rnt alberico aligueira final - siaia.· simultaneamente, a en 103 tem ligação directa ao ip3 (vila
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CEVALOR Centro Tecnolgico para o Aproveitamento e Valorizao das Rochas Ornamentais e Ornamentais
MANUEL ALBERICO SOARES RIBE IRO
RESUMO NO TCNICO DO EIA LICENCIAMENTO DA PEDREIRA ALIGUEIRA
NDICE GERAL
1. INTRODUO ...................................................................................................................... 2
2. LOCALIZAO DO PROJECTO ................................................................................................ 3
3. ENQUADRAMENTO DO PROJECTO E SUA IMPORTNCIA PARA A REGIO ................................... 5
4. DESCRIO DO PROJECTO .................................................................................................. 6
4.1. CARACTERIZAO DA EXPLORAO................................................................................... 7
5. SITUAO ACTUAL DE REFERNCIA, AVALIAO DE IMPACTES AMBIENTAIS E PROPOSTA DE
MEDIDAS DE MINIMIZAO.......................................................................................................15
6. MONITORIZAO ................................................................................................................30
CEVALOR Centro Tecnolgico para o Aproveitamento e Valorizao das Rochas Ornamentais e Ornamentais
MANUEL ALBERICO SOARES RIBE IRO
RESUMO NO TCNICO DO EIA AMPLIAO DA PEDREIRA ALIGUEIRA
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1. INTRODUO
O Resumo No Tcnico (RNT) um documento que integra o Estudo de Impacte Ambiental
(EIA) para a Avaliao de Impacte Ambiental (AIA) de um projecto, e que descreve de forma
coerente, sinttica e acessvel, as informaes constantes no EIA, podendo consultado por
toda a populao interessada.
Este RNT refere-se ao EIA do projecto de licenciamento da rea da Pedreira Aligueira -
Projecto de Execuo - situada em Vinhais, de MANUEL ALBRICO SOARES RIBEIRO, para
dar cumprimento legislao vigente, o Decreto-Lei n. 69/2000 de 3 de Maio, Anexo II
(republicado pelo Decreto-Lei n. 197/2005, de 8 de Novembro).
Este projecto ainda constitudo por um Plano de Lavra (PL) e por um Plano Ambiental e de
Recuperao Paisagstica (PARP) que, em cumprimento com o Decreto-Lei n. 270/2001,
de 6 de Outubro (republicado pelo novo Decreto-Lei n. 340/2007, de 12 de Outubro), serve
de base a uma avaliao integrada dos impactes causados pela explorao a mdio e longo
prazo, bem como discriminao das respectivas medidas minimizadoras.
A execuo deste EIA decorreu de Janeiro 2008 a Outubro de 2008, tendo a empresa
proponente recorrido a uma equipa de consultores tcnicos com elevado know-how e
experincia, do CEVALOR CENTRO TECNOLGICO PARA O APROVEITAMENTO E VALORIZAO
DAS ROCHAS ORNAMENTAIS E ORNAMENTAIS, situado em Borba.
A entidade licenciadora do projecto sujeito a procedimento de AIA a Direco Regional da
Economia do Norte, enquanto que a autoridade de Avaliao de Impacte Ambiental (AIA)
fica a cargo da Comisso de Coordenao e Desenvolvimento Regional do Norte.
No decurso do processo de adaptao legislao em vigor para o sector da Pedra Natural
a empresa deu entrada regularizao da explorao, de acordo com o artigo 5 do D.L.
n340/2007 de 12 de Outubro (pedreiras no tituladas por licena). No decorrer do processo,
e aps a emisso de parecer por parte da entidade licenciadora (em anexo), foi atribuda
uma licensa provisria de explorao e indicada a necessidade de realizao, no espao de
6 meses, de um Estudo de Impacte Ambiental para a pedreira. No mesmo parecer
indicada ainda a necessidade de apresentao prvia do projecto proposto ao Instituto de
Conservao da Natureza e Biodiversidade (ICNB), que como entidade responsvel pela
aprovao do Plano Ambiental e de Recuperao Paisagstica (PARP), dever estar desde
logo envolvida no processo e emitir consideraes a contemplar no projecto final a submeter
a aprovao e no presente Estudo de Impacte Ambiental.
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Local da pedreira
2. LOCALIZAO DO PROJECTO
A pedreira Aligueira encontra-se situada no Norte de Portugal, Regio de Trs-os-Montes,
Distrito do Bragana, Concelho de Vinhais, na freguesia de Moimenta, em pleno Parque
Natural de Montesinho Figuras 1 e 2.
A rea em estudo localiza-se a cerca de 2 Km, a Nordeste, da povoao de Moimenta, junto
fronteira entre Portugal e Espanha, tal como visvel na Carta Militar da Figura 3.
Os terrenos onde se localiza a pedreira so administrados pela Junta de Freguesia de
Moimenta, com o qual a empresa detm o respectivo contrato de concesso de explorao
e pelos quais paga uma renda anual, conforme o contrato. Este terreno confronta a
Nascente com fronteira, a poente com Judite Barreira, a Norte com caminho e a Sul com
terrenos da Junta de Freguesia.
Figura 1 Enquadramento geogrfico do concelho de Vinhais (s/escala).
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Figura 2. Enquadramento da Pedreira Aligueira na freguesia de Moimenta (Fonte: IGEOE Carta
Administrativa Oficial de Portugal, V.6 e Google Earth).
Figura 3 Extracto da Cartas Militares n. 10 e 11 com a localizao da rea do projecto.
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No que diz respeito envolvente regional, o concelho de Vinhais servido apenas pelas
Estradas Nacionais EN 103 (que faz a ligao de Chaves Vinhais e Bragana) e EN 316
(Vinhais Macedo de Cavaleiro). Ambas as EN referidas possuem ligao directa ao IP4,
que une Quintanilha ao Porto. Simultaneamente, a EN 103 tem ligao directa ao IP3 (Vila
Verde da Raia Figueira da Foz).
Figura 4 Vias de comunicao e acessos a Vinhais e a Moimenta Plano de acesso rpido A4
para escoamento do produto final da Pedreira Aligueira (Fonte: http://www.viamichelin.com).
3. ENQUADRAMENTO DO PROJECTO E SUA IMPORTNCIA PARA A REGIO
A pedreira Aligueira tem vindo a ser explorada pelo actual proprietrio desde 1985. De
forma a legalizar esta situao, em 1997 foi dada entrada ao processo de licenciamento,
situao que at presentemente no foi concluda.
Em 2005, o explorador requereu a dispensa de AIA para o processo de licenciamento da
pedreira, de acordo com o art. 3 do Decreto-Lei n. 69/2000, de 3 de Maio. Para tal, foi
elaborado um Estudo de Incidncia Ambiental, o qual continha uma descrio do projecto,
bem como a identificao dos impactes provveis, positivos e negativos, que a execuo do
projecto poderia ter no ambiente, e ainda a evoluo previsvel da situao de facto sem a
realizao do projecto.
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Uma vez que a pedreira em questo se situa dentro da rea do Parque Natural de
Montesinho, e sendo esta uma rea sensvel, o pedido de dispensa de AIA foi indeferido por
no estarem reunidas as condies de excepcionalidade.
Entretanto, o explorador enviou o processo de requerimento DRE Norte, segundo o artigo
5 da Lei das pedreiras, Decreto-Lei n. 340/2007, de 12 de Outubro, o qual foi aceite,
disponibilizando um prazo de 6 meses para apresentao do Estudo de Impacte Ambiental,
de forma a viabilizar o respectivo licenciamento, uma vez que a pedreira se encontra numa
rea Sensvel (Parque Natural de Montesinho) Anexo II do Decreto-Lei n. 69/2000 de 3
de Maio, republicado pelo Decreto-Lei n. 197/2005 de 8 de Novembro.
Face tipologia da indstria extractiva neste local, no so apresentadas alternativas de
localizao ao projecto, uma vez que as jazidas minerais no so mveis, estando o local
exacto de extraco condicionado s reservas de granito existentes.
O licenciamento da Pedreira Aligueira tem como principais objectivos a regularizao da
situao actual, bem como a optimizao de factores como estabilidade, qualidade e
segurana dos trabalhos mineiros e das reservas de granito explorveis, de acordo com as
questes ambientais. Para tal, o proponente deve gerir de modo sustentado o recurso
geolgico, quantitativa e qualitativamente, com o cumprimento das normas de higiene,
segurana e proteco do ambiente, criando condies ao desenvolvimento de uma
actividade extractiva moderna e competitiva.
Esta actividade extractiva justifica-se no concelho de Vinhais, uma vez que existem reservas
de granito para fins ornamentais em grandes quantidades, que sero facilmente escoadas
no mercado, devido tambm grande proximidade rede viria, e fronteira com Espanha.
Perspectivando um tempo de vida til de projecto de 12 anos (embora prevendo a existncia
de reservas para 40 anos), de realar a dinamizao que a continuao da laborao
desta pedreira ir acarretar pois, para alm de garantir o emprego directo (existente e futuro)
proporcionar efeitos multiplicadores sobre o fomento da restante actividade eco