ritual grau 19

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Page 1: Ritual Grau 19
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DECORAÇÃO DA CÂMARA

A Câmara do grau de Grande Pontífice da Jerusalém. celeste é pintada ou forrada de azul e as paredes se meadas de estrelas douradas; é de forma retangular. O fundo da Câmara fica um pouco mais elevado que a frente, e com extensão mais curta. O trono do Presidente acha-se colocado sob um rico dossel azul, com franja de ouro, tendo à sua direita uma pequena mesa triangular, com o Cetro. Aos; lados do trono, assentos' para Altas Dignidades; atrás do trono, um grande painel trans· parente ilumina toda a Câmara, representando a Jerusalém Celeste (o Painel do Grau); na frente, o Altar dos Juramentos com as Constituições de 1762 e 1786, o Regulamento e o Estatuto do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, tendo, do lado esquerdo, o Altar dos Perfumes.

No Centro da Câmara será levantada uma montanha, a cujo cume poderão subir, comodamente, duas pessoas, até o ponto onde um corte vertical, como se fora um precipício, os impede de descê-la. Todas as mesas são forradas de pano azul com franjas de ouro.

Junto à entrada da Câmara, à esquerda, fica mesa do 1.° Vig.∙. , com uma varinha azul; à direita, a mesa do 2.° Vig.·., com um cutelo ou machadinha.

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T I T U L O S

PRESIDENTE – Três vezes Poderoso Mestre.

1º VIGILANTE – (1º Tenente Grão Mestre) Fidelíssimo Ir.∙. Zelador.

2º VIGILANTE – (2º Tenente Grão Mestre) Veracíssimo Ir.∙. Sacrificador.

ORADOR – Fiel e Verdadeiro Irmão Cavaleiro da Eloqüência.

SECRETÁRIO - Fiel e Verdadeiro Ir.∙. Secretário.

M.∙. CERIMÔNIAS – Fiel e Verdadeiro Ir.∙. Grande Introdutor.

G.∙. da CÂMARA – Fiel e Verdadeiro Ir.∙. Capitão das Guardas.

IRMÃOS – Fieis e Verdadeiros Irmãos.

Col.∙. Harm.∙. – Nas sessões iniciáticas os trabalhos deverão ser acompanhados com música apropriada.

TRAJE – Escuro. Todos portam espadas.

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QUADRO DA CÂMARA DO GRAU 19

1 – T.∙. V.∙. P.∙. M.∙.

2 – Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙.

3 – Ver.∙. Ir.∙. Sacrif.∙.

4 – F.∙. e Verd.∙. Ir.∙. Cav.∙. Eloq.∙.

5 – F.∙. e Verd.∙. Ir.∙. Secr.∙.

6 – F.∙. e Verd.∙. Ir.∙. Gr.∙. Introd.∙.

7 – F.∙. e Verd.∙. Cap.∙. GG.∙.

8 – Altar dos Juramentos.

9 – Altar dos Perfumes.

10 – Transparente (Painel do Gr.∙.)

11 – M.∙. Harm.∙.

12 – Montanha.

13 – Altos Dignitários.

14 – Assentos para os GGr.∙. Pontífices.

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PAINEL DO GRAU

O Painel do grau representa a Jerusalém Celeste, cercada com muralhas, de configuração quadrada.

Cada lado da muralha tem três portas, sendo ao todo doze portas na cidade.

No centro esta a arvore da vida, com doze frutos diferentes.

A cidade esta suspensa sobre nuvens que baixam sobre o mundo envolvido por uma Hidra de três cabeças, que se acha a ele acorrentada.

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PARAMENTOS

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JÓIA

Um quadrilongo de metal dourado, pendente da Fita, que tem gravadas, no anverso e reverso, as letras ALFA E ÔMEGA.

Os candidatos devem apresentar-se com traje preto e com os paramentos de Cav.∙. Rosa Cruz.

VENDA ZODIACAL

Faixa azul com 12 estrelas douradas, para ser colocada nos olhos dos candidatos ou na testa de cada Ir.∙. .

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ORDEM DOS TRABALHOS

1 – Entrada do Cortejo.

2 – Abertura dos Trabalhos.

3 – Leitura da Ata e do Expediente.

4 – Leitura de Atos, Decretos e Resoluções.

5 – Saco de Propostas e Informações.

6 - Ordem do Dia

6.1 – Instrução

6.2 – Assuntos Especiais.

6.3 – Iniciação

7 – Tronco de Beneficência

8 - Palavra a bem do Rito ou da Ordem

9 – Encerramento

10 – Palavra Anual

11 – Saída do Cortejo

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1 – ENTRADA DO CORTEJO

O Cortejo será organizado pelo M.∙.CC.∙., com os IIr.∙. paramentados, em 2 alas, tendo à frente o Tes.∙. e o Hosp.∙., cada um com metade dos IIr.∙. sem cargos e os visitantes. Seguem-se os OOf.∙., na ordem: Secr.∙., Orad.∙., 1º e 2º VVig.∙., e finalmente o Pres.∙. e os DDig.∙. .

Dentro da Câmara ficam o Cap.∙. GG.∙. e o M.∙. Harm.∙. .

O M.∙. CC.∙. bate, sem formalidades, para que o Cap.∙. GG.∙. abra a porta. Os IIr.∙. entram e se dirigem aos seus lugares, conservando-se de pé, até que o M.∙. CC.∙. declare estar a Câmara composta e o T.∙. V.∙. P.∙. M.∙., os convide a sentar-se.

2 – ABERTURA DOS TRABALHOS

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - (!) - Meus IIr.∙., vamos proceder a abertura da primeira Câmara do II.∙. Conselho Filosófico de Kadosch nº_____ ao Clima de ________. – Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙. qual é o vosso dever antes de ser aberto o Conselho dos GGr.∙.. Pontífices, gr.∙. 19 do Rit.∙. Esc.∙. Ant.∙. e Ac.∙.?

ZEL.∙. - Certificar-me de que estamos a coberto, T.∙. V.∙. P.∙. M.∙..

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Cumpri o vosso dever, Fid.∙. Ir.∙. . ZEL.·. - Fiel e Verdadeiro Ir.∙. Cap.∙. GG.∙., assegurai-vos se estamos a coberto.

(depois de feita a verificação)

CAP.∙. GG.·. – Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙., estamos a coberto.

ZEL.∙. - Estamos a coberto exteriormente, T.∙. V.∙. P.∙. M.∙..

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - E qual o vosso segundo dever, Fid.·. Ir.∙. Zel.∙.?

ZEL.∙. - Certificar-me de que todos os presentes são GGr.∙. Pontífices.

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Ir.∙. Zel.∙., percorrei o Conselho e certificai-vos se todos são GGr.∙. Pontífices.

(Após executar a ordem, volta a sua mesa e diz):

ZEL.∙.. - Estamos a coberto interiormente, T.∙.V.∙. P.∙. M.∙..

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Ver.∙. Ir.∙. Sacrific.∙., por que nos chamamos GGr.·. Pontífices?

SACRIFIC.∙. - Porque nos preparamos no Templo da Verdade ou na Jerusalém Celeste, construindo uma ponte que há de nos conduzir do antro das trevas ao foco da luz, bem como nos levar ao sacrifício de nossas superstições, das arrogâncias incutidas pela educação primária e da pompa dos títulos e insígnias de nossa educação secundário.

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T.∙. V.∙. P.∙. M.·. - Que simbolizo a Jerusalém Celeste ou o Templo da Verdade?

SACRIFIC.∙. - Simboliza o Templo do Razão, cuja luz simbólica entrevimos no grau de Aprendiz, grau em que se inicia, realmente o Grande Pontífice e que, pelo progresso absoluto nas artes, nas ciências e em tudo que servir ao uso da vida, reúne materiais para levantar o edifício da instituição social, de modo a obrigar cada um a cumprir seus deveres, garantindo a todos os seus direitos.

T.∙. V.∙. P.·. M.∙. - Que horas são, Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙. ? ZEL.∙. - A hora predita no Universo para que a luz da razão ilumine o iniciado.

T.∙.V.∙. P.∙. M.∙. - Pois se assim é, Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙., anunciai que vou abrir o Conselho dos Grandes Pontífices.

ZEL.∙. - Fiéis e Verdadeiros IIr.∙., o nosso T.·.V.∙. P.·. M.∙. vai abrir o Conselho dos Grandes Pontífices.

Está anunciado, T.∙.V.∙. P.∙. M.∙. .

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙.. - De pé e à ordem, Fiéis e Verdadeiros IIr.·., Ir.∙.. Gr.·. Introd.·., convidai o Fiel e Verd.·. Ir .∙. Cav.∙. Eloq.∙. para o ato de abertura do L.∙. da L.∙. e o reconduzi, após, à sua mesa.

(O Cav.∙. da Eloq.·. abre e lê em --Apocalipse 22: 13).

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. – A Glória do Grande Arquiteto do Universo e sob os auspícios do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, e em virtude dos poderes que me foram conferidos por este II.∙. Conselho filosófico de Kadosch n.o ____, declaro abertos os trabalhos do Conselho dos Grandes Pontífices.

A mim, meus IIr.· ., pelo sinal ......................, pela bateria .... ..... e pela palavra sagrada (!).

Sentemos.

3 – LEITURA DA ATA E DO EXPEDIENTE

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙. Secr.∙. queira proceder a leitura da Ata de nossos últimos Trabalhos.

(O Secr.∙. faz a leitura).

T.∙. V.∙. P.·. M.∙. - Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙., anunciai que é franca a palavra sobre o balaústre que acaba de ser lido.

(O Ir.∙. Zel.∙. repete o anúncio e se ninguém se manifestar diz):

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ZEL.∙. - Reina Silêncio, T.·. V.∙. P.∙. M.∙..

T.∙.V.∙.P.∙. M.·. - Fiel e Verd.∙. Cav.∙.Eloq.∙., tendes alguma observação a fazer?

(Este responde):

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Está aprovado o balaústre. - Fiel e Verd.·. Ir.∙. Secr.∙.,há expediente?

(Após ser decifrado o expediente)

4 - LEITURA DE ATOS, DECRETOS E RESOLUÇÕES

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Fiel e Verd.·. Ir.∙. Cav.∙. Eloq.·., tendes algum Ato, Decreto ou Resoluções do Supr.·. Cons.·. para serem lidos?

(O Cav.·. Eloq.·. responde, e se houver passa à leitura, após o T.·. V.'. p , ., M.·, solicitar que os IIr. '. fiquem de pé e à ordem, façam o Sinal do Gr.∙. e permaneçam em pé após desfazê-lo).

5 - SACO DE PP.·. e II.∙.. T. ∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Fid.·. Ir.∙. Zel.·., anunciai que vai circular o S.∙. de PP.∙. e II.∙..

(Feito o anúncio, o saco de PP.∙. e II.∙. circula sem formalidades, iniciando pelo T .∙. V.∙.P.∙. M.·. , , terminando o giro, o Ir.∙. Introd.∙. para ao lado do Ir.∙. Zel.∙.).

ZEL.∙. – T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. o S.∙. de PP.∙. e II.∙. terminou o seu giro.

T.∙.V.∙. P.∙. M.∙. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙. Introd.∙.,trazei-me o saco para ser decifrado.

(Feita a verificação e leitura, o T.∙.V.∙.P.∙.M.∙. dá os respectivos despachos).

6 - ORDEM DO DIA

6.1 – INSTRUÇÃO

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙. Secr.∙., qual é o inscrito para Ministrar as Instruções?

SECR.∙. - (responde).

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙. M.∙. CC.∙. convidai o Ir.∙. ____ para cumprir sua missão.

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6.2 - ASSUNTOS ESPECIAIS

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙. Secr.∙., quais os assuntos em pauta?

SECR.∙. - (Vai declinando um a um e o T.∙. V.∙. P.∙. M.∙., vai colocando à apreciação e aprovação dos IIr.∙.).

6.3 - INICIAÇÃO

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙. Introd.∙. ide à antecâmara e verificai se compareceram os candidatos à iniciação ao grau 19, já aprovados por este II.∙. Conselho e trazei-os à porta da Câmara.

(O Gr.∙. Introd.∙. vai cumprir a ordem e traz os candidatos com os Paramentos do Gr.∙. 18, colocando sobre seus olhos a venda zodiacal e ordenando a um deles que bata como Cav.∙. R.∙. C.∙.).

CAP.∙. GG.∙. – Fid.∙. Ir.∙.. Zel.∙. como Cav.∙. R.∙. C.∙., batem à porta deste II.∙. Conselho.

ZEL.∙. – T.∙. V.∙. P.∙. M.∙., como Cav.∙. R.∙. C.∙. batem à porta do Conselho.

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Quem é o temerário que pretende entrar neste Conselho, cujo fulgor divino cega a quem se atreve a suportar sua luz, sem para isto estar preparado?

CAP.∙. GG.∙. - (abrindo .. um pouco a .. porta). - Quem é o temerário que pretende entrar neste

Conselho, sem estar preparado para receber seu fulgor divino? GR.∙. INTROD.∙. – É o Ir.∙. Gr.∙. Introd.∙., que apresenta os CCav.∙.R-CC.∙., que estavam nas trevas,

mas seus olhos foram protegidos com as vendas zodiacais, a que lhes permite se aproximarem da Jerusalém Celeste.

ZEL.∙. - (repete o anúncio para o T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. ).

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Fizeram esses CCav.∙. R-CC.∙. o sacrifício de suas superstições, da arrogância de seus primeiros estudos e das vãs pompas de seus títulos, para compreenderem os mistérios da formação superior dos eleitos?

ZEL.∙. - Fiel e Verd.∙. Cap.∙. GG.·., perguntai a esses CCav.∙. R-CC.∙. se eles fizeram o sacrifício de esmagar suas superstições e se despojarem das vaidades pessoais, de tal modo a que possam compreender os mistérios da formação superior dos Eleitos.

CAP.∙. GG.∙. - (repete o anúncio).

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GR.∙. INTROD.∙. - Não, mas estão prontos a fazê-lo, Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙..

ZEL.∙. - Não, T.∙. V.∙. P.∙. M.∙., mas estão prontos a fazê-lo.

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. – Concedei-lhes ingresso.

ZEL.·. - Franqueai-lhes ingresso, Ir.∙. Cap.∙. GG.∙. .

( Este abre a porta e o Gr.∙. Introd.∙. entra com os candidatos) Música alta à entrada dos candidatos baixando quando começarem as falas.

GR.∙. INTROD.∙. - T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. tenho a honra de vos apresentar os CCav.·. R-CC.∙., que pedem para ser iniciados nos GGr.∙. Misteriosos.

T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. - Meus IIr.∙., quereis que vos cinja a fronte com a tríplice coroa da Fidelidade, da Verdade e da Razão? Para isto tereis de executar os doze trabalhos de Hércules e venturoso será o dia em que vos possa recompensar, entregando-vos este Cetro, tão superior ao TAU, e que vos proclame T.∙. V.∙. P.∙. M.∙. pela honra, pela virtude e pela inteligência. Ver.∙. Ir.∙. Sacrif.∙., guiai-os em sua primeira viagem, para que façam o sacrifício na ponte que separa a região das trevas do foco da luz.

(O Ir.∙. Sacrif.∙. se levanta, toma um dos candidatos pela mão e sobe com ele a montanha, enquanto o Gr.∙. Introd.∙. guia os demais, conduzindo-os a um de seus lados).

T.∙.V.∙.P.∙.M.∙. – (!) – Meu Ir.∙., que aprendestes até aqui?

CANDIDATO - A amar, a esperar e a crer.

T.∙.V.∙. P.∙. M.·. - Não ameis objetos frívolos, Não espereis neste mundo a felicidade perfeita e não acrediteis nas pérfidas insinuações dos lisonjeiros. Estendei o braço direito para frente.

(Todos os candidatos estendem).

T.∙. V.∙. P.∙.M.∙. - De pé e à ordem, meus IIr.∙. (!).

CCav.∙. R.∙. C.∙., detestais a perfídia? Prometeis e jurais cortar todo o convívio e trato com os que exploram a boa fé das massas?

CANDIDATOS (todos respondem) - Prometo e juro.

T.∙.V.∙.P.∙.M.∙. - Do alto em que vos encontrais, sereis capaz de fazer a sacrifício de vossas superstições, da arrogância e da vaidade que ostentam os títulos de vossa educação?

(Resposta do candidato)

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T.∙. V.∙. P.∙. M.∙.. - Ver.∙. Ir.∙. Sacrif.∙. retirai a venda que cobre seus olhos e lançai-a ao abismo que

está a seus pés; fazei o mesmo com o avental e a fita. Sentemos meus Irmãos.

Música

(O Ir.∙. Sacrif.·. e o candidato permanecem na montanha. Todos os demais se sentam, menos um dos candidatos; este recebe do Ir.∙. Gr.·. Introd.∙. uma caderneta e uma trena. Ambos se dirigem até próximo do Trono, onde o candidato mede a largura da Câmara, voltando depois, a seus lugares).

SACRIF.∙. - Esta cidade que está diante de vossos olhos, é a Jerusalém Celeste. Cada um de seus lados tem 12.000 estádios ou 12.000 vezes 1.000 passos, o que indica que há de ocupar o âmbito da terra habitada.

(Dirigindo-se ao T.·. V.∙. P.·. M.·.).

T.∙.V.∙. P.·.M.∙., o candidato consumou o sacrifício. Iniciado nos esplendores da lei da liberdade, jurou romper todas as relações com os pérfidos e se faz digno de ser um dos Membros deste Ilustre Conselho.

T.∙.V.∙.P.∙. M.∙. - Meu irmão, do cume em que vos achais, podeis ver de longe a Jerusalém Celeste, Templo simbólico da Razão, desse dom divino e desse dever que temos de procurar a Verdade e de medir o GRAU que ela alcança; de procurar entre todos os sistemas, o único que está em harmonia com a sabedoria do Eterno e as aspirações da alma.

ZEL.∙.- A consciência e a inteligência são seus Ministros, e ela os ilumina, para que as paixões não deturpem a primeira, nem o sofisma cegue a segunda. A Razão não é a faculdade de discorrer e de raciocinar, que são privilégios da inteligência. A Razão habilita a conhecer os elementos constitutivos da Verdade.

SACRIF.·.- Tendes sido um mero Aprendiz da Maçonaria Escocesa, desta Instituição Sublime, cuja base conheceis hoje pela primeira vez. Essa base é a Razão, única filha do Eterno, imortal como a Verdade que lhe serve de trono. Não tem princípio nem fim. Idealizou-a o Criador e seu reino impera neste mundo e no outro.

CAV.·. ELOQ.·. - É o ALFA e o ÔMEGA do passado presente e futuro. Descobrindo os erros dos nossos pais, nos ensina a corrigi-los e a encaminhar as novas gerações ao complemento da civilização humana.

SECR.∙. - Se quiserdes uma prova, volvei, do alto desta montanha, uma vista retrospectiva para o quadro desastroso do passado. Iludido pela intuição, que lhe revela espontaneamente o bem e o mal, o homem se julga inspirado em Deus, quando a paixão apenas o cega e, do mesmo modo, ao descobrir as causas de certos efeitos, pela sua própria inteligência, se lança a deduções prematuras, num arroubo de entusiasmo que cada sucesso reproduz. Crê conhecer toda a Verdade, quando só adquiriu uma das condições para alcançá-la. Que seria dele, apesar da consciência e da inteligência, sem a Razão? Viveria perpetuamente no erro e só a casualidade lhe proporcionaria algum progresso.

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CAV.∙. ELOQ.∙. - Vós mesmo cedendo a essa condição e enganado por vossa consciência, como por juízos precipitados de vossa inteligência dissestes, ao descobrir o segredo da palavra perdida - «Justitia nunc reget imperia», e, em vez de paz, existe a guerra, e a iniqüidade ocupa a curul da Justiça, Tanto sangue se derramou em nome de Deus, da Caridade e da Humanidade, da Filosofia e do Direito, que este teria perecido, se a Razão não erguesse seu Estandarte pelo braço poderoso dos GGr.·. Pontífices deste Santuário. (Pausa).

ZEL.∙. - Quando fostes iniciado Aprendiz em vossa Loja Simbólica, vos despojaram dos adornos profanos e sacrificastes no Altar dos Juramentos as paixões humanas, para cavar masmorras ao vício e levantar Templos à Virtude; então, uma venda, que simbolizava a ignorância, caiu de vossos olhos.

SACRIF.∙.- Hoje vos despojastes, voluntariamente, das vãs pompas de vossos títulos e insígnias, fizestes o sacrifício de toda aliança impura, de relações com os pérfidos e todos aqueles que exploram a humanidade. O último véu foi descoberto; em vossas frontes se vê brilharem 12 estrelas para significar que a dúvida semeado em vosso espírito, na primeira iniciação, produziu seus frutos e que, pelo estudo incessante, elevastes vossa mente ao Sólio Eterno.

T.∙.V.∙. P.·. M.·. - Podeis, assim, receber sua luz divina e refleti-la como nova constelação sobre vossos semelhantes. Conheceis os direitos e deveres da humanidade e vindes aprender aqui como implantá-las no mundo. Quereis preparar conosco os materiais do Novo Tabernáculo?

CANDIDATO – Sim, T.∙.V.∙. P.∙. M.∙.

T.∙.V.∙. P.∙. M.∙. - (!) – Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙., que opinais sobre os candidatos?

ZEL.∙. - Que, guiados pela virtude, poderão saltar o precipício e, utilizando a inteligência, entrarem na Jerusalém Celeste.

T.∙.V.∙. P.∙. M.∙. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙.Introd.∙., guiai-os em sua segunda viagem.

(O Gr.∙. Introd.∙. convida os candidatos a levantarem-se, enquanto o Ir.∙. Sacrif.∙. tomando a mão do iniciando que está na alto da montanha, faz com que o mesmo tente pular o precipício, Não o conseguindo, ambos descem de costas, reunindo-se aos demais. O Ir,∙. Sacrif.∙. volta à sua mesa e o Gr.∙. Introd.∙. ordena que todos os candidatos estendam o braço direito para a frente; manda que o iniciando, que subiu a montanha, dê os três passos de Aprendiz Maçom e depois se dirija ao Trono, mas, antes que ele o atinja, o Ir.∙. Sacrif.∙. dá um golpe (!) e o iniciando para: O Ir.∙. Sacrif.∙. então diz:

SACRIF.∙. - Meus irmãos, não é possível entrar na Jerusalém Celeste sem passar pela montanha.

GR.∙. INTROD.∙. - A ponte está caída, Ver.∙. Ir.∙. SACRIF.∙.- Porque não a passastes pela Fé?

GR.∙. INTROD.·. - A fé no desconhecido é patrimônio da ignorância.

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SACRIF.∙.- Retrocedei, então, e fazei-os sentar-se para que se preparem, a fim de atravessá-la pela Sabedoria.

(O Gr.∙. " Introd.∙. faz com que o candidato recue três passos e manda-o sentar-se, assim como os demais).

T.∙.V.∙. P.∙. M.·. - Fiel e Verd.∙. Ir.∙. Cav.∙. Eloq.∙. tende a bondade de explicar aos candidatos a significação das doze estrelas que ornam a fronte dos GGr.∙. Pontífices, para que, devidamente preparados, possam entrar na Jerusalém Celeste.

CAV.∙. ELOQ.∙. – CCav.∙. R.∙. C.∙. a constelação que ilumina vossas frontes é o Templo da Razão assentado em vosso cérebro, na área da Idéia, servindo de foco refulgente ao sublime eflúvio - o entendimento. Cada uma das doze estrelas, símbolos do Zodíaco intelectual, recorda uma das verdades que aprendestes nos graus anteriores. Que se gravem hoje, ainda mais, em vossas memórias.

ZEL.∙. - A primeira das estrelas significa que não há princípio de virtude, de honra, ou de moral,

que não seja inerente à Consciência, e que todo homem de juízo perfeito e mediana educação, não possui no mesmo grau que o mais instruído.

SACRIF.∙. - A segunda, que nenhum desses princípios, nem mesmo todos juntos, bastam para governar a Associação, porque e bem que se faz aos homens, pele sentimento moral, é passageiro e só produz efeitos transitórios, enquanto que a necessidade humana é uma vasta oficina de trabalho e produção, na qual o interesse material é mais poderosa que o moral.

CAV.∙. ELOQ.·. - A terceira, que as religiões, filhas do grau de civilização que cada povo alcança, não podem servir para regê-lo, pois todas se apóiam no Absoluto, e, se invadirem o terreno intelectual, o dominam, paralisam a Razão e sepultam o universo no obscurantismo.

SECR.∙. - A quarta, que a Metafísica e a Psicologia, ocupadas só no abstrato, perdem-se em vãs especulações ou caem no Absoluto, pelo que nunca fizeram progredir a civilização.

ZEL.∙. - A quinta, que a literatura não pode ser um modelo, de vez que abraça erros e verdades de uma época. Serviria, assim, para consagrar o Mal, com o prestígio da Antigüidade, ou o Bem, e este é tão limitado, que melhor auxilia a Educação que a Sabedoria.

SACRIF.∙.- A sexta, que a conduta moral e intelectual do homem se amolda à época e pais, em que

vive, cujas noções mudam em cada geração e, às vezes, em cada ano, se os sábios tiverem o caminho livre para proclamar suas idéias.

CAV.·. ELOQ.·. - A sétima, que, sendo as opiniões e instituições relativas ao lugar que os países ocupam no tempo, querer que idéias se sedimentem nos mais civilizados e se firmem neles, a não ser pelo decorrer dos séculos, é querer que desapareça o intervalo que separa a semeadura da produção do fruto.

SECR.∙. - A oitava, que o Governo melhor é aquele que destrói as más leis de seus predecessores, quer por desatualizadas, quer por servirem a interesses particulares.

ZEL.∙. - A nona, que o Progresso é o resultado das leis fiscais, unidas às leis intelectuais.

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SACR.∙. - A décima, que separar uma da outra, é anulá-las reciprocamente.

SECR.∙. - A décima primeira, que os bens do progresso científico se anulam com a corrupção dos costumes, que rompem os vínculos da família e implantam a desconfiança entre os associados, como os da moralidade em um país se desvanecem, quando caminha para o seu embrutecimento.

CAV.∙. ELOQ.·. - Finalmente, a décima segunda, que não basta conhecer nossos deveres, nem promulgar nossos direitos, é necessário saber cumprir uns e garantir os outros.

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Ouvistes meus IIr.∙. as verdades, que, bem entendidas e observadas, vos levarão ao apogeu da Civilização. Enquanto o edifício social não descansar no progresso moral, unido ao intelectual, e enquanto o Templo o Templo da Razão não esmagar esse nefando réptil, essa hidra de três cabeças a Intolerância, a Superstição e o fanatismo -, que renasce sem cessar, não haverá paz na terra, nem a Justiça regerá nossos destinos. (Pausa).

Espero CCav.·. R-CC.·. que, ao sentar-vos neste Conselho, dareis provas de abnegação e das virtudes mais acrisoladas.

Que nenhum temor vos arrede. Marchai sempre à frente.

GGr. '. Pontífices, julgais os candidatos dignos de se sentarem ao nosso lado?

(Todos - Sim, T.∙. V.∙. P.·. M.·.).

T.·. V.∙. P.·. M.·. - Ir.∙. Gr.·. Introd.·. convidai os IIr.·. Zel.·., Sacrif .∙., Cav.∙. Eloq.∙. e Secr.∙. para se aproximarem do Altar dos Juramentos, munidos de suas espadas, onde formarão o pálio sobre os candidatos, que irão prestar seu juramento e serem consagrados.

(Após executarem a ordem).

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - De pé e à ordem !

JURAMENTO

Eu, ............................................., em presença da Gr.·. Arq.·. do Univ.·. e das GGr.∙. Pontífices deste Conselho, juro e prometo, sob minha honra, nada revelar sobre os mistérios do grau, que me forem confiados; fazer a que for possível para preservar os costumes públicos e particulares, respeitar o lar, e não ser jamais objeto de escândalo; só reconhecer a Razão como guia, fazer com que a Ordem e a Progresso marchem juntos; desprezar as que se envaidecem com títulos, honras e distinções, e estudar as bases da verdadeira liberdade e o modo de introduzi-las no mundo, para ser digno do nome de Gr.∙. Pontífice do Templo da Razão.

Que Deus me ajude.

(Todos. Assim seja).

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(O T.∙. V.∙. P.·. M.·. levanta a Espada sobre a cabeça dos candidatos, tendo o cetro na mão direita) e diz:

V.∙. P.·. M.·. - À Gloria do Grande Arquiteto do Universo e sob os auspícios do Supremo Conselho do Brasil para o Rito Escocês Antigo e Aceito, e, em virtude da autoridade que me foi delegada por este II.∙. Cons.'. Filosófico de Kadosch nº ___ nomeio e constituo GGr.·. Pontífices e Membros desta Câmara Filosófica, os Ir.∙. ___________ .

(Dá a bateria com o cetro sobre a espada, revestindo depois o Candidato com os paramentos do Gr.·. 19).

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Sentemos, meus IIr.·. .

A seguir é dada a instrução do grau.

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INSTRUÇÃO

SINAL DE ORDEM - Estender horizontalmente o braça direito e igualmente a mão direita.

SINAL - Estando à ordem, abaixar perpendicularmente os três últimos dedos.

TOQUE - Colocar, reciprocamente, a palma da mão direita sobre a testa, trocando entre si este dialogo: Aleluia! Resposta: Louvai o Senhor! O primeiro replica: Emmanuel! Resposta: Deus conosco! Depois ambos: Amém.

PAL.∙. DE PASSE - AIULELA.

BATERIA - ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! ! (doze p. iguais).

MARCHA - Entrar com passo lento.

IDADE - Prestes a não contar.

TEMPO DE TRABALHO: Ao abrir – É a hora predita. Ao encerrar – É a hora completa.

PERGUNTAS DE ORDEM À ENTRADA DA CAMARA

P. - Quem sois?

R. - Gr.∙. Pontífice, Subl.∙. Escocês, a quem nada é desconhecido. Sei que tudo é Alfa, Omega e Emmanuel.

P. - Onde fostes recebido?

R. - Num lugar que não precisa de sol nem de lua para ser alumiado. P. - Que idade tendes?

R. - Prestes a não contar.

P. - Que horas são?

R. - A hora predita.

P. - A que horas nos separamos?

R. - Quando a hora se completa.

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T.∙.. V.∙. P.∙. M.·. - Duas vezes marchastes para trás, meus Ilr.∙., a primeira, no alto da montanha, e a segunda, quando estáveis próximo a entrar na Jerusalém Celeste. Com a primeira voltastes à barbárie, quando acreditáveis estar no pináculo da perfeição; na segunda, tocastes na porta do Paraíso terrestre, mas também voltastes, porque a corrupção dos costumes destrói a paz doméstica.

Uni com a Razão, a lei Moral e a Lei Intelectual; procurai. que estejam sempre em harmonia e, quando encontrardes a base definitiva que as unem, podeis entrar no Santuário.(Pausa).

De pé e à ordem! (!) Fid.·. Ir.∙. Zel.∙., convidai os Pontífices para que se unam a mim, a fim de aplaudirmos os novos Pontífices.

ZEL.∙.. - Pontífices que abrilhantais o Conselho, convido-vos da parte do T.·. V.∙. P.·. M.∙. a nos unirmos a ele, a fim de que possamos aplaudir a Criação, Nomeação e Constituição dos novos GGr.∙. Pontífices. Está feito o anúncio, T.·. V.∙. P.·. M.∙. .

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - A mim, meus IIr.∙. , pela Bateria.

(Os iniciados poderão retribuir os aplausos).

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Sentemos, meus IIr.∙.

(Manda, então, os iniciados assinar o Livro de Presença).

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Tem a palavra um dos iniciados, se o desejar.

T.∙.V.∙. P.·. M.·. - Tem a palavra o Fiel e Verd.∙. Ir.∙. Cav.·. Eloq.·..

7 - TR.·. DE BENEF.·.

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Fid.∙. Ir.∙. Zel.·. anunciai que vai circular o Tr.·. de Benef.·.

(Feito o anúncio, o Ir. '. Hosp.·. faz a coleta, a partir do T.∙. V.∙. P.·. M.·., e ao término, entrega a sacola ao Ir.∙. Tes.∙. ).

8 - PALAVRA A BEM DO RITO OU DA ORDEM

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Fid.∙. Ir.∙. Zel.∙., anunciai que, se algum Ir.∙. quiser fazer uso da palavra, a bem do Rit.∙. Esc.∙. Ant.·. Ac.·., ela será concedida.

(Após o anúncio, o Ir.'. Zel.·. dá a palavra a quem solicitar. Ao término, anuncia):

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ZEL.∙. – T.∙. V.∙. P.·. M.·., reina silêncio.

(O T.·. V.'. P.·. M . '. consulta se alguma Dig.∙. quer usar a palavra, procedendo, em seguida o encerramento).

9 - ENCERRAMENTO

T.·. V.∙. P.·. M.∙. - Fid.∙. Ir.∙. Zel.·. que horas são?

ZEL.∙. - A hora está completa.

T.∙.V.∙. P.∙. M.∙. - Por que ao abrirmos os trabalhos dizemos «hora predita» e ao encerrarmos «hora completa»?

ZEL.∙. - Porque o homem foi criado para exercer os direitos que a natureza lhe deu: abre a tribuna ao entrar e a encerra ao terminar, em toda sua Majestade e Grandeza.

T.∙. V.∙. P.·. M.·. - Pois se a hora está completa, anunciai que vou encerrar os trabalhos do II.∙. Cons.·. Filos.∙. de Kadosch nº.......... , ao Clima de ...... em sua Câmara Filosófica do grau 19.

(Solicita ao Gr.∙. Introd.∙. que acompanhe o Gr.∙. Cav.∙. Eloq.∙. para fechar o L.∙. S.∙., e depois encerra com um só golpe. (!)).

10 - PAL.·. AN.·.

(Quando houver necessidade, o T.∙. V.∙. P.·. M.·., manda fazer a Cadeia de União e dá a P.·. A.∙. com as formalidades estabelecidas para esse ato).

11 - CORTEJO DE SAlDA

O M.∙. CCer.·. organiza o cortejo que deverá ser em ordem inversa ao da entrada, isto é, T. '. V.∙. P.∙. M.·., DDig.·. etc.