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LINHA DE INVESTIMENTOS SOCIAIS DE EMPRESAS ROTEIRO BÁSICO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE INVESTIMENTOS SOCIAIS DE EMPRESAS

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Page 1: roteiro basico de apresentação do relatório de sustentabilidade

LINHA DE INVESTIMENTOS SOCIAIS DE EMPRESAS

ROTEIRO BÁSICO PARA APRESENTAÇÃO DOS PROJETOS DE INVESTIMENTOS SOCIAIS DE

EMPRESAS

Page 2: roteiro basico de apresentação do relatório de sustentabilidade

SUMÁRIO1. Introdução............................................................................................................................32. Apresentação do Projeto Social..........................................................................................4

ANEXOS....................................................................................................................................ANEXO I – FORMULÁRIO PARA PREENCHIMENTO............................................................5ANEXO II – ORIENTAÇÕES ADICIONAIS..............................................................................9ANEXO III – EXEMPLOS DE INDICADORES........................................................................14ANEXO IV - DECLARAÇÃO...................................................................................................17

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Page 3: roteiro basico de apresentação do relatório de sustentabilidade

1. INTRODUÇÃO

O BNDES tem como missão promover o desenvolvimento sustentável e competitivo da economia brasileira, com geração de emprego e redução das desigualdades sociais e regionais.

Na concessão de apoio financeiro, busca difundir e induzir princípios e práticas socialmente responsáveis no meio empresarial, de modo que os investimentos produtivos contribuam para a promoção de um círculo virtuoso de desenvolvimento na região e incorporem a maioria da população do território afetado.

Desde 2006, o BNDES dispõe da linha “Investimentos Sociais das Empresas (ISE)”, integrante do Produto BNDES FINEM, cuja finalidade é:

Podem ser apoiados investimentos voltados para o:

(i) “âmbito da empresa”, cujo foco é implantar ou aprimorar sistemas de gestão ambiental, social, de saúde e/ou de segurança do trabalho tanto dos Beneficiários como das empresas de sua cadeia de fornecimento e distribuição; ou viabilizar investimentos sociais, complementares às obrigações legais, voltados para os funcionários dos Beneficiários (incluindo dependentes e familiares), bem como para empregados das empresas de sua cadeia de fornecimento e distribuição ou clientes; (ii) “âmbito da comunidade”, cujo foco é atender populações expostas a algum tipo de risco social, tanto localizadas no entorno do projeto econômico ou em áreas de influência geográfica das empresas (“foco local e microrregional”) quanto distribuídas nacionalmente, não necessariamente associadas a iniciativas empresariais ou áreas de influência da empresa (“foco macrossocial”).

Por reconhecer o mérito dos investimentos de responsabilidade social, o BNDES dispensa a cobrança da taxa de risco de crédito sobre o financiamento direcionado a tais investimentos. Quando as iniciativas são no “âmbito da comunidade”, dispensa-se também a remuneração básica do BNDES, resultando em taxa de juros igual à TJLP para as operações diretas, condição especial visando o engajamento das empresas nas ações sociais.

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Financiar investimentos destinados à implantação, expansão e consolidação de projetos e programas de investimentos sociais realizados por empresas ou em parceria com instituições públicas ou associações de fins não econômicos, que objetivem a elevação do grau de responsabilidade social empresarial e que sejam voltados para a articulação e o fortalecimento de políticas públicas desenvolvidas nos diferentes níveis federativos.

Ressalta-se a importância, para o desenvolvimento do território, da atuação integrada da empresa com o poder público, a sociedade civil e demais agentes estratégicos.

Investimentos Taxa de Juros (a.a.) Participação máxima do BNDES sobre os itens

financiáveisCusto Rem.

BásicaRisco

CréditoÂmbito da Empresa TJLP 1,5% 0% 80%

Âmbito da Comunidade TJLP 0% 0% 100%

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2. APRESENTAÇÃO DO PROJETO SOCIAL

O empreendedor deverá apresentar, no prazo informado pela equipe do BNDES, a proposta de projetos sociais, contemplando as informações solicitadas abaixo. No anexo 1, encontra-se o formulário para preenchimento. Recomenda-se a leitura dos Anexos 2 e 3 para orientações adicionais.

Informações do Projeto Social

1. Dados da empresa: Responsabilidade social da Beneficiária

2. Dados do projeto econômico: Externalidades do investimento principal

3. Dados do projeto social

3.1 Abrangência geográfica

3.2 Problema social

3.3 Descrição do projeto social (incluindo metas e indicadores de efetividade)

3.4 Público alvo

3.5 Aderência a políticas públicas

3.6 Equipe própria

3.7 Parcerias

3.8 Continuidade

3.9 Cronograma

3.10 Quadro de Usos e Fontes (QUF)

Além disso, a empresa deve apresentar uma declaração formal, devidamente assinada, informando que os projetos apresentados ao BNDES não se enquadram em nenhum dos casos não passíveis de apoio financeiro por meio da Linha (vide quadro abaixo). A declaração consta do Anexo 4 (pág.17), e deve ser encaminhada juntamente com o detalhamento dos projetos sociais a que se refere.

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De acordo com as Políticas Operacionais do BNDES, as seguintes ações não são passíveis de financiamento no âmbito da Linha ISE:

• Ações impostas por lei, ato administrativo ou decisão judicial, incluindo obrigações decorrentes de

licenciamento ambiental e Termos de Ajustamento de Conduta (TAC);

• Ações exclusivamente voltadas à performance comercial e competitiva ou desenvolvimento direto de

mercado consumidor;

• Ações que tenham sido objeto de benefício fiscal em qualquer esfera governamental; e

• Ações relacionadas a marketing institucional.

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ANEXO I – FORMULÁRIO PARA PREENCHIMENTO

As respostas devem ser inseridas nos quadros abaixo, em substituição ao texto explicativo.

1. Dados da Empresa: Responsabilidade social da Beneficiária1

2. Dados do projeto econômico: Externalidades do investimento principal2

3. Dados do projeto social: Nos itens desta seção, o foco é apenas o projeto social, independentemente do projeto econômico subjacente. Caso a empresa apresente mais de um projeto social, as respostas deverão ser apresentadas separadamente para cada projeto. No Anexo 2 (Item I, página 9), há orientações para auxiliar a empresa no processo de definição dos projetos sociais. 3.1) Abrangência Geográfica

1 Se tais informações já tiverem sido fornecidas durante o enquadramento da operação, (via QASE - Questionário sobre Aspectos Socioambientais relativos à Empresa), favor, anexá-las. O QASE é um anexo do Relatório de Apresentação do Projeto (RAP), preenchido pela empresa antes da fase de enquadramento da operação.2 Se tais informações já tiverem sido fornecidas durante o enquadramento da operação, (via QASP Questionário sobre Aspectos Socioambientais relativos ao Projeto), favor anexá-las. O QASP é um anexo do Relatório de Apresentação do Projeto (RAP), preenchido pela empresa antes da fase de enquadramento da operação.

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Deve-se destacar a região atingida pelo projeto social (municípios, bairros, comunidades e/ou microrregiões).Quando se tratar de investimento social no “âmbito da empresa”, basta mencionar a localização das unidades fabris envolvidas no projeto.

Deve-se resumir nesta seção a política de responsabilidade socioambiental da Beneficiária, inclusive no relacionamento com funcionários, fornecedores, clientes, comunidades impactadas por seus empreendimentos e sociedade em geral.

Quanto aos investimentos sociais privados, pode-se informar: a experiência da empresa na gestão de projetos sociais no âmbito da comunidade; a quantidade de recursos humanos alocados na execução de tais projetos; a existência de estrutura formal dentro da Companhia para gestão socioambiental (Fundação ou Instituição próprias para temas sociais); a participação da empresa em discussões em conselhos ou comitês (ou similares) para debater o desenvolvimento local/regional; bem como mecanismos de gestão e monitoramento dos projetos sociais apoiados.

Quanto à responsabilidade socioambiental da empresa dentro da própria cadeia produtiva, pode-se informar, por exemplo: a existência de políticas que estimulem a contratação e o consumo de bens e serviços de fornecedores locais; políticas de capacitação e recrutamento pessoal entre os moradores de sua região de influência; sistemas de gestão e certificações que contemplem aspectos sociais (direitos humanos e práticas trabalhistas, inclusive saúde e segurança do trabalho) relevantes para a natureza do negócio.

Em geral, os projetos sociais são apresentados complementando o pleito de financiamento de um projeto econômico de maior porte. Deve-se apresentar, nesta seção, os impactos socioambientais positivos e negativos do empreendimento principal durante a sua implantação e após a sua conclusão. Caso o projeto implique no desenvolvimento de um novo produto, cabe explicar também as externalidades socioambientais referentes ao uso deste novo produto.Para subsidiar a descrição das externalidades, vide as orientações presentes no Anexo 2 (item II, pág 9).

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3.1) Abrangência Geográfica

3.2) Problema Social

3.3) Descrição do Projeto Social3

3 Exemplo: Projeto de reforma e modernização de uma escola pública:(i) Descrição detalhada: Deve ser dado o máximo de informações sobre o escopo e execução do projeto, como por

exemplo: como foram definidas as intervenções necessárias? (Houve vistoria de algum órgão oficial?) Quais as condições do contrato com a empresa responsável pela reforma? Foi assinado algum termo de cooperação com o Poder Público? O que está incluído na reforma (Construção de novas salas? Reforma da quadra poliesportiva? Troca do telhado?). Caso a modernização inclua o aparelhamento das salas, deve-se descrever qual o nível deste aparelhamento (inclui recursos digitais? móveis e utensílios?)

(ii) Meta: Esta será comprovada pela equipe de acompanhamento do BNDES ao fim do prazo de utilização dos recursos. A meta deve ser objetiva e estar sob ingerência da empresa. Para um projeto de reforma da escola, uma meta poderia ser “reforma incluindo construção de 3 novas salas de estudos, troca da cobertura da quadra de esportes (aprox. 50 m²), construção de 2 rampas de acesso a cadeirantes na entrada principal e doação de cadeiras e mesas novas para os alunos de ensino médio ( aprox.100 cadeiras e 100 mesas)”.

(iii) Indicador de efetividade : Este indicador está diretamente associado ao problema social que se deseja endereçar. No caso de uma reforma para expansão da capacidade de atendimento à comunidade, um indicador de efetividade seria o número matrículas adicionais após a reforma da escola. Em um projeto que tenha como objetivo disponibilizar recursos digitais para aumentar o interesse dos alunos, o indicador poderia ser o índice de evasão ou indicadores de satisfação do público atendido. O importante para a definição deste indicador é que a empresa possa medir se os investimentos tiveram o retorno social esperado.

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Deve-se identificar o problema social a ser endereçado, justificando a escolha deste tema. A justificativa deve basear-se, preferencialmente, em indicadores socioeconômicos que dimensionem a gravidade do problema. Recomenda-se que a empresa, sempre que possível, aproxime-se do público alvo, das comunidades, das entidades locais (ex: Conselho Municipal, Estadual ou Federal) e/ou do Poder Público para debater o problema social identificado. Mais informações podem ser obtidas no Anexo 2 (item III, pág 10).

Para os investimentos no âmbito da comunidade com foco local e microrregional (voltados para populações localizadas no entorno do projeto econômico ou em áreas de influência geográfica das empresas), deve-se explicitar como o projeto social endereça externalidades negativas do projeto econômico (quando houver), e como está alinhado às necessidades locais. Recomenda-se uma análise dos indicadores socioeconômicos regionais para maior conhecimento das carências do entorno. Para auxiliar esta análise, foram listados no Anexo 2 (item IV, pág 10) alguns endereços eletrônicos que disponibilizam bancos de dados sociais municipais e regionais brasileiros.

Para os investimentos no âmbito da comunidade com foco macrossocial (voltados para segmentos da população nacional, não necessariamente restritos a uma região definida) deve-se explicitar como o foco selecionado está alinhado às necessidades desse público.

Para projetos sociais no âmbito da empresa, deve-se explicitar como o projeto social endereça eventuais fragilidades na Política de Responsabilidade Social da empresa.

Nesta seção deve-se apresentar:(i) Descrição detalhada do projeto, explicando em que consiste o apoio e como será feito o investimento. (ii) Meta a ser atingida ao fim do prazo de utilização de recursos. Consiste no indicador de eficácia do

projeto social, ou seja, a “entrega” que será feita pela Beneficiária ao fim da utilização dos recursos. Para definição desse indicador consultar o Anexo 3 (pág 14).

(iii) Indicadores de efetividade. Tais indicadores devem sinalizar se o benefício social esperado foi atingido e se houve êxito no endereçamento do problema social identificado. A ênfase deve estar na contribuição do projeto para a mudança da realidade da população afetada. Para definição desses indicadores, consultar o Anexo 3 (pág 14).

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3.4) Público-Alvo

3.5) Aderência a Políticas Públicas

3.6) Equipe Própria

3.7) Parcerias

3.8) Continuidade

3.9) Cronograma

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Os projetos sociais da Linha ISE devem contribuir para o fortalecimento de políticas públicas desenvolvidas nos diferentes níveis federativos. Nesta seção, deve-se identificar com qual política pública (ou programa público) o projeto em questão está alinhado. Para subsidiar o preenchimento desta seção, vide as orientações presentes no Anexo 2 (item V, pág 11).

Deve-se explicitar quais equipes e quantos profissionais da empresa estão envolvidos na elaboração, gestão e execução do projeto social, destacando se existe estrutura operacional (ex: departamento/área/Fundação) responsável pelo projeto. É fundamental indicar um contato na empresa (nome, cargo, telefone e email) para esclarecimentos adicionais sobre o projeto social, se necessário.

Deve-se explicitar possíveis parcerias envolvidas na fase de elaboração, gestão ou execução do projeto, bem como detalhar como se dará a participação de cada parceiro no projeto. Caso o investimento social envolva a parceria do Poder Público com utilização de recursos públicos, seja na implantação ou execução do projeto, deve-se responder se o comprometimento financeiro formal da entidade pública foi incluído em seu Plano Plurianual - PPA.

No que diz respeito a investimentos sociais privados, um projeto sustentável é aquele que possui capacidade de manutenção de suas atividades mesmo após a redução ou retirada da assistência da empresa, considerando os aspectos financeiros, sociais, ambientais, institucionais e de governança pertinentes. Nesta seção, devem ser listadas as ações previstas para a garantia da continuidade do projeto após o término do apoio da empresa.Para subsidiar o preenchimento desta seção, vide as orientações presentes no Anexo 2 (itens VI e VII, pág 12).

O cronograma deve ser feito de forma que o Grupo de Acompanhamento do BNDES possa averiguar, quando necessário, a conclusão de cada fase do projeto social, como por exemplo: elaboração do projeto (jan/16); terraplanagem (abr/16), obras civis e instalações (jun/16), licenciamento (out/16), inauguração (nov/16).

A empresa deverá apresentar as seguintes informações sobre o público alvo: (i) Pre – requisitos necessários para que um indivíduo se enquadre no público atendido pelo projeto;(ii) Processo seletivo utilizado na escolha dos beneficiados (sorteio, entrevista, prova, ordem de chegada etc.); e(iii) Estimativa do número de indivíduos que deverão ser diretamente beneficiados pelo projeto.

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3.10) Quadro de Usos e Fontes

Segue exemplo de Quadro de Usos e Fontes com diferentes tipos de despesas financiáveis pelo BNDES.

Quadro de Usos e Fontes Valor em R$ Valor em R$ Valor em R$USOS 6meses (***) pós RAP(****) TotalItens FinanciáveisEstudos e ProjetosObras CivisMontagens e InstalaçõesAquisição de Máquinas e Equipamentos Nacionais Novos credenciados no BNDESAquisição de Móveis, Utensílios e Materiais PermanentesAquisição de Bens e serviços importados sem similar nacionalAquisição de Softwares nacionais novos credenciados no BNDESDespesas com Transporte e FreteDespesas Pré-Operacionais Treinamento Serviços Técnicos Especializados (*)Aquisição de Insumos (*)Recuperação ou Reforma de Máquinas ou Equipamentos (*)Despesas Administrativas do Projeto (*) (**)Itens Não FinanciáveisOutrosFONTESRecursos Próprios Instituições ParceirasBNDES

(***) Despesas realizadas nos 6 meses anteriores à data do protocolo do Roteiro de Apresentação do Projeto Econômico (RAP) no BNDES(****) Despesas realizadas e a serem realizadas no periodo entre a data do proticolo do RAP no BNDES e a data de conclusão do projeto

(*) Itens que dependem da análise da equipe operacional do BNDES para serem considerados financiáveis. A análise pode variar de acordo com a natureza do projeto social.(**) Despesas Administrativas com a equipe do beneficiário diretamente dedicada limitadas a 5% (cinco por cento) do valor do projeto social

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Deve-se discriminar os diferentes tipos de despesas, gastos e investimentos (“Usos”) associados ao projeto social, bem como os diferentes tipos de fontes de financiamento.

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ANEXO II – ORIENTAÇÕES ADICIONAIS

I) Orientações especiais para empresas ainda sem projeto social definidoPara empresas que ainda não tenham definido o foco de seus projetos sociais, sugere-se uma análise detalhada das potenciais externalidades negativas do projeto econômico, bem como o estudo das principais características da população do entorno para compreensão das carências locais. É esperado que a Linha ISE seja utilizada na mitigação de impactos relacionados ao empreendimento e que o benefício proposto atinja as populações mais necessitadas de cada região..

Para auxiliar a análise de externalidades, sugere-se a leitura do item II do presente anexo (pág. 9). Cabe ainda verificar a existência de Estudo de Impacto Ambiental (EIA), de Relatório de Impacto no Meio Ambiente (RIMA) e de outros estudos socioambientais associados ao projeto econômico. Em alguns casos, os EIA/RIMAs revelam potenciais impactos de cunho social, podendo, inclusive, propor endereçamentos ao tema.

Para auxiliar a elaboração de um diagnóstico do entorno, a empresa pode consultar bancos de dados sociais disponíveis eletronicamente por diversos órgãos (vide item IV do presente anexo – pág 10) ou entrar em contato com os Conselhos Municipais, Estaduais e Federais (a exemplo de Saúde, de Educação, de Assistência Social), os quais estão à disposição da sociedade para prestar quaisquer esclarecimentos neste sentido e possuem experiência na elaboração e avaliação de projetos sociais (vide item III, do presente anexo – pág 10).

Para a seleção de projetos, recomenda-se, também, a realização da consulta direta à comunidade do entorno do projeto econômico ou do local em que se pretende realizar o projeto social.

II) Externalidades do investimento principalNa seção 2 do Formulário de Preenchimento (pág. 5) devem ser listados os principais impactos socioambientais do projeto econômico. Para orientar o preenchimento, devem ser usadas as questões apresentadas no quadro a seguir, contidas no Questionário de Aspectos Socioambientais do Projeto (QASP), protocolado na data de entrega do pleito de financiamento no BNDES. A resposta afirmativa a qualquer uma das linhas abaixo deve ser comentada nesta seção. Caso os comentários já tenham sido devidamente apresentados no QASP, basta anexá-lo.

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III) Conselhos Municipais, Estaduais e FederaisA participação da sociedade na formulação, acompanhamento e avaliação das políticas públicas em alguns casos é assegurada na própria lei que as institui. Uma importante alternativa de participação são os Conselhos, que aparecem na Constituição de 1988, mas são regulamentados por Leis Federais próprias. Vários deles são obrigatórios em todos os Municípios e Estados, como o Conselho de Saúde, da Criança e do Adolescente, da Assistência Social etc. Outros são criados apenas por leis municipais, como o Conselho de Cultura, de Portadores de Necessidades Especiais ou de Idosos.

Dependendo dos Conselhos, estes podem ter um caráter consultivo ou deliberativo sobre as políticas públicas ou os programas de determinada área.

Sugere-se que a empresa se aproxime do Conselho Municipal ou Estadual que trate do tema a ser abordado para colher mais subsídios para a elaboração do projeto e, sempre que possível, obtenha um parecer deixando claro que o projeto apresentado está em consonância com as políticas públicas da região e que atenderá uma necessidade local. Para as empresas que ainda não sabem qual projeto apresentar, a interface com tais Conselhos locais é ainda mais produtiva, pois estes saberão quais as principais necessidades locais e poderão sugerir o apoio a programas e políticas públicas que já estão em andamento.

Em geral, os endereços eletrônicos das Prefeituras e Governos Estaduais apresentam uma lista exaustiva de todos os Conselhos Municipais e Estaduais na sua localidade, incluindo endereço de e-mail e telefone para contato.

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Especialmente no que diz respeito ao Plano Brasil Sem Miséria – iniciativa que inclui diretrizes socioeconômicas inseridas no Plano Plurianual Mais Brasil (2012-2015) - o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) disponibiliza o Mapa de Oportunidades e de Serviços Públicos, (http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/FerramentasSAGI/Mops/), um portal que tem como um de seus objetivos sistematizar indicações de instituições que possam auxiliar gestores públicos e privados nas ações de inclusão produtiva para população em extrema pobreza e públicos-alvo no âmbito do referido Plano. O Portal permite ao usuário selecionar um município e fornece os endereços e telefones de diversas entidades de atuação local, tais como: conselhos tutelares, centros de referência de assistência social, escolas, estabelecimentos de saúde, instituições de prevenção do uso de drogas, entre outras.

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IV) Bancos de dados sociais disponíveis para elaboração de diagnóstico do entornoEntre os indicadores socioeconômicos para caracterização de uma região podem ser destacados: IDH, renda per capita, nível de escolaridade, índice de mortalidade infantil, grau de desertificação, dados de violência, entre outros.

Seguem links de alguns dos bancos de dados sociais disponíveis para auxiliar a elaboração de um diagnóstico social para uma dada região ou localidade brasileira:

O Ministério de Desenvolvimento Social (MDS) disponibiliza o Portal Data Social (http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi-data/METRO/metro.php?p_id=4), que oferece ao público um banco de dados completo com indicadores sociais de diversos municípios, estados e regiões do Brasil. O site disponibiliza também o monitoramento de algumas políticas e programas do Ministério.

No Portal Atlas Brasil (www.atlasbrasil.org.br ) é possível também pesquisar o IDH de municípios e microrregiões brasileiras.

Já a Federação das Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (FIRJAN) disponibiliza ao público o Índice FIRJAN de Desenvolvimento Municipal (IFDM), que acompanha anualmente o desenvolvimento socioeconômico de todos os municípios brasileiros em três áreas de atuação: emprego e renda, educação e saúde (http://www.firjan.org.br/ifdm/ ) . Criado em 2008, o índice é desenvolvido, exclusivamente, com base em estatísticas públicas oficiais, disponibilizadas pelos ministérios do Trabalho, Educação e Saúde.

V) Políticas públicasPolíticas públicas são conjuntos de programas, ações, planos e atividades desenvolvidas pelo Estado diretamente ou indiretamente, com a participação de entes públicos ou privados, que visam assegurar determinado direito de cidadania, de forma difusa ou para determinado segmento social, cultural, étnico ou econômico. As políticas públicas correspondem a direitos assegurados constitucionalmente ou que se afirmam graças ao reconhecimento por parte da sociedade e/ou pelos poderes públicos enquanto novos direitos das pessoas, comunidades, coisas ou outros bens materiais ou imateriais.

Seguem dicas para consulta online de algumas das Políticas Públicas em vigor:

O Governo Federal por meio do link http://ppamaisbrasil.planejamento.gov.br/sitioPPA/paginas/aplicativo-inicio.xhtml, disponibiliza um resumo de todas as Políticas Públicas, incluindo diretrizes e programa socioeconômicos federais em vigor, no âmbito do Plano Plurianual 2012-2015, batizado de “PLANO MAIS BRASIL”.

É importante dizer que, no âmbito federal, o Plano Plurianual (PPA) é um instrumento previsto no art. 165 da Constituição Federal destinado a organizar e viabilizar a ação pública, com vistas a cumprir os fundamentos e os objetivos da República. O Plano apresenta uma visão de futuro para o País, macrodesafios e valores que guiam o comportamento para o conjunto da Administração Pública Federal. Por meio dele, é declarado o conjunto das políticas públicas do governo para um período de quatro anos e os caminhos trilhados para viabilizar as metas previstas. Inclui Políticas voltadas para temas sociais (âmbito da Linha ISE), de infraestrutura, de desenvolvimento sustentável, de gestão e soberania, entre outros.

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Ainda no âmbito federal, há uma extensa gama de material disponível sobre políticas públicas, especialmente relacionadas aos temas de Educação, Assistência Social e Saúde, conforme exposto abaixo. É importante ressaltar que tal exposição não é exaustiva, havendo diversas políticas públicas que tratam de outros temas igualmente importantes, como por exemplo equidade de gênero, proteção de pessoas com deficiência, redução do índice de marginalidade, cultura, esporte e lazer, e os projetos alinhados a tais políticas, desde que cumpridos os critérios presentes no normativo da Linha ISE (Política Operacional), são igualmente passíveis de financiamento

(i) Plano Nacional Plurianual de Educação (PNE)http://pne.mec.gov.br/ :

(ii) Política Nacional de Assistência Social (PNAS) http://mdspravoce.mds.gov.br/dados-e-estatisticas/data-social/ ; e

(iii) Diretrizes da 14ª Conferência Nacional de Saúde (CNS)http://conselho.saude.gov.br/14cns/docs/Relatorio_final.pdf

No âmbito microrregional, conforme já apresentado no item III, o Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) disponibiliza o Mapa de Oportunidades e de Serviços Públicos - um portal que reúne e organiza informações de diferentes fontes, acerca de oportunidades de inclusão produtiva e disponibilidade de serviços, equipamentos e programas públicos identificados em municípios, microrregiões e estados no país. (http://aplicacoes.mds.gov.br/sagi/FerramentasSAGI/Mops/).

Para maiores informações, recomenda-se o acesso aos portais eletrônicos dos Ministérios, Governos Estaduais e Prefeituras, onde é possível encontrar espaço destinado para as políticas públicas, incluindo ações, programas e Planos Plurianuais (PPAs) de cada ente federativo.

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Exemplo – PPA Federal– Plano Mais Brasil - Plano Brasil Sem Miséria:No âmbito federal, o Plano Plurianual em vigor para o período de 2012 a 2015 é o Plano Mais Brasil, composto por diversas ações, planos e programas socioeconômicos, dentre os quais está incluído o Plano Brasil Sem Miséria. O Plano Brasil Sem Miséria foi lançado pelo Ministério do Desenvolvimento Social (MDS) e tem como objetivo “promover a inclusão social e produtiva da população extremamente pobre, tornando residual o percentual dos que vivem abaixo da linha de pobreza”, considerando como inclusão social também o aumento ao acesso a serviços públicos por parte dessa população. Seu público-alvo são os brasileiros que “vivem em lares cuja renda familiar é de até R$ 70 por pessoa por mês”, que totalizavam, em 2010, 16,2 milhões de pessoas. O Plano estabelece um conjunto de ações em parceria com estados, municípios, empresas públicas e privadas e organizações da sociedade civil, estruturados por meio dos eixos de atuação ilustrados abaixo. Projetos sociais inseridos nestes eixos estarão alinhados à Política Pública representada pelo Plano Brasil Sem Miséria.

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VI) Projetos que envolvam a construção de novas instalações para uso públicoA construção de novas instalações para uso público, tais como creches, hospitais e escolas são investimentos sociais passíveis de financiamento do BNDES. Contudo, é obrigatório que a empresa apresente declaração de entidade pública ou privada se comprometendo com o custeio futuro das instalações. Quando o comprometimento se der na esfera pública, solicita-se que o custeio das novas instalações seja incluído no Plano Plurianual da Prefeitura, Estado ou União.

VII) Continuidade Para assegurar a continuidade do projeto social, conforme o caso, deve-se atentar para:

a) Uma estratégia viável para a implementação e operacionalização do projeto social, incluindo aspectos comerciais, logísticos, estratégicos e de recursos humanos, conforme o caso. Em se tratando de projetos produtivos, como é o caso de cooperativas de produção, recomenda-se verificar também a viabilidade da estratégia de comercialização e de escoamento dos produtos, bem como as previsões de rentabilidade econômica e financeira;

b) Uma estratégia viável de transferência de responsabilidades para os parceiros (estratégia de saída da empresa), para cada atividade relevante do projeto social, claramente formalizada, discutida e acordada com as comunidades e parceiros locais;

c) Investimentos em capacitação e desenvolvimento organizacional para possibilitar a transferência gradual de responsabilidades aos parceiros locais;

d) O aprimoramento e o reforço de instituições locais, ao invés de substituí-las, de modo a não criar relações de dependência;

e) A especificação de um cronograma que contemple a redução progressiva do apoio da empresa, tanto em relação à gestão quanto aos recursos financeiros alocados no projeto;

f) A especificação de fontes de recursos que assegurarão a continuidade do projeto (em especial o custeio para manutenção e permanência da prestação de serviços). No caso de parceria com o poder público, o procedimento deve contemplar Termo de Compromisso e registro no seu orçamento; e

g) A especificação de mecanismos de monitoramento das metas estabelecidas para o projeto, bem como de acompanhamento da atuação dos parceiros e dos problemas que surgirem durante a implantação do projeto.

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ANEXO III – EXEMPLOS DE INDICADORESSegmentos Empreendimentos

apoiáveis na Linha ISEPotenciaisParceiros

Ator relevante da Pol.Pública

Federal *

Indicadores de eficácia

Indicadores de efetividade

1. GestãoPública

Contratação de serviços técnicos para elaboração de projeto de modernização de gestão pública visando a captação de recursos financeiros, a melhoria da gestão do cadastro social e do atendimento ao público de extrema pobreza.

Município MDS

Ex: Entrega do plano diretor/ projeto de modernização da gestão pública/ projeto básico ao fim do Prazo de Utilização

Ex: Indicadores que comprovem melhoria no atendimento do público de extrema pobreza (nº de indivíduos atendidos, redução da população em extrema pobreza...)

Contratação de serviços técnicos para formulação de planos diretores municipais, em especial o Plano de Saneamento, visando a captação de recursos.

Município MCidades

Ex: Indicadores que comprovem melhorias no saneamento (número de domicílios atendidos, tonelada de esgoto tratado,...)

Contratação de serviços técnicos para formulação de projetos básicos e executivos de infraestrutura urbana, visando à captação de recursos.

Município e Estado MCidades

Ex: Indicadores que comprovem melhorias na infraestrutura urbana (obras executadas, redução de engarrafamentos, redução de acidentes de trânsito...)

2. Inclusão Produtiva no meio urbano

Escolas Técnicas, voltadas ao Ensino Profissionalizante.

Estado, Gov.Federal eSistema S

MEC (PRONATEC)

Ex: Nº de vagas oferecidas pela Beneficiária

Ex: Lista de equipamentos a serem doados e instalados nas Escolas

Ex: Nº de certificados de conclusão emitidos

Ex: Índice de empregabilidade do curso

Cooperativas produtivas. No caso de apoio a Catadores de Material Reciclável, deve-se incentivar junto ao município, a implementação de um plano de gestão integrada de resíduos sólidos.

Município e incubadoras

MTE, MCidades, MI (Apoio ao Associativismo e Cooperativismo)

Ex: Capacidade de processamento de reciclagem do galpão a ser construído e doado pela empresa(toneladas/dia)

Ex: Nº de cooperados atendidos

Ex: Quantidade de material efetivamente reciclado pela cooperativa após o projeto (toneladas/dia)

Ex: Valor gerado para a cooperativa pelo processamento de material reciclado após o projeto (R$)

3. Inclusão Produtiva no meio rural

Empreendimentos de agricultura familiar. Vale destacar: a) implantação do PAIS (Sistema de Produção Agroecológica Integrada e Sustentável), b) ATER (Assistência Técnica e Extensão Rural).

Embrapa e Universidades

MI, MDA e MDS (Programa de Fomento à Atividades Produtivas Rurais)

Ex: Nº de famílias beneficiadasEx: Lista dos equipamentos a serem doados às famílias

Ex: Variação da renda das famílias atendidas pelo projeto.

(*) Glossário – pág 16

Segmento Empreendimentos Potenciais Ator relevante Indicadores de Indicadores de 14

Exemplos de descrições de investimentos sociais de empresas, com seus principais elementos caracterizadores

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s apoiáveis na Linha ISE Parceiros da Pol.Pública

Federal *

eficácia efetividade

4. Educação

Creches, Pré-escolas e Escolas.

Município eEstado

MEC, PAR (Plano de Ação Articulada), MDS (Brasil Carinhoso)

Ex: Capacidade de atendimento da nova creche (nº de crianças)

Ex: M² instalados ou reformados

Ex: Lista dos equipamentos a serem doados e instalados.

Ex: Nº de crianças efetivamente matriculadas na Creche

Ex: Índice de evasão escolar

Ex: Índice de analfabetismo entre jovens

Infraestrutura associada a atividades educativas extracurriculares realizadas em área pública, tais como: quadras ou ginásios esportivos, bibliotecas, auditório e laboratório de informática ou de ciências.

Município e Estado

MEC(Programa Mais Educação), PAR (Plano de Ação Articulada)

Ex: Capacidade de atendimento do novo espaço (nº de pessoas)

Ex: M² instalados ou reformados

Ex: Lista dos equipamentos a serem doados e instalados.

Ex: Nº de crianças matriculadas nas atividades extracurriculares

Ex: Nº de usuários da nova infraestrutura

Ex: Índices de criminalidade na região entre jovens

Instituições que ofertam atividades artísticas ou esportivas, no contra-turno escolar, para populações de risco

ONGs

Ex: Nº de vagas oferecidas pela Beneficiária

Ex: Nº de horas diárias de contraturno oferecidas pelo projeto

Ex: Índice de marginalidade na região entre jovens até determinada idade.

Ex: Índice de evasão escolar.

5. Saúde

Postos de saúde, ou seja, Unidades Básicas de Saúde (UBS).

Município

MS(Programa Saúde da Família)

Ex: Capacidade de atendimento do novo posto (nº de leitos e nº de unidades móveis)

Ex: M² instalados ou reformados

Ex: Instalação dos equipamentos listados durante a análise e que serão doados ao Posto

Ex: Quantidade de atendimentos efetivamente realizados (mensal)

Ex: Tempo de espera nos postos de saúde da região

Ex: nº de óbitos por falta de atendimento médico na região

Centros de Especialidades Odontológicas (CEO) e Unidades Odontológicas Móveis (UOM).

MunicípioMS (Programa Brasil Sorridente)

Casas de Apoio a Hospitais Públicos ONGs MS

Ex: nº de pessoas que receberão auxílio da Beneficiária (atendimentos oferecidos)

(*) Glossário pág. 16

Segmentos Empreendimentos Potenciais Ator relevante da Indicadores de Indicadores de

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Page 16: roteiro basico de apresentação do relatório de sustentabilidade

apoiáveis na Linha ISE

Parceiros Pol.Pública Federal *

eficácia efetividade

6. Desenvolvimento Social

CRAS (Centro de Referência da Assistência Social), CREAS (Centro de Referência Especializado da Assistência Social) ou em Conselhos Tutelares.

Município MDS

Ex: n° de kits básicos doados para os Conselhos

Ex: m² instalado ou reformado

Ex: Quantidade de famílias referenciadas

Ex: Quantidade de famílias atendidas após a implantação do projeto

Casas de Passagem Município MDS

7. Saneamento

Infraestrutura urbana de saneamento ambiental, voltada, por exemplo, para abastecimento de água, o cuidado com a destinação de resíduos urbanos, o esgotamento sanitário e drenagem urbana.

Município e Estado

MCidades (Programa de Aceleração do Crescimento)

Ex: Capacidade de tratamento do projeto a ser entregue (litros/segundo)

Ex: Indicadores que comprovem melhorias no saneamento [incremento do número da população atendida, tonelada de esgoto tratado (litros/segundo),...]

Sistema de aproveitamento de água de chuva (Cisternas).

MunicípioMI (ProgramaÁgua paraTodos), MDS

Ex: Nº de cisternas construídas

Ex: Capacidade de captação de água pelo projeto

Ex: Quantidade de água captada

Ex: Indicadores de saúde que comprovem melhorias sociais trazidas pelas cisternas

Fossas sépticas biodigestoras.

Embrapa, Município FUNASA

Ex: Nº de fossas sépticas construídas

Ex: Capacidade das fossas construídas pelo projeto

Ex: Índice de mortalidade na região

Ex: Indicadores de saúde que comprovem melhorias sociais trazidas pelo uso das fossas

8. Cultura

Projetos culturais voltados para aumento do acesso, geração de emprego e renda, revitalização de áreas degradadas, resgate da identidade cultural.

Município; Estado; instituições culturiais; IPHAN; Associações Locais

MINC, IPHAN (PAC Cidades Históricas)

Ex: nº de visitantes/ano; nº de participantes no projeto; empregos gerados

Ex: indicadores que comprovem melhorias no acesso à cultura, geração de emprego e renda

(*) Glossário: MDS – Ministério do Desenvolvimento Social, MEC – Ministério da Educação e Cultura, MCidades – Ministério das Cidades, MI - Ministério da Integração Nacional, MT – Ministério dos Transportes, MS – Ministério da Saúde, MDA – Ministério do Desenvolvimento Agrário, FUNASA – Fundação Nacional da Saúde.

ANEXO IV – DECLARAÇÃO16

Page 17: roteiro basico de apresentação do relatório de sustentabilidade

A ...................................................................(nome da Empresa), .................. (sociedade anônima/ por quotas de responsabilidade limitada/ pessoa jurídica de direito público/privado), com sede em ....................., Estado de ..............., , inscrita no CNPJ sob o nº .................................., neste ato representada por seus representantes legais ................................... e ............................................., declara ao BNDES que os projetos sociais, a serem apoiados no âmbito do Contrato de Financiamento nº.................. , de ...../...../.........., não correspondem a (i) ações impostas por lei, ato administrativo ou decisão judicial, incluindo obrigações decorrentes de licenciamento ambiental e termos de ajustamento de conduta; (ii) ações exclusivamente voltadas à performance comercial e competitiva ou ao desenvolvimento direto do mercado consumidor; (iii) ações de marketing institucional, ou (iv) ações em contrapartida a quaisquer benefícios tributários federais, estaduais ou municipais concedidos à Empresa, bem como não serão suportados com recursos advindos de benefícios fiscais.

Os representantes legais da declarante estão cientes de que a falsidade da declaração ora prestada acarretará a aplicação das sanções legais cabíveis, de natureza civil e penal.

Local e Data .

________________________________ ________________________________Nome do Representante Legal Nome do Representante Legal

Cargo Cargo CPF CPF

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Page 18: roteiro basico de apresentação do relatório de sustentabilidade

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