ro nilton rodrigo

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Rogério dos Santos Quaresma OAB/RS 93.986 ] EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 25ª VARA DO TRABALHO DE PORTO ALEGRE - RS. Processo n. 0021609-40.2014.5.04.0025 Rua Quinze de Janeiro, n. 121 – sala 602 - Centro – Canoas/RS.

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Rogério dos Santos Quaresma OAB/RS 93.986

]

EXCELENTÍSSIMO(A) SENHOR(A) JUIZ(A) DA 25ª VARA DO TRABALHO DE PORTO

ALEGRE - RS.

 

 

Processo n. 0021609-40.2014.5.04.0025

Rua Quinze de Janeiro, n. 121 – sala 602 - Centro – Canoas/RS.

Rogério dos Santos Quaresma OAB/RS 93.986

]

 

NILTON RODRIGO DA SILVA, reclamante devidamente

qualificado nos autos da Reclamatória Trabalhista que move

contra BOI NA LINHA EIRELI - ME, vem, respeitosamente, perante

V. Exa., interpor

Rua Quinze de Janeiro, n. 121 – sala 602 - Centro – Canoas/RS.

Rogério dos Santos Quaresma OAB/RS 93.986

]

RECURSO ORDINÁRIO

contra a respeitável sentença parcialmente procente,

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]

com base no artigo 895, alínea "a" da CLT, de acordo com a razões

em anexo, as quais requer que sejam recebidas e remetidas ao

Egrégio Tribunal Regional da 4ª Região.

Deixa de juntar o comprovante de recolhimento de custas, vez que

demanda sob o palio da justiça gratuita, conforme decisão de 1º grau.

Rua Quinze de Janeiro, n. 121 – sala 602 - Centro – Canoas/RS.

Rogério dos Santos Quaresma OAB/RS 93.986

]

Nesses termos, pede deferimento.

 

Canoas, 2 de setembro de 2015.

 

Rogério QuaresmaOAB/RS 93.986

Rua Quinze de Janeiro, n. 121 – sala 602 - Centro – Canoas/RS.

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EGRÉGIO TRIBUNAL REGIONAL DO TRABALHO DA 4ª REGIÃO

Recorrente: NILTON RODRIGO DA SILVA

Recorrida: BOI NA LINHA EIRELI - ME

Processo: 0021609-40.2014.5.04.0025

Rua Quinze de Janeiro, n. 121 – sala 602 - Centro – Canoas/RS.

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Origem: 25ª Vara do Trabalho de Porto Alegre

RAZÕES DO RECURSO ORDINÁRIO

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Eméritos Julgadores,

Entende o recorrente que a decisão merece ser reformada tendo em vista

que, sob o prisma jurídico, é conflitante com as normas vigentes que regem a matéria e a

pacífica jurisprudência dos tribunais.

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Assim, pretende o Recorrente buscar, pela via do duplo grau de jurisdição,

a decisão final que possa garantir o seu direito.

Para tanto, respeitosamente, vem expor suas razões, articuladamente,

conforme a seguir.

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I. DA TEMPESTIVIDADE

A veneranda sentença de 1º grau foi proferida no dia 31/08/2015,

iniciando o prazo para qualquer espécie recursal no dia 01/09/2015.

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]

Assim, o presente Recurso Ordinário é tempestivo, vez que foi interposto

no dia 03/09/2015, ou seja, antes do encerramento do lapso recursal que se daria

somente no dia 08/09/2015.

II. SÍNTESE DA DEMANDA:

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Trata-se de reclamação trabalhista ajuizada pelo reclamante, ora

recorrente, pleiteando, reconhecimento de vínculo de emprego, aviso prévio indenizado,

locação do veículo particular, e ressarcimento de combustível, verbas oriundas do

contrato de trabalho havido entre o recorrente e a recorrida.

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III. DA SENTENÇA PROLATADA:

Entendeu o MM. Juiz a quo, que o direito do recorrente ao ressarcimento

pela locação do seu veículo particular, previsto em norma coletiva, foi obstaculizado pela

junta de convenção coletiva anterior ao período do contrato de trabalho, senão vejamos:

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“(...) 4. Locação. Cessão de veículo. Indenização. Instrumento

coletivo.

Embora a cláusula 21ª do instrumento coletivo colacionado aos

autos (Id. f908f5f) preveja o pagamento mínimo a título de

locação ou cessão de veículo pelo empregado ao empregador,

tenho que a referida norma coletiva nãos e aplica ao contrato do

autor, uma vez que a mesma tem vigência de 2012 a 2013 e o

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contrato de trabalho do autor deu-se no ano de 2014, ou seja, a

norma suscitada não se aplica ao contrato do autor.

Lado outro, o reclamante não acostou aos autos a respectiva

norma coletiva vigente no curso de seu contrato de trabalho, ônus

da prova que lhe competia e do que não se livrou.

Assim, inexistindo suporte jurídico a amparar o pedido postulado,

indefiro o mesmo.”

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IV. CONVENÇÃO COLETIVA DE TRABALHO. RESSARCIMENTO PELO USO

DE VEÍCULO PARTICULAR. AUSÊNCIA DE IMPUGNAÇÃO DA RECORRIDA:

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Conforme descrito na peça de ingresso, o reclamante trabalhava com

motocicleta própria, porém não recebia nenhum valor a título de locação/cessão de

veículo.

Embora totalmente comprovada a existência de previsão legal em

convenção coletiva da categoria, bem como da inexistência de impugnação da

reclamada, o juízo a quo entendeu que a juntada da convenção coletiva do ano

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]

correspondente ao contrato de trabalho era ônus do reclamante, utilizando-o como

fundamento para indeferir o pedido, eis que o recorrente havia juntado aos autos

convecção coletiva anterior ao período.

Ocorre que a impugnação quanto ao documento da Convenção Coletiva

não caberia ao Juízo a quo, mas sim à recorrida, que não o fez, uma vez que trata-se de

documento comum às partes.

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]

Como se sabe, os direitos garantidos em instrumentos normativos

sujeitam o empregador e este não pode alegar falta de conhecimento das cláusulas

convencionais.

A Constituição Federal, em seu artigo 7º, inciso XXVI, estabelece:

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Art. 7º São direitos dos trabalhadores urbanos e rurais, além de

outros que visem à melhoria de sua condição social:

(...)

XXVI - reconhecimento das convenções e acordos coletivos de

trabalho;

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A convenção coletiva anexada pelo recorrido aos autos, referente ao

período de 2012/2013, em seu capítulo IV, §1º, estabelece o valor mínimo e máximo

para a locação do veículo particular:

21ª. LOCAÇÃO/CESSÃO DE VEÍCULO: O empregado contratado

para exercer atividade de motociclista e/ou ciclista, e que locar ou

ceder o uso do seu veículo à empresa, a mesma deverá estar

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equipada com o baú apropriado caso o mesmo seja necessário,

mediante os procedimentos contratuais definidos nos parágrafos

desta cláusula.

§ 1º. Poderá ser formalizado contrato de locação/cessão para uso

mercantil do veículo motocicleta ou bicicleta a serviço da

empresa, constando o valor e forma a ser pago ao empregado a

título da locação da motocicleta ou bicicleta. O valor ajustado não

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poderá ser inferior a R$ 20,80 (vinte reais com oitenta centavos)

para motocicletas por dia de efetiva utilização, e para bicicletas,

não poderá ser inferior a R$ 6,50 (Seis Reais e cinqüenta

centavos.) por dia de efetiva utilização. (...)

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A norma coletiva do ano de 2014, por sua vez, exatamente no mesmo

capítulo e parágrafo da convenção anterior, prevê, novamente, o valor mínimo e

máximo para locação de veículo particular:

21ª. LOCAÇÃO/CESSÃO DE VEÍCULO: O empregado contratado

para exercer atividade de motociclista e/ou ciclista, e que locar ou

ceder o uso do seu veículo à empresa, a mesma deverá estar

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]

equipada com o baú apropriado caso o mesmo seja necessário,

mediante os procedimentos contratuais definidos nos parágrafos

desta cláusula.

§ 1º. Poderá ser formalizado contrato de locação/cessão para uso

mercantil do veículo motocicleta ou bicicleta a serviço da

empresa, constando o valor e forma a ser pago ao empregado a

título da locação da motocicleta ou bicicleta. O valor ajustado não

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poderá ser inferior a R$ 26,49 (vinte e seis reais com quarenta e

nove centavos) para motocicletas por dia de efetiva utilização, e

para bicicletas, não poderá ser inferior a R$ 7,41 (Sete Reais e

quarenta e um centavos.) por dia de efetiva utilização.

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Com efeito, a única alteração trazida pela nova convenção coletiva

refere-se aos valores mínimos e máximos estipulados, que foram majorados de um

ano para o outro.

Ou seja, poderia o juízo monocrático aplicar o valor pormenor, uma vez

que o recorrido anexou Convenção Coletiva com o valor desatualizado, mas jamais

privar o recorrido de seu direito postulado e previsto em norma coletiva.

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Da mesma forma, não pode o juízo a quo privar o recorrido de seu direito

garantido em convenção coletiva em virtude de juntada de norma coletiva do ano de

2012/2013, uma vez que não houve supressão de tal direito na convenção coletiva

do ano de 2014.

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O entendimento esposado pelo Superior Tribunal do Trabalho é de que

são válidas as Convenções Coletivas de Trabalho juntadas aos autos pelo reclamante, na

medida em que a reclamada não as impugnou, conforme vemos no julgado a seguir:

RECURSO DE REVISTA. TAXA DE SERVIÇO/ GORJETA. ACORDOS

COLETIVOS. NÃO IMPUGNAÇÃO DA TESE RECORRIDA QUANTO

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AO ÔNUS DA PROVA. 1. De acordo com o Tribunal Regional, as

Convenções Coletivas de Trabalho juntadas são válidas e

fazem referência à Acordo Coletivo de Trabalho prevendo a

forma de repasse das gorjetas aos empregados da categoria

profissional. Concluiu, no entanto, que o reclamante não

juntou aos autos os acordos referidos, não se desincumbindo

do seu ônus da prova quanto a esse aspecto. 2. Constata-se,

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portanto, que o recorrente não impugnou a tese central do TRT ,

relacionada à distribuição do ônus da prova (o reclamante não

trouxe aos autos os acordos que tratavam da forma de pagamento

das gorjetas), motivo pelo qual, sob esse aspecto, incide a Súmula

nº 422 do TST. 3. Além disso, a alegação do recorrente de que a

reclamada cobrava nas notas fiscais 10% de gorjeta/taxa de

serviço, e, dessas gorjetas arrecadadas, apropriava-se,

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indevidamente, de 9%, e repassava ao reclamante apenas 1%, não

foi analisada no acórdão e seu exame demandaria nova análise das

provas. 4. Também não há na decisão menção a qualquer cláusula

que possibilite a retenção das gorjetas pelo empregador, ao

contrário, o Regional ressaltou que não foi trazido aos autos o

acordo coletivo prevendo a forma de distribuição das gorjetas. 5.

Neste contexto, tem-se que não foi violada a literalidade do art.

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457, § 3º, da CLT, até porque houve repasse das gorjetas ao

reclamante. Recurso de revista de que não se conhece. (TST,

Relator: Kátia Magalhães Arruda, Data de Julgamento:

03/06/2015, 6ª Turma) (grifou-se)

Ademais, considerando que sequer tivesse o reclamante juntado

convenção coletiva à exordial, restringindo-se apenas ao pedido de reconhecimento

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da norma prevista, é possibilitado o reconhecimento do seu direito garantido nos

instrumentos normativos:

Convenção Coletiva não juntada pelo empregado. Adicional de

horas extras devido à base de 100%. Direitos garantidos em

instrumentos normativos sujeitam o empregador e este não pode

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alegar falta de conhecimento das cláusulas convencionais. Trata-

se de documento comum às partes e o adicional pleiteado não

foi contestado. Ademais, ante o que emerge dos autos, é

irrelevante a não juntada da Convenção Coletiva com a

petição inicial, ressaltando- se que os recibos juntados

comprovam a aplicação do adicional de 100% sobre as horas

extras. Recurso improvido. (TRT-2 - RECURSO ORDINÁRIO RO

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19990565450 SP 19990565450 (TRT-2), Data de publicação:

09/02/2001) (grifou-se)

Desta forma, requer o recorrente seja reformada a sentença, com o

consequente deferimento do requerimento constante no item “k” do rol de pedidos da

peça inaugural.

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V. DO PEDIDO:

Pelo exposto, pede e espera o Recorrente se digne este Egrégio Tribunal

reformar a veneranda sentença recorrida, decretando a INTEIRA procedência do pedido

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para conceder ao Reclamante, também e de forma completa, o item “k” do pedido que

consta da peça exordial nestes termos:

"k) O pagamento do valor de R$ 20,80 (vinte reais e oitenta

centavos) por dia de efetiva utilização da motocicleta a título de

locação/cessão do veículo;"

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]

Nesses termos, pede deferimento.

 

Canoas, 2 de setembro de 2015.

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]

 

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