ritos finais deus é amor

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2. Na Páscoa Nova da Nova Lei, / quando amou-nos até o fim, / partiu o Pão, disse: “Isto é meu Corpo / por vós doado: Tomai, Comei”. 3. Se neste pão, nesta Comunhão, / Jesus por nós, dá a própria vida, / vamos também repartir os dons, / doar a vida por nosso irmão. 4. Onde houver fome, reparte o pão / e tuas trevas hão de ser luz. / Encontrarás Cristo no irmão. / Serás bendito do Eterno Pai. Momento de silêncio para oração pessoal. Antífona da Comunhão (Sl 121,3-4) Jerusalém, cidade bem edificada, onde tudo forma uma unidade perfeita; para lá é que sobem as tribos, as tribos do Se- nhor, para louvar, Senhor, o vosso nome. 19. Canto de Ação de Graças 1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, / no palco do mundo, onde a história se faz. / Sonhei uma Igreja a serviço da vida. / Eu fiz do meu povo os atores da paz! REFRÃO: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. / A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”. 2. Os grandes oprimem, exploram o povo, / mas entre vocês bem diverso há de ser. / Quem quer ser o grande se faça de servo: / Deus ama o pequeno e despreza o poder. 3. Preciso de gente que cure feridas, / que saiba escutar, acolher, visitar. / Eu quero uma Igreja em constante saída, / de portas abertas, sem medo de amar! 4. O meu mandamento é antigo e tão novo: / Amar e servir como faço a vocês. / Sou Mestre que escuta e cuida seu povo, / um Deus que se inclina e que lava seus pés. 5. As chagas do ódio e da intolerância / se curam com o óleo do amor-compaixão. / Na luz do Evangelho, acende a esperan- ça. / Vem! Calça as sandálias, assume a missão! 20. Depois da Comunhão (De pé) P. OREMOS: Ó Deus, luz de todo ser humano que vem a este mundo, iluminai nossos corações com o esplendor da vos- sa graça, para pensarmos sempre o que vos agrada e amar-vos de todo o coração. Por Cristo, nosso Senhor. T. Amém. Ritos Finais 21. Vivência L. A liturgia de hoje repetiu infinitas vezes que Deus nos ama com amor gratuito e misericordioso. Voltemos, pois, aos nossos lares com o coração repleto de paz e espe- rança, mas também com o firme desejo de corresponder a este amor através de uma vida transformada pela graça divina. 22. Bênção Final e Despedida P. O Senhor esteja convosco. T. Ele está no meio de nós. P. Deus, Pai de misericórdia, conceda a todos vós, como concedeu ao filho pródigo, a alegria do retorno à casa. T. Amém. P. O Senhor Jesus Cristo, modelo de ora- ção e de vida, vos guie nesta caminhada quaresmal a uma verdadeira conversão. T. Amém. P. O Espírito de sabedoria e fortaleza vos sustente na luta contra o mal, para poder- des com Cristo celebrar a vitória da Páscoa. T. Amém. P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho = e Espírito Santo. T. Amém. P. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus. EDITORA NOSSA SENHORA DA PAZ: Rua Joana Angélica, 71 – Ipanema CEP: 22420-030 – Rio de Janeiro, RJ – Brasil – Tel.: (21) 2521-7299 - Fax: (21) 2513-2955 – [email protected] COM APROVAÇÃO ECLESIÁSTICA: Publicação da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Rua Benjamin Constant, 23 – CEP 20241-150 – Rio de Janeiro, RJ – Telefax: 2292-3132. Cantos selecionados pela Comissão Arquidiocesana de Música Sacra. PORTAL DA ARQUIDIOCESE DO RIO DE JANEIRO www.arquidiocese.org.br LEITURAS DA SEMANA 16/2 a feira: Is 65, 17-21; Sl 29(30); Jo 4, 43-54; 17/3 a feira: S.Patrício B.: Ez 47, 1-9.12; Sl 45(46); Jo 5, 1-16; 18/4 a feira: S.Cirilo de Jerusalém BDr.: Is 49, 8-15; Sl 144(145); Jo 5, 17-30; 19/5 a feira: S. JOSÉ, ESPOSO DA BEM-AVENTURADA VIRGEM MARIA, PADROEIRO DA IGREJA UNIVERSAL, solenidade: 2Sm 7, 4-5a.12-14a.16; Sl 88(89); Rm 4, 13.16-18.22; Mt 1, 16.18-21.24a ou Lc 2, 41-51a; 20/6 a feira: Sb 2,1a.12-22; Sl 33(34); Jo 7, 1-2.10.25-30; 21/sábado: Jr 11, 18-20; Sl 7,2-3.9bc-10.11-12; Jo 7, 40-53. Deus é Amor Era noite quando Nicodemos vai ter com Aquele que é a luz, que veio ao mundo e que foi rejeitado pelos homens. Nicodemos, que era mestre em Israel, praticamente se cala, e o diálogo se faz monólogo. Ele descobre que diante de Jesus toda sabedoria humana encontra sua fonte e, como verdadeiro sábio, prefere escutar. Nicodemos era velho, ele mesmo o reconhece, e Jesus, em vez de nos proporcionar os fundamentos da Pastoral da Terceira Idade, lhe diz que deve nascer de novo, começar do princípio, aprender tudo novamente. E porque soube ouvir fomos brindados com o versículo 16, que é o centro do texto joanino e a síntese da fé cristã: “Tanto Deus amou o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que n’Ele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” Em sua Encíclica Deus Charitas Est , o Santo Padre Bento XVI chamou a atenção para o esvaziamento da palavra amor que, de tão usada, parece perder o seu verdadeiro significado. Hoje, a meio caminho da Pás- coa, já antecipando o momento central da Sagrada Vigília — quando, empunhando as velas acesas, renovaremos nossas promes- sas batismais —, o Senhor nos fala do amor doação, entrega, ágape, e nos aponta a cruz como mistério de amor. O amor traído pelos homens e, ao mesmo tempo, fiel d’Aquele que, sendo Deus, aceitou a suprema humilhação e o sofrimento para conquistar o território mais intransponível do universo, que é o coração humano. Para o cristão, a cruz é o sinal da vitória do amor de Deus, que vai até as últimas consequências: “Tanto Deus amou o mundo...” Vale lembrar um exemplo humano muito belo e significativo. Na Áustria, quando um jovem se apaixona verdadeiramente, sobe aos Alpes e, entre as rochas mais íngremes e em meio ao perigo, colhe uma edelweiss. Naquela bela e delicada flor, alva como a neve, sua amada descobre, encantada, a prova de um belo amor. Na Cruz do Senhor tingida do sangue do Cordeiro sem mácula, em nosso itinerário quaresmal, descobrimos nossa edelweiss. CONFISSÕES QUARESMAIS A Quaresma é um tempo propício para se fazer a reconciliação sacramental com Deus. Neste tempo, as paróquias costumam organizar as con- fissões quaresmais. Procure se informar a respei- to dos horários e locais, preparando-se através de um sincero e profundo exame de consciência.

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Page 1: Ritos Finais Deus é Amor

2. Na Páscoa Nova da Nova Lei, / quando amou-nos até o fim, / partiu o Pão, disse: “Isto é meu Corpo / por vós doado: Tomai, Comei”.3. Se neste pão, nesta Comunhão, / Jesus por nós, dá a própria vida, / vamos também repartir os dons, / doar a vida por nosso irmão.4. Onde houver fome, reparte o pão / e tuas trevas hão de ser luz. / Encontrarás Cristo no irmão. / Serás bendito do Eterno Pai.

Momento de silêncio para oração pessoal.

Antífona da Comunhão (Sl 121,3-4)

Jerusalém, cidade bem edificada, onde tudo forma uma unidade perfeita; para lá é que sobem as tribos, as tribos do Se- nhor, para louvar, Senhor, o vosso nome.

19. Canto de Ação de Graças1. Em meio às angústias, vitórias e lidas, / no palco do mundo, onde a história se faz. / Sonhei uma Igreja a serviço da vida. / Eu fiz do meu povo os atores da paz!RefRão: Quero uma Igreja solidária, servidora e missionária, que anuncia e saiba ouvir. / A lutar por dignidade, por justiça e igualdade, pois “Eu vim para servir”.2. Os grandes oprimem, exploram o povo, / mas entre vocês bem diverso há de ser. / Quem quer ser o grande se faça de servo: / Deus ama o pequeno e despreza o poder. 3. Preciso de gente que cure feridas, / que saiba escutar, acolher, visitar. / Eu quero uma Igreja em constante saída, / de portas abertas, sem medo de amar!4. O meu mandamento é antigo e tão novo: / Amar e servir como faço a vocês. / Sou Mestre que escuta e cuida seu povo, / um Deus que se inclina e que lava seus pés. 5. As chagas do ódio e da intolerância / se curam com o óleo do amor-compaixão. / Na luz do Evangelho, acende a esperan-ça. / Vem! Calça as sandálias, assume a missão!

20. Depois da Comunhão (De pé)

P. OREMOS: Ó Deus, luz de todo ser humano que vem a este mundo, iluminai nossos corações com o esplendor da vos-

sa graça, para pensarmos sempre o que vos agrada e amar-vos de todo o coração. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.

Ritos Finais

21. VivênciaL. A liturgia de hoje repetiu infinitas vezes que Deus nos ama com amor gratuito e misericordioso. Voltemos, pois, aos nossos lares com o coração repleto de paz e espe-rança, mas também com o firme desejo de corresponder a este amor através de uma vida transformada pela graça divina.

22. Bênção Final e DespedidaP. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós. P. Deus, Pai de misericórdia, conceda a todos vós, como concedeu ao filho pródigo, a alegria do retorno à casa. T. Amém.P. O Senhor Jesus Cristo, modelo de ora-ção e de vida, vos guie nesta caminhada quaresmal a uma verdadeira conversão.T. Amém.P. O Espírito de sabedoria e fortaleza vos sustente na luta contra o mal, para poder-des com Cristo celebrar a vitória da Páscoa.T. Amém.P. Abençoe-vos Deus todo-poderoso, Pai e Filho = e Espírito Santo. T. Amém.P. A alegria do Senhor seja a vossa força; ide em paz e o Senhor vos acompanhe. T. Graças a Deus.

eDIToR A NoSSA SeNHoR A DA PAZ: Rua Joana Angél ica, 71 – Ipanema CEP: 22420 -030 – R io de Janeiro, RJ – Brasi l – Tel . : (21) 2521-7299 - Fa x : (21) 2513-2955 – l ivrar [email protected]

CoM APRoVAÇão eCLeSIÁSTICA: Publicação da Coordenação de Pastoral da Arquidiocese do Rio de Janeiro. Rua Benjamin Constant, 23

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PoRTAL DA ARQUIDIoCeSe Do RIo De JANeIRo

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LeITURAS DA SeMANA16/2a feira: Is 65, 17-21; Sl 29(30); Jo 4, 43-54; 17/3a feira: S.Patrício B.: Ez 47, 1-9.12; Sl 45(46); Jo 5, 1-16; 18/4a feira: S.Cirilo de Jerusalém BDr.: Is 49, 8-15; Sl 144(145); Jo 5, 17-30; 19/5a feira: S. JoSÉ, eSPoSo DA BeM-AVeNTURADA VIRGeM MARIA, PADRoeIRo DA IGReJA UNIVeRSAL, solenidade: 2Sm 7, 4-5a.12-14a.16; Sl 88(89); Rm 4, 13.16-18.22; Mt 1, 16.18-21.24a ou Lc 2, 41-51a; 20/6a feira: Sb 2,1a.12-22; Sl 33(34); Jo 7, 1-2.10.25-30; 21/sábado: Jr 11, 18-20; Sl 7,2-3.9bc-10.11-12; Jo 7, 40-53.

Deus é AmorEra noite quando Nicodemos vai ter com Aquele que é a luz, que veio ao mundo e que foi rejeitado pelos homens. Nicodemos, que era mestre em Israel, praticamente se cala, e o diálogo se faz monólogo. Ele descobre que diante de Jesus toda sabedoria humana encontra sua fonte e, como verdadeiro sábio, prefere escutar. Nicodemos era velho, ele mesmo o reconhece, e Jesus, em vez de nos proporcionar os fundamentos da Pastoral da Terceira Idade, lhe diz que deve nascer de novo, começar do princípio, aprender tudo novamente. E porque soube ouvir fomos brindados com o versículo 16, que é o centro do texto joanino e a síntese da fé cristã: “Tanto Deus amou o mundo que lhe deu seu Filho único, para que todo aquele que n’Ele crer não morra, mas tenha a vida eterna.” Em sua Encíclica Deus Charitas Est, o Santo Padre Bento XVI chamou a atenção para o esvaziamento da palavra amor que, de tão usada, parece perder o seu verdadeiro significado. Hoje, a meio caminho da Pás-coa, já antecipando o momento central da Sagrada Vigília — quando, empunhando as velas acesas, renovaremos nossas promes-sas batismais —, o Senhor nos fala do amor doação, entrega, ágape, e nos aponta a cruz como mistério de amor. O amor traído pelos homens e, ao mesmo tempo, fiel d’Aquele que, sendo Deus, aceitou a suprema humilhação e o sofrimento para conquistar o território mais intransponível do universo, que é o coração humano. Para o cristão, a cruz é o sinal da vitória do amor de Deus, que vai até as últimas consequências: “Tanto Deus amou o mundo...”Vale lembrar um exemplo humano muito belo e significativo. Na Áustria, quando um jovem se apaixona verdadeiramente, sobe aos Alpes e, entre as rochas mais íngremes e em meio ao perigo, colhe uma edelweiss. Naquela bela e delicada flor, alva como a neve, sua amada descobre, encantada, a prova de um belo amor. Na Cruz do Senhor tingida do sangue do Cordeiro sem mácula, em nosso itinerário quaresmal, descobrimos nossa edel weiss.

CoNfISSÕeS QUAReSMAISA Quaresma é um tempo propício para se fazer a reconciliação sacramental com Deus. Neste tempo, as paróquias costumam organizar as con-fissões quaresmais. Procure se informar a respei-to dos horários e locais, preparando-se através de um sincero e profundo exame de consciência.

Page 2: Ritos Finais Deus é Amor

Ritos Iniciais

1. Canto de Entrada (De pé)

RefRão: Irei a Ti, Senhor dos Senhores, Pai da eternidade, Deus de eterno Amor. / Irei a Ti, com hinos de glória, cantando a vitória de um Deus vencedor.1. No deserto teu povo, Senhor, teve fome, mas teve alegria. / Animado, cantava lou-vores ao Senhor que dá o pão, que sacia. / Preferido de Deus, povo eleito, protegido por imenso amor, / como nuvem os cobria do sol, como brisa aliviava o calor. 2. Este povo às vezes cansado, sem cora-gem, querendo voltar, / mas chorando pedia perdão: “Meu Senhor, vamos recomeçar!” / Sim, iremos a Ti, Pai de amor, como o povo da tua aliança, / mesmo quando esque-cemos tuas leis, muitas vezes perdendo a esperança. 3. Hoje, povo da Nova Aliança, prossegui-mos, fazendo a história, / esperando por Cristo que vem com poder majestoso em sua glória. / Nós iremos a Ti, meu Jesus, como ovelhas que seguem o pastor. / Peregrino, este povo é teu povo, caminhamos pra Ti, meu Jesus.

2. SaudaçãoP. Em nome do Pai e do Filho e do Espírito Santo.T. Amém.

P. O Senhor, que encaminha os nossos corações para o amor de Deus e a cons-tância de Cristo, esteja convosco.T. Bendito seja Deus que nos reuniu no amor de Cristo.P. Corações de pedra não ouvem a Pala-vra do Senhor. Permanecem no pecado, destroem a paz e não geram esperança nos irmãos.T. Mas Deus, que é rico em misericórdia, quer manifestar a incomparável riqueza de sua graça, chamando-nos às obras da luz.

Antífona da Entrada (Cf. Is 66,10-11)

Alegra-te, Jerusalém! Reuni-vos, vós todos que a amais; vós que estais tristes, exultai de alegria! Saciai-vos com a abundância de suas consolações.

3. Ato PenitencialP. Irmãos e irmãs, é Deus mesmo que nos exorta: eis o tempo favorável à conversão, eis agora o dia da salvação. Reconheçamos ser pecadores e invoquemos com confiança a misericórdia do Pai. (pausa)

P. Senhor, que fazeis passar da morte para a vida quem ouve a vossa Palavra, tende piedade de nós.T. Senhor, tende piedade de nós.P. Cristo, que quisestes ser levantado da terra para atrair-nos a vós, tende piedade de nós.

T. Cristo, tende piedade de nós.P. Senhor, que nos submeteis ao julgamen-to da vossa cruz, tende piedade de nós.T. Senhor, tende piedade de nós.P. Deus todo-poderoso tenha compaixão de nós, perdoe os nossos pecados e nos conduza à vida eterna. T. Amém.

4. OraçãoP. OREMOS: Ó Deus, que por vosso Filho realizais de modo admirável a reconcilia-ção do gênero humano, concedei ao povo cristão correr ao encontro das festas que se aproximam, cheio de fervor e exultando de fé. Por nosso Senhor Jesus Cristo, vos- so Filho, na unidade do Espírito Santo.T. Amém.

Liturgia da PalavraL. Quaresma, tempo de conversão. Quares-ma, tempo para perceber que, apesar das escolhas erradas que fazemos, Deus não desiste de nos amar. Precisamos assumir que é impossível ficar com Deus e praticar o mal.

5. Primeira Leitura(Sentados) (2Cr 36,14-16.19-23)

Ano B – no 22 – 15 de março de 2015

4o Domingo da QuaresmaAnunciemos sempre a esperança, a vida e a paz!

Depois de percebermos o grande risco das tentações, de percebermos que o Senhor nosso Deus nos fortalece na caminhada rumo à salvação e sermos alertados para a importância de gestos concretos de esperança e paz, somos hoje questionados a respeito de nossa resposta ao amor de Deus. Hoje, lembrando-nos de que a infidelidade a Deus já acontecia entre os antigos, Jesus recorda que sempre é grande o risco das trevas rejeitarem a luz. Para que isto não aconteça, precisamos sempre estar atentos ao amor e à misericórdia de Deus, causas de nossa alegria e nossa força.Reunidos neste amor, acolhemos todas as intenções e destacamos, para esta missa, as seguintes:

Entrada: Oswaldo dos Santos; Aclamação: Irmã Míria T. Kolling; Ofertas: Maria de Fátima de Oliveira e Waldeci Farias; Comunhão: Pe. José Weber e Ação de Graças: Hino da CF 2015: José Antônio de Oliveira e Pe. José Weber.

Page 3: Ritos Finais Deus é Amor

Ano Arquidiocesano da EsperançaEmpenhai-vos em guardar intacta a vossa

esperança até o fim. (Hb 6,11)

Leitura do Segundo Livro das CrônicasNaqueles dias, 14todos os chefes dos sacer-dotes e o povo multiplicaram suas infideli-dades, imitando as práticas abomináveis das nações pagãs, e profanaram o templo que o Senhor tinha santificado em Jerusalém. 15Ora, o Senhor Deus de seus pais dirigia--lhes frequentemente a palavra por meio de seus mensageiros, admoestando-os com solicitude todos os dias, porque tinha compaixão do seu povo e da sua própria casa. 16Mas eles zombavam dos enviados de Deus, desprezavam as suas palavras, até que o furor do Senhor se levantou contra o seu povo e não houve mais remédio. 19Os inimigos incendiaram a casa de Deus e deitaram abaixo os muros de Jerusalém, atearam fogo a todas as construções for-tificadas e destruíram tudo o que havia de precioso. 20Nabucodonosor levou cati- vos, para a Babilônia, todos os que escapa-ram à espada, e eles tornaram-se escravos do rei e de seus filhos, até que o império passou para o rei dos persas. 21Assim se cumpriu a palavra do Senhor pronun-ciada pela boca de Jeremias: “Até que a terra tenha desfrutado de seus sábados, ela repousará durante todos os dias da desolação, até que se completem setenta anos.” 22No primeiro ano do reinado de Ciro, rei da Pérsia, para que se cumpris- se a palavra do Senhor pronunciada pela boca de Jeremias, o Senhor moveu o espí-rito de Ciro, rei da Pérsia, que mandou publicar em todo o seu reino, de viva voz e por escrito, a seguinte proclamação: 23“Assim fala Ciro, rei da Pérsia: O Se- nhor, Deus do céu, deu-me todos os rei- nos da terra, e encarregou-me de lhe construir um templo em Jerusalém, que está no país de Judá. Quem dentre vós todos pertence ao seu povo? Que o Se- nhor, seu Deus, esteja com ele, e que se ponha a caminho.” Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

6. Salmo Responsorial [Sl 136(137)]

RefRão: Que se prenda a minha lín- gua ao céu da boca, se de ti, Jerusalém, eu me esquecer!1. Junto aos rios da Babilônia nos sentávamos chorando, * com saudades de Sião. Nos salgueiros por ali * pendu- ramos nossas harpas.2. Pois foi lá que os opressores * nos pediram nossos cânticos; nossos guar- das exigiam * alegria na tristeza: “Cantai hoje para nós * algum canto de Sião!”

3. Como havemos de cantar os canta-res do Senhor * numa terra estrangeira? Se de ti, Jerusalém, algum dia eu me esquecer, * que resseque a minha mão!4. Que se cole a minha língua e se prenda ao céu da boca, * se de ti não me lembrar! Se não for Jerusalém * minha grande alegria!

7. Segunda Leitura (Ef 2,4-10)

Leitura da Carta de São Paulo aos EfésiosIrmãos: 4Deus é rico em misericórdia. Por causa do grande amor com que nos amou, 5quando estávamos mortos por causa das nossas faltas, ele nos deu a vida com Cristo. É por graça que vós sois salvos! 6Deus nos ressuscitou com Cris-to e nos fez sentar nos céus, em virtude de nossa união com Jesus Cristo. 7Assim, pela bondade que nos demonstrou em Jesus Cristo, Deus quis mostrar, através dos séculos futuros, a incomparável rique-za da sua graça. 8Com efeito, é pela graça que sois salvos, mediante a fé. E isso não vem de vós; é dom de Deus! 9Não vem das obras, para que ninguém se orgulhe. 10Pois é ele quem nos fez; nós fomos criados em Jesus Cristo para as obras boas, que Deus preparou de antemão para que nós as pra-ticássemos. Palavra do Senhor.T. Graças a Deus.

8. Aclamação ao Evangelho (De pé)

1. Porque és, Senhor, o Caminho, que devemos nós seguir: / nós te damos, hoje e sempre, toda glória e louvor!2. Porque és, Senhor, a Verdade, que deve-mos aceitar: / nós te damos ...3. Porque és, Senhor, plena Vida, que deve-mos nós viver: / nós te damos ...

9. Evangelho (Jo 3,14-21)

P. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós.P. = Proclamação do Evangelho de Je- sus Cristo segundo João.T. Glória a vós, Senhor.P. NAQUELE TEMPO, disse Jesus a Nico-demos: 14“Do mesmo modo como Moisés levantou a serpente no deserto, assim é necessário que o Filho do Homem se- ja levantado, 15para que todos os que nele crerem tenham a vida eterna. 16Pois Deus amou tanto o mundo, que deu o seu Filho unigênito, para que não morra todo o que nele crer, mas, tenha a vida eterna. 17De fato, Deus não enviou o seu Filho ao mun-

do para condenar o mundo, mas para que o mundo seja salvo por ele. 18Quem nele crê, não é condenado, mas, quem não crê, já está condenado, porque não acreditou no nome do Filho unigênito. 19Ora, o jul-gamento é este: a luz veio ao mundo, mas os homens preferiram as trevas à luz, por-que suas ações eram más. 20Quem pratica o mal odeia a luz e não se aproxima da luz, para que suas ações não sejam denunciadas. 21Mas, quem age conforme a verdade aproxi- ma-se da luz, para que se manifeste que suas ações são realizadas em Deus.” Pa- lavra da Salvação.T. Glória a vós, Senhor.

10. Homilia (Sentados)

Momento de silêncio para meditação pessoal.

11. Profissão de Fé (De pé)

P. Creio em Deus Pai todo-poderoso,T. criador do céu e da terra. / e em Jesus Cristo, seu único filho, nosso Senhor, / que foi concebido pelo poder do espírito Santo; / nasceu da Virgem Maria; / pade-ceu sob Pôncio Pilatos, / foi crucificado, morto e sepultado. / Desceu à mansão dos mortos; / ressuscitou ao terceiro dia, / subiu aos céus; / está sentado à direita de Deus Pai todo-poderoso, / donde há de vir a julgar os vivos e os mortos. / Creio no espírito Santo; / na Santa Igreja Católica; / na comunhão dos santos; / na remissão dos pecados; / na ressurreição da carne; / na vida eterna. / Amém.

12. Preces da ComunidadeP. Irmãos e irmãs, a Palavra de Deus nos recordou que o Senhor nos ama com infi-nito e misericordioso amor. Nesta certeza, apresentemos nossas preces. 1. Para que a dureza de nossos corações não nos impeça de incessantemente reco-nhecer e acolher o misericordioso amor de Deus, rezemos ao Senhor.T. ouvi-nos, Deus de Amor!2. Para que, acolhendo o misericordioso amor de Deus em nossas vidas, saibamos dar frutos de esperança, paz, reconcilia-ção e solidariedade, especialmente junto a quem está sofrendo, rezemos ao Senhor.3. Para que, testemunhando com a vida o misericordioso amor de Deus, possamos efetivamente contribuir para a vitória da luz sobre as trevas do mal e do pecado, rezemos ao Senhor.

Page 4: Ritos Finais Deus é Amor

A LUZ DA PÁSCOA JÁ SE APROXIMA!É tempo de reconciliação com Deus e com os irmãos.

Aproveite para uma boa confissão.

4. Para que, testemunhando a vitória de Cristo sobre o pecado, ajudemos na con-versão de muitos corações e muitos povos, rezemos ao Senhor. (Outros pedidos.)

P. Nossas preces concluamos rezando ao Pai, com Cristo, no Espírito, a Oração do Ano Arquidiocesano da Esperança: T. Senhor Jesus, / ao olharmos nosso mundo, ficamos assustados(as). / São mui-tas as dores! / São muitos os sofrimentos! / Há pessoas que deixaram de acreditar em si mesmas, na vida e em Vós. / Há pessoas que se tornaram prisioneiras do consu-mo, das soluções fáceis e imediatas, nem percebendo que geralmente são falsas. / elas já não conseguem perceber a beleza da fraternidade, a alegria da caridade, o sabor da partilha, o perfume do convívio e a grandeza de crer. / Ajudai-nos, Jesus, a testemunhar a esperança! / Inundai-nos com a vossa esperança / para a transmi-tirmos a todos os irmãos e irmãs, / em especial, os que estão sofrendo. / Jesus, Senhor da esperança, fazei-nos servos e testemunhas da esperança. / Amém!

Liturgia Eucarística

13. Canto das Ofertas (Sentados)

RefRão: Neste pão e neste vinho, o suor de nossas mãos: / o trabalho e a justiça para todos os irmãos!1. Ofertamos, ó Senhor, os sofrimentos / dos pequenos e dos pobres, teus amados, / dos que lutam à procura de trabalho, / das crianças e anciãos abandonados.2. Ofertamos a firmeza e a coragem / dos que lutam em favor dos oprimidos, / dos famintos e sedentos de justiça / e que são, por tua causa, perseguidos.3. Ofertamos, ó Senhor, toda a certeza / na vitória do amor sobre o pecado. / Tua luz há de brilhar vencendo a treva / sobre o mundo convertido e renovado.

14. Convite à Oração (De pé)

P. Orai, irmãos e irmãs, para que o nosso sacrifício seja aceito por Deus Pai todo--poderoso.T. Receba o Senhor por tuas mãos este sacrifício, para glória do seu nome, para nosso bem e de toda a santa Igreja.

15. Oração Sobre as OferendasP. Ó Deus, concedei-nos venerar com fé e oferecer pela redenção do mundo os dons que nos salvam e que vos apresentamos com alegria. Por Cristo, nosso Senhor.T. Amém.

16. Oração Eucarística IIPrefácio da Quaresma, ISentido espiritual da QuaresmaP. O Senhor esteja convosco.T. ele está no meio de nós.P. Corações ao alto.T. o nosso coração está em Deus. P. Demos graças ao Senhor, nosso Deus. T. É nosso dever e nossa salvação.P. Na verdade, é justo e necessário, é nosso dever e salvação dar-vos graças, sempre e em todo o lugar, Senhor, Pai Santo, Deus eterno e todo-poderoso, por Cristo, Senhor nosso. Vós concedeis aos cristãos esperar com ale-gria, cada ano, a festa da Páscoa. De coração purificado, entregues à oração e à prática do amor fraterno, preparamo-nos para celebrar os mistérios pascais, que nos deram vida no- va e nos tornaram filhas e filhos vossos. Por essa razão, agora e sempre, nós nos uni-mos aos anjos e a todos os santos, cantando (dizendo) a uma só voz:T. Santo, Santo, Santo...P. Na verdade, ó Pai, vós sois santo e fonte de toda santidade. Santificai, pois, estas oferendas, derramando sobre elas o vosso Espírito, a fim de que se tornem para nós o Corpo e = o Sangue de Jesus Cristo, vosso Filho e Senhor nosso. T. Santificai nossa oferenda, ó Senhor!P. Estando para ser entregue e abraçando livremente a paixão, ele tomou o pão, deu graças, e o partiu e deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E COMEI: ISTO É O MEU CORPO, QUE SERÁ ENTREGUE POR VÓS. Do mesmo modo, ao fim da ceia, ele tomou o cálice em suas mãos, deu graças nova-mente, e o deu a seus discípulos, dizendo: TOMAI, TODOS, E BEBEI: ESTE É O CÁLI-CE DO MEU SANGUE, O SANGUE DA NOVA E ETERNA ALIANÇA, QUE SERÁ DERRAMADO POR VÓS E POR TODOS PARA REMISSÃO DOS PECADOS. FAZEI ISTO EM MEMÓRIA DE MIM. Eis o mistério da fé!

T. Salvador do mundo, salvai-nos, vós que nos libertastes pela cruz e ressurreição.P. Celebrando, pois, a memória da morte e ressurreição do vosso Filho, nós vos ofe-recemos, ó Pai, o pão da vida e o cálice da salvação; e vos agradecemos porque nos tornastes dignos de estar aqui na vossa presença e vos servir.T. Recebei, ó Senhor, a nossa oferta!P. E nós vos suplicamos que, participando do Corpo e Sangue de Cristo, sejamos reu-nidos pelo Espírito Santo num só corpo.T. fazei de nós um só corpo e um só espírito!P. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja que se faz presente pelo mundo inteiro: que ela cresça na caridade, com o Papa N., com o nosso Bispo N. e todos os ministros do vosso povo.T. Lembrai-vos, ó Pai, da vossa Igreja!P. Lembrai-vos também dos nossos irmãos e irmãs que morreram na esperança da ressurreição e de todos os que partiram desta vida: acolhei-os junto a vós na luz da vossa face.T. Lembrai-vos, ó Pai, dos vossos filhos!P. Enfim, nós vos pedimos, tende pie dade de todos nós e dai-nos participar da vida eterna, com a Virgem Maria, Mãe de Deus, com São José, seu esposo, com os santos Apóstolos e todos os que neste mundo vos serviram, a fim de vos louvarmos e glorifi-carmos por Jesus Cristo, vosso Filho.T. Concedei-nos o convívio dos eleitos!P. Por Cristo, com Cristo, em Cristo, a vós, Deus Pai todo-poderoso, na unidade do Espírito Santo, toda a honra e toda a glória, agora e para sempre.T. Amém.

17. Rito da ComunhãoP. Obedientes à Palavra do Salvador e formados por seu divino ensinamento, ousamos dizer:T. Pai nosso... (O celebrante continua...)

18. Canto de ComunhãoRefRão: O Pão da vida, a comunhão, /nos une a Cristo e aos irmãos. / E nos ensina abrir as mãos / para partir, repartir o pão.1. Lá no deserto a multidão / com fome segue o Bom Pastor. / Com sede, busca a Nova Palavra: / Jesus tem pena e reparte o pão.