp

ACESSORIS CERVICAIS

Flexores ntero-Laterais do Pescoo ECM e escalenos Paciente em decbito dorsal, cotovelos dobrados e acima da cabea, repousando sobre a maca. Prova: Flexo ntero-lateral da cabea Presso: contra a regio temporal da cabea, obliquamente inferior. 5

ABDOME

Reto abdominal

Oblquo externo

Oblquo interno

Transverso

TESTE DE FUNO MUSCULAR

FLEXO COM ROTAO (Esquerda)

Reto abdominal e oblquo externo direito e oblquo interno esquerdo. Posio: paciente em posio supina Estabilizao: pernas Prova: flexo com rotao do tronco

TESTE DOS MSCULOS ABDOMINAIS INFERIORES

Posio: paciente em posio supina, com as pernas estendidas e elevadas pelo examinador Estabilizao pelo examinador: nenhuma Teste: o paciente deve abaixar as pernas lentamente, sendo capaz de manter a lombar plana na maca.

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TESTE DOS MSCULOS ABDOMINAIS SUPERIORES

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