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Devagar, devagarinho que se pega o macaquinho”. Robert Baden-Powell Folha 1

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“Devagar, devagarinho que se pega o macaquinho”. Robert Baden-Powell

Folha 1

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INTRODUÇÃO

OBJETIVOS GERAIS DO JOTA LOBO 1. Integrar os Lobinhos ao JOTA (Jamboree on the air) e ao JOTI. 2. Fortalecer a fraternidade escoteira incentivando a comunicação feita por meio do

Radioescotismo, internet, troca de cartas e da interação entre os Grupos Escoteiros participantes.

3. Proporcionar aos jovens do Ramo Lobinho o contato e o interesse pelo Radioamadorismo.

PROPÓSITOS DO JOTA LOBO 2017 1. Valorizar as potencialidades dos lobinhos por meio do incentivo à percepção, à

aprendizagem, à comunicação e ao autoconhecimento, a partir das transformações vivenciadas ao longo dos principais acontecimentos que estão presentes nas bases fundamentais que norteiam o sentido de compartilhar, como forma de aperfeiçoarmos nossa sociedade, embasados nos valores da Lei e da Promessa dos Lobinhos e dos principais valores do Movimento Escoteiro.

2. Transformações no pensar, utilizando a lógica e a criatividade. 3. Aprimoramento dos processos motores por meio da psicomotricidade e da

linguagem. 4. A evolução afetiva a partir das melhores escolhas individuais no reconhecimento de

ações que permitam incorporar a sustentabilidade com a finalidade de melhorar a relação humana do Planeta Terra para a construção de um mundo melhor.

TEMA DO JOTA LOBINHO 2017

“60 anos de Comunicação Escoteira e 10 anos do JOTA Lobinho”

No JOTA Lobinho 2017 vamos explorar as várias formas de comunicação! Desde os primórdios da humanidade a comunicação faz parte da vida das pessoas.

Muito diferente dos dias atuais, os homens primitivos começaram a tentar se comunicar nas paredes das cavernas, pintando com diversos materiais seu cotidiano. Os Egípcios criaram os Hieróglifos, técnica parecida com os atuais Gibis, e aos poucos foram surgindo os alfabetos desenvolvidos por diferentes povos.

Folha 2

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Alguns povos desenvolveram a linguagem dos tambores, baseada nas batidas que continham significados distintos. Os índios americanos utilizaram os famosos “sinais de fumaça”, e os índios brasileiros imitavam os sons dos pássaros para enviar mensagens.

Com o decorrer do tempo, novos meios foram utilizados.

Na Idade Média os arautos do Rei liam as mensagens nas praças públicas. Nesse período foi inventado o correio, semelhante ao atual, para o envio de correspondências, sendo também amplamente utilizado o Pombo Correio.

Os livros também já existiam, mas eram escritos à mão, até que no século XV o alemão Johannes Gutemberg inventou uma forma de imprimir a escrita: a Imprensa.

No século XIX, o americano Samuel Morse inventou o Código Morse e o telégrafo, permitindo o envio de mensagens instantâneas para longas distancias.

O Rádio e a Televisão facilitaram ainda mais o poder de comunicação do homem, mas talvez uma das mais importantes ferramentas de comunicação inventada até hoje foi o Telefone.

Alexander Graham Bell, escocês, criou o telefone em 1876 e fundou a Companhia Telefônica Bell. Graças a este sistema podemos, hoje, usar a internet.

As comunicações evoluíram muito!

Ajudados por satélites hoje, os meios de comunicação se processam rapidamente, quase instantaneamente em todo planeta, possibilitando que acesso às informações em quase todos os cantos do mundo.

Assim acontece com os Radioamadores também, com novas e surpreendentes técnicas, que aumentam ainda mais a emoção da comunicação direta entre pontos distantes do planeta.

Folha 3

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JOTA Lobinho 2017 Vamos descobrir como a Jângal se comunica!

Assim como nos anos anteriores, estamos sugerindo um rodízio das bases, demonstrado num painel explicativo a seguir, mas deixamos claro que as bases podem ser desenvolvidas em sua totalidade ou apenas em parte. Nossa recomendação é que não deixem de aplicar as bases do Correio e do Radioamador, que são o foco principal do JOTA Lobinho.

As atividades neste ano são focadas no desenvolvimento, porém, as competências ficarão a cargo de cada Alcateia, em função do diagnóstico e ênfase do Ciclo de Programa.

Entendendo que características seguem sua formação, necessidade e regionalidade, cada Escotista deverá determinar as competências e áreas de Desenvolvimento.

O tema COMUNICAÇÃO será desenvolvido em 2 momentos:

- Momento 1, teórico e prático, onde cada base apresenta a história de um tema (semáfora, telégrafo, correios, etc...) e propõe uma aplicação (bandeirolas da semáfora, um telégrafo, papéis e/ou envelopes).

- Momento 2, prático, onde cada base apresenta os materiais e aplica jogos para reforço de conteúdo e verificação do aprendizado. (CHA – conhecimento, aprendizado, atitude)

Técnicas utilizadas:

Expressão Corporal

Vivências

Educação Emocional – proximidade físico-afetiva

Dramatização

Artes Visuais (conjunto de manifestações artísticas que compreendem todo o campo de linguagem e pensamento sobre o olhar e os sentidos do ser humano)

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ESCOTISTAS Junto com seus lobinhos, vamos pesquisar as várias formas de comunicação:

Semáfora

Código Morse

Alfabeto fonético

Radioamador

Celular

Internet... Todos conectados !! É importante ressaltar: Cabe aqui a cada Escotista colocar sua criatividade e comunicação à prova, para

oferecer um divertido, instrutivo e inesquecível JOTA Lobinho a todos! Quem sabe até introduzir outros personagens da Jangal ?? Hati, Ikki, Mao,

Bandarlogs...

Base Correio (Momento 1)

Tarefa prévia: levantar junto à Alcateia um pouco da história dos Correios no Brasil, do Império até hoje.

Local: área coberta e arejada, mesas e cadeiras. Ambientação: reproduzir uma agencia dos correios com balcões e caixas de coleta,

selos e carimbos. Material: material de escrita e desenho variados, carimbos, moldes, adesivos

diversos, envelopes e papel de carta ou sulfite em branco. Personagens: Carteiro e funcionários de agencias caracterizados (carteiro: camisa

amarela, calça azul royal, boné e bolsa lateral; funcionários: calça marrom e camisa bege), Ikki e seus filhotes.

Propósito: entender o funcionamento de um correio, trazendo a história da forma mais antiga de comunicação escrita. Área de desenvolvimento: intelectual, social, afetivo, intelectual, caráter

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Desenvolvimento:

O Carteiro desenvolve um pequeno histórico sobre os Correios no Brasil. (pesquisar).

Sugestão para introdução (uma vez que existe a tarefa prévia para pesquisa sobre a história dos Correios pelas Alcateias os lobinhos estarão preparados para responder).

Vamos começar com um diálogo Ikki e carteiro? Ikki se apresenta e pergunta aos lobinhos se eles lembram em que parte da História

do Jângal eles aparecem. (pesquisar). Ikki ou seus filhotes perguntam e o carteiro responde. - Quem enviou a primeira carta a partir do Brasil? Para onde foi? - Escrita em 1500 para descrever a descoberta de novas terras pelos portugueses, a

Carta de Pero Vaz de Caminha, datada de Porto Seguro um de maio daquele mesmo ano, e levada a Lisboa por Gaspar de Lemos, comandante da frota de mantimentos, representa a Certidão de Nascimento do Brasil e início simbólico do Serviço Postal brasileiro.

- O que fez D. Pedro I pelos Correios do Brasil? (Com a permanência da Família Real no Brasil, D. Pedro I reforçou a necessidade de

atender as demandas da Corte Portuguesa e não poderia ficar atrás de outros países da Europa nesta área de serviços postais). Na época da Independência e soberania nacional, o Príncipe Regente reorganizou e iniciou o processo de criação e administração dos Correios de Províncias.

- Como funcionam os Correios nos tempos atuais? Logística animada dos Correios Brasileiros (ou passar o filme, ou fazer cartazes ou

explicar). https://www.youtube.com/watch?v=NNh1jZV0Tuw - Para que serve o CEP? (CEP é a sigla para Código de Endereçamento Postal, formado por 8 números e

funciona como um DNA das regiões de nosso país. Foi criado em Maio de 1971 pela Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. Na época tinha 3 números, em 1992 passou a ter mais 3. Ele orienta as Agências na entrega e simplifica o processo de separação antes do envio. Assim, tudo chega mais rápido ao seu destino).

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A prática 1: . Cada Lobinho faz seu papel de carta (decorar) utilizando os diversos materiais

oferecidos deixando o espaço suficiente para escrita . Oferecer etiqueta com tamanho de um selo para que os Lobinhos criem seu próprio

selo

. No envelope, cada lobinho deve aprender o REMETENTE e o DESTINATÁRIO.

Observação: este material ficará guardado por matilha para ser usado no Momento 2

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Base Correio (Momento 2)

Tarefa prévia: confeccionar etiquetas com o nome dos Lobinhos inscritos no JOTA Lobinho de sua região (DESTINATÁRIO) com nome, endereço e CEP do Lobinho (e não da UEL). Escrito o endereço e CEP do Lobinho que vai preencher como REMETENTE

Local: área coberta e arejada, mesas e cadeiras. Ambientação: reproduzir uma agencia dos correios com balcões e caixas de coleta,

selos e carimbos. Material: material de escrita e desenho variados, papel de carta e envelopes

produzidos no Momento 1, etiquetas com DESTINATÁRIOS de outras Alcateias (da mesma UEL, do Distrito ou Região), selar com o selo do Momento 1 e o selo real para postagem.

Personagens: Carteiro e funcionários de agencias caracterizados (carteiro: camisa amarela, calça azul royal, boné e bolsa lateral; funcionários: calça marrom e camisa bege).

Propósito: entender o funcionamento de um correio, trazendo a história da forma mais antiga de comunicação escrita.

Colocar em prática o conteúdo da Base Correio (Momento 1)

DESENVOLVIMENTO

Os Lobinhos vão escrever uma carta para um Lobinho (a) contando um pouco de sua vivência no ME, dentro de sua Alcateias, utilizando a forma escrita e/ou desenhos. Todas as formas de expressão são bem-vindas!

Estas serão destinadas a Lobinhos (etiqueta com o endereçamento previamente feita em etiqueta) e o próprio Lobinho deve endereçar com o REMETENTE.

No final o responsável pela base recolhe ou os Lobinhos depositam na caixa dos correios na Base.

Terminado o JOTA Lobinho 2017, o responsável deve encaminhar as cartinhas para a Agência dos Correios (real) e remetê-las aos destinatários que, assim que receber, deverá responder e continuar uma corrente, estimulando a manutenção desta forma de comunicação.

OBSERVAÇÃO: diferente dos anos anteriores, sugerimos que as cartas sejam trocadas entre as alcateias amigas, com as alcateias que realizarão o jota juntos, as alcateias da sua região.

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Base Semáfora (Momento 1)

Tarefa Prévia: - Os Lobinhos deverão conhecer a história da Semáfora - Ter conhecimento das vogais

Áreas de desenvolvimento: - Intelectual, Social, Afetivo e Caráter.

Personagem

Kaa – o objetivo desse personagem é trazer a história e com ela mostrar de forma simples e divertida como o homem conseguia se comunicar ou transmitir uma mensagem a certa distancia.

Propósito - desenvolver a criatividade dos Lobinhos, através de técnicas visuais. - conhecer o significado e a origem da Semáfora - incentivar os Lobinhos nos trabalhos manuais, desenvolvendo coordenação. - integrar-se com entusiasmo nos jogos coletivos - participar de atividades ao ar livre

Estratégias e materiais:

- Quadrados de panos (TNT) ou similar, medindo 50 cm nas cores: vermelho e branco ou vermelho e amarelo ou preto e amarelo. - Cabo plástico ou de madeira (para colar a bandeira) - Cola, tesoura, cartolina, alfabeto semafórico, lousa, giz - Roupa ou máscara da Kaá - Colar os quadrados de panos de forma que fique em triangulo, uma cor em cima outra embaixo, como segue o desenho.

- Colar o alfabeto semafórico na cartolina para ficar exposto em local visivel para os Lobinhos. - Montar uma bandeirola por matilha e no final do JOTA Lobinho, todos os grupos poderão levar para casa uma bandeirola de lembrança.

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Um pouco de história Desde o início de sua história o homem sempre buscou se comunicar e transmitir suas mensagens de maneira confiável e rápida. Os estafetas e mensageiros, a pé ou a cavalo, foram durante muito tempo a única forma disponível de comunicação à distância, embora lentos e sujeitos a "acidentes de percurso"... Um engenheiro francês chamado Claude Chappe, que viveu nos fins do século XVIII, inventou um sistema ao qual chamou de telegrafia (que quer dizer "escrita à distância") ou taquigrafia (que quer dizer “escrita rápida”). O sistema consistia em transmitir sinais ópt icos entre torres construídas especialmente para esse fim ou entre alguns pontos altos (campanários, por exemplo) com a ajuda de um aparelho que possuía três braços mecânicos. A distância entre os transmissores era da ordem de 10 a 20 km e em cada um deles ficava uma equipe composta de um observador, com uma luneta, um secretário que ditava as mensagens e um maquinista que montava as figuras com os braços mecânicos. Esse aparelho permitia atingir um grau de velocidade e confiabilidade até então inigualáveis. Assim, a semáfora é um "telégrafo - taquígrafo em miniatura e portátil". A semáfora é, na verdade, um sistema óptico de sinalização baseado nas diversas posições que duas bandeirolas coloridas podem assumir quando empunhadas pelo transmissor. Na terminologia semafórica, cada caractere (que pode ser uma letra, um numeral ou um sinal de serviço) é representado por uma posição diferente das bandeirolas, formando, assim, um. alfabeto próprio. A semáfora é a técnica de transmissão mais barata que podemos praticar em nossas atividades. Com muito pouco dinheiro compra-se todo o material necessário para a confecção das bandeirolas. Ao contrário das torres de rádio, não há necessidade de manutenção nem de preocupação com a vida útil do equipamento e as restrições regulamentares e legislação são inexistentes! O único inconveniente da utilização da semáfora está no fato que ela é impraticável à noite.

As Bandeirolas O único material necessário para a prática da semáfora consiste de um par de bandeirolas para cada posto de transmissão. E essas podem ser facilmente confeccionadas por sua matilha. Vejamos:

As bandeirolas são tradicionalmente quadradas, divididas diagonalmente em dois triângulos coloridos. As cores devem sempre contrastar com a cor predominante da natureza atrás do posto transmissor. Por isso é que as combinações de cores preferidas são vermelho e branco, vermelho e amarelo, e preto e amarelo. Tradicionalmente a cor mais escura (vermelho ou preto) fica junto ao cabo. E o tamanho das bandeirolas deve permitir que elas fossem visíveis de longe (entre 300 e 500 mm pelo menos) contanto que não sejam grandes demais que cheguem a atrapalhar. Uma bandeirola de 50 cm de lado é considerada de bom tamanho. Essas bandeirolas são normalmente feitas de pano e enroladas no cabo para transporte. Em situações de pouco vento, elas podem ficar pouco visíveis. Daí, pode-se fazer "bandeirolas duras”, com uma vareta presa no topo do cabo. basta utilizar uma vareta na transversal do cabo.

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Técnica

Para praticar a semáfora, é preciso constituir equipes de transmissão (ou "postos de transmissão"), compostas de 2 ou 3 pessoas: O "transmissor", responsável pela codificação dos sinais. É quem maneja as bandeirolas. O "receptor", que decodifica a mensagem sendo recebida de outra equipe de transmissão. Deve ter sempre um binóculo à mão! O "gravador" ou "secretário", responsável pelo registro das mensagens recebidas e das transmitidas também. O transmissor e o receptor podem ser a mesma pessoa. O papel do gravador durante a transmissão deve ser o de ler, letra por letra, o conteúdo da mensagem. Assim o transmissor não deve se preocupar em memorizar o texto, apenas transmitir cada letra. Antes de começar a transmissão os postos devem estabelecer suas posições de tal forma a serem facilmente vistos um pelo outro. Não esqueça que o fundo é muito importante para uma boa visualização. Escolha sempre um posicionamento que faça o maior contraste possível. Para facilitar, comece chamando a atenção, fazendo o sinal abaixo:Uma vez identificados os postos, é comum (e às vezes necessário) fazer-se um "ajuste fino" das estações de transmissão. Para isso, utilizam-se, naturalmente, as bandeirolas para transmitir sinais de serviço.

Aprendizagem

A única maneira de se aprender bem a semáfora é visualizar, visualizar e visualizar! Duas palavras podem resumir a técnica de aprendizagem: memorização e treinamento. Fora isso, você pode escolher algumas técnicas alternativas de memorização: Comece aprendendo ciclo por ciclo (A-G, H-N, O-S, etc.), ou aprenda os sinais opostos (A e G, I e X, N e U, etc.), ou memorize as letras mais frequentes primeiro (E, T, A, O, I, N, S, R, L, D...) e forme o máximo de palavras a cada nova letra.

Nunca use um espelho para aprender!

Você vai memorizar tudo ao contrário. A semáfora tem a característica de se ter de aprender a transmitir e também a receber! São dois alfabetos diferentes. Aquele que você transmite é o oposto daquele que você recebe, mas o espelho mostra o inverso. A melhor forma de praticar é com um amigo.

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Eis o alfabeto semafórico (e os numerais) A / 1 B / 2 C / 3 D / 4 E / 5 F / 6 G / 7 H / 8

I / 9

J / 0

K

L

M

N

O

P

Q

R

S

T

U

V

W

X

Y

Z

Anulativo

Numeral

Alfabético

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ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO

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ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO

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ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO

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ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO

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ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO

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ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO

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ESQUEMA PARA TREINAMENTO E MEMORIZAÇÃO

www.13gemab.com.br/Semafora.aspx Observação: apresentamos todas as voltas de treinamento, porém, aconselhamos que apenas a volta de Número 1 seja apresentada e treinada. As demais fica a critério de cada Escotista e amadurecimento de seus jovens para colocar em prática. Durante o ano podemos treinar as demais Voltas paraque continuem tendo contato e ineteresse por esta forma de comunicação.

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Base Semáfora (Momento 2)

Estratégias e materiais: - Quadrados de panos ou similar, medindo 50 cm nas cores: vermelho e branco ou vermelho e amarelo ou preto e amarelo. - Cabo plástico ou de madeira (para colar a bandeira) - Cola, tesoura, cartolina, alfabeto semafórico - Roupa ou máscara da Kaá Colar os quadrados de panos de forma que fique em triangulo, uma cor em cima outra embaixo, como segue o desenho.

Colar o alfabeto semafórico na cartolina para ficar exposto em local visivel para os Lobinhos. Ajudar os Lobinhos montar cada um a sua bandeirola. Descrição da atividade

Fundo de cena Os Lobinhos irão chegar no local apropriado, onde estará visivel um painel ou cartolina constando o alfabeto semafórico, algumas bandeirolas coloridas Nesse momento, Kaá irá recepcionar os Lobos e contará a eles o quanto é importante saber se comunicar e que através da comunicação visual, muitas pessoas antigamente conseguiam enviar mensagens. Kaá explica aos Lobinhos que Mowgli andava no meio da Jãngal e de repente viu um menino perto da aldeia. O que mais lhe chamava a atenção eram aqueles panos coloridos que o menino mexia com suas mãos. Mesmo com um pouco de receio, Mowgli resolveu ir conversar com esse menino e ver do que se tratava. Era um menino muito gentil que foi logo explicando a Mowgli que ele estava se comunicando com outros meninos que estavam muito longe dali da aldeia, atraves dessas bandeirolas. Cada movimento dele significava uma letra ou numero. Claro que Mowgli quis aprender rapidinho tudo aquilo. E depois que aprendeu, voltou correndo para Jangal e quis fazer uma brincadeira com seus irmãos. Mowgli acabou encontrando com Kaá no caminho e todo feliz explicou a ela o que havia aprendido. Kaá nesse momento irá convidar os Lobinhos a confeccionar uma bandeirola. Entregará o material necessário e cada Lobinho irá confeccionar sua bandeirola.

Material: Tnt nas cores vermelho, amarela, preto, branco; cola, vareta de bambu, Por matilha, os lobinhos irão pegar o tnt já previamente cortado na medida correta, cola, vareta de bambu

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Jogo: Palavra oculta Kaa que é uma serpente experiente e simpática quer ensiná-los a usar sua inteligência, para que eles deixem suas pegadas neste mundo. Gosto de conhecer coisas novas, pois sou muito curiosa. Lobinhos e lobinhas também devem ser criativos, engenhosos, abertos ás novidades. Dividir as matilhas. Passar 3 palavras para cada matilha. O primo deverá passar essas palavras através das bandeirolas, uma palavra de cada vez a ser descoberta. Use como exemplo o Jogo da Forca com palavras e mesmo numero de letras onde as Letras (escondidas ) serão as Letras da Primeira Volta. Ou outro Jogo regional que contente o observar e reconhecer as letras na Semáfora (lobinho, nomes de personagens pouco frequentes) Ganha a matilha que acertar as palavras em menor tempo. Bravo! Grato!

Melhor Possível!

Fontes de pesquisa 71gelp.blogspot.com/2014/04/semafora-desde-o-inicio-de-sua-historia.html www.13gemab.com.br/Semafora.aspx www.google.com.br

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Base Alfabeto Fonético (Momento 1)

Tarefas Prévias

- conhecer o Alfabeto Fonético, treinar

Áreas de Desenvolvimento - Social e Intelectual

Propósito - apresentar ao Lobinho o alfabeto fonético de forma lúdica, despertando seu interesse nesta forma de comunicação universal

Personagens - Baloo, Lobo Gris e o Radioamador

Desenvolvimento

E chega Lobo Gris recepcionando os irmãos Lobinhos. - Bom dia a todos !! Tudo bem com vocês? - A pergunta de hoje: quem é o grande Professor da Jangal? Aquele que ensina com muito carinho ? Resposta de todos: Baloooooooooo Entra Baloo em cena junto como Radioamador - Estou aqui para apresentar (nome do Radioamador) e hoje vamos falar sobre ALFABETO FONÉTICO - Alguém sabe o que é? - Professor Radioamador (fulano) você pode nos explicar o que é? - Siimmm ... lógico Baloo!! - Lobinhos, Lobo Gris vamos sentar e ouvir o Professor Radioamador??

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História do alfabeto fonético. Em 1886 um grupo de professores ingleses e franceses, tendo como líder o linguista

francês Paul Passy, criou o Alfabeto Fonético que é de soletração, onde uma palavra é soletrada mediante um código, ou uma palavra-chave determinado para cada letra. Em 1956 a OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte) desenvolveu aperfeiçoamento do método de comunicação por ocasião da Segunda Guerra Mundial. Hoje em dia este alfabeto é conhecido como “Alfabeto da OTAN” e é utilizado não só pelo serviço militar, mas pelo turismo. No mundo inteiro existe apenas um alfabeto fonético, que foi definido pela AFI (Associação Fonética Internacional) e de tempos em tempos é revisado.

A escolha das palavras representativas de cada letra (inglesas, mas cujos sons existem na maioria das línguas) foi feita de forma a evitar ambiguidades e confusões quando da transmissão sonora de códigos letra a letra, e depois de diversos testes com operadores de três dezenas de nacionalidades.

Alfabeto fonético e sua composição O Alfabeto Fonético da OTAN é utilizado principalmente nas áreas Militares, mas

hoje, utiliza-se em todas as áreas para comunicação de código como o código localizador de uma reserva de passagens aéreas, e-mail, nomeação de alguns aeroportos ou qualquer outra palavra entre comunicação oral. Vídeo: www.youtube.com/watch?v=yuT1GPFGHbY

Durante o tempo necessário o jovem deverá realizar a prática do Alfabeto Fonético.

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Após a pratica cada jovem deverá escrevem em horizontal seu nome e na sequência em cada letra a palavra certa do alfabeto fonético. Esta tarefa deve-se realizar incentivando ao jovem a realizar a pronunciar enquanto realiza a escrita para ir memorizando seu nome no alfabeto fonético. Veja abaixo na imagem como deve ficar a escrita:

O Radioamador pergunta: - O que está escrito aqui, Lobinhos?? - Valor tentar o LOBO do Lobo Gris ?

L Lima O Oscar B ravo O Oscar

- Vamos tentar com o nome de vocês? - Lobo Gris e Baloo vamos ajudar os lobinhos ? Distribuir uma folha de papel para que eles escrevam seu nome na vertical e com a ajuda de um grande painel escrevem seu nome no Alfabeto Fonético (que será usada no Momento 2)

Folha 24

B BRAVO

A ALFA

L LIMA

O OSCAR

O OSCAR

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Base Radioescotismo (Momento 1)

Conhecendo o Rádio como objeto e meio de comunicação Tarefas Prévias - Solicitar aos radioamadores que durante a atividade do JOTA seja determinado um

horário para uso dos lobinhos para aplicação de atividade. Conhecer a utilidade do código Q: www.youtube.com/watch?v=4UTbSn4lXEY&t=250s (vide 3min)

Áreas de Desenvolvimento - Social e Intelectual

Material: - um rádio que não funciona para poder ser explorado, desmontado e remontado - na impossibilidade de ter um rádio nessas condições, faça cartazes, partes avulsas do rádio para encaixar na figura (ex: rabo no burro) destacando as principais partes do radio

Personagens: - Mang - Mao - Chill - Radioamador

Desenvolvimento

Chill anuncia a chegada dos Lobinhos a Mao e Mang Todos vem voando para recepcioná-los - Bom dia !! Gritam todos juntos Os lobinhos respondem , se for baixo , peçam que falem bem mais alto ! Estabelecida a comunicação, Chill anuncia: - Hoje vamos aprender o que é rádio, como se comunica no rádio ! Mag e Mao perguntam: - Vamos aprender ? - Siiimmmmm ! respondem todos Mao aparece e apresenta o Radiamador que começa a conversar e apresentar o rádio para os Lobinhos

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História do rádio como meio de comunicação

A patente da invenção do rádio está devidamente creditada ao italiano Gugliermo Marconi, em 1896, quando após pesquisas sobre indução eletromagnética (Faraday, 1831) e ondas eletromagnéticas (Hertz, 1888), ele reuniu diversos equipamentos para transmissão e recepção de sinais através do espaço, algo que só era possível fazer através de fios.

A bem da verdade, em 1894, o Padre Roberto Landell de Moura (1861-1928), gaúcho, inventou um aparelho que transmitia a voz ou telegrafia sem uso de fios. No dia 3 de junho de 1900, ele reuniu a imprensa e autoridades para demonstrar, publicamente, o mesmo experimento científico: transmitiu a voz humana a uma distância de 8 km, do alto do Santana até a Avenida Paulista, sem auxílio de fios, apenas por ondas eletromagnéticas. O feito foi publicado, mas somente em 1904, Landell de Moura foi aos Estados Unidos e patenteou suas invenções. E, imaginem, ele já previa o telefone sem fio e a televisão!

Mesmo assim, considera-se que a voz humana foi transmitida por rádio pela primeira vez na véspera de Natal de 1906, pelo engenheiro canadense Reginald Fessenden. Teria sido a transmissão de um “Concerto de Natal” para os tripulantes dos navios da United Fruit Company que cruzavam o Oceano Atlântico e o Mar do Caribe. Era um avanço fantástico para a época e rapidamente se difundiu entre as frotas marítimas. Há registros de que, em 1909, cerca de 1.500 pessoas foram salvas de um naufrágio, enviando pedidos de socorro por essa “nova” forma de comunicação. Assim como Santos Dumont não foi reconhecido mundialmente como o “Pai da Aviação”, o Padre Roberto Landell de Moura também não foi reconhecido como o “Inventor do Rádio”. Mas é bom que os brasileiros reconheçam nossos gênios e heróis.

História do Radioescotismo e JOTA

No 9º Jamboree Mundial de 1957, em Sutton Park, Inglaterra, onde participaram mais de 62 países, montou-se a primeira Estação de Radioamadorismo, a Estação foi operava com o indicativo GB3SP e fez um total de 1712 contatos para 71 países. Em continuidade a esta atividade, em 1958 se realizou o primeiro JOTA – Jamboree On The Air (Jamboree no Ar), onde o indicativo G3BHK - Les Mitchell (foto) e uma equipe de escoteiros radioamadores realizaram uma atividade a nível mundial na qual Escoteiros pelo mundo todo se comunicavam através de Estações de Radioamadorismo. Foi tão grande o êxito desta atividade que passou a ser realizado anualmente.

Durante o JOTA as estações de rádio sempre são operadas com apoio de associações de radioamadores ou de radioamadores particulares que deslocam as suas estações para o local do evento.

O Radioescotismo surge como significado às atividades escoteiras que incluem o uso de equipamentos de radiocomunicação. Nos Escoteiros do Brasil e nas associações do mundo, graças ao JOTA, alguns radioamadores entraram ao movimento escoteiro e outros jovens do movimento escoteiro se tornaram radioamadores.

+ informações sobre o Radioescotismo no Brasil e suas atividades:

www.radioescotismo.com.br e www.escoteirossp.org.br/radioescotismo.

Folha 26

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Indicativos de Radioamadores e uso

O indicativo de um radioamador é uma designação única de uma estação de transmissão de rádio, serve como uma placa de identificação. Este indicativo é único e particular e não pode ser duplicado. Ele obedece um padrão internacional composto por duas partes: a. Prefixo que tem por função identificar o país o território da estação e estão formadas por duas ou três letras, números ou combinações entre letras e números. No Brasil os prefixos utilizados são as séries: PP a PY e de ZV a ZZ, seguidos por um número que determina o Estado/Região onde se localiza esse radioamador.

+ informações sobre os prefixos utilizados no Brasil: www.electril.com/electril/Portal/prefixos.htm

b. Sufixo formado exclusivamente por uma, duas ou três letras e funciona como uma impressão digital pessoal e única para identificar a estação. Há ainda uma divisão de classes entre os Radioamadores, que podem ser A, B ou C. Para saber mais sobre as divisões de classes: http://pp5ueb.blogspot.com.br/2011/02/os-indicativos-dos-radioamadores.html Concluindo, o indicativo ficaria desse jeito: PU (Prefixo Brasil classe C) dois (Região – São Paulo) STI (Sufixo único do radioamador). Encontre um indicativo registro no Brasil pelo site oficial da ANATEL: sistemas.anatel.gov.br/easp/Novo/ConsultaIndicativo/Tela.asp?SISQSmodulo=11265

Equipamento para montar uma estação de Rádio. Dependendo do tipo de estação que se monte no evento e o local onde será realizado o JOTA, os itens podem variar de uma para outra. Trataremos aqui das partes de uma estação fixa de rádio montada para um JOTA em acampamento.

a. Rádio: sistema de comunicações através de ondas eletromagnéticas propagadas no espaço, que por serem de comprimento diferente são classificadas em ondas curtas de alta frequência ou ondas longas de baixa frequência.

b. Antena: utilizada para conectar o rádio ao ambiente de propagação das ondas de rádio. Dependendo da faixa que irá operar o tipo de antena difere uma de outra.

c. Linha de Transmissão: cabo que leva o sinal de rádio desde o transmissor até a antena, ou no sentido inverso, que leva o sinal da antena até o receptor.

d. Fonte de energia elétrica contínua: fonte de energia, que pode ser uma bateria, um painel solar ou mesmo uma fonte de alimentação ligada a uma tomada de energia elétrica.

e. Amplificador de sinais: utilizado para ampliar a captação da transmissão.

f. Computador: para registro dos contatos e controle da estação. + informações: www.radioescotismo.com.br/wp-content/uploads/biblioteca/Guia_tecnico_estacao_GE_2017.pdf

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Partes do Rádio. A ideia durante o desenvolver desta parte é que os lobinhos conheçam as partes visuais e

não técnicas de um rádio. Como existem vários modelos de rádio escolhemos um mais utilizado para descrição das partes, com certeza cada rádio tem suas características e particularidades, sendo assim demonstraremos os botões principais, para quando um lobinho ficar frente ao rádio ter um conhecimento básico. O ideal para quem montar uma base de rádio no JOTA é que um radioamador faça uma breve descrição dos botões dos rádios utilizados na base para a familiarização do jovem com o equipamento antes do seu uso.

Praticando Indicativos do Brasil.

Objetivo: Localizar no mapa do Brasil os Prefixos existentes Materiais: Mapa Político do Brasil desenhado a cores com os nomes dos Estados. Placas dos Indicativos do Brasil Descrição: Durante o jogo serão colocadas misturadas em um determinado lugar as placas com os nomes dos Estados e os Indicativos, cada lobinho na sua vez deverá escolher uma placa e coloca-la no lugar certo dentro do mapa. Para deixar mais participativo pode-se deixar que as

matilhas ajudassem de longe onde deve ser colocada a placa. Para dificultar o jogo pode criar-se obstáculo durante o percurso entre as placas e o mapa. O jogo concluiu quando o mapa do Brasil é totalmente preenchido.

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Código Q Objetivo: Entender a importância de conhecer o código Q para uma transmissão de rádio. Materiais: Quadro com os códigos Q mais utilizados (vide imagem)

Rádio PX ou HT, Walkie Talkie ou aplicativo Echolink (clique para ver)

Descrição: Durante um determinado tempo na programação da atividade o lobinho deverá se comunicar pelo rádio com outro lobinho ou chefe e utilizar pelo menos 3 Código Q durante a conversa. Devemos usar também o Alfabeto Fonético e reforçar o aprendizado!

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Montando nosso Rádio

Objetivo: Conhecer as partes básicas do rádio para seu uso na transmissão e recepção de mensagens. Materiais: Rádio com suas partes para montar e desmontar (pode ser um rádio velho, rádio de brinquedo, rádio artesanal feitos com materiais recicláveis ou até um desenho de um rádio base sem as partes destacadas que deverão ser desenhas). Descrição: A cada matilha se distribui os materiais disponíveis no local para que juntos demonstrem no mínimo as partes mais importantes do rádio (microfone, seletor de canais, controle de volume). Para quem tiver a possibilidade de um rádio velho o ideal seria que se deixe a parte principal do rádio desmontado para que os lobinhos montem. Uma opção para quem não possuir as ferramentas de um rádio velho é deixa-los montarem os rádios com material reciclado ou mesmo desenharem com matérias disponíveis.

Observação: sugerimos a instalação de, pelo menos, 2 bases de rádio para incentivar a comunicação e manuseio dos equipamentos. As bases também serão usadas no desenvolvimento do Momento 2 das bases de Alfabeto Fonético e Radioamador. As bases podem ser de HF, VHF ou UHF, usando equipamentos base ou até mesmo HTs.

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Base Alfabeto Fonético e Radioamador (Momento 2)

Material:

- 2 bases de rádio (na impossibilidade sugerimos 2 bases com HT ou mesmo Talk About) para comunicação entre as bases - cartão QSL pré impresso para todos os participantes. - cartões com os nomes dos Lobinhos em Alfabeto Fonético (realizado no Momento 1)

Objetivo

- proporcionar ao Lobinho o manuseio e correta utilização do rádio - atiçar o conhecimento e despertar o gosto e interesse pelo Radioescotismo

Personagem - Baloo, Mang, Mao e um radioamador na base de radio 1

- Lobo Gris, Chill e um radioamador na base 2 de rádio

Desenvovimento Operando as 2 (duas) bases de rádio simultaneamente, os lobinhos são convidados a estabelecer uma comunicação breve entre as bases. O radioescotista convida os lobinhos a entrarem na sala onde se encontra o Rádio e começa um diálogo simples sobre o que aprenderam do Código Q e do alfabeto fonético (fixação de informação)

- Agora que vocês aprenderam um pouco, vamos falar no rádio? Forme uma fila ou proporcione um espaço para que eles estejam próximo e sentados. Estabeleça uma ordem para uso do rádio.

- Lobinho vamos começar??? - O Rádio está ligado ?? - Vamos procurar alguém conectado?? (Estabeleça o contato com a outra base) -Agora começamos a nossa conversa assim...

(Vamos instruir os lobinho como começar e finalizar uma conversa pelo rádio e usar o cartão com seu nome no alfabeto fonético)

Vamos começar: “CQ JAMBOREE ...CQ JAMBOREE” “Aqui quem fala é o Lobinho (nome usando o cartão com o nome em alfabeto fonético)”. Depois de falar, aguarde a resposta do outro. Lobo Gris, Mao, Chil, Mang, Baloo (cada um na sua base) entregam o Cartão QSL e ajudam o lobinho a preencher com os dados do lobinho e vice versa Termine com um “Melhor Possível!! QSL” Chame o próximo e dê oportunidade a todos (até 1 minuto por Lobinho, mas calcule seu tempo para dar chance a todos).

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MODELO DO CARTÃO QSL

MODELO DO CARTÃO QSL

Observação: Imprima tantos cartões quanto necessários para todos os participantes poderem preencher e depois enviar aos seus contatos.

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Base Ação de transmitir e receber, do mensageiro à internet (Momento 1)

Tarefa prévia - pesquisar com sua alcateia a evolução da comunicação (das pinturas rupestres à internet)

Personagens - Hati, Mao, Chill, bandarlogs

Área de desenvolvimento - intelectual, social, afetivo

Propósito - apresentar aos lobinhos a importância da comunicação; ação de transmitir e receber corretamente, as consequências do mal uso das ferramentas de comunicação

Hati recepciona a matilha, com chill e Mao - Bom dia lobinhos, vocês sabem quem sou eu? E meus companheiros? (feitas as

apresentações introduzimos o tema da comunicação) - Hoje estamos reunidos para falar de comunicação e vamos, com a ajuda de vocês,

relembrar um fato que aconteceu na Jângal (entram os bandarlogs ou 1 representando os bandarlogs) - Há muito tempo atrás, nós observamos que Mowgli construía, amarrava, corria,

caçava!! Fazia tudo e decidimos na nossa bagunça, que ele seria uma ótima aquisição para o nosso bando! Lembram?

- E foi naquele dia... ele estava dormindo!! Pegamos Mowgli pelos pés, jogamos de um lado para o outro e ele gritava!!

- De repente, apareceu Chill (pergunte aos lobinhos quem era o Chill resposta correta: é um abutre!) - Mowgli falou na língua dos abutres: “somos do mesmo sangue tu e eu! (peçam que os lobos repitam o mais alto que puderem) – E pediu que avisassem Baloo e Bagueera para salva-lo. O resto da história vocês se lembram.. (os bandarlogs saem de cena)

E assim a comunicação na Jângal com Hati voltando à cena, trazendo a evolução da comunicação. Uma sugestão é passar o vídeo abaixo ou usá-lo como inspiração para as ilustrações e decorações da base. Clique aqui para acessar o vídeo.

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E senta que lá vem história! Nos primórdios da humanidade, os homens se comunicavam através de gestos e

gritos. Contavam suas histórias, fazendo desenhos nas paredes das cavernas. Mais tarde o homem inventou a escrita e começou a usar o papiro, pedras e placas de argilas para gravar suas mensagens.

Antigamente os maiores meios de comunicação eram os jornais, livros e principalmente cartas. Depois o homem passou a utilizar telégrafos de tochas, tambores e fumaça, surgindo o telégrafo moderno e o Código Morse.

Hoje em dia o homem ainda se utiliza do Código Morse na comunicação, entre navios da marinha e em atividades escoteiras. O telégrafo ainda deu origem a outros meios de comunicação, utilizados até hoje.

O telefone não precisa nem de comentários, todos aqui conhecem, mas o telefone evoluiu muito, pois no começo poucas pessoas podiam ter uma linha telefônica e hoje praticamente todos podem ter. O telefone é um dispositivo de comunicação por voz para transmitir sons por meios elétricos. O rádio foi um meio de comunicação que revolucionou o mundo, com sua comunicação para as massas, deixando os jornais preocupados com a concorrência na transmissão de notícias. Depois vieram os rádios portáteis, micro system e mp3 players.

A televisão foi outro meio de comunicação em massa revolucionário, integrando som e imagem.

E a invenção mais inovadora das últimas décadas foi o computador, que criou um grande acesso à informática e à informação. Nasceu um novo estilo de comunicação por meio da internet e suas mensagens online.

No celular temos, por exemplo, o SMS (e-mail do celular), que é uma mensagem instantânea para outra pessoa, mas com a evolução dos celulares, diversos aplicativos também são usados para a troca de mensagens e outros até substituem os computadores.

Praticando - confeccionar um telefone de latinha (copinhos e linhas) – utilização de material reciclável - Materiais: Tesoura, 2 pregos pequenos, 1 martelo, 2 copos de plásticos (daqueles mais firmes ou latas) por lobo, 2 a 3m de barbante (por lobo) - Marque o meio do copo e fure, usando o prego (e caso usem latas, o martelo será necessário) passe a ponta do barbante pelo furo, de fora para dentro do copo, e faça um nó, de modo que o barbante fique preso no copo (ou lata).

Agora, para que os lobos testem seus telefones, deixem que eles se espalhem pela área e sorteie frases entre os lobo para que eles passem a frase através do telefone.

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Base Ação de transmitir e receber, do mensageiro à internet (Momento 2)

Volta Hati e junto com ele os Bandarlogs - Lobinhos, nós aprendemos muito sobre a comunicação, certo? - Vocês sabem o que acontece se passamos as mensagens de modo errado, ou

transmitimos incompleto? -Vamos entender tudo isso?

Jogo da comunicação - material: manuscritos com sentenças curtas guardadas em garrafas, baú ou caixa; telefone de fio (igual ao feito pelos lobos); rádio HT ou Talk about; gravetos para sinais de pista; caneta e papel

Desenvolvimento Regra: a matilha deve estar “sempre” junta ao andar e resolver as tarefas em equipe. Dividir o campo disponível em bases

1- Sinais de pista que mostra por um trajeto, o caminho a seguir 2- Telefone sem fio: passar uma palavra escrita dentro do telefone 1 e ser passado para

o telefone 2 (sem gritar) e este passar para o papel a palavra transmitida 3- Manuscrito em garrafa com uma frase que deverá ser completada com aquela do

telefone sem fio, uma vez completada a fase passa pelo rádio para a base 4. 4- Sinal de pista retornando ao inicio na base 1

(Dependendo do número de participantes divida em grupos menores, exemplo se a matilha que chega na base tem 12 lobinhos, divida-os em grupos de 3-4 lobos e solte-os para o inicio do jogo com intervalos regulares, de 2 a 3 minutos de intervalo entre os grupos) Retornando à Base 1 , Hati e os Bandarlogs voltam com o tema Comunicação ressaltando que a informação passada de maneira incompleta ou errada pode gerar danos a outros. Hati pergunta: - Mensagens erradas pelo FB, email ou mesmo falado podem causar o que lobinhos? Anote as opiniões dos Lobinhos e faça uma breve reflexão e orientação.

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Base Telégrafo (momento1)

Tarefa prévia - entender como o som se transmite através do telegrafo

Personagens - um telegrafista antigo e Bagheera

(Telegrafista: calça social, camisa, colete, quepe se possível; Bagheera: roupa preta, tiara ou touca com orelhas, e destacar a área onde ficava a coleira/corrente)

Área do desenvolvimento - intelectual, social, físico e caráter

Ambiente - sala e ar livre

Materiais - Telegrafo óptico (ver diagrama); quadro com o código morse; cartões com as vogais em código morse (ver descritivo do jogo); material para a construção do telegrafo

Desenvolvimento

Os Lobinhos são recepcionados pelo telegrafista, que precisa enviar uma mensagem a Bagheera, mas o telegrafo está “fora de serviço” momentaneamente, e questiona aos lobos se há outros meios de mandar uma mensagem para longe.

Bagheera chega, dizendo ter recebido a mensagem através do telégrafo óptico, e contanto que assim como ela corre muito rápido, os homens precisavam mandar mensagens, às vezes rapidamente, para longe, mas não tinham meios para tanto, e para isso foram criando formas de enviar estas mensagens, usando os telégrafos.

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Senta que lá vem história

Em 1684, Robert Hooke, fez os primeiros esboços do que viria a ser o telégrafo óptico, mas somente em 1791 o primeiro telegrafo óptico foi construído na França, e servia para transmitir uma mensagem à uma certa distância. Exemplo de telégrafo:

Em 1828, o protótipo do telegrafo elétrico foi feito, mas apenas em 1831 ele conseguiu fazer funcionar, entretanto o modelo elétrico logo foi ultrapassado pelo modelo eletromagnético de Carl Gauss e Wilhelm Weber. Nos dois modelos, o sinal transmitido por um telegrafo percorre um cabo e é recebido pelo outro telegrafo, onde uma pessoa “decifra” os sons que chegam, transformando em palavras.

Em 1837, nos Estados Unidos, surge o primeiro telégrafo com uso comercial, entretanto havia alguns problemas: não existia pontuação, nem letras maiúsculas, e também faltavam algumas letras do alfabeto.

Nesse período, o inventor Samuel Morse, juntamente com Alfred Vail, aparece na história para aperfeiçoar o telégrafo comercial: o telégrafo deixou de ser elétrico e passa a ser eletromecânico, com o uso de eletroímãs, tornando o telégrafo mais eficiente, barato e capaz de transmitir para distâncias ainda maiores que antes. Juntamente com o desenvolvimento do telégrafo, eles aperfeiçoaram o código usado, que ficou conhecido como Código Morse.

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ALFABETO MORSE

NÚMEROS

PONTUAÇÃO

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Agora vamos usar o código Morse

Os lobinhos, na entrada, receberão um cartão com uma vogal em código morse, o chefe vai demonstrar o código usando as sílabas DI para o ponto e DA para o traço, enfatizando que o telégrafo é um meio de comunicação que se baseia no som, e para tanto, todos devem estar bem atentos para distinguir os pontos e traços, para que formem as palavras corretamente.

Nesse ponto, demonstra-se o som das vogais apenas, uma de cada vez, de modo que os lobinhos possam reconhecê-las mais facilmente.

Agora, chamando a atenção para os sons, vamos dividi-los em equipes, mas para a formação destas, os lobos devem encontrar-se, usando apenas o SOM que está no cartão que eles receberam (vai virar uma cacofonia divertida).

Uma variação pode ser o chefe fazendo os sons de cada vogal, e os lobos reconhecendo o som do seu cartão, vão se agrupando.

Uma vez separados em grupos, vamos à última parte.

Construção do telégrafo

Algumas partes do telégrafo são de difícil construção. Portanto, partes delas serão previamente construídas pelos responsáveis pela base. (exemplo: a conexão dos fios na pilha, na campainha. A etapa mais fácil para os Lobinhos seria a de revestir com o papel alumínio e colar o telégrafo na madeira de apoio). É necessário ter uma estimativa da quantidade de Lobinhos que participarão, para que não falte telégrafo.

Como fazer 1: https://www.youtube.com/watch?v=B5PgMOWJmXw

Material: 1 prendedor de roupas de madeira por lobo, 1 bateria, 1 buzzer, 2 cores de fio, plaquinha de madeira ou isopor resistente como base para o telégrafo e papel alumínio.

Como fazer 2:

Uma vez construído o telegrafo, demonstra-se como ele funciona e vamos desafiá-los a escrever uma palavra ou seu nome usando o Código Morse. O telegrafista e o escotista se despedem dos lobos com um até logo, em Morse, prometendo encontrá-los em breve.

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Base Telégrafo (momento 2)

Tarefa prévia - entender como o som se transmite através do telegrafo

Personagens - um telegrafista antigo e Bagheera

(Telegrafista: calça social, camisa, colete e quepe, se possível; Bagheera: roupa preta, tiara ou touca com orelhas, e destacar a área onde ficava a coleira/corrente)

Área do desenvolvimento - intelectual

Ambiente - sala e ar livre

Materiais: prancheta, papel, lápis, cartões com as letras da palavra secreta, quadro

com o código morse usado previamente.

Desenvolvimento

Lobos são recepcionados pelo telegrafista: “Olá Lobinhos, eu preciso enviar uma mensagem a Bagueera, mas meu telégrafo

está “fora de serviço”, vocês sabem se há outros meios de mandar uma mensagem para longe, sem usar meu telégrafo?

(aguardar as respostas dos lobinhos – provavelmente as respostas serão apenas meios atuais de envio de mensagens)

Bagueera chega ao grupo: -Lobinhos, eu recebi uma mensagem através do telégrafo ótico, pedindo que eu

viesse correndo..

-Vocês sabem como o envio de mensagens à distância começou? Eu corro muito rápido, e os homens também precisavam mandar mensagens, rapidamente e para longe, mas nem sempre tinham meios, como cavalos e pessoas para levar as mensagens, e por causa disso foram criando formas de enviar estas mensagens, até chegar aos telégrafos.

Telegrafista recepciona os lobos novamente: -Lobinhos, Bagueera está aprontando alguma surpresa para todos vocês e diz que como vocês são muito espertos e já sabem usar o telégrafo. Então, vão se divertir, mas primeiro, vamos relembrar o que aprendemos de manhã? Vocês receberam aquele cartãozinho secreto de novo, certo? Vamos nos encontrar então?

Repete-se a dinâmica da manhã para a separação das equipes, usando os cartões com as vogais em morse.

Uma vez formadas as equipes, Bagueera chega

-Lobinhos, preparei uma boa surpresa para vocês, mas para isso eles precisarão usar os sons que aprenderam, e também vamos aprender uma palavra nova” O telegrafista orienta o treino dos lobinhos com o telégrafo (ou verbalmente), mostrando uma palavra que eles precisarão usar (Ex: OLA, SOS, LOBO, etc).

Enquanto isso, Bagueera explica aos outros chefes (condutores, pais de apoio) como se desenvolverá o jogo: cada um dos chefes (usa-se os condutores e outros chefes auxiliares) representa uma letra de uma palavra pré-definida, e que cada equipe precisa procurá-los, dizer a senha (OLA, SOS, etc) corretamente, em morse, para receber a letra de cada chefe, e os chefes devem se espalhar pela base, de modo que os lobos precisem procura-los.

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Voltando à área com os lobinhos e o Telegrafista, Bagueera pergunta:

-Vocês já sabem direitinho a palavra nova? Essa palavra é uma senha!! Vocês

devem procurar os chefes que estão espalhados pelo campo e dizer a senha a ele, no telégrafo de vocês, e cada lobinho vai dizer a senha pelo menos uma vez. Se vocês acertarem a senha, o chefe vai entregar a vocês um cartão. Esse cartão é uma letra, que vocês precisarão decifrar e cada chefe tem uma letra diferente. Quando vocês passarem por todos os chefes, terão todas as letras para formar uma palavra.

E para que serve essa palavra afinal? Ela é um código que vai abrir um baú, onde há um prêmio.

Tarefa: Encontrar os chefes e conseguir o cartão da letra. Os lobinhos procurarão os chefes, dirão a senha, se estiver correta, ganharão o

cartão daquele chefe, se estiver incorreta, só receberão quando acertarem a senha. Assim sucessivamente, até que tenham todas as letras necessárias para tentarem

abrir o baú.

As equipes devem decifrar cada letra recebida, e tentarem formar uma palavra com as letras (ver sugestão abaixo para a senha do baú). Quando decifrarem a palavra, devem procurar Bagueera, e “digitar” em seus telégrafos a palavra – se estiver correta, eles ganham o prêmio, caso não esteja, incentivar que eles continuem tentando decifrar até acertarem.

OBSERVAÇÕES:

Procurem incentivar que cada lobo da equipe diga a senha, ou digite no telegrafo dele, para um chefe (uma equipe com 4 participantes, e a palavra do bau tendo 4 letras, cada lobinho fala a senha uma vez para pegar a letra daquele chefe)

O prêmio poderá ser saquinhos com bombom, ou uma barra de chocolate por equipe. Aquelas equipes que não conseguirem decifrar a palavra secreta no tempo do jogo, ganham pirulitos ou balas.

PALAVRA SECRETA PARA O BAÚ: utilizem anagramas, com 4 ou 5 letras, dependendo da quantidade de chefes para apoio, e permitam que os lobos formem diferentes palavras (que existam), como nos exemplos: As letras A O R M, formam as palavras amor, mora, oram, ramo e Roma As letras L B O, foram lobo e bolo – casos sejam escolhidas palavras com letras repetidas, os lobos devem passar pelo chefe daquela letra mais de uma vez, pois devem apresentar todos os cartões das letras à Bagueera quando tentarem abrir o baú, então LOBO e BOLO precisam ter 4 cartões e não 3..

Os lobos poderão consultar o quadro com todo o alfabeto, então este precisa estar visível, entretanto no telegrafo haverá o código colado.

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PROGRAMAÇÃO NACIONAL DO JOTA LOBINHO 2017

TEMA: 60 ANOS DE COMUNICAÇÃO ESCOTEIRA E 10 ANOS DE JOTA LOBINHO

DATA: 21 DE OUTUBRO DE 2017 HORÁRIO: 08h30min às 17h30min

ORGANIZADOR NACIONAL DO JOTA Ronan Augusto Reginatto (PY2 RAR) COORDENAÇÃO NACIONAL DO JOTALOBINHO 2017 Irene Nishino Takada Responsável pela Programação do JOTA para o Brasil: Eduardo Gutierrez (PU2 KIS) COLABORADORES: Beatriz Miessva Acerbi / GE João Ramalho / registro UEB 274624-7 Claudio Antonio Rodrigues Ramos / GE Tibiriçá / registro UEB 429085-2 Vera Lúcia de Souza Maman / GE Tibiriça / registro UEB 325161-6 Sabrina Isis Thies Penayo / GE Tocantins / registro UEB 497564-2 ESTRUTURA PARA APLICAÇÃO DAS BASES E ENCONTRÕES 1. Empatia Inicial (Estabelecer o primeiro contato com o lobinho partilhando o tema). 2. Estratégia (Definir o local, indicar o material e compreender as técnicas). 3. Captando Ideias (Conhecer o conteúdo da proposta). 4. Realizando (Aplicar com eficácia as informações fornecidas). 5. Brincando (Fixação dos objetivos de forma lúdica, por meio do jogo).

6. Fechamento (Reflexão e Avaliação das Áreas de Desenvolvimento: físico/ intelectual/social/afetivo/caráter/espiritual).

7. Realizando (Aplicar com eficácia as informações fornecidas). 8. Brincando (Fixação dos objetivos de forma lúdica, por meio do jogo).

9. Fechamento (Reflexão e Avaliação das Áreas de Desenvolvimento: físico/ intelectual/social/afetivo/caráter/espiritual).

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SUGESTÃO: Estrutura das Bases e Encontrões para 2017

Folha 43

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Momento 1 - Sugerimos aplicação das bases a cada 40 minutos, sendo 35 minutos de

base e 5 de locomoção. Giro horário ou anti-horário é sugerido em caso de existirem mais de 6 matilhas.

Momento 2 - Sugerimos aplicação das bases a cada 20 minutos, sendo 15 minutos de

base e 5 de locomoção. Giro horário ou anti-horário é sugerido em caso de existirem mais de 6 matilhas.

Folha 44

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Acreditando no melhor ...

Melhor Possível !! Boas caçadas !!

Equipe Organizadora

Folha 45