rnmum.cacaq j ² ÍÍqvÕlqlÂo do morro da...

12
____—^————1^^l* ¦'»•» li ^¦^.ptPTICIPAcln - lNTEr.PACAO jj rnMUM.CACAQ J^^ Diretor: DR. ALEXANDRE A. NEPOMUCENO Redator-Chefe EDSON CONDE Editado pela Empresa Jornalística "O PROCESSO" - S/C" MConselheiro Lafaiéte, 1.» a 14 de Maio de 1976NÜMER0 61 ANO IV' ____²•— ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa sobriedade, ate excessiva para nosso tempo, pleno de badalações por tudo e por to- dos vem de novo em atitude de simpatia para com seus emprega- dos. VOLTANDO AO PASSADO "Há cerca de um ano atrás, con- forme noticiamos (vide "O PRO- CESSO" n.° 45 de 1.° de maio de 1975) sob o tíulo "BOLAO do MORRO da MINA", mais de uma centena de seus operários teve rea- lizado o sonho da casa própria a preços irrisórios. Tal preço, me- ramente simbólico, variou de Cr$ 18,00 a Cr$ 70,00. Cento e vin- te casas, com lotes de até 1.000 m2 algumas, foram "vendidas aos operários que nelas residiam. Foi feito um bem delineado lo- teamento. Ruas foram abertas e encascalhadas ligando-se à Vila Manoel de Paula... E, assim, a Vi- Ia Operária ganhava porte e inte- grava-se à urbanização da cidade, passando a ser o Bairro Morro da Mina. RETORNO AO PRESENTE dias a Companhia procedeu de forma igualmente surpreenden- te com os 162 lotes remanescentes da área loteada àquela época, vendendo-os aos operários, em condições extremamente facilita- das e a preços equivalentes a um quarto do real. Desta feita aos de- mais que não residiam no Morro da Mina. Para esse gesto de ai- truismo, recebia no entanto o re- pórter a declaração de um mem- bro do staff da empresa de que o negócio que ela entende é de mi- nério de manganês e não de ven- da de lotes". Evidentemente ele estava ã procura de uma declara- ção simpática diante a perplexida- de do repórter, não conseguindo disfarçar porém a sua satisfação em poder representar uma empre- sa que procede desta maneira. VALORIZAÇÃO DE 400% Assim, terreno a ser pago em 24 meses no total de CrS 2.500,00 em média, encontrou imediata oferta de Cr$ 10.000,00 a vista, ou sejam, mais de 300% de lucratividade. NOVO NÚCLEO RESIDENCIAL Com essa medida, aliada ao inte- resse demonstrado não pelos funcionários como também por muita gente conhecida, prevê-se para breve o surgimento de um «DA IMAGINAÇÃO A REALIDADE" importante nücleo de residências «^ variad^ fonnasT«^W«EE naquele aprazível e tranqüilo> bair-Pefc.«ueKS ggyy^Sgg igualmente ser discreto encon- £ Í°J^bS «"S- <S? £ yS&Sifg não é um feV tra uma palavra: aprovado. Jornada Médica em Lafaiéte «i?y mmM&fâaiíía&mw*^'* '¦' ,'¦ 'i iVç:> \ d HS ææ?' r Promovida pela Associação Médica de Conselheiro Lafaiéte (Regional da AMMG Asso- ciação Médica de Minas Ge- rais), realiza-se dia 15 de Maio, no auditório do INPS Local, uma espetacular JORNADA MÉ- DICA, cujo patrono é o DR. OTAVIANO BARROS, decano dos Médicos de Conselheiro Lafaiéte. O programa tem a seguinte execução: As 9:00 hs.: Conferência proferida pelo Dr. Geraldo Cal- deira (Secretário-Geral da AMMG), cujo brilhante tema é "ASPECTOS DA MEDICINA PSI- COSSOMATICA NA CLINICA". ²As 10:30 hs.: Intervalo, com a projeção de um filme ei- entífico. As 11:00 hs.: Outra confe- rência, desta feita, apresentada pelo Dr. José Laurentys Medei- ros (DD Presidente da AMMG), com o tema "ASSOCIAÇÃO MÉDICA NA ATUALIDADE". ²As 12:30 hs.: Homenagem ao decano dos Médicos Dr. Octaviano de Barros. E, logo após, posse da Diretoria da As- èociação Médica de Conselhei- ro Lafaiéte (AMCL), assim cons- tituída: Presidente: Dr. José Álvaro Duarte Castanheira; Secretário: Fauto Valle; Dr. Paschoal Tesoureiro: Dr. Geraldo Bap- tista de Almeida; Representante Junto ao Con- selho Científico da A.M.M.G.: Dr. José Patrício de Rezende Júnior. Seguindo-se um almoço de confraternização, no Clube Ca- rijos, entre os participantes desse acontecimento, que mar- ca a revitalização de conhecido órgão classista em nossa ei- dade. «O Assessor de Imprensa da Prefeitura Municipal Sr. Edson Conde, redator-chefe d'0 PROCESSO, no momento em que cumprimentava o homenageado, representando a Comunidade Lafaietense (Foto Reis) CHEQUE TEM NOVA GRAFIA NO SEU EXTENSO Se você receber um cheque de, por exemplo, Cr$ ... 200 37 escritolwenas DUZENTOS CRUZEIROS, omitindo- sfos'cSitevos,TaXr que está.errado, lembre-se de, que nos novos cheques, em circulação, encontra?L,J* ^f"0 após o espaço de seu valor por extenso a expressão.... E CENTAVOS ACIMA. Em suma, nfio mais necessidade de escrever por extenso os centavos do valor de um cheque, conforme re- cente determinação do Banco Central. Preço do Exemplar d'0 PROCESSO CrS 2 ,00

Upload: phungkhanh

Post on 27-Apr-2019

224 views

Category:

Documents


0 download

TRANSCRIPT

Page 1: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

____—^————1^^ l* ¦'»•» li

^¦^.ptPTICIPAcln - lNTEr.PACAO jj rnMUM.CACAQ ^^

Diretor:

DR. ALEXANDRE A.NEPOMUCENO

Redator-Chefe

EDSON CONDE

Editado pela Empresa Jornalística "O PROCESSO" - S/C"

Conselheiro Lafaiéte, 1.» a 14 de Maio de 1976 NÜMER0 61ANO IV ' ____ •—

ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINANovamente a Meridional, sem

alarde algum, numa sobriedade, ateexcessiva para nosso tempo, plenode badalações por tudo e por to-dos vem de novo em atitude desimpatia para com seus emprega-dos.

VOLTANDO AO PASSADO

"Há cerca de um ano atrás, con-forme noticiamos (vide "O PRO-CESSO" n.° 45 de 1.° de maio de1975) sob o tíulo "BOLAO doMORRO da MINA", mais de umacentena de seus operários teve rea-lizado o sonho da casa própria apreços irrisórios. Tal preço, me-ramente simbólico, variou deCr$ 18,00 a Cr$ 70,00. Cento e vin-te casas, com lotes de até 1.000m2 algumas, foram "vendidasaos operários que nelas residiam.

Foi feito um bem delineado lo-teamento. Ruas foram abertas eencascalhadas ligando-se à VilaManoel de Paula... E, assim, a Vi-Ia Operária ganhava porte e inte-grava-se à urbanização da cidade,passando a ser o Bairro Morro daMina.

RETORNO AO PRESENTE

Há dias a Companhia procedeude forma igualmente surpreenden-

te com os 162 lotes remanescentesda área loteada àquela época,vendendo-os aos operários, emcondições extremamente facilita-das e a preços equivalentes a umquarto do real. Desta feita aos de-mais que não residiam no Morroda Mina. Para esse gesto de ai-truismo, recebia no entanto o re-pórter a declaração de um mem-bro do staff da empresa de que onegócio que ela entende é de mi-nério de manganês e não de ven-da de lotes". Evidentemente eleestava ã procura de uma declara-ção simpática diante a perplexida-de do repórter, não conseguindodisfarçar porém a sua satisfaçãoem poder representar uma empre-sa que procede desta maneira.

VALORIZAÇÃO DE 400%

Assim, terreno a ser pago em 24meses no total de CrS 2.500,00 emmédia, encontrou imediata ofertade Cr$ 10.000,00 a vista, ou sejam,mais de 300% de lucratividade.

NOVO NÚCLEO RESIDENCIAL

Com essa medida, aliada ao inte-resse demonstrado não só pelosfuncionários como também pormuita gente conhecida, prevê-separa breve o surgimento de um

«DA IMAGINAÇÃO A REALIDADE"

importante nücleo de residências «^ variad^ fonnas T«^W«EEnaquele aprazível e tranqüilo> bair- Pefc.«ueKS ggyy^Sgg igualmente ser discreto só encon-

£ Í°J^bS «"S- <S? £ yS&Sifg não é um feV tra uma palavra: aprovado.

Jornada Médica em Lafaiéte

«i?y mmM&fâaiíía&mw*^'* '¦' ,'¦ 'i iVç:> \ dHS ' r

Promovida pela AssociaçãoMédica de Conselheiro Lafaiéte(Regional da AMMG — Asso-ciação Médica de Minas Ge-rais), realiza-se dia 15 de Maio,no auditório do INPS Local,uma espetacular JORNADA MÉ-DICA, cujo patrono é o DR.OTAVIANO BARROS, decanodos Médicos de ConselheiroLafaiéte.

O programa tem a seguinteexecução:

— As 9:00 hs.: Conferênciaproferida pelo Dr. Geraldo Cal-deira (Secretário-Geral daAMMG), cujo brilhante tema é"ASPECTOS DA MEDICINA PSI-COSSOMATICA NA CLINICA".

As 10:30 hs.: Intervalo,com a projeção de um filme ei-entífico.

As 11:00 hs.: Outra confe-rência, desta feita, apresentadapelo Dr. José Laurentys Medei-ros (DD Presidente da AMMG),com o tema "ASSOCIAÇÃO

MÉDICA NA ATUALIDADE".

As 12:30 hs.: Homenagemao decano dos Médicos Dr.Octaviano de Barros. E, logoapós, posse da Diretoria da As-èociação Médica de Conselhei-ro Lafaiéte (AMCL), assim cons-tituída:

Presidente: Dr. José ÁlvaroDuarte Castanheira;

Secretário:Fauto Valle;

Dr. Paschoal

Tesoureiro: Dr. Geraldo Bap-tista de Almeida;

Representante Junto ao Con-selho Científico da A.M.M.G.:Dr. José Patrício de RezendeJúnior.

Seguindo-se um almoço deconfraternização, no Clube Ca-rijos, entre os participantesdesse acontecimento, que mar-ca a revitalização de conhecidoórgão classista em nossa ei-dade.

«O Assessor de Imprensa da Prefeitura Municipal Sr.Edson Conde, redator-chefe d'0 PROCESSO, no momentoem que cumprimentava o homenageado, representando a

Comunidade Lafaietense (Foto Reis)

CHEQUE TEM NOVA

GRAFIA NO SEU EXTENSOSe você receber um cheque de, por exemplo, Cr$ ...

200 37 escritolwenas DUZENTOS CRUZEIROS, omitindo-sfos'cSitevos,TaXr que está.errado, lembre-se de, quenos novos cheques, em circulação, encontra?L,J* ^f"0após o espaço de seu valor por extenso a expressão....E CENTAVOS ACIMA.

Em suma, nfio há mais necessidade de escrever porextenso os centavos do valor de um cheque, conforme re-cente determinação do Banco Central.

Preço do

Exemplard'0 PROCESSO

CrS 2,00

Page 2: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

Página 8 — 1 a 15 de abril de 1976 O PROCESSO ANO IV — NÚMERO 60

EDITALO BANCO DO BRASIL S. A., Agência em Conselheiro La-

faiete(MG), comunica aos candidatos por ela inscritos para a

SELEÇÃO DE AUXILIAR DE ESCRITA N.° 120, que as provas serão

realizadas no dia 02 (dois) de maio de 1976 (02.05.76), domingo,

na FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS (FACULDADE DE

MEDICINA, FILOSOFIA E CIÊNCIAS), situada à rua Monsenhor

José Augusto, n." 204, em BARBACENA (MG), com início às 7

(sete) horas e 30 (trinta minutos) (hora oficial de Brasilia-DF).

- OBSERVAÇÕES:

a) — os candidatos deverão comparecer às 7 horas;

b) não será dada posse a qualquer candidato aprovado

cujos documentos registrem data de nascimento fora

dos limites permitidos no ato da inscrição;

c) — não será permitido, em nenhuma hipótese, o uso de

máquinas de calcular durante o período de realização

das provas;

rj) — a prova de datilografia será realizada posteriormente,em data a ser divulgada na ocasião oportuna, apenas

para os candidatos aprovados nas provas Psicológica,de Português e de Matemática.

Conselheiro Lafaiete (MG), 08 de abril de 1976.

BANCO DO BRASIL S. A. — Conselheiro Lafaiete (MG)

Paulo José de Abreu — GerenteCleuber Martins da Silva

Alergia providencial

Depois de quinze anos de fe-liz matrimônio, Sigurd Dindh,cidadão sueco, terá de trocarde esposa, pois os médicos des-cobriram que êle só ficará livrede um mal que lhe atacou osolhos e de uma asma violentase mantiver sua mulher à dis-tância. Dizem que Sigurd sofrede uma alergia incurável, pro-vocada pelo contato com a es-posa. Em tempo: depois que aimprensa daqui publicou estanota, muitos cidadãos respeita-veis já consultaram os especia-listas para saber se certas aler-gias de que são portadores nãoteriam a mesma origem.

Economia em Revista

Economia, Negócios &

SERCONTA Serviços Contábeis,S/A, Ltda.

— Escritas comerciais— Assuntos Trabalhistas, Fiscais e Previdenciários

— Declarações de Imposto de Renda

— Organização de firmas em geral

Tudo sob a responsabilidade de renomados Contadores

Rua Ângelo Marzano, 63 — Filial: Rua Homero Seabra, 72

Salas 1 e 2 — 2." andar — Telefones: 2088 e 2327

Cooperativa de Eletrificação Rural dasNascentes do Paraopeba Limitada

AUTORIZAÇÃO DE FUNCIONAMENTO N.* 807/74

EDITAL UE CONVOCAÇÃO

ASSEMBLÉIA GERAL EXTRAORDINÁRIA

O Presidente da COOPERATIVA REGIONAL DE ELETRIFICAÇÃORURAL DAS NASCENTES DO PARAOPEBA LIMITADA (CERNAP), no

uso das atribuições que lhe confere o artigo 21 do Estatuto Social, con-

voca os senhores associados para se reunirem em Assembléia Geral Ex-

traordinária, a ser realizada no dia 24 (vinte e quatro de abril de hum

mil novecentos e setenta e seis) às 11,00 horas, no Salão da AssociaçãoComercial de Conselheiro Lafaiete, a rua Melo Viana n. 224 em la.

(convocação), com a presença de 2/3 (dois terços) do número de asso-

ciados; em 2a. (segunda) convocação às 12:00 (doze horas) com pre-sença da metade mais 1 (um) dos associados ou ainda, em 3a. (terceira)convocação às 13:00 horas, com a presença de, no mínimo, 10 (dez) asso-

ciados, para deliberarem sobre o seguinte:

ORDEM DO DIA

ALTERNATIVA PARA ATENDIMENTOS DE PEDIDOS DE

ELETRIFICAÇÃO RURAL

— VIA COOPERATIVA1.1. Cooperativa Proprietária e executora do sistema Elétrico;

1.2. Cooperativa Proprietária do Sistema Elétrico, com execuçãopela Ermig;

1.3. Cooperativa em Sistema Elétrico de propriedade da Ermig;

1.4. Cooperativa em Sistema Elétrico, de propriedade da Ermig.

— VIA CEMIG

FILIAÇÃO À FEDERAÇÃO DAS COOPERATIVAS DE ELETRIFICAÇÃO

RURAL DO ESTADO DE MINAS GERAIS (FECOEREMG).NOTA: Para os efeitos legais e estatutários, declaro que o número de

associados da Cooperativa, nesta data é de 227 (duzentos e vintee sete).

CONSELHEIRO LAFAIETE, 5 DE ABRIL DE 1976. ,Dr. ROBERTO MENDONÇA NOGUEIRA— DIRETOR PRESIDENTE —

Nesta edição de "O Processo",não por falta de assunto, que aliás,o campo é vasto, e as fontes inesgo-túveis, mas, diante do oportunismodo artigo, vamos transcrever doeminente Prof. A. Lopes Sá, do••Diário do Comércio", de 26-9-1972.o seguinte:

ADMINISTRAÇÃO - SIM OU NAO

"Ninguém é obrigado a fazer umnegócio, mas tem o dever de res-peitar o tempo dos outros.

O hábito de procrastinar é ummeio de improdutividade. Roubaro tempo de terceiros é uma formade furto como outra qualquer.

Daí a necessidade do espíritoprático em dizer sim ou não.

Em nosso país, dentro do pro-cesso atual de desenvolvimento éde relevante importância evitar aperda de tempo ou o congelamen-to de atividades por falta de deci-são.

Conheço alguns empresários queforam vitimados em seus negóciospor esperarem demais, ou seja,acreditarem demasiadamente emcertos técnicos, gerentes de Ban-cos, Fornecedores e Clientes.

Saber dizer "não" é uma técnica,mas antes de tudo um "principiode honestidade".

O querer ser "agradável" pro-crastinando respostas ou sendo in-sincero, é um engano.

O tempo perdido em aguardaruma negativa que às vezes já exis-te há tempos, mas não foi dita, pro-voca prejuízos incalculáveis.

O sentido prático das coisas exi-ge sinceridade.

Frases como "o senhor passe poraqui a semana que vem" — "é pre-ciso aguardar, mas acredito queconseguiremos", "no momento nãohá encaixe, mas pode ser que nofim da semana façamos a opera-ção", "necessitamos de mais ele-mentos porque o assunto é com-plexo", são formas de "adiar" so-luções que quase sempre resultamem negativas depois de muita per-da de tempo.

A nossa resposta, notadamentequando ocupamos uma função deimportância, tem influência decisivana vida de terceiros e, por isso, de-vemos usar toda a sinceridade pos-sivel para que sejamos honestoscom os nossos semelhantes.

Não é justo, em matéria admi-nistrativa, vacilar em responder,nem responder enganando.

Sim ou Não são respostas quepoupam tempo, decepções e angus-tias, tão como resolvem os proble-mas, ajudando "corrida" para o de-senvolvimento".

Ceticismo

E a velha dama Insistia:— Doutor, eu tenho me sen-

tido muito bem nestes últimosdias... Mas acho que tudo não

passa de Imaginação.

NOSSO ALERTABelo Horizonte enfrenta, no tráfego, crescente nume-

ro de problemas considerados insolúveis. O seu traça-

do, convenhamos, tão decantado em outros tempos, não

se presta mais para os nossos dias em que a velocidade

transformou-se em artigo de primeira necessidade, já não

é mais a obra de urbanismo ideal para facilitar a convi-

vencia entre o homem e o automóvel. O pior, porém, são

os abusos de motoristas irresponsáveis, quase sempredescendentes da chamada tradicional família mineira, quetêm provocado a morte de muita gente, inclusive crian-

ças.

Num levantamento feito pelo Batalhão de Trânsito,apenas no antes tranqüilo bairro dos Funcionários, foram

registrados 39 casos de roletas paulistas, cinco de ca-

valo de pau, 390 de velocidade incompatível com o local,

9 pegas e 68 procedimentos considerados "vis"

pelas au-

toridades do trânsito. Os motoristas autuados em fia-

grante, na sua maioria, são menores de 21 anos, e váriostêm menos de 18 anos. Havia até garotos de 12 para 13anos.

VOCÊ CONHECE TRÂNSITO?

Marque a resposta certa

— Nas ruas de trânsito rápido, sem sinalização, in-dicadora de velocidade, você poderá desenvolver:

a) — 80 Km p/h, conforme determina o CNT

b) — não há limite de velocidade

c) — deve-se dirigir o veículo compatível com ascondições do tráfego

— Você tem menos de 60 anos e é portador de car-

teira de habilitação de motorista. Qual é o prazo de vali-

dade dela?

a) — quatro anos a contar da data do exame médico

b) — cinco anos conforme está escrito no CNT

c) — o prazo de validade termina em caso de pro-cesso por acidente grave

(Respostas certas — 1, letra "a" - 2, letra "a")

Que é que você sabe sobre como dirigir automóveis?

— A que velocidade os pneus começam a sofrer osefeitos da água numa estrada molhada?

a) — a 65 Km p/h

b) — a 95 Km p/h

c) — a 80 Km p/h

— Quando se encontra um engarrafamento, o que sedeve fazer?

a) — pisar constantemente no acelerador

b) — manter o motor em alta rotação

c) — deixar o motor o mais quieto possível

— Quando se vai dirigir em estrada, deve-se:

a) — encher mais os pneus

b) — tirar o ar dos pneus

— Rodas com menos ar atrás e mais ar na frente ser-vem para:

a) — reduzir a força do carro na parte dianteira eincrementá-la na parte de trás

b) — reduzir a força do carro na parte de trás e in-crementá-la na dianteira.

— Segundo as estatísticas, quantos quilômetros um mo-torista pode percorrer antes de morrer na estrada?

a) — 5.000

b) — 1 milhão

c) — 16 milhões.

(Respostas certas: 1 - "a"; 2 - "b"; 3 - "a"; 4 - "a";

5 - "c").

Page 3: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

ANO IV — NÚMERO 61 O PROCESSO Página 3 — 1 a 14 de Maio de 1976

! FANTOCHES\editais de casamento ATLANTA ESPORTE CLUBE

Nfzlo de Castro

Alguns homens do nosso mundo usam da astúcia para inverter fa-tos, Kíò quando estes são concretos e se nos apresentam com umaclareza meridiana Costumam, por vezes, divertirem-se, até tripudiarcòmTs LTs dTuma população', principalmente ffi^^fe^novo ordeiro e paciente. Nunca imaginam que a PadtadaJ^^Y,°tem um limite e poderá se cansar "de tanto ver triunfarem as nulidades,detotoTer «esceíem as Injusüças, de tanto ver agigantarem-se os pode-refnasínãofdoslliáus.. " e chegará o dia em que resolverá mudar.

O povo, atualmente, sabe o que quer graças ao seu desenvolvimentotatelecíual^ NãTaguarda promessas mirabolantes, daqueles que se ar-S em' construSres dcT mundo e que, sobejamente dao mostras de

ISr^apUdão e incompetência. Hoje, ^este povo con^^ aneles quemuito falam e se revelam incapazes de "arredar uma palha , sequer, queentram na história como Pilatos entra no credo.

Se algum elemento, hoje em dia, almeja conseguir ü*^™^:*™exemplo no plano politico, tem que realizar. Trabalhar, arregaçando asmSe mostrar obras que são, realmente, realizadas com o seu es-forço e não miragens. Provar que é atuante e não de conversa.

Mais vivido e experimentado, o povo de hoje conhece aqueles.queusamT Imaginação para movimentar apenas sua língua. Nao adiantamais tentar iludir.

O povo de hoje, quer obras para eliminar seus problemas; quer es-cota* ££ eliminar a estagnação cultural e intelectual; lU^üsWasnara eliminar a dificuldade financeira e a fome. O povo quer e sabe oSufquef^dpataente porque ele sabe enxergar. De ouvir, o povo jáestá cagado totó saturado de saber quem abriu uma avenida; quemgastou^°PaTlhr£mseguir água; quem criou um ginásio; quemfriou uma Faculdade, quem construiu uma estrada; quem cons-trulu umhosrtteJ- quem construiu a rodoviária; quem construiu aSãTda clntol- quan construiu a EstalagemKia-Vargtoha; quemcoSíu a wSnárte Matriz; quem abriu a Estrada Imperial; quemSou aJJ a Sena deOuro-BrancV). O povo de hoje sabe de tudo aqui-kSe* 3m3 neguem lhe diga nada. Mas, sabe também, quetudo aquüo foi construído há muito tempo e que, quando nasceu, tudo

já estava feito. Ou quase tudo.O povo de hoje reconhece que. multas vezes, a verdade fica enco-

berta diante das Insistentes mentiras.

O novo de uma região deseja, ardorosamente, acompanhar o ritmode des^JolvtoJnto doBrasil atual. E, se essa região não o acompanha.ÍBrasfcBeSílua e Hegião permanecerá no mesmo ponto em quequando neta, pisaram os primeiros bandeirantes.

Npnhum uolítico precisa dizer que está fazendo isso ou aquilo, por-que ^sloZ^pubScanTat televisões e rádios anunciam e o povo, queestá atento, enxerga tudo quando ele íaz.

n ««o da Acominas é patente. O povo sabe que a decisão sobre sualocauS nãoS^mílitaalarceta de participação política. O méritodTíuteStetoS (tausSa^aço ao pé da Serra de Ouro-Branco é,

^"S,l uma equipe técnicaque eshidou, examinou e

opinou, íacé aos aspectos favoráveis que a região oferece.

* iiniea mrticiDacão política, no caso, íoi a de colocar a Serra de^bSCEiqué m encontra. E isto. não podemos negar,Kto^^Ja o povo da Wão. Já pensaram se não houvesse, agora,^«Pir^rrfnaauetablocai? Como Iriarn defender a instalação da AÇO-S^TriéT&rraae Ouro-Branco? Provavelmente, iriam confun-*£? n£ o «JS Hb T?radentes próxima de São João dei Bel, ou outra

S*&o* ^nte »*£ou^aSuma serra qualquer, longe de nos-

sa região.

Os estudos preliminares sobre os aspectos que envolvem a constru-

«íue^rão^aTdSieíte, afetadas, como Lafaiéte, Congonhas e

SuSBr^cb Estamos antevendo melhorias substanciaispara estasi*Í^TfSr^aue o novo reclama, há anos, e que, até então, nao encon-

^fmnguémqque°SdST?w interesso, ou. que pelo ^J^s ^segulsse^gum auxfllo para que pudesse ver solucionado os problemasque apresentam.

Aeora como as coisas parecem que vão melhorar, ou por outro tado,

povo está alerta.

O novo deseja representantes autênticos e que de fato enxerguemas n^dadefda regíãbe trabalhem com amor para ^nsepií-h*. O™vTdesetamaiTfaculdades: de Enfermagem; de Odontologia; de Ad-^?«t^í ATpüoso^d^ ciônctas-Econômlcas e Contábeis; de En-

SSa^ó^iSTÒ^vo^eja praçaxie*sportes, para o seui ta-

lodostrabXmmma benefício, que construam, hoje, para a valoriza-

ção do homem de amanhã.

Tudo isso, o bom político, o autentico, tem a obrigação fe fazer. Or««r£hBtambém aue o bóm político recebe as críticas consteuüvas

Sabaüia em ÇróiideSS'cSndade, tem consciência. E o povo querconsciencta dos seus políticos.

v nuando houver conscientização de todos os políticos do Brasil, ta-

ternraffio o KL^omo o^granoVsclmento das pessoas ersua ete-

SSo dTcinSito social da Nação Ce, é Issoque,o<<*£*">**MM), aí sim, o povo estará contente e se certificará que já não

So fazem passar por um simples fantoche.

IRENE LÚCIA DE ALBUQüEB-QUE E JOSÉ ALEIXO DE MATOS,Escrivães de Paz e Oficiais do Re-gistro Civil da Comarca de Conse-lheiro Lafaiéte, fazem saber quepretendem casar:GERALDO CARVALHO DE RE-ZENDE, natural de Cristiano Oto-ni, MG, maior, comerciante, resi-dente nesta cidade, filho de Anto-nio Inocente de Rezende e de Dio-clecina Carvalho de Rezende e MA-RIETA PEREIRA MELILO, natu-ral de Conselheiro Lafaiéte, MG,maior, do Lar, residente nesta ci-dade, filha de Jacinto Melilo Bran-dão e de D. Mariete Pereira Melilo.JOSÉ ANTÔNIO PONCIANO, natu-ral de Barão de Cocais, MG, maior,operário, residente em Rio Piraci-caba, filho de José Henrique Pon-ciano e de D. Maria das GraçasPonciano e MARIA DAS GRAÇASMIGUEL, natural de Lobo Leite,MG, maior, do Lar, residente nestacidade, filha de José Miguel Filhoe de D. Alminda Anselmo Miguelde Faria.DOMINGOS MOREIRA ZEBRAL,natural de Conselheiro Lafaiéte,MG, maior, ajudante fabril, resi-dente neste cidade, filho de JoãoDomingos Zebrai e de D. MariaAmélia Zebrai e MARIA ANÉSIARODRIGUES, natural de Senhorados Remédios, MG, maior, profes-sora, residente nesta cidade, filhade Duarte Rodrigues e de MariaEfigénia Milagres.JOAO EVANGELISTA DA SILVA,natural de Conselheiro Lafaiéte,MG, maior, operário, residente emGagé, filho de Francisco da Silvae de D. Geni Rosa de Jesus e ANALÚCIA DA SILVA, menor, do Lar.residente em Gagé, filha de Ortan-do Francisco da Silva e Isabel Iná-cia da Silva.JOSÉ CHAVES MOREIRA, naturalde Queluzito, MG, maior, motoris-ta, residente neste cidade, filho deJoão Chaves de Oliveira e de D.Maria Thereza de Oliveira e SÔNIADE FÁTIMA, natural de Queluzito,MG, menor, do Lar, residente nes-ta cidade, filha de Sebastião Ber-nardes e de D. Vicentina MariaTavares.JOSÉ NEREU PINTO, natural deOuro Branco MG, maior, Técnicoem Contabilidade, residente nestacidade, filho de José HemógenesPinto e de D. Ubaldina SimõesPinto e MARIA DAS GRAÇAS MA-RINHO, natural de Conselheiro La-íaiete MG, maior, professora, resi-dente nesta cidade, filha de NelsonVentura Marinho e de D. OllvlaLaporte Marinho.ANTÔNIO DAS GRAÇAS RD3EI-RO, natural de Conselheiro La-íaiete, MG, maior, funileiro, resi-dente em Belo Horizonte, filho deAntônio José Ribeiro, e Ana doNascimento Ribeiro e MARIA THE-REZA DE CASTRO LAPORTI, na-tural de Conselheiro Lafaiéte, MG,maior, professora, residente nestacidade, «"™ de Paulo Laportl e deD Célia de Castro Laportl.ENIR JANUÁRIO PINTO, naturalde Conselheiro Lafaiéte, MG,maior, comerciante, residente nestecidade, filho de Maurilo de Olivel-ra Pinto e de D. Emilia PereiraPinto e MARIA GERALDA DE FA-TIMA FREIRE, natural de Congo-nhas, MG, maior, do Lar, residentenesta cidade, filha de Micael JoãoFreire e de D. Marta da ConceiçãoFreire.JOSÉ EMÍLIO, natural de São Pau-Io, maior jornalelro, residente emSão Bernardo do Campo, SP, filhode Ovldio Caciorini da Luz e de D.Maria da Conceição e MARIA DACONCEIÇÃO NASCIMENTO, natu-ral de Cates Altas da Noruega, MG,maior, filha de José Cupertino doNascimento e de Virgillna Firminode Matos, residente nesta cidade.

Apresentaram os documentosexigidos pelo Artigo 180, 1, 2, 3 e 4do Código Civil. Se alguém souberde algum Impedimento, apontá-lona forma da lei.

Lavramos os presentes para se-rem afixados no Cartório, no lugarde estilo e publicados na formaLegal,

a) Irene Lúcia de Albuquerquea) José Aleixo de Matos.

ASSEMBLÉIA GERAL

Edital de ConvocaçãoFicam convocados os sócios proprietários 4) ATMm ESTOR™

rr-rm-F nnm a Assembléia Geral a se realizar dia 23 de mato oe ivio,2?torãS tm*SraConvocação e em segunda convocação, às 10toras dormesm-oPdta, caso nio haja numero legal mMgrtmetaconvoca-cão a realizar-se em sua sede própria, à Praça Getúlio Vargas, a2Tpà\toento7 em Conselheiro Lafaiéte. para tratar dos seguintes as-suntos.

a) — Prestação de contasb) — Assuntos geraisc) — Eleição de nova Diretoria.

Conselheiro Lafaiéte, 5 de maio de 1976.

Jesus de Alencar — Presidente.

Associação Profissional do ComércioVarejista de Conselheiro Lafaiéte

Edital de ConvocaçãoPelo m-esente editei ficam convocados todos os comerciantes mlli-

tantes no Coméreio Varejista de Conselheiro Lafaiéte, para a Assemb é aG?ra?*ErtrMrdinárla; daJAssociação Profissional do Comérc o Varejistade CtonWlheiro Lafaiéte. a ser realizada às 18,00 horas de.dia 30ide ta-nho del976, em primeira convocação, ou às 19,00 horas do mesmo dta,e^s^unda convocação, na sede da Entidade, à Rua Melo Viana, 114,sala 3 neste cidade, para tratar da seguinte Ordem-do-Dia:sala^3. neste^woaaep

^^^ da ^j Associação em Stadlcato;2 - Aprovação do Estatuto. - 3 - Eleição da Diretoria Provisória .

Conselheiro Lafaiéte, 7 de maio de 1976.

Honório Machado Júnior — Presidente.

ASSOCIAÇÃO PROFISSIONAL DO COMÉRCIO VAREJISTA DE

CONSELHEIRO LAFAIÉTE - RUA MEU) VIANA N.« 114 -

SALA 3 - CONSELHEIRO LAFAIÉTE - MINAS GERAIS

"%^j, SUZANA

HUMORD Cecília, a mãe de Paulinho,

permitiu com muita relutância,que o seu precioso fllhlnho fossematriculado numa escola publica.No primeiro dia de auta, transbor-dando de cuidados maternos, fezà diretora uma série infindável derecomendações: "E o meu t™tah°é extremamente sensível. Por fa-vor, eu lhe peço, não o^castígue.Se ele fizer alguma malcriação, asenhora dá um puxão nas orelhasdo menino mais próximo, que is-so será o suficiente para amedron-tá-lo".CETICISMO ^^

E a velha dama Insistia:— Doutor, eu tenho me sentido

muito bem nestes últimos dias...Mas acho que tudo não passa deimaginação.

HONRA AS MÃES

Este ó o verdadeiro Dta da Mu-lher porque, seja mediante a ma-ternidade física, ou peta não me-nos gloriosa maternidade espiri-tual, a Mulher, somente o é de fa-to, se fôr Mãe.

Tudo nela a prepara para estabela missão: fisicamente, ó o re-ceptáculo do amor e ninho da vi-da psicologicamente, seu doml-nante instinto materno faz dela,por excelência, educadora, enter-meira, consoladora, protetora e,inegavelmente, vitoriosa pelas vir-tudes Inerentes à condição íemini-na, enfaixada na sua generosa abla-ção de amor.

Na contemplação de Maria San-Ussima, a Mãe das Mães, torna-sepossível alcançar em parte a jne-xaurivel magnitude da Materaida-de, pois, foi, de fato sua maior gló-ria, ser Mãe de Deus, reíletindojseessa gloriflcação em todas as mãesda Terra.

Tão alto situou o próprio Deus aMaternidade que, no plano eternoda Redenção com que recriou o ge-nero humano, não dispensou paraSi uma Mãe, coroando-a Rainha doCéu e da Terra. Ave-Marta, cheiade Graçal Saudação gloriosa até oíim dos tempos de todas as gera-ções.

Este dta tornou-se mundlalmen-te comemorado e, nada mais jus-to que essa comemoração. E nadamais oportuno também, pois, emnossos dias, estamos precisando,desesperadamente, de Mães queestejam à altura dos privilégios edas responsabilidades Inerentes aelas.

Com a dissolução progressivados tares, a Sociedade também sedissolverá. Não há Nação que re-sista ao enfraquecimento do Lar.E, em cada Lar, há uma figura queo represente e que o sustente: AMAE. Se as Mães falharem, huma-namente falando, não há espe-rança.

Hoje, quando recordamos nossasMães as recordamos com gratidão,nos raptos da imaginação ou nasaudade solitária. Estou certa deque as lembranças que aquecem eameigam o coração, não só comoas lembranças que as crianças dehoje Irão ter no futuro, pois asMães serão sempre lembradas: ho-je, amanhã e sempre.

RETRATO DE MAE

D. Ramón Angel Jara."Uma simples mulher existe que,

pela imensidão de seu amor, temum pouco de Deus; e, peta cons-tância de sua dedicação, tem mui-to de anjo; que, sendo moça pen-sa como uma anciã e, sendo velha,age com as forças todas da juven-tude; quando ignorante, melhor doque qualquer sábio, desvenda ossegredos da Vida e, quando sábia,assume a simplicidade dos queama e, rica, empobrece-se para queseu coração não sangue ferido pe-los Ingratos; Forte, entretanto es-tremece ao choro de uma crtancl-nha e, fraca, entretanto se alteiacom a bravura dos leões; Viva, nãolhe sabemos dar valor porque, àsua sombra, todas as dores se apa-gam e, morte, tudo o que somose tudo o que temos daríamos denovo, e dela recebermos um aper-to de braços, uma palavra de seuslábios. Não exijam de mim que dl-ga o nome dessa mulher, se nãoquiserem que ensope de lágrimaseste álbum, porque eu a vi passarno meu caminho.

Quando crescerem seus filhos,leiam para eles esta página: eleslhes cobrirão de beijos a fronte edirão que um pobre vlandante, emtroca da suntuosa hospedagem re-ceblda, aqui deixou para todos, oretrato de sua própria MAE...

(Esta ó uma homenagem destecolunista às Mães, leitoras de"O Processo").

Page 4: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

Página 2 — 1 a 14 de Maio de 1976 O PROCESSOANO IV — NÚMERO 61

O PROCESSOEXPEDIENTE

Empresa Jornalística "O PROCESSO" — S/C

Redação e Administração: ___*._ in*Rua Mal. Floriano Peixoto, 47 - Sala 102 - Caixa Postal 104

CONSELHEIRO LAFAIÉTE — MG

Composto e impresso na Editora São Vicente — B. Hte.

Diretor-Responsável:Dr. Alexandre A. Nepomuceno

Departamento Financeiro:Francisco de Souza

Departamento de Publicidade:Edson Conde - Prof. Alberto Llbanlo Rodrigues

Departamento de Redação:Edson Conde — Prof. Luiz Carlos Gomes Beato —

Prof. José Martins LaporteDepartamento de Assinaturas:

Prof. Alberto Llbânlo RodriguesRepresentante em Belo Horizonte:

Ulisses Nascimento Pub. Rep. Ltda.Rua Espirito Santo, 466 — 6." andar — Fone 224-9165

PUBLpTg?mf?ndetermInada: CrJ 10,00 p/cent. de coluna

Primeira e última página: Cr$ 15,00 p/ cent. de coluna

EDITORIAL

Alexandre A. Nepomuceno

Nos idos de 1927, via-se na Prefeitura Municipal,além da figura do Executivo, o saudoso Jair Noronha, queera o "amanuense". ..

Como o próprio nome indicava, Ja.r era perito em

diversos tipos de escrita, além de acumular a Secretariae Tesouraria da Municipalidade.

Meio século nos separa do querido amanuense quetambém colaborou na fiscalização do ant.goColégio Mon-senhor Horta. E meio século separa a Prefeitura de hojedaquela de então. A cidade cresceu. Irradiou-se A po-pulação multiplicada. O cargo de amanuense transfor-mou-se em vários Departamentos.

Todavia, o prédio da Prefeitura continua o mesmo de

várias décadas atrás, quando não passávamos de um pe-

qUe"o Salão Nobre da Prefeitura, palco de polêmicas ma-

ravilhosas entre os luminares de vários estádios do nossainfância e adolescência, tornou-se hoje um acanhado sa-

lão. Principalmente nas recepções solenes.Não é nosso propósito entrar no cerne da Admlnls-

tração Municipal, mas a verdade é que os funcionários,logicamente aumentaram e. contra a lógica, o prédio con-tinua o mesmo. _ «_.,.„«

Ventilou-se. há tempos, construir a nova Prefeiturano terreno em forma de "triângulo". "a. Proxjm'_ad"fRodoviária. A idéia, parece, foi esquecida. E nao

jwde.Sob pena de continuar a Administração muito aquém

das exigências do progresso que existe e que se impõe.Com a Câmara acontece o mesmo.

Seria interessante que alguém levantasse a questão.Oue se estabelecesse uma Comissão. E que se fizessemestudos sobre a viabilidade de um novo prédio, para abri-

gar a Administração de uma cidade que cresce e vai crês-

cer mais ainda, em futuro próximo, mercê da implantação

Convwsainos com dezenas de pessoas afetas à Ad-ministração Municipal e todas foram unanimes em afir-mar que a Prefeitura necessita de novo Prédio. Ora. se a

evidência é tão grande, urge colocar mãos à obra...

AJUDE OS ALCOÓLICOS ANÔNIMOS

GRUPO LAFAIÉTE

HOTEL HAYAEM NOVA FASE DE ATIVIDADES

Apartamentos espaçosos, com banheiros conjugados —

Quartos com água corrente. Sala de estar com TV a co-

res e garagem própria. Ambiente de requinte e distinção.

Hospede-se no HOTEL HAYA, em sua nova fase deatividades

Mal. Floriano Peixoto. 142 — Telefone 22-08

Prefeitura Municipal de

Conselheiro LafaiéteLEI N.' 1.878/76

AUTORIZA O PODEREXECUTIVO A PROMOVER AVENDA DE IMÓVELMUNICIPAL E DA OUTRASPROVIDÊNCIAS

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a seguin-te Lei:

ART. 1." — Fica, para todos osefeitos legais, ratificada a aquisi-ção pelo Municipio, ao preço deCrJ 750.000,00 (setecentos e cin-quenta mil cruzeiros), de um ter-reno, sito nesta cidade de Conse-lheiro Lafaiéte, no bairro de SantaMatilde, com a área de 70.224,54m2, conforme escritura lavrada naDelegacia do Serviço do Fatrimô-nio da União de Minas Gerais,transcrita sob n.° 2, a fls. 4 do LI-vro n.° 2 do Registro Imobiliáriodo 2." ofício, desta Comarca.

ART. 2.° — Fica o Prefeito Muni-cipal autorizado a colocar em con-corrêncla, por melo de proposta, avenda do referido Imóvel, medlan-te o preço mínimo de Cr$ 750.000,00 (setecentos e cinqüentamil cruzeiros), para o fim da em-presa concorrente vencedora, neleInstalar ou ampliar a industria defabricação de material ferroviáriorodante com a obrigação de cedergratuitamente ao DepartamentoNacional de Estradas de Rodagema área que for necessária para acomplementação da faixa rodovia-ria, no trecho que o Imóvel testarcom a BRO40.

ART. 3.° — A concorrência deve-rá ficar restrita a firmas que, com-provada a idoneidade patrimonialde um capital superior a Cr$100.000.000,00, possam demonstrara sua habilitação nesse tipo de ati-vldade Industrial, há pelo menosdez (10) anos, e se comprometama iniciar os trabalhos de implanta-ção ou expansão Industrial, dentrodo prazo de um (1) mês após ahomologação da concorrência.

ART. 4-° — Todas as despesascom a concorrência (publicação deeditais, lavratura de escritura e re-gistro) correrão por conta da con-corrente vencedora.

ART. 5." — Revogam-se as dispo-

slçôes em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua publi-cação.

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir taointeiramente como nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MU-NICIPAL DE CONSELHEIRO LA-FAIETE, AOS 03 DE MAIO DE

DR. CAMILO PRATES DOSSANTOS JÚNIOR — Prefeito Mu-nicipal.

LEI N.« 1.877/76

DA DENOMINAÇÃO A VIAPUBLICA "LEVI LEITE"

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a seguin-te tei: , „ .

art. i.o _ a Rua do BairroCampo Alegre, paralela à Rua Fe-Uciano José da Costa, que se Ini-cia na Avenida Arão Bank e termi-na na Avenida Manoel Martins,passa a denominar-se "LEVI LEI-TE".

ART. 2.° — Revogam-se as dispo-slções em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua publi-cação.

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir tãointeiramente como nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MU-NICIPAL DE CONSELHEIRO LA-FAIETE, AOS 30 de abril de 1976.

DR. CAMILO PRATES DOSSANTOS JÜNIOR — Prefeito Mu-nicipal.

LEI N.« 1.879/76

ABRE CRÉDITOSSUPLEMENTARES

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte decreta e eu, Pre-feito Municipal, sanciono a seguin-te tel: y __i .

ART. l.o — Fica o Senhor Prefei-to Municipal autorizado a abrir

créditos suplementares no orça-mento do corrente exercicio, paraatendimento:

06 — DEPARTAMENTOEDUCAÇÃO ECULTURA

08 — EDUCAÇÃO ECULTURA

46 — EDUCAÇÃO FÍSICAE DESPORTOS

2240 — DESPORTO AMADOR3210 — SUBVENÇÕES

SOCIAIS32io — 04: AUXILIO AO

ESPORTEAMADOR 3.000,00

08 — SERVIÇO DESAÚDE EASSISTÊNCIASOCIAL

15 — ASSISTÊNCIA EPREVIDÊNCIA

81 — ASSISTÊNCIA4860 — ASSISTÊNCIA

SOCIAL GERAL3210 — 00 SUBVENÇÕES

SOCIAIS3210 — 03 ASSISTÊNCIA

SOCIAL EMGERAL 10.000,00

TOTAL 13.000,00ART. 2.° — Para cumprimento

do artigo anterior, ficam cancela-das as seguintes dotações:

05 — DIVISÃO DECONTABILIDADE

99 — RESERVA DECONTIGÊNCIA

9999 — RESERVA DECONTIGÊNCIA

3260 — RESERVA DECONTIGÊNCIA . 13.000,00

ART. 3.° — Revogam-se as dispo-sições em contrário, entrando estalei em vigor na data de sua publi-cação.

Mando, portanto, a todas as au-toridades a quem o conhecimentoe execução desta lei pertencer quea cumpram e façam cumprir tãoInteiramente como nela se contém.

PALÁCIO DA PREFEITURA MU-NICIPAL DE CONSELHEIRO LA-FAIETE, AOS 03 DE MAIO DE1976.

DR. CAMILO PRATES DOSSANTOS JÚNIOR — Prefeito Mu-nicipal.

Religião e VidaÉ CERTO PEDIR A INTERCESSAO DOS SANTOS?

Mons. Hermenegildo Adaml Carvalho

Algumas religiões condenam co-mo anti-bíblico o costume que oscatólicos têm de invocar os santose pedir sua proteção. Será isto umerro dos católicos? Vejamos, pelaprópria Bíblia.

Tomemos, por exemplo, o livrodos Números, 21,7: "O povo veloa Moisés e disse-lhe: Roga ao Se-nhor que afaste de nós essas ser-pentes. Moisés intercedeu pelo po-vo". Sua intercessão foi eficaz.Deus mandou que ele fizesse umaserpente de bronze e a levantasseno desetor. Todo aquele que, pica-do pelas serpentes, olhasse para aserpente de bronze, ficaria curado.E assim foi. No Livro de Jó, 42.8,está escrito: "Ide ao meu servoJó... e meu servo Jó intercederápor vós e em consideração a elenão vos Infligirei ignomínias...".

Alguém, contudo, impelido pelomais honesto zelo, poderá objetar:"Acontece, porém, que no NovoTestamento temos UM ÚNICO ME-DIADOR: Jesus Cristo". Objeçãoválida. Mas, você não quererá cer-tamente encontrar contradiçõesnos evangelhos. Como você expli-cará, neste caso, os textos que pas-so a citar:

São Mateus. 5,4445: "Orai pelosque vos perseguem e caluniam.Deste modo sereis os filhos do vos-so Pai do céu...".

Epístola aos Romanos, 15,30."Rogo-vos, Irmãos, em nome deNosso Senhor Jesus Cristo e emnome do amor que prodigaliza oEspirito, combatais comigo, diri-gindo vossas orações a Deus pormim".

Parece decisiva a afirmação deTiago, 5-16-18: "Confessai os vossospecados uns aos outros, e orai uns

pelos outros, para serdes curados.A ORAÇÃO DO JUSTO TEMGRANDE EFICÁCIA. Elias era umhomem pobre como nós, e oroucom fervor para que não chovessesobre a terra, e por três anos eseis meses não choveu. Orou denovo, e o céu deu chuva, e a terradeu o seu fruto. "Muitas outraspassagens poderiam ser citadas,para confirmar que, se a oração dojusto cá na terra é eficaz, comonão o seria a dos justos no céu?A ressurreição de Tabita, efetuadapor Pedro depois de suas orações,nos fala da legitimidade da inter-cessão dos Justos (Atos, 9,36).

Os cristãos não oraram pelosapóstolos pedindo a Deus que, uma

vez libertados, pudessem anunciarlivremente a Palavra? (Atos, 4,23).

Estevão, o proto-mártlr, nãoorou pelos seus perseguidores?(Atos, 7,60).

Lendo-se, pois, a Biblia, com sin-ceridade, sem paixão pode-se ve-rificar que o costume de pedir aintercessão dos santos é legítimo.Cristo é realmente o único Media-dor necessário. Mas, MEDIADORentre os homens e o PAI. Os san-tos, principalmente Nossa Senho-ra, por cujas preces Jesus operouo milagre das bodas de Cana, sãomediadores secundários, junto deJesus. Nada de absurdo nisto, pe-lo contrário, tudo muito razoável.

SANTA CECÍLIA - SADN&RUA TAVARES DE MELO, 387

Horário de funcionamento masculino:Terça-feira de 16 às 22 hs. — Sexta-feira de 17 às 22 hs.— Quinta-feira de 16 às 22 hs. — Sábado de 14 às 22 hs.

Domingo de 9 às 13 horasFeminino: , ..._.„„Segunda-feira de 14 às 22 hs. — Quarta-feira de 14 às 22

hs. — Sexta-feira de 13 às 17 hs.

AGORA.. TAMBÉM FUNCIONANDOMODERNA CÂMARA DE VAPOR

Page 5: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

mm | | mm | mm fflU*fÈ PP Py81 ^fF IPlü@s I í ira I ipa I | I ff®8 11 I II

ANO I CONSELHEIRO LAFAIETeT DE 1.» A 14 DE MAIO DE 1976 j n72

Análise Literária de um Soneto de J.M. LaporteProl. Francisco dos Reis Alves

"Tarde...

Morre no espaço o louro sol de agosto...E se perde na bruma a serrania...Pouco a pouco, na tela do sol posto,A luz se esvai... a dúbia luz do dia...

Silêncio em torno... Um místico desgostoO agonizar da tarde prenuncia,Pelo horizonte em sombras decomposto...... Súbito, um sino tange... Ave-Maria...

E tange o sino, tange... lento... lento...O seu tanger encerra algum lamento,Uma saudade o seu tanger encerra...

Em tudo se derrama um tom de prece.Enquanto a noite mansamente desceEm vibrações suaves sobre a Terra...

Este soneto é de autoria de José Martins Laporte que,ao lado de Luiz Carlos Gomes Beato, compõe a dupla deouro da Poesia da velha Queluz, porque via de regra, comcaprichos de ourives, trabalham o verso e, na inspiraçãoinata, compõem primores que antecipam auroras.

A obra supracitada veio a público, pela primeira vez,na edição de 1 a 15 de fevereiro de 1975, ano II, n.° 42,p. 2, do jornal O Processo, da cidade de Conselheiro La-faiete, o que lhe confere incontestável autenticidade.

TARDE, como o rotula, é de execelente escolha, ser-vindo de antevisão do quadro que se irá descortinar.

A forma de expressão é o Verso. O gênero literárioé o Afetivo ou Emocional, uma vez que advém de um egoque sempre se enamorou das maravilhas que se lhe depa-ram à fina sensibilidade artística e estética e, na formaidealizada pelas Musas, aspira a comunicar-nos as suasimpressões visuais. O estilo de época é pois o Impressio-nismo, fase última do realista e onde o autor assume umaatitude como que renovadora, sem traduzir a realidadedo modo frio, impassível, marmóreo do movimento ante-rior: e pode retratar, com a palheta de um pintor, a im-pressão que algo imprimou à luz dos seus olhos.

Desmontando-se o texto, para logo se nos deparamquadros contemplativos e impressionistas: no 1.°, descre-ve-se o pôr do sol do mês de agosto, junto a serrania quese deita na bruma, à medida que a pouco e pouco, no pai-nel do astro-rei, esvai-se a claridade, cerrando-se as pál-pebras do dia agonizante; no 2.°, impõe-se um silêncio demeditação e de prece, talvez uma lágrima diante do ataú-de que contém o cadáver da tarde que, levado ao cam-

po-santo, permitirá o nascer do corpo da noite: e o ho-rizonte decompõe-se, ensombra-se; e o sino dobra a fina-dos; no 3.°, ainda badala o campanário, lentamente, lenta-mente, dobre que encerra suspiros de irreparável saúda-de; e, no ultimo, confessa-nos o Poeta que o poente der-rama sobre todos nós um auréola de preces, à proporçãoque o véu da Noite, vibrando suavemente, envolve comdoçura o peito da Terra.

De onde o tema central: POENTE EVOCATTVO 2 aequação simbólica: (SÍMBOLO) Tarde = PRECE.

O verso utilizado é a descassllabo heróico, com acen-tuação na 6.*, devendo-se excluir apenas o penúltimo, emque se configura o sáfico, acentuado na 4.* e 8.*. Esquemarimaico: ABAB, ABAB, AAB, AAB, predominando as ri-mas ricas, fonte do espírito parnasiano do Poeta, aindaque componha em um novo estilo de época.

De imediato, se nos apresentam os traços marcantesdo Impressionismo: a) na importância que se concede aomomento em que se desenrolam as cenas; b) na presençada realidade exterior, porque uma das particularidadesdo impressionismo é a impressão que uma coisa inculcaa alma do Artista: a configuração de um panorama (TAR-DE...), de um som (TANGE O SINO, TANGE... LEITO...LENTO...), de algo que se renova (A LUZ SE ESVAI...A DÚBIA DO DIA...); c) na ascendência da sensação so-bre a razão e, sobressaindo esse pormenor, faz o Poetaque as sensações nele despertadas importem mais que ocenário que se propôs configurar (SILÊNCIO EM TOR-NO .. UM MÍSTICO DESGOSTO/O AGONIZAR DA TAR-DE PRENUNCIA. / O SEU TANGER ENCERRA ALGUMLAMENTO / UMA SAUDADE O SEU TANGER ENCER-RA...); d) uso estilístico do som; rimas fechadas e O,prenunciando sentimentos dolorosos: AGOSTO e POSTO;DESGOSTO e DECOMPOSTO; rimas em I, evocando osde meditação: PRENUNCIA, AVE-MARIA; rimas nasali-zadas, traduzindo impressões de desenganos: LENTO/LA-MENTO.

A Parafantasia nos depara metáforas do mais acura-do gosto: NA TELA DO SOL POSTO A LUZ SE ESVAI;LOURO SOL DE AGOSTO; E SE PERDE NA BRUMA A

Em tudo, a Prosopopéla: MORRE NO ESPAÇO OLOUR SOL DE AGOSTO; E SE PERDE NA BRUMA ASERRANIA; UM MÍSTICO DESGOSTO / AGONIZAR DATARDE PRENUNCIA; ENQUANTO A NOITE MANSA-MENTE DESCE / EM VIBRAÇÕES SUAVES SOBRE ATERRA.

Ao sabor impressionista, segundo o qual o presenteé filho do pretérito, José Martins Laporte utiliza os ver-bos naquele tempo, pondo-nos no coração a imagem queo sensibilizou: o comovente e meditativo adeus ao sol.

Examine-se o 1> verso do 1.» terceto: E TANGE OSINO, TANGE... LENTO... LENTO... O emprego dos

(Conclui na página 2)

EXPEDIENTE

ORGANIZADORES RESPONSÁVEIS

José Martins LaporteJosé Luiz Alves CruzLuiz Carlos Gomes BeatoEdson Conde

COLABORADORES DIVERSOS

IMPORTANTE:Não nos responsabilizamos pelos conceitosemitidos em artigos assinados.

PoesiasTeatioCritica e AnáliseContosCuriosidades LiteráriasTrovas - etc.

Page 6: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

iQue Es La Poesia? (I ULTIMA ESPERANÇA

TALVEZ... TALVEZ!.

Luiz Carlos Gomes Beato

Foi sofrendo muito, foi cantando à toa,que fiz do meu canto — a minha entremez..O sofrer é triste... se a canção é boa,talvez que não doa...Talvez, talvez!...

Fui tão só na paz e fui tão só nas lutas,que meu canto exprime a minha viuvez...Mas o canto triste, com que tu me enlutas,nem tu mesmo escutas!...Talvez, talvez!...

É que teu ouvido, que anda ao mundo atento,teima, ao que clamo, me expressar surdez...Só a voz não ouve, de um meu sentimento,talvez no momento...Talvez, talvez!...

Senhor,eu que tivedo sol o frioda lua o opacoda ilusão o certo

da esperança a incertezada noite a insônia.

Senhor,eu que tenhodos olhos a visãoda boca a palavrado ouvido a escutado nariz o olfatodas mãos o trabalho.

Senhor,eu que não acredito.

Senhor,não deixe que no céu escuronão deixe que no céu que me envolvenenhuma das poucas estrelasnenhuma das poucas que restamSE APAGUE.

José Luiz Alves Cruz

Um cantar se expande, como solta onda,que a insensível rocha, fria, não desfez.O meu próprio eco, talvez me responda..mas, não corresponda...Talvez, talvez!...

LA POESIA ERES TU1(BECKER)

Eu que ouço as fontes, falo ao sete-estrelo,e compreendo ao vento, sua languidez...Só teu coração, que sem poder eu vê-lo,não sei se é de gelo...Talvez, talvez!...

Fábricas de IlusõesJura que não sabes... também não resistes,tanto amor contido nesta timidez!...— Os meus beijos murchos... os meus olhos

tristes.Jura que não viste?!...Talvez, talvez!...

Este amor imenso que fui do meu peitocomo intensa luz, sobre a tua tez,quero em vão mostrá-lo, não encontro um jeitode melhor efeito...Talvez, talvez!...

E sinto em teus olhos a expressão fugace,porque tu me olhas, e já não me vês...Quem sabe, esta luz que Incide em tua face,Talvez te cegasse?...Talvez!... halvez!...

Poesia destinada ao Suplemento Cultural.

Seção: Que es Ia poesia?...

Maria de Lourdes Dutra

Montão de gente passando, gentes diversas de par-tes diversas, de corações irmãos.

Milhões de automóveis girando em milhões de ruasde mil e uma cidades Mil poeiras que passam pelo mun-do afetando o povo, mas sem ser notada. Coleções de bo-necos vivos que se enfeitam do dia à noite para agradara uma das mais elevadas classes. Incontáveis jovens querejeitam as leis do mundo através de uma só: a de umbando de hippys. Minúsculos corpos que parados a umaesquina qualquer gritam o valor de uma mercadoria.Meia dúzia de intelectos sentam uma vez por mês e lêemum livro qualquer. Em uma avenida a fila de emprega-dos aumenta progressivamente. Mas saem dali como en-traram: desesperados. Um desastre rotineiro, conseguiuassustar o mundo com as desgraças fatais. Os preçossubiram A vida continuará. Cientistas confirmam: há vi-da na lua. Conserta-se na rua um cano estragado. Des-trói-se uma vida com uma palavra apenas. Jornais cor-rem de mãos finas a mãos calejadas. Bate-papo alheioentre duas amigas. Um operário pega atrasado seu ôni-bus, condutor diário. Injustiça no tribunal de julgamen-to O cafezinho subiu de preço. A mini-saia também su-biu, mas diminuiu o preço. O projeto Rondon satisfatória-mente realizado. Amazonas em frente. Romanos de amorestragados pelo orgulho. O mundo continuará tecendosonhos em sua fábrica de ilusões.

Page 7: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

:~, .:.r^.,y:,.;:i í t--â»tWVlJH

Página 4 — 1 a 14 de Maio de 1976 O PROCESSO ANO IV — NÚMERO 61

Funcsonários da Prefeituracelebram com jantarAniversário do Prefeito

fe*à mMÈmmWQSr**'

* -*"% ¦^WS&-*:rytLjm

4Êm4 m^. t mAspecto do Jantar oferecido ao Prefeito, por ocasião de seu

aniversário

Com um jantar de 120 talheres,os funcionários da Prefeitura Mu-nicipal comemoraram dia 7 p pas-sado. a passagem da data nataliciado Prefeito Municipal, Dr. CamiloPrates dos Santos Júnior, no salãode festas do Atlanta Esporte Clube.

Ao Jantar, que constou de ma-gnifico "menu", de responsabilidado do Restaurante Atlanta, compa-receram inúmeras autoridades ci-vis o militares, convidadas para oágape. assim como todos os fun-cionários de gabinete, secretaria,tesouraria o todo o "staff" buro-crático da Municipalidade.

REUNIÃO ALEGRE E INFORMAL

Num ambiente alegre e descon-traído, servidores subalternos esuperiores confraternizaram-se nu-ma reunião informal em que o ob-jetivo principal era o de levar aoChefe do Executivo os votos de fe-licidade pela efeméride.

Sua Excelência, numa noite felize propícia, comemorava ainda a fe-liz oportunidade de ter junto desi, além de toda sua família (espo-sa e os filhinhos), sua segundamãe, como ele próprio diria depois,em alocução que proferiu na oca-sião, a Exma. Sra. D. Ana Gonçal-ves da Silva, de Jequetinhonha,MG., que veio a nossa cidade, es-peclalmente para a festa.

PRONUNCIAMENTOS NAOCASIÃO

Fizeram uso da palavra, na oca-sião da festiva reunião, Dr. Odi-lon do Amaral Bhering, Presidenteda Câmara, em brilhante oratória,Dr. Geraldo Leão Rezende, impres-sionando pela concisão e objetivi-dade de suas palavras. Vice-Prefei-to, Prof. Antônio Biagioni, Verea-dor José Acir de Rezende, além doChefe do Gabinete, Sr. OlimarFlores, Ten. Nabor Fernandes, daCircunscrição do Recrutamento eVereador Geraldo Magela de AssisRezende, levando ao Chefe do Exe-cutivo, com palavras de vibrantesentimento fraternal e cívico, amensagem calorosa de todo o cor-po de funcionários municipais.presentes e ausentes, pela data quetranscorria.

•SHOW" IMPROVISADO

Após o jantar, no salão repletode convidados, as entusiasmadas eelegantes Slmone Baeta Beato eZélia Maria de Rezende, organiza-doras do jantar, improvisaram umshow, de que participaram, comosaxofonistas, os funcionários muni-cipais Sr. Victorio Lucioll, o co-nhecido José Calixto Tolentino eOdorico Benedito da Silva, tendoparticipado como cantor o jovemWaldir Antunes de Melo, os quaistocaram e cantaram músicas dapreferência do homenageado.

Domingo, dia 9, foi oficiada, naParóquia do Sagrado Coração deJesus, missa em ação de graças pe-la efeméride e. à noite, em sua re-sidêncla a rua Horácio de Queiroz,S.Exa. e a I Dama, D. Guiomar.ofereceram uma animada reuniãofestiva que durou até às primeirashoras da madrugada.

Dr. PauMedinaMáximoEstado

eraldo de Oliveirarecebe Galardãodo Governo do

tAgradecimento

No dia 21 de abril p. passado, na histórica e lendária Ouro Preto,quando ali o Governo do Estado fazia comemorar os festejos cívicos emhomenagem ao Proto-Mártir da Independência, o imortal Alteres Joa-qulm José da Silva Xavier, o Meritlssimo Juiz de Direito da la. Varade nossa Comarca, Dr. Paulo Geraldo de Oliveira Medina, era agraciadocom a Medalha da Inconfidência, comenda a que fez jus por relevantesserviços jurídicos prestados a Justiça do Estado.

ENTREGA DA MEDALHA

No pátio da austera e secular Escola de Minas, em Ouro Preto, en-tro Inúmeras outras autoridades do mundo civil e militar do Estado edo todo o Brasil, presente Sua Excelência, o Governador de Minas Ge-rais, Dr. Aurellano Chaves de Mendonça e comitiva palaciana, o Dr.Edésio Fernandes, Presidente do Tribunal de Justiça do Estado de MinasGerais, conferia ao Dr. Paulo Geraldo do Oliveira Medina, a Medalhado distinção do Governo Mineiro, entre os aplausos dos Inúmeros con-vidados especiais presentes às solenidades, que so prolongaram durantegrande parto da tarde.

CUMPRIMENTOS DA MUNICIPALIDADE

O Prefeito Municipal de Conselheiro Lafaiéte, Dr. Camilo Prates dosSantos Júnior, por Intermédio de sua Assessorla de Imprensa, na pes-soa do sr. Edson Conde, fez chegar, após o momento solene, os seuscumprimentos e o do todo o povo do Município ao agraciado que, como reconhecido valor de seus esforços e de sua dedicação, vem colocandocm evidência o bom nome da Comarca e de todo o nosso Estado na Ju-risprudêncla Brasileira.

A família de MAURO NOGUEI-RA DE MATOS, atingida ao máxl-mo em sua sensibilidade com suaperda irreparável e brutal, de pú-blico, vem agradecer a Deus ter-lhe proporcionado aquilatar, que,nesta querida comuna, todos sãoirmãos de verdade. Irmãos que naalegria, muitas vezes se distan-ciam, mas que na dor são coesose sinceros.

O calor que nos proporcionaramnestas horas amargas, foi o que demais sagrado para sempre guarda-remos.

Nossos corações enlutados agra-decem a todos que nos ampararame nos trouxeram a certeza de suapresença. Que Deus a todos re-compense largamente.

De coração:MARISA ANTUNES NOGUEIRAIDEVAN NOGUEIRA.

m CARTASAREDAÇÃO

Recebemos nestasemana a seguintecorrespondência

Do Supervisor local da ACAR de Conselheiro LafaiéteAo Jornal O PROCESSO

Prezado sr.:Pelo presente passamos as mãos de V. Sa., o Programa dc Exten-

são Rural de 1976 e o Relatório das Atividades desenvolvidas pela ACARde Conselheiro Lafaiéte, no ano de 1975.

Na oportunidade, aproveitamos para apresentar à V. Sa. os maiselevados protestos de estima e consideração.

Atenciosamente:

Eng. Fernando Antônio FerreiraSupervisor local.

RESPOSTA: i

Oportunamente daremos publicidade á matéria.

DA CIA. INDUSTRIAL SANTA MATILDE

Prezado sr.:Ê com imenso prazer que comunicamos a V. Sa. que a Companhia

Industrial Santa Matilde participará da EXPOR-76, no Parque da Ga-meleira, em Belo Horizonte, de L." a 30 de maio de 1976.

Nosso "stand" estará localizado na área "C" — Pavilhão 28, ondeaguardaremos a honrosa visita de V. Sa.

Ao ensejo, informamos que o horário de funcionamento da EXPORestá assim organizado:

de terça as sextas-feiras, de 18 às 23 horas.aos sábados, de 14 ás 24 horas.aos domingos, de 09 as 23 horas

Sendo só o que se nos oferece para o momento, íírmamo-nos mui

Cordialmente:

Eng Mauro Lopes da SilvaSuperintendente da CISM.

RESPOSTA — Estaremos lá, prezado Dr. Mauro.

DA ORGANIZAÇÃO LARMENA

A Diretoria do LAR DO MENOR ABANDONADO (LARMENA) vem,mui respeitosamente, solicitar de V. Sa. uma publicação especial nosentido de promover uma Campanha Geral, em benefício desta EntidadeFilantrópica: Materiais escolares, higiene, limpeza, roupas e calçados,não sendo necessária a doação de materiais novos.

Ciente de seu total apoio e solidariedade para com estas criançasdesamparadas, queremos, na oportunidade, expressar-lhe nossos votos decordial estima e consideração.

Atenciosamente.

Conselheiro Lafaiéte, 30 de abril de 1976.

Marcelo Soares Pereira(Comissário de Menores — 047).

RESPOSTA — O LARMENA, pelo seu trabalho social, merece os encômiosnão só de nossa equipe, como também do povo de Lafaiéte.

Oportunamente, encetaremos a campanha solicitada por V. Sa.

DO CLUBE DOS SUBTENENTES E SARGENTOS DO EXÉRCITO

Guarnição Federal de Belo Horizonte— Temos a grata satisfação de comunicar a V. Sa. a fundação do

Clube dos Subtenentes e Sargentos do Exército — Guarnição Federal deBelo Horizonte (CSSE-BH), cuja Assembléia de Fundação foi realizadaem 12 de novembro de 1975.

— Na ocasião, foi empossada a Diretoria Executiva para o biênio76/77, que ficou assim constituída:

Presidente — 2.» sargento Hélio Vieira, da 4a. Cia. Com.1.» Vice-Presidente — 2.° sargento Dorgival Faria Lins, do CMBH.2." Vice-Presidente — 2.° sargento Gonçalo Hilário da Conceição, do

12.» BI.— Na oportunidade, solicitamos de V. Sa. todo apoio que nos pos-

sa oferecer, tendo em vista as dificuldades iniciais que encontraremospara a construção de um clube que represente condignamente os St. eSgt. do Exército.

— O nosso endereço (provisório) para correspondência é:Clube dos St. e Sgt. dos Ex. da guarnição federal de Belo Horizonte

4a. Companhia de ComunicaçõesFones: 442-3433 e 442-2710Cidade Universitária — 30.000 — Belo Horizonte — MG.

— Sendo o que temos para o momento, apresentamos nossos pro-testos de elevada consideração:

Hélio Vieira — 2.° Sargento(Presidente do CSSE-BH).

RESPOSTA: — Toda classe necessita, evidentemente, um órgão ou slndi-cato que a represente. Nossos entusiásticos aplausos a esta inlclati-va, que conta com a participação do Sgt. Gonçalo Hilário da Concel-ção, que mllitou brilhantemente como um dos comandantes do Tirode Guerra de nossa cidade.

PREFEITURA MUNICIPAL DE CONSELHEIRO LAFAD3TE

CONVITE

O Prefeito e o Presidente da Câmara Municipal de Conselheiro La-faiete têm a honra de convidar V. Sa. e Exma. familia para a SessãoBolene em comemoração ao 32.° aniversário do Término da II GUERRAMUNDIAL, no dia 9 do corrente, as 19 horas, no Salão Nobre da Prefei-tura Municipal.

Orador oficial — Tenente Nabor Ferreira.

Conselheiro Lafaiéte, maio de 1976.

Dr. Camilo Prates dos Santos Júnior(Prefeito Municipal).

Dr. Odilon do Amaral Bhering(Presidente da Câmara).

LSUPER-COMAZ o amigão da praça

Page 8: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

ANO IV — NÚMERO 61 O PROCESSO Página 5—1 a 14 de Maio de 1976

PLANTÃO MÉDICOMauro B. Armond

A EPILEPSIA (cont.)

O que é a epilepsia?

Uma das doenças que mais dramatlcldade apreselnta, é, sem dúvl-da, a epilepsia. , ; •

Uma convulsão em uma criança e eis a mae aterrorizada, formuian-do ao médico as mais variadas perguntas sobre o prognóstico da do-ença: a criança vai se salvar? Ficará alguma seqüela? Vai ficar um re-tardado mental? Há cura para a doença? O epiléptico pode levar umavida normal?

Estas e outras perguntas serão respondidas no decorrer desta se-rie de artigos. , ,Conceito: — A epilepsia é uma doença do sistema nervoso central eque se manifesta em conseqüência de uma descarga elétrica desordena-da no cérebro provocada por um foco Irritatlvo (uma lesão) localizadaem determinada área da massa cerebral.

Há várias formas do epilepsia, desde a crise de ausência, em que odoente sofre apenas uma rápida e transitória perda da consciência, asvezes quase imperceptível, até o Grande Mal Epiléptico, onde o doenteapresenta crises mais prolongadas, geralmente precedida de um pressen-tlmento da crise (auras).

As crises epilépticas podem também ser classificadas em 2 tipos:Crises focais: em que a contração muscular se restringe a apenas

um lado do corpo ou mesmo a um membro somente e corresponde a umaespinha irritatlva localizada em uma área cerebral responsável pelos mo-vimentos do lado ou membro atingido e

Crises generalizadas: em que o fenômeno convulsivo se generaliza atodo o corpo e significa que a descarga elétrica irregular se espraia portoda a córtex cerebral.

Pode acontecer porém, que uma crise inicialmente focai ,se propa-gue, transformando-se numa crise generalizada.

(Continua no próximo número)

Pequena História da MedicinaCOMO SURGIU A ARTE DE CURAR (Cont.)

Já se tem dito que a doença é mais antiga que a Medicina.Assim, estudos realizados em fósseis, fizeram um diagnóstico re-

troativo e descobriu-se, por exemplo, um osteosarcoma em um dinos-saurlo, animal pré-histórico.

As primeiras incursões no terreno da Medicina estavam, indubita-velmente ligadas a crenças e superstições, todas elas apresentando umcunho nitidamente místico e religioso.

Acreditava-se que a doença era uma manifestação de desagrado oude castigo que os deuses impunham àqueles que caiam na sua desgraça.

Amuletos, talismãs, breves, eram entregues aos doentes com a fina-lidade de afugentar os maus espiritos ou mesmo com a Intenção de pre-venir as doenças.

(Continua no próximo número)

Câmara confere Título de Cidadão

Honorário ao Superintedente do INPS

em Minas GeraisBlagloni, Sr. Francisco Pereira Fi-lho, Presidente da Associação dosEx-Combatentes, Drs. Pedro Nola-so, Mário de Assis Barbosa, RuiBarbosa, Rui Franco, Vereadoresà Câmara Municipal e uma grandemassa de populares e admiradores.

À noite, nos salões de festas doLafaiéte Sider Clube, a Agência doINPS, pelo Agente, Sr. João LuizBaeta da Costa e Sra., ofereceramao ilustre homenageado um jantar,para o qual foram expedidos con-vites especiais.

A Câmara Municipal de Conse-lheiro Lafaiéte, reuniu-se no dia 24de abril p. passado, às 15:00 horas,para conferir o Titulo de CidadãoHonorário ao Dr. Mário Ibrahimda Silva, pela relevância de seusserviços prestados ao Município,projeto de autoria do Chefe doExecutivo Municipal.

Em sua justificativa ao projetode lei, o Prefeito Municipal, em de-terminado tópico, assim se expres-sou: ..."Tal Iniciativa reveste-se,necessariamente, de uma homena-gem que a Comunidade lafaietensedeseja prestar àquele que tem tra-zido, através do Instituto Nacionalde Previdência Social, grandes be-nefícios à cidade de ConselheiroLafaiéte e, também, com referên-cia à brilhante atuação que a refe-rida autoridade vem imprimindo àsua atuação como Superintendentede tão importante órgão público.Assim sendo, ttemos a certeza deque os nobres Vereadores não dei-xarão de nos apoiar nesta nossainiciativa. Palácio da PrefeituraMunicipal.

a.) Dr. Camilo Prates dos San-tos Júnior".

^MAm^^DÊ<^l ¦> áO B9ál M*l. jémW

v TI ¦Ê\àm\ Wm W Jm - \j {WmMÈwmm^"•W. W^ m g*^ \Éma)\ H"r" -1^^•^^ AwÈiÈmmmm mm

Flagrante da entrega do título de CIDADÃO HONORÁRIO AODR. MARIO IBRAHIM DA SILVA

Foto tomada na Câmara — Da esquerda para a direita: Sr.João Luiz da Costa (DD. Agente local do INPS); Sr. Mário Da-masceno Costa (Vereador); Dr. Camilo Prates dos Santos Jr.

(DD. Prefeito Municipal); O homenageado e seu Assessorde Relações Públicas. — (Foto Reis)

ILUSTRES PRESENÇAS

A sessão da Câmara estiverampresentes inúmeras autoridades cl-vis e militares, convidadas para oato, entre as quais pudemos des-tacar Dr. Paulo Geraldo de Ollvei-ra Medina, JJ. Juiz de Direito daComarca, S.Exa., Dr. Camilo Pra-

tes dos Santos Júnior, Dr. ElyFranco Ribeiro, DD. Assessor daSecretaria do Interior e Justiça deMinas Gerais, Dr. Francisco Rodri-gues Pereira, eminente jurlsconsul-to, o Agente do INPS em nossa cl-dade, Sr. João Luiz Baeta da Cos-ta, Ten. Nabor Ferreira, da Cir-cunscrição do Recrutamento Mili-tar, o Vice-Preíeito, Prof. Antônio

SAAE GARANTE:MAIS ÁGUA PARA SAO JOÃO E SANTA MATILDE

O Diretor do SAAE, Eng. Pedro Paulo Ferreira dos Santos, afirmouà nossa reportagem, em recente entrevista, que já está iniciada umanova tubulação de água, com 125 mm., para abastecimento dos bairrosSão João e Santa Matilde, o que possibilitará o aumento de ligações eabastecimento, com fartura do líquido, devidamente tratado.

Informou-nos também, o DD. Diretor que, por ordem do PrefeitoMunicipal, estão sendo iniciadas obras de rede de esgoto, em diversospontos da cidade.

INTERNACIONAL:

FAZER BIOGRAFIA PODE SER CRIME• Slnatra em ação: quer três milhões de dólares— ou trinta milhões de cruzeiros — do colunistaEarl Wilson, a título de Indenização por ter escritouma biografia "não autorizada" do cantor, em queo considera "desprovido de qualquer profundidadecomo ser humano". O advogado de Slnatra entrouontem com a ação competente, na qual acusa o li-vro de Wilson de fazer concorrência desleal a umabiografia que The Volce pretende publicar, além deviolação de direitos civis e autorais.

REI MIDAS SEM TESOURO• Os tesouros do legendário Rei Mldas da Frígia— aquele que, segundo a lenda, transformava emouro todos os objetos em que tocava — foram rou-bados de um museu turco, nas proximidades de An-cara. Os ladrões teriam agido por volta das trêsda madrugada, e com eles desapereceram objetosde valor incalculável, obtidos nas escavações reali-zadas em Gordlo, uma das capitais friglas, onde tra-baiharam arqueólogos turcos e da universidadeamericana da Pensilvanla. Na realidade, foi quasea repetição do enredo imaginado por Eric Amblerpara o seu clássico "Top-Kapl". — (Filme da War-ner).

mmÈ ^—\ mm ^km WÍM ^^L m^kW ^ktW ^^^^^^H ^^1 Xmm ^^^^^^^1 ^^^^*a-*^^^l mmw IHfli mmW

O MELHORPLANO

NACIONAL.

Esse é o novo plano doConsórcio Nacional Ford paravocê adquirir seu veiculo Ford.Por esse plano, você fazos pagamentos em 60 meses,sem juros.E os lances vencedoresquitam as últimas prestações,que não sofrem mais reajustesAssim, se você quiser, poderáter a liberação imediatado veiculo ao preço do dia.

Além disso tudo, o ConsórcioNacional Ford entregano mínimo dois veículos porassembléia e aceita seu carrousado, de qualquer marca,como lance.E eletem agarantia Ford.Procure um Revendedor FordEle tem mais coisas para lhefalar sobre o ConsórcioNacional Ford.

AMAISCOMPLETAUNHA DEVEÍCULOS.

Pelo novo plano de 60 meses. Como você vê, a maneira maisvocê poderá adquirir seu Ford, fácil e inteligente de adquirircom opção de escolha dentro um veiculo zero km continuada maior e mais completa linha sendo através do Consórciode veículos nacionais. Nacional Ford.

CONSÓRCIO NACIONALFord Administração e Consórcios Ltda.Certificado de Autorização da Secretariada Receita Federal 10/116

VEIPOL - VEÍCULOS E PEÇAS LTDA.VEÍCULOS NOVOS E USADOS — FAÇA-NOS UMA VISITA

BR „ 040 - KM 361 TELEFONES: 2295 e 2210 - CONS. LAFAIÉTE - MINAS GERAIS

REVENDEDOR

^mW/.f/£.'fl&)

IMPORTADORA RIG'S — UM PONTO DE PARADAPARA QUEM VAI PRESENTEAR

Page 9: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

t QUE ES LA POESIA ?

A DANÇA DO TEMPOZoraida Hostermann Guimarães

Dizem que o tempo passa,mas na verdade não é assim:— nós é que passamoscorrendo para um futuroque não tem fim,deixando fumaçadentro do muroonde houve festim...

Dizem que o tempo passa,desfolha a flor,desfaz saudades.rouba perfumes,mata amorese planta ciúmes...

Não é verdade: eu estou vendo,que o tempo é um relógiosem ponteirosque vai escrevendo no seu roteironoite e diacom dor ou glóriaverdade e ironiaa trajetóriada nossa história.

É a isto que chamode dança do tempo,de balanço das horas!

CRUZ E SOUSA E HAMLET

Apesar de não ter sido Shakespeare assimilado

in totum pelo Simbolismo, influenciou sobremaneira

alguns poetas dessa Escola LiteráriaA personagem trágica denominada de Hamlet, o

príncipe da dúvida e da desolação, foi tema e ms-

p ação da maioria dos poetas simbol.stas. que o re-

criaram explorando-lhe tendenciosamente o subjeti-

vismo até às derradeiras conseqüências.Em Hamlet elegeu Cruz e Sousa o arquétipo de

suas aspirações, sob o impulso de um idealismo ar.s-

tocrático. O poeta negro casara-se com uma mulher

de sua raça, embora transfigurada em sua visão poe-

«ca como Desdêmona e Ofélia. Assim e que no

poema PIEDOSA, onde lhe fala com maior ternura

dirige-se à companheira negra como uma mulher

que sugerisse claridade: ..."Tens luz de lua e teus gorjeios de ave

No mundo virginal dos meus sentidos,E és sonho, sobra de Angelus suave __Nos nossos mútuos e comuns gemidos .

Deve-se acentuar que a piedade foi o ima natu-

ral que atraiu Otelo a Desdêmona. em quem o guer-e ro negro via uma fonte de claridade, símbolo de

pureza e castidade que devia conservar-se indene de

maC Ofélia e Desdêmona são meras abstrações de

ternura compassiva. almas gêmeas que raramente

deixam transparecer algo de terrestre ou de cal.da

hUmN«!dat de alijar a África de si mesmo, já que

era filho de escravos. Cruz e Sousa clama, pa ético

em sua ORAÇÃO AO SOL: "Livra-me tu, Luz eternal.

desses argumentos coléricos, atrabiliários como que

feitos à maneira de armas bárbaras, terríveis, paramatar javalis e leões nas selvas africanas .

O luto pelo pai dava-lhe um aspecto ainda mais

lúqubre. Espiritualmente, identifica-se com Hamlet."Esse luto, essa noite, essa treva - é o que eu de-

seio" disse o poeta, mas oscilava como um pendu-Io entre a luz e a treva, o dia e a noite, o branco e

o preto, numa ambivalência de sensações e de sen-

timentos que o levaria querer introduzir ate uma

nova e inédita interpretação visual da cor negra .

A loucura de sua esposa marcou profundamentea sua obra e na BALADA DE LOUCOS verifica-se a

semelhança do poeta com Hamlet e de Gav.ta com

6 '^Êía. na loucura do Real, eu na loucura do So-

Cruz e Sousa, embora embalado por um grandesonho, conheceu o horror da loucura, compreenden-

do que ele e sua companheira não eram mais que"dois exilados personagens do Nada .

O poeta sofreu provação muito mais cruel queo arquétipo de suas divagações: Hamlet nao teve a

tristeza de ver Ofélia quando ela estava louca. Ela

é que viu estranhamente transtornado, sem percebero que havia nisso de simulação. ,_-..._.

Acompanhando o pensamento poético de Cruz e

Sousa em torno de Ofélia, temos—:"Boca de Ofélia morta sobre o lago.Dentre a auréola de luz do sonho vago __E os faunos leves do luar inquietos...

(Soneto: Boca)

És a límpida caméliaNos jardins reais plantadaOu essa lãnguida OféliaMelancólica e nevada". (Brumosa).Loura visão. Ofélia desmaiada.Deixa esta febre de ouro, a febre ansiadaOue nos venenos deste sol consiste.

Emigra destes cálidos paises,Foge de amargas, fundas cicatrizes, _Das alucinações de um vinho triste...

(Neste soneto: "EXILADO" misturam-se visões

do mundo africano e do mundo ocidental)."Alma de gerações, alma lendária .

Oue tens tanto de Hamlet, tanto de OféliaA candidez da rórida camélia ,.„_.„..„.,E as lágrimas da sede hereditária .( ESPASMO )O que atraía no Hamlet a Cruz e Sousa nao

eram somente as imagens abstratas, o vago de suas

hesitações perante o destino, mas também o lado

tenebroso e macabro, de que a cena do cemitério,os coveiros. é o ponto culminante.

O poema "CAVEIRA" reflete muito bem esse as-

pecto:"Olhos que foram olhos, dois buracosAgora, fundos, no ondular da poeira...Nem negros, em azuis e nem opacos.

Caveira!Nariz de linhas, correções audazes.De expressão aquilina e feiticeira,Onde os olfatos virginais. falazes?!

Caveira! Caveira!Boca de dentes, límpidos e finos.De curva leve, original, ligeira.Que é feito dos teus ricos cristalinos?

Caveira! Caveira! Caveira!

Silvio Romero declarou, certa vez. que ao ler

pela primeira vez esses versos, levantou-se da rede

em que se encontrava e exclamou que aquilo so ti-

nha rival no "famoso monólogo do HAMLET com o

crânio de Yorick.O manto de HAMLET cobria realmente os om-

bros sofridos do poeta negro Cruz e Sousa, entre-

tanto essa impregnação shakespeana teve o efeito

excitante generoso, de vez que não abusou disso,

usando-o com discrição e tato.O que se reflete em sua obra nao vai além de

simples inspiração, não chegando mesmo a compro-

meter o alto valor de suas obras.José Ganime

Page 10: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

n PRimEiRn noiTE ed nn(Cont. do n.° anterior)

O delegado atacou logo e me disse que. se gundo o le-gista. Laura íóra morta por estrangulamento entre cincoI stís horas da tarde; portanto há pouw•=»«<»*' *£tro horas. Eu já havia atestado a "causa "^rüs paramim mesmo. As marcas no pescoço eram batente vee-mentes, para mim que, como fflédloo. fr ^^S^Sattros mortos em iguais condições. O caP tao quis sabernnrip eu Dassara todo o dia. Disse-lhe que havia esiaoutol a mS^nTno hospital, como de.costume, *W£^.«„ h uma fnra para o consultório as três, onde Perman^™ até às seis e meia; depois, visitara uma cliente.Stoada a d^crição do meu itinerário, pedi ao capitac^,^e disteâTc"mo acontecera o crime, no meu pontode Sft E^nra^ aparteou o sargento, commal^ÍS^oardque°dteria sabê-lo. sargento? -rebati, en-

»££ ènS,*eíu^tenffi,S^í5a

•ffíaiS"^*r-srMassftB7™ÍA n tpmno e principalmente, entre cinco e seis noras.

O (So^igar^ou E eu estava achando muito bomter ^do mãadorTr Ma***™ apenas na qualidade deCUenÜ'o

senhor me pediu para dizer-lhe como aconteceu_ âtosè^SdS- - Pois eu lhe dtaÇ^r- |^^nosa foi assassinada aqui mesmo, em sua casa. Recebemos um t^efonema anônimo, informando-nos que Laura

gHa na cabeça, presumo que antes.de **£™£»a „iTii estava atônito com tudo aquilo, e uwmva ¦

agit^o que deveria ter havido ali «m7QuM saberouemhavla telefonado, se homem ou mulher.Q - Mulher - respondeu o sargento. - Provavelmentea própria assassina, ou alguém ligado ao crime.

Sem saber bem por quê, evitei olhar para Ellen. Odelegado" juntou *™ -a interrogara os empregados e queninSTém aiudára em nada, ou melhor, cada qual tinha os^^W. A arruinara e a cozinheira disseram nto terWÉCinenhum movimento suspeito na casa, uma vez que££a£ma maior parte da .tarde em arrumações nosqutrtos dos fundos e no galpão, por ordem de Laura,auaS» ao mordomo, que era por natureza um[homem »Serto foi atraído para a rua, com um falso chamado deah£ém que se dizia sua prima, a que o esperava na ro-domaria urgentemente. Quando regressou, o assassímc, janaria sido Consumado. O criminoso P"-P**^H^le££

Depois que o capitão se foi com os dote £&*£>£»sem afirmar que pediria ajuda à policia de Belo Horizonte e aue o assassino seria sistematicamente caçado e pre-st fentei-me^ente angustiado ÊfeSS? A^eiaoúe Ela me serviu e sentou-se à minha frente. Acnei amiüto bonita e elegante, apesar da impropriedade dah0ra-

Você precisava mesmo fazer isso, André? - per-guntou ela, num tom de voz impessoal.

Isso o quê?inSa?

-- Você ficou louca? Se existe •£**&£

que precisa dar explicações, esse alguém^lEdfrjkris que passar toda esta desgraça, eu quero essas expucações!

M^tembéma™ãoaòdiava. Éramos bons amigos._S menos, era o que diziam as aparências. Quan-

to às explicações, posso dá-las agora, se quiser.Vá para o diabo!

Laura íoi enterrada na manhã do dia seguinte. Quan-do M dormitório, depois que f^SR&mTtím^àme acompanhavam se foram, à exceção de EUen. chamei™s

emprelados à biblioteca e dispensei seus serviços, par-ticioSlhes que iria pôr a casa à venda. Pedro, o mor-domo^rguntou se podia levar com ele o gravador e aEnufLiura lhe dera. Respondi que sim e eles se re-

tiraram. Ficamos Ellen e eu. Ela sabia que tínhamos o

que_conversarnjcio ^ ^^ quero que^

TrX?^ ™£Z Sa.7 o^e fora paramiila ca^. jT^encontrando a polícia, que ela mesmaChan^nt-aom fdoirv0ocê0queem chamou a policia... E por^^eEOu^Tãfgo^ava de se envolver em coisas as-

de tranFa^m%Pmavo°cêqU- Completou Ellen - e como

SÍSSS SS:« SSSÍWSPela Primeira vez, vi a serenidade fugir do seu rosto._ Não TeTconvencido e idiota! Jamais mataria Al-

m,ím nor sua causa! Que ganharia com isto? E acha que1^ terfa forças sufacientesBpara estrangular uma mulherforte como Laura? ¦-- ^ g ^ mãQSfortes" E há o deumeTmpo- ante de Laura ter sido agre-dida na cabeça o que facilitou-lhe as coisas, nao? Isto,

bilonde me enconTrar. Como vê. você está bastante im-plicada no caso.

Minha ironia enervou-a ainda mais.-Pois deixe-me dizer-lhe uma coisa, meu caro An-

dré Uma coismha que a policia adoraria saber. É quetáO*10TOíSrome tSelonou. avisando-me da morte deUUWl eu liguei para o seu consultório e você simples-mente não estava lá.

ZpVcoSncTrtin^-um relógio na parede, bemem frente ao telefone, e estava olhando para ele enquan-to chamava. Faltavam dez minutos para as seis horasprecSente. Muita coincidência, nâo acha levandemconta ter o médico afirmado que Laura foi morta entreCÍnCSemte

Resposta, fui ao telefone e disquei umnúm7r™ Quando atenderam, pedi que aguardassem umminuto e passei o fone para Ellen.

- Fale com o hospital. Vamos, pergunte se alguémmp viu Dor lá ontem, entre cinco e seis horas.me

Ela vacilou mas aceitou o desafio. ™ P^f ™tempo com alguém do outro lado. Por fim, desligou e fi-

&&lff&mm3S%m aue você chegou ã. cincoe saiu quando já passava das seis - disse por fim, umtanto atrapalhada. (Cpntlnua no próxlm0 nUmero)

(Conclusão da página 1)ANALISE LITERÁRIA ,„.„„r»F UM SONETO DE J. M. LAPORTE•W e dos "eles", profunda e artisticamente onomatopai-coT Põem o fenômeno diante dos nossos olhos: e o es-So de prisma do Impressionismo, que capta a realidadecircundMte sente-a, transmite-a e insiste em que nós ou-tr°fmAnati^S; inversão U**^™"*"^

&rsa££ rsas soAu§ADTEANoGiiuE?sâENT^^s'iopese, süêncio reticente de quem hesita,dm*da, ímocina-se é uma das tônica^do.soneto: SOL DE

bS bOD^r^lüBliô4, U^^O^GE-.*..^-^IIA ^tÍSgE O ãlNOT TANGE... LENTO LEN-to^'ó**sed7Íanger encerra... sobre a terra.-

Há epfceuxe. reduplicação artística para d»_ ugai *

^Tl/rE^GAEL0JZSi?0.ES^dE.A "SfeS?

noâa auíoria, é imi soneto que. por si mesmo, consagraMutle oue o arcoirisou, José Martins Laporte, por serSSmdA um dos poetas que aUam à técnica do versof toPh-acãolos gênios, podendo formar, sem pudor, nashostes de Olavo Bllac. Raimundo Corrêa, Alberto de OU-yeÜr «. Conselheiro Lafaiéte vier, de fato, a contar coma suEa AcaSa^M^al de Letras,^ duas cadeiras esta-rão ocupadas por antecipação: as de José Martins Laportee a de Luiz Carlos Gomes Beato.

Page 11: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

t, mtmmt

ANO IV — NÚMERO 61 O PROCESSO Página 7 — 1 a 14 de Maio de 1976

SOCIALMENTEFALANDO

Lourdes Barbosa -

ALGUNS ANIVERSÁRIOS: _ QR^,^ QA

CIDADE

De parabéns o Sr. João Luiz Cos-ta, Agente do INPS, funcionários,Prefeito e Câmara Municipal, pelabonita e concorrida festa que ofe-receram ao Exmo. Sr. Dr. MárioIbrahim da Silva, DD. Superinten-dente do INPS de Minas Gerais eà sua comitiva.

O Dr. Mário recebeu o Titulo deCIDADÃO HONORÁRIO, em Ses-são Solene da Câmara, às 15 horasdo dia às 20 horas, nos salõesde festas do Lafaiéte Sider Cluberealizou-se um solene jantar, compresenças marcantes de autorida-des e convidados especiais.

Durante o jantar, o conjunto deSerestas de Carandai "OS SETEVAGALUMES" presenteou os con-vivas com músicas maravilhosas,após o já conhecido e aplaudidoShow de Vicente de Souza, JairJunqueira e Gegena Curty, focaii-zando a vida de Antônio Maria eDolores Duran.

Usaram da palavra o Sr. JoãoLuiz Costa, e o convidado especialDr. Mário Ibrahim.

Foi uma noite marcante e mara-vilhosa!

Os jovens Nilo e Valéria Inez, fe-lizes de Aliança na mão direita.

Para aqueles que não acreditamno valor de nossa Faculdade de Di-reito, enviamos esta pequena, po-rém muito significativa nota: dos68 novos Delegados, recém-forma-dos pela Academia de Policia Civil,15 são Lafaietenses (ou formadosaqui), sendo que as vagas foramdisputadas por mais de 300 candi-datos. Nosso entusiástico aplauso.

Nota de destaque à Diretora,professoras e alunos da Escola Es-tadual "Pinto da Veiga", pela be-lissima ornamentação do prédio,alusiva ao Dia das Mães.

Sr. e Sra. Daniel Wenceslau Al-ves e Vva. Maria Simões de Sou-za, convidando para o enlace deseus filhos, neste dia 15, na Matrizde São Sebastião. Norma e Brazestão radiantes.

Na cidade, a elegante Sra. My-riam de Souza Brandão, é hóspededo casal Alfredo (Lilia) Ganime.

Dr. Carlos Eduardo Soares deSouza e Dra. Maria Lúcia Mar-quês de Souza, são os novos pro-íessores da Escola Polivalente, mi-nistrando aulas de Inglês.

Desejamos sucesso.

Casal Prof. José Luiz (Patrícia)Alves Cruz, feliz com a linda garo-tinha que D. Cegonha trouxe. Pa-rabéns.

Casal Dr. Edson (Manoelina)Maximiano Estanislau e filhos,passando férias em Cabo Frio.

Casal José Jorge (Conceição)Gonçalves, muito breve serão pre-senteados por D. Cegonha.

O jovem Aloísio José Vieira,aprovado no concurso do Banco doBrasil, segue para Itabirito, ondeprestará serviços. Nossos votos desucesso.

E, por falar em D. Cegonha, elaestá de visita marcada no lar docasal Prof. Márcio Antônio (Manadas Graças) Nogueira da Silva, emBarbacena.

Sábado último trocaram de esta-do civil os jovens Gilma e Iran, naCatedral Nossa Senhora da BoaViagem, em BHTE.

PREVINA-SEContra o inverno, com os cobertores, lãs, flanelas

e veludos das

LOJAS C0MCÉSSI0

Praça Getúlio Vargas, 65 - Fone 2528

Rua Melo Viana, 68 — Lafaiéte — MG

BORRACHARIA MARTANé&k 4^ ã§^ -v

REFORMAS DE PNEUS

Métodos e Ewtfp-n-^t-touto. ^^ ^ ^ ^Pneus — Câmaras — Consertos e vulcanizações

Sob a direção de JUQUITARua Benjamim Constant, 276 — Tel. 2443

m\ I

06/04 — O garotinho Fabrício

ig/04 — O jovem José FernandesDamasceno Costa

03/05 — Luiz Alfredo DantasCiryno.

5 — Srta. Nélia Maria Resende9 — Garota Margareth Albino

de Souza.12 — Sra. Dr. Luiz do Valle.

Srta. íris Leite Andrade.16 — Sr. Adir Chieppe.

Garota Cristiana CiryniAndrade.memorando seus dois ani-nhos.

19 — Srta. Judith Vieira Borba23 — Sr. Jorge Ferreira da

Silva.Garoto Humberto Vieira.

26 — Dr. Vicente de Paulo eSouza.

28 —- Vitória Regia Maria daCosta.

29 — Srta. Angela Amélia Silva30 — Sra. Luci Leite.

A Central de Medicamentos, lo-calizada no Posto Médico do INPSLocal, foi a primeira em Minas Ge-rais, com média de 120 atendimen-tos diários. Nosso aplauso àquelesque respondem pela mesma, levan-do tão a sério um trabalho degrande valor para os segurados.

rasais Gilson (Margarida) Hud- Hóspede da Sra. Alaíde Costa o

sonlfoffl?e Rotodo (Filom* Dr. Eli Horta Costa, que residena) de Souza, convidaram para em Brasília,ato. Parabéns.

Os diretores de Clubes já se mo-vimentando para as festas maistradicionais... Algumas surpresasprometidas para nossa Sociedade.Posteriormente daremos os deta-lhes.

O Dr. Walter Ferreira de Sá, es-treando um Opala 76, zerinho.

Casal Mauro (Gracinha) Leite,marcou a segunda entrevista comD. Cegonha.

Rocir e Heloísa festejam dia 24,mais um ano de felicidade conju-gal.

Edson Conde

MAIS UM PASSO DO PROCESSONosso quinzenário, em seu número passado, ofereceu a seus leito-

res uma inovação: o "Suplemento Literário", em encarte.Em seu primeiro número, a publicação recebeu boa acolhida e pa-

rece mesmo ter agradado a alguns céticos que levantavam levementeos lábios, num ensaio de muxoxo, quando se tocava no assunto.

O suplemento em questão destina-se a conferir evidência (merecida)a valores que vivem entre nós e que, decorrente de falta de oportuni-dade, permanecem desconhecidos do grande e seleto público que nosprestigia com sua leitura e atenção. _

O próprio nome do periódico que entrou em circulação indica queserão levados à luz escritos literários, isto é, composições que possuamrealmente algum valor literário.

Não se conferirá, evidentemente, valor literário a qualquer alinha-vado de frases ou palavras empoladas e sonoras ou àquelas que se di-zem "de espírito", mas que não reunam em si unidade de composiçãoe que redundam, na grande maioria das vezes, em "obras sem músculos,em que jamais se encontra o que podemos chamar de estrutura", con-forme declara Bergotte, em suas hipotéticas obras. E isto porque, nanossa época, há tarefas mais urgentes do que ordenar simplesmente aspalavras de um modo harmonioso, consoante recente decreto assinadopelo Presidente Geisel, visando os setores da Educação e Cultura.

Se temos alguma mensagem a transmitir, que ela seja feita de ma-neira concisa e direta, sem os entraves pouco convincentes de algumascorrentes que se dizem modernas e de pretensos adeptos delas.

Procurar-se-á evitar que se possa emitir o conceito de que "será fá-cil ver-se publicado ali". Preferências, protecionismos e outras normasvagas na alteração de determinados valores reais, não serão tolerados.

E tal atitude, segundo queremos crer, é a que adotará todos os de-mais responsáveis editoriais do "Suplemento Literário" d'0 PROCESSO,a fim de que a publicação cumpra a sua verdadeira finalidade para aqual foi imaginada, elaborada e, finalmente, criada.

Os amigos mais íntimos de Dr.Arnaldo Francisco Pena, presta-ram-lhe uma surpresa, por ocasiãode seu aniversário, dia 3 p.p., dataque também marcou a vitória deseu concurso para advogado daC.S.N. Parabéns.

Na Igreja de Santa Terezinha,às 18 hs. do dia 8, sendo oficienteo Pe. José Arnoud, com a lindamúsica do conjunto do sr. AgneloAlves, aconteceu em grande estiloo enlace de Elizabeth e Elcy.

Iniciando a cerimônia, cinco lin-das mocinhas, que trajavam saialonga em brim camurçado azulão,tendo blusa em organdi branco, co-roa e buquê em flores do campo.

Elizabeth, em sua exuberante be-leza morena, entrou pela mão doSr. Geraldo Caetano; usava longo,linha somártica, em organza comsobre-saia, trabalhada em renda epailletés, blusa e mangas bufantes,tendo o mesmo toque. Grinalda ebuquê em rosas e flores do campo,com nuances rosa e verde-água;longo véu em tule francês, em duascamadas.

Elcy, super-elegante, em ternopalha (linha clássica), colete, gra-vata e caméliaí na lapela) em ce-tim-seda, verde-musgo. Comple-tou com sapato marron.

Várias pessoas de nossa Socieda-de testemunharam o ato.

Nosso mundo social prestigioucom presenças.

O feliz casal seguiu para Juiz deFora.

Ferro-Vidros Alves Ltda.Fabricação de Vasculhantes, Portas e Janelas Corrediças

Orçamento à domicílio, sem compromisso

Praça Getúlio Vargas, 121

(Fundos do Posto Narciso)

SERCONTA Serviços Contábeis,S/C, Ltda. .

— Escritas comerciais— Assuntos Trabalhistas, Fiscais e Previdenciários

— Declarações de Imposto de Renda— Organização de firmas em geral

Tudo sob a responsabilidade de renomados Contadores

Rua Ângelo Marzano, 63 — Filial: Rua Homero Seabra, 72

Salas 1 e 2 — 2.° andar — Telefones: 2088 e 2327

NOVENA AO MENINO JESUS DE PRAGA

ó Jesus, que disseste, pedi e recebereis,procurai e achareis, batei e a porta se abrirá, por inter-médio de Maria, Vossa sagrada Mãe, eu bato, porque aVos rogo que minha oração seja atendida (menciona aquio pedido), ó Jesus, que dissestes: Tudo o que pedires aoPai em meu nome, Ele atenderá, por intermédio de Ma-ria Vossa sagrada Mãe. Eu, humildemente, rogo ao Vos-so Pai em Vosso nome, que minha oração seja atendida(menciona o pedido). Ó Jesus, que dissestes, o céu e aterra passarão mas a minha palavra não passara, por in-termédio de Maria, Vossa Sagrada Mãe, eu confio em queminha oração seja ouvida (menciona o pedido). Rezar 1Pai Nosso — 3 Ave Marias — 1 Salve Rainha.

(NPC agradece graça alcançada).

—H E por hoje, ficamos aqui.

Homem algum é uma Ilha!(CAMPANHA DA FRATERNIDADE-76)

A Campanha da Fraternidade-76 insiste na idéia de COMUNIDADE,dizendo sempre de novo e de muitas maneiras que só seremos irmãos,

se nos convertermos em Comunidades vivas. De resto, toca-se, deste

modo, numa das teclas mais acentuadas hoje, na Igreja e fora dela: o

ser humano precisa da comunidade, tende para a comunidade, persona-liza-se na comunidade. "Homem algum é uma ilha!" É o que proclamouo Vaticano II, na Constituição pastoral sobre a Igreja no mundo de

hoje: "Entre os principais aspectos do mundo de hoje enumera-se a mui-tiplicação das relações mútuas entre os homens" (n.° 23)... "Deus quis

que todos os homens formassem uma só família e se tratassem mutua-

mente com espírito fraterno" (24). "A vida social não é algo acrescen-tado ao homem, mas o homem se desenvolve mediante a comunicaçãocom os outros, pelas obrigações mútuas e pelo diálogo fraterno" <n.°25). E no plano sobrenatural enfatiza a Constituição sobre a Igreja

("Lumen Gentium"): "Aprouve a Deus santificar e salvar os homens não

individualmente, sem nenhuma conexão de uns com os outros, mas cons-tituídos num povo" (n.° 9).

Page 12: rnMUM.CACAQ J ² ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINAmemoria.bn.br/pdf/829587/per829587_1976_00061.pdf · ÍÍQVÕlQLÂO DO MORRO DA MINA Novamente a Meridional, sem alarde algum, numa

Pagina 6 — 1 a 14 de Maio de 1976 O PROCESSO ANO IV — NÚMERO 61

ROTARY CLUBE promo-ve Palestras sobrePediatria Sociai

Entre 3 de maio e 7 de julho docorrente ano, o ROTARY CLUBEpatrocina uma brilhante campa-nha visando a promoção da Saúdeda Criança, cujo organizador é oDr. José Álvaro Castanhelra.

O esquema da série de palestras,realizadas por conceituados medi-cos e odontólogos, está assim or-ganizado:

MAIO

Dia 3. 2." Feira:Dr. José Alonso da Silva, com aPalestra "MEDIDAS DE SANEA-MENTO NO DOMICILIO".Dia 5, 4/ Feira:Dr. José Alonso da Silva, com o te-ma "PREVENÇÃO DAS DOENÇASINFECCIOSAS NA INFÂNCIA".Dia 10, 2/ Feira:Dr. Nelson Murilo Gomes Beato.Palestra: "ALIMENTAÇÃO D OPRÉESCOLAR E DO ESCOLAR".Dia 12, 4.- Feira:Dr. Nelson Murilo Gomes Beato.Palestra: "PRINCIPAIS CAUSASDA MORTALIDADE INFANTIL".Dia 17, 2." Feira:Dr. Rogcr Brandt Machado, com aPalestra "A CRIANÇA E OS CON-FLITOS DENTRO DO LAR".Dia 19. 4.' Feira:Dr. Roger Brandt Machado, coma Palestra "PRINCIPAIS CUIDA-DOS PRÊ-NATAIS".Dia 24, 2/ Feira:Dr. Tabajara de Carvalho. Pales-tra: "Prevenção de Acidentes naInfância".Dia 26, 4.' Feira:Dr. Tabajara de Carvalho. Pales-tra: "DEFEITOS DOS PAIS NAEDUCAÇÃO DOS FILHOS".Dia 31, 2.' Feira:Dr. Walter Ferreira de Sá, com apalestra "ALIMENTAÇÃO NO PRI-MEIRO ANO DE VIDA".

JUNHO

Dia 2. 4.' Feira:Dr. Walter Ferreira de Sá, com ap a 1 e s t ra "DESENVOLVIMENTOFÍSICO E MENTAL DA CRIAN-ÇA".Dia 7, 2.' Feira:Dr. José Alonso da Silva. Pales-tra: "PRINCIPAIS VACINAÇÕESNA INFÂNCIA".Dia 9, 4.' Feira:Dr. José Álvaro Castanheira. Pa-lestra: "EDUCAÇÃO SEXUAL DACRIANÇA".Dia 14, 2.' Feira:Dr. Nelson Murilo Gomes Beato,com a palestra "A RECREAÇÃONA VIDA DA CRIANÇA".Dia 16, 4." Feira:Dr. Nelson Murilo Gomes Beato,com a palestra "COOPERAÇÃOENTRE OS ORGAOS DA COMUNI-DADE".Dia 21. 2.' Feira:Dr. Roger Brandt Machado. Pa-lestra: "HIGIENE DOS ALIMEN-TOS".Dia 23, 4/ Feira:Dr. Roger Brandt Machado. Pales-tra: "O ESCOLAR PROBLEMA".Dia 28, 2.* Feira:Dr. Tabajara de Carvalho, com apalestra "EXAMES PERIÓDICOSDE SAÜDE".Dia 30, 4." Feira: Dr. Alexandre A.Nepomuceno. Palestra: "HIGIENEDA BOCA DA CRIANÇA E PRE-VENÇAO DA CARIE".

JULHO

Dia 5, 2.- Feira:Dr. Walter Ferreira de Sá. Pales-tra: "EDUCAÇÃO ALIMENTAR DOGRUPO FAMILIAR".Dia 7. 4." feira:Dr. Walter Ferreira de Sá, com apalestra: "CUIDADOS COM O RE-CÉM-NASCIDO".

As palestras estão sendo transmi-tidas pela Rádio Carijós, no hora-rio de 11:30 hs.

Nossos aplausos a esta iniciativa,que ajudará aos pais, a fim de quepossam criar seus filhos, livre demales do corpo e do espírito.

CARANDAÍ, MG.NOVA FÁBRICA TUPI.

IIIMAIS 650JTONELADAS/ANO

DE CIMENTOPORTLAND. .4

>^R^__I _____P^_________I ____i_^9^^'J

_Hp * *__! kl'h'h'^**5P^£_í : ¦ _i - '¦H

_W___u_______________»_Ím ___"d . fl . " É_ i ____^_***-' --¦¦" - ""^ 'T ****'*¦* mA. .BL^tfliM^Mi ____-+ 7,_t "

;"__!________p9£3ff_____ _______r_!__-***^v;í|__i^ríV__í_í!2__~ ™. tf^ETl^r c-^S--wpi*#*^S^!íiS^B»'pHWiÉ"aDt*M.I í "*__r_f IéV ^^JÉI^B^ftTwM___~»»« **•___¦r^_________E_r^ — -*~^^^^^nftágr -——«— #j^ *2Ei___PC-3^' r^^^y*Sm*BtT'' -^**^ '»'wH jfB^sSL/^mãm.twmsyr^M <____________. '' *m« "i'Vl^"^a^jiiMBaKaa»<ÉwBPfc^!«»^H^^il^MÉá^NlW____i____4______, _______________________ ^Z' • —mt ¦frpJ^jTTTf^Br i ttW^^^jMjWCÍjM-J^Ni^NimB

/.Sjgiji m^7*m! 1 _|i ¦__) '¦^^P^ ét. t__L^^H H^aflT^S wm ^L^tWÊmW

-,'''^A>r'* ' mr^S^^Cf^smtW^t *^S9hh! ¦¦L f^^mmm\ ' -_^P^>_^r_________C^

i W£r~- *'i2Ssr^Smmm^SS^^sS^sm*,i^~ "_s _H H"*Bi^*r»»_r —*>fi3P P^___í________nH^fr/ ___________ ____ ____.lii__._fy;' _______¦* W* __^^f « ______T^K '^4C___M_!_rK_fÍ____E''^________i

X7. ¦ CMVWMl-W

////in

•'•vB VOLTA flCOOMOA • RJ/ y ^S_/ mo tft jahewo

/ •

//SAO PAULO &fa

¦ MO dl DAI CRUZES ¦ SP

Nova fábrica Cimento Tupi. Utilizando o processo via seca e construída junto a jazidas próprias de calcáreo, a fábrica Localrzaçâo estratégica: Em Carandai, MinasGerais, noé dotada dos mais modernos equipamentos, Inclusive de controle contra poluição, além de completas instalações km 329 da Rodovia Rio/Belo Horizonte. Os acessospara despacho de cimento, podendo atender principalmente os mercados de Minas Gerais, São Paulo e Rio de diretos - rodovia e ferrovia - a interligam facilmente comlanpiro os terminais próprios, junto aos mercados consumido-

res, e com a fábrica Tupi de Votta Redonda.

Cimento Tupi Portland Comum (CP-320).Capacidade Inicial de produção: 650.000 toneladasanuais.

Terminal de Granel no Estado de São Paulo. Em Mogi 80 vagões graneleiros, recém-adquiridos, com capaci-das Cruzes, próximo à Via Dutra. Recebendo cimento dade individual de 75 toneladas, completam o sistemagranel das fábricas da Tupi, esse terminal permitirá de transporte, ferroviário e rodoviário, que transfere odistribuição (granel ou ensacado) com grande rapidez cimento das fábricas Tupi para os vários mercados con-de carregamento. sumidores.

CIMENTO TUPI S.A.24 ANOS PRODUZINDO CIMENTO

_scritórbPra(3XVdel*nrefiicírj,34-5»ell'-rfedeJaneroFábricas: Volta ReAxio^-RwdeJinero/PerJra do Sino- Carandai -Minas Gerais

D I S M A OA CASA QUE FALTAVA EM CONSELHEIRO LAFAIÉTE

Conjuntos de irrigação — Motores Diesel, Elétricos e aGasolina — Desintegradores — Debulhadores de Milho

— Moto Serras — Motonetas, Peças, etc.DISMAO — DISTRIBUIDORA DE MAQUINAS, MOTORES

E RAÇÕES LTDA. — FONE 2131

(CASA DO AGRICULTOR)Matriz: Rua Comendador Baeta Neves, 219Filial: Rua Dias de Souza, 19

Damos completa assistência técnica

ANÚNCIO DE SEU

INTERESSE

Avie a Receita de óculos,quase pela metade dopreço, na Joalheria Auro-ra-lmportadora, e aprovei-te para revelar seu filmecolorido.

APROVEITE

Os preços dos artigos de

inverno, antes do frio chegar!

A LUSITANA